O Núcleo de Desenvolvimento Humano auxilia a Diretoria Executiva no planejamento e execução das atividades educativas da Unimed. Seu foco é organizar e monitorar as ações de integração entre a Unimed de Botucatu e seus vários públicos: colaboradores, cooperados, prestadores de serviço, clientes e comunidade em geral. Em Botucatu as primeiras atividades do Núcleo de Desenvolvimento Humano voltam-se para a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável e por isso foi desenvolvida a parceria com a Escola do Meio Ambiente – EMA - da Secretaria Municipal de Educação. A Unimed de Botucatu já é certificada com o Selo de Responsabilidade Social desenvolvido pelo Sistema Unimed e também apoia a Fundação Abrinq. Além disso possui 5 programas sociais de grande alcance local, desenvolvidos pela AMUB – Associação da Mulher Unimed de Botucatu. São eles: SOMMAR para o público interno da cooperativa; INTER@ÇÃO, para inclusão digital; VIDA ILUMINADA para deficientes visuais; AMMA, para coleta de leite materno e ACREDITAR, apoio a projetos comunitários desenvolvidos para integração social através do esporte ou da cultura. A AMUB ainda realiza várias ações para atender as necessidades da sociedade botucatuense. No âmbito do Meio Ambiente busca a experiência da EMA para implementar ações que farão a diferença na qualidade de vida de toda a comunidade. Afinal, Saúde e Qualidade de Vida são valores cultivados pela Unimed de Botucatu. 2
Sobre a Escola do Meio Ambiente (EMA)
A Escola do Meio Ambiente localiza-se no município de Botucatu/ SP e está sedimentada em três pilares principais: Trilhas temáticas interpretativas, vivências socioambientais e pesquisas científicas. Contempla em sua área um mosaico de ecossistemas: floresta estacional semidecidual, mata paludosa, cerrado e floresta implantada de eucalipto, abrigando também as nascentes e a represa abastecida pelo Ribeirão Lavapés, curso de água que atravessa a zona urbana de Botucatu. Recebe, anualmente, cerca de 15.000 alunos da rede de ensino do município em suas diferentes trilhas e vivências socioambientais. A metodologia praticada na EMA foi desenvolvida a partir de sua própria realidade, tendo como inspiração a simplicidade da natureza, a qual se encontra dissolvida nos pilares da escola. Aliada ao método peripatético (ensinar caminhando), a referida metodologia busca estabelecer, através de singelas vivências, um vínculo amoroso entre os visitantes e a Escola do Meio Ambiente. Deve ser lembrado que ninguém será capaz de amar o que não conhece e ninguém será capaz de preservar uma natureza com a qual não convive. Assim, na EMA, tudo é preparado com muito carinho e responsabilidade para que esse vínculo possa ser estabelecido e, desta forma, todos que pela Escola do Meio Ambiente passarem compreendam o valor de se educar para a vida, pela paz e pela solidariedade planetária. Afinal, o objetivo principal do método empregado pela Escola do Meio Ambiente é o de mostrar que: infinito é o valor da VIDA! 3
Cooperar e compartilhar para multiplicar... No Ano Internacional do Cooperativismo e da Rio+20, o Prêmio EMA 2012 para a Educação Infantil priorizou as iniciativas pedagógicas desenvolvidas pelas escolas municipais de Ensino Infantil de Botucatu, que pontuaram a importância do trabalho escolar em equipe e que “desemparedaram” as crianças, dando-lhes a oportunidade de vivenciarem, de alguma forma, a natureza em seus respectivos ambientes escolares. Os projetos desenvolvidos pelas escolas premiadas foram relatados a seguir pelas suas respectivas autoras, graças à parceria estabelecida entre a Escola do Meio Ambiente e a UNIMED/Botucatu, provando que é possível cooperar e compartilhar para multiplicar ações que se diferenciam na educação. Paz e Bem!
