nº34
Fevereiro2013
BOLETIM INFORMATIVO ...águas de Beja, a correr para si...
EM DESTAQUE “EMAS intensifica trabalhos por administração direta em várias frentes”
EMAS EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUA E SANEAMENTO DE BEJA,EEM
www.emas-beja.pt facebook.com/emasdebeja
Ficha Técnica
Contactos EMAS
11 | Remodelação da rede de água de Beja 13 | EMAS vai às escolas 17 | FAQ’s: Perguntas frequentes 18 | Resultados SGI 19 | Notícias do Setor
2 | EMAS DE BEJA
Use o seu smartphone para aceder ao boletim “Águas de Beja”.
...águas de Beja, a correr para si...
Numa altura em que estão em curso todas as frentes de trabalhos que conduzirão à conclusão da obra, o balanço nesta fase é francamente positivo. A instalação das condutas de grande diâmetro esta a ser executada conforme o plano de trabalhos, sendo que em alguns casos foram antecipados os prazos de execução. A substituição de ramais domiciliários prosseguem também de forma adequada. Os ensaios e colocação em funcionamento de troços já concluídos, tem decorrido com sucesso, permitindo assim antecipar parcialmente as zonas finalizadas e coloca-las ao serviço dos nossos consumidores.
EMAS de Beja
Cumprimento de valores paramétricos da qualidade da água Decreto-lei nº306/2007, de 27 de Agosto Dados disponíveis em 07-03-2013 Programa de Controlo de Qualidade da Água (EMAS Beja baixa 2013) Pontos de amostragem (Torneira do consumidor): 25 Nº de determinações: 262 Nº de determinações com valor paramétrico: 213 Cumprimento com os valores paramétricos da qualidade da água: 99,5% (A percentagem de cumprimento é referente aos resultados da implementação do PCQA EMAS baixa 2013, i.e., não são considerados os incumprimentos da EG em alta a parâmetros conservativos) Gabriela Palma | Coordenadora do GCQ
Plano de Controlo Operacional (fevereiro 2013) Pontos de amostragem (8): Reservatórios
Ponto de amostragem (47): Rede de Distribuição
Nº de parâmetros : 22
Nº de parâmetros : 22
Nº de determinações: 305
Nº de determinações: 525
Nº de determinações com valor paramétrico: 149
Nº de determinações com valor paramétrico: 245
Cumprimento dos valores paramétricos da qualidade da água: 99,3%
Cumprimento dos valores paramétricos da qualidade da água: 99,6%
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3 | EMAS DE BEJA
As Divisões de Operação e Manutenção de Abastecimento e Saneamento da EMAS, intensificaram os trabalhos por administração direta em várias frentes. Muitas das intervenções efetuadas visam assegurar a manutenção de infraestruturas dos sistemas. De salientar que estes trabalhos têm vindo a ser intensificados, não só na cidade de Beja, mas também nas freguesias rurais, por exemplo, nas localidades de Trindade, Santa Clara do Louredo, Penedo Gordo, Neves, Vila Azedo, Albernoa, entre outras. Neste sentido foram feitas intervenções no âmbito da renovação da instalação elétrica relacionadas com a captação de água, anteciparam-se trabalhos de extensão e substituição de infraestruturas na rede de águas de modo a dar resposta a algumas avarias em instalações particulares, bem como ações de reabilitação e recuperação de coletores e de contadores de controlo de redes, respetivamente. A EMAS de Beja intensificará este modo de atuação preventiva, reconhecida que está a sua capacidade de diminuir significativamente a probabilidade de ocorrência de constrangimentos que coloquem em causa a prestação dos seus serviços. A consolidação desta forma de atuação é corroborada pela crescente diminuição das ações de manutenção corretiva e pela diminuição dos tempos de resposta que tem vindo a ser alcançados pelas Divisões Operacionais da EMAS de Beja.
