O EMBAIXADOR 1994 3T

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O E:MBAIXADOR :

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lul. Ago, e Set.1994

ri· DENAER


Histórias para rir e chorar A UMMBB agradece a Df. luares

Azevedo a doação dos direitos autorais deste livro editado pela lUERP.


Editorial Neste trimestre sua revista O EMBAIXADOR continua trazendo para você interessantes estudos que muito ajudarão no seu relacionamento com os seus familiares assim como prepará-lo-ão para ser um missionário em sua família e também na comunidade, através do estudo "servirei em meu lugar", O 2? domingo do mês de agosto é o dia dos pais, demonstre para ele todo o seu amor. Não esqueça os ensinamentos contidos na carta aos Efésios capítulo 6. 1 a 3. .

Ü artigo "A Informática chega a UMMBB" nos faz muito felizes e gostaríamos que você participasse também desta nossa alegria. .

Lembre-se que setembro é o mês de Missões Nacionais e você pertence a uma organização missionária. Ore, divulgue e contribua para Missões.

No amor do Nosso Rei Jesus Cristo,

Pr. ALMIR RODRIGUES DA COSTA . - Secretário Geral .

o EMBAIXADOR

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Expediente o EMBAIXADOR

3? Trimestre de 1994

Publicação Trimestral da União Masculina Missionária Batista do Brasil Convenção Batista Brasileira CGC/MF

30.273.692/0001-02 Secretário Geral - Pr. Almir Rodrigues da Costa Redação Pr. Almir Rodrigues da Costa Capa e Ilustração Renata Rodrigues da Costa Diagramação Montagem e Arte Final Prof" Lenita Rodrigues da Costa Fotografias

Diversos Colaboradores Impressão JUERP

e Distribuição

Redação - Sede da UMMBB Rua I? de Março n? 125, sala 701 - Centro-Rl Te!.: (021) 233-9353 CEP 20.010.000

o

EMBAIXADOR é uma revistamissionária que oferece aos meninos e rapazes orientação bíblica, doutrina segu.ra e programação para a Socíedade dos Embaixadores do Rei.

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N esta Edição Editorial Fala o Coordenador Nacional Estudos Bíblicos • O Relacionamento do ER com seus pais • O Relacionamento do ER com seus 'irmãos • O ER como Missionário na Família Estudos Especiais . • Vamosencontrar uma bem aventurança • Para que o Mundo Creia: Darei à minha vida • Serei leal a minha denominação Para Você Refletir • Qual será o futuro deles? Evangelismo . Servirei em meu lugar Atividades Especiais Primeiros Socorros • O Preparo Aconteceu ... Amigos pelo Correio Testemunho de um ER Conheça o seu Coordenador Convencional

Nossa Capa Pr. Nivaldino Cipri ano Bastos líder dos ER Carioca e Presidente da UMMBB ao lado de sua esposa e filhos

3!' Trimestre de 1994


Fala o Coordenador Nacional Se me fosse possível utilizaria todo o espaço desta Revista para falar exclusivamente do ANVER-SS/94. Para você, caro leitor, seja Líder, Conselheiro ou ER, ANVER-SS/94 quer dizer: Acampamento Nacional de Verão de Embaixadores do Rei no Sítio do Sossêgo. 94 é o ano de realização. Daqui para frente, você já sabe, o seu tradicional Acampamento tem um nome próprio: ANVER -SS/,--,. No lugar dos dois traços após a barradiagonal, aparecerá a dezena do ano de realização. O próximo será o ANVER-SS/95. Mas eu quero é falar do ANVER-SS/94. Que benção! Foi um evento de fé. Só em Setembro foi decidido a sua realização, mas poucos tomaram conhecimento. Só a partir de outubro é que a maioria ficou sabendo. Mas a liderança estava ungida por Deus. Houve um compromisso somente: Nós vamos realizarpor Cristo e para Cristo um Acampamento que vai ficar na história. Foram quatro semanas só de bênção. Tudo correu como planejado. Liderança firme. ER felizes. Até a alimentação que sempre foi motivo de críticas e sátiras, no ANVER-SS/94, aconteceu diferente, só houve elogios, tanto na qualidade quanto na quantidade. O ANVER-SS/94 foi o primeiro Acampamento planejado e dirigido, unicamente pelos lideres de ER. Acho que nos saimos bem! Tenho recibido várias cartas de líderes e de ER de várias partes do Brasil. Os teores são os mais diversificados. Uns fazem cobranças, outros dão sugestões, vários criticam e de quando em quando uns se propõe a nos ajudar no trabalho. Destá vêz foi o irmão ARLANO SILVA NASCIMEN1D, Conselheiro da Embaixada Pr. Mário Fernandes Doro. da I. B. Macedônia, São Paulo, Capital. Ete me escreveu uma carta muito agradável e termina dizendo: "Termino esta carta para unirmos (O conselheiro e seus Embaixadores) aos ER Willian e Rodrigo, em apoio ao nosso Coordenador Nacional." Que felicidade! Aí está Willian e Rodrigo, agora já temos conosco um líder e não só ele, mas também todos os seus ER. Muito bom isso, não é? Obrigado irmão Ariano, ter o seu nome entre aqueles que se propõe e trabalhar para o bem da Organização dos ER é um grande prazer. Paulo de Azevedo.

o EMBAIXADOR

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o Relacionamento

do ER,

com seus pais• "Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra:' Efésios 6:1-3

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3? Trimestre de 1994


INTRODUÇÃO: O Embaixador do Rei é um filho de Deus em primeiro lugar e por esta razão deve ser obediente aos seus pais no Senhor; diz à Palavra de Deus: isto é justo. A honra aos pais além de bíblico nos leva a obter a promessa de longa vida na terra. Neste estudo, essencialmente bíblico, queremos abordar o relacionamento do E.R. com seus pais; nosso objetivo é vermos os filhos compreendendo o significado desta relação por meio da Palavra de Deus.

BÉM HERDEIRO (Gálatas 4:7).

11 -

POR DEUS"

O EMBAIXADOR CIONANDO-SE COM PAIS-

RELASEUS

A Palavra de Deus nos mostra como o filho deve relacionar-se com seus pais. Vamos ler e sentir o que o Senhor nos mostra: 1- Honrar os pais e não falar mal

Marcos 7: 10 "Pois Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e Quem maldisser ao pai ou à mãe, certamente morrerá?' Além de honrar o E.R. deve amar seu pai e mãe, nunca maldizer. -

I - O EMBAIXADOR DO REI É UM FILHO DE DEUS A palavra de Deus nos dá a certeza absoluta que todos os que recebem a Jesus, são filhos de Deus. Isto é um Poder de Deus. "MAS, A TODOS QUANTOS O RECEBERAM, AOS QUE CREEM NO SEU NOME, DEU-LHES O PODER DE SE TORNAREM FILHOS DE DEUS" (João 1:12) Muitos ainda são, apenas, criaturas de Deus, mas os que o reC<1-

beram são filhos de Deus. VOCE JA O RECEBEU? Os filhos de Deus são guiados pelo Espírito Santo e isto é demonstrado na Palavra. Veja: "POIS TODOS OS QUE SÃO GUIADOS PELO ESPIRITO DE DEUS, ESSES SÃO FILHOS DE DEUS" (Romanos 8:14). Portanto o verdadeiro Embaixador do Rei, como filho de Deus, é guiado pelo Espírito Santo de Deus. Como filho o Embaixador do Rei se torna herdeiro por Deus. Que maravilha sabermos que somos herdeiros de Deus. Leia: "PORTANTO JÁ NÃO ÉS MAIS SERVO, MAS FILEIO; E SE ES FILHO, ES TAM-

o EMBAIXADOR

2 - Ouvir as instruções dos pais e guardá-Ias - Deut. 4:9 "...e que elas não se apaguem do teu coração todos os dias da tua vida; porém as contarás a teus filhos, e aos filhos de teus filhos:' Deus orienta aos pais que instruam seus filhos na Palavra;

os filhos

devem ouvir

guardar e retransmitir aos seus pró: prios filhos no futuro. Leia também Deut.lU9.

3 - Submeter-se à disciplina dos pais - Lucas 2:51 , "Então, descendo com eles, foi para Nazaré, e era-Ihes sujeito. E sua mãe guardava todas estas coisas em seu ,coração:' Jesus, nosso exemplo maior, era submisso aos seus pais. Ele crescia em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens. O Embaixador do Rei também crescerá diante de Deus e dos homens ao se submeter aos seus pais. Leia também estes versos: Provo 29:17 e Hebreus 12:9. 5


Como filho de Deus o Embaixador do Rei = .

