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Ano XVI
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Janeiro a Marรงo
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N: 1
ATENCAO EMBAIXADOR Chegou a oportunidade de você conhecer "VITORIA", participando do VIII ACAMPAMENTO NACIONAL
DOS EMBAIXADORES DO REI,
a realizar-se em JULHO próximo. Inscreva-se Estado.
com o Coordenador de seu
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Vai ser um bom programa para suas férias.
Vamos
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dedicação
.João Henrique Diedam Neemias 'ainda hoje pode ser tomado como um gra:~l({e,exemplo de dedicação ao trabalho do Senhor. Nasceu não em Jerusalém, mas durante o período do cativeiro, ou seja, o tempo em que os judeus estiveram debaixo do domínio de outro povo. Êle era homem de muita responsabilidade e de muita confiança, pois servia no palácio do rei Artaxerxes como seu copeíro , Neemias, certamente, não era o único copeíro, mas talvez fôsse o favorito do rei. No cargo que Neemias ocupava' teve oportunidade de realizar uma, grande obra, que podemos chamar, obra de Deus. O trabalho de Neemias foi a edificação dos muros de Jerusalém que estavam destruídos, deixando a cidade assiIn, sujeita a ataques de inimigos e malfeitores. Esdras viera a Jerusalém, da Babilônia, cêrca de 14 anos antes. Viera com' mais ou menos dois mil homens • Agora vem Neemías para. também realizar uma grande obra. I
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:Neemias quando soube da situação de !Jel"ilsalémsofreu muitíssimo. Lemos em Neemias 1:4 - "E sucedeu que, ou-
vindo eu estas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus." 1!:leveio a Jerusalém com uma escolta militar e apoiado pelo próprio rei Artaxerxes. Mas não sabia êle, certamente, quanto ainda teria de enfrentar, quantos dissabores e dores, para que aquela obra viesse a ser concluída. Mas êle estava firmado no próprio Deus, e assim a obra haveria de ser realizada. Neemias havia orado antes de fazer isto, antes de tomar essa decisão. O estado de Jerusalém deveria ser desesperador. Mas Neemias era o homem certo para a tarefa certa. Prímeiramente, Neemias .inspecionou os muros da cidade. Então chama os líderes e exorta-os para a grande obra a ser iniciada. Anima o povo. Organiza o trabalho e por fim o distribui. .Cada pessoa em seu lugar certo. A obra era grande e exigia preparo e cuidado. Mas os muros haveriam de ser edificados. . II -' ~ obra sendo realizada . Parà realizar a obra Neemias encon- . trou dificuldades tanto de dentro co-
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mo 'de fora. O desânimo dentro, porque a obra era sacrificial, e a oposíção fora, porque muitos não queriam que aquela obra fôsse concluída. Dentre os tais podemos citar: moabitas, amonitas, asdoditas e árabes. Todos contrários à edificação dos muros de Jerusalém. Neemías, porém, não deixando de continuar a obra, defendia a cidade com todo o .vigor. Na edificação dos muros Neemias teve um grande inimigo: Sambalate, que desejava ver a obra, completamente, arruinada. Enquantb Neemias trabalhava, Sambalate procurava prejudicar a obra. Tinha êle, 'ódio dos judeus. Queria ver os judeus na miséria, no' opróbrio. A ira de Sambalate tornou-se a certo ponto em pura zombaria. Mas Neemias não desanimou e edificou o muro até à metade. QuandO a obra chegou a êsse
ponto Sambalate começou a ficar receoso, e parando de zombar resolve guerrear contra Neemias para impedir a obra. E é aí que vemos a dedicação de Neemias e seus ajudantes. A Bíblia diz em Neemias 4:17 - "Os que edificavam o muro, e os que traziam as cargas, e os que carregavam, cada um com uma das mãos fazia a obra e na outra tinha as armas. " Assim prosseguiram na execução da obra.
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O término da obra Ao fim de 52 dias a obra estava realizada. Os muros estavam edificados. A cidade estava protegida. Ao serem concluídas as portas e os portais Sambalate ainda quis prejudicar. Procurou um meio ardiloso. A zombaria; a írití-
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midação, os ataques, tudo havia falhado. Então Sambalate propõe aliança com Neemias. Mas o grande, homem de Deus, também por isto, não' se dei.•., xou intimidar. Não se deixou vencer. Ainda depois disto, Sambalate continuou com suas ínvestídas, mas foi mal sucedido, àté o fim. A obra custou muito sacrifício, mas foi concluída. Foram só 52 dias. Mas 52 dias de lutas constantes, que foram coroados com a grande vitória final. A heróica edificação dos muros. Conclusão O exemplo de Neemias nos serve ainda hoje em dia. A obra de Deus é vasta e também cercada de inimigos. E. esta obra precisa ser feita. Quem a, fará, senão nós mesmos, os salvos patê'
Cristo? Para que se possa enfrentar essa grande obra é necessário muita oração e fé. Os dias parecerão até mais longos, quando o inimigo vier contra nós, mas Deus nos dá a vitória. :t!;le nós garante isso. Ao mesmo tempo em que oramos devemos também permanecer vigilantes. O povo trabalhava com a arma numa das mãos e com a outra executava o serviço. Além dessa defesa o crente deve estar preparado para não se dar a alianças. O inimigo da causa de Cristo quando nada consegue pela fôrça procura as alianças. Que o exemplo de Neemias nos sirva hoje em dia, como estímulo, vindo de 'alguém que tudo confiou a Deus e que teve recompensa de sua atitude. A VITõRIA FINAL.
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E MB A I X,A D Janeiro-
Jacó Mordomia .João Henrique
Diedam
o filho da promessa, de Abraão, !oi Isaque . O homem que Deus escolhera para que viesse a ser canal de bençãos para a concretização do seu -dívíno propósito para com a humanídade. O homem que fôra poupado pela graça divina. Mas como Isaque estava nos planos de Deus para que viesse a ser uma bençâo, também o seu filho Jacó, foi um escolhido. Isaque tinha, além 'de Jacó, a Esàú, que por certo é bem conhecido de. todos, também. O primogénito, que quer dizer o primeiro filho, foi Esaú. Esaú era ruivo, e bem cabeludo, dado à caça e à vida do campo. Jacó era bem diferente, vivendo mais em tendas. Era mais amado por sua mãe Rebeca. Deus já tinha a Jacó como o escolhido, apesar de que Esaú fôsse o primogénito. Esaú mostra, claramente, que não tinha grandes condições para ser- o que Jacó chegou a ser. E' isto podemos ver na sua atitude diante de um fato tão importante, de algo tão sígníflcatívo na sua vida. :H:leera o primogénito do abençoado Isaque, e como primogênito tinha certos privilégiOSque lhe eram naturais.' Mas trocou o grande privilégio que tinha à sua frente, símplesmente, por algo que podemos dizer, passageiro, pois que, certamente, êle não seria deixado de lado a morrer de fome.
21}-
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Reunião
deveria ser por certo muito apetitoso. Esaú ao ver aquêle prato, agiu como muitos às vêzes agem, precipitadamente. Não vacilou nem um pouco, pedindo ao seu irmão, Jacó, que lhe desse aquêle alimento para comer pois que estava com muita fome. Jacó, então, aproveitou-se disto e disse: "Vende-me' hoje a tua primogenitura." Jacó realmente usou de um meio ilícito, coagindo ao seu irmão numa hora como aquela. Jacó sabia o valor da primogenitura e dela queria apropriar-se. Mas podemos dizer que também não menos mal agiu Esaú ao responder: "Eis que estou a ponto de morrer, e para que me servirá logo a prímogenttura?" Esaú, como já dissemos, anteriormente, não iria morrer por causa daquela fome. Mas esta sua atitude custou-lhe muito caro. Comeu as lentilhas, fartou-se e foi embora. Dalí a pouco estaria êle com fome, e sem a prímogenítura. Mas já era então, tarde demais.
I - Esaú e o' prato de lentilhas Dali a algum tempo Isaque chama a
Esta história, por certo, é conhecida
de muitos. Mas vamos repeti-Ia. Esaú havia ido caçar e voltara do campo bem cansado e com bastante fome. Jacó, mais caseiro, estava em casa e havia feito um guisado de lentílhas, que
Esaú para que recebesse a bençâo que lhe era devida. Não sabia Isaque do que havia acontecido com Esaú . .Jacó então ludibria a Esaú e recebe a benção no seu lugar. Quando Esaú soube da traição do seu irmão, ficou ru-
o
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ríoso, querendo mesmo rna.tá.-Io." Mas JaC(} já, havia partido para Padâ-Harâ.
