O EMBAIXADOR 1967 2T

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1. Conjunto Vocal Emb. Pr. João Barrete da Silva - Campos -R.J.

Z. Embaixada Shepard Janeiro -

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3. Embaixada PI". José - Itororó - Ba. ,

·P.. Araújo

4. Embaixada Loren Reno -'

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ra de S. Francisco .

b. Embaixada'

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Duque de Caxüis'-

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EMBAIXADOR

íNDICE Pág. ABRIL

l.a Reunião - Planejamento 2.a Reunião - Educador de Pastôres no Sertão (resumo para Junioresl 30a Reunião - Trabalho nos Postos 40a Reunião - O Missionário que quase desistiu (resumo para juniores 1 .. .. Soa Reunião - Serviço Real O Jôgo do mês o

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MAIO

l.a Reunião

- O Jovem Construtor (resumo para juniores) 20a Reunião - Trabalho nos Postos 30a Reunião Campo das Emoções (resumo para [uniores) 40a Reunião - Serviço Real O jôgo do mês o

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JUNHO l.a Reunião

- Irmanados no mesmo Ideal (resumo para juniores) .. 20a Reunião - Trabalho nos postos .. '.. 3.a Reunião - Desbravador de duas Terras (resumo para [uniores) .. .. 4.a Reunião - Serviço Real .. o.

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SUPLEMENTO A Arte de Acampar .. .. Aniversariantes do Trimestre .. " . Fôlha de Inscrição para o 9.° Acwnpamento o.

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o P'ub l icaç ão Almir Silva CASA

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Nacional

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EMBAIXADOR

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Redator:

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do

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Edson

Atividades Machado

Ferrrandes, Ca'ixa

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Missionárias /

Redator

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Batistas

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1:, CONGRESSO

NACIONAL

DOS EMBAIXADORES

DO REI

Em comemoração ao 20.°

Aniversário da Organização E. R. no Brasil. Julho - 1968 - Rio de Janeiro

Conheça as bases de participaçao dêste Acontecimento de Arromba assistindo ao 9.° Acampamento - Nacional dos Embaixadores do Rei. 2

o

EMBA.lXADOR


AOS EMBAIXADORES DE TODO O BRASIL Grandes são os planos da Divisão de Embaixadores do Rei para êste ano de 1967. O Embaixador, nosso órgão de divulgação e mais forte elo de ligação entre a Divisão Nacional e as Embaixadas tem se metamorfoseado para melhor atender ao nôvo sistema. Gostaríamos de receber cartas de Embaixadores e Conselheiros, dando-nos as suas impressões sôbre a "nova revista", informando-nos, se ela está atendendo à sua Embaixada ou o que está faltando em O Embaixador.

Estão os "Embaixadores mirins" usando os resumos das lições míssionárias? Estão as Embaixadas praticando Serviço Real? Estão aproveitando as sugestões desta revista? Enviem-nos sugestões para Serviço Real, especialmente aquelas já experimentadas pela sua Embaixada. Publicaremos as sugestões e a fotografia da Embaixada que ais enviar. E o Trabalho nos Postos? O plano 67 é promover todos os intermediários aos Postos Superiores - Conheçam o "Curso de Aspirante" que é um resumo dos quatro primeiros postos. O Intermediário que f'i-, zer o Curso de Aspirante passará de Candidato a Embaixador! E a recreação? Têm as Embaixadas excursionado, acampado, promovido intercâmbio. Têm as Embaixadas reuniões regulares de reereação? Têm sido usados "os jogos do mês"? Qualquer brincadeira interessante, própria para Embaixadores será bem recebida por nós. Receberam as Embaixadas O' Padrão de Eficiência? Verifiquem o que falta para que a suá Embaixada seja reconhecida, eficiente e alcance a Credencial Classe "A". Se não receberam o Padrão de Eficiência, solicitem-no à Caixa postal 320-ZC-OO.Rio de Janeiro, GB. No mais, desejando felicidade a todos os Embaixadores lheiros despeço-me, fraternalmente

e Conse-

em Cristo

Edson Machado 2~

TRIMESTRE

DE

1967

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1~ Reunião Abril

PLANEJAMENTO Não foi interessante, no trimestre passado, têrmos planejado o trabalho que executámos? Pois bem, conforme combinamos a primeira reunião de cada trimestre será dedicada ao planejamento das demais reuniões do trimestre. Vários roteiros poderão ser se·· guídos na realização dessa reunião. O Guia dos Embaixadores do Rei e o Curso de Conselheiro apresentam na página 57 o "Programa modêlo" e "uma variacão do Programa modêlo". O Embaixador-Chefe deve ter o seu roteiro escrito em um papel já com as modificações que julgar necessárias; nunca ler no Guia ou outro livro.

O Sr. Pri.meiro Assistente tem relatório a prestar ou algum plano para o alistamento de novos membros? (O Primeiro Assistente apresenta os nomes dos candidatos que satisfizeram os requisitos mínimos para serem aceitos como membros da Embaixada com direito ao voto. Apresenta também os nomes dos membros faltosos. - A Embaixada vota a aceitação dos candidatos e o que fazer quanto aos faltosos) . Sr. Segundo Assistente, pode prestar o seu relatório. (O Segundo Assistente fala das competições esportivas, excursões ou acampamentos realizados no 1.0 trimestre e apresenta as sugestões do seu Comitê para as atividades do 2.° trimestre - A Embaixada vota a realização das atividades apresentadas pelo Segundo Assistente ou decide por

NO trimestre passado sugerimos o planejamento seguindo a ordem cronológica ou sej a: O que vamos fazer no 1,0 domingo, 2.°, 3.° e etc. Hoje queremos sugerir o planejamento pela ordem dos assuntos e o roteiro abaixo poderá ser seguido. Antes de apresentarmos a "ordem do dia" queremos lembrar que os Comitês devem

se

reunir

antes

do

outras

programa

-

Ainda de pé repetiremos Compromisso.

o nosso

O secretário fará a leitura da ata da primeira reunião do trimestre passado. (O secretário lê a ata da última Reunião de Planejamento). 4

Ver

os jogos

do mês,

(Se é plano da Embaixada estudar um livro missionário o Embaixador-Chefe dá a palavra ao secretário para fazer a apresentação do livro).

Embaixador Chefe - Declaro aberta a reunião da Embaixada (nome). Convido o Sr. Secretário para tomar lugar à mesa. Fiquemos de pé e cantemos o hino oficial dos Embaixadores do Rei, na sua nova música.

-

pags, 12, 20 e 35).

de planejamento, para poderem apresentar os planos que .deverão ser aprovados pela Embaixada.

-

Passo agora a palavra ao nosso Intendente (O Intendente apresenta as sugestões da revista para o Serviço Real no 2.° trimestre) :

Abril - (5.a reunião) - pág, 11. Visita a) Orfanato ou abrigo de menores b) Abrigo de velhos ou cegos c) Reformatório, cadeia ou penitenciária. o

EMBAIXADOR


Maio - (4.a reunião) pág. 19. Promoção especial a) Culto de pregação b) Série de conferências c) Organização de Biblioteca. Junho - 4.a reunião) pág. 34. Trabalho Manual a) Ape'trechos para recreação. b) Cartazes para Trabalho nos Postos. c) Banquinhos (pufes) para o Departamento Infantil. A Embaixada deve analizar e escolher uma atividade para cada mês. O

Comitê de Serviço Real ficará encar-

regado de provar o necessário para a execução das tarefas. - Agora vamos pensar nos programas missionários. Focalizaremos a vida de 6 brasileiros; legítimos "Embaixadores do Rei". São lições simples que não oferecerão dificuldades aos consulados, porém seria interessante decidirmos o seguinte: - Vamos apresentar um programa para as Mensageiras do Rei? - Vamos apresentar um progra-

ma para a Sociedade Cooperadora de Homens? - Não seria interessante os Juniores apresentarem um programa os Intermediários e vice-versa? - Passo agora a palavra ao nosso Conselheiro para o planejamento do

Trabalho nos Postos. (O Conselheiro faz os devidos esclarecimentos quanto ao Trabalho nos Postos, de acôrdo com as anotações da sua caderneta. Deve marcar também o dia da próxima "Reunião de Reconhecimento") . - Encerraremos a reuniao com o

"círculo de camaradagem" dos Embai-

xadores do Rei. Todos os que desejarem poderão fazer uma breve oração; o nOS30 Conselheiro-Auxiliar fará a oraçâo final. (l"icando de pé os Embaixadores forL.::m o círculo de -camaradagem . Cada

Embaixador segura com a a mão do companheiro da com a mão esquerda, a do ro da direita. Oram e se recinto) .

mão direita esquerda, e companheiretiram do

PADRÃO DE EFICIÊNCIA PADRÃO de EFICIÊNc;IA ~

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Padrão de Eficiência é o terdas atividades de uma Embaixada. Não é o máximo a ser

~l~H~~~~f~H~~H~~~l~H~J mômetro Aumento ele Membros

OBBElElBE3ElElB88Bj] Observanda dos Dias. de M,.-

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o mínimo;

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tanto, requer esfôrço e dedicação da parte dos Embaixadores.

R.tat6rIos ao Departamento

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Nenhum ponto do Padi ão deve ser esquecido; a embaixada deve primar pelo cumprimento de todos êles,

, .abelho nos Poslos

~888888888888~ Estudo de livros M'ss'on'rlos

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alcariça do, mas

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~~~~@~~~~~~~ Serv'co Real

(Veja o Guia dos Embaixadores do Rei. Pág. 62)

000000000000 .. 2,? TRIMEST,RE

DE

1967

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2~ Reunião Abril

EDUCADOR

DE

PASTôRE.S NO SERTÃO Ob ne i r os

Nosso estudo de hoje focaliza uma pessoa muito interessante. Pilho de pastor e pai de pastor o missionário Jonas Barreira de Macêdo Filho se constitui um exemplo de pastor dedicado, sempre firme no seu desejo de edíficar o Reino de Deus. Várias centenas de moços já passaram pelo Instituto de Carolina, oriundos de lares diferentes, com costumes diferentes; mas todos êsses jovens têm encontrado no pastor Jonas um verdadeiro incentivador. Depois de ter dirigido o Instituto Teológico Batista de Carolina por mais de 10 anos, o pastor Jonas inicia agora o nôvo Instituto Teológico Batista de Ibotirama, no Vale do São Francisco. Êle continuará a burilar vidas jovens, tornando-as mais úteis ao serviço do Senhor. I - ORIGEM HUMILDE PARA UMA TAREFA DE GLÓRIAS Filho do pastor Jonas Macêdo, veterano homem de Deus que semeou a palavra pelos sertões do Piauí, do Maranhão e da Bahia, o menino Jonas converteu-se aos 14 anos de idade. De natureza calma, amigo da leitura iniciou logo, no lar o seu preparo. E não tardou que começasse a sentir um desejo de se dedicar a Deus, para seu trabalho. Fêz o seu curso Ginasial em Corrente, Piauí, daí saindo para ir ao Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil. Naquele Seminário o pastor Jonas colou grau 1m 1936, como bacharel em Teologia. ti

e

alunos Carolina.

do Instituto Teológico Pastor Jonas ao centro.

