Pesquisa de Habitação de Interesse Social e Tipologias

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HABI TAÇÃO DEI NTERESSESOCI ALETI POLOGI AS


mentos e conjuntos por casas, sobrados residênciais. ou similares e 37% é constituído por edifícios de apartamentos e conjuntos residênciais.

Mendes de Moraes - Pedregulho • Ano: 1947; • Arquiteto: Affonso Eduardo Reidy; • Programa: Habitação + Escola + Clube + Lavanderia + Comércio +

Posto de saúde; • Localização: Benfica, Rio de Janeiro - RJ; • Cliente: Gov. Dist. Federal DHP • 328 unidades habitacionais;

1947

PROJETO PEDRO FACCHINI

Tropical/Litorâneo úmido

CARÁTER DO ENTORNO: Inverno - média varia de 6°C a 20°C COMÉRCIO: METALÚRGICA, REVENDEDORA DE PARAFUSO, FÁBRICA DE COSMÉTIVerão -FIRMA, verão varia de 30°C a 32°C PROJETO PEDRO FACCHINI COS, EMPRESA DE VENTILADORES INDUSTRIAL, EMPRESA DE AÇO INOX, Pluviosidade média de CARÁTER DO ENTORNO: OFICINA PARA CAMINHÕES 1.750 mm a 3.600 mm Mata Atlântica/Cerrado/Caatinga/Mata de Araucárias RESIDENCIAL COMÉRCIO: METALÚRGICA, REVENDEDORA DE PARAFUSO, FÁBRICA DE COSMÉTICOS, FIRMA, EMPRESA DE VENTILADORES INDUSTRIAL, EMPRESA DE AÇO INOX, OFICINA PARA CAMINHÕES RESIDENCIAL

JARDIM L JARDIM A RCHAL RUA MA RUA MARCH

Situa-se no bairro de Benfica, no Rio de Janeiro. Foi projetado por Affonso Eduardo Reidy para os funcionários da prefeitura. Possui 3 edifícios residenciais e diversos equipamentos urbanos projetados de modo a formar uma unidade de vizinhança (era ainda previsto uma igreja e mais um edifício residencial, que nunca chegaram a ser construídos). A implantação do conjunto seguiu as premissas modernistas de edificações soltas no terreno, sem o estabelecimento dos limites das ruas. O edifício residencial principal (bloco A) foi implantado de forma a tirar partido das curvas de nível do terreno adaptando-se à paisagem.

RUA PEDRO FACCHINI

Marechal Jardim, Rio de Janeiro, RJ

PROJETO PEDREGULHO

0,02hab/m2 área construída 34000m2 área livre 9020m2

1148 habitantes área do terreno 40000 m2 328 unidades 7 pavimentos

CARÁTER DO ENTORNO: FAVELA MARECHAL JARDIM PROJETO PEDREGULHO COMÉRCIO: CADEG - MERCADO MUNICIPAL; ARMAZÉM DE PRODUTOS NATURAIS; CARÁTER DO ENTORNO: FAVELA MARECHAL JARDIM ESCOLA MUNICIPAL; INSTITUIÇÕES: PRFEITURA; COMÉRCIO: CADEGDE- FUTEBOL MERCADO SÃO MUNICIPAL; ARMAZÉM DE PRODUTOS NATURAIS; LAZER: ESTÁDIO JANUÁRIO; INSTITUIÇÕES: PRFEITURA; ESCOLA MUNICIPAL; LAZER: ESTÁDIO DE FUTEBOL SÃO JANUÁRIO;

imagens do projeto

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Pedro Facchini Conjunto Habitacional Mendes de Moraes

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Rio das Pedras • Ano: 1991 -2003 ; • Arquiteto: Vigliecca &Associados; • Programa: Habitação Social; • Localização: São Miguel, São Paulo - SP;

Av Valle, São Miguel, SP • Cliente: Prefeitura de São Paulo / EMURB; • Área construida: 20.000 m ², 2 blocos de 296 habitacionais;

Tropical/Litorâneo úmido Inverno - média varia de 6°C a 20°C Verão - verão varia de 30°C a 32°C Pluviosidade média - de 1.750 mm a 3.600 mm Mata Atlântica/Cerrado/Caatinga/Mata de Araucárias

RUA AURIVERDE

RUA AURIVERDE

RUA AURIVERDE

RUA AURIVERDE

O Conjunto Habitacional Rio das Pedras é composto por dois blocos, com 296 unidades residenciais cada um. Localizado na parte leste de São Paulo, é um produto de um esforço coletivo feito por centenas de famílias. Iniciado em 1991, a construção foi baseado em um sistema de mutirão e autogestão e foi enfatizada principalmente a importância da arquitetura, já que habitação social costuma ser tratada como uma questão de produtividade e economia de escala. O bloco, neste projeto, é resgatado como um elemento estruturador fundamental do tecido urbano, o que propicia maior integração com o entorno e dá sentido de permanência e continuidade aos espaços da cidade.

