Implementação do Ciclo Autoral Reflexões e Encaminhamentos Março de 2014
"Um passo à frente E você não está mais no mesmo lugar“ Chico Science - Passeio no mundo livre
Objetivos do encontro: Refletir e realizar encaminhamentos para o processo de implementação do Ciclo Autoral
Vídeo – Joel Rufino (O encontro com o outro/ Café Filosófico) “O intelectual preso à história da inteligência e não à realidade em que ele vive” “Os intelectuais embora se crêem autônomos com relação aos interesses sociais, na verdade, são um grupo social especializado na produção de ideias convenientes à dominação social. No geral, porque se poderia dizer, bom, mas e os intelectuais críticos? E os intelectuais que tendo consciência do seu papel de safadores da dominação social, de remendadores da dominação social, de justificadores da dominação social, os intelectuais que tendo consciência disso recuam desse papel, porque a intelectualidade não é completamente homogênea. Há os que servem deliberadamente, pacificamente à dominação social e há os que não, há os que se recusam a isso seguindo variados caminhos.(...)”
Programa Mais Educação São Paulo – Ciclo Autoral Maria Cecília Carlini Macedo Vaz (Diretora de DOT-P)
“O Ciclo Autoral abrange do 7º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Esse ciclo se caracteriza pela construção de conhecimento a partir
de projetos curriculares comprometidos com a intervenção social e se concretiza com o Trabalho Colaborativo de Autoria – T.C.A. –
elaborado pelo aluno e acompanhado sistematicamente pelo professor orientador de projeto.” (Notas Técnicas do Programa Mais Educação São Paulo)
No Ciclo Autoral, as aulas e as orientações serão ministradas pelos Professores do Ensino Fundamental II e Médio
Aulas de Enriquecimento Curricular Laboratório de Informática Educativa e Sala de Leitura (POIE, POSL)
Organização local – Possibilidades:
Professores em Módulo Programa Mais Educação JEX TEX
Todos os professores em Módulo e os que tiverem disponibilidade Estamos aguardando a publicação do decreto pra sabermos se os professores contratados poderão participar do Mais Educação.
Possibilidades e Desdobramentos/ Pressupostos Teóricos e Metodológicos A elaboração do T.C.A., concebido como sistematização dos projetos e pesquisas realizados ao longo do Ciclo Autoral e idealizado como forma de devolutiva à problematização da comunidade local, deve levar em consideração que:
• A formação da identidade só é possível com o outro, de tal modo que o indivíduo torna-se um ser social, com obrigações éticas e morais, em um processo constante de desenvolvimento da responsabilidade consciente e ativa; • A permanência no mundo de forma consciente significa saber intervir e não apenas constatar;
• A participação compreende aprender de forma compartilhada, superando a ideia de participação concebida como a soma de participações individuais.
“Concebe-se o Ciclo Autoral a partir de uma proposta pedagógica que favorece
o
desenvolvimento
humano
mediante
o
exercício
da
responsabilidade, da solidariedade, da tomada de decisões bem como apropriação e manejo do conhecimento culturalmente acumulado com a
responsabilidade de transformação social, sendo importante considerar a dimensão de continuidade do processo de construção de conhecimentos pelos
estudantes na perspectiva do Ensino Médio.”
O Programa de Reorganização Curricular desenvolvido pela Secretaria
Municipal de Educação de São Paulo traz como princípios fundamentais a integração e a produção de conhecimento em oposição a uma
formação fragmentada e alicerçada na reprodução.
Acreditar na possibilidade de produção de conhecimento na educação básica significa romper com uma série de crenças cristalizadas em nossa sociedade, por exemplo:
• O lugar do pensamento se restringe aos centros acadêmicos, sobretudo aos programas de pós-graduação; • Os saberes populares se limitam ao senso comum e a superstições; • Professores e professoras são meros reprodutores de conhecimentos elaborados por intelectuais.
Existe em nossa sociedade uma “multiplicidade de formas de poder” que se corporificam de diferentes maneiras, sendo o
controle da produção de conhecimento uma das formas mais agressivas. Não estamos aqui dizendo que a produção de
conhecimento é fazer específico de um grupo social, mas que houve historicamente a construção da ideia de que é matéria de um
grupo social específico, cabendo aos demais a mera reprodução ou no máximo a assimilação.
