o E:MBAIXADOR
Jan. Fev. Mar. 1992
Acampamentos de verĂŁo dos ER
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JU ILEU E PRATA D
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AH! SE EU FOSSE RICO! Ftcdetico era um rapaz feliz. Nascera num lar crente, convertera-se ainda criança e permanecera firme na fé. Era o Diretor da Escola Bíblica Dotninicel e Secretário da Igreja. Esforçado, solícito, humilde. Era um dos elementos-chaves da igreja. Começara sua vida como simples ajudan te de sapataria. Não ía mal financeiramente. Dava para sustentar a família, vestir-se e educar os filhos. Certa vez Frederico encaminhava-se para a igreja quando deparou com um quadro que o chocou sobremaneira. Numa calçada estavam sentadas uma senhora e duas criancinhas. Suas vestes eram só farrapos e sujeira. Uma das crianças beliscava um pedaço de pão. Ftederico ficou revoltado com tudo que viu e pensou: "estou cansado de ver cenas como esta. Estou cansado de ver minha igreja passando apertos financeiros. Estou cansado de ver meu pastor de paletó surrado. Ah! seu eu fosse rico! Como tudo seria diferente! E assim meditando foi para a igreja. As coisas como que por encan to melhoraram para Frederico. De um dia para outro ele viu a sua pequena sapataíÍa prosperei: Iniciou uma pequena fábrica de sapatos, começou a vender calçadospara grandes firmas. Comprou uma fábrica maior. A coisa ía tão bem que Frederico & Cia. pensava em exportar sapatos. Seu escritório era lindo. Interfone, secretária, quanta gente! De repente o interfone toca. Ouve-se a voz da secretária: "SI. Frederico, está aqui um senhor que deseja falar-lhe.Diz ser o pastor da igreja':Ftedcrico atarefado coça a cabeça e responde: "O pastor é?Puxa, havia esquecido dele emarquei outra entrevista no mesmo horáriol Peça para ele voltar amanhã." . A vida social de Frederico ficou intensíssima. Era reunião no clube dos industriais, reunião com o sindicato disto, reunião com a diretoria áeqiiilo... Um dia Frederico trabalhava febrilmente em seu escritório, quando entram três brutamontes mal-encarados e foram logo dizendo: ''Foiótimo encon trar o SI. trabalhando até tarde.Sabemos que amanhã será o dia do pagamento. Passe o dinheiro para cá se não quiser morrer': Frederico, mais do que depressa, abre o cofre e entrega o dinheiro aos ladrões. Este se entreolham e um deles diz: "Estamos no quarto andar, não temos dúvida de que assim que sairmos daqui, ele chamará apolícia. Vocêssabem o que fazer': E ante o olhar atônito de Frederico, agarraram-no e o atiraram janela abaixo. Ouviu-se um baque surdo. "Que aconteceu? Ainda estou vivo!" Ftederico passou a mão por todo o corpo e verificou que não tinha nenhum osso quebrado. Nem mesmo um arranhão. Mas estava tão escuro! Será que eu fiquei cego?Passou a mão ao redor e sentiu uma coisa macia. Era sua cama. Ele sabia onde estava o abajur. Ligava-o cemptc. Estendeu a mão e acendeu a luz. Pora tudo um sonho. Ele ainda era o sapateiro pobre, crente, ativo na igreja e feliz. Ajoelhou-se e fez uma oração de agradecimento a Deus por ser o que era epela grande dádiva que possuía - a salvação. Como era bom ser ele mesmo outra vez!!!
o EMBAIXADOR
iNDICE
EXPEDIENTE o EMBAIXADOR Publicação
- 1?Trimestre/92
trimestral da
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UNIAO MASCULINA MISSIONARIA BATISTADO BRASIL
CONVENÇÃO CGC/MF
Ah! Se eu Fosse Rico Editorial Atividades do Coordenador V CONAER
Nacional
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ESTUDOS PARA EMBAIXADORES DO REI Órfãos Dependem de Nossa Ajuda Eu, um Batista Quem Deve Ser Missionãrio
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BATISTABRASILEIRA
30.273.692/0001-02
SECRETÃRIO GERAL Pr.José Silas Portieri
Produção, Redação, Diagramação, Montagem e Arte Final. Pr.José Silas Portieri Redator Auxiliar Tiago dos Santos Esteves
Alistando os Meninos no Serviço Cristão 16 Nosso Primeiro Acampamento 18 A Mãquina do Tempo - Representação ..20 . Um Porta-folhetos para a Igreja 22 Vamos Fazer Um Telefone? 24 Serviço Real 27 Trabalho nos Postos 32 Fotos dos Fatos
Capas e Ilustrações
IMPRESSÃO E DISTRIBUiÇÃO JUERP
Fotografias Diversos Colaboradores
REDAÇÃO - SEDE DA UMMBB Rüa 1?de Março, 125- 7? andar 20.010 - Rio de Janeiro - RJ
O EMBAIXADOR
é uma revista rnlsslonório que oferece aos meninos e rapazes orientação bíblica, doutrina segura e programação para a Sociedade dos Embaixadores do Rei.
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1.° Trimestre 1992
I EDITORIAL As perspectivas do trabalho dos Embaixadores do Rei através das embaixadas organizadas nas centenas de igrejas do Brasil, apresentam-se com uma Nova Visao para 1992. A inclusão de novos métodos, com uma dinâmica diferente dos anos anteriores, certamente concorrerá para o aprimoramento das atividades que têm sido levadas a efeito até aqui, dando ênfase primordial à formação do cara ter dos meninos e rapazes que fazem parte da Organização. Para tanto, o Departamento de Embaixadores da UMMBB, sob a coordenação do seminarista Carlos Augusto Afonso, não medirá esforços para alcançar os seus objetivos. O ano de 1992 deverá, portanto, marcar uma Nova Dimensão para as atividades planejadas, tendo em vista o trabalho reestruturado sob diversos aspéctos. Para que os alvos sejam alcançados, torna-se necessária a cooperação dos coordenadores associacionais e estaduais, bem como, dos conselheiros, que se constituem, sem sombra de dúvida, em células importantes do planejamento geral. A união de esforços e a unidade de propósitos farão crescer o interesse dos pastores pela organização, despertando nos meninos e rapazes o desejo de desenvolverem um trabalho mais profícuo para Deus. "Wzmos,pois, primeiramente, ganhar os Embaixadores do Rei para Cristo e, a seguir, trabalhar com eles, para que se tornem no futuro, homens crentes sinceros e valorosos, firmes na doutrina bíblica e sempre dispostos a darem melhor testemunho perante seus amigos e familiares. Toda a honra e toda a glória sejam dadas ao Rei. _ ·';'.1 '( Pr. Silas Potticri
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Antonio Claudino dos Santos, Miqueias Antofili~dos Sonros. LuizAraujo Silva, Pr.Alvin Hatton, Percio Range! de Souza. Antonio Peres Parente e Pr. Nivaldino Cipriano Bastos
ATIVIDADES DO COORDENADOR NACIONAL