19491-2003

PROJETO RIO DAS PEDRAS - SAO PAULO/SP

0,02hab/m2 área construída 20000m2 área livre 5588m2

1036 habitantes área do terreno 44000 m2 296 unidades 4 pavimentos

CARÁTER DO ENTORNO: PROJETO RIO DAS PEDRAS - SAO PAULO/SP RESIDENCIAL CARÁTER DO ENTORNO: COMÉRCIO: PEQUENAS LOJAS, LANCHONETES E PEQUENOS SERVICOS RESIDENCIAL INSTITUIÇÕES: SUB-PRFEITURA; IGREJA, ESCOLA COMÉRCIO: PEQUENAS LOJAS, LANCHONETES LAZER: CAMPO DE FUTEBOL, PRACA E PEQUENOS SERVICOS INSTITUIÇÕES: SUB-PRFEITURA; IGREJA, ESCOLA LAZER: CAMPO DE FUTEBOL, PRACA

RUA TARUMA

RUA TARUMA

RUA LEONARDO MALCHER

RUA LEONARDO MALCHER

imagens do projeto RUA RAMOS FERREIRA RUA RAMOS FERREIRA

PARQUE RESIDENCIAL MESTRE CHICO - MANAUS/AM IGARAPE MESTRE CHICO

PARQUE RESIDENCIAL MESTRE CHICO - MANAUS/AM IGARAPE MESTRE CHICO

imagens do projeto

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Pedro Facchini Conjunto Rio das Pedras

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Pedro Facchini • Ano: 1991 -2003 ; • Arquiteto: Vigliecca &Associados; • Programa: Habitação Social; • Localização: São Miguel, São Paulo - SP;

Pedro Facchini, São Paulo, SP • Cliente: Prefeitura de São Paulo / EMURB; • Área construida: 20.000 m ², 2 blocos de 296 habitacionais;

0,13hab/m2 área construída 266 m2 área livre 94m2

42habitantes área do terreno 320 m2 lote 8mx40m 12 unidades 3 pavimentos

Tropical/Litorâneo úmido Inverno - média varia de 6°C a 20°C Verão - verão varia de 30°C a 32°C Pluviosidade média - de 1.750 mm a 3.600 mm Mata Atlântica/Cerrado/Caatinga/Mata de Araucárias

RUA AURIVERDE RUA AURIVERDE

O projeto habitacional insere-se no Programa Morar no Centro, que atende a cortiços, e prevê melhorias nas condições das moradias coletivas multifamiliares. A interA Rua Pedro Fachini se localiza no venção localiza-se no bairro do Ipiranga, uma região Bairro de Vila Indepêndencia nade antigo uso industrial,cidade com parcelamento lotes de São paulo.definido Possuipor 25,25% A Rua Pedro Fachini se localiza no de pequena testada de e significativa profundidade. A preexestabalecimentos comerciais . Bairro de Vila Indepêndencia na istência de um cortiço na área, colocava ao projeto uma 63% dos domicílios são contituídos cidade deserem São paulo. Possui 25,25% demanda mínima de moradias implantadas, para por casas,a sobrados ou similares e 37% degeminadas estabalecimentos comerciais . diisso as unidades foram ao longo de uma das é constituído por edifícios de aparta63% dos domicílios são contituídos visas do lote e o estudo de diferentes tipologias, viabilizou mentos e conjuntos residênciais. por casas, sobrados ouapresenta similares esete 37% um número maior de habitações. O conjunto é constituído porum edifícios de apartadiferentes tipologias sendo 4 delas de dormitório com mentos conjuntos área de 35 m², localizadas no etérreo, e as residênciais. outras 8 são apartamentos duplex com um e dois dormitórios de 43m², ocupando os outros dois pavimentos do bloco.

2000-2004

RUA PEDRO FACCHINI

RUA PEDRO FACCHINI

PROJETO PEDRO FACCHINI CARÁTER DO ENTORNO: COMÉRCIO: METALÚRGICA, REVENDEDORA DE PARAFUSO, FÁBRICA DE COSMÉTIPROJETO PEDRO FACCHINI COS, FIRMA, EMPRESA DE VENTILADORES INDUSTRIAL, EMPRESA DE AÇO INOX, OFICINADOPARA CAMINHÕES CARÁTER ENTORNO: RESIDENCIAL COMÉRCIO: METALÚRGICA, REVENDEDORA DE PARAFUSO, FÁBRICA DE COSMÉTICOS, FIRMA, EMPRESA DE VENTILADORES INDUSTRIAL, EMPRESA DE AÇO INOX, OFICINA PARA CAMINHÕES RESIDENCIAL