EMAS de Beja
No âmbito da XXII Semana Aberta que decorreu na localidade de Nossa Senhora das Neves, iniciativa promovida pela Camara Municipal de Beja, a EMAS procedeu a várias intervenções no âmbito das suas responsabilidade que visam a reabilitação, requalificação e manutenção de infraestruturas de água e saneamento. Os trabalhos programados, incluíram reposição de calçada em Vila Azedo, bem como reposição de pavimento betuminoso em Neves. Por parte da Divisão de Operação e ManutençãoSaneamento, destacam-se, as limpezas levadas a cabo na rede de drenagem de Maria do Vale, de Monte novo da Estrada, de Vila Azedo, de Porto Peles, de Padrão e respetivas limpezas das fossas séticas. Complementarmente a estas intervenções, a estação elevatória de Nossa Senhora das Neves será alvo de trabalhos de reabilitação. Do plano de trabalhos também faz parte a reabilitação da ETAR de Vila Azedo. Com uma presença assídua nos programas da semana aberta, como não podia deixar de ser, os Heróis da Água estiveram presentes na Escola Básica das Neves, onde realizaram várias atividades lúdico-pedagógicas com os mais novos. EMAS de Beja
Na sede de freguesia, foi efetuada a manutenção da estação elevatória na Rua Eça de Queiroz, por meio da reparação da vedação, limpeza do espaço, e substituição dos vãos (a concluir) e substituição de uma das bombas, tendo-se ainda assegurado a construção de caixa, à saída da localidade, para o contador da conduta adutora da localidade de Vila Azeda. Nos locais de Maria do Vale, Monte Novo da Estrada, Porto Peles e Padrão efetuou-se a limpeza das redes de drenagem de águas residuais, sendo que à exceção de Maria do Vale, nos restantes locais assegurou-se também a limpeza das respetivas fossas. Na localidade de Padrão, procedeu-se ainda à reparação das caixas e tubagem de respiração da fossa e à colagem de algumas tampas da rede de drenagem. Para além das atividades referidas, deu-se sequência à reabilitação da ETAR de Vila Azedo, já iniciada anteriormente, a qual teve por objetivo a construção de uma caixa de retenção de sólidos e de um órgão de tratamento preliminar.
Trabalho de construção da caixa de retenção de sólidos e órgão de tratamento preliminar na ETAR de Vila Azeda.
Ricardo Gomes | Chefe da DOMSA
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5 | EMAS DE BEJA
Manutenção de pavimentos na freguesia das Neves No decorrer da semana aberta da freguesia de N. Srª. Das Neves, foram realizadas várias reposições de pavimentos resultantes da actividade da EMAS, nas redes de água e saneamento.
No passado dia 25 de fevereiro deram início os trabalhos de ligação das captações JK5 e Água Doce para efeitos de rega, conforme já havia sido publicado. As condições climatéricas que se fizeram sentir durante a semana, limitaram de certa forma o decorrer da abertura de vala e soldadura dos tubos de PEAD.
Rua central - Vila Azedo
Aproveitamento de captações para rega
Como resultado de uma extensão de conduta necessária ao abastecimento de água para um novo contrato realizado na rua Marquês de Pombal na C. Gorda, foi remodelado o abastecimento de água a cerca de 5 moradias. Os ramais existentes derivavam uns dos outros em tubo de PEAD de 32 mm, pelo que a extensão de rede agora realizada permitiu o abastecimento individual dos fogos a partir da nova conduta de PEAD DN 90. Substituição de ramais na rua Marquês de Pombal na C. Gorda
Microgeração de energia eléctrica no parque de materiais da EMAS No dia 28 de fevereiro foi atribuída a potência de ligação de 3,68 kW para microprodução de energia eléctrica decorrente do registo da instalação do parque Operacional da EMAS. A instalação irá produzir energia eléctrica a partir de fonte solar através de tecnologia fotovoltaica, energia esta que poderá ser vendida ao distribuidor, em regime bonificado, conforme definido pelo DL 363/2007, de 2 de novembro, alterado e republicado pelo DL 118-A/2010, de 25 de outubro. Imagem exemplificativa
João Pirata | Chefe da DOMA
6 | EMAS DE BEJA
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A convite da escola E.S. D. Manuel I de Beja, promotora do colóquio sobre a Sustentabilidade dos Recursos Hídricos do Alentejo “O presente e o futuro”, a Empresa Municipal de Água e Saneamento de Beja esteve presente para deixar o seu testemunho e experiência relativa à gestão do ciclo urbano da água. Foi um privilégio a possibilidade de poder contribuir para uma iniciativa de reconhecida importância para os jovens, fomentando a ligação da Escola e dos alunos à comunidade onde se inserem.
