O Núcleo de Desenvolvimento Humano auxilia a Diretoria Executiva no planejamento e execução das atividades educativas da Unimed. Seu foco é organizar e monitorar as ações de integração entre a Unimed de Botucatu e seus vários públicos: colaboradores, cooperados, prestadores de serviço, clientes e comunidade em geral. Em Botucatu as primeiras atividades do Núcleo de Desenvolvimento Humano voltam-se para a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável e, por isso, foi desenvolvida a parceria com a Escola do Meio Ambiente – EMA - da Secretaria Municipal de Educação. A Unimed de Botucatu já é certificada com o Selo de Responsabilidade Social desenvolvido pelo Sistema Unimed e também apoia a Fundação Abrinq. Além disso, possui 5 programas sociais de grande alcance local, desenvolvidos pela AMUB – Associação da Mulher Unimed de Botucatu. São eles: SOMMAR, para o público interno da cooperativa; INTER@ÇÃO, para inclusão digital; VIDA ILUMINADA, para deficientes visuais; AMMA, para coleta de leite materno e ACREDITAR, apoio a projetos comunitários desenvolvidos para integração social através do esporte ou da cultura. A AMUB ainda realiza várias ações para atender as necessidades da sociedade botucatuense. No âmbito do Meio Ambiente busca a experiência da EMA para implementar ações que farão a diferença na qualidade de vida de toda a comunidade. Afinal, Saúde e Qualidade de Vida são valores cultivados pela Unimed de Botucatu.
Foto: “Água é Vida” - Vinícius Cesar Panini
2
Caminhos do Ensino Infantil na EMA Paz e Bem! Para iniciar esta publicação, apresentamos algumas fotos que fizeram parte do concurso de fotografias para comemorar os 10 anos da Escola do Meio Ambiente. Esse concurso foi realizado em abril do presente ano e teve como tema: O que representa a Escola do Meio Ambiente, sob meu olhar. Participaram do concurso funcionários e estagiários da referida escola. Nesta edição de Caminhos do Ensino Infantil na EMA, apresentamos os projetos elaborados por professores do Ensino Infantil, no decorrer do ano letivo de 2015. Os projetos foram desenvolvidos com alunos da rede municipal de educação, após os alunos percorrerem a Trilha Encantada ou a Indígena, destinadas, respectivamente, às crianças de 4 e 5 anos de idade . Cada professor, aqui representado, conseguiu captar de seus alunos o que foi mais significativo para as crianças após a trilha e, partindo deste ponto, criaram e recriaram vivências que despertaram curiosidade e alegria pelo conhecimento.
Brincadeiras de criança “Brincar é a mais elevada forma de pesquisa” (Albert Einstein) Na Escola do Meio Ambiente temos buscado levar brincadeiras em nossas trilhas que despertem na criança a imaginação, a alegria e a curiosidade em descobrir novas formas de brincar. Aqui, bonecos de pano tornam-se fadas, espantalhos e índios, os quais tomam a forma e o corpo de nossos monitores ambientais que se transformam em personagens para o brincar imaginário das crianças. Jiribana, danças de roda, músicas, pedras do silêncio, pé de histórias, sementes e tapetes mágicos são alguns dos instrumentos encantados encontrados nas Trilhas Encantada e Indígena. Todas essas ferramentas auxiliam o despertar em nossas crianças para novas brincadeiras em meio à natureza da Escola do Meio Ambiente. Neste ano, em que a Escola do Meio Ambiente comemora 10 anos, queremos aprender muitas e novas brincadeiras de criança e repassá-las ao nosso público infantil para que tenhamos risos e alegrias em nossas trilhas. Abraço fraterno, Eliana Gabriel, Diretora da Escola do Meio Ambiente 3
Concurso de fotografias em comemoração aos 10 anos da EMA
“Trabalho em equipe” Rildo César de Alcântara “Caminhos da natureza” Maria Franciele de Almeida Ribeiro
“A obra majestosa da natureza” Lucas Felipe de Carvalho Basso “Nascer do sol pelos caminhos da EMA” Jaqueline Gomes
“A natureza é perfeita” Cristina A. dos Santos Domingues
“O pão nosso” Maria Tereza Telles
4
“A fé é uma flor que precisa do seu cuidado” Miquéias Leandro Lourenço Cunha
“A simplicidade da
natureza” Nicolas Augusto de Carvalho Franco
“Meu trabalho: paz e harmonia’ Daniel Ignácio Lopes do Nascimento Primo
“Flores e espinhos são belezas que só “O poder das mãos de Deus refletidos dão juntas. Não queira uma só, elas sobre a água” não sabem viver sozinhas” Eliana Conceição Vetorato de Oliveira Joice Fernanda Candido
5
CEI Ida Rosa Pilan Dell’omo Etapa II A
Professora Genaina de Fatima Marques Silva Coordenadora pedagógica Helem Nunes Arruda Diretora Maria Aparecida Paixão Pellison 6
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Cientistas da natureza - Explorando os 4 elementos: água, ar , sol e terra”