DIM JARDIM RCHAL MARCHAL JAR RUA MA RUA

PROJETO PEDREGULHO CARÁTER DO ENTORNO: FAVELA MARECHAL JARDIM PROJETO PEDREGULHO COMÉRCIO: CADEG - MERCADO MUNICIPAL; ARMAZÉM DE PRODUTOS NATURAIS; CARÁTER DO ENTORNO: INSTITUIÇÕES: PRFEITURA; ESCOLA MUNICIPAL; FAVELA MARECHAL JARDIM LAZER: ESTÁDIO DE FUTEBOL SÃO JANUÁRIO; COMÉRCIO: CADEG - MERCADO MUNICIPAL; ARMAZÉM DE PRODUTOS NATURAIS; INSTITUIÇÕES: PRFEITURA; ESCOLA MUNICIPAL; LAZER: ESTÁDIO DE FUTEBOL SÃO JANUÁRIO;

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Pedro Facchini Conjunto Habitacional Pedro Facchini

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Fernão Cardin • Localização: Rio de Janeiro - RJ • Cliente: Prefeitura Municipal, Programa Favela Bairro Fase I; • 27 unidades habitacionais para 90 habitantes, 2 lojas;

O conjunto é uma edificação multifamiliar, um prédio de uso misto, formado por 27 unidades habitacionais, onde foram relocadas 22 famílias para o prédio construído que também dispõe de duas lojas. Além dessas relocações, 17 famílias foram indenizadas. Em ambas as situações, as famílias foram retiradas por Situação de risco (próximas à áreas antes inundáveis), ou por conta de formarem uma barreira às intervenções propostas.

1995

Tropical/Litorâneo úmido Inverno - média varia de 6°C a 20°C Verão - verão varia de 30°C a 32°C Pluviosidade média - de 1.750 mm a 3.600 mm Mata Atlântica/Cerrado/Caatinga/Mata de Araucárias

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• Ano: 1995; • Arquiteto: PAA - J. Jauregui & Casé; • Programa: Habitação Social + Comércio;

Carlos Lacerda, Rio de Janeiro, RJ

PROJETO MIRANTE DA TAQUARA - RIO DE JANEIRO/RJ

0,18hab/m2 área construída 900m2 40m2

90 habitantes área do terreno 490m2 27 unidades 2 pavimentos

CARÁTER DO ENTORNO: RESIDENCIAL PROJETO MIRANTE DA TAQUARA - RIO DE JANEIRO/RJ COMÉRCIO: PEQUENAS LOJAS, LANCHONETES E PEQUENOS SERVICOS CARÁTER DO ENTORNO: LAZER: CAMPO DE FUTEBOL, PRACA RESIDENCIAL FAVELA COMÉRCIO: PEQUENAS LOJAS, LANCHONETES E PEQUENOS SERVICOS LAZER: CAMPO DE FUTEBOL, PRACA FAVELA

imagens do projeto

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Pedro Facchini Conjunto Habitacional Fern達o Cadin

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Heliópolis - Gleba A

Almirante Nunes, Heliópolis, São Paulo, SP 2004

• Ano: 2004 ; • Arquiteto: Vigliecca &Associados; • Programa: Habitação Social + Espaços livres; • Localização: São Paulo - SP;

Tropical/Litorâneo úmido Inverno - média varia de 6°C a 20°C Verão - verão varia de 30°C a 32°C Pluviosidade média - de 1.750 mm a 3.600 mm Mata Atlântica/Cerrado/Caatinga/Mata de Araucárias

• Cliente: Prefeitura de São Paulo • Área de intervenção: 60.000 m², área construida: 30.000 m², 1044 unidades habitacionais;

O objetivo essencial é propor o entendimento de que a habitação de interesse social não é um problema de quantidade, nem de custo, nem de tecnologia, o objetivo essencial é a construção da cidade, e não se baseia na imposição de um modelo pré-estabelecido e sim na geração de modelo próprio criado sobre a observação que o próprio local nos revela. 0,06hab/m2 área construida: 30.000 m2

3654 habitantes área do terreno 60.000 m2 1044 unidades

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Pedro Facchini Heli贸polis - Gleba A

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COMÉRCIO: PEQUENAS LOJAS, LANCHONETES E PEQUENOS SERVICOS INSTITUIÇÕES: CARÁTER DO ENTORNO:SUB-PRFEITURA; IGREJA, ESCOLA LAZER: CAMPO DE FUTEBOL, PRACA RESIDENCIAL 2012 PROJETO RIO DAS PEDRAS - SAO PAULO/SP

Mestre Chico • Ano: 2012; • Arquiteto: • Programa: Habitação Social + Estacionamentos + Áreas de Convivência + Praças;

Ramos Ferreira, Manaus, AM

• Localização: Manaus - AM • Cliente: PROSAMIM, SUAHAB e Governo do Amazonas • 498 unidades habitacionais de 47 m ²;

PROSAMIM (Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus) é um programa governamental que Os beneficiários são, principalmente, pessoas que habitavam áreas onde há frentes de obras do Programa nos Igarapés Mestre Chico, Bittencourt, Cajual, Quarenta e Liberdade. O conjunto tem rede de saneamento básico, energia elétrica em toda a área, além de pavimentação e sinalização das vias.