'

deve ser a alegria de seus pais. Deve-conhe-

cer a Palavra de Deus . (ll Tim. 3:15) e amá-Ia.

lU -

o

EMBAIXADOR

OUVIDOS À PALAVRA DE DEUSOs conselhos contidos na Bíblia mostram como deve agira filho; ele será a alegria dos pais e assim será conhecido. 1 - Ele pode trazer alegria ou tris.teza - Provo 10:1 "Um filho sábio alegra a seu pai; mas um filho insensato é a tristeza de sua mãe:' Pense bem agora: Você tem alegrado seus pais? Você tem levado tristeza a eles? 6

2 - Ele é conhecido pelas suas ações - Provo 20: 11 "Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações, se a sua conduta é pura e reta" Nosso compromisso diz: "Esforçar-me por uma vida pura ..:' O E.R. considera a pureza como fatormar de sua vida. O filho se conhece por suas ações. Puro e reto. 3 - Ele ouve seu pai e sua mãe Prov.23:22 "Ouve a teu pai, que te gerou; e não desprezes a tua mãe, quando ela vier a envelhecer:' Ouvindo e obedecendo aos pais, o E.R., como filho, até na velhice amparará seus pais. 4 - Ele obedece aos pais e agrada a Deus - Colos. 3:20 "Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais; porque isto é agradável ao Senhor. "Na obediência aos pais existe a alegsia de Deus no relacionamento entre os filhos e os pais . 5 - Ele demonstra amor ao seu pai - Gen. 46:29 "Então José ... subiu ao encotro de seu pai... lançou-se ao seu pescoço, e chorou sobre o seu pescoço longo tempo?' Que linda cena de amor de José por seu pai, Israel. Esta demonstração de amor deve existir, cotidianamente, na vida do E. do Rei.

CONCLUSÃO - Como filho de Deus o Embaixador do Rei deve ser a alegria de seus pais. Deve conhecer a Palavra de Deus (11 Tim. 3:15) e amá-Ia. No relacionamento com seus . pais o E.R. deve ser guiado pelo Espírito Santo do Senhor, submetendo-se à disciplina, obedecendo, ouvindo e demonstrando amor e carinho aos seus pais; sendo, portanto, um verdadeiro EMBAIXADOR DO REI. 3!' Trimestre de 1994

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o Relacionamento ,e

do ER _

com seus mnaos TEXTO BÁSICO:

"Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em uniãol"

INTRODUÇÃO: A família é uma organização criada por Deus; é a célula mater da sociedade. Vamos estudar sobre o relacionamento familiar entre o Embaixador do Rei e seus irmãos. Talvez você não tenha um irmão carnal, mas tenho certeza que você tem muitos irmãos espirituais em sua Embaixada e em sua Igreja e estes irmãos representam A FAMILIA DE DEUS. Efésios 2:19 - "Assim, pois, não sois mais estrangeiros, nem foras-

o EMBAIXADOR

teiros, antes sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus." Como família' precisamos viver num, relacionamento íntimo de perdão, amor, união, paz e espiritualidade com nosso irmãos carnais e espirituais. O Estudo de hoje nos mostrará dois exemplos bíblicos de relacionamento entre irmãos; com estes exemplos tiraremos lições para nosso relacionamento diário com nossa família.

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I ODIO SE TRANSFORMANDO ~M AMOR -

cena é muito forte e emocionante. O ódio se transforma em perdão e amor. Deus removera todo o ódio e a von-

A história é relatada nos capítulos 27, 32 e 33 de Gênesis. Leia estes 3 capítulos da Bíblia e após, medite nestes temas:

se beijaram e choraram e viveram em paz.

tade de morte e o amor resnaceu. Eles

1 - Jacó, irmão gêmeo de Esaú, mentiu e enganou seu pai, Isaque, e recebeu a bênção da primogenitura

que por direito era de Esaú, por ser o irmão mais velho -Gen.

27:24,30-

2 - Esaú,ao saber do engano Gen. 27:35,36 - desejou matá-Io=Gen. 27:41 - e o odiou grandemente. Odio entre irmãos -

3 - Jacó fugiu para não ser morto Gen. 27:43-45 - Orientado por sua mãe, Rebeca, Jacó foi morar com

Labão, seu tio. Sofreu muito, traba-

APLICAÇÃO - O desejo pelos bens materiais fez Jacó pecar e desejar o que, diante de Deus, não era seu: A bênção da primogenitura. Ele mentiu e recebeu o ódio do irmão. Fugindo e

vivendo como errante na terra, Jacó voltou e o perdão brotou nos corações dos irmãos e o amor os uniu. Deus deseja que você viva uma vida de paz, união, perdão e amor com seus irmãos.

11 .,....A INVEJA SE TRANSFORMA EM PERDÃO E AMORVocê deverá ler os capítulos 27,43, 44 e 45 de Gênesis e assim poderá sentir outra história emocionante da Bíblia.

1 - Israel (Jacó) amava a seu filho

lhou, casou-se e seus filhos nasceram. .Após muitos anOS,Jacó voltou e temia ser morto por seu irmão Esaú ao chegar. Enviou-lhe um servo a oferecer presentes - Gen. 32:3-21. Jacó, arrependido voltava a buscar o seu irmão.

José - Gen. 37:3 - de uma maneira especial. José era o filho de sua ve' lhice. Era meigo.

4 - O encontro emocionante elos irmãos - Gen. 33:4 - "ENTAO ESAÚ CORREU-LHE AO ENCONTRO, ABRAÇOU-O, LANÇOU-SE-LHE AOS PESCOÇO E O BEIJOU: E ELES CHORARAM." A

3 - José foi vendido e levado ao Egito pelos irmãos - Gen. 37:28Vendido aos midianitas, José foi levado ao Egito. Seus irmãos avisam ao pai que ele havia morrido - Gen. 37:33-34 -

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2 - A inveja fez o ódio nascer nos irmãos - Gen. 37:11 - Eles o odiaram - Gen. 37:4,5 - ao ponto de desejar matá-lo, Gen. 37:18"":'"Jogaram-no numa cova - Gen. 37:24-

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todas .as COIsas que acontecem

em nossa.

vida são permitidas por Deus aos seus filhos .para o nosso bem.

Nada mais puro e emocionante do gue o perdão oriundo do amor de Deus e brotando no coração de José contagia os irmãos e faz com que um novo relacionamento nasça entre eles. Leia Gen. 45:1 e 2 e sinta o choro de José em alta voz; choro de perdão e amor; choro de humildade e vitória sobre o inimigo de Deus.

APLICAÇÃO - José reconheceu que tudo o que acontecera em sua vida fora providência de Deus. Leia agora Gen. 45:7 e 8:...- Meu querido Embaixador do Rei, todas as coisas que acontecem em nossa vida são permitidas por Deus aos seus filhos . para o nosso bem. A vingança é do Senhor e não nossa; "adiante da honra vai a humildade" e assim poderemos viver em paz.

o

sofrimento foi grande ao pai; José sofreu muito no Egito e na prisão interpretava sonhos e o Faraó acreditou em José e o transforma em I? ministro. Rico e poderoso, José recebe a visita dos irmãos que passavam fome

e precisam de alimentos. José não se

identifica, inicialmente. José poderia destruí-Ios e vingar-se de seus irmãos, mas chorava escondido - Gen. 43:30 - Após alguns contatos, José se revela aos seus irmãos perdoando-os - Gen. 45:2,4, 14 e 15 - Muitas lágrimas, perdão, paz, humildade, união ... "ENTAO SE LANÇOUJOSE - AO· PESCOÇP DE BENJAMIM SEU IRMAO, E CHOROU; E .BENJAMIM CHOROU TAMB1;:M AO PESCOÇO DELE. E JOSE BEIJOU A roDOS OS SEUS IRMÃOS, CHORANDO SOBISE ELES; DEPOIS SEUS IRMAOS FALARAM COM ELE:'

o EMBAIXADOR

CONCLUSÃO - O Relacionmento entre o Embaixador do Rei e seus irmãos deve ser de união e paz pois somos a Família de Deus. Que não haja ódio nem inveja entre os irmãos e que o amor de Deus possa nos unir a cada dia e que possamos sentir a providência de Deus em todos os nossos caminhos. Que hoje mesmo, caso você esteja vivendo momentos de aflições com seu irmão ou irmãos, você possa se humilhar e perdoar. O ódio será esquecido e o amor renascerá. Abrace o seu irmão, chore com ele li vitória de Cristo e deixe o Espí. rito agir em sua vida.

E você será um verdadeiro EMBAIXADoR DO REI. .