Desde que foi empossado Coordenador . Nacional dos Embaixadores do Rei o Seminarista Carlos Augusto Afonso tem intensificado as suas atividades para atender o dinâmico trabalho das Embaixadas de todo o Brasil. À partir de julho de 1991vem participando de muitos eventos e visitado igrejas, No dia 18esteve no Congresso dos ERCaxienses, na PIBUniversitária, Caxias, RJ;no dia 20 participou da Assembléia da UMM Batista do Estado de São Paulo, na Igreja Batista em Perdizes, São Paulo, SP;no dia 21 visitou a Igreja Batista em Vila Pompéia, São Paulo, SP;dia 22 participou da abertura das Assembléias da Convenção Batista Carioca, PIB do Rio de Janeiro, RJ; dia 26 participou do Congresso dos ER da Associação Batista Rio Dourense, Nova Iguaçu, RJ; dia 28 esteve presente ã Assembléia da UMMB Fluminense, PIB de Campos, RJ; dia 30 compareceu â Reunião da Associação Batista Leopoldinense, 18 Central de Olaria, Rio de Janeiro, RJ. No mês de agosto continuou as suas atividades: no dia 03 pregou na PIB na Vila do Pinheiro, Rio de Janeiro, RJ, num intercámbio entre Sociedades Masculinas Missionãrias; dia 11,"Dia do Homem Batista", pregou na Igreja Batista Central em Olaria, Rio de Janeiro, RJ pela manhã e ã noite dirigiu o culto especial da UMM da 2? Igreja Batista de Bonsucesso, Rio de Janeiro, RJ; dia 24 participou das festividades dos 43 anos dos ERno Brasil, na Igreja Batista em Heliópolís. Nova Iguaçu, RJ;dia 25, na 2? Igreja Batista de Bonsucesso, participou especialmente do culto, com alusão ao "Dia Nacional dos Embaixadores do Rei"; dia 31 esteve presente ã uma reunião de Conselheiros cariocas no Sítio Ebenezer, Tinguã, RJ,
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Em setembro, no dia 20 par.ticipou de um culto e da confraternização de Conselheiros de ER,a convite de "O Jornal Batista", na sede da JUERP.Rio de Janeiro, RJ;dia 21realizou Promoção de Postos na Embaixada da 2? Igreja Batista de Bonsucesso, Rio de Janeiro, RJ.Em outubro continuaram as suas intensas atividades: dia 03 participou da solene abertura do IX Congresso dos ERGonçalenses, na Igreja Batista Central de Trindade, São Gonçalo, RJ; dia 04 encontrou com lideranças dos ERde Curttibo. PR;dia 05 participou das IV Olimpíadas dos ER Paranaenses, na cidade de Paranaguá e do culto ã noite na PIB de Paranaguá, PR; nos dias 12 e 13 realizou curso de liderança para Conselheiros da ER na cidade de Cuiabá e pregou dia 13ã noite na PIB de Cuiabã, MT; dia 24 participoudo Congresso da União de Homens Batistas Leopoldinenses na PIB de Olaria, Rio de Janeiro, RJ; dia 25 esteve presente no Congresso da UMM Batista Caxiense na PIB de Duque de Coxias, RJ; dia 26 partiCipou do 1~ Encontro dos ERda Associação Batista do 1? Centenário, Nova Iguaçu, RJ;dia. 26 á noite participou do Congresso dos ERCariocas na Igreja Batista Campos dos Afonsos, Rio de Janeiro, RJ, Aindd outras atividades, dentre. as quais o atendimentorQ sede da UMMBB, em expediente de segunda a sexta-feira, das 09 ás I
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DEPARTAMENTO DE EMBAIXAD'ORES DO REI DAU·MMBB V CONGRESSO NACIONAL DOS EMBAIXADORES DO REI
VCONAER Foi realizado nos dias 12, 13 e 14 de julho de 1991, em Vitória, ES, o V Congresso Nacional dos EmbaixadoresdoReiVCONAER. O evento aconteceu no Colégio Americano Batista, localizado à, Rua Loren Reno n? 17 - Centro. O Congresso transcorreu num clima de grande camaradagem e espírito cristão, destacando-se a hospitalídadee a boa vontade dos irmãos capixabas que tudo fizeram para receber bem os ER que vieram de 11 (onze) estados da Federação. O V CONAER foi preparaçJo para atender os anseias do ER de todo o Brasil. Por isso, além de excelentes palestras eda mensagem oficial proferida pelo Pr. Almir Rodtigues da Cosia, foram elaborados. dois módulos distintos -de competições: a) Espiritual, onde os ER demonstraram o que aprenderam sobre a Bíblia nas Embaixadas; b) Esportivo, onde puderam provar que assimilam bem o que lhes é ensinado sobre as regras dos esportes. Com esse equilíbrio, todos puderam participar ativamente do Congresso. Foram 25 competições, sendo 15 no módulo Espiritual e 10 no Esportivo, conforme abaixo: Módu!o EspiritualMirim, Infantil e Juvenil 1. Debate Bíblico; 2. Debate de Versículos; 3. Montagem Bíblica; 4. Personagem Bíblico; 5. a) -
Geografia Bíblica. b) - Módulo Esportivo - Juniorese Adolescentes Torneios: 1.Dama; 2. Domínó; 3. Futebol de Botão; 4. Futebol de Salão; 5. Ping-Pong. 6
Antonio Cartos Morais, conselheiro da PIBem São Gonçalo, recebe do Coordenador Nacional, Corlos Augusto Afonso o troféu de "Primeira Embaixada inscrita'Uno 5? Conçresso Nacional dos Embaixadores do Rei
Os ER deram grande demonstração de que as Embaixadas são de preparo efetivo para a obra evangelístico-missionária. Vê-Ias demonstrar tal conhecimento e sua disciplina exemplar nos esportes foi muito gratificante. A satisfação estampada no rosto de cada ER e dos Conselheiros participantes foi prova de que se teeiizou um grande Congresso sob a feliz liderençe do irmão Paulo Azevedo e de toda a sua equipe. l.O Trimestre 1992
A maioria do congressistasdespediu-se com opensamento voltado para o VI CONAER em 19,93que. acontecerá, provavelmente, na cidade de Salvador, Bahia. Damos a seguir os números de congressistas em caravanas por estados: Espírito Santo 209 Rio de Janeiro (Fluminense) 156 Rio de Janeiro (Carioca} ; 91 Paraná 58 Minas Gerais.................................................. 39 São Pau10 15 Bahia 13 Sergipe.................... 12 Pernambuco:........... 02 A/agoas · 01 Rio Grande do Sul... 01
José Carlos Quintanilha. conselheiro da PISem Alcântara. Rio de Janeiro. que dirigiu a programação musical na abertura dos Congressos Simultâneos da UMMBB. em Vitória - Espírito Santo
Pr.Silas Portierl, Poulo Azevedo. Corlos Augusto Afonso e Pr. Almir Rodrigues da Costa. enfotizam o valor dos Congressos Simultâneos e a magnífica representação dos Embaixadores do Rei
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-=O-=EMBAIXADOR
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Dr, Eudoxio de Azeredo. Presidente da UMMBB, dirige a palavra aos participantes do 5? Congresso Nacional dos Embaixadores do Rei, em Vitõria - Espírito Santo.
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Secretário Geral da UMMB8, Pr,SUasPortieri, apresenta o novo Coordenador Nacional dos Embaixadores do Rei, Corlos Augusto Afonso.
Membros da Diretoria dos Congressos Simultâneos da UMMBB em Vitõria - Espírito Santo, visitam os trabalhos do 5? Congresso Nacional dos Embaixadores do Rei, sob a presidência do irmão Paulo Azevedo,
1.° Trimestre
1992
I]~U[!JI]f]~ (lúJl]úJ l]oomúJUf]úJl]rnl]l]~I]f] I]I]U
JANEIRO
os ÓRFÃOS
DEPENDEM DE NOSSA AJUDA Oswaldo Tinoco
EmTiago 1:27temos a recomendação de "visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações" Esseé um dos muitos versículos bíblicos que fala da necessidade de ampararmos os órfãos. Devemos nos preocupar com a evangelização deste mundo perdido, sem nos esquecer de ajudar os desamparados.