0,01hab/m2

1743 habitantes área do terreno 135000 m2 498 unidades 2 pavimentos

COMÉRCIO: PEQUENAS LOJAS, LANCHONETES E PEQUENOS SERVICOS INSTITUIÇÕES: SUB-PRFEITURA; IGREJA, ESCOLA Equatorial úmido LAZER: CAMPO DE FUTEBOL, PRACA

Sem estações definidas varia entre 24°C e 28°C Pluviosidade média - 1.500 a 1.700 mm. Floresta AmazÙnica/faixa de mangue/ pontos de cerrado

RUA TARUMA RUA TARUMA

RUA LEONARDO MALCHER

RUA LEONARDO MALCHER

RUA RAMOSRUA FERREIRA RAMOS

FERREIRA

PARQUE RESIDENCIAL MESTRE CHICO - MANAUS/AM IGARAPE MESTRE CHICO

PARQUE RESIDENCIAL MESTRE CHICO - MANAUS/AM IGARAPE MESTRE CHICO

imagens do projeto

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Pedro Facchini Parque Residencial Mestre Chico

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Mirante do Taquara - Cafundá

Jacarépagua, Rio de Janeiro, RJ

• Ano: 1977 ; • Arquiteto: MBPP Arquitetos Associados; • Programa: Habitação Social + Escolas + Clube + Centro

Tropical/Litorâneo úmido Inverno - média varia de 6°C a 20°C Verão - verão varia de 30°C a 32°C Pluviosidade média - de 1.750 mm a 3.600 mm Mata Atlântica/Cerrado/Caatinga/Mata de Araucárias

esportivo + Comércio • Localização: Jacarépagua, Rio de Janeiro - RJ; • Cliente: BNH e INOCOOP/RJ • 1443 habitações em 11 blocos

1977

O conjunto possui grandes blocos de habitação implantados de forma a se adaptar a topografia original do terreno mantendo a arborização existente, mas com pouca relação com o tecido urbano da cidade, embora a distribuição dos blocos vincule o platô elevado às áreas mais baixas do terreno, e a localização dos serviços nas extremidades proporcione neste ponto integração com o entorno. O projeto foi selecionado em concurso promovido pelo Instituto de Orientação as Cooperativas Habitacionais e pelo IAB - RJ.

8.000 habitantes; 1.443 unidades habitacionais divididas em 11 blocos

imagens do projeto

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Pedro Facchini Mirante do Taquara - Cafundรก

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Carangueijo Tabaiaras

R. Tabaiaras, Recife, PE

Arquiteto - UNA Arquitetos Cliente - Prefeitura Municipal de Recife Area - área total 161.200,00m² Tipologia - Lâmina unica, 4 pav

Tropical/Tropical Semi-arido/ Litoraneo umido Sem estaçoes definidas entre 20o e 28oC Pluviosidade media - inferior a 1.000 mm Mata Atl‚ntica/Mata dos Cocais/Cerrado/Caatinga

A proposta que aqui se apresenta procura manter características dessa comunidade bem como se articular às premissas colocadas pela prefeitura em seu plano para recuperação da área. O projeto engloba a reurbanização de toda a área da comunidade através da ssociação cidade/água, da articuação dos espaços livres com os equipamentos necessários aos moradores da área, além de um sistema de ruas e caminhos. As moradias são compostas de edifícios baixos de 4 pavimentos articulados e constituem uma só lâmina dupla e longitudinal. Essa peça se repete em sentido transversal, construindo as duas novas frentes da água: uma para o Canal do ABC, outra para o braço do Capibaribe. A edificação foi concebida para se adequar ao padrão de orçamentos reduzidos previstos pela prefeitura, possibilitando a construção em etapas. As casas foram pensadas para gerar uma oferta variada de áreas internas, adequando-se à diversidade das famílias. Mesmo com essa variação, todos tem a mesma prumada hidráulica, reduzindo custos de obra e manutenção. As unidades do térreo estão levemente elevadas, diminuindo a umidade, os riscos de inundações e garantindo a privacidade.

2010

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RA ABAIA RUA T

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Pedro Facchini Carangueijo Tabaiaras

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Conjunto Estudantil da UNICAMP Arquiteto - Joan Villà Cliente - Programa de Moradia Estudantil da Unicamp - PME Tipologia - 226 casas, 27 estudios

958 habitantes

Elaborado pelo Laboratório de Habitação da Unicamp, se destaca no projeto o sistema construtivo, composto por painéis cerâmicos de telhas e blocos armados verticalmente e montados com fôrmas. O sistema parte da industrialização artesanal de componentes para agilizar e baratear a construção. Além da técnica construtiva a espacialidade do conjunto também se destaca. Partindo de células autônomas, a moradia de estudantes forma um rico conjunto orgânico em duas quadras com desenho irregular.