Professora Genaina de Fatima Marques Silva “Para que os objetos possam ser utilizados como fonte de conhecimentos para as crianças, é necessário criar situações de aprendizagem nas quais seja possível observar e perceber suas características e propriedades não evidentes. Para que isso ocorra é preciso oferecer às crianças novas informações e propiciar experiências diversas” (RCNEI v.3, p. 187). Partindo desse pressuposto, este projeto buscou abordar os conhecimentos da Trilha Indígena da Escola do Meio Ambiente (EMA), para entender a ação dos quatro elementos: água, ar, sol e terra em nossa vida. De maneira dinâmica e lúdica, propôs-se experiências e discussão de hipóteses, promovendo a cada descoberta a aproximação com os quatro elementos tão presentes no dia a dia e muitas vezes despercebidos. Assim, também foi possível promover um encontro com a Natureza, buscando-se desenvolver atitudes de cooperação e cuidado com o que está à nossa volta. Objetivos • Estimular a elaboração de hipóteses pelas crianças. • Desenvolver e aguçar a curiosidade. • Promover situações significativas de aprendizagem para que os alunos expuséssem suas ideias e opiniões. • Oferecer atividades para os alunos avançarem nos seus conhecimentos e oportunizar a aproximação com os elementos naturais e conhecimento da Natureza. Como o projeto foi desenvolvido Durante a visita à EMA, um questionamento ficou muito forte para os alunos: Vocês conhecem os segredos da natureza? Ao voltar para a escola e socializar a aula/passeio na roda da conversa, percebemos o interesse na maioria dos alunos. Portanto, investigar os quatros elementos foi inevitável. Começamos por desvendar a escrita dos mesmos. Após o levantamento de hipóteses, construímos a lista como os nomes mencionados pelos alunos, sendo o professor o escriba. Ao voltar para suas mesas foi a vez dos alunos consolidarem suas hipóteses de escrita. Com o auxílio de letras móveis cada um pode escolher as letras mais adequadas para formar cada um dos elementos. Feito isso, foi a vez de usar o lápis e a borracha para escrever as palavras. Optamos aprofundar nossos estudos trabalhando por desvendá7
los um a um, socializando os conhecimentos sobre cada elemento na roda da conversa, buscando e colhendo as informações e ao final realizando o registro das mesmas. Para consolidar realizamos experiências para constatar a importância dos mesmos em nossas vidas.
ÁGUA- Para iniciar, optei por trazer dois questionamentos aos alunos:
1º Qual a importância da água? Pois, praticamente todas as atividades do cotidiano envolvem a água, a higiene pessoal e do ambiente em que vivemos é um exemplo disso. 2º A água pode acabar? Atualmente a escassez de água já é um problema mundial, devido a fatores que tem relação direta com a ação do ser humano no meio ambiente: desperdício, poluição e mudanças climáticas,. Tudo isso interfere no ciclo da água, fazendo com que diversos países já sofram as consequências de forma bem grave. Após a discussão em roda de conversa, realizamos os seguintes experimentos: Experimento 1: Flutua/Afunda Ao levar para a sala um recipiente com água, os alunos puderam inserir objetos e ver o comportamento dentro da água (flutua/afunda). Experimento 2: Temperaturas: quente, frio, gelado, morno, natural. Ao possibilitar o contato dos alunos com as diferentes temperaturas da água, os alunos observaram como cada uma delas age na sua vida. Falas do tipo: “Essa água é tão boa para tomar banho”, “Ai professora como isso é gelado, eu não vou segurar não”..., foram inevitáveis. Experimento 3: Chuva Artificial (usando apenas água quente e gelo). Materiais: 1 pote transparente com água quente, 1 prato e gelo. Procedimento: Com o prato, cubrimos o pote com água quente e esperamos alguns segundos. Depois, colocamos os cubos de gelo em cima do prato. Reparamos as pequenas gotas que foram aparecendo dentro do pote. Pronto! Acabamos de criar uma chuva artificial! Resultados: Ao colocar os materiais necessários para realizar a experiência sobre a mesa era inevitável à “inquietação” dos alunos. Antes de realizar o passo a passo, conversamos sobre cada um deles e perguntei qual seria o resultado, depois de ver o brilho nos olhos e a curiosidade por saber como tudo aconteceu. Nesse momento, entrei em cena e satisfiz as suas curiosidades, explicando que em contato com a superfície fria, o vapor se condensou formando-se gotas de água na superfície do copo. Isso também aconteceu quando a água evaporou com o calor: o vapor subiu e encontrou o ar frio, se condensou e caiu como chuva.
