O EMBAIXADOR 1977 1T

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UNIÃO DE ADOLESCENTES

e O EMBAIXADOR 1T77 Preço deste exemplar: Cr$ 3,00 Assinatura: Cr$ 12,00 . Páginas

íNDICE Pra I nício de Conversa Você É Capaz Mesmo? Calendário de Oração O~m~.............

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..

Disparada Missionária

..

1

2 6 ~

. . . . . . . . . . . . . . . .. 27

Concurso Memórias Missionárias Se Você Cumprir, Poderá Marcar

. . . . . . . . . . . . . . .. ....•...........

Sugerir Para Atrair

44

60

7

JANEIRO Dias

2 -

Que Vamos Fazer no Trimestre

Unidade I 9 16

23

.'

4

Estamos Preparadosl

O Drama de Ió Escolha: Bênção ou Maldição? A Rocha da Confiança Apostos nos Postos (ER)

. . . . . ..

12 15

18 56

Unidade 11 - Tempo de Ser 30 - Ser Criativo

21

FEVEREIRO 6 - Ser Responsável Apostos nos Postos (ER)

24 58

Unidade 13 20 27 -

111- Disparada Missionária Tempo 1 O Poder Jovem Tempo 2 Sociabilidade. . . . . . . . . . .. Tempo 3 - Arte Para Missões. . . . . . . ..

29 33 36

Operação

41

MARÇO 6 -

Unidade IV 13 20 27

Amor

Missões Contemporâneas

Que Significa Ser Missionário Experiências Inesquecíveis Aventuras em Outras Terras Apostos nos Postos (ER)

. . . . . . . • . ..

47 50 53 '62

• ,;,.


Estamos em pleno século vinte. Ano de 1977. Dentro de apenas vinte e cinco anos terá inicio o século vinte e um. Até lá, que vamos fazer para o Mestre? Como vamos gastar nossa vida, nossos bens e 'nossas oportunidades? A Bíblia nos desafia: «Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade ... )) (Ecl. 12:1).

c

,

Pois é, estam os vivendo num mundo caracterizado pelo avanço tecnológico: ida do homem à Lua; satélites pousando em Marte; televisão em cores com som e imagem instantânea, via-satélite, comunicando o Brasil com outras nações do mundo; transplantes de órgãos humanos vitais; mil inventos na área da eletricidade e da eletrônica, para não falar das demais áreas do saber nurnano ... Ficamos atônitos diante do progresso que nos cerca. E em meio a tudo isto, precisamos pensar em nosso testemunho cristão. Nossas unidades deste trimestre acham-se estreitamente ligadas " a essa atmosfera 1977. De inicio, a Unidade I leva-nos' a ,indagar: Estamos Preparados? A Unidade 11, porém, afirma-nos que é Tempo .. de Ser. Já a Unidade 111, arremeça-nos pelos caminhos da ação.: ;:. pois trata-se da Disparada Missionária. Culminanâo, a gente vai dar uma pousada durante a Unidade IV, Missõe~ Contemporâneas. É' que estaremos a apreciar o que acontece em termos de missões ," "" neste século em que vivemos. " Um bom trimestre para todos • e um grande abraço da Redação. ~ l'

TRIMESTRE DE 19n


5. Está escrito a respeito deste pequeno pássaro que nenhum deles fica esquecido diante de Deus (Luc. 12:6). 6. De acordo com a lei do Antigo Testamento, a carne desse pássaro

branco estava incluída entre as que eram consideradas impuras (Lev. 11:18). 8. As quatro criaturas vivas da visão de Ezequiel tinham rostos iguais a este pássaro (Ez. 1:10).. VERTICAIS 1. Os nauios de Társis vinham cada três anos e traziam esta linda ave para Salomão, juntamente com a prata e o marfim (lI Crôn. 9:21). 2. Esse pássaro ligeiro e gracioso, conforme o saltnista, construiu ninho para si (Sal. 84:3). • 4. Elias foi alimentado por um pássaro no riacho de Querite (I Reis

1~~6). . 5. Em sua oração o salmista disse que desejaria ter «asas» como as . desse pássaro para que pudesse voar e achar , pouso (Sal. 55:6). .

7. Jó perguntou sobre essa ave de rapina (Jó 39:26). 2

REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


Escreva SEU

nome:

Seu Sua Responda ao exercício acima.

Envie esta folha para: Revista Especial - Adolescentes Junta de Educação Religiosa e Publicações Caixa Postal 320 - ZC 00 20.000 - Rio de Janeiro, RJ. Se voei sua revista.

12 TRIMESTRE

acertar

DE 19n

todas

as respostas,

receberâ

um brinde

como recordação

da

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2 de Janeiro

Para um planejamento proveitoso, é bom: * Estabelecer claramente os objetivos de cada atividade. * Pensar em motivos que levarão o maior número de adolescen-

tes a participar das atividades com espontaneidade e alegria. * Providenciar o material necessário. . * Escrever o calendário idealizado em uma cartolina ou quadrode-giz. ' * Se possivel, ter alguns cartazes que servirão para ilustrar os planos e conduzir os adolescentes à ação. * Levar todos a anotar o que for decidido em sua revista. • Ter momentos inspirativos e devocionais para começar a reunião de planejamento. QUE VAMOS FAZER? Estudo Estudo Estudo Estudo Estudo Estudo Estudo Estudo 4

QUANDO?

QUEM SERA RESPONSAVEL?

1 2 3 4 5 6 7 8 REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


DISPARADA MISSIONÃRIA Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe

de Coordenação do «Poder Jovem»: de Coordenação Social: de Coordenação Artística: Coordenadora da «Operação Amor»: Coordenadora das Memórias Missionárias: de Avaliação:

. . . . . .

ATIVIDADES DA DISPARADA MISSIONÁRIA Tempo 1: Tempo 2: Tempo 3: Tempo 4: Ternpoõ: ATIVIDADES APOSTOS NOS POSTOS DOS EMBAIXADORES DO REi APOSTOS NOS POSTOS 1 :

APOSTaS NOS POSTOS 2: APOSTOS

NOS POSTOS 3:

COOPEREMOS COM OS DIRIGENTES Um presidente interessado jamais comete o erro de entrar na sala de reunião sem a menor idéia do que vai fazer nesse dia. Para o êxito de qualquer atividade, devemos todos nós cooperar, planejando-a com a devida antecedência e participando com toda animação. Por isso dedicamos a 11 reunião trimestral especialmente para o planejamento. Planejando hoje estaremos dentro de um prazo que permitirá a execução do que for traçado. Assim os dirigentes de nossos programas não passarão aperto, tendo as atividades organizadas e trabalhando com a certeza do sucesso. 10 TRIMESTRE

DE 1977

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.' ,


JANEIRO 5 -

8 -

Agnelo Barbosa Filho, pastor - ae da JME lzaura G. Lopes, esposa de evangellsta -

PE

9 11 14 17 -GO

20 BA

23 -

FEVEREIRO

6 -

8 16 19 -

6

Francisco AntOnio de Souza, pastor - Açores, Portugal Domingos Pereira dos Santos, pastor - GO Jocenita TenOrio Alves, professora, - GO Raimundo Gonçalves de Lima, pastor - GO Paula Maria Abreu Moraes, esposa de pastor - Paraguai

28 -

MARÇO

3 -

Aalmunda 60rgea de Lima, eepcee de paetor - GÓ 25 - Guenther Carlos Krleger, pastor - GO 25 - Lourdes Rosa de Oliveira Barbosa, esposa de pastor - Paragual . ~28 - João de Menezes, pastor - GO . 29·- Azor Borges da Cunha, pastor - AL

8 -

19 -

28-

BA

4 5 -

Josefa Santana dos Santos, esposa de pastor - GO' .

25 27 -

Leitão, professora - <>0 - Paragual da Rocha, Itlnerante - 'PA Alves Campelo, professora . Ivone S. Colllnl Areega, esposa de pastor . Diana Maria Bomfim Minho, professora Angelina Pereira Dalva de Oliveira Leonlcla Mlranda Maria Madalena

24 -

)(1 1 2 -

18 -

Clezilda Souza Santos, professora - MA Hermano Souza Arcega, pastor - MA Maria Lúcia da Costa, esposa de pastor Bollvia Feliciana Lopes Prates, Itlnerante - BA Margarida Lemos Gonçalves, professora GO Dorotea Lima de Souza, professora - BA . Custódio de Oliveira, pastor aposentado AM Paulo Bezerra da Silva, evangellsta - BA Cérls CrlsOstomo da Silva, evangellsta aposentado - BA , Edith Bieri Gass, esposa de pastor - PA

Cunegundes Ferrelra da SlIva, evangellsta - ao Gedllla Fellclano Silva, Itlnerante - PA 4 - José Pires Morais, pastor - PB 5 - .Jeanete Hllárlo da Silva, professora - MA 5 - Elcina L1nhares Duarte, Itlnerante - BA 5 - Adéliade Oliveira Gareia, esposa de evangelista - PA 7 - Tilda Ev;ulsto da Silva, professora - GO 9 - Anna Teixeira de Carvalho. ltlnerante - GO 10 - Elenlr F. de Araújo, esposa de pastor - GO 12 - Ivo Augusto Seltz. pastor - AM 13 - Wanda Braldottl Krleger, esposa de pastor -GO 15- Décia Barbosa Machado, esposa de pastor - Bollvia 17 - Dan de Souza Nunes, evangellsta - PI 17 - Waldomlro de Carvalho, pastor - MG 18 - Gerda Relnke Sodré, esposa de pastor BA 18 - Honorlna Alves Ribeiro, aposentada - DF 18 - Allton Garcla da Silva, evangelista - PA 18' - Maria Stela Lopes Sonflm. esposa de pastor - Portugal 19 - Jaclra Mendonça dos Santos, professora MA

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REVISTA ESPECIAL-Adolescentes


do aparecer o título do primeiro ponto. Automaticamente a pessoa que estiver encarregada desse ponto irá à frente e o apresentará. A seguir, o espiritual e psicologica do adolescente. Será bom diretor de estudos irá até a cartolina, tirará, a que se faça em uma faixa o tema da unidade com segunda tira e, depois de apresentado o segundo letras recortadas de revistas. A faixa deverá ser ponto, removerá a terceira faixa de papel. Dependurada na porta de entrada do salão. pois da apresentação do terceiro ponto, o próprio Estudo 1 - O DRAMA DE JÓ diretor de estudos fará a conclusão. 9 DE JANEIRO .. Atividade: Para despertar o interesse: O conselheiro deve dirigir a tarefa ;ugerida ao Preparar um mural diferente. O título do estu- final do estudo. Logo que as redações estiverem do, O DRAMA DE JO, deve ser confeccionado prontas, os adolescentes serão divididos em duas com letras vermelhas e colocado na parte supeou três equipes de avaliação, que permutarão as rior. O restante do mural deve ser coberto com redações entre si, atribuindo conceito a, b ou c. figuras de rostos tristes e alegres e, entre as Se alguém tirar c, não deve ficar desapontado, figuras, flores e espinhos de verdade. pois afinal, é para treinar que estamos na união Para apresentar o estudo: ou embaixada. Quem tirar a, não deuetambém Escrever com letras bonitas e legíveis, em uma se acomodar. O primeiro sintoma de estagnação folha de cartolina, uma pergunta e os tópicos do é estar satisfeito com o que se sabe, é bom que estudo: lembremos sempre. Estudo 2 - ESCOLHA: BÉNÇÃO OU O QUE NOS ENSINA O DRAMA DE JÓ? MALDIÇÃO . • 1. O DRAMA DE JO NOS ENSINA Q.UE'SA16 de janeiro TANAs QUER A NOSSA DESTRUIÇAO. 2. O DRAMA DE JO NOS ENSINA QUE PO- Para despertar interesse: Não esquecer de pendurar novamente à entrada DEMOS CONFIAR EM DEUS. do salão a faixa com o tema da unidade (ESTA· 3. O DRAMA DE JO NOS ENSINA QUE A MOS PREPARADOS?). Preparar diversos cartaESPERANÇA É AMIGA DOS CRENTES. zes que ilustrem. os tópicos do estudo. Serão três Antes de se iniciar a reunião, a cartolina deve cartazes ilustrados: . ser colocada à frente da sala, ao lado do mural. Por exemplo: O primeiro ponto, .A Escolha S6 deverá aparec.er na cortoliaa: O QUE NOS Entre a Fartura e a Pobrezas, poderá ser üustra'ENSINA O DRAMA DE JÓ? OS outros três do assim: de um lado, canoa, lanchas. piscina. tópicos deverão estar cobertos com tiras de pa- etc. Do outro lado uma casa modesta. Estas pel. O diretor de estudos fará a introdução e em ilustrações deverão ser recortadas de revistas ou seguida tirará a primeira folha de papel, deixan- desenhadas.

Unidade 1- ESTAMOS PREPARADOS?

Os estudos desta unidade falam da intimidade

12 TRIMESTRE

DE 1977

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.'


--l-

Poro o segundo ponto, ••

Escolha E"'"

o

Arrependimento e a Apostasia», as ilustrações serão: de um lado uma pessoa ajoelhada em oração; do outro, pessoas fumando, bebendo, etc. O terceiro ponto, «A Escolha Decisiva: Cristo ou o Tudo Que É Nada», poderá' ser ilustrado com uma cruz colorida de um lado, e do outro, labaredas representando a perdição eterna. Para apresentar o estudo: O início e o término d~ estudo devem 'ser feitos pelo conselheiro. Os adolescentes responsáveis pelos tópicos devem utilizar os cartazes ilustrados e permitir que os sócios façam os exercícios contidos no final de cada ponto.

eles referir-se aos dramas espirituais, aos conflitos morais, à segurança e certeza que encontramos em Cristo. Para encerrar, dois adolescentes ou ER crentes darão testemunho de sua experiência com Deus, de ocasiões em que confiaram nele e foram atendidos. .

