AExposição MEMÓRIAS DE RETINAé uma forma de apreciar a beleza do mundo através dos olhos dos fotógrafos. Cada imagem captura um momentoúnico eespecial,transportando o espectadorparalugaresdistantes e culturas diversas, sendo uma experiência emocionante e inspiradora. Cada imagem pode transmitir uma história, uma cultura, uma paisagem ou uma emoção específica, despertando a curiosidade e a imaginação de quem as contempla.
E nessa pegada o OLUGAR Arte Contemporânea convidou 62 artistas/fotógrafos a abrirem seus arquivos de fotografias de viagens e mostrarem o que somente cada um viu nos lugares onde andou. O fotógrafo tem otalentode, não apenasdocumentar paisagens exóticas,mas também de transmitir emoções e contar histórias através de suas fotografias. É justamente dessafotografiaquefalamos:umafotoartística, diferentedaquelasmeramente turísticas, uma foto que nos revele emoções e mundos distintos que nos surpreenda. Ao percorrer uma exposição desse tipo, os visitantes têm a oportunidade de explorar diversas culturas, costumes e belezas naturais ampliando, assim, seus horizontes e conhecimentos sobre o mundo. Além disso,aexposiçãopodedespertarodesejodeviajareexplorarnovosdestinos, incentivando as pessoas a planejarem suas próprias aventuras e experiências únicas.Acombinação da arte da fotografia com a magia das viagens cria uma atmosfera envolvente e enriquecedora para todos os que participam desse evento cultura.
– IGOR DECNOP - ILCIO ARVELLOS – IRACEIA DE OLIVEIRA – ISABELA FRADE – JOÃO PAULO – JOSÉ – IGOR DECNOP - ILCIO ARVELLOS – IRACEIA DE OLIVEIRA – ISABELA FRADE – JOÃO PAULO – JOSÉ
ARNULFO – JR ALVES – JÚLIO LIMA – LIGIA CALHEIROS – LUISA CARVALHO – MAFER COSTA –
ARNULFO – JR ALVES – JÚLIO LIMA – LIGIA CALHEIROS – LUISA CARVALHO – MAFER COSTA –
MARCELO VALLE – MARCIO RM – MARIA CECÍLIA LEÃO – MARIA CHERMAN – MARIA EUGÊNIA
MARCELO VALLE – MARCIO RM – MARIA CECÍLIA LEÃO – MARIA CHERMAN – MARIA EUGÊNIA
PESSOA PESSOA
BAPTISTA – MARIA LUCIA MALUF – MARU LAZZAROGGI – MILENA FERNANDES – MÍRIAM RAMALHO –
NENO DEL CASTLLO – PAULO JORGE GONÇALVES – PETER O’ NEILL – RAQUEL GARCIA – ROBERTO
BAPTISTA – MARIA LUCIA MALUF – MARU LAZZAROGGI – MILENA FERNANDES – MÍRIAM RAMALHO –NENO DEL CASTLLO – PAULO JORGE GONÇALVES – PETER O’ NEILL – RAQUEL GARCIA – ROBERTO
A série fotográfica "Aqui e Agora" foi concebida com a proposta de capturar momentos efêmeros e locais de passagem, nos quais indivíduos se encontram brevemente e são eternizados na imagem. Composta por três fotografias registradas em Curitiba, Nova Iorque eLondres, a série busca retratar a efemeridade das interações humanas em ambientes urbanosdiversificados.
Título: Aqui e Agora
Local e data: Curitiba, 2004
Dimensões: A3
Impressão: Papel fotográfico
Instagram: @aleteia_daneluzc
ALEXANDRE CAMPBELL
A Luara amamentou a Flora em livre demanda e, por isso, as mamadas aconteceram em muitos lugares. Quem disse que tem lugar certo pra amamentar? Eu fotografei elas juntasassimemtantoslugares:emcasa,narua,naspraças, nobonde,nosbares,nobarco.Essafotofoitiradaacaminho da Costa da Lagoa da Conceição, em Floripa. Fiz uma foto navoltatambém,jáànoitinha...masessaficaprapróxima.
“Amamentar em todo lugar”
Local e ano: Costa da Lagoa, Florianópolis, 2019
Técnica: Impressão FineArt Fosco, Papel Photo Matte impermeabilizado, 200g, Canson com placa de foam
Dimensão: 21,0 x 30,0cm
Coleção doArtista
ALFREDOALVES
Ao chegar ao Marrocos, meu guia me levou imediatamente para comprar um chip de telefonia local logo após sairmos do aeroporto. Isso me permitiu manter-me conectado durante minha viagem ao continente africano. Meu primeiro contato com a realidade marroquina foi despertado pelos cartazes em árabe nesta pequena venda, que, apesar da estranheza dos caracteres diferentes, me lembrou tantas outras pequenas lojas como esta da minha infância nos subúrbios cariocas. O que inicialmente chamou minha atenção foi o contraste entre os produtos industrializados distribuídos na maioria das cidadesdo mundo ea ancestralidadedopão vendido e exposto de forma simples, sem grande cuidado ou asseio. Viajar é sempre uma incrível oportunidade de confrontar o diferente, o desconhecido e compará-los comasreferênciasquetemos.
“Souk Global”
Local: Casablanca- Marrocos, 2019
Impressão em Hahnemühle Matt Fibre 200 gsm, de alfa celulose, fosco, liso dimensoes 42cm x 30 cm
Instagram: @alfredoalvesmedia
ANAMODESTO
Título: Las sugerencias
Local e data; Delta do Tigre, Província de BuenosAires,Argentina, 2019. Fotografia digital em papel algodão photo rag 308, Dim: 420 x 300 mm
Instagram: @papel_de_ana
Para além das histórias contadas por umavozgravadanobarcoturísticopelas hidrovias do Delta do Tigre, observei a vida.
ANARUTTER
Era Uma Vez
Nova Iorque, Chile, anos 90
Pintura, fotocolagem e bordado =32x42cm
Instagram: @ana.rutter
Era Uma Vez...quando eu viajava, quando meus pais eram vivos, quando eu ia a Nova Iorque, quando fui ao Chile,etantasoutrasviagens…
A intenção foi que as fotos não ficassem muito nítidas,porqueassiméamemória,temfaltadeprecisão.
O bordado traz essas fotos para o tempo presente. Eu lembro agora, enquanto faço o trabalho, enquanto bordo pontoporponto…lembro…
TÉCNICA: Edição de imagens sobrepostas, feitas em diferentes lugares.
Fotografia impressa em papel fotográfico com moldura artesanal.
Dim. : Impressão em 30cm x 40 cm
Instagram: @a._Pose / @anatpose
AndrUjO
“Reconvexas Chapadas” Chapada Diamantina / BA , 2019.
