O EMBAIXADOR 1990 4T by Embaixadores do Rei

o E:MBAIXADOR

OUT. NO\l. D€Z. 1990

COMO É BOM SER EMBAIXADOR

DO REI

Á TODOS OS POVOS

ATÉ O AN,O 2.000 Anderson S. Rodrigues Que lindo, que maravilhoso, Os irmãos se unindo Igrejas se abrindo , I!i.os cristãos a trabalhar.

quão singular,

A juventude se levantando E os mais velhos depositando Sua fé sua esperança No jovem que nunca se cansa De lutar, para idéias concretizar. Como viveremos nós até o ano 2000? Lutando guerreando, sofrendo Vendo pessoas, chorando, gemendo E vidas massacradas, pela dor, pelo pecar. Que faremos pois os crentes, é isso, despertar

Pois temos uma grande obra pela frente E não se preocupem irmãos, Deus está com a gente Nos usando para sua mensagem transmitir A todos que queiram ouvir

E se entregar a Jesus a verdadeira luz. Oxalá, ó Deus que sejamos,

Servos úteis e fiéis a ti E assim ouvir as preces deste povo Que carece de um coração. puro, novo E esta é a mensagem de Deus para nós. "lde por todo o mundo e pregai o evangelho:' A uma criança, um jovem, um velho Seja na China, Japão, Itália ou Brasil "rODOS OS POVOS ATÉ O ANO 2000" .

(Poesia vencedora do Concurso de Poesias prómissões mundiais realizada pela Primeira Igreja Batista de Alcãntara).

J EMBAIXADOR

EXPEDIENTE o EMBAIXADOR

- 40 Trimestre 1990 Publicação trimestral da . UNIAO MASCULINA MISSIONARIA BATISTA DO BRASIL

Convenção Batista Brasileira CGClMF 30.273.692/0001-2

SECRETÁRIO GERAL

Redação,

íNDICE A Todos os Povos Até o Ano 2000 Como é Bom Ser Embaixador do Rei........ Carta Aberta para o Pioneiro 3° Encontro Nacional : . . . . .. Você é Capaz Mesmo?

ESTUDOS PARA JUNIORES . . . ..

José Silas Portieri

Produção,

TNDICE

Recreação: Uma Arte. . . . . . .. Como.Pesquisar? . . . . . . . . . . .. O Livro que Mais Amamos. . ..

1 3 7 8 10 11 12 14 16

Diagramação,

Montagem e Arte Final, José Silas Portieri Redator Auxiliar Tiago dos Santos Esteves Capas e Ilustrações Edilcimar Almeida da Silva Fotografias . Diversos Colaboradores

ESTUDOS PARA ADOLESCENTES

Embaixador do Rei ou Empregado do Reino? . . . . . .. Você, um Embaixador do Rei . Quanto Custa Uma Bíblia Desafio Missionário Novos Conselheiros Como Usar os Manuais. . . . . . . .. Embaixada Pr. Gerald Myhill Para que Foi Criado o GAM? Embaixadas em Fotos. . . . . . . . ..

20 21 24 26 27 28 30 31 32

REDAÇÃO - SEDE DA UMMBB

Rua 1° de Março, 125 - 7Q andar 20.010 -

Rio de Janeiro -

IMPRESSÃO E DISTRIBUiÇÃO JUERP

O EMBAIXADOR é uma revista rnissionária que oferece aos meninos e rapazes, orientação bíblica, doutrina segura e programação para a sociedade dos Embaixadores do Rei.

4Q TRIMESTRE DE 1990

Como é bom ser Embaixador do Rei!

Samuel

Rodrigues

de Souza

o Missionário Alvin Hattonfoi o introdutor da organização Embaixadores do Rei no Brasil e.seu único líder por muito tempo. Durante esse período formou líderes capazes que o substituíram. Samuel Rodrigues de Souza foi um desses elementos, que por 16 anos empregou todas as suas energias, procurando aperfeiçoar a estrutura dessa organização, difundindo-a em todos os recantos do Brasil. Por ocasião do Jubileu de Prata dos Embaixadores do Rei no Brasil, na edição de 22 de julho de 1973 de O Jornal batista, assim se referiu o Pr José dos Reis Pereira, Direior, a respeito de Samuel: Seguindo

os Passos de Seu Pai

"Samuel Rodrigues de Souza nasceu a 23 de junho de 1949, em Vitória, ES. Seu pai é o Pastor Anadir Rodrigues de Souza e sua mãe, a Prof" Ernestina de Souza. Quando nasceu, seu pai estava no pastorado da Igreja Batista em Itaoca, no Estado capixab a. Samuel é o mais velho de quatro irmãos, todos crentes. Converteu-se aos oito anos, mas foi batizado aos nove, num rio, tornando-se membro da Igreja de Apiacá. Fez seus estudos primários no interior. O ginásio e o colégio, foifazê-los no Americano Batista de Vitória. Ele estava terminando o' Cient(fico quando o encontramos em Vitória, num Congresso de Mocidade, afazer reportagens no Jornal A Gazeta. Sua Paixão era o Jornalismo . . Foi num acampamento de Embaixadores do Rei, em que falaram os Prs. Harrison Pike e Elias Manoel Gomes, que Samuel decidiu consagrar sua vida ao serviço de Deus. Ele sabe assim, de experiência própria, que os acampamentos de Embaixadores do Rei são urnafonte de vocação para o ministério. Veio para o Rio e, em 1969, iniciou o curso de Bacharel em Teologia, no Seminário Batista do Sul do Brasil, e foi cooperar como seminarista na Igreja batista em Cachambi-Rl, e dava algum tempo à Divisão de Embaixadores do Rei .. No 39 ano, a Divisão decidiu tomar todo o seu tempo disponível. Depois que terminou o curso no Seminário, na turma de 1972, o Departamento Masculino de Atividades Missionária, da JUERP o convocou para servir, com tempo integral, como chefe da Divisão de Embaixadores do Rei. Depois de ter sido embaixador-Chefe, Samuel Rodrigues de Souza é agora o chefe dos embaixadores. É o tipo de homem certo no lugar certo. Conhece bem o seu trabalho, por ter feito tudo numa embaixada, e é entusiasmado pela organização. Sabe que ela bem usada é preciosa na eoangelização dos meninos. " Diz ele que há uma espécie de mística na embaixada, que é conveniente preservar.

o EMBAIXADOR

Bênçãos Inesquecíveis Com o passar do tempo, estabeleceu-se como chefe da Divisão dos Embaixadores do Rei, e ficou lá por cinco anos, redigindo o [ornal A Voz do Embaixador e a revista O Embaixador_ Dirigiu o XI Acam pamento Nacional, em Brasília; o XII no Sítio do Sossego e' Acampamentos de Conselheiros, Coordenou o núcleo dos valentes e o corpo diplomático, atividades pioneiras em acampamentos. Editou os boletins Bilhetes ao Conselheiros e Bilhetes ao Coordenador. Devido a reestruturação interna na lUERP, de 1975 a 1979, a revista O Embaixador passou a ser Publicada aglutinada às revistas União de Adolescentes e União de [uniores. Samuel trabalhou como redator destas revistas e ainda como líder nacional dos Embaixadores do Rei, quando dirigiu o XIII Acampamento Nacional dos Embaixadores do Emb aixadores do Rei, no Sítio TUPY, em Vitória (ES). Escreveu a 4g edição do Guia dos Embaixadores do Rei/ Como é Bom Ser Embaixador, totalmente remodelado em nova versõ, e a 2fJ edição do Manual do Aspirante. Criou os personagens João Mikio, José e Ricardo, para que meninos de 9 anos aceitassem bem' a orga,nização ER. Providenciou as reedições dos livros Problemas Gerais da Adolescência, de Carlos Leal Vieira; Deus, Você e o Namoro, de Mirtes Mathias; Deus, Você e o Sexo - Edição para rapazes - Dr. [eiel Ferreira Correa de Souza; Deus, Você e o Sexo - Em 1973, dirigiu o II Congresso Nacional dos Embaixadores do Rei, na primeira Igreja Batista de Niterói, com a presença de 1.500 Embaixadores de todo o país. Neste mesmo ano, teve o prioilégio de intrevistar o astronalta batista [ames Íruiin, que pilotou a nave espacial Apoio X V efoi o primeiro homem a andar de jipe na lua. Samuel criou o concurso Disparada Missionária, O Torneio de Missões Mundiais, o Certame Nacional de Missões, a Semana do Embaixador, a peça Vende-se um Menino e o Caderno Didático, com estudos unificados para embaixadores e mensageiras do Rei. É autor de dois hinos do Hinário do Embaixador do Rei. Forneceu também material de sua autoria que compõe parte do atual Manual do Conselheiro dos Embaixadores do Rei.' , Na União Masculina Missionária Batista do Brasil, redigiu revista, da JUERP para a UMMBB desde agosto de 1979, folhetos, pâeinas de O Jornal Batista, reformulou todo's os manuais de postos, fazendo modificações no seu conteúdo, capa e disposição wáfica. Providenciou todas as impressões de cadernetas, quadro de avaliação, diplomas, carteiras de identidade. Escreveu o Manual da Sociedade Masculina Missionária, que está na 8fJ edição, estabelecendo áreas de ação e grupos de interesse. Visitou os Estado~ do Rio Grande do 'Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Maranhão, Goiôs, Pará e Rio de.laneiro, e promoveu mais uma vez a organização Embaixadores do Rei.

