EMPR ESA MU N IC IPAL D E ÁGU A E SAN EAMEN TO D E BEJA,EM
BEJA, 21 DE MARÇO DE 2007
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Órgãos sociais Conselho de Administração Francisco António Braz Caixinha (Presidente) Manuel Guerreiro dos Reis (Vogal) José Pinheiro Monge (Secretário)
Fiscal Único P. Matos Silva, Garcia JR, P. Caiado & Associados, SROC, Lda.
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EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
ÍNDICE MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ............................................ 6 1. SERVIÇO DE ESTUDOS, CONTROLE E QUALIDADE ...................................... 7 1.1 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DO ROXO ................................................ 7 1.2 DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA ........................................................................... 8 1.3 QUALIDADE DA ÁGUA .............................................................................. 9 2. LABORATÓRIO ...................................................................................... 14 2.1 ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS ................................................................. 14 2.2 TOTAL DE ANÁLISES EFECTUADAS.............................................................. 14 3. SERVIÇO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO................................................ 15 3.1 ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS ................................................................ 15 3.2 REMODELAÇÃO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA ....................................... 15 3.3 OUTRAS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS ..................................................... 16 4. SERVIÇO OPERACIONAL ........................................................................ 17 4.1 ACTIVIDADES REALIZADAS ...................................................................... 17 4.2 SUBSTITUIÇÃO E EXTENSÃO DE INFRA-ESTRUTURAS ........................................ 19 4.3 CORTES DE ABASTECIMENTO EFECTUADOS ................................................... 19 4.4 EFICIÊNCIA MÉDIA DE TRABALHO .............................................................. 20 4.5 MANUTENÇÃO ELECTROMECÂNICA ............................................................. 20 4.6 LEVANTAMENTO ENERGÉTICO ................................................................... 21 4.7 MÁQUINAS E VIATURAS ......................................................................... 21 4.7.1 Manutenção de viaturas .............................................................. 21 4.7.3 Abatimento de viaturas ............................................................... 22 5. SERVIÇO DE SANEAMENTO E OBRAS ...................................................... 22 5.1 UNIDADE DE OBRAS ............................................................................. 22 5.1.1 Extensão e desvio de colectores/ Reparação de ramais e colectores .. 22 5.1.2 Obras de manutenção adaptação de edifícios ................................. 22 5.1.3 Reparação de fossas/filtros .......................................................... 23 5.1.4 Tapar roços / Colocar cantarias / Executar marcos / Colocar portinholas ........................................................................................................ 23 5.1.5 Reposições de pavimento ............................................................ 23 2
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
5.1.6 Levantamento de caixas de ramal/ Reparação de caixas de visita ..... 23 5.1.7 Intervenções em colectores ......................................................... 23 5.1.8 Construção de ramal de esgotos................................................... 23 5.2 – A UNIDADE DE SANEAMENTO ................................................................ 24 5.2.1 Desobstrução de colectores ......................................................... 24 5.2.2 Desobstrução de Emissários......................................................... 24 5.2.3 Limpeza de Fossas Particulares .................................................... 24 5.2.5 Manutenção de ETAR’s ................................................................ 24 5.2.6 Desobstrução de Ramais e Caixas de Ramal .................................. 25 5.2.7 Manutenção de Colectores e Emissários ........................................ 25 5.2.8 Desobstruções Interiores ............................................................. 26 6. SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL E FINANCEIRO........................ 26 6.1. SECÇÃO COMERCIAL ............................................................................ 26 Clientes ............................................................................................. 26 Comercial .......................................................................................... 28 6.2 SECÇÃO ADMINISTRATIVA E ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL ................................ 31 Recursos Humanos ............................................................................. 31 Indicadores dos Recursos Humanos ...................................................... 31 Quadro de Pessoal ........................................................................... 31 Grupos de Pessoal ........................................................................... 32 Estrutura Etária ............................................................................... 33 Absentismo ..................................................................................... 33 Formação Profissional....................................................................... 34 6.3 SECÇÃO FINANCEIRA ............................................................................ 35 Situação económica e financeira ........................................................... 35 Balanço ............................................................................................. 39 Activo ............................................................................................... 39 Imobilizado ..................................................................................... 39 Circulante ....................................................................................... 39 Dividas de terceiros curto prazo ........................................................ 39 Clientes .......................................................................................... 39 Estado e outros entes públicos .......................................................... 39 Passivo .............................................................................................. 39 Dividas a terceiros curto prazo .......................................................... 39 3
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Resultados ......................................................................................... 39 DIVIDAS EM MORA À SEGURANÇA SOCIAL ......................................................... 40 FACTOS RELEVANTES APÓS O TERMO DE EXERCÍCIO ............................................ 41 PERSPECTIVAS PARA O ANO DE 2007.............................................................. 42 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS ....................................................... 43 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS..................................................................... 44 Balanço ............................................................................................. 45 Demonstração dos Resultados por Naturezas ......................................... 46 ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ................... 47 Demonstração dos Resultados por Funções e por Actividades ................... 53 Demonstração dos Fluxos de Caixa ....................................................... 54 Execução do Plano Plurianual de Investimentos ...................................... 55
4
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
O Conselho de Administração, nos termos do artº 34º da Lei nº 58/98, de 18 de Agosto e de acordo com os Estatutos da EMAS, EM, apresenta os documentos de prestação de contas relativos ao exercício de 2006.
5
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Mensagem do Conselho de Administração O ano de 2006, pelos resultados constantes no relatório, é de consolidação da EMAS, EM numa perspectiva e evolução positivas, na medida em que aumentam os proveitos e o crescimento dos custos situou-se nos 3,98% contra os 9,54% relativos a 2005. Com uma carteira de 19.802 clientes, mais 0,65% que em 2005 e uma política de actualização gradual de preços e tendencialmente sustentada, fazem com que tenha diminuído a diferença entre o preço de custo (1.15 euros) e de venda (1.0 euros) do m3 de água e que deverá em 2007 aproximar-se e eventualmente atingir o equilíbrio. A taxa de execução do PPI que foi de 66,96%, representa um aumento relativo a 2005 de 7,91% e deverá melhorar e atingir uma execução no futuro, mais real e de acordo com os objectivos previstos. A qualidade da água foi este ano também uma prioridade garantida, entre muitos outros factores, por 24.758 análises e as obras da 1ª fase da Remodelação da Rede de Abastecimento de Águas da Cidade, cujo esforço financeiro da Empresa é significativo (608.806,50 euros) Merece referência ainda o facto de 2006 ter sido um ano onde se verificaram em simultâneo uma situação de seca e uma situação de elevada precipitação o que fez disparar os custos com o tratamento. Entretanto, a capacidade armazenada em 2006 deverá assegurar sem preocupações o fornecimento de água nos próximos anos.
6
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
1. Serviço de Estudos, Controle e Qualidade 1.1 Estação de Tratamento de Água do Roxo Durante o ano de 2006 foram adquiridos à Associação de Regantes do Roxo para tratamento 3.680.630 m3 de água, tendo-se obtido a partir deste volume uma produção de água potável de 3.405.205 m3. Evolução do volume de água captado e produzido Volume captado
Volume produzido
Percentagem de perdas
3.750.000
8,0%
3.675.000 6,0%
m3
3.600.000 3.525.000
4,0%
3.450.000 3.375.000
2,0%
3.300.000 3.225.000
0,0% 2005
2006
Gráfico I
Comparativamente com o ano de 2005 houve um ligeiro acréscimo, 0,9%, do volume de água captado na albufeira, que no entanto não se traduziu da mesma forma no volume de água produzido. Este facto deve-se ao aumento do volume de perdas verificado na ETA em função da má qualidade da água da albufeira, como resultado quer da seca quer da elevada precipitação que se fez sentir no inicio do ano hidrológico de 2006/07. A percentagem de perdas no sistema de tratamento foi de 6%, que representam o volume de água de lavagem dos filtros, nas purgas de lamas dos decantadores e na água de serviço da ETA representando a lavagem dos filtros a maior parcela deste valor, cerca de 60%. Do volume total de água produzido na ETA foram elevados para Beja 2.604.815 m3 e 800.390 m3 para Aljustrel. Volume de água distribuído para Beja e Aljustrel em 2006 Volume distribuído
3.000.000 2.500.000
3 m
2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 Beja
Aljustrel
Gráfico II
7
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Comparativamente com o ano anterior verifica-se que houve um acréscimo no volume de água elevado para Beja, 1,6%, facto que se deve à semelhança do já sucedido em 2005 à diminuição do volume de água elevado a partir das captações de água subterrânea de reserva ao sistema, originada pela situação de seca que se abateu sobre a região. Relativamente à água distribuída para o município de Aljustrel registou-se uma diminuição de 9,3%, o que vem na linha de tendência dos dois últimos anos. A produção de lamas na ETA do Roxo em 2006 atingiu o máximo de produção desde que a Estação de Tratamento de Lamas (ETL) entrou em funcionamento, tendo atingido um total de 256,5 toneladas, o que comparativamente com 2005 significa um aumento de 193,6 toneladas.
1.2 Distribuição de água Em 2006 foram distribuídos no sistema do Roxo 2.946.274 m3 dos quais 341.459 m3 foram introduzidos a partir das captações de água subterrânea de reserva a este sistema. Comparativamente com 2005 verifica-se que houve uma redução do volume de água distribuído, no entanto o volume de água vendido sofreu um ligeiro crescimento, 0,9%, o que se reflecte directamente na percentagem de perdas totais de água que sofreram uma redução de 1%, passando para os 33,2%. Nos sistemas independentes, foram distribuídos 407.153 m3 de água, verificando-se uma redução de 9% comparativamente com 2005. No total do concelho foram distribuídos 3.353.427 m3 e vendidos 2.237.263 m3 o que corresponde a um volume de perdas de 1.115.049 m3, isto é, 33,3%. Evolução do volume de água distribuído e vendido – 2005-2006 Distribuído
m3
Vendido
%Perdas
4.000.000
40,0% 32,0%
3.000.000
24,0% 2.000.000 16,0% 1.000.000
8,0%
0
0,0% 2005
2006
Gráfico III
Relativamente ao volume de perdas, estas não representam a ineficiência da utilização dos recursos hídricos, isto é, as perdas físicas de água originadas por fissuras, roturas e extravasamentos dos órgãos que constituem a rede de distribuição, mas sim a água não facturada em termos de volume, verificando-se que da aplicação do balanço hídrico aos dados do sistema que a ineficiência da utilização de recursos hídricos é de 27%. 8
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
1.3 Qualidade da água A monitorização e controlo da qualidade da água em toda a extensão dos sistemas de abastecimento da EMAS de Beja, E.M., desde a captação de água superficial e subterrânea até ao ponto de entrega ao consumidor e a entidade gestora (C.M. Aljustrel), constitui uma das maiores preocupações da EMAS de Beja, E.M. Pretende-se com esta metodologia comprovar o nível de qualidade da água relativamente ao que se encontra disposto na legislação nacional em vigor e assim detectar, em tempo útil, eventuais anomalias de carácter ocasional ou sistemático, de modo a permitir que sejam postas em prática medidas preventivas eficazes. Esta metodologia permite obter a informação essencial para uma gestão eficiente dos sistemas de abastecimento da EMAS de Beja, E.M. e garantir a distribuição de água com qualidade que defenda a saúde pública dos consumidores, mantendo sempre um nível de segurança e serviço exigido pelos mesmos. Anualmente a EMAS de Beja, E.M. desenvolve um Programa de Monitorização da qualidade da água nos seus sistemas integrando as seguintes componentes distintas: - Controlo da qualidade da água no ponto de entrega de água à Câmara Municipal de Aljustrel e na torneira do consumidor das freguesias do concelho de Beja, segundo a frequência de amostragem e de análise estabelecida na legislação nacional em vigor respeitante à qualidade da água destinada ao consumo humano, nomeadamente: - Decreto-Lei n.º 243/2001, de 5 de Setembro, respeitante à qualidade da água destinada ao consumo humano; - Portaria n.º 1216/2003, de 16 de Outubro, referente aos critérios de repartição de responsabilidade pela gestão e exploração de um sistema de abastecimento público de água para consumo humano sob a responsabilidade de duas ou mais entidades gestoras. - Controlo operacional de alguns parâmetros de qualidade da água no laboratório da Estação de Tratamento de Água do Roxo; - Controlo da eficiência de tratamento registado nas diversas operações unitárias na ETA do Roxo; - Controlo operacional da qualidade da água ao longo de todos os sistemas de abastecimento (captações, adução e redes de distribuição). A recolha das amostras de água para análise foi efectuada em 106 pontos fixos de amostragem representativos de todos os sistemas da EMAS de Beja, E.M. (captações, adutoras, entrega a Entidade Gestora e redes de distribuição) em 214 torneiras de consumidores do concelho de Beja. No âmbito do efectuadas 24 biológicos em abastecimento
Programa de Monitorização da Qualidade da Água em 2006 foram 758 determinações de parâmetros físico-químicos, microbiológicos e amostras de água colhidas ao longo de todos os sistemas de do concelho de Beja, sendo que cerca de 11 502 foram efectuadas no
9
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Laboratório de Microbiologia de Águas da EMAS de Beja, E.M. e 11 304 realizadas no Laboratório interno da ETA do Roxo. Das análises efectuadas no Laboratório de Microbiologia de Águas da EMAS de Beja, E.M., cerca de 1 022 destinaram-se a comprovar a conformidade da qualidade da água no ponto de entrega à C. M. de Aljustrel e nas torneiras dos consumidores do concelho de Beja, com as Normas estabelecidas no Decreto-Lei n.º 243/2001, de 5 de Setembro, sendo as frequências de amostragem e de análise estabelecidas respectivamente na portaria n.º1216/2003, de 1 de Outubro e no Decreto-Lei acima referido. Da aplicação do PCQA aprovados pelo IRAR obtiveram-se os seguintes resultados: 1. Torneira de consumidores do concelho de Beja: a. N.º de pontos de amostragem: 214; b. N.º de amostras colhidas: 242; c. N.º de determinações efectuadas: 1800 (corresponde a 2284 substâncias individualizadas); d. Percentagem de valores conformes (apenas para parâmetros com valor paramétrico definido): 99,00%. 2. Ponto de entrega à Câmara Municipal de Aljustrel: a. N.º de pontos de amostragem: 1; b. N.º de amostras colhidas: 24; c. N.º de determinações efectuadas: 372 (corresponde a 458 determinações de substâncias individualizadas); d. Percentagem de valores conformes apenas para parâmetros com valor paramétrico definido): 98,92%. Nos Anexos 1 e 2 apresentam-se os mapas resumo com a informação detalhada relativa à qualidade da água analisada na torneira do consumidor nos vários sistemas do concelho de Beja e no ponto de entrega à Câmara Municipal de Aljustrel.