AR- Iniciei a aula apresentando o clipe da canção: O Ar (O Vento) 8
CD e DVD Chico & Vinícius para Crianças. Em roda de conversa, fiz alguns questionamentos simples às crianças: - Vocês já ouviram falar sobre o ar?, - Como será que ele é?, - Onde nós o encontramos?, - Do que ele é feito?, - Será que ele é importante?, - Como eu sei que ele existe? A partir da discussão proporcionada apresentei para elas algumas experiências que comprovaram ou refutaram suas hipóteses. Estas experiências serviram para auxiliá-las na observação da existência do ar: Experimento 1: Verificando se o ar existe mesmo! (Entender que além de existir, o ar ocupa lugar no espaço). Materiais: garrafa plástica vazia, balão, tesoura, balde com água. Procedimento: Cortei a garrafa plástica ao meio. Pedi aos alunos que encaixassem o balão na boca da garrafa. Orientei-os a mergulharem a garrafa com o balão no balde de água, inclinando bem devagar. Resultados: Ao mergulhar a garrafa com o balão, a água empurrou o ar existente no interior da garrafa para cima, fazendo com que o balão ficasse na posição vertical. A vontade de realizar a experiência fez com que todos desfrutassem da descoberta e desvendassem que ao inclinar a garrafa, saíram bolhas de ar, que puderam ser observadas na água. Experimento 2: Paraquedas (Verificar a influência do ar nos movimentos). Materiais: saco Plástico, barbante, borracha, tesoura. Procedimento: recortei o saco plástico, com 40 centímetros de lado e também quatro pedaços de barbante com 40 centímetros cada um. Amarrei os barbantes no saco plástico, um em cada canto. Em seguida, amarrei as quatro pontas soltas de barbante na borracha. Joguei o paraquedas para o alto e observamos o que acontecia. Resultados: O ar ficou preso no plástico durante a queda do paraquedas, que caiu lentamente. O suspense para saber se a experiência daria certo em sala de aula fez com que todos os alunos silenciassem e voltassem sua atenção para aquele momento. Ao ver o resultado satisfatório nos dirigimos para a área externa e observamos os resultados ao ar livre. Todos puderam arremessar o paraquedas e compartilhar os sucessos e insucessos. SOL- Iniciei a aula trabalhando com as crianças as características do sol, de forma bem sintética, focando mais nos aspectos relativos à luz e ao calor. Em uma roda de conversa, fiz alguns questionamentos sobre as características do sol: Vocês já viram o sol?, Quando ele aparece?, O que acontece quando ele aparece?, Onde ele fica?, Como ele é? Ao final, com as hipóteses dos alunos levantadas, nos dirigimos para 9
a área externa da escola (nesse dia estava bem ensolarado), pedi então, para que eles procurassem o sol, e assim, tentassem observá-lo, por um tempo máximo de 5 minutos. Aproveitei o tempo ao sol e pedi para que fizéssem um desenho, disponibilizei lápis colorido e caderno de desenho para cada aluno fazer o registro daquele momento. A procura por espaços com sombra foi realizada quase que instantaneamente por alguns alunos: “aqui tá muito sol professora”, “não consigo enxergar, vou lá na sombra” e aos poucos todos estavam fazendo seus desenhos longe do alcance do sol. Ao retornar para a sala de aula, propiciei um ambiente mais escuro, por um tempo máximo de 3 minutos. Mostrando a importância da luz para a visão. Surpreendentemente, os objetos usados para escurecer o ambiente serviram de cama/cobertor para os alunos deitarem no chão. Conversamos sobre as atividades possíveis de serem feitas nos dias de sol. Optamos por realizar a Leitura Dia de Sol - Renato Mariconi (Editora Jujuba, 2010, 32p). Após a leitura da história, foi entregue massa de modelar aos alunos, orientando-os a representarem, com o auxílio da mesma, as diferentes atividades que gostavam de fazer nos dias de sol. Foram observadas todas as modelagens para que cada criador explicasse as diferentes atividades que faziam nos dias de sol. Feito isso, levantei as seguintes questões: O que acontece quando ficamos muito tempo expostos ao sol? Será que o sol pode causar algum problema em nossa saúde? Quais os perigos do sol? Após esta discussão, realizamos os seguintes experimentos: Experimento: Desidratação da alface (Compreender o que acontece com nosso organismo se ficamos muito tempo expostos ao sol). Materiais: 4 ou 5 folhas de alface, 2 vasilhas, água. Procedimento: Em uma das vasilhas, colocamos 2 ou mais folhas de alface e levamos ao sol. Procuramos mantê-las diretamente sob este. Na outra vasilha colocamos o restante das folhas de alface com um pouco de água e deixamos em um local fresco. Após algum tempo verificamos o que aconteceu. Resultados: A alface exposta ao sol murchou, enquanto que a que estava no local fresco com água se manteve por mais tempo intacta. Logo, foi possível perceber as comparações com a vida real: “Olha o que acontece se a gente ficar muito tempo ao sol”.
TERRA- Essa temática foi a que mais envolveu os alunos, pois todos contribuíram com seus conhecimentos ao trazer o assunto na roda de conversa. Questões sobre a textura, cor e cheiro foram levantadas e 10
facilmente respondidas. Feito isso, levei os alunos para o ambiente externo com a missão de coletar diferentes tipos de terra. Disponibilizei uma mesa para todos partilharem a experiência, também observamos o material coletado. Ao final, acrescentamos mais um elemento: água e os alunos ficaram livres para criar e brincar. Em outro momento, na roda da conversa, falamos da importância da terra no cultivo de plantas e hortaliças. Expliquei como se faz uma horta e lancei um desafio: Como criar uma horta com as ferramentas que temos em casa? Com o auxílio da cozinha da escola, juntamos caixinhas de leite e fizemos o nosso primeiro canteiro. Cada aluno plantou sua muda de alface e cuidou dela por uma semana, com o intuito de aprender a cuidar depois que ela fosse levada para casa pelos alunos. Experimento: Regador (Construir um objeto para regar a horta). Materiais: garrafa plástica com tampa de rosca, prego, água e tigela. Procedimento: Enchemos a tigela de água. Furamos a base da garrafa com o prego e a colocamos dentro da tigela. Colocamos a água dentro da garrafa e fechamos. Seguramos a garrafa pela boca sem apertá-la e a levantamos. Resultados: Para surpresa das crianças, mesmo com a garrafa furada, enquanto estava tampada, a água não caia. Ao abrir, a água começava cair; se fechada, a água parava. Resultados obtidos Conforme comentado anteriormente, a cada nova experiência instigava-se a curiosidade, provocando-se o desejo de novas descobertas. Após o término das experiências, pude perceber como as crianças são curiosas e querem saber como as coisas funcionam. Ao aliar teoria e prática para explicar os conceitos, o aprendizado se tornou mais prazeroso, simples e divertido. Percebi, a cada etapa realizada, os efeitos de cada descoberta em suas vidas, a partir de seus próprios comentários, os quais foram desenhando o sucesso das propostas. Grandes ganhos com esse projeto: o interesse pela pesquisa e pela investigação, com a contextualização de conteúdos, aproximando teoria, prática e vida. Participação e concentração das crianças, a partir do levantamento de hipóteses, exploração de conhecimentos prévios e técnicas investigativas, além de toda ludicidade, prazer e divertimento no desenvolver das atividades. Bibliografia http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2013/02/faca-uma-chuva-artificial/ http://www.smartkids.com.br/especiais/agua.html