o jovem

Samuel Rodrigues de Souza, no dia 17 de julho de 1973, falando aos Embaixadores do Mini-Congresso Estadual, realizado em Salvador-Babia, sob a direção do querido consei beiro José de Oliveira Santos ("Seu" Oliveira) que aparece sentado

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Buscando o Aperfeiçoamento . , Além do curso de Bacharel em' Teologia, no Seminário do Sul, Samuel concluiu ás cursos de Bacharel em Pedagogia/Administração Escolar, na Associação Educacional Veiga de Almeida; pôs-graduçiio em Orientação Escolar, na Faculdade Simonsen; Pós-Graduação em Propaganda e Marketirui, na Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio de Janeiro. Edição para moças, Dr? Miriam Rodrigues e "Mangueira Não Dá Só Mangas"; Olavo Feijô, Em 1970, foi um dos componentes da Comissão Coordenadora da II Campanha Nacional de Evangelizaçã~, da Convenção Batista Brasileira. . , Em 1982, o pioneiro trabalho dos Embaixadores do Rei no Brasil, Alvin Hatton, lançou um livro autobiogréfico, intitulado "Sempre Embaixador -'- 50 anos Com os Embaixadores do Rei". Neste livro, na· página 74, o pioneiro Alvin Hatton deixou estas palavras sobre Samuel e seu trabalho: "Como Diretor do Departamento Editorial da União Masculina Missionária Batista do Brasil, Samuel é redator das revistas Homem Batista e O Embaixador. Além das duas revistas, também tem responsabilidade na preparação de Manuais, guias e outras publicações para os homens, moços e Embaixadores do Rei. Para esta tarefa importante, Deus deu a Samuel um talento especial e também a oportunidade de usar e desenvolver esse talento durante os últimos. doze anos. Conheço S~muel desde o ano de 1969, quando ele veio ao Rio de Janeiro para estudar no Seminário Teológico do Sul do Brasil e trabalhar no Departamento Masculino de Atividades Missionárias da JUERP. Fiquei não só impressionado com a capacidade do moço, mas também com a sinceridade e amor que possuía para com o trabalho dos Embaixadores do Rei. ' I

Que contribuição inestimável Samuel Rodriuues de Souza tem dado ao trabclho'dos Embcixadores do Rei aqui no Brasil!" . Enquanto trabalhou na Divisão de Embaixadores do Rei na JUERP, Samuel Rodrigues procurou servir a Jesus Cristo. . , No ano de 1972 teve a oportunidade de visitar quase todos os estados do Brasil. Treinou conselheiros e liderou os mini-congressos estaduais de Embaixadores do Rei. . No momento está terminando o curso de Comunicação Social - Jornalismo, na Universidade Gama Filho. Quanto' mais estuda, mais compreende o valor pedagógico e psicológico e,/p{ritua'l' dà organizaçâo Embaixadores do Rei. '

Samuel Rodrigues de Souza entrevistou bá tempos atrás o astronauta batista james Irwin, primeiro bomem a andar de jipe na lua, que aparece na foto, juntamente com o 'Embaixador do Rei Ot+on Fanini, filbo do Pr. Nilson Fanini

o EMBAIXADOR

Pr. Alvin Hatton, pioneiro do trabalho dos Embaixadores do Rei no Brasil sempre teve em Samuel Rodrigues de Souza o companheiro e amigo fiel.

As Missões Mundiais e o Retorno à JUERP . Em 1985, passou a trabalhar como' chefe da.Divis50 de Comunicações da Junta de Missões Mundiais, onde comandou as campanhas "Ó Terr~, ouve a Palaora do Senhor", "Novo Tempo para Todos os povos" e E como ouvirão? ' , Alí, foi redator da revista, o Campo é o Mundo, e deu início ao boletim "Até os Confins da Terra ", o calendário ;de Mesa, e reeditou. o livro "Paixão pelas Almas", dotando-e de testes, orientação pedagogica, ilustrando-o com fotos. Escreveu durante três anos, a semana de Oração pró-Missões Mundiais na revista Visão Missionária. Dirigiu o programa radiofônico "Missões ao Redor do Mundo" e coordenou stands em convenções. Em setembro de 1987, voltou a trabalhar na JUERP. Exerceu funções na Superintendência de Educação Religiosa, dentre as quais a redação interina da revista Administração Eclesiástica. No momento é gerente de Morketin e diretor do Programa de Televisão "Juerp Atualidades" e Redator e Criador do Suplemento Infantil mensal de O Jornal Batista. Durante os dois últimos anos, foi também redator responsável do House Organ ]uerp Notícias, e escreveu estudos e su gestões didáticas para as revistas trimestrais: Palavra e Vida - Recursos, Reflexão e Vida e Dialogo e Ação. Criou as campanhas: O Amor Mora Aqui - [uerp e Filhos lnieligentes Dão Presentes Juerp, dentre outras. Foi preletor no I e II Encontro Nacional de Adolescentes Batistas, comandando oficina de jornalismo, e no I Encontro Nacional de Treinamento de líderes de crianças, coordenando a oficina de teatro. É autor do programa da EBD, o Livro de Deus, que está sendo lançado pela JUERP para as férias de 1991. ' Samuel Rodrigues de Souza sente-se gratificado por Deus lhe ter dado todas essas oportunidades de tr.abalhar paara a Sua causa. Ele sabe que em tudo isto nada mais fez que retribuir o que tem recebido através das misericórdias de Deus. "O Amor de Cristo nos Constrange " ... (11Cor. 5.14).

J. Silas Portieri

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Carta aberta para o Pioneiro

o EMBAIXADOR

RECIFE-PE RECEBEU COM GALHARDIA O 3. o ENCONTRO NACIONAL DE CONSELHEIROS E COORDENADORES DOS EMBAIXADORES DO REI

De 24 a 26 de agosto de 1990, a cidade de Recife (a Veneza Brasileira), no Estado de Pernambuco, hospedou os participantes do 3!! ENCONTRO NACIONAL DE CONSELHEIROS E COORDENAD,ORES DOS EMBAIXADORES DO REI. A mesma camaradagem cristã que caracterizou os dois encontros anteriores, em Salvador, na Bahia e Teresina, no Piauí, contagiou os queridos irmãos pernambucanos que não mediram esforços para que o evento alcançasse o êxito almejado. A União Masculina Missionária Batista do Estado de Pernambuco, sob a presidência de [essé Edmilson dos Santos e do seu Secretário Executivo, Hercílio Pereira, coadjuvados pelo Coordenador do Departamento de Embaixadores do Rei Manoel de Oliveira, do conselheiro Sérgio .Almeida, da irmã [edida, do Departamento de Educação Religiosa 'e do Pr. Livingstone Cunha, Secretário Executivo da CBPE, aliaram-se na execução do planejamento da UNIÃO MASCULINA M/SSIONÁRIA BATISTA DO BRASIL - UMMBB, dirigidos pelo seu Secretário Geral, José Silas Por. tieri. Apesar da chuva que caiu durante quase todo o tempo, a programação seguiu-curso normal, desde a recepção no aeroporto, na rodoviária e na sede da [uniiua ou no Seminário Teológico, de onde um ônibus especial conduziu os participantes até o CENTRO DE TREINAMENTO E LAZER (ACAMPAMENTO SILVANIA). Também a equipe gastronômica do Acampamento, sob o comando do Pr, Dermeval [uoino preparou as refeições, sempre servidas à hora certa e com fartura.

O Acampamento Silvânia está localizado em um vale maravilhoso, à beira do asfalto e cerca de 20 quilômetros do Centro. É um dos mais lindos acampamentos evangélicos do Brasil, dispondo de excelentes acomodações, refeitório, piscina, bosques e uma capela construida em pedras trabalhadas, tornando-o 'uma verdadeira obra prima. O ambiente inspira a todos para o verdadeiro louvor a Deus. Compareceram ao encontro representantes dos estados de Pernambuco, Paraíba, Piaui, Alagoas, Sergipe, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.

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nárias estaduais, regtotuus e/ou associacionais que farão a indicação e convite às pessoas que ministrarão os Cursos. A orientação geral de critérios, matérias de estudos ou currículos, bem como as folhas de testes ou questionários serão elaborados pela UMMBB, mediante solicitação das citadas Uniões. A carga horária exigida para o Curso de Conselheiro será de 15 horas. A nota mínima exigida para receber o Certificado será 7 (sete) ou freqüência mínima de 70% isetenta por cento) da carga horária. As perguntas no final do Manual servirão apenas para auto-avaliação e não mais para recebimento do Certificado. Quando aos coordenadores de Departamentos de Embaixadores do Rei, serão sempre nomeados pelas Uniões Masculinas Missionárias estaduais, regionais e/ou associacionais, de conformidade com os seus respectivos Estatutos, podendo receber indicações de conselheiros do campo. Uma carteirinha ou cédula de identidade deverá ser criada pela UMMBB para os coordenadores e um Curso especial para a preparação de coordenadores ou a realização de simpósios deverão ser organizados periodicamente pela UMMBB, visando estabelecer melhor perfil dos coordenadores de Departamentos dos Embaixadores do Rei.