Unidade II - TEMPO DE SER O tema «Tempo de Ser» é um convite a valorizarmos tudo quanto existe de bom dentro de nós e também a buscarmos um mundo de valores que enriquecerão e nossa personalidade. Cada adolescente procurará escrever a sua autobiografia, entregando-a ao conselheiro. Fixar no mura! a famosa frase de Shakespeare: «Ser ou nao Ser, Eis a Questão». Desenhar silhuetas de adolescentes. Colar algumas autobiografias nas silhueEstudo 3 - A ROCHA DA CONFIANÇA tas. O centro de interesse deve servir aos dois 23 de janeiro . estudos. Vamos também preparar os caderniPara despertar o interesse: nhos das «acontecências». Cada adolescente esRetirar a faixa com o tema da unidade (ESTAcreverá em uma pequena caderneta, diariamenMOS PREPARADOS?) da entrada do salão e te. coisas interessantes que lhe ocorrerem. Na fixâ-la àfrente, no mural. Desenhar em cartolina capa do caderno, escreuer em letras maiores: diversas miniaturas de rochas. Em cada rocha ACONTECtNCIAS. escrever oerslculos citados no estudo: Rom, 9:33; Estudo 4 - SER CRIATIVO I Sam. 17:45; Sal. 20:7; Sal. 60:12. Desenhar . 30 de janeiro também uma cruz; escrevendo o título do es tudo Para despertar o interesse: nela _ A ROCl/A DA CONFIANÇA. Preparar Cada adolescente será desafiado a trazer um um centro de interesse com as rochas e a cruz. trabalho artístico feito por ele mesmo (desenhos, Para apresentar o estudo: quadros, trabalhos manuais, discursos, corinhos, O estudo pode ser apresentado em forma de jogral, peça, miniaturas, escultura, álbuns, foencenação um tanto informal. Um 'grupo de tos, gravações, aparelhos, erc.), Permitir que se adolescentes vai fazer uma pescaria. Alguns apresentem as obras-primas; logo no início do adolescentes, do grupo ou consulado que apreprograma. A sala poderá ser adornada com sentará o programa do domingo. estão num cartazes coloridos. Músicas bonitas devem ser banco de jardim da praça (no palco), à espera entoadas. Todos os artistas da igreja devem ser dos demais. Devem portar varas, caniços, etc. convidados a participar (solistas, declamadores, Enquanto aguardam a chegada dos outros com- . conjuntos, desenhistas. etc.). Outra sugestiio é panheiros resolvem discutir suas partes. Quando um concurso de cartazes. Dar o tema e deixar que terminam, chegam alguns adolescentes que eles todos preparem o cartaz, conforme quiserem. esperavam, e o grupo segue contente para a Para apresentar o estudo: pescaria. Os adolescentes que vão chegar tarde O método sugerido para este estudo é o da não devem ficar do lado de fora do salão. Para discussão livre. Desejamos encorajar a expressão não perderem o estudo, estarão assentados entre os participantes. O diretor de estudos, após a livre das idéias dos adolescentes. Todos são convidados a participar da discussão, emitindo encenação informal, procurará, utilizando a faixa, recapitular OS três estudos da unidade. AL- sua opinião, contando alguma experiência, relembrando exemplos, sugerindo maneiras de guns adolescentes responderão com as suas palacriatioidade na evangelização pessoal, no trabavras à pergunta: Estamos Preparados? Devem

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REVISTA ESPIOCIAL-Adolescentea


lho missionário, na dinamização dos nossos estu- ' Unidade III - DISPARADA MISSIONÁRIA dos e atividades, O importante é que todos falem, Será uma unidade diferente, constituída de ,divérsas atividades de cunho missionário. Desde tenham oportunidade de contribuir com alguma o início 'estam os nos preparando para a Dispaidéia, pergunta ou testemunho. O dirigente porada. Lembram-se da unidade Estamos Preparaderá optar ou pelo grupão, quando em um dos? Estudamos também sobre criatividade e círculo grande o assunto será apresentado e responsabilidade. Pois bem, chegou a hora de discutido por todos, ou dividindo o pessoal em arregaçarmos as mangas. Chegou a hora da grupos menores. É importante estabelecer o tempo para começar e terminar a discussão. O Disparada Missionária. grupão ou os pequenos grupos devem ter diri13 de fevereiro - O PODER JOVEM gentes, orientando a discussão do tema proposto. É o chamado tempo 1, já que dividimos a Algumas regras podem ser divulgadas no início, Disparada em cinco tempos. No tempo 1 teremos a saber: respeito pelas diferenças de opiniões uma discussão em grupo e um congresso missioesperar a vez de falar, procurar não monopoliz nári/) simulado. a palavra (ficar falando sozinho pot: ito te Discussão em grupo. po), tentar ser amável quando pr LSa Tema: Jovem - Esperança, Energia, Desafio, dos demais, e assim por diante Preocupação, Resposta Estudo -S - SER RESPONSA EL Texto bíblico: Eclesiastes 12: 1 6 de fevereiro Como desenvolver a discussão Para despertar o interesse: Usar o método de fracionamento, O dirigente Acrescentar ao mural, figuras de pessoas em faz a introdução e, em seguida, entregará a cada plena atividade, em seus locais de trabalho, em grupo a responsabilidade da discussão. Podem seus lares, nas áreas administratitxu do pals, na ser dois grupos discutindo a respeito do jovem igreja, etc., retirando as sulhuetas dos adolescencomo esperança, energia, desafio, preocupação, tes. resposta; ou podem ser cinco grupos: Grupo Para apresentar o estudo: Esperança, Grupo Energia, Grupo Desafio, Grupo Preocupação, Grupo Resposta, Cada grupo Um treinamento muito necessário a cada adoelege seu relatar e seu secretârio., relato r tem o lescente é o da discussão dos tópicos. Sugerimos papel de dirigir o grupo, orientando a discussão, que cada pessoa que vai tomar parte na apresett» tação do estudo prepare um esboço do seu ponto Para esta parte dez minutos, no máximo. O secretário an otorá as conclu8õe8 do "eu grupo e e discuta-o com suas próprias palavras. Se houas sugestões. Novamente, forma-se o grupo iniver giz e quadro, escrever ou fazer alguma ilustração para o seu tópico. Ao final do programa, o cial e, são ouvidos os relatórios da discussão dos conselheiro poderá ter a palavra para encerrar o grupos pelo relato r de cada. Finalmente, o -dirigente encerra a discussão, levando o grupo inteiassunto e responder a perguntas que surjam. ro às conclusões finais sobre o tema, naturalmenDurante o-programa, será bom intercalar númete relacionadas ao texto blblico (Ecl. 12:1). A ros especiais de música, vocal óu instrumental; seguir são convidados à frente cinco adolescentes poesia ou jogral. Isto tornará o programa ainda mais atraente. Fazer uma enquete entre os 000que trazem cinco relógios gigantes, confeccionados em cartolina, com os -tempos da Disparada lescentes para que eles indiquem o nome das Missionária. Êstes, inform.srõo rapidamente o cinco pessoas mais responsáveis da igreja. Apuque será a Disparada Missionária. rado o resultado, uma equipe deve ficar responCongresso Missionário sável em trazer os elementos à reunião de hoje, para que digam, em rápidas palavras, O segredo Pode ser feito no domingo ou no sábado, dia 19 da responsabilidade. Estimular os adolescentes a de fevereiro. trazerem as suas Bíblias e acompanharem o Tema: O Poder Jovem desenvolvimento dos tópicos. Como desenvolver o tema

o.

19 TRIMESTRE

DE 19n

9


Usaremos o método de discussão em painel. _Precisaremos de cinco «painelista •• - adolescentes que representarão pessoas entendidas em missões, assentar-se-tio à frente e discutirão o assunto, de modo que possam ser ouvidos por todos. As guias para a discussão devem ser retiradas do próprio estudo. Cada componente do painel pode encarregar-se de um tópico. Os adolescentes apresentarão as suas partes como se fossem autoridades missionárias.

Ornamentação Arrumar a sala como se fosse um laboratório

espacial. Figuras de espaço naves, planetas, mtronautas, estrelas e satélite. poderão ser espa.lhadas pelas paredes.

20 de fevereiro - SOCIABILIDADE O tempo 2 da DiJparada MisliOnária má uma destas atividades: . 1. Festa social. Viagem ao Estrangeiro». 2. Visita a uma embaixada ou consulado. 3. Jantar especial com comidas tlpicas, No domingo, dia 20, faremos todo o planejamento, inclusive dividindo-nos em equipes, Caso se escolha a atividade n 9 1, isto é, a festa social, planeja-se hoje e realiza-se no 19 sábado de março. Teremos, portanto, 15 dias para os preparativos.

27 de fevereiro - ARTE PARA MISSOES Trabalharemos a valer. Bolaremos cartões, cartazes, minireoistas, cartazes sanfonados, desenharemos mapas, faremos .miniaturas de meios de transportes, esculturas, hobit sções tipicas, prepararemos painéis m;'sionários, organizaremos um artezanato e um bazar mi&&ionário, ampliaremos retratos, comporemos corinhos, escreveremos sobre missões e para os m;'sionários, ensaiaremos um coral. Tudo deve ser muito bem planejado para funcionar com resultado. positivos. Os materiais necessários não devem faltar. Caso não dê parI! os daolescentes terminarem os seus trabalhos na reunião do dia 27, providenciar uma tarde especial para que tudo seja concluido, Três coisas não podem ser esquecidas:

Unidade IV - MISSOES CONTEMPORÂNEAS Estamos em plena era da cibernética, na idade da máquina. É o tempo das especializações, quando o mundo transformou-se numa grande

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aldeia, onde tudo preocupa todos em toda parte. Lamentavelmente,

há milhões de almas para se

alcançar, países onde o evangelho ainda não foi pregado. E o pior, pagãos e incrédulos ocultamse em religiões chamadas cristãs. Pensamos nos milhares de pessoas que jamais ouviram falar de Cristo, Como as alcançaremos? Guilherme Carey inaugurou uma época que paesou a denominarse «missões modernas» . .A fumaça de mil vidas sem Cristo» despertou Carey, Ainda é msim hoje. Missões contemporâneas é missões em nosSOs dias, Estudaremos desde o significado de ~er missionário em terras estrangeiras hoje. até os primeiros passos dos batistas brasileiros nesse sentido. Precisa-se, mais do que nunca, de missionários. É tempo de dar-se" Para uma nova era, corajosamente obedeçamos ao «Ide» do nosso Senhor Jesus Cristo. 1. Formar uma exposição missionária com o material aprontado. 2. Organizar um bazar, para que se venda o que for produzido no artesanato, em prol de Missões Estrangeiras. 3. Verificar em que dia o coral dos adolescentes se exibirá. 6 de março - OPERAÇÃO AMOR A Operação Amor será a execução de missões em nossa própria localidade; seremos nós mesmos a atuar como adolescentes missionários. Vejamos com muito carinho as orientações desta revista e formemos as equipes da amizade. As equipes podem sair visitando em um sábado, ou domingo, à tarde.

CONCURSO MEMORIAS MISSIONÁRIAS (DOMINICALMENTE) O livro a ser estudado pelos participantes é Ele Tinha o Mundo no Coração, de autoria do Pr. José dos Reis Pereira. Pode-se dividir o concurso em etapas. Assim, os capítulos serão divididos pelo número de domingos em que transcorrer o concurso. Os ER ou adolescentes voluntários estarão à frente para responder as perguntas. Portanto, os participantes devem estudar o livro cuidadosamente. O conselheiro ou uma outra pessoa bem dinâmica deverá ser o dirigente do concurso que durará 10 minutos cada domingo. Feita a indagação, o dirigente indicará o elemento que deverá respondê-Ia. Não pode haver de-

REVISTA

ESPECIAL-AdoI8~t88


mora na resposta. Caso o participante hesite, o conselheiro contará pausadamente até três e -dirigirá a mesma pergunta a outro concorrente. Para cada resposta correta conquistar-se-á um ponto. Alguém, da equipe coordenadora, irá anotando os pontos conseguidos e indicará, no final, o total obtido pelos participantes. Para que o concurso tenha êxito, as perguntas devem ser preparadas com antecedência e caprichosamente por adolescentes da equipe coordenadora. Quem errar, automaticamente estará desligado do concurso, pois trata-se de um grande desafio para adolescentes vivos espertos. O prêmio deve ser compensador. Estudo 6 - QUE SIGNIFICA SER MISSIONA-

RIO 13 de março Para despertar o interesse: Conseguir o cartaz de propaganda, deste ano, da Junta de Missões Estrangeiras. Solicitar números atrasados da revista «O Campo É o Mundo», recortando fotos e mapas para a confecção de cartazes. Procurar ilustrar o estudo com o que for conseguido. Para apresentar o estudo: Usar diversas tiras. Quem for apresentar a introdução, trará uma tira com esta legenda: «Missionário é aquele que tem uma missão a cumprir».

Para o primeiro

tópico,

escrever

estes

dizeres: 1) .0 missionário tem que deixar a sua terra»; 2) «O missionário tem que deixar seus parentes e seu modo de viver»; 3) .0 missionário. deve ter facilidade para aprender novas línguas»; 4) «O missionário deve ter capacidade de adaptação»; 5) f.O missionário deve ter muita saúde flsica e mental». Para concluir o estudo, o conselheiro dirigirá o tópico: «Não basta a chamada? Todos poderão dar a sua opinião, mas o' conse-' lheiro encerrará com as recomendações contidas no estudo. A medida que forem mostrando as tiras, os adolescentes irão expressando os pensamentos expressos pelo autor. As tiras devem ser colocadas em ordem sobre a mesa, antes do início do programa. Estudo 7 - EXPERI~NCIAS 20 de março Para despertar

o interesse:

12 TRIMESTRE

DE 19n

INESQUECtVEIS

,

Preparar um quadro mural, ou mesmo um cartaz. tendo como tema a JUNTA DE MISSÕES ESTRANGEIRAS. Para apresentar

o estudo:

O estudo será mais interessante, se à medida em que os tópicos forem apresentados, o mural for sendo utilizado. A atenção de todos deve ser despertada para a diferença entre o que havia em 1907 e o que há em 1977. Conclamar todos a participar também desta obra. Chamar a atenção para países onde o evangelho ainda não chegou. Orar pela Junta de Missões EStrangeiras, pelos missionários e seus campos de atividade. Estudo 8 - AVENTURAS EM OUTRAS TER-

RAS 27 de março Para despertar o interesse: Incumbir os responsáveis da apresentação do estudo de procurar o maior número de aventuras missionárias no livro Aventuras em Outras Terras, em «O Jornal Batista», e na revista «O Campo É o Mundo». A tarefa pode também ser estendida a todos. os adolescentes. Será então, individual ou por equipes. O campeão será a pessoa ou a equipe que encontrar o maior núme~ ro de aventuras missionárias. Um álbum poderá ser preparado com resumos das «aventuras», e colocado em exposição,

Para apresentar o estudo: Os participantes serão dipididos em grupos para um período dos desafios, Cada grupo será desafiado a: escrever a mais linda faixa com a frase «Vale a Pena Ser Missionário», preparar uma mini-dramatisação sobre a vida de Waldomiro Motta, elaborar um jogral missionário, ampliar o retrato de Motta, compor um corinho missionário a respeito de missões estrangeiras, etc. O programa

em conjunto

co da música

será iniciado

com o cãnti-

do trimestre.