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o ER como Missionário na Família "PARA QUE VOS 1DRNEIS IRREPREENSÍVEIS E SINCEROS. FILHOS DE DEUS IMACULADOS NO MÉIO DE UMA GERAÇÃO CORRUPTA E PERVERSA, ENTRE A QUAL RESPLANDECEIS COMO LUMINARES NO MUNDO:' Filipenses 2:15

INTRODUÇÃO:

I -

O EMBAIXADOR DO REI

RECEBE A MISSÃO -

o Embaixador

do Rei é um missionário; o próprio nome "EMBAIXADOR" se aplica a pessoa que representa seu país em outro. Portanto, Embaixador do Rei é a pessoa que representa o Reino de Jesus aqui na terra. Somos os representantes do Rei em todos os lugares: na rua, na escola, na vizinhança, na Igreja, no trabalho e especialmente, no nosso lar - em nossa família. , Neste estudo vamos usar a metodologia da própria organização Embaixadores do Rei para, por inferência, descobrirmos a responsabilidade do E.R. como missionário em sua família. 10

Na Declaração dosE.R.lemos que "aquele que representa seu Rei na corte de outro" e deve prestar contas "Ao Rei de quem recebe a missão". A ordem do Rei é: "Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações ..." (Mateus 28:19-20). A missão que o Rei Jesus nos deixou é representá-lo em todos os lugares, especialmente em nosso lar, em nossa família; a missão do E.R. é fazer Jesus conhecido e amado. Nossa mensagem é "Por Cristo vos rogamos que vos reconcilieis com Deus" (lICor. 5:20) pois o motivo do nosso serviço é o amor de Cristo, que nos constrange. (11 Cor.

5:14).

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o Embaixador do Brasil na Argentina tem uma missão a cumprir e deverá cumprir com dedicação, orgulho, sinceridade, honestidade e fidelidade até o fim. Como Embaixadores do Rei em nossa família, levemos a nossa missão com dedicação e amor.

Você precisa cumprir -

sua missão de LUZ

NESTE MUNDO. Sua família é seu campo de atuação, seu campo missionário. 11 -

o

EMBAIXADOR

CUM-

PRE SUA MISSÃO -

o Embaixador

conserva o corpo limpo e pronto para o serviço e assim ajuda a estabelecer o Reino de Deus na terra. (Compromisso dos E.R.) André ouviu falar de Jesus, creu nEle e o seguiu; foi em busca de seu irmão, Pedro e "E o levou a Jesus:' (João. .1:41,42). Como Embaixador do Rei você precisa levar seus irmãos, sua família à Jesus como André levou seu irmão Pedra. Você precisa cumjJrir sua missão de LUZ NESTE MUNDO. ' Sua família é seu campo de atuação, seu campo missionário. Sua família é preciosa para Jesus e o privilégio é seu de levá-Ia ao Rei. O EMBAIXADOR

111- O EMBAIXADOR DO ~I DEVE ORAR POR SUA FAMILIA No hino oficial o Embaixador do Re'i promete "Ser precioso ao meu Jesus, trabalhando na seara, espalhando a sua luz:' A oração é um fator preponderante na vitória do Embaixador do Rei. Deus promete OUVIrse você se humilhar, orar, arrepender dos maus caminhos, buscar a face do Senhor; Ele então perdoará os p~~a~os e sarará a sua terra. Sua família e a sua terra e precisa ser sarada. A o~ação é o primeiro passo nesta conquista. Paulo orienta a cuidarmos, de nossa família: "MAS, SE ALGUEM NÃO CUIDA DOS SEUS, E ESPECIALMENTE DOS DA SUA FAMÍLIA, TEM NEGADO A FÉ, E É PIOR QUE UM INCREDULO?' (I Tim. 5:8). O cuidado à nossa família também começa na oração. Leia estes versos: Orando em família (Atos 12:12 e Atos 21:5). Jesus prometeu estar conosco, nos ouvir e nos atender (Mateus 18:19-20).

IV - O EMBAIXADOR DO REI DEV~ SER O EXEMPLO NA FAMILIASer exemplo não é fácil; como missionário na família o E.R. além de orar deve dar um ·bom testemunho que possa mostrar Jesus. No compromisso lemos: "TEREI UMA VIDA PURA, DIREI SEMP..R.E A VERDADE, CORRIGIREI OS MEUS ERROS, SEGUIREI A CRISm, O REI..." Se o E.R. for sincero neste compromisso, com certeza seus pais e irmãos poderão ver nele Jesus e serão alcançados (seainda não foram).

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Jesus é o nosso exemplo (João 13:15) e devemos seguir as suas pisadas (I Ped. 2:21). O E.R. é um exemplo e padrão dos fiéis:Na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza. Leia, agora, I Tim. 4:12 - "NINGUEMDESPREZEA TUA MOCI. DADE, MAS SÊ UM EXEMPLO PARA OS FIÉIS NA PALAVRA, NO PROCEPIMENTO, NO AMOR, NA FE, NA PUREZA." O E.R. deveser um padrão de boas obras -(Tito 2:7 e 8)

CONC.LUSÃO O ID:E do nosso Rei Jesus em Mateus 28:19-20 inclue também a nossa família. O texto básico, Filipenses 2:15 nos mostra a responsabilidade de sermos LUZ NESTE MUDO. Como André levou seu irmão, Pedra, a Jesus, nós devemos levarnossa família também ao Reidos Reis.Nós recebemos a Missão do Rei, nós devemos cumprí-la com toda a dedicação, orando e sendo um exemplo em nosso lar, sendo um legítimo Embaixador do Rei. DESTE TRIMESTRE

Biografia do

Autor Nascido em 29/01/53 na de São João DeI Rei - MG e criado na cidade do Rio de Janeiro.

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Com 09 anos comecei a frequentar a PIB da Taquara - RJ, liderada pelo então Pastor José Gomes do Couto; nesta igreja teve início uma EMBAIXADA liderada pelo CONSELHO NELSON e assim conheci mais a Jesus. Desta Embaixada saíram vários pastores que hoje militam em favor o Rei dos Reis, Senhor dos Senhores. Em 1962 conheci o Sítio do Sossêgo e ali aceitei a Jesus como Salvador num Acampamento Estadual. Todos os anos íamos aos Acampamentos no Sossêgo e eram bençãos infinitas. Pr. Alvin Hatton e Pr. Edson Machado me apelidaram "Tatuzinho" pelo modo fuçador que eu agia. A paciência destes dois servos de Deus me deram a certeza que seria usado por Deus. Em 1963 fui batizado pelo Pastor José Gomes do Couto, com 10 anos, juntamente com minha mãe e irmão mais velho. Foi uma festa. Continuava mdo sempre aos Acampamentos e subindo de postos na Embaixada. Em 1967 fomos em caravana do RJ á Recife no 9? Acampamento Nacional dos E.R. no Sítio Silvânia. Em 1969 fomos em caravana no 10? Acampamento Nacional dos E.R. em Florianópolis-SC e na noite missionária, eu então com 16 anos, fiz minha decisão missionária; meu conselheiro era o extraordinário JADIR ElDN BRAGA na PIB em Belo-Horizonte-MG. Continuava indo, ano após ano, nos Acampamentos no Sítio do Sossêgo como embaixador, depois como Conselheiro, como orador oficial, como missionário, etc ... Minha vida está, maravilhosamente, impregnada do ministério com os E.R. Em 1974 tranquei matrícula na Faculdade de Adm. de Empresas e Economia, no 2? ano~e fui para o Seminário Betel; não pude resistir mais à Chamada de Deus. rsm 1976 terminei o Curso de Bacharel em Teologia sendo o orador da turma. No início de 1978 chegamos ao Paraná como I? missionário nomeado e sustentado integralmente pelo povo batista paranaense. . Em 1984 assumi a coordenação estadual dos Embaixadores do Rei, (fui o l:' coordenador) e ficamos até 1991 (8 anos) realizando cursos: conselheiros e líderes: acampamentos,retiros, maratonas, corridas rústicas, torneios de futsal entre outros empreendimentos. Servindo ao Senhor como

um verdadeiro Embaixador do Rei. . . Como missionário, desde 1978, estivemos abrindo Igrejas em Francisco Beltrão, Manoel Ribas, Trabalho Indígena, Cianorte e curitiba. Hoje estamos dirigindo o Lar Batista Esperança que atende à menores abandonados enviados pelo Juizado de Menores de Curitiba. Já temos 05 casas-lares e já cuidamos, até o momento, de 81 crianças abandonadas. Sou missionário da Junta de Missões Nacionais desde 1980 no Paraná. Sou casado com a missionária Sônia Brandão (ex. Mensageira do Rei na Igreja Batista de Cachoeiro-Cardoso Moreira-RJ) e temos 04 filhos (Débora-19 anos, Daniele-18 anos e I? ano no Seminário Teológico Batista do Paraná no Curso de Bel. em Teologia, Rafael- 6 anos-filho querido que Deus nos deu com 10 meses, e Samuel Reuel com 08 meses). _ Para correspondências escreva para: Pr. Nathaniel M. Brandão Júnior Cx. Postal 5502 80.231-970 - Curitiba - PR Fone: (041) - 232-7208'

o EMBAIXADOR

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Estudos Especiais

Vamos encontrar uma

Bem Aventurança Jilton Moraes

Vocês já 'perderam algum objeto? Um caderno, esquecido no colégio, após as aulas, o guarda-chuva, largado na lanchonete, a Bíblia, deixada no templo, depois do culto, o dinheiro,

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caído daquele bolso furado, .. As pessoas vivem perdendo objetos. Alguns embaixadores do Rei quase constantemente estão pedindo a ajuda dos pais, em casa, para localizar seus pertences. 3!' Trimestre de 1994


- Mamãe, onde está minha camisa dos embaixadores do Rei?Vou fazer serviço real na igreja e preciso encon trá -la.

