O EMBAIXADOR 1976 1T

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revista

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União de adolescentes embaixador ͪ"· fev. mar. 1976

1


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6 Deus, nem sei bem se gosto do que vejo, ao olhar-me no espelho.. .. .. As vezes me detesto pelas coisas que faco. e fico envergonhado em pensar, . no que vai às vezes pela minha mente. , Por que eu sou assim, 6 Deus? Por que eu faço coisas que irritam rntnna mãe? Por que brigo com meu Irmão e incomodo o menino da esquina? Por que fico vendo televisão, . quando sei que devia estudar? . Por que sou assim?

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é tão dificil viver bem som meus pais, ".: ' . " ter paz com meus Irmãos, : . , ,': ~' "saber o que fazer, . : e fazer tudo bem? Ó Deus, por que

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Ajuda-me, ó Deus, ensina-me a fazer bem o meu trabalho, a ser gente,

a ser importante para alguém! Ajuda-me,ó Deus, , a ser eu mesmo, pois não é fácil para mim saber quem sou! Amém. "


União de Adolescentes e O Embaixador Publicação trimestral da Junta de Educação Religiosa e Publicações da Convenção Batista Brasileira VICTOR DAVIS Superintendente-Geral DCNALD LAING produ~ãoGráfic:a EDWARD BERRY Di.stribuição SILVINO NI;TTO Educação Religiosa RAPHAEL

ZAMBROTTI

NóRVEL WELCH Coordenador de Publicações Peri6dicas LOPES

Redação: Rua Paulo Fernandes, 24 Rio de Janeiro - RJ Correspondência: Casa Publicadora Batista Cx. Postal 320, ZC 00, 20.000 Rio de Janeiro - Brasil Endereço

telegráfico:

BATISTAS

1.- • 4.-

Capas:

AH~:" Raphael

Pra Inlcío de Conversa ......•. Esta Ê a Sua Vez . "'Time Is Time" .•..........•.. Você É Capaz Mesmo? . Calendário de Oração . . Páginas Missionárias . Ponto de Encontro . Carta pra Lá, Carta pra Cá Como É Bom Ser ER! . Planejamento . Hino Para o Trimestre . Se Você Cumprir Poderá Marcar ;, .. Sugerir Para Atrair . JANEIRO UNIDADE I: PROIME 11 - PROIME-1976 ..........• 18 - Você Ajuda O P~OIME! 25 - "Trein-Ação" - :Ao Máquina Batista

Editor-Responsável

NOEMf LUCfLIA Redatora

lT76

.

Pã,s. 2 3 4 7 9

10 14:

16 18

21 57 58

60 24

26 29

FEVEREIRO UNIDADE II:

Cruzada de Férias 1 - "Trein-Ação" Cruzada de Férias . 8 - Nós Somos Capazes . 15 - É Preciso Preparar a Cruzada! . UNIDADE III: Vamos Escrever Biografias 22 - Biografias - Para Quê? 29 - Vamos Escrever Biografias ..................••. MARÇO 7 - "Trein-Ação" Instorias Que Precisam Ser Contadas .•............. UNIDADE IV: Biografias Missionárias 14 - O Primeiro Missionário Norte-Americano . 21 - O Apóstolo da Amazônia 28 - Ela Foi Pioneira no Brasil .

35 38

40 43

~

51 63 55


AÇÃO! AÇÃO! AÇAO! Adolescência é símbolo de ação. Você está sentindo issq: o seu organismo age mais, a sua mente age mais, cada uma -de suas células age mais. Voçê é ação. 'Ser membro de uma União de Adolescentes ou de uma Embaixada é ser mais ação: é ver, é ouvir, é falar, é fazer, é cooperar, é testemunhar. ~ participar da ação da igreja. Ser adolescente crente é ter mais ação. E agora nós queremos preparar a sua revista com mais ação: Através dos estudos dominicais. Novos. lnteressantes; Atraentes. Eles o levam a participar e a praticar o que você aprendeu. Isso é ação! . Através dê! "Treln-Ação'', Ela é a prática. E quem poda praticar sem agir? Você já sabe: "Trein-Ação" = Treinamento Ação. Através da subida nos postos. Isso é com os ER. Eles sobem seguindo o "Apostes nos Postos". Isso é ação! Através das seções. Compor, conhecer e escrever para gente como a gente, quebrar a cabeça com os problemas bíblicos, perguntar para saber mais. Cada seção leva à ação, também! Através da oração. Orar por alguém é agir em seu favor. O "Calendário de Oração" o coloca em ação na oração. Tudo é ação: Você é ação. Sua igreja é ação. Sua revista é-

+

+

+

+ + +

a~ão. Tudo Isso, você sabe por quê: Deus não quer adolescentes parados. Ele precisa de gente de ação. Então, ele precisa de você:: agindo. AJA! Súa Redatora Amiga REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes.


I

A ÁGUA

DA VIDA

Quando tomei consciência

Dê que este mundo era mau Descobri que a vida "pra frente" Seria coisa banal.

.

Em mim existia um vazio Assim como um poço profundo Que precisava de água. Mas água não deste mundo. Cheguei a adolescente E, o vazio aqui estava.

Não desanimei, porém, Pois a água eu procurava. Quando a Jesus me entreguei, Então minha fé foi mantida Porque nele eu encontrei Aquilo que procurei: água da vida.

Sérgio Magno Oliveira Vasconcelos

União de Adolescentes da Igreja Batista Dois de Julho Salvador' - Bahia 1..0 TRIMESTRE DE

1976

3


''TIME is TIME"

Esta é a carta aberta que o próprio TEMPO escreveu a uma gráfica, que havia publicado e dístribu1do um bom número de cartazes com os dizeres na língua inglesa "TIME IS MONEY".

Prezados senhores: Protesto I Protesto com veemência! Acabei de ver os cartazes Impressos na sua firma com os dizeres "TIME IS MONEY". Utlllzando meu pobre inglês, faço a tradução para a nossa língua - TEMPO é DINHEIRO. É justamente neste ponto que protesto. Em defesa de meu próprio nome contesto seu direito de utilizar esta definição. Quem autorizou os senhores a fazerem esta comparação? Quem é. que disse que eu sou igual a dinheiro ou vice-versa? Insisto que os senhores façam uma correção pública imediata. Tal erro não pode permanecer. Eu sou TEMPO, nada mais e nada menos. Eu não sou dinheiro ou qualquer outra coisa. Creio .que compreendo a intenção dos senhores. Queriam comunicar a idéia que eu tenho valor, que todos devem tomar bastante cuidado para não me perder, abusar ou negligenciar. REVIST,A

.ESPEClAyAdolescentj:s

/


Para comunicar esta idéia, alguém teve a .imaginação (pobre, digo de passagem) de comparar-me com dinheiro. Que exemplo magnlflco do nosso materialismo e nossa inversão de' valores' no mundo de hole! Procurando o elemento capaz de expressar aquilo que mais valorizamos, encontramos a palavra dinheiro •. Dlnhelro não se perde! Dinheiro merece todo o nosso cuidado! Dinhelio é o ,supremo valor da nossa sociedade! Portanto, se alquérn desejar valorizar o tempo, precisa fazê-Io dizendo que TEMPO é DINHEIRO. ' Mas eu não sou dinheiro. Sou TEMPO. Quero ser valorizado por minhas próprias qualidades e não pelas qualidades dos outros, e muito menos do dinheiro. Eu sou tempo, e só TEMPO. Todavia, meu valor é calculado em termos que somente Deus estabeleceu. Os senhoresfizeraril mal em comparar-me com dinheiro. Os' senhores fizeram mal em estabelecer meu valor em termos materiais. Sou bem diferente do dinheiro. O dinheiro muda em seu valor conforme os mercados financeiros e movimento comercial. Meu valor é constante. O dinheiro pode se perder. Eu sou dádiva d. Deus, distribuída igualmente .entre os seres humanos aqui na terra.. Os homens podem reclamar que uns possuem mais dinheiro, mas todos recebem TEMPO em porções iguais. O rei não dispõe mais do que o mendigo e nem com todas as suas riquezas pode adquirir mais. Todos os homens, indistintamente, recebem vinte e quatro horas por dia. Dinheiro, saúde, fama, oportunidade, sorte e bens materiais podem ser distribuídos em porções variáveis entre os homens; portanto, eu afirmo, que o TEMPO não favorece ninguém.

"

Os senhores estão compreendendo por que protesto sua co•. locação. TEMPO não é dinheiro. Dinheiro perdido pode ser ganho de novo. TEMPO perdido é perdido eternamente. Dlnhelro pode ser repartido, sendo que aqueles que têm mais podem dividir com aqueles que têm menos. TEMPO é altamente lndlvlduallzado, Cada um recebe o s~u .~ cada um presta contas a Deus pelo uso' do tempo. ". '. . l.°.ptIMESTRE

DE

'1976..


Portanto, insisto numa ratificação .- seu cartaz deve ser '''TIME IS TIME". Se quiserem me valorizar, não façam uma comparação com dinheiro. Modéstia à parte, eu tenho muito mais valor do que o dinheiro. Comigo, todos podem ganhar dinheiro. ~ ..com o dinheiro, ninguém pode receber uma porção de tempo. Não façam confusão: TEMPO é TEMPO. Tratem de corrigir 'este erro. Senão, vou procurar meus direitos em jufzo. Assinado,

o TEMPO .•

Agora pense nestas afirmações. E depois discuta com o seu grupo a respeito de cada uma delas:

•• •

O tolo diz: "Amanhã vou melhorar".

O sábio não fala nada, pois ele já melhorou

ONTEM:

+ Valoriza você a vida? Então, cuide bem do TEMPO, porque a vida eonsistede tempo. E tempo perdido não se acha mais.

.•

Dinheiro e tempo representam duas responsabilidades pesadas da vida; o homem mais feliz do mundo é aquele que tem mais do que sabe usar.

+

Hoje é o amanhã de ontem.

+ O sábio procura usar o tempo disponível para aprender tudo quan- to puder das coisas de Deus (Leia Salmos 90:12L REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


QUANTOS VOC~ CONSEGUE IDENTIFICAR! Procure descobrir na Blblia o que representam estes nomes: 1. Betesda •.•

2.

r .•.•.•.•.•.•.••.•.•.••.•.•.•.•••.•.•.•.•.•.•.•.•.•.•.•.••..••••..•...•.

~,•.•

Arará

3. Társis

4.

Gilgal

5.

Gilboa

6.

Samaritano

7.

Asael

8.

Didimo

.......................................

..

1.0

TRIMESTRE

DE

1976

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9.

Débora

10. Dalila

11. Safira

12:

Zacarias

14:, .. .:retro,

15.. Priscila e Aquila.

EScreva aqui:

!eu nome: ~u

'

endereço:

:: '

SUa cidade: .......................•.

. "

'.' Seu Estado:

..................••

.R:espondll.,,~ teste acima.

Enviee'sta

folha para a Divisão' de Adolescentes Junta de Educação Reiigiosa e Publicações Caixa Postal 320 ~

20.000 -

ZC 00

Rio de Janeiro, RJ.

, " Se ,,"ocêacertar todas as respostas, receberá um brinde como recordação da sua revista.·· REVISTA 'ESPECIAL-AdoleScentes.


i )

.JANEIRO

4 - Carmellta Gulmarles (BA) 5 - Edite Pacheco (Sede - JMN) 5 - Agnelo Barbosa (Paragual) • - Izaura Lopes (PE) 9 - Angelina P. Leitão (GO) 11. - Dalva Oliveira (Paragual) 17 .:....Maria Madalena Campelo (Goj 19 - Elizabeth B. Silva (Africa) 20 Ronald Boswell (Sede - JMN) 20 Ronald Boswell (Sede _'JMNl 121 Sara Secco (Sede - JMN) 23.D.iana B. Minho (BA) 24 - Raimunda de Lima (GOl' 25 - Guenther Krieger (MA) 25 - Paulo Jazo!" Lopes (PE) 25 - Lourdes O. Barbosa (Paraguel) 28 - João de Menezes (GO) 29 - Azar B. da Cunha (AL)

19 23 25 28 28

-

Francisco de Souza (Açor •• ) Jonas J. da Silva (Sede - JMN) Domingos P. dos Santos (GO) Paula de Morais (Paragual) Ralmundo G. de. Lima (GO) MARÇO

:Cune9undes da Si.lva (GO) çedília F. Silva (~A) JoSé Pires Morais (PB) 5 .••• Junete H. da Silva (MA) 5 '- Elcina L. DI/arte '(GO) 7 _ Tlfda E.' da SlIva '(GO) 9 _. Anna ,T. Carvalho"(GO) 10 - Elenir P. de Araújo (GOl 12 - Ivo Augusto Seitz (AM) 12 - Eunila Fructuoso (BA) 13 - Arildo M. Pessoa (Portugal) 13 - Wanda Krieglll' (MA) ., \ -Ó. 15 - D6eia B. Machado' (Bollvla)-"" 17 - Waldemiro Carvalho (MGI • FEVEREIRO , ,,~ O"~ :'" ", .,)7 ~ !;Ian S.' Nune,s .(PI).' " . :·-:i)'· . 1 .""- Clezilda Santos (MA) . 18 ':"'Honorlna Ribeiro (SE)' '1'.-:. Hermano Arcega (Se~e - JMMI , .. r lâ:':':·G·e~dl;R.' Sodr,S' ('BA),'. 4 _ Feliciana Prates.(BA)' :; ,;:, I', ~ : lá''':''' MarlaStela 'Bomfitn'iPorlugiii},'; $ "":'.OZI85 da Silva ·(Seeje......-,·JMNI!:C :;, ,', 19''''';'!Jaclra M. dos' SantoS,(MA)'':' ,5,"'-·Margarida Gonç.alves .(GQ):· :.'" :,;:::, ;2110;..Es,ther. R. Nasci",entQ {BA).,. '6- Dorotea de Souza!BA)'" . '23':':' 'I~á d~ Ollv~I~~·.<I:~AL ". n'" • _ Cust6dlo de Oliveira (SE) 24 _ Johann Bleri(p'Ai'" ' ., ". 8 8 16 18 19

-

3 -

4· 4 -

Paulo B. da Silva (BA) 26 - Angiilico da Silva (AL) Myrtes Mathlas (Sede - JMN) 27 - Marcolina Magalhães (PAI C6ris .C. da Silva (SE') .. . "o :." , .. :, 27' L Carmen da Silva (PA) Josefa Santos (GOl " ~,1,'" Benjamin C. Reis (GO) ;, :'.'~ fL~)! i n·•..Tlmara Golfan .(SP) Edith B. GaS$ (PA) ,

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Caro Adolescente:

Suas "Páginas Missionárias" trazem para você neste trimestre informações vindas diretamente de nossos mís.síonáríos em outros países.

