CENTRO MATERNO INFANTIL NUTRIR - CONCEITO E PARTIDO

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CENTRO MATERNO INFANTIL

Nutrir

CONCEITO E PARTIDO



CURSO: Arquitetura e Urbanismo / 7° PERÍODO / 2.2021 DISCIPLINA: : Projeto Arquitetônico – Complexo PROF. ME.: Adriel Simões de Mendonça ALUNOS: Dieime Rodrigues e Ellen Vilas Boas


Estando em contato com a natureza, você acaba olhando mais para dentro. De alguma forma você estabeleze uma conexão e percebe que você é apenas um fragmento dela. Franciele konzen


SÚMARIO CONCEITO E PARTIDO

1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO LOCAL 1.1 Diagnóstico do lugar.................................................................04 1.2 Contexto local, situação..........................................................10 1.3 Entorno Imediato.......................................................................13 1.4 Terreno e suas intervenções......................................................14

2. MEMORIAL JUSTIFICATIVO 2.1 Texto Justicativo.......................................................................16 2.2 Mapas sínteses (Lugar)..............................................................18 2.3 Aplicação da legislação..........................................................21 2.4 Diretrizes......................................................................................22

3. CONCEITO 3.1 Justicativa do conceito..........................................................23 3.2 Embasamento teórico..............................................................26 3.3 Referencias................................................................................27

4. PARTIDO ARQUITETÔNICO 4.1 Diretrizes de projeto.................................................................. 28 4.2 Síntese do processo de composição da proposta conceitual e projetual...............................................................................................30 4.3 Diagramas projetuais................................................................33 4.4 Desenhos/Croquis.....................................................................33

5. PROGRAMA DE NECESSIDADES 5.1 Denição do programa de necessidades............................. 34 5.2 Diagrama de necessidades ....................................................36

6. SETORIZAÇÃO 6.1 Implantação..............................................................................44 6.2 Denição dos setores................................................................46 6.3 Acessos.......................................................................................47

7. VOLUMETRIA PRELIMINAR 7.1 Proposta formal.........................................................................50 7.2 Processo da volumetria.............................................................51 7.3 Maquete 3D...............................................................................52 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS




1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO LOCAL 1.1 Diagnóstico do Lugar Por estar localizada no médio norte do Estado de Goiás, às margens da Rodovia BR-153 (BelémBrasília) e GO 237, fazendo divisa com o Vale do São Patrício e o Vale do Araguaia, Uruaçu é um município estratégico, pois é referência para maioria das demais cidades que constituem a região. Tornando-se um polo que atende as demandas do entorno em diversas áreas, como as áreas educacionais por possuir instituições de ensino estadual, federal, municipal e privada, como as áreas de saúde, por possuir hospitais de grande porte de atendimento, as áreas de lazer, por possuir espaço verdes e acesso ao lago serra da mesa através da praia generosa. Outro aspecto que torna Uruaçu um ponto de referência do Estado é sua posição geográca referente aos principais centros urbanos da região, com a capital estadual Goiânia, a capital federal Brasília e Anápolis que é referência em educação de ensino superior e indústria. Isso viabiliza maior acesso a recursos.

8

Fonte: Google Earth


1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO LOCAL 1.2 Contexto local, situação A origem do povoamento desta região foi a fazenda Passa Três, adquirida pela família Fernandes, em 1910. Por sua localização, atraiu numerosas famílias das regiões vizinhas, e, 1913, o Cel. Gaspar iniciou a construção da Capela de Sant’Ana e doou-lhe terras, para formação do Povoado que, também se denominou Sant’Ana. A inauguração da Capela deu-se em 1922, e, dois anos depois, o povoado adquiriu categoria de Distrito. Em 1931, Sant’Ana alcançou emancipação político-administrativa e, a partir de 1953, recebeu denominação de Uruaçu. Nos últimos anos da década em 1950, Uruaçu teve desenvolvimento em todos os setores, em consequência da inauguração da Rodovia Belém-Brasília, BR-153, na qual, em suas margens a cidade se localiza. Fonte: Google

500 m

2 km 1 km


LINHA HISTÓRICA

1910

10

1929

1950

1954


Fonte: Google.com

1967

1970

1989

1997


1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO LOCAL 1.3 Entorno Imediato

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Essa leitura do entorno imediato de forma mais macro nos possibilita um estudo em grande escala sobre a propria proposta de implantanção do projeto nessa região. Na gura xx e notória a escassez de equipamentos nessa área voltados educação, lazer e saúde.

4 2 1

7 9

LEGENDA: Local de estudo

1 Curvas nas mediações 2 Curvas que cortam o terreno 3 Curvas que cortam o terreno 4 Curvas que cortam o terreno

5 Local de estudo 6 Curvas nas mediações 7 Curvas que cortam o terreno 8 Curvas que cortam o terreno 9 Curvas que cortam o terreno 250 m

Fonte: Google 12

1 km 500 m

6 5


2

1 3

3

4

5

7 Quadro de imagens. Fonte: Google

6

8

9


1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO LOCAL

LEGENDA: Local de estudo Curvas de nível que cortam o terreno

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Curvas de nível mestras

113,07 m

A topograa do entorno posssui a diferença 1 em 1 metro de nivel, porém no próprio lote como se trata de um lote que já foi ocupada por edicações, e na sua maior parte havia um campo de futebol, o lote encontra-se com nivelamento plano e regular , g a n h a n d o - se tempo e economizando dinheiro nas primeiras etapas da execução do projeto. O espaço possuiu em uma de suas partes instalado uma igreja e uma casa paroquial, para execução desse projeto foi proposto e a ocupação de toda área, assim o terreno passa de 13.456 m² á totalidade de 16.801 m², possuindo mais de 148 metros na seu principal acesso, pela Avenida Cristiane Rose e acesso quase que imediato com a Go238. Podendo contar com diferentes uxos de vias, fazendo da quadra escolhida aquedada para o projeto.