Adotar a perspectiva do Ensino como Pesquisa implica em redefinir vários conceitos, assim como práticas e condutas. Para que formemos alunos pesquisadores é preciso antes de tudo nos forjarmos como “Professores Pesquisadores”. Esse movimento se
inicia com o reconhecimento de nossas próprias possibilidades, além da compreensão acerca de nosso processo formativo e das
relações de poder que o permearam.
Ao caracterizar o Ciclo Autoral como uma “construção de conhecimento
a partir de projetos curriculares comprometidos com a intervenção social” o Programa Mais Educação São Paulo apresenta uma nítida proposta de
reorganização do Currículo por meio das experiências locais e das particularidades de cada Unidade Escolar, que contemplem a dinâmica
cultural e social da comunidade e das pessoas que a compõem.
Particularidades da Implementação do Ciclo Autoral em 2014
EMEF
7º (M)
CAMPO LIMPO
22 DE MARCO ADHEMAR DE BARROS, PREF. CAMPO LIMPO I CEU EMEF - CANTOS DO AMANHECER
3
CEU EMEF - HERMES FERREIRA DE SOUZA
3
7º (T)
8º (M)
3 3
2 3
6
3 6
6
3
3
4
4
FAGUNDES VARELLA JARDIM MITSUTANI I - PAULO PATARRA, JORNALISTA
3 7
LEONARDO VILLAS BOAS LEVY DE AZEVEDO SODRE, PROF. MAURICIO SIMAO MILLOR FERNANDES, JORNALISTA
5
MODESTO SCAGLIUSI PALIMERCIO DE REZENDE, CEL.
4 1
8º (T)
9º (M)
9º (T)
3 3 5
7
3
4 3
3 4
4 3
4
5 3
5 4
2
2 2
2
3 2
1
PAULO COLOMBO PEREIRA DE QUEIROZ, DES.
3
4
4
SYNESIO ROCHA, MIN. VERA LUCIA FUSCO BORBA, PROFA.
3
4
4
2
ZULMIRA CAVALHEIRO FAUSTINO
2
2
20
43
Total
2
27
2 3
3
35
30
33
EMEF
7º (M)
Capão Redondo
ANTONIO ALVES DA SILVA, SG.
7º (T)
8º (M)
8º (T)
9º (M)
3
2
2
3
CAMPO LIMPO II CAMPO LIMPO III CEU EMEF - FEITICO DA VILA
3 4 1
7
3 3 6
CEU EMEF - JOSE SARAMAGO
2
1
2
CYRO ALBUQUERQUE, DEP.
3
DONATO SUSUMU KIMURA EUCLIDES DA CUNHA GIANFRANCESCO GUARNIERI
4 3
9º (T)
3 4 5 2
3
2
3
3 4
4 3
5
3
HERBERT DE SOUZA - BETINHO IRACEMA MARQUES DA SILVEIRA, PROFA.
4
4
JOAO PEDRO DE CARVALHO NETO, DR.
2
1
1
3
3
JORGE AMERICANO, PROF.
4
JOSE FRANCISCO CAVALCANTE, PROF
3
1
3
JOSE OLYMPIO PEREIRA FILHO
2
3
3
MARIA RITA DE CASSIA PINHEIRO SIMOES BRAGA, PROFA.
3
M RITA LOPES PONTES - IRMA DULCE MARIO RANGEL, CEL. RICARDO VITIELLO, PROF. TEREZINHA MOTA DE FIGUEIREDO
2
3
3
3
6
THEODOMIRO MONTEIRO DO AMARAL, PROF. 38
5 3
3 4
4 3 3
5
4
4
34
37
3 3
4
6
26
63
09
EMEF
ANTONIO ESTANISLAU DO AMARAL
7º (M)
3
CAROLINA RENNO RIBEIRO DE OLIVEIRA, PROFA.
Jd. Ângela
7º (T)
3
8º (M)
8º (T)
9º (M)
3
4
3
3
CEU EMEF - MARIO FITTIPALDI
6
4
5
CEU EMEF - VILA DO SOL
5
5
9
CHACARA SONHO AZUL
CLEMENTE PASTORE, PROF.
1
DEZOITO DO FORTE
2
JOSE BLOTA JUNIOR, DEP.
