ESCOLA DE MISSÕES
4T69
EDITORIAL Caro Embaixador. Nesta revista há algo de proveitoso para sua vida. Lendo-a, você compreenderá melhor as grandes responsabilidades dos Embaixadores: denominação, igreja, testemunho, oração, dinheiro e o Natal de Jesus. Você é responsável diante de Deus. Molde suas ações, sua vida, pensando nisto: cumprir as grandes responsabilidades que você assumiu ao tornar-se Embaixador do Rei. Assim, você será feliz, pois a verdadeira felicidade' é fazer a vontade de Deus.
ISALTINO GOMES FILHO
--
o Diretor Diretor
EMBAIXADOR
DELCYR Roesponsável. W. do Departam·ento
Redator
DE SOUZA LIMA Diretoria de Publicações:
Periódieu
ALVIN HATTON Masculino de Atividades
Mi•• ioná'ria.
EDSON J. MACHADO e Chefe da Divisão de Embaixadores ISALTINO
do
Rei'
GOMES FILHO
Redator- Secretário
íNDICE Páginu· PROGRAMAS Eu, um batista Trabalhando pela igreja Os príncipes testemunham A bênção da oração Bênção ou maldição? Cristo no século XX .. , Revisão
. .
. .
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8 13
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16
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27 31 33
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ATIVIDADES Serviço real (outubro) ............. .... Trabalho nos postos (outubro) Serviço real (novembro) Trabalho nos postos (novembro) Serviço real (dezembro) Trabalho nos postos (dezembro) SEÇõES
o
............... ..
jôgo do mês (outubro) •. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mês (novembro) Errante no Brasil ' ,. .. ' .. mês (dezembro) Conversando sôbre livros Lições simplificadas Autores do trimestre O [ôgo do Um Judeu O jõgo do
:\ 7 12 15 19 29
11 '
20 21
35 36 37 46
ARTIGOS Prlncipe da Paz Curlosídades Prezado Embaixador
.
2
30 .
48
NOSSA CAPA
O Estudo da Blblia é um dos ideais dos Embaixadores do Rei. Ela está pre,sente na Embaixada, em casa, nos acampamentos e deve estar também na sua vida. O EMBAIXADOR Pubftc ação trunestnl da Junta de Educação Religiosa c Publicações da Convençãe Bahsta Brasileira: E. F. Hallock, Diretor-Superintendente; Cathryn Smtth. Superintendente de Educação Religiosa; Almir Gonçalves Júnior, Superintendente de Administração; Donald K. Laing, Superintendentt de Produção; Paulo Rançel, Superintendente de Distribuição; Paulo Campos, Chefe do Serviço de Diagramação e Arte. Redação: Rua Paulo Fernand •• 24. Correspondência: CASA PUBLICADORA BATISTA, Caixa Postal 320, ZC 00, Rio de Janeiro. Guanabara, Brasil. Eederêço telegráfico: BATISTAS.
PRINCIPE
DA PAZ
Era a noite de 25 de dezembro de 1870. Paris estava sitiada há três meses. Sofrimentos, miséria, lutos e ódio. Um oficial francês estava na trincheira com a sua companhia de soldados. O frio era intenso. O céu claro, cintilante de estrêlas e um fino quarto crescente da lua iluminava uma grande planície coberta de neve. A trincheira dos alemães estava tão perto da francesa que se ouviam os gritos "quem vem lá?" e o barulho dos fuzis caindo ao chão. Era meia-noite. O oficial tentava aquecer-se, batendo com os pés no chão, quando um soldado forte, e de cara inteligente, aproximou-se dêle e lhe pediu para sair um instante da trincheira. . - Nunca, meu rapaz! Pensas que eu também não tenho frio? - Capitão, faça-me êste favor: é coisa dum
minuto,
e não
terá
que se
arrepender. - Mas, então, que .queres fazer? - Permita-me guardar êsse segrêdo para mim. - Deixa-me em paz! O que queres é impossível! Se deixo um soldado ir a Paris esta noite, todos quererão ir também. - Não - respondeu o soldado sorrindo - é lá que quero ir (e apontava para as linhas alemãs). Só quero três minutos. Intrigado, o oficial deu-lhe, afinal, a licença. Saltando a trincheira, o soldado avançou cinco passos na direção do inimigo; ouvia-se no silêncio a neve ranger debaixo de seus pés e podia seguir-se com os olhos a sílhuêta do soldado. De repente, fêz uma continên2
cia e, com voz clara, entoou conhecido hino de Natal: "É
EM
o bem.
MEIA-NOITE, INSTANTE AUGUS. QUE BAIXOU
[TO É ÊSSE,. JUNTO A NÓS O [HOMEM-DEUS"·
Era isto tão simples, tão inesperado naquelas circunstâncias que todos, comovidos, mesmo os mais céticos, pres-· tavam ouvidos. Do lado da trincheira alemã, mesmo silêncio, nem um passo, nem um movimento de armas. Muitos choravam, pensando na família e· nos filhos reunidos à volta da árvore de Natal, tôda alumiada! Acabado o hino, pausadamente, o soldado mais uma vez fêz a saudação, militar e, voltando-se para trás, foi para a sua tríncheíra. Mal tinha êle chegado ao seu lugar, lá do outro lado, da trincheira prussíaria saiu um grande hussardo que avançou de capacete na cabeça, cinco passos como o outro, parou, saudou im-· passível, e no meio daqueles homens em armas para se destruírem, desde semanas e meses, cantou então, um belo hino de Natal. Hino de gratidão e de fé naquele Jesus que veio à terra para trazer aos homens a paz e o seu amor:
°
"TUDO
É PAZ,
TUDO
É AMOR"
Nem um tiro partiu das linhas francesas e quando êle acabou de cantar.. de tôda a 'trincheira alemã partiu um grande grito: "FELIZ NATAL!" o alemão voltou para a sua trincheira perdendo-se na noite. Algumas horas mais tarde, as balas, começaram a assobiar! Extraído
o
EMBAIXADOR
Outubro
1.a reunião
SERVICO '"
REAL Confecção
Muitas igrejas já passou ou está o programa. Por Serviço Real, que pouco tempo.
de brinquedos
recebem. as revistas do trimestre quando a 1a reunião tão próxima que não há possibilidade de coordenar isso, em nossa programação, a 1:;t reunião é sempre é uma das reuniões mais fáceis de se organizar em
Para êste mês, sugerimos trabalhos manuais. Considerando que o é o "Dia da Criança", a Embaixada poderia confeccionar alguns brinquedos para as crianças da igreja ou de algum orfanatos das proximidades. Pipas (papagaios), jogos de futebol de botão, de futebol de prego (uma tábua com pregos nos lugares d?s jogadores e onde se impulsiona um níquel com o dedo indicador) e vários outros brinquedos que os Embaixadores estão acostumados a construir, podem ser feitos. O Conselheiro não deve se preocupar. Geralmente os meninos são mestres em confeccionar êsses e outros brinquedos. 2.0 dornirigo de outubro
Dedicando-se um culto.
os brinquedos
Aos participantes, -4~ TRIMESTRE
DE
1969
a órfãos ou a meninos pobres, realizar
o Conselheiro marcará
o tempo de Serviço Real. 3
Outubro
2.a reunião
EU, UM BATISTA PASTOR
Todos os crentes, salvos por J esus Cristo, não entendem a Bíblia da mesma maneira. Por cáusa disso surgem convicções doutrinárias diferentes, dividindo os crentes em grupos de acôrdo com a maneira de entenderem certas doutrinas. Há, por exemplo, diferenças de opinião quanto ao batismo, ao govêrno da igreja, ao ministério, e outros assuntos. Os crentes que têm os mesmos pontos de vista, unem-se e formam as igrejas e uma "denominação". Poderíamos dizer que uma denominação é um grupo de crentes que têm os mesmos pontos de vista e se unem para cumprir a sua missão de espalhar o evangelho e conquistar a humanidade para Cristo. . Nós somos batistas porque os nossos pontos de vista sôbre certos assuntos nos diferenciam dos outros grupos cristãos. E, como batistas, temos responsabilidades para com a nossa denominação, porque a ela pertencemos enquanto concordamos com a sua maneira de entender e cumprir a vontade de Deus. Vejamos algumas dessas responsabilidades: 4
TIAGO
SER BATISTA
É
LIMA
SER LEAL
O evangelho é coisa muito séria. Deus não é de brincadeiras e castigará todo aquêle que tratar com leviandade as coisas sérias do evangelho.
,
A denominação é coisa séria. Há crentes que têm uma certa vergonha da sua denominação, ou acham que isso é COIsa sem importância. Há outros que dizem que Jesus Cristo não tinha denominação e portanto êles são apenas "cristãos". Com isso, já formam uma outra "denominação" : a dos "cristãos sem denomina cão" . Mas a denominação é apenas um m eio de servirlUOSa Deus de acôrdo com as nossas convicções sôhre o ensino da Bíblia. Como todos temos liberdade para só acertar o que nos pareICC certo, é natural que surjam grupos com diferentes convicções. Enquanto estivermos neste mundo, não podemos deixar de pertencer a uma denominação. Não há motivo para nos envergonharmos do nosso nome de batista:s. Os batistas têm agido sempre de modo elogioso, defendendo as suas convicções cristãs com S8-
crificios da própria vida. Somos herdeiros dêsses heróis e devemos passar adiante, para os que vierem depois de nós, êsse mesmo tesouro que estamos recebendo dêles. Devemos, pois, ser leais a nossa denominação, sentindo alegria em pertencer a um grupo cristão que tem honrado tão gloriosamente o nome de Cristo. Essa lealdade exige que em nenhum lugar nos envergonhemos da nossa condição, na certeza de que é como batistas que servimos mais fielmente a Deus. SER BATISTA
É
COOPERAR
Outro aspecto da nossa responsabilidade para com a denominação à qual pertencemos, é o da cooperacão. Pertencemos a um povo, o povo batista, e temos de cooperar para o seu desenvolvimento. Essa cooperação começa na igreja da qual somos membros, participando dos seus trabalhos, como parte dela que somos. Ninguém será um bom Embaixador do Rei se não cooperar com os cultos, a Escola Dominical, as reuniões de oração e de evangelização, os cultos nos pontos de pregação, os institutos e outras reuniões da igreja. E enquanto a igreja cresce com a nossa cooperação, cresce também a denominação. As igrejas se unem em associações regionais, convenções estaduais e a Convenção Batista Brasileira. As convenções dos diversos países formam a Aliança Batista Mundial, que é uma organização que reúne todos os batistas do mundo. Em tôdas essas organizações a nossa cooperação se faz necessária. . Há três maneiras pelas quais cada crente batista tem a responsabilidade de cooperar com essas or4'1 TRIMESTRE
DE
1969
ganizaçôes: (1) comparecer às reuniões, até mesmo quando elas se realizam em cidades distantes; (2) tomando parte nas Juntas e Comissões quando fôr eleito para elas; e (3) esforçando-se para que a .sua icrreja coopere com essas orgamzac6es denominaCÍonais, enviando mensa zeiros às reuniões e contrihuindo para o seu sustento financeiro com ofertas generosas através do Plano Cooperativo.
