O Núcleo de Desenvolvimento Humano auxilia a Diretoria Executiva no planejamento e execução das atividades educativas da Unimed. Seu foco é organizar e monitorar as ações de integração entre a Unimed de Botucatu e seus vários públicos: colaboradores, cooperados, prestadores de serviço, clientes e comunidade em geral. Em Botucatu as primeiras atividades do Núcleo de Desenvolvimento Humano voltam-se para a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável e por isso foi desenvolvida a parceria com a Escola do Meio Ambiente – EMA - da Secretaria Municipal de Educação. A Unimed de Botucatu já é certificada com o Selo de Responsabilidade Social desenvolvido pelo Sistema Unimed e também apoia a Fundação Abrinq. Além disso possui 5 programas sociais de grande alcance local, desenvolvidos pela AMUB – Associação da Mulher Unimed de Botucatu. São eles: SOMMAR para o público interno da cooperativa; INTER@ÇÃO, para inclusão digital; VIDA ILUMINADA para deficientes visuais; AMMA, para coleta de leite materno e ACREDITAR, apoio a projetos comunitários desenvolvidos para integração social através do esporte ou da cultura. A AMUB ainda realiza várias ações para atender as necessidades da sociedade botucatuense. No âmbito do Meio Ambiente busca a experiência da EMA para implementar ações que farão a diferença na qualidade de vida de toda a comunidade. Afinal, Saúde e Qualidade de Vida são valores cultivados pela Unimed de Botucatu.
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Sobre nossa metodologia A sensibilização ambiental ...
Desenvolvida pela Escola do Meio Ambiente, a partir de sua própria realidade, essa metodologia tem como inspiração a simplicidade da natureza, a qual se encontra dissolvida nos pilares da escola (caminhos ecopedagógicos, vivências socioambientais e pesquisas). Konrad Lorenze, prêmio Nobel de Medicina de 1973, sabia que é na sensibilização dos sentidos que o pensamento começa. Ele advertiu que as esperanças da humanidade repousam em uma educação que deve ter a natureza como mestra. A Escola do Meio Ambiente tem buscado, através da utilização de uma metodologia específica, sensibilizar para a percepção da natureza que a constitui, com suas particularidades, biodiversidade, simplicidade e tudo o que ela pode nos ensinar. Embora respaldados pela ciência, através das pesquisas realizadas na área da escola, nosso objetivo não é o de transmitir conteúdos na área de Ciências Biológicas ou de qualquer outra disciplina específica, mas o de apresentar a nossa interdependência com a natureza. Para isso nos fundamentamos na ética de que não somos os únicos seres vivos do planeta, no resgate de valores, na transdiciplinaridade e na afetividade com a natureza e no entendimento da mesma. Pretendemos conquistar, através de singelas vivências, um vínculo amoroso entre nossos visitantes e a Escola do Meio Ambiente. Deve ser lembrado que ninguém será capaz de amar o que não conhece e ninguém será capaz de preservar uma natureza com a qual não convive. Assim, na EMA, tudo tem sido preparado com muito carinho e responsabilidade para que esse vínculo possa ser estabelecido. E o que queremos com o nosso trabalho? Que todos que por aqui passarem compreendam o valor de se educar para a vida, pela paz e pela solidariedade planetária. Afinal, o objetivo principal do método empregado pela Escola do Meio Ambiente é o de mostrar que, infinito é o valor da VIDA! Eliana Gabriel e Equipe da Escola do Meio Ambiente
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Palavras de nossa culinarista: Cultivando a arte de acolher bem... sempre!
Ao chegarem na EMA, crianças e adultos de várias idades vivenciam trilhas e partilham ideias, muitas vezes novas ou com visões inovadoras ao seu olhar. Sentimentos e emoções brotam naturalmente em cada um, enriquecendo assim suas informações a respeito do mundo e, muitas vezes, promovendo mudanças em suas atitudes e nas de suas famílias a respeito do meio ambiente. Ao receberem o lanche: frutas frescas ou secas, folhas e vegetais, os alunos experimentam sabores novos ao seu paladar. Procuramos servir alimentos temáticos relacionados à cada trilha e idade dos grupos, com o papel de acentuar que a alimentação também está ligada ao meio ambiente. Pretendemos com isso, mostrar que a ecologia começa dentro de nós, nas nossas atitudes e no que ingerimos para sustentar nosso corpo, que é o primeiro “templo” a ser cuidado. Vivenciar a ecologia inteira em todas as suas formas, resgatar o alimento puro, cru, a importância da água e dos sabores originais: eis a missão de cada cardápio apresentado no diário da cozinha da Escola do Meio Ambiente. Saúde para todos! Tereza Telles Culinarista da Escola do Meio Ambiente
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Somos natureza!