4
1
1
5
5 2
M BOI MIRIM III
3
1
MARIO MARQUES DE OLIVEIRA, PROF.
3
4
OLIVEIRA VIANA
4
6
9º (T)
2
6 2
4
6
2
4
1
4 5
TERESA MARGARIDA DA SILVA E ORTA
10 21
19
28
12
53
08
Jd. São Luis
EMEF
7º (M)
7º (T)
8º (M)
8º (T)
9º (M)
AIRTON ARANTES RIBEIRO, PROF.
3
4
4
ANNA SILVEIRA PEDREIRA
3
2
2
CEU EMEF - CASA BLANCA
4
4
2
DE GAULLE, GEN.
2
LORENCO MANOEL SPARAPAN, PROF.
3
3
2
LUIZ TENORIO DE BRITO, CEL.
4
4
4
M BOI MIRIM I
2
2
3
3
9º (T)
2
5
3
2
2
2
1
1
2
2
MARIO MOURA E ALBUQUERQUE, BEL.
1
2
3
4
MAURO FACCIO GONCALVES - ZACARIA
1
1
2
1
2
1
OTONIEL MOTA
2
2
2
2
2
2
PRACINHAS DA FEB
3
M BOI MIRIM II
3
MARIA BERENICE DOS SANTOS, PROFA.
PROCOPIO FERREIRA 28
3
4
6
4
4
1
19
34
37
9
13
EMEF
7º (M)
7º (T)
8º (M)
8º (T)
9º (M)
9º (T)
V. Andrade
CASARAO CEU EMEF – PARAISOPOLIS
6
FRANCISCO REBOLO PAULO FREIRE, PROF.
4
3 2
PERIMETRAL VEREMUNDO TOTH, DOM
2
2 2 10
05
3 4
2
3
2
5
4
14
12
03
Dados da DRE Campo Limpo • 257 turmas no 9º ano • 226 turmas no 8º ano • 237 turmas no 7º ano 260 255 250 245 240 235 230 225 220 215 210
Número de alunos por ano do Ciclo Autoral
7° Ano
8º Ano
9º Ano
Etapas Estudos sobre as Metodologias de Pesquisa
O que chamamos de metodologia de pesquisa pode ser entendido como os caminhos possíveis para atingir os propósitos lançados inicialmente. Algumas questões importantes podem direcionar essa ação: O quê? Por quê? Como? Para quê?
Busca coletiva do saber que o aluno já traz
É importante propiciarmos momentos em que os alunos possam expressar o conhecimento que trazem consigo e a relevância desses. Geralmente as pessoas têm dificuldade em identificar os saberes que são significativos em sua vida, a mediação dos professores, no sentido de levantar questões e sensibilizar para o diálogo é fundamental. Após a sensibilização para a observação da realidade é importante que os alunos sejam orientados a perceberem quais são as temáticas que mais lhes interessam. O estágio de observação e sondagem dos interesses é um momento fundamental para o desenvolvimento da pesquisa, visto que sem uma relação de inquietação e de provocação dos sentidos e das curiosidades o trabalho investigativo fica comprometido.
Problematização da realidade
A problematização é contínua e acompanha o trabalho todo, este é um movimento constante que vai da observação à busca de embasamento teórico. Constitui-se a partir do levantamento de questões que podem ser simples ou complexas. A ideia é que os alunos e alunas possam problematizar a realidade incorporando suas experiências. Ao propormos a produção do conhecimento a partir da realidade com caráter prospectivo não estamos nos distanciando dos conhecimentos historicamente construídos, muito menos dizendo que estes não são relevantes. Buscamos constituir uma abordagem que parta da problematização da realidade local, das questões do cotidiano e que as relacione com outras questões consideradas mais amplas e de igual importância.
Delimitação do Tema
A definição do tema é algo que envolve momentos diferenciados, a princípio a escolha pode ser orientada por uma delimitação da temática apresentada, o que implica estudar suas possibilidades. Por exemplo, se os alunos indicam como tema de interesse as expressões culturais de sua comunidade, pode-se orientar num primeiro momento uma sondagem e levantamento destas expressões, em seguida diante de diferentes possibilidades de pesquisa pode-se orientar que façam a opção por um tipo determinado de expressão para que tenha condições de aprofundamentos que lhes proporcionem uma maior compreensão sobre o assunto e principalmente uma construção de um conhecimento que não seja superficial.
