A loucura não estava incluída nos catálogos de males, nem nos projetos da instituição hospitalar e médica. enquanto no período republicano os “loucos” eram incorporados à paisagem urbana como pessoas de rua e não como internos do hospício.
Período Colonial
cronologia
Santa Casa da Misericórdia retratada do Morro do Castelo (Acervo AGRJ)
1830
O médicos da “Academia Imperial de Medicina” passaram a reivindicar a competência para lidar com a loucura. Desta forma, mobilizaram a opinião pública a fim de construir um hospício para os chamados, alienados. Os cuidados prestados pelas Santas Casas do Rio de Janeiro estava sendo criticado e denunciado, na época.
saúde mental 16
Nesse período o louco passou a ser considerado doentio e passível de tratamento. Baseado no princípio do isolamento, o hospício D. Pedro II, atuou como lugar de exercício da ação terapêutica, o que marcou a psiquiatria no Brasil. Enfermaria do Hospício D. Pedro II (Acervo AGRJ)
1852
Fachada do Prédio Hospício D. Pedro II (Acervo AGCRJ)
1886
Teixeira Brandão, primeiro psiquiatra diretor do Hospício Nacional de Alienados, e ardente defensor da total medicalização do asilo, consegue, enquanto deputado, a aprovação da primeira Lei brasileira do alienado.