o QUE É O ÓRFÃO
Órfão é aquele que perdeu um dos seus pais ou ambos. Em outras palavras: é aquele que perdeu o seu protetor. Entretanto,existem crianças em orfanatos que, apesar de terem os pais vivos, são verdadeiras órfãs. Essas crianças, na maioria das vezes, necessitam muito mais de orientação do que as que nóo possuem os pais. Infelizmente é grande o número de crianças em tal situação. A ORFANDADE NO MUNDO Chega a ser impressionante a quantidade de crianças que perambulam abandonadas pelas ruas das grandes cidades, pedindo esmolas, dormindo debaixo de marquises e pontes. Nessas condições elas aprendem apenas coisas ruins,que Ihes trarão dificuldades e sofrimentos mais tarde. Vários fatores têm contribuído para que aumente cada vez mais o número de órfãos no Brasile no mundo. Eisalguns deles: a) as guerras odiosas que levam ã destruição, o sofrimento, a fome, a insegurança, deixando milhares de crianças no mais completo abandono; b) o cressirrento espantoso da raça humana, gerandÇ) a necessidade de mais empregos, mais habitações e maior produção de alimentos. A falta de alimentação tem levado muita gente ao desespero 9 á morte em muitos países da Europa e da Asia;c) ospois que desfazem os casamentos. 10
Com a separação do casal os filhos ficam sem amparo e segurança para enfrentar o futuro. Como pudemos observar, na maioria das brigas e dos problemas, os mais atingidos sáo o? filhos,que nada têm a ver com iss<? Todas os governos procuram cnsrosos a solução do problema do menor abandonado. Muita coisa tem sido feita, mas o problema em seu todo ainda não foi resolvido. Estamos seguros de que os crentes devem se esforçar para ter papel importante na ajuda da solução do problema do amparo ã orfandade. OS EMBAIXADORES PODEM AJUDAR Embaixadores do Reiê uma organização .de atividades. Podemos e devemos fazer a nossa parte para minorar o problema do menor abandonado. Porsermos ainda bem jovens,temos mais facilidade de atingir os órfãos, pois estes são tão ou mais jovens que nós e falam nossa própria linguagem. Eles tem comunicação mais conosco do que com os adultos. Assim, explorarão com mais naturalidade seus problemas, suas dúvidas e tristezas.Agindo com sinceridade de propõsitos e demonstrando interesse, ganharemos a confiança dos órfãos e, como seus amigos, os oíudorernos com maior facilidade. 1.° Trimestre1992
o QUE PODEMOS
FAZER Camponhas na Embaixada, procurando chamar a atenção de todos para a situação dos órfãos, especialmente os que vivem nos orfanatos batistas. Se possível, marcar um dia especial quando poderemos, levantar uma oferta de amor para os órfãos. Orar pelos órfão. Podemos orar particularmente ou em reuniões especialmente marcadas para esta finalidade. Visitar sistematicamente os orfanatos para sentir mais de perto o problema de cada órfão e desse modo ter mais autoridade para lutar em seu favor. Manter correspondência com órfãos de outras cidades, sondando suasnecessidades e transmitindo-as ã Igreja,
EMBAIXADAS
Pedira nossospais que autorizem, durante as férias escolares,convidarmos órfãos para passarem alguns dias em nossos lares. Através desta estada, osórfãos poderão sentir o valor do lar e da vida familiar. Issomuito ajudarã no futuro quando eles forem constituir suas próprias famílias. TERMINANDO Acabamos de ver um pouco do muito que pode serfeito pelos órfãos. Que bom sec ria se só existissemcrianças felizesnessemundo! Se só houvesse amor e bondade, Se não houvesse guerras nem_fomes. Mas infelizmente, tudo issoexiste. E nosso dever, como Embaixadores do Rei,fazer tudo que estiver em ,nossoalcance pora minorar o sofrimento causado pela incompreensão do mundo. As maiores vítimas dessa incompreensão são os órfãos. Elesdependem de nossa ajuda. Precisam de nosso apoio e de nosso afeto.
"OMISSIONÁRIAS"
Por incrível que pareça, há Embaixadas" omissionériss" isto é, que de suas cogitações omitem missões. Tal qual algumas igrejas. A Igreja de Jerusalém porexemplo, revelou-se uma igreja "omissionária '' O trabalho prosperava, almas se iam salvando diariamente. Os crentes, por isso, concluíram que só em Jerusalém deveriam an unciar a Palavra, tão animadores eram os resultados. E o IDE de Jesus? Ah! que outros o cumprissem! Mas, e as consequêncies? Estas não se fizeram esperar. Tremenda perseguição 1hes sobreveio e, assim, barbaramente fustigados, tiveram que fugir da fúria dos inimigos. Mas, como eram crentes de fato, por onde iam pregavam o Evangelho, almas se iam rendendo a Jesus, igrejas iam sendo organizadas. Missionários à força quando deveriam ser espontâneos ... Felizmente os aguilhões divinos surtiram efeito. Bem melhor, porém, seria obedecer espontâneamente. Sirva-nos a dura, mas necessária lição. Evoquemos agora a Igreja de Antioquia, pioneira da obra missionária. Ela orava e jejuava, no desejo de conhecer e obedecer a vontade de DEUS. Ouviu então a voz do Espírito Santo: ''apartai-me a Bamabé e a Sau10 para a obra a que os tenho chamado': E que missionários foram! Não necessitaram ser chicoteados, mas voluntarimente obedeceram. Como disse no início, por paradoxal que pareça, há Embaixadas que destoam destes grupos de cren tcs do passado. TaisEmbaixadas só se preocupam com a cidade ou bairro onde se localizam. Embaixadas presas às quatro paredes. Não oram por missões. Não contribuem para missões. E nada fazem para missões. Parecem com o caracol.,.Não crescem. Desconhecem certas passagens da Bíblia. Nem tudo, porém, está pertido. Há Embaixadas que enietizetn missões. Que, como os crentes de Antioquia, têm a alma e o coração na obra. Qual é a sua Embaixada: missionstie ou omissionária? Nunca falta à memória, a ordem do Rei. . "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espitito Santo; ensinando-os a guardar a toãeses coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos"(Mateus 28:19-20). (Adaptado de A PÁ TRIA PARA CRISTO).
o EMBAIXADOR
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FEVEREIRO
EU, UM BATISTA Pr.Tiago Nunes Lima
Assim como os filhos duma pãtria têm aeveres para com ela, os sócios dum clube ou os membros duma organização têm suas responsabilidades, nós também temos responsabilidades para com a denominação ã qual pertencemos. Cumpre-nos ser fiêis no desempenho dessas responsabilidades, porque assim estaremos servindo ao Senhor Jesus. E se formos fiéis, receberemos dele o elogio e a recompensa que Ele prometeu (Mateus 25:21).
Todos os crentes salvos por Jesus Cristo, não entendem a Bíblia da mesmo maneira . Por causa disso surgem convicçóes doutrinárias diferentes, dividindo os crentes em grupos de acordo com a maneira de entenderem certas doutrinas. Há, por exemplo, diferenças de opiniáo quanto ao botlsrno; ao governo
SER BATISTA É SER LEAL O evangelho é coisa séria, Deus não é de bríncadeiras e castigará todo aquele que tratar com levindade as coisas sérias do evangelho. A denominação é coisa séria, Há crentes que têm um certa vergonha da sua denominação, ou acham que isso é coisa sem importância. Hã outros que dizem que Jesus Cristo não tinha denominação e portanto eles são apenas "cristãos", Com isso,jã formam um outra "denominação": a dos "cristãos sem denominação", Mas a denominação é apenas um meio de servirmos a Deus de acordo com as nossas convicções sobre o ensino da Bíblia. Como todos temos liberdade para só aceitar o que nos parece certo, é natural que surjam grupos com diferentes convicçóes. Enquanto estivermos neste mundo, não podemos deixar de pertencer a uma denominação.
da igrejÇl,aos misnistérios e outros assuntos.
Não hã motivo para nos envergonhar-'
Os crentes que têm os mesmos pontos de vista, unem-se e-forrrorn as igrejas e uma "denominação". Poderíamos dizer uma denominação um grupo de crentes que têm os mesmos pontos de vista e se unem para cumprir a sua missão de espalhar o evangelho e conquistar a humanidade para CriSTO, Nós somos batistas porque os nossos pontos de vista sobre certos assuntos nos diferenciam dos outros.qruposcrlstóos, Ecomo batistas, temos resporsebllidcdes para com a nossa denomina:qmiw,porque a ela pertencernos enquanto ocncordornos-com a sua maneira de entender e ournprlr a vontade d~ Deus, Vejamos olçurnos desses responsabilidades. .L
mos do nosso nome de batistas. Os batistas têm agido sempre de modo elogioso, defendendo as suas convicções cristãs com sacrifícios da própria vida. Somos herdelros desses heróis e devemos passar adiante, para os que vierem depols de nós, esse mesmo tesouro que estamos recebendo deles. Devemos, pois, ser leais a nossa denominação, sentindo alegria em pertencer a um grupo cristão que tem honrado tão gloriosamente o nome de Cristo, Essa lealdade exige que em nunhum lugar nos envergonharemos da nossa condição, na certeza de que é como batistas que servimos mais fielmente a Deus,
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1.° Trimestre .1992
SER BATISTA É COOPERAR Outro cspecto da nossa responsabilidade para com a denominação ã qual pertencemos, é o da cooperação. Pertencemos a um povo, o povo batista, e temos de cooperar para o seu desenvolvimento. Essa cooperação 'começa na igreja da qual somos membros, participando dos seus trabalhos, como parte dela que somos. Ninguém será um bom tmbaixador do Reise não cooperar com os cultos, a Escola Dominical, as reuniões de oração e de evangelização, os cultos nos pontos de pregação, os institutos e outras reuniões da igreja. Eenquanto a igreja cresce com a nossa cooperação, cresce também a denominação. As igrejas se unem em associações regionais, convenções estaduais e a Convenção Batista Brasileira. As convenções dos . diversos países formam a Aliança Batista Mundial, que é uma organização que reúne todos os batistas do mundo. Em todas essas organizações a nossa cooperação se faz necessãria. Hã três maneiras pelas quais cada crente batista tem a responsabilidade de cooperar com essas organizações: (1) comparacer ãs reuniões, até' mesmo quando elas se realizam em cidades distantes; . (2) tomando parte nas Juntos e Comissões quando for eleito para elas; e (3) esforçando-se para que a sua igreja coopere com essas organizações denominacionais, enviando mensageiros ãs reuniões e contribuindo para o seu sustento financeiro com ofertas generosas através do Plano Cooperativo.
