O Núcleo de Desenvolvimento Humano auxilia a Diretoria Executiva no planejamento e execução das atividades educativas da Unimed. Seu foco é organizar e monitorar as ações de integração entre a Unimed de Botucatu e seus vários públicos: colaboradores, cooperados, prestadores de serviço, clientes e comunidade em geral. Em Botucatu as primeiras atividades do Núcleo de Desenvolvimento Humano voltam-se para a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável e, por isso, foi desenvolvida a parceria com a Escola do Meio Ambiente – EMA - da Secretaria Municipal de Educação. A Unimed de Botucatu já é certificada com o Selo de Responsabilidade Social desenvolvido pelo Sistema Unimed e também apoia a Fundação Abrinq. Além disso, possui 5 programas sociais de grande alcance local, desenvolvidos pela AMUB – Associação da Mulher Unimed de Botucatu. São eles: SOMMAR, para o público interno da cooperativa; INTER@ÇÃO, para inclusão digital; VIDA ILUMINADA, para deficientes visuais; AMMA, para coleta de leite materno e ACREDITAR, apoio a projetos comunitários desenvolvidos para integração social através do esporte ou da cultura. A AMUB ainda realiza várias ações para atender as necessidades da sociedade botucatuense. No âmbito do Meio Ambiente busca a experiência da EMA para implementar ações que farão a diferença na qualidade de vida de toda a comunidade. Afinal, Saúde e Qualidade de Vida são valores cultivados pela Unimed de Botucatu.
A natureza, a criança e o imaginário Paz e Bem! Por meio do brincar, a criança estabelece o seu vínculo com a VIDA! Na Escola do Meio Ambiente (EMA) temos nos preocupado com o brincar utilizando o universo natural, oferecendo a oportunidade de a criança trazer a natureza para o seu mundo. Aqui, as crianças têm o privilégio de estar na floresta, despertando o seu processo criador e imaginário, o que amplia a capacidade humana de interação e apreensão de valores. As narrativas das crianças, após a Trilha Encantada e a Trilha Indígena, nos revelam o quanto esse contato com a natureza é importante na infância. Tirá-lo da criança é roubar a nossa humanidade. Abraço fraterno,
Eliana Gabriel Diretora da Escola do Meio Ambiente
2
Centro de Educação Infantil Ida Rosa Pilan Dell’Omo Etapa I A e Etapa II A
Coordenadora Pedagógica Helem Nunes Arruda Diretora Patrícia Fortes Lyras
3
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Patrulha Azul” Professora Célia de Fátima Vieira Etapa I A e Etapa II A Introdução Entendemos que uma boa relação com a natureza se dá em ações colaborativas entre todos os envolvidos neste meio. Assim é preciso que as crianças comecem desde pequenas a perceber sua participação e responsabilidade no que diz respeito a uma convivência harmoniosa com o meio que as cerca. Sabemos que atitudes e valores são semeados e cultivados desde a mais tenra idade e, desta forma, entendemos que ao levar para as crianças a proposta deste projeto estamos plantando uma semente de esperança para que no futuro possam se tornar mensageiros e atores de um mundo mais verde, mais harmonioso, preservando riquezas naturais e essenciais à vida. A partir de nossa visita à EMA, foi possível perceber que mesmo nossos alunos não convivendo em grandes centros urbanos, também não há um grande contato com a natureza, e que, apesar de sua proximidade, muitas vezes passa despercebida aos olhos pequeninos, que atualmente estão voltando-se a muitas imagens virtuais, mas pouca realidade. A visita nos abriu também os olhos: eles precisam ver mais, conviver mais, interagir mais, SER mais. Assim compartilhamos entre todos os prazeres de maior contato com o ambiente ao redor e de plantarmos hoje para apreciarmos amanhã. Objetivos Ao final deste projeto espera-se que as crianças envolvidas sejam capazes de: perceber-se parte do meio e responsável por ele, enriquecer seu repertório de atitudes a fim de promover uma preservação consciente da natureza, atuar em seu espaço como elemento de transformação e disseminação, levando o conhecimento aqui vivenciado a outras pessoas, perceber os efeitos de suas atitudes na transformação da natureza, desenvolver e apreciar atitudes de respeito, colaboração, preservação e responsabilidade. Desenvolvimento 1. Contação da história “O Vestido Azul”: Preparada carinhosamente, a história teve objetivo de apresentar às turmas a importância de nossas pequenas atitudes na transformação do ambiente que nos rodeia, no intuito de convidar as crianças às ações e reflexões de suas atitudes positivas e negativas. 2. Apresentação de imagens de Impactos Ambientais: A partir 4
das imagens iniciou-se uma conversa, com ambas as turmas onde puderam expor suas opiniões sobre o que vem ocorrendo em nosso planeta. Para as crianças ainda há bastante faz de conta e se sentem super heróis no cuidado e preservação, expondo pequenas atitudes, mas que parecem grandiosas (e são!). Nestas conversas, percebeu-se o grande interesse de envolverem-se nesta atividade e disposição em colaborar. A conversa foi registrada em desenhos. 3. Patrulha Azul: Combinamos sair no entorno para apreciar e colaborar recolhendo possíveis “lixos” descartados na natureza. Para isso cada criança preparou sua viseira. Foram responsáveis pela maior parte do processo trazendo sua identidade para o grupo. Animaram-se muito. Na Etapa I o “patrulhamento” ocorreu dentro do nosso quintal, já com a Etapa II fizemos a atividade no entorno da escola. Todas as crianças envolveramse ativamente nesta atividade onde, inclusive, puderam perceber o que era lixo e o que eles chamaram de “lixo da natureza”. Sobre esta atividade foi possível conversar sobre a nossa atuação: Quem queremos ser? Quem destrói? Quem protege? E mais uma vez as crianças demonstraram seu grande interesse em serem atuantes e defensores, comentando sobre como é “feio” destruir a natureza. Em sua segunda atividade, nossa Patrulha da Etapa I saiu pelos arredores na tentativa de sensibilizar nossos “vizinhos” a fazerem parte da nossa atividade. Assim distribuímos mensagens (elaboradas pelas crianças) para conscientizar sobre a importância do nosso cuidado com a natureza. Sentiram-se ainda mais “importantes” nesta atividade, informando e comunicando o que discutimos em sala. Com as crianças da Etapa II, a atividade foi realizada levando a mensagem aos seus vizinhos e familiares , trazendo no dia seguinte as experiências vividas. Em nossa conversa, foi possível perceber que compartilharam as conversas com as famílias agindo como patrulheiros. 4. Produções: 4.1- O rio: Após apreciação de imagens e conversa, as turmas foram convidadas a produzir cada qual um “rio”. Com as crianças da Etapa I foi produzido o “Rio Sujo”, assim envolveram-se em colocar descartáveis e outros elementos que puderam representar a poluição. Enquanto fazíamos a atividade, a conversa era direcionada ao porque as pessoas jogam lixo em qualquer lugar, nossas atitudes, os prejuízos para a natureza e outras experiências das crianças. A sala de Etapa II produziu um “Rio Limpo” e, durante a produção, a conversa foi se direcionando para o bem que nos faz ter a natureza preservada, passando também pelas questões de desrespeito. Com ambos os rios preparados, organizamos nosso mural, e as turmas puderam apreciar as belezas e discutir sobre as possibilidades de impedir a destruição dos mesmos. 4.2- Flores e mensagens: Com o intuito de sensibilizar os adultos ao 5