11
ta foi a sua primeira grandeexperíencia. Vejamos pois o que foi tal experiência.
lI! -
Jacó tem uma visá9
Jacó na sua viagem chegou a um lugar para descansar quando ao cair do dia. Deitou e sonhou. Tinha como cabeceira uma pedra. E o seu sonho foi de uma escada que tocava na ter.:ra, tendo o seu tôpo nos céus; o Se':' nhor Deus estava em cima dela. E Deus lhe falou durante aquêle sonho dizendo-lhe certas coisas, tais como: " . .. esta terra em que estás deitado, ta darei a ti e à tua semente. E a tua semente será 'como o pó da terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte e ao sul, e em ti e na tua semente serão benditas tôdas as famílias da tsrra: eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores ... " (Gênesis 28:13-15). Jacó acordou sobressaltado daquêle sonho achando que aquêle lugar era terrível,. pois que Deus 'deveria estar alí. E a. Bíblia diz que Jacó levantou-se de ma-o drugada e fêz voto a Deus. 11 - Jacó em destino .. ,def~onhecida
a, uma
terra
Jacó ao receber a benção de Isaque, recebe também instruções para ir à casa de Labão, irmão' de Rebeca, e lá encontrar uma espôsa, da mesma raça dêles. Jacó parte, certamente, temeroso com ..tantos acontecinientosem sua' vida, que êle motivara ao tomar certas atitudes. Mas parte confiante. E é nesta jornada que Jacó vem a ter a experiência que marcou profundamente.rio seu Íntimo. Uma experiência que serve muito para nós, hoje em día ,
Jacó, não há dúvida, estava cheio de problemas e cheio de apreensões. Precisava êle de uma experiência para que tomasse certas notmas para a sua vida jovem. Precisava de uma "experiência .. com O próprio Deus. E êle a teve. Es-
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12 IV~;O
EM' B A I' X li. 'DO R
voto'd~· ..Ia.có.
dito, se Deus: me fizer isto ou aquilo darei o dízimo. Mas Deus já está nosdando a nós, tudo, não é mesmo? Por que não reconhecermos esta realidade e darmos a Deus o que lhe é devido?
Jacó, havia' sentido a presença de Deus, naquele lugar, e chamou-o de , BeteL Então fêz voto a Deus. As suas palavras foram: " ... se' Deus fôr comigo,, e 'me guardar nesta viagem que, faço, e me der pão .. , ~ vestidos,.. e eu em paz tornar à casa de meu pai, o .Senhor .será o' meu Deus; esta pedra '" , será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízímo ." (Gênesís 28 :20-22) . ., No' seu voto Deus foi colocado
destaque. :Êle seria o lúto, iCemO realmente
em, seu Senhor absoo foi. Mas êle queremos destate darei o dízí-
Conclusão
Cada Eml;>aixador deve procurar cultivar desde cedo a prática do dízímo. Deve inspirar-se no exemplo de Jacó e assim fazer. O maior roubo qu~ alguém pode fazer a uma outra ! "{acé 'para nós representa um exempessoa é o roubo do dizimo ao próprio plo> de" mordomia a Deus. Mordomia Deus. A Bíblia diz em MalaqUlas 3:8, antes' da lei. Mordomia dos dízímos , A , lemos: "Roubará o homem a Deus? todécima parte do que viesse a ganhar, davia vós me roubais, e dizeis :Em que êle entregaria a quem era devido - a te roubamos? NQs dízimos e nas ofertas Deus. alçadas," E, ainda no versículo 10, diz: "Trazei todos os dízimos à casa do teOlhamos a vida de Jacó em grande souro. . . e depois fazei prova de parte, para chegarmos até aqui, Mas mim, .. se eu não vos abrir as janelas valeu a pena. O que Jacó fêz precisa do 'céu, e não derramar sôbre vós uma se1" aprendido e apreendido por nós benção tal que dela vos advenha a hoje em dia, A décima parte do que maior abastança." ganhamos não nos pertence, mas sim a Deus. E como é difícil reconhecermos Muitos têm experimentado a bênisto. Como é difícil deixarmos de comção de dar o dízimo. Têm sido felizes pr!,lJi arguma coisa que nos seria tão por isto. Por que não experimentar o boa e às vêzes tão valiosa, para darmos jovem a dar o .dízímo desde cedo em . o .dízímo a Deus. Mas é isto que desua vida? Esta não é uma imposição vemos fazer. É Deus quem nos dá que Deus faz. Deus não força a nintudo, quem nos ,guarda, quem nos dá guém. Isto é um privilégio. Privilégio alimento e roupa. Nada de nós vem, ,de aliar-se à grande obra de Deus no mundo. ' mas tudo Dêle. De Deus. Jacó havia ª~t~s,cefi.tou algo, que car', ". .. certamente m.o..,,,, , -: .i,~,': _I)
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Conheça
VITóRIA Participe do VIII Ac. Nacional do E. R.
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3~ Reunião
Trabalhos nos Postos
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Sugestões ao' Conselheiro: A reunião de hoje deve ser iniciada com o programa Modêlo conforme sugestão da página 57 do Guia dos Embaixadores do Rei. A hora dos Trabalhos nos Postos o irmão Conselheiro deverá dirigir a reunião. O material necessário deve ser preparado com antecedêncía e levado ao local da reunião (Bíblia, Guia dos Embaixadores do Rei, Caderneta do Conselheiro, Hinos, etc.) A maneira como será dirigido o 'estudo dependerá das circunstâncias de cada Embaixada, isto é, se tem ou não sala própria, quantos Candidatos há, quantos Arautos, quantos Escudeiros, etç.
o Conselheiro poderá levar cada Embaixá dor a trabalhar sozinho, orientando a cada um, particularmente, quanto ao modo de usar o Guia ou o Manual e explicando o significado de cada parte a ser estudada. Êste método só dará certo em Embaixadas pe, quenas e facilitará o trabalho se houver Embaixadores trabalhando em vários postos. Se todos os Embaixadores estiverem trabalhando num só pôsto o Conse-· lheiro poderá ensiná-Ias como dando uma aula a todos ao mesmo tempo; dando explicações necessárias. Depois
deverá dar um período de tempo para cada um estudar sozinho. O melhor, porém, será O· Conselheiro convidar, com antecedência, outros irmãos (talvez os componentés da Comissão da Igreja ou membros da Sociedade Cooperadora de Homens) que possam ajudá-lo nos dias dos Trabalhos nos Postos. Seria bom distribuir a tarefa de cada um com antecedência para que tenha tempo para o devido preparo. Tendo os auxiliares, no dia da reunião, os Embaixadores podem ser divididos em grupos de acôrdo com os postos; cada auxiliar dirigirá UlU grupo.
CANDIDATOS: Vão estudar hoje a parte "O Embaixador e a sua Embaixada" dos requisitos para alcançar o pôsto de Arauto. As instruções para êsse estudo estão na página 20 do Guia dos Embaixadores do Rei ou na página 1 do Manual do Candidato. Devem estudar: A Declaração do Embaixador, o Compromisso, a Insígnia e as côres, Q Hino e a Divisa e as Regras do Embaixador nos Esportes. ARAUTOS:
Vão estudar hoje a parte "O Embaixador e a sua Embaixada" dos requísítos para alcançar o pôsto de Escudeiro. As instruções para êsse estudo estão nas páginas 27 e 28 do Guia dos Embaixadores do Rei ou na página 1 do Manual do Arauto. Devem
estudar: o Hino Reino Gloríosc, SoCAVAL1';I~OS : corro de Emergência e Origem da Or-' ganização. Se houver tempo poderão fazer algum trabalho manual, se não, Vão ajudar hoje os Candidatos a almarcarão um dia de semana para, isso cançarem o pôsto de Arauto, se o Con- ( ou para uma excursão. . selheiro assim desejar. Deverão ainda estudar dois pontos da parte "O Embaixador . e a sua Denominação" dos requisitos para alcançar o pôsto de Embaixador. As instruções para êsse es-; tudo estão na página 32 do Guia dos Embaixadores do Rei ou na página 1 do Manual do Cavaleiro. Devem estudar: Crenças Batistas e sôbre o Trabalho Batista Brasileiro. (página 74 do Guia dos Embaixadores do Rei). POSTOS
SUPERIORES;
Ver instruções no Guia
dos
Embai-
xadores do Rei, a partir da página 35 e usar o "Opúsculo para os Postos Superiores dos Embaixadores do Rei". Êste opúsculo pode ser adquirido na Divisão de Embaixadores do Rei Caixa Postal 320 - ZC-OO- Rio - ,abo.
NÃO PERCA ,. PROXIMO ESCUDEIROS:
Vão estudar hoje a parte "O Embaixadore a sua Embaixada" .dos requisitos para alcançar o põsto de Oavaleiro. As instruções para êsse estudo estão nas páginas 29 e 30 do Guia dos Embaixadores do Rei ou na página 1 do Manual do Escudeiro. Devem estudar: Socorro de Emergência, "Você" e fazer planos para a visita que deverá fazer a um bairro da cidade observando as necessidades espirituais.
ACAMPAMENTO NACIONAL ;.
VITORIA ,-
ESPIRITO SANTO
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EMBAIXADOR Janeiro -
15
4'" Reunião
Arma de DllnieJ
A OrIJfiío
Walter Barbosa Gomes
Introdução
o adolescente está na faze mais interessante e perigosa da vida, o perío<dode transição. Êle olha para a maturidade como o maior alvo' a atingir. Daí o rapaz nessa idade comum ente visar algum personagem de ímportãn-cía para seu modêlo. Seja indivíduo em evidência na época, seja um personagem histórico.