Barão Geraldo, Campinas/SP

1989/1991

Tropical/Litoraneo umido Inverno - media varia de 6oC a 20oC Verao - verao varia de 30oC a 32o Pluviosidade mÈdia - de 1.750 mm a 3.600 mm Mata Atlantica/Cerrado/Caatinga/Mata de Araucarias

AV. S

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Pedro Facchini Conjunto Estudantil da UNICAMP

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Conjunto Hab. Living Steel

Av. Recife, Recife/PE

Arquiteto - Andrade e Moretin Cliente - 2º Competição Internacional de Arquitetura Living Steel Area do terreno: 11.240 m2 Area Construida: 10.275 m2

Tropical/Tropical Semi-¡rido/ Litoraneo umido Sem estaçoes definidas Temperatura entre 20o e 28oC Pluviosidade mÈdia - inferior a 1.000 mm Mata Atl‚ntica/Mata dos Cocais/Cerrado/Caatinga

E CIF RE AV

O projeto não é apenas para um lote específico em Recife, mas também apontar caminhos para o importante problema habitacional de uma realidade específica do planeta; uma faixa que é identificável, não por sua delimitação geopolítica e sim por suas características bioclimáticas. Trata-se da Zona tropical úmida, que ocupa quase 50% de toda região intertropical do planeta. Caracterizada pela intensa insolação; pelo alto índice pluviométrico, altas temperaturas com pouca flutuação e grande umidade. Além das afinidades climáticas alguns fatores sócio-culturais em comum despontam. Estão entre eles: a condição econômica no cenário mundial (muitos países “em desenvolvimento” estão estabelecidos nesta faixa) a crescente urbanização de suas sociedades, a carência habitacional em meio a grande pressão do crescimento populacional. Dentro desta faixa é possível identificar tipologias arquitetônicas locais com características que se repetem e que nos dão alguns elementos essenciais para a aclimatação das edificações.

2007

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Pedro Facchini Conjunto Hab. Living Steel

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Cortiço Rua Senador Pompeu

Centro, Rio de Janeiro/RJ

Arquiteto - RUA arquitetos Cliente - Programa Novas Alternativas / MORANDO NO CENTRO Tipologia - Cortiço 600 m“ Unidades - 26 unidades

Tropical/Litoraneo umido Inverno - media varia de 6oC a 20oC Verao - verao varia de 30oC a 32o Pluviosidade media - de 1.750 mm a 3.600 mm Mata Atlantica/Cerrado/Caatinga/Mata de Araucarias

91 habitantes

Os cortiços foram tipologia de habitação popular comum no Rio de Janeiro até as reformas de modernização da cidade, no início do século XX. O cortiço da rua Senador Pompeu n°34, tombado pelo patrimônio histórico, é um dos poucos exemplares que resistiram até o presente. O antigo cortiço foi tombado pelo patrimônio histórico e sofreu uma reabilitação pelo programa Novas Alternativas em 1996. O projeto foi precedido de um minuncioso trabalho de prospecção para mapeamento dos danos e definição das técnicas de intervenção. Os 38 cômodos originais foram reduzidos a 23, com banheiros e cozinhas individuais. As paredes que circundam o pátio foram restauradas, porem toda a divisão interna teve que ser refeita.

1996

LD PE DRO A

NTONIO

RUA SEN ADOR PO MP

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Pedro Facchini Cortiรงo Rua Senador Pompeu

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Residencial Gameleira

Gameleira Belo Horizonte, MG

Arquiteto - Joao Diniz Cliente - Iniciativa privada Area construída:; 9871,00 m2 (total) Area do lote: 8459,00 m2l 161.200,00m² Tipologia - 3 Blocos de 4 pavimentos, 144 unidades

Tropical/Litoraneo umido Inverno - media varia de 6oC a 20oC Verao - verao varia de 30oC a 32o Pluviosidade mÈdia - de 1.750 mm a 3.600 mm Mata Atlantica/Cerrado/Caatinga/Mata de Araucarias

O Residencial Gameleira é uma tentativa da iniciativa privada de encarar a questão da moradia de baixo conscusto iderando aspectos tecnológicos, econômicos e simbólicos. O conjunto se compoem de três blocos que se implantam em lote bastante acidentado em área fronteiriça entre a favela dos Embaúbas e o tecido urbano do bairro da Gameleira em Belo Horizonte, uma região limítrofe entre a cidade propriamente dita e a grande região industrial da cidade. Os edifícios propostos fundem a implantação aleatória dos assentamentos espontâneos do entorno com uma postura projetual clara e integrada. Assim a volumetria recortada em alvenaria de blocos de concreto reflete a formação randômica da favela enquanto as torres coloridas e ritmadas propõem atitude mais racional com a marcação do sítio e a identificação das unidades no conjunto e em seu entorno.