- Papai, você viu meu Manual? Hoje tem trabalho nos postos e não estou encontrando meu material da embaixada ...

UMA BEM-AVENTURANÇA

escritos, no mundo inteiro não caberiam os livros com suas narrativas (João 20:30,31. João 21:25).Durante algum tempo as palavras de Jesus foram sendo transmitidas oralmente para outras pessoas. Certamente muitos ensinamentos preciosos do Senhor não foram anotados e inseridos nos Evangelhos, perderam-se. Cerca de 50 vezes a expressão "bem-aventurado" aparece no Novo Testamento. As bem-aventuranças mais conhecidas são as que Jesus proferiu no Sermão do Monte (Mateus 5:1-12). Uma bem-aventurança foiperdida, vamos encontrá-Ia?.. .

PERDIDA? ELA NÃO SE PERDEU NA Perderobjetos e dinheiro é natural, mas vocês já ouviram falar de uma bem-aventurança que foi perdida? Exatamente! Foi perdida e hoje vamos procurar encontrá-Ia. O apóstolo Paulo mencionou esta bem-aventurança: "Coisa mais bem-aventurada é dar do que receber" (At. 20:35). Ele afirmou que eram palavras de Jesus e que deviam ser sempre lembradas. Os Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) trazem a narrativa do que Jesus disse e fez, e nem uma só vez em suas páginas encontramos o registro desta bem-aventurança. Naturalmente muitas palavras de Jesus se perderam no tempo e DO espaço. Hoje, quando queremos gravar as palavras de alguém, 'basta colocar uma fita no gravador, e, com um simples toque no botão, podemos registrar o que queremos. Os discípulos, entretanto, não dispunham de um gravador para registrar,em fitas,as palavrasde Jesus. João chegou a afirmar que o Mestre fez muitos outros sinais e que, se O EMBAIXADOR

VIDA DE JESUS Já observaram, em suas Bíblias, que o Senhor Jesus, pregando e ensinando, defendeu a mensagem da bem-aventurança? Ele recomendou: "Dá a todo o que te pedir" (Luc.6:30). Ele exortou: "Emprestei, nunca desanimando" (Luc. 6:35). Ele garantiu: "Dai e ser-vos-ádado'Tl.uc, 6:38).Ele lembrou: "De graça recebestes, de graça dai" (Mat. 10:8). Notem, também, que durante todo seu ministério o Mestre viveu esta bem-aveturança. Vocêssabem que ele não escolheu homens famosos e ricos para serem seus seguidores. Os apóstolos foram homens simples,iletrados e pobres. Vejam em suas Bíblias que Jesus escolheu uma pecadora estrangeira (João 4), tomou crianças nos braços (Luc. 18:15-17),não aprovou o moço rico, incapaz de amar (Luc. 18:18-23),e valorizou a insignificante oferta de uma pobre viúva. 15


E bom que vocês tenham em mente que Jesus afirmou ter vindo ao mundo para servir e dar a sua vida em resgate pelos homens (Mat. 20:28). Ele viveu tanto esta bern-aventurança a ponto de dar a sua própria vida para salvar todos os que nele crêem.

ELA NÃO SE PERDEU VIDA

DOS

NA

PRIMEIROS

CRENTES Naturalmente vocês já ouviram falar que entre os primeiros crentes não havia necessitados (At. 2:44,45). Já leram a história de Dorcas? Ela estava "cheia de boas obras e esmolas" que fazia (At. 9:36). O Apóstolo Pedro' viveu o lema: "Coisa mais bem aventurada é dar do que receber:' Ele deu de si mesmo, levando a mensagem a povos não judeus. Ele foi até a casa de Cornélio (At. 10), Paulo lembrou a bern-aventurança, disse que ela não devia ser esquecida, Ele viveu tanto a mensagem que esta bem-aventurançaencerra a ponto de afirmar: "Para mim o viver éCristo, e o morrer é lucro" (Fil. 1:21). E linda, também, a história dos crentes da Macedônia que deram muito, do pouco que possuíam (11Cor. 8:1-15). Onde perdeu-se a bem-aventuranca? ELA PERDEU-SE ENTRE NOS O distanciamento de Cristo tem levado muitas pessoas a esquecer que é mais bem-aventurado dar que receber. Vocês sabem que distante de Jesus o homem perde sua capacidade de dar.

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A bem-aventurança perdeu-se também por causa do egoísmos de muitas pessoas. Para seu conforto e atendimento de suas próprias necessidades algumas pessoas dão sempre um jeito: levantam um empréstimo, abrem um crediário. Mas para o , Senhor, para a causa ... Também vocês não ignoram que vivemos uma época quando algumas pessoas não sabem mais amar, tornaram-se insensíveis. Precisamos lembrar que há muitas pessoas necessitando de salvação, há muitas pessoas necessitando de ajuda.

VAMOS ENCONTRAR

A BEM-

-AVENTURANÇA?

Elaserá encontrada através de uma maior aproximação com Cristo. Quanto mais o homem conhecer de Cristo e seus ensinamentos, tanto mais estará capacitado a dar.

Ou tro passo para encon trar a coisa mais bem-aventurada é estar disposto a colocar o reino de Deus em primeiro lugar (Mat. 6:33). Existem pessoas que alegam, dar pouco porque recebem pouco. E preciso aprender a dar muito do pouco que têm. É impossível

encontrar

bem-

-aventurança sem estar disposto a amar. Amar verdadeiramente, amar como Cristo nos amou (11Cor. 5:14). Aproximem-se mais e mais do Rei Jesus. Coloquem o. seu reino em primeiro lugar e vivam o amor. Assim vocês irão encontrar a bem-aventurança perdida.

3? Trimestre de 1994


Para que o Mundo Creia Darei a

Minha Vida

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Introdução - Talvez a coisa mais difícil de ser dada seja a vida. Quem conhece exemplos de pessoas que deram suas vidas por outras? Em tempos de guerra, soldados vão aos campos de batalha em defesa de sua Pátna. Lá muitos tombam. Muitos dão sua vida. O sentimento de patriotismo tem levado muitos homens e

muitas 'mulheres a dedicar sua vida

sacrficando-se nos campos de bata-

lha. Quando estudamos a História do Brasil ou História Universal encontramos exemplos de pessoas que deram suas vidas e se tornaram grandes pela sua coragem e pelo seu heroísmo. Mas hoje nos lembramos de uma pessoa que também deu sua vida. Mas não a deu pela Pátria ou pelos bons. "Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer" (Rom 5:7). Esta pessoa deu sua vida pelos homens perdidos e maus. Deu sua vida pelos ímpios, pelos pecadores.

o EMBAIXADOR

Quem foi tal pessoa? Sim, foi Jesus, que morreu por nós, "sendo nós ainda pecadores" (Rom. 5:8b). Cristo morreu por mim. Cristo morreu por você. Ele deu sua vida por mim e por você. Agora, para que o

mundo creia nele, cada um de nós

deveria dizer: "Darei a minha vida".

I - Darei a minha vida porque ele me salvou Se eu não fosse salvo, não saberia valorizar a minha vida. Se Jesus me salvou e me tornou preciosa a vida, então tenho o dever de dar-lhe a minha vida INili'aque ele a utilize no serviço do seu reino. A minha vida não me pertencia mesmo antes de eu ser salvo. Mas eu 17


não compreendia isso. Eu não sabia que todos pertencemos a Deus porque ele nos criou e fez todas as coisas e que "do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam" (Salmo 24:1).Mas agora eu compreendo tudo isto, porque meus olhos foram abertos, meu entendimento foi esclarecido quando aceitei a Cristo como meu Salvador. A minha vida não me pertencia mesmo antes de eu ser salvo, porque sempre Deus cuidou de mim. Que seria de minha vida se eu não recebesse de Deus o sustento, o ar para minha respiração, a água e todas as coisas que se tornam mdispensáveis para a preservação da vida? De Deus veio todo o sustento, logo, eu não me pertencia. Mas eu não compreendia esta verdade. Hoje, porém, que sou salvo, compreendo que minha vida não me pertencia porque Deus cuidou de mim. Mas agora que tenho a felicidade de conhecer a Jesus e fui por ele salvo da perdição eterna, quero dedicar minha vida ao seu serviço. Quero entregar-me para o seu trabalho e ser útil à sua Causa. Cristo deu sua vida por mim. Ele morreu na cruz do Calvário para que eu tivesse vida eterna. Sei que os dias que vou viver aqui no mundo terão fim. Mas os dias que viverei com Jesus no céu não terão fim. Logo, estes dias daqui quero ernpregá-los para a glória de Deus em reconhecimento ao que Cristo fez por mim.