SER BATISTA É DEFENDER Outra responsabilidade que temos com a nossa denOminação é a de defendê-Ia, tanto contra os inimigos internos como contra os externos, que vivem procurando prejudicar o seu trabalho e impedi-Ia de crescer. Entre os inimigos externos, temos o mundanismo e o ecumenismo. O mundanismo esfria o fervor e o entusiasmo dos crentes, enchendo o coração deles de amor pelas coisas materiais e de desprezo pelas coisas espirituais. O crente mundano é carnal: é torcedor fanático de clubes de futebol; gosta de cantar as músicas de carnaval; perde os cultos e reuniões da igreja por causa de programas de televisão; tem dinheiro, tempo e força física para ir' aos cinemas e aos teatros, aos parques de diversão, aos campos de futebol, mas não tem dinheiro para contribuir para a igreja, nem tempo para ir aos cultos, e quando tem tempo, está muito cansado. Profana o Dia do Senhor por qualquer pretexto. Não dá bom testemunho, é coloteíro. mexeriqueiro, encrenqueiro, violento, fala palavrões, usa 'linguagem imoral e não entende nada de santidade de vida. Zomba dos Que Querem
o EMBAIXADOR
. viver santa mente, segue qualquer moda, por estúpida e imoral que ela seja, e nunca revela o menor interesse pelas almas perdidas. O ecumenismo fala em unir todas as denominações evangélicas numa só oté unir os evangêlicos aos católicos romanos. E um movimento que procura fazer os crentes envergonhar -se da sua denominação e pensar que a separação entre os diversos grupos cristãos é falta de amor e entristece a Deus. Entre os inimigos internos temos os traidores. São membros da igreja, mas falam mal dela, levam vida mundana, não cooperam nos trabalhos, vivem falando mal dos batistcis e acusando-os de tudo o que não presta, mas ao mesmo tempo continuam numa igreja batista, como peso morto em nossas fileiras. Defenderemos a nossa denominação contra esses inimigos levando uma vida santa (I Pedro 1:13-16; Efésios 4:17-32), lembrando-nos de que nossos princípios batistas são perfeitamente bíblicos e não podemos desprezó-los, nem precisamos nos envergonhar deles, e evitando ser participantes nas obras mãs dos traidores (I Coríntios 5:11).
SER BATISTA É CONHECER Mais uma responsabilidade que temos para com a nossa Denominação: conhecêIa. Devemos conhecer a nossa história. O heroísrno dos pioneiros, que plantaram a semente e colheram os primeiros frutos: o testemunho dos que sofreram perseguição: o nascimento das igrejas; a abertura do trabalho em diversos pontos do país; a organizaçco da Convenção Batista Brasileira; a fundação dos nossos trabalhos missionãrios. Tudo é fonte de inspiração para a luta e de orientação para o trabalho. . . Devemos conhecer os nossos prlnctplos doutrinãrios. Hã razões para sermos batistas, e não de outra denominação. Precisamos conhecê-Ias, para responder a quem nos perguntar (I Pedro 3:15): e para não nos deixarmos arrastar pelo erro (Efésios 4:14). Devemos conhecer
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nossa organiza-
ção denominacional. A nossa denominação é uma verdadeira máquina, e devemos saber como funciona ela no esforço de'ganhar almas poro Cristo e. edificar na fé aqueles que se convertem. Devemos conhecer também os planos de trabalho dá denominação. As Convenções, as Juntas, as Comissões e outras organizações apresentam, ãs igrejas e aos crentes em geral, plcnospcrc o desenvolvimento do trabalho; Deveenot ;:~onhecê-Ios.,para darmos a nossa cooeerccoo a eles. o j, Conhecerernosxr 'nossa denominação participando nas reuniões semanaisodos Ernbolxoderes do Rei, lendo a revista "O ',&nbaixador" e "O Jornal Batista".· .. f 13
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MARÇO
QUEM DEVE SER MISSIONÁRIO? Pr. Luiz de Assis
Um pastor dirigiu-se certa vez a um moço, membro da igreja e perguntou-lhe: - "O irmão tem falado de Cristo aquele seu companheiro de quarto?" - "Eu, falar de Cristo ao meu companheiro de quarto?" - respondeu o moço. Isso não é tarefa de pastor e missionário? Olhe que eu não sou nem uma coisa nem outra". Nem todos responderiam como respondeu aquele jovem crente; mas a grande maiorio dos jovens esquece-se de falar de Cristo aos seus amigos, colegas e companheiros de trabalho. Estarão certos os que assim procedem? Na opinião de muitos, missionário é alguém com uma vocação especial e que deixa tudo e vai para uma região distante afim de pregar o evangelho. Não há dúvida de que Deus chama homens assim e os envia, más hã um sentido em que todos devem ser missionãrios. Sim, todos os que foram salvos por Jesus devem ser missionãrios. Os pontos a serem discutidos mostrarão quem deve ser missionário. E missionário o crente que tem uma genuína experiência da graça. Temos um hino em nosso cantor cristão que diz assim: - "Se já estás salvo por Cristo, o Senhor, dize-o em cada lugar" (C. Cristão
Deve ser missionário o crente que quer ser obediente ao seu Senhor. Jesus deu uma Grande Comissão aos seus discípulos - "lde. pois, fazei discípulos de todas as nações ...". Os apõstolos e os demais crentes daqueles tempos fizeram o possível e foram descansar com o Senhor. A obra ficou iniciada, mas não completada. Se quisermos ser obedientes devemos imitar aqueles antigos cristãos. Diz o Livro de Atos que os crentes que foram perseguidos e dispersos iam por toda a parte anunciando a palavra (Atos 8:4). Foram obedientes. Os resultados da nossa pregação nem serão positivos em olmos convertidas, mas o nosso dever é obedecer ao Senhor e testifi-.: cor. Todos devem ser Missionários. Todo crente obediente será um missionãrio. Deve ser missionário
o crente
que de-
430).
seja crescer espiritualmente.
Certa vez, Jesus curou um homem e depois disse-lhe: - "Vai para a tua casa, para os teus, e anuncia-Ihes quão grandes coisas o Se.nhor te fez ..." (Marcos 5:19). E como uma pessoa que foi curada de certa doença, por um certo remédio. Ela vive receitando o dito medicamento a todas as pessoas 'vítimas da mesma moléstia. Fomos salvos por Cristo. Sabemos que quem não aceitar Jesus está perdido. Vamos, pois, receitar para essas pessoas o mesmo remédio que nos curou, a saber: Cristo.
Jesus ensinou: - "Dai, e dor-se-vos-o". O crente que prega, testifica do evangelho, e se o fizer com sinceridade, crescerá espiritualmente. No Reino de Deus é assim: "Quanto mais damos, tanto mais recebemos". Nada para enriquecer a vida espiritual do crente como o esforço de anunciar o Evangelho aos parentes, colegas e companheiros de trabalho. Certamente cada Embaixador deseja crescer espiritualmente. Aí está, pois, a receitá.... .
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1.° Trimestre, 1992
Deve ser mlsslonórlo
o seu próximo.
c crente que ama
Sabemos pela palavra de Deus que o mundo está todo perdido. Sabemo.s que só o evangelho é poder de Deus para a salvação daquele que crê. Sabemos que a solvoçco é pela fé e que fé vem pelo ouvir. Se amamos O nosso próximo não podemos deixar de ser missionários. Há missionários que váo e há os que ficam. Se náo podemos ir, vamos ser missionários entre os que ficam. Um missionário passou vários anos fora, em campo missionário. Quando voltou em gozo de férias, encontrou-se com um senhor, fez amizade com ele pregou-lhe o evangelho e ganhou-o para Cristo. E esse novo convertido tinha um vizinho crente. Nunca esse vizinho havia falado de Cristo ao que agora era crente. Talvez o vizinho crente pensasse em falar um dia, mas esse dia nunca chegou. A
Foi preciso que um missionário" de verdade viesse de longe para pregar para o pobre pecado.r afim de que esse se convertesse. Aí está um coisa lamentável. Todos devemos ser missionários de verdade, indo ou ficando. Concíusôo O hino que cantamos sempre diz: - "Sou forasteiro aqui, em terra estranha estou; Do Reino lã do céu Embaixador eu sou! Meu Rei e Salvador vos manda em seu amor; As boas novas de perdão". Aí está: Somos Embaixadores e temos uma mensagem de paz ao mundo perdido. Se guardarmos essa mensagem em nossos corações e não a proclamarmos ao mundo perdido, estaremos falhando em nossa missão de Embaixadores. Sejamos todos missionários.