Batista

de

Além de Teologia o pastor Jonas aprendeu a dominar o Inglês e pôs-se a aplicar seus conhecimentos, pela leitura de obras dessa língua. Sentiu logo a chamada de Deus para a obra míssíonária e apresentou-sê à Junta de Missões Nacionais, tendo sido nomeado em 8/8/1950. Seguiu então para Carolina como professor do Instituto Teológico Batista. Com a saída do pastor Helcias Câmara, o jovem professor foi feito Reitor Interino e mais tarde efetivado à frente do Nosso Instituto Teológico Batista de Carolina, onde serviu com muito amor por 16 anos. Com a criação do Instituto Teológico Batista de Ibotirama a Junta convocou o seu veterano obreiro para ser o primeiro rei-

tor da instituição.

n-

O PASTOR QUE AMA AS ALMAS Dissemos que o biografado de hoje é filho de pastor e pai de pastor. De fato o é. O jovem Carlos Macêdo, aluno do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil tem se destacado entre seus colegas. O veterano Jonas Macêdo escreveu um livro de muita inspiração algo de suas batalhas na causa do evangelho. Mas temos no pastor Jonas Barreira de Macêdo Filho um pastor de valor na cidade, ainda que tão cheio de encargos de direção do Instituto. A Igreja Batista de Carolina tem sido a que mais cresce no Vale do Tocantins. De igual modo, tem sido a Igre-

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EMBAIXADOR


ja que mais contribui. E tem sido também, a Igreja que mais influência exerce em tôda região. Todo êsse êxito procede da vida consagrada do seu pastor, que lidera de modo a criar líderes e que ama sobretudo. Pastor Jonas conhece os seus liderados e compreende os seus problemas. Sendo filho do sertão, mas criado numa grande capital e estudante nato êle fêz a Igreja crescer, sem problemas maiores. Fêz êle um lar para os estudantes do Instituto, projetou-a no amor à obra missionária e a fêz crescer sem}:re. Como sua obra derradeira em Carolina, destacamos a construção do nôvo templo.. capacitando a Igreja para um crescimen to vertiginoso. E a constru.ção se processou sem diminuir a contribuição missionária e beneficente da Igreja, antes aumentando as ofertas para essas causas.

rrr - O HOMEM E O LAR Temos no pastor Jonas um homem que sabe fazer economia. Nossa Junta tem muitos obreiros e poucas fontes de renda. Como nos ajuda uma pessoa que pode fazer muito com pouco dinheiro, não é? Temos nêle um homem que sabe fazer as coisas difíceis sem dizer que as . julga difíceis. O missionário precisa aprender isso, porque no campo missionário tudo se faz necessário. O Pastor Jonas gosta de andar a pé. A Junta possui um jeep em Carolina, mas o missionário deixa-o muitas vêzes na garagem e vai a pé para a cidade, levando seu guarda-sol. Para êle, O jeep é para ser usado em ocasião de maior necessidade. E faz questão de economizar a gasolina. No lar do nosso missionário temos ambiente salutar e amigo. Como Secretário da Junta estamos entretidos ali. A melhor comida,a melhor dormida e uma fraternidade sempre crescente. D. Rubenita Macêdo é a espôsa sempre serviçal e alegre. Os filhos são vários, mas todos muito bem ensinados. Carlos, é seminarista; Osires o mestre de música da Família, aprendeu a tocar quase que sem professôra. Clarisa, Humberto, Jane. Os menores são; Aurélio, Tércio, Edésio e Judson. Dentro daquele lar há oportunidades para todos. É o verdadeiro lar de um 2J

TRIMESTRE

DE

1967

missionário que ama a Deus e quer servi-Io sempre melhor. IV - O SERVO QUE SABE OBEDECER

Ser missionário é se entregar a uma tarefa diferente de tudo quanto se possa imaginar. O missionário está à disposição de Deus. Êle não pode fazer apenas aquilo que gosta, mas aquílo que é necessário fazer sob a orientação de Deus. Depois de muitos anos vividos em Carolina, a Junta precisou do Concurso do pastor Jonas em outro lugar. Uma carta confidencial lhe foi escrita, comunicando a decisão da Junta de uma transferência imediata. Esta carta foi respondida com outra, que demonstra bem o desejo do servo em obedecer. Eis o que nos disse o Pr. Jonas em sua carta resposta: "Acuso o recebimento de sua carta especial do comêço do mês em curso, na qual, confidencialmente, o nobre irmão me informou as sugestões preliminares da Junta Executiva da Junta de Missões Nacionais em escolher o meu humilde nome para a direção do Instítuto Teológico Batista de Ibotirama, no vale do São Francisco. Agradeço sinceramente a sua carta e a honrosa participação . Quanto a mim, nobre irmão, de acôrdo com a minha vocação de missionário e as disposições do contrato que há entre mim e a Junta, estou "pronto a ir, pronto a ficar, pronto pra trabalhar, pronto a segui-LO seja onde fôr, pronto a Jesus Honrar" .. Na obediência a Deus e aos seus desígnios está o segrêdo desta vida. CONCLUSÃO - Não importa o ninho, se o ôvo é de águia, diz o ditado. Para ser um missionário de Deus precisamos apenas o desejo de obedecer. "Nem sempre será pra o lugar que eu quiser, que o mestre me tem de mandar". Imaginemos o resultado. Moços e môças em grande número são preparados para levar ao Brasil a sua mensagem. Meu caro Embaixador, Deus precisa de sua vida. Esperamos que sua vida seja oferecida a Deus para fazer a obra que êle deseja. Que você não se negue a obedecer porque Deus cumpre na vida de quem obedece o conceito de Proverbios "A honra é precedida de humildade". 7


31). Reunião

Abril

TRABALHO NOS POSTOS No plano de trabalho que esta revista tem apresentado, cada Embaixada realiza mensalmente uma reunião de Trabalho nos Postos. Isto todavia, nem sempre será o bastante para se promover todos os Embaixadores cada trimestre. O Conselheiro precisa descobrir outras oportunidades para examinar os Embaixadores e marcar na sua caderneta O progresso que êles vêm alcançando: Particularmente, em grupo, na Igreja, em casa, na rua, enfim, o Conselheiro não pode esperar sucesso no Trabalho nos Postos somente com uma reunião mensal. Por outro lado os Embaixadores precisam também estudar em casa, de maneiro alguma podem esperar somente pelas reuniões de Trabalho nos Postos promovidas pela Embaixada.

Vamos fazer uma excursão? Uma boa maneira de promover um Trabalho nos Postos é através de uma excursão. O lugar não deve ser muito longe, mas deve ser bem afastado de movimento e ter bastante sombra. Uma caminhada a pé o local escolhido é o ideal, Cada Embaixador deve levar o seu lanche. Após uma ligeira parte devocional os Embaixadores se dividirão em grupos de dois ou três para estudar.

Os candidatos poderão estudar: -

O Movimento Moderno de Missões História de Um Missionário Passagens bíblicas

Os arautos por sua vez estudamo: -

História de William Buck Bagby Homens da Bíblia. Histórias de J onas Passagens biblícas

Os escudeiros poderão estudar: Missões na América do Sul História dos Tradutores da Bíblia As Juntas da Convenção Batista Brasileira Passagens bíblicas

Aos cavaleiros sugerimos: História de um Missionário Batista - Vida de Jesus - Passagens bíblicas Os Embaixadores graduados poderão levar algumas tarefas para completar, ou então ajudar os Conselheiros na verificação do aprendizado. ' Os períodos de estudos serão controlados pelos Conselheiros e intercalados com brincadeiras, cânticos e lanche. 8

o

~MBAIXADOR


4~ Reunião Abril

o

MISSIONÁRIO

QUE QUASE DESISTIU Pr. David Gomes

Pr. Alexandre ao If'do do pr. Oavid Gomes Secretário Executivo e Tesoureiro da Junta de

Missões

Nacionais.

Aposentou-se em 1965, depois de 35 anos de atividades, o missionário Alexandre G. Silva, conhecido e amado dos batistas brasileiros. Foi o pastor Alexandre, amigo dos Secretários da Junta, antes ainda do Dr , L.M. Bratcher . Conta-nos êle, que nos tempos já bem idos, quando era Secretário da Junta o saudoso Salomâo Ginsburg, Alexandre foi enviado a uma pequenína cidade do extremo norte de Goiás, onde o trabalho era dos mais difíceis. O povo apático e indiferente ao evangelho. O missionário era ainda jovem e não via muitas possibilidades naquele lugar, pelo que escreveu ao missionário Salomão Ginsburg, falando do seu propósito de sair dali para servir em outro lugar. Para surprêsa sua, no entanto, Salomáo respondeu a sua carta pessimista com o seguinte telegrama: "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura" Prossiga". O missionário aceitou o desafio do telegrama e Deus lhe deu a bênção de ver surgir uma igrej a naquele campo sáfaro. I - Percorrendo os Sertões nos rios e animais Poucos dos nossos missionários atuais terão tanto para contar a respeito de viagens em lombo de burro ou pelos 2~

TRIMESTRE

DE

1967

barcos do rio tocantíns, quanto o pastor Alexandre. O certo é que êle teve sempre alguns animais sob seu comando. Um dos pedidos mais insistentes que fazia sempre era o de quintas para os animais, dos quais cuidava com verdadeiro amor. Sempre nos lembrámos em relação a êsse obreiro das palavras de Provérbios: "O Justo zela pela vida dos seus animais". Quase ao tempo de sua aposentadoria O pastor Alexandre continuava percorrendo os caminhos do sertão. Parava naquelas pequeninas cidades, onde distribuia a Palavra de Deus e dava testemunho de Cristo. Muitas vêzes a noite o encontrou em plena mata. Êle sabia armar a rêde e dormir sossegado, certo de que Deus zelava pelo seu servo. Temos ouvido dos trabalhos no paraíso, no sertão, no meio do babaçu que enche tôda aquela região. Ouvimos dos lares transformados pelas visitas e pelas pregações do veterano obreiro do Senhor. Mas o tocantins conheceu também O veterano. Fazia amizade com os barqueiros, subindo e descendo até em ZOnas de cochoeiras, pregando a palavra. II -

Outras atividades

Muitas pessoas fazem uma idéia errada do missionário pensando que êle não precisa cultura. Isto não é verdade. Nossos missionários são amigos dos livros e muitos dêles tocam vários instrumentos. 9


Um dos últimos artigos escritos pela pastor Alexandre G. Silva, antes da sua aposentadoria, apareceu na revista "A Pátria para Cristo" e teve como título "Provando ao Senhor". Vamos dar uma transcrição dêsse artigo para mostrar o homem que estuda: "O verbo provar ocorre 82 vêzes na Bíblia, sendo 47 no Velho Testamento e 35 no Nôvo Testamento. Deus tem provado e continua provando o seu povo. O autor passa então a mencionar vários exemplos bíblicos das provações de Deus em Adão e Eva, Esaú, Sansão, Dalila e muitos outros. Passa em seguida a mostrar aquêles que venceram nos exames de Deus. Como última parte do seu estudo o missionário fala do seu privilégio de contribuir para a Causa de Deus e das recompensas que dêle recebemos. Além de escrever com muito acêrto, o pastor .Alexandre é também poeta. Muitas poesias de sua autoria apareceram na revista "A Pátria Para Cristo". III -

Um oasis no sertão

Quero referir-me ao lar do nosso veterano irmão. Pastor Alexandre Silva casou -se três vêzes, sendo sua espôsa atual a irmã D. Cândida Silva, que 110S entreteve várias vêzes em seu lar, em nossas passagens por Porto Franco. Uma casa ampla e sempre bem cuidada. Móveis simples, mas bem conservados. O quintal impecàvelmente varrido e as fruteiras sempre bem cuidadas para que produzissem mais. As instalações sanitárias impecáveis para aquêle sertão tão rude. Mais que a limpeza e o confôrto material a alimentação sadia. Para um obreiro que vive sempre em pouso diferente é muito importante esta parte do cuidado das refeições no lar. Como ponto alto a comunhão da família. Os filhos do primeiro matrimônio estão espalhados, mas os mais novos crescem no aconchêgo do lar. Crianças bem educadas, que amam a Deus, são êles uma esperança para o Reino de Deus na terra. IV -