EMAS de Beja
A EMAS de Beja, como incentivo ao empreendedorismo e desenvolvimento local apoiou o evento Meu Futuro24 que decorreu entre os dias 22 e 23 de Fevereiro no Cine-Teatro Pax-Julia. Para mais informações sobre o evento consulte o site: http://mf24.org/c/beja.html
EMAS de Beja
Nossa Senhora das Neves (a 07-02-2013)
Beja (a 08-02-2013)
EMAS de Beja
8| EMAS DE BEJA
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No âmbito da XII Semana Aberta, promovida pela Camara Municipal de Beja, estivemos hoje de manhã presentes com o projeto Heróis da Água na Escola Básica de Nossa Senhora das Neves a realizar atividades lúdico-pedagógicas para os alunos do jardim-deinfância. Esta sessão contou também com a presença da mascote do projeto para grande satisfação dos mais novos.
EMAS de Beja
Os Heróis da Água continuam a fazer novos amigos, desta feita agentes da Guarda Nacional Republicana pertencentes ao nobre projeto Escola Segura. Assim a foto que aqui disponibilizamos é um registo do envolvimento da comunidade e de instituições que dentro das suas responsabilidades trabalham em prol de uma sociedade melhor. A fotografia foi tirada no âmbito de mais uma deslocação da iniciativa “EMAS vai às escolas”, em Baleizão, com a sala do Jardim de Infância. A deslocação de hoje foi direcionada para o primeiro ciclo, brevemente serão disponibilizadas as fotos, mas não podíamos deixar de fazer esta agradável surpresa aos mais novos.
EMAS de Beja
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9 | EMAS DE BEJA
Os heróis da água estiveram presentes na inauguração da obra de requalificação urbana do Bairro da Mouraria. Uma cerimonia que decorreu dia 9 de fevereiro, aberta a toda a população.
EMAS de Beja
Zona 4 Avenida do Brasil
Avenida Fialho de Almeida
Ramalho Ortigão
Zona 6 Rua Pedro Vitor
Bento de Jesus Caraça
Zona 7 General Humberto Delgado
D. Afonso Henriques
Zona 8 Avenida Fialho de Almeida
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Bairro da força Aérea
Fernando Namora
11 | EMAS DE BEJA
Zona 10 São Sebastião
Tenente Sanches Miranda
Zona 13 Afonso Lopes Vieira
Afonso Albuquerque
Almeida Garret
Rua Aresta Branco
Rua Conde da Boavista
Rua Infantaria 17
Praça da República
Rua de Santo António
Rua Luís de Camões
A evolução dos trabalhos pode ser acompanhada passo a passo em:
12 | EMAS DE BEJA
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A iniciativa “EMAS vai às Escolas” visa atuar ao nível da sensibilização ambiental com ações de maior proximidade, recorrendo a diversos materiais lúdico-pedagógicos. Dias divertidos com muitas atividades, jogos e animação, onde são explorados de forma interativa e participativa, temas que contribuem para a defesa e preservação da água, onde os mais novos aprendem hábitos a adotar para o uso eficiente da água. No final das sessões a satisfação de todos era bem evidente, como demonstram as fotografias que aqui disponibilizamos.
Centro Escolar de São João Baptista (a 07-02-2013)
Escola Básica de Nossa Senhora das Neves (a 19-02-2013)
Cont. (...) ...águas de Beja, a correr para si…
13 | EMAS DE BEJA
Cont. (...)
Escola primรกria de Sรฃo Matias (a 20-02-2013)
Centro Escolar de Santiago Maior (a 26-02-2013)
Cont. (...) 14 | EMAS DE BEJA
...รกguas de Beja, a correr para si...
Cont. (...)
Centro Escolar de Santa Maria (a 28-02-2013)
EMAS de Beja
O projeto Heróis da Água lançou um desafio ao espaço Bedeteca de Beja para a criação de uma banda desenhada sobre as Aventuras do Herói da Água. Esta iniciativa vai de encontro aos objetivos do projeto que se baseiam no envolvimento da comunidade para que a mensagem de que é necessário efetuar um uso eficiente da água, chegue a todos os públicos. Esta forma de sensibilização, mais lúdica, é também um incentivo à criatividade dos participantes. Acompanhe aqui a evolução e o desenvolvimento dos trabalhos. Desde já um agradecimento especial a todos os que estão a participar nesta iniciativa.