16.801,51 m

2

148,85 m

110,77 m

151,41 m

1.4 Terreno e suas intervenções


go-237 AVENIDA CRISTIANE ROSE

Fonte: Google Earth

Fonte: Os Autores.


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2. MEMORIAL JUSTIFICATIVO 2.1 Texto justicativo A escolha terreno proposto na região leste da cidade será de grande importância para desenvolvimento daquele local, assim como pudemos ver no entorno imediato os hospitais de grande porte estão bem afastados dessa região, um centro hospitalar traria uma maior acessibilidade para os moradores do entorno. Ainda sobre o terreno escolhido, se encontra em um lugar estratégico para entradas e saídas rápidas, por esta bem próximo a vias de uxo intenso como a GO - 237 e sua via via principal ser larga e com acesso rápido ao centro da cidade.

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250 m

1 km 500 m

Quadro de imagens. Fonte: Google


2. MEMORIAL JUSTIFICATIVO 2.2 Mapas sínteses (Lugar)


2. MEMORIAL JUSTIFICATIVO 2.2 Mapas sínteses (Lugar)

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2. MEMORIAL JUSTIFICATIVO 2.3 Aplicação da legislação Plano Diretor da cidade de Uruaçu - Capítulo II Do Uso do Solo § 3º - Em toda zona a ZM será permissível a critério de CAU, o uso de solo para: garagens coletivas, estabelecimento de saúde, pequenas indústrias e depósitos (com exceção de nocivos ou perigosos), estas ocupando lote até 720 (setecentos e vinte) m², desde que atendam aos seguintes fatores corretivos, a m de permitir sua coexistência com o caráter predominante residencial desta zona: a) – absorção ou retenção de ruídos e emanações incômodas e de substâncias poluidoras; b) – existência de área dentro do lote para o repouso dos operários nos intervalos de trabalho; c) – plantio de elementos vegetais em posição e qualidade adequadas; d) – existência de pátio de manobras em que passam ocorrer as operações de carga e descarga; e) – ter no máximo 20 (vinte) operários 50 (cinqüenta) HP de força diária de carga e descarga, com veículos pelo Código de Edicações: § 4º - As edicações da ZM obedecerão às seguintes restrições no uso do lote, além daquelas estabelecidas pelo Código de Edicações: a) – recuos mínimos de 3m (três metros) de frente e 3m (três metros) de fundo e 1,5 (um e meio) das laterais, sendo permitida a cobertura parcial dos recuos laterais, para ns exclusivos de abrigo de carros. b) – área máxima construída de 1 (uma) vez a área do lote, excluídas as áreas destinadas a estacionamento; c) – número de 2 (dois) pavimentos; § 5º - Na ZM será permitido ainda: a) – construção em série de 2 (duas) e 6 (seis) casas contíguas, em lotes com, no mínimo 250m² (duzentos metros quadrados) de área, e 6m (seis metros) de frente para cada casa, sendo os recuos mínimos de 5m (cinco metros) de frente e fundo. b) – construção de conjuntos habitacionais com lote mínimo de 250m² (duzentos metros quadrados) de área e recuos, mínimos, de 5m (cinco metros) lineares de frente e fundo.

Art. 12. Em cada zona poderá haver subzonas de adensamentos nas quais o uso diversicado, havendo intensicação de densidade de ocupação e, conseqüentemente, alterações nas restrições ao aproveitamento do solo. § 6º - Nas subzonas de adensamento será permitido utilizar um índice multiplicador de 4 (quatro) vezes a área do lote e elevar o número de pavimentos para 6 (seis), não sendo exigidos recuos laterais. NORMA TÉCNICA 06/2014 Acesso de Viaturas na Edicação e Áreas de Risco Esta Norma Técnica xa condições mínimas exigíveis para o acesso e estacionamento de viaturas de bombeiros nas edicações e áreas de risco, com o objetivo de disciplinar o seu emprego operacional na busca e salvamento de vítimas e no combate a incêndio, atendendo o previsto no Código Estadual de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Lei n. 15802, de 11 de setembro de 2006). • Suportar viaturas com peso de 25000 quilogramas-força. • Desobstrução em toda a largura e com altura livre mínima de 4,50 m. • Quando o acesso for provido de portão, este deverá atender à largura mínima de 4,00 m e altura mínima de 4,50 m. • As vias de acesso que excedam 45 m de comprimento devem possuir retorno circular, em formato de "Y" ou em formato de "T", respeitadas as medidas mínimas indicadas. (Figuras 2, 3 e 4) • São aceitos outros tipos de acessos com retornos que não os especicados acima, mas que garantam a entrada e a saída de viaturas, desde que atendam aos itens acima e desta NT. • Características das faixas de estacionamento, Largura: mínima de 8,00 m, Comprimento: mínimo de 15,00 m, Suportar viaturas com peso de 25000 quilogramas-força. • Distância máxima da faixa de estacionamento até a face da edicação deve ser de 8 m, medidas a partir de sua borda mais próxima.