SER BATISTA É DEFENDER Outra responsabilidade que temos com a nossa denominação é a de defendê-Ia, tanto contra os inimigos internos corno contra os externos, que vivem procurando prejudicar o seu trabalho e impedi-Ia de crescer. Entre os inimigos externos, temos O mundanismo e o ecumerrismo. O mundanismo esfria o fervor e o entusiasmo dos crentes, enchendo o coração dêles de amor pelas coisas materiais e de desprêzo pelas coisas espirituais. O crente mundano é carnal; é torcedor fanático de clubes de futebol; gosta de cantar as músicas de carnaval; perde os cultos e reuniões da igreja por causa de programas de televisão; tem dinheiro, tempo e fôrça física para ir aos cinemas e aos teatros, aos parques de diversão, aos campos de futebol, mas não tem dinheiro para contribuir para a igreja, nem tempo para ir aos cultos, e quando tem tempo, está .muito cansado. Profana o Dia do Senhor por qualquer pretexto, Não dá bom testemunho, é caloteíro, mexeriqueiro, encrenqueiro, VIOlento, fala palavrões, usa linguagem imoral e não entende nada de santidade de vida. Zomba dos que querem viver santamente, segue qualquer moda, por estúpida e imoral
Devemos conhecer os nossos que ela seja, e nunca revela o meprincípios doutrinários. Há razões nor interêsse pelas almas perdidas. para sen110S batistas, e não de ouO ecumenismo fala em unir tôtra denominação. Precisamos codas as denominações evangélicas nhecê-Ias, para responder a quem numa só é até unir os evangélicos aos católicos romanos. É um movinos perguntar (1 Pedro 3 :15), e para não nos deixarmos arras tal' pelo mento que procura fazer os crenêrro (Efésios 4:14). tes envergonhar-se da sua denominação e pensar que a separação enDevemos conhecer a nossa orgatre os diversos grupos cristãos é nização denominacional. A nossa falta de amor e entristece a Deus. denominação é uma verdadeira Entre os inimigos internos temos máquina, e devemos saber como os traidores. São membros da igrefunciona ela no esfôrço de ganhar ja, mas falam mal dela, levam vida almas para Cristo e edificar na fé mundana, não cooperam nos trabaaquêles que se convertem. lhos, vivem falando mal dos ba- . Devemos conhecer também os tístas e acusando-os de tudo o que planos de trabalho da denominação. não presta, mas ao mesmo tempo As Convenções, as Juntas, as Cocontinuam numa igreja batista, comissões e outras organizações apremo pêso morto em nossas fileiras. sentam, às igrejas e aos crentes em Defenderemos a nossa denominageral, planos para o desenvolvição contra êsses inimigos levando mento do trabalho. Devemos conheuma vida santa (1 Pedro 1 :13-16; cê-los, para darmos a nossa coopeEfésios 4 :17-32), lembrando-nos de ração a êles. que nossos princípios batistas são Conheceremos a nossa denomiperfeitamente bíblicos e não podenação participando nas reuniões mos desprezá-los, riem precisamos semanais dos Embaixadores do Rei. nos envergonhar dêles, e evitando lendo a revista "O Embaixador" e ser participantes nas obras más dos o jornal "Voz do Embaixador" e traidores (I Corintios 5:11). principalmente lendo "O Jornal Batista". SER BAT'ISTA É CONHECER Mais uma responsabilidade que temos para corn a nossa Denomina-
ção: conhecê-la. Devamos conhecer a nossa história. O heroísmo : dos pioneiros, que plantaram a sernen te e colheram os primeiros frutos; o testemunho dos que sofreram perseguição; o nascimento das igrej as; a abertura do trabalho em diversos pontos do país; a organização da Convenção Batista Brasileira; a fundação dos nossos trabalhos missionários. Tudo é fonte de inspiração para a luta e de orientação para o trabalho.
TERMINANDO
Assim como os filhos duma pátria têm deveres para com ela, os sócios dum clube ou os membros duma organização têm suas responsabilidades, nós também ternos responsabilidades para com a denominação à qual pertencemos. Cumpre-nos ser fiéis no desempenho· dessas responsabilidades, porque assim estaremos servindo ao Senhor Jesus. E se formos fiéis, receberemos dêle o elogio e a recompensa que :Êle prometeu (Mateus 25 :21) . o
EM BAIXADOR
Outubro
3.a reunião
TRABALHO
NOS
POSTOS
Já há algum tempo que estam os oferecendo a seção CONVERSANDO SOBRE LIVROS, cujo propósito é ,conscientizar Conselheiros e Emhaixadores da necessidade de uma boa biblioteca ~ também desper tá-los para a leitura. Esperamos que as Embaixadas e seus membros estejam se voltando para esta realidade. A sugestão de hoje para Trabalho nos Postos é que tudo seja feito como numa biblioteca. Alguns exemplares do GUIA e outros dos manuais dos diversos postos devem ser utilizados. Livros biográficos sôbre missionários também. Os Embaixadores devem ter consigo lápis e papel para anotações da matéria que estiverem estudando. Sempre haverá algum dado que apreciarão mais. Um bom alvitre é que sejam anotados pelos Embaixadores, numa fôlha à parte. Não possuindo a igreja uma biblioteca, os Embaixadores são convid.ados
a
trazerCH1
seus
livros.
O rrn portarrtc
é que
haja" livros
par
a
todos. O Conselheiro deve orientar os Embaixadores de tal modo que haja silêncio e cooperação unânimes, para um aprendizado eficiente. Há duas grandes vantagens neste método. A pr-imeira é que os Embaixadores estarão estudando por si próprios. Isso os ajudará a gravar" o que estão estudando. A segunda é que despertará e alimentará eri1 muitas mentes, o gôsto pela pesquisa. Notando o aproveitamento de alguns, o Conselheiro pode rubricar seus cartões. Voltando' ao comentário do início, sôhre a seção CONVERSANDO SõBRE LIVROS: estando a biblioteca da igreja em funcionamenfo, o Conselheiro deve solicitar a quem de direito, a compra de pelo menos um livro dos ali anunciados, por mês, para utilização pelos Embaixadores. Sr. Conselheiro: leve sua Embaixada a ler. 4Y
TRIMESTRE
DE
1969
7
Outubro
4.a reunião
TRABALHANDO
PELA IGREJA PASTOR
o que pode o Embaixador fazer pela sua igreja?
do Rei
Fazendo esta mesma pergunta a diversos Embaixadores do Rei, obtive dêles as mais diferentes respostas, Cada um respondeu, segundo me pareceu, de acôrdo com aquilo que gostaria de fazer pela sua igreja. Como Embaixadores do "Rei da igreja", podem-se fazer, de fato, muitas coisas pela causa de Jesus Cristo. O importante é que cada um descubra aquilo que mais gostaria de fazer pela sua igreja e, depois de -descohri-la, pôr mãos à obra, nãu ficando apenas no querer, mas ir além e realizar. Não basta "boa intenção" ou "boa vontade", pois o Reino de Cristo neste mundo requer ação e muita ação dos seus Embaixadores. Eis algumas das coisas que o EnL haixador do Rei pode fazer pela sua igreja: orar, cvangelizar, testemunhar, cantar, contribuir financeiramente, freqüentar a igreja assiduamente, entregar sua vida para missões, distribuir literatura bíblica, convidar colegas para irem à igreja ouvir a mensagem de sal8
rose
LEVY
PENIDO
ete. Consideremos, pelo menos, três destas atividades:
vação,
o EMBAIXADOR
PODE ORAR PELA SUA IGREJA
Alguém já disse que devemos orar sôbre determinado problema, de tal maneira, como se tudo dependesse de Deus para sua solução; mas, ao mesmo tempo, devemos empenhar-nos de tal maneira na solução do mesmo, como se tudo dependesse de nós. O Embaixador do Rei já sabe orar, já pode e deve orar muito. É bom costume o de orar ao levantar-se, às refeições, ao deitar-se e, enf'irn, orar sClupre por todos, com todo ardor e confiança no Deus que é poderoso para ouvir e a tender a essas orações. Aprecio, sobremaneira, o Embaixador do Rei que ora e tenho certeza de que Deus também fica feliz quando escuta sua oração. Você pode orar pela sua igreja, por todos os seus membros, pelos seus familiares, pelos seus colegas e vizinhos. Ore com fé, na certeza de que o "Rei dos Embaixadores" vai ouvir e atender, segundo Sua vontade, às suas orações. Ore para que haja paz na igreja; para que
o
EMBAIXADOR
reine o espírito de amor e compreensão em todos os seus membros; para que os mais velhos entendam e ajudem aos adolescentes e jovens, e que êstes sejam obedientes àqueles. Fazendo isto, você está ajudando a sua igreja. Não basta, porém, orar. É preciso ir além: trabalhar.
Você não precisa ficar receoso de ser mal recebido ou com mêdo de não saber responder alguma per., gunta. Lembre-se de que Jesus, o nosso Rei, não nos mandou questionar a respeito de qualquer assunto. Enviou-nos a entregar sua mensagem salvadora ao mundo necessitado. Você pode fazer isso.
o EMBAIXADOR no REI PODE TRABALHAR PARA A SUA IGREJA
3. Na freqüência aos trabalhos da igreja. É sábio o conselho bíblico para todos os crentes, do verso 25 de Hehreus 10: "Não abandonemos a nossa própria congregação como é costume de alguns ... ". Como Davi digamos; "Alegrei-me quando me disseram, vamos à Casa do Senhor". (Salmo 122). Embora seja com alegria que o Embaixador vai fI igreja, não deixa de ser uma cooperação a sua constante presença nos trabalhos da igreja. Você pode cooperar com ela indo ao culto "ao ar-livre", aos programas inspiratí-' vos, aos cultos normais, enfim, fazendo-se "presente" na sua Igreja, Para seu próprio bem estar espiritual, não seja apenas ouvinte, mas. participante ativo das reuniões, tornando-as mais agradáveis também para os outros.
Dizem os dicionários que" trabalhar é fatigar-se com o trabalho" e "trabalho é ocupação em alguma obra ou ministério". Pois bem! Há muitas ocupações ou ministérios na igreja em que os Embaixadores do Rei podem fatigar-se: 1. Na dístrlbuição de literatura bíblica. Não somente folhetos, mas evangelhos, Bíblias, revistas com conteúdo religioso cristão, etc. Você, Embaixador, já distribuiu tanta literatura aos perdidos que já se cansou? Experimente distribuir mais folhetos ou evangelhos nos ônibus, nas escolas, 'nos locais de trabalho, e verá o enriquecimento espiritual que você vai ganhar. 2.
Na evangelização dos cozrrp a-
nheíros, Começando com os de casa. Há Embaixadores que ainda não são crentes. Deveriam ser, mas não o são. Cabe a voc-ê, Embaixador crente, evangelizar o seu colega de Embaixada. Depois, você irá falar do evangelho aos seus colegas e companheiros de serviço, de escola ou de recreação. O Embaixador do Rei estará cumprindo a sua missão ao falar de Cristo aos seus companheiros. Aquêle que distribui literatura evangélica tem r'iquissimas oportunidades de anunciar a Cristo aos perdidos. <19' TRIMESTRE
DE
1969
4..
Na
contribuição
financeira
para com, a Igreja. Muitos Embaixadores do Ré já são membros da Igreja. Têm, portanto, um compromisso para com Deus e uma responsabilidade para com a igreja. É sabido de todos que a Igreja de Cristo é mantida financeiramen'te pelos seus próprios membros, não recebendo ajuda do govêrno. Assim sendo, cada membro deve reconhecer que sua subsistência depende daquilo que êle fizer por ela. Muitos de vocês já trabalham e tôrn o seu salário, podendo, assim, 9
ser fiéis dizimistas, Mesmo aquêque não têm salário fixo, podem ajudar dizimando o pouco que recebem e até mesmo os presentes que ganham, às vêzes. Se houver amor no coração, nosso dizimo ou oferta, grande ou pequena, alegrará o coração de Deus. Você, Embaixador, tem feito alguma coisa por sua igreja nesse sentido? 100
O EMBAIXADOR
DO REI PODE
DAR SUA VIDA POR MISSõES Ao ler êste título você pode pensar que, assim, não irá ajudar sua rgreja local. Não se preocupe. Você pode orar e trabalhar para sua igreja de muitas maneiras e, mesmo que você entregue sua vida ao Rei Jesus para ser seu Embaixador nos campos missionários, você estará ajudando sua igreja. Como? É fácil entender. A missão principal da igreja é evangelizar. Ninguém duvida disto. Pregar o evangelho "a tempo c fora de tempo" tanto aqui no "campo da igreja local corno em tôda parte. Leia Atos 1:8 ... "e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em tôda a Judéia Samaria, e até aos confins da terra". Assim, o missionário enviado por uma igreja estará cooperando com ela. Talvez você seja tentado a pensar que ainda é muito jovem para ser um missionário. Talvez. Mas, você não é jovem demais para ir orando e, se sentir que Deus está chamando-o para dedicar sua vida à causa do nosso Rei, não vacile. Prepare-se agora, pois Deus têm uma grande· obra para você realizar neste mundo. ,beus tem chamado muitos meninos para ser missionários. Na Bi'. ..