Deixar que os «grupos dos desafios» cantem, verificando quem canta mais animado. Pedir a alguém que leia Mateus 28:19-20. e a outro participante. que ore. pedindo a Deus despertâ-los para a obra de Missões. Antes do estudo, convidar cada gr ••po a apresentar rapidamente o que realizou. Após o estudo, encerrar com todos de pé, cantando a uma só voz, um corinho missionário.

11

.

.


Estudo 1

. 9 de Janeiro

.0 DRAM'A DE JO PARA COMEÇAR «O livro de J6 é magnífico e sublime como nenhum outro na E~.critura», disse Martinho Lutera. . Exagero? Não. O livro de J6 traz ensinamentos preciosos e responde a uma pergunta que preocupa: Por que o crente sofre? Por que tanta dor sobre ele? Há lições no drama de Jó que nos ajudam. Como adolescentes de . Cristo, não temos apenas Jlc?W~Relafrente. Há espinhos, e muitos.

.

Como vencê-Ios?

~

r

I. O DRAMA DE JO NOS ENSINA QUE . SATANÁS QUER A NOSSA DESTRUiÇÃO Uma revista brasileira publicou certa vez um artigo intitulado «A Falência do Diabo». Interessante! É este o processo que Satanás usa. Ele não anda apregoando sua existência pelas praças. Prefere o silêncio e o anonimato. E até mesmo muitos crentes se esquecem do seu inimigo. O ap6stolo Pedro disse; «O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar» (I Pedro 5:8). Ele quis tragar J6. Ele tentará acabar com quem quiser servir a Deus. Deus se alegrava com a fidelidade de J6. Satanás, não. Pelo contrário. Destruiu 'tudo o que J6 possuía e o cobriu de chagas. Queria o fim de JO . • Você deseja trabalhar para Deus? Quer servi-Io? Saiba disto: As forças do mal se desencadearão sobre você com todo ímpeto. Nada 12

12 TRIMESTRE

DE 19n


entristece mais ao Diabo que a pregação do bem. Ele é o seu inimigo, co~o o foi de J6.,~ lutar contra você, pois a fidelidade a Deus lhe dÓI.

JtU'-

11. O DRAMA DE JO NOS ENSINA QUE PODEMOS CONFIAR EM DEUS «Ainda reténs a tua Integridade? Blasfema de Deus, e morre», ouviu Já de sua esposa (Já 2:9). Para alguém, que era «o maior de todos os do Oriente» (Jó 1:3), perder tudo e tornar-se coberto de chagas, era para desesperar. Mas J6 não agiu assim. Eis como respondeu: "Como fala qualquer doida, assJm falas tu; receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal?» E o versiculo continua: «Em tudo isso não pecou Já» (Já 2:10). . Há muitos anos atrás, um escritor não crente, que falara muito - sobre como viver feliz, suicidou-se. Como é fácil juntar palavras e ensinar teorias! E como dói aprender certas verdades pela experiência! Falamos muito de confiar em Deus, mas sempre há crentes esmagados pelos problemas. O drama de J6 nos ensina Que podemos (e não apenas precisamos) confiar em Deus. Ah, você é jovem! Quantos problemas vai enfrentar! Quando eu estava no seminário, enfrentei um problema muito grande que me fez sofrer bastante. Quantas noites mal dorrnldas preocupado com o assunto! Um dia, li esta passagem: "Pois eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra» (Jó 19:25). A confiança de Jó me entusiasmou: o meu Redentor está vivo! Não importa o que venha sobre você. O seu Redentor vive. Olhe para ele e prossiga para o alvo. Ele conhece os corações. Se você tiver o desejo de servi-Io, ele guardará você. Seja fiel, adolescente! «Fiu moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o p~o» (Sa~~s 37:25). 111.O DRAMA DE JO NOS ENSINA QUE\.~ A ESPERANÇA É AMIGA DOS CRENTES /' Quando J6 disse ,<eu sei que o meu Redentor vive», estava demonstrando sua esperança. O seu Redentor estava vivo e contemplava seu sofrimento. REVISTA ESPECIAL-Adolescentes

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«Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça» (Lucas 22:31,32). Assim, como pediu para cirandar (provar) Simão, Satanás pede também para nos testar. O que nos conforta é saber que houve uma noite .em que nosso Senhor orou por nós: «E rogo' não somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim» (João 17:20). A esperança é a grande amiga do crente. O apóstolo Paulo, um dos maiores embaixadores do Rei, disse: «O vosso trabalho não é vão no Senhor» (I Corintios 15:58). Oorn flores ou com espinhos, com alegrias ou com tristezas, sigamos na trilha do serviço. VOWêpode c nfiar no Deus de Jó. E e,le, POd~ confiar em VJ!C;ê? ,V

p

TERMINANDO

~.

Por que o crente sofre? Porque Satanás quer destrui-Io. E também porque Deus o prova. Prova, mas recompensa. Jó perdeu tudo, menos uma coisa: sua fidelidade a Deus. Continuou firme. Por isso Deus devolveu-lhe tudo quatro vezes mais. O poeta Thiago de Mello disse numa de suas poesias: «Faz escuro mas eu canto, porque a manhã já vai chegar.» Há-um provérbio que diz: «Depois do temporal, reluzem as pedras nas ruas.. Guarde isto.

TAREFA

"

Depois que tivermos aprendido um pouco sobre o drama de Jó, eis uma tarefa, ainda como lição: Fazer uma pequena redação sobre estes dois verslculos que têm relação com nosso estudo: 1) «Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a Glória que em nós há de ser revelada» (Romanos 8:18); 2) «O que eu faço, tu não o sabes agora, mas depoIs o entenderás» (João 13:7). São duas passagens blbllcas multo bonitas e encerram uma lição. Na redação, responder a estas duas perguntas: 1) Será que a glÓria que nos espera não é malor,do que qualquer sofrimento que possamos enfrentar aqui? 2) Será que Deus não está fazendo conosco algo que nós não conseguimos entender agora, e que mais tarde entenderemos e veremos que ele estava certo? AVALIAÇÃO - A embaixada ou unlio de adolesceilles sert dividida em equipes (duas ou I""). Aa redaç6es .erio, entlo, dlstr1buldas entre aa equipes que 11'10 afetuar a avallaçio, Isto ., dar um conceito,

. a,

b,

14

ou c.

"

REVISTA ESPECIAL·Adolescente.


Estudo 2 18 de Janeiro

ESCOLHA: -BÊNCÃO

~~ALDICÃO? PARA COMEÇAR

«O homem é escravo' da sua überoade», diz um escritor francês chamado Sartre. Para ele, o fato de o homem sempre ter que escolher é algo doloroso. ~ terrível. -

o cristão sabe que não. ~ nas escolhas que ele cresce e amadurece. Na medida em que recusa o mal e procura o bem é que mostra ser filho de Deus. O livre arbítrio é uma bênção. Nosso programa hoje focaliza a escolha. Vamos apresentar três homens que fizeram escolhas. Não se preocupe muito com o texto da lição. Abra a sua Bíblia, examine as três histórias e di.9a se escolheram bem ou mal. E o porquê. V

n~

1. ESCOLHA

ENTRE A FARTURA

E A POBREZA

1/

«Pela fé Moisés, sendo já homem, recusou ser chamado filho dá filha de Fara6, escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus..;» (Hebreus 11:24-25). Leia até o verso 29. No princípio do livro de Exodo, encontramos a história da educação de Moisés. Uma escolha foi colocada diante dele: ser um dos maiorais do Egito e abandonar o seu próprio povo, ou sofrer com os israelitas. Moisés preferiu o sofrimento. E como sofreu! No fim de sua vida, entretanto; dele diz a Blblia: «E nunca mais se levantou em Israel profeta como Moisésll (Deuteronômio 34:10). 12 TRIMESTRE

DE 1977

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.'


e

2. A ESC.LHA ENTRE ARREPENDIMENTO E A AP S Vejamos nossa segunda escolha. Leia 11Samuel n e 1 . É o relato do grande pecado de Davi. Cobiçou Bate-Seba, esposa de Urias. Arranjou as coisas para que Urias ;;?c;rresse na guerra, e ele pudesse ficar com Bate-Seba. Então o profeta Natã veio até ele e apontou seu pecado. Davi teve a seguinte expressão: «Pequei contra o senhor.» Foi nesta ocasião que ele compôs o Salmo 51. Todas as vezes em que a Palavra do Senhor aponta os nossos pecados, duas atitudes há que podemos assumir. A primeira é arrependermo-nos deles. A segunda é o endurecimento do nosso coração até a apostas ia. (Apostasia significa abandono da fé.) Ou aceitamos a repreensão divina ou dizemos não a Deus e continuamos no pecado. ' Você acha que devemos aceitar o convite para o arrependimento ou endurecer o coração? Por quê? Você já aeelteu o convite de Deus?

. A ESC.LHA

DECISIVA: CRISTe

eu.

TUDe .UE É NADA

Um dia, um moço correu até Jesus e perguntou-lhe: «Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna?» (Mateus 19:16). Era um jovem de posição social (era príncipe), rico, religioso e cheio de virtudes. Jesus colocou-o diante de uma escolha dura e decisiva: deixar tudo e segui-Io ou ficar com tudo e sem ele. O moço preferiu, o tudo sem Cristo. Diz a Bíblia que ele «retirou-se triste», apesar de , continuar com o tudo. O tudo sem Cristo é nada. Ganhou as riquezas e perdeu a alma. Escolheu bem ou mal? Por 'quê?

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REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes

'


PARA TERMINAR

Como você pode ver, o critério humano é falho para escolher. Moisés preferiu a vontade de Deus. Davi preferiu o arrependimento. O príncipe preferiu as riquezas. De Mois~s a Davi há exemplos que inspiram. O príncipe comove pela sua fraqueza. Em suas escolhas, -adolescente, nas opções da vida, coloque Deus em primeiro lugar. Prioridade a Cristo, eis o sucesso das boas escolhas. DOMINOX

Depois de. pronto o Dominox, você pode procurar na lição o significado das palavras cruzadas. (Veja o exemplo.)

'N ~ ALMA

MOISÉS

ESCOLHA

DAVI

TRISTE

POBREZA -

NATÃ RICO URIAS

ARREPENDIMENTO

HORIZONTAIS 1 - O Profeta que apontou o pecado de Davi.

------------------------------~-~---_.

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Estudo 3

23 de lanelro

A ROCHA DA CONFIANÇA PARA COMECAR Certa vez, presenciei um incêndio numa fábrica de álcool. Lembro-me que as paredes ficaram tortas, encurvadas para dentro, podendo cair a qualquer momento. «Gomo a um muro pendido, uma cerca prestes a calr», diz o salmlsta (Salmos 62:3), referindo-se aos que fazem o mal e não crêem em Deus. São como as paredes da fábrica incendiada, quase a desabar. Há condições para ficarmos firmes nas provações e nos momentos difíceis? Há uma rocha para nos abrigarmos no mar bravio desta vida? A Bíblia diz que há: Cristo. Ele é a Rocha. (I Pedro 2:6-8.) CRISTO É A ROCHA DA CONFIANÇA

PARA A SALVAÇÃO

Qual a sua maior necessidade? Crescimento saudável? Boa formação moral? Não. Você necessita disto, mas sua maior necessidade é ser salvo do pecado. Salvação é libertação através do amor de Deus. O amor modifica as pessoas. Quando correspondemos ao amor de Deus, somos modificados. Isto é conversão. Tudo é novo, até nós mesmos. Não mais temos medo da vida e temor do futuro. Quem está seguro . sobre a Rocha Eterna, Cristo (Romanos 9:33), não pode ter medo. O salmista, no meio dos perigos, estava seguro. Deus, somente Deus, era a sua salvação. 18

REVISTA ESPECIAL-Adolescentes


Uma das mais bonitas passagens de ccA Divina Comédia», é quando Dante sente medo do gigante Anteu, que quer matá-Io. Então Virgilio, seu companheiro de viagem, lhe diz: ccAproxima-te para que te possa segurar.» Quando Virgilio o segura, Dante perde o medo. Quando atendemos ao chamado de Deus e deixamos que ele nos segure, não precisamos ter medo de mais nada. Você tem experiência da segurança que existe em Deus? O APOIO NA ROCHA DA CONFIANÇA [)EPENDE DE NOSSO RECONHECIMENTO DO PODER DE CRISTO

Uma das expressões era «EI Shadday», que experiência Ihes dizia pertence a Deusv.dlz o

queos judeus usavam como nome de Deus significa o «Deus Todo-Poderoso». A sua que Deus era todo-poderoso.ccO poder sal mista. O «El Shadday», era a sua rocha.

Davi sempre foi um homem de ação. À ação sempre aliou a confiança. Trabalhava para Deus com confiança. Eis uma boa dupla: trabalho e confiança. Quando foi lutar com Golias, Davi lhe disse: «Tu vens á mim com espada, com lança e com escudo; mas eu venho a ti em nome do Senhor dos exércitos» (I Samuel 17:45). Golias, mais forte e muito bem armado. Davi, fraco e com uma pedra na funda, mas «ern nome do Senhor dos exércitos». Somos como Davi diante de Golias. FrágeiS para realizar nossa obra missionária. Se depender do nosso vigor, dificilmente o amor , de Deus alcançará outras pessoas. Tenhamos confiança no nosso Mestre. Ele disse: «Estarei convosco todos os dlas.» «Em nome do Senhor Jesu's», disse Pedro ao coxo na porta do templo. «Em nome do Senhor Jesus», eis a nossa bandeira.

o

RECONHECIMENTO

DEPENDE

DO PODER DE CRISTO

DA PRIORIDADE QUE LHE DERMOS

«Se as vossas riquezas aumentarem, não ponhais nelas o coração», é o que nos diz Davi (Salmos 62:10). Qualquer que seja a nossa riqueza, não lhe concedamos o primeiro lugar. Não seremos melhores embaixadores ou adolescentes pelo fato de sermos ricos, nem tampouco por termos bastante conhecimento das coisas da

19 TRIMESTRE A

DE 1977

19


vi:la, e nem por sermos fortes. S6 poderemos realizar grandes coisas para Deus se confiarmos nele de todo o coração. O salmista diz: "Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus)) (Salmos 20:7). E em outro lugar: «Em Deus farémos proezas» (Salmos 60:12). Não estaremos reconhecendo o poder de Cristo se não lhe concedermos o primeiro lugar. . Faça assim, adolescente. Dê o primeiro lugar de sua vida a Cristo. Demonstre sua confiança nele. Isto é praticar a mordomia; isto é, viver a religião cristã. E desta forma que você vai dizer a todos da sua confiança

na Rocha Eterna.