Focalizando três larices impressionantes na vida dêste príncipe; quero apontá-Ia como herói digno de ser imitado por meus caros jovens embaixadores. Sôbre o tema acima, ARMA DE DANIEL - A ORAÇãO, sôbre três aspectos tecerei os meus comentários, que são:
Exemplo: Atual-
mente temos Billy Graham, entre os evangélicos. Na história temos Mar;tinho Lutero, William Carey, e muitos outros. No Nôvo Testamento destacamos Estevão, o mártir, Paulo, Pedro, etc. No Velho Testamento temos José no Egito, Jacó no vale de Jaboque, Davi, o menino contra o- gigante filisteu, muitos outros, entre os quaís Daniel. :Êste foi e ainda é o meu personagem iavorito nas Antigas Escrituras. É êste o herói, que vos proponho res'saltar nesta ligeira meditação, desejando que o mesmo venha estimular a vida de muitos Embaixadores do Rei, para grandes realizações na Causa de Cristo
I -
Para abster-se das iguarias palacianas
Não menciona a Bíblia uma oração naquêle momento em que Daniel rejeitava os manjares do rei, mas a seriedade do assunto encarado por Daniel é de se pressupor que êle já estiverã .aos pés de Deús em oração antes de formar tal petição. Vejamos em três itens a razão na seriedade de tal assunto. 1) Por ser ordem real - Era intransigente, um mordamo estaria sujeito a grave pena em violar qualquer obrigação que lhe fôsse imposta pelo seu senhor. " ... Eu tenho mêdo do rei meu
o
EMBAIXADOR
senhor o qual ordenou que se vos desse de beber; ... Assim poríeis em perigo a minha cabeça para com O rei." <Daniel 1:10). 2) Por serem as iguarias da casa real - Seria desprezar e desrespeitar a honra do próprio rei, qualquer súdito rejeitar o seu manjar. "O rei designou-lhe uma porção quotidiana das iguarias reais e (ia vinho que êle bebia, ... " (Dariiel 1:5) .
3) Daniel permaneceu firme no seu Pela divina confirmação do seu voto, vemos o resultado impressionante da obra que Deus realiza através da petição de Daniel. "Daniel, porém, assentou no seu coração não se contaminar com as iguarias reais nem . com o vinho que o rei bebia." No fim -de dez dias, apareceram seus semblantes melhores, e êles mais instruídos do que todos os jovens que comiam das iguarias reais." (Daníel 1:5 e 15).
.hoje ainda acontece. Exemplo recente é Arigó no estado de Minas, sendo que a sua fama se espalhou ràpidamente por todo o Brasil. Daniel era desconhecido como tal pelos homens da sua época, mas Deus estava com êle, e sabia. 1) Quando encontrou em [ôgo a sua vida e de seus companheiros - Daniel, não precisava descobrir quem o poderia socorrer em hora tão cruciante, êle já sabia, era tão somente buscá-LO para aquela exata situação.
propósito -
II -
Para
descobrir
mistérios
Daniel, nunca saíra a propagar a sua glória de mílagreíro ou advinho, ação .que sempre empolgou as' massas como
2) A ação de Daniel - Foi à sua casa e fêz saber aos companheiros o que estava para acontecer com os sábios do reino de Nabucodoilozor se não conseguissem adivinhar e interpretar o seu misterioso sonho. Então Daniel convida seus companheiros para orarem
a Deus, e a resposta: foi encontrada por Daniel em sonho. "Então Daniel foi para casa, e fêz saber a coisa a Hananias,.Misael e Asarias, seus companheí-
i7 tos, para que pedissem misericórdia ao Deus do céu no tocante a êste segrêdo; ... Então foi o segrêdo revelado a Daniel em visão noturna. Depois Daniel bendisse o Deus do céu." (Daniel 2:17-19). Aí encont;ramos a gran. de humildade de Daniel ante o Deus do céu e por isso foi ouvida a sua oração. IrI - Para proclamar fidelidade a Deus na adversidade Aqui a atitude de oração em Daniel é clara e incontestável, pois, Daniel estava sujeito a sofrer o pesadíssimo castigo em buscar o Senhor nos trinta dias em que o rei se fazia deus no império. " ... juntamente tomaram conselho para estabelecer um estatuto real, e fazer um interdito forte, que todo o homem que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus ou a qualquer homem, exceto a ti, ó rei, será lançado na cova dos leões. Bor isso o rei Dario assinou a escritura e o interdito." (Daniel 6:7 e 9).
1) Imprudência e vaidade do rei As atitudes tomadas pelo rei Dario, vieram lançar a Daniel na mais difícil prova, manter o contacto quotidiano com o seu Deus, sob pena de servir de alimento para os leões. O rei foi fàcilmente seduzido pelos inimigos de Daniel e isto, lhe custou uma noite de desespêro e de insônia. Daniel na cova dos leões.
Quan tas vêzes pessoas têm pago caro por causa da sua vaidade e Imprudência, foi o que se deu ao rei Dario. 2) Daniel não interrompeu o seu ato de comunhão com Deus por tnnta dias - "Quando Daniel soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora na sua câmara estavam abertas janelas que olhavam para Jerusalém), três vêzes no dia punha-se de joelhos e orava, e rendia ações de graças diante do seu Deus como antes costumava fazer." (Daniel 6: 10) . Esta expressão para mim vale por todo o livro de Daniel, aí está explên- . dentemente a causa máxima de suas \ grandes vitórias. Por isso, concito-vos meus jovens Embaixadores, que tomeis por herói e como digno da vossa imitação o grande personagem da Bíblia Daniel. ' Conclusão Meus jovens, espero que oscomentários convosco em volta de tão audaz
figura sejam suficientes para atraira estudos mais demorados no Livro de Daniel, até ao ponto de poderdes de vós mesmos extrair lições ínsubstituiveís para as vossas vidas; no caráter e na firmeza de atitudes do grande herói, Daniel. VOS,
O meu desejo é que possais agora bem cedo na vossa vida, ter a certeza de que estais usando a arma das armas, "a Espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, com tôda a oração e súplica." E Deus vos ajudará.
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EMBAIXADOR Janeiro -
JÓ --Homem
Pa~jen'e
Reunião
51}.
para a paciência é a tribulação, e que o final de uma tribulação com paciência é a esperança. Vamos agora olhar para a vida de um homem que teve o grande característíco, diante de tantos sofrimentos que padeceu, paciência. E êste homem é Já. I
João Henrique Diedam
Introdução Uma das grandes virtudes que alguém pode ter é a da paciência. E esta é sem dúvida' uma das coisas mais difíceis de se encontrar nas pessoas. O homem é por natureza alguém que não gosta de esperar demais por alguma coisa, suportar demais alguma dificuldade, ou permanecer passivo diante de certa situação por muito tempo. Mas o homem deve buscar para si tal característico, apezar de ser tão difícil. Constantemente ouvimos alguém falando: "porque fulano de tal perdeu a paciência, e então ... ", ou matou, ou bafeu, ou respondeu mal, e etc. Frut~ do que tais atos? Falta de paciência. O apóstolo Paulo fala em I aos Coríntios capítulo 13, verso 4, que o amor é paciente. O crente é alguém que deve amar ao seu próximo como a si mesmo, e portanto ser paciente com êle , O crente é alguém qüe deve amar a .Deus acima de tôdas as coisas, e portanto ser paciente aceitando as coisas que da parte de Deus vem. E a Bíblia nos fala em Romanos 5:3-4: "E não somente isto, mas também nos gloriemos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança." Podemos ver aí que o caminho
O homem Jó
Já vivia na terra de Uz, por certo ao nordeste da Arábia. Era um homem que tinha uma família numerosa e que ·estava em boas condições financeiras. A Bíblia diz em Jó 1:3 - '~Eera o seu gado sete mil ovelhas, três mil camelos, e quinhentas jumentas; e era também muitíssima a gente ao seu serviço, c,c maneira que êste homem era maior que todos os do oriente." E J Ó, sendo homem de grandes possessões, era também temente a Deus. Já oferecia holocaustos continuamente procurando ter uma vida agradável a Éle . Bastava que os seus filhos fizessem algo que ê~e achasse que poderia desagradar a Deus, para êle oferecer sacrifícios. O livro de Jó é um poema, considerado como um dos grandes escritos da literatura.
O nome
do livro de Jó, vem
do próprio personagem Já. Foi êle provado em sua vida de maneira tremenda. E de um momento para outro, sem que nem mesmo pudesse esperar.
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Ú ;
II-
E M RÃ I 'X A D O R
Aslutas
As provações que Jó enfrentou foram várias. A primeira luta teve ao receber a notícia da perda de todos os seus bens materiais, culminando ainda com a morte de seus próprios filhos. A reação que muitas pessoas tomariam diante de uma tal situação seria de desespêro, não é mesmo? Mas como foi que J ó reagiu? Leiamos no Livro de Jó, capítulo primeiro, versos vinte e vinte e um. "Entãó Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça e se lançou em terra, e adorou; e disse: Nú saí do ventre de minha mãe, e nú tornarei para lá; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor." Jó não praguejou, nem se lamentou, antes louvou a Deus, mostrando ser homem de fé e paciência. Mas as provações não pararam aí. Recebeu provação na sua própria carne. Uma chaga maligna tomou conta do seu corpo inteiro, e êle o raspava com uma telha. Nesta situação sua espôsa vem a êle e lhe diz: "Amaldiçoa a Deus e morre", ao que êle respondeu: "Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus e não: receberíamos o mal?" Devendo
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ter apoio e ajuda da sua espôsa e parentes, o que êle recebeu foi desprêzo. E o seu sofrimento era dos piores. Durante o seu sofrimento alguns amigos vieram vísítá-Io, procurando convencê-Io de que o sofrimento que estava padecendo era fruto do seu próprio pecado. Um castigo de Deus para com a sua impiedade. Por causa disto Jó proferia palavras que culpavam o próprio Deus, considerando-se êle mesmo como um justo. Mas depois se arrependeu de tudo isto e chegou mesmo a queixar-se da obstinação de seus amigos.
lIr -
A vitória
A provação enfrentada por Já trouxe-lhe por fim uma grande vitória. Primeiramente porque reconheceu em Deus aquêle que é acima de tôdas as coisas, que faz as coisas sempre visando o nosso próprio bem . Jó assim falou: - "Bem sei eu que tudo podes ." (Já 42 :2); "coisas que .para mim eram maravílhosísslmas, ,e que eu não compreendia." (Jó 42 :3). Além disso Deus restaurou-lhe tudo o que possuía, dando-lhe ainda tudo em dôbro"e o Senhor acrescentou a Jó outro tanto em dôbro a tudo quanto dantes possuía." (Jó 42:10).