Dimensões: Obra impressa, 15 cm x 21 cm cada foto
Instagram: @andrujo_lima
RECONVEXAS CHAPADAS
Em viagem empreendida em 2019, fui do Recôncavo para Chapada Diamantina. Em Maragogipe, me deparo com a estrutura metálica de uma plataforma petrolífera em contra-luz ao sol poente: ressalto que, em 1982, foi o setor de Óleo&Gás quem me levou à Bahia pela primeira vez, num arrebatamento de alma e de coração que ainda perdura!…
NasváriascidadesdaChapada,éaforçageológicadesuas formações que ganha destaque: ao pé de um grande e íngreme desfiladeiro (que leva à Cachoeira de Buracão, em Ibicoara), os ‘restos mortais’ de calçados ora imprestáveis são transformados em singelos vasos de plantas. Escolhi registrarodeumabota detrabalho,de modoadialogarcom a foto anterior (em plataformas o uso de botas assim é obrigatório),enestetrabalhointerponho-asemdiagonal.
A força das pedras está em todo lugar, nos calçamentos de Lençóis e nas trilhas / estradas seculares de Mucugê, que escolhi para a outra diagonal: as pedras da Chapada nos sustentamenospõemaenxergamosCéus…
Andando por caminhos estreitos de barro, subindo e descendo barrancos, avistei a casa de taipa - reconheci nela minha poética visual. Os moradores que a habitavam estavam na sacada, e a senhora, mãe, sogra, avó, no interior, sob iluminação natural, não existia luz elétrica, cenainesquecível.
Alugamos uma casa, com os amigos que fui visitar, perto da casa de taipa, e voltei no tempo. Estou na região há 39 anos entre amigos, taiobas, azedinhas, peixinhos, capuchinha, inhames, macaxeiras, caquis, bananas, ameixas, amoras, jabuticabas, feijões, milhos, galos, galinhas, borboletas, cabras, cobras, lagartos, vacas, porcos, insetos, passarinhos, gambás,ripasque viramcaixas, martelo, pregos, sons, vipessoas da terra na terra, dia/sol, noite/ luar/ estrelas, chuva, nevoeiro, arco-íris, sanfonas, danças, música... Pessoas da terra na terra, todos vivenciando a instabilidade da natureza do homem do mundo. Nesse lugar eu vivo, pesquiso eproduzo.
ANNAMÄRZ
"Quadrados"
Bucareste, Timișoara / Romania, 2017 Técnica: montagem digital ,foto de celular papel Matte Photo Paper Dim: 42x29,7cm Instagram: @anna.moode
Quando completei 50 anos resolvi me dar de presente um ano sabático, que na verdade só durou 6 meses… Eme joguei na viagem em busca da história da minha família. Destino: Timișoara, România! Meus ancestrais fugiram da primeira grande guerra e nunca mais ninguém tinhavoltado.
Era uma página virada e misteriosa que pulsava dentro de mim. Fuisozinha comacaraea coragem.
Amigos me falaram que não era uma opção segura, falavam de preconceitos aos romenes que são tão parecidos com os atribuídos aos brasileires.
Que bom que segui minha intuição! Descobri uma terra linda, solar, acolhedora. Me senti em casa… uma sensação de pertencimento bemdoida.
A paisagem deslumbrante, florestas, castelos, contrastam com os conjuntos habitacionais em que a população foi obrigada a se encaixar. Quadrados, osmesmos quadrados queesburacamocorpodo meninona praçaondesedeua revoluçãoquepôsfimà ditadurasangrenta.
O arqueserespiraláagoraé leve, alegree temcheirodeflor
ANTONIO JOSÉ DEALMEIDAFILHO
Que experiência incrível! A subida ao Vulcão Nevado de Toluca me proporcionou não apenas vistas deslumbrantes, mas também uma profunda conexão com a natureza e a história dessa região tão especialdoMéxico.Foiumaoportunidadeúnicadesentiraimponência damontanhaeapreciarabelezanaturalqueelaoferece.
Vulcão Nevado de Toluca (Xinantécatl) , Toluca, México, 2013
Impressão Jato de tinta sobre papel fotográfico Glossy Brilhante 180g
Dim.A4
Igreja Nosso Senhor do Bonfim –Bonfim, Salvador /BA, 2011
Impressão Jato de tinta sobre papel
fotográfico Glossy Brilhante 180g
Dim.A4
Instagram: @ajafilhos
As fitas do Senhor do Bonfim, em Salvador, Bahia, são um símbolo poderoso de devoção e fé para os baianos e visitantes.
Amarrarumafitanagradildaigrejaémaisdoqueumgestosimbólico; éumaexpressãodeesperançaeconfiançanaintercessãodivinapara a realização de seus desejos mais profundos, cada cor das fitas carregasignificadosdiferentes,comosaúde,amor,prosperidade,entre outros.Aemoção e beleza do movimento das fitas coloridas ao vento meinspiraramatiraressafoto.
Napartemaisfechadaeúmidadatrilha da Janela do Céu, em Ibitipoca. Me surpreendi com esses cachos de fungos. Num instante entrei no sonho infantil, do mundodas fadas.Foidifícilfotografar,ochão estavaescorregadio. Mas queria compartilhar essavisão.
Visitando nossa filha na Alemanha, nossa amiga alemã, de longa data, Christina Havercamp, fez questão de nos levar ao Freilichtmuseum, a céu aberto, em Molfsee. Lá podemos observar a evolução das casas medievais alemãs, até o século XX. O domínio da tecnologia na construção em madeira é fantástico. Um exemplo, é este moinho de grãos, onde a casa ao alto gira comovento.
BIASASSO
A captura do momento único é um dos fascíniosdafotografia.
AfotodeParis,foifeitanaruamaisestreitada cidade.ARueduChatquiPêchenoQuaiSt.Michel desde 1540. Lá me deparei com uma ilustração atribuída ao Banksy. Uma figura segurando um guarda chuva vermelho, protegendo um gato que pesca borboletas. No ano seguinte, voltei e a cena haviadesaparecido.
Quando em Amsterdam visitei o Museu do Cinema, o Eye Filmmuseum. Em frente àquela arquiteturamoderníssimaestavaosofávermelho.
Tudo indica que o sofá não esteja mais lá... Nãoovimaisnasfotografiasrecentesdomuseu.
Transformei as fotos em P&B. Deixei a cor vermelha do guarda-chuvae do sofá,enfatizando o ‘punctum’dasfotografias.
Paris, França, 2010
Dim.A4
Papel FineArt 310G
Amsterdam, Holanda/Países Baixo, 2014
Dim. A4
Papel FineArt 310G
Instagram: beatrice_sasso_138
BRUCAMANIGUA
“O céu da minha terra"
Fotografia inspirada nas obras " The Monet sky". No quinto ano do fundamental eu fui a uma excursão da escola visitar o MAM, havia uma exposição das obras de Monet. Foi o meu primeiro contato com a arte!
Então, em um belo dia me dei de frente com um espelho d'água refletindo a igreja de Sta. Rita de Paraty, enofundorelembrandoo"CéudeMonet".
" A Árvore das Mil Vulvas"
Em viagem pela estrada Paraty-Cunha, paramos em uma vinícola que fica na beira da estrada. Entrando logo minhas retinas registraram essa magnífica árvore Candeia,comsuascascasemmultiformasdeVulvas.
Título: " O céu da minha terra em espelho d'água".