Eliana Gabriel Diretora da Escola do Meio Ambiente
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E.M.E.I. “Hermelindo Borgatto” – Rubião Júnior Etapa I - A
Foto: Ricardo Romero
Professora Eliana Cristina de Souza Coordenadora: Maria Leni Soares Diretora: Adriana do Céu Nunes 5
Vivência compartilhada é ação multiplicada “Amigos da Natureza” Autora: Professora Eliana Cristina de Souza Como o projeto foi desenvolvido: Iniciamos o projeto com uma conversa sobre o passeio à EMA, explicando que nessa escola iríamos aprender como cuidar da natureza com os novos amigos: as fadinhas e o Espantalho. Apresentei vários tipos de espantalhos feitos com diversos materiais. Para despertar maior interesse, realizamos atividades com letras móveis propondo a montagem da palavra “espantalho”, confeccionamos dedoches e a viseira para o passeio. O dia tão esperado chegou e pude ver nos rostinhos de cada um deles a ansiedade de conhecer, finalmente, a floresta onde o espantalho e as fadinhas moravam. Após a visita, para que esse encantamento continuasse, realizamos diversas atividades relembrando o passeio. Na roda da conversa fizemos a produção oral de texto com o relato do que vimos na trilha. Trabalhamos com o CD “Sons da Natureza” para relembrarmos os sons que foram ouvidos na floresta. Com figuras de árvores reforçamos as noções de grandeza. Realizamos atividades com os nomes dos alimentos que degustamos na trilha, destacando a importância deles para nossa saúde. Trabalhamos com cores, tamanhos, formas e higiene através da salada de frutas e confeccionamos a varinha de condão. Montamos uma maquete onde cada criança plantou o seu grão explicando cada etapa, relembrando as explicações do espantalho da Escola do Meio Ambiente. Todos ficaram muito ansiosos para ver o crescimento da plantinha. Foi escolhida uma criança, a cada dia, para cuidar do crescimento da mesma. Conversamos sobre a importância do homem do campo e tudo o que ele produz para nossa alimentação. Confeccionamos o convite da festa junina com o tema do espantalho. Fizemos um espantalho trabalhando a sua montagem. Constatei a alegria das crianças em verem o espantalho montado, o qual serviu de decoração para nossa festa junina. Ao término do projeto confeccionei um álbum de 6
fotografias com os melhores momentos do projeto “Amigos da Natureza”. Resultados obtidos: Através dos contos apresentados, que estão envolvidos no maravilhoso mundo das crianças, partimos de uma situação real e concreta, proporcionando emoções e vivências significativas. A trilha nos proporcionou o encontro com seres encantados e elementos mágicos pertencentes a um mundo imaginário onde todas as crianças se encantam. Por meio da linguagem simbólica dos contos, as crianças construíram uma ponte de significação do mundo exterior para seu mundo interior, aprendendo valores, refletindo sobre suas ações, desenvolvendo seu senso crítico, criatividade, sua expressão e linguagem. Através do tema (Amigos da Natureza) as crianças entenderam que a preservação do meio ambiente é condição necessária à sobrevivência humana, e a educação ambiental é o meio mais eficaz de se formar cidadãos mais preocupados com o futuro do meio ambiente e com a necessidade de um desenvolvimento sustentável. A importância de consumir alimentos saudáveis e a consciência de sua contribuição para a promoção da saúde de uma forma atraente, lúdica e educativa, também foi proporcionada. O preparo da salada de frutas no qual as crianças participaram desde a higienização até o momento de servi-lá contribuiu para a formação dos hábitos alimentares das mesmas. Aprenderam sobre a vida do homem do campo (onde vive, como se veste, importância do seu trabalho na lavoura), valorizando assim suas tradições. A confecção do espantalho também foi muito divertida, pois as próprias crianças o vestiram, valorizando o aprender brincando. O registro das atividades, através do álbum com fotos permitiu às crianças se divertirem, relembrando os momentos inesquecíveis. Obrigada equipe da EMA por nos maravilhar com suas histórias encantadas, e pela oportunidade de aprender a explorar o mundo do faz de conta. Referências consultadas Diário da cozinha da Escola do Meio Ambiente. Botucatu/SP. 2011. 24p. Caminhos do Ensino Infantil na Escola do Meio Ambiente. 3º ed. Botucatu/SP. 2011. 24p. As Aventuras do Espantalho: Cuidando do Meio Ambiente. Botucatu/SP. 2009. 24p.