EMAS de Beja
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15 | EMAS DE BEJA
Setor Comercial (DAFC/SC)
Águas Residuais Domésticas Águas residuais de instalações residenciais e serviços, essencialmente provenientes do metabolismo humano e de atividades domésticas (in Decreto Lei n.º 236/98). Águas Residuais Industriais Todas as águas residuais provenientes de qualquer tipo de atividade que não possam ser classificadas como águas residuais domésticas nem sejam águas pluviais (in Decreto Lei n.º 236/98). Águas Residuais Urbanas Águas residuais domésticas ou a mistura destas com águas residuais industriais ou com águas pluviais (in Decreto Lei n.º 236/98).
D
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16 | EMAS DE BEJA
Dia 4 - Paulo Sérgio Silvestre Gamito Dia 5 - Maria João Antunes Borralho Almeida Dia 6 - José Batista Lampreia Dias Dia 12 - Carlos Manuel do Calvário Troncão Dia 13 - Ana Sofia Martins Moreira Dia 14 - José Manuel Caetano Raposo Dia 14 - João Pedro Mousinho Cascalheira Dia 15 - Nuno Miguel Oliveira Barão Barnabé Dia 19 - Sabrina Manuela Amaro das Dores Dia 19 - Vasile Gandrabur Dia 23 - Fernando Manuel Marques Fialho Dia 27 - António Joaquim Barrocas Burrica Dia 30 - Francisco António Braz Caixinha
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O ruído pode provocar
Prevenção e Proteção!
Lesões de órgãos auditivos;
Adquirir máquinas e ferramentas que cumpram as normas CE;
Perturbações da comunicação;
Nas máquinas susbstotuir partes metálicas por partes plásticas manos ruidosas;
Irritação;
Blindar as partes das máquinas particularmente ruidosas;
Fonte de fadiga;
Manter os equipamentos e máquinas devidamente lubrificados;
Perturbação da circulação sanguínea;
Absorver choques por meio de revestimentos de borracha;
Stresse.
Instalar painéis de absorção de ruído e vibrações no ambiente de trabalho; Alternar funções entre tarefas sujeitas ao risco e isentas de risco; Utilizar proteção individual sempre que os níveis de ruído ultrapassem os 85dB (A). António Conceição | Chefe do GCPeST
No caso de insuficiência de saldo à data de débito, qual o critério adotado pela EMAS? É enviada a mesma fatura com um prazo mais alargado, com três opções de pagamento. O consumidor fica com possibilidade de liquidar a sua fatura nos CTT, no Multibanco ou no balcão da tesouraria da EMAS. Após a data limite de pagamento da fatura posso pagar por multibanco? Não. Só nos balcões da EMAS. O que devo fazer para rescindir o contrato de fornecimento de água? Deve comunicar à EMAS a intenção de rescindir o contrato, podendo efetuar a rescisão através do Balcão EMAS, por Carta ou Fax, sendo necessário indicar: Nome e código de Cliente (documento de identificação); Data e morada do local em que pretende rescindir o contrato; Leitura do contador; Morada para envio da última Fatura da Água; Motivo para rescisão. O cliente deve ainda facilitar o acesso ao contador para que o técnico da EMAS proceda ao levantamento do mesmo.
EMAS de Beja
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17 | EMAS DE BEJA
Os dados apresentados referem-se às intervenções ocorridas durante o mês de Fevereiro de 2013, tendo este trabalho sido realizado pelo Núcleo de SIG e Cadastro através da análise dos dados obtidos pelo Sistema de Gestão de Intervenções.