A programação teve como objetivos principais a reunião dos coordenadores e conselheiros dos Embaixadores do Rei, para avaliação do trabalho, atualização de métodos, reciclaaem dos Manuais e a confraternização, bem como atuützar a atuação da liderança junto às igrejas. Um estudo profundo do Sistema de Postos e algumas modificações foram sugeridos, visando a atualização, à luz da Palavra de Deus e da realidade brasileira. Dentre as sugestões e estudos vale destacar o seguinte: melhor controle para distribuição de materiais e revistas; enquadramento das associações de conselheiros ao departamento de Embaixadores do Rei das Uniões Masculinas Missionárias estaduais, regionais e/ou associacionais; eliminação de palavras e práticas usadas por "sociedades secretas" ou em paises ou, ainda, usadas em tempos remotos da Idade Média, que não fazem sentido na organização e nem na atualidade brasileira; simplificação da diretoria das embaixadas nas igrejas; adaptação do trabalho geral no Programa de Educação Religiosa da Convenção Batista Brasileira, através da Divisão de Crescimento Cristão; apoio total à UMMBB, maior incentivo e divulgação para uso do Quadro de Avaliação (Padrão de Eficiência) e a Credencial .. Foi amplamente discutida e avaliada a realização de Cursos de Conselheiros por pessoas não autorizadas e a inclusão de outras matérias estranhas aos objetivos definidos. Os seguintes critérios foram sugeridos e aprovados por todos: somente poderão participar dos Cursos de Conselheiros pessoas crentes em Jesus Cristo, batizadas e atuantes nas igrejas batistas, com idade mínima de 18 anos e recomendas por escrito pelas respectivas igrejas. Apromoção dos Cursos de Conselheiros serão sempre através da UMMBB e dos Departamentos de Embaixadores do Rei das Uniões Masculinas Missio-

As sugestões do 39 ENCONTRO NACIONAL DE CONSELHEIROS E COORDENADORES DOS EMBAIXADORES DO REI serão levadas em alta conta pela UMMBB, através do seu Conselho de Administração e Coordenação e serão objeto do novo Manual em preparação. O próximo Encontro deverá realizar-se em 1992, em um dos estados do sul do Brasil e, na impossibilidade, serão considerados os convites efetuados pelos representantes dos Estados da Paraíba e Espírito Santo.

Você é cap~z mesmo? REIS E RAINHAS DO VELHO TESTAMENTO 1. Que rei cobiçou vinha do seu vizinho? . 2. Que rei construiu o primeiro templo? . 3. Que rainha ameaçou o profeta Elias? . 4. Que rei ficou louco e comeu grama? ': . 5. Que rei destacou-se pela sua sabedoria? . 6. Que rainha fez urná longa viagem para consultar o rei Salomão? . 7. Que rei foi até a feiticeira de En-Dor em busca de conselhos? . 8. Que rei ordenou a seus súditos que caíssem de joelhos e o adorassem ao som de música? . 9. Que rei de Israel foi escondido quando criança em um templo durante seis anos para que sua vida fosse poupada? . 10. Que rei colocou Daniel na cova dos leões? .

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RECREAÇÃO: UMA ARTE Pode ser que alguém consiga passar um, dois ou até um pouco mais de dias sem comer, sem beber ou sem dormir. Mas esse período não poderá ser longo. Surgiriam muitos problemas. Ninguém pode viver sem uma dessas coisas. Há, entretanto, aqueles que abusam das comidas e das bebidas. Isso é tão prejudicial quanto a sua ausência. Traz sérias dificuldades para o organismo. Falta de sono e excesso de sono prejudicam. Falta de comida e excesso de comida fazem mal. O mesmo acontece com a recreação, que é tão importante e necessária à vida quanto o comer, o beber, o dormir. Não há quem suporte viver só de trabalho ou 'estudo. É preciso encontrar tempo para descanso e distração' .. Mas os divertimentos em demasia trazem: também, sérios prejuízos para aqueles que os praticam.

* Exercício 1: Antes de estudar mais sobre a recreação, faça este exercício. Você vai ver como anda a sua maneira de divertir-se. Depois do estudo, então, poderá verificar se os tipos de recreação que você usa seguem os padrões dos divertitnentossadios e benéficos para a sua vida. Marque SIM ou NÃO: 1: você prefere recrear-se sozinho, sem companhia de colegas? 2. Você: procura tirar proveito cultural e até espiritual

de syas diversões?

3. Seu tipo favorito de diversão envolve um grupo de colegas? . 4. Você pratica sempre a mesma recreação? 5. Quando em grupo, você procura participar ativamente das bri ncadei ras? 6. Você gasta em brincadeiras mais tempo do que em..seus estudos e trabalho? 7. Você busca meios de diversão aos domin., ? '. gos. , 8. Para a' sua recreação, você procura um , grupo de colegas que tenham os mesmos " princípios cristãos de vida? .9. Embora em recreação, você costuma levar - a:sério as regras para um bom viver? . 10. Você pratica os jogos em que alguém perde dinheiro para você poder ganhá-Io?

Ql!E RECREAÇÕES

ESCOLHER~

E difícil prepararmos uma lista das recreações que um adolescente crente deve ou não escolher para sua diversão. Mas podemos buscar outro caminho. Vamos sugerir regras que fazem da recreação uma-diversão sadia e proveitosa. Assim estaremos ajudando o jovem crente a fazer escolhas acertadas nesse campo de sua vida. 1Q) A Recreação Deve Variar Um só tipo de recreação pode cansar. Daí o problema do rapaz que só sabe chutar bola.

Ou da moça que só se sente feliz no cinema. Para atingir o seu primeiro objetivo (descansar a mente e o corpo) a recreação deve ser variada. Sempre a mesma diversão, traz monotonia. E essa é um resultado negativo para aquele que quer manter um programa regular de diversão. 2Q) A Recreação Deve Ser Partilhada Vez por outra a recreação pode-se tornar um ato de egoísmo. Quando é assim, ela não faz bem. O adolescente que não participa da diversão em grupo não está aproveitando todo O bem que ela pode oferecer. Quando as experiências da diversão são repartidas entre jovens do mesmo grupo social, então, ela atinge esse objetivo: a integração do grupo.

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32) A Recreação Deve Levar à Participação Isso é o que mais falta na recreação moderna. A TV, o Cinema, por exemplo, fazem da pessoa um simples assistente, não um participante. A boa recreação exige participação. O "racha" de futebol no campo perto de casa, a festa na igreja, o programa de palco na escola, devem exigir ativa participação. Recreações assim servem para desenvolver os que delas participam. 42) A Recreação Deve Construir Construir cultural, moral e espiritualmente. Tanto o nosso corpo como a nossa mente e o nosso espírito devem ser fortalecidos pela boa recreação. Daí a necessidade de cuidado na escolha da atividade e do ambiente para a nossas recreação. A diversão que, depois de ser praticada, nãotenha aumentado o nosso conhecimento cultural, ou não tenha produzido nenhum benefício espiritual, de nada serviu para a nossa mente e coração. Deixou de alcançar um dos objetivos da diversão. * Faça este teste: Coloque na primeira coluna os tipos de recreação de que você costuma participar. Depois, classifique essas diversões de acordo com os pontos que acabamos de citar. Para isso marque as outras colunas com X.

QUANDO RECREAR-SE? É claro que o adolescente crente, como bom mordamo do seu tempo, deve saber muito bem reparti-Io entre as atividades que devem encher sua vida. Para isso é necessária que ele atribua um certo valor às coisas que ele faz. O que tem mais valor em sua vida? • Exercícios 2. Coloque em ordem essas atividades, pensando no valor que cada uma tem para você.: Atividades escolares Atividades de trabalho Atividades recreativas Atividades na igreja Atividades com a família 1Q lugar: . 2Q lugar: . 3Q lugar: . 4Q lugar: . 5Q lugar: . 3. Ler Eclesiastes 3:1-8 e marcar com "V" as afirmativas verdadeiras e com "F" as falsas. ( ) O homem deve fazer varras coisas à mesma hora. Isso o ajuda a poupar o tempo. ( ) Um exemplo de que tudo deve ser feito em hora própria, e uma coisa de cada vez, é a criação do mundo. Tudo foi criado a seu tempo próprio. . ( ) A vida bem organizada é aquela em que cada coisa é executada a seu tempo. ( ) Os homens inteligentes devem aproveitar a mesma hora para executar várias de suas tarefas. Para isso tê uma boa cabeça . . * Método de Funcionamento A embaixada será dividida em quatro grupos de discussão. Cada grupo procurará trocar idéias e buscar as suas conclusões sobre um.a das seguintes perguntas: ., . 1. E aconselhável ao adolescente crente buscar meios de diversão no Dia do Senhor? Por quê? 2. O grupo de companheiros e o ambiente exercem influências, também, em horas de recreação? Que cuidados deve o adolescente

crente

ter nesse

sentido?