Billy Graham disse num sermão: «Escrevemos nas nossas moedas 'em Deus confiamos', mas nos nossos corações dizemos 'primeiro su'.» Vamos escrever nos nossos corações também «primeiro Deus». PARA TERMINAR

o c6nsul ou diretor de estudos deve pedir a dois embalxádores ou adolescente. crentes (previamente avisados) que dêem testemunho de sua experiência com DoUl;, do ocaslóos om que confiaram nele e forem atendidos. Assim o programa será concluldo. Não sendo posslvel o testemunho dos ER ou unlonlstas. o próprio conselheiro deve faler esta parte. /.

Pr. lsaltino Gomes Coelho Filho Estudo i, 2, 3 e também a palestra O Poder Jovem, da Disparada Missionária Adaptação e tradução Estudos 4 e 5 Fr. José dos Reis Pereira Estudos 6, 7 e 8 Especial A unidade lII - Disparada Missionária foi preparada pela sua redação Ilustrações: Raphael de Oliveira Diagramação: Anny Gonçalves Gomes

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ESPECIAL-Adolescentes


Estudo 4

30 de Janetro

SER CRIATIVO PARA COMEÇAR De repente uma palavra passou a tomar conta do mundo atual: criatividade. Embora o ditado diga que neste mundo «nada se cria, tudo se copia», os «donos da bola» são aqueles que realmente criam, principalmente soluções para os problemas que afligem a humanidade. O QUE É CRIATIVIDADE? Platão, o filósofo grego, disse ser a criatividade «o fazer nascer alguma realidade nova». Envolve o emprego de conceitos ou idéias originais com um resultado benéfico. Refere-se a adaptações, modificações e aplicações talentosas e inteligentes. Diz respeito a soluções e respostas que são excepcionais ou fora do comum. O pensamento criativo é aquele que visa produzir alguma coisa nova, melhor e benéfica. CRIANDO MAIS QUE O DOBRO Um servo de Deus de nome Frank C. Laubach olhou para o calendário que se encontrava na mesa de trabalho. Lembrou-se de que dez dos doze meses do ano haviam corrido. O servo começou a perguntar a si mesmo: Que fiz eu até este dia, nos dez meses que se passaram? Suas reflexões deram origem a uma nova batalha de consagração: Ele conságraria a Deus todos os momentos do seu novo ano e faria Deus presente em cada minuto da sua vida. Deus .1.

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aceitou a oferenda de Frank Laubach, que se transformou no elemento que revolucionou a obra de alfabetização nó mundo inteiro. Foi uma vida marcada pela criatividade. Isso acontece quando um homem se consagra a Deus, isto é, ele faz o dobro. Pode-se dizer que ele faz mais que, o dobro. Aqui está o grande desafio para cada um de nós: um ano de 1977 marcado, pela presença de Deus em todas as nossas ações. A escalada de um jovem começa quando ele pode colocar-se na presença de Deus e dizer como Paulo outrora: «Senhor, que queres que eu taça?» Uma vida criativa começa aos pés da cruz, servindo ao Senhor. OS BATISTAS E A CRIATIVIDADE Os batistas têm uma longa tradição de criatividade. Nosso povo sempre enfatizou a independência e a individualidade. Hoje somos um grupo composto de muitas partes diferentes, com uma vaidade grande de maneiras de fazer as coisas. Não aceitamos imposições facilmente. As convenções batistas não são sem originalidade. Sempre há uma novidade. Tradicionalmente temos sido criadores. A CIVILIZAÇÃO E A CRIATIVIDADE A própria civilização depende, de alguma forma, da nossa boa vontade em nos ajustarmos,

nos adaptarmos,

nos acomodarmos,

concordarmos a até mesmo em nos conformarmos. A alternativa é o. caos. A alternativa à cooperação batista é caos também. No entanto, isso não requer que sejamos meros papagaios, repetindo sem refletir. Não se espera que imitemos meramente. Nosso Criador deu a cada um o poder de ser criativo. Dentro de cada criatura há um Criador. Temos a capacidade de fazer e a capacidade também de desfazer. A maioria de nós, todavia, pouco tem feito em relação ao desenvolvimento da nossa capacidade de criar coisas novas, idéias novas, práticas novas para o beneficio da humanida-

de. 'A CRIATIVIDADE A SERViÇO DE JESUS «No principio criou Deus, ... » (Gên. 1:1) Nós, que fomos feitos à imagem de Deus, somos desafiados a usar nossas energias criati-

vas para servir a Cristo. Geralmente falando, a mente humana tem quatro funções: absorver, reter, raciocinar e criar. Por absorver entende-se a capacidade 22

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ESPECIAL·Adolescentes


de observar e focalizar a atenção. A função reter capacita-nos a memorizar e recordar. O racloclnio capacita-nos a analisar e julgar. Os computadores eletrônicos já estão dotados de capacidade para cumprir as três primeiras funções: absorver, reter, raciocinar. Atualmente, n6s, humanos, ainda detemos o direito exclusivo apenas da Quarta função - criatividade. Esta é a habilidade de visualizar, prever, conceber idéias, criar, originar. A CRIATIVIDADE TEM IDADE? f

A criatividade não depende da idade. ~ verdade que ela resplandece grandemente na adolescência. De repente dá uma vontade na gente para uma porção de coisas: escrever poesia, compor música, construir aparelhos, etc. É a nossa capacidade de criação apareceudo. Somos ricos em imaginação. Nada nos parece impossível, ansiosos por efetivar aquilo que criamos no pensamento. O que desperta a nossa atenção e interesse; somos capazes de aprender com rara habilidade. A criatividade ocorre sempre que nós libertamos nossas mentes e exploramos novos horizontes. Como usaremos essa capacidade no estudo bíblico, na vida de comunhão com Deus, em atitudes de amor ao próximo, nas tarefas domiciliares e escolares, e para o ânimo e progresso de nossa embaixada ou união de adolescentes? . . GRANDES CRIADORES Marconi, pai do telégrafo, transmitiu osprlmelros sinais sem fio aos vinte e um anos. Na idade de vinte e um anos, Louis Braille, no seu mundo de escuridão, desenvolveu o sistema de letras em relevo, com a finalidade de tornar possível aos cegos a leitura de livros. Benjamim Franklin inventou as lentes bifocais aos setenta e oito anos. Galileu, grande cientista, fez algumas de suas primeiras descobertas aos dezessete anos, e continuou a ser altamente original ao longo de toda a sua vida. Produziu ele o telescópio aos setenta e três anos. De formas menos dramáticas, homens e mulheres de todas as idades demonstram diariamente as habilida- des extraordinárias da mente e fazem surgir aquilo que é novo, diferente e melhor. Não devemos nunca parar de criar! Cultivemos os nossos dons, descobrindo coisas novas. t: tempo de ser criativo! 12 TRIMESTRE

DE 1977

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Estudo 5

8 de fewrelro

SER

RESPONSAvEL Conta-se de um homem que havia estacionado seu automóvel para fazer compras em um centro comercial. Ao voltar, descobriu que havia sofrido uma batida. TranqOilizou-se um pouco ao ver que havia uma nota presa ao parabrisa; mas foi se desanimando à medida que lia estas palavras: «Há cerca de dez ou quinze pessoas que estão me observando enquanto escrevo esta nota. Tais pessoas pensam que estou deixando para você meu nome, endereço e telefone. Elas acham, mas não é lsso.» Realmente, quem observava a ocorrência pensava que o homem estava procedendo corretamente, dando seu nome, endereço e aceitando sua responsabilidade devido a sua falta de cuidado, e não se interessaram em chegar até lá para ver se era isso mesmo que o homem fazia. Cada uma das testemunhas, possivelmente, tinha o mesmo pensamento: «Esse não é problema meu.» Veremos neste estudo que é muito humano tratar de jogar a culpa dos problemas da vida em cima dos outros. O profeta Ezequiel reconhece que a vida é complexa, e que há muitas circunstâncias que explicam nossa conduta. Sem dúvida, cada um tem que reconhecer sua responsabilidade pelos seus feitos diante de Deus, e buscar a solução para sua própria vida. Deus olha a cada pessoa de uma maneira individual; cada um será julgado por suas próprias decisões e conduta, não pelas atuações dos outros. ' No entanto, o grande desejo de Deus não é o de julgar, e sim de 24

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J

salvar. Ninguém será julgado pelos seus pecados passados ou pelo ambiente em que tem vivido; todos podemos mudar pela graça de . Deus e começar uma vida nova, com o poder transformador de Cristo. UM PROVÉRBIO TROCADO Ezequiel refutou o argumento popular fazendo ver que o provérbio corrente entre o povo não tinha fundamento: «Que quereis vós dizer, citando na terra de Israel este provérbio: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram? Vivo eu, diz o . Senhor Deus, não se vos permite mais usar deste provérbio em Israel. Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá» (EzequieI18:2-4). No verslculo 2 vemos o profeta refutando o provérbio popular; no versiculo 4 Deus ocupa seu lugar como examinador, declarando a responsabilidade de cada um. OS PAIS SÃO RESPONSÁVEIS POR ELES MESMOS Muito se tem falado ultimamente sobre «o abismo ou a separação entre gerações)), e se tem colocado muita ênfase sobre a responsabilidade dos pais. Os filhos, particularmente, estão enfrentando os

seus pais com aquelas coisas que devem ou não fazer, com a permissão para manifestar aquelas coisas que devem ou não fazer, com a permissão para manifestar os seus pensamentos ou não, enfim, todo um modo de vida. Há impressão de que se invertem os papéis sobre quem deve aconselhar a quem: os pais aos filhos ou. os filhos aos pais. Por outro lado, os pais guardam um sabor amargo nos lábios, e uma sensação de fracasso em relação ao que esperavam dos seus filhos. Leiamos EzequieI18:5-9. Esta passagem dá uma série de instruções aos pais, enumerando alguns pecados que o homem justo não comete, e conclui: «Esse é justo, certamente viverá, diz o Senhor Deus» (v. 9). Sem dúvida, e se no final de tudo a coisa não sair como esperávamos, cada um é responsável diante de Deus por si mesmo. Isto quer dizer que não é porque meu pai caiu, que eu também vou cai r. 1" TRIMESTRE DE 19n

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o FILHO

PECADOR DE UM PAI JUSTO, MORRERÃ

Leiamos Ezequiel 18:10-13. O profeta diz que um pai bom não pode acumular méritos a favor de seu filho. O filho malvado de um pai bom não escapará ao castigo por causa da vida reta de seu pai. Ezequiel enumera os pecados de um filho pecador apesar de ser filho de um homem justo e reto; concluindo com Deus falando através das palavras de' Ezequiel: «Porventura viverá ele? Não viverá! Todas estas abominações, ele as praticou: certamente morrerá; o seu sangue será sobre ele» (v. 13). Surge uma dúvida quanto à palavra morrerá. Todos os homens justos ou malvados morrem. Portanto, não devemos interpretar o que diz o texto como morte física; a menos que estivesse na mente do profeta a idéia de uma morte temporal, antes de chegar à plenitude da vida. Outra idéia pode ser a de tomar a morte como o mais importante dos castigos legalizados, um sinônimo comum de castigo. Também devemos incluir na interpretação uma idéia escatol6gica, isto é, de um juizo e pena final no Dia do Senhor, com a exclusão do reino de Deus. CADA UM TEM A OPORTUNIDADE DE VIVER Façamos a leitura de EzequleI18:30-32. Aqui vemo.s que se um homem p.ecador se arrepender de seus pecados, tais pecados cometidos por ele em sua vida de perdição são apagados. Assim também, se o homem Justo chegar a cometer Iniqüidades, morrerá, e não lhe aproveitará nada sua Justiça anterior, pois ele voltou atrás. Multas vezes os atos que qualificamos como nobres ou heróicos de um homem, motivados pelo egolsmo. Os motivos das a96es sio multo complexos e mistos; somente Deus pode Julgar corretamente. Certo é que cada um é responsáve1 diante de Deus por seu caráter e por sua conduta. $10

A única maneira de salvarmos e salvar os membros de nossa famllla é arrependermo-nos de nossos pecados, dando a Cristo o primeiro lug~1r de nossa vida, testemunhando continuamente de nossa fé. Lembremos do hino 465 do nosso Cantor Cristão, que fala sobre o Jovem D8nlel, um grande exemplo de responsabilidade: Meu Irmão, procura ser Igual a Danlel! Resoluto em combater O usurpador cruel!

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Faze como Daniel! SeNe o eterno Deus; Entre os infiéis, fiel, Marcha para os céus!

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o Senhor

t: possivel

Jesus Cristo ordenou que pregássemos a pessoas de todas as nações. cumprir tal mandamento? Sim, e para tanto; eis a Disparada Missioná-

ria.