1993/1994

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Pedro Facchini Residencial Gameleira

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Rincão

Vila Matilde, Sao Paulo/SP

Arquiteto - Padovani Vigliecca Arquitetos Associados Cliente - PMSP / SEHAB / HABI Area do lote: 12.878.43 m2 Tipologia - 3 Blocos de 4 pavimentos, 306unidades

Tropical/Litoraneo umido Inverno - media varia de 6oC a 20oC Verao - verao varia de 30oC a 32o Pluviosidade mÈdia - de 1.750 mm a 3.600 mm Mata Atlantica/Cerrado/Caatinga/Mata de Araucarias

1992

O projeto trata da questão do uso misto como forma de promover um mior dinamismo e assegurar fluxos e atividades distintas nas diversas horas do dia, assim como a variabilidade tipológica também foram questionadas pelo projeto. Apresentando espaços de uso comercial nas esquinas voltadas para a rua de maior fluxo.

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Pedro Facchini Rinc達o

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Casa Térrea Colonial As casas térreas eram a tipologia de habitação das camadas menos abastadas da sociedade no segundo ciclo do período colonial brasileiro. Nos núcleos urbanos, as primeiras construções de importância seriam as igrejas e colégios dos jesuítas, assim como os prédios públicos. Esses, portanto, eram acompanhados de moradias que na maioria dos casos tinham apenas planta térrea, por isso eram denominadas “casas térreas”. Podemos observar até hoje exemplares dessa tipologia em cidades que enriqueceram com a mineração, como Outro Preto, Tiradentes e Paraty. Também podemos observar exemplares em cidades históricas do Nordeste.

Ficha Técnica: Contexto: CIdades importantes do ciclo da mineração e cidades importantes do litoral durante o período colonial. Seg. metade do séc. XVIII e início séc. XIX. Método Construtivo: Variados, Taipa de Pilão, Pauà-pique e adobe.

A planta da casa térrea era bastante simples, parecida com o tipo de planta do sobrado, porém mais simples. Na testada da rua, tinha-se a sala, e no fundo da sala da frente, seguem-se as alcovas - ou a alcova única se a largura for pequena -, e também a porta do corredor que conduz a sala posterior, para a qual dão um ou dois quartos sem iluminação. Esta sala, disposta como a da frente, abre-se sobre um pequeno pátio contíguo à casa e serve, ao mesmo tempo de sala de jantar e de cozinha, a menos que um pequeno apêndice que se prolonga sobre o pátio, não desempenhe essa função. As alcovas e a sala da frente têm às vezes forro de madeira; mas a sala dos fundos e os quartos ou câmaras sem luz são abertos livremente por cima e recebem o ar pelo telhado (telha vã). Essa disposição segura às casas uma grande frescura, sobretudo à noite. Quanto aos materiais que eram construídas, as paredes mais simples eram de pau-a-pique, adobe ou taipa de pilão. Nas residências mais importantes empregava-se pedra e barro, mais raramente tijolo ou ainda pedra e cal. Exemplos de plantas de casas coloniais térreas

Exemplar de casa colonial térrea em Paraty - RJ


Casa TĂŠrrea Colonial Casario Colonial em Paraty - RJ

Casario Colonial em Tiradentes - MG

Casario Colonial em Paraty - RJ

Casario Colonial em Olinda - PE


Casa de porão alto A casa de porão alto, ainda de frente para rua, representava uma transição entre os velhos sobrados e as casas térreas. Longe do comércio, nos bairros de caráter residencial, a nova fórmula de implantação permitiria aproximar as residências das ruas, sem os defeitos das térreas, tratandose de um aperfeiçoamento construtivo que visava afastar a casa da umidade do terreno graças aos porões mais ou menos elevados, cuja presença era muitas vezes denunciada pela existência de aberturas para ventilação ou seteiras com grades de ferro, sob as janelas dos salões. Com a expansão da cidade foi possível aumentar o tamanho dos lotes e, dessa forma, permitir que as construções se beneficiassem com uma área livre na lateral. Essa tipologia propiciava uma maior ventilação da construção, embora com o risco de maior exposição à incidência de radiação solar.

Ficha Técnica: Contexto: Regiões sul, sudeste e nordeste do início a metade do séc. XIX Método Construtivo: Estruturalmente, os prédios utilizavam paredes de pedra e tijolo, incorporando no final deséculo o ferro forjado ou fundido destinando-se a todos os setores da construção, as coberturas e pisos continuam utilizando as vigas de madeira. Os telhados de várias águasincorporam calhas, arremates e platibandas, mudando o aspecto das novas construções.

Nos novos bairros, os terrenos continuaram a crescer, permitindo a implantação das casas em centro de terreno.