O último templo

Numa de nossas últimas passagens por Pôrto Franco foi-nos dado visitar 10

o nôvo templo da Igrej a, construído nos últimos anos de atividades do pastor Alexandre Silva. Uma bela tôrre, salão amplo, instalação de alto-falantes, tudo feito com esmêro e bom gôsto , O templo está situado num alto, dando vistas para o Tocantíns. Do outro lado vê-se a florescente cidade de Tocantinópolis, que possui Igrej a animada e onde o pastor Alexandre dedicou muitos anos de seu ministério. Do lado oposto ao templo, o magestoso prédio da Escola Batista, lado a lado com a Igreja. É o ideal da Junta que se mostra assim ilustrado. Cremos que ali esteja ilustrado, de modo igual, o ideal do veterano obreiro: Igreja, e Escola unidas para a extensão do Reino de Deus. E podemos sentir que muitas vidas jovens de alunos que nos são confiados são atingidas pela mensagem da Igreja, vizinha da Escola. Por muitos anos, escola e igreja continuarão produzindo valores para o Reino de Deus. E será sempre lembrado o nome de quem deu tanto de si mesmo para aquêle trabalho. CONCLUSÃO - Ê muito fácil começar uma obra. O difícil é levá-Ia avante. Sabemos que, quanto mais tempo passar e quanto mais uma obra crescer, mais difícil ela se tornará. Mas o homem fiel a leva até o final. Jesus rêz assim. Levou a cruz até o calvário e morreu nela, para dar-nos um exemplo de que as grandes obras custam muito, mas trazem compensações. Que os breves traços biográficos desse servo de Deus, que consagrou 35 anos de sua existência à obra missionária no coração do Brasil sirva de estimulo e exemplo para todos os Embaixadores de Jesus em nosso País. Mas, atenção, nosso obreiro está aposentado. Aquêles sertões que êle visitou no lombo dos animais; aquêles rios que foram singrados por êle muitas vêzes continuam necessitando de alguém que marche para lá com igual disposição e o mesmo desej o de servir a Deus. Nossa oração é que muitos dos Embaixadores ouçam essa voz e se apresentem para a marcha ao coração do Brasil.

o

EMBAIXADOR


51} reunião Abril

SERViÇO

REAL

Visitas Apresentamos no trimestre passado algumas sugestões de visitas que os Embaixadores do Rei, podem f'azer . Hoje voltamos a falar em visitas, bem diferentes das do trimestre passado.

V,amos visitar um Orfanato ou 'um Abrigo de menores? Tudo o que podemos fazer para os outros pode ser chamado Serviço Real. Visitar órfãos ou pequenos desamparados é um dos mais excelentes. Todavia a nossa visita deve ser mais que uma simples visita. Combinem com a direção o dia e a hora da visita.

Prepare um pro-

grama interessante com música, histórias, e se possível levem balas ou biscoitos.

Va,mos visitar um abrigo de velhos ou cegos? Procedam da mesma maneira conforme indicado acima. Será mais aconselhável levar frutas do que balas.

Vamos visitar Os presos? Alguns homens devem acompanhar a Embaixada. Folhetos que falem do amor de Deus, não devem ser esquecidos. Um pequeno programa também deve ser apresentado. 2~

TRIMESTRE

DE

1967


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JôGO DO MÊS

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FUZILAMENTO Pratica-se êste jôgo com uma bola leve (de meia, por exemplo). Marca-se um quadrado no centro do. terreno, € todos os jogadores se colocam dentro dêle , Um dos jogadores, escolhido antes, joga a bola ao ar, e, imediatamente, todos os outros correrão para qualquer direção, o mais longe possível. 0' jogador que jogou a bola, fica no seu lugar, apanha-a e grita "prêsa"; ao gritar isso, todos os outros jogadores cessam de correr e ficam parados no lugar em que estão, O que está com a bola, atira-a sôbre qualquer jogador e se esta o tocar, trocará de lugar com êste; se não conseguir tocá-lo, todos voltam para o quadrado, e o mesmo jogador tentará outra vez. Se errar duas vêzes, será "fuzilado"; para isso deve colocar-se em pé, de costas para o grupo e cada jogador lhe atira uma vez a bola, de uma distância de 5 a 6 metros. '12

o

EMBAIXADOR


1~ Reunião Pr , David

Gomes

Maio

o JOVEM CONSTRUTOR

A cidade de Ibícaraí é pequenina e o trabalho batista é ainda menor do que a cidade. Mas de lbicaraí saiu o jovem Edival Tolentino Sodré, que é o herói de nossa meditação de hoje Edival é de família bonita, mas talvez nenhum da família venha a aparecer numa lição que deve ser estudada em todo o Brasil batista e que, certamente, irá além de nossas fronteiras. A razão porque êle é destacado aqui resulta do fato de ter entregue sua vida a Deus para a Obra Missionária. Quando nós nos entregamos incondicionalmente a Deus, então ganhamos muitas coisas que não pensaríamos jamais possuir e muitas honrarias, que por nós mesmos não merecemos. I - DEUS CONVOCA UM MõÇO PARA A OBRA Foi durante um programa missionário realizado na Igreja Batista da Liberdade 'em São Paulo, que conheci o irmão Sod ré . :Ê:leera um dos jovens da Igreja, ocupado com o trabalho d~ cada dia, noivo de uma senhorita distinta; e pronto para ganhar a vida e dar alguma coisa para o Reino de Deus. 2~ TRIMESTRE

DE

1967

Mas naquela manhã tinha um plano para não sabia o plano de à igreja como muitas

de domingo Deus Sodré. O jovem Deus; e êle fôra outras vêzes.

A mensagem foi entregue e um apê10 foi feito à dedicação de ofertas e, também, de vidas para o serviço missionário. Sodré sentiu que Deus lhe pedia alguma coisa e resolveu dar o que possuía, Esperou pela salva da oferta e pôs alí dentro o seu dinheiro. Os diácones levaram a oferta, .Sodré ficou pensativo. :Ê:le queria dar mais. Não tinha dinheiro, Pelo que resolveu dar a sua aliança junto com o dinheiro. Talvez tenha pensado que mais tarde pudesse dar outra aliança à jovem noiva, mas o me is importante é que êle queria dar mais do que tinha oferecido.

Depois de entregar a aliança, Sodré ainda sentia tristeza, Deus queria mais que seu dinheiro e do que sua aliança de noivado. Deus queria 'a sua vida. O jovem tentou lutar, mas Deus venceu e naquela manhã êle correu para o pregador, dizendo que daria também sua vida. E Deus a aceitou. 13.


r-

II'--'-'-'OPRIMEIRO O DO PREPARO

QUARTEL

SERIA

(' Ninguém pode sair para o Campo Missionário pelo simples desej o de para lá seguir. E ninguém pode se 'preparar, sem que esteja disposto a deixar tudo maís para o segundo plano. Nosso jovem teve de enfrentar uma série de problemas. Êle teria de cursar um seminário, não podia fazê-Io na Capital de Paulo. 'I'eria de deixar o emprêgo. ve de deixar a noiva para trás, que do uma jovem distinta não sentiu .devesse acompanhá-Io.

mas São Tesenque

Mas "ninguém que lança mão do ara.do e olha para trás é apto para o Reino [de Deus". Sodré resolveu, portanto, se~urar bem o cabo do arado e foi a fazer seus estudos teológicos. E por alguns anos passou em preparo intelectual e espiritual, preparando-se para marchar ao campo. III .;

FINALMENTE

MISSIONÁRIO

o tempo passou devagar para quem 'desejava'seguir logo, mas passou. E Sodré se apresentou à Junta de Missões Nacionais, no dia 12/8/58. Em sua carta dizia 'o seguinte: "dou graças a Deus 'pelo prfvílégío que ~le me conce~e _de hoje apresentar-me a Junta de Missões Nacionais para o trabalho missionário, .nc sertão pe nossa pátria. Nasci' no dia 15 de outubro de 1929 no interior do estado da Bahia; alí permaneci até 1950 sem ouvir o Evangelho. Quando aceitei o Evangelho senti 'que o Espírito Santo pela Sua graça me estava distingüindo com a chamada para o ministério, não fui desobediente à chamada do Senhor, mudeime para São Paulo com o propósito de 'fazer o curso secundário e depois ir para o Seminário. Em 1955 'quando a Igreja Batista da Liberdade (da qual sou membro) comemorava com programa especial o dia de Missões Nacionais, senti que Deus chamou-me para o trabalho missionário, não fui desobediente, pela graça do Senhor desembaracei-me de tudo fazendo uma alianca com o Senhor, dêsse dia em diante passei a viver para a, obra missionária". "14

A Junta enviou-lhe o primeiro questionário e depois os outros, colhendo as informações que necessitava para aproveitamento do jovem. Por certo a Junta precisa conhecer bem seus futuros obreiros e nem todos os que se apresentam podem seguir. Nossos soldados precisam de preparo intelectual. preparo espiritual, convicção de chamada e saúde boa. Depois de procurarmos bastante vimos que aquêle jovem seria um bom obreiro, pelo que marchou ao campo. A. primeira parte do seu trabalho foi como evangelísta, depois pastor e em 1959 por fim, designado para construir um prédio para o funcionamento do Orfanato de Barreiras. IV - UM ORFANATO PARA O VALE DO SÃO FRANCISCO

A Junta de Missões Nacionais desejava atender ao pedido dos crentes do Vale do São Francisco, que desejavam um Orfanato na-região, tendo em vista a grande necessidade de amparo para as crianças órfãs, em grande número. Era o nosso desejo encontrar propriedade boa, que servisse atender os propósitos da Junta.

uma para

Não tínhamos um lugar determinado, mas aceitaríamos uma boa propriedade como indicação da vontade de Deus, O pastor Sodré estava servindo em Barreiras. Fêz amizade com muitas pessoas e descobriu um senhor que venderia a propriedade. Êsse senhor resídia em Belo Horizonte. O Secretário da Junta procurou-o e fecharam' o negócio, Era uma área muita boa, com rio passando nos fundos. Está vamos entrando no terreno da prática e o pastor Sodré foi designado para construir a obra. Não era fácil conseguir tijolos, principalmente a preço baixo. Pastor Sodré descobriu que a propriedade possuía barro muito bom e instalou uma olaria. Dali sairam tijolos e telhas para a construção do orfanato, bem assim para outras construções da Junta. Hoje, está funcionando o Orfanato. A obra não foi terminada, porque poderemos abrigar mais de 100 alunos ao seu término. Mas estam os ajudando a

o

EMBAIXADOR


varras dezenas de órfãos dos sertões e pregando o evangelho para a salvação de suas almas.

Temos um pomar em formação na proprieda do Orfanato. Estamos usando êste ano arroz colhido nos terrenos do Orfanato e já temos algumas cabeças de gado.

rio sentiu que a mão de Deus estava naquele problema. Fizeram-se noivos e' hoje uma linda família missionária pode ser encontrada em nossos caminhos de Missões Nacionais. Mas não temos agora apenas o pastor Sodré e d. Gerda; temos Helena, Marguita, Priscila e Waldemar para enfeitar aquela casa tão grande.