Local e data: Paraty,Abril 2019.
Técnica: Colorida
Papel Canson 180gr
Dim.: 33cm x 23cm
Título: "AÁrvore das mil vulvas"
Local e data : Cunha, SP,Abril 2019.
Técnica: P&B
Papel Canson 180gr
Dim: 33cm x 23cm
@instagram. @bruca.manigua
SÉRIE: "INDOCHINA, instantâneos"
Título: "Pai laosiano ensina filha a orar"
Local: num dos inúmeros templosde Luang Prabang, LAOS
Data:Abril 2019
Ficha técnica: foto instantânea de celular, sem filtro ou retoque, impressa em papel matte.
Dimensão: 15cm x 21cm
SÉRIE: "INDOCHINA, instantâneos"
Título: "Noivos vietnamitas à beira do lago"
Local:centro de Hanoi, VIETNÃ,Abril 2019
Ficha técnica: foto instantânea de celular, sem filtro ou retoque, impressa em papel matte Dim 15cm x 21 cm
CELINAQUINTAS
Três fotos da SÉRIE: "INDOCHINA,instantâneos"
Visitar essa região, antes que ela perdesse muito das suas características, era um desejo de mais de 25 anos, quesó realizei na 7ªviagemàÁsia,emabril2019.
Como agente de viagens, viajante e fotógrafa, faço muitos clicks panorâmicos, mas na Ásia, por sua cultura e religiões tão DIFERENTES das nossas, costumo "pescar" rostos, hábitos, vestimentas, crianças... pelas ruas. Nos últimos 8 anos, aposentei a câmera e lentes: só uso celular, e semfiltos/efeitos.
SÉRIE: "INDOCHINA, instantâneos"
Título: Monge cambojano
Local: Ruínas do temploANGKOR WAT, patrimônio da Unesco, Siem Reap, CAMBOJA. - Maio 2019
Ficha técnica: foto instantânea de celular, sem filtro ou retoque, impressa em papel matte.
Dimensão: 30cm x 20cm
Instagram: celinaquintasspecialtrips
Quando fui convidada a expor, logopenseinessedestino,aindatão pouco conhecido dos turistas brasileiros, e quis apresentar cada umdosseus3países-Laos,Vietnã e Camboja - com seus moradores emsituaçõestípicas.
CLÁUDIATOLENTINO
A série é composta de centenas de fotografias de janelas, obtidas em diferenteslocais,noBrasilenoexterior,registrando"osolhosdascidades".
Elementos arquitetônicos, verdadeiras esculturas, individualizadas, distintiva em si, que, na fachada das casas, abertas, fechadas ou quase, observam a passagemdotempo.Testemunhammudançassociais,culturaiseo desenvolvimentodascidades,ouseja, testemunhamapassagemdavida.
Tais registros são utilizados como matérias-primas para gravuras e aquarelas desde1998.
Série Olhos da Cidade: São João del Rei
São João del Rei (MG) - Brasil, 2024
Técnica: Fotografia digital em papel fotográfico 180g
Dim. da a foto: 39 x 26.5 cm -Com moldura:A3; ClaudiaTolentin_56@instagram.
CRIS CABUS
E lá estavam eles em meio às “Chaminés de Torres” da Capadócia, no coração daAnatólia Central - o sulfi girando em torno do próprio eixo e a pequena caravananômade,deslizandosobreosolo. Aparentemente contraditórios, tanto o sulfi quanto os nômades circulam além fronteiras, identificando-se na expansão, cultural e espiritual, dos sensos comuns, com a beleza de suas danças, dos vestuários e das pinturas singelas, semelhantes àquelas feitas pelos meus ancestrais, as quais busquei registrar, assim como seus potentes vasos de cerâmica e as grandes cestarias, cuidadosamente arrumados no carro-suporte puxado pela última carroça da caravana
“Nômades”
Anatólia Central, Capadócia, 2012
Impressão em Hahnemühle Matt Fibre 200 gsm, de alfa celulose, fosco, liso. - Dimensões: 43 x 30 cm
Instagram: @atelier_criscabus
CRISMIRANDA
Sem título. (Série Indícios)
Estação de Metrô Smolenskaia, Moscou, Rússia. 2016.
Impressão fine art - Hahnemühle MattFibre 200 gsmAlfa Celulose fosco liso. -
Dim:30cm x 40cm
Instagram: @crismiranda2.
Em Moscou tudo é grandioso. Avenidas enormes. Prédios monumentais. As estações de metrô são conhecidas como “Palácios Subterrâneos” pela sofisticação de sua arquitetura. A decoração é imponente, sofisticada, com centenas de esculturas, pinturas, relevos. Diante de tamanha suntuosidade, chamou a atenção, na Estação SMOLENSKAIA (linha ArbatskoPokrovskaya), o delicado detalhe do friso cerâmico de ondas douradasnaparededeazulejosbrancos.
CHRISTINAAMARAL
Título: Reencontro
São Paulo, 2016
Técnica: Fotografia impressa em papel fotográfico fodco
Dimensões: 20×30
EstáfotofoifeitaemSãoPaulo. ApeçaEstamiraDonadoMundo AtrizDaniBarros. Eu como fotógrafa de Cena muito me impressionou a verdadeira emoção da atriz com seu produtor ao lhe desejar boasorteantesdeentraremcena
CRZo
Por onde anda o olhar
Uma grade transforma uma passagem em beco. Mas com saída: o olhar do casal segue ao longe, sobrevoando os telhados até a torre da Catedral de Toledo, Espanha. O meu, que horas antes se detivera nos detalhes da fachada daquela Catedral, agora se atenta aos dois, ele e ela, imóveis. Estrangeiros como eu? Aquela passagem, por que fora Interrompida? Há uma escada? Não me adiantei para saber, não há registro na entrada do beco com saída. Por trás de mim, segue a rua por onde passará o ônibus do City Tour que uso como transporte ponto a pontoenoqualseguireipartedaRutadeDonQuijote.
Local e Data/Ano: Toledo, Espanha, 2019
Título: Por onde anda o olhar
Dimensões: Obra impressa em papel fotográfico
XColor Matte fosco 230g/m2 em formatoA4; dimensões totais 30cmx42cm
Inst@gram: accerezzo_almeida
DANIEL FRANCO
Foto impressa 35x26cm
Instagram: @danielfranco.art
Numa das minhas primeiras idas a Maromba com minha ex, em 2011, decidimos parar pelo caminho paracomerebeberalgonaquelefrio. Entramos então no quintal de um casalquehaviaabertoumasimpática vendinha improvisada. Ela era cobertaporumalonaazulamarradaa umaárvoreporalgumaslinhasefios. Lembro-me de me encantar com aquele desenho e aquelas cores. Restou-meapenasclicar.
Moiras
Maromba, Visconde de Mauá, RJ 2012
DEISI PAIVA
Essa instalação intitulada Mo.tu.rís.ti.co, vem do neologismo, em que junto as palavras motorístico e turístico e divido-a ortograficamente, mostrando que mesmo que as regras tentemimporosignificadodetudo,sempreépossívelresignificar.