Anexo1: Quadros resumo com os resultados da demonstração de conformidade com as normas de qualidade – Torneira do consumidor - Concelho de Beja (Ano 2006)
CONTROLO DE ROTINA 1
VP
N.º Determinações
N.º Det.> VP
% Val. > VP
E. Coli (n.º/100 ml)
0
242
0
0.0%
Bactérias Coliformes (n.º/100ml)
0
242
2
0.8%
Cloro Residual (mg/l Cl2)
-
214
-
-
Dióxido de Cloro (mg/l ClO2)
-
28
-
-
VP
N.º Determinações
N.º Det.> VP
% Val. > VP
Número de colónias a 22ºC (n.º/ml)
s/ alt. anormal
59
-
-
Número de colónias a 37ºC (N.º/ml)
s/ alt. anormal
59
-
-
Clostridium perfringens2 (n.º/100ml)
0
59
0
0.0%
0.50
59
0
0.0%
CONTROLO DE ROTINA 2
Amónio (mg/l NH4) pH, 25ºC (Esc. Sorensen) Oxidabilidade (MnO4) (mg/l O2)
10
≥6.5 ≤9.0
59
0
0.0%
5.0
59
0
0.0%
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006 Condutividade (µS/cm 20ºC) Cor (após filtração simples) (mg/l Pt-Co) Cheiro, a 25ºC (Taxa diluição) Sabor, a 25ºC (Taxa diluição) Manganês (mg/l Mn) Turvação ( NTU)
2500
59
0
0.0%
20
59
0
0.0%
3
59
0
0.0%
3
59
0
0.0%
50
59
0
0.0% 0.0%
4
59
0
Alumínio1 (µg/l Al)
200
48
0
0.0%
Nitratos (mg/l NO3)
50
59
8
13.6%
CONTROLO DE INSPECÇÃO
VP
N.º Determinações
N.º Det.> VP
% Val. > VP
Alumínio1 (µg/l Al)
200
-
-
-
0
-
-
-
Nitritos (mg/l NO2)
0.5
15
0
0.0%
Fluoretos (µg/l F)
0.0%
Clostridium perfringens2 (n.º/100ml)
1.5
15
0
Cobre (µg/l Cu)
2
15
0
0.0%
Boro (µg/l B)
1
15
0
0.0%
Níquel (µg/l Ni)
20
15
0
0.0%
Arsénio (µg/l As)
10
15
0
0.0%
Cádmio (µg/l Cd)
5
15
0
0.0%
Chumbo (µg/l Pb)
25
15
0
0.0%
Selénio (µg/l Se)
10
15
0
0.0%
Mercúrio (µg/l Pb)
1
15
0
0.0%
Cianetos (µg/l CN)
50
15
0
0.0%
250
15
0
0.0% 33.3%
Sulfatos (mg/l SO4) Cloretos (mg/l Cl)
250
15
5
s/ alt. anormal
4
-
-
Sódio (mg/l Na)
200
15
1
6.7%
Ferro (µg/l Fe)
200
15
1
6.7%
50
15
0
0.0%
5
15
0
0.0%
0.10
15
0
0.0%
620
8
1.3%
150
15
1
6.7%
1
15
0
0.0%
0.01
15
0
0.0%
Carbono orgânico total (mg/l C)
Crómio (µg/l Cr) Antimónio (µg/l Sb) Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos3 (µg/l) CONTROLO DE INSPECÇÃO Trihalometanos3 (µg/l) Benzeno (µg/l) Benzo(a)pireno (µg/l) Bromatos (µg/l BrO3)
10
15
0
0.0%
1,2-dicloroetano (µg/l)
3
15
0
0.0%
Enterococos (n.º/100ml)
0
15
0
0.0% 0.0%
Cloreto de vinilo (µg/l)
0.50
15
0
Epicloridrina (µg/l)
0.1
15
0
0.0%
Acrilamida (µg/l)
0.1
15
0
0.0%
Trítio (Bq/l)
50
15
0
0.0%
α – total (Bq/l)
0.1
15
0
0.0%
β – total (Bq/l)
1.0
15
0
0.0%
Dose indicativa total (mSv/ano) Tetracloroeteno4 (µg/l) Tricloroeteno4 (µg/l)
0.10
-
-
-
10
15
0
0.0%
10
15
0
0.0%
0.50
15
0
0.0%
MCPA (µg/l)
0.10
5
0
0.0%
Clortolurão (µg/l)
0.10
15
0
0.0%
Alacloro (µg/l)
0.10
15
0
0.0%
Pesticidas totais (µg/l)
11
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006 Atrazina (µg/l)
0.10
15
0
0.0%
Terbutilazina (µg/l)
0.10
15
0
0.0%
Desetilatrazina (µg/l)
0.10
15
0
0.0%
Desetilterbutilazina (µg/l)
0.10
15
0
0.0%
Bentazona (µg/l)
0.10
15
0
0.0%
Linurão (µg/l)
0.10
15
0
0.0%
VP (Valor Paramétrico) - Anexo I do Decreto-Lei n.º243/2001, de 5 de Setembro 1
- Alumínio - Segundo o DL n.º243/01, de 5 de Setembro, o alumínio é parâmetro de controlo de rotina quando utilizado como agente floculante, neste caso no Sistema do Roxo. 2 - Clostridium perfringens - Segundo o DL n.º243/01, de 5 de Setembro, é parâmetro de controlo de rotina quando a água tiver origem ou for influenciada pr águas superficiais, neste caso no Sistema do Roxo. 3
- Soma das concentrações dos 4 compostos especificados
4
- Soma das concentrações de 2 compostos (tetracloroeteno e tricloroeteno)
Anexo2: Quadros resumo com os resultados da demonstração de conformidade com as normas de qualidade – Ponto de Entrega à Câmara Municipal de Aljustrel (Ano 2006)
CONTROLO DE ROTINA 1
VP
N.º Determinações
N.º Det.> VP
% Val. > VP
E. Coli (n.º/100 ml)
0
24
0
0%
Bactérias Coliformes (n.º/100ml)
0
24
0
0%
Dióxido de Cloro (mg/l ClO2)
-
24
-
-
VP
N.º Determinações
N.º Det.> VP
% Val. > VP
s/ alt. anormal s/ alt. anormal 0
13
-
-
13
-
-
13
0
0%
0.50
13
0
0%
≥6.5 ≤9.0
13
0
0%
CONTROLO DE ROTINA 2 Número de colónias a 22ºC (n.º/ml) Número de colónias a 37ºC (N.º/ml) 2
Clostridium perfringens (n.º/100ml) Amónio (mg/l NH4) pH, 25ºC (Esc. Sorensen)
5.0
13
0
0%
2500
13
0
0%
20
13
0
0%
Cheiro, a 25ºC (Taxa diluição)
3
13
0
0%
Sabor, a 25ºC (Taxa diluição)
3
13
0
0%
50
13
0
0%
4
13
0
0%
Alumínio1 (µg/l Al)
200
13
0
0%
Nitratos (mg/l NO3)
50
13
0
0%
CONTROLO DE INSPECÇÃO
VP
N.º Determinações
N.º Det.> VP
% Val. > VP
Nitritos (mg/l NO2)
0.5
4
0
0%
Fluoretos (µg/l F)
1.5
4
0
0%
Cobre (µg/l Cu)
2
4
0
0%
Boro (µg/l B)
1
4
0
0%
Níquel (µg/l Ni)
20
4
0
0%
Arsénio (µg/l As)
10
4
0
0%
Cádmio (µg/l Cd)
5
4
0
0%
Oxidabilidade (MnO4) (mg/l O2) Condutividade (µS/cm 20ºC) Cor (após filtração simples) (mg/l Pt-Co)
Manganês (mg/l Mn) Turvação ( NTU)
12
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006 Chumbo (µg/l Pb)
25
4
0
0%
Selénio (µg/l Se)
10
4
0
0%
1
4
0
0% 0%
Mercúrio (µg/l Pb)
50
4
0
250
4
0
0%
250 s/ alt. anormal 200
4
4
100%
4
-
-
4
0
0%
200
4
0
0%
50
4
0
0%
5
4
0
0%
0.10
4
0
0%
150
4
0
0%
1
4
0
0%
0.01
4
0
0%
Cianetos (µg/l CN) Sulfatos (mg/l SO4) Cloretos (mg/l Cl) Carbono orgânico total (mg/l C) Sódio (mg/l Na) Ferro (µg/l Fe) Crómio (µg/l Cr) Antimónio (µg/l Sb) Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos3 (µg/l) Trihalometanos3 (µg/l) Benzeno (µg/l) Benzo(a)pireno (µg/l) CONTROLO DE INSPECÇÃO
VP
N.º Determinações
N.º Det.> VP
% Val. > VP
Bromatos (µg/l BrO3)
10
4
0
0%
1,2-dicloroetano (µg/l)
3
4
0
0%
Enterococos (n.º/100ml)
0
4
0
0%
0.50
4
0
0%
Epicloridrina (µg/l)
0.1
4
0
0%
Acrilamida (µg/l)
0.1
4
0
0%
Trítio (Bq/l)
50
4
0
0%
α – total (Bq/l)
0.1
4
0
0%
β – total (Bq/l)
1.0
4
0
0%
Cloreto de vinilo (µg/l)
0.10
0
-
-
Tetracloroeteno4 (µg/l)
10
4
0
0%
Tricloroeteno4 (µg/l)
10
4
0
0%
Dose indicativa total (mSv/ano)
0.50
4
0
0%
MCPA (µg/l)
0.10
4
0
0%
Clortolurão (µg/l)
0.10
4
0
0%
Alacloro (µg/l)
0.10
4
0
0%
Atrazina (µg/l)
0.10
4
0
0%
0.10
4
0
0%
Pesticidas totais (µg/l)
Terbutilazina (µg/l) Desetilatrazina (µg/l)
0.10
4
0
0%
Desetilterbutilazina (µg/l)
0.10
4
0
0%
Bentazona (µg/l)
0.10
4
0
0%
Linurão (µg/l)
0.10
4
0
0%
VP (Valor Paramétrico) - Anexo I do Decreto-Lei n.º243/2001, de 5 de Setembro 1
- Soma das concentrações dos 4 compostos especificados
2
- Soma das concentrações de 2 compostos (tetracloroeteno e tricloroeteno)
13
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
2. Laboratório 2.1 Actividades desenvolvidas - Cumprimento das planificações de colheitas elaboradas pelo Serviço de Estudos, Controlo e Qualidade e Serviço de Saneamento e Obras. - Participação no Programa Europeu de Garantia de Qualidade “Equase” coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge. - Cooperação com o Serviço de Saneamento e Obras através do estudo microbiológico de águas residuais tratadas para posterior rega do Parque Urbano. - Cooperação com o Serviço Administrativo financeiro para apuramento dos custos operacionais do Laboratório. - Cumprimento de solicitações analíticas na área da química e da microbiologia, requeridas por clientes particulares. - Informação permanente ao Serviço de Estudos, Controlo e Qualidade e ao Serviço de Saneamento e Obras de todos os resultados analíticos obtidos referentes a parâmetros microbiológicos e químicos. - Controlo permanente da qualidade analítica. - Envio ao Instituto Regulador de Água e Resíduos (IRAR) de documentação técnica para continuidade de Entidade referencia no âmbito da análise microbiológica em águas para consumo humano. - Calibração, manutenção e validação do equipamento do Laboratório. - Revisão, substituição e actualização constante do suporte documental do Sistema de Gestão da Qualidade do Laboratório. - Colheita de todas as amostras referentes a todas as solicitações provenientes de clientes externos e internos.
2.2 Total de análises efectuadas Foram efectuadas análises de um total de 392 pontos de colheita e de um total de 13214 determinações paramétricas, distribuídas pelos diversos clientes, conforme tabela I.
Análises
SECQ
SSO
Microbiológicas Químicas
8.345 2.842
90 1.673
Total
11.187 1.763 Tabela I
14
Clientes Ex. 144 120 264
Total 8.579 4.635 13.214
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Parâmetros Microbiológicos Químicos Total
Determinações Determinações Determinações 2004 2005 2006 8.085 6.989 8.579 0 2.969 4.635 8.085 Tabela II
9.958
13.214
Dos dados constantes da tabela II pode constatar-se que o volume de determinações em 2006 aumentou, relativamente a 2005, em 32,7 %.
3. Serviço de Águas de Abastecimento 3.1 Actividades Desenvolvidas No ano em referência, 2006, a rede da Cidade de Beja teve particular destaque na actividade deste Serviço. Designadamente, foi posto em curso a renovação desta parte do sistema de distribuição do Concelho. A rede actual tem uma concepção, que remonta a cerca de cinquenta anos, á qual foram introduzidas, entretanto no decurso dos anos, algumas alterações, mas cujo funcionamento é basicamente o que resulta do projecto de 1957. Assim, foi decidido que seria necessário proceder à renovação da rede de águas da Cidade em Beja e programou-se, esta renovação, em 2 fases. Correspondendo uma primeira fase à construção das componentes do sistema em “alta”, entendida, esta designação, como o conjunto de órgãos que estão a montante das condutas de distribuição, em si. Sendo a 2ª fase, composta pela a execução das condutas de distribuição, válvulas, ramais domiciliários, hidrantes e os diversos órgãos de manobra e segurança que estão associados.