Jó voltou a sua vida normal, depois de ter sido provado, sofrido muito, padeeído, mas vitorioso em DéUS. Jó ter-
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E M'B A I
nou a ter filhos e ' filhas e o seu lar também voltou à normalidade. E a Bíblia nos diz em Jó 42:16-17:."E depois disto viveu Jó, cento e quarenta anos, e viu a seus filhos, e aos filhos de seus filhos, até a quarta geração. Então morreu Jó, velho e farto de dias." ASsim Jó terminou a sua vida, lapidado como uma pedra preciosa é lapidada. Deus nos tem como preciosas pedras e pedras preciosas para que sejam valorizadas precisam passar pelo processo de lapídação, o que não ~ fácil.
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A D OR
cientes. Quantos dissabores serão poupados e quantos problemas resolvidos, se assim agirmos. E saibamos que na vida de Jó ocorreu o que Paulo nos diz em Romanos 5:3 e 4, já anteriormente citado. - "Mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, a experiência a esperança. "
-- PACIÊNCIA EXPERIÊNCIA -
ESPERANCA.
Conclusão
Fiquemos com o exemplo de Já e o apliquemos às nossas vidas. Como precisamos hoje em dia de crentes pa-
Guardemos estas três palavras e as apliquemos às nossas vidas.
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EMBAIXADOR Fevereiro
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1'!-Reunião
Noé,
_o Pregoeiro
Çarlos Maurício Marques Portela
Deus tem sempre uma mensagem ideal para o ser humano, usando como seu instrumento na transmissão da , mensagem, um homem certo, talhado e selecionado. No princípio, quando os nossos primeiros pais pecaram, Éle' mesmo proreríu uma eloqüente fala que tem perturbado a humanidade até hoje. Aquela pergunta de Deus à Adão "onde estás" - é realmente perturbadora. Depois desta vez, outras se seguiram, pois o Senhor falou ao ser humano, através de líderes como Moisés, juízes como Samuel, reis, como Daví e SalO'mãO', profetas corno Jeremia.s, Isaías, Daniel etc. e, ultimamente, de modo completo, pelo seu próprio Filho Jesus Cristo. Entre todos os que falaram por Deus, houve um, com interessantes peculiaridades que é focalizada aqui - Noé. Foi tão importante a sua pregação e influência, que êle é conhecído na Palavra de Deus como pregoeiro". Na sua estupenda atuação, como pregador, evidenciou três características singulares:
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I -
Foi digno de uma mensagem grave e arrojada
Diz a Bíblia que Deus olhando a terra, a achou completamente corrompida e cheia de violência. Todavia, "Noé achou graça diante do Senhor, pois era um homem. íntegro e justo entre os .seus contemporâneos" (Gen .. 6:9). Então, foi convocado por Jeová para ser o portador de uma mensagem terrível. O Criador entristeceu-se de haver criado o homem e agora, estava disposto a destruí-lo, varrê-Io completamente da terra. O anúncio desta rantástaca realidade, não. poderia ser feito por um homem fraco, -indigno, descrente e covarde. Pelo contrário, deveria ser alguém extremamente forte, íntegro, cheio de fé e corajoso. Nós só poderemos aquilatar a responsabilidade de Noé, imaginando-nos em idêntica situação. Será que poderíamos com tôda a audácia e ousadia anunciar tão terrível mensagem aO' mundo de hoje? Noé o foi. Um Jon~s, talvez corresse;
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EMBAIXADOR
um Jeremias talvez chorasse; Noé, entretanto, com a coragem que lhe era peculiar, cumpriu fielmente a ingente missão. II -
Pregou a um auditório dos mais
corrompidos de todos os tempos A sua mensagem em si já era tremenda. Contudo, Noé ainda teve que ertfrentar um auditório totalmente hostil à sua pregação. Êle tinha plena convicção daquilo que falava mas os seus ouvintes eram da pior espécie possível. Jesus Cristo comenta o episódio usando uma frase interessante a respeito da maldade e da incredulidade dos contemporâneos do patriarca Noé - "comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento". (Mat. 24:38). Isto quer dizer que a única preocupação do povo de então era as coisas da carne. A depravação era tanta que a única solução era destruir o ser humano e a Bíblia afirma que Deus lamentou ter criado o homem. Se nós pudéssemos imaginar um quadro, veríamos Noé pregando e os seus ouvintes chamando-o de louco, outros .zombando e outros extremamente indiferentes. Observando bem, notamos que
a humanidade não mudou muito e é preciso que nós imitemos o patriarca anunciando semelhante mensagem ao mundo de hoje. Arrostaremos a mesma hostilidade que Noé, com uma diferença - que êle a arrostou sozinho. Temos, costumeiramente, uma grande tentação para nos amoldar ao ambiente em que vivemos. Ninguém duvida do poder irresistivel do mundo com tôdas as suas atrações, seus enganos e suas idéias diabólicas . Por outro lado, êle repudia violentamente qualquer mensagem da parte de Deus. O êrro e a mentira não resistem a verdade, pelo contrário, são por esta, destruída . Os ímpíos odeiam a Palavra de Deus porque ela "é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os, pensamentos e propósitos do cotação" . (Hebreus 4;11). De modo que o mundo não está interessado em conhecer o plano de Deus para a sua salvação. Ao compararmos o mundo -de hoje, civilizado, um campo aberto à pregação evangélica e o mundo dos tempos de Noé, totalmente corrompido, íncívílizado, diante de um único pregador, sentimos o pêso da grande incumbência imposta ao patriarca. Êle não tinha serviço de alto-falante, estações de rádio ou estações de televisão, folhetos impressos, órgão elétrico etc. Apezar de todos êsses fatores negativos que os pregadores modernos não dispensam, o profeta de Deus lançou em rosto do .povo a mensagem de um Deus enfurecido pelo pecado abundante. -Os limites da paciência divina 'ja Se haviam esgotados. Não houve urna decisão sequer, tão nefando.' era o coração daquela gente.
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E MBA I
Em meio a tudo isto, há uma verdade digna de nota: não levando em consideração a depravação e maldade de um povo, o Senhor Deus sempre concede uma última oportunidade. O seu desejo era para que se arrependesse pois Êle "não tem prazer na morte do írnpío, mas que êle se converta do seu caminho e viva". (Ezequiel 33; 11). Todavia, a iniqüidade daquela gente era tal que Deus teve que destruí-Ia com as águas do dilúvio. .
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AD O R
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mília pisaram em terra sêca. Para sermos mais precisos, dizemos que as águas permaneceram sôbre a terra cento e cincoenta dias, conforme lemos em Gênesis 7;24.
II! - Participou do resultado imediato de sua pregação Deus havia ordenado a Noé que fizesse uma arca, na qual, no tempo aprazado, entraram os seus familiares, inclusive êle e todos os animais, um casal de cada espécie. Em seguida, fechou Deus mesmo a porta da Arca e fêz chover quarenta dias e quarenta noites ininterruptamente. Dêste modo, as águas encheram a terra de tal maneira que até os montes mais altos foram cobertos. Houve o extermínio de todos os sêres que havia sôbre a terra, com exceção dos que estavam no interior da Arca. Ao término de. alguns dias depois, dos quarenta dias chuvosos, a terra voltou a sua normalidade, pois as águas se secaram pouco a pouco até que Noé e tôda a sua fa-
.'~.
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Logo depois, o servo de Deus prestou um culto ao seu Senhor que o havia protegido naquela experiência inesquecível em sua vida. Várias vêzes, Deus precisou lançar mão -do último recurso para não destruir um lugar. Só o destroe em última instância. Todavia, um fato notável é que Deus em atenção aos seus servos fiéis preserva a vida de um povo que lhe é, às vêzes indiferente. Podemos conferir esta verdade ao lermos o diálogo entre Abraão e Deus, no qual o grande servo do Senhor lhe pergunta se em Sodoma e Gomorra tivessem cincoenta justos, Êle destruiria a cidade ou não? Deus responde que não. Continua o patriarca perguntando, descendo na numeração pouco a pouco até chegar a dez justos. Deus lhe retruca: se houver dez justos, eu não destruirei as cidades. Contudo, Deus' as destruiu porque não havia nem dez justos e fogo desceu dos céus, arrazando-as para sempre. (Gen. 9:22-33 e 19:23-29). Noé e tôda a sua família, alguns anos antes, foram alvos de idêntica demonstração do Senhor Jeová. Êste destruiu toda a civilização contemporânea do patriarca Noé, exceção de sua família. Através dela, tornou-se a terra a ser novamente povoada.