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VOCE. E SABIDO? RESPONDA SE PUDER! 1. "Verdadeiro
filho na fé" foi o nome dado por Paulo a: Timóteo Tito Barnabé 2. Homem pequeno: Noé Safira Zaqueu 3. Formador de uma raça: Jônatas Moisés Ismael 4. Filho de EIi: • I Daniel Hofni , I Manoá 5. Homem chorão: ' Simeão Apoio Jeremias 6. Nome que significa riso: Emanuell Ismael .\ Isaque 7. Nome que significa "Deus ouve": Ismael Cefas Sornuel 8. Homem mais velho da Bíblia: Enoque Matusalém Adão 9. Pai de 88 filhos: J or Salomão Abraão Reoboão (Confira as respostas em outra pãgina desta revistá) \
o EMBAIXADOR
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ALISTANDO OS MENINOS NO SERVIÇO CRISTÃO.
F.E. Burkalter OS ADOLESCENTES
QUEREM SERVIR
Todo moço' cristão, no início de suas experiências religiosas, sente o desejo de fazer algo que o torne útil ao Salvador. Assim aconteceu com um menino de 12anos cujo professor teve o privilégio de levá-lo a Cristo. Era um menino elegante, atraente e digno de apreciação. Poucos dias após ter sido levado a Cristo pelo seu professor, fez este o mesmo com o principal amigo do garoto, sendo que ambos foram batizados no mesmo dia. Como era costume, o professor acompanhou os dois ao batistério e assistiu a cerimônia com toda atenção. Acabada a cerimônia, o primeiro deles perguntou: "Professor, o sr. acha que eu e o fulano podemos trabalhar como porteiros na igreja?". Bem, disse o professor: "Vou pensar no assunto antes de lhe dar uma resposta. Mas vocês gostariam mesmo de servir como porteiros?" "Ou como porteiros ou em qualquer atividades", respondeu o moço, "contanto que sejamos úteis". Aquele menino se mostrou tão ansioso por fazer alguma coisa e provou-se tão habilidoso que o superintendente o tomou para seu auxiliar nos domingos de manhã. Ficava como superintendente à porta a fim de cumprimentar os que chegavam e, quando havia um visitante ou novo aluno, o jovem o conduzia ao lugar devido. Se algum recado havia para ser dado a algum departamento, ele o fazia pronta e alegremente; o superintendente estava mesmo precisando de um auxiliar e era com reconhecimento que via os serviços do jovem. Nossos meninos estão sempre prontos e desejosos de serem utilizados no trabalho. As igrejas que não estão utilizando essas forças para o bem, pecam contra esses meninos e contra o reino de Deus. 16
1.0 Trimestre 1992
OS ADOLESCENTES SÃO CAPAZES DE ASSUMIR RESPONSABILIDADES Os moçosr.ie nossos dias empenhados nas atividades escolares, nos clubes, nas associações atléticas e em outras organizações apresentam-se em público e já são capazes de assumir responsabilidades, e o que é mais importante, podem ser alistados no serviço cristão, se para isso forem solicitados. Alguns poderiam até mesmo proferir uma mensagem do púlpito em ocasiões especiais. Podem tomar parte nos programas de seus departamentos ou em qualquer outro programa para o qual forem convidados. Nunca assisti a um programa planejado e executado por adolescentes que não causasse uma agradável surpresa aos adultos, pelo caráter das mensagens proferidas e pela habilidade com que executam o programa. Tenho assistido a muitas reuniões de oração, mas, de todas elas a que mais me pareceu cheia de poder espiritual, de modo a impressionar poderosamente a congregação, foi dirigida por uma classe de adolescentes. . . Quando a.igreja de uma grande cidade terminou a construção do novo edifício para a sua Escola Dominical, não ficou nenhum dinheiro em caixa que pudesse ser utilizado no embelezamento do terreno ao redor do prédio. Uma classe de adolescentes de 16 anos resolveu tomar a si a incumbência e, com o auxílio de um jardineiro, construíram um belo e útil jardim sem muita despesa. Sei de uma outra que proveu um orfanato de todas as coisas necessárias; outra levantou uma verba para pagar o salário de um obreiro nativo no estrangeiro, durante um certo período de tempo; outras ainda, executaram programas nos lares pobres e prestaram outros trabalhos similares.
OSADOLFSCENTES DEVEM SER INCENTIVADOS NO DESENVOLVIMENlO ESPIRITUAL E NA MORDOMIA Além do trabalho prático, os moços devem ser interessados nas atividades devocionais tais como a leitura diária da Bíblia e a oração. Depois será fácil executá-Ios na oração pública, pedindo a um e a outro que dirija a oração. Em matéria de mordomia, o professor ou conselheiro pode apresentar aos alunos o plano de contribuir com a décima parte de seus rendimentos para o trabalho da igreja e da denominação. Pode até levá-los a tomar compromissos de contribuição regular para a igreja. ,A história da mordomia de Rockfeller será de grande incentivo aos meninos, mostrandoolhes que o dízimo é o mínimo que se deve dar para o sustento do reino de Deus. Rockfeller converteu-se aos 12 anos e uniu-se à igreja juntamente com vários outros jovens da mesma idade. O pastor era um jovem que muito amava os adolescentes, tendo ficado vivamente comovido quando eles se apresentaram para fazer profissão de fé. Findo o trabalho, o pastor disse cheio de entusiasmo a um diácono: "Não acha que tivemos um ótimo trabalho?" "Por que? Eu nada notei de extraordinário, pastor. A que o Sr. se refere? Perguntou friamente o diácono. "Então o Sr. não acha extraordinário que todos aqueles meninos tenham entregue ao Salvador suas vidas, unindo-se à igreja?", disse o jovem pastor. "Bem reconheço que isto é uma boa coisa, mas eles em nada aumentaram a receita da igreja", resmungou o severo oficial da igreja. Acontece, porém, que o jovem Rockfeller estava perto, esperando para conversar com o pastor, e ouviu, por acaso, a palestra dos dois; resolveu, então, que embora os outros meninos não o fizessem, ele estava disposto a concorrer para aumentar a receita da igreja com aquilo que lhe fosse possível. Logo que o diácono se retirou, Rockfeller indagou do pastor qual seria a sua parte nas finanças da igreja. "Qual é o seu salário?", perguntou o pastor. "Dois dólares e 50 centavos por semana", respondeu o futuro capitalista. "Sugiro, então, que você comece contribuindo com a décima parte do seu ordenado", disse o ministro, ao que o jovem anuiu. Assim que o ordenado do jovem aumentava, crescia proporcionalmente a sua contribuição para a igreja e, depois de algum tempo, como reconhecimento das bênçãos divinas, passou ele a contribuir com mais do que a décima parte do seu ordenado. Ultimamente, a contribuição de Rockfeller para fins religiosos e beneficentes era de 5000 milhões de dólares, e duvido muito que aquele velho diácono que menosprezou a entrada de meninos na igreja, soubesse que havia tanto dinheiro no mundo. Nunca podemos prever a contribuição que estamos fazendo para o reino Q,~.Aeus quando conquistamos um menino para Cristo ou levamo-lo a tomar parte ativa npsJrabalhos da Causa. Deus nos perdoe por termos feito tão pouco do que poderíamos fa:Z;W,rneste sentido. E bom, entretanto, que nós, os que ensinamos e pregamos, saibamos que é quase impossível levar novos alunos outras pessoas a um plano de consagração mais elevado do que aquele em que vivemos. E aqui que cabe o dito popular: "Um exemplo vale 1000 sermões".
o EMBAIXADOR
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NOSSO PRIMEIRO ACAMPAMENTO . Pr. Alvin Hatton
•... /
"Acampamento é coisa muito boa': Mas viver como cigano, num acampamento permanente não deve ser muito bom, pois não há graça. Acampar, porém, de vez em quando, é agradável e proveitoso. Talvez uma das razões seja a mudança completa de atividades e ambientes. Paraquem mora na cidade, é bom sair dá vida agitadapara o sossego do campo, num contato direto com a natureza. Como é bom estudar a Bíblia e adorara Criador cercado pelas belezas da Sua criação! Hoje vamos falar sobre o nosso primeiro acampamento, realizado em 1951,no Sítio do Sossego.