2. MEMORIAL JUSTIFICATIVO 2.4 Diretrizes As diretrizes que orientam as propostas de intervenção e inserção de um projeto hospitalar no local, buscam nortear a resolução das problemáticas da área em estudo para melhor implantação do edifício, trazendo crescimento para o área, para a cidade e regiões vizinhas. - Introduzir a transformação do local, com o menor impacto possível em vista da grandeza do projeto; - Incorporar medidas de tráfego para o edifício facilitando a circulação dos usuários e o edifício e do edifício com o entorno; - Promover espaços verdes com equipamentos urbanos que possam contribuir com o entorno am de proporcionar conforto aos usuários do edifício; - Adotar medidas sustentáveis na implantação e soluções construtivas para edicação; 1,5 m recuo lateral 3 m passeio

5 m recuo frente e fundo Área da construção

LEGENDA: 22

Passeio

Áreas Construiveis

Recuos

Vias



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3. CONCEITO 3.1 Introdução As grandes modicações mundiais, políticas, econômicas, sociais e culturais, intensicadas no século XX trouxeram mudanças signicativas para a vida em sociedade que inuenciaram profundamente nos modos de vida das populações e em consequência repercutiram na saúde (GOV, 2021).

Aproximadamente, cerca de 530.000 mulheres em idade reprodutiva morrem no mundo, segundo dados da ONU – Organização das Nações Unidas - de problemas facilmente tratáveis. Sob o olhar feminino, as mulheres, casadas ou solteiras, com lhos ou sem grávidas ou não, têm o seu direito aos cuidados médicos, a m de prevenir, detectar precocemente, tratar e/ou reabilitar de qualquer problema de Nas primeiras décadas do século XX os programas nacionais saúde aos quais estejam expostas ou que com eles possam eram direcionados preferencialmente a grupos de risco e mais concorrer de modo direto ou indireto. (OAB GOIÁS, 2021). vulneráveis, gestantes e crianças, de alcance limitado e verticalizado. As primeiras iniciativas, mais sistematizadas, de A Rede Cegonha, é uma Rede de cuidados que assegura às programas direcionados à criança ocorreram no nal dos anos MULHERES o direito ao planejamento reprodutivo, à atenção 60 quando foi criado o Programa de Saúde Materno-Infantil humanizada à gravidez, parto e puerpério e as CRIANÇAS o (PSMI), pela Divisão de Saúde Materno-Infantil (Dinsami), da direito ao nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento Secretaria Nacional de Programas Especiais de Saúde (SNPES), saudável (SAÚDE,2021). do Ministério da Saúde (MS) e implementado pelas Secretarias de Saúde (COSTA, 1999). O PSMI, tipicamente direcionado ao Atualmente no Brasil, na prática, existe um décit de espaços cuidado de grupo populacional vulnerável, coexistia com de atendimentos hospitalares adequados para as mulheres, outros programas destinados ao controle de patologias, sem a gestantes e crianças, prejudicando a toda a população que consequente e necessária articulação entre as suas ações carece de atendimentos. estratégicas (BRASIL, 2018). A denição da escolha das especialidades do tema hospitalar adotada visou as diculdades que as mulheres, gestantes e As histórias das mulheres na busca pelos serviços de saúde crianças tem no acesso a saúde, tanto no âmbito federal expressam discriminação, frustrações e violações dos direitos e quanto no âmbito municipal. As especialidades adotadas aparecem como fonte de tensão e mal-estar psíquico-físico. serão: Ginecologia, obstetrícia e pediatria. Por essa razão, a humanização e a qualidade da atenção implicam na promoção, reconhecimento, e respeito aos seus Essas informações são importantes para a compreensão da direitos humanos, dentro de um marco ético que garanta a necessidade de implantação de um ambiente hospitalar saúde integral e seu bem-estar. voltado para a área feminina, materno – neonatal, tendo em Segundo Mantamala (1995), a qualidade da atenção deve vista que a cidade de Uruaçu possui estes atendimentos, porém estar referida a um conjunto de aspectos que englobam as em sua maioria voltados para área clínica, infelizmente não questões psicológicas, sociais, biológicas, sexuais, ambientais e possui serviços especializados em atendimentos culturais.

Quadro de imagens. Fonte: Google


Quadro de imagens. Fonte: Google

Infelizmente, a maioria dos hospitais hoje não são espaços convidativos que remetem à cura e isso acaba prejudicando o tempo de permanência dos pacientes, quanto ao desempenho do trabalho dos funcionários. O ambiente que nos envolve afeta diretamente a maneira como nos sentimos, ele tem potencial de acentuar ou atenuar sensações, por esse motivo é extremamente importante que um hospital seja um espaço terapêutico e que ajude na cura de seus pacientes. Por esse motivo, é muito importante que um hospital seja um espaço terapêutico e que ajuda na cura de seus pacientes. Dessa forma o conceito do edifício hospitalar é ser um espaço capaz de atender a mulher em todas as esferas da vida, e a esfera gestacional sendo uma delas que envolvem diversas mudanças na vida da mulher e que é necessário apoio e cuidado e também aos cuidados com o recém-nascido. O projeto tem como objetivo atender essas necessidades, de forma a

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B i o f i l í a

de forma a evitar as peregrinações necessárias na busca por cuidados na vida da mulher, gestante e do recém-nascido, oferecendo condições para tal em um único lugar. A palavra biolia tem origem etimológica grega, onde Bio signica vida e Philia amor, sendo assim a biolia traduzida em “amor pela vida”. É um termo que foi usado pela primeira vez em 1964 pelo psicanalista alemão Erich Fromm e aprofundado posteriormente pelo sociobiólogo Edward O. Wilson, no seu estudo Biolia, publicado em 1984. De acordo com Wilson (1996), o homem evoluiu 99% de sua existência em um mundo biocentrico, o que induz a crer que ao passo que o homem se afasta da natureza ele perde a conexão inata com a natureza. A biolia então, é um conceito cientíco que vem admitir a necessidade humana de estar mais próximo da natureza. A busca por estes elementos naturais poderia dizer que a biolia então seria apenas a introdução de plantas no ambiente construído, mas, apesar de ser a resposta mais simples e comum, não é suciente para traduzir o conceito de arquitetura biofílica. De acordo com KELLERT & CALABRESE (2018), pioneiros na área, a arquitetura biofílica busca mais que apenas trazer elementos da natureza para dentro dos edifícios através de plantas.