e
-t
blia mesmo há vários exemplos; como Jcremias, Samuel, João Batista, etc, Você também pode ser chamado. Já pensou nisso? Pode ser que você ache mais fácil e confortável orar por missões, contribuir para missões. Às vêzes você pede que Deus chame e que a igreja envie outros obreiros que não você. Ouça isto: conheço um grande missionário que, quando ra, pazinho, pedia sempre a Deus que chamasse mais obreiros para Sua seara. Muito bem! Isto é fácil de se fazer. Certo dia, porém, ao orar assim, êle teve o seguinte pensamento : "será justo que eu peça a Deus que envie outros obreiros se eu mesmo ainda não me dispus a ir?" Daquela hora em diante, êle decidiu ser um missionário, Preparou-se e realmente, fêz uma grande obra aqui no Brasil. Você também pode ajudar sua 'igreja sendo um grande evangelista, pastor ou missionário. Pense nisto e faça sua decisão. TERMINANDO John Kennedy, ex-presidente dos Estados Unidos, disse, em seu discurso ele posse: "Não pergunteis o que vossa Pátria pode fazer por YÓS; pergunlai, antes, o que podeis fazer por vossa Pátria." Não queiramos somente receber coisas boas ou agradáveis da nossa igreja, mas desejamos fazer alguma coisa boa por ela. Procure descobrir o que você pode fazer por sua igreja. Não deixe para outro o que você pode e deve fazer. Lembre-se do ensino bíblico: "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas fôrças". (Eclesiastes 9:10-a).
o
EMBAIXADOR
o
A
A
DO
JOGO
LUTA
DE
MES
PERNA
Os lutadores dêste jôgo deverão ter o mesmo pêso e altura. Dois Embaixadores deitam-se de lado a lado em direções opostas e com os braços cruzados entre si. O Conselheiro conta "i" e os competidores levantam as pernas e voltam à posição de descanso. Conta "2" e ambos repetem o mesmo movimento. Quando contar "3", levantam as pernas e engancham uma na outra. Cada um, então, puxando por sua perna, procura vencer o adversário, como se faz na "queda de braço". Isso será feito COIU uma só perna, enquanto a outra continuará estendida. Quem tocar com o pé no chão é desclassificado. 4?
TRIMESTRE
DE
1969
11
Novembro 1.a reunião
.SERVIÇO . REAL Distribuição
de folhetos
no Cemitério
Sendo hoje "Dia de Finados", a oportunidade que nos é oferecida no campo de evangelismo é excelente. Quase tôdas as pessoas voltam suas mentes para seus parentes e amigos falecidos, e se tornam mais sensíveis. A Bíblia nos admoesta a pregar a tempo e fora de tempo. E êste é um tempo excelente para pregar. Nossa sugestão é que a' Embaixada
realize
UlH
trabalho
de distri-
buição de folhetos- no cemitério. Sendo a cidade pequena onde há apenas urna igreja batista, o trabalho ficará todo com a Embaixada. Nos grandes centros -urbanos, a atividade deve ser realizada em conjunto. Nesse caso, o Conselheiro precisa coordenar o trabalho em comum acôrdo 'Com outros líderes. Pertencendo a Embaixada a um FORTE, a campanha de distribuição pode ser feita por êste. A Casa Publicadora Batista tem folhetos adequados para esta data, e ]Jara trabalhos desta natureza. Os Embaixadores devem entregar os folhetos, evitando quaisquer comentários ou atritos, considerando-se a condição de algumas dessas pessoas. Aos participantes, o Conselheiro acrescentará uma hora de Serviço Real.' ' 12
o
EMBAIXADOR
Novembro 2.a reunião
OS PRINCIPES TESTEMUNHAM JOSi!: PAULO
A questão do testemunho é uma necessidade para todos os crentes. Foi o próprio Senhor Jesus quem disse: "Ser-me-eis testemunhas ... ". O testemunho é para o Embaixador o que a água é para os peixes, o que o espaço é para as aves, o que a lua é para as noites, o que um filho representa para o pai. Algo que nos faz falta, que nos dá alegria e nos ariíma a viver. Os trens correm bem sôbre os trilhos. Quando saem, ocorre um desastre. Quando um Embaixador abandona o trilho do testemunho, acontece logo um desastre na sua vida. O testemunho deve ser nosso passatempo preferido. Assim, seremos exemplos para o mundo. Nossa vida será como um rio em época de cheia, quando êle caminha ma] estoso. O maior espetáculo de fé é vermos um Embaixador testemunhando do seu Rei. Ao aceitarmos a responsabilidade de sermos Embaixadores do Rei, iniciamos uma grande aventura juntamente com Jesus
Cristo. Êle como
nOS,50
Rei.
Nós como seus filhos, seus príncipes. E é nesta condição, de príncipes, que iremos aprender sôbre esta aventura.
os
PRíNCIPES
TESTEMUNHAM
NO
COLÉGIO Ao iniciarmos um nôvo ano no colégio, algo de nôvo e místeríoso nos desperta: a nova série será fácil? Haverá novos colegas? Os professôres serão os mesmos? Assim iniciamos o ano. Em certas ocasiões, nossa atitude poderá ser um pouco estranha para os demais. É que como filhos do Rei, temos de ser diferentes. Poderemos transformar Q colégio se mantivermos um padrão cristão. ConverS3S puras, informações corretas, honestidade. 4~ TRIMESTRE
DE
196e
PIMENTA
MACEDO
,Há jovens de euias conversas pouco se aproveita. Só dizem coisas inúteis, vazias, desagradáveis. Não podemos ser assim. Mostrando o padrão de Cristo é que diremos a todos que Cristo é uma realidade em nossa vida. O nome de Jesus Cristo será exaltado, respeitado, e làgicamente seguido. E agora, quando o ano letivo termina, olhando para trás; será que testemunhamos de Cristo? Vivemos Cristo? Levamos alguém aos Seus pés? . Testemunhemos de Cristo no colégio. Ele estará conosco e nos ajudará a ser vasos de bênçãos. OS PRíNCIPES
TESTEMUNHAM
NO
TRABALHO
Uma grande parte dos Embaixadores trabalha. Os que ainda não, estão se preparando para isto. Considerando que a maior parte do nosso tempo é gasta no local de trabalho, é preciso que tenhamos também aí, um padrão de conduta pelo qual o nome de Cristo seja exaltado. A estrada do trabalho é algo desafiante e compensador Nossa vida só terá valor se empregada em benefício de algo que ajudará alguém. O dinheiro que ganharmos, deverá representar a retribuição do nosso estôrço. Nossa consciência deve estar tranqüila sôbre a nossa participação. Há empregados que enganam seus patrões, fingindo que estão dando a produção máxima, quando na realidade, poderiam produzir mais. Outros, pensam enganar a Deus, sonegando o dízimo. É impossível enganar a Deus. Êle sabe se estamos sendo leais a Êle e também se estamos sendo ao nosso patrão.
já
13
Jesus Cristo deve ser visto na nossa vida no local de trabalho. É preciso que. testemunhemos. E de uma coisa, podemos ficar certos: Deus nos abençoará abundantemente se formos fiéis. OS PRÍNCIPES E OS COLEGAS Uma das melhores coisas da vida é têrmos colegas sinceros, verdadeiros "amigos do peito": Como é bonito a história da amizade entre Jônatas e Davi! Como Jesus amava Lázaro! É muito bom têrmos amigos para trocar
idéias e falar das coisas que nos inte-
ressam. };; e neste aspecto que mais vacilamos. A Bíblia nos recomenda evitar más companhias: "as más conversações corrompem os bons costumes" e "bem-avsnturado o varão que não se assenta na roda dos escarnecedores". Alguns colegas são um tombo para o testemunho. Quantas equantas vêzes estamos com colegas cuj a companhia nos é prejudicial, só porque somos amigos e não queremos desapont.á-Ios. É preciso que êles sintam que, apesar de sermos seus amigos, não podemos perder o nosso padrão cristão.Pertencemos a uma pátria celestíal. Temos uma herança incorruptível para receber. Não podemos falhar. A nossa amizade não pode abalar o nosso testemunho. , Nossos colegas nos respeitarão mais, sabendo que temos uma grande virtude: "a fidelidade". Colocando em prática essa sugestão, cumprindo o compromisso de tê rmos
Unla
vid!a
pur9.., di!Zêr SêITlpre a.
verdade e corrigir os erros; estaremos grandemente capacitados para ralarmos da salvação por Cristo Jesus. OS PRÍNCIPES E A IGREJA A igreja é o melhor lugar do mundo para o crente. Ela é uma miniatura do céu. Nela estamos em conjunto e adoramos a Deus. Como isso contribui para o nosso crescimento espiritual! Há muitos Embaixadores que só gostam da igreja por causa da Embaixada. Para êles, ao terminar a Embaixada, terminaram os trabalhos da igreja. Mas, é na igreja que receberão o sustento necessário para sua vida diária e espiritual. É na igreja que o pequeno príncipe, vendo o testemunho po14
sítívo dos outros, se sentirá impelido a testemunhar. Vendo o amor que urre os irmãos, êle sentirá a necessidade de viver rnaís pelos outros. Assistindo aos cultos, o Embaixador estará mais perto de Jesus. Conhecerá melhor o quanto Êle é grande, o quanto nOS ama e quanto pode nos proteger nas ocasiões de apertos. e dificuldades. Os escoteiros têm uma oração que diz assim: "Chefe e Guia Supremo (DEUS), ajuda-nos a dobrar o aço da nossa vontade". É que nOSSavontade é
1
"_
'
dura como aco e em muitas ocasiões,
teremos que Lutar para dobrá-Ia. Na igreja, nossa vontade será modificada aos poucos pelo ambiente. Quebrantaremos o nosso próprio querer para servirmos mais a Deus. Seguiremos a Jesus de perto e descobriremos a maior alegria do mundo: ser crentes. Partícipando assiduamente do culto, tudo mudará para nós. O côro nos inspirará mais com suas mensagens cantadas; do púlpito, as mensagens "pregadas trarão ricos ensínamentos: da comunhão dos irmãos, veremos um amor fraternal como na Igreja de Jerusalém. TERMINANDO
' .,.
Ao percorrermos o caminho do testemunho, na condição de príncipes" encontraremos muitas vantagens para nós. Ao acordarmos, devemos começar o preparo para o testemunho. COnvidar Jesus para nos acompanhar em nossa jornada diária. Nossa vida será um sucesso. Haverá mais sentido em nossa existência e o nosso Rei se agradará de nós. O Reino de Deus precisa de Embaixadores que testemunhem a todo preço, para que por êste modo o sacrifício de Cristo sej a conhecido ràpídamente pelos homens. Quando findar o dia, lancemos um olhar para trás, observando o 'que foi feito. Observando o testemunho no colégio, no trabalho, com os colegas e as atividades na igreja. Pesar bem as palavras, as ações e os pensamentos. Ao fim do dia, o caminho percorrido terá sido um rasto de bênçãos. Terá sido cheio de bênçãos e de alegrias para nós, e no outro dia nosso Rei estará caminhando conosco mais uma vez.
o
EMBAIXADOR
Novembro
3.a reunião
TRABALHO
Grupos
NOS
de
POSTOS
estudo
Chegando o fim do ano, é importante que o Conselheiro procure realizar uma reunião de promoção. É preciso, portanto, apressar os Embaixadores nos seus Postos. A .suges tão para a reunião de hoj e é que se criem: "grupos tudos".