Partindo desse princípio juntei as duas séries; a primeira, Série Viés da Paisagem criada durante minhas viagens como motorista de aplicativos e a segunda, Série Olhadela, que surgiu de um desdobramento da Série Louca Louça, na qual pintava fisionomias assustadas em pratos de porcelana e daqueles olhos quecadafisionomiarevelavasedeuassim,seunascimento.
AInstalaçãoMo.tu.rís.ti.coécompostade50fotografiasdas diversas cidades do Brasil por onde passei, penduradas por fios vermelhos, como que surgissem atrás da retina e dispostas em frente e verso, permitindo a sua manipulação a fim que todas as fotossejamvisualizadas.
Na Série Viés da Paisagem as fotos foram tiradas com a câmerainclinada,em sentidoenviesado;daíadvémoseutítulo.
Titulo - mo.tu.rís.ti.co
Série Olhadela & Série Viés da Paisagem
Instalação de parede
Medidas -A3
Técnica - Balão de silicone com adesivo artesanal, linhas e fotografia digital em papel fotográfico
Instagram: @deisipaiva9
DENIZE TORBES
“Mais literatura e menos religião”
Fui a Portugal em 2015 e já tinham me dito que visitar Óbidos era obrigatório devidoàs muralhasmedievais.Chegando lá estranhei a prateleira de livros disputando espaço com frutas e legumes numa mercearia. Havia visto também, livrosnoscafés.Acheiinusitado.Qualnão foi a surpresa ao entrar na Igreja de Santiago e me deparar com uma livraria noseuinterior! Issomesmo, aigreja, por iniciativa do Centro Cultural Literário, foi transformada na Livraria Santiago. E eu, feliz da vida, achei que só por isso, a viagemjáhaviavalidoapena.
Igreja de Santiago (séc. XII) transformada em livraria em 2013 Portugal – Óbdos 2015
Fotografia impressa em papel Fuji
Dim: 13cm x 18cm @torbesdenize
EDUARDO MARIZ
Pelas Vias da Índia
Rajastão, Índia, 2012
Técnica: poliptico com fotografias impressas por fine art, em porta-retratos Dim: impressões em 15 x 10 cm
Instagram: @edumariz8 / @edumariz_fotoconstruida
Em viagempeloRajastão, na região noroeste da Índia, entre tudo de inesperado que vi, me surpreendeu a engenhosidade do povo local para usar os meios de transporte pelas estradas. Dependurada em qualquer espaço queacaiba,agrandemassapopularnãosedeixaparar.
Essas fotografias integram uma série com cerca de cemimagens.
EDUARDO MENDOZA
Outros Quintais
Rio Matapi – Macapá/AP- Janeiro 2024
Fotografia digital, impressão mineral –Hahnemühle Cézanne Canvas 430 gsm com chassi
Dimensões - 42 X 28 cm
Instragam: @eueasimagens
"Outros quintais" fala do contato que tive com pessoas habitantes do lugarejo de Matapi, próximo a Macapá-AP. Nesse lugar vive uma população ribeirinha, pessoas que têm a vida regida pelo Rio, entre cheias e vazantes, tendo a companhia constante de botos, animais da mata e seus encantados. Fiquei amigo desse serzinho iluminado, o Ivan, esse curumim que me conduz pra dentro de um igarapé, que goza de uma liberdade muito particular por viver nesse ambiente privilegiado. Aprendi muito com ele, aliás, continuo aprendendo,todavezquereflitosobrenossasconversas.
ELEONORADOBBIN
"Arainy day"...Londres, 2014. Impressão digital sobre papel Matte Fibre 200 g (Hahnemuhle) com pigmento mineral.
0,30x0,45 cm - Tiragem: 1/5 Instagran@eleonoradobbin
Num dia chuvoso em Londres, peguei um ônibus, subi pro primeiro andar, me sentei bem na frente e diante de mim, através dos pingos da chuva no vidro, me deparei com outro ônibus passando a nossa frente! Não hesitei e registrei a imagem!
Impressão Jato de tinta sobre papel fotográfico Glossy Brilhante 180g Instagram: @elmomartins Por que Cuba?
Desejosempretivee aoportunidadeapareceuem2018.
Viajar para Cuba foi experiência única e fascinante por diversas razões. A história de Cuba é profundamente entrelaçada com a Revolução Cubana, um evento que moldou não apenas o país, mas tambéminfluencioua geopolíticaglobal.
Conhecer a cidade de Havana me proporcionou uma imersão autêntica eenriquecedora, com sua rica arquitetura colonial que, apesar de desgastada pelo tempo, que por vezes te deixa chocado, e pelas circunstâncias econômicas, exala um charme nostálgico e uma beleza única. Cada rua de paralelepípedos e cada fachada colorida conta uma história. Havana me ofereceu não apenas uma viagem no tempo através da sua história e arquitetura, mas também uma oportunidade de conexão com um povo extraordinário, alegre e musical que encontrou maneiras criativas de preservar sua identidade cultural única e de sobreviver. Essa energia vibrante e resiliência são palpáveis e tornaram a visita a Cuba uma experiência profundamente enriquecedora e memorável. Assim, quem tiver a oportunidade de um dia visitar Cuba... Vá! que não se arrependerá!
FaVollú
Escuela El Churcal
Antigo trecho da Ruta 40, entre Cachi e Secantlás, na província de Salta, Noroeste daArgentina. 2018
Impressão FineArt - Dimensões: 25 x 25cm
Instagram: @favollu
Escuela El Churcal, localizada num antigo trecho da Ruta 40, entre Cachi e Secantlás, na província de Salta, no noroeste da Argentina.
Por estradas de terra e rípuo, estávamos nos deslocando entre duas cidades e um apagão do GPS nos levou a escolher a estrada errada numabifurcação, meproporcionandoestabeleza.
Gosto de fotografar escolas em estradas. Ao avistar esta, paramos o carro e, para minha surpresa, as crianças surgiram e saíramcorrendo parao portão, mostrando seuslivrosparaafoto, com umaalegria imensa.
Imagemlinda, quejamaisesquecerei.
FLAVIO BOLLIGER
"Leitura no bar"
Phnom Penh, Cambodia, Outubro 2018.
Técnca: Celular - Dim: 15cm x 21cm
Instagram: @instagram: flaviobolliger
Ao sentar pra tomar um café após um dia de extenso trabalho no Cambodia, me surpreendi com esse leitor ávido nobar.
FRANCIS ZISMAN
Já estando há quase um ano em Roma morando na Garbatella, frequentava muito esse bairro e seus arredores .Algum dia de setembro andando pela Ostiense, bairro próximo, mais uma vez passei por essa esquina ocupada por um grande armazém repleto de pinturas coloridas em toda sua fachada. Dessa vez me chamou a atenção esse conjunto de Vespas coloridas , uma marca registrada da itália. E combinavam muito com a pintura da parede. Umaamigavendoafotomedissequeaimagempareciamuito umacolméiadevespas.Acateinotítulo.