11
CEI Prof.ª Aida Heloísa Ávila Etapa II A
Professora: Edjane Maria de Moura (Jane) Coordenadora pedagógica: Debora Cristina da Rocha Seno Diretora: Marcia Dias Spadim 12
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Ar, o invisível incrível” Professora Edjane Maria de Moura (Jane) Foi com muita alegria que fomos visitar a EMA. Todos os alunos estavam muito empolgados com o passeio, ficaram atentos à história que os índios (personagem dos monitores) contaram sobre a floresta, os costumes e a vida deles. Interagindo com muito entusiasmo, caminharam na trilha, observando as árvores, os barulhos e degustando sabores, até então desconhecidos para algumas crianças. Foi difícil convencê-los que era hora de irmos embora. No dia seguinte, na roda da conversa, tinham muitas coisas pra contar para alguns amiguinhos que não conseguiram participar do passeio. Perguntei então, se eles se lembravam dos “Segredos da Natureza”. Eles prontamente disseram: Sol, Água, Terra e Ar. Escolhi quatro crianças e pedi que fossem desenhar na lousa, entretanto, quando chegou a vez do elemento ar, começou o questionamento: como desenhar o ar? “Só se for dentro da bexiga”, disse o Miguel, “ele é invisível fora dela”. A partir desta constatação, começamos o nosso projeto, para podermos estudar mais a respeito desse elemento invisível. Lancei várias perguntas, uma atrás da outra: será que podemos viver sem ele?, Do que ele é feito?, Onde podemos encontrá-lo? Podemos pegá-lo? Tem cor? Houve na sala muita agitação, algumas respostas não tinham a concordância de todos, gerando, assim, muitos outros questionamentos. Como resolver então? Sugeri que tínhamos que pesquisar fazendo experiências para descobrir o porquê das coisas, assim como fazem os cientistas. O aluno João Vítor gostou muito da ideia de ser cientista e queria logo começar. No nosso projeto foram trabalhadas diversas atividades para perceber a existência do ar e sua importância, tendo como base a experimentação para comprovar os fatos, instigando a curiosidade, promovendo debates e reflexões sobre a responsabilidade de nossas atitudes para preservar o ar puro e assim ter melhor qualidade de vida. Objetivos • Perceber a existência do ar e sua importância para a vida. • Vivenciar experiências que promovam a formação de conhecimentos 13
científicos. • Desenvolver nos alunos consciência ecológica em relação ao ar. Como o projeto foi desenvolvido Nosso projeto foi desenvolvido a partir de: • Exercícios de respiração para sentir o ar. Utilização de balões: encher e esvaziar, furar um balão cheio, para observação, constatação e entendimento da existência do ar. Brincadeiras livres com os balões. • Experiência com copo e bacia de água para constatarem que o ar apesar de invisível, ocupa espaço. • Experiência com bexiga vazia e bexiga cheia, comprovando que o ar tem peso. • Questionamento: O que é o vento? Podemos criar vento? • Observação do ventilador • Confecção de um leque de papel (Dobradura, usar o leque para comprovar que o vento é o ar em movimento). Os alunos gostaram tanto desta atividade que tivemos a ideia de confeccionar outro leque bem bonito para dar de presente para a mamãe no Dia das Mães. • Contação de história – Você viu o vento? (abordando a força do vento: brisa, vento, ventania e furacão). • Roda de conversa para relato de experiências e reflexão. • Confecção de desenho da história. • Listagem na cartolina - Para que serve o ar (crianças falam e professora escreve). Em seguida, escolheu-se um ítem da lista para desenhar uma cena. • Experiência: Fizemos a dobradura de avião de papel e lançamos o avião ao ar para observação do que acontecia. • Composição do Ar - a partir da construção de um gráfico dos elementos que compõem o ar: explicação, conversa e reflexão. • Confecção de cartaz com figuras que mostravam para que serve o ar. • Brincando com o vento - a partir da confecção do cata-vento: pintura, decoração, dobradura, observação dos materiais e montagem com o auxílio da professora. No gramado, brincamos, andamos e corremos, observando como e por que ocorre o giro do cata-vento. • Explicação sobre a atmosfera usando o globo terrestre. • Brincando com o ar a partir de bolinhas de sabão: observamos o 14
que acontecia quando soprávamos o aro com água e sabão. • Utilização da música Folha que Voa (CD Encantando- EMA). • Confecção de um cartaz com a paisagem da cidade e a paisagem do campo (observando as diferenças). Discussão sobre a poluição (como é o ar na cidade e no campo, por quê?) Em seguida, debate e reflexão, culminando com a produção de figuras sobre a poluição do ar e montagem de um cartaz. • Brincando com o ar: através da confecção de pipa brincamos no pátio da escola observando o movimento da pipa no ar. • Poluição do ar - a partir do questionamento: O que podemos fazer para não poluir?, construímos um cartaz sobre a poluição do ar. • Coleta Seletiva com explicação, conversa, relatos e a construção de um bilhete para a família: “A partir de amanhã, nosso bairro contará com a coleta seletiva, vamos colaborar!” • Aquecimento Global: fizemos a leitura de um texto extraído de uma revista abordando o assunto. Em seguida houve explicação, conversa e relatos. Para encerrar fizemos desenhos livres sobre o tema. • Jogo batata quente: usando bexigas com perguntas sobre o tema trabalhado no projeto, a criança que era “queimada” deveria estourar a bexiga. Em seguida a pergunta era lida para que ela pudésse responder a questão. Avaliação O projeto em questão foi avaliado da seguinte maneira: Observação e registro do desempenho e do interesse dos alunos a respeito do tema e se, ao final do projeto, o aluno foi capaz de: • Perceber a existência do ar e sua importância para a vida. • Vivenciar experiências que promovam a formação de conhecimentos científicos. • Perceber o desenvolvimento de uma consciência ecológica. Bibliografia Revista Super Amigos da Natureza. Tempos Modernos e a Poluição. Volume II: 2009. Anne Herbatus. Tradução: Ana Maria Machado. 1ª edição, São Paulo: 2012. Radesfiel, M. De que cor é o vento? Alfabetização Sem Segredos - Planeta Azul, Unidade IV ed. Lemar.