3.2 Remodelação da rede de distribuição de água Em 2006, iniciou-se a empreitada da primeira fase das mencionadas obras de remodelação da rede de águas de Beja, cujo concurso foi lançado da forma de concepção/construção. Após a fase inicial, correspondente à selecção do consórcio vencedor, de acordo com o programa do concurso, seguiu-se uma fase análise do projecto base proposto e da sua adaptação em alguns aspectos que se achou ser possível melhorar. Foi necessário proceder também à obtenção de todas as autorizações e licenças necessárias junto das diversas entidades licenciadoras e outros operadores de infraestruturas afectados, com a implementação do projecto. Designadamente foram efectuados obtidos os licenciamentos junto do IPPAR, IPA, CCDR-A, Comissão da Reserva Agrícola, Estradas de Portugal e REFER.
15
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Durante a execução da obra está a ser feita a fiscalização dos trabalhos. Foi também o tratamento dos pedidos de comparticipação relativo ao financiamento da empreitada pelo FEDER. Foi, relativamente à segunda fase, elaborado projecto de execução e efectuada a sua candidatura ao PORA. Foi elaborado o projecto do reforço à zona nordeste da Cidade, de forma a possibilitar o abastecimento à Colina do Carmo e zona envolventes.
3.3 Outras Actividades Desenvolvidas Procedeu-se à apreciação de 174 projectos particulares de redes de edifícios novos ou a remodelar. Foi efectuando a actualização de cadastro. Foi continuado o tratamento das reclamações dos consumidores sobre faltas de pressão. Semanalmente, normalmente às segundas-feiras, os pedidos de verificação de pressão ou reclamações dos recebidos durante a semana anterior. A verificação do funcionamento da rede consiste na despistagem das situações que não se devem à rede de água (esquentadores e outros), na resolução de imediato dos problemas relacionados com o mau funcionamento dos contadores ou torneiras de segurança, no aconselhamento à reparação quando o problema se deve à rede do utente e no encaminhamento para a oficina nas situações resultantes do mau funcionamento da rede pública. O tratamento adequado deste tipo de reclamação é de grande importância para a gestão de uma rede de distribuição de água pois permite avaliar os casos em que as dificuldades sentidas pelos utentes são da efectiva responsabilidade da rede ou de outras causas em si. O quadro seguinte resume a actividade desta tarefa no período em análise.
Causas
N.º casos % Resolvidos %
Contador
Ramal
Troço ramalcontador
Esquent.
Rede int
Rede ext
Desist.
Nenhuma
Filtros
Tot.
Factu rados
11
17
116
1
79
2
10
3
1
240
161
5%
7%
48%
0%
33%
1%
4%
1%
0%
----
67%
11
17
116
1
79
0
10
3
1
238
100%
100%
100%
100%
100%
0%
100%
100%
100%
99%
16
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
4. Serviço Operacional 4.1 Actividades realizadas Neste ponto são apresentadas todas as actividades operacional, excepto as intervenções electromecânicas:
decorrentes
Serviços Captações Construção de ramal de água Construção de ramal de água – obras Deslocação de contador para lugar definitivo Deslocação de ramal de água E. E. Mata Extensão de conduta Falta de pressão Instalação de contador Instalação de contadores de controlo de rede Instalação de torneira inviolável Intervenção na canalização entre torneira de suspensão e o contador Levantamento de contador Levantamento de ramal de água Ligação de nó à rede de água Outros E. E. Pia Quebrada Reparação de boca-de-incêndio Reparação de boca de rega Reparação de conduta de água Reparação de descarga na conduta Reparação de ramal de águas Reparação de torneira de segurança Reparação de torneira de suspensão Reparação de válvula de rede Roxo - E. T. A. Roxo - reparação ou substituição de descarga Roxo - reparação ou substituição de ventusa Roxo - reparação de conduta Substituição de boca de incêndio Substituição de conduta Substituição de contador Substituição de ramal de água Substituição de torneira de descarga Substituição de torneira de segurança Substituição de torneira de suspensão Substituição de válvula de rede Furos - conduta
TOTAL
do serviço
Quantidade
Horas
64 132 78 21 7 8 22 64 133 0 5 205 57 69 10 1300 21 44 2 169 5 772 5 45 14 46 2 5 0 6 9 64 207 8 16 28 7 3
804 1159,5 456 64 80 79 956 323 163 0 39 714 63 236 240 6889,5 167,5 213 8 2062,5 45 5292,5 7 198 181,5 326 34 220 0 69 507 78 2578 57 20 141 108 29
3662
24608
Tabela III
Como se pode observar na tabela III, as reparações de ramais continuam a ser a actividade mais realizada pelo S.O., perfazendo um total de 772 ramais reparados que ocuparam 5.292,5 horas de trabalho. Em relação a 2005, foram reparados mais 61 ramais embora os tempos de reparação tenham diminuído relativamente ao mesmo período. Este aumento encontra-se basicamente cingido à freguesia de N. Sr.ª das Neves. Em 2006 foram reparados 17,5% dos ramais desta freguesia. Este valor é de 3% para Beja, 4% para Beringel, 9% para a Salvada e Quintos e 6% para a C. Gorda. O número de reparações de conduta manteve-se igual ao ano transacto, 17
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
registando-se apenas menos uma intervenção. Importa lembrar que o número de avarias nas adutoras de Baleizão e Neves, correspondem a uma percentagem elevada do total de condutas reparadas. O tempo de reparação também diminuiu para este tipo de intervenções. Em 2006 a percentagem de reparações de ramais e condutas representou 25,3 % de toda a actividade do S.O., valor igual ao registado em 2005. Nas restantes intervenções, embora com ordens de grandeza semelhantes a 2005, há a destacar uma diminuição na execução de ramais definitivos e de obras, tendo-se registado uma redução de 39% e 11%, respectivamente. Há ainda a destacar os 207 ramais substituídos, mais do que o dobro dos realizados no ano anterior. Este esforço representa, infelizmente, apenas cerca de 1% dos ramais do concelho. De um modo geral, foram registadas 3662 intervenções realizadas em 24608 horas, o que corresponde a um ligeiro incremento da actividade (cerca de 4%) e a uma do número de horas despendido relativamente a anos anteriores (cerca de 5%). Esta diminuição deve-se em parte a uma redução de cerca de 2800 horas relativas a trabalho extraordinário. A distribuição de intervenções por freguesia é apresentada no gráfico seguinte: Quantidade de Intervenções por Localidade 3000 2436
2500
2000
1500
1000
500
307
Vila Azedo
Vale Russins
Trindade
Trigaches
Sta. Vitória
São Matias
Sta. C. Louredo
13 21 36 43 26 23 12 11 SãoBrissos
Roxo
142 Salvada
16 31 40 Quintos
Pizões
3
Porto Peles
Padrão
52 Penedo Gordo
1 Neves
5 Monte Juliana
18 55 Mombeja
Furos
1
Minada Juliana
Coitos
Beringel
Beja
Baleizão
Albernoa
0
Cabeça Gorda
86 103 50
34 79
Gráfico IV
Embora o número de intervenções tenha aumentado na generalidade das freguesias, em relação a 2005 há a destacar principalmente o aumento da actividade nas Neves, em consequência do incremento do número de ramais e condutas reparados, bem como dos ramais definitivos, de obras e dos ramais substituídos. Estes últimos correspondem a cerca de 3 % do número total de ramais. Nos casos em que se verificou diminuição da actividade há a destacar Beringel, onde o número de reparações de conduta diminuiu conjuntamente com a redução de levantamentos de ramais de obra. A cidade de Beja representa 66,5 % de toda a actividade no concelho. Este valor é de 8,4 % para as Neves, 4,4 % para a Salvada e 2,8 % para a C. Gorda. As outras freguesias registaram valores menos significativos que perfazem no seu todo os restantes 17,9 %.
18
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
4.2 Substituição e extensão de infra-estruturas A tabela seguinte apresenta as alterações efectuadas na rede pública de águas, por necessidade de extensão, alteração do traçado ou substituição de infra-estruturas: Local
Material
Extensão(m)
Acção
2
18
Extensão
PVC 90 mmx10Kgf/cm2
30
Extensão
PEAD 63 mmx10Kgf/cm
2
60
Extensão
PEAD 90 mmx10Kgf/cm
2
150
Substituição
42
Substituição
70
Substituição
R. Francisco António Rato – Beja PVC 63 mmx10Kgf/cm R. Santo André - Beja R. Alexandre Lobo - Beja R. da Lavoura - Beja R. Mestre André de Sousa - Beja R. Dr. Manuel de Arriaga - Beja R. da Casa Pia - Beja Conduta de Baleizão Conduta de Baleizão
PEAD 63 mmx 10Kgf/cm
2
2
PVC 90 mmx10Kgf/cm
2
PVC 90 mmx10Kgf/cm
55
Substituição
PVC 125 mmx10Kgf/cm
2
36
Desvio
PVC 125 mmx10Kgf/cm
2
60
Substituição
2
R. Grande - Salvada
PVC 90 mmx10Kgf/cm
120
Substituição
R. 1º de Dezembro - Salvada
PVC 90 mmx10Kgf/cm2
65
Substituição
Monte Quinta do Bispo
PEAD 63 mmx10Kgf/cm2
300
Extensão
700
Substituição
Adutora Porto Peles
2
PEAD 90 mmx 10Kgf/cm Tabela IV
As extensões de conduta mencionadas foram realizadas por necessidade de ampliação da rede de modo a abranger novos consumidores. As substituições de conduta foram efectuadas por necessidade de pôr fim a avarias consecutivas naqueles troços quer por roturas quer por obstrução. Na Salvada, as substituições foram efectuadas pela oportunidade decorrente da repavimentação daquelas ruas. Foi ainda efectuado um pequeno desvio na conduta adutora de Baleizão, num troço a descoberto num talude.
4.3 Cortes de abastecimento efectuados Em 2006 foram efectuados 1250 interrupções do abastecimento a que corresponde um total de 1251,5 horas sem abastecimento. Em termos médios pode dizer-se que faltou a água na cidade de Beja, todos os dias nalgum ponto da rede, durante cerca de 2 horas. Este valor é para as aldeias, como de um sistema único se trata-se, de cerca de 1 hora e 24 minutos. Em comparação com os valores obtidos em 2005, houve um maior número de intervenções com o recurso à interrupção do abastecimento. A média de duração das interrupções diminuiu de uma forma geral em cerca de meia hora, embora se tenha fechado mais vezes a água por motivo de intervenções na rede. Nesta análise não se incluem as falhas de abastecimento decorrentes de outro tipo de situação tais como falta de água na captação, avaria no sistema de captação, falha de comunicação entre sistemas, avarias na conduta do Roxo, etc.
19
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Localidade Albernoa Baleizão Beja Beringel C. Gorda Coitos Furos M. da Juliana Mombeja Neves P. Gordo Padrão Pizões Porto Peles Quintos Roxo S. Brissos S. Matias Salvada St. C. Louredo St. Vitória Trigaches Trindade V. Russins Vila Azedo TOTAL
Tempo total de Nº de Interrupções Intervenções (horas) 13,5 95,0 732,5 9,0 38,5 2,0 0,0 21,0 0,0 171,0 4,0 0,0 0,0 39,5 10,5 0,0 7,0 2,0 33,0 1,0 33,5 18,0 8,0 5,5 7,0
7 32 723 52 56 1 3 7 4 175 17 1 1 11 21 8 4 4 64 8 19 11 11 3 7
Duração média das interrupções (horas) 1,9 3,0 1,0 0,2 0,7 2,0 0,0 3,0 0,0 1,0 0,2 0,0 0,0 3,6 0,5 0,0 1,8 0,5 0,5 0,1 1,8 1,6 0,7 1,8 1,0
1.251,5 1.250 Tabela V
1,0
4.4 Eficiência média de trabalho Embora um tanto subjectiva, foi feita uma análise sobre a duração média das intervenções. Esta subjectividade prende-se com a maior ou a menor dificuldade/morosidade dos trabalhos executados, bem como do número de operários envolvidos na realização dos mesmos. Em 2006 registou-se uma média de 6.7 horas por intervenção, valor inferior a 2005 em cerca de 42 minutos.
4.5 Manutenção electromecânica Tipo de Intervenção E.T. A Roxo Captações Outras Instalações Saneamento E. E. Mata E.E. Pia Quebrada TOTAL
20
Quantidade 104 286 239 98 26 40 793 Tabela VI
Horas 668 1815 1237 489,5 128 262,5 4.600
Média 6,4 6,3 5,2 5,0 4,9 6,6 5,8
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Foram realizadas 793 intervenções com a duração total de 4600 horas. Em relação a 2005, foram efectuadas mais 183 intervenções (+23%), que ocuparam um maior número de horas (+27,6%), embora a média de duração das tarefas se tenha mantido praticante inalterada. No que diz respeito às estações elevatórias e de tratamento, a E.T.A. do Roxo, quer pela sua complexidade quer pelo estado de algum equipamento, continua a requerer uma maior atenção ao longo do ano, tendo-se registado mais 30 intervenções em relação ao ano anterior. Se em 2005 apenas foi necessário fazer manutenção e pequenas intervenções nas E.E. da Mata e Pia Quebrada, este ano foi indispensável substituir duas bombas e respectivas colunas, na primeira e substituir um impulsor na segunda. Espera-se que até à conclusão das obras de remodelação da rede, não seja necessário fazer maiores investimentos. Estas duas estações foram alvo de mais do dobro das intervenções verificadas em 2005.
4.6 Levantamento energético Os tarifários escolhidos para as instalações em média tensão continuam ajustados aos consumos, com ligeiras alterações verificadas. Estas alterações não justificam mudança de tarifário uma vez que a tendência será de reajustamento dos consumos nas captações alternativas ao sistema do Roxo. O poço de S. Matias é uma excepção que justifica a alteração de tarifário para curtas utilizações com redução da factura energética. Dos dados disponíveis constatou-se uma redução de consumos na quase totalidade das estações em média tensão, o que pode não ser de observação directa através da factura de energia uma vez que esta sofreu aumentos no ano em análise. Este factor é tanto mais acentuado sabendo que a variação 2006/2005 das tarifas de venda a clientes finais em M.T. foi de 10,2 %, onde os consumos são mais elevados.
