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DE CARRO circuito urbano O nosso passeio começa pela entrada da cidade junto à rotunda das estradas de Lisboa e Évora. Vá pela estrada de Évora e, ao chegar ao recinto da CerciBeja encontrará o Chafariz da Suratesta (1) na forma como hoje se encontra. Neste local existia uma villa romana, que tinha já uma grande utilização da água. Ao longo dos tempos teve equipamentos municipais, como um chafariz e um tanque de lavagem de roupas. Regresse à cidade pelo mesmo caminho e entre junto ao cemitério e parque da cidade. Quando sai da estrada de circunvalação, à sua esquerda estará o antigo Chafariz de Santa Clara (2), cujo nome se deve ao convento que se localizava onde hoje está o cemitério. Pare o carro junto ao Parque da Cidade e veja o chafariz com mais detalhe. Verá as ameias na parede – modelo do séc. XVII, possivelmente, e uma pedra, por onde corria a água, que em tempos foi uma cabeça de touro. Siga por dentro da cidade até à rua António Sardinha. Quando avistar as árvores da mata do bairro da Força Aérea (Mata dos Alemães) verá, no meio delas, o antiquíssimo Poço de Aljustrel (3), de que se dá notícia já no séc. XVI, com seu tanque do séc. XIX. O chafariz anterior era noutro local mais acima e foi demolido no séc. XVIII.
Tanque de lavagem de roupa do Pelame, em 1944
Volte ao carro, siga pela “ladeira da estação” e passe a via-férrea em direção ao Parque Industrial. Quando a estrada passar um pequeno riacho estará a chegar ao local do antigo Poço dos Frangos (6), que já não existe. No Parque Industrial é fácil encontrar a estrutura, com sua nora, do Poço do Água Doce (7), pertencente a um monte que aí se encontrava, junto a um caminho que seguia para o “Carmo Velho” e depois para Selmes. Regresse à cidade pelo mesmo caminho e siga para a Rua da Lavoura. Encontrará, à direita, um tanque de lavar roupa, de 1924 e, nas costas deste, o centenário Chafariz do Cano (8), com sua cabeça de touro, que serviu a zona “industrial”, com seus lagares, durante, pelo menos, 500 anos.
O Poço de
Aljustrel, no seu estado atual
Na rotunda, vire à esquerda e siga sempre em frente até passar ao recinto de feiras e exposições. Do outro lado da rua, poderá ver o Poço Largo (4), com a sua pequena casinha, atrás de alguns prédios de habitação. Se parar no parque de estacionamento do outro lado da estrada, poderá ver um pequeno caminho de terra batida, que passava junto ao poço e passa atrás da vedação do recinto de feiras e que em tempos foi a Estrada para Mértola. Volte à estrada e prossiga em frente nos semáforos. Sempre em frente, virando apenas à direita depois de passar o muro do Seminário. Estará na antiga Rua do Poço (ou Poça) da lã. Desça a rua e, quando encontrar um pequeno largo, estacione e continue a descida a pé. Passará a linha-férrea (onde o seu carro não pode passar) e, mais abaixo, encontrará o Tanque do Pelame (5). O chafariz que aí havia já não existe e o poço está tapado. Os habitantes do bairro do Pelame poderão dizer-lhe onde este se situava. O Chafariz do Cano, no qual ainda se pode observar a cabeça de touro, símbolo do município Marta Páscoa