15
CEI “Prof.ª Jussiara Aparecida Pereira Delgado” Etapa II A
Professora: Flávia Helena Gomes Darros Coordenadora pedagógica: Hildinéia Alves Diretora: Rosana Aparecida Garcia Braga 16
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Um pouquinho da Escola do Meio Ambiente em nosso cotidiano escolar” Professora Flávia Helena Gomes Darros
Após a visita à Escola do Meio Ambiente, no ano de 2015, percebi que o interesse de muitos dos meus alunos estava estritamente ligado às curiosidades da natureza. Por esse motivo resolvi dar continuidade a tudo que eles aprenderam na “Trilha Indígena” e relacionar com o macro Projeto de nossa escola “Sempre Viva”, onde ensinamos às crianças os cuidados que devemos ter com o meio ambiente. A Educação Infantil deve estimular as crianças a reconhecer e valorizar as identidades culturais presentes em nosso cotidiano, sabendo que a cultura é um patrimônio importante de um povo, porque resulta dos conhecimentos compartilhados entre as pessoas de um lugar, ou seja, de uma determinada raça, etnia ou cor de pele, e vai passando e sendo recriada, de geração em geração. Acredito que o conhecimento sobre a importância da preservação se constrói no dia-a-dia, na convivência diária com as pessoas e com o meio ambiente em que vivemos e que, nossas crianças devam observar e explorar o meio ambiente com curiosidade percebendo-se como ser integrante, dependente, transformador e, acima de tudo, que tenham atitudes diárias de sustentabilidade. Objetivos • Reconhecer a cultura indígena como parte integrante de nossa cultura. • Conhecer e valorizar o contato e a relação de respeito à natureza, próprios da cultura indígena, estimulando a preservação do meio ambiente. • Sensibilizar as crianças sobre a importância da preservação do ambiente, valorizando a natureza com respeito e cuidado. • Mostrar a relação entre o meio ambiente e as formas de vida, fazendo com que percebam a importância e a necessidade de se preservar o meio em que vivem. • Explorar a escrita da palavra índio (estudo e reconhecimento das letras). • Praticar a escrita espontânea e listar palavras. • Vivenciar, através de músicas sobre o tema, um pouco da cultura indígena – cantando e dramatizando a música indiozinho. 17
• Conhecer os instrumentos indígenas e seu som, utilizando bandinha rítmica, cantando músicas que exaltem a natureza e seus sons e percebendo os sons da natureza. Como o projeto foi desenvolvido Em roda, conversei com as crianças para saber o que conheciam sobre o assunto, o que mais gostaram da Trilha Indígena e, juntos, fizemos o levantamento das impressões, curiosidades e o que gostariam de aprender. Pelas falas das crianças pude perceber que elas gostaram muito das músicas que aprenderam na trilha e por isso trabalhamos com os sons da natureza. Coloquei o CD para eles ouvirem e identificarem os sons da natureza (chuva, trovão e sons de animais). Retomei com as crianças, por meio da bandinha rítmica, quais instrumentos musicais são utilizados pelo índio e, em especial, trabalhamos com o caxixi, clava e tambor. Com o auxílio da bandinha rítmica tocamos e cantamos a música do indiozinho. Solicitei às crianças a escrita espontânea da palavra ÍNDIO, a escrita da palavra com letras móveis, leitura da palavra e uma lista coletiva. Confeccionamos um colar e um cocar do índio, pintamos o rosto igual aprendemos na Escola do Meio Ambiente. Ouvimos e discutimos a música “Depende de nós” de Ivan Lins e “Cuidando da natureza” de Leila Maria Grillo. Construímos um painel coletivo utilizando material reciclado, guache e colagem de materiais diversificados. Para encerramento do nosso projeto fizemos o plantio de mudas de alface e mudas de amora que, gentilmente, recebemos da Escola do Meio Ambiente. Outra atividade que realizamos foi a apresentação da música do indiozinho para as outras crianças da escola. Os alunos tocaram, dançaram e cantaram. Resultados obtidos As crianças demonstraram muito prazer e satisfação em todas as atividades propostas ao longo do projeto. Puderam aprender que assim como os índios, nós também somos dependentes do meio ambiente e que o mesmo depende de nossos cuidados. Por meio do projeto, as crianças também puderam vivenciar um pouco da cultura indígena utilizando instrumentos musicais e artísticos. Bibliografia BRASIL. RCNEI – Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil. Brasil, 1998. NOVA ESCOLA. Preservar também é coisa de criança. Disponível em: http:// revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/preservar-tambem-coisacrianca-422841.shtml. Acesso em: 20 de agosto de 2015.