Não é bom saber o que eles andam fazendo e vivendo lá nos lugares para onde Deus os enviou e onde você, eu, todos

nós,

os batistas

brasileiros,

sas ofertas e orações?

015

auaterrtarnos

COIn nOI>-

DOS AÇORES: '~'Maravi1hoso é o Senhor, a quem pertencemos e servimos! O espana sua inauguração. E já não cabe

"ÇOSO 'salão de ~ngra ficou pequeno .'0 grande número que aflui a cada

reunião ali. O número de decisões'

rpelo rádio é muit-o grande. Mais de uma centena. Como atendê-los? }Precisamos de uma itinerante. Será uma bênção maravilhosa. Já recebemos 2 :073 cartas' ... " ,Pr. Francisco Antônio de Souza Dha Terceira -

AÇORES

REV,ISTA ESPECIAL~Adol~scentes


DA AFRICA: "Tenho recebido cartas de algumas pessoas do Brasil, inclusive de um pastor e esposa, dizendo que estão a orar por nós. É a maior ajuda que nos podem dar. Não só nós, mas todos os crentes e missionários necessitam ... Fui, há uma semana, a um lugar, que fica a cerca de 130 quilômetros de Lourenço Marques. Fui com o casal de missionários norte-americanos. Fomos para realizar um culto e ao mesmo tempo inaugurar um novo ponto de pregação. É lá nomeio da mata. Muitas palhoças em círculo; e, ao centro, fizemos o culto. Voltei muito anímada, pois esse é o trabalho que desejo realizar... Disseram elês que lá querem com urgência uma igreja ... " . A1bertina Ramos da Silva

Lourenço Marques -

MOÇAMBIQUE

"Nós podemos crescer em experiência e alegria, à medida que deixamos a luz de Deus brilhar através de nós ... Deus é realmente maravilhoso e deyemos aproveitar AGORA todas as oportunidadedes que ele nos tem dado. O mundo precisa de Cristo e somos nós os responsáveis pela transmissão das Boas Novas ... Aqui na República Popular de Moçambique Deus também se tem manifestado. O povo carece da salvação e, como rnissionárias, temos

procurado difundir a gloriosa luz do evangelho nesta terra que tanto amamos." Maria Ivonete da Costa Lopes Beira -

MoçAMBIQUE

DE PORTUGAL: "... A maior vitória foi a realização dos acampamentos ... A nossa fé foi contemplada e tivemos muitas bênçãos. Na primeira semana 1.°

TRIMESTRE DE

1976

'U


tivemos 79 juniores, meninas e meninos, Mensageiras e Embaixadores do Rei de todas as partes de Portugal. .. Deus coroou de bênçãos o nOSS<) trabalho. Tivemos 28 decisões ao lado de Cristo. Estou muito feliz por estes frutos do labor de . . muitos meses." Lucy Gonçalves Guimarães Lisboà ~

PORTUGAL

<'~J:>or ter recebido um- postal de um senhor que pedia o batismo de seú filhinho, fui até a sua terra,' que fica a uns 40 quilômetros de Braga, a cidade onde moramos. Aproveitei a oportunidade e fui distribuindo folhetos por onde Passava. Passando. por uma escola rural, as crianças estavam em recreio e pude distribuir folhetos apropriados para algumas dezenas delas. Nesse dia cheguei-a casa para almoço por volta das cinco horas da tarde. Voltei satisfeito porque tive o privilégio de contactar com muitas pessoas ... " '.

<

Pr, OswaIdo Ferreira Bomfim Braga --'- PORTUGAL

DO PARAGUAI~ ,. " ... Sinto, irmãos, que Deus prepara o Brasil para uma grande obra. Ele quer transformá-lo em uma grande potência missionária. Missões está ganhando velocidade, Não. podemos impedir que ela cresça; é .o piamo Deus." .'. . '. .

de

Lóide de Souza Silveira

Concepción -

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PARAGUAI

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REVIS:I1A :"ESPECfAL-AdolesceIites

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MARÇO É

o

MÊS

DE MISSõES

ESTRANGEIRAS

Você pode fazer muita coisa pela obra:

+

Ore cada dia pelos missionários que estão servindo a Oeus fora da nossa pátria. Cite cada nome. Você pode encontrá-tos ta revista.

'+

nas páginas centrais des-

Aproveite o mês especial para mandar a sua palavra ao maior número possível d'e missionários da

JME. Di~a·lhes que você pede a Deus por eles. Fale de como você pensa em Missões e o que faz em favor da obra. Conte-Ihes de como sua igreja comemora Missões Estrangeiras.

Mas escreva sem esperar resposta. Os missionários

recebem

um grande

número

de cartas.

É impossível que eles respondam à todas. Mas . eles precisam receber a sua palavra de estímulo e apreciação. Isso os ajuda muito.

+ """'t.

Pergunte a Deus se ele quer a sua vida entregue a essa causa - a obra de Missões. Se ele responder posta.

1.°

TRIMESTRE

DE

1976

que sim, dê-lhe a mesma res-


'

PONio: 'DE'

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i.,~".

.

ENCONTRO Responde: Pr. J. Reis Pereira

Prezado Pr. J. dos Reis Pereira: Existe algum mal em ouvir discos, em casa, entre amigos, num ambiente bom, sem a prática de vícios ou de uma linguagem inconveniente? O senhor pode me ajudar? M.M.L.

Minha cidade é de interior. Tenho sido convidada

para ser UTna espécie de

"artista" em clubes aqui. f!, aconselhável ao jovem crente começar uma carreira artística? Sempre me senti atraído pela música. Que me aconselha o senhor? ].C.L. Cara M.M.L.: Primeiro vamos pensar no ambiente que você procurou descrever: ninguém está fumando, ninguém está bebendo, ninguém está jogando e a conversação é decente. l!; um ambiente em que você poderia falar de Cristo sem nenhum constrangimento? É um ambiente em que você pode expor

seus ideais de vida cristã? Se suas respostas forem afirmativas, temos então um ambiente realmente elevado, em que um jovem crente não se sentirá constrangido. Mas vamos agora ao ponto importante da' pergunta: a música que você coloca na vitrola nessas ocasiões em que seus amigos se encontram em sua casa. Que é que essa música inspira? Quais são os impulsos e idéias que ela provoca? Se vocês não dançam, mas a música é um quase irresistivel convite para dançar, como é que você vai se arranjar? Ao som dessas músicas você continua a ter ardente desejo de falar de Cristo e da salvação? Essas músicas estão de acordo com os ideais de pureza que você tem na vida? Só você mesmo é que poderá resolver o problema. Naturalmente, você não vai ter em sua coleção de discos apenas música religiosa ou clássica. Mas há muita música por aí que é incitação ao pecado. Não estranhe a maneira pela qual estou respondendo à sua pergunta. É que o crente verdadeiro REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


<deve ter sempre a conscíêncía da presença de Cristo em sua vida. Deve ter também a consciencia das necessidades espirituais de seus amígos. Deve estar sempre pronto a falar de Jesus Cristo e a dar seu testemunho. Quando se reúne com os outros, a idéia de Cristo presente deve continuar a existir. Se a música usada afasta essa idéia, então ela não é conveniente. Caro J.C.L.: Para a jovem crente há dois problemas a considerar com relação à chamada "carreira arttstica". Primeiro: Você teria que se dedicar cada vez mais à música mundana. Essa música, pelo seu ritmo e pelas suas palavras, não aproxima de Deus. Consulte a você mesma e vej a se não é verdade. Assim, quanto mais você se aprotundar no conhecimento e na apresentação dessas músicas, mais longe

você ficará de Deus, mais dentro você estará do mundo. Em segundo lugar, há o ambiente em que você passará a viver. Um ambiente muito diferente do de sua casa e do de sua igrej a. Um ambiente de liberdade excessiva, em que seus padrões se irão rebaixando. Num ambiente desses é muito difícil conservar a pureza de pensamento e de comportamento. Nós temos em nosso meio batista cantores que, ao se converterem, .sentíram que tinham que abandonar o ambiente artlstico em que viviam. Outra coisa: Se você tem dons musicais, poderá aplicá-Ios-na pregaçâo do evangelho. É necessário, entretanto, que você ore com toda a sinceridade, pedindo a Deus que use os seus talentos na sua causa. Ele vai apontar-lhe o caminho e abrir as oportunidades.

,---------------------------------------------Você tem alguma dúvida? Algum problema na sua relação com Deus, com os outros e com você mesmo? Escreva-o aqui e remeta este cupom para a Revista Especial - Adolescentes (Caixa Postal 320 - ZC 00 - 20.000 Rio de Janeiro, RJ). ' Meu problema é:

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••••••••••••••••.••••••••

I ----------------------------------------------

1.0

TRIMESTRE DE

1976

I I 1

15


+

QUEREM

FALAR

DE

MúSICA:

ALEXANDRE SANCHES

EDINA MARIA PORTES

Rua Alfredo Ruiz, 18-86 - Bauru - São Paulo

+

QUEREM

TROCAR

17.100

trópolis -

288 -

Piabe-

POSTAIS:

LUIZ CARLOS DE OLIVEffiA Caixa Postal

Caixa Postal 10 - 25.970 tá - Rio de Janeiro

25.600· -

Pe-

Rio de Janeiro

MARTA MARIA BRITO NOGUEIRA Rua João Pereira, 45 -

45.100

ARAKEN PINTO SAMPAlO

Vitorta da Conquista -

Rua Fernando Ferrari, 76 - 44.100 - Feira de San tana - Dahia

ANTôNIO DE MORAES REGLY

JúLIA DE SOUZA SOARES

Estrada da. Agua Branca, 1. 05Q. Bloco 1, Apto. 103 - Realengo ..:,.:. 20,000 - Rio de Janeiro - Rio ~e Janeiro . I

Rua Presidente Vargas, 62Olaria - 28.600 - Nova Friburgo -

Bahia

Rio de. J ••. neiro .

MARIA HELENA AGATA

DARBY WOLF

Rua Wisard, 438 - Vila Madalena - Alto 'de Pinheiros - 05.434 São Paulo

Av. Dr. Vicente Machado, 2.,505, Apto. A 1 - 80.000 - Curitiba ~ Paraná

••

ASSUNTOS

QUEREM

ESCREVER

SOBRE

GERAIS:

MENDES SOUZA TELMA MARIA DA SILVA • Rua Dr. Virg1!io ouedes, 977 -'Rua Marechal .Rondon, 245 .. -e-r- .. Prado - .57..000 - Maceió - ~13.100 - .Campinas. '-,- .Sã.o Pa,ul!)...

I

gºªs

16

. .. _._'..

REVIST,A'ESPECIAkA~ol~cen~


SIMONE RAMOS SALOMAO

ELISE BORGES DE OLIVEIRA

Rua Van Erven, 9 28.540 Cordeiro - Rio de Janeiro

Caixa Postal 381 ~ 79.100 - Campo Grande - Mato Grosso

LtDIA HORVATH

ZORILDA EVANGELISTA DA SILVA

Rua Elba, 318 42.554 - 01.000

Caixa Postal São Paulo

São Paulo

Rua Maringá, 211 .; 87.400 Cruzeiro do Oeste - Paraná

SAYONARA MOREIRA SALES

MARCIA MOREIRA LEITE

Praça Guilherme Dias, 118 - BaIrro Camacan - 45.700 - Itapetinga - Bahia

SQN 113, Bloco A, Apto, 205 70.000 - Brasília - Distrito Federal MARLENE MOREIRA LEITE

DAVID ANDRADE COELHO Rua George Schmidt, 232 - São Paulo - São Paulo

05.074

SQN 113, Bloco A, Apto. 205 70.000 - Brasília - Distrito Federal.