4.7 Máquinas e Viaturas 4.7.1 Manutenção de viaturas Em relação a 2005, houve uma redução da despesa em reparação e conservação de máquinas e viaturas na ordem dos 2.900,00 euros. Foi efectuado um levantamento de máquinas e viaturas que por razões económicas de reparação ou por não possuírem as características necessárias à sua utilização, se encontravam fora de serviço ou desaproveitadas. Nesta análise teve-se em conta os orçamentos de reparação face à idade e estado geral de máquinas e viaturas e a tipologia de certos veículos face à mobilidade dos funcionários. Deste modo decidiu-se alienar por venda ou abater os veículos que se encontravam nessa situação. Viatura
Matricula
Serviço
Data
Mitsubishi L300- L 39
92-22-CT Tabela VII
S.O.
2006
Esta viatura foi alienada em 2006, as da tabela seguinte ainda se encontrava a decorrer o respectivo processo de alienação em 31 de Dezembro. Deste processo faz ainda parte um Gerador Eléctrico Euromec SB 10 KVA. 21
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Viatura
Matricula
Serviço
VW Transporter
61-68-DU
S.O.
BJA-46-03 Tabela VIII
S.O.
Tricarro Famel
4.7.3 Abatimento de viaturas Foram abatidas 2 viaturas conforme quadro seguinte: Viatura Dumper Astel C094 Mazda UN8242B2500
Matricula
11-85-ZF
Serviço
Data
S.S.O.
8-11-2006
S.E.C.Q.
21-03-2005
Tabela IX
5. Serviço de Saneamento e Obras 5.1 Unidade de Obras 5.1.1 Extensão e desvio de colectores/ Reparação de ramais e colectores Foram executadas duas obras de extensão de colectores, uma na Rua Nova da Quinta em Santa Clara do Louredo com um comprimento de 540m e outra na Rua do Pombal na Salvada com um comprimento de 60m. Estas Obras permitiram as ligações nos limites do perímetro urbano. Foram executadas duas obras de desvio de colectores, motivadas por construção de novos edifícios que colidiam com as infra-estruturas existentes, uma na Avª. Vasco da Gama e outra na Rua Dr. Manuel Marques da Costa. Foram feitas duas obras de reparação de colectores, uma no Parque Industrial e outra junto ao Campo de Ténis da Zona Azul.
5.1.2 Obras de manutenção adaptação de edifícios Neste ponto foram executadas várias obras, merecendo destaque: - à adaptação do edifício do Parque de Campismo para instalação do reservatório e hidropressor de alimentação da Piscina Municipal; - manutenção do reservatório de Albernoa; - manutenção do reservatório de Baleizão; - manutenção do reservatório de Beringel; - manutenção do reservatório da Conceição; - manutenção do reservatório das Neves; - manutenção do reservatório da Trindade; - manutenção da caseta do furo do Tojal; - manutenção da caseta do furo de Vale Russins; - alteração das redes prediais de esgotos em duas habitações na Rua Dr. Carlos Moreira em Beringel.
22
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
5.1.3 Reparação de fossas/filtros Os filtros, ou melhor, as trincheiras de infiltração, órgãos complementares dos sistemas de fossa séptica dos sistemas de Pizões, Mina da Juliana e Vale de Russins foram objectos de reparação.
5.1.4 Tapar roços / Colocar cantarias / Executar marcos / Colocar portinholas Neste ponto é de destacar o elevado número de intervenções que foi conseguido pelo facto do operário com o triciclo ficar completamente autónomo. Notam-se pois os números: - 596 Intervenções, das quais 199 envolveram a colocação de portinholas redondas ou ovais e 56 trabalhos de corte e assentamento de cantarias. Com bom trabalho desenvolvido de forme rápida e que contribuiu certamente para melhorar a imagem de como a EMAS faz a manutenção das suas infra-estruturas.
5.1.5 Reposições de pavimento Durante o ano de 2006 a EMAS de Beja, EM fez 324 intervenções de reposição de calçada totalizando 774,3 m2, sendo a média da calçada por intervenção de 2,3m2, também o valor médio diário, e o seu custo (mão de obra e amortização da viatura e custos de manutenção) de 24,2€/m2. A Câmara Municipal de Beja fez para a EMAS de Beja, EM 141,5m2 de calçada e as Juntas de Freguesias das aldeias 533,74m2. Entregou-se à Câmara Municipal de Beja para reposição de betuminoso na cidade e aldeias, resultantes de 292 intervenções da EMAS de Beja, EM nas infra-estruturas o quantitativo de 986m2 (estimativa) cujo custo rondará 10 000€.
5.1.6 Levantamento de caixas de ramal/ Reparação de caixas de visita Este importante trabalho de manutenção que consiste em tornar acessíveis as caixas de ramal continua a desenvolver-se com empenho e insistência, tendo no ano de 2005 totalizado 104 intervenções no Concelho. Foram executadas 39 substituições de tampas, remate de tampas nas caixas e outras reparações.
5.1.7 Intervenções em colectores Foi executada numa intervenção de destaque nesta área e digo de destaque pois consistem na substituição de 56m de colector, nas traseiras da Rua Drº Manuel Borges sendo todo o trabalho de movimentos de terras executado manualmente por imperativos de inacessibilidade de quaisquer meios mecânicos.
5.1.8 Construção de ramal de esgotos Foram construídos durante o ano 65 ramais de esgotos, menos 4,6% que 2005 assim distribuídos pelas freguesias: 23
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006 Albernoa Baleizão Beja Beringel Boavista
2 1 48 2 1
Neves Mombeja Salvada Penedo Gordo Quintos
3 1 5 1 1
5.2 – A Unidade de Saneamento 5.2.1 Desobstrução de colectores Foram realizadas 362 intervenções com um total de 1293,5 horas e uma duração média de 1,8h (aumento de 7,2% relativamente a 2005). Destas há a destacar as maiores incidências na Avª. Comandante Ramiro Correia (16), Bairro Alemão (22), Bairro da Esperança (18) e Rua da Lavoura (27) e o Bairro José Joaquim Fernandes (8) no Penedo Gordo. Com excepção do Bairro da Esperança onde os problemas se podem atribuir à incorrecta utilização das redes prediais em todas as outras zonas os problemas têm a ver com a baixa pendente das redes. Durante o ano de 2007 serão realizadas propostas de alteração das redes destas zonas que serão possíveis com a contínua actualização do cadastro.
5.2.2 Desobstrução de Emissários Ao nível de desobstrução de emissários foram realizadas 89 intervenções com uma afectação total de 455,5 horas o que se traduz numa média de 4,5horas por intervenção com uma equipa de 2 operários. Destacam-se os problemas no emissário de Beringel com 48 ocorrências o que corresponde a mais de 50% do total. Tais problemas estão neste momento ultrapassados pois já foi construído um novo emissário tendo sido desactivado o antigo.
5.2.3 Limpeza de Fossas Particulares Foram executados 77 trabalhos e limpeza de fossas particulares, diminuição de 35% relativamente a 2005. Têm aqui maior peso a limpeza das fossas estanques das queijarias com 24 intervenções.
5.2.5 Manutenção de ETAR’s Neste ponto englobam-se no essencial os trabalhos de limpeza de grelhas, arreias e ervas de todas as ETAR’s (que são bastantes e dispersas com áreas consideráveis – 19, excluindo os sistemas de fossa séptica) e estações elevatórias (que são já 5). Exigindo as unidades de Beja manutenção diária e que se tenta ser de duas vezes ao dia, em dia de trabalhos normais, e todas as outras unidades de dois em dois dias (período de que se pode abusar um pouco no Verão mas que no Inverno abusa de nós). Isto implica que a equipa que faz este trabalho faça uma média diária de 170Km o que significa que a maior parte do dia de trabalho é na viatura. A equipa, constituída normalmente por dois elementos e extraordinariamente por 3 fez no ano de 2006 neste tipo de trabalho 4507horas sendo 351 extraordinárias pois 24
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
este trabalho (a limpeza de grelhas) pelo menos das ETAR’s de Beja continua a ser necessária ao fim de semana. Para inverter esta situação há várias possibilidades, como a colocação de tamizadores nas ETAR’s alimentados nos painéis solares (se não os roubassem!) ou a intercepção de caixas de areias e sólidos no final das redes/início dos emissários.
5.2.6 Desobstrução de Ramais e Caixas de Ramal Ao nível de desobstruções de caixas de ramal e ramais foram executadas respectivamente 51 e 70, (aumento de 142% relativamente a 2005) intervenções com uma carga horária total dos operários de respectivamente 211 e 131horas. Estas obstruções em ramais e caixas de ramal podem ter várias causas como defeitos e imperfeições nas caixas e ramais, que correcta e eficazmente avaliados seriam eliminados, assim que detectados, recuo da água residual do colector público por motivos como obstruções ou incapacidade de vazão, mas também devido à incorrecta utilização da rede de esgotos. Estes últimos casos deviam ser identificados embora não seja fácil e imputar os custos da sua resolução aos responsáveis. Está previsto pelo regulamento nas na prática não se conseguiu por a funcionar e repare-se são 121 ocorrências.
5.2.7 Manutenção de Colectores e Emissários Nº. Intervenções 14 33
Carga Horária 70.5 106.3
225
838.2
Beringel
70
297
Boavista
45
175.7
Localidades Albernoa Baleizão Beja
Cabeça Gorda
9
37
Neves
37
82.1
Mina da Juliana
11
42
Mombeja
6
24
Padrão
6
19
Penedo Gordo
19
52.7
Porto Peles
19
36.1
Quintos
8
37
Salvada
29
110
7
14
Santa Vitória
12
41
São Matias
30
272.5
Trigaches
16
71
Trindade
13
52
9
13.3
São Brissos
Vila Azedo
Tabela X
25
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Estes trabalhos que totalizam 618 intervenções com a carga horária de 240horas, continua a ser um trabalho ineficiente por duas razões fundamentais: - a inexistência de serventia para os emissários; - a ausência de 1 equipamento capaz para lavar e limpar colectores.
5.2.8 Desobstruções Interiores Nº. Intervenções 5 10
Localidades Albernoa Baleizão Beja
454
Beringel
20
Boavista
9
Cabeça Gorda
15
Neves
12
Mina da Juliana
2
Mombeja
1
Padrão
0
Penedo Gordo
10
Porto Peles
1
Quintos
0
Salvada
9
São Brissos
1
Santa Vitória
1
São Matias
6
Trigaches
4
Trindade
0
Vila Azedo
3 Tabela XI
Foram realizadas um total de 563 desobstruções interiores maioritariamente da cidade (454) e com pouco significado nas aldeias (note-se que houve um decréscimo de 9,3% relativamente ao ano de 2005).
6. Serviço de Administração Geral e Financeiro 6.1. Secção Comercial Clientes Em 31 de Dezembro de 2006 o número de clientes era de 19 802, tendo-se registado um aumento de 0,65 %, relativamente a 31 de Dezembro de 2005. Da análise da tabela XII constata-se que o maior volume, em termos de novos clientes se registou entre 2005 e 2004 (1.53 %).
26
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Tipo de clientes
2004 2005 2006 Cidade Aldeias Cidade Aldeias Cidade Aldeias
Domésticos
10.749
6.003
10987
6.031
11.088
6.035
Comerciais Estado Queijarias Autarquias IPSFL TOTAL
1.530 184 0 222 91 12.776
376 16 0 155 51 6.601
1552 177 2 219 95 13.032
368 16 2 170 55 6.642
1.560 176 2 228 96 13.150
369 18 2 173 55 6.652
TOTAL GERAL (%)
19.377
19.674 1,53% Tabela XII
19.802 0,65%
19.900
1,8%
19.800
1,6%
19.700
1,4% 1,2%
19.600
1,0%
19.500
0,8%
19.400
0,6%
19.300
0,4%
19.200
0,2%
19.100
0,0%
2004
2005 Contratos
2006 %
Gráfico V
Durante o ano de 2006, foram efectuados os serviços constantes da tabela XIII: Tipo Serviços Cessação definitiva Baixa forçada Interrupção por falta pagamento Restabelecimento Revisão de corte Instalação torneiras invioláveis Substituição contadores parados Substituição Contadores c/ + 20 anos
2004 547 47 n.a. n.a. 0 31 456 1598
Tabela XIII
27
2005 389 48 1.787 1.490 327 12 816 221
2006 % (2006-2005) 386 -0,8% 46 -4,2% 1.565 -12,4% 1.477 -0,9% 288 -11,9% 5 -58,3% 737 -9,7% 429 94,1%
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
2000 1500 1000 500
In te r
C es sa çã o
de fin
iti Ba ru va p. ix a p. fo fa rç lta ad pa a g R a es m en ta be to le c R im ev In en is st to ão .t or d n e Su ei co ra bs r te s t. i nv co io nt lá ad Su ve or bs is es t. pa C on ra do t. c/ s + 20 an os
0
2005 2006
Gráfico VI
A análise dos números permite-nos concluir pela diminuição significativa das interrupções por falta de pagamento, resultado do serviço de “Revisão de Corte” que se iniciou em 2005, como consequência dos processos de contra ordenação, em situações de restabelecimento ilegal de fornecimento. Destaca-se o esforço que foi desenvolvido, através de um incremento das fiscalizações no terreno, no sentido de combater o consumo fraudulento de água, tendo sido instaurados 79 processos de contra ordenação em 2006.