Olhando para aquela construção tão boa ficamos maravilhados com o plano de Deus pôsto em prática na vida de nosso prezado companheiro. E muitos crentes sairão daquela casa, graças ao trabalho do missionário Sodré.

v-

UM CASAMENTO ENTRE MIS-

SIONARIOS

A Junta tinha uma professôra sediada em Riachão das Neves, como diretora da Escola Batista. Era uma j 0vem de origem alemã, nascida no Rio Grande do Sul, que cultivava a leitura em alemão e parecia muito preocupada com sua escola e seus alunos. Mas um dia o Secretário da Junta de Missões Nacionais foi visitar Riachão e levou o evangelista em sua companhia. Tivemos um bom trabalho na Igreja e ninguém percebeu que no coração daqueles dois jovens consagrados a Deus havia nascido uma fagulha. Tempos mais tarde o Secretário da Junta foi consultado pelo obreiro sôbre uma tal jovem professôra. O Secretá-

O construtor daquele prédio estava agora construindo o seu próprio lar. E Deus se alegra nisto também. CONCLUSÃO

Deus quer domínio de nossas vidas. E quando nós lhas entregamos, recebemos muitas bênçãos. Hoje ainda estamos precisando de moços que decidam a entregar a Deus o seu dinheiro, a sua aliança de noivado e a sua vida. Nossa parte é atender ao reclamo .de Deus, Que promete muitas bênçãos àquêles que desejarem seguir nos seus passos. Ninguém ao ser chamado deve pensar que seja difícil ou que não vá encontrar dificuldades. Os chamados são provados por Deus para que sua cha, mada se torne mais real. Você já foi chamado? que resposta deu a Deus? Há multidões esperando pela sua atuação. Que o. irmão não falte a tão excelente convocação.

VOCÊ SABIA? Que nos dias 24 a 28 de julho próximo,

ACAMPAMENTO

logo. após o

NACIONAL, haverá no Sítio do Sossêgo

um acampamento

Especial, para homens e Embaixadores

será denominado

ACAMPAMENTO

Para melhores informações

que

DE PAIS E FILHOS?

procure a Divisão de Embai, .

xadores do Rei.

2.9

TRIMESTRE

DE

1967

15


2~ reunião Maio

TRABALHO NOS POSTOS

No segundo mês do trimestre 'Trabalho nos Postos.

os Conselheiros precisam atacar no

Seria interessante

incentivo aos Embaixadores.

promover uma campanha de

Deve haver' privilégios especiais ou prê-

mios para os que mais se esforçarem.

Que tal uma prova escritas Avisem, pelo menos uma semana antes, ou ainda na Reunião de Planejamento

(1'-'

do trimestre)

o dia do exame.

Cada Embaixador deve estar

munido de uma ou duas fôlhas de

papel almaço e lápis ou caneta esferográfica. Os Conselheiros escreverão num quadro negro (ou cartazes previamente confeccionados) os requisitos de cada pôsto . Cada Embaixador fará a prova de acôrdo com o seu pôsto.

" 16

o

EMBAIXADOR


3~ Reunião Pr. Joaze Gonzaga de Paula

o

CAMPO

Maio

DAS EMOÇÕES

Antes vamos conhecer o missionário que trabalha nesse campo cheio de emoções que é o Beni, na Bolívia. É o jovem pastor Agêo Ferraz Ribeiro. Nasceu êle em Siqueira Campos Parariá, em 7 de novembro de 1934, num lar cristão. Filho do pastor Agenor Herculano Ribeiro e de D. Pedrina Ferraz Ribeiro, cuja vida piedosa inspirou seu filho a aceitar o desafio de Deus para o ministério.

CONVERSAO E CHAMADA - Podese dizer que Agêo é produto da vida cristã cultivada em seu lar. Embora .sempre ativo na Igreja, só veio a ter sua experiência pessoal com Cristo aos 2~

TRIMESTRE

DE

1967

14 anos de idade quando se converteu e foi batizado aos 13 de julho de 1947. Desde essa época suas atenções passaram à voltar-se para o ministér-io, particularmente para a obra de missões. Antes de terminar o curso no Sem.nárío, sentiu profundo desejo de conhecsr a Bolívia. E, tanto fêz que con-. seguiu, por meio da JME, visitar aquêle campo. Uma vez conhecendo o campo bolívi=no viu e sentiu de perto suas necessidades e oportunidades. Orou insistentemente e Deus lhe respondeu reveland" Sua Vontade: que êle fôsse missionário na Bolívia. Confirmada a decisão apresentou-se à Junta, e após terminar os estudos foi nomeado para a 17


Bolívia' onde se encontra desde maio de ÜHH,' realizando grande obra para Deus. RESENHA EDUCATIVA - Cursou o Colégio Estadual Ruy Barbosa, Paraná; o Colégio Nôvo Ateneu, também no Paraná e o Colégio Batista do Rio, nesse colégio fêz o Ginasial e o Clássico. Entrou para a faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Paraná, curso que foi interrompido, quando sentiu que a chamada de Deus para O ministério era mais forte. No Rio cursou ainda o Seminário Teológico do Sul do Brasil bacharelandose em Teologia no ano de 1960. MATRIMôNIO - Por ocasião de sua visita ao campo missionário boliviano, Agêo ficou conhecendo a jovem missionária Rita de Miranda Pinto, que embora solteira realizava um excelente trabalho em Santa Cruz de Ia Sierra. Dêsse conhecimento veio a amizade que se transformou em amor, de onde surgiu o noivado. Rita obteve da Junta permissão para vir ao Brasil em 1961 para unir-se a Agêo em laços matrimoniais que' se deram no templo da Ig . Bat. Itacuruçá - Gb. . i Após o casamento, o nôvo casal regres~<?ua().campo missionário.

o CAMPO DAS EMOÇÕES - Desde sua chegada à Bolívia o casal Agêo Ribeiro foi enviado Para o Beni, lugar que se tornou a menina de seus olhos, tanto pelas necessidades do povo como pelas dificuldades exigidas pela obra. O Beni é difícil tornando a vida do povo muito complexa. O clima tropical intenso; as moléstias próprias do trópico corno verminoses, desinterias, amebas,furunculoses, 'dermatoses; escassez de genêros alimentícios; carência de meios' de transporte e comunicação, perigos próprios da selva (víboras, aranhas, formigas venenosas, e etc .) Eis o 'campo;' onde êste jovem casal vem derramando lágrimas pelo prazer de poderem levar o evangelho ao seu povo tão necessitado, 'e onde tem sabido sorrir ao verem os resultados transformados' em bênção COn1' a salvação de. dezenas de beníanos .. 18

Na época das águas a região se inunda, nos meses de novembro a abril (6 meses) em cada ano. Todos os canais, riachos e arroios ocasionais, além dos grandes rios, se tornam caudalosos, sendo trafegado por barcos a remo ou a motor que são alugados para visitar as regiões difíceis e longínquas. Para o pantanal as viagens são feitas no boi-cavalo ou à pé. No tempo sêco o carro de boi, o cavalo e a bicicleta são usados. Além da Igrej a de Trinidad assistida pelo Pastor Agêo, existe uma congregação na aldeia de Somopae que é por êle atendida. Há, a 20 léguas de Trinidad, uma outra congregação no povoado de San Juan que tem uns 20 membros e uma assistência normal de 70 pessoas. Dezenove aldeias já foram alcançadas no Beni e alguns contatos proveitosos vem sendo feito com indígenas "yuracarés". MUDANÇADE CAMPO - Com o desejo de avançar cada vez mais na semeadura do evangelho na Bolívia, a Junta de Missões Nacionais da C.B. Boliviana, tomará conta do trabalho no Beni. Para lá enviará mais obreiros a fim 'de que o pastor Agêo Ribeiro possa ser retirado para Santa Cruz de Ia SIerra [.I3.raajudar o missionário Ezequias Mendonça, Sec. Exec. da Junta de Missões Nacionais. Como Secretário de promoções daquela Junta, o pastor Agêo Ribeiro ajudará, principalmente na, abertura de novos trabalhos ao norte de Santa Cruz, já que aquela região vem passando por uma fase de grande desenvolvimento, graças a um convênio feito pelo govêrno daquele país com vários outros governos, trazendo imigrantes de tôdas as partes do mundo, a fim de levar o progresso e a cultura ao povo da Bolívia. Não podemos permitir que a população cresça sem o Evangelho de Cristo. CONCLUSÃO- Para esta fascinante obra míssíonáría que vem sendo realizada no necessitadíssimo campo que é, o Beni; para a nova frente missionária ao norte de Santa Cruz de La Sierra, entre os imigrantes e muito especíalmentepe10 missionário Agêo Ferraz Ribeiro esua espôsa D. Rita de Miranda Pinto RÍbeiro, rogamos as orações 'de todos os Embaixadores do Rei. Orem por nós. 'b

EM'BAIXADOR"


4'!- reunião

Maio

SERVI'ÇO

I;

REAL As sugestões para êste mês são bem diferentes das que temos apresentado. As duas primeiras exigem grande responsabilidade. Mas, os. Embaixadores não estão à procura de coisas fáceis, não é mesmo? Uma destas atividades deve ser escolhida para o mês de maio. Ou, quem sabe a Embaixada poderia realizar duas ou mesmo as três? Para alcançar o Padrão de Eficiência a Embaixada precisa promover um serviço real, mas não perderá nada se promover mais de um. Pelo contrário. o lucro será todo dela. CULTO DE PREGAÇÃO Algumas Embaixadas já têm realizado êsse tipo de Serviço Real, mas há outras que precisam experimentar. Trata-se de promover um culto em uma Congregação ou Ponto de pregação' da Igreja. Se um Embaixador puder pregar, tanto melhor, se não, o Conselheiro ou um membro da S. C. H. poderá fazê-lo . Mas a Embaixada deve pelo menos cantar hinos especiais, recitar salmos, etc. , SERrE

DE CONFERENCIAS

. A resp~nsabili?ade é u~ pouco maior do que: a.Pr:hl~~irft~,~as o eefito tambem sera bem maior . Deve-se fazer convites e tí}wbem, se possível projetar filmes ou. Slides antes de cada reunião'..<~' 'ú: ORGANIZAÇÃO DE BIBLIOTECA

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Tem a Embaixada ou a Igreja uma Biblioteca? Seria interessante dedicar um horário de uma reunião da Embaixada para encapar lÍ~ vros, catalogá-lo, colar páginas rasgadas, revisar o fichário, etc:

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Se não há biblioteca, por que não organizar uma? Promovam uma festa, uma peça no palco, por exemplo. Façam bastante propaganda. Avisem que não será cobrado ingresso, mas que cada pessoa que vier deverá trazer um livro para a Biblioteca da Embaixada. 2.~ TRIMESTRE

DE

1967

1~


o

JôGO DO MÊS ,

CORRIDA Ê

DE TRÊS PERNAS

um j8go muito divertido não só para os concorrentes, como para

os que a êle assistem. Faz-se um grande risco no chão representando o ponto de partida.

A 20 metros faz-se outro risco que representará o

ponto de chegada.

Juntam-se sempre dois meninos, amarrando-se a

perna esquerda de um à perna direita de outro, na altura dos tornozelos e também um pouco acima do joelho. Quando todos estiverem prontos, amarrados de dois em dois e enfileirados na linha de partida, dá-se o sinal de "correr" e o par que primeiro atingir o ponto de chegada, ganhará a partida.

Ê

natural que os assistentes auxiliem os concorrentes com

uma torcida bem organizada. :20

o

EMBAIXADOR


A AItTE DE

ACAN1Pt\It Apresentamos no lQ trimestre as bases ou as primeiras providências a serem tomadas para a realização de um bom Acampamento. -

Focalizando ainda uma' das coisas mais típicas dum acampamento A FOGUEIRA.