Viajandocoma família porSevilha, subimosa torreda Catedralefoi daliquefotografei essa construção que é parte do topo da própria Catedral. Telhados côncavos disformes que parecem montes de sal ou de neve (acho que são pedras cimentadas); vigas que traçam quadrados,ediagonais,etc.
Essa é uma das minhas fotos preferidas porque me parece uma gravura cheia de detalhesetexturas,etrazalgumaestranhezatalvezporsermedieval,gótica.
A torre que subimos é coberta por detalhes mouros e fazia parte da Grande Mesquita de Sevilha, demolida pelos cristãos no final do século XIV. Sobre as bases dessa mesquita foi construída a atual Catedral. Além da torre, também restou da mesquita o seu jardim das laranjeirasinternoàcatedral.
Lembro-me de como fiquei encantada nos passeios por Sevilha com os jardins, e com paláciomourosconstruídosantesdaocupaçãocristã.
Colméia
Local e data: Roma, Itália , 2018
Técnica: Impressão FineArte, Fosco, Papel Photo Rag, 308 gramas, 100% algodão, Hahnemuhle, com placa de Foam
Dim: 30cm x 30cm
S/título
Local e data: Sevilha, Espanha – 2018
Técnica: Impressão FineArte, Fosco, Papel Photo Rag, 308 gramas, 100% algodão, Hahnemuhle, com placa de Foam
Dim: 30cm x 30cm
Instagram: @sandrazisman
HÉLIO TAFNER
Vozesde concreto. Esmudecidos pelo poderio da sociedade, e que se esvaem pelas paredes. O concreto mostra aquilo que a cidade precisa enxergar. Na rua a "cegueira" não é permitida. E o muro é o lugar. Ele limita, se empodera, restringe espaços, se ergueetem"voz".
Concreto Falante.
Local e data: Goiânia-GO. 2019.
Técnica: Fotografia digital.
Dim: 10cm x 15cm. (cada foto).
Instagram: @heliotafner
HILEANAMENEZES CARNEIRO
“Vermelho“
Em 2009, ao entrar em uma das igrejas cristãs na Palestina, em Jerusalém, me surpreendeu o mural do Cristo Gloriosoe algunsmetrosadianteelecrucificado,emmadeira, entalhado em um balcão. Sentei-me num ângulo em que as duasimagenssefundiam…Emocionada,fizoregistro.
Aoutra imagem, também na Palestina, em Belém, tirada na rua, é um mural do Banksy, grande artista, defensor da causa Palestina. Uma pomba, símbolo da Paz, com a marca deumalvonocoração…
Junteiasduasimagenspoisambasexpressamparamim toda a barbárie perpetrada contra os palestinos, há décadas, atravésdaocupaçãosionista.
Título: Vermelho
Local de data: Palestina/ Jerusalém/2009
Técnica: Impressão fotográfica em Canvas
Dim: 30cm x 21,17cm
Título: Vermelho II
Local e data:: Palestina/ Belém /2009
Técnica: Impressão fotográfica em Canvas
Dim: 30cm X 21,17cm
Instagram: @hileanamenezes
IAFACAC
Em outubro de 2010 fiz um mochilão pela Europa, incluindo Berlim, para onde fui pela primeira vez. Meus olhos viram uma cidade séria e melancólica, ao mesmo tempo com uma forçaquemeencantou.
Passei por vários pontos onde, antes, o Muro de Berlim dividia um país, e alguns deles me convidavam para fazer um registro. Eu, como boa curiosa, comecei a colecionar pedaços do muro pela cidade: uma marca no chão por onde os carros passam e ninguém mais parece ver; partes inteiras, hoje grafitadas por artistas locais que tomam pra si aquele espaço; e esse ponto, que para mim conta tanto da história, com tantas camadas, umas partes inteiras, outrasdestruídas,tantastexturas…
“Ponto de Inflexão”
Berlim, Outubro-2010
Impressão em Hahnemühle Matt Fibre 200 gsm, de alfa celulose, fosco,liso.
Dim: 43CM x 30 cm
Instagram: @iafacac
A lente usada, uma Tilt Shift, foi minhaescolha, buscandoumasensação de movimento pro ponto focal de quina que me lembra como tudo mudou naquele país “num piscar de olhos” mas que, quando se para para pensar, foram muitos anos e muitas camadas (assim como esse muro) para que essa mudançarealmenteacontecesse.
Paris / Granada /Andorra, 2018 superposição fotográfica fine art Instagram: @ilcioarvellosarte
Meu trabalho é uma mescla de fotos tiradas durante uma viagem que realizei pela Europa em 2015. Em Paris, tive a oportunidade de ver uma grande exposição do estilista Jean Paul Gaultier no Grand Palais, onde havia uma foto da cantora Lady Gaga vestida como uma santa. Em Andorra e Espanha, retratei muitosMonastériose festasreligiosaspelascidadesquepassei.
Essa foto, portanto, com a sobreposição de três lugares e momentosdiferentes,meremete a ideialúdicado "EntreoSagrado e o Profano", com imagens e símbolos católicos em composição comaimagemdeumarepresentantedamúsicaPopemdestaque.
IRACEIADE OLIVEIRA
Cambridge, England, 2008
Foto tirada de dentro do carro, num dia chuvoso -A3 30x42cm
Instagram @iraceiaartesevideos
Em 2008 estava visitando minha sobrinha em Cambridge e estava muito frio, fui para o Natal. Ela saiu do carro pra fazerumas compras e me deparei com uma igreja envolta em neblina, pois o dia estivera chuvoso. Foi uma foto instantânea, pois mal estava focando e o carro começou a sair e a chover. Mais tarde olhei as fotos e achei muito melancólica, pois passava um sentimento de solidão etristeza!
JOÃO PAULO
Quiosque Retrô
Local: Piazza Dante - Napoli-Itália
Ano: 2024
Técnica: foto de celular
Instagram: @joaopaulo.arte
O centro da cidade de Nápoles é extremamente barulhento, sujo, decadente e vibrante, um acúmulo secular de sobreposições morais, políticas e estéticas. A praça Dante resume esse "caos" contemporâneo, e ali num canto a céu aberto em um quiosque entupido de parafernália descartável dos anos 40 aos nossos dias, ao rés do chão o EQUALYTI um provocante poster anos 70... impossível não registrar. JoãoPaulo.
JRALVES
“Vendo o bloco passar cantando coisas de amor”
Local e data: Olinda, 2024
Impressão FineArt Fosco, Papel Photo Matte impermeabilizado, 200g, Canson com placa de Foam
Dim: 21cmx 30cm
Instagram: @jralvesrj
Sou pernambucano de Olinda, mas moro no Rio de Janeiro há 15 anos. Fazia 5 anos que não ia no Carnaval de Olinda, desde que minhamãefaleceu.Ela teve umpapelcrucialna minha vida, especialmente em relação ao Carnaval e ao frevo. Era apaixonada por essas tradições e me ensinou tudo sobre elas. Quandoviacenanocamarotedeumabrigo,ondeosidososeram saudados pelos blocos, me lembrei dela. Uma senhora, ao ganhar um cavalinho, estava radiante e feliz. Eu me emocionei e registrei aquele momento. Para mim, essa foto carrega um significado profundo e é uma homenagem à alegria que minha mãe sempre tevepeloCarnaval.