Comercial Água Vendida Locais Albernoa Baleizão Beja Beringel Cabeça Gorda Mombeja N.S. das Neves Penedo Gordo Quintos Salvada S. Brissos S. Matias Sta. Clara de Louredo Sta. Vitória Trigaches Trindade TOTAL %
28
2004 2005 2006 39.810 31.312 30.950 65.365 54.033 50.703 1.693.129 1.519.791 1.508.343 97.400 80.416 73.374 76.949 73.100 63.325 22.223 18.446 15.315 88.847 75.585 70.950 72.730 74.609 61.685 12.486 10.718 10.979 58.100 54.277 53.406 4.658 2.066 2.121 32.472 27.600 24.788 70.320 58.759 56.667 54.112 48.873 55.334 28.482 23.678 24.866 11.262 9.436 8.578 2.428.345 2.162.699 2.111.384 -10,94% -2,37% Tabela XIV
Milhares
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
2450 2400 2350 2300 2250 2200 2150 2100 2050 2000
15,00% 10,00% 5,00% 0,00% -5,00% -10,00% -15,00% 2003
2004 Água vendida
2005 %
Gráfico VII
Ao nível do volume de água facturada constata-se que uma diminuição significativa de 2004 para 2005 (-265.646 m3), Contudo em 2006 a diminuição foi menos acentuada (-51.315). A diminuição do volume de água facturada ocorreu ao nível dos vários tipos de clientes, com excepção dos comerciais que aumentaram em 2,25 % os seus consumos. A maior diminuição de consumo de água verificou-se nos clientes “Autarquias”, menos 12,42 % e “Estado” com menos 11,70 %. Os clientes domésticos foram os que diminuíram em menor percentagem o volume de água facturada, o que, em parte, se deve a alguns dos contadores instalados já terem um período de utilização superior a 10 anos e alguns que se encontravam parados. Embora se tenha procedido à substituição de 1 166 desses contadores o efeito só terá impacto no volume de água facturada em 2007. Água Vendida/Distribuição Consumos/ Tipo Consumidor Tipos Consumo Domésticos Comerciais Queijarias IPSFL Autarquias Estado TOTAL
2004 1.565.407 265.772 0 70.780 394.492 131.894 2.428.345
% 2005 % 2006 -8,00% 1.440.203 -0,26% 1.436.529 -7,67% 245.374 2,25% 250.886 0 3.830 -48,85% 1.959 -1,60% 69.650 -3,08% 67.502 -32,25% 267.251 -12,42% 234.068 3,41% 136.391 -11,70% 120.440 -10,94% 2.162.699 -2,37% 2.111.384 Tabela XV
10% 0% -10% -20% -30% -40%
Do
m és tic os Co m er ci ai s Q ue ija ria s IP SF L Au ta rq ui as Es ta do
-50%
2005
Gráfico VIII
29
2006
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006 Consumos da Autarquia Autarquia (Cidade e Aldeias)
2004
%
2005
%
2006
Água Vendida Água para Rega
105.402 224.822
-38,61% -30,08%
64.707 157.206
9,80% -39,00%
71.047 95.891
Total
330.224 -32,80% Tabela XVI
221.913
-24,77%
166.938
Durante o ano de 2006 o total em m3 de água vendida à Câmara Municipal de Beja foi de 71.047 m3 e a não facturada distribuída para rega dos espaços verdes sob responsabilidade da mesma 95.891 m3. Como se pode verificar pelos dados constantes da tabela XVI o consumo de água para rega dos espaços verdes de 2004 a 2006 diminuiu 163.286 m3 (49,45 %).
250.000 200.000
224.822
150.000
157.206
100.000
95.891
105.402
50.000
64.707
0
71.047
2004 2005 2006 Água Vendida
Água para Rega
Gráfico IX
Os serviços prestados pela Secção Comercial durante o ano de 2006, diminuíram relativamente aos prestados em 2005, conforme se pode constatar pela análise dos dados constantes do quadro I. Serviços Prestados Serviços Prestados Aparelho detectar Fugas Água sem pressão Limpeza de fossa Limpeza de fossa não consumidores Inicio de Obras Pedidos de Ensaio Tarifa de Ligação de Esgotos Tarifa de Ligação de Água Tarifa de Instalação de Contador Tarifa de Ligação/Interrupção Contador Tarifa de Restabelecimento Substituição torneira de segurança Rep. Canal. Entre a torn. Susp. cont Desobstrução Interior de Esgotos Deslocação de contador Construção ramal de esgotos Construção ramal de água Reparação conduta/Reparação ramal
30
2004 1.069,22 930,1 0,00 3.956,52 13.015,52 8.882,82 118.485,05 69.193,54 21.612,13 4.325,35 4.861,40 2.055,48 4.775,19 16.030,69 3.348,12 21.472,22 23.346,52 3.039,62
Receita (€) 2005 759,00 997,25 2.153,25 3.712,50 13.981,98 6.788,86 128.359,25 77.576,68 19.717,73 16.777,41 24.885,20 3.591,20 7.968,00 22.203,75 3.668,00 29.752,00 29.014,30 12.387,23
2006 472,00 1.895,50 2.718,00 2.205,00 10.569,00 8.001,00 127.504,16 70.854,75 25.476,00 15.176,00 25.801,00 4.175,00 13.702,00 18.845,00 3.816,00 18.512,00 18.891,60 15.112,42
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Serviços Prestados
2004
Encargos de Administração 0,00 Fornecimento Impressos caderno encargos 0,00 Venda de Mercadoria 0,00 Análises Bacteriológicas 0,00 Mão de Obra 0,00 Aferição de Contador 0,00 Contra Ordenações 0,00 Outros 8.115,49 TOTAL 328.514,98 Percentagem ( % ) Tabela XVII
456.024,79 €
50,0%
420.207,14 €
40,0% 30,0%
0,0%
13.374,63 5.870,08 12.816,05 1.455,34 10.890,07 0,00 0,00 7.325,03 456.024,79 38,8%
10.386,41 700,00 10.220,45 1.968,86 5.751,44 39,5 200 7.214,05 420.207,14 -7,9%
500.000
300.000
20,0% 10,0%
2006
400.000
38,8%
328.514,98 €
Receita (€) 2005
-7,9%
0,0%
200.000 100.000
-10,0% -20,0%
0
2004
2005 %
2006 Receita
Gráfico X
6.2 Secção Administrativa e Administração de pessoal Recursos Humanos O ano de 2006 marca o inicio da aplicação do A.E. publicado nos finais do ano de 2005 resultado do acordo alcançado entre a EMAS, EM e o STAL. Trata-se de um documento orientador, importante, na medida em que permitiu definir situações até então definidas em regulamentos, ordens de serviço e outros, assim como também, juntou num só documento quase todas as normas pelas quais se regem questões relacionadas com grupos de pessoal, carreiras, estrutura remuneratória, férias faltas, regulamentos de subsidio de disponibilidade, de penosidade insalubridade e risco e outros. Indicadores dos Recursos Humanos Quadro de Pessoal Iniciada em 2003 a actividade da EMAS com um Quadro de Pessoal de 103 trabalhadores, a empresa foi ajustando esse número às necessidades do seu funcionamento, fixando-se actualmente em 101 elementos, conforme quadro que se segue:
31
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006 Nº Trabalhadores
Situação Quadro da EMAS Contratados Requisitados
2004 43 14 36
2005 43 31 20
2006 65 15 21
93
94
101
Total
Tabela XVIII
O Quadro, a seguir, é demonstrativo do movimento de pessoal verificado entre 2004 e 2006: Movimentos de Pessoal 1 - Entradas Admissões 2 - Saidas Aposentações cessação contrato Fim Requisição 3 - Variação
2004 11
3 18 -10
4 - Total Trabalhadores
93
2005 12
2006 11
3 2 7
2 1 1 7
94
101
Tabela XIX
Grupos de Pessoal A gestão dos recursos numa perspectiva de melhoria da funcionalidade da empresa, levou a que se tivessem efectuado algumas transferências de trabalhadores entre sectores, no sentido de optimizar os recursos disponíveis e também de incentivo e motivação desses trabalhadores procurando coloca-los em tarefas compatíveis com o seu nível de habilitações e conhecimento, o que contribuiu para uma equipa qualificada como se pode aferir da análise ao gráfico que se apresenta:
Auxiliar
13
10 9 10
Pessoal Não Especializado Pessoal Especializado
12 12
Pessoal Alt Especializado
16 15
Adminis trativos Técnico Profissional
9
8 1 1
Técnico Superior
10
Dirigente Chefia 0
5
12
10 2005
15 2006
Gráfico XI
32
31
26
20
25
30
35
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Estrutura Etária A estrutura etária dos trabalhadores, que em 2005 se situava nos 36,47 anos, no ano de 2006 passou a ser de para 35,72 anos, sendo que em 31 de Dezembro a distribuição dos trabalhadores em função da idade era a que consta no presente gráfico.
35 30 25 20 15 10 5 0
18 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 35
Nº Colaboradores
32
27
4
3
Gráfico XII
Absentismo O absentismo em 2006 registou um aumento significativo (67,53 %) relativamente a 2005. As faltas por doença, a licença de maternidade, descanso compensatório e dias de descanso representam 73,66 % do total do absentismo. Conforme se pode constatar nos gráficos, que se seguem, foi no grupo de Pessoal Especializado que se registou o maior número de faltas (51,57 %), as quais se devem em grande parte aos dias de descanso pelo trabalho efectuado ao domingo (353 dias) e o descanso compensatório (96 dias) pelo trabalho extraordinário.
Auxiliar Pessoal Especializado 2006
Administrativos
2005
Técnico Profissional
2004
Técnico Superior Dirigente Chefia 0
200
400
Gráfico XIII
33
600
800
1000
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
O bri g
G rev
e aç õe s... Ac tiv ida de S...
Cas a ment o Mate rni da de Li cen ça P ar... Nas c i men to Falec im en to Doen ça Cons ulta As si s t. a F am .. . T ra b alhad or E s tud a Por c nte perío d... C/ pe r da V e... Inj us ti fic a das Ac ide ntes d ... Dia s de D es ca nso Des c ans o ...
30,00% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00%
%
Gráfico XIV
Formação Profissional
Na formação profissional teve-se em conta, o cumprimento integral das normas legalmente estabelecidas em termos de horas e número de participantes em acções de formação, tendo contudo havido uma diminuição considerável nas despesas com formação, factor para o qual contribuiu a formação interna. Em 2006 os trabalhadores que participaram em acções de formação profissional representou mais 36,67 % dos que frequentaram formação no ano anterior, assim como o números de horas de formação também aumentou em cerca de 189,9 %. Por outro lado os custos diminuíram 24,89 %.
2006 Nº Trabalhadores 2005
Nº Acções Nº Horas
2004 0
500
1000
1500
Gráfico XV
250,0% 200,0% 150,0%
189,9%
36,7% 150,0%
2006
100,0%
2005
50,0% 0,0% -50,0%
Nº Trabalhadores
14,3% -12,5%
Nº Acções
Gráfico XVI
34
1,8% Nº Horas
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
6.3 Secção Financeira Situação económica e financeira Proveitos (€) Rúbrica
2004 (€)
%
2005 (€)
%
2006 (€)
Vendas (agua e mercadorias)
2.024.955,01
2,30%
1.978.301,60
5,36%
2.084.317,94
Prestações de serviços
1.414.788,48
6,65%
1.508.872,20
3,23%
1.557.582,23
Tarifa de ligação de água
69.193,54
13,97%
78.859,37
10,15%
70.854,75
Construção ramal de água
23.346,52
70,46%
39.796,15
10,93%
35.444,63
578.075,23
5,21%
608.187,76
8,90%
662.329,98
1.069,22
27,55%
774,66
43,88%
434,72
13.015,52
7,43%
13.981,98
24,41%
10.569,00
Pedidos de ensaio
8.882,82
23,57%
6.788,86
17,85%
8.001,00
Substituição torneira segurança Reparação canal.entre torn.susp.cont. Deslocação contador p/ lugar definitivo Tarifa de ligação/interrupção c/ret. cont.
2.055,48
74,71%
3.591,20
16,26%
4.175,00
4.775,19
69,49%
8.093,69
69,53%
13.721,21
3.348,12
9,55%
3.668,00
4,03%
3.816,00
4.325,35
258,23%
15.494,72
64,44%
25.479,00
4.861,40
411,89%
24.885,20
3,68%
25.801,00
21.612,13
8,62%
19.748,73
22,36%
15.333,00
930,10
4,75%
974,25
94,56%
1.895,50
0,00
100,00%
23,00
71,74%
39,50
Tarifa disponibilidade Aparelho detectar fugas Inicio de obras
Tarifa de restabelecimento Tarifa de instalação de contador Tarifa de verificação de contador Tarifa de aferição de contador Outros (agua) Tarifa de ligação de esgotos Construção ramal de esgotos Tarifa tratamento de águas residuais Desobstrução interior de esgotos
6.583,58
91,70%
12.621,05
67,39%
4.115,22
118.485,05
8,33%
128.359,25
0,67%
127.504,19
21.472,22
82,86%
39.264,27
45,18%
21.525,27
507.553,46
7,05%
471.773,69
6,15%
500.804,73
16.030,69
38,51%
22.203,75
15,44%
18.776,00
Limpeza de fossa
3.956,52
48,26%
5.865,75
16,07%
4.923,00
Outros (saneamento)
4.621,53
46,74%
2.461,53
100,00%
0,00
594,81
144,67%
1.455,34
35,29%
1.968,86
Análises de água Outros (Laboratório) Proveitos suplementares
100,00%
70,67
7.417,95
232,61%
24.673,13
26,69%
18.088,47
Trabalhos p/ própria empresa
79.341,07
29,39%
56.024,66
32,26%
74.096,21
Proveitos e ganhos financeiros
14.440,63
3,59%
14.959,49
22,87%
18.381,20
109.373,53
29,21%
77.423,73
78,87%
138.487,78
3.650.316,67
0,27%
3.660.254,81
6,30%
3.890.953,83
Proveitos e ganhos extraordinários TOTAL DOS PROVEITOS
Tabela XX
Analisando os dados dos últimos 3 anos conclui-se que em 2005 os proveitos apenas tiveram um aumento de 0,27 % e que em 2006 esse aumento foi de 6,3 % para o qual contribuiu o aumento da receita de venda de água, que foi de 5,36 %, e os serviços prestados, com 3,23 %. De salientar que o aumento de 78,87 % que se verificou nos Proveitos e ganhos financeiros se deveu ao subsidio oriundo da CCDR para fazer face aos investimentos realizados em 2005, para fazer face ao período de seca e que só foi recebido em 2006, no montante de 38.474,75 €.