Assim como na medicina tradicional chinesa, a Escola do Meio Ambiente também concorda que tudo o que acontece na natureza ocorre também conosco, com a terra, com as plantas ou com os animais. Isto se dá porque todos esses elementos: terra, plantas, animais e nós humanos somos natureza! Considerando-se os ciclos estacionais, no que diz respeito à alimentação, a natureza nos oferece, na primavera, por exemplo, alimentos com as cores vibrantes da estação sugerindo que façamos pratos coloridos. Não podemos esquecer que a primavera também nos traz odores preciosos, então usemos os “cheiros verdes” em nossos pratos, através de temperos como alecrim, manjericão, manjerona, coentro, erva-doce e tantos outros. No verão a energia é exuberante e o Sol erradia seu calor em todas as direções. Nosso corpo pede alimentos crus, portanto refrescantes. No outono e principalmente no inverno podemos perceber que nosso corpo se contrai. Assim, buscamos alimentos de cozimento mais lentos como as sopas por exemplo. É esse ciclo estacional do planeta associado à faixa etária de nossos trilheiros que caracteriza o Diário da Cozinha da Escola do Meio Ambiente, temperado com os sorrisos, o carinho e o amor da professora de culinária Tereza Telles e de sua assistente Ana Paula Xavier. Espero que este diário consiga apresentar, de modo claro, o cardápio oferecido aos alunos participantes de cada caminho ecopedagógico da Escola do Meio Ambiente. Com carinho, Paz e Bem! Eliana Gabriel
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Verãoe Outono Caminhos Ecopedagógicos realizados no período de fevereiro a maio 6
Hora do lanche na EMA O lanche oferecido pela Escola do Meio Ambiente é um ótimo exemplo para apresentar aos pequenos trilheiros alimentos que eles não conhecem ou não consomem com frequência. A variação entre doce/salgado , as cores e o contraste são vivências importantes para a criança de 3 a 5 anos¹. Neste momento, a participação do professor é fundamental², no que diz respeito a experimentar os diferentes alimentos com seus alunos. Crianças na idade das que fazem as trilhas Encantada e Indígena, respondem ao “novo” imitando o adulto que lhe é referência.
Trilha Encantada
Realizada com alunos da Etapa I (4 anos)
Alimentos oferecidos: Banana, cenoura, uva passa, damasco, carambola e melancia
Trilha Indígena
Realizada com alunos da Etapa II (5 anos) Alimentos oferecidos: Mandioca, abacaxi, cenoura e beterraba
¹ BURKHARD, G. K., Novos caminhos da Alimentação: Alimentação em diferentes situações de vida e idades; Cardápios e dietas. São Paulo: CLR Balieiro, 1984. 159p.
² Dr. Sergio H. Spalter, disponível em: <http://www.drsergiospalter.blogspot.com/>
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Outono e Inverno Caminhos EcopedagĂłgicos realizados no perĂodo de maio a julho
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Hora do lanche na EMA Em uma dieta saudável, sempre que incluímos vegetais, é importante ter um equilíbrio entre as partes da planta que apresentam qualidades diferentes. A raiz estimula em geral o sistema nervoso, os caules e folhas estimulam o sistema respiratório e cardíaco (rítmo) e, os frutos e flores estimulam o sistema metabólico, principalmente o sistema digestório¹.
Trilha do Peabiru
Realizada com alunos do 1o ano (6 anos)
Alimentos oferecidos: Batata, cenoura, laranja, uva passa e amendoim
Trilha do Tatu
Realizada com alunos do 2o ano (7 anos)
Alimentos oferecidos: Mexerica, melancia, mandioca e alface
¹ Dr. Sergio H. Spalter, disponível em: <http://www.drsergiospalter.blogspot.com/> 9
Hora do lanche na EMA Na criança, todos os órgãos de percepção sensorial estão abertos para a aprendizagem. Os sentidos além do paladar desempenham um papel importante na aceitação dos alimentos, propiciando que a criança aprenda e adquira novos hábitos¹.