o COMEÇO:
CASA PUBLlCADORA
BATISTA (JUERP)
Não somente osplanos para o primeiro acampamento começaram na CASA PUBLICADORA BATISTA, atual JUERp' no Departamento de Embaixadores do Rei, mas o próprio acampamen to começou ali, no domingo à noite, 25 de fevereiro de 1951. Os Embaixadores das trêsprimeiras Embaixadas do Btssil, ou sejam, Tijuca, Itacuruçá e São Francisco Xavier, chegaram após o culto noturno de suas Igrejas com malas e roupas de cama, para dormirem no Departamento. Antes de dormirem, foram organizados em três grupos e ouviram a explicação do sistema de pontos, que iria funcionar durante o acampamento. Depois de um breve culto, dormiram até às 4 horas da amanhã .: A VIAGEM
O trem da Ieopoldina não foi um dos mais modernos, mas uma "Maria Fumaça'; que conduziu os acampantes a Rio Dourado, Estado do Rio, distante 180 kms. do Rio de Janeiro. Foi uma boa viagem tendo-se cantado bastante no caminho. Chegando a Rio Dourado, um caminhão estava esperando para levá-ios até o Sítio do Sossego, cujo nome é muito apropriado antes da chegada e depois da saída dos Embaixadores. 18
1.° Trimestre 1992
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o PRIMEIRO
DIA DO PRIMEIRO ACAMPAMENlD
A primeira atividade foi um bom almoço. Depois veio a hora do descansa Foi uma hora de descanso realmente. Todos os três grupos ficaram alojados na mesma casa, cada um num quarto. Começaram lendo os livros missionários. Em pouco, porém, todos dormiam, aproveitando bem a hora, Esportes e najação completaram o programa da primeira tarde do acampamento. Dois grupos, "Tigres e.Mececos" e os "Leões" jogaram voleibol. Assim chegou a hora do banho. .
Na ocasião não havia ainda piscina no Sítio do Sossego, e os Embaixadores apro-
veitaram uma parte mais funda do corrego, no local de uma represa antiga. OS OUTROS DIAS DO ACAMPAMENlD
Todos os dias do acampamento começaram com alvorada às 6 horas e 30 minutos, vindo a seguir um programa intenso, como em todos os acampamentos de Embaixadores. Optimeiro acampamento tinha ginástica, culto devocional, café, arrumação do dormitório, estudo missionário, estudo do GUIA, almoço, descanso, trabalho nos postos, lanche, passeio a cavalo, futebol, voleibol, banho, brincadeiras, culto e fogueira. O PASTOR DO PRIMEIRO ACAMPAMENTO
Foi um grande privilégio ter como pastor do 1.0Acampamento o missionétio pioneiro na Bolívia, pastor WaldomiroMotta. Durante o dia, o pastor Waldomiro ensinou aos Embaixadores a respeito do trabalho batista na Bolívia, contando muitas da" suas experiências
tão interessan tesoDirigiu O culto todas as noites e pregou não somen te aos Embaixadores, mas também ao povo da vizinhança que foi convidado. . Este acampamento foi pequeno, com apenas 18 acampantes. Mesmo assim, foi um grande sucesso. Uma das razões principais foi a presença e participação do pastor Waldomiro Motts. Dois rapazes aceitaram a Cristo e quatro atenderam à chamada para o serviço cristão. CONCLUSÃO
E assim tivemos a oportunidade de saber alguma coisa sobre o 1.0 Acampamento dos Embaixadores do Rei, que embora com poucos acampantes, foi coroado de êxito. A principal finalidade de um acampamento é levar o Embaixador mais perto de DEUS, e isso fOÍconseguido nesta ocesiêo, quando começamos a atividade de acampamentos no Brasil. , Esperamos que a sua Embaixada prestigie também os acampamentos dos Embaixadores do Rei. ,
o EMBAIXADOR
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REPRESENTACÃO I
A MÁQUINA DO TEMPO Para,que se torne atraente, o programa de hoje pode ser apresentado em forma de representação. A Embaixada poderã convidar outras organizações -ou até mesmo a iorelo toda para assistir.
Continuei a ler a Bíblia e descobri os grandes erros da igreja Catõlica. A maior exploração da época era a venda de indulgências pelos padres. Por isso protestei contra essa situação. O povo me apoiou inteiramente. O Papa Leão Décimo exigiu que eu voltase atrãs. Apeguei-me ã Bíblia. A perseguição continuou. Mas sabia que com Cristo e com a Bíblia havia de ser vencedor. NARRADOR: Foi realmente uma narração emocionante, esta do prezado irmão Martinho Lutero. Tentaremos agora trazer alguém do século XIX (Lutero entra na "máquina" e o narrador "liga" os instrumentos). GUILHERME CAREY: Tenho a impressáo que estou entre crentes, pois vejo pessoas com Bíblias nas máos'! . . NARRADOR: Sim, missionãrio Guilherme Carey. O senhor está entre batistas brasileiros do século XX. Nós o trouxemos aqui para nos contar algo sobre sua vida de pioneiro em missões, . GUILHERMECAREY: Nasci na Inglaterra noano 1761. Trabalhei inicialmente como sapateiro. Depois, além de consertar sapatos, pastoreava a Igreja Batista em Olney. Li vários livros sobre os diversos países do mundo e senti que o "lde" de Jesus não estava sendo cumprido corretcrnente, Comecei a pregar sobre missoes e em 1793 segui como missionário para a India. Como fruto daquele trabalho, outros países começaram a se despertar por missões. ,E. pelo que vejo, o trabalho se ampliou, pois hoje estou no Brasil e vejo batistas. E motivo de alegria saber que a semente lançada germinou. NARRADOR: Agradecemos a presença do "Pai das Missões Modernas" (Carey entra na "máquina" e o narrador \\Iiga" os instrumentos). Poro finalizar tentaremos agora trazer alguém de uma época mais recente. Um dos pioneiros do trabalho batista no Brasil. FRANCISCO SOREN: Meu nome é Francisco Fulgêncio Soren. Sou de família católica. Quando pequeno pensei em estudar para ser padre, mas acabei dedicando-me aos negõcios. . Certa noite ao voltar de um passeio, ouvi cânticos de hinos. Fui ver o que era. Tratava-se de uma reuniáo de batistas. Converti-me naquela noite. Depois de convertido, deixei o emprego e dedlquel-rne aos estudos. Passei uma temporada nos Estados Unidos estudando. Lã conheci Dona Jane, aquela que viria a ser minha esposa. Quando voltei para o Brasil,assumi o pastorado da Primeira Igreja Batista do Rio, além de' exercer outros cargos na denominaçáo. . NARRADOR: o irmão Francisco Soren sente-se contente por estar entre nós e mais contente ficará ao saber que 'o seu esforço e o de milhares de outros herõis da fé, não foram em vão. O trabalho prosperou. Hoje a Bíblia é pregada em quase todas as partes do mundo. Deus ainda precisa de obreiros. Podemos e devemos fazer a nossa porte. Quem continuarã a obra desses servos de Deus? (Encerre com um hino)
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1.0Trimestre 1992
APRESENTADOR: Temos o prazer de apresentar -lhe a grande invenção