Neste número trataremos das ferramentas mais usadas. O conhecimento da maneira correta de se usar estas ferramentas é importante tanto para acampamentos organizados como para pequenas excursões. No próximo número trataremos do Local do Acampamento assim corno da distribuição das principais peças do Acampamento. 2"

TRI MESTRE

DE

1967

21


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2~ TRIMESTRE

DE

1967

( CONTINUA)"

27


Junho Pr. Joaze Gonzaga de Paula

1~ Reunião

IRMANADOS

NO MESMO

IDEAL·

ENTREVISTANDO O SECRETÁRIO EXECUTIVO

Seu nome, por favor? Ezequias Mendonça. Poderia nos dizer o lugar e data de seu nascimento? Perfeitamente. Nasci em 9 de setembro de 1934, na cidade de Rio Bonito, Estado do Rio de Janeiro. Nome de seus pais? Meu pai chamava-se Aldano Mendonça e minha mãe Emídia Mendonça.

-!1!!i.II!i!;;1I Ambos na glória. O irmão poderia

111: Obreiros

da

Convenção

Batista

Boliviana.

Batistas brasileiros e bolivianos estão irmanados no mesmo propósito de ganhar a Bolívia para Cristo. Uma das maiores preocupações dos missionários batistas brasileiros chegados à Bolívia desde o início do trabalho naquele país, foi' fazer com que cada convertido sentisse a sua responsabilidade na obra. Assim sendo, à medida que iam surgindo novas igrejas suas atenções eram chamadas para a extensão da Seara, a escassez de obreiros, almas sem Cristo se perdendo, e por isso muito a obra exigia daqueles poucos crentes que deviam trabalhar como gigantes da fé. Graças a Deus que os bolivianos aceitaram o desafio e sem muito esfôrco uniram-se aos missionários no ideal de ganhar sua pátria; dando lugar ao surgímento da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Boliviana. Hoje vamos estudar algo sôbre essa Junta e sôbre seu secretário executivo, jovem missionário dos batistas brasileiros aue vem realizando excelente trabalho para Deus naquela terra distante. 28

nos contar a sua conversão? "Converti-me aos 11 anos de idade. Como filho de pais crentes, desde cedo recebi a influência salutar do culto doméstico, do qual participava diàriamente. A presença do culto em minha vida formou em minha consciência a convicção de que era pecador e que precisava arrepender-me. Muitas vêzes senti-me tocado pelo espírito e quis ir à frente para dar profissão de fé, uma vez que já me sentia um crente,entretanto, meus pais como eram muito zelosos impediram-me por julgarem que eu ainda não tinha a idade necessária para tal responsabilidade. Certo domingo pela manhã, na Igreja Batista de Neves, após o sermão não vacilei: fui à frente e dei minha profissão de fé. Em 15 de dezembro de 1946 fui batizado" .. CHAMADA

Vocês ficaram sabendo quem é o secretário da Junta de Missões Nacionais. Agora vamos lhe dizer como êle se sentiu chamado para a obra míssíonária. Ezequias muito cedo perdeu seus pais. Para o seu sustento teve que depender quase que exclusivamente dos o

EMBAIXADOR

\


seus próprios esforços. Lutou com grandes dificuldades para trabalhar e estudar. Ao terminar o curso de Contabilidade foi contratado por uma firma em Volta Redonda onde trabalhou durante alguns anos. Foi durante êste período que teve • uma grande luta com Deus para entender Sua Vontade à seu respeito. Financeiramente já estava bem. A firma lhe parecia abrir as portas para um futuro mais risonho que lhe proporcíonaría confôrto e bem-estar. Deus também tinha os olhos em Ezequías e desejava contratar os seus serviços, porém para encargos completamente diferentes daqueles. Não tardou m uí to e veio a decisão. Ezequias já não se sentia tão bem na função que ocupava. Seu coração parecia desejar algo mais, entretanto êle não compreendia a razão de ser de tal situação. Resolveu orar pelo assunto, e assim sendo procurou os diretores da firma e entrou em acôrdo abandonando-a. Logo após procurou o Seminário Teológico do Sul do Brasil em 1958 e ali estudou até 1961 saindo com o grau de .bacharel em Teologia. TRABALHO ESPECÍFICO - Desde que chegou ao campo em 1962, Ezequias tem desempenhado as mais variadas funções. Pastor de várias igrejas na Bolívia, Professor no Seminário Bautísta Boliviana, Tesoureiro da Missão, Presidente da ordem dos Pastôres etc. - Ultimamente desempenha as funções de pastor da 3a Ig. de Santa Cruz de La Sierra e Secretário Executivo da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Boliviana. O trabalho missionário não é fácil, sabemos; mais difícil ainda se torna quando falta elementos e recursos; eis o caso da Bolívia. Os irmãos lutam cem a escassez de obreiros e recursos para a compra de equipamento e contrato de novos missionários. Para dar uma idéia, basta dizer que por ocasião -da programação especial levada a efeito por aquela Junta, perante a 19.a Assembléia Convencional, as igrejas ali reunidas em número de 13 levantaram cêrca de $b 409.000 (pesos bolivianos), ou seja em cruzeiros Cr$ 90.000. Reconhecemos ser muito pouco, entretanto foi uma grande oferta considerando-se as grandes dificuldades que aquê2~ TRIMESTRE

DE

1967

les irmãos enfrentam, muitos dos quaís nem ernprêgo possuem. Foi um dia de grande regozijo, ~rincipalmente depois que se disse que aquela verba se destinaria à compra de um cavalo para o missionário Cesar Arandia que trabalha com a Igreja de Somopae no Beni. Se mais recursos tivessem muito mais estariam realizando. Mesmo assim, enfrentando tantas dificuldades já conseguiram o seguinte: Organizaram e mantêm um grande trabalho em "Nuevo Horizonte", naquela região está o templo da maior Igreja Batista da Bolívia. Há também em Nuevo Horizonte uma escola primária com cêrca de 130 alunos, um ambulatório e três missionários. No Departamento do Beni a Junta de Missões Nacionais mantém um casal de missionários, pastor Cesar Arandia e sua espôsa que além de assistirem à Igreja de Somopae visitam inúmeras regiões no Departamento levando a mensagem de salvação ao povo. Há propósitos e planos de se esten. der o trabalho de Missões Nacionais na Bolívia. Os crentes estão vibrando e se esforçando para tanto. O país está crescendo. Novos imigrantes chegam cada dia e bolivianos de tôdas as partes estão sentindo e acompanhando o progresso de seu país. Rogamos as orações pela Junta de Missões Nacionais, pelos seus missionários e pelo pastor Ezequias Mendonça, seu secretário e seus auxiliares diretos.

Pr.

Ezequias

Mendonça

e Espôsa. '29


2" reunião. Junho

TRABALHO NOS POSTOS Êste é o último mês do trimestre e não deve passar sem uma Reunião de Reconhecimento. Ê tempo dos Conselheiros fazerem um "balanço" na Embaixada e saberem o que falta a cada um Embaixador, para que todos sejam promovidos de pôsto, A sugestão de hoje é que os Embaixadores recebam aulas. Os Conselheiros precisam conseguir três "professôres" para cada Pôsto . Os Embaixadores graduados poderão servir como professôres;. talvez alguns membros da S. C .H. também. O trabalho se processaria da seguinte maneira: Os Embaixadores de cada pôsto seriam divididos em três grupos. Todos os grupos funcionariam ao mesmo tempo. Num espaço de 15 ou 20 minutos os grupos se revezariam (mudando de professor) . Cada professor repete o seu assunto três vêzes (uma vez para cada grupo) . As classes poderiam ser assim relacionadas: Candidatos: 1 Professor: 29 Professor: 39 Professor:

Declaração e Compromisso Insígnia e côres Hino, Divisa e Regras nos Esportes.

Arautos: 19 Professor: 2° Professor: 39 Professor:

Socorros de Emergência Hino Reino Glorioso e Conv. Batista Brasileira. Origem da Organização Embaixadores do Rei.

Q

Escudeiros: 19 Professor: 29 Professor: 39 Professor: Cavaleiros: 19 Professor: 29 Professor: 3<1 Professor:

Socorros de Emergência VOCÊ! Juntas da Convenção Batista

Brasileira

Que significa ser cristão e Crenças Batistas. Trabalho Batista Brasileiro Viagens de Paulo

Isto é apenas uma sugestão. Os Conselheiros poderão formar as classes de acôrdo com a necessidade da Embaixada. Os "Professôres", se houver tempo suficiente, deverão marcar os cartões dos Embaixadores que realmente aprenderem o que lhes fôr ministrado, o que facilitará muito o Trabalho dos Conselheiros. 30

o

EMBAIXADOR'


3~ Reunião Pr. Joaze Gonzaga

de Paula

Junho

DESBRAVADOR DE DUAS TERRAS

Past

sando

ôr-es

'Agnélo

e

Willia.m

o R ia Paraná para ao Paraguai.

atraves-

chegarem

Creio que não poderíamos dar outro título ao missionário que vamos estudar hoje. No sentido mais real da palavra, êle tem sido um desbravador. Seu trabalho tem se caracterizado pelo ardor evangelístico que o faz aprotundar-se nas matas e ir à lugares bastante perigosos e difíceis organizar Pontos de Pregação, Congregações, Igrejas e atrair os perdidos de longe para Jesus. A inconformação e o gênio inquieto do nosso personagem contribuem para que êle seja o que realmente é. Além do mais tem visão perfeita da obra mís.síonáría e rzrocura conservar uma vida de real dedica cão e consagração a Deus, orando em todo tempo. Agnélo Guimarães Barbosa Filho, eis o missionário desbravador. Três anos ·trabalhou na Bolívia e agora está dando o melhor de suas forças na conquista do Paraguai. DADOS BIOGRÁFICOS - Nasceu em 'Salvador - Bahia em 5 de janeiro de

:2~ TRIMESTRE

DE

1967

1924. Apesar de sua genitora ser uma consagrada crente e de desejar ver todos os seus filhos salvos, Agnélo parecia permanecer intocável aos apelos. Dna. Guiomar nada mais podia fazer senão orar pelo seu filho, pedindo a Deus que tocasse em seu coração. Casou-se com uma jovem crente, Ruth Genúncio Barbosa que na época estudava na Faculdade de Ciências e Letras da Universidade do Estado da Guanabara. Depois do seu casamento Agrrélo passou a ter algumas experiências que o levaram à decisão. A primeira foi numa Escola Primária que organizou para as crianças pobr~s do Morro de São Carlos no Rio de Janeiro. Via-se em dificuldades quando tinha de responder às perguntas que seus alunos faziam sôbre Deus e Jesus, ou mesmo quando tocavam em religião. Tornou-se leitor assíduo da Bíblia e pedia explicações à espôsa para ensinar em sala. Defendia os crentes e atacava sem.piedade os que não criam conforme a Bíblia, Tornara-se tão zeloso sem todavia ter uma experiência pes;oal com Cristo.


CONVERSÃO - Antes de se converter à Cristo, prõpriamente, fazia, caridade e boas obras, para ter aliviada a sua consciência do pêso que oprimia sua alma cansada, Certo dia um de seus amigos o convidou a fazer visitas de confôrto nos Hospitais. Aceitou o convite e partiram para lá. Em cada leito seu amigo parava, oferecia UM CRUZEIRO a cada enfêrmo e ia em frente. aprendeu a tática, e domingo após domingo, sózinho ia êle fazer o mesmo trabalho. Conseguiu pelo menos vencer um obstáculo: libertar-se do futebol que freqüentava dominicalmente, Com o passar do tempo percebeu que os enfermos, alguns já quase à morte, precisavam mais do que dinheiro: Precisavam de confôrto, de paz de espírito e preparo para enfrentar a eternidade. Concluiu que o melhor à fazer era lhes ensinar a Bíblia, A medida que falava da necessidade dos outros se deparava com sua própria condição de homem p-erdido, e a mensagem que dirigia caía no seu próprio coração. Agnélo

Certo dia, decepcionado e triste, voltou à casa e ajoelhou-se em seu quarto e rendeu sua alma a Cristo. Em 27 de março de 1955 era batizado pelo pastor João Soren na l.a Igreja Batista do Rio de Janeiro.