18
CEI “Prof.ª Maria Aparecida Caricati Passarelo” (Jd Monte Mor) Etapa II B
Professora: Maria Elisa Celestino de Jesus Ribeiro Coordenadora pedagógica: Simone Carolina P. Carreira Diretora: Flávia Eliete Marcondes 19
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “ Mandioca, Macaxeira e Aipim” Professora Maria Elisa Celestino de Jesus Ribeiro Os índios foram os primeiros habitantes da nossa terra, os primeiros que desfrutaram das nossas riquezas. Cabe a nós, a exemplo deles, preservar essa cultura tão rica sem agredir o meio em que vivemos.
dias.
Objetivos • Conscientizar os alunos da riqueza da cultura indígena nos nossos
• Apresentar para as crianças e à comunidade em que nossa escola está inserida, uma possibilidade de cultivar o próprio alimento, a exemplo dos índios. • Estimular o cuidado com a natureza e o carinho com o manuseio da terra que nos fornece alimentos. • Conhecer a lenda da mandioca. • Compreender o processo do cultivo da mandioca: o plantio, os cuidados com a germinação e o tempo de colheita. • Ampliar o vocabulário, conhecendo os nomes populares do mesmo alimento em diferentes regiões do Brasil. Como o projeto foi desenvolvido O presente projeto apresentou as seguintes etapas no seu desenvolvimento: Visita à EMA, onde fizemos a Trilha Indígena. Ao chegarmos na escola, conversei com as crianças sobre o que viram e o que mais gostaram durante a visita. Como apreciaram as diferentes maneiras que degustaram a mandioca (doce e salgada). Optei por desenvolver o trabalho sobre esse tema: MANDIOCA. Iniciamos o tema conhecendo a lenda da mandioca. Convoquei os pais, para juntos, plantarmos a mandioca. Depois da colheita, as mães manusearam essa raiz tão rica, fazendo quitutes, a exemplo dos índios (os homens plantam, caçam e as mulheres cozinham e cuidam das crianças). Plantamos nossas mandiocas na escola, no período em que os pais disseram conhecer, segundo a tradição indígena (lua minguante de agosto). Os próprios alunos manusearam as mudas, fizeram o plantio e irrigaram, mas 20
chegamos à conclusão de que a mandioca plantada não seria possível colher neste mesmo ano, então mudamos os planos... Fizemos uma visita à horta da CEI Horeste Spadotto para colher a mandioca, plantada no ano passado, para que conhecessem como é realizada a colheita. Esse intercâmbio foi uma experiência muito rica, pois além dos nossos objetivos, os alunos puderam explorar a horta, degustar tomate cereja e conhecer a realidade de outra escola de Educação Infantil. Convidei as mães, para juntas, realizarmos algumas receitas à base de mandioca. Exploramos os diferentes nomes pelos quais a mandioca é conhecida no nosso Brasil. Confeccionamos o mapa do Brasil com os diferentes nomes que a mandioca recebe nas respectivas regiões. Relato: Eu, a professora da classe, tenho o hábito de ler ou contar uma história por dia. Como estávamos envolvidos no cultivo da mandioca, resolvi contar para as crianças a seguinte história: Vitor convidou Pedrinho para ir brincar na casa dele. Vitor é amigo dele há muito tempo. Os dois estavam famintos quando chegaram à casa do Vitor. Enquanto tomavam um lanche na cozinha, Vitor perguntou para sua mãe: - O que vamos almoçar hoje? - Eu vou fazer arroz com jerimum e fritar um pouco de macaxeira. Ah! Eu comprei umas bergamotas na feira para a sobremesa! – respondeu a mãe, ocupada com as panelas. Pedrinho ouviu esses nomes diferentes, estranhou, mas não falou nada, pois não queria parecer mal-educado. Ele ficou a manhã inteira imaginando o que é que a mãe do Vitor iria preparar para o almoço. Estava tão preocupado que até perdeu no futebol, coisa que nunca acontecia. Pedrinho ficou mais tranquilo quando percebeu que o almoço era, na verdade, arroz com abóbora, mandioca frita e mexericas. Na hora do jantar, já em casa, Dona Júlia perguntou a Pedrinho como tinha sido a manhã na casa do Vitor, se ele tinha se comportado, tinha comido tudo no almoço, essas coisas de mãe: -Comi tudo sim! A tia Rute é uma ótima cozinheira, apesar de falar os nomes das comidas “tudo errado”! – respondeu Pedrinho. -Como assim, “tudo errado”? – perguntou Seu Antônio, o pai. 21
Pedrinho explicou para família, pacientemente, tudo o que tinha acontecido: que a família do Vitor chamava as abóboras de jerimum, mandioca de macaxeira e mexerica de bergamota. - Pedrinho, não é que eles falem errado! Eles só têm nomes diferentes para as coisas. Você sabe que o Vitor vive mudando de casa e que ele já morou em Santa Catarina, na Bahia e em vários outros lugares. Como cada região tem um nome próprio para as coisas, às vezes ele fala um nome diferente. Pipa por exemplo, pode ser papagaio, quadrado ou até pandorga, dependendo do estado – explicou Seu Antônio que sempre viajou muito. - É, além de macaxeira, tem lugares que chamam a mandioca de aipim. Já as mexericas tem muitos nomes populares como bergamota, mimosa e mandarina – completou Guto, irmão mais velho do Pedrinho. Com essa história, exploramos o globo terrestre, a localização de nosso país e porque quando no Brasil é noite, no Japão é dia, o movimento de rotação e translação de uma maneira simples, concreta e objetiva, sendo que essa curiosidade partiu dos próprios alunos. Após, focamos no mapa do Brasil, mostrando os diferentes estados citados na história e nas regiões que se situam. Através de tanta informação, pude perceber claramente o interesse das crianças pela riqueza do vocabulário do nosso país. Acharam interessante um mesmo alimento ter nomes diferentes. A partir daí, o enriquecimento cultural e a ampliação do vocabulário das crianças foram aflorando de maneira simples e natural. Decidimos então traçarmos juntos o mapa brasileiro identificando os diferentes nomes da mandioca nas respectivas regiões. Resultados obtidos Como principais resultados obtidos com a realização desse projeto, destaquei três pontos principais: • Aproximação da escola com a sociedade. • Enriquecimento cultural dos alunos e familiares. • Interesse da comunidade em cultivar as mandiocas, respeitando as tradições indígenas (tempo de plantar e de colher). Bibliografia Mani, a origem da mandioca, Lenda Guarani, ilustração Claudia Scatamacchia. São Paulo: Paulus, 2006. 16p.