3. É ou não necessário que os princípios cristãos sejam lembrados pelo adolescente crente, também em horas de recreação! Por quê? . 4. Por que os jogos de azar não devem ser praticados pelo crente? Até onde um jogo dinheiro pode levar os que dele participam?,

ACONTECIMENTO .INÉDITO! ACAMPAMENTOS o EMBAIXADOR

SIMULTÂNEOS 13

COMO PESQUISAR? Com certeza, vocês já tiveram oportunidades de fazer uma pesquisa no colégio. A pesquisa é, hoje em dia, um dos métodos de trabalho mais usados na aprendizagem. Mas vocês sabem o que é realmente uma pesquisa? No estudo de hoje vamos falar sobre o assunto. E preciso aprender tudo

muito bem porque depois vamos praticar o pretendemos guardar hoje.

PLANEJANDO O TRABALHO 'As coisas nunca saem perfeitas quando não são planejadas com cuidado e antecedência. Antes de iniciar uma pesquisa é bom" pensar no seguinte: De que tópicos ou divisões do assunto queremos tratar? Qual será a ordem mais interessante para a organização desses tópicos? Qual a ordem que mais atrairá uma pessoa que leia o trabalho depois de pronto? Tendo dado uma ligeira olhada nos livros que conseguimos separar, vamos nurnerá-los e marcar, nesses livros, os lugares onde encontramos alguma coisa sobre cada um dos tópicos. '. Por exemplo: Suponhamos que' a nossa pesquisa seja sobre Martinho Lutero. Vamos escolher e numerar os livros que falam sobre a sua vida e seus feitos. Digamos que encontramos cinco livros sobre o assunto. Numerando-os teremos: livro .um, livro dois, livro três, livro quatro e livro cinco. Em nossa pesquisa queremos destacar os tópicos abaixo relacionados. Vamos, então, anotar em que livro nós encontramos as informações sobre cada um: a) Biografias de Lutero - livros um, quatro e cinco. b) Lutero e a Reforma Protestantelivros um, três, quatro e cinco. c) Lutero e a Música Sacra - livros dois e cinco. No planejamento de uma pesquisa de opinião ou de informações precisamos relacionar as informações que gostaríamos de obter e formular as perguntas que melhores respostas nos trarão. . .

A ESTRUTURA DA PESQUISA Um trabalho de pesquisa bibliográfica deve apresentar três partes: A Introdução Vai preparar o leitor para aquilo que verá nas páginas seguintes. Mostra o que o trabalho pretende apresentar. . Corpo - É o desenvolvimento da pesquisa. É a parte que vai apresentar os tópicos que planejamos estudar. A Conclusão - Deve ser curta e objetiva. Nada de rodeios. Às vezes, com uma só frase se conclui um trabalho. Na conclusão O autor da pesquisa apresenta, também a sua opinião sobre o assunto. HONESTIDADE NAS CITAÇÕES É claro que; se vários livros foram consultados, na pesquisa vão aparecer opiniões variadas e de variados autores. É preciso que as citações, isto é, aquilo que os autores dizem sobre o assunto, sejam a eles atribuídas. Em outras palavras: É necessário que os nomes dos autores apareçam como donos das citações feitas. . Os próprios autores dos livros da Bíblia nos dão exemplo de honestidade. Eles fazem referência, muitas vezes, àquilo que, não eles, mas outros que vieram antes deles, disseram. .

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TIPOS DE PESQUISA

ONDE INICIAR UMA PESQUISA?

Há dois tipos de pesquisa: 1. Pesquisa Bibliográfica ~ é a consulta em vários livros sobre um determinado assunto. 2. Pesquisa de Campo ;- é uma pesquisa mais profunda, pois nela recorre-se a documentos originais. A mais usada em nossas escolas é a primeira - a pesquisa bibliográfica. Além da pesquisa feita através da pesquisa de documentos, há aquela que tem o objetivo de levantar opiniões e informações. Essa é feita através de entrevistas, visitas, perguntas, tomadas de anotações.

primeiro passo a ser dado numa pesquisa é escolher .o lugar em que vamos pesquisar. No caso de uma pesquisa bibliográfica, seria descobrir onde encontrar livros a respeito do assunto em que vamos pesquisar. Bibliotecas públicas ou particulares podem ser procuradas. Nelas poderemos encontrar os livros de que precisamos. Para uma pesquisa de informações ou de opiniões, o primeiro passo é saber onde e com que pessoas poderemos obter o que estarnos querendo.

* Exercício QUEMCITAQUEM? . Leia as citações abaixo e descubra quem cita quem: Mateus 1: 22,23 e Isaías 7: 14 Mateus 2:17,18 e Jeremias 31:15 , Atos 225 e Salmos 16:8 - . . . . . . . .. . Romanos 4:6-8 e Salmos 32:1,2 Romanos 10:15 e Isaías 52:7 :

cita cita cita cita cita

. . . . .

PARA TERMINAR: Um bom término para uma pesquisa bibliográfica é a própria bibliografia. Bibliografia é a relação dos livros consultados para o preparo do trabalho. Só entram nessa relação os livros pesquisados. Pode ser que tenhamos separados 12 livros. Mas se só usamos oito, só esses oito vão entrar na relação, certo? Para relacionar o livro na bibliografia da pesquisa, há uma certa técnica: No início, é colocado o último sobrenome do autor, usando-se letra maiúscula. Uma vírgula é colocada logo após o sobrenome e, então é escrito o nome todo restante. A seguir, vem o título do livro, entre aspas. Depois, todas as informações que o livro traz na sua capa ou nas suas primeiras folhas: a edição, o local da edição, a editora e, finalmente, o ano da edição. Vejam, por exemplo, esta bibliografia já pronta. Notem que a relação é feita em ordem alfabética de sobrenome dos autores. 1. APPLEBY, Rosalee. "Melodias na Alvorada", 3a edição, Rio de Janeiro, Casa Publicadora Batista, 1954. 2. BURROUGHS, P.E, "Como Ganhar Almas Para Cristo", edição revisada, tradução de Nelson Miranda, Rio de Janeiro, Casa Publicadora Batista, 1962.

3. MESQUITA, Waldemira Almeida de. "Diariamente com Deus e os Amigos", 1a edição, Rio de Janeiro, Casa Publicadora Batista, 1969. 4. PEREIRA, José dos Reis. "O Apóstolo da Amazônia", 3<1 edição, Rio de Janeiro, 1963. 5. SILVEIRA, Moysés. "Primeiros Passos na Vida Cristã", Rio de Janeiro, Casa Publicadora Batista, 1971. * Exercício: Olhando para essa bibliografia, veja se pode separar: Os Livros pesquisados Os autores As editoras As datas de Publicação ..... :

O EMBAIXADOR

'.'

o LIVRO' QUE MAIS AMAMOS

Deus criou o homem e queria que ele vivesse.na sua presença. Mas o homem se afastou do seu criador. Deus precisava falarlhe. Usou, então, homens que ouviam a sua voz e a transmitiam ao povo. Eram Os profetas. Mas essa mensagem precisava permanecer para que as gerações que haveriam de vir tomassem conhecimento da Palavra de Deus aos homens. Deus inspirou, então, alguns homens que se dedicaram a deixar gravada a Sua Palavra. Elesrecebiam a mensagem e a escrevia inspirados pelo Espírito Santo. Os Livros que hoje compõem a Bíblia foram escritos em épocas e lugares diferentes, e por homens de culturas diferentes. Mas todos eles foram guiados por Deus. Isso não quer dizer que Deus tenha segurado as suas mãos para que eles escrevessem. Não. Deus os instruiu, por meio do Espírito Santo, para que não cometessem erros. Deus queria que o que eles escrevessem estivesse completamente correto e registrassemxos fatos históricos por meio dos quais Deus se deu a conhecer e mostrou os seus propósitos para a humanidade. 16

COMO SE ESCREVE A BiBLlA A Bíblia não teve sempre a forma que tem hoje: de um só volume, contendo duas partes - o Velho e o Novo Testamentos. Como . foi que ela veio a ter essa forma? Como e quando foi escrita? Variam bastante as opiniões quanto ao tempo em que foram escritos os diversos livros da Bíblia. Muitas autoridades competentes acham que seus livros mais antigos foram escritos mil e quatrocentos anos antes de Cristo e que o Novo Testamento ficou completo no ano cem de nossa era, mais ou menos. O material usado na escrita era o pergaminho (pele de carneiro), o velino (um pergaminho mais fino) e o material conhecido pelo nome de papiro (algo.parecido com O nosso papel). Tais escritos foram preparados, não em forma de livro como os tempos hoje, mas em rolos ou longas tiras enroladas nas extremidades. Tais -rolos eram usados com muito cuidado e bem guardados e conservados. O valor dos livros da Bíblia não se limitava apenas às necessidades da época em que foram escritos. Por isso mesmo a mão de Deus operou e eles foram preservados e conhecidos pelas gerações que vieram após' aquele tempo. 4Q TRIMESTREDE 1990

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o CÂNONE

DAS ESCRITURAS

~!;\ e.