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Concluindo, dízemos que o Senhor que já destruiu o .mundo no tempo de Noé, através de ~ua, está para destruí-lo novamente, agora com fogo. O apóstolo Pedro em sua segunda carta universal no capítulo três, versículo sete, diz o seguinte: "Ora, os céus que agora existem, e a terra, pela mesma palavra têm sido entesourados para o fogo, estando reservados para o dia do juizo e destruição dos homens ímpios". Deus julgará tôda a humanidade por Jesús Cristo. Incumbiu-nos de pregar esta verdade o próprio Senhor Jesus Cristo dizendo: "Ide por todo c mundo e pregai o Evangelho a tôda a criatura. Quem crer e fôr batizado, será salvo; quem, porém, não crer, será condenado." (Marcos 16:15-16). Não sabemos 'qual é o dia, pois o nosso Salvador diz-nos que "a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os arij os dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai". (Mat. 24:36). Nos tempos passados, Deus confiou esta mensagem a um só - Noé, que prontamente obedeceu, e Deus destruiu pela primeira vez o mundo. Agora, a destruiçâo- será total e final. Há um só meio de o ímpio se salvar da he-
catombe - aceitar a Jesus no coração. A pregação desta verdade está confiada a nós os crentes que somos os "Noés" da atualidade. Imitemo-Ia, cumpramos a missão, corajosa e fielmente. Entrementes, nunca nos esqueçamos de uma coisa: "Se Deus é por nós, quem será contra nós?". (Rom. 8:31). Amém.
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E M B A I X A D O R Fevereiro
SABEDORIA
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2~ Reunião
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SALOMAO ,\
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João HenriQ.ue Diedam
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EMBAIXADOR
Introaueão Salomáo era filho de Davi e BateSeba. Sucedeu ao seu pai na v:elhice. O reinado de Salomão foi bem diferente do de seu pai, pois que se caracterizou pela paz e prosperidade material, ao passo que o reinado de Davi foi mais de um rei guerreiro; um rei que se ocupou muito em lutas e que expandiu o seu território. Adonias também era filho de Davi sendo que tramou uma conspiração para ocupar o lugar que Salomão ocuparia, mas foi mal sucedido. O próprio Davi escolheu a Salomão para sucedê-Io . Salomão era amado de Davi e também o profeta I Natan tinha por êle aprêço.
bem e o mal: porque quem poderia julgar a êste teu tão grande povo?" Deus ouviu estas' palavras de' Salomão e lhe disse então: "eis que te dei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti teu igual não houve, e depois de ti teu igual se não levantará." Esta foi a boa escolha de Salomão. Não poderia ter sido melhor. Salomão agiu com prudência. Agiu com visão do futuro. Agiu com amor. Sua atítu.de foi maravilhosa. E por causa desta atitude de Salomão o povo teve prosperidade. Salomão escolheu aquilo que é tão importante na vida de qualquer Embaixador -
Salomão quando subiu ao trono, certamente não imaginava como o seu reinado seria próspero e coroado de magnificência. Antes que fôsse ungido rei, as dificuldades já estavam. ao seu lado. Adonias já lhe era pedra de tropêço. Mas o sucesso do seu reinado gira em tôrno da sua própria atitude. Atitude coerente, da qual certamente êle nunca s.e arrependeu. Atitude que poderíamos chamar de: I ~
A boa escôlha de Salomâo
A Bíblia nos fala que Deus apareceu a Salomão em sonho e lhe disse o seguinte: "Pede o que quizeres que te dê". Que palavra! Qual seria a nossa atitude diante de uma palavra tão doce aos ouvidos, mas ao mesmo tempo tão embaraçosa? Pois Salomão recebeu tais palavras do próprio Deus. E sabem qual foi a sua reação? Primeiramente êle sentiu-se como um menino, diante de um povo numeroso, para reinar. Falou isto a Deus. Logo após o seu pedido foi: "A teu servo pois dá um coração entendido para ju1gar a teu povo, para que prudentemente díscírna entre o
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Resultados da escôlha de Salomão
Sempre os resultados' de uma escôlha tomada por nós, aparecem. Seja ela boa, ou má. Se escolhemos coisas boas, teremos como resultado, coisas boas. Se escolhemos coisas más, teremos como resultado, coisas más. Vejamos, pois, os resultados da escôlha feita por Salomão.
o govêrno de Salomão foi um govêrno de paz e prosperidade .. Já herdara de seu pai, Davi, o reino mais poderoso até aquela época. E êle ampliou ainda o reino. Manteve empreendimentos os mais variados. Realizou negócios imensos. E ainda criou fama 'por suas realizações literárias. Escreveu 3.000 provérbios, 1005 cânticos e obras científicas de botânica e zoologia. Escreveu os livros de Provérbios, Cânticos dos Cânticos e Eclesiastes. A Bíblia diz ,"E era a sabedoria de Salomão maior do que a sabedoria de todos os do oriente e. do que tôda a sabedoria dos egípcios." A sabedoria de Salomão impressionou os povos vizinhos. Todos o admiravam e o temiam. A própria rainha de Sabá veio vísítá-Io para provar tudo o que ouvira acêrca de Salomão. E ficou realmente impressionada. E ela
disse: "E' eu' não .cria naquelas palavras até que vim, e os meus olhos (') viram; eis que me não disseram metade; sobrepujaste em sabedoria e bens a lama que ouvi." Esta era a sabedoria de Salomão. Foi o resultado de sua tão boa escôlha. De sua acertada escôlha. III -Desafio
à boa escôlha
Acabamos de ver a história dêste ilustre personagem, Salomão. E podemos comprovar algo de sua sabedoria ao lermos os belos e inspíratívos provérbios seus na própria Bíblia. Cada provérbío é uma orientação segura e sábia. Não nos sentimos diante de tal exemplo de escôlha, desafiados a fazermos, nós também, a acertada e boa escôlha da sabedoria? Deus falou com Salomão e lhe deu a . oportunidade de escolher, Agora, porque Deus não falou conosco também não quer dizer que nós, não temos aportunidade de fazermos esta acertada escôína. Todos podemos escolher a sabedoria. E todos podemos adquíri-Ia. Mas como? Alguns perguntariam. Sim, há o meio à nossa disposição.
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EMBAIXADOR
Quantos já procuraram estudar, com vontade, as matérias lecionadas nas aulas dadas no grupo ou no COlégio? 'Quantos já se aplicaram para saber realmente o que é ensinado nos bons livros? Os grandes engenheiros, médicos, dentistas, professôres, estadistas, cientistas, foram pessoas que deram um valor real e verdadeiro aos estudos, Adquiriram assim sabedoria, que serviu para o seu próprio bem e ainda mais, para o bem da humanidade. Vidas como as de Pasteur, Santos Dumont, e tantas outras, são motivo de grata recordação, pois que deixaram marcadas as pegadas aqui entre nós, apezar de já haverem falecido. A sabedoria não deve de modo algum ser desprezada. Deve haver por' parte de todos os Embaixadores do Rei, que na realidade fazem um tra-' balho para o Rei dos reis, um desejo de atentar para êste ,desafio à boa escôlha, a escôlha da sabedoria.
Conclusão Acabamos de apreciar a vida de Salomão, 'o que soube fazer. uma acertada escôlha . Salomão reinou duran-
te 40 anos, e uma razão por que teve um reinado tão longo, não há dúvida, foi resultado de sua escôlha. Quantas pessoas têm escolhido justamente o oposto e têm recebido tantos dissabores e tristezas. Tudo resultado de má escôlha . Muitos jovens e adolescentes tiveram oportunidades imensas de alcançarem elevados postos, de fazerem obras extraordinárias a bem da humanidade, mas hoje são simples empregados sem finalidade na vida, às vêzes pessoas desclassificadas, e às vêzes até ladrões, Qual a razão? - A escôlha. Desprezaram a sabedoria, Desprezaram as oportunidades de adquiri-Ia,
o Embaixador tem na vida um ideal sublime, que é o de servir bem o seu Rei. De agradar o seu chefe. De cumprir suas ordens que vêm dos céus, E bem pode agradar o seu Rei, se também bem escolher. Salomão fêz a escôlha que agradou a Deus. E o Embaíxadcr pode também agradar a Deus se fizer a escôl ha' que Salomão fêz.
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EMBAIXAbOR
Fevereiro
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3'). Reunião
'tCrabaJhos nos
Postos Sugestões ao Conselheiro: Seria bom rever as Sugestões dadas no mês passado sôbre a maneira de ,dirigir a reunião de Trabalho nos Postos, que será realizada pelo menos uma vez por mês. CANDIDATOS: Vão estudar hoje a parte "o, Embaixador e a sua Denominação" I dos requisitos para alcançar o pôsto de Arauto. As instruções para êsse estudo estão na página 21 do Guia dos Embai.xadores do Rei ou na página 1 do Manual do Candidato. Devem estudar: o Comêço do Movimento Moderno de Missões e a História de um Missionário. ARAUTOS: Vão estudar hoje a parte "O Embaixador e a sua Denominação" dos requisitos para alcançar o pôsto de Escudeiro. As instruções para êsse estudo estão nas páginas 28 e 29 do Guia dos Embaixadores do Rei ou na página 1 do Manual do Arauto. Devem estudar sôbre a Convenção Batista Brasileira e a História
do Dr. W. B. Bagby, o pio-
neiro do Trabalho Batista no Brasil. ESCUDEIROS: Vão estudar hoje a parte "O Embaixador e a sua Denominação" dos re-' quisitos para alcançar o pôsto de Cavaleiro. As instruções para êsse estudo estão nas páginas 30 e 31 db Guia dos Embaixadores do Rei ou na página 1 do Manual do Escudeiro. Devem estudar: a História do Início da Obra Míssionár'ia na América do Sul, saber das Juntas da Convenção Batista Brasileira com seus respectivos secretários Correspondentes; da Natureza do seu Trabalho e de sua sede e saber o nome de 10 missionários que estão trabalhando com a Junta de Missões Estrangeiras ou Nacionais, os lugares e a natureza do seu trabalho.