II- Darei a minha vida porque ele

me valorizou Que é uma vida manchada pelo pecado? Antes de eu ser salvo, minha 18

vida era muito preciosa aos meus olhos. Eu me considerava muito importante e até desprezava outras pessoas porque me julgava superior a elas. Havia orgulho, vaidade e presunção em minhas atitudes, mas um dia ouvi a mensagem do Evangelho. Alguém me anunciou que "todos pecaram", inclusive eu. Não aceitei, a princípio, aquela conversa. Eu argumentei: "Não roubei, não matei, não fiz mal a ninguém ... Em que tenho pecado?" Mas pouco a pouco fui compreendendo que meu amigo tinha razão ao afirmar que eu havia pecado. Ele abriu-me a Palavra de Deus e leume estas palavras: "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rom 3:23). E eu perguntei ao meu amigo: "Então eu também p'~guei?" E ele leu outro versículo: 'Não há um justo, nem um sequer" (Rom 3:10). Quis que ele me explicasse mais. Fui percebendo, pouco a pouco, que eu era na verdade cheio de pecado. Eu, que me considerava superior aos outros, tão bom e justo, vi que minha vida era cheia de pecados e de injustiças e que eu estava condenado à perdição eterna. Perguntei se não haveria alguma possibilidade de valorizar minha vida. Ele me respondeu que fora do sacrifício de Cristo não havia esperança. Mas abriu sua Bíblia em I João 1:7 e leu aos meus ouvidos estas impressionantes palavras: "Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho nos purifica de todo pecado:' Perguntei-lhe ainda se Jesus me aceitaria. Perguntei-lhe se haveria perdão para mim. A leitura da Bíblia me esclareceu. Pude compreender o plano de salvação. Aceitei a Cristo, Converti-me. Hoje vejo que minha vida está valorizada. SeCristo morreu

3!' Trimestre de 1994


. por mim e me salvou, se o aceitei, se seu sangue me valorizou, quero alegremente dar-lhe minha vida que não mais é manchada pelo pecado, mas foi purificada pelo seu precioso sangue derramado na cruz para minha salvação. . III- Darei a minha vida para que

o mundo creia Cristo deu sua vida por mim. Um dia foi anunciado o Evangelho e aceitei. Embora eu me considerasse, antes de ser salvo, uma boa criatura, vi que estava enganado. Mas dou graças a Deus pelo sangue de Cristo que me valorizou. Hoje eu entendo que se me considero tão feliz com a transformação que se operou em minha vida, devo testemunhar de Cristo fielmente para que os outros também encontrem a mesma felicidade. . O mundo está envolvido no pecado. Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna. Mas muitos não sabem disto. Eu mesmo não sabia, até que um dia alguém me anunciou tão grande nova. Agora me sinto responsável para contar aos outros o mesmo que aconteceu comigo. ~uantos há que não crêem em Jesus! 'E como crerão naquele de quem não ouviram?" (Rom 10:14). E necessário que os salvos falem de Jesus aos perdidos. Darei a minha vida para que o mundo creia. O mundo precisa ouvir de Cristo. Os perdidos precisam ouvir das boas novas de salvação. "E como ouvirão se não há quem pregue?" A entrega de vidas para a pregação do Evangelho é necessária para que os

o EMBAIXADOR

perdidos ouçam as boas novas que .salvam, que valorizam vidas, que trazem felicidade aos homens. Darei a minha vida hoje mesmo, não importa que eu não possa ir hoje aos campos missionários. Datei a minha vida para que o próximo creia em Jesus e seja salvo. No futuro, . quando eu estiver preparado para a missão, irei aos campos missionários . necessitados de obreiros, onde Deus enviar-me. O mundo precisacrer,"porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo:' Todoo que crer será salvo, mas o que não crer será condenado. Eu sou salvo e tenho a responsabilidade de anunciar aos outros que Cristo salva. Então darei a minha vida para que o mundo creia.

Conclusão - Cristo deu sua vida por mim. Deu seu sangue precioso para salvação de todos os pecadores. Não veio pelos bons nempara os bons, porque não havia tini seguer. Mas veio buscar e salvar o que se havia perdido. Ele deu sua vida pura, sem pecado, preciosa, para minha salvação. Eu seria ingrato se não desse minha vida para que outros conheçam o que Cristo fez a seu favor. O sacnficio de Cristo na cruz deve ser conhecido, deve ser divulgado. Os salvos devem proclamar as novas de salvação aos perdidos. A entrega de vida se faz necessária cada dia para que os perdidos se salvem. Darei a minha vida porque me salvou. Darei a minha vida porque Cristo me valorizou. Darei a minha vida porque Cristo me deu a vida eterna. e para que o mundo creia que Jesus é o Salvador enviado por Deus para redenção da humanidade. .

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Serei Leal a Minhá Denominação

..•...------...

Introdução: - Antes de entrarmos no assunto da lealdade que devemos à nossa denominação, vamos, com cuidado, atenção e interesse, saber o que vem a ser denominação. "Serei leal a minha denominação? que denominação é esta? "De que se trata? E interessante sabermos para que ' possamos compreender o nosso estudo de hoje. ' Sem dúvida alguma todos vocês já ouviram falar em presbiterianos, metodistas, adventistas, pentecostais, etc. Comumente chamamos a tudo isto "religião", Então perguntamos a nossos amiguinhos: "De que religião você é?" E isto é como se lhe pergu- . ntássemos: "A que denominação religiosa você pertende?" E se esta

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pergunta nos fosse dirigida, saberíamos responder sem hesitação: "Somos batistas ..:' . Então entendemos que "batista" é o nome da nossa denominação; Um grande número de pessoas se agrupa. Todas elas tem o mesmo ponto de vista quanto à interpretação das Escrituras. Todas aceitam os mesmos princípios, as mesmas doutrinas, as mesmas exigências. Cada grupo de pessoas assim unidasem pensamentos e propósitos constitui uma igreja e as igrejas constituem em denominação. Assim como cada membro de Igreja lhe deve ser leal da mesma forma cada igreja deve lealdade à sua denominação. E que é a igreja senão 3? Trimestre de 1994


o agrupamento de pessoas? Se as pessoas não forem leais, a igreja não o será. Entretanto, devo ser leal à minha denominação e para tanto já prometi que serei leal à minha igreja. Estudemos hoje alguns meiospelos quais podemos manter a nossa lealdade à denominação a que pertencemos, isto é, a denominação evangélica BATISTA

I - Lealdade pelo conhecimento

Para que possamos ser leais à nossa denominação devemos conhece-Ia. Não vamos ser batistas meramente porque temos aceito a Cristo 'pela instrumentalidade de outros batistas. Conhecemos os Evangelhos por meio de uma Igreja Batista e nos unimos em seu rol. Está bem. Mas agora procu,remos conhecer sua história e os pontos em que ela difere de outras denominações evangélicas. . Em nossas Igrejas são promovidos, de quando em quando, institutos para o treinamento e o desenvolvimento de seus membros. Neles se estudam livros

doutrinários, missionários e de mordomia. Os assuntos doutrinários nem sempre nos agradam. Preferimos missões ou mordomia. Missões e mordomia são realmente assuntos interessantes que devem merecer nosso acolhimento. Mas não vamos desprezar os estudos doutrinários porque precisamos deles. Como seria bom se todos os batistas jlrocurassem conhecer sua história! Então sua fé seria despertada e avivada conhecendo o heroismo de nossos antepassados, as suas lutas em prol da liberdade de .consciência, Veríamos como através de largas gerações nossos antepessados batistas

o EMBAIXADOR

pagaram alto preço para que a liberdade civile religiosafosseestabelecida e respeitada em toda a parte. Seu sacrifício e suas vidas devem ser para nós uma inspiração.Esquecê-Iasseria uma ingratidão de nossa parte. Como podemos ser leais a uma causa que não conhecemos? Parece empresa difícil senão de todo impossível. Como poderemos ser leais à nossa denominação se não conhecemos as doutrinas de nossa fé, se não conhecemos a história dos batistas e O que no passado tem sido feito para que, ano após ano, geração após geração, as igrejas batistas se vão formando e multiplicando? Procuremos conhecer a história dos batistas. Procuremos estudar nossas doutrinas e ser-nos-á bem mais fácil votar lealdade à nossa denominação.