LíGIA MARCIA SILVA FIGUEIRA

IVANI DE LIMA FERREIRA

Rua Brumado, 32 netínaa - Bahia

Rua

45.700 -

Ita-

Monsenhor

5R.300 -

Melibeu, 43

Santa Rita -

Paraíba

EUNILDES SOUSA DOS SANTOS

GISELE MARIA PEREIRA RAMOS

Rua Cristóvão Barreto, 1.395 Brasília - 44.100 - Feira de Santana - Bahia

Av. Raul Veiga, 48 - 28.5~0 _ Cordeiro - Rio de Janeiro

ROZANE FERREIRA DA CUNHA

NEYLTON SOUTO DA SILVEIRA

Caixa Postal 37.014 - Barra da Tijuca - 20.000 -Rio de Janeiro _ Rio de Janeiro

Rua José Sátiro de Oliveira, s/n, Apto. 301, Ed. Rafael Jambeiro Barra - Chame-Chame - 40.000 - Salvador - Bahía

CARLOS AUGUSTO DE AMORIM DUTRA

EVON CLORREGIO SOBRINHO

HCG - Super Quadra Norte, n.o 710, Bloco L, Casa 29 - 70.000 Bras1lia - Distrito Federal

Rua Rosalina Borges de Toledo, 20 - Ato da Ponte Rasa - 01.000 São Paulo

7

.1.0

TRIMESTRE

DE

1976

17


UM POUQUINHO DE mSTÓRIA Tudo começou em 1883. Um gupo de rapazes de 12 a 14 anos, da cidade de Owensboro, Kentucky, nos Estados Unidos da América, costumava reunir-se para estudar sobre missões e orar pelos missionários. Pensando assim em missões, o grl:'po resolveu custear as despesas de uma estudante lia escola dirigida pela grande missionária Lottie Moon, em Tengchow, na China. Desde então, a União Feminina Missionária da Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos pensou em criar uma organização rnissionária para atender os meninos 9"rapazes. Isso tornou-se realidade em 1908. l~

. REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


Hoje essa organização funciona em mais de 40 países. E é bastante ágradável saber que em várias nações a organização Embaixadores do Rei une meninos e rapazes no trabalho do Senhor, dando-lhas um belo sentido <le camaradagem fraternal.

\

No dia 25 de agosto de 1948 foi organizada a primeira embaixada em terras brasileiras, na Igrejà Batista da Tijuca, no Rio de Jáneiro. O pioneiro desse trabalho no Brasil ....•..~ o incansável missionário William Alvin Hatton. A organização contou, inicialmente, com \c auxlllo da União Feminina Missionária Batista do Brasil~·passando, desde fevereiro da 1950, a ser promovida pela JUERP (na época, <lenominada Junta de Escolas Dominicais e Mocidade). Deus tem abençoado extraordinariamente o trabalho dos Embaixadores do Rei. Ele cresce ano após ano. O progresso deve-se ·80S conselheiros, aos coordenadores estaduais, aos missionários, aos pastores e aos ER de todos esses anos.' Para que a organização seja ainda melhor, é preciso que você faça a sua parte, tornando-se mais vibrante do que tem sido até agora, porque Embaixadores do Rei é para você! Samuel ROdrigues de Souza Uder Nacional dos ER . :1.0 TRIMESTRE DE

1976

19


VAMOS REALIZAR

UM CONCLAVE? Que tal realizar um conclave-mirim com outras embaixadas? O programa será promovido à tarde ou à noite, sendo bem curto, para não cansar os participantes. Um dos capítulos do livro Embaixadores de Cristo, de Paulo Por- ~ ter, poderá ser estudado. Este livro encontra-se à venda nas lojas da Casa Publicadora Batista. A pessoa escolhida para apresentar a palestra deve receber o livro com antecedência, evitando ler o' capítulo na hora do estudo. Após a parte espiritual, poderá ser promovido um campeonato de salão. Sugerimos os jogos abaixo: ' Corrida de Sacos - Os concorrentes têm que pular de um .para o outro lado do salão, dentro de um saco de estopa. Briga de Galos - Cada concorrente, pulando num pé só (é desclassificado quem pular nos dots) , braços cruzados e colados ao corpo, procura desequilibrar o adversário. Argolas - Fazer uma argola de corda. Colocar ao fundo do salão três garrafas. Pontos cada vez que a argola se encaixar numa garrafa, quando lançada por um dos concorrentes. Tiro ao Alvo - Fazer no chão um grande alvo em papel. Saquinhos de feijão ou caixas de fósforos cheias de areia podem ser usados para serem lançados ao alvo. ' Invente Outras - O céu é o limite. Prêmios para 'Os que conquistarem maior número de pontos. A parte espiritual do conclave não deve nunca ser realizada depois da recreação ou esporte. Todos estarão cansados, prontos para voltar à casa, tomar um bom banho e jantar. Observação Importante: As Uniões de Adolescentes podem perfeitamente realizar conclave como o sugerido aqui. Só uniões ou uniões e embaixadas, Tudo dará certo! 20

REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


4 de Janeiro

*

Já se sabe que o primeiro domingo do trimestre é reservado para o nosso planejamento. Tudo sal multo melhor quando é combinado com antecedência. Que vamos. fazer? QuandO vamos realizar? Quem vai participar? Quem vai dirigir? São perguntas que nos ajudam a alcançar êxito em nossasc.atívídades, É bom que, antes desta reunião, O.consetheíro, o presidente e os outros membros da diretoria, se reúnam para fazer o "alinhavo" do planejamento. EÍes traçarão, então, em linhas gerais os planos para o grupo. Isso já será meio caminho andado.

Juntos, todos os adolescentes participarão do planejamento nesta primeira reunião do trimestre. Abrindo a revista e dando uma olhada geral nas atividades ali sugeridas, farão os planos para aquelas e outras atividades que o grupo resolver executar. É muito bom que tudo fique bem combinado e que os responsáveis comecem a trabalhar com tempo suficiente para que tudo saia muito bem feito.

Mãos à obra! A boa execução depende, em grande parte, do bom planejamento. 1.0

TRIMESTRE DE

1976

21


QUE VAMOS ,FAZER?

QUANDO?

Estudo 1

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Estu<;lp 2

ao

QUEM SERA RESPONSAVEL?

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Estudo

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Para a "Trein-Ação" Dia:

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A MAQUINA BATISTA: (Ver página 29.) Hora:

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Local: Quem vai nos ensinar?

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Quem vai ajudar no painel: na coleta de material: na arte:

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10

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nos textos:

Para a "Trein-Ação"

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Data:

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Local:

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22

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CRUZADA DE FÉRIAS:

(Ver página

35.)

Horário:

de fevereiro ·0' •••••••••.•••••••••••••••

.

. "••••••••••••

REVISTA ESPECIAL-Adolescentes


A quem vamos convidar? .............................................• Quem será o pregador?

.'

Quem dirigirá a música?

.

Quem tocará o instrumento?

.

Quem poderá nos ajudar?

Para a "Trein-Ação" -

-

.

mSTóRIAS QUE PRECISAM SER CON1l'ADAS: (Ver página 49,)

Equipe 1:

............

Equipe 2:

........ .

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Equipe 3:

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......... -

Equipe 4: Equipe 5:

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J ••

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Estudos 1, 2, 5, 6, 7, 8 e 9: PASTOR JOSÉ DOS REIS PEREIRA

QUEM

Você já o conhece. É quem responde às suas perguntas no "Ponto de Encontro". Pastor da Igreja Batista do Rocha, na cidade do Rio, Rio de Janeiro. Diretor de "O Jornal Batista". Sempre pronto a nos ajudar. Sabe lidar muito bem com os" adolescentes.

I \

ESCREVEU

+ Estudos 3 e 4:

PARA

PASTOR EDGAR HALLOCK Missionário norte-americàno no Brasil. É especialista em lidar com jovens. A eles fala muito bem. Membro da Igreja Batista Bom Retiro, também na cidade do Rio, Rio de Janeiro. Atualmente, é o responsável por toda a promoção do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil. Quem sabe ele o pode ajudar?

I

VOCÊ

},O

TRIMESTRE

DE

1976

23


Estudo 1 111 de Janeiro

'ROIME

1976 --------~

Vocês sabem o que é PROIME? Se são bons batistas devem saber. .. Em: O Jornal' B;J.tista e nesta revista muita coisa tem sido publicada sobre o PROIME. Déve ser conhecido. Não, desculpem, há muito bom batista que não sabe, não está informado. Mas vocês estão aqui para ficarem bem informados, não é verdade? Para serem batistas cada vez melhores. Então, pensem um pouco. Que é? Não se lembram mesmo? Então, vamos lá: PROIME quer dizer Programa. Integrado de Missões e Evangelização. É O grande programa 'lançado pela Convenção Batista Brasileira para ser realizado em dez anos, de 1973a 1982.Isto porque em 1982 comemoraremos nosso primeiro centenário e queremos ter uma grande festa. Repitam agora o que quer dizer PROIME: .

E vamos em frente I ,24

o

PROIME

TEM

ALVOS

Como todo bom programa o PROIME tem alvos que devem ser atingidos. Em 1982 esperamos ter' no Brasil 6.500 igrej as ba Listas e um milhão de membros nessas igrejas.

Esp·eramos

também

ter

3.500 alunos em nossos seminários. Esperamos ter 135 missionários nos p~íses estrangeiros. E assim· por diante, uma porção de alvos elevados, ·estimulantes para os batistas brasileiros. Mas para conseguir isso em 1982 temos que trabalhar muito ano após ano. Dessa maneira, cad'a ano tem os seus alvos para serem atingidos. E examinando os relatórios de cada ano poderemos verificar se .estamos caminhando bem. É isso: a gente anda e pára um pouco, olha para trás para ver como foi o caminho que andou. E depois vamos para a frente.

'REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


OS ALVOS rARA 1976

DO

PROIME

Vocês já viram que para cada ano há um certo número de alvos. Nós não poderíamos passar de repente de 3.000 para 6.500 igrejas, não é fato? Mas trabalhando bem, ano pós ano, vamos até lá, com a ajuda de Deus. Outra coisa: Os alvos são gerais. isto é. para serem atingidos atra• vés do trabalho de todas as ígre-

jas juntas. E há também os alvos -partículares, para cada igreja atingir por si mesma. Para conseguirmos um milhão de membros é necessário que cada uma das nossas igrejas esteja aumentando o número de seus membros. Assim foram planejados alvos para as igrejas, e a conquista dos alvos pelas igrejas todas dará como resultado a conquista dos grandes alvos gerais.

Vou citar alguns dos alvos gerais mais importantes o ano de 1976:

para este ano,

+ 1.000 igrej as com pastor de tempe integral + 3. 200 igrej as + 1.200 novas congregações

+

500.000 membros nas ígreias

••

1.600

+

40 missionários nos países estrangeiros

alunos nos seminários e institutos

+ 15.000exemplares na tiragem de O Jonal Batista Há muitas outras coisas programadas.· Mas estas são das mais expressivas. E notem o seguinte: O alvo dos 40 missionários em países' estrangeiros já foi atígido no ano passado mesmo! Agora, alguns dos alvos para as Igrejas locais:

+. Crescimento real de 10% durante o ano

+ 10% dos membros não dizimistas entregando o dIzimo

+

Participação

no Plano Cooperativo e ofertas míssíonartas .'

+ 20% da igreja recebendo

+

>

O Jorn~l Batista

Realização de uma Campanha de Mordomia, com a 'participa:.: ção de pelo menos 1/3 dos membros da igreja .. -, "i'

1.0

TRIMESTRE

DE

1976'

.{,!

»

;


Estudo 2 18 de Janeiro

VOCÊ AJUDA O -PROIMEI

Já vimos no estudo anterior o que e quaís os seus alvos. Agora, meus caros adolescentes, bons batistas que vocês são, vocês são responsáveis. Cada um de vocês é responsável. Sabiam disso? Pois é: Numa igrej a batista todos é o PROIME

OS

membros são responsáveis. Por

SABER

O

QUE

É

Você já sabe o que é o PROIME. Sabe mesmo? PROIME

=

.

Mas precisa saber muito bem. Eu

disse quaís são os alvos principais. Mas há outros menores, todos entretanto pensados para tornar melhores e mais fortes nossas igreVocê é importante, meu caro. jas. Os alvos mais importantes -Você é uma parte na realização como .número de membros nas 'desse grande programa dos batis- igrejas, número de seminaristas, tas brasileiros, na preparação para número de igrejas, número de mís:as comemorações do nosso prímeí- síonáríos, você pode saber de cor 1'0 centenário. Quando o centenáe contar para aqueles que não sario chegar, daqui a seis anos, mui- bem. Mas os outros alvos você pode tos de vocês já estarão casados a.té, ter sempre à vista. Basta prepacheios de outras responsabilidades rar um cartaz e colócá-Io na pana vida. Mas terão a satisfação de rede da sala da união ou da emdízer que fizeram sua parte na vi- baixada. E lê-lo de quando em tória do PROIME. Não é grande? quando, para lembrar: Isso é que Mas vamos ver o que é que vocês minha igreja precisa alcançar neste ano. podem fazer. isso mesmo é que não aceitamos como membro quem ainda não sabe 'O que está fazendo, não é mesmo?

26

REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


FAZER

SUA PARTE

Estou pensando que sua igl'ej a já decidiu participar do PROIME. Recebeu, então, todas as informações necessárias. Mas vamos supor que a ígre] a a que você pertence não tenha ainda votado, participar do PROIME. Então, você, que é membro da igreja e agora sabe o quanto é importante o PROIME, vai procurar o pastor e saber por que a sua igrej a não adotou tão grande plano. Eis ai algo que você pode fazer.

ser um dizimista. Sim. Você! "Mas eu não trabalho", você poderá dizer. Não trabalha mas ganha. Não me venha dizer que não ganha nada ... Pois acostume-se a separar dez por cento do dinheiro que você ganha para errtregá-Io à. igrej a. Isso é ummeío 'de participar do PROIMEalém de ser ótimo para sua vida, como você mesmo irá reparar. Os fiéis dízímístas nunca se arrependem. PARTICIPE TAMB1!:M DAS OFERTAS !-

Mas não fica nisso, não! Votado o PROIME, é preciso tevã-to adiante. Você já viu quais os alvos para a igreja. Deve procurar Informar-se agora da situação da igreja. Quantos membros tem ela? Quantos lêem O Jornal Batista? Quantos ainda não são dizimistas? As ofertas para Missões estão sendo levantadas? A igreja participa do Plano Cooperativo? Ninguém vai se admirar das suas perguntas se você revpla interesse. Outros podem até ficar curiosos e interessados também. E assim você estará concorrendo para pôr a igreja em movimento.