Planta e fachada

Representação 3D de fachada


Casa de porão alto

Representação 3d de fachadas Fachadas comparativas, casa térrea, porão alto, sobrado e sobrado com porão alto

Conjunto de casas de porão alto

Casario de esquina, ao entrar na casa degraus levam ao piso elevado

Ilustração de Fachada


Sobrados Os sobrados são construções que eram encontradas com facilidade no século XIX, e não designava-se apenas a construção de dois ou mais pavimentos. Inicialmente, indicava o “espaço sobrado” ou o espaço que se adquiria em virtude de um “assoalho suspenso”, podendo estar acima ou abaixo desse piso – como nas construções implantadas em terrenos inclinados, que possibilitam a criação de um pavimento inferior, atualmente denominado “porão”, mas, segundo o significado mais antigo, também constituía um “sobrado”, surgindo dessa derivação as casas de porão alto. Desde os primeiros séculos de colonização até hoje em dia, os sobrados sempre variaram, em relação à natureza do material, dependendo dos recursos de seus habitantes, do maior ou menor contato com a civilização europeia e das características do solo onde se estabeleceram. Em São Paulo, predominaram os sobrados de taipa, com telhados de duas águas e largos beirais a proteger as paredes contra as águas da chuva; no Rio de Janeiro, em Salvador e Recife, os sobrados eram construídos de tijolo ou de pedra e cal. Em Ouro Preto, Minas Gerais, encontramos os sobrados feitos de pedra. Hoje, os sobrados caracterizam-se comumente comohabitações de dois pavimentos onde no andar térreo situam-se os cômodos sociais e de serviço (salas, cozinha e área de serviço) e no segundo pavimento as áreas íntimas (quartos).

Conjunto de sobrados

Ficha Técnica: Contexto: Nordeste, Sudeste e Sul. Método Construtivo: pau-a-pique, adobe ou taipa de pilão, pedra e barro, tijolo ou pedra e cal.


Sobrado

Sobrados contempor창neos

Projeto de sobrado contempor창neo que pode receber acrescimos

Sobrado de pedra em Ouro Preto, MG


Chalé O aparecimento dos chalés na arquitetura brasileira está associado à chegada dos imigrantes europeus operários ainda nas primeiras décadas do século XIX, o chalé era um modelo arquitetônico que resultava da intenção de adotar-se as características de residências rurais construídas em madeira, típicas de algumas regiões européias, particularmente a Suíça. E assim os chalés foram substituindo as casas do antigo estilo colonial brasileiro. Era uma casa implantada no centro do lote, com telhados de duas águas, cujas empenas se voltavam para os lados menores (frente e fundos) e, as águas, para os lados maiores (as laterais) – em sentido contrário ao da tradição lusobrasileira. Tal disposição da cobertura exigia um afastamento da construção em relação aos limites laterais do terreno, uma vez que os beirais (característicos desse tipo de habitação) avançavam cerca de 50 cm sobre as paredes, impossibilitando o contato direto com as construções vizinhas – como era comum nas casas urbanas do período colonial. As águas dos telhados eram bastante inclinadas (como nos países onde neva), e o emprego da madeira era vasto – nos pisos, forros, portas e janelas, no arremate dos telhados, com peças decoradas. Os chalés no Brasil são tipologias arquitetônicas muito encontradas em colônias de férias ou casas de campo.

Chalé em madeira

Ficha Técnica: Contexto: A partir de 1850. Nordeste, Sudeste e Sul Método Construtivo: Com variações que incluíam um uso maisfreqüente de madeira, paredes de tijolos aparentes, equipamentos deferro fundido, como colunas, grades e alpendres.


Chalé

Planta baixa

Perspectiva 3D de chalé em tijólos

Pousada com chalés em madeira


Vila Urbana • • •

Época: Do final do século XIX á atualidade. Usuário: Diversos Usuários Construção: Diversos métodos construtivos, geralmente os mais abundantes na região.

Localização: Podem ser encontradas em todo o território nacional, com maior incidência em regiões industrializadas.

Destinadas a princípio à população de baixa renda, se constituem por casas e lotes colados, ao longo de uma rua de acesso privativa. Também é utilizada a denominação vila operaria para os conjuntos de moradias populares construídas por algumas fabricas para moradia de seus trabalhadores. Atualmente as casas em vilas vem se tornando moradias cada vez mais disputadas nos centros urbanos. Moradores interessados na tranquilidade, e na relação mais “humana” desses conjuntos vêm revitalizando, reformando e por consequência aumentando o valor de mercado dessas moradias. Geralmente essas casas possuem sua fachada principal diretamente ligada a rua da vila, o que trás uma relação mais direta entre os vizinhos, e transformam a rua em ambiente coletivo de uso de seus moradores. Em contrapartida na ausência de espaço de transição entre espaços públicos e privados, a privacidade fica comprometida.

Revitalização de vila.