1~ Igl'eja

Batista

em Saltos

CHAMADA O pastor Agnélo nos, conta que seu maior desejo era ser um pastor missionário, mas na hora de fazer decisão, orava sempre justificandose perante Deus dizendo-se muito doente e incapacitado para uma tão gloriosa missão. Quando adoecia um filho seu, dizia para Deus que no sertão não há médico e que não era justo sacrificar seus filhos inocentes,

Tais justificativas jamais serviram de base. Elas não foram aceitas, pois quando Deus chama, chama de verdade e os obstáculos pertence a Êle remover. Depois de muitas lutas, tribulações e enfermidades na família, resolveu com sua espôsa orar e buscar a vontade de Deus. Depois de orarem Deus respondeu mais uma vez, e êles, se entregaram para a Obra Missionária, Chegaram à conclusão da vontade de Deus quanto ao campo, lendo o livro "Paixão pelas Almas" do Dr. Oswald Smith . Êle já era formado peloSeminário Teológico Betel e a espôsa formada pela Faculdade de Ciências eLetras da Guanabara. Apresentaramse à Junta em· 1962 e logo após, ou. seja, no mesmo ano seguiram para Bolívia. TRABALHO NA BOLíVIA Sua atuação foi perfeita na Bolívia. Trabalharam durante 3 anos nesse país.

Dei Guairá

-

Paraguai.

o

EMBAIXADOR


Tiveram lutas, provações; porém muito maior alegria e santas emoções. O relatório relativo aos três anos de trabalho acusa 63 batismos realizados por Agnélo e duas Igrejas organizadas: El Torno e Jorochito, e mais oito Congregações em vários pontos do país. Via assim cumprida a grande promessa da Palavra de Deus: "Aquêle que leva a' preciosa semente andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria tra.zendo consigo os molhos". NO PARAGUAI - Ao vir passar férias no Brasil em 1965 Agnélo disse estar disposto a iniciar um nôvo trabalho ein qualquer outro lugar que a Junta determinasse. Estava feliz em poder ter servido, e servido bem no primeiro período do seu contrato e de.sejava continuar trabalhando.

A Junta achou pcr bem envíá-lo à Argentina onde será aberto um nôvo trabalho. Quando tudo estava pronto e o próprio missionário já havia visitado a cidade onde iniciaria o nôvo trabalho, recebeu a Junta a comunicação de que Dna. Creuza Rangel de Souza,' missionária no Paraguai estava gravemente enfêrma. O pastor William seu

espôso, vindo até a Junta comunicou o laudo médico: dona Creuza estava temporàriamente impossibilitada de regressar aos campos. Nessa contingência o casal Agnélo Barbosa foi solicitado a preencher a lacuna naquele país. Aceito o convite viajaram e lá estão desde os fins de 1965. Nesse período já conseguiram realizar um trabalho esplêndido: Duas Congregações já foram organizadas uma em "Puerto Adella" e outra nos "Borbas", além de uma Escola Primária que foi também inaugurada nessa última região. Êsses Povoados desde há muito reclamavam a presença dos missionários e graças a Deus mais um grande sonho foi concretizado. Tudo indica que brevemente teremos mais duas igrejas naquele país, visto que as congregações já possuem terreno e templo próprios. Outros povoados estão sendo desbravados e o povo de modo geral está experimentando um grande impacto com a presença do homem que procura atrair as massas para Cristo. Oremos por êle e por sua espôsa ,

N'OVIDADE Manaul do Aspirante para Embaixadores Se você é membro 'e ainda DO

é Candidato,

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TRIMESTRE

graduado,

pertença

ao Corpo Diplomático

já o Manual do Aspirante! DE

1967

33


4" reunião Junho

SERViÇO

REAL

Promover Serviço Real através de Trabalhos Manuais é reunir o útil ao agradável. Se a reunião da Embaixada se dá aos sábados à tarde, ou outro dia da semana, é o tempo ideal, todavia alguns Serviços Reais poderão ser realizados mesmo num domingo. Também as Embaixadas que se reúnem aos domingos poderão realizar uma reunião extraordinário, durante a semana, para promoção do Serviço Real. APETRECHOS DE RECREAÇÃO A maioria dos apetrechos de recreação poderá ser confeccionada pelos próprios Embaixadores. Às vêzes ficam mais rústicos, mas bem valiosos aos nossos olhos. Raquetes de pingue-pongue por exemplo, é uma coisa bastante fácil de se fazer. Jogos de mesa, como Xadrez Chinês, Ludo, Moinho, etc. Os jogos do mês publicados em O Embaixador muitas vêzes oferecem um interessante Trabalho Manual. Com um pouco de imaginação descobriremos uma infinidade de apetrechos que podemos construir que servirão a nós e a muitos outros Embaixadores no futuro. CARTAZES PARA O TRABALHO NOS POSTOS Uma coisa de grande utilidade para uma Embaixada é uma serre de cartazes sôbre o Trabalho nos Postos. Êstes poderão ser confeccionados pelos próprios Embaixadores. Será interessante convidar alguém ex.perimentado para ajudar, mas se não ouver esta pessoa, façam sõzinhos mesmos. Comprem cartolina, tinta guache, recortem figuras de revistas, e ilustrem: O Compromisso - A Insígnia - As côres da Organização etc. BANQUINHOS

PARA O DEPARTAMENTO

INFANTIL

Com um caixotinho de velas, pode-se fazer um belo banquinho para crianças, usando-se apenas um pouco de algodão grosso, algumas taxinhas e um pedaço de plástico resistente. Da seguinte maneira: Com o caixote emborcado, espalha-se sôbre o mesmo um pouco de algodão em pasta. Cubra-o com o plástico que depois de dobrado é pregado na parte de baixo do caixote. Querendo pode-se ainda colocar um fôrro no fundo para encobrir o caixote. Fica excelente para uma classe de crianças pequenas! 34

o

EMBAIXADOR


o

JôGO DO MÊS

Luta de Uma Perna Só Coloca-se dois jogadores de frente um para o outro a uma distância de mais ou menos 1 metro , Ambos devem p~rmanecer de pé, com o pé direito levantado para frente, e as mãos para trás segurando uma na outra, Ao ser dado o sinal cada jogador deixa a posição inicial e sai pulando com uma perna só até encontrar-se com seu adversário e aí então utilizando-se da perna que está suspensa tenta desiquilibrar o seu oponente fazendo com que êste caia ou seja levado a colocar o pé que está suspenso no chão, 'Note bem: Chutes e outras táticas pare~ cidas não devem ser permitidas, Qualquer dos jogadores que perdendo o equilíbrio fôr obrigado a colocar o pé suspenso no chão ou cair, perde 11m lance. O jôgo pode ser constituido de três lances; o jogador que ganhar dois ou três lances, ganha o jôgo.

-, r

2~ TRIMESTRE

DE

1967

'35


7 7 -

AN IVERSARIATES DO TRIMESTRE '"

"

(Embaixadores Portadores de Identidade)

de Carteira

Abril Dia

2 -

"

3 3 4 -

5 6 7 10 10 12 15

-

16 -

" "

16 19 -

20 22 22 -

23 -

" 24 25 -

26 -

"

28 -

29 -

'-

Gerson Monteíro Camargo (GE) Jailson Ricardo de Sá Mendes (RJ) Júlio Cézar S. Santos (RJ) Paulo Cardoso (SP) Everaldo O. Silva (RJ) Daines Iaunner (SP) Luiz Renato Azevedo (PR) Ademi dos Santos (RJ) Antônio Rosa da Silva (RJ) EU Botelho (RJ) Roberto Nunes Rosa (RJ) Carlos Alberto S. Macedó (SP) Dilermando Pereira (MG) Lincoln M. Cajazeiras (GBi Jônathas L. Wandermuren (ES) Manoel Davi Pinho (GE) Valdinei ôngaro (SP) Sergio Caetano Franco (RJ) Francimar Barbosa (AM) Paulo Augusto Pena (MG) Ozias Ventura (RJ) José Gomes Ser afim Junior (RJ) Sindulfo Costa Filho (RJ)

11 2 3 3 3 4 5 5

36

Junho Dia

2 -

"

3 -

4 4 -

4 7 -

8 10 10 -

10 -

11 11 12 15 15 -

15 -

Maio Dia

"

Evanildo O. Silva (RJ) Cleide Ribeiro (GB) 9 - Marcos Aurélio Marins (RJ) 12 - Monclar Lopes (RJ) 13 - Joseval M. Ramos (SP) 13 - Jeremias Guimarães (RJ) 13 Henrique Ribeiro Filho (RJ) 13 - Cloves de Oliveira Neves (GE) 14 - Jilcenir da Silva Santos (GB) 17 --.: Alaerte Tanner (SP) 20 - Dirley Maia (RJ) 21 - Ely Frederico (RJ) 21 - Paulo Oarcia de Araújo. (OB) 21 - Rodrigo Araújo da Silva. Junior (RJ) 22 - Carlos Augusto Viviani (OB} 23 - Ari Esteves (PR) 24 - Paulo Cezar Alves da Costa. (GB) 25 - Gerson Moraes de Oliveira (RS) 28 Marcos Nunes Rodrigues (GB) 29 - Jorge Luiz Carelli (SP) 30 - Waldir Neves Sampaio (RJ} 30 - Sergio Luiz Pinto (RJ)

-

José Carlos Esteves Vieira (GB) Jack Robert Hallock (OB) Osélio J. Rosa (RJ) Romeu José Tavares (GB) Waldir Coelho (RJ) Wilson Silva de MeIo (RJ) Dilson de Almeila (OB) Cesar M. de Matos (RS) Wilson de Moraes (SP)

16 18 19 20 21 -

22 27 -

Oene O'Neil Wilson (RS) Norival Pereira Santos (SP) Flávio Monteiro (RJ) Marcos H. Dias (RJ) Paulo Cezar Conceição (GB)· Nicolau Bulgacov (PR) Moíses Nabuco Silveira (RS) Samuel Lopes (GB) Tomé Tavares Filho (AM) Ulises Lopes da Silva (RJ) Carlos Alberto Alexandre' (GE) Lutero Alves Feitosa (OB) Júlio C. Borsari (RJ) Amurade FareI de Andrade (GB) Josias Farias (GE) Laécio de Oliveira Fidelis.· (RJ) Adalberto Lourenço de Freitas (RJ) Pedro José Alvares (RS) Paulo Roberto Madalena Antunes (RJ) Walter Luiz Monteiro (MG) Paulo Cezar Pereira (MG) Delfin Luciano Soares deSouza (GE) Odair Moura Pacheco (RJ)

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PROGRAMAS LIÇÕES SIMPLIFICADAS

PARA JUNIORES

Estão os juniores aproveitando êstes resumos? Foi alguma Embaixada desdobrada em Intermediários e juniores, ou foi organizada alguma Embaixada composta somente de Juniores? Os Embaixadores-Mirins são os donos da Organização! Os postos Arauto, Escudeiro e Cavaleiro agora são exclusivamente para íuniores. Vale a pena experimentar separar os juniores dos intermediários. Também as preferências, nem sempre são as mesmas e os juniores têm de tudo para funcionarem separadamente. A Divisão de Embaixadores do Rei gostaria de receber impressões sôbre o que tem apresentado e sugestões de como atender melhor às necessidades dos juniores. As Embaixadas mistas súgerimos, pelo menos, formar os consulados deacôrdo com as idades dos Embaixadores; assim um consulado usaria as lições normais e o outro as lições simplificadas.