~q,

Dos livros que foram sendo escritos decorrer de vários séculos em que se fQrt mavam as Escrituras, alguns foram selecio$~

dos e, mais tarde, foram reconhecidos col1ô6 sendo livros sagrados. Esses,'após serem submetidos a várias provas, foram incluídos iia' lista conhecida corno Cânone (ou Cânon) das Escrituras, ,\ .

Através dos tempos, de quando em quando, tem sido encontrados alguns manuscritos, não os primeiros originais, mas cópias dos manuscritos muito mais velhos do que os que se costumam usar. Essesvelhos ma-

nuscritos não apresentam, em nada, diferença das Bíblias que se imprimiram e se imprimem hoje. De modo que podemos estar certos de que nossa Bíblia contém exatamente aquilo que de Deus os. seus autores receberam. Essasmensagens, de algum modo também providenciado por Deus, chegaram até nós. E é preciso que nós, hoje, nos preocupemos em transmiti-Ias para os povos que virão depois de nós.

Esseprocesso de seleção foi concluído por. volta do ano quatrocentos de nossa era. Naturalmente tudo foi acompanhado de muip oração e investigações cuidadosas. No df-, correr desses estudos, os livros foram pro- . UM LIVRO PARA A VIDA vando, por si mesmos, pela inspiração que O rei de um certo país ía ausentar-se por mostravam, pelo cumprimento de suas pro-' longo tempo. Junto todo o seu povo e lhe fecias, que eram parte da palavra de Deus. entregou um formoso livro selado com seu Aqueles livros escritos por vários homens próprio selo. E disse ao povo: "Esse livro será e em várias épocas, foram reunidos, foro seu guia enquanto eu estiver ausente." mando a Bíblia, única regra de fé e prática Depois de um longo tempo ele regressou. do verdadeiro cristão. Encontrou o livro exatamente como ele o Mas os livros permaneceram escritos a deixara. Nem o selo havia sido rasgado. mão até a invenção da Imprensa. Em mil Disse, então, ao povo: "Por que vocês não quatrocentos e quarenta e oito Gutemberg abriram o livro que eu Ihes dei? Nesse livro imprimiu o seu primeiro livro: a Bíblia Sa"escrevi as minhas instruções para vocês." grada. Seu povo respondeu: "Nos o pusemos num Aqueles livros, agora reunidos e impressos "lugar 'muito alto, para que todos pudéssemos num só volume, vieram dar maior dernôns-, vê-Io. Todas as manhãs vínhamos e o adorátração da sua maravilhosa revelação, pois o vamos, como se estivéssemos reverenciando seu verdadeiro autor foi um só: DEUS. a Vossa Majestade." O rei, repreendendo o povo, disse: "Vocês não obedeceram as minhas ordens porque .OS MANUSCRITOS ORIGINAIS não leram o livro em que elas estavam escri, Não possuímós hoje os primeiros manusJ tas," critos originais, nem do Velho, nem do Novo Deus não quer que nós coloquemos a Testamento. 'Eles se perderam. Isso não nos nossa Bíblia em lugar de destaque em nossa deve preocupar, no entanto. Porque em nada Biblioteca. Ele não deseja que nós nos limia Palavra de I p'e,us foi alterada. Os povos temos a olha-lá de modo reverente e cheios antigos guardavam com muito cuidado esses de respeito. Ele deseja que nós a leiamos preciosos documentos. As cópias dos origidiariamente. Ele quer que nós obedeçamos nais eram feitas por homens especializados, os seus ensinamentos. Ele quer falar conosco com todo engenho e arte, e eram então disatravés de nossa Bíblia. tribuídas e levadas a várias partes do mundo.

PROGRAMAÇÃO MENSAL DOS EMBAIXADORES DO REI Eis uma ótima sugestão que tem produzido excelentes reuniões: PRIMEIRO DOMINGO - Estudo da lição da revista O EMBAIXADOR referente ao mês, SEGUNDO DOMINGO - Reunião de Trabalho nos Postos. TERCEIRO DOMINGO - A embaixada sairá do templo para realizar Serviço Real Especial. QUARTO DOMINGO - Programa em conjunto com as Mensageiras do Rei QUINTO DOMINGO - Quando houver, realizar reunião de avaliação e planejamento,

O EMBAIXADOR

13oomúJurnúJffiúJ0 ~OO 1!l:D'Ul:D§

Momento de lazer após o exame de postos efetuado pelo coordenador do Departamento de Embaixadores do Rei da UMMBPI/MA, Pr. lessv Carnilo de Sousa

• Conselheiro Romário Rosa, à frente da Embaixada Pereira da Silva, da 3a IB em Itaperuna - RJ

Pr. Edmar

Embaixada Pr. Waldomiro Motta, da 2" IB em Picos - Piauí, organizada em 1 de julho de 1989. Conselheiro: Pr. Ednaldo de Souza. Juntos estão os pastores lessv Carnilo de Sousa e Mario Magalhães Cardoso (PIB em Picos - PI)

Djalma Brito Pontes, da PI B em Goiabeiras e Ozeias da I B Lini-ares. no Estado do Espírito Santo

Ricardo,

Flagante do 2° Congresso de Homens Batistas e 1Q Congresso dos Embaixadores do Rei no Estado do Espírito Santo, sob a presidência do Dirçon Pinto da Costa e do coordenador Djalma Brito Pontes

4Q TRIMESTRE

DE 1990

1J0U(!J[Dl!J0 IJa] I] a] , IJllJ u a]urna] [D(!JI] IJ0 [D(!JI]IJU \

EMBAIXADOR DO REI OU EMPREGADO DO REINO? Tiago dos Santos Esteves

Para responder a essa pergunta necessitamos primeiramente fornecer uma idéia do que seja um embaixador, um empregado e, de certa forma, todas as responsabilidades que cabem a um e ao outro.

Um embaixador é aquele que goza de uma reputação muito grande dentro do reino, e por esse motivo, é uma pessoa de confiança do rei e de todo o reino. Por outro lado, suas responsabilidades são enormes e implicam em sérias conseqüências positivas ou negativas. O resultado de seu trabalho junto às outras nações é que determinará o que ele efetivamente fez para o seu reino ou país. Um empregado (ou servo) não toma parte na vida ativa, no processo de evolução, na tomada de decisão do reino ou país. Ele é mero aplicador de mão-de-obra, às vezes desnecessária e faci Imente substituída. O servo trabalha "duro" e o resultado do seu trabalho não é do seu conhecimento. Jamais dele toma parte. Mesmo que tenha deixado bastante do seu suor ali naquele setor ou objeto. O reino ou o país não sentirá a falta de um simples servo ou empregado.

Agora vamos responder a primeira parte da pergunta: Você é embaixador do Rei?

Para ser Embaixador 10) Você precisa conhecer o seu rei e dele ser conhecido. Se o embaixador não conhecer seu Rei (Jesus) não poderá dar as notícias sobre ele e sobre o seu reino. Não sabendo nada a respeito do seu rei ou do seu reino, não poderá representá-Io. E, se não representá-lo da maneira que O rei quer, não será embaixador. Quando representa o reino de Deus aqui na terra entre as nações pagãs, o embaixador necessita de um entrosamento perfeito com o seu Rei. Para haver esse entrosamento, precisa-se de que o Rei o conheça e confie-lhe as informações que o Espírito Santo tem guardadas para essas ocasiões. Para Que haja essa confidência, deve o embaixador ser conhecido do seu Rei (Jesus Cristo).

Você, embaixador, conhece a Jesus? Ésamigo de Jesus? Ele mesmo disse: "Vós sereis os meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando" (João 15:14). Você tem feito as coisas que a Bíblia manda? As coisas que Jesus manda? As coisas que a igreja manda? As coisas que o pastor, o líder, o conselheiro mandam? Jesus mandou: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16:15). Mas, e se você ainda não o conhece? "As minhas ovelhas me conhecem e delas sou conhecido" (João 10: 121). Você já O conhece suficientemente? O profeta Oséias diz em seu livro: "Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor" (Oséias 6:3).

. Aceite-o, busque-o, encontre-o e seja seu cooperador. (I. Cor. 3:9). 40 TRIMESTRE DE 1990

Para ser Embaixador 2Q) Você precisa possuir certos requisitos básicos. a) Como primeiro requisito básico, você precisa falar a linguagem do seu Rei. Se a sua linguagem for impura, torta, inadequada, indecente até, você precisa de uma purificação tal qual a de lsaias, "Sou um homem de lábios impuros e habito meio de um povo de impuros lábios". (Isaias 6:5-7). O Senhor providenciou uma brasa viva e queimou toda aquela impureza com fogo. E o profeta de Deus fez maravilhas no seu nome. Representou o Rei mesmo entre ossos secos e os ossos secos receberam vida. b) Como segundo requisito básico você precisa estar preparado. Se houver uma rebelião contra o reino, você deverá estar preparado para defender com coragem o seu reino, através da meditação na Bíblia e da oração. Não há mal que resista à Espada do Espírito, desde que empunhada por um homem de fé; revestido da couraça da justiça (Efésios 6:10-18) e fortalecido pela vitamina "0" oração.