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B' M B, A
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A D O
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CAVALEIROS:
Vão estudar hoje o 3.° ponto da parte "O Embaixador e a sua Denominação" e os dois primeiros pontos da parte "O Embaixador e a sua Bíblia" dos requisitos para alcançar o pôsto de Embaixador. As instruções para êsse estudo estão nas páginas 32 e 33 do Guia dos Embaixadores do' Rei ou na página Ido Manual do Cavaleiro. Devem escrever e contar
a história
GRANDE
~t-SURPREZA:~:
de um mis-
sionário batista, euia biografia leu depois de tornar-se Cavaleiro; escolher e contar 3 acontecimentos da vida de Jesus que provem claramente o seu zêlo missionário e apontar num mapa a rota seguida por Paulo em uma de suas viagens missionárias.
PÁGINA 32
POSTOS SUPERIORES:
Ver instruções do mês passado.
CONSIE'LHEIRO!
ATENÇÃO
O IRMÃO JÁ FÊZ O "CURSO DE CONSELHEIRO DE EMBAIXADORES DO REI 1" Faça-o estudando o livro CURSO
DE
'CONSELHEIRO
à venda em tôdas as lojas da
CPB.
PALAVRAS CRUZADAS ,
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Respostas:
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4~ Reunião
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ABRAAO
Obediência e Fé João· Henrique Diedam
(Y E M BA IX A 'DO R Introdução Abraão era natural de Ur, cidade dada à idolatria, sendo considerada como a maior cidade do mundo de então. Ficava na terra de Babilônia. Os babilônios possuiam muitos deuses e deusas. Adoravam o fogo, o sol, a lua e várias fôrças da natureza. Abraão fôra criado em tal meio, mas era um homem que cria no Deus verdadeiro. Tanto o seu pai, como os seus parentes em geral, eram idólatras. E isto para êle deveria ser algo por demais difícil. Estava rodeado pela idolatria. Mas era um homem fiel.
maneira especial, para que essa mesma nação viesse a ser aquela que prepararia o mundo para a vinda de Cristo. As palavras que Deus disse a Abraão foram bem claras e incisivas: "Sai-te da tua terra e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. " (Gênesis 12:1) . Abraão nem sequer sabia para onde iria, pois que Deus lhe havia dito - "para a terra que eu te mostrarei". Uma terra a êle desconhecida até então. Mas a sua atitude foi de prontidão imediata.
Foi, justamente, a êste homem que Deus resolveu chamar para realizar uma grande obra. Abraão era um homem que estava em boas, condições sociais e financeiras, mas veremos adiante que apezar de tudo o que tinha, tomou uma atitude das mais deslumbrante aos nossos olhos. I -
Em direção a uma nova terra
Esta foi a atitude dêste grande herói. Deus chamou a Abraão para que sais se dé sua própria terra, deixando parentes e tudo que lhe era precioso para peregrinar numa terra completamente estranha. E êle atendeu à voz de Deus prontamente. Deus chamara a Abraão com o propósito de formar por meio dêle uma grande nação, com meio da qual haveria de se revelar de
Ao mesmo tempo em que Deus chamou a Abraão também lhe fêz a promessa de que êle seria uma benção para tôda a humanidade. Então Abraão tomou a sua espõsa, Sarai, e a Ló, filho do seu irmão, e tôda sua fazenda e foram para a terra , de Canaã. E em Canaã Deus lhe apa-' receu e lhe disse que à semente dêle daria aquela terra.
II -
Obediência .e,fé: .expressas na vid•••.
pratica
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"
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Vemos, Jogo de .Iníeío, na saída de Abraão para. Canaã, um ato ~e obedíência e fé. Deus {alou e êle foi. Mas não ,.é SÓ aí que, vemos obedíêricía e fé na vida ele Abraão. Em muitas outras coisas, demonstrou que era alguém disposto a depositar tudo o que tinha em Deus. Abraão aos noventa e nove anos recebe de Deus estas palavras: "anda em minha presença 'e sê perfeito". Mas não foi só isto que disse, pois conti .•. nuou: "... e porei o meu concêrto entre mim ,e ti, e te multiplicarei grandissimamente." Deus fêz com êle então o conoêrto, mudando-lhe inclusive o nome. de Abrão para, Abraão que significa o pai de muitas nações, ~ a vida de Abraão continua até que um dia Deus fala a êle dizendo: "Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra
de Moriá, e oferece ali.em holocausto sôbre uma das montanhas, que eu te direi." Não sabemos o choque que Abraão tomou ao receber estas palavras de Deus, mas podemos prever mais ou menos como sentiu-se naquêle momento de sua vida. Primeiro porque êste era o seu filho amado, seu único filho, e segundo, porque o próprio Deus dissera a êle que por meio de Isaque daria a sua descendênCia. A descendência que estava nos próprios planos de Deus. Mas a atitude de Abraão foi firme e resoluta. Foi de obediência e fé. Tomou o seu filho Isaque e subiu ao Monte Moriápara então dá-lo em sacrifício. Mas no momento em que iria sacrificá-Io, um anjo do Senhor bradou dos' céus e disse: "não estendas a tua mão sôbre o môço, e não lhe
faças nada; : porquanto agora seí que temes a Deus e não me negaste teu filho, o teu único." Abraão fôra provado. Mas obedeceu a Deus e foi vitorioso. :í!:stefato na vida de Abraão foi algo de extra6rdinário. Uma experiência tremenda. Eiperiência de obediência e fé. E por isto Abraão foi ainda mais abençoado.
III _. Qual' a nossa atitude? Deus chamou a nós, seus filhos, a que tenhamos uma vida de fé e obediência. Abraão nos deslumbra e nos é um exemplo maravilhoso. A Bíblia diz em Hebreus 11:8 - "Pela fé Abraão sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia." Mas será que agora vamos somente, olhar para Abraão, contemplando-o e esquecendo-nos que Deus quer de nós a mesma atitude? O Embaixador é alguém que deve demonstrar em todos os seus atos, obediência e fé.
A vida de Abraão foi pautada por obediência e fé. Estão expressas em suas próprias atitudes.
. A vida cristã é cheia de provações. Mas Deus nos prova porque nos ama. Se vencermos as provações seremos vitoriosos. E quantos que são provados e desobedecem, ou que não têm fé suficiente para confiar no Deus verdadeiro. Pensemos bem sôbre isto. E qual será a nossa atitude daqui por diante? _ Conclusão A Bíblia diz em Gênesis 25:8 - "E Abraão expirou e morreu em boa ve-. lhice, velho e farto de dias, e foi congregado a seu povo." Quantas' pessoas hoje em dia que morrem, terminam suas vidas na terra
de um modo desastroso, ou então que se matam? Qual a razão disso? Ê porque viveram longe de Deus. Não o obedeceram. Não confiaram no seu eterno poder. \
O Embaixador deve procurar 1evar sua vida debaixo dos ensinos de Cristo, sendo fiel a Deus, e receberá então bênçãos maravilhosas. Deve além disso, ainda, procurar levar outros a também confiarem em Deus e o obedecerem. E isto obedecendo a uma ordem de Cristo. - "lde por todo o mundo, e pregaí o evangelho a tôda a criatura." (Marcos 16:15).
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"havia sido jogada ao mar, para que o que havia cometido não atendendo à navio não viesse a naufragar. Mas a voz de Deus, Jonas volta à obediência, tempestade contínua e Os homens do confessando que somente Deus pode navio chamam a Jonas, que estava, por salvá-Io , " ... Do Senhor vem a salincrível que pareça, 'dormindo. Resolvação." (Jonas 2:9). Novamente Deus vem tirar sortes para ver com quem fala a Jonas "Levanta-te, e vai está a responsabilidade daquela temà grande cidade de Nínive, e prega pestade. E cai sôbre J onas. J onas sen - ' contra ela a pregação que eu te disse." (Jonas 3 :2). O grande fato que te-se agora' em um grande embaraço. foi experimentado por Jonas, mudou Tentou fugir de Deus, mas foi impossível. Deus mesmo fizera que aquela completamente as suas idéias de fuga tempestade caísse, para que .,Tonal)não e rebeldia. Jonas não mais queria fugir do seu Deus, pois que tivera uma chegasse a Ta,rsis. Jonas então pede experíêncía das mais significativas em ,que o lancem ao mar, para que, a tempestade pudesse cessar. A sua alme- _ sua vida. Deus para êle, agora, reprejada viagem a Tarsis agora seria insentava o que de mais sublime poderia haver. terrompida. Êle é lançado e a tempestade cessa. E a Bíblia nos diz que, lU - A mensagem e seus efeitos "Deparou, pois, o Senhor um grande peixe, para que tragasse a Jonas ... " Jonas ao ser lançado do grande pei(Jonas 1:17). xe, foi lançado em um lugar que distava três dias a pé até à cidade, de II - A volta a Deus Nínive. Partiu êle, confiante no seu o peixe-traga a Jonas que passa en- Deus. Pregou um dia, e veio o arrependimento. O povo começou a sentir os tão a meditar na sua situação. Na sua seus pecados, e a voltar-se a Deus. E triste situação. A Bíblia assim diz em a mensagem de Jonas não atingiu soJonas 2:1 ~ "E orou Jonas ao Senhor, mente o povo, m\!-s até ox:ei a ouviu seu Deus,' das entranhas do peixe." tendo também se arrependido. E o poJonas a'goràvoltaa Deus sentindo -O vo começou a jejuar; -Com. ísto -tudo. seu grande êrro. Sente o grande, mal
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M_B A I X,A-D"O
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e com a me~sagem da .abo9ºreir~ ..q\tt;! A uns Deus chama 'para que vão; temos no capl~uto .quatrrrDeus mostroú-r--como mensageiros aos campos missioa Jonas que 'até' o menor diante de sua n'á:llios.,É uma parte ímportantíssíma. face tem valôr, carecendo de salvação. A'outros Deus chama para- que sustenSe Jorias não tivesse pregado a n;.entem a obra de pregação com o seu trasagem de arrependimento, Níníve, teria balho diário: E todos temos a partesido destrui da, mas por causa 'da preque podemos chamar como prímordíalí gaçâo alí feita, veio, a salvação a mais que é a oração constante e fervorosa. de cento-e vinte mil pessoas. 'Quando alguém desce a um poço énecessário que outros segurem a corda, e a sustentem. Da mesma forma com o trabalho missionário. Uns descem . " aos perdidos, Mas outros seguram a "-,' corda para o .sustento e- amparo do. énvíado ,de Deus, enquanto" que todos: ~per~ah~cem em atitude de ajuda mú·:tti,a,tque é a oração, na realidade a mâíór fôrça.