35
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Total dos Proveitos 3.650.316,67 (33%)
3.890.953,83 (34%)
3.660.254,81 (33%)
2004
2005
2006
Gráfico XVII Custos (€) Rubrica
2004
%
Mercadorias
2005
%
2006
100,00%
1.415,32
4,73%
1.348,32
Água (matéria prima)
204.888,09
47,16%
301.511,59
18,21%
246.602,21
Matérias subsidiárias
190.206,50
17,97%
156.030,88
74,25%
271.887,74
94.995,86
10,18%
104.662,94
13,03%
118.302,67
906.702,77
13,09%
1.025.394,63
2,24%
1.002.462,71
1.575,36
2313,15%
38.015,79
21,91%
29.685,45
1.412.528,62
7,17%
1.513.859,52
8,00%
1.634.968,02
Matérias diversas Fornecimentos e serviços externos Impostos Custos com pessoal Outros custos operacionais
349,16
14,56%
400,00
12,50%
450,00
4.178,31
14,36%
3.578,45
29,46%
2.524,21
Custos e perdas extraordinários
110.226,11
47,15%
58.257,37
3,57%
56.176,88
Amortizações
558.712,80
9,77%
613.284,21
1,59%
603.518,85
0
100,00%
532,61
60,33%
853,96
3.484.363,58
9,54%
3.816.943,31
3,98%
3.968.781,02
Custos e perdas financeiros
Imposto sobre rendimento do exercício TOTAL DOS CUSTOS
Tabela XXI
Comparando os dados dos últimos três anos, salienta-se o facto de que os custos, que em 2005 sofreram um acréscimo de 9,54 %, em 2006 o acréscimo foi de apenas 3,98 %. Reduziu-se os custos na água adquirida à Associação de Regantes, os fornecimentos e serviços externos (combustíveis, comunicações, seguros, electricidade, etc.) também diminuíram. Para o aumento dos custos com pessoal também contribuiu de forma significativa os aumentos das contribuições para a Segurança Social e CGA. Contudo o factor de maior expressão ao nível do aumento dos custos ficou-se a dever aos custos com (matérias subsidiárias) para tratamento de água na ETA do Roxo. 3.968.781,02 (35%)
Total dos Custos
2004
3.816.943,31 2005 2006 (34%)
Gráfico XVIII
36
3.484.363,58 (31%)
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006 Indicadores do Balanço (€) Indicadores do Balanço
2004
%
2005
%
2006
Volume de Negócios
3.439.743,49
1,38%
3.487.173,80
4,44%
3.641.900,17
Activo Circulante
2.217.996,58
-10,94%
1.975.451,19
11,30%
2.198.643,03
Dividas de Terceiros Curto Prazo
1.729.027,10
-5,99%
1.625.509,47
-1,01%
1.609.093,65
Dividas a Terceiros Curto Prazo
1.159.433,68
-1,37%
1.143.497,44
50,38%
1.719.606,58
Capitais Próprios
6.921.807,39
-2,26%
6.765.118,89
-1,15%
6.687.291,70
Imobilizado Liquido
7.144.132,97
-2,24%
6.983.769,81
7,88%
7.534.104,50
558.712,80
9,77%
613.284,21
-1,59%
603.518,85
9.232.342,16
-2,19%
9.029.745,71
8,59%
9.805.340,81
Amortizações Activo Total Capitais Permanentes
6.503.047,66
3,64%
6.740.000,00
0,00%
6.740.000,00
Passivo Total
2.310.534,77
-1,99%
2.264.626,82
37,68%
3.118.049,11
Despesas com Pessoal
1.412.528,62
7,17%
1.513.859,52
8,00%
1.634.968,02
690.358,08
-35,76%
443.499,67
162,20%
1.162.870,47
Execução do PPI
Tabela XXII
I PP do l o a ã cu ç s so Ex e as Pe ota l s T e vo s sp De Pas si ne nte a l m ota T Per tais Ac tiv o ões i p a Ca z ç ido orti u Am o Liq s d a r io z p i l ró bi . Imo i tais P . C. P p T . a P C a s a C. . id Div s de T ante a u d i c l Div o Cir óc ios v i g t e 0,00 Ac e N d e m u l Vo
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
Milhões 2004
2005
2006
Gráfico XIX Execução do Plano Plurianual de Investimentos/ 2005 – 2004 Descrição Total Total Total Total
do do do do
Objectivo Objectivo Objectivo Objectivo
01 02 03 04
Total Geral
Nível de Execução Final Anual /2004
Nível de Execução Final Anual /2005
384.846,06 216.714,08 88.797,94 0,00
291.046,21 98.953,17 33.671,64 19.828,65
77,05% 86,00% 77,22% 0,00%
63,97% 49,60% 53,45% 82,62%
Nível de Execução Final Anual /2006 1.053.364,61 86.485,16 18.123,74 4.896,96
78,78% 33,59% 17,26% 13,24%
690.358,08 79,67% 443.499,67 59,05% 1.162.870,47 66,96% Tabela XXIII
A execução do plano plurianual de investimento apresenta no geral uma taxa de execução de 66.96 %, o que representa um aumento de 7,91%, relativamente ao exercício anterior, e que se deve à execução do projecto da Remodelação da Alimentação à Rede de Distribuição de Beja – 1ª. Fase.
37
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
O investimento, inicial com financiamento definido, previsto em PPI para 2006, foi de 828.000 €, do qual consta o projecto de Remodelação da Alimentação à Rede de Distribuição de Beja – 1ª. Fase com o valor previsto de 1.225.000 € (2006), e com financiamento definido de 1000,00 €. Com a aprovação do financiamento do projecto através de fundos comunitários e a contratação de um empréstimo a médio e longo prazo, foi efectuada revisão ao PPI, no sentido de reforçar o financiamento definido do referido projecto, pelo que o valor total do PPI, para 2006, passou a ser de 1 736 653,50 €, dos quais foram realizados 1 162 870,47 €, valor que representa 162,2 % do valor realizado no exercício anterior (443 499,67 €). Indicadores do Balanço Indicadores do Balanço
2004
%
2005
%
2006
Volume de Negócios
3.439.743,49
1,38%
3.487.173,80
4,44%
3.641.900,17
Activo Circulante
2.217.996,58
-10,94%
1.975.451,19
11,30%
2.198.643,03
Dividas de Terceiros Curto Prazo
1.729.027,10
-5,99%
1.625.509,47
-1,01%
1.609.093,65
Dividas a Terceiros Curto Prazo
1.159.433,68
-1,37%
1.143.497,44
50,38%
1.719.606,58
Capitais Próprios
6.921.807,39
-2,26%
6.765.118,89
-1,15%
6.687.291,70
Imobilizado Liquido
7.144.132,97
-2,24%
6.983.769,81
7,88%
7.534.104,50
Amortizações Activo Total
558.712,80
9,77%
613.284,21
-1,59%
603.518,85
9.232.342,16
-2,19%
9.029.745,71
8,59%
9.805.340,81
Capitais Permanentes
6.503.047,66
3,64%
6.740.000,00
0,00%
6.740.000,00
Passivo Total
2.310.534,77
-1,99%
2.264.626,82
37,68%
3.118.049,11
Despesas com Pessoal
1.412.528,62
7,17%
1.513.859,52
8,00%
1.634.968,02
690.358,08
-35,76%
443.499,67
162,20%
1.162.870,47
Execução do PPI
Tabela XXIV
I PP do al o ã cuç esso Exe sas P otal T e vo sp De Passi entes n ma ta l Per vo To s i i s a t pi t Ac açõe Ca z i t o r o id A m L i qu do prios a z i bil . Pró Imo pitais . C. P a C a T . P. s .C i da Div de T ante s l a id r cu Div ivo Ci ócios g t 0,00 Ac e Ne d me u l Vo
5,00
10,00
15,00
25,00
30,00
Milhões 2004
2005
Gráfico XX
38
20,00
2006
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Balanço Activo Imobilizado O aumento do imobilizado, relativamente ao ano transacto, deve-se essencialmente à obra de Remodelação da Alimentação à Rede de Distribuição de Beja – 1ª. Fase, que representou cerca de 78.19 % do total do investimento efectuado e que no ano de 2007 irá ter um peso superior. Circulante As existências em armazém diminuíram, em relação a 2005, facto que se deveu, essencialmente, à adequação do nível dos stocks às necessidades dos Serviços requisitantes. Dividas de terceiros curto prazo Clientes As dividas de clientes sofreram um ligeiro decréscimo, resultado das frequentes acções de fiscalização a fim de evitar consumos fraudulentos e do serviço de revisão de corte. Estado e outros entes públicos O acréscimo da divida deve-se a créditos referentes a IVA e IRC a recuperar. Depósitos bancários e caixa As disponibilidades no final do ano sofreram um aumento significativo, devido ao facto de ter entrado a comparticipação dos fundos comunitários, relativa ao financiamento da obra de Remodelação da Rede, e o pagamento ao empreiteiro ter sido efectuado em 2007. Passivo Dividas a terceiros curto prazo As Dividas Curto Prazo a Fornecedores conta corrente e Outros Credores diminuíram em 31,56 %, relativamente ao ano transacto. As Dividas Curto Prazo a Fornecedores de imobilizado conta corrente e Estado e Outros Entes Públicos aumentaram substancialmente, facto que se deveu à facturação emitida pelo empreiteiro da obra de Remodelação da Rede, no montante de 954.731.87 €, que deu entrada até 31 de Dezembro de 2006, tendo o primeiro pagamento sido efectuado em 09 de Janeiro de 2007. Resultados Com um aumento nos proveitos de 6,36 % e nos custos de apenas 3,98 % a situação financeira da EMAS evoluiu positivamente, contudo não foi possível encerrar o exercício com resultados positivos. Nas demonstrações financeiras e notas anexas, verifica-se que a EMAS, EM apresenta, no corrente exercício, um resultado negativo de (77.827,19 €).
39
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Dividas em Mora à Segurança Social Declara-se que não existem dívidas em mora à Segurança Social, dando-se assim cumprimento ao estabelecido no artigo 21º do Decreto-Lei nº 411/91 de 17 de Outubro.
40
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Factos Relevantes Após o Termo de Exercício Durante o presente ano económico de 2007, os factos a salientar são: - Assinatura do contrato com a Edinfor para implementação do sistema UBS para gestão comercial de água e saneamento, que representa um investimento estratégico, cujo retorno se prevê a curto prazo bem como enquanto ferramenta de gestão global, para a empresa; - Prosseguem, a um ritmo satisfatório, as obras de remodelação da Rede de águas de Beja correspondentes à 1ª fase, que se iniciaram em 2006, e se encontram, nesta data, com uma execução de 70 %.
41
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Perspectivas Para o Ano de 2007 A EMAS de Beja, EM pretende assegurar as necessidades de abastecimento e distribuição de água, em quantidade e qualidade, aos seus clientes, bem como a drenagem e tratamento de águas residuais, contribuindo assim para a qualidade de vida da população, respectiva. Alguns dos nossos objectivos em termos estratégicos são: - Aumentar a eficácia dos serviços, dotando-os dos instrumentos humanos e técnicos necessários, de forma a garantir um serviço eficiente; - Manter o objectivo de reduzir, na medida do possível, as perdas de água e o volume de água não facturada, através de um conjunto de acções de natureza técnica e operacional; - Garantir a qualidade da água distribuída e promover todas medidas que assegurem o cumprimento dos parâmetros de qualidade estabelecidos por lei; - Prosseguir o processo de consolidação e melhoria da situação económica e financeira da Empresa, sem prejuízo da manutenção do necessário esforço de investimento em curso e das ajustadas melhorias de qualidade.
42
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Proposta de Aplicação de Resultados O Conselho de Administração ao abrigo do disposto nos Estatutos da EMAS, EM de Beja, submete à aprovação da Câmara Municipal de Beja o presente Relatório e Contas do Exercício de 2006 e propõe que o resultado líquido negativo do exercício, no valor de (77.827,19 €) seja transferido para a conta de Resultados Transitados.
EMAS, EM. de Beja, 19 de Março de 2007
O Conselho de Administração:
Francisco António Braz Caixinha Presidente
Manuel Guerreiro dos Reis Vogal
José Pinheiro Monge Secretário
43
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Demonstrações Financeiras Nos termos do artigo 26º - Prestação e aprovação de contas – dos Estatutos da Empresa, juntam-se os documentos elaborados para o efeito: - Balanço; - Demonstração de Resultados; - Anexo ao Balanço e á Demonstração de Resultados; - Demonstração dos Resultados por Naturezas; - Demonstração dos Resultados por Funções e por Actividades - Demonstração dos Fluxos de Caixa; - Execução do Plano Plurianual de Investimentos; - Certificação legal das Contas.