Investigação do conhecimento já produzido sobre o tema
É importante, após a definição do tema, que haja uma busca do conhecimento historicamente construído a respeito desse assunto. Por exemplo, se os alunos, com ajuda de seus professores, delimitaram como tema “Doenças Respiratórias causadas pela má qualidade do ar em seu bairro’, é de suma importância que busquem informações e pesquisas realizadas dentro dessa temática, mesmo que sejam de caráter mais amplo. Isso os ajudará a obter informações sobre a temática e, sobretudo, a perceber quais foram os caminhos de pesquisa utilizados pelo autor, essas informações podem estar sistematizadas em livros, revistas, vídeos, músicas, peças de teatro...
Coleta de dados/ fontes/ informações
Neste momento é importante que os alunos sejam orientados a buscar todas as informações possíveis dentro do tempo e espaço de sua pesquisa, ou seja, é necessário que busquem os detalhes, dados, vestígios, objetos, etc. que se relacionem ao tema pesquisado.É importante que não haja confusão em relação ao item anterior, não se trata de buscar conhecimentos já construídos e sim realizar uma coleta que possibilite a construção do conhecimento local.
Elaboração do Projeto de Pesquisa
O Projeto de Pesquisa é importante para a organização das ideias, mas não é necessário, que siga as normas dos projetos científicos. O que importante é que os alunos saibam neste momento, o que vão pesquisar, como vão pesquisar, por que e para que pesquisar esse tema?
Produção da Pesquisa
Chamamos esse momento como o “Caminho de volta”, no decorrer de todos os passos anteriores “Caminho de ida”, pressupõe-se que os alunos acumularam informação que devem neste momento ser organizadas, alvos de reflexões e elaboração de processos cognitivos que levem à percepção da relevância deste estudo. Essa produção pode ser desenvolvida por meio de diferentes linguagens.
Sistematização da Pesquisa
As formas de registro podem ser diversas, a utilização de todos os tipos de mídia, linguagens e expressões fazem parte desse processo de reorientação curricular.
Apresentação
A apresentação pode ser nas turmas, no pátio, para a Comunidade, entre escolas... O formato pode ser acordado com todas as partes envolvidas no processo. Orientamos que esse seja um momento de valorização do que foi produzido e que os acertos sejam evidenciados.
Metodologia e Organização da Pesquisa – Quadro 1 (7ºs anos) Etapas Estudos Metodológicos Busca coletiva do saber que o aluno já traz Problematização da realidade Delimitação do Tema Investigação do conhecimento já produzido sobre o tema Coleta de dados/ fontes/ informações Elaboração do Projeto de Pesquisa Produção da Pesquisa Sistematização da Pesquisa Apresentação
Organização do tempo
7º Ano
8º Ano
9º Ano
Metodologia e Organização da Pesquisa – Quadro 2 (8ºs anos) Etapas Estudos Metodológicos Busca coletiva do saber que o aluno já traz Problematização da realidade Delimitação do Tema
Investigação do conhecimento já produzido sobre o tema Coleta de dados/ fontes/ informações Elaboração do Projeto de Pesquisa Produção da Pesquisa Sistematização da Pesquisa Apresentação
Organização do tempo
8º Ano
9º Ano
Metodologia e Organização da Pesquisa – Quadro 3 (9ºs anos) Etapas Estudos Metodológicos Busca coletiva do saber que o aluno já traz Problematização da realidade Delimitação do Tema
Investigação do conhecimento já produzido sobre o tema Coleta de dados/ fontes/ informações
Elaboração do Projeto de Pesquisa Produção da Pesquisa Sistematização da Pesquisa Apresentação
Organização do tempo
9º Ano
Apresentação de algumas experiências
A Quadra dos Predinhos: uma luta pelo espaço e pela mudança. Eduardo Ribeiro da Silva Cleyton de Andrade Vieira Ronie Erick de Jesus Patrick Oliveira Soares Leonardo da Silva Barroso Veras Adriano Rocha Barra Filho Trabalho de Pesquisa sob orientação da professora Maria José Ferreira da Costa
Justificativa N贸s escolhemos fazer um estudo sobre a quadra, porque ela representa muito na nossa vida, pois grande parte dos integrantes do nosso grupo usa esse espa莽o quase todos os dias para andar de bicicleta, skate e patins. Brincar no escorregador, de pega- pega, duro ou mole, jogar v么lei, futebol brasileiro e americano.