de es-
o Conselheiro deverá organizar tantos grupos quantos forem os postos na sua Embaixada. Ficando um grupo muito numeroso êste, também, pode ser dividido. Cada equipe estudará sem auxílio de preletor ou qualquer outra pessoa. O Conselbeiro deve deixá-los com a maior autonomia possível, explicando-lhes que em troca deve haver disciplina e aplicação. Os requisitos devem ser estudados em equipe (seria bom haver um líder, membro da equipe para dirigir o estudo). Após o estudo, os grupos que puderem apresentar os requisitos deverão dirigir-se ao Conselheiro para serem examinados. Demonstrando o aprendizado, terão preenchido os requisitos estudados. Esta atividade desenvolve o sentimento de trabalho de grupo. 4~
TRIMESTRE
DE
1969
15
Novembro 4.2 reunião
DA ORACÃO A BÊNCÃO ~ ~ PASTOR
NEWTON
SALLES
FIGUEIRA
Já ouvimos muitas vezes algu-
conselheiro: "eu conheço o seu pai
mas palestras sôbre a oração. Muitas vêzes também já ouvimos bons sermões sôbre a necessidade de oração na vida de todos OS crentes: rmrms, adolescentes, mocos ou adultos. Mas, infelizmente: o que tem acontecido é que nós nem sempre damos ouvidos aos ensinos ministrados e o que se vê é uma triste verdade: crenLes fracos, dando m au
e sei que êle é bastante compreensivo". \Foi com muita dificuldade que .Oséias resolveu falar com seu pai. No mesmo instante seu pai o atendeu dizendo-lhe que não mais tivesse receio em procurá-lo.
testemunho
ou mesmo vivendo
tristes sem possuir a alegria verdadeira. Com êsse estudo que estamos fazendo nesta oportunidade, queremos fazer com que cada Embaixador tome seu lugar no Reino de Deus, como súdito que é. Como Embaixador, cumpra' sua tarefa e também experimente o que Deus nos quer dar: " ... tôdas as demais coisas ... " se procurarmos, antes de qualquer outra coisa, o Seu Reino. O caminho para vivermos uma "ida diferente, para experimentarmos bênçãos sem medida e têrmos uma vida espiritual forte, é a oração. Oséias é um Embaixador muito dedicado embora seja muito tímido. Êle estava com um problema: precisava de uma soma de dmheíro para comprar um material que.necessitava. Todos que o viam preocupado perguntavam-no e êle respondia dizendo qual o seu problema. Até que um dia o seu Conselheiro soube, Foi então que o procurou e aconselhou para que êle falasse com seu pai. Disse-lhe o 16.
COMO DEVEMOS ORAR OpróprÍo Senhor Jesus nos informou e ensinou a respeito disto. Existem algumas coisas a serem observadas na oração. Estas coisas são como que condições necessárias para que a oração seja atendida. Vamos imagina e que Oséias, o Embaixador da experiência já contada, viesse a seu pai e com palavras grosseiras fôsse exigindo uma sorn a rnui+o maior de dinheiro do que êle precisava. O que aconteceria? Ou então, vamos imaginar que Oséias chegasse para seu pai e iniciasse assim seu pedi do: "Meu pai, eu estou precisando muito de tantos cruzeiros, gostaria que o sr. me desse êsse dinheiro. Eu não acredito que o sr. pode me dar, mas, pode ser. .. então por isto eu VIm pedir", Ora, é claro que o seu pai não lhe daria nada. Se êle já vem .com desconfianças! !! A NECESSIDADE
DA FÉ
Esta é, portanto, a primeira condição para que tenhamos nossa ora, ção respondida. o
EMBAIXAOOH
-:
Às vêzes, a oração pode ser -até mal feita. Paulo, antes de se converter, estava perseguindo os crentes e fazendo isto para Deus. E Deus, então, vendo a sinceridade e a sua fé atendeu sua oração mal feita e lhe mostrou o caminho verdadeiro. Cornélio também estava num caminho que não era totalmente certo. Mas tudo que fazia era com fé. E o nosso Pai dos Céus atendeu sua oração, mostrando tôda a verdade a respeito da fé em Cristo nosso Salvador. Há uma estória muito antiga que conta de uma pessoa que queria ver se era verdade que Deus atendia as orações. Pediu então para que a montanha que lhe atrapalhava a visão do mar, fôsse mudada para outro lugar. No dia seguinte, acordou, abriu a janela e viu que a montanha estava no mesmo lugar. Então disse: "Eu logo vi, eu sabia que Deus não faria isto". "Sem fé, é impossível agradar a Deus ... " Também sem fé é impossível receber o que pedimos. A SUBMISSÃO Pode ser que algum de nós já tenha pedido com fé alguma coisa a nosso Deus e não tenha recebido. Que teria acontecido? Será que Deus não atendeu? Será que não ouviu nossa oração? Certa vez uma garotinha ainda com dois anos de idade, pediu a seu mano mais velho que lhe desse o ferro de passar roupa. Ela queria brincar um pouco. Como o ferro estivesse quente, o rapaz não quis entregar-lhe, naturalmente. Falou à sua irmãzinha que esperaa, se um pouco e logo êle lhe daria o que pediu. Como a garotinha fôsse muito pequena e não entendes4~
TRIMESTRE
DE
1969
se muito bem, começou a chorar e achar- que seu irmão era ruim. Nós, muitas vêzes, fazemos o mesmo com respeito a Deus. Pedimos alguma coisa, insistimos e não obtemos resposta. Então, julgamos que Deus não-nos atendeu. Ou melhor, sempre esperamos uma resposta favorável e nos esquecemos que Deus às vêzes responde NÃO. É necessário que reconheçamos a soberana e sábia vontade de nosso Deus. É preciso que nos submetamos a sua vontade, pois sabemos que Éle nos deseja o bem e só nos dá o que vem para nossa felicidade. O Senhor Jesus deu-nos um brilhante exemplo quando orou a Deus e deixou bem claro em sua oração que estava querendo fazer a vontade de Seu Pai, mesmo que essa vontade incluísse a sua morte, corno aconteceu. ORAR
É
PERIGOSO
Talvez esta expressão assuste alguns de nós. Com isto queremos dizer que se é assim como já discutimos, então orar é algo muito sério. Existem algumas responsabilidades na ora cão. São coisas simples mas que precisam ser observadas. Isto é, orar não é brincadeira. É algo muito sério. Nenhum de nós teria coragem de visitar o president-e de nossa pátria com o mesmo traje que iria tomar banho na piscina. Teríamos sim, o maior cuidado em nos trajarmos. Também não iríamos falar-lhe como falamos a nosso colega de colégio. Para com Deus são necessários cuidados assim, e muito mais ainda. Deus como nosso Pai e Criador merece todo o nosso respeito e re17
queles que estão ao seu lado, como verência. Inclusive nos trajes e na vão lernbr-ar de quen'l os ma ldizcm maneira de ficar diante d'Ele. Exisc perseguem? li aqui esta um protem pessoas que acham que não blema que precisamos resolver em precisam ficar em pé ou ajoelhar nossas vidas. para orar. Realmente Deus não olha para estas coisas se existe o mais Uma das condições imposlas pelo importante, que é a reverência em Mestre para que a oração seja atenespírito. Mas, se em meu coração dida e o perdão seja concedido é eu sou reverente a Deus em preque nós nos disponhamos a perdoar sença e pensamentos, porque não também, aqueles que nos maltraser também em maneira de estar? tam. "Perdoa-nos as nossas dívidas assim como nós perdoamos nossos Quando nosso Salvador respondeu à mulher samantana a res- devedores ... " peito de como devemos adorar a 'l'ERMINANDO Deus Êle disse: "os verdadeiros adoradores o adorem em espírito A nossa alma necessita de ter e em verdade ... ". comunhão com Deus, e é por meio Isto vale dizer que cochichos, da oração que a pode ler. A oração conversa, desinterêsse e hrincadeic o elo que nos liga a Deus. A oraras na hora de oração é muito pe- - cão é tão necessária à nossa vida rigoso para quem faz estas coisas. espiritual como o alimento o é à nossa vida física. ORAR UNS PELOS
OU'l'ROS
Da mesma maneira
como não
por um hábi lo ou um costume e sim por uma necessidade mui to grande, também a oração é algo que existe e deve continuar a existirpara nossa vida espiritual como a fonte de . enriquecímento e encorajamento na vida espiritual. Para que tudo isto se verifique é necessário observar nossas resJesus, somos guardadores de nos- ponsabilidades na oração: uma sos irmãos. Temos o agradável deresponsabilidade pessoal, na maver e a sublime obrigação de orar neira corno se apresentar e se diuns pelos outros. rigir a nosso Deus. Tendo fé e acei, E não sómente isto. O Senhor tunda sua vontade. Uma responsa.T esus declarou que ao crente ver dabilidade diante do próximo: orar deiro é necessário mais ainda. É pelos que não sendo nossos amigos preciso que em suas orações sejam DOS maltratam e maldizem, assim Iembrados até aquêles que nos perCOIUO para C0111 nossos irmãos. seguem. "Orai pelos que vos perUma responsabilidade para conosseguel1'l". "Orai pelos que vos 111aI- co mesmos: reconhecendo nossa dizem". necessidade de estar sernpr'e em coSe às vêz.es há crentes que não munhão com Êle e buscá-lo em sinse lembram de seus irmãos e daceridade e em verdade. Com estas palavras nosso Mestre nos ensinou a responsahrlidade na oração pelo nosso próximo. Particularments pelos nossos irmãos. Embora muitas pessoas, até mes, mo alguns crentes, digam corno Caim : "porventura sou eu guardador de men irmão? ... ", a verdade é que nós, nas palavras do Senhor
18
san larnos
à ruesa apenas
o
EMBAIXADOR
Novembro 5.a reunião
SERVICO REAL
Contribuindo
para a
Imprensa
bíblica
brasileira
o
segundo domingo de dezembro é dedicado ao maior livro de Iodos os tempos: a Bíblia. O trabalho de divulgação da Bíblia no Brasil pelos batistas, vem sendo feilo através da Imprensa Bíblica Brasileira. É um trabalho digno de nota. Lutando contra as grandes dificuldades financeiras e o crescimento constante da população, a Imprensa Bíblica tem sido um valoroso esteio na obra da evangelização pátria. Os Embaixadores do Rei não podem deixar de cooperar corn êste empolgante ministério. À semelhança do trimestre passado" queremos sugerir urna Venda de jornais, garrafas, ferros-velhos, etc.
"operação-conjunto".
Fazer o apêlo à Igreja para que os crentes contribuam com êsses materiais. Utilizar o dia de hoje para huscá-los e organizá-Ias na El11, baixada. \
Após a venda, encaminhar o dinheiro para: Imprensa Bíhlica Brasileira, Caixa Postal, 320 - ZC-OO- Rio, GB ou Ievá-Io pessoalmente à Casa Puhlicadora Batista no Rio. Especificar: oferta da Embaixada ....
" para a Imprensa Bíblica Brasileira, Aos participantes, o Conselheiro marcará como' tempo utilizado no Serviço Real o da duração da atividade. 4g
TRi MESTRE
DE
1969
19
o
DO
JOGO
A
MES
c
B
CORRIDA
/
A-
A
COM
CAMBALHOTA
Traçam-se três linhas intercaladas de 10 metros quais daremos a denominação de A) B e C.
11 111
a da outra, às
t- .:
A é a linha de partida c C a de chegada, sendo B uma linha intermediária. Os Embaixadores partem de A na direção de C. Ao chegarem à linha B) deverão virar uma cambalhota para atravessá-Ia e continuar a corrida. Vence o primeiro a chegar. Quem não virar a cambalhota está desclassificado. Podem se traçar mais linhas intermediárias, tância entre partida e chegada. 20
aumentando-se o
a dis-
EMBAIXADOR
UM
JUDEU
ERRANTE ,
~ NO
4~ TRIMESTRE
BRASIL
DE:
1969
VARIAS PESSOAS VIRAM O SENHOR PESSOALMENTE COMAND,A,NDO AS SORDENS. EM NOME DA PROÃBO- O DE NOVAS
22
o
EMBAIXADOR
ISSO /t·OI SUFICIE.\"Tf: PARA O('/<; .4 MULTIf)AO se ACALMA;'};";/!; "E OUVISSE ('0.11 ATES(:AO A .1IF.\"y.:AGKlI Qf"F. ."';A!,()J/An PRECAVA.