A Disparada Missionária acha-se dividida em cinco tempos, que serão vividos em quatro semanas do trimestre:

Tempo 1

o

Poder Jovem

Tempo 2

Sociabilidade

Tempo 3 Tempo 4 Tempo 5

Arte Para Missões Dia de Balancete Concurso Memórias Missionárias

Embaixada ou União de Adolescentes, escute bem: A Disparada Missionária é para você! Seja você, uma organização antiga ou iniciante. A Disparada não quer você preocupada em fazer coisas «fora de série», mas pretende mesmo é vê-Ia empenhada.em um trabalho que v~nha louvar e agradar o Rei Jesus. Brilhemos! Vivamos o ideal missionário que honrosamente nos foi designado! Tomemos conhecimento de missões em termos mundiais. Lembremo-nos de interceder pelos que se empenham em tão grandioso empreendimento. Oferternos com amor, a fim de que todas as necessidades da obra sejam supridas. «Deus ama ao que dá com alegria» (li Corlntios 9:7). A Disparada é uma corrida mlsslonária. Qual é a nossa missão? Corramosl Vamos participar, pois nós somos o «sal da terra e a luz do mundo»1

12 TRIMESTRE

DE 19n

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"


+. Orando - Missões é tarefa Que nunca foi adiante sem a alavanca da oração. Orar por missões é um dos privilégios do adolescente batista. Falar com Deus é a nossa grande alegria. Orando, estaremos preparando-nos de verdade para a Disparada Mlsslonéria. Oremos silenciosamente, ou em reuniões com outros adolescentes, e também em reuniões da própria igreja. Todo tempo é tempo de orarl + Planejando - Trabalhar sem planejamento é improvisar, é dar saltos no escuro. Planejemos com todo carinho a Disparada Mlssionéria. Examinemos as sugestões da revista, acrescentando também nossas contribuições pessoais, procurando adaptar, acrescentar melhorar a DM. Disparar sem planejar, não dá! + Promovendo - Uma Disparada empolgante como esta merece ser divulgada. Vamos promovê-Ia bastante, procurando atrair o maior número de adolescentes para a corrida. Através de avisos, cartazes atraentes, Jornais. murais, boletins da igreja. Jograis. músicas, flâmulas, o negócio é despertar o pessoal. + Trabalhando com a Igreja - Expliquemos ao pastor o que pretendemos fazer. Acatemos suas sugestões. caso se faça necessário. Procuremos contar com o aeu apoio. Solh;;itemo5 une rntnutos eepecrars no programa Oa igreja para fazer publicidade da Disparada, pedindo orações de toda igreja em prol da nossa atividade.

+ Formando Equipes - Tudo não pode ser feito somente por dois ou três elementos. Todos os adolescentes devem ser envolvidos nas tarefas. Para que isso realmente ocorra será necessário Incentivar, estimular e coordenar multo bem o trabalho. A responsabilidade de coordenar tlcará a cargo das equipes, que serão as seguintes: • Equipe de Coordenaçlo • Equipe de Coordenaçlo • Equipe de Coordenaçio

do -Poder Jovem •• Social Artlstlca

• Equipe Coordenadore da -Operaçio Amor» • Equipe Coordenadora das .Mem6r1as Mlsslonirlas» • Equipe de Avallaçio


13 de fevereiro

«O Poder Jovem» é a primeira tarefa da Disparada Missionária e está dividida em duas partes. 11 Parte -

DISCUSSÃO EM GRUPO

Dividir os adolescentes em grupos para discussão do tema: JOVEM RANÇA, ENERGIA, DESAFIO, PREOCUPAÇÃO, RESPOSTA; comparando texto blblico: «Lembra-te também do teu Criador nos dias da1tua mocidade, que venham os maus dias, e cheguem os anos em que dirás: Não tenho neles» (Ecl. 12:1). 21 Parte -

ESPEcom o antes prazer

CONGRESSO MISSIONÁRIO

o estudo O Poder Jovem pode ser apresentado em forma de um congresso missionário. O dirigente do programa dirá que estão presentes vários entendidos em missões e que discorrerão sobre este importante aeeunto, Os adolescentes que forem apresentar o programa assentar-se-ão à frente. encarando o auditório. dirigente chamará um por um os adolescentes para apresentarem como se fossem autoridades missionárias.

12 TRIMESTRE

DE 1977

O

suas partes .

29


o

PODER JOVEM

PARA COMEÇAR

Conversei certa vez com um jovem que fora viciado em drogas e se convertera. Perguntei-lhe: «Você acha que o cristianismo tem uma mensagem válida para o mundo em que vivemos?" Sua resposta foi exatamente esta: «Pregador, s6 o cristianismo tem a mensagem válida para este mundo.» Em plena era espacial, o homem moderno ainda precisa da mensagem do Mestre de Nazaré. Como discípulos de Cristo, qual será a nossa participação para melhorar o mundo? Um dos nossos hinos diz: «A cruz ainda firme está.» Como poderemos faze(21a 17;. gem da cruz ser ouvida bem alto pelos homens? . 'Y1 'A NECESSIDADE DE MISSOES HOJE Estava falando do evangelho a um «hlpple», quando ele me disse: "Olha. eu tenho um vazio enorme dentro de mim." Esta é uma situação quase geral. Quantas e quantas pessoas sentem o mesmo vazio em suas vidas! Tudo ao nosso redor mostra a necessidade do evangelho. Temos uma mensagem atual para nosso mundo: «Jesus Cristo- é Senhor" (Filipenses 2:11). Os homens precisam acertar sua vida . com Deus para poderem acertar o mundo. É perciso reformar, modificar o mundo. Esta mudança, porém, s6 se verificará pela 30

REVISTA ESPECIAL-Adolescentes


conversão de indivíduos. S6 novas criaturas poderão produzir um mundo melhor. Esta é a razão da necessidade de mlssões. É pela pregação de Cristo que estaremos dando a, nossa contribui~~0tfa,ra m~lhorar o

mundo.

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A NECESSIDADE DO TESTEMUNHO JOVEM Temos ouvido falar bastante em «poder Jovem)). o «poder Jovem)) de nossas Igrejas também precisa se manifestar. Não através de revolta, mas pela atuação. A juventude do mundo protesta, protesta e nada faz. O que precisamos fazer é mostrar o poder de Cristo em nossas vidas. . A pessoa de Jesus Cristo sempre exerceu grande atração em todos os tempos. Agora, quando vemos o seu nome prestando-se a títulos de músicas mundanas, nada melhor e mais necessário do que dizer quem é o Cristo de nossa fé. A religião de Jesus Cristo é algo que deve ser vivido por seus disclpulos. Não é uma teoria. É

uma filosofia de vida: «Não mais eu, mas Cristo vive em mim», disse Paulo. Nada edifica mais que um jovem testemunhando com simplicadade de sua fé, mostrando sua sabedoria apesar de ser [ovsrn.

O evangelho é tão poderoso que pode transformar corações de adultos, mas tão simples que pode ser entendido por corações jovens. Precisamos mostrá-Io ao mundo. Faremos grandes coisas para Deus quando o vigor de nossos moços se colocar ao ~r;vlço do ~~~ A NECESSIDADE DE VIDAS DEDICADAS

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«Ah, se eu tivesse mil vozes... )) - cantamos no hino 386 de nosso Cantor. O poeta queria mil vozes para falar mil vezes mais de Cristo. Doloroso é notar que há muitos que têm uma voz e não usam para falar do seu Salvador. A maior necessidade da igreja de Cristo é a de vidas dedicadas. Vidas a serviço de Cristo, submissas a ele. Por isso a' mais sábia oração de toda a Bíblia é a do menino Samuel: "Fala, porque o teu' servo ouve» (I Samuel 3:10). 12 TRIMESTRE DE 1977

3t

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o

poeta Belmiro Braga, no dia em que completou clnqüenta anos, compôs uma poesia onde diz: « Cinqoenta anos fiz e nada tlz.» S6 se vive uma vez. importante saber como gastar essa única oportunldade que recebemos das mãos de Deus, desejando sempre fazer mais. triste passar pela vida inutilmente.

!:

!:

Procure ouvir a voz de Deus, submetendo-se dos seus serviços.

a ele. Deus precisa .

PARA TERMINAR

!:

S6 se vive uma vez... verdade. Também s6 se é jovem uma vez. ouvirmos pessoas dizerem: «Ah, se eu pudesse voltar atrás!» ou: «Ah, se eu pudesse ser moço novamente!»

e comum

Juventude. eis uma das grandes bênçãos de Deus. Por isso: «Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos em que dirás: Não tenho prazer neles» (Eclesiastes 12:1). Continuação

da pAgina 35

5. GARRAFA MÁGICA NOS AÇORES - Os adolescentes formam um circulo, tendo um dirigente no centro. O dirigente faz umas perguntas, por exemplo: O que é o Arquipélago dos Açores? Que missionários

brasllelros trabalham nos Açores?

Quantas ilhas compõem os Açores? Quantas igrejas batistas estão organizadas nos Açores? Citar algumas características do povo dos Açores. Qual o melhor método para espalhar o evangelho nos Açores? Feita cada pergunta,. deita-se uma. garrafa no chão, fazendo-a girar rapidamente. Quando a garrafa parar, o seu gargalo estará apontando para um dos jogadores, que deverá responder a pergunta. Como prêmio, terá o direito de fazer a pergunta seguinte e girar a garrafa. Se errar, porém, paga uma prenda.

I '

6. O MUNDO É O LIMITE - Dois adolescentes serão repórteres e apresentarão noticias rápidas de missões em todo o mundo. (Coletar as noticias em revistas antigas, em O Jornal Batista e em O Campo É o Mundo.) Após a apresentação do noticiário, haverá um concurso de perguntas sobre o que foi apresentado. Alguns adolescentes virão à frente para responder. Ao vencedor, dar-se-à um bombom. 7. CIDADES DA EUROPA - Os adolescentes sentam-se em seml-clrculos, com as mãos sobre os joelhos. O dirigente diz o nome de uma cidade. Se a cidade mencionada for da Europa, os adolescentes colocam as duas mãos para cima, imitando o telhado de uma residência. Se a cidade não for da Europa, os adolescentes conservam as mãos sobre os joelhos. Quem errar será eliminado; quem permanecer até o fim será o vencedor.

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REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


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I

20 de fevereiro

A segunda parte da Disparada Missionária será plenejar e promover missões em termos de sociabilidade. Conheceremos mais a respeito de palses onde mantemos trabalho missionário através desta atividade. Escolher uma dentre ai três atividades sugerfdas: (1) Promover no 111 sábado de março a festa «Viagem ao Estrangeiro". O seu planejamento mais especifico deverá ocorrer mesmo no 311 domingo de fevereiro. (2) Visitar uma embaixada ou consulado em nossa pátria. Entrevistar o embaixador ou o cônsul. Conseguir material informativo de um destes países: Bollvia, Paraguai, Argentina, Uruguai, Portugal, Moçamblque, Angola, Rodésla ou Arquipélago dos Açores.

(3) Promover um Jantar especial com comidas tlplcas dos palses onde mantemos trabalho missionário. Ornamentar o salão do. banquete com motivos mtssio- . nárlos. * Caso seja escolhida a atividade 2 ou 3, o seu planejamento tamliém: deverá ocorrer no dia 20 de fevereiro.

.

..

12 TRIMÉSTRE DE 1977

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FESTA SOCIAL Esta será a nossa festa social mlsstonáría. Para Que seja um sucesso, é preciso começar os preparativos. Convites, enfeites, lembranças, ornamentação da sala, tudo isso leva mais tempo do que parece. Vamos esforçar-nos ao máximo,para termos horas felizes e ao mesmo tempo instrutivas. . QUE FAZER HOJE? • Todo o planejamento da nossa festa.

111) Marcaremos: .

o dia: (Sugerimos o 22) Escolheremos

nos convites:

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a hora: sábado de março.)

o local:

quem vai trabalhar: o o o o o o o o o o' o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o ~ o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o

nos passaportes:. na ornamentação: na parte devoclonal: no encerramento: •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• na entrega dos convites: o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o

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o o o o o o o o o o o o o

o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o

o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o

o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o •

o

311) Reuniremos as equipes: Todos os adolescentes devem ser alistados numa dessas equipes. Cada uma já começará o seu trabalho hoje. Escolherá um chefe, relacionará o material de que vai precisar, marcará um novo encontro para continuar o trabalho. 42) Prepararemos os passaportes

para a «viagem ao estrangeiro ••:

Faremos diversos talQes de Cri 12.000,00. Eles representarão o depósito que se faz atualmente para se Ir ao estrangeiro. Serão talões simbólicos. Cada um deles, porém, deve ser vendido por um preço estipulado pela própria organização. Por exemplo: Cr$ 2,50; Cr$ 5,00; Cr$100u mais. Procuraremos vender o maior número de talões, Todos que comprarem poderão participar da nossa viagem. A quantia angariada será para reforçar a oferta levantada pela igreja no dia especial de Mis-

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REVISTA ESPECIAL-Adolescentes


sões Estrangeiras. É claro que os adultos comprarão mais no sentido de colaborar conosco. Eles não serão obrigados a participar das brincadeiras, que são mais apropriadas para nós, os adolescentes. Cada adolescente deve também comprar o seu passaporte. BRINCADEIRAS 1. BARCOS PARA PORTUGAL - Os aootescsntes serão divididos em quatro grupos. Quatro desenhos grandes de navios serão recortados em partes iguais. Cada grupo receberá as partes recortadas de um navio. A um sinal do dirigente, o grupo iniciará o trabalho de recomposição das partes do navio, colando-as numa cartolina ou em papel-pardo. Depois disso, o grupo escreverá no navio o nome de dois missionários batistas brasileiros em Portugal. O grupo que terminar primeiro, será o vencedor. Todos os navios deverão estar recortados em igual número de partes. 2. O MAR AGITADO DA AFRICA - Diversos clrculos de papel devem ser espalhados pelo salão. Deve haver um circulo para cada participante do jogo. Os participantes são «peixes», e passam a ocupar o circulo. Um jogador é o «tubarão», e não terá um circulo para si. O «tubarão» virá passando pelos circulas e tocando alguns dos jogadores. Aqueles que forem tocados levantam-se e formam uma fila, acompanhando o «tubarão» grita: "O mar está agitado!» E todos os ••peixes» devem voltar para suas tocas, isto é, os clrculos. O «tubarão» tenta também ocupar um lugar. O «peixe» que não conseguir chegar a tempo a um dos clrculos será o novo «tubarão». 3. RIO PARAGUAI - Um «rio» deve ser riscado com giz no meio do salão, de lado a lado. Os adolescentes caminham enfilelrados ao redor do salão, passando por dentro do rio, enquanto uma música folclórica paraguala é executada (poce-ee usar um disco ou piano). A música deve ser interrompida de vez em quando, e quem estiver sobre o rio, terá morrldo afogado e se desligará do grupo. As músicas devem ser bem rápidas, e os seus cortes inesperados. Quem ficar por último, sem ser afogado, terá chegado ao Paraguai. 4. TREM COM DESTINO A BOLlvlA - Dez cadeiras devem ser colocadas no salão, cinco viradas para um lado e cinco para o outro. Onze adolescentes embarcarão no trem com destino à Bollvia (fazem um circulo ao redor das cadeiras). A um sinal do dirigente, os participantes começam a correr em volta das cadeiras. Os demais assistentes, comandados por um IIder, contarão apressadamente de 1 a 10. Ao chegar o número 10, todos procuram se assentar, porém um ficará sem lugar e perderá a viagem. Então o dirigente convida os passageiros a correrem novamente, retirando uma das cadeiras. Então serão 10 a correr, e os assistentes contarão até o número nove, com bastante vibração. De novo todos correrão para as cadeiras e um ficará sem lugar. Assim seguirA a brincadeira, até ficarem somente dois adolescentes para uma cadeira. Nesse momento, todos cantarão uma música bem alegre. Ao seu final, os_adolescentes tentarão aseenterse. Quem conseguir será o vitorioso e viajará para a" Bollvla. Continua

na página 32

1" TRIMESTRE DE 19n

3S


27 de leverel ro

Vamos transformar o salão de nossa união ou embaixada em uma grande usina artística? As cadeiras poderão ser arrumadas em círculos. Mas claro que muita gente vai preferir mesmo é assentar-se no chão, para ficar bem à vontade, e produzir trabalhos da melhor qualidade. Todos devem ter oportunidade de expressar os seus dons, criando alguma coisa. Haverá lugar para artistas do desenho, do recorte, da colagem, da escultura, de trabalhos manuais, da escrita e da música. Dentre as diversas idéias apresentadas na revista, cada adolescente E',;;;oiilerá a área de sua preferência, providenciando o material que se fizer necessário e trazendo, enfim, toda a sua sensibilidade artística à tona. No final a equipe de coordenação artística arrecadará a produção, formando a • grande exposição missionária, organizando o bazar também missionário e promovendo a apresentação do coral de adolescentes.