11- Lealdade pela defesa A defesa dos princípios que nos unem como denominação é uma prova de nossa lealdade comum. Quem poderia ouvir ofensas aos batistas e permanecer calado? Lembrando-nos' principalmente de nossos irmãos no passado que tanto lutaram pela defesa da liberdade religiosae que tanto batalharam para que o evangelho, por meio de nossa denominação, pudesse ser proclamado e aceito pelos pecadores, permaneceríamos indiferentesàs perseguiçõesou às lutas contra os batistas? Só atitude de deslealdadejustificaria uma indiferença. . O versículo 3 da espístola universal do apóstolo São Judas diz o seguinte: "Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da

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salvação comum, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos': Notemos a força de expressão do servo do Senhor Jesus Cristo e irmão de Tiago escrevendo a tantos quantos aceitaram a salvação comum oferecida pelo nosso Salvador Jesus: a batalhar: A batalha é uma evidência de defesa. Ninguém batalha se não for para defender. Por que nossos soldados vão à guerra em ocasiões terríveis quando a nossa Pátria está ameaçada por outras nações? Vão para defende-Ia dos inimigos. Vão batalhar pela defesa, pela in tegridade e soberania de

seu País natal. Não vão à frente das

metralhadoras inimigas para distrair-se,mas para arriscar a vida em defesa de sua grande Pátria que eles amam com grande afeto, ternura e amor. Não deve ser diferente a atitude dos que procuram defender sua denominação diante daqueles que, segundo as palavras de Judas, apóstolo e servo de Jesus Cristo, são homens impios que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso Jesus Cristo (Judas, versículo 4). Batalhemos pela defesa de nossa denominação. Que o nome de "batistas" tenha para nós uma grande significação. Que o simples pronunciar deste nome nos faça lembrar ao heroismo de nossos irmãos do passado, as vitórias alcançadas e que zelamos pela reputação, pelo bom nome e pela integridade de nossa denominação. . III - Lealdade pela divugação Uma vez que conhecemos os principios e as doutrinas de nossa denominação e procuramos defende22

-la batalhando pela defesa da fé que uma vez foi dada aos santos, necessário se faz que provemos nossa lealdade ainda divulgando entre os

homens os princípios e as doutrinas que aceitamos. Não existe luz apagada. Ela deixa de ser luz se não brilha. luz apagada é treva e não é luz. Da mesma forma se dá com o crente. O dever do crente é testemunhar, porque ele é luz. Se ele se caia, se não . tem interesse em divulgar suas doutrinas e proclamar sua fé em Cristo, é como uma lâmpada apagada em noite trevosa quando muito se faz necessário o seu brilho. E dever do crente proclamar sua fé, divulgar seu conhecimento das suas doutrinas. E quando alguém perguntar a um Embaixador "Por que você é batista?" Porque não é metodista? Qual é a dife. rença? Saberá ele responder? Isto é mais fácil. Mas não é muito fácil dizermos a diferença que há entre nossa denominação e os presbiterianos, metodista, pentecostes, etc. Porque todos eles confiam em Jesus para salvação. Mas diferem nas doutrinas. Podemos divulgar aquilo que não conhecemos? Conclusão: - Devemos ter alegria em podermos afirmar que somos batistas porque encontramos base para nossas doutrinas na páginas do Novo Testamento. Mas para que sejamos leais à nossa denominação é necessário que procuremos conhecer a história dos batistas no passado e o que eles fizeram para nos legar um passado heróico. Suas tradições, seu zêlo, o sofrimento que enfrentaram nas perseguições devem constituir para nós um estímulo para a divulgação de nossa fé, para batalharmos pela fé, sua defesa e sua pureza. Serei leal à minha denominação procurando conhecer sua história procurando defende-Ia e procurando divulga-la.

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Qual será o Futuro Deles? Jilton Moraes .

Vinte e duas horas. O carrilhão da catedral, com toques firmes e sonoros toma a iniciativa de anunciar ~ horário. O centro da cidade parece começar a adormecer, mas desperta aqui e acolá, quando carros velozes e

o EMBAIXADOR

pelas ruas. Uma esquina, na cidade já em parte adormecida, contrasta co~ a calmaria que parece querer dommar 23


as pessoas. Aqui há movimento, luz, vozes, barulho. A lanchonete se destaca. Pessoas entram e saem. Roberto chega com os pais e observa cada detalhe. Ele vê dois grupos distintos: os que compram e os que gostariam de comprar, os,que sabo- , reiam e os queficam a olhar. Roberto, em seus 13 anos, um embaixador do Rei ativo e dotado, está perplexo. Durante toda a vida tem sido acompanhado pela fartura ~ pelo luxo. Sua casa é a maior e mais linda de um quarteirão ali bem próximo. Tem até piscina! Seu enorme quarto, só para ele, tem banheiro e um televisor a cores. A família de Roberto está vindo da igreja. Eles n~o pe~~em !-1m.só encontro, uma so reuruao na Igreja. O pai, a mãe e o menino, elegantemente trajados, entram na lanchonete. . Pelo modo como algumas pessoas estão vestidas, até parece um desfile de modas. O exagero de apresentação realça mais a gritante diferença entre os dois grupos. Sai u~a senhora,com tantas jóias, gargantilhas, pulseiras ~ anéis de ouro, puro ouro, que ate, parece um convite aos assaltantes. Roberto observa a mulher tão bem vestida e adornada. O garoto passa a 'olhar o outro quadro, triste quadro, bem diferente. São meninos de 'sua faixaetária. Estão maltrapilhos, sujos, esfarrapados. Estão, também, com fome e desejam lanchar. Mas como lanchar sem dinheiro? Aqueles meninos, durante o dia, seguidamente são mandados embora, enxotados como cães sem donos que ficam à porta dos açougues. Alguns componentes do grupo carregam caixas de engraxate. Eles oferecem seus serviços. As pessoas ali, entretanto, não desejam engraxar sapatos e SIm lanchar. , Chega a vez de Roberto e seus pais serem atendidos. O menino tão

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absorto está, olhando os outro~ menores, que até se assusta com o par a lhe falar. - Ei, Beto! Vai tomar sorvete de quê? Roberto estremece todo. Nem dá para esboçar qualquer resposta ao pai. Naquele mesmo instante o gerente da lanchonete enxota todo o grupo de menores engraxates e pedintes. - Pai, por que eles não podem ficar aqui? O pai, não alcançando a preocupação do filho, esboça uma: resposta formal. " - Eles atrapalham, meu filho. E isso eles atrapalham. Roberto não aceita a explicação paterna e contra-argumenta. - Mas eles estavam quietos! Não estavam mexendo em nada, nem atrapalhando ninguém. ' Com medo que o diálogo chame a atenção das demais pessoase na pressa para ser atendido, o homem insiste. - Nós é que estamos atrapalhando. Sua mãe já escolheu o sorvete dela e o meu. E você, qual prefere? Roberto, alheio à pressa do pai, arrisca outra pergunta. - Qual o sorvete mais forte, pai? -

Sorvete mais forte?

- Sim. Qual o sorvete que mais alimenta? , - Creme com chocolate. Exatamente! Mas por gue você quer o sorvete mais forte? Já está forte e bem nutrido, não precisa se preocupar com isso. - Está bem. Eu quero um duplo de creme com chocolate. Enquanto é atendido, Reb~rto se põe a pensar.Temuma ~ tão linda.; E aqueles meninos, sujos e maltrapilhos, terão, ao menos, um teto? Beto continua pensando. Sua farta mesa, as refeições saborosas, servidas nos horários certos... E aqueles meninos, como se alimentam? 3!' Trimestre de 1994


Roberto não perde de vista um dos garotosdo grupo. A certa distância ele olha para o menino pobre, que, também contempla, como que esperando alguma coisa. ' O pai e a mãe de Roberto estão" assentados em volta 'de uma mesa e aguardam o filho. O menino recebe seu sorvete e começa a caminhar na direção oposta à mesa em que os pais se encontram. Eles imaginam que Beto vai apenas observar algo que lhe tenha chamado a atenção. E da mesa ficam olhando o filho. Discretamente Robertose aproxima do menino pobre, seu novo amigo, e ergue o braço, oferencendo-lhe o sorvete. Acostumado à frieza e indiferença das pessoas, em sua maioria alheios à dor e ao sofrimento do próximo, o menino não compreende. Roberto continua com o braço erguido, entregando seu lanche ao outro. Depois de alguns instantes de silêncio resolve falar.