Trilha do Jequitibá
Realizada com alunos do 3o ano (8 anos)
Alimentos oferecidos: Mexerica, damasco e batata
Trilha do Sujão
Realizada com alunos do 4o ano (9 anos)
Alimentos oferecidos: Abacaxi e batata doce com açúcar mascavo
¹ MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Roca, 1998. 1179 p. 10
Inverno e Primavera Caminhos EcopedagĂłgicos realizados no perĂodo de agosto a dezembro 11
Hora do lanche na EMA Experimentar novos alimentos, participar da preparação de um alimento simples e cultivar uma pequena horta são atividades que desenvolvem e intensificam hábitos e atitudes alimentares positivos¹. Na idade escolar, é muito importante o consumo de raízes, como: cenora, rabanete, beterraba, entre outras, pois estes alimentos estimulam a concentração e a memória. As frutas frescas também devem ocupar o espaço dos doces, tão pouco recomendado no período de aulas, por causarem preguiça e sonolência².
Trilha Agroecológica
Realizada com alunos do 5o ano (10 anos)
Alimentos oferecidos: Cenoura, abobrinha, alface e caldo de fubá
Trilha da Água
Realizada com alunos do 6o ano (11 anos)
Alimentos oferecidos: Laranja, melancia e abacaxi
¹ MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Roca, 1998. 1179 p. ² BURKHARD, G. K., Novos caminhos da Alimentação: Alimentação em diferentes situações de vida e idades; Cardápios e dietas. São Paulo: CLR Balieiro, 1984. 159p.
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Hora do lanche na EMA
No segundo setênio (07 a 14 anos) torna-se muito importante o consumo de castanhas, frutas secas, frutas frescas e cereais integrais, pois tais alimentos fortalecem a atividade cerebral e suprem a necessidade de açúcar¹.
Trilha da Biodiversidade Realizada com alunos do 7o ano (12 anos)
Alimentos oferecidos: Goiaba, banana, abacaxi e amendoim
Trilha da InterAção
Realizada com alunos do 8o ano (13 anos)
Alimentos oferecidos: Cenoura, abobrinha, alface e laranja
¹ BURKHARD, G. K., Novos caminhos da Alimentação: Alimentação em diferentes situações de vida e idades; Cardápios e dietas. São Paulo: CLR Balieiro, 1984. 159p.
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Hora do lanche na EMA A prática da escolha alimentar é um modo de viver, um estilo de vida se preferir. Aproximar-se da produção dos alimentos, da origem dos vegetais cultivados, da importância do agricultor que se dedica à produção desses alimentos são pontos abordados na hora do lanche dos estudantes de 14 a 17 anos que participam dos caminhos ecopedagógicos da Escola do Meio Ambiente. A cultura alimentar baseada no consumo inconsciente movida pelo prazer, vêm sendo apontada como a maior contribuição para o aparecimente das doenças da população. O atual caminho da saúde pública (promoção da saúde) vem exatamente estimulando as pesquisas que inovem as práticas alimentares, acompanhadas de atividade física, como resposta aos chamados determinantes da saúde¹.
Trilha do Reconhecimento Realizada com alunos do 9o ano (14 anos)
Alimentos oferecidos: Uva passa, melancia, abobrinha, cenoura e alface
Trilha do InterSer
Realizada com alunos do 1o, 2o e 3o anos do Ensino Médio (15 a 17 anos)
Alimentos oferecidos: Cenoura, abobrinha, alface e maçã
¹ Maria Luíza Branco - Entrevista concedida à Editora Mãe Terra - disponível em http://www.editoramaeterra.com.br 14
Caminhos Ecopedagógicos para todas as estações
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Hora do lanche na EMA Sabe-se que a nossa alimentação é muito mais do que aquilo que entra pela boca, como todos sabemos! É o ar que respiramos, a água que bebemos e o sol que nos aquece. São as relações de convívio social os afetos que constroem a trama e nos fazem viver em sincronidade “uns com os outros”. A ideia é que com esta caminhada recupere-se o valor do conhecimento compartilhado, assim como a sabedoria popular sobre os sinais da saúde, da confiança na regeneração da natureza e da tolerância com os ciclos e com as estações do ano¹. O pão é o alimento mais tipicamente humano. O grão moido é acrescido de líquido, amassado e depois fermentado (o que significa permeado de ar), e finalmente assado pelo calor do forno. Os quatro elementos: mineral, aquoso, aéreo e calórico participam ativamente do processo. Não são esses também os elementos do nosso corpo? Podemos dizer que, o pão é a expressão do desenvolvimento da consciência da humanidade².