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Palavras traduzidas em imagens... (fotos cedidas pela escola)
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C.E.I. “Maria de Lourdes T. Sardenberg”
Foto: Ricardo Romero
Etapa I - B
Professora Ecléia da Silva Ribeiro Carreira Coordenadora: Fernanda Zagatti P. Tardim Diretora: Cátia Silene Sardinha
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Vivência compartilhada é ação multiplicada “Pomar” Autora: Professora Ecléia da Silva Ribeiro Carreira Como o projeto foi desenvolvido: Após visita à Escola do Meio Ambiente (EMA), conversamos no dia seguinte, na roda, sobre o passeio. Falamos sobre a importância das plantas para o meio ambiente, para nossa saúde e tudo que tínhamos visto lá. Registramos tudo em um cartaz e as crianças fizeram a representação gráfica. Fizemos também um passeio pela nossa escola observando nosso pomar e notamos que algumas árvores estavam precisando de mais cuidados. Decidimos cuidar, regando-as. Passamos a regá-las semanalmente, onde fazíamos também a observação do desenho de cada uma. Com o pomar se desenvolvendo percebemos que nossa horta também estava precisando de uma “ajudinha”. Com o auxílio de todos os alunos da escola que colaboraram trazendo garrafas pet de 2 litros, iniciamos uma “reforma”. As crianças, desde o Maternal II até a Etapa II, ajudaram a encher as garrafas com areia e com elas fizemos os canteiros, onde plantamos, com a ajuda do Sr. Altair, várias sementes e mudinhas de verduras, legumes e até frutas como o morango. Observamos o crescimento delas diariamente até a colheita, saboreando-os na merenda. Com o início da primavera se aproximando, plantamos sementes de girassol em pequenos potes com a finalidade de observar a germinação mas, principalmente, para que os alunos pudessem replantá-las com os pais, continuando os cuidado em casa. No dia da árvore todos os alunos ajudaram a plantar uma muda de laranjeira. Foram trabalhadas, ainda, a leitura de textos explicativos pela professora, a produção de texto pelos alunos oralmente (professora escriba), o registro fotográfico de plantas e animais, o plantio de mudas, jogos com palavras tendo como tema frutas e árvores (palavras cruzadas/ cruzadões, caça-palavras e escrita espontânea), quebra-cabeças de frutas e animais, confecção de máscaras de frutas e a criação de listas 10
(“árvores que cuidamos”, “frutas que gostamos” e “verduras da horta”). Resultados obtidos:
Percebemos a cada dia que nossas crianças estão cada vez mais interessadas em cuidar de nossas plantas e já mudaram o olhar que tinham: antes sempre apareciam com florzinhas que arrancavam no caminho para entregarem às professoras, hoje elas tomam o cuidado de pegar somente as que já caíram no chão, e estão tendo muito mais carinho e cuidado com nossas plantas e nossa horta. Tal comportamento está se estendendo aos pais. Referências consultadas: BRAIDO, E. A semente e o fruto. São Paulo: FTD, 2001. Coleção Vira vira. RENNÓ, R. C. Que planeta é esse? Coleção Roda pião. São Paulo: FTD, 1997. SILVA, P. H. Ciranda Pedagógica: Viva a Ciência. Projeto “Vida, Ambiente e Ciência: Redescobrindo o nosso pomar”. Orientadora: Profª Maria de Lourdes Spazziani. IB Instituto de Biociências, Departamento de Educação, Unesp.
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Palavras traduzidas em imagens... (fotos cedidas pela escola)
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E.M.E.I. de Vitoriana Etapa II - A
Foto: Ricardo Romero
Professora Lucimara Cristina de Souza Coordenadora: Helem Nunes Arruda Diretora: Maria Aparecida PaixĂŁo Pelisson
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Vivência compartilhada é ação multiplicada “Um pouco de índio” Autora: Professora Lucimara Cristina de Souza Como o projeto foi desenvolvido: Antes da visita, em roda de conversa, expliquei aos alunos que iríamos à Escola do Meio Ambiente, que apesar de a maioria já conhecer, este passeio seria diferente, pois iríamos conhecer outra trilha e teríamos novidades. As crianças ficaram muito animadas, pois já tinham gostado bastante do passeio no ano anterior e sabiam que este também seria bom. A ansiedade tomou conta. Após a visita, na volta à escola, de ônibus, alguns vieram cantando as músicas que aprenderam lá. Ao chegar na sala, penduramos o presente, que ganhamos da EMA, na parede. No outro dia, na sala, relembramos a visita e conversamos sobre o que mais eles tinham gostado no passeio. Em roda, mostrei um cartaz com fotos de índios e de alguns de seus artesanatos, expliquei e conversamos sobre as imagens. As crianças se interessaram pelo que viram. Após