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Dê 13 sua· OFE~TANODIA

de

M ISSOES

ESTRANGEI

.'

19 TRIMESTRE

DE 1977

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ESCOLHA A SUA ARTE SUGESTOES: VOCÊ GOSTA DE RECORTAR, COLAR, DESENHAR? 1. Prepare cartões-lembretes sobre Missões Estrangeiras! Bolar cartões bem originais. entregando-os pelaoalmente Igreja. Usar cartolina. papel - cartão. papelão. etc.

a todos os membrol

da

2. Prepare cartazes sobre o Dia de Missões Estrangeiras! Providencie cartolina. cola. papel-alumlnlo. tinta s, tesoura. lápl ••..cera. pincel at6mlco. etc. Ante8 da confecção propriamente dita, 08 cartazes devem ser rascunhados. o que economizará tempo e material.

3. Prepare uma mlnl-revlsta "O Campo É o Mundo»! Consiga figuras em revistas e Jomals. Procure também rec:ortar noticias que estejam relacionadas de algum modo a mls.s. Prepara o eciltorlal. reportagens. artigos Insplratlvos. poesias. etc. Apronte uma mlnl-rev\sta mlllloniria bem legall

4. Prepare um cartaz sanfonado! FaÇl um ou mais cartazes sanfonados. cada um dOI quall moltrará uma dai maneiras de promover mls.l. Arranje gravura. para ai Uustrac6ea. como: fotografias do. missionários e sua obra: pes_ orando ou mios postas em oraçio; gravura de moedas. notas. cofra ou algu6m ofertando; uma peaaoa conversando com outras.

5. Desenhe mapas dos palses do mundo! Desanhe mapas de todos oa pai ••• do mundo. O t•.••bcolho pode _. fetto em equipe. Enquanto uma equipe ficar com a Asla. outra dedlcar- •• ' • Am6rlca, e asalm por diante. .

VOCÊ GOSTA DE ESCULTURA, FABRICAÇOES E TRABALHOS MANUAIS? .1. Confeccione m.elosde transporte em miniatura! Use madeira. lata e outros materiais. Confeccione em miniatura tran8porte usados nOI campoa de mla.a e.trangelraa.

modelol

de meios de

2. Faça.esculturas! Fazer com barro, gesso ou madeira os diverso. tipos da peaaoas habltant •• da BoUvla. Paragual. Uruguai. Argentina. Portugal. ArqUipélago doi Açores, Moçamblqua. Angola, Rodásla. etc.

3. Construa habitações tlplcas! Construa com cartolina. papelão. madeira. compensado ou outro material. em tamanho mirim. habitações tlplcas doa habitantes dos campos de m18s6es estrangeiras.


4. Prepare painéis missionários! Prepara palnllls missionários lIustratlvol da Junta de MIN6ea Eetl'llngell'lls. Pal'll o painel, voei pode ampliar os mapas do. palse. onde mantemos trabelho mlulonllrlo.

5. Organize um artesanato e um bazar! Organize, em um galpio da Igreja, um artesenato, com a finalidade de confeccionar objetos diversos e móveis para serem vendidos. Podem Hr jarr6e. pal'll a Igreja, cofres, cabides, tllbuas de bolo, de came, de pal •• r roupa, Inltrumento musical de madeira para bandlnha de crianças, port.ratratol, port.pratol, etc. 01 objeto. devem ser vendidos em um bazar ml.slonllrlo. A quantia angariada deve ser deetlnada a reforçar a oferta de Mlss6e1 Estrangeiras da Igreja.

6. Amplie retratos dos heróis missionários! Amplie no tamanho de postar um ou mais retratos de heróll de mlss6es •• tl'llngelI'll8.

VOCÊ GOSTA DE ESCREVER, COMPOR E CANTAR? 1. Componha um corlnho missionário! Faça a letra e a múcl.. de um corlnho mlsllonllrlo. Componha sozinho ou em parceria. Mande c6pias à Junta de Missões Estrangell'lls. Talvez lua música' seja Inclulda na próxima coletAn•• de músicas mlsslonllrlas.

2. Escreva sobre missões na era espacial! Faça uma cr6nlca, poesia, logl'lll ou pensamento .obre mlss6es na tnI espacial. , Remeta seu trabalho para a seçio -Esta ~ a Sua Vez_, da Revista Especial Adolescentes,

3. Organize um coral ou ,participe de um!!! Organize um conjunto eeral, ensaiando múalcas e corlnho. mlnlonirto •. Promova uma apresentaçio oficial paranta a Igreja ou mesmo em um Interclmbfo com outl'll organlzaçio.

4. Escreva para os missionários! Escolha o nome de um mlsslonllrlo da Junta de Mlss6es estrangeiras para por ele orar e com ele manter correspond6ncla durante o m". Os nomes, IIIIdenIçoI a at. mesmo uma apostila com suas bfograflas podem ser conseguidos com a Junta de MIas6n Estl'llngelra •.


E DEPOIS? O QUE FAZER COM A NOSSA ARTE? Depois que todos fizerem a sua parte, faremos três coisas: 11

21 31 -

Formaremos uma grande .exposlção mlsslonárla. Organizaremos um bazar missionário. Promoveremos a apresentação do coral missionário.

Os adolescentes devem ser divididos definidas.

em comissões com responsabilidades

Além do que resultar de nossa crlatlvldade, podemos ainda conseguir globos e outros objetos que serão utilizados para destacar a obra missionária em países estrangeiros. Versícufos missionários podem ser colocados em diversos centros missionários da exposição. . Convidemos toda a igreja para apreciar o que estamos a produzir em nossa Disparada Missionária! Vamos trabalhar, pessoal!

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ESPECIAL-Adolescentes


6 de março

Temos visto o que os nossos missionários realizam em diversos palses do mundo. Olhemos, porém, ao nosso redor. Há tanta gente sem amigo, sem carinho e sem alegria! .•. Será que já pensamos nisso? Quantos têm recebido o nosso aperto de mão, o calor de nossa amizade? Pois bem: no quarto tempo da Disparada Missionária teremos oportunidade de participar da Operação Amor. Assim haveremos de encerrar com chave de ouro as nossas atividades, atuando como autênticos missionários locais. UMA PREOéuPAÇÃO

o médico Lucas narra a campanha de visitação comandada por Jesus: «Depois disso designou o Senhor outros setenta, e os enviou adiante de si, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir» (Luc. 10:1). Jesus preocupou-se também com as pessoas sós. Certo dia, em meio a uma multidão que o acotovelava, parou a fim de atender a uma pessoa só, o cego Bartimeu (Mar. 10:46-52). O EXEMPLO A SER SEGUIDO Em Jesus temos o exemplo. Ele é o missionário perfeito. Embora sejamos imperfeitos, podemos também ajudar as pessoas visitando-as. I: isso que somos convidados a fazer, demonstrando amor aos que nos rodeiam, e participando com a nossa igreja na sua tarefa de visitação. COMO PODEMOS VISITAR?

I: preciso elaborar um plano de ação, antes de se dizer: "Vamos todos sair para vlsltar.» Por isso, devemos escolher o tipo de visita, buscarmos orientação sobre a arte de visitar, e fazer todos os preparativos necessários. . ESCOLHENDO - É necessário escolher a pessoa ou pessoas Que receberão as visitas. Apresentamos abaixo, vários tipos de visitas Que podem ser feitas. Avisemos a familia a ser visitada, do dia e hora em que pretendemos ir, mudando a data, se a familia solicitar.

12 TRIMESTRE DE 19n

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ORIENTANDO - ~ bom estar «bem por dentro» da «arte de visitar». Eis alguns lembretes importantes: 1) Avisar a familla a ser visitada, antes de ir. 2) Bater à porta, e esperar ser recebido. Não ir entrando pela casa da pessoa serri ser convidado. 3) Demonstrar seriedade. Não ficar rindo ou se movimentando muito. 4) Ler a Blblla e orar. 5) Não demorar muito na visita, não falar alto. 6) Escolher, conforme dissemos acima, o tipo da visita a ser feita, além do verso da Slblia a ser lido, não esquecendo de indicar Quem leráa Palavra de Deus, e Quem fará a oração. PREPARANDO - Depois da escolha e da orientação, restam alguns preparativos. Quer seja um enfermo, um tattoso, ou Qualquer tipo de pessoa a ser visitada, hão de ficar muito felizes com uma lembrança Que lhe oferecermos. Se for uma vovó, deverá ser uma flor; se for um doente, deverão ser cartões com verslculos biblicos escritos. O importante é preparar alguma coisa para deixar de lembrança. Diversas «equipes da amizade» poderão ser formadas, tendo cada uma um chefe, se possivel. O VISITAPOR EM ÁçÃO Vamos planejar, propagar e pedir a ajuda de Deus, pois através da vlsltação, demonstraremos o amor de Jesus Cristo, levaremos alegria aos doentes, enlutados, faltosos, afastados, novos convertidos, necessitados e não crentes. Eis uma ficha de compromisso, Pessoa ou Instituição

a visitar.

para Que o visltador faça as suas anotações.

. ......•.......•......

;

.

Componentes da «Equipe da Amizade»:

.

.

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Data e hora da visita:

'

.

i •••••••••••••••••••••

; ..........••••....••...••..•••...•..

Assinatura do vlsltador: TIPOS DE VISITA DOENTES -' Estes sempre precisam de visitas. Precisamos saber qual a doença que têm, e se é posslvel vlsltá-los. Não devemos fazer uma visita a um doente logo depois de operado. Não convém multas pessoas visitarem o doente; em vez de ajudar, pode ser prejudicial. Não se deve sentar na cama do doente, para não Incomodá-Io. Nosso rosto deve ser alegre, visitando doentes. Devemos ler um trecho da Blblla, como por exemplo: Sal. 46:1-6; Sal. 121; I Ped. 5:7. Escolha um desses e leia. Ore pelo doente, e não se demore. Evite cumprimentar o doente com a mão.

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FALTOSOS - Em todas as Igrejas hà pessoas que não freqOentam os cultos; às vezes são velhinhos doentes ou Impossibilitados de andar, tomar condução, outras Vezes são pessoas que trabalham em horário de escala, e na maioria das vezes são pessoas que estão desanimadas. Se essas pessoas não podem Ir à Igreja, ficam contentes quando recebem uma parte da Igreja em sua casa. Poderemos até cantar, se for para pessoas Idosas que não estejam doentes. Se estão desanimadas, precisam de palavras de ânimo, e gostarão de saber que sentimos sua falta. Pode-se ler para estas pessoas desanimadas: Sal. 41 :11; Sal. 55:22; Sal. 91 :1-4. NOVOS CONVERTIDOS - Precisam sentir a nossa amizade, e. por isso devemos visltà-Ios. Informemos dos horàrlos dos trabalhos. Convidemos para não faltarem, demonstremos a nossa simpatia, e leiamos versos que mostrem que os que têm Jesus estão salvos para sempre, como: João 1 :12; João 5:24; João 6:47; Atos 16:31; Rom. 8:1. AFASTADO$ - Peçamos ao pastor uma relação de nomes e endereços de pessoas que ele ache que poderão ser visitadas. NECESSITADOS - Pessoas Que estejam precisando de alimento, em virtude do chefe da casa estar doente, ou por outro motivo. Podemos levar alguns ai imentos, dizendo que é um presente nosso. Pode-se ler passagens como estas: Deut. 31 :8; Sal. 37:5. Se a pessoa não for crente, aproveite para mostrar que a nossa maior necessidade é de Jesus, que tendo Jesus temos tudo. . ENLUTADOS - Pessoas que perderam alguém de sua famllla, também ficam contentes quando demonstramos amor indo vlsltà-Ias. Sentem que são queridas por nos, e nossa visita as conforta. Também para estas devemos ler textos da Sibila, como estes: João 14:18-27; 11Cor. 5:H!. INCREOULOS - Principalmente casas onde há filhos crentes e pais Incrédulos. Ao chegar, digam aos pais que gostam muito do seu filho. Conversem um pouqulnho, peçam permissão para ler a Blblla. Poderão usar um destes verslculos: Atos 4:12; João 17:3. Expliquem o verso, façam uma oração pela felicidade daquele lar, despeçam-se e saiam. Com outras pessoas não crentes, poderão fazer a mesma coisa, tirando o nós gostamos

muito do tuíano.


o 511 tempo da Disparada Missionária não implica em obrigatoriedade, isto é, só devem participar unionistas ou embaixadores voluntários. Mesmo assim os demais concorrerão com a sua presença, a sua torcida, o seu acompanhamento entusiástico.

o QUE

~ O CONCURSO MEMORIAS MISSIONARIAS?

• !: um

concurso para adolescentes

ou embaixadores

• Os voluntários estudarão e memorizarão o' livro Coração, de autoria do Pr. José dos Reis Pereira . • Durante 10 minutos, dominicalmente, indicado, fará perguntas aos participantes.

de «cucas legaisll. Ele Tinha o Mundo do

o conselheiro,

• As perguntas serão extraidas dos capítulos

ou outro

elemento

do livro .