Através da Bíblia você poderá caminhar livremente por esses caminhos tortuosos. Tanto a "limpeza" (purificação), compare (João 15: 3), como a proteção (João 17:24) estão contidos em outra passagem de igual importância: "Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas essascoisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6: 33). c) Como terceiro requisito (entre outros) apontamos o interesse pelo bem estar do seu rei e do seu reino. Quantas vezes fica difícil o embaixador falar em nome do rei, representar dignamente o seu reino se não houver um grande interesse na obra missionária. Se quando falam mal do seu reino não ligas, ou falam bem não te empolgas, é porque não tens o mínimo interesse para que esse 'reino cresça ou ,d~rrJ.nua.

reino de Deus só cresce quando o embaixador (de qualquer idade) começa a se importar em expandí-Io. O nosso rei interessou-se tanto por nós que morreu na cruz em nosso lugar. Agora, ressurreto nos céus, precisa . de embaixadores que pelo menos mostrem-se interessados na pregação do seu reino. Conclusão Se és um mero empregado (ou nem mesmo isto) nesse empreendimento tão importante (que é o de representar o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo), você precisa concientizar-se de sua situação e galpar esse posto sublime: Embaixador do Rei. Busque a presença do seu Rei constantemente. Fale com ele de suas ansiedades. Fale de seus anseias. Fale de suas aspirações. Agradeçalhe a vida, a salvação eterna. Peça-lhe a oportunidade de estar nesse mundo representando-o dignamente e da maneira que Ele quer. Deus o abençoe.

Valentes Ganchos! Apesar das dificuldades do trabalho no sul país, principalmente em relação aos "PIAS" (denominação de crianças no sul) o pavilhão dos Embaixadores do Rei tremula ao lado da Bandeira Nacional, marcando presença em várias cidades, entre as quais Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Com o propósito de promover, através de esforços concentrados e muita oração a Deus, a disseminação do evangelho aos meninos e despertar, ainda mais, o espírito missionário no coração dos pequenos garotos, a Embaixada Pr. Roy Martin Deller, vem desenvolvendo excelente trabalho, sob o comando do Conselheiro Merondy Galdino Sindra.

O EMBAIXADOR

voei

EMBAIXADOR DO REI

GRUPO liA" Caso a Estudar:

Com certeza você tem 12, 13, 14, 15 'ou 16 anos. Está vivendo o período da vida que é conhecido como adolescência. Naturalmente você está encontrando os mesmos problemas que seus pais, seus avós, os avós de seus avós, seu professor, seu conselheiro, seu Pastor, eu, todos nós encontramos quando vivemos a adolescência. Mesmo que, às vezes, a gente veja certos adultos que parecem nunca ter sido adolescentes, eles já o foram. Isso é só uma questão de jeito, de compreensão. É que eles já se esqueceram do que passaram entre os doze e os dezesseis anos. Hoj e vamos

estudar

três

casos bem comuns na vida de embaixadores. Vamos julgá-Ios, analisá-Ios e tirar as nossas conel usões, orientados pelas perguntas que nossa revista nos sugere e ajudados pelo nosso conselheiro. Não será difícil verificar que cada caso é bem parecido com uma situação que já tenhamos vivido. Orientação: O Diretor de Estudos tem toda a orientação para. a execução deste estudo. E bom segui-Ia. 22

Mário e Lucas são irmãos. Pertencem à Embaixada e à União de Adolescentes da igreja de que são membros. Mário queria dar um passeio. Resolveu sair com a camisa de seu irmão, Lucas, que estava na escola. Pensou em voltar antes de Lucas regressar das aulas. . Lucas voltou para casa mais cedo porque não teve a última aula. Mário entrou em casa e lá estava l.ucas. Lucas viu Mário com a sua camisa e a briga começou. Os dois ficaram zangados e até hoje não se cumprimenta. GRUPO B: Caso a Estudar: lúlia e Edna são colegas de classe. Estudam juntas para as provas: Edna é crente. Júlia não é. O professor mar-

GRUPOC: Caso a Estudar: ; Líliam e Edson são unionistas. Ela tem 12 anos. Ele tem 13. O Pastor estava pregando naquela manhã de domingo. Líliam e Edson sentaram-se

cou uma prova de Geografia.

juntos e conversaram

Como sempre as duas marcaram um encontro para estudarem juntas. Edna foi à casa de lúlia. O professor colocou o teste no Quadro de giz. Edna respondeu a todas as perguntas. lúlia não conseguiu responder a uma das perguntas. Um só! Pediu "auxílio" a Edna. Edna não deu. Entregaram a prova. Lá fora, Iúlia disse os maiores desaforos para Edna. Chegou mesmo a dizer: "Você nunca foi minha amiga, sua fingida! Não me procure mais!"

te o culto. O Pastor notou que eles estavam prejudicando a si mesmos e aos outros. Procurou, então acomodar a situação, apenas lançando olhares de reprovação para os dois adolescentes. Finalmente, vendo que os dois adolescentes não entendiam ou, pelo menos procuravam não entender, parou' a sua palavra e esperou que os dois parassem de conversar. Liliam e Edson pararam de falar. Mas ficaram tremendamente zangados COm o Pastor.

duran-

4Q TRIMESTRE DE 1990

GRUPO A: Perguntas Para Discussão. 1. Que acham vocês da atitude dos dois irmãos? 2. Que atitude tomariam se fossem um deles? 3. De que maneira procurariam resolver esse problema? 4. Até que ponto vai a liberdade entre dois irmãos? 5. Que lugar o respeito mútuo deve ocupar nas relações entre dois irmãos?

GRUPO B: Perguntas Para Discusão 1. Quem tem razão? 2. Come cês procurariam resolver ( iblema? 3. Que ali tu de vocês tomaria se estivessem no lugar de Edna? 4. E se estivesse no lugar de Júlia? 5. Até que ponto a amizade entre dois adolescentes pode ser um benefício?

GRUPOC: Perguntas Para Discussão 1. Tinham razão de ficar aborrecidos os dois adolescentes com o Pastor? 2. Qual deveria ter sido a atitude deles? 3. O Pastor poderia ter tomado outra atitude em relação aos dois? Qual? 4. Como os adolescentes crentes podem auxiliar no bom andamento dos trabalhos da Igreja? 5. Até que ponto vai a liberdade dos adolescentes na Igreia?

REUNIÃO EM CONJUNTO Seguindo orientação dada anteriormente, os três grupos se reunirão após a discussão. Cada chefe de grupo apresentará as conclusões a que o seu grupo chegou. O conselheiro deve orientar a busca das conclusões finais, deixando que, ainda nesta hora, haja troca de idéias .sobre os casos estudados.

No 3Q Encontro Nacional de Conselheiros' e Coordenadores dos Embaixadores do Rei, o Secretário Geral da UMMBB, irmão José Silas Portieri, rela~ tou a falta de hinos e corinhos novos para o trabalho que é realizado à nível nacional. Disse, ainda, da necessidade que há de ser editado um novo hinário ou uma fita gravada com a música e letra dos hinos para embaixadores do Rei. Apelou aos irmãos presentes que se esforçassem por descobrirem novos compositores, para aumentarmos o repertório existente. Na ocasião, inspirado pelo apelo feito, o conselheiro Helio Nunes da Silva, da Embaixada Paulo de Tarso. da Igreja Batista em Vale do lordão. Recife PE, compôs a letra de um hino e apresentou aos participantes do 3Q Encontro, para que nele fosse aplicada a música adequada. A particularidade da letra apresentada é que se refere ao conselheiro dos Embaixadores do Rei que por sinal,temos muito pouco. Apresentamos abaixo a composição referida para que receba a música. Ficamos aguardando a resposta ao apelo para que façamos a publicação da que melhor se enquadrar à letra. Sugerimos, também, que outras composições nos sejam enviadas.

CONSELHEIRO DE VALOR

Sou um Conselheiro, gosto de ensinar A doutrina santa de Jesus, o Rei. Amo os meninos, 'como Jesus'amou Pois são embaixadores de singular valor Por isso estudo e oro, aconselhando vou Aprendendo com Jesus, o nosso Salvador.

O EMBAIXADOR

-=-.-= =-====- ~ ==== = ===== -=======- --- ~~ ====- ~ -~

QUANTO

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CUSTA UMA

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CUSTOU

Quando temos em nossas mãos a nossa Bíblia, não podemos calcular o quanto de trabalho custou para que nós a pudéssemos possuir. Trabalho para muita gente, durante muito tempo. Não podemos' imaginar o que passaram aqueles que nela trabalharam. Não podemos contar quantas vidas se sacrificaram e até foram mortas para que hoje tivéssemos Bíblias. Vamos pensar um pouco no que custou a nossa querida Bíblia.