Caminho de Reverência à Vida Realizada com o público adulto
Alimentos oferecidos: Pão integral e Suco de uva
¹ Maria Luíza Branco - Entrevista concedida à Editora Mãe Terra - disponível em
http://www.editoramaeterra.com.br ² BURKHARD, G. K., Novos caminhos da Alimentação: Hortaliças, Frutas, Cereais, Féculas e Leguminosas. São Paulo: CLR Balieiro, 1984. 129p.
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Os segredos da nossa culinarista (Alimentos preparados citados neste diário)
Pão Integral Básico ½ Kg de farinha de trigo integral ½ Kg de farinha de trigo branca 250g de fubá 1 colher (sobremesa) de sal marinho 4 colheres (sopa) de óleo de milho ou de girassol 1 envelope de fermento desidratado Água morna Modo de preparo Em uma bacia coloque as farinhas, o fubá, o sal, o óleo e o fermento. Misture bem e vá acrescentando aos poucos a água morna, até formar uma massa lisa, uniforme e elástica. Bata a massa até ficar bem macia. Cubra e deixe fermentar até que seu tamanho se dobre. Divida a massa, enrole os pães e deixe crescer novamente até dobrar de tamanho. Leve ao forno baixo até terminar de crescer e passe à temperatura média até acabar de assar.
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Caldo de fubá salgado 150g fubá 1 colher (sobremesa) sal marinho 1 colher (sobremesa) orégano 1 colher (sobremesa) alho picado 1 colher (sobremesa) manjericão fresco 2 folhas de louro 4 litros de água 2 colheres (sopa) óleo de milho Em uma bacia misturar, o fubá, o sal, o orégano, o manjericão e colocar água até tornar uma massa mole. Na panela de barro colocar o óleo, o alho e o louro e refogar até dourar levemente. Acrescentar à massa de fubá o restante da água e mexer até ferver. Deixar fervendo até tomar consistência de um caldo uniforme.
Caldo de fubá doce 150g fubá 2 xícaras de açúcar cristal 4 cravos da índia 1 colher (café) de canela em pó 200 ml de leite de coco 200 ml de leite 3 litros e meio de água Em uma bacia colocar o fubá, o açúcar, o cravo, a canela, o leite de coco e o leite. Misturar bem até formar uma massa mole. Se precisar, juntar uma parte da água. Na panela de barro, colocar o restante da água e a massa de fubá, levar ao fogo médio e deixar ferver até formar um caldo uniforme. 18
Sentir o prazer de colher e comer o que se plantou, degustar o milagre da terra viva... Cenouras e Beterrabas1
As cenouras e beterrabas possuem o mesmo método de plantio e não necessitam de muito cuidado. A raiz é a parte que comemos destes vegetais que podem ser consumidas de diversas formas. O solo Geralmente plantadas diretamente no solo, preferem terra leve e fértil. O plantio em vasos ou bacias grandes cheios de terra com composto também mostra bons resultados. Plantio Remexa a terra e desfaça os torrões, para que os vegetais possam crescer livremente. Aplane a terra e faça sulcos de cerca de 1 ou 2 cm de profundidade, em intervalos de 15 a 20 cm. Espalhe as sementes uniformemente nos sulcos e cubra com uma leve camada de terra e regue. A medida que as mudas crescem, retire as menores e deixe as grandes e fortes com um espaço de cerca de 5 cm entre elas. Colheita Cerca de 2 meses após o plantio já podem ser colhidas. Quando deixadas por mais tempo na terra, geralmente só aumentam de tamanho.
¹ OLIVER, J. Jamie em casa: Cozinhe
para ter uma vida melhor. São Paulo: Globo, 2008. 406p.