• O vencedor será aquele que chegar até o final do concurso sem qualquer erro. QUAL A DURAÇÃO DO CONCURSO? • O concurso poderá ser feito durante as Quatro semanas da Disparada Missionária ou em quantos domingos a união ou embaixada desejar. • '0 concurso poderá prolongar-se até o fim do trimestre, domingos, caso haja interesse e aproveitamento.

por muitos e muitos

• O concurso poderá até mesmo ser realizado em apenas uma tarde ou domingo especial. • Nosso objetivo ao apresentar diversas opções é levar os adolescentes a pensarem, raciocinarem, e desenvolverem-se em matéria de decisões.

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batistas

REVISTA ESPECIAL-Adolescentes


HAVERA

PRÊMIOS?

Para um esforço significativo, um prêmio também significativo. Vocês mesmos devem escolher um presente bem legal para ser entregue ao vencedor.

QUANDO COMEÇA O CONCURSO? Desde o dia em que esta revista chegar em sua união ou embaixada. que o concurso seja uma «jóia» para sua organização.

No final do mês, toda empresa faz o seu barancete. Façamos também balancete de nossa empresa missionárla - a Disparada Missionária.

Esperamos

um

Vejamos o que foi realizado. Pensando bem, valeu a pena? Que lições tiramos de cada tempo da DM? . Investimos energia, inteligência, amor, tempo, boa vontade? Estamos cansados, alegres, compensados? Em que falhamos? Em que ponto precisamos melhorar?

+ + +

Cooperação mútua? Disciplina? Pontualidade? + Seriedade?

o que

mais nos alegrou?

Rendamos graças ao Senhor pelas experiências oportunidade de trabalhar em sua causa.

12 TRIMESTRE

DE 19n

adquiridas,

louvando~o pela

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, RELATÓRIO A DIVISÃO DE ADOLESCENTES - ESCOLA DE TREINAMENTO EMISSOES JUNTA DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA E PUBlICAÇOES DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA Caixa postal 320 - ZC ()() - 20,000 - Rio, RJ. Nome dá união ou embaixada: Igreja: Conselheiro

Cidade: ou lIder:

,

Estado: ,

NQde sócios:

.

_

.

Convenção: Endereço:

Presidente da União de Adolescentes: Embaixador-chefe

-

,.,

.

, •......

,

, , .. , ...•.

(da Embaixada):

Pastor da Igreja:

,

; .. ,

,

.

,

.

DISPARADA MISSIONARIA TEMPO 1 -

O PODER JOVEM -

Foi realizada a discussão

Foi apresentado o estudo? , , , , . , , , •.....

TEMPO 2 - SOCIABILIDADE - Quantos participaram? Atividade escolhida pela união ou embaixada: 1. Festa Social ( ) 2. Visita a embaixada

em grupo?

.

, . . . .. Quantos participaram? ou consulado

. , .•...

....................•

,,

,

.

- .......•..

3. Jantar tlplco

,

.

( )

TEMPO 3 - ARTE PARA MISSÕES - 1. Foi formada a grande exposição missionárla? . Quantos unionlstas ou ER trabalharam nela? Quantas pessoas a visitaram? 2. Foi organizado o bazar rnisslonárlo? Quantos trabalharam nele (confecção de material, preparativos, plantão. contabilidade,.etc)? Qual a quantia arrecadada? 3. Fez-se a apresentação do coral de adolescentes (mesmo a uma s6 voz)? . Perante a igreja ou em reuniões das organizações? Que música foi entoada? Quantos ER oU adolescentes tomaram parte? Quantos ...... , Quais colaborações? ,

TEMPO 4 -

OPERAÇAo

AMOR -

COoperaram com a presença ou outro tipo de colaboração? .

Ouals os nomes das pessoas visitadas?

Oual o seu estado? Doente? O Enlutado? O Faltoso? O Afastado? Necessitado? O Incrédulo? DQue levaram de lembrança? , Que passagem blbllca foi lida? Ouantoss6cios participaram da visita?

.

O Novo

convertido? :

. . .

TEMPO 5 - CONCURSO MEMORIAS MISSIONARIAS - Quantos ER ou adolescentes estudaram, Individualmente, o livro Ele Tinha o Mundo no ConIç60? .. : ......• Dominicalmente, durante 10 minutos, o conselheiro fez perguntas extrafdas do livro? Em quantos domingos? . A quantos voluntários? Ouimtos sócios chegaram até o fim sem errar? .

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Estudo 6 13 de março

QUE SIGNIFICA SER MISSIONÁRIO? PARA COMEÇAR

Todos nós usamos muito a palavra missionário. Vocês já pensaram bem no que significa? Vejam: missionário é aquele que tem uma missão a cumprir. Normalmente se trata de uma missão religiosa. Porque normalmente missionário é termo que se aplica a quem é enviado para realizar uma missão de caráter religioso. Pode-se dizer também que é uma pessoa comissionada por Deus para levar a outros a mensagem do evangelho. Notem bem: comissionado por Deus. Vocês conhecem a Grande Comissão? PRIVILÉGIO

Eis ai outra palavra muito usada e que deve ser bem conhecida. Privilégio é algo que dá a uma ou mais pessoas e não se dá a outros. Privilégio não é para todo mundo. Quando pensamos nos missionários que temos, que estão cumprindo sua missão em terras estranhas como a Bolívia, Portugal, Paraqual, Moçambique e Angola, lembremo-nos de que eles são privilegiados. São privilegiados porque Deus os chamou para uma missão especial. Vocês sabem que os pastores são chamados por Deus. São privilegiados também porque Deus não chama todos para serem pastores. Pois bem: a chamada para alguém ser missionário representa um privilégio ainda maior. Porque se o trabalho pastoral é difícil, o trabalho missionário é muito mais dlflcll, muito mais árduo, exige muito mais. ' 12 TRIMESTRE DE 1977

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EXIGÊNCIA

As exigências do trabalho missionário são muito maiores que as do trabalho pastoral. Vocês querem ver? Anotem: Primeiro, o.missionário tem que deixar a sua terra. Referimo-nos,

particularmente, aos que saem do Brasil para ir a uma terra estrangeira. Algum de vocês já teve que sair do Brasil? Algum .de vocês já sabe, por experiência, o que é ficar longe destes céus, deste mar, destas florestas, destas cidades? Pois é: é duro deixar a própria terra. Segundo, o missionário deixa também seus parentes, seus amigos, seus modos de viver, seus hábitos alimentares. Vocês que gostam de sua família pensam, por um momento, em como é dificil ficar longe de todos e só encontrar, a principio, gente desconhecida. E já pensaram em como é difícil ficar sem este feijãozinho gostoso, bem brasileiro, anos e anos, porque noutras terras se come alimentos diferentes? Terceiro, o missionário tem que mudar de língua, tem que tentar esquecer a própria língua, para poder falar com perfeição a língua daqueles com os quais vai trabalhar. Longe dos seus, de sua terra, de sua lingua, de quando em quando vem ao missionário uma saudade fininha, doída, que só mesmo Deus pode aplacar. Viram como é difícil? E não dissemos tudo quanto significa de difícil a obra missionária. Só gente muito forte espiritualmente pode ter esse privilégio de ser chamada para real izá-Ia. CONDiÇÕES

Naturalmente, para ser missionária uma pessoa precisapreencher determinadas condições. A Junta de Missões Estrangeiras tem critérios para receber e enviar missionários. Por exemplo, o candi,'. dato à obra rnleslonárla precisa ter uma experiência muito séria de conversão -. Precisa ter também uma convicção muito firme da chamada divina para esse trabalho tão diflcil. Deve demonstrar ',' capacidade para aprender línguas estrangeiras e demonstrar capa-

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cidade de viver entre pessoas de outra nacionalidade. Deve ter também capacidade de adaptação e de iniciativa, pois muitas vezes terá que resolver problemas difíceis sozinho. Deve ter muito boa saúde física e mental. A Junta, apelando para médicos e psicólogos, examina muito bem os candidatos que se apresentam, porque desejamos mandar para o estrangeiro o que temos de melhor. NÃO BASTA A CHAMADA? Sim, a chamada divina é a condição por excelência. Mas muitas vezes uma pessoa pensa que está sendo chamada e, no entanto, está enganada. Por isso é que a examinamos. Como também examinamos em nossas igrejas pessoas que se dizem convertidas. Procuramos saber se dão os frutos próprios de uma conversão legitima. Assim também aquele que é chamado apresenta indicações positivas que se podem verificar. Você gostou do estudo de hoje? Então faça este interessante joguinho: encontrados na lição. Se tiver dificuldades, é .6 dar mais uma lida.

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Para ser missionário da Junta condições. Você sabe quais?

• lisbra

de Missões Estrangeiras,

alguns nome.

uantj

uma pessoa precisa preencher

cinco

'.'

1 v TRIMESTRE DE 19n


Estudo 7 13 de março

EXPERIÊNCIAS IN ESQU EcíVEIS PARA COMEÇAR A Junta de Missões Estrangeiras da Convenção Batista Brasileira, foi criada em 1907, quando se realizou a primeira reunião da Convenção. Os batistas tinham fundado a primeira Igreja batista brasileira, há vinte e cinco anos. Já se sentiam com forças para organizar uma Convenção e, criada esta, criaram também uma Junta de Missões Estrangeiras. Por que fizeram isso? Por várias razões, das quais vamos salientar duas: primeiro porque todo cristão deve entender que o evangelho tem que ser comunicado a toda criatura.

Noutra~ palavras: todo crtatão

deve ter o eeplrlto

missionário. Se não pode ir pessoalmente, concorre para que outros vão. A Convenção Batista Brasileira sentiu isso muito claramente e por isso criou a Junta. A segunda razão é-a gratidão. Nós recebemos o evangelho graças à chegada de missionários que aqui vieram partindo dos Estados Unidos. Quem recebe, demonstra sua gratidão, dando. Então nós procuramos dar também e pensamos em enviar missionários. NO/CHILE PRIMEIRO Nós éramos, em 1907, muito poucos e muito desprovidos de recursos. Mas o ideal era grande. Havia chegado ao Brasil um apelo dos irmãos do Chile. Eles eram batistas, mas precisavam de apoio de outros batistas. Conquanto nós tõssemoe poucos e fracos, ainda éramos mais fortes do que eles. Uma mãozinha nossa ajudaria os batistas chilenos a «ençrenar» direito. Foi o que 50

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ESPECIAL-Adolescentes


fizemos. Como não dispúnhamos de dinheiro suficiente para manter um missionário no Chile, enviamos o Or. William Bagby, missionário norte-americano, até lá. Esse é um nome que nenhum de vocês pode ignorar. Por que William Bagby foi o primeiro missionário batista no Brasil. Foi ele quem fundou, em 1884, a primeira igreja batista brasileira, na Bahia. Pois bem, esse homem, vinte e cinco anos depois, teve outro privilégio: o de ser representante dos batistas brasileiros que iam atender ao apelo de seus irmãos chilenos. Naquele tempo não havia avião, e assim o Or. Bagby fez uma longa viagem indo primeiro até a Argentina de navio e depois atravessando os Andes, em estrada de ferro, até a cidade de Santiago, capital do Chile. Lã reuniu os rrmãoe batistas, falou-Ihes, estimulou-os, organizou com eles uma Convenção e prometeu o auxilio dos brasileiros. E, realmente, durante dez anos, os batistas brasileiros ajudaram os chilenos, e um jovem chileno veio para o Brasil e estudou em nosso ,Seminário do Rio de Janeiro. ' Foi pouco, mas valeu a pena. Serviu para despertar a atenção dos batistas norte-americanos que depois mandaram gente e recursos para os batistas chilenos. E serviu, especialmente, para despertar os batistas brasileiros e manter acesa a chama do amor por Missões. EM PORTUGAL TAMBÉM Naturalmente nossos pensamentos tinham que se voltar para Portugal, a terra de nossos avós. Foi para lá que seguiu o primeiro missionário sustentado Inteiramente pelos brasileiros. Era umportuguês, chamava-se João Jorge de Oliveira, e quando ele se apresentou os brasileiros ficaram tão emocionados que houve uma cerimOnia de consagração ao trabalho missionário em plena Convenção Batista Brasileira. Foi na cidade de Campos, em 1911: O o JovemJoão Jorge se ajoelhou na presença de todos os mensageiros e vieram pastores e sobre ele impuseram as mãos e oraram, consagrando-o ao Senhor, para levar o evangelho às terras de . Portugal. João Jorge de Oliveira trabalhou muito e foi muito perseguido também. Certa vez um jovem soldado, embora não crente, indignou-se contra os perseguidores e deu proteção ao pregador. Tempos mais tarde esse jovem, que já havia deixado a farda e estava estudando, ouviu a pregação e ficou abaladissimo. Voltou 12 TRIMESTRE

DE 1977

51

I


para sua casa, ajoelhou-se e fez uma oração ao Deus em quem ainda não cria. Deus atendeu à oração, e o jovem se converteu,

sendo batizado por João Jorge de Oliveira, num rio próximo da cidade de Viseu. O nome desse jovem era AntOnio Mauricio. Depois ele veio para o Brasil estudar no Seminário do Sul, e tornou-se nosso grande missionário em Portugal, com mais de cinqüenta anos de atívtdade no serviço do seu Rei. MOMENTOS INESQUECíVEIS São entre muitos esses quatro que recordamos hoje: a decisão da Convenção de criar a Junta de Missões Estrangeiras, a reunião do Or. Bagby com os batistas chilenos, a consagração de João Jorge de Oliveira na Convenção de Campos, e a Conversão de AntOnio Mauricio. Qualquer dia vai ser escrita a história da Junta de Missões Estrangeiras e dezenas de momentos como esses serão <descrttos para inspiração de vocês e de muitos outros. Aqui há oito nomes e palavras do estudo. Descubra-os! BAHIAAJBCDEVFGHXEL A N T O N I O.M A U R I C I O Z F M GIJLMCAMPOSSNOPAGN BqRSTOOOXZAEBCDBHO VEFGHIJUNTAUMNCIPR OPQRSTOUXZABDCDJQC EFGHIJRIODEJANEIRO LMNOPQRSTUVXZABDCZ FGHIJEEMNOPQRSTUVO

Assinale as carreiras de letras horizontal e verticalmente, descobrirá: .

;

no meio e nas beiradas do quadro e você

1 - O missionário que os batistas brasileiros mandaram ao Chile; 2 - O Estado onde foi fundada a . primeira igreja batista brasileira; 3 - O 19 missionário sustentado inteiramente pelos brasileiros: 4 • O soldado que se tomou nOSSOgrande mi3sionário em Portugal; 5 - Cidade onde se realizou a convenção na qual João Jorge de Oliveira foi consagrado; 6 - Cidade perto da qual passa o rio onde Antônio Maurlcio foi batizado; 7 - Entidade que promove o trabalho de Missões Estrangeiras; 8Cidade onde Antônio Maurício se preparou para o Ministério.