°

-

l - É todo seu, tome! Chocolate e creme: é gostoso e forte! Atônito e emudecido diante de tanta bondade em alguém tão pequeno quanto ele,o menmo estende o braço e recebe o sorvete. Um leve sorriso de gratidão surge em seu rosto e se torna mais significati.Y.Q, acompanhado de uma lágrima que cai. Beto, sabendo que precisa voltar para junto dos pais, despede-se.

o EMBAIXADOR

- Meu nome é Roberto. E o seu? -Zé. Da mesa, os pais estão a observar o encontro do filho com o outro menino. Nada ouvem; vêem, porém, ' que Roberto acaba de fazer algo por sua conta e risco. -;- O que houve, filho? E a mãe quem fala. Ela está ansiosa para saber por que o garoto se desfez do seu sorvete. O homem, todavia, é quem indaga diretamente. , - Não gostou do sorvete, meu filho? Por que o entregou àquele menino? Roberto, meio ofendido, tenta explicar. , - Ofereci meu sorvete ao Zé porque senti que ele estava com fome. Sei que está gostoso, mas fico mais alegre em ter entregue todo para ele do que se eu mesmo tivesse tomado. O pai de Roberto, querendo ajudar o filho, oferece: ' - Peça outro sorvete para você, meu rapaz. Beto não parece ouvir o oferecimento do pai. Está distante e triste. Preocupada, então, a mãe fala: - Filho, seu pai está oferecendo outro sorvete. Tome o dinheiro, vá comprá-Ia. - Não, obrigado. O casal se entreolha, preocupados com a preocupação do filho.O menino não mais fala e parece ainda longe, ausente. De repente, Roberto como que desperta e se dirige aos pais: - Qual será o futuro deles? - O quê? Futuro de quem? - Deles. Beto aponta, mostrando os meninos aos pais. Na portada sorveteria o Zé, que ganhara o sorvete, está a dividi-lo com outros colegas. O pai de Roberto não sabe porque o pequeno filho naquela noite está tão preocupado com menores abandonados.

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- Beto, você não pode se preocupar demais com eles. - Como posso não me preocupar se eles são da mesma idade que eu, moramos na mesma cidade e eles' precisam de mim?... - Mas por que você está preocupado com isso agora, Beto? - Porque Jesus vai voltar, pai.

- Jesus vai voltar, é verdade. Não

entendo, todavia, o que tem isso a ver com esses meninos e seu sorvete. Roberto pensa: "Esse povo adulto é mesmo difícil de compreender as coisas mais simples!" - Pai, você ouviu o sermão pregado hoje à noite na igreja? - Ouvi,sim, e daí? - Daí? 'A Bíblia diz que Jesus quando voltar vai separar os homens, os maus e os bons, os injustos e os justos, os perdidos e os salvos. - Não estou compreendendo aonde você quer chegar, filho. - Acho que vai compreender agora, pai. Nós somos justos, não somos? - Sim, somos justos porque Jesus Cristo pagou, com o seu sangue, o preço do perdão dos nossos pecados. Beto prossegue. - Nós iremos para a direita? Iremos receber o galardão? - E claro, Beto.Somos salvos pela .fé, sem preço algum; Cristo já pagou todo o preço. - Sei não - insiste Roberto - eu entendi diferente. Jesus Cristo disse que vai condenar os injustos porque teve fome e eles não lhe deram de comer, teve sede e eles não lhe deram de beber. E Ihes dirá que quando deixaram de fazer a um dos pequeninos, a ele deixaram de fazer. . - Cuidado, meu filho, obras não salvam, quem salva é Cristo! - Sim, meu pai. Mas eu li em algum lugar na Bíblia que a fé sem as obras é morta. E eu acho que é impos26

sível alguém ter fé em Cristo e seguir seus passos sem se preocupar com o próximo. Beto termina de falar já com a voz embargada e começa a chorar. baixinho. , - Não chore, filho. Afagando a cabeça do filho, a mãe, que estiveragrande parte do tempo em

sIlêncio, quer ajudar o menino neste

momento. Roberto olha para o pai e não fala qualquer palavra. O homem, querendo satisfazer o desejo que o filho não chega a expressar verbalmente, ou dar um final mais alegre ao diálogo que não chegara a terminar com o filho, levanta-se, compra seis sorvetes e os entrega a cada um dos. menores. Os garotos, eufóricos, agradecem. O homem quer saber mais sobre eles e começa a lhes fazer perguntas. Eles estão na faixa etária entre 11e 13anos. Um afirma não ter pai. Outro fala que o pai abandonou a casa. O Zé diz que nunca conheceu pai ou mãe. Os outros têm famílias, que sofrem recebendo um salário mínimo, mensal, para sustentar sete, oito e até dez filhos. Agora não é somente Roberto, seu pai também está profundamente perturbado. "O que se pode fazer?", pensa o homem. Estas crianças não são delinqüentes, nem ladrões, nem assaltantes. São pequenos seres que, não tendo alimentação em suas casas, passam a noite nas ruas, tentando engraxar sapatos e ganhar alguns trocados. Eles estarão, todavia, no caminho da delinqüência, do roubo e do crime, se não forem ajudados. - Obrigado, moço. -rr-' Obrigado, - Deus lhe pague. Os meninos gritam para o homem que se distancia. Beto olha, mais uma vez, para aqueles menores e pergunta ao pai: - Qual será o futuro deles?

3? Trimestre de 1994

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Servirei em Meu Lugar· ~~\SSÕES

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Introdução - Muitas pessoas prestam serviços de grande vulto para a divulgação do Evangelho, provando lealdade a sua igreja, a sua denominação e a Cristo, no lugar em que estão. A desculpa dada por muitos de que não podem servir porque estão longe dos campos missionários ou se acham sem possibilidades é desculpa infundada que não tem razão de existir. Na verdade, se Deus chama alguém para ir ao sertão brasileiro pregar o Evangelho, é dever da pessoa

o EMBAIXADOR

chamada atender e ir. Mas nem todos foram comissionados por Cristo para pregar no sertão brasileiro, enquanto que todos os seus seguidores foram chamados por ele para pregar o Evan-

gelho. Jesus disse: "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura ..." Ao nosso redor também é mundo. Quando as criaturas de nossa vizinhança estiverem evangelizadas e salvas, elas procurarão ir espalhando a semente do Evangelho nos seus arre-

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dores e assim haverá constante alegria nos céus pela salvação de pecadores arrependidos, Se não podemos ir, por enquanto, aos campos que esperam obreiros consagrados e fiéis, que sirvamos no lugar em que nos achamos, porque a "seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros': Temos estudado uma série de lições que nos levaram a pensar no dever de honestidade e lealdade para com Deus e o próximo. O dever de testemunhar nos foi apresentado. Se nos privarmos de servir, não atentando para as necessidades que estão ao nosso redor, certamente seremos desleais. O verdadeiro grande está no serviço útil que se presta a alguém. Se desejarmos obedecer aos ensinos de Jesus e seguir seu exemplo, notaremos que ele disse: "Porque também o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos" (Marcos 10:45). I - Servirei em meu lugar

o lar é o lugar em que mais oportunidades temos de prestar serviço. Mas é justamente no lar que menos .gostámos de servir. Já notaram isto? Os pequenos favores que podemos prestar uns aos outros no lar diariamente mos dão oportunidades para servir no lugar em que estamos. E que valor tem estes pequenos auxílios pres- . tados! Tão simples e tão valiosos! Mas as vezes tão reclamados e tão custosos... Por quê? Porque não reconhecemos e não valorizamos a oportunidade de servir no lugar em que nos achamos. Notemos como nossos pais se desdobram em serviços no lar. Desde cedo se levantam e se põem a trabalhar para a boa ordem da casa e para o sustento da família. Lutam para que nada falte aos filhos. Quanto serviço 28

nossos pais nos prestam! Como deveríamos ser-lhes gratos! O bom filho, reconhecendo o sacrifício e a dedicação dos pais, deve procurar oportunidades para servir no lar de modo a amenizar a luta diária de uma casa e proporcionar ambiente alegre e feliz. No entanto, o que-nota é que muitos filhos se negam a prestar serviços no lar, esquivando-se de suas responsabilidades. Temos estudado sobre testemunho cristão. Temos pensado no dever de lealdade a Cristo, à igreja e à nossa denominação. Servindo lealmente em nosso lar estaremos cumprindo nossos deveres cristãos e conservando aceso o facho de nosso testemunho. II - Servirei em minha igreja Muitas pessoas há que não gostam de prestar serviço no lar e, no entanto, na igrejamanifestam grande desejo de trabalhar. E muito bom que cada qual manifeste este desejo de trabalhar na igreja. Mas seria melhor se todos tivessem também prazer em servir no lar aos seus familiares, aos que lhes são mais queridos e mais próximos. O campo de trabalho de uma igreja é muito vasto. No lugar em que estamos há uma ou mais igrejas batistas. Pertencemos a uma delas. Na lição undécima estudamos sobre lealdade que devemos à nossa igreja. Para revelarmos lealdade à nossa igreja precisamos aproveitar as oportunidades de serviço que ela nos oferece. Há pessoas que querem trabalhar na igreja, mas apenas em cargos especiais. Se não forem escolhidos para presidentes da organização, ou para secretárias, isto é para lugares em que se possam evidenciar, também não querem aceitar outros cargos. Estará certo assim?