redor, as crianças reservaram copos descartáveis usados na escola e com estes produziram flores que foram entregues alertando-se a importância da preservação e da nossa responsabilidade com a natureza. A mensagem produzida partiu do enredo da história O Vestido Azul, com a intenção de que, assim como na escola, as pessoas possam também fazer o que está ao seu alcance. 4.3- Lixeira: Para otimizar e garantir um descarte correto, confeccionamos uma lixeira usando recicláveis para compor o espaço externo de nossa escola. As crianças participaram escolhendo imagens de valorização à natureza e decorando uma caixa que passou a ter uma função muito importante a partir de agora. Como parte deste trabalho, orientaram os demais colegas a usarem a lixeira, não jogando lixo no chão. 5. Hora de plantar: Como forma de deixar nossa marca, plantamos em nossa escola três novas plantas: uma laranjeira, um limoeiro e uma azaleia. Foi um momento muito apreciado pelas crianças, que participaram colocando literalmente as mãozinhas na terra. Combinamos cuidar das novas plantas, assim como das já existentes em nossa escola, porque as mesmas irão crescer junto com eles e, quando maiores, terão a oportunidade de vir revê-las e lembrarem-se dos momentos compartilhados nesta escola. 6. Atividades Complementares: Além das práticas também foram realizadas diversas atividades dentro do contexto, tais como: produções de escrita, caça palavras, cruzadinhas e situações problema. Resultados obtidos Como resultado, esperava-se “mudanças de atitudes”, ou seja, que as crianças pudessem atuar no meio com responsabilidade e respeito. Percebeu-se que a semente plantada começa a brotar e os pequenos demonstraram em sua fala e gestos maior atenção ao meio ambiente e a tudo que está em sua volta. Foi gratificante perceber o quanto se envolveram nas atividades, pois isso trouxe a eles a oportunidade de serem autônomos, de atuarem ativamente e de perceberem o produto de suas ações. Assim, quando olham para cada árvore plantada ou mesmo para lixeira confeccionada, podem sentir que foram os responsáveis e que fizeram algo pelo futuro. A satisfação em participar, o poder ensinar ao outro, ainda que relembrando o adulto de que eles também precisam colaborar com a preservação, deixou grandes marcas em nossas crianças e, o trabalho aqui iniciado terá frutos, pois o carinho com que abraçaram a proposta nos dá a certeza de que valeu a pena acreditar e traçar este projeto. Referências consultadas O vestido azul. Disponível em <http://www.contandohistoria.com.br>
6
Instituto Anglicano de Botucatu CEI ProfÂŞ Maria Aparecida Caricati Passarelo Etapa I A, Etapa I B e Etapa II A
Coordenador PedagĂłgico Dionesval Santos da Diretor Luiz Roberto Bittencourt
7
Silva
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “A Escola da Bicharada” Professora Camila Cristiane Silva dos Santos Etapa I A Introdução O tema do projeto já desperta o interesse natural da criança, pois esse assunto está relacionado no mundo cotidiano da criança (desenho animado, jogos, televisão, dia a dia). “A interação que faz parte da vida social das crianças constitui-se em um conjunto de fenômenos naturais e sociais indissociáveis diante do qual elas se mostram curiosas e investigativas” (RCNEI vol. 3). O presente projeto começou mesmo antes da visita que fizemos à Escola do Meio Ambiente (EMA) com os alunos da Etapa I A. Os alunos estavam ansiosos pelo fato de terem que se deslocar da unidade escolar até a Escola do Meio Ambiente, onde já pudemos despertar a imaginação das crianças com vários questionamentos: aonde iremos?, o que iremos encontrar?, quem iremos encontrar?. Para eles estávamos entrando em um mundo de fantasia, ou seja, entrando no campo da imaginação. Quando chegamos fomos recepcionados pela dona capivara, de onde surgiu a ideia do nosso projeto, pois as crianças estavam encantadas pelos animais que encontramos durante a nossa Trilha Encantada. Objetivos Estimular a preocupação com os animais, proporcionar meios de aproximação das crianças com a natureza, desenvolver atividades dinâmicas e construtivas, preservar o meio ambiente e as espécies, caracterizar diferentes animais quanto ao seu habitat, alimentação e características específicas, observar e aprender os cuidados específicos com o habitat de cada animal, desenvolver a linguagem oral e escrita, desenvolver a coordenação motora, a percepção visual, orientação espacial e outros importantes conceitos nesta faixa etária, oportunizar a participação em atividades que envolvam jogos, brincadeiras, pintura, recorte e colagem, cantar músicas dentro do tema proposto, conhecer diversos tipos de alimentação e de frutas e conhecer a diversidade de insetos. Desenvolvimento Iniciamos conversando informalmente sobre a Escola do Meio Ambiente. Durante o passeio à EMA, as crianças puderam experimentar novos conhecimentos e novas aventuras, mergulhando em um mundo de imaginação que essa faixa etária tanto exige. Desde a saída do ambiente 8
escolar até a chegada à Escola do Meio Ambiente foi pura diversão e imaginação. De volta a escola, pude explorar o desenvolvimento das crianças na parte emocional, porque era o primeiro passeio fora da escola que estávamos fazendo. Diagnosticamos os conhecimentos adquiridos durante a nossa Trilha Encantada em roda de conversa. Partimos deste ponto para o tema central do projeto, pois os alunos se encantaram pelos animais e toda a magia que a trilha nos proporcionou. Fizemos um cartaz com a reconstrução do passeio, o qual foi apresentado explorando a linguagem oral das crianças. Os alunos conheceram diversos tipos de frutas. Após o reconhecimento dos personagens: Lobo Guará, Perereca, Tatu e Tucano, fizemos a pesquisa sobre suas respectivas alimentações e habitats, finalizando com a dramatização: A Escola do lobo Max. Confeccionamos fantasias e máscaras. Foi realizada a aula com a bicharada e a construção de uma música: Viva a Natureza (Ao ritmo de Terezinha de Jesus) Autoria: Camila Cristiane e Maria Nazareth Gonçalves A fada ganhou um presente / Bateu palmas de tão contente Abriu e que surpresa / Quatro bichos da natureza Palma, palma, palma / Pé, pé, pé Viva a natureza / Que bonita ela é O tatu e a perereca / O lobo e o tucano Saíram lá do baú / Para brincar em Botucatu Palma, palma, palma / Pé, pé, pé Viva a natureza / Que bonita ela é Na escola do Lobo Max / Aprenderam a se comportar A não causar mal a ninguém / E a natureza preservar Lemos o livro “Preservar a natureza: nós podemos!” e realizamos atividade de escrita espontânea para a exposição na escola. Ao final, foi apresentada a escola da bicharada cantando a música. Resultados obtidos Nosso projeto foi muito significativo para as crianças. Conhecer os animais e a natureza é de grande importância para o desenvolvimento integral das crianças. Uma forma de contribuir para a formação das crianças enquanto cidadão consciente, para que se tornem aptos a decidir e atuar na preservação das plantas e dos animais. Cabendo ao professor 9
organizar e possibilitar situações que despertem o interesse dos pequenos pelo tema: preservação das espécies. O trabalho desenvolvido com as crianças, no caso Etapa I, ou seja, crianças de quatro a cinco anos, foi compensador, pois elas são verdadeiras, transparentes e sinceras e ao serem estimuladas acerca de um determinado assunto e de suas respectivas atividades, participam por meio da linguagem oral, escrita e corporal, visto que são curiosas e investigativas. É interagindo com o meio natural e social no qual vivem que as crianças aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando respostas às suas indagações e questões. Como integrantes de grupos socioculturais singulares, vivenciam experiências e interagem num contexto de conceitos, valores, ideias, objetos e representações sobre os mais diversos temas a que têm acesso na vida cotidiana, construindo um conjunto de conhecimentos sobre o mundo que as cerca (RCNEI,1998,v.3,p.163). Sugiro que se quisermos uma mudança significativa no nosso planeta e nas nossas vidas temos que ter a inocência de uma criança em nos transformar em super-heróis e jamais desanimar porque muitas vezes a mudança se encontra dentro de nós. Referências consultadas BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998. PRESERVAR A NATUREZA: NÓS PODEMOS - Consciência ecológica para crianças. REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA EDUCAÇÃO INFANTIL Vol3.