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Estudo 8 27 de março

AVENTURAS EM OUTRAS TERRAS· PARA COMEÇAR

Viver o evangelho é sempre uma aventura. O convite de Jesus Cristo é um convite à aventura. Quando ele disse a Mateus, o publicano - «seçue-me» - ele o estava convidando para uma gloriosa aventura.· Mateus deixou sua boa casa, deixou seu dinheiro, deixou seus amigos, deixou sua cidade e foi acompanhar Jesus pelas estradas da Palestlna, dormindo ao relento, comendo o pão negro dos peregrinos, andando sem parar. Mas pregou o evangelho e ganhou dezenas de almas que vivem na glória eterna agora; escreveu o evangelho que tem comunicado a mensagem de Cristo a milhões de pessoas nesses 2.000 anos de cristianismo. Foi ou não foi uma aventura? Quando uma pessoa atende ao convite de Jesus e deixa o mundo e o pecado, deixa os vícios e os maus costumes, começa uma outra vida que é uma bela aventura. E quando uma pessoa atende ao convite para ser missionárla, vai tornar essa aventura ainda mais excitante, porque, como já vimos, além de deixar, quando se converteu, essas coisas que dissemos, vai deixar a terra natal, o meio em que vive, a língua que fala, e entregar-se inteiramente ao trabalho de Deus, num meio completamente desconhecido em que as coisas mais imprevisiveis podem acontecer. UMA AVENTURA NA BolíVIA Nosso trabalho missionário na Bolívia começou em 1946. Nosso ' .. primeiro missionário foi o Pastor Waldomiro Motta. Ele tinha uma excelente igreja em S. Caetano, São Paulo, estava muito bem 1 R TRIMESTRE DE 1977

53


casado, com sua mulher e-filhos alegres e felizes, vendo a igreja crescer e se animar cada vez mais. Mas Deus o chamou e ele foi para um pais que nunca havia visitado. Lá é que foi aprender a língua castelhana. Não havia um único batista na cidade em que se ' fixou, Santa Cruz de Ia Sierra. Hospedaram-se, ele e a famllia, num hotel modesto da cidade. Sofreram tremendamente por causa da comida tão diferente. Uma igreja do Rio Ihes havia dado uma vitrola e por meio dessa vitrola começaram a evangelizar os empregados do hotel e também seus proprietários. O ambiente da cidade era grave por causa de uma revolução que pairava no ar. Dona Ligia, esposa do missionário, estava para ter uma criança. Um médico foi chamado e recomendou repouso e o mais absoluto silêncio. Mas a revolução explodiu e, diz o Pastor Waldomiro, «foi o dia de maior barulho, perigo e medo de nossa vldal» o Próprio hotel foi atacado, porque pertencia a pessoa contrária ao partido da revolução. Quiseram incendiar o prédio. Os missionários se puseram de joelhos, em oração, pedindo a Deus o livramento, e nada de mal Ihes aconteceu. Waldomiro Motta diz que foi o anjo do Senhor que impediu aquela multidão de Invadir o quarto em que estavam a atacá-Ios.

"

AVENTURAS TODO DIA Quando Waldomiro Motta foi para a Bolívia, já estava com dois filhos. A mais velha, Creuzinha, andava pelos 4 anos. Já cantava corlnhos e até ensinava. Certo domingo ela estava ensmando corinhos à congregação, na sala de cultos que arranjaram, quando o mais conhecido bêbedo da cidade entrou. Não entrou com boas intenções. Mas quando ouviu a menina parou, surpreendido. Quando ela terminou ele disse: «O maravilhosa criança, se você cantar outra vez eu me sento e ouço o serrnão.» Creuzinha cantou o .. corlnho: «Não há perigo, não há perigo para quem tem fé em meu . Jesus.» E depois orou.dlzendo: «O Papai do Céu, tem pena desse -pobre bêbedo. Toma o seu coração e salva-o.» Todos os presentes choraram e o homem ouviu o sermão, em silêncio, até ao fim. Coisas desse tipo aconteceram com Waldomiro Motta na Bolívia, . nos primeiros tempos,. quase diariamente. Tudo era novo para ele e ele era novo para todos. Encontrou má vontade e perseguição da parte de muitos, chegando até a ser preso. Mas encontrou também 54

REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


~ boa vontade e corações dispostos a ouvir suas mensagens. Nessas condições pôde fundar igrej~s,.dez ao todo, e batizou mais de 500 convertidos em dez anos de atividade nessa terra estranha. As muitas experiências por que passou estão contadas no livro que ele escreveu, com o titulo: Avent,..ras em Terras Bolivianas. Todos os que ama o trabalho missionário batista brasileiro devem ler esse livro. HÃ MAIS Outros missionários nossos na Bolívia, como Tiago Lima, Sebastião de Souza, e os que estão lá agora, também têm muito que . contar. Cada um deles poderia também escrever seu livro e contar aventuras semelhantes às de Waldomiro. E há também nossos missionários no Paraguai e em Moçambique, bem como os que estão principiando em Angola. Se vocês lerem as noticias que esses missionários publicam em O JORNAL BATISTA e na revista «O Campo É o Mundo», vão ver que as aventuras continuam. E como vale a pena! Quando agente pensa nas 500 almas ganhas por .Waldomiro, vale ou não vale a pena? Claro que sim, não acham? ESCTlwaaqui uma aventura que você gostaria de ~iver no campo mÜ$ionário: ~

.••••••••••••••••••••••••••••••••••••.••.•••••

. . . .. .. . . . . ~ 12 TRIMESTRE

1..•••.•••.••..•.•

.' •••••••

'.'

DE 19n


APOSTOS NOS POSTOS

23 de Janeiro

APROVEITANDO OS ASSUNTOS DA UNIDADE I, VAMOS SUBIR DE POSTO NESTE COMEÇO DE ANO. * QUEM É ASPIRANTE PODE: +- Ler o requisito ccVocê, Seu Corpo; Sua Mente, Seu caráter.. Depois, pensar e responder: 1. Que espécie de templo é o nosso corpo? 2. Quando e como o construímos? 3. Mencionar alguns «tabus» para o embaixador. 4. Mencionar cinco coisas que o embaixador pode fazer, tendo ele uma mente vivaz e progressiva. 5. Explicar como o embaixador deve praticar o compromisso para ter um caráter cristão puro. E marcar o requisito XII.

* . QUEM É EMBAIXADOR PODE: .

+ Ler com bastante atenção . assinalar os seus conhecimentos. 66

o livro de Daniel, procurando Responder o questlonárlo do REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


Manual do Embaixador, dissertando consCisamente sobre cada assunto. Apresentar diante da embaixada um relatório sobre a vida de Daniel. . E marcar o requisito VIII. * QUEM

É EMBAIXADOR

ESPECIAL

PODE:

+ Escolher três vocações seculares e fazer um estudo intenso quanto à preparação, tipo de trabalho, fatores atuantes, mostrando

como um crente

pode servir à causa em cada uma dessas

vocações. E marcar o requisito I * QUEM É EMBAIXADOR PLENIPOTENCIÁRIO PODE:

+

Ler o resumo do livro Como Ganhar os Adolescentes, no livro

e responder às perguntas que se acham no final dos capitulos. Você não precisa decorar o resumo, basta responder às perguntas. Se precisar, recorra ao resumo. E marqüe o requisito VIII. Curso de Conselheiro,


APOSTOS NOS POSTOS APROVEITANDO

O ASSUNTO

6 de fevereiro

DA UNIDADE

11.

* SE VOCÊ É ASPIRANTE:

+ Responda à perqunta: «Oue significa ser crlstão?». E marque o requisito 111. + Saiba a história do inicio do movimento moderno de missões. E marque o requisito V. * SE VOCÊ É EMBAIXADOR:

+ Escolha e execute um destes três serviços: - Atuar durante três meses como auxiliar de introdutor ou portaria, num total de 36 horas. - Atuar durante três meses como auxiliar de zeladoria, num total de 36 horas. - Atuar durante três meses como auxiliar de escritório da igreja, num total de 36 horas. E marque o requisito 11. * SE VOCÊ É EM BAIXADOR

ESPECIAL:

+ Promova uma noite missionária perante a igreja, com a participação da embaixada. Acerte os detalhes com o seu 58

REVISTA

ESPECIAL·AdolesÇ8I1tes·


pastor e o seu conselheiro, E marque o requisito VII. *

e realize um bonito programa.

SE VOCÊ É EMBAIXADOR PLENIPOTENCIÃRIO:

+

Pesquise em Atos e faça Paulo. E marque o requisito X.

o mapa das viagens missionárias de

+ Faça uma estatisticá do trabalho batista no Brasil. E marque o requisito

o

I.

TEMPO

·Sou Sem Vou Vou

o tempo que passa, que passa

princípio, sem fim, sem medida! levando a ventura e a desgraça, levando as vaidades da vida!

A correr de segundo a segundo, Vou formando os minutos que correm ... Formo as horas que passam no mundo, Formo os anos que nascem e morrem. Ninguém pode evitar os meus danos ... Vou correndo sereno e constante; Desse modo, de-cem em cem anos, . Formo um século e passo adiante. Trabalhai, porque a vida é pequena, E não há para o tempo demora! , Não gasteis os minutos sem pena! Não façais pouco caso das horas! Olavo Bilac

12 TRIMESTRE

DE 1977


• ASPIRANTE I.

O O O O O D

11.

MINIMOS

Significado

2.

Compromisso

do nome

3.

H ino oficial

4.

Divisa

JESUS,

o

ER

dos ER dos ER

dos 'ER MISSIONÁRIO

111.

QUE SIGNIFICA

O

IV,

PRINCIPAIS

DOUTRINAS

BATISTAS

O O

V.

MOVIMENTO

MODERNO

DE MISSõES

VI.

O

VII

O

VIII.

B O O 60

REQUISITOS 1.

IX. X.

HISTóRICO

DOS BATISTAS

CONVENÇÃO BATISTAS

SER CRISTÃO?

BATISTA

BRASILEIROS

1.

Missões

Nacionais

2.

Missões

Estrangeiras

HISTóRIA

BRASILEIROS

BRASILEIRA E MISSõES

DOS ER

DECLARAÇÃO,

INSíGNIA

E CORES DOS ER

REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


,.

o

SUA

XI.

COMUNIDADE

EscOlher

O

O O

O

O

O O O

três

tarefas:

1.

Mundo

2.

Necessitados

3.

Institui~ões

4.

Crianças

5,

Leigo~

XII.

VOCIl,

dos

SEU

XIII.

REGRAS

XIV.

EXCURSÃO,

negócios

CORPO,

NOS

SUA

MENTE

E SEU CARATER

ESPORTES

JOGO

OU ACAMPAMENTO

Postos Superiores

• EMBAIXADOR •

EMBAIXADOR

ESPECIAL

• EMBAIXADOR PLENIPOTENCIARIO (Procure cumprir

o

BO O

I. 11.

seu

TRABALHO ARTE

as

atividades

O

PESQUIS~

IV.

Manual

que

veeê ,pode

escolher

para

requisitos.)

SERViÇO

111.

V.

no

estes

MANUAL

DE ACAMPAR

REPORTAGEM

BO O

VI.

HABILIDADE

VII.

PROMOÇÃO

VIII. IX, X.

ESTUDO LEITURA CURSO

DE CONSELHEIRO

NOTE BEM! Qualquer que seja o posto em que voei estiver, proeure o seu MANUAL. Lá voei encontrará, bem explicados, todos os requls,ltos que você preclsa'cumprlr para subir no Sistema de Postos dos Embaixadores do Rei.

12 TRIMESTRE DE 1977

81


APOSTOS NOS POSTOS , '

27 de março

PARA QUEM QUER APROVEITAR O ASSUNTO DA UNIDADE IV: * SE VOCÊ É ASPIRANTE:

+ Prepare um esboço da vida de Jesus. Marque o requisito 11. * SE VOCÊ É EMBAIXADOR:

. + Escreva a história da sua embaixada. Marque o requisito V.

+ Leia e resuma uma história da série Heróis Cristãos. Marque o requisito IX. * SE VOCÊ É EMBAIXADOR ESPECIAL:

+ Escreva a história da sua igreja. Marque o requisito V.

+ Leia e resuma uma biografia de um dos livros da série Heróis da Fé. . Marque o requisito IX.

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* SE VOCÊ É EMBAIXADOR PLENIPOTENCIÁRIO:

,.. Leia um livro missionário e faça o seu resumo. E, para quem quer subir mais depressa, há as sugestões de como aproveitar o assunto da última unidade de estudos. SUBA MAIS DEPRESSA! APROVEITE TAMBÉM OS ESTUDOS MISSIONÁRIOSI •• VOCÊ É ASPIRANTE? ENTÃO:

+ Estude a história do início do movimento moderno de missões. E marque o requisitoV . •• VOCÊ É EMBAIXADOR? ENTÃO:

+ Faça um mapa iluminado, assinalando os locais onde a Junta de Missões Estrangeiras mantém trabalho.

+ Confeccione painéis missionários. ilustrando o trabalho +

da JME. E marque o requisito 111. Colecione selos e dinheiro dos países onde a JME mantém trabalho. E marque o requisito VI.

•. VOCÊ É EMBAIXADOR ESPECIAL? ENTÃO:

+ ' Leia dois exemplares de «O Campo É o Mundo)). Resuma artigos. E marque o requisito I.

+

12 TRIMESTRE

Promova uma noite missiOnária. E marque o requisito VII. DE 19n

63


;, VOCÊ É EMBAIXADOR PLENIPOTENCIÃRIO? ENTÃO:

+ Selecione dos jornais, durante uma semana, artigos +

relacionados com o trabalho missionário. Escolha vinte passagens missionárias do Velho Testamento. . E marque o requisito I.

+ Organize um álbum missiónário. E marque o requisito 111.

+ Entreviste três missionários. + Mantenha correspondência

com a JME e prepare uma

reportagem.

+ Entreviste alguém que tenha uma experiência mlsslonária marcante. E marque o requisito V.

...

• "

64

REVISTA

ESPECIAL-Adolescentes


an1e

Deste

pimQs~Q

<t/$@go~ R.C.C.

@J ~ Roberto Câmara Costa



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