JÚLIO LIMA
“Feira em África”.
Guine Bissau é um país africano de língua portuguesa, um dos mais pobres do mundo, com um histórico de instabilidade política. Independente de Portugal a partir de 1973, a cidade conserva muitos edifícios coloniais portugueses, com uma grande diversidade étnica, linguística e cultural. A grande maioria da população fala kriol, uma língua crioula baseada no português. Em 2011, participei como docente de curso de especialização para professores do Ensino Técnico em Saúde na capital Bissau. Da varanda do quarto do hotel em que estava hospedado, vi essa cena de uma senhora negra que vendia suas frutas. Meencanteicom ascoresdos frutos, dabaciae daterraquelembravamo Brasil.
“Beijo Mortal”.
Em 2018, estava visando Berlim pela primeira vez e estava muito curioso e ávido por conhecer ao vivo e a cores a história turbulenta do país. Visitei o Portão de Brandemburgo que dividia as fronteiras da Alemanha Ocidental e a antiga Oriental, o Memorial do Holocausto, Checkpoint Charlie e as ruínas do Muro de Berlim (1961-1989) repletas de grafites, conhecido atualmente como East Side Gallery. Dentre os grafites e pinturas encontrei a obra do artista russo Dimitri Wrubel que pintou o beijo entre Leonid Brejnev e Erich Honecker, a partir de uma foto. O beijo aqui é um símbolo de camaradagem entre os socialistas, não um símbolo de amor. Denominei “Beijo Mortal” para lembrar as centenas de mortos que tentaram pular o muro ou escapar do regime da então Alemanha Oriental.
FEIRAEM ÁFRICA
Guine Bissau, 2011
Impressão FineArt Fosco, Papel Photo Matte impermeabilizado, 200g, Canson com placa de foam
Dim: 30cm x 18cm
BEIJO MORTAL
East Side Gallery (Muro de Berlim), Berlim, 2018
Impressão FineArt Fosco, Papel Photo Matte impermeabilizado, 200g, Canson com placa de foam
Dim: 30cm x 18cm
Instagram: @juliocfl
LIGIACALHEIROS
Titulo: Moita
Local: Rio Bonito de Lumiar/ N.Friburgo/RJ
Ano: 2024
Dim: 23cm x 42 cm
Impressão: Photo Matt fibre 200gr
Instagram: @ligiacalheiros
Um carnaval inusitado em 2024 com moitas humanas saindo do nada atravessando a pequena cidade de Rio Bonito de cima de Lumiar em Nova Friburgo. Algumas tinham mais de 2 metros com suas vestimentas de folhas de diversas árvores e plantas, máscaras q pareciam animais ou seres não identificados...Tradição q remete um período medieval com as festividades da boa colheita. Momentos estranhos, provocando sentimentos as vezes tensos e umarsobrenatural.
Encantos do Entardecer
Local e data: Museu doAmanhã, Rio de Janeiro/RJ - 20/06/2024
Foto digital em papel fotográfico Dim::20cm x 13cm (cadafoto)
Intagram @fotografia_luisaa
Rio de Janeiro, Museu do Amanhã…
Encantos do entardecer...
LUISACARVALHO
MAFER COSTA
Título: atravésda lente
Local: Rio de Janeiro
Ano: 2024
Instagram: @mf.photozz
Rio de Janeiro, através da lente...
MARCELO VALLE
Comunidade Cacimba Cercada, Município de Mata Grande, sertão deAlagoas
Impressão fotográfica sobre papel que tenta ser " FineArt" , Dim: 29,03231550 x 44,9832281 com moldura do ,'shopping chão".
Instagram: @marcelovallefotografia
Nuvens no céu se parecem com as ramas de algodão que se abrem no chão, plantadas por mãos calejadas da labuta na enxada de homens e mulheres, agricultores e agricultoras familiares no sertãodeAlagoas.
Se falta água,lávão elas,mulheressol, pelaestrada seca, de cerca em cerca a carregarem sobre suas cabeças baldes e latões para buscarem o líquido precioso e distante. Pelo caminho vão cantando, orando e , por vezes, sorrindo pra deixar a carga mais leve. Cruzam com rebanhos de cabras e ovelhas, vaqueiros, carros deboi,criançasesonhos.
Imagemquenãocabenocartãopostal,nemnosclichês.
MARCIO RM
Andando por Cabo Frio 17465, 2024
Praia no Distrito de Tamoios, Cabo Frio/RJ
Dimensões: 30cm x 40 cm
Foto digital em papel fotográfico
Instagram: @marciormrio
Quando fui convidado para participar desta exposição, penseiemcolocarumafotografiaproduzidanesteano.
Sempre gostei de andar pelas cidades, incluindo as que euestivervisitando.
Nos últimos anos, tenho fotografado regularmente com o meu celular nestas caminhadas. Após um almoço no Pontal de Santo Antônio (Cabo Frio/RJ), fomos caminhando, eu e a minha esposa, em direção à Unamar, passando pela Praia dos Tamoios, onde foi feita a fotografia aproveitando o belo fim de tardeeoluarquedespontava.
MARIACECÍLIALEÃO
Do rosa ao lilás
Em alguma estrada de Minas Gerais rumo a Tiradentes,2023.
Fotografia impressa em papel
Photo Rag Metallic 310
Dim 35cm x 19 cm
Instagram: @mariacecilialeao.sendoartista
Em março de 2023 fui ao Festival de Fotografia de Tiradentes e essa viagem era um sonho que guardava há muito tempo. Durante o percurso, rumo à cidade, contemplei as paisagens naturais repletas de árvores e vários tons de cores exuberantes, além de um céu tão lindo de tirar o fôlego. Como tudo isso fazia parte de um sonho antigo, resolvi brincar com as cores e transformar a paisagem, que é perfeita, em algo onírico. Criei um céu que vai do rosa ao lilás e intensifiquei a cor do solo para um dourado. O que me chamou atenção foi o solo curvilíneo easnuvensqueacompanhavamasinuosidade.
Queria guardar na minha memória o que está além do olhar. Queria guardar na minha mente uma imagem repleta de imaginaçãoeemoção.
MARIACHERMAN
Entre mulheres
Jerusalém, 2019
impressão digital a laser em papel couché
Dimensão: 21cm x 27cm
Instagram: @chermanmaria
Eu estava em Israel visitando minha filha que mora lá. Resolvemos ir a Jerusalém ver o Muro das Lamentações. Na volta, vi um grupo de mulheres muçulmanas sentadas num banco conversando. Fui atraída pelos trajes coloridos que elas estavam usando e pela conversa. Resolvi fixar esse momento.
MARIALUCIAMALUF
Título:Alícia
Teresópolis, 2010
TamanhoA3
Fotografia digital Instagram:@malufmaria
Essa da foto é da Alicia, minha neta mais velha, que hoje reside em Portugal, onde foi fazerumapóseficou.Comoestaráchegando no final desta semana, poderão vê-la pessoalmente, a linda e culta moça que se tornou, quando formos, eu e ela, visitar a exposição.