Ela busca criar um bom habitat para as pessoas, a partir de espaços que ajudam a promover o bem estar e a saúde mental e física. A partir daí, os autores propõem 3 tipos de experiências que descrevem estratégias para uma aplicação da biolia na arquitetura. Tais tipos são divididos em: experiência direta da natureza, experiencia indireta da natureza e experiência de espaço e lugar. Para a aplicação bem sucedida da arquitetura biofílica, Calabrese e Kellert (2015) descreveram em seu estudo 5 princípios básicos, princípios estes que são considerados intenções de projeto que devem ser levados em consideração desde o início do processo criativo para o espaço em questão. Tais princípios representam condições essenciais para a prática ecaz do design biofílico. São eles: 1. “Promover o envolvimento repetitivo e sustentado com a natureza”; 2. “Adaptar a vida humana ao mundo natural, para aumentar a saúde, condicionamento e bem-estar” ; 3. “Encorajar um apego emocional à ambientes e lugares especiais”; 4. “Promover interações positivas entre pessoas e a natureza, que incentiva um senso expandido de relacionamento e responsabilidade pela comunidade humana e natural” ; 5. “Incentivar o fortalecimento mútuo, a interconexão e soluções de arquitetura de forma integrada”. Logo, a arquitetura biofílica é uma junção de movimentos existentes, de forma com que o seu foco se tornou a interação entre o usuário e a natureza, am de promover maior bem estar e saúde mental às pessoas.

e


e

Quadro de imagens. Fonte: Google

G i r a s s o l

Compondo o conceito biolia com as especialidades adotadas para o hospital, que envolvem o cuidado da mulher, da criança e da gestante. Buscamos olhar com sensibilidade as diculdades enfrentadas por esse grupo ao acesso aos cuidados hospitalares. Dessa forma simbolizou-se esse acolhimento e transformação, elencando com a biolia na concepção do projeto. Tomamos como partido, a or Girassol Mexicano, que apesar de não ser brasileira, se adapta e resiste as intempéries externas e aparece presente na ora brasileira. Essa or expõe diversas características como, acumulo de nitrogênio em suas folhas tanto quanto as leguminosas têm altos níveis de fósforo e potássio, um grande volume radicular, uma habilidade especial para recuperar a escassez de nutrientes do solo. Além disso, é considerada uma planta rústica, apresentando uma ampla faixa de adaptação a acidez e baixa fertilidade do solo, altas temperaturas e seca. Somado a isso, suportam podas ao nível do solo ou mesmo queimadas com grande capacidade de rebrota e recuperação de biomassa vegetal. Na área agrícola, pode ser utilizada como adubo verde, cerca viva e ornamentação; na apicultura, como fonte de néctar; na área nutricional, como complemento alimentar ou base alimentar para diversos animais; na área médica, como toterápico contra diversos males como hepatite e algumas infecções; entre outros. A partir da análise morfológica da planta e dos conceitos adotados pela arquitetura biofílica, zemos a distribuição dos setores buscando formas de conexão com o paisagismo interno e externo, utilizando da biolia para essa conexão.

Miolo Central Pétalas irregulares

Pétalas intercaladas

Croquis. Fonte: Ellen Vilas Boas

Formato orgânico radial

Fonte: Google


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• VEGETAÇÃO A primeira coisa que pensamos quando falamos em elementos naturais são as plantas. Inegavelmente é a nossa conexão imediata com a natureza. Integrar a vegetação com a arquitetura e trazer o verde para dentro dos nossos ambientes pode ser muito benéco para o nosso bem-estar. Além disso, as plantas são puricadoras naturais do ar, melhorando a qualidade do ar interno. Mas atenção, o design biofílico não é apenas colocar plantas! •ILUMINAÇÃO NATURAL Há evidências crescentes de que somos mais saudáveis quando nossos ritmos circadianos são equilibrados, certamente ter acesso à boa luz do sol ajuda muito com isso. Intuitivamente, mapeamos a hora do dia observando as sombras e a luz do sol. Quando estamos em ambientes iluminados articialmente, não percebemos a mudança de horário, por isso nosso cérebro não recebe a informação que está anoitecendo e deixa de produzir melatonina, o hormônio que nos faz relaxar. Por conseqüência disso, muitas pessoas ultimamente relatam diculdades de dormir e cansaço, porque mesmo quando dormimos, nosso cérebro não descansa o que necessita. •VENTILAÇÃO NATURAL Abrir a janela e deixar entrar ar fresco também é importante para ajudar nessa conexão. Através de uma janela aberta podemos ouvir o som da chuva, o vento ou pássaros cantando, conectando-nos ao clima. Entretanto muitas vezes isso não é possível, pois muitos de nós vivemos em cidades poluídas e barulhentas. Mas se conseguirmos abrir as janelas ao menos uma vez ao dia por alguns minutos já ajuda. Quadro de imagens. Fonte: Google