10
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “A Cozinha Saudável da Nossa Escola” Professora Camila Cristiane Silva dos Santos Etapa I B Introdução Esse projeto nasceu após a visita que fizemos à Escola do Meio Ambiente (EMA). Fizemos a Trilha Encantada e, após o passeio questionamos as crianças sobre: Qual a importância de termos uma alimentação saudável? A alimentação saudável na infância é fundamental para o desenvolvimento e crescimento adequado, e representa um fator importante na prevenção de algumas doenças causadas tanto pela falta, quanto pelo excesso de alimentos. Também pudémos abordar a importância dos alimentos orgânicos plantados na nossa horta e como é feita a higienização dos alimentos que chegam às nossas mesas. Por essa razão, trabalhar o tema: “A Cozinha Saudável da Nossa Escola” foi muito importante, pois é nessa fase que é necessário desenvolver ações visando a educação alimentar dos alunos e, nada melhor que vivenciarmos isso na prática. Nos primeiros anos de vida, é essencial para o crescimento e desenvolvimento da criança uma alimentação qualitativa e quantitativamente adequada. A quantidade de alimentos deve ser ingerida de maneira que não falte nem ultrapasse as necessidades do indivíduo, pois ela proporciona ao organismo a energia e os nutrientes necessários para o bom desempenho de suas funções e para a manutenção de um bom estado de saúde bem como na prevenção de problemas de saúde ligados a hábitos alimentares, segundo Rodriguez (2005), e pode também representar um dos principais fatores de prevenção de algumas doenças na fase adulta (FRUTUOSO e VIGANTZKY, 2003). Objetivos Incentivar os bons hábitos alimentares, reconhecer alimentos que contribuem para a nossa saúde, identificar as frutas, legumes, raízes e relacionálos à boa saúde, conhecer alimentos industrializados e mostrar que são menos nutritivos, exercitar a linguagem oral, a percepção auditiva, visual e temporal, a sequência, a aproximação com a linguagem escrita e a discriminação das vogais, brincar de faz de conta, pois desenvolvem capacidades importantes para a formação integral da criança como: atenção, imitação, memória e a imaginação, conhecer a importância da água para os seres vivos, aprender a importância dos alimentos sem agrotóxicos e as noções de preservação da natureza. Desenvolvimento Fizemos o passeio à EMA com muita alegria e animação. As crianças estavam animadas e curiosas a respeito do que iriam encontrar. Acompanhamos a Trilha Encantada onde conhecemos os personagens: Fada Pitanga junto com seus amiguinhos do baú. Após o passeio comemos uma deliciosa refeição: um X-floresta recheado de alimentos saudáveis, juntamente com frutas apetitosas. 11
Na roda da conversa, diagnosticamos os conhecimentos adquiridos e os alimentos que nos fazem crescer e ter saúde. Realizamos a contação de história “Meu pratinho saudável” e sua dramatização. Conversamos sobre o hábito alimentar dos animais encontrados na trilha e reconstruimos o passeio por meio do cartaz. No dia de professor, as crianças deram a aula para os colegas explorando os cartazes expostos na sala. Aqui algumas crianças criaram suas próprias histórias: acrescentando fatos ou modificando alguns detalhes, foi muito produtivo e divertido. Fizemos uma aula divertida conhecendo legumes e frutas, plantamos na horta da escola, colhemos e higienizamos as verduras que íamos utilizar para o preparo do nosso lanche. Aprendemos uma receita de bolo de pimentão e colocamos as mãos na massa com a receita do pão de batata. Montamos os lanches e degustamos o bolo de pimentão como sobremesa. Resultados obtidos O projeto “A Cozinha Saudável da Nossa Escola” permitiu aos alunos e à comunidade escolar, colocar em discussão a mudança de atitudes que nós podemos adquirir para termos uma alimentação adequada, entendendo que a alimentação é uma das necessidades mais importantes para o desenvolvimento do ser humano, pois cada alimento fornece ao organismo substâncias que são indispensáveis ao bom funcionamento do corpo e à manutenção da vida. Deve ser ressaltado que é na fase do desenvolvimento infantil que as crianças necessitam de uma alimentação balanceada e rica em nutrientes. Por isso, desde cedo, as crianças devem ser estimuladas a adotar hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis, o que trará muitos benefícios para sua vida adulta. Sabe-se que a escola é também um lugar apropriado para a promoção da saúde e para a aplicação de estratégias que possibilitem esse aprendizado. Portanto, nós precisamos refletir nosso papel na formação e informação nutricional dos alunos, bem como a importância de desenvolver ações visando a aquisição de hábitos alimentares saudáveis, já que a partir das crianças se pode atingir a família. Conclui-se que, apesar de os alunos possuírem pouca idade e estarem iniciando sua vida escolar, as ações realizadas permitiram que se conscientizassem da importância de consumir alimentos que contenham todos os nutrientes em quantidade e qualidade necessárias para uma vida mais saudável. Referências consultadas ANGELINI, K. R. P; O livro dos alimentos – Coleção Vida, v. 1 - Editora Edelbra, 2008 - Erechim, RS. Disponível em:<http://www.edelbra.com.br> BRASIL – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - Guia Alimentar para a População Brasileira - Promovendo uma Alimentação Saudável. Ed especial, Brasília – DF, Secretaria de Atenção à Saúde, 2005 DEVINCENZI, M. U. et al. Nutrição e alimentação nos dois primeiros anos de vida. Compacta Nutrição, São Paulo, v. 5, n. 1, 2004. GAGLIONE, C. P. Alimentação no segundo ano de vida, pré-escolar e escolar. RODRIGUEZ, N.R. A Quantidade ideal e composição de proteína para crianças em crescimento. V. 24, n. 2, abr. 2005. Meu pratinho saudável. Disponível em:< http://meupratinhosaudavel.com.br/conto-infantil-sobrealimentacao/>. FRUTUOSO e VIGANTZKY. 2003. In: Scotti, L.V. A importância da alimentação saudável na infância. 2011. Monografia (Especialização em saúde para professores do Ensino Fundamental e Médio) Universidade Federal do Paraná.