MARIAEUGÊNIABAPTISTA
Quero compartilhar uma tarde mágica na mata da fazenda Várzea Alegre, em Rio Verde - MS (04/01/2020). Umacidadequetemumavistafascinante dopantanal.
Nesse dia, ao entrar na mata, sozinha, senti que todos os seres vivos vierammefazercompanhia.Eaconexão foi inesquecível... quando cheguei na última cachoeira (uma nascente), recebi umamensagemlindadaságuas.
Para compor essa instalação e eternizar esse momento, revelei algumas dessas fotos e coloquei em um álbum (com folhas secas e galhos) que guardo háuns18anos.
Título: Memórias de um lugar que vive em mim
Local: Rio Verde - MS / Pantanal
Data: 2024
Técnica: Instalação / Álbum deArtista com 18 fotografias 15x10cm (2019/2020), impressas em papel fotográfico fugi fosco
Dimensões: 32x19x3cm (álbum aberto)
Instagram: @meugenia.art
Peguei uma tábua e tocos que coletei nas minhas andanças pelo pantanal e também utilizei um material orgânico que a minha mãe pegou por lá, hámuitosanos,parafazerasuasériede quadros:"RiquezasdoPantanal".
Recentemente, ela disse que eu podia me desfazer de tudo. Mas resolvi guarda-loporquetenhoesperançadeque elavolteapintar.
MARU LAZZAROGGI
Não sou fotógrafa, não sei para que servem essas foto. Registrei com medo de esquecer, guardei com a intenção de relembrar. Não imaginava criar com elas. Estava contente em permanecerem como somente um momento.
Nesta viagem estava com 18 anos e chorava todos os dias, olhava para fora das janelas dos carros melancolicamente. Usei das minhas mãos para fazer uma espécie de curadoria da minha memória. Otal medo de perder. Achei pedaços de mim no caminho e guardei com zelo durante esses anos. Agora apresento eles a vocês.
Mastigadoparasuacompreensão.
Através do olhar de uma pessoa jovem e deprimida,querendoseencontrar.
Se eu pudesse ter ficado, estaria lá até hoje. Recomendovisitar.
Título: Cicadas are called locusts.
Local: Ollantaytambo, província de Urubamba, Cusco, Peru.
Ano: 2014
Dimensões: 42 x 29,7
Impressão: Photo Rag 308gr. - MolduraArtesanalA3
Título: Choclo
Local: Ollantaytambo, província de Urubamba, Cusco, Peru.
Ano: 2014
Dimensões: 42 x 29,7
Impressão: Photo Rag 308gr. - MolduraArtesanalA3
Instagram: @me.mutualismo
MILENAFERNANDES
O casarão
O casarão está localizado no Sítio Canadá, município de Uiraúna, Paraíba. Na última viagem que fiz a Uiraúna, visitei este lugar pela primeira vez com meu pai ─ que viveu toda sua infância lá. Este casarão de tijolos aparentes me surpreendeu: Como ele permanece de pé depois de tanto tempo!
Meu pai rodeou o casarão como quem busca algo e, tenho a impressão que não planejou, parou exatamente na porta do casarão ─ e isso por si só já daria uma bela fotografia, daquelas que a gente não precisa pedir para a pessoa posar.
Eu estava distante e no ângulo certo!
Quando ele levantou o olhar, percebi em seus olhos a passagem do tempo e o desenrolar do filme dos momentos que sua meninice ─ revivida pelo casarão ─ disparou no lugar. Encantada, apressei o click!
O sobrado colonial
Localizado no Sítio Canadá, município de Uiraúna, Paraíba.
Fazem parte do mesmo terreno o sobrado e o casarão.
Sem sequer imaginar que o sobrado tinha uma história para contar, fiquei feliz ao saber que os meus antepassados viveram naquele belo sobrado colonial! Só depois ouvi que ele foi marcado pela passagem do bando de Lampião por Uiraúna.
Naquela época as pessoas viviam de olho no horizonte e, quando avistavam o bando, se escondiam entre as moitas, até que o bando deixasse o local.
Tudo aconteceu num dia em que as pessoas do sobrado foram pegas de surpresa. Não dava mais para se esconder! O bando de Lampião chegou na casa e começou a se divertir com suas ruindades até que um membro do bando foi reconhecido por ter tido amizade em tempos de meninice e lhe pediram proteção, que foi concedida para as pessoas da casa. Zuza, filho mais velho, indagou a Lampião se realmente ia cumprir a promessa de não bulir com ninguém da casa. Lampião reiterou que após o som do apito - que já tinha sido disparado por ele - ninguém do bando buliria com a família. E as maldades acabavam!
Casarão
Sítio Canadá, Uiraúna, Paraíba.
2018
Foto Impressa
Dim: 17cm X 12cm
Sobrado Colonial
Sítio Canadá, Uiraúna, Paraíba.
2018
Foto Impressa
Dim: 20cm X 15cm
@arte.milena.fernandes
MÍRIAM RAMALHO
O Brincar no Gabão
Diante de tantos brinquedos e brincadeiras encontradas na visita às pequenas vilas no Gabão, África,nãohácomonãopararerefletir.
Enquanto a vida adulta se desenvolve com os recursos que a natureza dá, com as crianças não é diferente. O mundo delas, a imagem e semelhança do mundo de seus pais, vai sendo construído simbolicamente nos objetos que inventam.
Mesmo com tarefas demandadas pelos pais, como buscar água, há sempre tempo para elas fazerem seu próprio caminhão, seu barco ou mesmo aproveitar materiais desprezados para inventar uma história, uma fantasia. De repente, tudopodevirarbrinquedo,brincadeira.
Talvez o adulto lhes ensine a arquitetura de um barco, de um caminhão, que com certeza chegaram importados ao Gabão, por muito tempo colonizado. Assim como a boneca loura e a bicicletasemrodas.Masdiantedograndepotencial destas crianças, qualquer pedaço de pau pode projetarumbrinquedoouumabrincadeira.Nadaas impede,estãoàmercêdesuasvontades.
Título: O Brincar no Gabão
Local e data das fotos: Gabão, Junho/2023
Técnica: fotografia
Dimensões: 9 fotos 10 x 15cm em acrílico
Instagram: @miriam__ramalho
Eavidasimplessegueseucurso.Comliberdadee fidelidade às suas raízes, as crianças são capazes de sonhar um futuro onde elas sejam donas de seusprópriosdestinos.Omaiordetodososbens.
NENO DELCASTILLO
"Baixa de Coimbra"
Coimbra Pt, 2024
Dimensão: 32x40cm
Instagram: @nenodelcastillo
Nos meus passeios pela "Baixa" em Coimbra, parte antiga da cidade com ruas estreitas e pouco iluminadas pelo sol, olho para cima e vejo no topo de um típico prédio da região um "pagode" com este amarelo luz, a se destacar com esplendor do seu entorno recatado.