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•ÁGUA Espelhos d´água, fontes e lagos são excelentes formas de conectar a natureza à arquitetura e decoração. Para muitos o ruído da água traz relaxamento. Mas todos esses recursos devem ser usados de acordo com o ambiente e o clima que a edicação está inserida. •PERCEPÇÃO DO LOCAL Como falamos anteriormente, é importante para o nosso bem-estar ter noção do que acontecer no exterior. Vistas para o exterior, assim como a iluminação e ventilação natural, são fundamentais para termos essa percepção do local. Mas conectar a decoração do interior a esses elementos também ajuda nessa conexão. Visto que com a economia global temos os mesmos materiais e produtos disponíveis em qualquer lugar, por conseguinte nossos ambientes têm uma sensação de ausência de localização, e não estão mais enraizadas aos materiais da região, ou reetem o clima ou a cultura local . É interessante trazer para a edicação e seu interior elementos que conectem a região. Só para exemplicar, se a edicação tiver na praia, o ideal é utilizar uma decoração praiana e utilizar, sempre que possível, materiais e revestimentos locais. •VISTAS PARA O EXTERIOR Espaços fechados onde faz nos sentirmos mais seguros, mas ao mesmo tempo, poder olhar para o horizonte, ajuda-nos a restaurar nossa sensação de segurança e conforto.

Quadro de imagens. Fonte: Google


• USO DE MATERIAIS NATURAIS Materiais naturais como madeira, pedra e bambu são preferíveis no design biofílico. Esses materiais oferecem uma variedade de texturas e padrões que reproduzem a variação sensorial que experimentamos na natureza. •FORMAS ORGÂNICAS Hoje, a maioria dos nossos materiais de construção e decoração possuem linhas e ângulos retos, mas as formas orgânicas nos remetem a natureza e trazem uma sensação de bem-estar, pela profunda anidade que temos com suas complexidades e beleza. Nem todo ambiente é possível ter formas naturais no desenho do edifício, além de ser mais caro, mas os padrões da natureza podem ser usados decorativamente e serem poderosos em nos conectar com o mundo natural. •BIOMIMÉTICA A biomimética é a imitação dos processos da natureza e sua aplicação ao design das coisas cotidianas que fazemos. A biomimética tem sido usada para criar colas que imitam a aderência que as conchas de mexilhões têm nas rochas, até o uso da textura da pele do tubarão no design de trajes de banho. Na arquitetura, há muito tempo utiliza-se essas formas e padrões como inspiração, mas com a industrialização, estamos cada vez mais perdendo essas referências.

Quadro de imagens. Fonte: Google

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DIAGRAMAS PROJETUAIS

Diagramas. Fonte: Os Autores.


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5. PROGRAMA DE NECESSIDADES Para a elaboração do programa de necessidades, fora pensado além das exigências mínimas de espaços e ambientes, buscando novas maneiras de auxiliar as mulher, gestantes na fase do pré-parto, parto e pósparto da crianças e da mãe, trazendo em seu programa uma assistência que emprega o atendimento clínico, acolhimento, suporte físico e emocional atrelados ao contato com espaços verdes. Para isso observou-se a RESOLUÇÃO RDC Nº50, com o apoio do Manual da Arquitetura Hospitalar.

MULHER - GESTANTE - CRIANÇA Atendimento básico

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Exames Clínicos e de Imagem

Urgência/ Emergência

Centro cirurgico/ Obstétrico

Semi intensivo/ UTI


RECEPÇÃO/ESPERA BANHEIROS - MASC E FEM SECRETARIA BOXES DE COLETA DEPÓSITO - EXPURGO EXAMES - RADIOLOGIA EXAMES - ULTRA-SONOGRAFIA EXAMES - RESSONÂNCIA EXAMES - TOMOGRAFIA HEMOTERAPIA - DISTRIBUIÇÃO E COMPATIBILIDADE HEMOTERAPIA - ESTOCAGEM HEMOCOMPONENTES LAB. URINÁLISE

CONSULTÓRIOS

6

9,00

54,00

1 1 AMBIENTE DE APOIO 1 SALA ESPERA PARA PACIENTES ACOMPANHADOS1 SANITÁRIO PÚBLICO 2 SANITÁRIO FUNCIONÁRIOS 2 SALA RELATÓRIO 1 SALA ADMINISTRATIVA 1 COPA 1 DML 1

50,00 6,00 9,00 51,00 6,00 6,00 1m² Funcionário

50,00 6,00 9,00 51,00 12,00 12,00 1,00 13,00 6,00 6,00

DEMONSTRAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE IMUNIZAÇÃO

ATEND. BÁSICO DE SAÚDE

TOTAL + 30%

13,00 6,00 6,00

220,00

APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA/ RADIOLOGIA/ RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

286,00

LAB. HEMATOLOGIA LAB. PARASITOLOGIA LAB. IMUNOLOGIA LAB. BACTERIOLOGIA E MICROBIOLOGIA LAB. VIROLOGIA LAB. BIOQUÍMICA CHEFIA PLANTÃO COPA ESTAR PESSOAL DEPOSITO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DML SALA DE ESTERILIZAÇÃO SANITÁRIOS PESSOAL SALA PARA EXAMES INDUÇÃO PREPARO LAUDOS CAMARA ESCURA CAMARA CLARA SERVIÇOS COMANDO EMERGÊNCIA POSTO VESTIÁRIOS ESTAR MÉDICO TOTAL + 30%

3 1 1 1 1 1 1 1 1

52,00 15,00 36,00 3,00 4,00 25,00 25,00 35,00 35,00

156,00 15,00 36,00 3,00 4,00 25,00 25,00 35,00 35,00

1

12,00

12,00

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 1 3 3 2 1 2 1 1 1 5 1 1 1 1