"

Talvez você não saiba, mas o trabalho missionário que 'os 'batistas brasileiros fazem no interior do Brasil e em pa1ses estrangeiros é sustentado pelas ofertas míssíonârias: no 2.° domingo de março para Missões Estrangeiras, no 2.° domíngo de setembro para Missões Nacionais. Se você se esforçar para dar uma oferta nessas ocasíões, de coração, estará participando também do PROIME. D1i: TES~MUNHO

O PROIME é um programa em que a evangelízação é parte fundamental. Então é" preciso evangeIízar. Você pode evangelizar muito pelo testemunho. Em casa, se seus VOCfl: 1!: DlZIMISTA? . pais ou seus irmãos não são crentes; na escola, e até mesmo na rua. O PROIME dá muita importânVivendo o evangelho nas mínímas cia à mordomia, e você já viu que coisas, você ·est a r á pregando. está nos alvos para 1976 a realizaAtraindo pessoas à igreja, você está ção de uma Campanha de Mordopregando.' E' concorrendo assim mia. Você, naturalmente, vai estar presen te em todas as reuniões da "pltra "que haja as milhares de conversões que todos desejamos . Campanha. Mas deve começar por

. ' 1.°

TRIMESTRE DE

1976

27


18 de Janeiro ENQUANTO SE ESTUDA A UNIDADE I. •

QUEM.

ASPIRANTE PODE:

+

E5tudar e contar I hlst6rla do começo do trabalho batista no Brasil. E marcar o requisito VI. Estudar sobre a CBB e suas luntas. E marcar o requisito Vil.

+ .•

QUEM li! EMBAIXADOR

PODE:

+ +

••

uma campanha

de

nOVOS

membros para a embaixac$a. Fazer uma campanha de assinantes de "O ~ornal Batista". E marcaor o. requisito' VII.

QUEM ê EMBAIXADOR ESPEé:I~L, ,PODE:

+

Promover

Entrevistar o diretor da Escola de Missões ou ,o presidente de uma organização mlssionárla. E marear o requísíte V.

QUEM .• ' EMBAIXADOR PLENIPOTENCIÁRIO ,.',1. . ,.

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25 de Janeiro

A MÁQUINA BATISTA Você é uma peça de máquina. Esquisito, não?! Mas uma verdade! Os batistas formam uma grande máquina. Bem montada e que deve trabalhar sem parar. Cada igreja, cada membro de igreja, cada batista, é uma peça dessa máquina. Você é um adolescente batista? Então é peça da máquina também! . Para que uma máquina esteja sempre trabalhando é preciso que cada uma de suas peças esteja no seu devido lugar, fazendo a sua parte. 'se uma peça se quebra e pára, toda a máquina sofre e tem o seu trabalho prejudicado. Cada um de nós é parte da "máquina batista". Ou não é? Claro que sim, se fazemos parte de uma união ou de uma embaixada. Porque uniões e embaixadas fazem paI te da igreja. E a igreja é parte da denominação. Parte da máquina denornínacíonal. Para que nós saibamos qual a nossa parte, qual deve ser o nosso trabalho no funcionamento geral da denominação. é preciso que conheçamos, e muito bem, a máquina de que somos "peças". li: preciso que saibamos de que ela é formada e como funciona. E a nossa revista só pensa no nosso desenvolvimento na igreja, no lar, na escola, onde quer. que possamos estar. E, querendo ajudar-nos, ela nos sugere esta atividade de "Trein-Ação". •

Qual a atividade?

Um estudo sobre a denominação. Acabamos de estudar sobre o PROlME. E um dos alvos do PROIME para este' ano é que' cada igreja estude mais sobre si mesma, sobre ela e as outras, sobre as juntas da denominação, sobre os nossos seminários, sobre a própria denominação. Sobre' a "máquina batista". ' 1.0

TRIMESTRE

DE

1976

29


Vamos ver quanta

coisa não sabíamos ainda sobre isso.

• Quando? -, Num dia determinado pelo grupo. Poderá ser mesmo num domingo, num horário especial ou mesmo no horário da nossa reunião. Poderá. ser num feriado, num sábado à tarde, ou numa noite da semana. E só combinarmos para que todos possam estar presentes. • Onde? Um estudo especial sempre sugere um lugar também especial. Se o estudo for feito num dia diferente do domingo, será interessante marcar um lugar aprazlvel, pitoresco, ou mesmo a casa do nosso conselheiro ou de um dos adolescentes. Isso dará um gosto. especial à atividade. • Quem? ~ claro que quem vai falar precisa ser uma pessoa de quem nós gostemos e que saiba lidar com a gente. Um jovem ou um adulto poderá ser escolhido para nos ajudar. Pode ser da nossa ou de outra igreja. Só que essa pessoa precisa: 1.0) CQ'Qhecer muito bem o trabalho batista. Partindo da estrutura da igreja local, do seu funcionamento, ele. nos apresentará o trabalho batista no nosso Estado, a estrutura e o funcionamento da convenção estadual, e chegará até o estudo da estrutura da convenção nacional, suas juntas, suas entidades e o funcionamento de cada uma delas. 2_°) Tornar bem atraente o estudo. Não é diflcll Ilustrar O estudo. Material promoctonai pode ser pe-dido às convenções e juntas da CBB.

Depois do estudo:

A parte de maior ação desta "Trein-Ação" virá agora. Divididos em .equípes, os adolescentes organizarão um mural, ou uma série de cartazes que retrate a "máquina batista". Todo o trabalho deve ser ilustrado e precisa permanecer à vista de todos, num bom lugar do templo, durante uns quatro ou cinco domingos. Durante o mês de janeiro realiza-se a Assembléia da Convenção Batista Brasileira. Será interessante aproveitar as notíoías desse trabalho para enriquecer o mural. Usando a nossa criatividade, poderemos .espantar a nossa igreja. com essa atividade! •

PARA

OS EMBAIXADORES DO REI:

Os IR .que estão no posto de aspirante podem aproveitar multo bem esta atividade. Executando-a, eles poderão marcar o. requisito . VII - Convenção Batista Brasileira. Essa é mais uma ajúda para você,· ER.. REVISTA

ESPECIAL-Adolescente,f


, "

VOCE FAZ

MISSÕES

AlRA VÉS DELES)---

A Junta de Missões Estrangeiras da Convenção Batista Brasileira é a entidade que coordena o trabalho dos missionários batistas brasileiros em terras estrangeiras. Foi fundada em 16 de junho de 1907. Seu primeiro campo de trabalho foi o Chile, visitado pelo missionário William Bagby. A Junta, entretanto, achou por bem entregar aquele trabalho a uma outra entidade e voltou as suas vistas para um outro campo: Portugal. Ali iniciou o trabalho em 1911. bar para cá nossa Junta missionária tem estendido as suas atividades. E hoje mantém trabalho em sete campos: Bolívia, Paraguai, Portugal, Moçambique, Angola, Açores e Uruguai. O próximo campo será a Argentina. Nesses sete campos atuam missionários:

I

1.0

TRIMESTRE DE

1976

"

os nossos 31

-'

,"


BOLlVIA

+ Pr.

Daníel Cardoso Machado 8 D. Décla Barbosa Machado CaBilla 181 - Santa Cruz de Ia Slerra - BOLnnA '

+ Pr.

Horácio Wanderley da Silva e D. Ana Mariá Monteiro Wanderley Correo General Cobila - Pando - BOLnnA

+

Pr. SI1;I5 Lulz Gomes e D. Aldair Ribeiro Gomes

Casilla 31 -

BOLíVIA

Guayaramirin - Beni -

PARAGUAI

+

Pr. Agnelo Barbosa e D.

+

Rutn

Genúnclo

Pr. Francelino Ferrelra Barbosa e D. Lourdes Rosa Barbosa Caixa Postal 1 -

+

:tlarlJO:;3

Guafra -

PARANA

85.980

Pr. Dilson Ramos Moraes e

D. Paula Maria Abreu Moraes

+ + +

Terezinha

de Souza Bastos

Dalva

Santos de Oliveira

Jdlce

Silvelra Santos

Ca'lle America, 597 tista - PARAGUAI

+

+

32

San Juan Bau-

L6ide de Souza Sllveira

Maria Luíza Ferreira Casílla 5 concepçl6n GUAI

REVISTA

-

PARA-

ESPECIAL-Adolescentes


PORTUGAL + Pr. Oswaldo

Ferrelra Bomflm • D. Maria Stela Lopes Bomfim Av. da .Líberdade, 405 - 2.0 Esquer'do - Braga - PORTUGAL

+

Lucy Oonçalves Guimarães Célula 9, Bloco B, Lote 1 - 2.0 Di.reito - Carnaxlde - PORTUGAL

MOÇAMBIQUE

+

Pr. José Nlte Pinheiro e D. Cilcéla Cunha Pinheiro Av. Afonso

1.0 Direito -

+ + +

de Albuo..uerQue .. 397 _

Lourenço Marques

.

- MOÇAMBIQUE - Africa Oriental Albertlna Ramos da Silva Praceta Progectada à Av. Latino Coelho, 123 - 3 - Lourenço Marques - MOÇAMBIQUE - Africa Oriental Valnice Milhomens Coelho Maria Ivonete da Costa Lopes Caixa Postal 2021 Beira MOÇAMBIQUE - Africa Oriental

AÇORES

+

Pr. Francisco Antônio de Souza e D. Márcia Venturini de Souza Rua São Salvador, n.ó 7 - Praia da Vitória - Ilha Terceira - AÇORES


+

Pr. Levy Barbosa da Silva e D. Elisabeth. Barbosa da Silva Rua Joaquim Rodrlgues Graça, 135 Luanda ANGOLA Afrlca Ocidental

+ Eunice

de Brito Caixa Postal 430 GOLA -

África

Cabinda Ocidental'

-

AN-

URUGUAI + Pr. Geraldo Rangel e D. Elvira Marta Gonçalves Rangel Calle Ia Rosa, 522 - Mision Bautlsta - Meio - URUGUAI

+ +

Noêmía

Tavares da Silva

Marineth Wanderley de Lima Rua Dr. Silva, 267 Meio URUGUAI

Apartado

OM

.ARGENTINA Missionmos

nomeados, aguardando

+

Pr. Francisco

a abertura

do trabalho

nesse país:

Cid e

D. Raquel Gonzáles Cid

4

REVIST

t..

ESPECIAL-Adolescentes


1 de Fevereiro

CRUZADA DE FÉRIAS Uma experíêncía diferente e- genial! É a que vamos viver, executando esta "Trein-Ação" - a segunda do trimestre. Vocês já pensaram em promover uma cruzada evangelistica? Antes .dísso: Vocês sabem o que é uma cruzada? Alguns já devem ter respondido que dá-se o nome de cruzada a uma série de reuniões de evangelização. Nessas reuniões, a mensagem, os hinos cantados, todas as partes têm o objetivo de mostrar Cristo às pessoas convidadas que ainda não o conhecem. Que acham vocês da idéia de promover uma cruzada de fériast Será muito difícil para nós, adolescentesv. Não. Se tratarmos de seguir as sugestões que nossa revista nos oferece. E se cada um de nós se propuser a dar toda a sua colaboração. É claro que teremos trabalho. Muito trabalho! Mas será um trabalho cheio de alegria. E essa alegria será muito maior se conseguirmos alcançar O nosso objetivo: levar Cristo a almas que não o têm ainda.

Os estudos dos dois próximos domingos nos dão toda a orientação de que precisaremos. Desde hoje, porém, vamos começar a pensar em nossa cruzada de férias. É bom que tomemos conhecimento das idéias que os estudos três e quatro contêm. E começaremos a executar a atividade, procurando responder às seguintes perguntas: 1.~

TRIMESTRE

DE

1976

35


1.

Quando vamos realizar a cruzada?

Doís, três ou quatro tardes ou noites do nosso perlodo de férias um tempo ideal para esse trabalho. 2.

Onde vamos realizar a cruzada?

O próximo bstudo - estudo três do local para a cruzada. 3.

nos orienta quanto à escolha

A quem vamos convidar?

li: bom que pensemos em convidar adolescentes como nós. Gente como a gente. Isso facilitará muito o nosso trabalho.

4.

Quem vamos escolher e convidar para pregador?

O pastor nos auxiliará na escolha do pregador. Tanto quanto possível, porém, nós próprios, adolescentes, poderemos ser usados. Já que conhecemos alguma coisa da arte de preparar um sermão .. (Quem se lembra da unidade "Sermão Ajuda", da revista do terceiro trimestre de 1975?) Além disso, muitos de nós têm tendências naturais para falar em público. Se de todo, não quisermos nos responsabilizar pelas mensagens, um pregador especial poderá ser convidado. 5.

Que números especiais teremos?

Um coral de adolescentes poderá ser especialmente formado para atuar na cruzada de férias. Todas as partes especiais devem ser apresentadas por nós. 6.

Quem dirigirá a música?

Um de nós deve ficar responsável por esta parte. 7.

Quem tocará o instrumento?

Se temos um piano, um harmônio ou um acordeão, será bom usá-los. Um adolescente que possa fazê-1o, se encarregará do acompanhamento.

8.

Como vamos conseguir literatura

evangelistíea?

Os que assistirem à cruzada devem receber literatura própria para evangelização. Precisamos providenciá-Ia de 'alguma forma. . 36

REVISTA

ESPECIAL-AdoÍescentes


9.

A quem vamos pedir ajuda?

Nosso pastor, a liderança da. igreja, 'nosso conselheiro, todos estarão prontos a nos ajudar no que for preciso. ' r

10.