Metodologia Usamos como fonte de pesquisa para esse trabalho as entrevistas orais, fotos, desenhos e as conversas informais com os nossos familiares e amigos.
Leitura exploratória das fontes Para Oséias e Geovane, a Quadra representa muito porque muitas pessoas da comunidade ocupam esse espaço para se divertir com muita liberdade. Os dois jogam bola, mas existem outras atividades físicas, por exemplo, andar de skate e bicicleta. Nas lembranças dos dois entrevistados e de alguns moradores da comunidade Paraisópolis a Quadra era uma barranco e se chamava “Quadra da Independência” em homenagem a Rua com o mesmo nome. Depois que governo estadual em parceria com governo municipal construiu os “Predinhos” a Quadra passou por muitas mudanças e os moradores começaram chamar “Quadra dos Predinhos” Apesar dos entrevistados acharem a quadra é legal, eles querem muitas mudanças, tais como: a pintura, bebedouros, banheiros e outras.
Desenho feito por Eduardo Ribeiro da Silvaria dia 29 de maio de 2013. Esse lugar é um espaço muito importante, para as crianças e os jovens, é lá que eles andam de bicicleta, patins, skate, etc. Isso é bom porque muitos ocupam a cabeça com coisas boas ao invés de traficar ou fumar droga.
Foto tirada pela inspetora de alunos Marta Santos dia 25 de agosto de 2013. Podemos observar o espaço da quadra, lugar que muitas pessoas se encontram para conversar, se divertir, brincar e jogar bola. É possível visualizar a falta de cobertura, quando estamos jogando a bola cai para fora da quadra podendo assim machucar as pessoas ou danificar veículos. Podemos também visualizar lixos espalhados na grama por falta de lixeira, podendo entupir os bueiros. Achamos que é necessário aparar a grama todo mês para não juntar bichos prejudiciais a nossa saúde como, por exemplo, os ratos. Nessa foto não é possível ver, mas as grades estão danificadas e enferrujadas. O parque que as crianças menores brincam que fica por trás da quadra precisa também de uma reforma, porque estão em condições precárias “o balanço quebrado, escorregador se soltando, entre outras”.
Referências bibliográficas Com o livro “Do Outro Lado Tem Segredos” de Ana Maria Machado, nós compreendemos que o personagem Bino é um menino que sabe guardar muitos segredos, ele é muito esperto e curioso, através dessa curiosidade ele fica cada vez mais inteligente e sabendo das coisas. Com esse exemplo vamos ter mais vontade de estudar e sermos mais positivos e não desistir dos nossos sonhos. É importante valorizar os mais velhos e seus conhecimentos. A partir do personagem Dom Obá II presente no livro “Dom Obá II D’ África, príncipe do povo” do historiador Eduardo Silva, refletimos sobre as nossas ações cotidianas. Assim como ele, nós também podemos lutar não só pelo direito ao lazer e a valorização da quadra, mas também por outros direitos, entre eles uma educação de qualidade, pois também vivemos numa comunidade muito simples, mas temos muitas pessoas batalhadoras, sonhadoras e de muita riqueza cultural.
Considerações finais Um grupo de seis garotos sonha em ter um espaço preservado para a sua diversão e de outras crianças. Esses garotos se chamam: Cleiton, Eduardo, Ronie, Leonardo, Patrick e Adriano. Com o passar do tempo eles reclamam: Essa quadra está faltando muitas coisas “árvores, piscinas e muita vegetação”!!!! Eles querem que a quadra seja ampliada e tenha cobertura, ar puro, vegetação, travas e grades. Eles querem também um parquinho maior para as crianças menores jogar bola, brincarem com as coisas legais que as crianças gostam “pega-pega, esconde- esconde e outras brincadeiras divertidas”. Esses garotos convidam todos os moradores da Comunidade Paraisópolis, principalmente as pessoas que lutam e acreditam que é possível mudar o meio em que vivem, para vir discutir sobre a quadra, pois ter um espaço de lazer maior, com ar puro, vegetação e muitas diversões é um direito de todos.