observação, fiz uma lista junto com os alunos dos pontos em que as crianças disseram achar mais interessantes. Tudo o que chamou a atenção das crianças, durante o passeio, foi trazido para a sala, de modo que o interesse pelo tema fosse aguçado. Em atividade de música cantamos a canção “arco e flecha” que a “índia” nos ensinou no passeio. Mostrei o cartaz com a letra da música e as crianças responderam quais eram as palavras da canção que rimavam com oca, algumas delas, circularam essas palavras no cartaz. Aqui já foi possível trazer um pouco da cultura indígena para a sala, conversando sobre a canção e o significado das palavras. Dei ênfase ao fato de os índios usarem coisas naturais e, então, acentuei a importância da natureza e de sua beleza. Como vivência, andamos em volta de nossa escola recolhendo sementes e vagens caídas no chão. Com as sementes e vagens recolhidas decidimos que iríamos, então, fazer artes como os índios. Iniciamos com uma colagem, depois de apresentar algumas imagens de artes com colagens de sementes e vagens. Cada criança usando esses materiais naturais, papel e cola, formaram seus respectivos desenhos. 14
Em outro momento, recolhemos folhas caídas e, na sala, fizemos o decalque delas, as crianças gostaram bastante da atividade, ficaram surpresas com o efeito. Foram oportunidades enriquecedoras, onde o contato com a natureza promoveu exploração prazerosa e aprendizagem significativa. Mais que isso pudemos vivenciar o respeito e o cuidado com o meio ambiente, algo que também foi experimentado na trilha e que é de muita importância para a formação social de cada criança. Foram propostas algumas brincadeiras que proporcionaram para a sala outras características da cultura indígena: • Caminho da onça: Percorreram um caminho imitando onça, passando sobre a corda e pisando sobre as pedras (arcos) • Curumim vai pra Oca: Distribuído arcos pelo chão, as crianças caminhavam entre eles e ao sinal do professor dizendo: “Curumim vai pra Oca!” deviam entrar nos arcos. Os arcos foram retirados um a um, a cada rodada, onde deveriam então se “apertar” dentro dos restantes. • Pega Pega Dona Onça: Distribui arcos pelo chão, algumas crianças foram os pegadores (índio) e os demais as onças. Para a onça não ser pega deveria entrar na toca (arcos). Quando a onça era pega, também virava índio. Nas brincadeiras, as crianças entraram no mundo do faz de conta imaginando serem os próprios índios ou as onças, foi muito divertido. Todos puderam interagir e dar muitas risadas. Continuando as atividades do projeto, vimos alguns vídeos de índios, mostrando mais um pouco de sua cultura, seus brinquedos, brincadeiras e suas artes: Após, discutimos sobre o que vimos e cada criança fez o registro do que mais apreciou através de desenhos. Ao desenvolver a atividade “arte com argila”, as crianças manusearam a argila a vontade, explorando textura, cheiro e fazendo com ela o que queriam, deixaram secar e todos se divertiram, criando bolas, dados, pratos, bonequinhos e outros objetos. Muitos riam apenas com o fato de sujar as mãos. Repetimos a atividade, pois foi muito prazerosa! Cada criança sentiu-se bastante orgulhosa pelo que produziu. Contei a história Abaré, com a participação das crianças me ajudando narrá-la. A mesma falava de um indiozinho que é amigo de todos os animais, também listamos quais eram seus amigos. 15
Referências consultadas: LIMA, G. Abaré. Editora Paulus. 2009, 40p. http://www.youtube.com/watch?v=NRGHiB8jdpE http://www.youtube.com/watch?v=Nhx7zAXEyr8&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=P-4TpLVSk4o http://www.youtube.com/watch?v=oxbMsPjt-tg
Palavras traduzidas em imagens... (fotos cedidas pela escola)
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C.E.I. “Prof. João Queiroz Marques”
Foto: Ricardo Romero
Etapa II - C
Professora Joana Rodrigues de Camargo Coordenadora: Gisele Martinho Evangelista Diretora: Cláudia Maria Gabriel
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Vivência compartilhada é ação multiplicada “Trilha Indígena” Autora: Professora Joana Rodrigues de Camargo Vivemos em uma sociedade formada por várias etnias diferentes, dentre elas os índios que foram os primeiros habitantes do nosso país. Porém sua contribuição para formação da população e mesmo sua cultura estão muito esquecidas o que faz com que nós, enquanto educadores, resgatemos junto aos nossos alunos as tradições e mesmo a valorização dessa cultura. É preciso que os alunos conheçam e valorizem a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de crenças, de etnia ou outras características individuais e sociais. Este projeto objetivou