Que resultados

queremos

alcançar?

Se realizaremos uma cruzada evangelistíca, é claro que o que estamos querendo é ganhar almas para Cristo. O Senhor quer que alcancemos esse objetivo. Vai depender do que faremos para alcançá-lo. Durante os dois próximos domingos continuaremos a fazer, detalhadamente, o nosso planejamento. As comissões deverão trabalhar separadamente, cada uma procurando executar melhor a sua tarefa.

o horário da nossa reunião poderá ser usado para a confecção dos convites, para os ensaios do coral, para outra qualquer atividade que sej a necessária. Até a. entrega dos convites poderá ser feita nesse horário. uma boa idéia sairmos em grupos visitando lares e entregando vites a adolescentes. Isso dará um sabor agradável à atividade.

Será con-

Todo o grupo deverá se. movimentar para o planejamento, para a entrega dos convites, para a realização da cruzada. 11:para isso que existe a nossa "Trein-Ação".

É

MUITO

BOM

LEMBRAR:

+

Oração desde agora!

Esta é a força que vai levar a atividade até o fim de sua execução. Todos devem orar. Precisam orar. Juntos e a sós. A oração vai

ser a nossa principal fonte de auxílio.

+

Conversem com o pastor!

Ele deve estar a par de todas as coisas. Aliás, ele deve ser a primeira pessoa a saber da idéia e a dar as suas sugestões. 1: esse ocaminho para que tudo. dê certo. Ele sempre tem mais experiência que nós, E experiência no caso ajuda, também.. . Mãos à obra! Vamos promover a nossa primeira cruzada de férias! 1.0 . TRIMESTRE

DE'

1976,

37


Estudo 3 8 de Fevereiro

NOS SOMOS CAPAZES

-"Ser-me-eis testemunhas ... " em casa, na rua, na escola, em todo lugar. Não é exatamente assim Que Jesus disse (Atos 1:8), mas a frase tem o mesmo sentido. Ser-me-eis testemunhas durante o ano letivo e durante as férias também, Certo? ,

Que tal uma "Cruzada

rias"?

fi

época excelente

de Fé-

para ten-

ião coordenadora da Cruzada trabalhou durante mais que um ano fazendo os preparativos. Foram mais que 20 comissões com algumas pessoas pagas para dar tem .• po integral. Bem, nós não precisamos de organização tão grande nem tão complexa, mas sim de planos e participacão e liderança, Sê vamos fazer alguma coisa agora,

tar alguma coisa nova, testemunhar aos amigos e outros, dizendo aquilo que Jesus significa para nós.

precisamos agir imediatamente, pois o tempo passa.

ápído,

Como? Onde? Quando? ver.

ORGANIZAR rARA

REALIZAR

Vamos

AS CRUZADAS DE BILLY GRABAM Você assistiu à Cruzada Billy Graham no Rio de Janeiro, no ano atrasado? A vivo ou pela televisão? Você viu o resultado de muItos meses de trabalho e oração. 'A comís38

Se vamos realizar uma Cruzada de Férias precisamos preparar uma máquina que vai funcionar, fazendo os planos, preparando o camínho para que possamos conseguir a nossa meta, que é a salvação de almas. Portanto, vamos montar uma organização simples e eficiente. Mas isso não basta, soenão executarmos os planos. Isto é o ím-' portante. REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


--

·Escolhamos pessoas com senso de zesponsabíjldade ' para dirigir as fases diferentes do trabalho. Jesus disse: '''Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco Joste fiel, sobre muito te colocarei" (Mateus 25: 21>' Precisamos de pessoas que 'Queiram realizar, que desejem ra'zer alguma coisa. Cada lider de cada comissão precisa ser uma pessoa que leve a sério a sua responsabilidade. Se não vai fazer o trabalho é melhor não aceitá-Io, pois assim evita que o outro faça. o mesmo diz respeito aos membros das comissões. Juntos podemos fa-zer grandes coisas. Precisamos é de trabalho de equipe, não de jogadores individuais.

5

0

6

.

7.

.

8

Queremos comissões para os vários aspectos da Cruzada. Escreva no espaço abaixo os nomes das comissões que você acha mais necessárias. Nas páginas 40 e 41 alistamos algumas sugestões, mas não queremos comissões decorativas, e sim ativas. Quais as absolutamente necessárias?

2.

.

3 ...••••••.•..•...••••...••••.•..

4 1.0

. TRIMESTRE

DE

1976

DO

LOCAL \

VAMOS ESTRUTURAR NOSSA CRUZADA

. ......•........•..............

.

Vamos escolher um relator para cada comissão e colocar mais alguns auxiliares que vão ajudar a. realizar o trabalho. Deve ficar claro que cada pessoa vai trabalhar. O relator distribuirá as tarefas, e todos vão ajudar.

A NOVIDADE

1.

.

Você já assistiu a uma cruzada evangel1stica ao ar livre? Não estamos pensando em uma só pregação, mas numa sérte de algumas mensagens apresentadas debaixo das estrelas com os ouvintes sen. tados confortavelmente em bancos. Algumas igrejas possuem áreas livres onde é possivel colocar um palco e bancos, ou sentar mesmo no chão, com iluminação provisória mas boa, e ali pode-se realizar uma série de pregações evangellstícas que vão atrair especialmente os jovens. Se não houver.uma área. própria, pode-se providenciar um lugar. Uma "Cruzada de Férias" que visa a alcançar outros adolescentes e jovens pode muito bem ser realizada assim. Mas, se não houver esta possibilidade, realizaremos a Cruzada no pró,rio templo. 39


15 de Fevereiro

É PRECISO PREPARAR A CRUZADA! A maior aventura da vida é andar com Jesus, sentir a sua pre-

sença, vencer nas lutas da vida diária. Imaginem o privilégio de testemunhar a colegas e outros jovens numa Cruzada de Férias. Com Cristo somos mais que vencedores. Ele disse: "Aquele que crê em mim, esse também fará as obras que eu faço, e as rárá maiores que estas ... " Leia João 14:12-14 e veja que promessa maravilhosa ele nos deixou. Hoje veremos como levar avante OS planos para a realização de nossa Cruzada. Não há mistérios; é só trabalhar.

o DA

PREGADOR MÚSICA

E O DIRIGENTE

Naturalmente o pastor terá a responsabilidade de convidar os dirigentes da Cruzada - pregador e diretor de música. Devem ser pessoas que saibam comunicar a mensagem do amor de ~esus aos' [ovens. .trma parte importante do programa será também um testemunho ou dois cada noite. Seria 'bom 40

que um jovem e uma moça falassem, dizendo o que Jesus significa em suas vidas. O testemunho pessoal vale mais, às vezes, que um sermão formal. Estas pessoas serão convidadas com bastante antecedência, para que preparem bem aquilo que querem dizer, e serão apoiadas por todos os adolescentes, que estarão orando a seu favor. COMISSAO

DE

INSTALAÇõES

Esta comissão terá <te providencolocar ali um palanque. Não precisa 'ser grande, mas deve ter talvez 1,00 metro de altura, para que o pregador fique bem à vista de todos.

ciar o local. e

A iluminação é importantíssima. Precisarão colocar postes talvez, instalação de fios e lâmpadas em número e potência tais que haja bastante luz. Seria bom ter bancos, se possível. Um instrumento musical ajudará muito, mas se não for possível um piano, então um. harmonio portátil ou U.•.•l acordeão. Substituirão muito bem, especialmente se houver um sistema da som para ampliar a música instrumental. , REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


E a instalação de ampliação soncra é .de suma importância. As flores não podem ser esquecidas no palanque. Portanto, é claro que esta comissão tem muito a fazer.

a visita. Com essas fichas é que o trabalho de assistência deverá ser feito ao decidido.

COMISSãO DE LITERATURA E

Contamos com decisões. Portanto, precisamos de conselheiros para ajudar os decididos a confirmar e compreender o seu convite a Jesus de entrar em sua vida. Há muito material disponivel para o preparo destes conselheiros. O pastor da igreja bem poderá dar-Ines toda a orientação. Os conselheiros terão a responsabilidade de acompanhar os uecíuídos no desenvolvimento de sua nova vida em Cristo.

PUBLICIDADE, VISITAS

Esta comissão pode ser subdividida, ou comissões separadas poderão ser criadas.

-_o

A comissão de publicidade será. responsável por dizer aos jovens da vizinhança que vai haver uma Cruzada de Férias. Isto se fará através de cartazes (feitos a mão ou impressos), de convites (podem ser mimeografados ou mesmo feitos a mão), através. de anúncios colocados em vários lugares, faixas, talvez, mas especialmente através de convites pessoais, isto é, visitas aos lares. Não há melhor meio que uma vfsita pessoal feita a alguém em seu lar. É o contato pessoal que vale mais. . Este trabalho de publicidade e visitas exigirá literatura que a comissão providenciará. Há muitos folhetos evangelístícos disponíveis nas lojas da JUERP, há Evangelhos, Novos Testamentos e Bíblias que devem ser providenciados. As fichas de decisão não podem ser esquecidas. Se for impossível encontrá-Ias prontas, os próprios adolescentes que fazem parte da c o m i s são de literatura poderão providenciá-Ias, confeccionando-as. Delas devemconstar: nome, endereço, data de nascimento, nome dos pais, horário preferido para .1.0

TRIMESTRE DE

1976

CONSELHEIROS

E INTEGRAÇAO

A integração do decidido na vida da igrej a é também de suma importância. Ao passo que vai crescendo no conhecimento da Palavra de Deus, o decidido verá como é necessário obedecer o mandamento de Jesus de ser batizado e tomar o seu lugar ao lado dos outros crentes que servem a Jesus. COMISSAO DE ESPIRITUAL

PREPARO

Todo o trabalho será em vão sem a direção do Esp1rito Santo, e sem a sua operação nos corações de todos. Esta comissão deve promover reuniões de oração e de consagração de' vidas para que todos estej am em condições de serem usados por Deus. Portanto, muita oração, começando desde já. "Se Deus é por nós, quem será, contra, nós?" (Romanos 8:31) . 41


15 de FevereiroAPROVEITANDO

O ASSUNTO

UNIDADE

--

lI,

SE VOC@ li ASPIRANTE:

+

Responda fica

+

DA

$"

yoçe

e

~ pergunta:

"Que Signi-

Ser Cristio?U.

E marque o requisito m. Participe de um trabalho de evangelização de crianças. E marque a tarefa 4 do requisite XI.

EMBAIXADOR:

+

Mantenha correspondência com embaixadores de três países.

E marque o requisito V. •

SE VOC@ @ EMBAIXADOR ESPECIAL:

+

Pesquise

no

Evangelho

escreva sobre o tema:

de liA

João

e

atuação

missionária de Jesus". E marque o requisito Vill. •

SE VOCI li EMBAIXADOR PLENIPOTENeIÁRIO:

+

Estude o resumo de "Como Ganhar os Adolescentes" e responda ao questionário do Guia do Conselhei· re,

+

42

E marque o requisito vm. Pesquise no livro de Atos e faça um mapa das viagens de Paulo. E marque o requisito X.

REVISTA

ÉSPECIAL-Adolescentes


Estudo 5

22 de Fevereiro

BIOGRAFIAS - PARA QUÊ?

Para começo de conversa, é pos-, slvel que alguém não saiba o que é uma biografia. Biografia é a história de uma vida. A palavra vem da língua grega, em que bíos quer dizer vida, e gráphein quer dizer escrever. Há um grande número de livros de biografias. É sinal de que elas são apreciadas. Por isso mesmo preparamos estes estudos para vocês, Com eles queremos que vocês venham a compreender o valor das biografias. . Querem ver como elas são importantes?

roísmo e exemplos de dedicação. :B: preciso conhecer essas vidas para formarmos outra idéia a respeito de pessoas que só conhecemos pelo nome ou através de um ou outro feito mais importante. Há vidas que julgamos terem decorrido com muita faciJ.idade, com tudo a seu favor, mas nas quats houve lutas gfgarrtescas,

esforços tremendos, sacrifícios penosos. É bom conhecer essas vidas em suas mínúcías e não apenas os resultados em geral conhecidos. Quando dizemos que as biografias revelam queremos significar que elas mostram coisas e fatos que, em geral, não são apresentados sem que seja escrita a história de uma vida.

AS BIOGRAFIAS NOS REVELAM OS GRANDES HOMENS DO AS

PASSADO

BIOGRAFIAS

EXEMPLO E DE Há vidas que são verdadeiros romances de aventuras. Interessantíssimas, portanto. Cheias de heI.?

TRIMESTRE DE

1976

SERVEM

DE

ESTíMULO

Não estamos sugerindo a leitura de biografias apenas por curto43


sidade ou passatempo. Multas zes elas são tão interessantes dificilmente mesmo se poderá contrar melhor passatempo e tração.

veque endis-

Mas, falando com adolescentes, preferimos chamar a atenção de vocês para o fato de que nas biografias. há muito exemplo que pode ser imitado e há também muito es-

tímulo

rreqüentemente, como já dissemos, são conhecidos apenas os resultados atingidos por um homem ao qual chamamos de vitorioso. Mas quando tomamos conhecimento do caminho que esse homem percorreu até chegar ao ponto desejado, ai é que vemos o quanto de esforço, de paciência, de sacrirícío mesmo houve em sua vida. Querem um exemplo? Tomaz Édison é um homem, cuj a vida dever1amos recordar sempre. Foi ele que inventou a lâmpada que ilumina a sala de visitas ou o quarto em que vocês estudam. Vocês sabem que a lâmpada ilumina porque tem dentro dela um filamento que fica incandescente. Pois bem. Para descobrir o filamento próprio, Tomaz Édison fez mais de mil experiências! Ele tinha razão em dizer que "o gênio é constituído de 1% de inspiração e 99% de transpiração". Ora, se, ao primeiro obstáculo, vocês desanimam no propósito de 44

realizar alguma coisa, a leitura da história da vida de Édison deve ser bem estimulante, não acham?