Revitalização de uma antiga construção na Rua do Livramento no bairro da Gamboa Rio de Janeiro projetada pelos arquitetos do do Studio 101 em 2003 para a prefeitura do Rio, dentro do Programa Novas Alternativas Habitacionais. A Gamboa é um bairro do centro da cidade do Rio de Janeiro, localizado na Zona Portuária, dotado de comércio e indústria em expansão e de residências de classe média-baixa. O projeto, de habitação social, faz a adaptação de um edifício antigo de três pavimentos, e o transforma em uma vila de

14 apartamentos, com moradias em kitinets e de 1 dormitório, com uma solução de fachada que renova o aspecto externo do edifício, valorizando-o. O estudo ficou só no projeto básico, infelizmente não tendo sido utilizado pela Prefeitura.

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Pedro Vila Urbana Facchini

Planta baixa de antiga vila operária

Vila enfeitada, interação entre vizinhos

Transição Casa x Rua

Casas com entrada diretamente na rua

Criança brincando à vista das casas, segurança

Croqui de vila de casas

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Palafita As casas térreas eram a tipologia de habitação das camaAs Palafitas são construções sobre estacas de madeira utilizadas nas margens e meandros mais suaves dos rios, ou então em regiões alagadiças. No Brasil, são encontradas mais amplamente na bacia Amazônica e no Pantanal, e em casos pontuais, como o bairros de alagados (Bahia) e em São Vicente (São Paulo) e na favela da Maré (Rio de Janeiro). As palafitas são construídas geralmente com tipos de madeira mais amplamente disponíveis na região. As mais resistentes e de melhor qualidade geralmente são usadas como estacas que fixam no fundo da água, em seguida se monta o piso e erguem-se as peças que irão suportar o telhado. Posteriormente é executado o telhado, os fechamentos e geralmente se deixa uma área para varanda. Para o acesso à construção, constroem-se escadas e caminhos suspensos, que interligam as diferentes palafitas entre si e as conectam com a terra firme. Os tipos de madeira e materiais usados variam de acordo com a região em que são construídas O tamanho da casa independe do número de moradores, tendo apenas um dormitório para toda a família. A grande maioria não possui sanitário ou alguma solução específica para o despejo dos dejetos humanos, sendo hábito usar, para esta finalidade, o mato ou o rio na época das grandes cheias Wxwmplos de palafitas na Amazônia

Ficha Técnica: Contexto: Regiões alagadiças e margens dos rios. Método Construtivo: Estrutura geralmente de madeira erguida sobre estacas fixadas no solo abaixo do nível da água.

Mapa ilustrando principais regiões onde as existe ocupação por palafita Método construtivo da palafita

Caso extremo de enchentes em palafitas


Palafita Transporte aquático em região ocupada por palafita. Amapá

Palafitas representadas na pintura. Autor Spinelli d´Brito - Palafitas: Contraste Urbano, Cor do Desabrigo

Comércio em palafita

Invasão de palafitas em Salvador


Cortiço Localizados nos centros urbanos, os cortiços são edificações de habitação coletiva muito comuns até a primeira metade do século XX.

Ficha Técnica: Contexto: Nordeste, Sudeste e Sul. Método Construtivo: pau-a-pique, adobe ou taipa de pilão, pedra e barro, tijolo ou pedra e cal.

Paralelamente às vilas operárias, eram moradias em série e iguais ou casas de famílias de classe alta que mudaram-se para áreas mais afastadas da cidade, deixando os imóveis que foram ocupados e divididos por diversas famílias. Além do pátio interno, era comum haver a cozinha e uma latrina compartilhada. Com os processos de urbanização das cidades brasileiras, muitos cortiços foram demolidos pelo poder público com a intensão de expandir as vias urbanas e afastar a população pobre dos centros, alegando insalubridade nas instalações. Hoje em dia, observa-se um processo de reforma dos cortiços e sua reocupação, imóveis seculares são modernizados, constroem-se banheiros e cozinhas privativas e melhoram-se as condições de salubridade.

Planta baixa

Cortiço Reformado

Cortiço, antes de reforma


Favelas As favelas são ocupações espontâneas que ocorrem tantos nas áreas centrais quanto periféricas das cidades pela população de baixa renda que trabalha nos centros ubanos. Caracterizam-se pelo desordenamento arquitetônico e urbano, aonde é predominante a autoconstução, verticalização orgânica e vias estreitas de acesso - ruas de mão dupla e vielas. Apesar de nas metrópoles brasileiras abrigarem a maior parte da população, a maioria das favelas carece de infraestrutura adequada, com acesso precário aos serviços públicos de transporte, educação, saúde, gás, luz, coleta de lixo e sistema de água e esgoto.

Favela da Rocinha - Rio de Janeiro

Ficha Técnica: Contexto: Em todo o país, nas cidades onde o crescimento demográfico não foi acompanhado por uma política de habitação social eficiente. Seu surgimento efetivo foi no final do século XIX e início do séc. XX Método Construtivo: Auto-Construção. Com os materiais mais baratos disponíveis no mercado.


Favelas



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