do sécujo. Trata-se da "máquina do tempo", Através dela trataremos o sua presença os mais destemidos defensores da Bíblia Sagrada, Eles contaráo algumas de suas experiências relacionadas ás lutas que tiveram pela preservaçáo da Palavra de Deus, Ligarei a "máquina do tempo" para a época dos Apóstolos (Finge ligar a máquina), PEDRO: Quem são vocês? Que estou fazendo aqui?' APRESENTADOR: Esta é uma "máquina do tempo". O senhor foi trazido atê aqui para nos contar algumas de suas experiências. Estamos no ano de 1992, depois de Cristo. PEDRO: Poderia Ihes falar das inúmeras lutas que tivemos para a implantação do cristianismo, Do dia em que o anjo nos libertou de uma prisáo. Poderia também falar do grande dia de Pentecoste. Foi um dia em que o Senhor se manifestou tão intensamente que tivemos como resultado milhares de conversões. Entretanto, quero Ihes falar da grande experiência que tive com o Meste, Ele pergüntou oque persóvornos a seu respeito, Foi quando lhe respondi: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo", Falei inspirado pelo Espírito de Deus, ao fazer tal revelaçáo. Depois disto, outros têm descoberto também esta grande verdade, Espero que as pessoas aqui presentes já tenham reconhecido e aceito Jesus como Salvador, NARRADOR: Agradecemos a presença do Apóstolo Pedrc Pediremos agora que ele entre na máquina do tempo, para o levarmos de volta e trazermos um outro personagem. (Pedro entra na "máquina do tempo" e o narrador "liga" os instrumentos), Tentaremos agora trazer um defensor da Bíblia do século Xv. JOAO HUSS: Que estou fazendo nesta conferência? As pessoas aqui se vestem de maneira diferente! NARRADOR: O Senhor estã no século XX e foi trazido pela nossa "máquina do jernoo". Gostaríamos de ouvir algumas de suas experiências. JOAO HUSS: Meu nome é João Huss.Nasci na Alemanha no ano de 1369. Sendo católico, estudava regularmente o catecismo, Quando cresci, fui para um convento a fim de me dedicar mais a Deus, Pouco depols. fui nomeado pregador em uma capela na cidade de Praga, Lá comecei a ler a Bíblia e a meditar mais nos ensinos de Cristo, Chegando ã conclusão de que a igreja não estava vivendo o cristianismo, combati o luxo e a corrupção existente entre aqueles que se diziam cristãos mas não praticavam o que a Bíblia ensinava, Passei a ser perseguido pelo Papa, Defendi-me apontando a autoridade da Bíblia, As perseguiçóes e as acusaçóes eram inúmeras, Falavam em me queimar vivo, Mas nada disso me assustava. Minha fé em Cristo e em sua palavra continuava inabalável. NARRADOR: Agradecemos a narração tão inspiradora do pastor Huss,ligaremos agora a nossa "máquina" para o século XVI. (João Huss volta a entrar na "máquina" e o narrador "liga" novamente os instrumentos), MARTINHO LUTERO:Que engraçado! Caminhava pela rua na Alemanha e agora estou aqui entre vocês, Quem são vocês? NARRADOR: O irmáo veio para o ano de 1992 e estã entre amigos, Queremos que nos conte alguma coisa sobre sua vida! LUTERO: Nasci no ano de 1483, Minha família era humilde mas muito religiosa, Quando jovem comecei a preocupar -me com minha sltuccóo espiritual. Entrei para um convento na esperança de encontrar paz para minha conscléncío. Encontrei certa vez uma Bíblia no convento e passei a lê-Ia, O seguinte versículo chamou minha atenção: "O justo viverá pela fé", Logo aceitei a Jesus como Salvador,
RESPOSTASDO TESTE:VOCÊ É SABIDO? 1.Tito 2, Zaqueu 3,lsmael 4, Hofni 5. Jeremias ó.lscque 7,lsmael 8, Matusalém 9, Reoboão
o EMBAIXADOR
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UM PORTA-FOLHETOS PARA A , IGREJA
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Certamente que a iniciativa de um leva muitos ao trabalho. Por isso, do interesse do conselheiro e da diretoria da Embaixada, dependerá o sucesso do serviço real. Carimbar ou distribuir folhetos, ajudar nas programações evangelísticas ao ar livre, comparecer aos programas das congregações, trazer visitantes não crentes aos cultos da igreja, são alguns dos trabalhos que necessitam do nosso entusiasmo, energia e amor. Construir um porta-folhetos é uma experiéncia fascinante para um grupo de meninos e rapaz_es.Vamos, então ãs orientações. O QUE E PRECISO - Uma chapa de madeira compensada de 82cm x 60cm x 6mm; preguinhos; cola para madeira; lixa poro madeira; verniz e esmalte azul. FERRAMENTAS
- Martelo, serrote, régua, pincel,
lópis. pua, broca de 1/4.
VAMOS CONSTRUIR 1.Riscar com lápis macio a chapa de madeira. 2.Traçar o escudo. Trace pontilhados no lugar das prateleiras. 3. Serrar, separando as diferentes peças. 4. Fazer os furos na parte superior do escudo para pendurã-Io. 5. Lixar o escudo, principalmente nas beiradas. 6. Lixar as outras peças deixando ásperas as beiradas, para que fiquem bem coladas 7. Armar as prateleiras; pregã-Ias no escudo usando preguinhos e cola para a madeira. 8. Envernizar o porta-folhetos e pintar com esmalte azul as letra e uma faixa de 2cm, contornando o escudo.
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Organização daEmbaixada da PIB em Picos - Piauí, com 'a presença dos Pr. Mario Magalhãe5--e-E-dnaldo de Souza, Coor-
denador: Pr. Gessy Camilo de 'souza
IROGRAMAÇÃO
!.
MENSAL DOS EMBAIXADORES DO REI
Eis uma ótima sugestão Que tem produzido excelentes reuniões: PRIMEIRO DOMINGO - Estudo da lição da revista O EMBAIXADOR referente ao mês. SEGUNDO DOMINGO - Reunião de 'Trabalho nos Postos. TERCEIRO DOMINGO - A embaixada sairá do templo para realizar Serviço Real Especial. QUARTO DOMINGO - Programa' em conjunto com as
Mensageiras do Rei QUINTO
DOMINGO
-
Quando houver, realizar reunião de avaliação e planejamento. I
o EMBAIXADOR
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VAMOS FAZER UM TELEFONE? MATERIAL: 1)Duas latas vazias, completamente abertas de um lado (ver ilustração). 2) Pedaço de barbante, de cerca de 3m ou mais de comprimento. PROCESSO:
1) Furar um buraco no fundo de cada lata.
2) Passaro barbante otrovés do buraco, unindo uma lata ã outra. RESULTADO: Conservando o barbante bem esticado, é possível conversar com quem estiver na outra extremidade do barbante.
INFORMAÇÃO
SUPLEMENTAR:
Essetelefone improvisado serve para mostrar como . as vibrações de nossa voz podem ser transmitidas atra-
vés de um barbante.
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1.0 Trimestre
1992
ACAMPAMENTOS DE VERAO DOS EMBAIXADORES • DO REI • SIMULTANEOS
Embaixadores do Rei e líderes marcaram real presença no 7? Acampamento Estadual de ERno Paranã '
'----o EMBAIXADOR ~~~~-~~----
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SERVIÇO REAL BUSCANDO OS FALTOSOS Sendo uma organização que dã ênfase ao valor espiritual do adolescente, "Embaixadores do Rei" não pode descuidar dos faltosos ás' reuniões da Embaixada e daqueles que embora estejam na idade, não são Embaixa.dores. O secretário deverá ter uma reunião com os Cõnsules antes desta reunião, para elaborar a relação dos Embaixadores faltosos. Ainda o secretário, deverã junto com o secretário da Escola Bíblica Dominical, preparar uma relação dos garotos que embora estejam na faixa de idade indicada, não são Embaixadores. vAs duas relações deverão ser apresentadas na reunião de Serviço Real, para distribuição de nomes para visitas. O Embaixador-Chefe deverá fazer a distribuição dos arrolados, de maneira que cada menino que se deseja alcançar seja visitado por um grupo de quatro ou cinco Embaixadores. Cada grupo deve ter um relatar. Um programa rápido e bem organizado deve ser apresentado, ou, se o grupo preferir, pode falar somente da Embaixada, dando ênfase ã sua importância, convidando o menino para visitá-Ia. Seria aconselhável na reunião de hoje cuidar somente da distribuição de nomes e dar as instruções aos Embaixadores sobre como proceder nas visitas. Estaspoderão ficar poro um dia da semana. Deve-se conceder oportunidade aos chefes dos grupos para prestarem relatório do serviço prestado.