PAULO JORGE GONÇALVES
Ao som do sol
Bahia 2016
registro em fotografia impressa em xerox tamanhoA4
Depois de visitar um Festival Brasileiro na cidade de Gort na Irlanda, um país onde reside 65.000 brasileiros atualmente, fui visitarumacidadeperto,nacosta do oceânico Atlântico, Kinvara, com suas casas e pubs bem coloridos.
Título: "Contrastes"
Local e data: Kinvara, Condado de Galway, Irlanda, 2024
Técnica: Impressão FineArte, Fosco, Papel Photo
Rag,308 gramas, 100% algodão, Hahnemuhle, com placa de Foam
Dim: 30cm x 40cm
Instagram: @oneill_rio
RAQUELGARCIA
Sem título
Local:Conceiçao do Ibitipoca / MG
Data: 16/9/2021
Técnica: fotografia digital
Dimensões: 30 x 42cm @raquelgarcia
Eu pertencia a um grupo de caminhada. Atravessávamos um rio. O sol estava bem forte. Acordouradaqueaspedrasassumiamatraíram meuolhar.
ROBERTOABREU
Sem título
Paris, 2012
Técnica: Fotografia Digital. Impressão: pigmento mineral s/ papel algodão.
Dimensões: 30x20cm
Instagram: @roberto_abreu
Difícil imprimir o seu olhar diante de um dos monumentos mais fotografados do mundo. Meutrabalhoéumatentativa…
ROBERTOTAVARES
Das minhas origens
Local: Casa onde minha mãe nasceu no Povoado de Brejão dos Negros
Município: Brejo Grande SERGIPE -Povoado ribeirinho ao Baixo Rio São Francisco, na sua foz e na divisa comAlagoas. -Data: Maio de 2024
Foto impressa em papel fotográfico acetinado. - Dim: 24 X 30 cm Instagram: @roberto.tavares.756
Em Maio de 2024 resolvi, juntamente com minha irmã e sobrinha, buscar e resgatar memórias dos territórios de nossas ancestralidades. De onde viemos?
Fomos buscar essas respostas saindo pelas estradas margeadas ao velho Chico.
Tive uma mãe sergipana de pura fibra, determinada, corajosa...mãe amor!
Na sua infância lutava pela vida na colheita do arroz e na "batida" e produção de esteiras. Até os 15 anos viveu num povoado chamado de Brejão dos Negros, município de Brejo Grande localizado no baixo São Francisco, na divisa de Sergipe com Alagoas. A sua realidade era simples e pobre, marcada por lutas e injustiças de um povo preto esquecido.
A foto que mostro na exposição " Memórias de Retina " é o registro desse pedaço de chão e história. A casa onde minha mãe nasceu e viveu segue na sua simplicidade com características arquitetônicas de um Brasil distante, onde as "pátinas" do tempo testemunham vidas das minhas origens.
SANDRAMARTINS
Portal da "Casa de laTrova"
Santiago de Cuba - Cuba/2014
30cmx 42cm
E-mail: sandrasou51@gmail.com
Sempre sonhei ir à Cuba! Ainda jovem, tive uma experiência onírica na qual chegava à Ilha Caribenha a nado. rsrs
O tempo passou e eis que em 2014 eu e meu companheiro elegemos o mês de Maio para uma viagem àquele belo país. No dia 1⁰ de Maio, dia do trabalhador, lá estávamos. Quem sabe pudéssemos ver,ainda, a grande festacomdesfiledaqualsempreparticipava FidelCastro?
Porém, nãofoipossível.
Mas ter ido a Santiago de Cuba visitar a Casa de la Trova foi algo muito especial. Ficamos extasiados com a qualidade musical que encontramos ali dentro daquele pequenorecinto, quaseumtemplo.
E eis que ao me virar para olhar para a intensa luz solar vinda de fora, vi a silhueta perfeita para um click. Registrei!
SILVIO MORÉIA
Paisagens Mentais
Observando a reflexão do crescimento desordenado e destruidordosfenômenosurbanosquealteramsignificativamenteos sagrados solos terrestres provocando interpretações desorientadas emambientesurbanosquesefundemaocéucomacomposiçãode umanovarealidade.
O que estamos fazendo com nossas Cidades, nossos recantos, nossos parques, nossos tempos naturais?O que estamos fazendo com o nosso planeta? Qual o céu que você contempla que teabraça,teprotegeeabrigaemnossomundo?
Oquevocêdesejaemteusagradoterritório?
A contemplação de um céu infinito e fantasioso com elementos imaginários revelando o caos, transtornos e desordem urbana e social refletindo nas imagens um abismo intransponível entre o fato e a ficção construindo uma nova visão mental e desconexa que se compõe como “nuvens” criando nova paisagem deumaequivalênciautópica.
Essafoiminhaíntimaviagem.
Título: “PAISAGENS MENTAIS”
Local:Atacama/CHILE, 2020
Técnica mista digital – moldura madeira e vidro
Dim.: 42cm x 30cm
Título: “PAISAGENS MENTAIS”
Local: Porto das Dunas / Fortaleza/CE, 2020
Técnica mista digital – moldura madeira e vidro
Dim: 42cm x 30cm
Instagram: @silviomoreia
SONIASALCEDO
“Voo doAnjo”
Coimbra, Portugal, 2023
Dimensão:A3
Instagram: @soniasalcedodelcastillo
Coimbra é um lugar repleto de camadas históricas. Não há como percorrer suas ruas, por vezes estreitas, sem olhar para cima em busca do firmamento. É lindo o céu que cobre essa fatia geográfica cercada de contornos exóticos. Além de nuvens, cuja formação nos tira o fôlego do amanhecer ao ocaso, torres, cúpulas, beirais, pinhas, telhados de múltiplas telhas e ponteiras quais setas, rosas dos ventos, dragões, caravelas e anjos pervazem miradas incríveis. E foi, assim, mirando estecéuesuassilhuetasqueavisteio"voodoanjo".
TCHESCO PESSOA
Dona Cadu: ancestralidade afro-indígena
Local e data: Distrito de Coqueiros, Município de Maragogipe, no Recôncavo Baiano, às margens do Rio Paraguaçu. 2022
Técnica: Fotografia / P&B - Dim: 52cm x 35cm
Instagram: @tchescopessoafotografia
No dia que nos conhecemos, não a fotografei. Mas a energia foi indescritível e, na despedida, ela falou: “Volte para ver sua preta velha”. A partir daquele momento, criamos uma relação muito próxima e passamos a nos ver com mais frequência. Ela dizia que eu era um filho pra ela. Eu a chamava de vó. Nesse primeiro registro que fiz da mestra ceramista, rezadeira e sambadeira de roda Dona Cadu, figura icônica do Recôncavo Baiano, meus olhos se encheram de lágrimas. Depois a fotografei diversas vezes. Passava horas conversando com ela em seu pequeno e rústico atelier em Coqueiros, distrito de Maragogipe, na beira do Rio Paraguaçu. Verdadeira representante da ancestralidade afro-indígena, Dona Cadu fez sua passagem em maio de 2024, pouco depois de completar 104 anos, deixando um vazio imenso mas, ao mesmo tempo, um grandelegadoparatodos nós.