12
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Ará e Tibiriçá Revelam os Segredos da Natureza para os Curumins” Professora Marjory Colaço Etapa II A Introdução O passeio à Escola do Meio Ambiente, realizado em 30/03/2017, mobilizou o interesse das crianças para a cultura indígena. Incentivados pela alegria e simpatia dos personagens ARÁ e TIBIRIÇA, voltaram do passeio muito interessados em todos os aspectos envolvidos na caminhada da Trilha Indígena. A partir da vontade manifestada pelos alunos, iniciamos um trabalho semanal no mês de abril e concluído em junho, onde reconstruímos passo a passo as diversas fases do passeio e os conhecimentos adquiridos por meio dele. A escolha do título do projeto foi realizada com a votação das palavras mais significativas pelas crianças. Objetivos Estimular a atenção dirigida e a memória visual, utilizar a linguagem oral como meio de ampliação de pensamentos, organizar ideias e sequências lógicas por meio de experiências vivenciadas, desenvolver a sensibilidade pela arte, valorizar a cooperação e o respeito pelas diferenças, promover o interesse pelas ciências e pela observação dos fenômenos da natureza levantando hipóteses, associar informações e relacioná-las, realizar experimentos e registros das informações pela escrita. Desenvolvimento Desafio das palavras: Reconstituição oral pelas crianças do passeio realizado. Desenho dos “Segredos da Natureza” e confecção de painel. Colocação do painel no pátio da escola e dos registros através das fotos. Cada aluno recebeu uma tira de cartolina com uma das palavras do painel. Os grupos foram divididos em equipes e escolheram uma das palavras significativas retiradas do passeio. Oficina de artes: Com a utilização de argila, as crianças confeccionaram livremente os objetos que desejassem e que foram vistos no passeio: arco e flecha, tambor e chocalho. O cocar foi feito utilizando cartolina e penas coloridas. Ao término da atividade foi realizada uma exposição aos alunos da escola e depois levado para casa. Trabalhamos os conteúdos de “CIÊNCIAS” de forma descomplicada, principalmente, vivenciados intensamente pelas crianças. O AR, a ÁGUA, o SOL (CALOR) e a TERRA, experiências científicas onde as crianças foram as protagonistas 13
do próprio conhecimento. Experiências com os quatro elementos: Elemento Terra: “Pé de feijão”: Plantio e acompanhamento do crescimento das sementes de feijão. Registro do desenvolvimento em desenho na folha de papel sulfite. Pintura dos curumins: Transformação da semente de urucum no pó de pintura. Pintura dos rostos das crianças, como foi feito por Ará, durante o passeio. As próprias crianças pintaram o rosto uns dos outros. Confecção de um canteiro de girassol: Cada dupla plantou uma semente no jardim da escola. Acompanhamento da evolução. Registros no “Caderno de Palavras”. Elemento ar: CAI, CAI, BALÃO: Balão de papel de seda e secador de cabelos. Perguntas sobre o que achavam que iria acontecer quando colocassem ar quente dentro do balão. Escuta das hipóteses formuladas pelas crianças. Enchemos e soltamos o ar. Enchemos e estouramos com palitos. “Bolinhas de sabão”: utilizando água e detergente. Elemento fogo/sol: A importância da temperatura para auxiliar a secagem dos materiais como argila e para o desenvolvimento das plantas semeadas pelas crianças. Elemento água: Afunda não afunda: Utilizamos objetos que foram colocados em uma piscina questionando qual afundava e qual flutuava. Montamos uma tabela com imagem e palavras e depois as crianças registraram em folhas. Qual pote tem mais água?: Colocamos água até a metade dos potes e marcamos o nível. Cobrimos um deles com papelalumínio e deixamos os dois em um lugar em que batia sol, mas que fosse protegido da chuva, por cinco dias. No fim destes cinco dias, comparamos o nível de água nos dois potes de vidro.Registramos na folha de sulfite, com os desenhos e as palavras chave. Resultados obtidos Este projeto, de forma lúdica, proporcionou grande interação e aprendizado da cultura indígena, pois além de confeccionarem objetos típicos, os quatro elementos reverenciados pelos índios proporcionaram descobertas na área de ciências. Com isso, aprenderam à valorizar a natureza e a sua preservação. Referências consultadas http://www.ensinandocomcarinho.com.br/2012/09/experiencias-de-ciencias-para-criancas.html http://cmais.com.br/x-tudo/arquivo/listadeexperiencias.htm http://www.suapesquisa.com/indios/ http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/os-povos-indigenas-no-brasil.htm http://www.museudoindio.gov.br/projetos-e-parcerias/povos-indigenas https://www.resumoescolar.com.br/historia-do-brasil/artesanato-indigena-no-brasil/ https://educacao.uol.com.br/disciplinas/cultura-brasileira/artesanato-ceramicas-rendas-e-outrostipos-de-artesanato-brasileiro.htm https://educacao.uol.com.br/disciplinas/cultura-brasileira/artesanato-ceramicas-rendas-e-outrostipos-de-artesanato-brasileiro.htm http://www.botucatu.sp.gov.br/ema/
14
Centro de Educação Infantil Professor João Queiroz Marques Etapa II B
Janaína M. L. Marqueti Herzogenrath de Brito Diretora Gisele Adriana Martinho Evangelista 15
Coordenadora Pedagógica
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Vamos Brincar de Índio?” Professora Elen Cristina Stuque Etapa II B Introdução Os índios foram os primeiros povos a habitar o nosso país. Hoje muitos já estão vivendo nas cidades, deixaram as matas, seus costumes, mas não podemos deixar de conhecer, respeitar seus hábitos, crenças e resgatar um pouco da história indígena. A proposta do projeto é que os nossos alunos tenham a oportunidade de conhecer o povo indígena, mesmo com as mudanças ocorridas, ao longo da história do nosso Brasil. Objetivos Conscientizar sobre a importância e o respeito pela contribuição dos índios para com a sociedade. Conhecer elementos da cultura indígena, tais como costumes, alimentação, vocabulário, vestuário, etc, a fim de compreender um pouco da origem dos nossos próprios costumes. Desenvolvimento Apresentando o tema: Iniciei a aula apresentando o vídeo “Dia do Índio”. Após a apresentação do vídeo, na roda de conversa, foram feitas algumas perguntas sobre a animação apresentada, de modo a despertar ainda mais a curiosidade das crianças sobre o tema. Por exemplo: O que vocês viram? Como vocês sabem que essas pessoas são índios? Onde eles vivem? Como se vestem? Qual é o trabalho deles? Por que eles se pintam? O que comem? Eles estudam? Os alunos responderam livremente essas perguntas, expondo seus conhecimentos iniciais a respeito da cultura indígena, apenas completei as respostas, quando necessário. Na volta para sala propus às crianças a criação e produção de um desenho que retratasse os índios. Conhecendo um pouco da história dos índios: Continuando a discussão da atividade anterior, e a partir dessa introdução e investigação, conversamos e expliquei para as crianças um pouco da história dos índios. Para isso, sugeri que as crianças ajudassem a escrever um texto sobre o que já tinham descoberto sobre os índios? (professor escriba). Usei uma cartolina para registrar o texto produzido com as crianças, visando ajudá-las a organizarem suas ideias, lancei algumas questões, como por exemplo: Como vive o índio da floresta? Como é a casa desse índio? O que eles comem na floresta? Qual o meio de transporte mais utilizado? Eles usam roupas? Ao final, orientei os alunos para representarem por meio de desenho o relatado no texto. 16