AS

BIOGRAFIAS

COMO

MOSTRAM

DEUS USA OS HOMENS

Como crentes, vocês sabem que nós andamos segundo a vontade de Deus. Mas, muitas vezes, esquecemos disso e queremos seguir a 'nossa própria vontade. As vidas dos grandes homens de Deus mostram como Deus os usou para a realização de grandes coisas. Mostra como o Senhor desviou alguns deles de algo que desejavam muito, para que eles seguissem um caminho inteiramente diferente, mas no qual vieram a se tornar grandes bênçãos. Nunca eles vieram a se arrepender, depois de terem resolvido atender à voz de Deus e não ao apelo de seus próprios desejos e inclinações. O apóstolo Paulo dizia que lançou fora tudo pela excelência do conhecimento de Cristo. Em toda vida entregue a Deus nós encontramos coisas semelhantes, e assim as biografias, também nisso, nos apresentam exemplos e nos dão lições. Quando uma pessoa é crente, não adianta nada querer fazer neste mundo só a sua vontade; ela deve colocar-se nas mãos de Deus, entregar sua vida a Deus, porque Deus sempre nos dá o melhor. REVISTA

ESPECIAL-Adolescéntes


Estudo 6 29 de Fevereiro

---

VAMOS

ESCREVER BIOGRAFIAS

No estudo passado tivemos a oportunidade de ver a importância das biografias especialmente como estimulo para as nossas vidas. Nossa próxima atividade de "Trein-Ação" nos sugere que cada um procure escrever a biografia de alguém. E esse exerclcio será também multo estimulante. Façam a experiência; vocês vão gostar. Mas nosso estudo de hoj e nos quer dar algumas indicações para que o nosso trabalho seja mesmo proveitoso. Digamos que vocês escolham um .vulto qualquer da nossa história batista. Como proceder para escrever-lhe a história da vida?

soa. Desde que se trata de um vulto histórico haverá referências a ele nos livros de história. Há diversos livros que tratam da história dos batistas no Brasil e no mundo. É preciso consultar esses livros. Há enciclopédias batistas que trazem resumos biográficos. e conforme for o caso o personagem escolhido pode ter seu nome nessas enciclopédias. Há jornais e revistas que podem ser procurados também e consultados. Se o personagem está vivo, ou se morreu há pouco tempo, haverá pessoas que o conhecem ou conheceram, e poderão dar informações também. OS

AS

Vocês precisarão primeiro procurar Informações sobre essa pes1.°

DADOS

ESSENCIAIS

FONTES

TRIMESTRE

DE

1976

Na consulta às fontes vocês vãoencontrar os dados mais importantes sobre a pessoa cuja vida vão-


contar. Numa biografia bem feita é preciso, por exemplo, dizer nome completo, quando e onde a pesosa nasceu. Sabendo o lugar em que nasceu e idade que tinha quando realizou coisas importantes, poderemos compreender melhor certas coisas. Outro dado importante: onde estudou, que cursos fez?

os dados, lendo livros; enciclopédias, jornais, revistas, e falando com outras pessoas que possam dar informações. Tudo isso você vai anotando num caderno ou em folhas de papel. Depois de feita a coleta de todos os dados, agora você vai começar a escrever a história da vida da pessoa.

Vamos ver que Deus usa às pessoas independentemente de seu preparo. Eurico Nelson foi chamado por Deus para o trabalho missronárío e nem tinha o curso primário todo. Fez um grande trabalho. Mas Eurico Nelson não poderia realizar o trabalho de Adoníram Judson. Este tinha um curso superior. Tinha o preparo necessário para ler a B1blia no original e fazer sua tradução para a l1ngua birmanesa. Para esse trabalho era

Não precisa começar exatamente pelo principio, isto é, contando onde e quando o personagem nasceu. ~ o que se costuma fazer para. que o leitor tenha uma visão completa e ordenada da vida do biografado. Mas pode-se começar a história com um fato importante acontecido, e depois, então, voltar ao principio. Esse fato importante serve para despertar a curiosidade do leitor. Contar que alguém nasceu na data tal e em tal lugar não desperta grande atenção. Mas contar um feito heróico realizado por essa pessoa desperta logo a atenção e o leitor quer saber mais a respeito daquele personagem.

necessário um homem de muita

cultura. Outro dado importante é o que se refere à fam111ado biografado. Também é importante a história de sua' conversão e a história de suas outras decisões importantes. Depois vale a pena fixar os exemplos notáveis que deixou na realização de seu trabalho.

COMO ORDENAR TUDO ISSO?

Você, que resolveu escrever uma biografia', vai primeiro juntar todos 46

Mas qualquer que seja a maneíra de começar é importante dizer tudo quanto se pôde coletar, e chamar bem a atenção para os episódios mais sensacionais ou estimulantes. Mostrar também como roí que Deus usou a pesosa biografada e como foi que ela reagiu em face de circunstâncias da vida semelhante àquelas que todos encontramos, REVISTA 'ESPECIAL-Adolescentes


29 de Fevereiro PARA

QUEM QUER APROVEITAR

vees

SE

É

O ASSUNTO DA UNIDADE

m.

ASPIRANTE; +'Prepare um esboço da vida de Jesus. Marque o requisito n.

SE VOC~

li!!

EMBAIXADOR:

+

Escreva a hist6ria da sua embaixada. Marque

+

Leia e

o requisito

resuma

V.

uma hlst6rla

da

série Her6is Cristãos. Marque o requisito IX. •

SE VOCI!

li!!

EMBAIXADOR ESPECIAL: + Escreva a hist6ria Marque o requisito + Leia e resuma uma dos livros da série

da sua igreja. V. biografia de um Her6is da Fé.

Marque o requisito IX.

SE VOCI!! li!! EMBAIXADOR

PLENIPOTENCIÁRIO;

+ Leia um livro missionário e faça o seu resumo. Marque o requisito IX. E, PARA QUEM QUER SUBIR MAIS DEPRESSA, HA AS SUGESTõES DE CO· MO APROVEITAR ASSUNTO DA OLTIMA UNIDADE DE ESTUDOS MIS· SõES. VEJA. A PAGINA SEGUINTE.

°

1.° TRIMESTRE DE

1976

47


SUBA MAIS DEPRESSA! APROVEITE TAMBÉM OS ESTUDOS MISSIONÁRIOS! •

VOCê é ASPIRANTE? ENTAO:

+

VOC~ ti EMBAIXADOR?

ENTÃO:

+ +

+

Estude a hlst6rla do Inicio do Movimento Moderno de Missões. E marque o requisito V.

Faça um mapa iluminado, assina. lando os locais onde a Junta de Missões Estrangeiras mantém tra· balho. Confeccione painéis missionários, Ilustrando o trabalho da JME. E marque o requisito lU. Colecione selos. e dinheiro CIos pai. ses onde a JME mantém trabalho. E marque o requisito VI.

VOCê é EMBAIXADOR ESPECIAL? ENTAO:

+

Leia

+ • voes

dois

exemplares

de

+ +

uo

Cam.

O

ti EMBAIXADOR PLENIPOTENCIARIO?

+

ENTÃO:

Selecione

dos lornais,

semana,

artigos

durante

relacionados

uma com

o trabalho missionário. Escolha vinte passagens missioná. rias do Velho Testamento. E marque o requisito I. Organize um álbum missionário. E marque o requísíto m.

+

Entreviste

+

Mantenha correspondência com a JME e prepare uma reportagem. Entreviste alguém que tenha uma experiência misslonárla marcante. E marque o requisito V.

+

48

fi

Mundo". Resuma artigos. E marque o requisito J. Promova uma noite missionária. E marque o requisito VII. pO

três

missionários.

REVISTA

ESPECIAL-Ado]escentes


7 de Março

HISTORIAS QUE PRECISAM SER CONTADAS ,:É

a vez dos pesquisadores, dos escritores, dos artistas!

Nossa "Trein-Ação" nos levará à prática do que acabamos de aprender com os dois últimos estudos. Vamos escrever biografias. E apreseIttá-Ias., Há vidas que 'chamam a nossa atenção. Vidas que nos impressionam pelo seu valor. Vidas que se dedicam com amor a uma causa especial. Vidas que se tornam' exemplos. ' " É a história de uma vida assim que vai nos estimular nesta "Trein-A2&o";

Nosso trabalho será feito em equipes. Três, quatro, cinco equipes. Como queiramos. O importante é que todos trabalhem! Assim: 1.°)

Cada equipe vai escolher o personagem de sua história. 'AI",

guém que possa influenciar pela 'sua vida; por algum reíto, pelo seu exemplo.

': ) J>Qdeser~ a vida: de alguém 'conhecido de todos; uma' pessoa" que da história batista

Viva hoje entre nós. Pode ser algum personagem

U . TRIMESTRE ,DE

1976"

49'


ou até uma figura da história da humanidade. Mesmo alguém de quem já se conheça a vida. Uma vida que impressione os componentes da equipe. 2.°)

Depois de escolhido o personagem,

a equipe vai se dividir:

Quem gosta de fazer pesquisa vai colher os dados necessários para uma biografia: início da vida do personagem, sua família, dados pessoais, estudos feitos, fatos interessantes, feitos famosos, etc. Se o personagem escolhido for uma figura histórica, os adolescentes responsáveis pela pesquisa poderão visitar bibliotecas, à procura dos dados biográficos. Se o personagem for uma pessoa ainda viva os pesquisadores poderão marcar uma entrevista e colher as informações de que necessitam. . Quem gosta de escrever vai receber dos pesquisadores os dados colhidos e vai preparar a biografia propriamente dita. O estudo seis é o que vai orientar os responsáveis por essa parte. Outra coisa que poderá ajudar é a leitura dos estudos sete, oito e nove. Eles apresentam três biografias. E a maneira como o autor escreve poderá dar uma idéia aos escritores das equipes. 3.°) Desde que cada equipe tenha a. sua biografia pronta será hora dos artistas entrarem em ação. Dramatizar as biografias será o seu trabalho.

cada equipe vai estudar a melhor forma de apresentar a história . do personagem que escolheu como herói. Quadros vivos, encenação, movimentação, tudo vai ajudar a dar vida à história. A hora de apresentar as histórias - A escolha fica com os próprios adolescentes. Um dia especial poderá ser marcado, quando podem ser convidadas outras pessoas para se inspirarem nas vidas apresentadas. Ou. então, as histórias podem ser apresentadas aos domingos no próprio horário da reunião. Nesse caso, para não prejudicar a programação normal, cada equipe poderá apresentar a .sua história, num domingo diferente. Hoje vamos planejar a "Trein-Ação" - :s: dia de nos distribuirmos em equipes e organizarmos, da melhor maneira possível, a nossa atividade: escolhendo os responsáveis, marcando os nossos encontros, de-' terminando o material necessário, marcando datas e escolhendo melhor nossas tarefas. Em tudo o nosso conselheiro nos orientará. E a partir de agora estaremos trabalhando para apresentar, aos outros, as histórias que todos precisam conhecer. '50

REVISTA

uns

ESPECIAL-Adolescentes


14 de Março

o PRIMEIRO MISSIONARIO N'ORTE.AMERICANO

Creio que vocês já ouviram falar de Guilherme Oàrey, que foi o primeiro missionário batista inglês. Hoje vamos apresentar aquele que foi o primeiro missionário batista norte-americano. Chamava-se Adoniram Judson. o nome dele pode parecer estranho para vocês. mas é blblíco. Em inglês se pronuncia assim: Adonairam. Em português O nome é Adonirão. A pronúncia inglesa aproximada do sobrenome é Jâdson. O fato de nosso herói de hoje ter tido um nome bíblico revela alguma coisa: seus pais eram crentes. Mas vamos ver sua vida e por que foi importante.