22
EMEI São Lúcio Etapa I B
Professora Sibelle Bavia Barbati Rodrigues Coordenadora pedagógica Isabel B. Rufato de Castilho Diretora Carmem Sílvia Alves Machado 23
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “A leveza da mãe natureza” Professora Sibelle Bavia Barbati Rodrigues O presente projeto começou após a visita que fizemos na Escola do Meio Ambiente (EMA), com os alunos da Etapa I B onde os mesmos puderam vivenciar muitas coisas relacionadas com a natureza. Esse projeto mostra que as crianças se interessam pela temática e chegam a formar suas próprias opiniões, facilitando a co-relação entre diversos animais com o meio em que vivem. As observações obtidas foram aprofundadas por meio de atividades e outros passeios que trabalhamos no decorrer do projeto. Objetivos • Interessar e demonstrar curiosidades pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando soluções para compreendêlo, manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando ideias. • Ter contato com animais. • Provocar uma mudança no sentido de melhorar a qualidade de vida por meio da formação de hábitos e atitudes em relação ao meio ambiente. • Observar a necessidade de preservação das espécies da fauna e da flora. Como o projeto foi desenvolvido • Passeio à EMA: Os alunos puderam vivenciar vários momentos sobre a preservação da natureza e do meio ambiente com histórias contadas pelos monitores, plantio e observações, entre outros. • Roda da conversa para diagnosticar os conhecimentos que adquiriram sobre as plantas e os seres vivos. • Aplicação de diversas atividades tais como: montagem de quebracabeça de animais, jogo da memória de plantas relacionados com os conteúdos administrados, dobraduras de animais e flores. 24
• Observação com registro. • Poema Girassol: Leitura e desenho feito pelos alunos. • Confecção de cartaz coletivo com texto sobre a Natureza. • Confecção de girassol reutilizando CDs. • Pintura de garrafas pet para a confecção de vasos para o plantio de girassol. • Plantio do girassol e acompanhamento do crescimento diário. • Passeio ao Instituto Floravida (Grupo Centroflora): Projeto “a escola vai à mata”. • Confecção de painel com atividades realizadas pelos alunos. • Confecção de girassol em E.V.A. para os alunos levarem para casa. Resultados obtidos Com esse trabalho pude notar uma diferença significativa em meus alunos, com relação ao respeito e ao cuidado com o meio ambiente. Esse tema oportunizou meus alunos a perceberem a importância da preservação da natureza para suas vidas. Isso contribuiu para a construção de valores que, possivelmente, refletirão em uma sociedade melhor, com pessoas conscientes cuidando e valorizando o nosso planeta. Bibliografia Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.: il.
25
EMEI São Lúcio Etapa I C
Professora Vera Lúcia E. Monar Coordenadora pedagógica Isabel B. Rufato de Castilho Diretora Carmem Sílvia Alves Machado 26
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Vamos preservar a mãe natureza” Professora Vera Lúcia E. Monar O tema escolhido se deu devido ao passeio feito à Escola do Meio Ambiente (EMA). Atualmente, é imprescindível que os educadores da Educação Infantil trabalhem de forma interdisciplinar, abordando o meio ambiente, para que as crianças conheçam e valorizem as leis da natureza e ,acima de tudo, aprendam a cuidar dos nossos recursos naturais, promovendo o desenvolvimento sustentável. Desta forma, a educação ambiental não deve ser tratada como algo distante do cotidiano dos alunos, mas como parte de suas vidas. Partindo desse pressuposto, desenvolvi, junto com nossos alunos, atividades sobre o tema: VAMOS PRESERVAR A MÃE NATUREZA. Objetivos • Proporcionar o conhecimento e a conscientização dos alunos da educação infantil acerca do tema meio ambiente, desenvolvendo a construção de atitudes para a preservação. • Despertar nas crianças valores e ideias de preservação da natureza e senso de responsabilidade para com as gerações futuras. • Sensibilizar de forma lúdica sobre o uso sustentável dos recursos naturais através de suas próprias ações. Como o projeto foi desenvolvido Nossa primeira etapa foi o passeio com os alunos à Escola do Meio Ambiente (EMA), onde pudemos vivenciar na prática o plantio e histórias contadas pelos personagens da trilha. Ao retornarmos para escola demos continuidade ao trabalho. Fizemos uma roda da conversa, levando os alunos a expor o que aprenderam na trilha, dando a possibilidade de sugestões de novas ideias sobre o assunto. Em seguida, fizemos o registro do que vimos e aprendemos no passeio, através de desenhos. 27
Após a leitura dos Animais Gigantes, listamos os personagens na lousa. Os alunos fizeram o reconto da história e pintura e colagem dos animais que encontramos na natureza. Para trabalhar a flora, foram realizadas atividades com pintura a dedo e confecção de flores. A partir do desenho de uma árvore, fiz o seguinte questionamento: O que a mesma nos fornece? Confeccionamos vasos de garrafa pet para plantar e um livrinho sobre germinação com o tema a história da sementinha. Contei histórias sobre os fenômenos da natureza, as quais foram interpretadas por meio de desenhos pelos alunos. Para encerrar o projeto, fizemos um passeio ao Instituto Floravida (Grupo Centroflora). Resultados obtidos Notei com esse trabalho uma significativa mudança em meus alunos, tanto no respeito entre eles na sala de aula como na preocupação que começaram a ter com o meio ambiente. Cuidar e valorizar a natureza possibilitam a formação de crianças conscientes e, possivelmente, adultos responsáveis por um mundo melhor. Bibliografia Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.: il.