NA ('IDADE VI!.' L'A,llPOS, UNDE A ESPOSA E F'ILHOS DE SAL0.11ÂO SE El'.,JCO,.,·TRAVAM. UM JORNAL PUBLICOU A SRCUINTE NOTICIA:
NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO A~OS DE LUTA E VITÓRIAS. Ilf-IARES DE ALMAS SE ENTREGARAM A CRISTO. AS IGREJAS SE
SENTIA SALOMÃO QUE DEVERIA COMEÇAR SEU TRABALHO EM OUTRO ESTADO EM SUA MENTE MARTELAVAM AS PALAVRAS DE- MiQUEIAS 2;10: "LEVANTAI-VOS E ANDAI PORQUE
4~
TRIMESTRE
DE
196~
SALOMÁO ESTAVA MERGULHADO EM SEUS PENSAMENTOS, ÇUANDO FOI DESPERTADO PELA VOZ DE DONA. ElIlMA QUE O OHAMAVA:'
24
NA CIDADE DE BO."! JA.RDl.U, INTERIOR DE CRENTES ERA,lI FEROZMENTE PERSEGUIDOS. ALCUNHADOS DE "NOVA-SEITA"
o
PRR?VAMBUCO. ERA.'IJ
OS
EMBAIXADOR
I
E O INSPETOR MANUEL QUINCAS, FOI CUMPRIR ARMOU 170 HOJIEXS E CONGREGAÃ&#x2021;AO.
4~
TRIMESTRE
DE
1969
JOAQUIM, MAIS CONHECIDO POR ORDB1VS DO SEb'liOR DE ENGENHO CAIR DA TARDE. RUMor! PARA A
AS
.ro
25
26
o
EMBAIXADOR
Dezembro l.a reunião
BÊNCÃO OU MALDICÃO? .l
j
JESUINO
APRESENTADOR:
o bdovêl'n~ ordenou que fôsse r-e-' , colhido todo O dinheiro em .circulação, porque haveria emissão de dinheiro nôvo. Houve corre-corre porque ninguém queria ficar. com c dinheiro que não valeria mais para as transações. Só valeria o chamado "cruzeiro-nôvo". E a Casa da Moeda começou a recolher o dinhe~~ 1'0 velho. As notas de 2 e 5 cruzeiros não mais seriam emitidas. Tudo seria nôvo. Notas novas. Uma oportunidade nova também para o serviço que .0 dinheiro iria prestar. Mas dinheiro presta serviço? Que acham vocês? Entremos silenciosamente na sala de recolhimento
da Casa da
Moeda e escutemos algo que responderá nossa pergunta. Fiquemos em silêncio,' 11.1 NOTA: É, com a no,\'a situação, tenho esperanças de conseguir fazer alguma coisa melhor. 21.1 NOTA: Mas o que fêz você que lhe deixa tão triste? 1:;1 NOTA: Não foi o que eu fiz propositadamente. Você sabe que não fazemos nada de livre e espontânea vontade. É aquêle que nos possui quelll tern o poder
para
nos l~sa~
conforme a sua vontade. Eu so VI miséria. Imagine. que quando fo4~ TRIMESTRE
DE
1969
LOPES DE OLIVEIRA
NETTO
mos Iançadas no mercado, caí nas mãos de um rapazinho. Fiquei mui-
te satisf eira e logo pensei: "Creio que 'serei muito útil nas mãos dêste môço. Acho que êle vai me usar para comprar livros, cadernos ou me usar para algum tipo de benefício". Mas qual o quê. Minha decepção foi grande. Juntou-me com outras nolas e chegando num bar, pediu um maço de cigarros. Fiquei muito triste por não ter sido devidamente usada. Também, no local onde entrei, não poderia esperar sorte diferente. Logo fui utilízada como trôco para um sujeito que tinha tomado uma "pinga". Uma! não. Pelo jeito dêle, deveriam ser várias. Mas, como acontece nesses casos, pensei que iria ser o portador qe algum alimento
para uma família, mas que nada! Comigo,
aquêle
homem comprou eu soube que êle se, .tOl'l10~1 assassino. Foram duas famílias deixadas ao abandono. A dêle e a do homem assassinado. Minha vida for assim como que semeando a discórdia, o vício, a tristeza. Sendo mal usada, tornei-me uma verdadeira maldição. E no caminho que percorri, vi muitos jovens indo pa: ra a perdição, tr-ilhando as send~s
ar-ma. Depois '(On1 aquela arma urna
do jôgo, administrando nheíro que recebiam.
maIo
d}-
Além de usa27
-10 indevidamente, iam aumentando a miséria moral que aos poucos domina o mal administrador do dinheiro.
2~NOTA:
Interessante! Eu, ao contrário, posso dizer que fui uma bênção. Meu primeiro dono foi um rapaz de mais ou menos 16 anos. Imagine que êle tinha até uma conta no banco. Pensei logo: "É ... vou comecar minha vida circulando de mão em mão sem muito que ajudar aos outros". Mas a surprêsa que me estava preparada era muito além da que eu imagi nava. Servi, juntamente corn outras notas, para ser ofertada Duma igreja batista que, pelo que ouvi, estava fazendo uma campanha para não sei o quê... "Missões Nacionais", é, acho que o nome é êsse mesmo. Pois bem, juntaram-me às outras notas e fui entregue à tal Missão. Dali fomos distribuídas e eu fui parar no interior do Brasil, para ser usada na construção de escola, compra de remédios, mantimentos c livros para as pessoas' pobres daquela região. Depois andei em mãos àe pessoas que comigo saciaram a sua fome. Comigo, deram alegrias a outros ao rrre usa.rern para conl-' pra1' presentes. Comigo, pessoas f'o-
SUGESTÃO
salvas porque foi possível a compra de remédios. Muitos jovens cresceram física e intelectualm.ente, porque eu estava no lugar certo para pagar a escola e pagar os livros. É, acho que minha vida foi bem diferente da sua. rarn
1~ NOTA: É isso mesmo. Infelizmente não podemos fazer nada. Somente as pessoas que nos possuem é que podem traçar o nosso desti:no. Conforme souberem nos administrar, seremos bênçãos ou maldição. APRESENTADOR: Realmente. O dinheiro pode ser bênção ou maldição. Tudo depende do jeito de o usarmos. Ele pode salvar almas. Mas, também a advertência bíblica mostra o outro lado da questão: "o amor ao dinheiro é a raiz de muitos males". Êle pode abrir novos horizontes para a vida de muitas pessoas. Mas pode também levar a fome, a desilusão, a solidão e a morte. Pode levar para o céu muitas almas como também pode levá-Ias para o inferno. É uma grande responsabilidade o uso de seu dinheiro. Como você está usando
o seu?
AO CôNSUL
Confeccionar dois cartazes: Um, representando a bênção do dinheiro (escolas, hospitais, livros, etc.): Outro mostrando a maldição (cigarro, guerra, álcool, mendigos, etc.). Quando a 1~ N011A relatar sua estória o apresentador mostrará o quadro da maldição. Quando 2<;1. NOTA relatar o seu caso, o apresentador mostrará o quadro da bênção. As vozes que interpretarão as notas deverão ficar em oculto. .28
o
EMBAIXADQR
I
~:
Dezembro 2.a reunião
TRABALHO NOS
escrita
Prova Uma Embaixada não pode passar sem as reuniões de Trabalho nos Postos. O estudo dos requisitos é fundamental para o desenvolvimento dos Embaixadores que assim, serão promovidos nos postos. Para poder controlar mente o panorama dos
POSTOS
eficientepostos, o
pa rern adequadamente. Devem apresentar-se na reunião de hoje com lápis e papel para prova. A Embaixada deve ser dividida em grupos, conforme os postos. As questões serão formuladas de acôrdo com os requisitos estudados, ou seja, uma prova para cada grupo.
Conselheiro precisa ter a sua Caderneta Postos,
e o cartaz de Registro nos que o Departamento Mas-
culino fornece gratuitamente. gestão para lima "prova
a reunião escrita".
A su,
de hoje
é
Os Embaixadores devem ser aVIsados em novembro, quando da última reunião, para que se pre-
Que será
Terminando
a prova,
ao Conselheiro.
tões certas,
Conforme
marcará
sitos preenchidos, cartão.
entregá-Ia as ques-
êle os requirubricando
o
Se as notas forem dadas após a correção, surtirão um agradável efeito.
o 1.° NORDEST ÃO ? Veja a pág. 42
4'1
TRIMESTRE
DE
1969
29
c U R
I-
O
S I D A
D E
S
1. Giuseppe Verdi compôs a sua famosa "Ave Maria" no ano em que completou 85 anos de idade. 2. O Território do Alasca foi vendido pela Rússia aos Estados Unidos, por dez milhões de dólares. Foi descoberto em 1741, por Bheríng e Tchírikov. 3. O avestruz é a maior ave do globo, medindo 2,20 m de altura. 4. O maior livro do mundo é um "Atlas Universal" que pertenceu a Carlos lI, rei' da Inglaterra. Mede 1,70 m de comprimento por 1,15 m de largura. Pesa cêrca de 80 quilos e está guardado no Museu Bri lânico. 5. A água apaga o fogo porque impede o contato do oxigênio com o ar. , ti.. Uma pessoa normal come durante um ano, cêrca de uma tonelada de comida por ano. 7. Por sentimento de pesar pela morte de alguém, a maioria das nações usa a côr negra. No Japão, o luto é representado pela côr bran- ' ea. Na Sír-ia, pelo azul-celeste. No Egito, pelo marron e na China, pelo amarelo. 8. A estrêla de Deneb, na Constelação do Cisne, brilha 10.000 vêzes mais que o 1101. É uma estrêla de 1a grandeza. 9. O golfinho é o animal de ,maior ,quantidade de dentes: 120. 10. O Japão já teve cêrca de 60, capitais. 30
o
EMBAIXADOR
Dezembro 3.a reunião
CRISTO NO SECUlO JESUINO
o mundo ficou em suspense quando a notícia COrreu seus quatro pontos cardeais. Tôdas as pessoas ficaram na expectativa. Ou seria um sucesso, o que marcar-ia novos caminhos no desenvolvimen, to da técnica aeronáutica ou seria um fracasso que levaria uma pessoa à morte. O ano era o de 1918. E a notícia era de que um homem se propusera atravessar o Oceano Atlân lico pilotando um avião, sózinho. E conseguiu. ,
Cinqüenta anos depois, a população terrestre sentiu o coração pulsar mais forte, quando três astronautas viajariam em tôrno da Lua, iniciando a etapa final para o desbravamente do satélite da Terra. Entre um acontecimento e outro, foi grande o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e do próprio honrem. O avanco dos estudos desenvolveu-se cad~ vez mais. E isso é normal. Deus criou o homem como um ser inteligente, racional. O homem é imagem e semelhança de Deus. Por isso progride. UM HOMEM QUE NÃO VIU A DEUS "Não vi Deus", foi a frase infeliz de' um desbravador do espaço. Foi ao Cosmos e não viu Deus. cs. TRIMESTRE
DE
1969
XX
LOPES DE OLIVEIRA
NETTO
Séculos atrás, porém, já dizia U)l1 jovem rei: "os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos". A presença de Deus é algo constante em nossas vidas. O mesmo Cristo que estava com Deus e era Deus, inspirava o rei salmista a enaltecer as maravilhas que viam seus olhos; reconhecendo nelas a a luação divina, inspira hoje os cientistas a se aperfeiçoarem, cada vez mais; possibilitando o deslocamento para o espaço sideral; provando a magnitude da obra de Deus; e a sua onipresença. UM HOMEM QUE VIU A DEUS "No
ano em que rnor'r eu o rei vi ao Senhor", diz o profeta Isaías.
Uzias,
Estava o jovem no templo, adorando a Deus, quando lhe sobreveio a visão da glória do Senhor. Ainda hoje, no século XX, é possível ver a Deus. Quando estamos adorando-o, contemplando sua grandeza e seu poder, podemos ver a Deus. Um ateu, certa ocasião, zombando de um crente, mostrou-lhe um potente binóculo e disse: "mesmo assim, não vi Deus". E o crente lhe respondeu: "beU1 aventurados os 31
limpos ele coração, porque êles ve-
pleta. Para nós, crentes, é grande a
rão a Deus".
satisfação de estarmos no mundo
Em plena era atômica, você pode ver Deus. Não importa o progresso e a cultura do nosso século. Dependemos de Deus. Rui Barbosa disse: "Deus é a necessidade das necessidades". Já o salmista dizia: "a minh'alma tern sêde de Deus".
quando se fazem tantas descobertas novas. Para nós, não são novidades. Apenas confirmam o que já sabíamos. Já conhecíamos êsses milagres, feitos pelo médico dos médicos. E conhecemos o milagre
maior: a redenção de nossas almas, livrando-nos
o Senhor
sempre está perto dos que o invocam, Quer ver a Deus? Procur-e-o em oração. Então você dirá: "vi ao Senhor".
da morte eterna.