Bibliografia • MACHADO, Ana Maria- Do outro lado tem segredos- Rio de Janeiro- 2005. • SILVA, Eduardo- Dom Obá II D’ África, príncipe do povo: ida, tempo e pensamento de um homem livre de corSão Paulo: Companhia das Letras, 1997.
Biografia dos autores • • • •
• •
Eduardo Ribeiro da Silva nasceu no dia 13 de outubro de 2002 na cidade São Paulo, tem dez anos de idade. Gosta de assistir televisão e jogar bola e seu maior sonho é ir para Nova York. Cleyton de Andrade Vieira nasceu dia 28 de outubro de 2002 na cidade São Paulo, tem dez anos de idade. Gosta jogar futebol e seu maior sonho é ser jogador de futebol. Patrick Oliveira Soares nasceu no dia 5 de junho de 2002 na cidade São Paulo, tem dez anos de idade. Gosta de jogar bola; vídeo game e assistir TV, seu maior sonho é ficar rico e ajudar os necessitados. Leonardo da Silva Barroso Veras nasceu dia 30 de abril na cidade de São Paulo, tem dez anos de idade. Gosta de assistir televisão e jogar vídeo game, seu maior sonho é ser advogado. Ronie Erik de Jesus nasceu dia 13 de junho na São Paulo, tem dez anos de idade. Gosta muito de andar de bicicleta, seu maior sonho é ser cantor. Adriano Rocha Barra Filho nasceu dia 13 de fevereiro na cidade de São Paulo, tem dez anos de idade. Gosta muito de jogar bola e seu maio sonho é ser jogador de futebol.
ASSOCIAÇÃO GUARÁ DE PROMOÇÃO À VIDA Desde 2006 Missão: Promover os Direitos Humanos por intermédio de ações sócio Educativas, envolvendo educação, esporte, saúde cultura lazer e preservação do meio ambiente.
Projeto: M' Boi Mirim Tem Direito à Memória e à Verdade
Formação da COMISSÃO DA VERDADE DE M' BOI MIRIM – SANTO DIAS DA SILVA , composta por 06 representante da sociedade civil .
Objetivo: Conhecer a história de M' Boi Mirim no período da repressão política civil/militar que compreende o ano de 1964 à 1985, contada por nossos pares.
• Fortalecer e disseminar os valores democráticos e de respeito aos direitos humanos. • Quebrar o silêncio deixado por uma transição onde os criminosos saíram impunes através da lei da anistia. • Contribuir para construir uma memória coletiva, uma vez que as violações dos direitos se deu no espaço público. • Estratégia: Colher depoimentos dos moradores que atuaram na luta por liberdade e melhores condições vida, que tenham sido perseguidos, presos ou que de alguma forma sofreram com a repressão.
Compartilhar a mem贸ria atrav茅s de oficinas, para que comunidade saiba o que aconteceu, como aconteceu e por que aconteceu.
• Pesquisa bibliográfica sobre o tema proposto. • Resgatar fotografias e documentos da época, como eram os bairros e atuação dos moradores etc.
Sustentabilidade Projeto da EMEF Pracinhas da FEB Professores: Edson dos Santos JĂşnior e Paloma Fernandez
http://issuu.com/pracinhasdafeb/docs/cartilha
Indicações de programas online
http://www.flipsnack.com/br/
http://issuu.com/
Intervalo (10 minutos)
Atividade em grupos: Diálogo sobre as experiências nas Unidades Educativas e demandas geradas pelo processo de implementação/ Sistematização e registro.
Comanda: • Quais relações podemos estabelecer entre a proposta para o Ciclo Autoral e a fala de Joel Rufino? • Relato das experiências vivenciadas nas Unidades Escolares em relação à Implementação do Ciclo Autoral (Após a discussão em grupo indicar uma experiência) • Principais dificuldades encontradas • Potencialidades da perspectiva de trabalho que adota a produção do conhecimento em detrimento à sua reprodução.
Apresentação em plenária Encaminhamentos Proposta de Organização de um Seminário de Produções do Ciclo Autoral ao final de 2014. (Maria Cecília Macedo Vaz e Marilu Santos Cardoso)