EDUCADOR DE PASTôRES

NO SERTÃO

Introdução

I -

Hoje conheceremos uma pessoa muito interessante: pastor, filho de pastor e pai de pastor. Muitos já

Origem humilde para uma

tarefa de glórias Jonas era um menino pobre que, se converteu aos 14 anos de idade.

ouviram falar no missionário Jonas

Fêz

Barreira de Macêdo Filho, não? Ê um dedicado obreiro da nossa Junta· de Missões Nacionais. Por .10 anos o pastor Jonas dirigiu o Instituto Teológico Batista de Carolina, no Maranhão. Agora dirige o

Piauí e depois o curso de Bacharel em Teologia no Seminário do Recife. Em 1950 sentindo a chamada missionário apresentou-se à Junta de Missões Nacionais e foi enviado pa-

nôvo Instituto Teológico Batista de

ra Carolina como professor do Ins-

Ibotirama, na Bahia.

tituto Teológico. Em 1956 foi no-

,2'1

TRIM·ESTRE

DE

1967

O

curso g.nasíaí em Corrente,

37


meado diretor do Instituto e com muito amor orientou aquela instituição. Com a criação do Instituto em Ibotirama, o pastor J onas Barreira foi convidado para ser o seu primeiro reitor.

II mas

Um pastor que ganhou al-

Mesmo com muitas responsabilidades no Instituto em Carolina, o :pastor J onas Barreira foi um excelente pastor. A Igreja de Carolina é uma das maiores igrejas do vale Tocantins. .É também na região a Igreja que mais contribui para Missões. A Igreja de Carolina possui um grande templo, construido rescentemente SGba direção do pastor J onas . A construção dêsse belo templo, todavia, em nada prejudicou a obra de beneficência da Igreja nem as suas ofertas para missões foram diminuídas; pelo contraTio foramaumentadas bastante. III -

O homem e o lar

o pastor Jonas é um homem que .sabe fazer economia. Êle tem sido muito útil à Junta que tem muitos obreiros e bem poucas fontes de renda. Ê um homem que faz coisas difíceis sem dizer que as acha difíceis. .Êle gosta de andar a pé. A Junta possui um Jeep em Carolina, mas o missionário, . muitas vêzes vai a pé à cidade deixando o J eep na garagem. Faz . questão de economizar a gasolina . N o lar do pastor Jonas encontramos sempre a melhor comida e a melhor dormida. D. Rubenita Macêdo, é umaespôsa alegre e que gosta de trabalhar. '38

IV -

O servo que' sabe obedecer

Ser missionário é uma tarefa difícil. Nem sempre o missionário pode fazer aquilo que mais gosta, pois está à disposição de Deus e tem que oberecê-lo . Várias vêzes o pastor Joria.s teve que enfrentar situações difíceis. Por exemplo: Quando a Junta de Missões Nacionais pensou em abrir o Instituto de Ibotirama; escreveu uma carta ao pastor J 0nas para saber se êle aceitava a sua transferência do Maranhão para a Bahia . Qualquer homem teria tido grande dificuldade em decidir, pois 16 anos de bons serviços dá para amar o lugar em que se está e direitos para permanecer no mesmo, Mas, não foi êsse o pensamento do nosso obreiro. Escreveu à Junta uma bela carta dizendo: De acôrdo com a minha vocação de missionário estou "pronto a ir, pronto a ficar, pronto pra trabalhar, pronto a seguií-LO seja onde fôr, pronto a Jesus honrar".

Conclusão A primeira estrofe diz o seguinte:

do hino 298

Nem sempre será p'r a o lugar que [eu quizer, Que o mestre me tem de mandar; Ê tão grande a seara já a [embranquecer, a qual eu terei de ceifar. Se, pois, a caminho que eu nunca [segui, a voz a chamar-me eu ouvir, Direi: Meu Senhor, dirigido por ti, Irei tua ordem cumprir. Embaixador, Deus precisa da sua vida. Esperamos que a sua vida seja oferecida a Deus para fazer a obra que Êle deseja. O

E'MBAIXAObR


o

MISSIONÁRIO

QUE QUASE DESISTIU

Introdução - A lição de hoje nos' apresenta um ex-missionário. Ê êle o pastor Alexandre G. Silva. 35 anos de atividades missionárias prestou êste obreiro ao sertão do Brasil. Pastor Alexandre começou a trabalhar como missionário em 1930 . No início da sua carreira êle quase desistiu, numa cidadezinha no norte de Goiás. O povo era indiferente à pregação do evangelho. Escreveu ao Secretário da Junta que naquela época era o' Salomão Ginsburg dizendo que queria deixar aquela cidade. O secretário envioulhe' um telegrama com os dizeres: "Água mole em pedra dura tanto bate até que fura - prossiga". O pastor Alexandre aceitou o desafio e Deus lhe deu a bênção de ver nascer uma igreja naquele lugar.

falar nos seus animais lembrávamos de Provérbios 12 :10 "O justo zela pela vida dos seus animais". Já bem velhinho ainda percorria os caminhos do sertão. Parava naquelas pequeninas cidades para distribuir folhetos e dar testemunho de Cristo. Muitas vêzes anoiteceu e êle estava em plena mata; armava a sua rêde e dormia sossegado certo de que Deus cuidava dêle ,

missionários terão tanto pa-

II Dooe Lar O Illissionário Alexandre Silva casou-se três vêzes . Sua atual esposa é d. Cândida Silva. Moram em uma casa simples mas muito bem cuidada. Móveis simples mas bem conservados. O quintal da sua casa está sempre varrido e as fruteiras cuidadas. As instalações sanitárias limpíssimas naquele sertão tão rude.

ra contar sôbre viagens em lombos de burro ou pelos barcos do rio To-cantins quanto o pastor Alexandre. Êle cuidava bem dos animais que o serviam. Sempre que o ouviamos

Outra coisa importante é a alimentação cuidadosamente preparada o que é muito importante para quem vive sempre viajando.

I POUCOS

Viagens

2~ TRIMESTRE

Missionárias

DE

1967

39


I

Mais difícil do que começar uma obra é levá-Ia avante. Jesus deixou-nos um belo exemplo . Levou a sua cruz até o calvário e morreu nela mostrando-nos que as grandes obras são difíceis, mas trazem compensações. Conclusão

-

Que a vida dêsse fiel obreiro que consagrou 35 anos da sua existência à obra missionária sirva de estímulo para todos. Que muitos Embaixadores do Rei se disponham a continuar a obra. O sertão continua necessitado de alguém que marche para lá desejoso de servir a Deus.

III -

Um belo templo -

O nôvo

templo da Igreja Batista de Pôrto Franco foi construído nos últimos anos de atividades do pastor Alexandre Silva. Uma bela tôrre, grande salão, alto-falantes, tudo feito com carinho e bom gôsto. O templo fica num alto onde se pode ver o grande Tocantins. Ao lado da Igreja fica o magestoso prédio da Escola Batista. Ê o ideal da Junta de Missões Nacionais e do seu dedicado obreiro: Igreja e Escola uni dás para a extensão do Reino de Deus. Muitos alunos atraídos pela Escola recebem a mensagem da Igreja vizinha da Escola.

o

JOVEM

CONSTRUTOR

Introdução Conheceremos hoje mais um obreiro da nossa Junta de Missões Nacionais, pastor Edival Tolentino Sodré. O missionário Sodré nasceu na Bahia, na pequena cidade de Ibícaraí. Hoje o seu nome é conhecido em todo o Brasil porque um dia êle entregou a sua vida a Deus para que a usasse. Quando nós nos -damos a Deus recebemos muitas coisas que jamais pensamos merecer. 40

I. O Môço Sodré -

Foi durante um programa missionário realizado na Igreja Batista da Liberdade, em São Paulo, que o nosso jovem sentiu que Deus o queria como missionário: Depois da mensagem foi feito um apêlo para a dedicação de ofertas e vidas. Sodré deu uma oferta; achando que foi pouco tirou do de-' do a sua aliança de noivado e a entregou também para Missões. Mas o

EMBAIXADOR


ainda ficou triste pois sentia que precisava dar mais e então reconheceu que Deus queria mais do

A Junta fêz os devidos exames no candidato e o aceit9u. Seu primeiro serviço foi de evarigelista; depois

que o seu dinheiro e do que o seu

Pastor e no fim de 1959 foi escoihí-

ouro; Deus queria a sua vida. O jovem lutou um pouco, mas -Deus venceu e naquela mesma manhã Sodré decidiu ser um missionário.

do para construir um prédio para funcionamento do Orfanato de Barreiras. IV -

II:

O Preparo -

Ninguém pode seguir para o campo missionário sem antes estar preparado. O nosso jovem sentiu a necessidade de ir para um Seminário. Em São Paulo não havia seminário naquela época. Sodré precisou ir para o Rio de Janeiro e então teve que deixar o seu emprêgo _ 'I'eve que deixar também a noiva ... Mas êle estava certo de que esta era a vontade de Deus e foi para o Seminário e se preparou para marchar ao campo. TIl. Finalmente Missionário Quando nós estamos com pressa temos a impressão de que (I tempo custa a passar. Foi esta a impressão que teve Sodré enquanto se preparava no Seminário. O tempo custou mas passou e em dezernbr o de 1958 êle escreveu uma carta à

Junta de Missões Nacionais em que dizia: "Dou graças a Deus pelo privilégio que ÊIe me concede de hoje apresentar-me para o trabalho missionário no sertão do Brasil. Vivi 20 anos no interior da Bahia sem ouvir o Evangelho. Quando aceitei Cristo como meu Salvador senti também que Deus me queria em um trabalho especial. Em S. Paulo eu me preparava para servir melhor ao meu Deus quando senti que Deus me queria como missionário. Desembaracei-me de tudo e passei a viver para Missões." 2~ TRllylES.TRE

DE

1967

O Orfanato -

A região do Vale do S. Francisco estava muito necessitada de um orfanato para abrigar tantas crianças que viviam sem amparo _ A Junta de Missões Nacionais comprou um bom terreno em Barreiras e entregou ao missionário Edvaldo Sodré a responsabilidade da construção do prédio. Como era difícil conseguir tijolos o pastor Sodré montou uma Olaria e fabricou os tijolos e as telhas para o orfanato e ainda outras construções da Junta. Hoje o orfanato de Barreiras abriga muitas crianças e quando estiver totalmente pronto poderá abrigar mais de 100. O Orfanato possui um pequeno pomar, plantação de arroz e algumas cabeças de ga.do. O pastor Sodré casou-se com a també~ missionária D. Gerda, antes professôra em Riachão das Neves e hoje junto dos muitos órfãos brincam Helna Marquita, Priscila 2 Waldemar, filhos dêsse operoso casal. Conclusão Deus quer dominar as nossas vidas e quando nós nos entregamos a ÊIc muito somos abençoados. Ainda hoje Deus chama meninos e rapazes para servi-lo . Vamos procura!' ouvir a voz de Deus? Vamos procurar saber-qual é a·vontade de Deus para as nossas vidas? 41


o

CAMPO

DAS

EMOÇõES

Introdução - Hoje vamos estudar sôbre a vida do nosso Missionário Agêu Ferraz Ribeiro. Nasceu em Siqueira Campos, estado do Paraná, no lar do pastor Agenor Herculano Ribeiro e d. Pedrina Ferraz Ribeiro. A vida consagrada do pastor Agenor muito ajudou para que o seu filho Ageu atendesse a chamada de Deus para o Ministério. I - A chamada O menino Agêu, muito ativo na Igreja, teve a sua experiência pessoal com Cristo aos 14 anos de idade. Desde então passou a se interessar muito por missões, Matriculou-se no Seminário do Rio de Janeiro para melhor se preparar para servir a Deus onde Êle o quisesse. Quando ainda IrO Seminário visitou a Bolívia e sentiu que Deus o queria ali. Apresentou-se então à Junta de Missões Estrangeiras como candidato a missionário na Bolívia. 42