44
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Balanço EXERCÍCIOS
Activo IMOBILIZADO IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Despesas de instalação Despesas de investigação e desenv. Outras imobilizações corpóreas
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso
AL
2005 AL
268.876,29 € 5.094.182,08 € 470.043,32 € 128.925,52 € 41.012,99 € 77.923,04 € 463.130,98 € 990.010,28 € 7.534.104,50 €
268.946,12 € 5.361.911,94 € 518.387,02 € 217.329,45 € 43.274,79 € 96.189,01 € 463.130,98 € 14.600,50 € 6.983.769,81 €
215.445,05 €
215.445,05 €
282.844,72 €
1.515.271,62 € 23.831,07 € 66.746,38 € 3.244,58 €
1.515.271,62 € 23.831,07 € 66.746,38 € 3.244,58 €
1.549.429,32 € 23.831,07 € 52.232,48 € 16,60 €
373.477,26 € 627,07 €
373.477,26 € 627,07 €
66.521,11 € 575,89 €
45.001,74 € 27.591,54 €
45.001,74 € 27.591,54 €
45.202,97 € 25.321,74 €
9.805.340,81 €
9.029.745,71 €
6.740.000,00 €
6.740.000,00 €
242.635,36 € 68.792,56 € -286.309,03 € -77.827,19 € 6.687.291,70 €
242.635,36 € 68.792,56 € -129.620,53 € -156.688,50 € 6.765.118,89 €
441.587,24 € 0,00 € 1.041.089,01 € 49.132,16 € 187.798,17 € 1.719.606,58 €
493.845,41 € 0,00 € 179.295,53 € 44.559,56 € 425.796,94 € 1.143.497,44 €
213.580,12 € 1.184.862,41 € 3.118.049,11 € 9.805.340,81 €
198.747,84 € 922.381,54 € 2.264.626,82 € 9.029.745,71 €
AB
0,00 € 16.273,28 € 16.439,73 € 32.713,01 € 268.876,29 € 13.318.070,54 € 1.838.993,46 € 623.747,83 € 80.248,68 € 447.545,21 € 694.807,35 € 990.010,28 € 18.262.299,64 €
CIRCULANTE Existências DIVIDAS DE TERCEIROS CURTO PRAZO Clientes Conta Corrente Clientes Cobrança Duvidosa Estado e Outros Entes Públicos Outros Devedores DISPONIBILIDADES Depósitos Bancários Caixa ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimo de Proveitos Custos Diferidos TOTAL DE AMORTIZAÇÕES / AJUSTAM. TOTAL DO ACTIVO
2006 AA
0,00 € 16.273,28 € 16.439,73 € 32.713,01 €
8.223.888,46 € 1.368.950,14 € 494.822,31 € 39.235,69 € 369.622,17 € 231.676,37 € 10.728.195,14 €
10.760.908,15 € 20.566.248,96 €
Capital Próprio e Passivo CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS Capital Reservas: Reservas Legais Subsidios Resultados Transitados Resultado Liquido do Exercício TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO PASSIVO DIVIDAS A TERCEIROS CURTO PRAZO Fornecedores conta corrente Outros Accionistas (Sócios) Fornecedores de imobilizado c c Estados e Outros Entes Públicos Outros Credores
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimo de Custos Proveitos Diferidos TOTAL DO PASSIVO TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO EMAS de Beja, EM. 31 de Dezembro de 2006 Conselho de Administração
45
O Técnico Oficial de Contas nº28853
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Demonstração dos Resultados por Naturezas EXERCÍCIOS 2006
(euro) 2005
CUSTOS E PERDAS Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas Mercadorias
1.348,32
Matérias
636.792,62
Fornecimento e serviços externos
1.415,32 638.140,94
562.205,41
1.002.462,71
563.620,73 1.025.394,63
Custos com o pessoal: Remunerações
1.403.361,09
1.326.973,12
Encargos sociais: Pensões
1.239,98
Outros Amortizações do exercício Impostos
5.304,74
230.366,95
1.634.968,02
181.581,66
1.513.859,52
603.518,85
603.518,85
613.284,21
613.284,21
29.685,45
Outros custos e perdas operacionais
450,00
(A)
38.015,79 30.135,45
400,00
3.909.225,97
Outros juros e custos similares
2.524,21
(C) Custos e perdas extraordinários (E) Imposto sobre o rendimento do exercício (G) Resultado líquido do exercício
2.524,21
38.415,79 3.754.574,88
3.578,45
3.578,45
3.911.750,18
3.758.153,33
56.176,88
58.257,37
3.967.927,06
3.816.410,70
853,96
532,61
3.968.781,02
3.816.943,31
-77.827,19
-156.688,50
3.890.953,83
3.660.254,81
PROVEITOS E GANHOS Vendas : Mercadorias Produtos Prestações de serviços
1.864,14
1.022,37
2.082.453,80
1.977.279,23
1.557.582,23
Trabalhos para a própria empresa
3.641.900,17
1.508.872,20
74.096,21
Proveitos suplementares
18.088,47
Outros proveitos e ganhos operacionais
0,00
(B)
56.024,66 24.673,13
18.088,47
0,00
3.734.084,85
Outros juros e proveitos similares
18.381,20
(D) Proveitos e Ganhos Extraordinários (F)
3.487.173,80
18.381,20
24.673,13 3.567.871,59
14.959,49
14.959,49
3.752.466,05
3.582.831,08
138.487,78
77.423,73
3.890.953,83
3.660.254,81
-175.141,12
-186.703,29
RESUMO: Resultados operacionais (B) – (A) Resultados financeiros (D-B) – (C-A)
15.856,99
11.381,04
-159.284,13
-175.322,25
Resultados antes de impostos (F) – (E)
-76.973,23
-156.155,89
Resultado liquido do exercício (F) – (G)
-77.827,19
-156.688,50
Resultados correntes (D) – (C)
EMAS de Beja EM, 31 de Dezembro de 2006 O Conselho de Administração
46
O Técnico Oficial de Contas Nº28853
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
NOTA INTRODUTÓRIA A Empresa Municipal de Água e Saneamento de Beja, EM – EMAS é uma pessoa colectiva pública, constituída como empresa municipal, nos termos da Lei nº 58/98 de 18 de Agosto, dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial, sujeita à superintendência da Câmara Municipal de Beja. A EMAS de Beja, EM, tem por objecto a gestão e exploração dos sistemas públicos de captação, tratamento e distribuição de água para consumo doméstico e outros, bem como a gestão e exploração dos sistemas públicos de drenagem e tratamento de águas residuais e comunitárias do Concelho de Beja. As notas que se seguem são apresentadas em euros e respeitam a numeração sequencial prevista no Plano Oficial de Contas. As notas que não se encontram mencionadas não têm aplicação por inexistência de valores ou situações a reportar ou respeitam a factos e situações não materialmente relevantes.
3 – CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS Os critérios valorímétricos utilizados foram os seguintes: Existências: Custo médio ponderado. Imobilizado: Custo de aquisição no caso de aquisições ao exterior. Quanto ao Imobilizado produzido pela EMAS, o seu valor corresponde ao custo de produção. Amortizações: Foram efectuadas ao abrigo do disposto no Decreto-Regulamentar Nº 2/90 de 12 de Janeiro, tendo-se aplicado as taxas máximas fiscalmente permitidas, reflectindo aproximadamente o tempo de vida útil dos respectivos bens. Provisões: Não foram efectuadas.
7 – NÚMERO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESA O número total de pessoas ao serviço da Empresa, em 31 de Dezembro, era de 102, sendo: • • • •
21 Requisitados ao quadro da C.M.B 65 Quadro da EMAS 16 Contratados a termo certo.
47
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
10 – Movimentos do Activo Imobilizado e das respectivas amortizações e ajustamentos: Durante o exercício não foram efectuadas reavaliações ou ajustamentos. O movimento ocorrido nas rubricas do activo imobilizado constantes do balanço foi o seguinte: Activo Bruto SALDO INICIAL
RÚBRICAS
Reavalia ção
AUMENTOS
ALIENAÇÕES
TRANSFER. E ABATES
SALDO FINAL
Imobilizações incorpóreas: Despesas de investigação e desenvolvimento
16.273,28 €
16.273,28 €
Outras Imobilizações Incorpóreas
16.439,73 €
16.439,73 €
32.713,01 €
32.713,01 €
Propriedade industrial e outros direitos.... Imobilizações em curso........ Adiantamento por conta de imob. Incorpóreas Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais....
268.946,12 €
Edifícios e outras construções...
13.240.428,01 €
81.889,14 €
1.754.461,98 €
87.498,76 €
Equipamento básico... Equipamento de transporte....
69,83 €
664.169,27 €
Ferramentas e utensílios... Equipamento administrativo...
77.283,11 €
2.965,57 €
435.092,12 €
19.736,52 €
268.876,29 € 4.246,61 €
13.318.070,54 €
293,80 €
2.673,48 €
1.838.993,46 €
30.645,00 €
9.776,44 €
623.747,83 €
2.818,21 €
4.465,22 €
447.545,21 €
80.248,68 €
Taras e vasilhames...
0,00 €
Outras imobilizações corpóreas
694.807,35 €
694.807,35 €
17.135.187,96 €
192.089,99 €
14.600,50 €
1.006.885,00 €
17.182.501,47 €
1.198.974,99 €
Imobilizações em curso...
33.826,84 €
21.161,75 €
17.272.289,36 €
31.475,22 €
990.010,28 €
52.636,97 €
18.295.012,65 €
Adiantamentos por conta de imob.corpóreas 33.826,84 €
Amortizações e Ajustamentos RÚBRICAS
SALDO INICIAL
REFORÇO
ANULAÇÃO / REVERSÃO
SALDO FINAL
Imobilizações incorpóreas: Despesas de investigação e desenvolvimento
16.273,28 €
16.273,28 €
Outras Imobilizações Incorpóreas
16.439,73 €
16.439,73 €
32.713,01 €
32.713,01 €
Propriedade industrial e outros direitos.... Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais.... Edifícios e outras construções...
7.878.516,07 €
345.372,39 €
Equipamento básico...
1.236.074,96 €
135.489,45 €
2.614,27 €
1.368.950,14 €
446.839,82 €
81.390,76 €
33.408,27 €
494.822,31 €
34.008,32 €
5.227,37 €
338.903,11 €
36.039,94 €
5.320,88 €
369.622,17 €
Equipamento de transporte.... Ferramentas e utensílios... Equipamento administrativo...
8.223.888,46 €
39.235,69 €
Taras e vasilhames...
0,00 €
Outras imobilizações corpóreas
231.676,37 € 10.166.018,65 €
Investimentos financeiros: Habitação social.......... Outros investimentos em imóveis.... Outras aplicações financeiras....
48
231.676,37 € 603.519,91 €
41.343,42 €
10.728.195,14 €
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
15 – BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA:
Bens em locação financeira constantes do activo imobilizado
Valores Contabilísticos
(Contas do POC)
Aquisição
Amortização
Líquido
MITSUBISHI, L2OO – 15-69-UM (424)
15.928,00 €
14.601,20 €
1.326,80 €
MITSUBISHI, L2OO – 16-71-UM (424)
15.928,00 €
14.601,20 €
1.326,80 €
MERCEDES BENZ – ATEGO (424)
73.500,00 €
53.904,90 €
19.595,10 €
RENAULT CLIO – 86-69-XI
13.299,15 €
8.866,08 €
4.433,07 €
FIAT STRADA – 42-19-ZC
12.671,04 €
7.127,46 €
5.543,58 €
Fotocopiadora Totais
10.620,00 €
3.363,00 €
7.257,00 €
141.946,19 €
102.463,84 €
39.482,35 €
23 – COBRANÇA DUVIDOSA O valor total das dívidas de cobrança duvidosa, incluídas nas rubricas de dívidas de terceiros constantes do balanço, é o seguinte:
Rubricas Clientes de Água Clientes de Saneamento
Em Euros 16.890,93 € 6.940,14 €
37 – PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL O capital social da EMAS é detido, na sua totalidade, pela Câmara Municipal de Beja.
40 – MOVIMENTO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS O movimento verificado no exercício nas rubricas de capitais próprios foi o seguinte:
Capital/Reservas e Resultados Capital
Saldo Inicial
Aumento
Redução
6.740.000,00 €
Saldo Final 6.740.000,00 €
Reservas de reavaliação Reservas legais
242.635,36 €
Subsidios
242.635,36 €
68 792,66 €
68.792,56 €
Resultados Transitados
-129.620,53 €
-156.688,50 €
Resultado Liq. Exercício
-156.688,50 €
-77.827,19 €
49
-286.309,03 € -156.688,50 €
-77.827,19 €
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
41 – MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS
Movimentos
Matérias-Primas, Subsidiárias e de Consumo
Mercadorias
Existências Iniciais Compras Regularização de Existências Existências Finais Custos do exercício
282.844,72 562.088,70 7.304,25 -215.445,05 636.792,62
1.348,32 € 1.348,32 €
€ € € € €
43 – REMUNERAÇÃO ATRIBUÍDA AOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS A remuneração atribuída aos membros dos órgãos sociais, durante o exercício, foi:
Órgãos Sociais
Remuneração
Conselho de Administração Fiscal Único
15.661,22 € 9.281,68 €
44 – DISTRIBUIÇÃO DAS VENDAS POR MERCADOS E SEGMENTOS DE ACTIVIDADE
Actividades
Água
Vendas mercado interno
Vendas e serviços mercado externo
Serviços mercado interno
Sub-total Mercado interno
2.084.131,96 €
882.009,51 €
2.966.141,47 €
2.966.141,47 €
185,98 €
673.533,19 €
673.719,17 €
673.719,17 €
2.039,53 €
2.039,53 €
2.039,53 €
Saneamento Laboratório
Mercado interno
Mercado externo
TOTAL
TOTAL
Vendas
2.084.317,94 €
0,00 €
2.084.317,94 €
Prestações de Serviços
1.557.582,23 €
0,00 €
1.557.582,23 €
Total
3.641.900,17 €
0,00 €
3.641.900,17 €
50
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
45 – RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros do exercício têm a seguinte demonstração:
Custos e Perdas
2006
681 - Juros suportados 688 – Outros Custos e Per.Financ.
2005
1.484,71 € 1.039,50 €
Resultados Financeiros
Proveitos e Ganhos
2.623,64 € 781 - Juros obtidos 786- Descontos de 954,81 € pronto pagamento
2006 18.306,93 €
2005 14.959,19 €
15.856,99 €
11.381,04 €
74,27 €
0,30 €
18.381,20 €
14.959,49 €
18.381,20 €
14.959,49 €
46 – RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS A demonstração dos resultados extraordinários é a seguinte:
2006
Custos e Perdas
2005
691 - Donativos
1.775,90 €
693 - Perdas em Existências
8.708,11 €
Proveitos e Ganhos 793 - Ganhos em 283,10 € existências 794 - Ganhos em 10.058,49 € imobilizações
697 - Correcções relativas a ex. anter. 698 - Outros custos e perdas extraord.
27.487,53 €
29.416,43 €
Resultados Extraordinários
82.310,90 €
19.166,36 €
138.487,78 €
77.423,73 €
7.446,39 €
15.224,49 €
5.453,34 €
660,84 €
13.579,49 €
4.622,93 €
103442,62€
56915,47€
138.487,81 €
77.423,73 €
798 - Outros Proveitos e 18.289,35 € ganhos extraordinários
48 – OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTES Movimentos efectuados nas seguintes contas:
271 – Acréscimo de proveitos referentes a: Tarifa de Tratamento Venda de Água Total
51
4.386,00 € 40.615,74 € 45.001,74 €
2005
16.012,36 €
797 - Correcções relativas 210,00 € a exercícios anteriores.