OCORRÊNCIA
N.º Registos
%
ROTURA DE CONDUTA
17
23,6%
ROTURA DE RAMAL
55
76,4%
Total
72
Tipo de Ocorrências 24%
TEMPO DE RESPOSTA
N.º Registos
%
No próprio dia
36
50,0%
1 dia
6
8,3%
2 dias
12
16,7%
3 dias
8
11,1%
Mais de 3 dias
10
13,9%
Total
72
TEMPO DE RESPOSTA MÉDIO (dias) 2 TOTAL DE OCORRÊNCIAS RESOLVIDAS NOS PRIMEIROS 3 DIAS 62 (86,11%)
76% Rotura de conduta
OCORRÊNCIA
Rotura de ramal de água
N.º Registos
%
No próprio dia
58
72,5%
63,8%
1 dia
14
17,5%
10,0%
2 dias
4
5,0%
3 dias
0
0,0%
Mais de 3 dias
4
5,0%
Total
80
N.º Registos
%
DESOBSTRUÇÃO DE COLETOR
21
26,3%
DESOBSTRUÇÃO DE REDE PREDIAL
51
LIMPEZA DE FOSSA
8
Total
80
Tipo de ocorrências
TEMPO DE RESPOSTA
10% 26%
TEMPO DE RESPOSTA MÉDIO (dias) 1 TOTAL DE OCORRÊNCIAS RESOLVIDAS NOS PRIMEIROS 3 DIAS 76 (95,00%)
64%
18 | EMAS DE BEJA
Desobstrução de colector Desobstrução de rede predial Limpeza de fossa
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Estão anunciadas grandes mudanças para o setor da água no ano em que a APDA – Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas comemora 25 anos, Rui Godinho, é fundamental envolver os municípios neste processo.
Como vê o processo de restruturação do Grupo Águas de Portugal [adp] e qual o impacte que terá no sector da água? O que precisa de ser restruturado é o sector, não só o Grupo AdP.
Para podermos falar de uma restruturação do sector, que outras componentes teriam de ser contempladas? Trezentos e oito municípios, que são, ao mesmo tempo, gestores dos sistemas em baixa, direta ou indiretamente, e também accionistas parceiros dos sistemas multimunicipais. Não é possível fazer uma restruturação do sector da água – e mesmo do Grupo AdP – sem os municípios.
Esse diálogo não está a acontecer? Não sei. O que eu tenho percecionado é que, do lado dos municípios, há, pelo menos, um aparente retraimento de participação neste processo. Não sei se há uma liha única de orientação que tivesse sido encontrada pelos municípios através da sua associação representativa, a Associação Nacional dos Municípios Portugueses, que não se tem pronunciado comple-
tamente nada sobre o assunto. Por outro lado, alguns sinais que me têm chegado, embora dispersos, e que, portanto não dão para retirar uma orientação geral, é que tem havido dificuldades em encontrar uma adesão entusiástica dos municípios relativamente ao processo de restruturação. Há, claramente, diversos tipos de posições e interesses da parte dos municípios. Alguns têm os seus sistemas numa situação de completa insustentabilidade, por diversas razões. Mas há sistemas, serviços municipalizados que são muito bem geridos e onde não vejo, sinceramente, nenhuma receptividade nem nenhuma necessidade, de os integrar um processo de verticalização.
Acha que isso pode pôr em causa os objectivos de verticalização da AdP? Não creio que irá pôr em causa, mas vai mitigar certamente o alcance dos processos de verticalização que venham a ser concretizados. Vai haver certamente processos e verticalização, em algumas áreas do País, noutras não haverá. Vejo grandes dificuldades, por exemplo, na Área Metropolitana de Lisboa, onde há serviços municipalizados que funcionam muito bem, quer a norte do Tejo, quer a sul do tejo. São conhecidas posições até de alguns dirigentes relevantes de serviços municipalizados e também sei de situações no centro do País e no norte, onde há comunidades intermunicipais que não estão a aderir ao processo de verticalização.
Onde é que existe mais receptividade das autarquias a este processo? Onde tem havido alguma receptividade é em Trás-os-Montes e Alto Douro, mas
não tenho informação suficiente. A situação é muito diferente de região para região. Há dificuldades até na forma como os municípios estão a responder às solicitações da AdP, no sentido de participarem nas fusões dos sistemas multimunicipais, porque, atenção, as fusões dos sistemas multimunicipais têm de ter a adesão dos municípios. Eles têm 49 por cento das participações nos sistemas multimunicipais. E mais: os sistemas funcionam na base de uma concessão que foi atribuída por decreto-lei. Esses contratos de concessão têm várias cláusulas importantes, mas têm que é de decisiva para gerir este tipo de relacionamento com os municípios. É que, no final da concessão, o património afecto à concessão reverte para os municípios. Não vi essa questão ainda suficientemente tratada. Como é que vai ser feito, se tiver de haver, por exemplo, também por decreto-de-lei, resgate dessas concessões? Tenho muitas dúvidas sobre isso.