UM MOÇO VOLTA PARA DEUS Adorliram Judson nasceu nos Estados Unidos' em 1788,trinta e seis 1.°

TRIMESTRE

DE

1976

anos antes da independência do Brasil. Sua terra, entretanto, já estava independente da Inglaterra. Embora filho de um lar cristão, ao chegar à mocidade deixou-se dominar pelas más influências. Estava com 21 anos quando teve uma experiência terrível: Ouviu as blasfêmias e os gritos de terror de um outro jovem que estava morrendo. e soube que se tratava justamente de um amigo que o levara por muitos maus caminhos. Era um incrédulo completo que assim morria apavorado. Essa experiência fez Adoniram voltar para Deus, e ele entendeu que Deus o estava chamando para um trabalho especial. Entrou para um Seminário, e ao formar-se foi nomeado missionário. Era da Denominação Congregacional e deveria seguir para India. 51


Naquele tempo, no ano de 1813,

ao viagem dos Estados Unidos para a índia era muito longa. Um barco veleiro levava meses para fazer esse trajeto. Como era um homem .sêrío e honesto, Adoniram começou a estudar a fundo o Novo Testamento grego, pois sabia que os batistas adotavam a imersão como forma de batismo, além de não batizarem crianças. Adoniram queria estudar bem a questão, porque sabia já haver batistas na índia. Guilherme Carey, por exemplo, estava lá. Mas porque era honesto, Adoniram concluiu que os batistas tinham razão em seus pontos-devista. Assim, quando chegou à índia, em lugar de discutir com os batistas, ele pediu batismo. AS

CONSEQú1l:NCIAS

DA

DECISAO

Tendo-se tornado batista, Adoníram Judson não poderia continuar a ser sustentado p e 10 s congregacionaisnorte-americanos. Mas os batistas não tinham trabalho missionário em países estrangeiros. A decisão de Adoníram veio, então, despertar os batistas, e eles se organizaram numa Convenção missionária e se responsabilizaram pelo sustento de Judson e de outros que 'atendessem à chamada. Dessa maneira iniciou-se a gloriosa obra missionária dos batistas norte-americanos. E uma conseqüêncía ríessa obra foi a abertura do trabalho batista no Brasil.

si

Adoniram Judson não pôde permanecer na índia. Mas além da índia está a Birmânia. Procurem num mapa para verem onde fica esse país. Na Birmânia ainda não havia cristãos. Judson foi para lá. A Birmânia era um país bárbaro mas Judson se decidiu com toda a coragem a evangelizá-la. Para isso era necessário traduzir logo O Novo Testamento para a língua birmanesa. Judson se entregou a esse trabalho, buscando auxilio de mestres birmaneses. Um desses o enganou, de tal maneira que algumas palavras feias saíram na primeira tradução. Era uma traição, mas Judson, avisado por um amigo, começou tudo de novo. Judson era um homem perseverante e paciente. Enquanto traduzia, não deixava de pregar. Mas, aparentemente, n i n g u é m dava atenção às coisas que ele dizia. Finalmente, depois de sete anos de trabalho, um homem se converteu e Judson o batizou. Vejam bem: Trabalhar sete anos para ganhar uma pessoa! Penso que por muito menos outros desanimariam, não acham? Mas Judson não desanimou, porque tinha convicção de que Deus o chamara. Hoje, na Birinânia há mais de trezentos mil batistas, um outro resultado do trabalho de JUdson. E os batistas norte-americanos têm mais de três mil missionários espalhados pelo mundo. REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


Estudo 8

21 de Março

o

APOSTOLO DA AMAZONIA

Vocês devem ter ouvido falar muito do clima e das condições da Amazônia. Dizem que só pessoas muito fortes' fisicamente podem ir para lá e pessoas acostumadas a suportar muito calor, bem como capazes de viver dos alimentos que a região produz, especialmente o peixe. Or·acejando, muitas pessoas dizem que para vir de fora é viver na Amazônia só mesmo um

cearense, Pois bem. O homem de nossa história, que trabalhou tão bem na-queía terra, que foi chamado "O Apóstolo da Amazônia", nasceu num pa1s de clima frio, onde o termômetro desce muitos graus abaixo de zero, um pais de gelo e de neve. Mas Deus é quem sabe do -que os homens são capazes. E assim, Deus o chamou precisamente -para trabalhar na, Amazônia.

DA

SUÉCIA

ESTADOS

PARA

OS

UNIDOS

Eurico Alfredo Nelson nasceu na Suécia no ano de 1861. Seu pai era

um ativo pregador batista, mas os batistas, naquele tempo, eram muito perseguidos naquele país. A perseguição era tanta que um dia o pai de Eurico resolveu abandonar sua pátria e ir procurar outra terra em que tivesse plena liberdade. Foi assim. que juntou as poucas coisas que possuía e seguiu com sua famílía para os Estados Unidos, onde veio a tornar-se fazendeiro . UM VAQUEIRO PREGADOR

SE TORNA

Foi na fazenda do pai que- Eurico .Nelson passou sua infância e adolescência. Aprendeu a lidar com cavalos e vacas. Tornou-se· um "cow-boy", palavra que todos vocês

53


conhecem e que, originalmente, quer dizer vaqueiro. Entrou para a igreja batista, mas não estava bem convertido. Um certo dia, deixou a casa paterna e foi viver uma vida de aventuras e pecados num outro Estado. Pensava em ganhar dinheiro. Chegou até a fazer planos de vir criar gado no Brasil. Mas um dia, visitando a casa paterna, caiu em si, converteu-se de fato e começou a dar testemunho de sua fé. Eurico Nelson não tinha muito preparo, pois só estudara até o terceiro ano da escola primária. Era, entretanto, inteligente, e tinha uma boa experiência da vida. Sobretudo, tinha muita vontade de pregar. PARA

O BRASIL, ,

MAS NAO DINHEIRO!

PARA

GANHAR

Um dia, Eurico Nelson entendeu que Deus o estava chamando para o trabalho missionário e lhe indicava o Brasil. Nelson não relutou. Com o pouco dinheiro que tinha tratou de embarcar para cá. Estava com quase trinta anos quando desembarcou em Belém do Pará. Não tinha dinheiro, não sabia falar a língua portuguesa, não era pastor consagrado, estava sozinho. ~ao, não estava sozinho! Deus estava com ele. Começou a trabalhar para poder viver e sempre que podia ia pregando o evangelho. Aprendeu a língua com o povo. Mais um pouco, e a noiva, que ha54

via deixado nos Estados Unidos, Ida Lundberg, veio ao encontro dele e se casaram. Dois agora, era melhor. Ao fim de seis anos de trabalho~ já havia um número razoável de pessoas convertidas, e foi organizada a Primeira Igreja Batista de Belém do Pará. Por esse tempo, Nelson foi consagrado ao ministério, pois seu trabalho falava melhor que um curso teológico que tivesse feito. UM

APÓSTOLO

Quatro anos depois, Nelson fundou a Primeira Igreja Batista de Manaus, que neste ano está completando setenta e cinco anos. Ele viaj ava sem cessar pelo rio Amazonas e por seus afluentes levando a mensagem do evangelho. Assim, Eurico Nelson teve a oportunidade de estabelecer novas igrejas noutros lugares. Nelson era conhecídíssímo em todos os lugares e amado pelo povo. Teve oportunidade de pregar também nos Estados do Maranhão, do Piaui e do Ceará. Mas foi especialmente ao Pará e ao Amazonas que se dedicou bem como ao atual Estado do Acre e aos Territórios de Rondõnia e Roraima. Eurico Nelson entregou quase meio século de vida ao trabalho do Senhor naquela região. E tol numa viagem de Porto Velho, na atual Rondônia, para Manaus, que ele apanhou uma infecção, de que veio a morrer quando chegou a Manaus. REVISTA

ESPECIAL-Ado}escentes


Estudo 9

28 de Março

ELA FOI PIONEIRA NO BRASIL l!l muito importante o papel das mulheres no trabalho de Deus. Quando lemos a Bíblia vemos isso. Lá está, no Velho Testamento, Débora a julgar e a conduzir o povo de Israel. Quando passamos ao Novo Testamento encontramos as mulheres que serviram a Jesus com seus recursos e que o acompanhavam nas suas viagens. O apóstolo Paulo faz referência a muitas mulheres de valor no trabalho, como por exemplo, Priscila e Febe. Havia

mulheres pregador as. Entre os missionários anônimos que divulgaram o cristianismo no primeiro século havia muitas mulheres. A mulher-missionária tem sido um importante fator na propagação da fé cristã. Agora mesmo, entre nós, os batistas do Brasil,' o maior número de nossos missionários nos países estrangeiros é constituido de mulheres. Assim, hoje vamos falar de uma mulher que foi a pioneira do trabalho batista no Brasil. OCAÇAO

AOS

MISSIONARIA

15 ANOS

Chamava-se Ana Luther. Nasceu nos Estados Unidos em março de

1.°

TJUMESTRE DE 1976

1858. Seu pai era pastor. Estava com 15 anos quando ouviu um missionário falar. Nesse dia sentiu que Deus a chamava para o trabalho missionário. Ia progredindo nos Estudos e trabalhando bastante na igrej a do pai, mas o ideal missionário permanecia firme no seu coração. Não tinha bem certeza sobre o lugar para onde deveria ir, ou melhor, para onde Deus a iria chamar. Pensou na Africa. Pensou na Birmânia. Mas Deus lhe reservava um outro país, muito diferente. Um dia, numa Convenção, encontrou-se com um jovem pregador que a impressionou muito. Chamava-se Guilherme Bagby. Acabada a Convenção separaram-se, mas começaram a se correspondero Ela contou ao moço o propósito de sua vida: ser missionária. O moço queria ser pastor mas desejava ficar nos Estados Unidos mesmo. Ana, entretanto, estava firme: seguiria para o campo ainda mesmo que não se Casasse. DEUS CHAMA PARA O BRASIL Um dia Deus usou um general chamado A. T. Hawthorne para

S5


mostrar à jovem Ana que valia a .pena apresentar-se para o trabalho missionário no Brasil. Esse homem, o general Hawthorne, era um apaixonado do Brasil e um crente fiel. Não podendo vir para cá pessoalmente, procurou estimular outros. Falou tão bem com Ana que ela se decidiu. Mas contou que tinha um namorado. Ele não iria influir em sua decisão mas gostaria que o general falasse com ele também. Hawthorne procurou Babgy e lhe falou do Brasil. O moço também se decidiu. E foi assim que os dois terminaram por se apresentar à Junta de Missões Estrangeiras. Falaram com tanta convicção à Junta que esta acabou por concordar em abrir um novo campo míssíonário e nomear o casal. Ana e Guilherme Bagby fizeram sua viagem de núpcias, num veleiro, vindo para o nosso querido Brasil.

o PEQUENO INíCIO Chegaram ao Rio em principios de março de 1881. Seguiram para São Paulo, onde havia uma colônia norte-americana, para aprender o português. Um ano depois estavam na Bahia e ali fundaram, em 14 de outubro de 1882, a Primeira Igreja Batista Brasileira. Os membros organizadores eram o casal Bagby, outro casal que viera depois dele, os Taylor, e um ex-padre, Antônio Teixeira de Albuquerque. Ana trabalhou muito nessa pequenina Igreja, QuandQ ela já estava bem S6

forte, o casal foi para o Rio de Janeiro. No Rio, fundaram uma segunda ígrej a brasileira, a Primeira do Rio, em 24 de agosto de 1884. O IDEAL

DE

EDUCAÇAO

Ana era professora de Matemática nos Estados Unidos. Tinha vocação para ensinar. Assim, no ínlcio do século, em 1902, como se tivessem mudado para São Paulo. ela fundou um Colégio que hoje é o grande Colégio Batista de São Paulo. Mas o principal objetivo de Ana. ao fundar o Colégio, era ganhar almas para Cristo. Pela influência do Colégio, pela excelência das aulas e pelo bom testemunho dos professores, ela esperava que o CO-· légio fosse uma agência de evangelízação. E conseguiu isso.

FIEL ATÉ O FIM Depois de São Paulo, os Bagby seguiram para o Rio Grande do Sul, onde passaram os últimos anos de sua vida. Em 1939Deus chamou Guilherme para sua presença. Ana ainda permaneceu neste mundo por.mais três anos. Viveu esse tempo cercada do carinho dos filhos e netos. E quando Deus a chamou ela estava no Recife. Ana Bagby dedicou 62 anos de sua vida ao trabalho missionário no Brasil. Cremos não haver outro missionário que tenha dado tanto tempo à evangelização de nossa terra. .. REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


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HINO PARA O TRIMESTRE-~-\

TUDO AGORA É ALEGRIA e música de I letra Regina Helena de Souza

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TlUMESTRE' DE '1976

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ASPIRANTE I.

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2. Compromisso

O O O O O

4. glvi$O dos ER 11.

IV. V. VI. VII.

O O O 58

JESUS,

o

MISSIONARIO

111. QUE SIGNIFICA SER CRISTAO?

VIII.

O

ER

do. ER

3. Hino oficial dOI ER

O

O

REQUISITOS MINIMOS

1, &lgnlflCado do nome

PRINCIPAIS

DOUTRINAS

BATISTAS

MOVIMENTO MODERNO DE MISS6ES HIST6RICO

DOS BATISTAS BRASILEIROS

CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA BATISTAS BRASILEIROS 1. Missões Nacionais

E MISS6ES

2. Missões Eltranselral IX.

HIST6RIA

DOS ER

X. DECLARAÇAO, INSfGNIA E CORES DOS ER REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


XI.

SUA COMUNIDADE Escolher três tarefas: dos neg6clos

1. Mundo

D

O

2. Necessitados

CJ

4. Crianças

3. Instituições

O

5. Leigos

~

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XII.

VOCE, SEU CORPO, SUA MENTE E SEU CARATER

XIII.

REGRAS NOS ESPORTES

XIV.

EXCURSAO, JOGO OU ACAMPAMENTO

Postos Superiores:

EMBAIXADOR

EMBAIXADOR

ESPECIAL

EMBAIXADOR

PLENIPOTENCIARIO

(Procw:.e no seu Manual as atividades requisitos.)

o

O

D

O iD

I. 11.

PESQUISA SERViÇO

111.

TRABALHO MANUAL

IV.

ARTE· DE ACAMPAR

V.

REPORTAGEM

que você pode escolher para cumprir

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O O

VI. VII. VIII. IX. X.

estea

HABILIDADE PROMoçAO ESTUDO LEITURA CURSO DE CONSELHEIRO

NOTE BEMI Qualquer que sela o posto em que você estela, procure o seu MANUAL. Lá voe' encontrará, bem explicados, todos os requisitos que você precisa cumprir para subir no Sistema de Postos dos Embaixadores do Rei.