conhecer sobre a vida do povo indígena, valorizar hábitos e costumes, incentivar a criatividade, desenvolver o raciocínio e a atenção, diferenciar o meio de vida dos índios em relação ao homem branco, desenvolver o respeito pela natureza através do cultivo de plantas e conhecer a alimentação indígena. Como o projeto foi desenvolvido: Realizamos uma palestra na escola com o Sr. Mac Suara Kadwell pertencente à tribo Terena, avô de uma de nossas alunas, tendo como foco principal expor a importância de sua cultura. Essa palestra foi oportunizada a todos os alunos da escola. Em seguida, nos mobilizamos a fazer uma arrecadação de mantimentos, os quais foram doados para o Sr. Mac Suara Kadwell levar para sua tribo. Lemos o texto: Dia do Índio, fizemos uma lista de instrumentos utilizados pelos índios e brincamos com cruzadinhas enfocando os objetos utilizados pelo povo indígena. Fizemos a leitura e depois ilustramos “A lenda do diamante”. Na atividade com argila, confeccionamos uma cuia, dessa forma, resgatando os conteúdos desenvolvidos na trilha realizada na Escola do 18
Meio Ambiente (cuia da Potira). Em seguida, cada aluno pode pintar sua cuia livremente. Em roda de conversa, falamos sobre a importância de uma alimentação saudável. Pedimos para cada criança trazer uma fruta e trabalhamos a textura, o cheiro, a espessura, onde aquela fruta nasce e, após todos esses questionamentos, fizemos uma salada de frutas. Realizamos atividades de matemática com frutas, possibilitando a soma das que foram utilizadas. Confeccionamos um chocalho feito com garrafa pet e, trabalhando a escrita, completamos as palavras com as letras que faltavam, porém, enfocando os instrumentos utilizados pelos índios. No final do projeto, realizamos uma exposição das atividades desenvolvidas para que toda equipe escolar pudesse apreciá-la. Referências consultada: http://colorindodesenhos.wordpress.com http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br/ www.smartkids.com.br Série “Tv escola sua escola nossa escola”: “Terena: a preservação de uma cultura indígena”. Aquidauana / MS. Texto “A literatura Indígena e o Respeito à Pluralidade Cultural Brasileira”, disponível em: <http://www.recantodasletras.com.br/artigos/3585037>
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Palavras traduzidas em imagens... (fotos cedidas pela escola)
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Histórias que devem ser contadas e recontadas... Os protagonistas das histórias relatadas nesta publicação são crianças e educadores do Ensino Infantil do município de Botucatu, SP. Suas respectivas histórias foram vivenciadas a partir da visita às trilhas interpretativas na Escola do Meio Ambiente. Cada educador, na sua unidade escolar, escreveu uma nova história, onde seus atores principais: as crianças conheceram e fizeram a “leitura” do lugar onde vivem. É o processo de ecoalfabetização! Ao encerrar essa conversa peço aos leitores que contem e recontem as iniciativas apresentadas nesta publicação, proporcionando a outros alunos a possibilidade de vivenciarem suas potencialidades e capacidades de enxergar o mundo a partir do contato com a natureza! Até a próxima edição, Abraço fraterno Eliana Gabriel Diretora da Escola do Meio Ambiente
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Sobre a Trilha Encantada (realizada no decorrer de 2012)
Monitores: Carolina Massucci Marciano da Silva Mabel Clarice Oyan da Silva Nádia Alves de Macedo Nívia Maria Sucomine Paulo Alvarenga Sardenberg Rafael Grassi do Nascimento Personagens: Fadas Alegria e Carinho Jardineiro/Jardineira Esperança Nesta trilha, as crianças do Ensino Infantil, com 4 anos de idade, percorreram um caminho na Floresta Irmãos Villas Bôas. Ao longo da mesma, os pequenos foram encontrando os personagens encantados.Os referidos personagens estavam preocupados com a horta do Espantalho. No final da trilha as crianças participaram de um plantio comunitário para ajudar o Espantalho. Respeito e cooperação foram valores cultivados neste caminho ecopedagógico. 22
Sobre a Trilha Indígena (realizada no decorrer de 2012)
Monitores: Fernanda Bertozzo Jaqueline Amanda S. C. de Camargo Mariana Santos Leal Silvio Henrique de Mattos Thaís Janaina Castagnaro Personagens: Potira Rudá Ceci Ao longo da Trilha Indígena os brincantes, com 5 anos de idade, foram encontrando personagens indígenas que apresentaram às crianças a importância da cooperação e da amizade nas pequenas atitudes humanas. A cultura indígena foi apresentada aos alunos de maneira lúdica, despertando o interesse e o respeito dos mesmos pela diversidade encontrada em nosso país. 23