O facto de 2013 ser um ano de autárquicas torna o processo mais difícil? Também dificulta. Todo o processo de reforma de estruturas desta natureza leva o seu tempo. E as metas que foram faladas pelo Governo, não sei se é possível [cumpri-las] a não ser que o Governo imponha, do ponto de vista políticoadministrativo, uma solução sem um envolvimento de todas as partes.
Seria uma forma negativa de concretizar a reforma do sector? Completamente negativa. E principalmente num ano de eleições autárquicas, em que vai haver um número muito significa-
Cont. (...) ...águas de Beja, a correr para si…
19 | EMAS DE BEJA
Cont. (...)
terem atingido o limite dos mandatos. Também essa transformação – os que estão e vão sair não quererão certamente assumir responsabilidades que depois comprometam os próximos, e os próximos ainda não estão em funções – vai atrasar [o processo]. Mas, claramente, é necessário reestruturar o sistema.
E a fusão dos sistemas multimunicipais é uma boa solução para resolver o problema de insustentabilidade do sector da água?
É. Não há outra forma senão fundir. A reorganização dos sistemas em alta deve ser feita. E os sistemas em baixa também têm que ser reorganizados. O que propomos é uma integração horizontal, com a aglomeração de vários municípios, criando entidades gestoras de dimensão suficiente para a obtenção do que chamamos a “escala mínima eficiente”, porque há muitos sistemas municipais que, pela sua pequena dimensão, não são sustentáveis. Senão for possível uma verticalização de todo o sector, e não será, suponho eu, no curto prazo, é preciso ter um
plano B. Ora, o plano B que, como hipótese de trabalho, devia ser discutido, era este: a reorganização em alta e uma reorganização em baixa, com algumas integrações [verticais]. Onde não houver integrações, os municípios em baixo que criaram entidades gestoras com dimensão mínima eficiente que façam o que quiserem: concessionem, façam empresas intermunicipais, continuem a gerir sistemas públicos, etc. impor de uma forma um pouco ortodoxa uma solução a todo o país é muito difícil.
Autor | Joana Filipe
A Águas Públicas do Alentejo (AgdA), empresa do grupo Águas de Portugal que resulta de uma parceria pública envolvendo o Estado e 21 Municípios do Alentejo criada em 2009 para explorar e gerir os serviços de águas relativos ao Sistema Público Integrado de Águas do Alentejo, avançou recentemente com um conjunto de novas empreitadas. No concelho de Beja, a AgdA vai ampliar o reservatório de água potável da Atalaia, com a construção de uma nova célula com 5.000m3 de capacidade, o que permitirá duplicar as atuais reservas de água potável da cidade, permitindo assegurar um dia de abastecimento, no mês de maior consumo. A empreitada, que deverá estar concluída no final do ano e está a cargo da empresa Oliveira, S.A., representa um investimento de aproximadamente 1,1 milhões de euros, e criará também as condições para que as duas células possam ser abastecidas, quer a partir da ETA do Roxo, quer a partir das captações subterrâneas existentes. No concelho de Almodôvar, a AgdA vai ampliar e reabilitar a ETA da Rabaça, infraestrutura que garante a produção de água potável para abastecimento dos cerca de 3 mil habitantes desta vila.
A empreitada, representando um investimento de cerca de 300 mil euros e adjudicada em dezembro passado à empresa HUBEL, S.A., inclui a execução de um reservatório de água bruta, uma estação elevatória, uma unidade de oxidação e desinfeção por dióxido de cloro, a melhoria do funcionamento dos tanques de mistura, a instalação de novos equipamentos de filtração, a instalação de novos equipamentos de dosagem de reagentes e a reabilitação do edifício da ETA. A AgdA vai também avançar com a construção de uma nova conduta para transporte de água tratada entre a ETA do Alvito e o Reservatório da Forca, no município de Cuba. A empreitada, no valor de cerca de 880 mil euros e adjudicada à Socopul, S.A., irá permitir melhorar o abastecimento de água para consumo aos municípios de Alvito, Cuba e Vidigueira, através da construção de uma conduta com cerca de 6,2 km, câmaras de interligação e um novo reservatório de ar comprimido para proteção do golpe de ariete (fenómeno relacionado com variações de pressão).