Conhecendo os adereços: Na roda da novidade, levei para a sala de aula, uma caixa surpresa com um cocar escondido dentro para que as crianças, de forma coletiva, descobrissem qual era a surpresa. Pedi aos alunos para que olhassem a caixa e descobrissem qual era o objeto e a importância dele para os índios, deixei as crianças manusearem o cocar e depois do reconhecimento solicitei às crianças que confeccionassem cada um o seu cocar para levar para a casa, propondo que de maneira semelhante aos índios, as crianças construíssem seus artefatos dando asas à imaginação. Para finalizar apresentei para as crianças a brincadeira “O cacique mandou”. Em círculo com um aluno no centro usando o cocar, representando um cacique, ordenei algo para o restante da turma fazer, por exemplo: “cacique quer que índios pulem com um pé só”. Após, ele escolheu outro para ser o cacique e passou o cocar e assim sucessivamente. Conhecendo a pintura: Na roda da conversa dei início à aula com as crianças sentadas em círculo, no chão da sala, para uma conversa dirigida. Apresentei várias imagens de crianças indígenas com pinturas, em seguida perguntei o que estavam vendo nas imagens e comentei também o que eu vi. Mostrei os enfeites, as cores e o trabalho de pintura. Expliquei para as crianças que as tintas para estas pinturas também vinham da natureza. Por isso, a maior parte das tribos brasileiras utiliza a cor vermelha, que é extraída da semente do fruto chamado urucum. Apresentei às crianças a caixa surpresa com o urucum para que pudessem manuseá-lo. Para finalizar, propus que realizassem pinturas no rosto com o urucum como as crianças indígenas das imagens. Conhecendo os brinquedos: Iniciei a atividade com uma roda da conversa dirigida para recordar com as crianças o tema que estávamos trabalhando. Após os relatos e conversas, fiz um convite: “Vamos conhecer um pouco mais sobre os índios?” Convite aceito, falei de um brinquedo de origem indígena, a PETECA. Muito antes do descobrimento do Brasil, já era um jogo praticado pelos índios. O nome peteca é de origem TUPI (pe` teca - bater com a mão). Para finalizar propus às crianças que confeccionassem cada um a sua peteca para levar para a casa e ensinar o que aprendeu. Conhecendo o artesanato: Conversei e expliquei para as crianças de forma bem simples um pouco sobre o artesanato indígena. Por exemplo: os índios brasileiros fazem peças de cerâmica para usar como enfeites, panelas, vasos para pegar água, cachimbos, etc. Para fazer as peças, a mulher índia usa a argila e um “tempero” (areia, conchas ou cascas de árvore trituradas) para deixar a argila melhor de ser trabalhada. Cada tribo tem uma maneira de dar acabamento às peças: umas as pintam, outras dão polimento e assim por diante. O tratamento varia de acordo com a utilidade do objeto e, os desenhos que decoram as peças, também variam de tribo para tribo. Ao final da conversa propus às crianças 17
que confeccionassem com argila uma cuia resgatando os conteúdos desenvolvidos na trilha realizada na EMA (cuia da Potira). Conhecendo a culinária: O que será que tem na caixa surpresa? Iniciei a atividade com uma roda da conversa dirigida para recordar com as crianças o tema trabalhado: Depois dos relatos e conversas, fiz novamente o convite: “Vamos conhecer um pouco mais sobre os índios?”. Depois do convite aceito expliquei que iriam aprender um pouco sobre como os índios se alimentam. Por exemplo: os índios retiram da mata tudo o que precisam para sua alimentação, além de plantar também o que necessitam. Os principais alimentos consumidos entre os povos indígenas são: mandioca, batata-doce, cará, milho, pimenta, cana-de-açúcar, algodão e banana. Além disso, criam animais, como galinhas e porcos e pescam com frequência, aliás, peixe assado na folha de bananeira é um alimento típico indígena que o homem branco aprovou. Levei a caixa surpresa com mandioca escondida dentro, para que os alunos, de forma coletiva, descobrissem qual era a surpresa (manuseio da raiz “in natura”), observando-a em todos os seus aspectos (cheiro, textura, tamanho). Para finalizar, organizei o momento culinário (pedi a colaboração da cozinha para que as crianças pudessem degustar a mandioca cozida). Conhecendo a música: Dei início a aula com a apresentação da música: “Ele mora na tribo” (melodia: Flávia de Souza, letra: folclore brasileiro). Propus uma roda com as crianças sentadas para ouvirem a música, em seguida solicitei que as crianças comentassem o que ouviram. Após a conversa, num tom de convite, instiguei as crianças a dançarem no ritmo desta música e em alguns momentos, solicitei que as crianças virassem “estátuas” ficando imóveis. Neste momento, o som também cessava e transitei por entre as crianças instigando-as a virarem estátuas de índios: um momento pescando, outro atirando uma flecha, em uma roda sentados, depois agachados, podendo se apoiar em alguma imagens. Ao final, as convidei para realizarem a construção de um instrumento musical indígena. Instrumento musical: Construímos o maracá, um instrumento musical indígena. Para isso, solicitei previamente objetos como garrafas descartáveis pequenas, sementes recolhidas na natureza, fitas, papéis, jornais e penas. A ideia era que esses materiais não fossem comprados, mas sim reaproveitados, para que os alunos pudessem se aproximar da experiência dos povos indígenas que retiram da natureza os materiais para confeccionarem seus instrumentos. Para isso, foi necessário que cada aluno trouxesse de casa o seu material. Após a elaboração do maracá, proporcionei um momento para os alunos cantarem e tocarem os instrumentos confeccionados. Para finalizar eu e as crianças fizemos o fechamento com uma apresentação musical aos demais alunos da escola. 18
Sugestão de bilhete para os pais solicitando: Senhores pais e ou responsáveis, Na próxima aula, dia __/__/__, iremos confeccionar um instrumento musical utilizado pelos índios chamado maracá, para isso, solicitamos que envie para a escola uma garrafa pet pequena, folhas de jornais, fitas de cetim, lantejoulas e sementes. A sugestão é que esses materiais sejam reaproveitados, não havendo a necessidade de comprá-los. Atenciosamente Professor (a): __________________________________________
Resultados obtidos A avaliação foi realizada ao longo de todo o processo observando se as crianças demonstraram conhecer elementos da cultura indígena, tais como: costumes, alimentação, vocabulário e vestuário, a fim de compreender um pouco da origem dos nossos próprios costumes. Referências consultadas Vídeo DIA DO ÍNDIO: https://www.youtube.com/watch?v=VQEJus0emDM. Blog Tempo de Creche: http://www.tempodecreche.com.br/tag/dia-do-indio/ Vídeo Nossos Índios Nossas Histórias: ttps://www.youtube.com/watch?v=64MISgBIr9A Professora Juce: Projeto Índio para Educação Infantil: professorajuce.blogspot.com/2015/04/ projeto-indio-para-educacao-infantil.html Índios Brasileiros - Trabalhos escolares – Smartkids www.smartkids.com.br/trabalho/indiosbrasileiros Música: Ele mora na tribo (melodia: Flávia de Souza; letra: folclore brasileiro).