II - O casamento - Quando o Seminarista Agêu visitou a Bolívia conheceu a missionária Rita de Miranda Pinto, u.ma môça solteira que realizava excelente trabalho em Santa Cruz de La Sierra. Deus havia lhe mostrado o lugar para trabalhar e agora lhe apontava uma companheira para o ajudar na obra de evangelização dos bolivianos. Terminando o curso no Seminário casou-se com d. Rita e ambos voltaram para a Bolívia para trabalhar numa das regiões mais difíceis, o Beni. III - O Oampo - O Beni é um lugar difícil, porque fica longe das grandes cidades e ainda separado por vários rios que no tempo das águas se transbordam formando um grande pântano. A condução no tempo das inundações é o boi-cavalo ou a canoa. A região também é atacada por várias doenças como verminoses, desínterias amebas, furunculoses, etc.

o

EMBAIXADOR


Também a alimentação é muito escassa por causa da falta de transporte. Aumenta ainda a dificuldade no Beni a existência de cobras, aranhas e formigas venenosas. Mas os nossos missionários têm

vencido as dírículdades ' e sentido grandes emoções vendo os benianos aceitarem a Cristo como Salvador. IV - N ôvo Trabalho - O Beni, o Campo das emoções, está atualmente sob a responsabilidade da Junta de Missões Nacionais da Bolívia. Os missionários brasileiros, pastor Agêu e d. Rita, estão servindo agora em Santa Cruz, entre os imigrantes. I

O govêrno Boliviano está promovendo uma campanha de desenvol-

vimento 'e com isso têm chegado imigrantes de tôdas as partes do mundo. O nôvo trabalho do pastor Agêu é criar pontos de pregação para essa gente que chega para que a população não cresça sem o Evangelho de Cristo. Conclusão - Queremos pedir que todos os Embaixadores do Rei orem pela Bolívia; pelo Beni, lugar tão necessitado; pelos imigrantes que chegam para a Bolívia e muito especialmente pelo missionário pastor Agêu Ferraz Ribeiro e sua espôsa d. Rita de Miranda Pinto Ribeiro. Que Deus abençoe os batistas na Bolívia para que Cristo possa ser conhecido por um número cada vez maior de pessoas.

IRMANADOS NO MESMO

IDEAL

I - Os batistas brasileiros e os batistas bolivianos fizeram-se irmãos para ganhar a Bolívia para Cristo. Desde o início do trabalho batista na Bolívia os missionários bra2'!

TRIMESTRE

DE

1967

sileiros procuraram, fazer com que os bolivianos sentissem responsabilidade pelo seu próprio trabalho. Ensinaram que cada crente deve ser um ganhador de almas. E os bolivianos entenderam, aceitaram a 43


responsabilidade e juntamente com os missionários brasileiros organizaram a Convenção Batista Boliviana. O Ideal dos crentes bolivianos é ganhar a Bolívia para Cristo, por isso a Convenção Batista Boliviana já criou a sua Junta de Missões Nac.onais .

ra poder estudar. Fêz o curso de Contabilidade e se empregou numa firma em Volta Redonda. Ganhava bastante dinheiro e o seu patrão gostava dêle. Mas Deus também queria os serviços do Ezequias e o chamou.

II - O Secretário Executivo da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Boliviana é o nosso missionário Pastor Ezequias Mendonça.

Entendendo que Deus o chamava Ezequias deixou o serviço de contabilidade e foi estudar no Seminário do Rio de Janeiro.

O pastor Ezequias nasceu na cidade de Rio Bonito no Estado do Rio 'de Janeiro. Seus pais eram crentes e todos os dias realizavam em casa o culto Doméstico. Ouvindo sempre as explicações do seu pai sôbre a Bíblia, o menino Ezequias sentiu que era pecador e precisava arrepender-se. Com onze anos de idade apresentou-se à Igreja confessando publicamente a sua fé em Deus. Foi batizado e tornou-se membro da Ig. Bat. de Neves, também no Estado do Rio.

IV - Em 1962 o pastor Ezequias viajou para a Bolívia. Hoje êle é o Secretário Executivo da Junta de Missões Nacionais ~da Convenção Batista Boliviana.

rII - Quando o pastor Ezequias era ainda menino, seus pais morreram e êle teve que trabalhar pa-

A Junta de Missões Nacionais da Bolívia tem muitas dificuldades pois é uma Júnta muito pobre, mas tem realizado uma grande obra. Oremos pelo pastor Ezequias Mendonça, sua espôsa d. Silvanira Mendonça e pela Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Boliviana, irmanados no mesmo ideal de ganhar a Bolívia para Cristo.

SOU BRASILEIRO -

Barreto

França

-

Eu sou brasileiro!

A História

Que

Do nosso

satisfação

El! sinto

por

No

coração!

meu

isso

Eu

estudando país,

fico orgulhoso

Me julgo

feliz.

Meu povo

é bondoso

Por

E amante

da paz;

Aos céus

Seus nobres

exemplos

.Eu vejo em meus

44

Mário

pais

-

isso eu suplico côr de anil:

"ó Deus abençoa

Meu lindo

Brasil!"

o

:EMBAIXADOR


DESBRAVADOR' DE DUÂS TERRAS

Introdução

-

Hoje vamos conhecer um pouco da vida de um grande missionário, por muitos desconhecido. E o pastor Agnelo Guimarães Barbosa Filho, Homem consagrado que atravessa matas para ir a lugares bastante perigosos organizar Pontos de Pregação, Congregações e Igrejas, Por três anos trabalhou na Bolívia e agora está no Paraguai, como sempre, pregando o Evangelho, I -

Dados Biográficos

-

Nasceu em Salvador, na Bahia . Embora sua mãe fôsse crente e orasse sempre por seu filho, Agnelo não se converteu quando menino, Escolheu para espôsa uma môça crente e procurava viver como crente, sem todavia ter uma experiência pessoal com Cristo, Organizou uma escola primária numa favela do Rio de Janeiro, Às vêzes ficava em dificuldade para responder às perguntas que as crianças faziam sôbre Deus e Jesus, Passou a estudar a 2~ TRIMESTRE

DE

1967

Bíblia e defendia os crentes como podia. II -

A Conversão -

Antes de aceitar Cristo como seu Salvador o'-Sr , Agnelo gostava de "fazer caridade". Visitava hospitais, orfanatos e dava esmolas. Visitando os hospitais costumava dar uma nota de um cruzeiro a cada doente. Um dia percebeu que os doentes que estavam morrendo não precisavam de dinheiro, mas sim de confôrto e paz de espírito. Resolveu então ensínar-thes a Bíblia.

Mas, quando falava sôbre Jesus e da necessidade que todo homem tem de confiar em Cristo, reconhecia que êle mesmo era um homem perdido. Certo dia, voltando para casa ajoelhou-se em seu quarto e entregou sua alma a Cristo, Sentiu então grande desejo de ser batizado e o foi na 1~ Igreja do Rio, lU -

A Chamada -

Sentia tam-

bém que Deus o queria como missionário, mas sempre que orava se 45


desculpava com Deus dizendo que era muito doente e sem capacidade. Mas Deus insistia e sua espôsa, d. Rute, também começou a sentir-se chamada. Decidiram ambos orar e a vontade de Deus se fêz clara e êles se entregaram para a obra missionária. Em 1962 seguiram para a Bolívia.

. IV. O trabalho na Bolívia -Três anos viveram na Bolívia. Tiveram lutas e dificuldades, mas também muita alegria. O pastor Agnelo realizou 63 batismos nos seus três anos de Bolívia, organizou

duas igrejas e oito congregações. Estava terminado o primeiro contrato com a Junta de Missões Estrangeiras e o casal regressou ao Brasil para gôzo de férias.

EMBAIXADA

v --

Quando o missionário Agnelo estava ainda de férias, a Junta recebeu a notícia de que D. Creuza de Souza, espôsa do missionário, Wiliam de Souza estava gravemente enf'êrma . Êstes missionários serviam no Paraguai e precisavam deixar o campo. A Junta convidou o casal Barbosa para substituir o casal Souza no Paraguai. Assim O pastor Agnelo Barbosa e sua espôsa d. Rute Barbosa não mais voltaram para a Bolívia, mas receberam um nôvo campo para trabalhar, o Paraguai. Duas Congregações e uma Escola já foram organizadas nesse pouco tempo de serviço do casal. Oremos pelo pastor Agnelo, sua familia e pelo povo paraguaio.

SUGERE ATIVIDADE

Por que não esperimentar

Programa variado, 46

O Paragu~i --

estimula

novos métodos?

participação. o

EMBAIXADOR


FOLHA DE INSCRIÇÃO PARA O IX ACAMPAMENTO NACIONAL DOS EMBAIXADORES DO REI Local-

Sítio Batista Silvânia -

Data -

De 17 a 21 de julho de 1967

Nome-

Recife -

Pernambuco

., .. Pôsto-

....

.,

. . Tel. .. Bairro .. .. ., .. .. .' Data do nascimento Igreja:

.. Cidade .. .' .... / .... / . . . . ..

.. .. .. .. .. .. .. .. ..

Curso

.. .. .. Estado .. .. É

crente ? ..

..

. . Batizado?

.. EmbaixaJda: .. .. .. ..

Esteve no último Acampamento?

Autorizo o acima inscrito a participar

do acampamento, atestando

que o mesmo não sofre de ataques (desmaios) nem de doença contagiosa, não se responsabilizando a direção do Acampamento por qualquer acidente que porventura haja com êle.

Ass. do Pai ou responsável Declaro que o acima inscrito é membro da Embaixada

da nossa

Igreja e bom elemento quanto à disciplina.

Ass. do pastor ou Moderador da Igreja

Ver revista O Embaixador 29 Trimestre 2"

TRIMESTRE

DE

1967

pág. 39 47


A~tlfJ~~(J;do-", /

UTILIZE'

O

!

VERSO

A

DESTA

FOLHA

INSCRICÃO~ 9.°

ACAMPAMENTO

PARA NO

NACIONAL

I~

48

o

EMBAIXADOR


1. Embaixada Pr. Paulo Mainhard - Arraial do Cabo - R.J.

z.

Embaixada D. L. Mood cife - Pe.

Re-

[;. Embaixada Daniel Sharp'ey Esteio - R.S. !1. Embaixada Cov.

Paulo de 'I'arso -

Valadar es -

o . Embaxada - Pe.

M.C.

John Mein -

Recife

Nota - A foto n? 5 foi tirada no SWo Silvânia, local d1 9'.' Acampamento Nacional.

4

2

3

5


Não perca o o

9· ACAMPAMENliO NACIONAL dos Embaixadores do Rei RECIFE

Pernambuco

17 a 21 de julho de'1967 Sítio Batista, Silvânia - RECIFE '

Preço: Cr$10.000

+ as

passagens'

INSCRiÇÕES Divisão de Embaixadores do Rei - Rua Paulo Fernandes 24 2~ andar Telefone: 28-7033 - Caixa Postal 320 - ZC-00 - Gb. Seto•• Norte, do DMAM - Rua do Hospício 187 sôbre loja Telefono!. 2-3667 - Caixa Postal 441 - Recife - PE.


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