8,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 13,00 17,00 6,00 22,00 6,00 3,00 13,00 6,00 23,00 20,00 13,00 18,00 6,00 6,00 9,00 6,00 13,00 6,00 6,00 18,00

8,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 13,00 17,00 12,00 22,00 6,00 6,00 13,00 18,00 69,00 40,00 13,00 36,00 6,00 6,00

736,00

956,8


SALA ADMINISTRATIVA SECRETARIA ÁREA DE GUARDA DE CADÁVERES SALA DE NECROPSIA APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA - SALA DE BIÓPISIA DE CONGELAÇÃO NECROTÉRIO LABORATÓRIOS SANITÁRIOS BANHEIROS DML UTILIDADES

1 1 1 1 1 2 2 2 1 1

18,00 18,00 13,00 23,00 3,00 6,00 6,00 5,00 6,00 6,00

TOTAL + 30%

121,00

DEPOSITO DE EQUIPAMENTOS PREPARAÇÃO DE EQUIPAMENTOS FARMÁCIA/MEDICAMENTOS QUARTO DE PLANTÃO FUNC./ALUNOS - MASC

2 1 1

5,00 6,00 22,00

22,00

E FEM APOIO FUNC C/ BANHEIROS

4 1

9,00 12,00

36,00 12,00

POSTO DE ENFERMAGEM INTERNAÇÃO GERAL

2 2

9,00 12,00

18,00 24,00

2

25,00

50,00

3 10 4 1 1 1 2

25,00 13,00 20,00 6,00 6,00 6,00 25,00

75,00 130,00 80,00 6,00 6,00 6,00 50,00

1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2

9,00 6,00 13,00 6,00 6,00 6,00 3,00 6,00 6,00 6,00 6,00

9,00 6,00 13,00 6,00 12,00 6,00 3,00 6,00 6,00 6,00 12,00 610,00

SALA DE EXAMES E CURATIVOS ENFERMARIA KIDS/ADOLESCENTES - MASC E FEM (4 LEITOS) ENFERMARIA ADULTOS - MASC E FEM (4 LEITOS) APARTAMENTO INDIVIDUAL APARTAMENTO DOIS LEITOS AMBULATÓRIO/CENTRO CIRÚRGICO SALA DE APLICAÇÃO DE MEDICAMENTOS COPA PRESCRIÇÃO CENTRO CIRÚGICO POSTO DE ENFERMAGEM E SERVIÇOS CENTRO CIRÚRGICO ROUPAS SUJAS / LIMPAS LOCAL MACAS E CADEIRAS POSTO POLICIAL SANITARIO PESSOAL RECEPÇÃO E PREPARO DE PACIENTES SALA DE ESCOVAÇÃO E LAVABO GUARDA E PREPARO ANESTÉSICO INDUÇÃO ANESTÉSICA RECUPERAÇÃO PÓS ANESTESIA DEPÓSITO - EXPURGO TOTAL + 30%