SERVIÇO REAL VISITANDO OS ENFERMOS A Bíblia diz: "fazei bem a todos, principalmente aos domésticos na fé?", Nossa sugestão' é que a Embaixada realize um trabalho de visitação com os enfermos da igreja. O relator da Comissão de Serviço Real deve preparar uma lista das pessoas da. igreja nesta situação e apresentá-Ia á Embaixada. Em conjunto com o Conselheiro e com o Embaixador -Chefe, formarã grupos para visitação. A reunião dos três deve ser antes desta atividade. Hoje, será somente para visitas. Cada grupo deverá ter um dirigente, para orientar. Algumas sugestões que devem ser observadas: 1.brevidade - uma visita prolongada cansa 'O doente. Não se tornem incômodos. Também não é dar "boa tarde" e "até logo". Demorem apenas o necessário. 2. objetividade - não gastem o tempo ã toa. Levem a Bíblia e Cantor. Conversem um pouco com a pessoa. Ao saírem, leiam uma passagem bíblica (um Salmo, por exemplo) e cantem um hino. 3. cuidado - não conversem também como se o doente estivesse moribundo, quase o beira da morte, A visita é de conforto. 4. procedimento - nada de risos, piadas e brincadeiras. Procedam corretamente. 5. sinceridade - a visita não terá valor se o visitado notar que tudo foi forçado, sem espontaneidade. O Conselheiro deve orientar a Embaixada a este respeito. Apõs as visitas,os chefes dos grupos devem prestar relatório ao Conselheiro e este ao pastor. 1.° Trimestre 1992
SERVIÇO REAL DISTRIBUINDO FOLHETOS A distribuição de folhetos é uma das tarefas mais utilizadas como Serviço Real, não só pela facilidade em realizá-Ia, como também pela sua importância na divulgação do Reino de Deus. Para este mês sug~rimos: 1) FOLHETOS EVANGELlSTICOS: _ A) DI~TRIBUIÇÃO .NAS FILAS DE ONIBUS E ESTAçOES RODOVIARIAS
Gente que vem, gente que vai, gente que tem pressa. Todos precisam ouvir falar do evangelho. A JUERP possui folhetos apropriados para a ocasião.
B) NOS CULTOS AO AR LIVRE Em cultos que a igreja estiver realizando, os Embaixadores poderão distribuir folhetos. Caso a igreja não tenha nenhum culto programado, a próprio Embaixada pode se incumbir disto. No caso da distribuição ser feita antes ou durante o culto, deve-se convidar as pessoas para assisti-Io.
2) FOLHETOS PARA OS CRENTES Também há folhetos para os crentes, de muita utilidade que os Embaixadores podem distribuir na igreja. Hã folhetos informativos e inspirativos sobre a obra missionãria (Junta de Missões Nacionais e Junta de Missões Mundiais fornecem gratuitamente estes folhetos) ~ folhetos doutrinários, que podem ser cdquiridos. A distribuição poderá ser feito após o culto, ou então, os Embaixadores devem receber cada um uma lista contendo o nome dos pessoas os quais os folhetos devem ser entregues.
TRABALHO NOS POSTOS Uma Embaixada não pode passar sem as reuniões de Trabalho nos Postos. O estudo dos requisitos é sumamente importante, não só porque levo os Embaixadores o chegarem aos postos, mas também porque o seu conteúdo edifica os que os estudam. A Caderneta do Conselheiro e a Caderneta do Secretário possibilitam 00 Conselheiro saber em que Postos estão os Embaixadores e quais os requisitos que eles ainda precis~m cumprir. Fazendo o controle, o Conselheiro está apto para uma boa reunião de Trabalho nos Postos. Temos fornecido várias modalidades para variação desta reunião. Vamos relembrar algumas: 1)Divisão da Embaixada em Grupos - dividir a Embaixada em grupos, conforme o Posto de cada um, ou seja: grupos de Candidatos, Arautos, Escudeiros, Cavaleiros e Postos Superiores. Convidar homens da SMM para lecionar os requisitos faltantes. 2) Arguição - fazer a reunião em forma de prova oral. testando o aprendizado dos Embaixadores. E óbvio que o Conselheiro deve avisar com antecedência, o estudo dos requisitos serem solicitados nesta reunião. 3) ExcursãO - realizar uma excursão para o estudo. Cada qual deve levar o ~eu lanche. Após a caminhada, os grupos serao diVididos para os estudos. 4) Arguição pelas Mensageiras do Rei - fazer uma provo oral em que as examinadoras sejam Mensageiras. Os Embaixadores devem estudar bem para não fazer feio. 5) Caixa de Surpresas - uma caixa com tiras de papel contendo os requisitos. Devem haver tantas caixas quantos sejam os Postos que os Embaixadores estejam fazendo. Os Embaixadores sortearão os requisitos a desempenhar. Há várias maneiros de se reafizar o estudo dos postos. O lrnportonte,' porém, é que o ensino seja ministrado. Sabemos que muitas Embaixadas têm maneiras diferentes e atraentes de realizar o reunião de Trabalho nos Postos. Ficaremos gratos se recebermos certos dessas Ernboixadas, relatando como realizam suas reuraoes
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o EMBAJX
AnC\Q,
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FOTOS DOS FATOS
Embaixada Willian Alvin Hatton da IB Vila Nova - Imperatriz - MA. Conselheiro: Gladstone Mirando Werner. Pr.Miguel Ribeiro Paiva
Embaixada Pr, Joaquim da Silva. IBMoça Bonita - RJ.Conselheiro: AImir Bernardes dos Santos, à esquerda; Conselheiro auxiliar: Heber Cordeiro dos Santos
1,° Jrimestre :199?__
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Embaixada Guilhermê Carey - IBNova Sião - Maceió, AL. 2:' lugar no 3:' Conclave dos ER.Conselheiro: Luciano Meio Garrido
Embaixada Pr.Ibrandino Batista de Souza da IB Vila Robertina - SP. Embaixadores, ã esquerda o Conselheiro Itamar Francisco de Lima, ao centro o Pr.Ibrandino, ã direita o Presidente da SMM Israel de lima e o Vice-Presidente da UMMBB, Dr. LuisAraújo Silva
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O~E~M~B~A~IX~A~D~O~R~~ ,
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Embaixada Pr.Luiz Marone. 18t' Centenário em Nilõpolis - RJ.Conselheiro Roosevelt lavares Mendes Lima. Pr.Pculô R.P.da Silva
Embaixadas numa Caminhada pela Floresta da lijuca. 2:' 18Bonsucesso, Conselheiro: Carlos Augusto Afonso; 18Cachambi, Conselheiro Carlos Arlindo Costa
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1.° Trimestre 1992
Embaixada Irisson Ribeiro da IB Parque Fluminense - RJ.Conselheiro: Hibrier Ribeiro
Embaixada Aristeu Santos Amorim da PIBem Vila Pauline - RJ.Conselheiros: Raimundo Nonato Medeiros e Jeiel dos Santos Martins. Pr. JoĂŁo DecotĂŠ Idelfonso
o EMBAIXADOR
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Só Jesus Cristo Salva Luciano Deschamps Embaixador do Rei
Tantas vezes fico a pensar
No céu de glória e de luz, Onde espero um dia abraçar O meu amado Salvador Jesus.
Meu Mestre sempre querido Que me acompanha dia a dia, Tem-se revelado meu amigo Dando-me paz, vida e alegria. Falando com Ele em oração Com amor, esperança e fé, Ele não me dá nada em vão
Meu grande amigo Ele é.
Deus mandou Jesus, o Salvador Para redimir a minha alma, E envia-me a dizer com amor Que "Só Jesus Cristo Salva':
GANHE UM AMIGO PARA CRISTO 1. Escolha um entre seus amigos não crentes. 2. Apresente-lhe o plano de salvação. (Leia a Bíblia com ele) 3. Ore com ele e ore por ele todos os dias. 4. Marque a data em que você começou a falar -lhe de Cristo. 5. Marque a data em que ele fizer sua entrega total a Jesus Cristo.
o PLANO o fato
DE SALVAÇÃO
do pecado
Leia: Romanos 3:23; Romanos 3:10-12; Isaías 53:6 A pena do pecado Leia: Romanos 6:23 Cristo veio para salvar os pecadores Leia: I Timóteo 1:15 Cristo morreu para salvar os pecadores Leia: Romanos 5:8 . Cristo estó ã porta do coração Leia: Apocalipse 3:20 Quem recebe Cristo recebe a vida eterna Leia: João 1:12:I João 5:11-13 Oração de entrega Leia: Romanos 1013
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1.° Trimestre 1992
ORNA INFORMAÇÃO, INSPIRAÇÃO, ATUALIDADES
CONGRESSO LATINO AMERICANO DE HOMENS BATISTAS (Departamento
de Homens da UBLA)
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AMERI 20
a 26 de julho de 1992
COLÉGIO
BATISTA BRASILEIRO
Rua Conde de Bonfim, 743 - Tijuca, RJ Orador Oficial: AlDO BRODA(Argentina) Faça a sua inscrição na Sede da
.
UMMBBou na Sede do Conselho de Planejamento
e Coordenação da CBB. Rua Senador Furtado, 56 Praça da Bandeira, Rio, RJ.