10758,95€
695 - Multas e Penalidades
2006
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
272 – Custos diferidos
Seguros Ac. Pessoais Outros Seguros Contratos Manut. e Assist. Técnica Aluguer Assinaturas Livros e Doc.Técnica Comunicação Conservação/Reparação Total
3.524,05 14.790,89 8.816,92 31,50 124,46 80,60 143,56 79,56
€ € € € € € € €
27.591,54 €
273 – Acréscimo de custos
Encargos com férias Higiene, Seg. e Medicina no trabalho Electricidade Comunicação Seguros Conserv./Reparação Equip. Transport. Combustíveis Água bruta Portagens Total
175.731,82 312,50 14.083,16 1.500,35 5,47 206,31 1.233,36 20.478,55 28,60
€ € € € € € € € €
213.580,12 €
274 – Proveitos diferidos Subsídios para Investimento
Saldo inicial
Aumento
922.381,54 € 327.312,45 €
52
Transf.p/proveitos do exercício 64.831,58 €
Saldo final 1.184.862,41 €
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
ANEXOS Demonstração dos Resultados por Funções e por Actividades
2006 Água
Vendas e prestações de serviços ...... (a)
Saneamento
Roxo
Total
2.783.722,69 €
781.094,21 €
1.297.303,10 €
4.862.120,00 €
Custo das vendas e prestações de serviços ...(b)
-2.203.182,53 €
-718.148,77 €
-1.029.518,23 €
-3.950.849,53 €
Resultados brutos ...................................
580.540,16 €
62.945,44 €
267.784,87 €
911.270,47 €
-561.794,34 €
-178.830,33 €
-263.476,02 €
-1.004.100,69 €
18.745,82 €
-115.884,89 €
4.308,85 €
-92.830,22 €
Outros proveitos e ganhos operacionais ........... Custos de distribuição ................................. Custos administrativos ............... ...................... Outros custos e perdas operacionais ................
Resultados operacionais ............................ Custo líquido de financiamento ........................
Resultados correntes ...............................
15.856,99 € -76.973,23 €
Impostos sobre os resultados correntes
Resultados correntes após impostos ....
-853,96 € -77.827,19 €
Resultados Extraordinários .................... Resultado líquido do exercício ..............
-77.827,19 €
(a) Inclui o valor de 1.031.506,64€ no Roxo referente ao lançamento analítico correspondente ao volume de água bombada para Beja. (b) Inclui o valor de 1.031.506,64 € na Água referente ao lançamento analítico correspondente ao volume de água bombada para Beja.
53
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Demonstração dos Fluxos de Caixa 2006 ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal
Fluxo gerado pelas operações Pagamento/recebimento do imposto s/o rendimento Outros receb./pagam. relativos à actividade operacional
Fluxos gerados antes das rúbricas extraordinárias Recebimentos relacionados c/ rúbricas extraordinárias Pagamentos relacionados com rúbricas extraordinárias
(€) 3.886.192,45 -1.768.940,32 -1.614.921,04 502.331,09 -8.504,84 -217.483,06 276.343,19 46.744,82 -45.583,18
Fluxos das actividades operacionais (1) ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Subsídios de investimento Juros e proveitos similares Dividendos Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas
2005 (€) 3.832.816,69 -1.740.604,93 -1.491.121,78 601.089,98 -3.831,26 58.136,61 655.395,33 12.281,69 -43.785,18 277.504,83
623.891,84
13.062,04
2.945,01
358.580,08 16.227,89
503,99 15.792,64 387.870,01
-317.662,54
Fluxos das actividades de investimento (2)
19.241,64
-603.961,67 -317.662,54
-603.961,67
70.207,47
-584.720,03
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos Aumentos de capital, prest. supl.e prémios de emissão Subsídios e doações Venda de acções (quotas) próprias Cobertura de prejuízos Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos Amortizações de contratos de locação financeira Juros e custos similares Dividendos Reduções de capital e prestações suplementares Aquisição de acções (quotas) próprias
Fluxos das actividades de financiamento (3)
-38.180,76 -2.524,21
-36.352,63 -3.578,45
-40.704,97
-39.931,08
-40.704,97
-39.931,08
2006 Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3)
2005
307.007,33
-759,27
67.097,00
67.856,27
374.104,33
67.097,00
Efeitos das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no ínicio do período Caixa e seus equivalentes no fim do período
Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa
Numerário Depósitos Bancários imediatamente mobilizáveis Caixa e seus equivalentes Depósitos a Prazo Disponibilidades constantes do Balanço
54
2006 627,07 373.477,26 374.104,33 0,00 374.104,33
2005 575,89 66.521,11 67.097,00 0,00 67.097,00
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Execução do Plano Plurianual de Investimentos
01 01 01 01 01 01 01
01 01 01 01 01 01
Descrição
Acção
Projecto
Objectivo Programa
Código
Recursos Hidricos e Sistemas Abastec. de Água Sistemas de abastecimento de Água Estudos Hidrogeológicos Prospecção e execução de captações de reserva Execução de casetas de protecção de captações Sistemas de tratamento de água Ligação de captações ao sistema de distribuição
01/422 02/422 03/422 04/422 05/422
Total do Programa 01 ...................................... 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01
02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02
01/422 01/422 01/422 01/422 01/422 01/422 01/422 01/422 01/422 01422 02/422
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01
02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02
02/422 02/422 02/422 02/422 02/422 02/422 02/422 02/422 03/422 03/422 03/422 04/421
01 02 03 04 05 06 07 08 09
01 02 03 04 05 06 07 08 01 02
Ampliac. Remodel. Conserv. e Manut. de Sistemas Sistema de Beja (Cidade) Remod. da alimentação à rede de distribuição de Beja Conservação e Manutenção do Sistema Limpeza de Reservatórios Automacão e Controle de Captações e Reservatórios Recup. Captações(Edif.Vedaç.,Arranjos Ext.,Acessos) Reabilitação de Instalaç.Eléctricas das Captações Remodelação da rede de distribuição de Beja Implementação de zonas de medição e control Medidas de incremento de eficiência energética Outros Sistemas do do Concelho Conselho Recuperação do Reservatório de Beringel Conservação e Manutenção dos Sistemas Recup.Captações(Edif.Vedaç.Arranjos Ext.,Acessos) Reabilitação Instalaç. Electricas das Captações Automação e Controle de Captações e Reservatórios Reabilitação de redes de distribuição Ligação Santa Vitória/Mombeja/Beringel Construção de reservatório em Mombeja ETA do Roxo Manutenção e Conservação Ampliação/Reabilitação da ETA Aquisição de terrenos
Total do Programa 02 ...................................... 01 01 01 01 01
03 03 03 03 03
Aquisição/Reparação de Equipamento Básico 01/423 Rede Geral 01/423 01 Contadores 01/423 02 Outro Equipamento Básico 02/423 P/ETA do Roxo
Total do Programa 03 ...................................... 01 01 01 01
Valor Realizado 2006
€ € € € €
0,00% 0,00% 75,00% 0,00% 47,30%
12.574,08 €
53.000,00 €
23,72%
909.268,45 € 7.363,04 €
938.153,50 20.000,00 8.000,00 4.000,00 4.000,00 3.000,00 1.000,00 8.000,00 1.000,00
€ € € € € € € € €
96,92% 36,82% 0,00% 13,70% 75,85% 98,04% 0,00% 0,00% 0,00%
1.000,00 15.000,00 4.000,00 3.000,00 29.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00
€ € € € € € € €
0,00% 10,06% 76,15% 40,64% 76,15%
20.000,00 € 1.000,00 € 50.000,00 €
25,02%
956.016,90 € 1.113.153,50 €
85,88%
750,00 € 11.824,08 €
548,03 € 3.034,11 € 2.941,09 €
1.508,68 3.046,00 1.219,20 22.083,80
€ € € €
5.004,50 €
01 05 01 05 01/425
Aquisição de Ferramentas e Utensílios Ferramentas e Utensílios
Total do Programa 05 ...................................... 01 06 01 06 01/426
Equipamento Administrativo Aquisicão de Equipamento Administrativo
Total do Programa 06 ...................................... Total do Objectivo 01........................................
55
1.000,00 25.000,00 1.000,00 1.000,00 25.000,00
42.629,25 € 28.694,91 € 11.201,18 €
50.000,00 € 59.000,00 € 15.000,00 €
85,26% 48,64% 74,67%
82.525,34 €
124.000,00 €
66,55%
25.000,00 € 10.000,00 €
0,00% 0,00%
35.000,00 €
0,00%
04 Aquisição/Reparação Equipamento Transporte 04 01/424 Rede Geral 04 01/424 01 Aquisição de Viaturas 04 01/424 02 Reparações
Total do Programa 04 ......................................
Nível de Execução Final Anual
Custo Total Previsto
0,00 €
1.955,82 €
10.000,00 €
19,56%
1.955,82 €
10.000,00 €
19,56%
292,47 €
2.000,00 €
14,62%
292,47 €
2.000,00 €
14,62%
1.053.364,61 € 1.337.153,50 €
78,78%
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01
01/422 01/422 01/422 01/422 01/422 01/422 01/422 01/422 01/422 01/422 01/422 01/422 01/422 01/422 01/422
Acção
02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02
Projecto
Objectivo
Programa
Código
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14
Descrição
Saneamento e Salubridade Sistemas de Águas Residuais Remodel. Conserv. e Manuten. dos Sistemas Rede da Cidade Rua Ezequiel Several Rodrigues Avª Comandante Ramiro Correia Rua da Lavoura Rua 5 de Outubro Rua Perpendicular à Rua de Baleizão Rede das Aldeias Estação Elevatória dos Pisões e Conduta Elevatória Estação Elevat. da Mina da Juliana e Conduta Elevat. Reabilitação do Emissário de Beringel Reabilitação do Emissário de São Matias Reabilitação do Emissário da Salvada Reabilitação do Emissário de Trigaches Reabilitação do Emissário do Penedo Gordo
Total do Programa 01 ......................... 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02
02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02
01/422 02/422 03/422 04/422 05/422 06/422 07/422 08/422 09/422 10/422 11/422 12/422 13/422 14/422 15/422 16/422 17/422 18/421
Tratamento de Águas Residuais Execução da Etar da Mina da Juliana Beneficiação da Etar da Boavista Beneficiação da Etar de Mombeja Beneficiação da Etar da Salvada Beneficiação da Etar da Cabeça Gorda A Beneficiação da Etar da Cabeça Gorda B Colocação de Tamisadores em todas as Etar's Beneficiação da Etar de Santa Vitória Ex.de nov. ved.nas Etar's de Neves,S.Matias e Trigaches Beneficiação da Fossa da Carrascosa Beneficiação da Fossa da Maria do Vale Beneficiação da Fossa dos Coitos Beneficiação da Fossa do Padrão Beneficiação da Fossa de Porto Peles Execução de Etar de Efluentes de Queijarias Execução de Etar de Tratamento de Lamas Conservação e Manutenção de Etar's Aquisição de Terrenos
Total do Programa 02 ......................... 02 03 02 03 01/423
Aquisição / Reparação de Equipamento Básico Equipamento Básico
Total do Programa 03 ......................... 02 04 02 04 01/424 02 04 02/424
2.634,16 €
11.965,61 €
22.824,79 €
37.424,56 €
47.036,85 €
47.036,85 €
Aquisição de Ferramentas e Utensílios Ferramentas e Utensílios
Nível de Execução Final Anual
Custo Total Previsto
25.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00 41.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00
€ € € € € € € € € € € € € €
10,54% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 79,77% 0,00% 0,00% 55,67% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
120.000,00 €
31,19%
5.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 55.000,00 20.000,00
€ € € € € € € € € € € € € € € € € €
0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 85,52% 0,00%
95.000,00 €
49,51%
1.014,00 €
12.500,00 €
8,11%
1.014,00 €
12.500,00 €
8,11%
15.000,00 € 10.000,00 €
0,00% 0,00%
25.000,00 €
0,00%
Aquisição/Reparação Equip. de Transporte Reparação de Equipamento de Transporte Aquisição de Equipamento de Transporte
Total do Programa 04 ......................... 02 05 02 05 01/425
Valor Realizado 2006
0,00 €
1.009,75 €
5.000,00 €
20,20%
Total do Programa 05 ........................
1.009,75 €
5.000,00 €
20,20%
Total do Objectivo 02..........................
86.485,16 €
257.500,00 €
33,59%
56
EMAS DE BEJA, EM Relatório de Gestão 2006
Acção
Projecto
Objectivo Programa
Código
03 03 01 03 01 01/426
Descrição
Valor Realizado 2006
Custo Total Previsto
Nível de Execução Final Anual
Actividades Auxiliares e Comuns Aquisicão / Reparação Equipamento Administrativo
18.123,74 €
Edificios Administrativos Reparação / Conservação de Edifícios Administrativos Reparação / Conservação de 03 01 02/422 02 Armazém 03 01 02/422 03 Construção de Arquivo
85.000,00 €
21,32%
5.000,00 €
0,00%
5.000,00 €
0,00%
5.000,00 €
0,00%
5.000,00 €
0,00%
03 01 02/422
03 01 02/422 01
03 01 03/424
Equipamento de Transporte
03 01 03/424 01
Aquisição de Viaturas Reparação de Equipamento de 03 01 03/424 02 transporte
04 04 01 04 01 01/423 04 01 02/424 04 01 03/426 04 02 04 02 01/433
Total do Programa 01 ........................
18.123,74 €
105.000,00 €
17,26%
Total do Objectivo 03..........................
18.123,74 €
105.000,00 €
17,26%
3.959,42 €
15.000,00 €
26,40%
Laboratório de Microbiologia de àgua Aquisicão / Reparação Equipamento de Laboratório Equipamento de Transporte Equipamento Administrativo Aquisicão de Imobilizações Incorpóreas Acreditação do Laboratório
937,54 €
1.000,00 €
0,00%
1.000,00 €
93,75%
20.000,00 €
0,00%
Total do Programa 01 .......................
4.896,96 €
37.000,00 €
13,24%
Total do Objectivo 04.........................
4.896,96 €
37.000,00 €
13,24%
1.162.870,47 €
1.736.653,50 €
66,96%
Total Geral .............................
57
EMPR ESA MU N IC IPAL D E ÁGU A E SAN EA MEN TO D E BE JA,EM