TERMINANDO. "O céu e a terra passarão, 'mas as minhas palavras não hão de passar". Palavras de Jesus. Tudo é transitório neste mundo. Tudo passa, menos as verdades espirituais.
o.SMILAGRES DE CRISTO, E A MEDICINA MüDERNA A esperança brilha no coração de muitas pessoas.
A promessa cumprida na manjedoura. em Belém continua. presente por tôda a eternidade. o. m esrn o Cristo que curou doentes, enfrentou perseguições, inspirou vidas; do seu berço humilde, irradia até nós a mesma mensagem que ainda hoje provoca os mesmos efertos. A ciência se desenvolve, os homens tornam-se mais instruídos, as nações mais potentes ... lVIasa glória do Senhor os cerca e os domina.
A possibilidade da cura de enfermidades antes fatais, abre hoje novos alentos. 'I'rocam-se corações, cura-se a raiva, transplantam-se olhos e rins. O que mais virá ainda? Mas o progresso humano só pode curar as doenças do corpo. As da alma, não. Cristo curava as enfermidades do corpo e da alma. Dava saúde física e espiritual. A cura era com-
SUGESTÃO AO CôNSUL Cartaz com vários
(se
possível
tipos de transportes,
sas eras, simbolizando no.
Próximo
de diver-
o progresso
aos desenhos
aviões ou naves cruz, simbolizando
32
flanelógrafo) huma-
ou recortes
de
espaciais, colocar uma a eternidade do Cristo.
o
EMBAIXADOR
,-
Dezembro 4.a reunião
REVISÃO Esta re uniao é o "termômetro" do aprendizado da Embaixada. Ela dirá do valor que os Embaixadores deram aos estudos do trimestre e EU,
1. 2. 9 V.
4.
UM
2.
3.
Cite três coisas que o Embaíxador pode fazer pela igreja. Orar é suficiente ou precisa-se fazer algo mais?
OS
2.
4~
BATISTA
5. 6. 7.
PRíNCIPES
Como poderemos transformar o colégio onde estudamos? O empregado crente deve enganar o patrão? É certo trabalhar e não dar o dizimo? TRIMESTRE
DE
1969
nos envergonharmos de ser batistas? Cite dois inimigos externos da denominação batista. E dos internos, cite um. Corno poderemos conhecer melhor a nossa denominação?
PELA
IGREJA
4. 5.
se ocupar. O que diz Hebreus 10;25? Dê três exemplos de adolescentes que Deus chamou para sua
6.
O que diz Eclesiastes 10:9'?
Cite dois campos de trabalho na igreja em que os ER podem
l.
n10S:
o
que é denominação? Há responsabilidades em ser batista? Certo ou errado: Jesus não tinha denominação. Por isso, não devo ter nerrhurna. Por que não há motivo para TRABALHANDO
1.
ainda levará alguns retardatários a estudarem para o debate. Algumas perguntas que sugeri-
obra. TESTEMUNHAM 4. 5.
6.
que diz a Bíblia sôbre más companhias? O que diz a oração dos escoteiros mencionada na lição? Por que Deus precisa de Embaixadores que testemunhem? Ü
33
A
BÊNÇÃO
DA
ORAÇÃO
1.
Por que a oração é necessária?
2.
Qual é ,a primeira condição para que Deus atenda nossa oração?
3.
O que aconteceu quando nós pedimos e Deus não atendeu?
4.
É
preciso
reverência
na oração
ou Deus se agrada
de qualquer
~~?
'
5.
O que Jesus disse que deveríamos fazer com nossos inimigos?
6.
Cite uma das condições que o Mestre impôs para que nossas dívidas para com o Pai Celeste fôssem perdoadas. B~NÇÃO OU MALDIÇÃO?
1.
Dinheiro é bênção ou maldição?
2.
Tenho o direito de gastar o meu dinheiro
3.
Como o meu dinheiro pode ser, uma bênção?
4.
O que diz a Bíblia sôbre o dinheiro?
CRISTO
NO
SÉCULO
como quero?
XX
1.
O que houve de especial na história da Aeronáutica
'2.
Por que houve o avanço nos estudos?
:3.
Quem disse "não vi Deus"?
·4.
O que disse o salmista de Deus.
:5.
Quem disse "vi ao Senhor"?
ao contemplar
em 1918?
Isso é normal?
o céu, referindo-se
à glória
6.
É
7.
Qual o milagre que Cristo faz e os homens não podem fazer?
.8.
possível (e se possível, como) ver Deus no século XX?
O poder de Cristo ainda é o mesmo hoj e?
Estas perguntas são apenas algum.as. O Conselheiro poderá formular outras, segundo seu desejo. As informações -passado. :.34
da reunião estão no O EMBAIXADOR do trimestre o
EMBAIXADOR
A
o
A
DO
JOGO
MES
LUTA MONTADA Êste é um jôgo em que deve haver equivalência
de físico entre os
participan teso Os Embaixadores
menores
subirão aos ombros dos maiores,
se um fôsse o cavaleiro e o outro, a montaria, que se enfrentarão
formando
numa lula onde os cavaleiros procurarão
como
várias duplas derrubar-se
mutuamente. Caindo o cavaleiro ou a montaria, O jôgo deve continuar 4'1' TRIME:STRE:
DE
1969
a dupla é desclassificada,
até haver um só vencedor. 35
ISALTINO
Esta seção continua apontando os mais recentes lançamentos e. o que há de melhor para se ler. As
sugestões oferecidas são de livros selecionados, possibilitando aSSIm HOS Embaixadores formar um bom acervo literário. Êste trimestre indicamos: 1) JOÃO BUNYAN Carlos Dubois - Junta de Educação Religiosa e Publicações, da Convenção Batista Brasileira. João Bunyan é o autor do "O Peregrino", considerado como o livro religioso mais vendido no mundo, depois da Bíblia. Conheça sua empolgante vida de serviço, lendo esta obra. 2) É O HOMEM PRODUTO DO ACASO? - W. A. Críswell, Junta
de Educação Religiosa e Publicações, da Convenção Batista Brasileira. Veio o homem do macaco ou Deus o criou? LIvro utílíssimo para estudantes. O autor mostra, com argumentos científicos, como pode,
Que será
GOMES
COELHO
FILHO
mos ter a certeza de ser imagem e semelhança de Deus.
3) HERóIS CRISTÃOS) Volume I, Edição de luxo - 'União Feminina Míssionária do Brasil. Biografias de grandes vultos missionários como Guilherme Carey, Sadhu Sundar Singh, Adoniram Judson e Bill Wallace. Veja como Deus chama os missionários e os abençoa durante todo. o seu ministério. Conheça mais do movimento moderno de missões. 4) PARA TODO O SEMPRECatherine Marshall - Casa Editôra Presbiteriana, . A história de Peter MarshalI, um menino pobre chamado para o ministério
e que. nese.mpenhou
grgnde
papel na história da democracia americana. Durante dois anos, êste livro foi sucesso de livraria nos Estados Unidos. Essas publicações encontram-se à venda nas lojas da Casa Publicadora Batista ou pelo reembôlso postal: Caixa 320-ZC-OO- Rio - GB.
o 1.° NORDEST ÃO? Veja a pág. 42
36
o
EMBAIXADOR
LiÇÕES SIMPLIFICADt1S Nesta seção, apresentamos o resumo das lições do trimestre, visando oferecer sua mensagem num linguajar mais entendível aos mirins. Os Conselheiros devem recomendar
aos "caçulas"
que se utílizem
dêstes resumos, 4~ TRI MESTRE
DE
1969
37
EU, UM BATISTA
Há diversas doutrinas e denominações, porque os crentes não interpretam. a Bíblia da mesma ma-
neira. Alguns acham que o batismo deve ser feito de uma forma .e outros, de outra maneira. Os crentes que têm os mesmos pontos de vista, unem-se e formam as denominações. Uma denominação é um grupo de crentes que tem os mesmos pontos de vista e vivem para pregar o Evangelho de Cristo. Somos batistas porque temos pontos de vista que outras denominações não aceitam. Só pelo fato de sermos batistas, temos responsabilidades a cumprir. As grandes responsabilidades que os batistas têm assumido e defendido através da História. SER
BATIST'Á
É
SER
LEAL·
Ser crente é algo muito sério. Deus não gosta de brincadeiras e castigará quem brincar com o evangelho.
Há crentes que têm vergonha de dizerem-se batistas. Outros dizem que Cristo não -tinha denominação e êles, por isso, não seguem nenhuma. É a denominação dos "sem-denominação". é um rn ero de a Deus segundo o que ser bíblico. Enquanto
A denominação
servirmos julgamos
houver 'vida no mundo haverá denominações, pois os homens divergem.
Os batist;s são um povo heróico. Têm morrido para defender suas idéias. Como herdeiros dêsses heróis, devemos ser leais aos princípios pelos quais êles foram mortos, Então, guardemos isto: não nos envergonhemos do nosso nome. Sejamos leais. Os batistas têm-se destacado na História como heróis. Como batistas poderemos servir a Deus mais fielmente. SER
BATISTA
É CÇ>OPERAR
Pertencendo ao povo batista, temos de cooperar para o seu desenvolvimento. Essa cooperação começa na igreja. Precisamos trabalhar nela. Cooperar com os cultos, com a Escola Dominical, as reuniões de oração e evangelização, cultos nos pontos' de pregação, os institutos e as reuniões diversas. Enquanto cresce a cooperação, cresce a denominação. Fazendo-nos presentes, o número será maior. Mais crentes para cantar, para orar, para trabalhar. Contribuindo para a igreja, estarnos cooperando: a denominação pode imprimir mais folhetos; Bíblias; abrir novas igrejas; enviar missionários, etc.
o I
EMBAIXADOR
SER BATISTA
É
DEFENDER
Há inimigos que prejudicam nossa denominação. Precisamos .lutar contra êles. Temos os inimigos externos: o mundanismo e o ecumenismo. 0' mundanismo esfria o fervor dos crentes e enche seus corações COIn as coisas do mundo, fazendo-os -desprezar as coisas de Deus. 0' crente mundano é carnal: é fanático por futebol, canta música de carnaval, perde os cultos por causa -da televisão, gasta dinheiro para ir ao cinema, mas nunca contribui para a igreja. Utiliza mal o domingo, briga à toa, diz palavrões, é mexeriqueiro, imoral e zomba dos que têm vida pura. Segue qualquer moda estúpida e imoral. Nunca se preocupa com as almas perdidas. O'ecumenismo quer unir tôdas as :religiões. Procura levar os crentes a se envergonharem da denominação a que pertencem. Diz que as divisões entre irmãos é falta de amor € entristece a Deus. Isso é falso.
hlia, Não podemos e nem devemos
nos envergonhar dêles. Temos q~ecombater e fugir da companhia- dos traidores. SER BATISTA É preciso nominação.
É
CONHECER
conhecer a nossa de-
Conhecer o heroismo dos que trabalharam pela implantação do Evangelho, o quanto padeceram; as igrejas sendo fundadas; o mecanismo denominacional: como funcionam. convenções e Juntas. Tudo isso nos inspira. É preciso conhecermos nossas doutrinas. Há razões para sermos batistas. Devemos saber quais são.
Lendo "0' Embaixador", "Voz do Embaixador", "0' Jornal Batista" e participando das reuniões da Embaixada é que saheremos tudo sôbre a nossa denominação. Um bom batista os batistas.
deve conhecer
TE,RMINANDO
Entre os inimigos internos, temos os traidores. Falam mal da }greja, levam vida mundana, não cooperam com os trabalhos. Falam mal dos batistas, mas não procuram outra denominação.