38

18,00 18,00 13,00 23,00 3,00 12,00 12,00 10,00 6,00 6,00 157,3

10,00

793,00


CENTRO OBSTÉTRICO

ESPERA PARTURIENTE, ESPERA GERAL SALA DE HIGIENIZAÇÃO

1

52,00

52,00

1

9,00

9,00

PRÉ PARTO 1 LEITO

10

13,00

130,00

PRÉ PARTO 2 LEITOS

5

18,00

90,00

INDUÇÃO ANESTÉSICA

1

18,00

18,00

GUARDA DE ANESTÉSICOS

1

6,00

6,00

SALA DE PARTO NORMAL

5

18,00

90,00

SALA DE PARTO CIRURGICO ASSISTÊNCIA AO RECEM NASCIDO

5

24,00

120,00

1

8,00

8,00

ÁREA PRESCRIÇÃO MÉDICA

1

6,00

6,00

POSTO DE ENFERMAGEM BANHEIRO COM VESTIÁRIO PARA

6

20,00

120,00

FUNCIONÁRIOS

1

23,00

23,00

COPA

1

6,00

6,00

DML

1

6,00

6,00

MATERIAL

1

13,00

13,00

DEPOSITO DE EQUIPAMENTOS

1

6,00

6,00

SALA ADMINISTRATIVA

1

13,00

13,00

BANHEIRO SANITÁRIO

2

6,00

12,00

2

3,00

6,00

ESTAR PARA MÉDICOS E FUNCIONÁRIOS

1 1

23,00 6,00

23,00

SALA DE PREPARO EQUIPAMENTOS E

LOCAL MACAS E CADEIRAS TOTAL + 30%

BANCO DE LEITE

763,00

SALA DE RECEPÇÃO E REGISTRO

1

13,00

13,00

RECEPÇÃO E COLETA EXTERNA

1

6,00

6,00

SALA PARA COLETAS SALA DE SELEÇÃO

1

40,00

40,00

1

16,00

16,00

SALA PARA CLASSIFICAÇÃO

1

6,00

6,00

SALA PARA PASTEURIZAÇÃO SALA DE LIOFILIZAÇÃO

1 1 1

6,00 9,00 6,00

6,00 9,00 6,00

1

6,00

6,00

SANITÁRIO PARA DOADORAS

1

13,00

13,00

SANITÁRIO PARA FUNCIONÁRIOS

2

13,00

26,00

DML SALA ADMINISTRATIVA

1 1

6,00 13,00

6,00

LABORATORIO ÁREA DE DISTRIBUIÇÃO

SALA ADMINISTRATIVA SANITÁRIOS FUNCIONÁRIOS

1

13,00

13,00

2

3,00

6,00

COPA

1

6,00

6,00

DML RECEPÇÃO LAVAGEM E DESCONTAMINAÇÃO

1

6,00

6,00

1

13,00

13,00

ESTERILIZAÇÃO DE MAMADEIRAS

1

6,00

6,00

PREPARO DE FÓRMULAS LACTEAS ESTOQUE E DISTRIBUIÇÃO

1 1

13,00 6,00

13,00

TOTAL + 30%

991,90

13,00 166,00

TOTAL + 30%

LACTÁRIO

6,00

215,80

6,00 69,00

89,70


RECEPÇÃO GERAL REGISTRO SERVIÇO SOCIAL MACAS E CADEIRAS DE RODAS SANITÁRIOS PÚBLICOS HIGIENIZAÇÃO TRIAGEM ADULTO FEMININO TRIAGEM CRIANÇAS HIDRATAÇÃO/ REIDRATAÇÃO NEBULIZAÇÃO/ INALAÇÃO

URGÊNCIA/ EMERGÊNCIA

ATENDIMENTO ADULTO FEMININO ATENDIMENTO PEDIATRIA SALA AUXILIAR POSTO ENFERMAGEM ISOLAMENTO OBSERVAÇÃO ADULTOS FEMININO OBSERVAÇÃO PEDIATRIA PROCEDIMENTOS ESPECIAIS PLANTÃO ESTAR FUNCIONÁRIOS EXPURGO SALA DE GESSO DML SANITÁRIOS FUNCIONÁRIOS POSTO DE ENFERMAGEM SANITÁRIOS PACIENTES EM ESPERA TOTAL + 30% ISOLAMENTO COM ANTECÂMARA ESTAR ACOMPANHANTE PEDITRIA SANITÁRIO APARTAMENTO SANITÁRIO ENFERMARIA LAZER/ REFEITORIO PACIENTES BERÇARIO NEONATOLOGIA

INTERNAÇÃO (COM BERÇARIO)

POSTO DE ENFERMAGEM SALA DE SERVIÇOS PRESCRIÇÃO MÉDICA PLANTÃO SANITARIO PESSOAL HIGIENIZAÇÃO DO RECEM NASCIDO DEPOSITO DE EQUIPAMENTOS ROUPARIA BERÇARIO SALA DE COLETA DE LEITE ALOJAMENTO CONJUNTO TOTAL + 30%

40

1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2

36,00 6,00 9,00 13,00 13,00 13,00 20,00 20,00 7m² POR LEITO 2m² POR LEITO 20,00 20,00 6,00 6,00 18,00 22,00 22,00 22,00 18,00 18,00 6,00 13,00 3,00 6,00 6,00 6,00

1 1 1 1 1

18,00 36,00 6,00 6,00 36,00

1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1

2,2m²POR BERÇO 6,00 6,00 6,00 18,00 6,00 18,00 9,00 6,00 6,00 36,00

36,00 9,00 13,00 26,00 13,00 20,00 20,00

20,00 20,00 6,00 6,00 18,00 22,00 22,00 22,00 18,00 18,00 6,00 13,00 3,00 6,00 6,00 12,00 355,00

461,50

18,00 6,00 6,00 36,00

6,00 6,00 6,00 18,00 12,00 18,00 9,00 6,00 6,00 36,00 189,00

245,70


SEMI INTENSIVA / UTI

ESPERA FAMILIARES

1

36,00

36,00

SECRETARIA

1

20,00

POSTO DE ENFERMAGEM PRESCRIÇÃO MÉDICA

1

13,00

13,00

1

6,00

6,00

SALA DE SERVIÇOS

1

6,00

6,00

APARTAMENTOS NEONATOLOGIA

5

13,00

65,00

SANITARIO PARA APARTAMENTO ÁREA COLETIVA NEONATOLOGIA

5

6,00

30,00

1

6,00

6,00

APARTAMENTO ADULTO/ PEDIATRIA

1

13,00

13,00

SALA ADMINISTRATIVA

1

13,00

13,00

COPA SANITÁRIOS E VESTIÁRIOS PARA

1

13,00

13,00

FUNCIONÁRIOS

1

13,00

13,00

POSTO DE ENFERMAGEM ÁREA DE SERVIÇO

1

13,00

13,00

1

9,00

9,00

ÁREA PARA LEITOS (ADULTOS)

1

30,00

30,00

ÁREA PARA LEITOS (RECEM NASCIDOS)

1

30,00

30,00

ÁREA PARA LEITOS LACTENTES E CRIANÇAS

1

30,00

30,00

SALA DE UTILIDADES

1

13,00

13,00

ROUPARIA

1

13,00

13,00

DEPOSITO DE EQUIPAMENTOS

1

13,00

13,00

MATERIAIS APARTAMENTO PLANTÃO FUNCIONÁRIOS

1

13,00

13,00

1

13,00

13,00

REUNIÕES

1

22,00

22,00

ESTAR MÉDICO

1 1

13,00 6,00

13,00

SALA PREPARO DE EQUIPAMENTOS E

EXPURGO TOTAL + 30%

APOIO TÉCNICO / NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

6,00 432,00

RECEPÇÃO E INSPEÇÃO DE ALIMENTOS

1

12,00

12,00

DESPENSA DE ALIMENTOS E UTENSÍLIOS

1

20,00

20,00

DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS E UTENSÍLIOS

1

9,00

9,00

PREPARO DE ALIMENTOS CÂMARA FRIGORÍFICA

1

35,00

35,00

2

4,00

8,00

NUTRICIONISTA

1

13,00

13,00

LANCHONETE

1

50,00

50,00

COZINHA DIETAS ESPECIAIS

1

10,00

10,00

COZINHA DIETAS NORMAIS REFEITÓRIOS

1

45,00

45,00

1

50,00

50,00

BANDEJAS, ETC.