ESCREVÊ-LA

A Bíbl ia foi, escrita por homens que viveram tão perto de Deus que o Senhor podia transmitir-Ihes os seus pensamentos. (Ler 11 Pedro 1:21). Esses homens, muitas vezes, foram até ao sacrifício para poderem cumprir a tarefa de escrever a mensagem divina. Enfrentaram dificuldades, perseguições e até ameaças de morte para deixarem a Palavra de Deus passar para os que viriam depois deles. O profeta Jeremias, por exemplo, um dos homens que ajudaram a escrever a Bíblia, recebeu de Deus uma mensagem especial para o povo pecador de ludá. [eremias pediu a Baruque, o seu escriba (escribas eram os homens que escreviam o que Deus ditava aos autores da Bíblia), que escrevessem a mensagem de Deus, com tinta, num pergaminho. leremias estava preso e, por isso, pediu a Baruque que fosse a Casa do Senhor e lesse aquela mensagem a todo o povo. Baruque obedeceu. Alguns dos príncipes que o ouviram ficaram assustados porque sabiam que Deus castigaria

aquele povo pelos seus pecados. Eles quiseram que o rei soubesse aquilo que Deus h'lvia dito a lerernias. Quando a mensagem foi lida ao rei perverso, este enfureceu-se e arrebatou o rolo, rasgando-o com um canivete e [ogando-o no fogo. Tendo sido destruído aquele rolo que continha a mensagem divina, Deus mandou que Jerem ias escrevesse outra- vez tudo o que lhe havia ditado. Assim, Jeremias e Baruque tiveram que fazer todo o seu trabalho de novo. Não foi fácil para os escritores colocar no papel aquilo que Deus Ihes colocava no coração. Custou muito trabalho, sacrifício e até vida.

CUSTOU TRADUZI-LA O Velho Testamento foi escrito em hebraico e aramaico. O Novo Testamento, em grego. Mas quando o evangelho de Cristo começou a' se espalhar, o povo desejou muito possuir a Bíblia, cada um em sua própria língua. Muitos foram os homens que se dedicaram a passar para outras línguas as .Escrituras Sagradas.

4Q TRIMESTRE DE 1990

A Primeira tradução do Velho Testamento, de sua forma original hebraica para outra língua, foi feita para o grego por volta de 285 a 247 a.C. Essatradução é chamada "Versão dos Setenta" ou "Septuaginta". Isso porque nela trabalharam setenta e dois judeus. - seis de cada tribo de Israel - seguindo uma tradição judaica. Contase que essa versão foi terminada também em setenta e 'dois dias. Essa foi a versão usada no tempo de Cristo e seus apóstolos. Muitos outros homens, sentindo a necessidade de se· espalhar a Bíblia entre os povos, dedicaram-se à sua tradução para várias línguas. Por exemplo: Guilherme Tyndale traduziu a Bíblia para o inglês, Adoniram [udsom traduziu-a para o birrnanês; Robert Morrison traduziu-a para o chinês.

Para a nossa língua, o português, várias tentativas de tradução toram rertas. MUIto tempo foi gasto até que se conseguisse uma tradução completa do livro sagrado para o português. Mas surgiram: a tradução de Almeida, a tradução de Figueiredo, a tradução brasileira, a tradução do Pedro Mattos Soares. Mas a mais notável tradução da Bíblia inteira para a língua portuguesa, deve-se a João Ferreira de Almeida. Hoje a Bíblia é impressa em mais de mil idiomas diferentes. E ainda agora há homens que trabalham todo o tempo fazendo a Palavra de Deus falar em todas as línguas. CUSTA IMPRIMi-LA Depois que a Bíblia é traduzida num novo idioma, ela tem que ser impressa. A impressão é cara. Mas o preço da Bíblia precisa ser mantido o mais baixo possível, para que até as' -p<éssoaspobres possam adquiri-Ia, ou ainda, possa ser dada àqueles que não se dispõem a pagar por ela. Os alfabetos de alguns idiomas são muito diferentes do nosso. Isso muitas vezes torna mais difícil e mais cara a impressão da Bíblia em tais línguas.

Depois que as Bíblias são impressas e encadernadas, são empacotadas para serem despachadas, algumas vezes para tribos longínquas em lugares de difícil acesso. Muitas vezes precisam ser empacotadas de um modo especial para não se estragarem com o clima. Em alguns países, os insetos são tão nocivos que as bíblias que para lá vão precisam antes receber um tratamento químico especial, para evitar que se destruam. É claro que os tipógrafos, os encadernadores, Os empacota dores e os transportadores têm que ganhar a vida. E isso custa muito dinheiro. PARA TERMINAR: Tem muito valor para nós tudo aqui 10 que conseguirmos obter com o nosso próprio sacrifício. Terminar um curso com alguma dificul-dade de dinheiro ou de tempo, dá um gosto todo especial de vitória. Parece que ele significa mais. Pensando em quanto custou para que tivéssemos conosco uma Bíblia, seria muito bom que cada um resolvesse hoje valorizá-Ia mais, amá-Ia mais, lê~la mais. E, principalmente, obedecer mais aquilo que através dela Deus nos diz.

GRUPO DE AÇÃO MISSIONÁRIA

É Hora de unir Forças

o EMBAIXADOR

DESAFIO MISSIONÁRIO OCAMPOÉO ~~

Rincon Dei Tigre Davi [iepkan

Reunião

de Família

com o missionário

Prezado Embaixador: Grande são os desafios! O Senhor tem vocacionado servos para que respondam: "Eis-me aqui, envia-me a mim." O Pr. Davi Liepkan é um deles que com ousadia e vontade de servir está trabalhando em Rincón del Tigre. Vamos conhecer um pouco do trabalho deste jovem Pastor? Rincón dei Tigre é um local longe da civilização moderna. Fica no meio da selva boliviana a 100 km da fronteira com o Brasil. Os primeiros missionários da Missão Batista de Rincón levavam semanas para chegar. Hoje as coisas já estão mais fáceis. "Pr . Davi conta que sentiu algo especial desde que esteve em Rincón pela primeira vez; Hoje ele é missionário da JMM e suas áreas de ministério são muitas. Há a tribo de índios Ayroreus, a igreja, os internatos e a escola. Ele tem trabalho como +conselheiro de um dos internatos, com 5'3 meninos. A Missão mantém alunos em regime de internato, pois seus pais vivem muito longe, dias à cavalo ou a pé, sendo impossível ir e vir todos os dias. Como capelão dos garotos da escola, tem falado do amor de Jesuse vários meninos têm se decidido por Cristo. Ele também dá aula de inglês na escola de nível intermediário

Rincon Dei Tigre -

Refeitório da escola

(6a e ga séries).

Na igreja desenvolve o trabalho com a Escola Bíblica Dominical como superintendente e professor. Tendo sido também um dos pastores auxiliares. Na igreja existem basicamente dois grupos: o de índios ayoreus e o de bolivianos habitantes da região. Os ayoreus mais jovens falam o Espanhol, mas os mais velhos ouvem as mensagens com a ajuda de um intérprete. Este é um trabalho difícil pelas condições do local e da distância o povo também custa muito a corresponder à evangelização, mas Deus tem abençoado a obra, pois não é nossa, mas dele. Agora embaixador, você não se sente envolvido com este trabalho tão desafiador? Então vamos ver como você pode fazer

4Q TRIMESTREDE 1990

ainda mais: 1. Faça uma caixinha mrssronana em sua embaixada e contribuam todo mês uma quantia para Missões até a época da Campanha. . 2. Faça antes da reunião um momento de oração: Interceda ... por Rincón dei Tigre pela vida do Pr. Davi Liepkan pela conversão dos índios Ayoreus pela conversão dos alunos do internato - ... pela sua vida, será que o Senhor não está lhe chamando? - ... pela embaixada na missão Rincón dei Tigre. Rincon Dei Tigre -

Internato Masculino

Junta de Missões Mundiais da CBB Secretário-Executivo: Pr. Waldemiro Tvmchak Chefe da Divisão de Comunicações e Redatora: l.iliane Pessanha dos Santos

NOVOS CO·NSELHEIROS RECIFE -PERNAMBUCO - Ailton Bernardo do Nascimento (Pibde Abreu e Lima), Dernóstenes .Soares Pessoa (2<1 IB de Abreu e Lima), Emmersorn Ebert Borges (18. Afogados), Josias Mariano da Silva (Pib Beberibe). Marta Eustáquio de Araújo (Pib em Jardim Paulista), Silvio José Silva (Pib em Iaboatão). Sóstenes Ferreira do Nascimento (Pib de Abreu e Lima), Ubson Santos da Silva (2a I B em Abreu e Lima), Airton Belmira da

Silva (IB da Mangabeira), David Nascimento de Lima (18 Afogados) Flávio Antonio Silva Godeceira (IB Imperial), Hélio Nunes da Silva (IB Vale do lordão), José Manoel Luciano Filho (IB Betel de Casa Amarela), Lucas de Souza Lima (I B em Jardim Berebibe). Oliel Nunes da Silva (IB Vale do lordão), Rafael Claudino Gomes Filho (IB Jardim Nazaré), Valdemir Bento da SiJva (IB Betel de Casa Amarela), Claudio Fortuna da Costa (IB Ponte dos Carvalhos) . . * Todos estes conselheiros fizeram o Curso de Formação Básica para Líderes de Embaixadores do Rei, promovido por UNICERPE e UMMBPE.