Os filhos de uma pátria têm deveres para com ela. Os sócios de um clube têm suas responsabilidades. Temos, também, uma responsabilidade com a nossa denominação.
Para defender nossa denominação dêsses inimigos precisamos levar uma vida santa. Nossos princípios batistas estão dentro da Bí-
É preciso que sejamos fiéis à nossa denominação. Sejamos fiéis a Jesus. E assim fazendo, receberemos uma recompensa dÊle. \
,
Que sera o
NORDESTAO'? Veja a pâg . 42
4'!.
TRIMESTRE
DE
1969
39
TRABALHANDO Os Embaixadores do Rei podem fazer muitas coisas pela igreja. Há sempre trabalho para êles. É só escolher e fazer. Não basta apenas desejar fazer. O importante é fazer. Os Embaixadores devem ser pessoas de ação. Quer ver coisas que os ER podem fazer? Eis algumas: orar, evangelizar, testemunhar, cantar, contribuir com dinheiro, freqüentar sempre a igreja, distribuir literatura etc. Vamos ver três dessas atividades.
o
EMBAIXADOR PODE ORAR PELA SUA IGREJA Devemos orar sôbre um problema como se tudo dependesse de Deus para sua solução. Ao mesmo tempo, devemos nos empenhar como se tudo dependesse de nós. Precisamos orar sempre. Ao acordarmos, às refeições, ao deitarmos e em tôdas as ocasiões possíveis. Orar com fé, porque Deus atende a oração confiante. Deus: fica muito feliz quando vê um Embaixador que ora. Ore pela igreja, pelos seus membros, seus parentes e amigos. Ore pedindo amor entre os irmãos e paixão pelas almas perdidas. Assim. você estará ajudando a igreja. O EMBAIXADOR PODE TRABALHAR PELA IGREJA Orar apenas, não basta. É preciso trabalhar. Há muitos setores em 4J
PELA IGREJA que os Embaixadores fatigar-se:
do Rei podem
1. Na distribuicão de literatura bíblica - Folhetos: evangelhos, Bíblias, revistas velhas. Vocé já experimentou distribuir literatura até cansar? Procure distribuir mais folhetos nos ônibus, escolas etc. e você verá o seu enriquecimento espiritual.
2. Na evangelização dos companheiros -- Na Embaixada ' há: . meninos nao crentes. Na escola também, e na rua onde você mora. Já pensou em evangelizá-Ios? FaIe-lhes do amor de Deus. Diga-lhes o que Jesus fêz por êles. Se alguém zombar ou receber você mal, não ligue. Isso aconteceu muitas vêzes na Bíblia e tem acontecido sempre. Leve a mensagem de Cristo ao mundo necessitado. .
3. Na freqüência aos trabalhosda igreja - O salmista disse: "alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor". Na igreja, nós aprendemos mais de Cristo. Ouvimos mais sôbre o seu amor para conosco. E ajudamos a igreja também. São mais pessoas na ígreja, para cantar e orar. No ar-livre, para testemunhar. No culto de oração, para estar mais junto de Deus e achegar-se mais aos irmãos. E não assista somente, Participe também. 4. Na eontríbuícão financeira, A igreja é mantída pelos crentes. Luz, água, conservação, compra de
o
EMBAIXADO'R
folhetos, sustento pastoral, revistas, tudo isso custa dinheiro. Habitue-se desde cedo a dar o dizimo, a contribuir de coração, com amor. Deus sempre abençoou as pessoas que fazem assim. Nunca falhou. Pergunte ao seu pai ou sua mãe, caso êles sejam 'crentes.
o EMBAIXADOR DO REI PODE DAR SUA VIDA PARA MISSõES A igreja existe para evangelizar. Por isso há os cultos para pregar o Evangelho às pessoas que estão perto e. para as que estão longe, há as missões. Nacionais, para o Brasil. Estrangeiras, para fora do Brasil. Uma grande maneira de estender o trabalho da igreja é esta: entregar a vida para missões. Você não pode orar pedindo a Deus que envie obreiros, sem pen-
sar em se dar, também. Pode ser que Deus queira você. E é preciso que você esteja disposto a entregar-se para o trabalho missionário. Já pensou nisto? Você pode ser um herói, trabalhando para salvar o mundo. Assim como Deus tem usado meninos para o seu trabalho, ~le pode chamar você. Coloque-se à disposição. TERMINANDO Há pessoas que vão para a igreja ouse filiam a ela, preocupadas com o que a igreja pode fazer por elas. Não faça assim. Pergunte o que você pode fazer pela igreja. O que você puder fazer, não deixe para outro. "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas fôrças". (Eclesiastes 9:10-a)
OS PRINCIPES TESTEMUNHAM \ O testemunho é muito necessár-io. Jesus mesmo disse: "ser-me-eis testemunhas". O testemunho é algo essencial para os filhos do Rei. Somos um exemplo para o mund? Vamos aprender hoje sôbre uma grande aventura. O Rei e os príncipes. O Rei é Jesus. Os príncipes, somos nós. OS, PRiNCIP,ES NO COLÉGIO
TESTEMUNHAM
Ano nôvo no colégio é sempre interessante. Queremos conhecer os colegas, saber se a professôra será a mesma etc. Podemos transformar o colégio se, com qualquer colega ou qualquer professôra, mantermos o pa~"
TRIMESTRE
DE
1969
àrão cristão. Conversas puras, informações certas e honestidade nas provas. Nossos colegas, ao olharem para nós, devem ver Cristo na nossa vida. Assim, o Rei será exaltado, respeitado, e lógicamente, seguido. E agora, terminando o ano: como foi O nosso procedimento no colégio neste ano?
OS PRíNCIPES NO TRABALHO
T:ESTEMUNHAM
A estrada do trabalho é muito bonita. Nossa vida só tem razão quando trabalhamos. Nosso salário, deve ser a retribuição do nosso esfôrço. 41
Temos de ser leais no trabalho, sem enganar o patrão. Temos, também, de ser gratos a Deus pelo emprêgo que Êle nos deu e pela saúde, dando o dízÜI10. Devemos nos acostumar a dar o dizimo desde o primeiro salário. Seremos grandemente abencoados.
•
o
mais importante é que nossos colegas de trabalho vejam Cristo na nossa vida, através do nosso testemunho. Se formos fiéis, Deus nos abençoará. OS PRíNCIPES
E OS COLEGAS
Ter amigos é muito bom. Trocamos idéias com êles e falamos das coisas que nos iriter-essarn. É neste aspecto que mais vacilamos. A Bíblia diz que devemos ter bons amigos. Não podemos nos assentar na roda dos escarnecedores. Devemos ser amigos sem perder , o nosso padrão cristão. A amizade não deve abalar o testemunho. Então, nossos colegas nos respeitarão
1.°
Será
no nordeste,
OS PRíNCIPES
E A IGREJA
A igreja é o melhor lugar do mundo. Nela, adoramos a Deus, o que contribui para o nosso crescim en to espiritual. Há Embaixadores que só gostam da Embaixada e não ligam para a igreja. Mas, é na igreja que êles receberão o alimento espiritual. Assistindo ao culto, os príncipes. estarão mais perto do Rei. Saberão do seu poder e do seu amparo. Se formos assíduos tudo mudará para nós. Valorizaremos mais a igreja e aprenderemos mais. TERMINANDO Procuremos testemunhar no colégio, no trabalho, com os colegas. Assim teremos mais amor pela igreja. Antes de deitar, olhe sempre para trás e faça esta pergunta: "testemunhei hoje?"
NORDESTAO
Um acampamento diferente a 20 de fevereiro próximo. Se você é Embaixador, participar.
mais, sabendo que temos uma grande virtude: a fidelidade.
que será
se você
mas é para
no D M A M Caixa Postal 441 - Recife Caixa Postal 320 Zc-oo -
realizado
gosta
em Alagoas
de acampamentos,
nos não
dias
16
deixe
de
todo o Brasil!
Jrifor-ma.ção
PE Rio, GB
o
EMBAIXADOR
BÊNCÁO ••
DA
Oséias e mil Embaixador m uito bom, embora tímido. Precisava <comprar uma pipa para participar de um torneio que a Embaixada promoveria. E êle estava preocupado, porque não tinha o dinheiro e não sabia como fazer. Quando foi falar com o seu pai, logo foi atendido por êle. Conseguiu o que desejava.
COMO DEVEMOS
-.
ORAR
o próprio Senhor Jesus nos informou sôbre isto. Quando pedimos as coisas ao Pai Celestial, somós aterididos. Mas, para isso, é preciso cumprir certas coisas. Se Oséias chegasse com grosserias e exigisse o dinheiro, não receberia. Seu pai ficaria muito triste. Ou então, se êle chegasse e dissesse: "pai, eu sei que o sr. não vai me dar o dinheiro, mas ... ", também não receberia. Se êle já vem desconfiado! A NECESSIDADE DA FE
Então, já VÜ110S, é preciso fé para orarmos. Há a estória de uma pessoa que queria ver se era verdade que Deus atendia as orações. Pediu então paraque a montanha que lhe atrapalhava a visão, fôsse removida. No outro dia, a montanha estava no , mesmo lugar. Então disse: "eu logo vi que Deus não faria o que pedi". Sem fé, é impossível receber o , que pedirmos. É preciso confiar pa. ra receber. 4~ TRIMESTRE
DE
1969
ORACÃO ..
A SUBMISSÃO Quantos de nós já pedimos algo I a Deus e não recebemos? O que aconteceu? Por que Deus não respondeu? Uma ocasião, 'Uma garotinha de dois anos pediu a seu irmão mais velho o ferro de passar roupa, para ela brincar. O ferro estava quente e o rapaz não deu. A menina começou a chorar e achou que o seu irmão era muito ruim. Às vêzes, fazemos assim com Deus. Pedimos alguma coisa, insistimos e Êle não nos dá. Então achamos que Deus é ruim porque não nos atendeu. É preciso que oremos com submissão. Deus só nos dará o que pedirmos se fôr para nosso benefício. ORAR
f:.
PERIGOSO
Orar é algo de muita responsabilidade. Não é brincadeira. Se algum de nós fôr visitar o presidente de nossa pátria, não iria com o mesmo traje de banho na piscina. Iríamos bem arrumados. Deus, como nosso Senhor merece todo respeito e reverência. Deus não olha para roupas bonitas, mas olha para um .coraçâo reverente e temeroso. Isto quer dizer que o cochico, conversa, desinterêsse e brincadeira na hora de oração desagradam muito a Deus. ORAR UNS PELOS
OUTROS
"Porventura sou eu guardador do meu irmão T", foi a pergunta cínica de Caim. Nas palavras de Je43
sus "amaí-vos uns aos outros", somos guarda dores de nossos irmãos. E devemos orar por êles. Não só por êles, como mais ainda, .pelos que nos perseguem. Se não amarmos, se não tivermos amor pelos outros, Deus não nos responderá nas orações. O Senhor Jesus disse: "perdoa-nos as nossas dívidas, assim CalDO nós perdoamos nossos devedores ... " TERMINANDO Nossa alma necessita ter comunhão com Deus. Através da oração,
BÊNÇÃO
OU
ela o terá. Deus.
A' oração
nos une a
É preciso que oremos para o nosso desenvolvimento espiritual. Temos que observar nossas responsabilidades na oração: responsabilidade pessoal na maneira de se dirigir a Deus; responsabilidade para corn o próximo: orar pelos irmãos
e pelos que nos perseguem; uma responsabilidade para conosco: reconhecendo a nossa necessidade de estar em comunhão com êle e buscá-Ia em sinceridade e verdade.
MALDICÃO? '"
Sugerimos que a reunião hoje seja feita em conjunto. Ou o COl1selheiro, se o desejar, pode usar o mesmo texto para ambos os grupos. A mensagem da representação é fàcilmente entendida. Não deixe de confeccionar
os cartazes sugeridos.