A qualidade da água para o consumo humano no concelho de Beja é “excelente” garante Rui Marreiros, director delegado da EMAS – Empresa Municipal de Água e Saneamento de Beja. Segundo o mesmo responsável o relatório global da qualidade da água de 2012 fechou com um índice de qualidade de 99,6%. Rui Marreiros diz que este é um dos valores “mais altos” que a EMAS já atingiu. O director delegado da Empresa Municipal realça que foram ultrapassados: o valor da média nacional, que é de 98%, e o valor do regulador, que se situa nos 99%. O mesmo responsável afirma que estes números dão “motivação e ânimo” para a Empresa continuar a trabalhar em prol dos munícipes e a distribuir água de “boa qualidade”. Para 2013, a meta é “manter o nível de excelência e de qualidade dos serviços” assegura Rui Marreiros.
20 | EMAS DE BEJA
...águas de Beja, a correr para si...
Este mês nas “Segundas Sustentáveis” demos destaque aos bons projetos, às dicas mais interessantes e às novidades mais inovadoras … na área da construção! Ficámos a conhecer várias formas e materiais possíveis de construção, para uma habitação. Desde casas construídas com cannabis até casas construídas com paletes, fique a saber todos os detalhes! Movimento ecológico quer construir casas com cannabis O cânhamo é um excelente material de construção, sendo energeticamente eficiente, não-tóxico e resistente ao mofo, insetos e incêndios. A reconstrução do edifício será feita pela Hemp Technologies, uma empresa da Carolina do Norte que já construiu casas de cannabis no Havai, Texas, Carolina do Norte e Idaho. O projeto da Carolina do Norte, conhecido como NauHaus, recebeu a certificação LEED de platina. Uma casa feita de paletes reutilizadas O projeto pretende reciclar e reutilizar 700 milhões de paletes, construindo milhares de habitações. Segundo os mentores do projeto, cinco pessoas podem construir uma casa utilizando 100 paletes, durante uma semana. Arquitetos alemães constroem pavilhão com papel reciclado Dois arquitetos alemães, os irmãos Ben e Daniel Dratz, defendem que o papel reciclado pode ser um material utilizado na construção, porque os cubos são duráveis e resistentes à humidade. Para o provar, os Dratz construíram um pavilhão feito com esses cubos de papel reciclado, a que chamaram de Paper House. Marta e Pedro estão a construir na Trofa uma casa feita de pneus, terra e latas
Margarida Duarte
Marta Santos, socióloga de 31 anos e Pedro Silva, desenhador desempregado de 39 anos, são um casal que está a construir uma casa especial, a Casa Ecofixe, na Trofa. Pneus, terra e latas são alguns dos materiais utilizados numa habitação que está a ser erguida através da reciclagem e reutilização de materiais para chegar a um máximo de sustentabilidade.
Arquiteta Gabinete Técnico
Inovobeja, EEM Rua da Misericórdia nº 1 7800-285 Beja (+351) 284 324 610 (+351) 939 362 051 www.inovobeja.pt
Em termos de materiais, a casa tem paredes feitas de latas, pneus e terra. As estruturas do telhado serão de madeira reaproveitada de empresas de demolições da zona norte. “A recolha de águas pluviais para usos diários e o aproveitamento da luz solar para aquecimento de águas e das habitações” é outra da aposta do casal para o funcionamento da energia e das águas.
(Fonte: http://p3.publico.pt e www.greensaver.sapo.pt )
Conselho de Administração (membros não remunerados)
Jorge Pulido Valente
José Domingos Negreiros Velez
Cristina Maria Gomes Martins Valadas
(Presidente do Conselho de Administração)
(Administrador não executivo)
(Administradora não executiva)
Direção da EMAS
Rui Marreiros (Diretor Delegado)
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EMAS news
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BALCÃO DIGITAL fácil cómodo seguro Através do Balcão Digital pode gerir os seus contratos de água. De uma forma simples, efetuar ações e pesquisa de informações à distância de um click. Pode por exemplo: Consultar e imprimir faturas; Enviar leituras de água; Aderir à fatura eletrónica e débito direto; Gerir dados de conta. Faça o registo e explore todas as funcionalidades que tem ao seu dispor.
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VAMOS AJUDAR.
EMAS EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUA E SANEAMENTO DE BEJA,EEM
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