*~~~.~.:'
Conclusão
IV -
A nossa
missão
o que sucedeu com Jonas nos serve de exemplo ainda hoje em dia. Existem muitas pessoas perdidas, como estavam perdidos os habitantes de NÍníve . Importa que avisemos a êles a mensagem de arrependimento. Todos temos uma missão que vem da parte de Deus. A de pregar ao perdido, a de avisar ao ímpío o seu caminho mau. Deus, porém, distribui as partes nesta grande missão. Cada crente, cada Embaixador, tem uma parcela no trabalho missionário. E não devemos de modo algum fazer como Jonas, fugindo da presença de Deus. Devemos ao ouvir a sua voz obedecê-Ia imediatamente, seja qual fôr a parte que nos caiba nesta grande obra .
QU,ea mensagem de Jonas possa ser-aplicada às nossa vidas, tal a sua grandeza, O Embaixador ainda que seja alguém que está em desenvolvimento" deve mostrar na sua pouca idade o' amor que tem para com as almas que' perecem sem salvação', sem Deus, -sem perdão, A grande mensagem da reconciliação deve estar no coração e na, mente dos Embaixadores. Falando agora mais partícularrnente.. Embaixador, pode ser que Deus queira, a tua vida inteira para a obra de missões. Estás pronto a atendê-Ia no seu, desejo? Ou vais fugir, procurando estudar outra coisa, trabalhar para outros senhores, quando o Senhor dos, senhores te chama? Se isto acontecer' lembra-te de Jonas.
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E:M B.A I XADO
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NOVAS
DO PARAGUAI Trecho de carta. da missionária -
Creuza
Ra.ngel de Souza
Paraguai
A vida aqui no Paraguai tornou-se mais real em nossa vida missio.nária, com algumas experiências que temos. tido nesses últimos meses. A pequena farmácia que tem aqui, foi fechada durante 15 dias, porque o seu proprietário viajou. A enfermeira foi para Assunção, de maneira que eu tive que atender todos os doentes nesses dias. Tivemos um total de 12 enfermos, uns com pés cortados de machado, mão cortada com lâminas da serraria, mãos estragadas com tiro de arma, sob o efeito do ~lcool. Outros com picada de cobra; picada de lacraia, infecção de intestinos, água no joêlho, etc. Deus nos tem dado muitas e grandes -oporturridades e temos aproveitado tôdas elas.
Foram grandes também as dificuldades. Não tínhamos os remédios, entretanto os doentes sempre chegando. Que fazer? O pastor William decidiu comprar os remédios e cobrar das pessoas o mesmo prêço . Assim fêz, e ia primeira remessa não deu. Veio a segunda e também não foi suficiente, comprou ainda a terceira e assim estamos vencendo. A coisa, porém, mas sublime e bela, é"que 'dessas pessoas três estão decididas e querem ser batisadás, são elas: senhor Manuel,. espôsa e Elifas, um
que tinha água no [oêlho e outro que estava picado de cascavel. Viajou doze quilômetros para chegar em nossa casa _ Eram 20 horas do dia 20
de dezembro. Embora não tivéssemos o remédio, nos foi fácil conseguir com um vizinho e enquanto eu dava assistência social, o pastor William dava assistência espiritual. No dia seguinte Elifas voltava para sua casa bem impressionado com o Evangelho e daí a sete dias voltou para. agra-decer e levar uma Bíblia para suá casa, onde está lendo para sua família, Graças a Deus. por tantas bênçãos que no~ tem concedido na Sua Obra .aquí neste lugar.
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EM BA I X ADO Março -
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Reunião ,
TRABALHOS NOS POSTOS Sugestões ao Conselheiro:
O irmão poderá aproveitar as sugestões dadas no primeiro mês e usar o , que f6r' possível em sua Embaixada. Hoje é dia de estudos bíblícos, principalmente; é, portanto, uma boa oportunidade para levar os não Crentes a uma experiência com Cristo e ajudar os crentes quanto à vocação. O pastor ou um seminarista poderá ajudá-Io muito nessa tão importante tarefa.
As instruções para êsse estudo estão na págína 31 do Guia dos Embaixadores do Rei. Devem estudar os TradUtores 'da Bíblia e decorar as passagens bíblieas.
CANDIDATOS:
Vão, primeiramente, recordar o que já foi estudado nos meses de Janeiro e Fevereiro e, estudar a parte "O Embaixador e a sua Bíblia" dos requisitos para alcançar' o pôsto de Arauto. As ins-' truções para êsse estudo estão ria página 21 do Guia dos Embaixadores do Rei ou na página 1 do Manual do Candidato. Devem estudar bem as passagens bíblicas, compreendê-Ias' e decorá-Ias. Não se esqueçam de que devem aplicar o que aprenderem dessas passagens. ARAUTOS;
Vão, primeiramente, recordar o que foi estudado nos meses de Janeiro e Fevereiro e estudar a parte "O Embaixador e a sua Bíblia" dos requisitos para alcançar o pôsto de Escudeiro. As instruções para êsse estudo estão na página 29 do Guia dos Embaixadores do Rei ou na página 1 do Manual do Arauto. Devem estudar sôbre Homens da Bíblia, a História de Jonas e decorar as passagens bíblicas. ESCUDEIROS:
Vão, prímeíramente, recordar o que já foi estudado nos meses de janeiro e fevereiro' e estudar a parte "O Embaixador e a sua Bíblia" dos requisitos para alcançar o pôsto de Cavaleiro.
CAVALEIROS:
Vão recordar hoje o que estudaram nos meses de Janeiro e Fevereiro e estudar os pontos 3 e 4 da parte "O Embaixador e a sua Bíblia" dos requisitos para alcançaro pôsto de Embaixador. As instruções para .êsse estudo estão na página 33 do Guia dos Embaixadores do Rei ou na página 1 dó . Manual do Cavaleiro, Devem meneionar os deveres de um Embaixador, tais como encontramos na Bíblia, recitando os versículos e dizendo onde se encontram; devem, também, responder inteligentemente a pergunta "Que significa ser Cristão"? POSTOS
SUPERIORES:,',
Ver instruções no Guia dos Embaixadores dó Rei, a partir da página 35 e usar o "Opúsculo para os postos Superiores dos Embaixadores do, Rei" .., ll:ste opúsculo-pode ser adquirido na Divisão de Embaixadores do Rei ---:-Caixa Postal 320 - ZC-OO-·'Rio >-,-: GB,' .;-
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E' M B A I X A D O R Março -
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Reunião
A Humildade de José Carlos Mareio Marques Portela
O personagem bíblico, centro de n~ssas atenções neste rápido comentário, é José filho de Jacó e bisneto de Abraão: pai da grande nação israelita da qual nasceu o nosso Salvador Jesus Cristo. José escreveu com sua vida uma das mais fascinantes histórias de todos os tempos. Nela, se realiza em .exemplo prático, o postulado, que ma~s tarde, muitos séculos mais tarde, seria enunciado .poi; Jesus =: "qs que se exalta~, serão humilhados e os que se huml-. lham, serão exaltados" (Lc, 18:14). É difícil aceitar êste ensino do Mestre e muito mais difícil, é pô-lo em prática, porém, se quisermos uma receita para o sucesso na vida, guardemo-lo em nosso coração. O querido filho de Jacó experimentou êste princípio, embora nao o conhecendo nas palavras de Jesus. A humildade foi uma 'constante em toda a sua vida e, ela mesma se incumbiu de elevá-Io a uma posição de destaque na sociedade de seu tempo .- José se tornou governador do Egito. Vejamos, então, como o bisneto de Abraão evidenciou em tôdá a sua existência a virtude extraordinária da humildade. Em primeiro lugar, na sua submissão aos pais. José foi um filho obediente. Quando seu pai precisava dêle, sua resposta íncontínentí era: "Eis-me aqui" (Gen. 37:13), na disposição de obediência. Por êste, além de outros motivos êle mereceu de seu pai especial apreço. Isto não causa admiração, pois até o próprio Deus, dispensa. distintos cuidados aos filhos fiéis,. como castiga aos que não lhe obedecem. Faz-nos lembra],", o primeiro mandamento com promessa: "Honra a teu pai' é a tua mãe"para que' se prolonguemos teus
dias na terra que o Senhor teu Deus: te dá". Entretanto, José não conhecia também êste mandamento, pois foi da-o do pelo Senhor, através de Moisés alguns anos mais tarde. Destarte, o fi-o lho de Jacó merece muito mais admiração de nossa parte. E nós que temos a promessa do próprio Deus, de' termos uma vida longa se lhe obedecermos, não temos honrado aos nossos. queridos pais. Se desejarmos bênçãos; dos céus e felicidade, teremos de agit à semelhança de José, tornando-nos fi-o lhos obedientes. ' Em segundo lugar, 'no espírito de. servir. José, por ser o mais nõvo, era. encarregado de levar o almôçó aos seus. irmãos que trabalhavam no campo. Dêste modo prestava um relevante ser:"; viço. Aliás, a disposição de servir uma das mais notáveis e sublimes características de que pode ser dotado o ser humano. A êste respeito, Jesus, Cristo, o nosso perfeito paradígma diz" "Quem quiser ser o primeiro entre vós; será servo de todos. Pois próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida. em resgate por muitos". (Mc. 10:4344). ' . é