28
EMEI São Lúcio Etapa II A
Professora Lisandre Mota Spadoti Coordenadora pedagógica Isabel B. Rufato de Castilho Diretora Carmem Sílvia Alves Machado 29
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Meu mundo e meu ambiente” Professora Lisandre Mota Spadoti Esse projeto iniciou com uma visita à Escola do Meio Ambiente (EMA), onde os alunos vivenciaram atividades e puderam observar a natureza. Participaram de um fazer artístico com barro (elemento terra), aprenderam como devemos cuidar das plantas, qual a importância da água, do ar e do sol e também sobre os alimentos que a natureza nos dá. Por isso, realizamos ações voltadas para a melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida, incentivando uma nova geração que se empenhe em contribuir para a solução dos problemas ambientais, começando pela nossa escola. Objetivos • Desenvolver com as crianças ações e posturas responsáveis diante de problemas ambientais, como o desperdício de água e a poluição, sensibilizando-os sobre a importância da preservação do meio ambiente. • Perceber os cuidados necessários à preservação da vida e do ambiente. • Desenvolver nos alunos uma consciência ecológica. Como o projeto foi desenvolvido Passeio à EMA, onde os alunos fizeram a Trilha Indígena. Todos demonstraram um imenso interesse na preservação do meio ambiente e na história contada o que nos levou a pensar na natureza como um todo. Pude perceber o quanto é significativo esse tema para as crianças. Ao voltarmos para a escola retomamos o assunto enfatizando a importância da preservação do meio ambiente. Fizemos um passeio no quarteirão da escola para observação. Após o passeio, conversei sobre o que eles viram e expliquei o que são recursos naturais e qual a sua importância para as nossas vidas. Li o texto Herdeiros do Futuro (Toquinho e Elifas Andreato), destacando a importância da preservação do meio ambiente. Elaboramos um cartaz com tudo o que eles achavam que fazia parte do meio ambiente e outro que foi intitulado animais do mundinho (Fauna). Após outro passeio pelo entorno da escola, focamos nas árvores e suas partes. Elaboramos um cartaz com diversas árvores para comemoração do dia da árvore e outro representando um mundo preservado. 30
Confeccionamos flores coloridas em recorte e colagem e fizemos desenhos livres com o tema: um mundo melhor para todos. Li a história: O mundinho azul - Ingrid Biesemeyer Bellinghrausen (Editora DCL, 2010, 24p). A partir daí, fizemos uma roda de conversa sobre a coleta seletiva, mostrando quais materiais podem ser reciclados. Uma pesquisa foi realizada com os pais para saber se eles separavam o lixo em casa. O filme: “Um plano para salvar o planeta” da turma da Mônica, finalizou essa etapa. A partir da leitura do livro Gotinha Plim Plim - Gerusa Rodrigues Pinto (Editora FAPI, 2009, 13p), os alunos fizeram desenhos com o tema preservando a natureza. Fizemos o acróstico com a palavra (NATUREZA): NÓS AMIGOS DA NATUREZA, USAMOS SUAS RIQUEZAS E CUIDAMOS COM CARINHO DE TANTA BELEZA, ZELANDO COM DELICADEZA E AMOR PELA NATUREZA.
Para continuar o conhecimento da comunidade do entorno da escola, fizemos um passeio à Associação Atlética Ferroviária com um piquenique com salada de frutas, enfatizando que os frutos vêm da natureza. Esse passeio rendeu poemas sobre frutas, escrita e pintura sobre os alimentos que as árvores nos dão. Num outro momento, fomos conhecer o rio que passa próximo à escola. A partir dessa visita os alunos elaboraram desenhos e um mural coletivo com o tema o mundo ideal. Para finalizar essa etapa, assistimos a um vídeo sobre os cuidados com o meio ambiente. Para encerrar o projeto, fizemos um passeio ao Instituto Floravida (Grupo Centroflora) e ao CEVAP (UNESP/Lageado – Botucatu). Resultados obtidos Notei que, com esse trabalho, meus alunos puderam notar a real importância da preservação do meio ambiente, valorizando a natureza e todos os seres vivos. Bibliografia Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.: il.
31