1.°

TRIMESTRE DE

1976

59


Colaboração de Jaime Moreira Luz

JANEIRO Domingo 11 PROIME -

Estudo 1

76

Para despertar o Interesse:

Preparar

um cartaz, tendo em lUa

parte superior, escrito com letras grandes e vivas: PROIME - Programa Integrado

tal, deve permanecer à vista dos adolescentes durante estes dois primeiros domingos do trimestre.

o conselheiro deve ter a preocupação de, sempre que for possível, chamar a atenção dos adolescentes para os alvos do PROIME

QUê

c1êVQtn ser

nlcn.ngAdoD parti-

cularmente pela igreja. Para apresentar

o estudo:

de Missões e Evangellzação. À parte, providenciar faixas de carto-

lina contendo os alvos do PROIME - alvos gerais e particulares - mencionados no estudo. Os alvos gerais devem ser escritos numa cor e os particulares em outra. Essas faixas, juntamente com o cartaz, serão usados na apresentação do estudo, da seguinte maneira: À medida que os adolescentes encarregados forem discorrendo sobre o estudo e mencionando os alvos, irão pregando as faixas no cartaz. Este cartaz pode ser motivação para o estudo da presente unidade. E, como

60

Convidar o pastor ou pessoa autorizada para falar sobre os alvos do PROlME. Essa pessoa deverá pesquisar em literatura passada a respeito dos planos e execução do PROIME, desde o seu lançamento, em 1973, até hoje. O objetivo é levar os adolescentes a térem uma visão geral do plano. O pastor poderá apresentar aquilo que a igreja jã fez e o que pretende fazer para participar diretamente do PROIME. Partindo dessa palavra do pastor ou da pessoa indicada, os adolescentes escalados apresentarão e comentarão os alvos apresentados no estudo de hoje. Para isso serã usado O cartaz acima descrito. .

REVISTA

: ESPECIAL-Adolescentes

----


Tarefa para a semana:

1974 e qual a que foi levantada em 1975_ Indicar a diferença.

Pensando no próximo estudo, será interessante devidir o grupo de adolescentes em cinco equipes e a cada uma entregar uma das seguintes tarefas:

5) Verificar qual a oferta levantada. pela igreja para Missões Estrangeiras em. 1974 e qual a que foi levantada em 1975. Indicar a diferença.

1) Verificar quantos membros havia na igreja em dezembro de 1974 e quantos em dezembro de 1975.

Domingo 18 -

2) Verificar quantos nesses mesmos meses.

Estudo :2

VOC~ AJUDA O PROIME!

dizimistas havia Para despertar o Interesse:

3) Verificar quantos batismos foram realizados nesse período de tempo. 4) Verificar qual a oferta levantada pela igreja para Missões Nacionais em Em 1974,

Preparar um cartaz onde serão colocados os dados conseguidos pelas eqÚipelt. durante a semana. O cartaz deve ter três. colunas. Assim: Em

1975

Deveríamos

ter

atingido::

'Membros Dizimistas Batismos Mis. Nacionais Mis. Estrangeiras

o

propósito deste é levar os adolescentes a avaliarem o que sua igreja tem feito e o que precisaria fazer para ter acompanhado os alvos do PROIME para' este ano. : j,4~.'l! ,Para apresentar

o estudo:

Usando o cartaz descrito para o cen.tro de interesse, o conselheiro farã a Introdução do estudo, levando os adolescentes a analisarem o que a igreja fez neste último ano, verificando o que na realidade foi feito com relação aos alvos do PROIME - os que foram alcançados ,e ~s, que não foram atíngldos, "'-

Depois dessa parte introdut6ria, os adolescentes encarregados da apresentaçlo .do estudo desenvolverão as suas tarefas.

1.0

Três adultos podem ser convidados para falar muito ligeiramente, após cada U~, dos três últimos itens do estudo. O primeiro, sobre a bênção de ser dizimlsta; O> segundo, sobre a bênção de participar dasofertas missionárias; o terceiro, sobre a bênção do testemunho cristão.

TRIMESTRE

DE

1976

FEVEREIRO Domingo

1 -

Estudo 3

NóS SOMOS CAPAZES Para despertar Fazer

o interesse:

UID cartaz

COD1 OS

títulos

de-

alguns livros de Billy Graham. Se for possível, conseguir cartazes e fotografias.de cruzadas. Em números passados de O Jornal Batista não será difícil eneon-

6)


a Cruzada no Rio

"ara

apresentar

o estudo:

Olhes O valor das feitas em séries, em cruzadas. Para

apresentar

o estudo:

o

conselheiro, o presidente e o diretor de estudos se encarregarão da apresentação do estudo de hoje. Poderão uma

apresentá-lo

conversa

em forma

bem informal.

de

Conversarão

sobre a idéia da realização de uma cruzada evangelística, promovida pelo grupo de adolescentes. O conselheiro deve tomar a iniciativa de descrever esse forma <ie trabalho de evangelização. Noticiário a respeito de cruzadas de B!lly Graham llode ser trazido e apresentado aos adolescentes. Todos os pontos do estudo devem ser tocados pelos apresentadores do assunto. Apõs essa conversa em que será apresentada a idéia, os adolescentes discutirão sobre o tipo de trabalho que vão realizar. E, verificadas as comissões necessárias ao "trabalho, todos terão a oportunidade de .escolher aquela de que querem fazer parte. Todos os adclescerites devem estar incluídos numa eormssão, Tarefa

para a semana:,

Todos deverão receber pensar num local onde o realizar a cruzada que está jada. As sugestões devem no próximo domingo. 'Domingo 8 -

a tarefa de grupo possa sendo planeser trazldas

Estudo 4

11:PRECISO PREPARAR A, CRUZADA 'Para despertar

o Interesse:

Convidar duas ou três pessoas que se tenham convertido numa cruzada de evan~ellzação ou numa série de conferências para darem o seu testemunho. Elas devem falar aos adolescentes, mostrando62

O conselheiro apresentará o estudo, descrevendo com entusiasmo o trabalho que deve ser feito pelas comissões nomeadas. O estudo é claro apresentando as tarefas de cada uma. O conselheiro deve evidenciar o valor da colaboração de todos. Cada comissão se reunirá separadamente. Escolherá o seu relator e, de acordo com o que foi explanado pelo conselheiro, planejará e começará a execução de suas tarefas. Ninguém deve ficar de fora. Todos devem trabalhar, participando -da preparação da atividade de "Treín-Ação" descrita à pãgina 35. Domingo 22 -

BIOGRAFIAS Para despertar

Estudo 5

PARA QUI? o interesse:

A frente do grupo, sobre uma mesa, colocar uma série de livros biográficos evangélicos ou não. Acrescentar uma faixa com o título do estudo de hoje. Para apresentar

o estudo:

Depois da introdução que o próprio conselheiro deve fazer, apresentando a origem da- ,palavra "biografia" e o seu sentido, três adolescentes, previamente designados para isso, apresentarão os pontos de que se constitui o estudo. Após a apresentação do estudo, o conselheiro fará uma pesquisa entre os adolescentes. Pedirá que eles citem nomes de pessoas conhecidas do grupo, que eles acham que deveriam ter sua vida escrita. Pedir ao grupo que destaque as qualidades dessas' pessoas e que digam

REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


Vidas

Tarefa para a

me-

mados. Cada grupo vai estudar, em conjunto, a biografia desse personagem.

semana:

Usando apenas aquilo que sabe até agora, cada adolescente deverá preparar uma pequena biografia. Essas biografias serão apresentadas no próximo domingo. Domingo 29 VAMOS

Estudo 6

ESCREVER

Para despertar

BIOGRAFIAS

O interesse:

Domingo 14 -

nístona de uma pessoa que seja bem eonhecida de todo o grupo. O

Se não for possível

estudo:

Convidar um professor, ou uma pessoa capacitada para isso, para apresentar O estudo. Baseando-se no que a revista oferece, ele descreverá para os adolescentes a maneira pela qual uma biografia deve ser preparada.

de

painel,

cinco

ou

seis

adolescentes apresentarão as pequenas biografias que foram preparadas pelos próprios adolescentes durante a semana. Então, baseados no que foi apresentado no estudo de hoje, farão a análise de cada uma, mostrando em que foram bem feitas e no que falharam. O conselheiro deve ser o orientador desse método. À luz do que foi explanado através do estudo, mostrará aos adolescentes como deveriam ter sido preparadas essas pequenas biografias. Tarefa para a semana:

TRIMESTRE

Estudo 7

Para

despertar

o interesse:

Usar um planisfério, ou mesmo apenas mapas, marcando com setas o lugar onde nasceu Adoniram Judson e o lugar para onde ele foi. Assinalar o trajeto de sua viagem. I Na mesa, colocar livros que apresentem a sua biografia. o estudo:

o diretor de estudos trará, já formuladas, perguntas sobre a vida de Adoníram Judson. Divididos em grupos desde o domingo atrasado, os adolescentes procurarão responder às perguntas. Através dessas perguntas e respostas será apresentada a vida hoje em destaque. Naturalmente, o grupo que conseguir responder ao maior número de perguntas deve ser de alguma forma premiado. Para conclusão do estudo, o conselheiro fará os príncípaís destaques da vida de Adoniram Judson, procurandoapresentar tudo o que o estudo contém. Tarefa para a semana:

Dividir os adolescentes 'em três quatro grupos. "

1.0

os livros,

O PRIMEIRO MISSIONÁRIO NORTE-AMERICANO

Para apresentar

Painel: Em. forma

consegui!'

os grupos deverão pesquísar sobre a vida do missionário em destaque, procurando em livrarias, em bibliotecas, livros que'contenham algo sobre o assunto. MARÇO

Uma pessoa, especialmente convidada para isso, narrará em poucos minutos a

Para apresentar

Se for possivel, conseguir livros que contenham a biografia de Adoniram Judson e dlstribuí-los entre os grupos for-

DE

1976

ou

o diretor de estudos providenciará uma cópia do livro O Ap6stolo da Ama.


z8nla, c;l.e José dos Reis Pereira. (Esse livro está à venda nas lojas da Casa Publicadora Batista.) Dividirá os adolescentes em quatro ~U cinco grupos. Cada grupo se encarregará de, durante a semana, preparar a apresentação de dois capítulos do livro '''lue contem a biografia do herói do próximo estudo. Os grupos se esforçarão para apresentar a sua parte da melhor maneira possível, usando dramatização, narrativa com quadros vivos, ou outros métodos que possam dar vida à apresenta.ção da vida em destaque. -Domingo 21 -

o

APóSTOLO

Estudo 8 DA AMAZôNIA

para despertar o Interesse: Providenciar o mesmo planisfério. Desta vez, em destaque devem estar o lugar de nascimento e a ,região de trabalho de Eurico Nelson. Para

apresentar

o estudo:

Cada grupo em que loram divididos -os adolescentes apresentará a sua: parte. De maneira atraente, narrará a parte da vida de' Eurico -Nelson que lhe coube apresentar, através dos capítulos do livro -que lhe foram entregues., O conselheiro terá a palavra final, destacando tudo o que o estudo apresenta. Poderá também fazer uma compara-ção da Amazônia no tempo de Nelson e a Amazônia nos dias de hoje. Poderá enriquecer essa sua palavra com gravuras bem atuais que mostrem a situação da região agora. E, mais ainda: será interessante falar alguma coisa e mostrar ofotografias a respeito do que foi feito através da Operação Transtotal, compa~/lIldo esse trabalho com o trabalho que por certo era feito por Eurico Nelson.

Domingo 28 -

Estudo 9

ELA FOI PIONEIRA NO BRASIL Para

despertar

O

interesse:

Como nos dois estudos anteriores, usar a idéia do planisfério tendo destacados por setas os lugares de nascimento e de trabalho de Ana Bagby e o trajeto por ela percorrido em sua viagem para cá. Outra idéia .,; apresentar um gráfiCO do trabalho batista, de dez em dez anos, desde o tempo em que os Bagby chegaram ao Brasil até os nossos dias. Não será difícil providenciar os dados necessários para a confecção desse gráfico. Eles podem' ser conseguidos através dos anais das nossas convenções ou podem ser pedidos díretamente à Junta Executiva Nacional (Caixa Postal 40.002 - ZC 29 20.000 - Rio de Janeiro, RJ). Desse gráfico devem constar: o número de igrejas, número de membros, número de pastores, número de congregações, etc. Através desse gráfico, os adolescentes terão

UIna idéia

do

crescilnento

do

balho batista no Brasil, iniciado pela roína do estudo de hoje. Para

apresentar

tra-

he-

o estudo:

A Casa Publicadora Batista' tem à venda o livreto Ana Bagby, 11 Pioneira de D. Ruth Mathews. Será fácil adquirir um exemplar. Convidar uma pessoa do agrado dos adolescentes para, com base nesse livreto, apresentar a vida de Ana Bagby, Essa' pessoa não se deve esquecer de dar os destaques apresentados pelo autor do estudo no texto da .revista. Para tornar atraente essa apresentação, a' pessoa convidada poderá ser entrevistada pelos adolescentes, como se ela própria' fosse' a missionárla ;Ana Bagby.

REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


Vamos comemorar!

14i ACAMPAMENTO NACIONAL DOS ER de julho de- 1976

14 a 17

Preço: CS 110,00 Desconto para quem se inscrever até o dia 15 de junho: menos CS·20,00: CS 90,00

" Ifu ti;' SOU O z.{ CIIRlOCA I

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SDSSEGO~MDRO lU SOU SíTIO DO SOSSEGO E TENHO NO,,'LÉGIO Df CONVIDAR OS O pRl '/.ADoRES ADOI.E!aN1fS

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fSffROQUE~tlNJFALTE, ~ 11MA~ 005lll AM'&4 ZE'.,VVI--'

.


MARATONA

CARREIRA

1

Resultados -1974

29 lugar: União de Adolescentes da lareJa 8atllta Suburbana Rio de Janeiro - RJ

411

lugar: União de Adolescentes da Igreja Evangélica Batista de Casa Amarela Recife -

PE

32 lugar: União de Adolescentes da loroJa Dall.ta do Dalrro da Or8C;8 Belo Horizonte - MG

52 lugar: União de Adolescentes

Igreja Batista de Acarl Rio de Janeiro - RJ

da


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