Setembro
Amarelo CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A PREVENÇÃO DO SUICÍDIO.
No Brasil, foi criado em 2015 pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), com a proposta de associar à cor ao mês que marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio (10 de setembro).
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ma lo A ideia Ê pintar, iluminar e estampar o amarelo nas mais diversas resoluçþes, garantindo mais visibilidade à causa.
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A cada morte, pelo menos seis pessoas são impactadas diretamente. A consequência é alarmante: em 2015, o suicídio foi considerado a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no mundo. Só no Brasil, 32 pessoas cometem suicídio todos os dias.
Conflitos, desastres, violĂŞncia, abusos, perdas e isolamento estĂŁo fortemente associados com o comportamento suicida.
As taxas de suicídio também são elevadas em grupos vulneráveis que sofrem discriminação
Refugiados e migrantes; indígenas; lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais (LGBTI); e pessoas privadas de liberdade.
De longe, o fator de risco mais relevante para o suicĂdio ĂŠ a tentativa anterior.
CURIO As mortes por suicídio acometem três vezes mais os homens do que as mulheres. Porém, as tentativas são três vezes mais frequentes entre elas.
SIDADE A explicação estaria no fato de os homens serem mais reservados para falar sobre problemas pessoais e, consequentemente, em buscar ajuda, resultado também da cultura na qual estão inseridos. Já as mulheres dispõem com mais facilidade de rede de contatos e de grupos de apoio que as auxiliam nas questões emocionais e psicológicas, o que amenizaria os riscos.
Há também um índice elevado entre idosos. Os principais motivos são solidão, perda de cônjuges, doenças degenerativas dolorosas e sensação de dar trabalho para a família.
Como ajudar alguém que pensa em suicídio? Os esforços de prevenção do suicídio, enquanto problema de saúde pública, necessitam de coordenação e colaboração entre os múltiplos setores da sociedade, incluindo saúde, educação, trabalho, agricultura, negócios, justiça, lei, defesa, política e mídia. Esses esforços devem ser abrangentes e integrados, pois apenas uma abordagem não pode impactar em um tema tão complexo quanto o suicídio.
A primeira medida preventiva é a educação. É preciso perder o medo de se falar sobre o assunto. O caminho é quebrar tabus e compartilhar informações. Esclarecer, conscientizar, estimular o diálogo e abrir espaço para campanhas contribuem para tirar o assunto da invisibilidade e, assim, mudar essa realidade.
“Conheço alguém que está pensando em cometer suicídio, e agora?” Saber reconhecer os sinais de alerta pode ser o primeiro e mais importante passo: Isolamento, mudanças marcantes de hábitos, perda de interesse por atividades de que gostava, descuido com aparência, piora do desempenho na escola ou no trabalho, alterações no sono e no apetite, frases como “preferia estar morto” ou “quero desaparecer” podem indicar necessidade de ajuda.
Se você suspeita que alguém próximo à você pensa em cometer suicídio:
• Procure ouvi-lo respeitosa e atentamente; • Tente compreender os sentimentos dessa pessoa; • Pergunte se o pensamento existe e em que nível, bem como se já houve planejamento e como; • Expresse respeito pelas opiniões e pelos valores dela; • Converse abertamente, mas sem julgamentos; • Demonstre sua preocupação, seu cuidado e sua afeição para com ela; • Procure conversar com a família, amigos ou rede de apoio dessa pessoa; • Caso a pessoa tenha acesso a métodos suicidas, como armas e remédios, remova-os imediatamente.
Fatores de
Proteção
MITOS E VERDADES 1. Quem pensa em cometer suicídio, realmente deseja a morte? A maioria das pessoas que pensam em suicídio, na verdade, têm sentimentos ambivalentes. Elas desejam pôr um fim a um sofrimento.
2. É verdade que o suicídiosempre ocorre sem avisos? Não. Apesar de parecer um ato de impulsividade, o suicídio pode já ter sido considerado. Muitos indivíduos emitem algum tipo de mensagem verbal ou comportamental sobre a intenção de cometer esse ato.
3. O risco do suicídio existe para o resto da vida? Pensamentos suicidas podem retornar, mas eles não são permanentes e em algumas pessoas eles podem nunca mais retornar.
4. Se eu falar sobre o suicídio com a pessoa em risco, poderia está induzindo a isso? Não. Conversar sobre o suicídio ou possíveis sentimentos e pensamentos, pode ajudar a pessoa a se sentir acolhida por alguém que se preocupa com seu sofrimento, além de aliviar a angústia e a tensão geradas por esses pensamentos. Vale ressaltar que buscar ajuda profissional é importante após esse momento.
5. A pessoa que ameaça suicídio deseja manipular os outros ou chamar atenção? A ameaça de suicídio deve ser sempre levada a sério. Isso indica que a pessoa está sofrendo e necessita de ajuda. Muitas pessoas dão sinais e relatam para mais de uma pessoa, inclusive agentes de saúde, sobre a intenção de cometer o suicídio.
O CVV (Centro de Valorização da Vida) é uma das ONGs mais antigas do país. Fundado em São Paulo em 1962, atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio por meio do telefone 188 (de forma gratuita), e também por chat, e-mail e pessoalmente.
Onde buscar
ajuda?
De forma sigilosa e sem julgamentos, o voluntário do CVV busca ouvir aquele que liga com profundo respeito, aceitação, confiança e compreensão, valorizando a vida e, consequentemente, prevenindo o suicídio. Todas as formas de acesso podem ser conferidas no site www.cvv.org.br, onde também é possível se informar sobre o Posto CVV mais próximo e como se tornar voluntário. Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)
Avenida Valeriano de Castro, 5619 - Setor Nordeste. Telefone: (61) 3981-1130 Unidades Básicas de Saúde O município de Formosa/GO dispõe de 17 Unidades Básicas de Saúde e 21 equipes de saúde da família. Hospital Municipal de Formosa Avenida Maestro João Luiz do Espírito Santo, S/n Parque Laguna II Telefone: (61) 3631-3002 IEPPSI – Centro Integrado de Estudo, Pesquisa e Prática em Psicologia (Faculdade IESGO) Avenida Brasília, 2001 - Formosinha. Telefone: (61) 3462-1900
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Amarelo CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A PREVENÇÃO DO SUICÍDIO.
Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas - Fiocruz Brasília Referências: ABP, CFM. Suicídio: Informando para Prevenir. Brasília [s.n.], 2014. | BRASIL. Ministério da Saúde. Prevenção do suicídio: manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental. Brasília: [s.n.], 2006. 76p. | CVV. Setembro Amarelo, 2019. Disponível em: <https://www.setembroamarelo.org.br/cvv/> | FOLHA INFORMATIVA - SUICÍDIO. OPAS/OMS Brasil, 2018. Disponível em: <https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5671:folha-infor mativa-suicidio&Itemid=839> | O MOVIMENTO. Setembro Amarelo, 2019. Disponível em: <https://www.setembroamarelo.org.br/o-movimento/> | SETEMBRO AMARELO - Ministério da Saúde divulga material informativo sobre suicídio no Brasil. Secretaria da Saúde RS. Disponível em: <https://saude.rs.gov.br/setembro-amarelo-ministerio-da-saude-divulga-material-informativosobre-suicidio-no-brasil>