Centro de [re]Integração Social na Favela de Paraisópolis, mecanismos de inclusão da cidade informal

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contexto 1: cidade de são paulo, região metropolitana e estado, no Brasil

"if humanity is to have a recognizable

perfil

future, it cannot be by prolonging the past or the present ...

social distribution and not growth would dominate the politics of the new millennium"

Cidade de São Paulo 10.9 milhões de habitantes; mais de 3 milhões morando em favelas; 1567 favelas; 1152 loteamentos irregulares; 1885 cortiços;

entre 40 e 59 28%

homens 63 %

entre 26 e 39 anos 51%

paraisópolis: evolução histórico-ocupação 1954 1994

2004

2008

Região Metropolitana de São Paulo 19,8 milhões de habi tantes 9% do PIB nacional irregulares;

gráfico 1: distribuição dos chefes de família por sexo

gráfico 2: idade dos chefes de família

sem informação

sem informação

até 2 salários 40 %

de 10 a 15 anos 10 % de 5 a 10 anos 24 %

de 3 a 4 19 % de 2 a 3

legenda: favelas distribuídas pela cidade de São Paulo

19 %

localização 2: localização da favela Paraisópolis na subprefeitura de Campo Limpo e na cidade São Paulo

transporte atendimento médico

60 mil moradores para um posto de saúde

educação

é necessário andar áreas de lazer pelo menos 1km para público formal chegar na Av. Giovanni espaço estabelecido através Gronchi, dependendo das vias de acesso e passeio do setor onde você vias, atualmente mora

escola são aproximadamente

Grotão e Grotinho sem registros na SABESP

2500 crianças sem escola

binãobliot eca existe nenhuma na comunidade

degradas e obstruídas único espaço consagrado: Campo da Palmeirinha

o que é urbanização de favelas?

saneamento

em

prego

implantação de cursos profissionalizantes e inclusão digital

mais creches são aproximadamente 3500 crianças sem ter onde ficar para a mãe poder trabalhar

mo radia busca pela eliminação de

de 5 a 3 anos 24 %

de 3 a 5 anos 13 %

favela de Paraisópolis

Dados: EMPLASA e IBGE (2008)

menos de 1 ano 16 %

mais de 15 anos 12 %

acima de 5 sal. 7%

de 4 a 5 7% São Paulo - 41,4 milhões de habitantes; 34% do PIB nacional

entre 19 e 26 16%

mulheres 37 %

eric hobsbawn, the age of extremes, 1994

Brasil 183 milhões de habitantes; 6,5 milhões de favelados ou 51 milhões de pessoas distribuídas em assentamentos irregulares

menos de 18 anos

acima de 60 anos

gráfico 3: média salarial das famílias moradoras

gráfico 4: distribuição das famílias por tempo de moradia

áreas informalmente assentadas são gradualmente melhoradas, formalizadas e incorporadas à cidade | urbanizar favelas é dotar comunidades precárias de infra-estrutura básica, equipamentos públicos e áreas de lazer “construir a cidade onde já existe habitação” **

análise

moradias em área de risco de

desabamento e inundação

mobiliário

equipamento

acessibilidade

saúde

dança

ginástica

moradia

sustentabilidade

redes

energia

inclusão

restaurante

biblioteca

regularização fundiária

hortas

ciclovia

iluminação

música

vegetação de contenção

subprefeitura de Campo Limpo favela de Paraisópolis

A favela Paraisópolis é a Segunda maior favela da cidade com aproximadamente 60.000 moradores, fica localizada no distrito de Vila Andrade na subprefeitura de Campo Limpo; O complexo Paraisópolis, formado pela favela Paraisópolis, favela Jd. Colombo e favela Porto seguro tem cerca de 80.000 moradores; ___________________________ Fonte: IBGE (2008)

entorno

paraisópolis 2010

profissionalizar

educação

ruas

transporte

melhoria por contágio

lixo

lazer

lazer

infra-estrutura

malha viária

utilização dos vazios

risco baixo

E

B

risco médio

E

B

risco alto

E B

encosta baixada

infográfico 2: risco ligado à precariedade das casas

infográfico 1: densidade lazer

B

área de risco

** fórum multientidades, 2009

setor grotão Situação atual: topografia acidentada, apresenta risco de desabamento para as casas que se encontram na encosta do morro cuja arquitetura é precária. Existência de moradias de chapas de madeira. Nível de degradação: alto representa: 15% da população

Av. Giovanni Gronchi

Jd. Colombo Complexo Paraisópolis

rede de água e esgoto informais rede de esgoto informal

vetores de expansão da área degradada córrego em função de vala negra

setor centro Situação atual: região menos acidentada, nela está localizado o Córrego do Brejo. Muitas famílias foram removidas durante o processo de canalização do córrego. Nível de degradação: baixo representa: 20% da população

Paraisópolis

habitações precárias: madeira e alvenaria áreas sem acesso veicular e acesso peatonal dificultado pela precariedade das casas

setor grotinho Situação atual: topografia acidentada. Nível de degradação: alto representa: 10% da população

Porto Seguro

Vila Praia

comércio

trabalho com a água

paraisópolis: divisão em setores

Estádio do Morumbi

N

participação popular

áreas cuja densidade ultrapassa 650 hab/h

E

infográfico 3: redes de água e esgoto informais | passeio obstruído por contrução

passeio obstruído por construção local do incêndio de 2002

infográfico 4: isolamento e degradação

setor antonico

Jd. Rebouças

Situação atual: região cortada pelo córrego Antonico, subafluente do Ribeirão Pirajussara. Concentração do comércio. Nível de degradação: médio representa: 40 % da população

Jd. Olinda

setor brejo Situação atual: concentração de residências. Nível de degradação: médio representa: 15% da população

Jd. Catanduva

área incorporada

Pq. Regina Pullman

Term. João Dias

Área que se encontrava vazia e a PMSP incorporou à ZEIS. Destinada à moradias e construção da Via Perimetral. Área não degradada

N

Av. João Dias Zona de Centralidade Polar: Pq. Arariba

Estrada de Itapecerica

legenda: córregos em função de vala negra

avenida giovanni gronchi via perimetral

Para análise do nível de degradação foram consideradas as condições de insalubridade, risco ligado à precariedade das casas, acesso veicular e peatonal, pavimentação das ruas e redes de esgoto, água e luz elétrica.

imagem: foto de satélite favela paraisópolis sem escala fonte: Google - acesso outubro 2010

infográfico 5: condições de insalubridade

lazer em área insalubre lançamento de esgoto in natura incêndio de 2002 - 60 casas destruidas risco de atropelamento perímetro da favela Paraisópolis áreas com risco de incêndio devido às ligações clandestinas de energia elétrica risco de inundação pontos de acúmulo de lixo risco de queda de árvores

presença de roedores

memorial universidade estadual de campinas - unicamp faculdade de engenharia civil, arquitetura e urbanismo - fec

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aluna_eliane roberto ferreira_032399 orientador_prof. dr. paulo sérgio scarazzato

TFG

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