19
Centro de Educação Infantil Prof.ª Rita Maria Valença Luz Borgatto Maternal II, Etapa I e Etapa II
Coordenadora Pedagógica Bruna da Silva Diretor Charles Duruoha
20
Zanluchi
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Animais Domésticos” Professora Bruna da Silva Zanluchi Maternal II e Etapa I “OS ANIMAIS DIVIDEM CONOSCO O PRIVILÉGIO DE TEREM UMA ALMA” PITÁGORAS
Introdução Após a Trilha Encantada já surgiu o interesse em falar de animais. Escolhemos fazer o projeto sobre animais que são próximos do nosso dia a dia: os animais domésticos, porque percebi que havia uma necessidade de passar aos alunos a importância dos cuidados que devemos ter para com esses animais. Objetivos Observar os diferentes tipos de animais, saber diferenciar um animal silvestre de um animal doméstico, respeitar, valorizar e proteger os animais em geral, identificar meios para cuidar dos animais, conhecer as características, habitat e alimentação, valorizar e preservar a vida animal, reconhecer que os animais são seres vivos, identificar diferenças e semelhanças entre os animais e distinguir diferentes formas e tamanhos de animais. Desenvolvimento No início desse projeto, conversando com os alunos, concluímos que a maioria tem algum animal em casa, pelo fato de eles morarem em uma região de zona rural, alguns alunos têm em casa animais como: porco, galinha, cavalo, coelho, entre outros. Optei por conhecermos um pouco mais sobre os animais domésticos: gato, cachorro, pássaro e peixe, porque foram os que as crianças mais comentaram. Na conversa com os alunos, percebi que os animais domésticos já tinham uma função definida pelo responsável do lar, como por exemplo: o cachorro “guarda costas do quintal”, o gato para caçar ratos, o peixe entra na alimentação da família e não como um animal de estimação e, o pássaro, na visão das crianças, para ficar na gaiola e cantar seu canto. Desenvolvemos atividades com as músicas: não atire o pau no gato e peixe vivo. Apresentei o poema O Gato de Vinícius de Moraes e fizemos adivinhações: qual animal é? Elaboramos um mural com desenhos coloridos e recorte e cole de animais, construímos um texto coletivo, jogamos o jogo 21
da memória: encontre o par do animal. Brincamos de reconhecer os sons: gato, cachorro, pássaro e peixe, fizemos dobraduras e mímicas imitando os animais. Na roda da conversa , questionei: -Qual animal tem na sua casa? -O que ele come? -Onde ele dorme? -Como sua família cuida dele? Na tentativa de escrita brincamos de advinhar a primeira letra do nome de cada animal. Apresentei slides sobre a alimentação, habitat e as características do gato, cachorro e pássaro. Resultados obtidos O resultado desse projeto foi contínuo, os alunos continuam trazendo suas vivências para a sala de aula, fatos que aconteceram após o projeto ainda são relatados nas conversas. Com esses relatos dos alunos percebi a mudança que vem surgindo dentro deles, como se tivesse sido plantada a semente do amor e do cuidado para com os animais. Agora sabem e defendem que os pássaros devem viver livres e não em gaiolas. Alguns alunos contaram que ensinaram em casa sobre a alimentação correta dos animais, outros que ensinaram os familiares a não atirarem pedras nos bichinhos e não deixá-los sem comida ou passando frio. Acredito que os alunos não se esquecerão das vivências deste projeto pois, a cada dia, querem descobrir mais sobre os animais.
22
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Cuidando da Natureza” Professora Natália Fernanda da Cruz Etapa II Introdução Esse projeto tem como finalidade dar aos alunos a possibilidade de agirem positivamente junto à natureza, começando pelo que já existe em nossa escola. O local é rodeado por plantações, o que estimula as crianças a perceberem que a natureza está ligada ao homem para sua própria sobrevivência. Afinal, onde existe preservação da natureza existe futuro! Objetivos Cativar o amor e o respeito pela natureza, observar as plantações e sua beleza, desenvolver a ação preventiva, cuidar, plantar, irrigar e reciclar, aprender o ciclo da água e apresentar os quatros elementos da natureza, ouvir os sons da natureza e conscientizar sobre os danos causados pela ação negativa do homem à natureza. Desenvolvimento Iniciamos com uma roda de conversa para relembrar o passeio para a EMA e desenhar na folha de papel sulfite qual o momento que cada aluno mais gostou. Expliquei que iríamos continuar esse projeto fazendo o bem à natureza como a Escola do Meio Ambiente nos incentivou. A partir da história “O Mundinho Azul”, desenhamos, no caderno de desenho, o ciclo da água e aproveitei para fazer para as crianças alguns questionamentos, como por exemplo: -Por que devemos cuidar da natureza? -De onde vem a água? -Para que precisamos da água? Em outro momento, preenchemos com o papel laminado a área do círculo que representava a água do nosso planeta. Ensinei que não podemos desperdiçar a água, pois todos nós precisamos dela para sobreviver. Na área externa da nossa escola fomos observar o aroma e o frescor das plantas e tirar fotos das diferentes árvores. Depois, com tinta guache, desenhamos uma árvore. Cuidamos da horta, irrigamos e tiramos as pragas. Pegamos folhas do chão para fazer carimbo com tinta. Assistimos ao vídeo “Um plano para salvar o planeta”. Fizemos uma roda para fazer perguntas sobre o filme: O que acontece se jogarmos lixo no chão? Qual era o plano que fizeram para salvar o planeta? Como podemos evitar a poluição? Propus que desenhassem a natureza “feliz” e a natureza “triste” no caderno de desenho. Apresentei as latas para depositarem o lixo reciclável e expliquei a importância dessa atitude para o planeta . Fizemos uma dinâmica onde as crianças 23
teriam que classificar os materiais nas latas de lixo correspondentes. Com a garrafa pet de 2 litros fizemos o brinquedo vai e vem e o bilboquê. Também plantamos numa garrafa pet uma muda de cravo. Cada criança trouxe de casa um frasco de plástico de amaciante para fazer um regador, para que todos pudessem cuidar da sua plantinha e de outras plantas existentes na escola. Desenhamos, pintamos e escrevemos os nomes nas latas para descarte dos materiais recicláveis. Resultados obtidos A avaliação do projeto é contínua, mesmo depois do projeto. As crianças aprenderam a valorizar o ambiente que as rodeia, pude observar que eles questionam quando alguém joga papel no chão, pedindo para a pessoa colocar na lixeira. Contam também as experiências cotidianas relacionadas ao projeto, por exemplo, que há plantação em casa e como cuidam dela, que jogam o lixo no lixo, ou que recolhem o papel jogado no chão. As crianças se envolveram e se divertiram demais, desde o início queriam saber quais eram as surpresas do projeto e, motivação é tudo na aprendizagem. Referências consultadas Turma da Mônica. Um plano para salvar o planeta. Disponível em https://www.youtube.com/ watch?v=L3zaoUaHJhQ O Mundinho Azul - 3ª Ed. Nova Ortografia. Bellinghausen, Ingrid Biesemeyer: ISBN, 9788536809854.