1

20,00

20,00

DML APOIO FUNC C/ BANHEIROS

1 1

6,00 12,00

6,00

561,60

RECEPÇÃO E LAVAGEM DE PRATOS,

TOTAL + 30%

12,00 290,00

377,00


HALL PRINCIPAL - ESPERA GERAL REUNIÕES BANHEIROS (MASC E FEM) DIRETORIA GERAL DIRETORIA CLÍNICA DIRETORIA ENFERMAGEM DIRETORIA MANUTENÇÃO RECEPÇÃO GERAL POSOT DE INFORMAÇÕES ADMINISTRATIVO

REGISTRO DE PACIENTES RECURSOS HUMANOS CONTABILIDADE FINANCEIRO COMPRAS DPTO DE T.I DML COPA/ LANCHES ARQUIVO MÉDICO

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

15,00 50,00 15,00 9,00 12,00 13,00 13,00 13,00 13,00 9,00 9,00 9,00 9,00 12,00 6,00 18,00 15,00

TOTAL + 30% RECEBIMENTO DE ROUPAS CENTRIFUGAÇÃO

APOIO LOGÍSTICO

240,00 1 1 1 1 1 1 1 1

ROUPARIA ALMOX. MATERIAIS ALMOX. EQUIPAMENTOS DPTO DE LIMPEZA E HIG. MANUTENÇÃO APOIO FUNC. C/ BANHEIROS

30,00 70,00 30,00 15,00 20,00 15,00 30,00 15,00

TOTAL + 30%

APOIO CULTURAL/SOCIAL

LOBBY COM MIX DE LOJAS OFICINA DE ARTE BIBLIOTECA TEMPLO ECUMÊNICO CAFÉ AUDITÓRIO

20,00 50,00 50,00 30,00 30,00 100,00

TOTAL + 30%

GERAL

900,00 15,00 9,00 60,00

TOTAL + 30% ESPAÇO PÚBLICO

PRAÇA/PAISAGISMO TOTAL (mínimo) TOTAL GERAL

42

2

292,5

100,00 50,00 50,00 30,00 30,00 100,00 360,00

1 1 2 1

312,00

30,00 70,00 30,00 15,00 20,00 15,00 30,00 15,00 225,00

5 1 1 1 1 1

ESTACIONAMENTO (60 VAGAS) CENTRAL DE GASES GUARITAS GARAGEM APOIO

15,00 50,00 15,00 9,00 12,00 13,00 13,00 13,00 13,00 9,00 9,00 9,00 9,00 12,00 6,00 18,00 15,00

468,00

900,00 15,00 18,00 60,00 993,00

1290,3

1500,00 3000,00

3000,00

1500,00 10499,1



44



6. SETORIZAÇÃO A distribuição do programa foi pensada de acordo com as necessidades do projeto e diretrizes do partido, mesclando com o conceito. A intenção é dividir cada setor por bloco, de forma que seja evitado a circulação de pessoas em lugares não intencionados. A circulação dos ambientes internos será através de corredores largos e com iluminação e ventilação natural. O projeto contará com três acessos diferentes, de forma que seja mais simples o acesso a cada setor.

N ÁREAS DE RAPIDA ESTADIA

O

L ÁREAS DE ESTADIA PROLONGADA

S

SETORES

Atendimento básico

46

Pré Natal/ Parto Pós parto

Urgência/ Emergência/ UTI

Adm e Serviços

CIRCULAÇÃO HOR. E VERT.


Funcionários

tia

ris

vC

A ne se

Ro

SETOR ATEND. BÁSICO PRÉ NATAL/ PARTO/ PÓS PARTO

Ambulância

URGÊNCIA/ EMERGÊNCIA UTI

Acesso pedestre

ADMINISTRATIVO/ SERVIÇOS ACESSO CIRCULAÇÃO VERTICAL/ HORIZONTAL MASSAS VERDES GO 237

ESPELHOS D’AGUA


48



7. VOLUMETRIA PRELIMINAR 7.1 Proposta Formal

Diagrama proposta. Fonte: Os Autores

50


7. VOLUMETRIA PRELIMINAR 7.2 Processo de volumetria


7. VOLUMETRIA PRELIMINAR 7.3 Maquete 3D


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS https://www.oabgo.org.br/oab/arquivos/downloads/Cartilha_dos_Direit os_a_Saude_da_Mulher_14262.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mu lher.pdf https://portaldeboaspraticas.iff.ocruz.br/wpcontent/uploads/2018/07/Pol%C3%ADtica-Nacional-deAten%C3%A7%C3%A3o-Integral-%C3%A0-Sa%C3%BAde-daCrian%C3%A7a-PNAISC-Vers%C3%A3o-Eletr%C3%B4nica.pdf Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança : orientações para implementação / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2018. 180 p. : il. ISBN 978-85-334-2596-5 1. Saúde da criança. 2. Políticas públicas. 3. Serviços de saúde. 4. Atenção à saúde. I. Título. http://cidadao.saude.al.gov.br/saude-para-voce/saude-da-mulher MATAMALA, Maria Isabel et al. Calidad de la atencion, gênero: salud reprodutiva de las mujeres. Santiago: Ed. do autor; COMUSAMS; ACHNU, 1995. WILSON, Edward Osborne. Biophilia . Cambrige: Harvard University Press, 1984. KELLERT, S.; CALABRESE, E. The practice of Biophilic Design, 2015. BROWNING, B.; COOPER, S. C. Human Spaces: the global impact of biophilic design in the workplace. 2015


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