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Abobrinha1
As abobrinhas fazem parte da família das abóboras, morangas e pepinos. O solo Gostam de crescer em solo com composto orgânico, em um local quente, ensolarado e aberto. Plantio Faça pequenos buracos com cerca de 2 cm de profundidade e plante 1 ou 2 sementes. Cubra e coloque a bandeja em um local ensolarado. Após 4 semanas, você poderá replantar a abobrinha no canteiro preparado. Plante-as em intervalos de cerca de 80 cm. Colheita Devem ser colhidas ainda pequenas, quando são mais saborosas e nutritivas. Elas começarão a dar frutos assim que começarem a florir, o que geralmente ocorre quatro ou cinco semanas depois de transferidas para o quintal.
¹ OLIVER, J. Jamie em casa: Cozinhe
para ter uma vida melhor. São Paulo: Globo, 2008. 406p.
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Verduras1
Além da grande variedade e possíveis combinações, são fáceis de cultivar. Com as crianças, é possível fazer desenhos no canteiro com as sementes e observar, de uma forma divertida, como elas se desenvolvem e crescem até o momento da colheita. O solo As verduras podem ser cultivadas em qualquer lugar ensolarado ou semi coberto. As verduras que possuem folhas onduladas podem ser plantadas entre outras plantas. Se a terra é pobre, enriqueça-a com composto orgânico. Plantio Antes de semear, remexa a terra quebrando os torrões e umedeça. Faça sulcos em intervalos de 30 cm e polvilhe as sementes sobre a terra preparada. Cubra as sementes com terra e regue levemente. Quando as mudas estiverem com cerca de 5 cm, retire e replante-as com um espaçamento de aproximadamente 15 cm entre as mudas. Sempre regue as plantas ao final do dia, desta forma o solo permanecerá um maior período umidecido.
¹ OLIVER, J. Jamie em casa: Cozinhe
para ter uma vida melhor. São Paulo: Globo, 2008. 406p.
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Árvores frutíferas1
Entre as vantagens encontradas para plantar árvores frutíferas, se destacam a estrutura dada ao terreno que fica mais firme devido às suas longas raízes, à formação de áreas sombreadas e à obtenção de frutas frescas e de qualidade. Diversas espécies de árvores frutíferas também crescem muito bem em vasos, caso não se tenha muito espaço. Como exemplo podemos citar a nêspera e a romã. Como cultivar Escolha um local para plantar sua árvore, elas gostam da luz do sol e, o ideal, é que o terreno seja drenado, evitando a terra encharcada. Plantio Escave um buraco com cerca de 30 a 50 cm de diâmetro e profundidade. Coloque um pouco de composto orgânico e posicione a muda no centro do buraco. Preencha o buraco com a terra dele retirada misturada ao composto orgânico. Regue bem ao redor da muda. Colheita
¹ OLIVER, J. Jamie em casa: Cozinhe
Para saber quando colher, observe a natureza. Diferentes variedades amadurecem em diferentes épocas e, os frutos próximas ao topo e no lado ensolarado das árvores, geralmente ficarão maduros mais rapidamente.
para ter uma vida melhor. São Paulo: Globo, 2008. 406p.
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Palavras de educadores da rede municipal ... (Depoimentos colhidos em 2010)
EMEF Antenor Serra
“Os alunos gostaram tanto que não restou nada. Sugiro que o procedimento de degustação continue, pois os alunos gostaram muito”. Profª Rosemara C. S. R . Cassimiro, 1º ano A
“Os alunos provaram os alimentos e repetiram até acabar”. Profª Juliana A. C. Celestino, 2º ano B
“Inicialmente, alguns alunos apresentaram resistência em experimentar o que estava sendo servido, mas, em seguida, vendo os colegas comendo, acabaram comendo também. A iniciativa de oferecer alimentos naturais é muito relevante diante da necessidade de desenvolver hábitos alimentares saudáveis”. Profª Bárbara Amaral , 3º ano D “Os alunos gostaram e conheceram a fruta damasco que foi servida. O lanche foi natural, de acordo com a proposta de EMA”. Profª Eva M. Conceição “O lanche foi bom e todos experimentaram, inclusive a abobrinha crua que foi novidade até para mim”. Profª Rosana F. Bueno, 1º ano E / 5º ano A “Todos gostaram muito da experiência, principalmente da degustação da salada, que trouxe aos alunos sabores e texturas novas aos seus paladares. Também experimentamos um caldo de fubá bastante delicioso e, embora tenha ocorrido uma certa resistência das crianças ao prato, todos que provaram gostaram muito”. Profª Letícia S. Lopes, 5º ano F
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