24
Centro de Educação Infantil Profª Rosemary Cassetari Ribeiro Etapa II A e Etapa II B
Coordenadora Pedagógica Elaine Protes Diretora Paula Roberta França Colaborador Davenil Magri (Estudante de agronomia – Unesp/ Botucatu)
25
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Horta em Pequenos Espaços (Horta Vertical)” Professora Rosa Aparecida de Jesus Etapa II A e Etapa II B Introdução Cada ano que passa vem aumentando o crescimento demográfico nas cidades e, com isso, as pessoas estão morando em logradouros cada vez com menos quintal para implantar uma horta convencional dispostas em canteiros. Com o passar do tempo, observando a necessidade de se ter plantas para melhorar o aspecto paisagístico do local e, com o encarecimento dos produtos hortícolas nas redes de comercialização, vem surgindo a ideia de se produzir hortaliças em sistema vertical, ou seja, aproveitando muros, paredes, lajes, etc. Outro motivo de as residências estarem sem quintais ou em espaços bem reduzidos é pelo fato de as famílias estarem diminuindo, pois os casais estão tendo menos filhos devido ao alto custo de vida nos centros urbanos. As hortas verticais são caracterizadas principalmente pelo fato de serem penduradas ou fixadas em estruturas verticais como paredes de casa ou muros para melhor otimizar o espaço do local . As hortas verticais são ideais para locais com espaço limitado e os materiais utilizados na construção são de estruturas leves e de fácil manutenção, possibilitando o plantio de temperos, plantas medicinais e hortícolas que fazem parte do dia a dia da culinária tradicional, podemos citar algumas espécies como coentro, salsinha, cebolinha, alface, hortelã, entre outras. A área onde foi implantado o projeto fica no corredor externo da escola. Como a escola não possui um terreno com dimensões suficientes para realização de canteiros, optou-se pela horta vertical, ou seja, sobre um muro que mede 43,80 metros de comprimento por 2,00 metros de altura, totalizando 87,60m2, sendo que 74,42m2 desta área estavam disponíveis para a implantação do projeto e os 13,20m2 se apresentam texturizados. Objetivos Proporcionar um ambiente verde para escola, utilizar o espaço como conteúdo pedagógico para as crianças e aproveitar os produtos colhidos na cozinha da escola. Desenvolvimento Iniciamos o trabalho com as crianças sobre a natureza alguns dias antes do passeio que fizemos à EMA. Começamos a contar histórias, levar as crianças para observar as árvores e ouvir os pássaros no pequeno espaço verde que temos em nossa escola. Brincamos, pois ali é nosso cantinho encantado. Neste local temos algumas flores para observar e sentir os seus perfumes, pequenos canteiros para plantar e árvores que nos dão sombra e frutos, além disso, podemos ver e ouvir os pássaros e pequenos insetos, 26
ler histórias e brincar. Para o passeio preparamos e motivamos as crianças dizendo que iríamos visitar um grande jardim encantado, aonde iríamos poder participar de brincadeiras e observar muitos outros animaizinhos e muitas árvores e plantas diferentes. As crianças estavam muito ansiosas por esse dia. Foi tudo tão gostoso, participaram muito das histórias contadas pelos índios e das brincadeiras propostas na trilha. Após a visita à EMA demos continuidade ao trabalho oferecendo o jardim de uma forma diferente, o qual foi feito nos muros da escola, já que não temos espaço de terra suficiente, e de maneira que todas as crianças da escola pudessem participar preparando a terra, plantando e cuidando das plantas e, com essas práticas, desenvolvendo o gosto pelos cuidados com a natureza e com outros seres vivos. Ofereci sementes para que pudessem observar, comparar e manusear. Apresentei vídeos e histórias sempre pensando em explorar a diversidade das plantas e dos animais. A horta passou a ser regada pelas crianças, eles mesmos também colhem e comem as verduras que são produzidas sem nenhum agrotóxico. Depois de ouvirem a história: “O rato do campo e o rato da cidade”, as crianças plantaram feijão, milho e rúcula, depois foi a vez de ouvirem a história “João e o Pé de Feijão”. Quando plantamos a rúcula, as borboletas pousaram e colocaram ovinhos, a natureza ofereceu a oportunidade de as crianças acompanharem o desenvolvimento do ciclo do inseto. Todos os dias elas ficavam observando, até que as lagartinhas nasceram e puderam ver o crescimento das mesmas enquanto elas devoravam as folhinhas da rúcula e faziam os seus casulos. Por fim, tiveram a oportunidade de ver uma das borboletas nascer e levantar seu voo tão delicado. Aproveitamos essa vivência para fazer o livrinho da borboletinha. O projeto foi implantado com auxílio dos professores, servidores da escola e com os alunos como conteúdo pedagógico. Foram plantadas mudas hortícolas de pequeno porte, mais precisamente, as do tipo folhosas. Também plantamos algumas espécies de plantas aromáticas e de medicinais de pequeno porte. Os produtos foram destinados à cozinha da escola, o espaço onde foi implantado o projeto foi utilizado como horta sensorial, onde as crianças podem sentir os aromas das plantas e aprendem a identificá-las com o auxílio de seus professores. Desta forma acreditamos que estamos plantando a sementinha do amor e do cuidado com o meio em que vivemos. A seguir apresentamos as espécies indicadas para o plantio em hortas verticais: alface, almeirão, chicória, espinafre, morango, pimenta, rúcula, tomate, alecrim, arnica, calêndula, capuchinha, cebolinha, coentro, funcho, hortelã, manjericão, melissa, menta, mil-folhas, orégano, poejo, salsa e salvia. Os materiais utilizados foram: paletes, vasos do tipo jardineira, mudas, argila expansiva, brita , substrato orgânico (húmus), parafusos, impermeabilizante (Polistein/verniz), pincél, suporte para parede. Para montagem da estrutura foram utilizados paletes como suporte para os vasos. Esses paletes foram semifixos, ou seja, eles poderão ser retirados para manutenção futura, também foram protegidos com o uso 27
de impermeabilizante para aumentar a durabilidade do material, pois o mesmo ficará exposto às intempéries climáticas. O plantio ocorreu após a fixação dos paletes no muro, colocamos um material grosseiro (brita) e também argila expandida que acumula uma certa quantidade de água e quando há déficit hídrico, essa água é liberada aos poucos para a cultura Acima da argila expansiva foi colocado o substrato que proporciona boas condições para as plantas. Sugerimos que as mudas sejam de boa procedência, ou seja, de viveiros idôneos, para que se possa garantir a qualidade dos produtos. O plantio das mudas foi realizado de acordo com as necessidades de dimensionamento para cada espécie. A irrigação das plantas ficou a critério dos professores e servidores da escola, sendo que, a rega realizada de manhã e no final da tarde para plantas jovens e, uma vez ao dia, para as plantas adultas. Como o substrato já contém todos os nutrientes que a planta precisa, não houve a necessidade de se fazer adubações, o recomendável é que esse substrato seja trocado uma vez ao ano. Recomendamos que após a colheita, não seja plantada a mesma espécie no vaso em que a planta foi colhida, com isso, diminui-se a incidência de doenças e possíveis pragas. A retirada de plantas espontâneas pode ser manualmente, para se evitar o ferimento das partes das plantas caso o processo fosse feito com ferramentas cortantes. Também devem ser eliminadas as plantas doentes para se evitar que sejam fonte de inóculo para as demais culturas. Resultados obtidos Os resultados, amplamente satisfatórios, obtidos com o desenvolvimento do projeto mostram que o mesmo foi um trabalho pedagógico desenvolvido durante todo o ano letivo de 2017, mas que poderá se estender para os próximos anos letivos, envolvendo continuamente as crianças no cuidado pela natureza. Referências consultadas BLANCO, M. C. S. G. Cultivo de Plantas Aromáticas e Medicinais. Boletim Técnico 247. Campinas (SP): CATI, 2007. BLANCO, M. C. S. G., et al. Hortas. 