CRISTO NO SÉCULO XX CRISTO NO SÉCULO XX I
Em 1918 um homem anunciou que, sozinho num avião, iria atravessar o Oceano Atlântico. Todo mundo ficou sabendo desta notícia e todos aguardavam o resultado. Será que êle vai conseguir? era a pergunta que muitas pessoas taziarn, Chegou o dia marcado e a viagem for realizada com absoluto sucesso. Era uma grande vitória para ti aeronáutica. 44
Passaram-se os' anos. Em 1008, precisamente 50 anos após àquela notável e corajosa experiência, o mundo recebeu uma outra notícia. Desta vez muito mais grandiosa: três homens numa nave espacial iriam dar voltas em tôrno da lua. Se êles realizassem tal façanha seria um notável avanço para a ciênda. E êles conseguiram. E sabem o porquê dessas vitórias? É simples. Deus criou o homem à sua imagem e semelhança.
o
EMBAIXADOR
Isso significa que o homem é um ser inteligente que pode e tem progredido. UM HOMEM QUE NÃO VIU DEUS"Não vi Deus", foi a frase de um homem que também subiu aos céus numa nave espacial, ~le não pode perceber em tôdas as belezas e em tôda a grandiosidade do universo a presença de Deus. Porém, há muitos anos atrás um jovem rei disse: "Os céus manifestam a glória de .Deus e o firmamento anuncia a obra de suas mãos". Isso é uma realidade. Se pararmos e olharmos para tôdas as maravilhas que nos cercam sentiremos de u'a maneira bem clara a atuação de Deus e é essa mesma atuação que tem permitido ao homem aperfeiçoar-se de maneira tal a realizar tamanhas proezas. UM HOMEM QUE VIU A DEUS Há séculos passados viveu um jovem chamado Isaías. Era um profeta. Homem que havia dedicado a sua vida a servir ao seu Deus. Um dia êle estava no templo prestando adoração ao Senhor de sua vida, quando teve uma visão de Deus. Sem dúvida foi uma das mais notáveis experiências na vida daquele jovem profeta. Entretanto, aquela experiência não se limitou àqueles dias.
Hoje você pode ver a Deus! Pode procurando-o em oração. E se você o fizer sinceramente, grandes serão suas experiências e você terminará por dizer: tenho vi:sto a Deus.
fazê-lo
OS MILAGRES DE CRISTO MEDICINA MODERNA
E A
Já vimos como a ciência tem avançado rumo à exploração espacial. Mas não é só nesse campo o seu avanço. Na medicina ela tem alcançado não menor progresso. Muitas doenças que há alguns anos eram fatais, hoje são fàcilmente curáveis. Transplantes de coração, de olhos, cura da raiva, são os mais recentes "milagres" da medicina moderna, Mas todo êsse progresso é impotente no curar a alma humana. Somente uma pessoa pode fazer isso: Cristo. ~le é o médico dos médicos. Além de curar doenças físicas, quando muitas vêzes a ciência não xonsegue fazê-Io, ~le realiza o maior dos milagres: perdoa nossos pecados, IL vrando-nos da morte eterna. TERMINANDO A ciência se desenvolve, os homens tornam-se mais instruídos, as nações mais poderosas ... Mas, acima de todo o progresso que o homem possa ter, em qualquer setor de sua vida, estará o grande poder do nosso salvador Jesus Cristo.
Você jâ. viu os novos MANUAIS dos Embaixadores do Rei? estão
4~ TRIMESTRE
DE
1969
bárbaros!!!"
AUTORES DO TRIMESTRE TIAGO LIMA
-
LEVY PENlDO
Batista. Pastor. Pastoreia a Igreja Batista Ebenézer, em São Paulo. Líder denominacional. Ajudou muito na divulgação do trabalho de Embaixadores do Rei no Brasil.
Batista. Pastor. Pastoreia a Igreja Ba, tista Sete de. Setembro e a de Aarão
Reis, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
PAULO MACEDO
Batista.
Seminarista.
Aluno do Semi-
nário Betel (Rio). Membro da 11;l Igreja Batista de Inhaúrna. Conselheiro
da Embaixada
NEWTON
FIGUEIRA
Batista.
Pastor.
Walfrido
Pastoreia
Monteiro.
a Segunda
Igreja Batista de Mesquita (RJ) e a de Parque Anchieta (GB). Ex-redator da revista da União dos Adolescentes ..
JESUiNO
LOPES
O. NETTO
-
Batista.
Publicitário.
ja Batista
de Acarj
Membro
da Igre-
(GB). Líder
adolescentes. 46
o
EMBAIXADOR
de
FICHA DE INSCRIÇÃO PARA OS ACAMPAMENTOS NO SíTIO DO SOSSÊGO
ESPECIAIS
Janeiro de 1970 Nome Idade lar
Nascimento Pôsto
Pêso ..... Altura de 19..... Ano Esco-
de Enderêço
Bairro Cidade Fone Igreja É crente? Batizado? Membro ativo na Embaixada? .....
D D D
19 Acampamento 29 Acampamento 39 Acampamento
.
Estado Embaixada Data do batismo Pai crente? ..... Mãe Crente? 5 a
. . . .
9 de janeiro'
12 a 16 "
"
19 a 23 "
"
Estou enviando a quantia de
D
NCr$ 22,00 -
Preço total sem desconto
D D
NCr$ 16,00 -
Preço total (até o dia 15 de dezembro)
NCr$
Sinal da inscrição acampamento.
8,00 -
o restante
será pago no
Coloque um X no quadrinho correspondente .ao acampamento que vai participar e outro no que corresponde à forma de pagamento que vai preferir. .Declaro que o acima inscrito é membro da Embaixada da nossa Igreja e hom elem.ento quun to à disciplina. '. AssinaLura do Conselheiro Ass. do pastor ou moderador Corno
acampante,
pr-o melo
que
da igreja
acatarei
as ordens
dos dirigentes do acampamento, e que tudo farei visando o bem dos trabalhos. Serei sincero em tudo; estarei sempre lembrando do nome do Embaixador; procurarei me conduzir como se o meu Rei estivesse ao meu lado. Assinatura 49
TRIMESTRE
DE
1969
do Embaixador 47
Prezado Embaixador Você conhece o Sítio do Sossêgo? Tem ido lá ultimamente? Já participou do nôvo sistema de acampamentos com separação de núcleos?
Se já parab~ns. E cá entre nós: aquilo está ficando cada vez melhor, nao? _
J
Você sabia que está sendo preparado um nôvo núcleo - o «Alto da Boa Vista ? É um dos pontos mais pitorescos do Sítio. De lá se descortuui uma beussimo. paisagem. Esperamos ter barracas de lona como alojamentos. Um autêntico acampamento! Ê possível que em janeiro de 1970 já esteja tudo prontinho para você! JJ
Que b,om janeiro estar prórpimo),rvão? Mas, não deixe para fazer a sua inscrição na última hora. Gomo você mesmo sabe) Ia procura tem sido cada vez maior e as vagas são limitadas. Utilize o verso desta fôlha e Até janeiro, mo Sítio do Sossêqo,
Pastor Edson Machado Diretor dos Acampamentos o
EMBAIXADOR
ÁLBUM
MISSIONÁRIO
GUENTHER
CARLOS
KRIEGER
Guenther carros Krieger. nasceu em 25 de janeiro de 1938, em Blumenau. Santa Catarina. Filho de- alemães, educado em igreja luterana, começou desde cedo a seguir a religião de seus pais. Aos 14 anos' deixou a escola para aprender a profissão de relojoeiro. Mas Deus tinha outra função para êle. Aos 18 anos foi para São Paulo. Estava empregado e ganhava bem, mas faltava-lhe alguma coisa. Comprou uma Bíblia. Visitou uma igreja luterana. Ouviu um sermão: "que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?". Começou a estudar o plano de salvação. E é êle mesmo quem diz: "aceitei Jesus ali mesmo, num quarto de pensão, na rua Santa Efigênia, onde eu morava". Não podendo mais viver no seu antigo ambiente, mudou de ernprêgo e trocou a residência. Passou a freqüentar as reuniões da "Mocidade para Cristo". Nessa época já estava decidido a entrar para o SemináriIJ. Estudou no Instituto Peniel (Jacutlnga) onde se preparou para o trabalho entre os índios. Foi aqui que chegou à conclusão, depois de muito estudar a sua posição doutrinária, que deveria ser batista e, em 1953, foi batizado na Igreja Batista de Casa Verde. Em setembro de 1958, Ouenther foi fazer um estágio entre os índios. Viajou 12 quilômetros a cavalo para chegar à aldeia. Sua primeira refeição ali foi um cozido de inhame em prato furado: Aqui seria, o seu futuro campo de trabalro. Deixemos que êle nos conte algumas de suas experiências: "Comecei morando entre êles no esqueleto da minha casa: quatro esteios e a armação do telhado. Comecei a sentir suas dores e necessidades. Agôsto e setembro são os meses da fome. Tudo acaba e a caça desaparece. Os índios foram grandemente prejudicados pelos brancos. Há, com razão. um certo preconceito contra os cristãos. ~les têm sofrido bastante na máo de alguns homens que dizem ser cristãos. Aprenderam dos. brancos os vícios. os maus costumes e as práticas imorais. Eu falava-lhes de Jesus em português: mas o resultado era nulo. ~les não entendiam. Procurei aprender a língua dêles e logo veio a recompensa. Começaram a cantar hinos de louvor a Deus em sua própria língua, Abri uma escola para ensiná-Ias a ler. Conheço um pouco de medicina e odontologia. Com êsses rudimentos temos debelado grandes surtos de epidemias que seriam fatais e dizimariam aldeias inteiras". A ÍniSéria, a pobreza e o atraso do povo e da região não o desanimaram. Todos diziam que não vale a pena trabalhar com índios, que "môço cabôclo não dá prá ser gente". Apesar das dificuldades persistia no seu firme ideal de salvar os índios para Cristo e para uma vida melhor. E foi assim que em 1. de setembro de 1959, foi nomeado pela Junta de Míssôes Nacionais para trabalhar com os Xerentes. Depois de um ano de trabalho entre os índios, em novembro de 1960. Guenther pediu licença à Junta e foi a Machado (MO) para se casar. Naquêle mesmo mês foi ordenado pastor. Sua espôsa, D. Wanda, deixou tudo e o acompanhou para ajudá-Ia em seu trabalho. 'Tem sofrido provações, doenças, falta de confôrto, mas permaneceram firmes e felizes em seu ministério. Tem sido um dos nossos missionários mais ativos entre os índios. Através do seu trabalho o pastor Krieger tem levado multas almas a uma sincera entrega a Cristo e ensinado o índio a cultuar o seu verdadeiro Deus. 0
(
o MATERIAL PARA O SEU
MAIS PRÁTICO E ADEQUADO TRABALHO DE EVANGELIZA-
CÃO. VERSíCULOS SELECIONADOS DA BíBLIA PARA
UMA
COMPRE LEIA OFEREÇA
LEITURA
AOS
SEUS
MAIS
OBJETIV A.
AMIGOS
UMA óTIMA SUGESTÃO PARA ACOMPANHAR OS PRESENTES DE NATAL PREÇO UNITÁRIO NCr$ 0;20 PARA 100 OU MAIS EXEMPLARES - DESCONI
~
TO DE 20%
MIRIM
BíBLIA MIRIM
BíBLIA MIRIM
BíBliA MIRIM
BíBliA MIRIM
Bi ,
PASSAGENS ~1B11A SAGRADA
PASSAGENS DA BIBUA SAGRADA
PASSAGENS DA BIBUA SAGRADA
PEDIDOS À CASA PUBLICADORA BATISTA CAIXA POSTAL 320 - ZC 00 RIO GB ÀS SUAS FILIAIS MACEIó, MANAUS, SALVADOR, FORTALEZA, BRASíLIA, VITóRIA, GOIANIA; S. LUIZ, CAMPO GRANDE, BELO HORIZONTE, GOVERNADOR VALADARES, BELÉM, CAMPINA GRANDE, CURITIBA, LONDRINA, RECIFE, PôRTO, ALEGRE, CAMPOS, DUQUE DE CAXIAS, NITERóI, NOVA IGUAÇU, SÃO I?AULO E DEPóSITOS FLORIANóPOLIS, BAURU, ARACAJU
n