o EMBAIXADOR

COMO USAR OS MANUAIS

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que se faz atualmente em muitas embaixadas é uma situação séria, que precisa ser mudada: os conselheiros estão muito presos aos Manuais. Essefato faz com que os Embaixadores do Rei fiquem muito repetitivos, usando os Manuais como se fossem cartilhas em que estivessem aprendendo a ler. O ensino baseado apenas na memorização não atinge os seus objetivos. Alguns O conselheiro que levar em conta a psicoembaixadores passam anos na embaixada e, gênese, ou seja, o estudo e avaliação de cada embora subam de postos, arrastam consigo ER, individualmente, tanto do ponto de vista dificuldades para se tornarem crentes em espiritual como material, verá seu trabalho Jesus. O mais grave ainda é que, embora mais eficiente e dará uma instrução mais rica repitam de cor dezenas de versículos e até para os seus embaixadores. Dessa forma, os mesmo capítulos inteiros da Bíblia, ainda ER desenvolverão uma atividade prática, o não se conscientizaram do seu estado de peconselheiro logo percebe e ajuda-o a aprencado perante Deus e não aceitaram Jesus der mais. Percebendo que determinado emCristo como Salvador pessoal. Como é isso baixador tem um tipo de escrita ou atitude possível? . . que precisam ser avaliados, o conselheiro Alguns desses .embalxad?res. do, Rei. fre- . procurará dar atenção especial para ele. O q~entam a em.?a,xada e a. Igreja ha dois ou L" conselheiro deve construir sempre uma prátJres anCo.stena_o foradl!1alnbdat.ganhos para tica em cima da teoria. Isto significa que em esus rIS o; nao pe irarn a isrno e, cond ER . (d ) sequentemente, não são membros da igreja. v.ez o ap~nas memorizar ,ec.orar ? verComo explicar essa situação? slcul? de [oão 3. ~6, ele sera ln.str~ldo a Terão esses embaixadores do Rei um comeditar e ~onsclentlzar-se d? real significado ração tão duro, tão pecaminoso, que não se desse versiculo para ~er aplicado a sua vld,a sintam motivados para aceitar o plano de ,espmtual. O ER precisa aprender a ~er a 61Deus, revelado em JesusCristo, para sua sal1)lla para aprender o que ela tem a dizer-lhe. \váç?o? . Se a imagem do, ER permite ao conselheiA ,falha maior está nos conselheiros que ro pensar que ele e Inteligente para compren~g 'têm se preocupado com a salvação dos ender a mensagem bíblica, a-atitude ou posmêninos e rapazes. Há conselheiros que fatura do conselheiro em relação a esse ER ~em exatamente o que outros conselheiros deve ser diferenciada quanto aos demais. estão fazendo e julgam estarem realizando o O conselheiro deve mudar a postura em remelhor para os ER, o que nem sempre está lação a cada ER, certo, Está claro 'que há conselheiros Que É verdade que muitos conselheiros estão amam realmente os meninos e rapazes e tudo mudando mas ainda existe resistência de fazem para transmitir-Ihes a mensagem do tantos, e~ permanecer nos mesmos métodos Evangelho. , . . antigos. O cons~lh~lro deve po~sulr um conh~qSer conselheiro dos Embaixadores do Rei mento proprlo dos Embaixadores do Rei e ' , . d . deve tratar a cada um diferentemente dos e muito ~als o pr~porclonar-Ihes mom~ndemais. Esse conhecimento deve ser constos agradáveis através ?e esportes" pass~los truido, apesar de ser levado em conta a ou acampamentos, MUitos menos ~ ser tocultura geral e bíblica do conselheiro, rnador de conta" dos meninos na Igreja ~u A teoria do construcionismo atualmente ajudá-los a memorizar (decorar) a declaração posta em prática em muitos estabelecimendo E,R,.o hino oficial, o compromisso e outras tos de ensino, tratando cada pessoa indimater.las Inserl?as nos ManuaiS,. vidualmente e unindo a teoria à prática, faO Ideal maior do conselheiro deve ser culta tanto ao conselheiro como ao ER, apliganhar os meninos e rapazes para JesusCristo car uma metodologia, pela qual, ambos fie cooperar com eles na formação do caráter cam atentos ao aproveitamento real do encristão, tornando-os, de fato, verdadeiros sino, procurando atingir os seus objetivos. Embaixadores do Rei Jesus,

4Q TRIMESTREDE 1990

Aqui estão eles!. .

. OsManuals dosER

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EMBAIXADA PR. GERALD EDWARD MYHILL Faz parte da Primeira Igreja Batista em Nova Londrina - Paraná, um seleto grupo de Embaixadores do Rei, cujo conselheiro, irmão Izael Emilio Gomes, realiza excelente trabalho, no que é apoiado inteiramente pelo seu pastor. A Embaixada Pr. Gerald Edward Myhill recebeu esse nome em homenagem ao missionário que organizou a igreja. Iniciando com 5 meninos, no dia 7 de maio de 1988, conta agora com 23 embaixadores ativos e consagrados. Nos dois anos de atividade, a embaixada participou de todos os programas missionários e dias especiais promovidos pela' igreja. Participou com 'programa exclusivo da Semana do Embaixador, realizou vários estudos bíblicos nos lares, efetuou promoções de postos e diversos programas esportivos e recreativos, inclusive

algumas olimpíadas na cidade. C Cumpre assinalar que dos 5 meninos que iniciaram a embaixada, apenas um deles pertencia a igreja, sendo que os demais foram conquistados através do trabalho pessoal e varios deles já professaram a fé em Jesus Cristo e já se tornaram membros da igreja. O segundo aniversário da Embaixada Pastor Gerald Edward Myhill foi comemorado com uma programação especial, na qual participaram todos os membros da igreja e para o qual foi convidado o Pr. Dionísio Francisco do Nascimento, da cidade de São João do Meriti - Rio de Janeiro. O relatório de atividades da embaixada é extenso e, sendo a única na região, tem ajudado outras igrejas em cidades vizinhas, incentivando-as para organizarem também os embaixadores do Rei.

Embaixada Pr. CeraldEdward Myhill, da PIB em Nova londrina - PR, por ocasião do 2Q aniversário, com a participação do Pr . Dionisio Francisco do Nascimento

4Q TRIMESTREDE 1990

PARA QUE FOI CRIADO O

GRUPO DE AÇÃO MISSIONÃRIA? Para atender às muitas solicitações dos moços espalhados pelas igrejas do território nacional, ansiosos que estavam por uma organização que atendesse as reivindicações, próprias da idade e da época atual, grandemente direcionadas para as coisas espirituais, principalmente na área missionária, a União Masculina Missionária Batista do Brasil resolveu oferecer às igrejas batistas do Brasil uma propostaopção, através da organização do Grupo de Ação Missionária - GAM. Com base na palavra e no desejo dos próprios moços, reunidos por diversas vezes em 'grupos distintos, a nova programação do Grupo de Ação Missionària deverá dar atendimento especial aos moços que deixando a sociedade dos Embaixadores do Rei almejam pôr em prática o discipulado cristão. Também atenderá aos moços solteiros, considerados de certa idade e que precisam de carinho e afeto para não se enveredarem pelos caminhos do mundo com suas atrações, vícios e perversidades. Não se trata apenas de complementar uma estrutura do trabalho batista masculino através da Divisão de Crescimento Cristão, do Programa de Educação Religiosa da Convenção Batista Brasileira mas, muito além disso, complementar a formação do caráter dos moços, colaborando com as famílias e igrejas, no sentido de um real engajamento deles na causa do Mestre. O Grupo de Ação Missionária existe, porque: 1) O moço tem sérios problemas em sua vida que não pode resolver sozinho e que a igreja não deve ignorar: vida escolar, namoro, casamento, profissão, amizades, uso de drogas e outros apelos do mundo. 2) O moço precisa de orientação segura, com base bíblica, para superar os seus problemas e a igreja deve ser o seu manancial de aconselhamento. 3) O moço vive em um mundo repleto de atrações para uma vida de pecado e longe de Deus. O moço deve desfrutar na igreja de um companheirismo leal e sincero, que lhe proporcione trocar experiencias, confraternização, recreação e edificação espiritual, evitando a amizade com pessoas sem o temor de Deus e propensas aos vícios e outros males. 4) O moço necessita de constante assistência espiritual e pode consegui-Ia através de outros moços crentes, bem como do conselheiro, do pastor e de toda igreja. S) O moço anseia por uma vida condizente com a sua época, repleta de aventuras, dinamismo e ação. O Grupo de Ação Missionário - GAM deve proporcionar-lhe oportunidades sadias e cristãs para satisfazer essas necessidades. 6) O moço deve possuir ampla visão das necessidades missionárias e pode perfeitamente colocar-se nas mãos de Deus para a expansão do seu Reino, orando, contribuindo e realizando a obra.

o EMBAIXADOR

AcqUAROANOO NOp'CIAS 5lJÀ

Embaixada Alrnir Guerra a caminho Ribamar, no Jardim Ingá - Coiás.

cháca

I:E

~MBÀ\XÀDA

Pr. José

Confraternização de Embaixadores Maringá e (ia Norte - PR

do Rei de Nova

Londrina,

Enchergando de longe (!) os Embaixadores do Rei do Parque São Lucas querem mostrar que possuem uma excelente visão.

4Q TRIMESTRE DE 1990

ACAMPAMENTOS DE VERAO DOS EMBAIXADORES I DO REI , SIMULTÂNEOS Aproveite o Plano com Descontos

INFORMACÕES NA JUNTIVA DO SEU OU

CAMPO

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