5ª Ed. Instrução Prática 230. Campinas (SP): CATI, 2006. BONFIM, F. P. G. Arranjo Produtivo Local (APL) de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no Sistema Único de Saúde (SUS) de Botucatu – SP – Cultivo - População. Botucatu (SP): FEPAF, 2015. CLEMENTE, F. M. V. T., et al. (eds). Horta em pequenos espaços. Brasília (DF): EMBRAPA, 2012. Data de Publicação: 2012. Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/927690/ horta-em- pequenos-espacos> Acesso em: 20 jan. 2017. CORRÊA, C. R. Arranjo Produtivo Local (APL) de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no Sistema Único de Saúde (SUS) de Botucatu – SP – Prescrição Médica – Saúde – Não Prescritores. Botucatu (SP): FEPAF, 2015. LIMA, G. P. P. Arranjo Produtivo Local (APL) de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no Sistema Único de Saúde (SUS) de Botucatu – SP – Prescrição Médica – Saúde - Prescritores. Botucatu (SP): FEPAF, 2015. MING, L. C. Arranjo Produtivo Local (APL) de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no Sistema Único de Saúde (SUS) de Botucatu – SP – Cultivo - Agricultores. Botucatu (SP): FEPAF, 2015. RAIJ, B. V., et al.(eds). Recomendações de adubação e calagem para o Estado de São Paulo. 2. ed. rev. atual (2012). Campinas (SP): Instituto Agronômico & Fundação IAC, 1996. (Boletim Técnico 100). SARTÓRIO, M. L., et al. Cultivo orgânico de plantas medicinais. Viçosa (MG): Aprenda Fácil, 2000. ULIANA, M. R. Arranjo Produtivo Local (APL) de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no Sistema Único de Saúde (SUS) de Botucatu – SP – Prescrição Médica – Saúde – Agentes de Saúde. Botucatu (SP): FEPAF, 2015. Souza, F. O Rato do Campo e o Rato da Cidade. Coleção Lê Pra Mim. FTD. Souza, F. João e o pé de feijão. FTD.
28
Escola Municipal de Ensino Fundamental e Ensino Infantil
Professor Luiz Carlos Aranha Pacheco Etapa multisseriada
Coordenadora Pedagรณgica Luciana do Rosรกrio Luciano Diretora Fernanda Regina Ribeiro Aires
29
Batista
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Pássaros da Nossa Região” Professora Josiane Fávaro Bravin Etapa multisseriada Introdução Quando visitamos a EMA e fizemos a trilha Encantada percebi que a curiosidade das crianças sobre os animais da floresta continuou em nosso dia-a-dia. Eles perguntavam sempre sobre os animais conhecidos na trilha e se moravam também no Parque Municipal, que é vizinho à nossa escola. Começamos, então, a reparar na amoreira que fica na janela da nossa sala, pois sempre víamos passarinhos diferentes por lá e, descobrimos nessa época, que na escola também tinha uma casinha de joão-de-barro, a qual passamos a observá-la todos os dias, na hora da saída da escola, enquanto ela estava sendo feita. Assim, nasceu nosso projeto, prestando atenção nos sons que vinham do lado de lá do alambrado e pesquisando sobre os animais que vivem em nossa região. Objetivos Despertar o interesse pela fauna local e sua preservação, conhecer os pássaros que vivem na região da nossa escola, observar os pássaros e seus hábitos, perceber os sons à nossa volta, realizando escuta atenta e consciente. Desenvolvimento Após a trilha Encantada, começamos a observar que na região da escola havia muitos pássaros que apareciam durante a tarde: uns cantavam, outros ficavam nas árvores e logo saíam voando. Um dia, vimos uma casinha de joão-de-barro abandonada num galho e passamos também a observá-la, diariamente, para descobrir onde seria a nova casa do passarinho, uma vez que essa estava destruída e não sabíamos se ele morava sozinho ou se tinha filhotes. Pesquisamos na internet e encontramos vídeos que mostravam como o joão-de-barro construía sua casa, vimos sua rotina e, para nossa surpresa, um dia chegamos na sala e um joão-de-barro estava lá dentro! As crianças se divertiram ao vê-lo “brigar” com o próprio reflexo no vidro da janela e ficaram maravilhadas com a ideia de serem visitadas por um passarinho. Algum amigo, na hora, disse que o passarinho só havia entrado porque estava silêncio na sala e, daí em diante, todos se esforçaram muito para ficarem quietos quando um passarinho surgia na amoreira esperando que esse também viesse fazer uma visita. Resolvemos, então, pesquisar sobre os pássaros que viviam na região da escola e, com 30
essas informações, montamos um cartaz coletivo onde todos poderiam ver as figuras e desenhos feitos. Pesquisamos vídeos que mostravam os hábitos e as curiosidades desses pássaros, seus diferentes cantos e, lembramos, que alguns deles tinham músicas, as quais já nos eram nossas conhecidas como “Sabiá na Gaiola” e “Pombinha Branca”. Dando continuidade às atividades lemos a história “Fiz o que pude” de Lucília Junqueira de Almeida Prado, onde um passarinho nos fala da importância de cada um fazer a sua parte. Conversamos sobre como os outros animais da floresta poderiam tê-lo ajudado e como terminaria a história se todos tivessem colaborado com o pássaro. Depois de ouvir a história, tivemos a ideia de fazer um livro sobre os passarinhos pesquisados e cada um desenhou e escreveu algo sobre o qual mais gostou de conhecer. Entre as aves observados pelos alunos estão o joão-de-barro, bem-te-vi, saracura, anu-branco, gavião, ferreirinho, coruja, beija-flor, urubu, pardal, tucano, tico-tico e maritaca. Depois disso, usando argila, modelamos os passarinhos que desenhamos no livro, feito pela sala, o qual demos o nome de “Pássaros da nossa região”. Para enriquecer essa vivência fizemos um passeio pelo Lageado e conhecemos a “Casa da Natureza”, percorremos uma trilha em meio às árvores aumentando nossa percepção pelos sons da natureza e pelos diferentes pássaros que vivem naquela área. Resultados obtidos Despertamos com essa vivência o interesse das crianças pela natureza e o resultado disso foi um maior conhecimento da fauna local e a familiaridade com os animais das nossas florestas, seus hábitos e a importância do respeito pela vida. Referências consultadas A curiosa rotina do João de barro disponível em : < https://www.youtube.com/ watch?v=sPufwGUvjMQ> ZooParky – Tucano – disponível em : <https://www.youtube.com/watch?v=WN2otrZlmPU> O canto e o comportamento do Bem-te-vi – disponível em: <https://www.youtube.com/ watch?v=neEgnHpv2FI&t=18s> Prado, Lucilia Junqueira De Almeida. Fiz O Que Pude, 2ª edição, Moderna, 1992.
31