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Neste aspecto, podemos fazer uma analogia, guardando as devidas pTopor-· ções entre Jesus e José quando êste servia a seus irmãos. Como Jesus foi. alvo de ódio e inveja, também José; como Jesus foi entregue para ser mor-, to, José foi vendido como escravo para. o Egito. Todavia, o tempo de sua recompensa não demoraria muito e os. próprios irmãos seus, disto seriam testemunhas. . Em terceiro lugar, na lealdade .aepróximo. José foi levado como escravo por uma cara vana de mercadores, ao Egito,vendido que fôra .pelos irmãos,~
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Aí, foi comprado por Potifar, oficial de -Faraó, comandante da guarda. Na ca.sa dêste egípcio, o jovem filho de Jacó revela uma nova faceta de seu caráter - "a lealdade ao próximo". Sendo êle um escravo de confiança, foi feito mordomo e, diz a Bíblia que em tudo era abençoado por Deus. Neste ínterim, surge em cena a mulher de seu senhor ~para tentá-to. O jovem sai vencedor como poucos em tôda a história do mundo. Em conseqüência, foi parar no cárcere, depois de ser caluniado pe-la própria mulher de Potifar. Quão diferente seria a atitude de um moço sem temor a Deus, presunçoso e orgulhoso! Infelizmente, o mundo está -cheio dêles. O nosso Pai dos céus está interessado em moços do quilate de José para que possam ser reposítórío de suas mais .rícas bênçãos. Em quarto
lugar, no confôrto aos de infortúnio. Somos tentados a blasfemar, a lamuriar, a maldizer ao próprio Deus quando uma nuvem escura percorre o nosso caminho. Os ímpíos sem nenhum freio, assim procedem. Entretanto, de modo diametralmente oposto agem os servos-de Deus, pois confiam em sua atua-ção. Lembramo-nos do caso de Paulo e SUas quando estavam também em 'prisão por causa do Evangelho e o Se.nhor Deus balançou a terra com um -terremoto a fim de libertar os seus ser-eompanhetros
vos. De modo semelhante, tle livrara a José das grades de uma prisão injusta. Pela confiança depositada em Deus, o seu servo, mesmo na adversidade, pode de uma maneira simpática confortar aquêles que se desesperam por não poderem ter a mesma confiança. Por isso que na prísão, o servo de Deus. fazia perguntas como esta: "Porque tendes, hoje, triste o semblante?" (Gen. 40:7). E em seguida, fínalízava dizendo que Deus é capaz de solucionar todos os problemas. José tinha inteira razão, pois Deus lhe agraciou com um dom que mais tarde um pouco, o livraria da prisão e o poria em posição de honra. O dom que Deus lhe deu, foi o de interpretar sonhos e, mesmo na prisão, tivera- o ensejo de revelar dois sonhos que se cumpriram fielmente conforme a sua ínteepretação. Em quinto lugar, na simplicidade em sua exaltação. Faraó, o rei egípcio teve um sonho que lhe perturbou profundamente. Mandou, então, chamar to-
4'1 dos, os sábios e magos para interpretar o enigma de seu sonho. Ninguém conseguiu. Tod:wia, o nome de José foi sugeridoao reí que -mandou chamá-lo. Chegando à presença de Faraó, José toma conhecimento do sonho e em seguida o interpreta. O rei se satisfaz com a elucidação do fenômeno oníríco e em recompensa coloca o intérprete José como governador, do Egito,. ,Ao ser exaltado, com o alto posto que lhe fôra conferido, José continua revelando o seu caráter excelente. Permanece, em' seu ser a Simplicidade, propriedade tão admirável de seu ser. NãO rmitto tempo. ·depo.is,· sobreveio uma fome terrível sôbre tôda a 'terra e José teve o ensejo de encontrar- com seu pai e seus irmãos. :Ê:stesque o haviam vendido como escravo, recebem o perdão. Seu pai, já velho' o abraça emocionado e feliz. O Egito sôbre a orientação de José tornou-se um país,' farto e abundante de cereais fazendo com que os povos vizinhos demandassem à nação do Nilo. Entre' êles, tôda
a família de Jacó, quando se deu o, memorável encontro de José e os seus há muito tempo separados. Doravante,:viveriam juntos muitos anos até a chamada de Deus a cada um de per si para gozar a vida eterna. Concluindo, podemos dizer que 'a vida de José foi como uma linha reta ascensional.Foi uma existência de crescímento e progresso sínínterrupto ; Apesar das peripécias" P?r q~e,,3)asso~," sente-se ao ler a 'sua história em Gênesís do capítulo ,30 ao capítulo 50, a .presença de Deus guíando.çseus passoscontinuamente. Em, Tiago 4:6, lemos. que "Deus resiste' aos soberbos mas dá, graça' aos humildes". A"virtqd~_ d,a-hUi' _ mildade foi uma constante em sua, vída, mesmo quando chegou a um ponto> de realce na sociedade .quàndo todo, homem se orgulharia, José permaneceu. o mesmo. Dêste modo, foi um reposítórío inesgotável de bençãos de 'Deus. , Tome~os o seu exemplo e de igual. modo, Deus será conosco, desejoso de; . 'nos abençoar rícamente. AMÉM.
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carro .de Josê, "
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,FALTARÁ "
E:,MB',A I'X;4Di'O R:
ALGO EM SUA MALA 'DE VIAGEM? , Pastor
David Gomes
Talvez meu leitor dá tenha experimentado o mesmo que experimento às vêzes . Chega-se a um lugar, de viagem, 'e lembra-se da falta do. sa'bonete, da escôva de dentes, dos chinelos '" Coisas pequenas, não é?' Não obstante, tão importantes. Mais que tudo, no entanto, é a falta de literatura evangelística, o folheto, vamos dizer. Foio que aconteceu a um dos Embaixadcres presente a um dos nossos Congressos. Que pena, dizia-nos, tenho. tanto folheto em casa e não. trouxe um sequer. " E agora sinto o quanto me fazem falta. Aquêle Embaixador saíu para um Congresso sem levar uma das mais preciosas ferramentas para êsse tipo de serviço.
o pequenino folheto pode realizar prodígíos , Por exemplo, o ambiente no trem não é propício à conversação ou o ônibus estáenuviado pela fumaça castigadora dos cigarros. Aquêle enfado nos impede de falar. Deixemos que o folheto fale por nós. Paramos naquela cidadezinha para um breve descanso. Não poderemos entabolar conversação com aquêles que entulham as ruas'. Mas quão 'Pro.veito.soseria deixarmos por ali uma Mensagem de Deus. O fo.lheto ,faz o que não podemos fazer .
Aquela estação rodoviária de sua cidade precisa ser bombardeada com folhetos. Tantos peregrinos transitam por ali. Por que deixá-los .sem uma palavra? Cada minuto que se passa novos leitores aparecem no mundo. E nós temos a boa oportunidade de dar-lhes boa literatura, o folheto. evangelístico. ' Nosso Departamento de Evangelísmo possue bons folhetos. Estaprocurando outros ainda melhores. Vamos incluí-Ias em nossas malas de viagem e em nossos bolsos, ' IDOS
Antes de sair, verifique se está levando um grande presente.
A ARTE Di ACAMPAR SANIT
A.ÇÃO
DO ACAMPAMENTO Coloque uma caixa de metal num córrego ou riacho qualquer cobrindo até dois têrços . da caixa com água. A caixa deve ser colocada na sombra e talvez sej a necessário escavar um buraco para colocá-Ia. Construa prateleiras no lado da caixa para colocar ovos, manteiga, carne, etc. Deixe o· centro vazio para colocar garrafas, baldes, etc. Coloque pedras por dentro para" evitar que a caixa possa flutuar. Faça uma tampa e coloque ,pn pêso em cima para qUE' os animais não possam penetrar.
REFRIGERAÇÃO
POR EVAPORACÃO PANELA . DE
ÁGUA
EM CIMA
DO BALDE NO QUAL SE COLOCA
COMIDA PANO
mais e na sombra.
MOLHADO Figura
2
PALAVRAS
CRUZADAS
1I
I/li
. , 'I
VERTICAL
/
HORIZONTAL
1. Apóstolo do Amor
1. Aquêle que negou Jesus.
2. Nota Musical
5. Televisão
3. Escutar
6. Cidade em que nasceu Abraão.
4. 3.a pessoa do singular do presente do
Indicativo do Verbo RIR. 5.
Pronome pessoal do caso reto pessoa do singular.
2.&
7. 1.&pessoa do singular do Indicativo
do Verbo LER. 8. (Interjeição) designação da dor.
RESPOSTA NA PAGINA.. 30