3:>Trimestre de 1994


Estudando a Bíblia iremos que a igreja ocupou lugar de muita importância na vida de certos personagens bíblicos. A Palavra de Deus exalta a igreja. Que lugar ela ocupa, então, em nosso coração? Se não desejamos prestar serviço em nossa igreja não revelamos amor e lealdade para com ela. Na organização dos Embaixadores do Rei, o embaixador encontra um ambiente todo propício ao seu desenvolvimento no serviço cristão. Atendendo aos ideais da coroa, o embaixador se porá a campo de trabalho em sua igreja orando, estu.dando a Bíblia, reconhecendo sua mordomia, enfrentando a responsabilidade da Grande Comissão. III - Servirei no mundo

A esfera de nossa influência é muito grande. Onde quer que estivermos nossa influência estará atingindo outras pessoas. E até por meio de nossa influência poderemos ser úteis. Se ela for boa, estaremos prestando bom serviço. Se ela for má ... E como podemos ter boa influência? Isto depende de nosso esforço. E preciso exercitar-nos sempre, para que onde estivermos estejamos beneficiando as pessoas que nos cercam. Encontramos oportunidades de servir na escola? Sem dúvida que sim. Nossos colegas podem receber auxílio até mesmo com a nossa simples presença. Sabe-se que há pessoas que pelo simples fato de se acharem presentes em determinados lugares purificam o ambiente, porque não se contam piadas inconvenientes e não se trata de nada que possa ferir ou manchar a sensibilidade ou o bom nome dos outros. Entre outros serviços que podemos prestar na escola está o nosso testemunho.

o EMBAIXADOR

No emprego, nossa palavra deve merecer confiança . Os chefes devem confiar em nós, estando eles presentes ou ausentes, sabendo que estamos sempre dispostos a prestar serviço edificante perto ou longe deles. Nos nossos passeios ou em nossas visitas devemos tomar tempo para servir e testemunhar. Lembramo-nos do hino que diz: "Brilha no meio do teu viver. Brilha no meio do teu viver. Pois talvez algum aflito possas socorrer, brilha no meio do teu viver" (Cantor Cristão n? 417).

Conclusão - Em todos os aspectos de nossa vida o exemplo deve estar aos nossos olhos. Ele foi leal no lar, no mundo, foi exemplo de honestidade, do reconhecimento da mordomia e do serviço prestado em benefício da humanidade. Quem foi ele? Sim, foi Jesus, nosso Rei. Ele foi exemplo de serviço no lugar em que se encontrava. Multidões o cercavam. Ele precisava sair para os montes para orar à noite, a sós com Deus, porque durante o dia estava cercado sempre de muita gente. Por Que vivia assim rodeado de pessoas? Porque lhes era útil. Porque lhes prestava serviço. A declaração de Jesus prova o que estamos afirmando. Ele disse: "O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos." Ele ensinou também que não devemos desejar ser os primeiros, mas deve mover-nos o desejo de servir. Temos procurado aproveitar as oportunidades de serviço que há ao nosso redor? Se eu me dispuser a servir no lugar em que estou poderei esperar que o . mundo creia em Jesus e o aceite, como eu o aceitei, como meu pessoal Salvador. 29


Dia dos Pais

Missões Nacionais Passando os olhos pelo Brasil afora, Sou obrigado a juntar-me com quem ora, Intercedendo por estes país agora Missões Nacionais! o Brasil inteiro chora.

De descobrirem qual a razão de nosso louvor, De aceitarem que só em Cristo existe Amor .

Lágrimas de um coração sofrido Desespero 'do homem desiludido Desorientado, sem paz, sentindo-se perdido, Desconfiado, descrendo do melhor amigo.

Apresentemos Jesus Cristo através de Missões Nacionais! Entregando com louvor nossas contribuições Expressemos o imenso amor com corações! Mostrando no Senhor, a fé em nossos corações.

Éhora de despertarem para o Senhor, De conhecerem, com alegria, o salvador,

Pr. Isaias Santos

30

3? Trimestre de 1994


ACAMPAMENTO j em }. o Acampamento

3 em 1 desta vez será realizado, a pedido, no Acampamento Capixaba, Vitória-ES.

Prepare-separa participar

um

encontro

líderes de SMM - GAM - ER, nos dias 4, Se 6 de novembro próximo. Você não pode faltar! O preço será referente a 16URV.·

Enyie-nos já a sua inscrição, pois as vagas são limitadas. Orepor este evento e venha participar conosco.

o EMBA~XADOR


CURIOSIDADE Ganhe um Hinário dos ER 1°_ Encontre as palavras no emaranhado abaixo: 2°_ Pesquise na Bíblia o vesículo onde a palavra aparece pela 1<Vez. 3°_ Escreva para o DENAER mandando a sua resposta. As dez (10) primeiras cartas a chegaram com as respostas certas, ganharão um Hinário dos ER.

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.

OBS.: Só valem as cartas vindas pelo correio.

3!' Trimestre de 1994


Primeiros Socorros Até agora vimos a necessidade de sermos embaixadores prontos a prestar os primeiros socorros, praticando um serviço real. Neste estudo estaremos fazendo uma pausa na idéia do pronto atendimento e nos restringirmos apenas no nosso preparo para tal ocorrência. Queremos lembrar antes de tudo que a Redação da Revista "O EMBAIXADOR" continua disposta a ouvir sugestões e dúvidas, a respeito das matérias, e assim procurará exclarecer e suprir os interesses dos leitores, basta que nos escrevam. O endereço é o seguinte: Rua I? de Março, 125, 7? andar. CEP 20.010.000 Rio de Janeiro-Rl.

o PREPARO Para prestarmos um bom atendimento de socorro é válido que tenhamos unia condição física à altura. Se formos pessoas raquíticas, anêmicas ..., será muito mais difícil para fazermos o transporte de um indivíduo traumatizado por exemplo. . . Não há necessidade de sermos atletas, mas o preparo físico, além de ser um ótimo condicionador de saúde, de vida, pode ser essencial em certas circunstâncias. Por isso, vejamos agora alguns exemplos de exercícios de aquecimento e esfriamen to que nos ajudarão a conseguir um suporte físico satisfatório, sem necessidade de equipamento complementar. Os exercícios a seguir são recomendados para a l.a e 4.a fase da aula de ginástica aeróbica e devem ser realizados lentamente, procurando atingir os limites das articulações e músculos envolvidos no trabalho sem, contudo, forçar. Sugerimos que façam de seis a oito repetições de cada para conseguirem um bom aquecimento e esfriamento. L Em pé, afastamento lateral, serni-flexão das pernas. Flexão da cabeça para a-frente, para o lado e para trás.

2. Costas arredondadas;

contração dos músculos

abdominais: quadril, nádegas, braços e ombros. Mantenha os joelhos flexionados.

O EMBAIXADOR

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~. Na posição de pé, com .os joelhos estendidos,

3. Co~ o corpo na posição de mesa (flexão de tronco) estender

o·braço

direito para a frente, Trocar de braço.

;" Ap()1o_ d~ Il1?nte n~ SO~?.co~ per~a~ e ~ra'?Js estendidos, Flexão alter~ada das eernas com elevação do joelho.

A

Ó.

A - ueuaoo em decúbrto dorsal, nexao da perna esquerda com auxnio das maos. B - Extensão da perna esquerda com elevação' do ombro esquerdo. .. . _.

7. Sentado com pernas estendidas. Hexão

do tronco a frente.

Sabemos que todas as habilidades são derivadas das habilidades locomotoras básicas. A hebilidade pode ser realizada em diferentes níveis de acordo com o que vocês desejarem, para isto, vocês podem aumentar o rítimo, -a amplitude do movimento ou combinar com outros padrões. Os movimentos dos braços são usados para aumentar o condicionamento geral do corpo, dar maior variação às habilidades básicas e dar ênfase ao estilo. Pratique as habilidades separadamente e quando vocês estiverem separados façam novas rotinas. Estas rotinas são utilizadas na 2~ fase da ginástica. Estabeleçam um número de repetições para cada habilidade isoladamente. Uma boa estratégia é usar oito e dezesseis tempos. Entre uma habilidade e outra utilize a corrida no lugar, para frente, para trás, combinando com palmas. 34

3!' Trimestre de 1994


8. Polichinelo - Saltar com elevação lateral dos braços e afastamento lateral das pernas

I p. Saltar com pernas unidas para a

direita.esquerda com flexão e extensão dos braços alternada mente.

11.

.

12. Salto com afastamento anteroposterior das pernas com flexão e extensão dos braços a treme (COmo "boxer")

Mito com elevação dos braços e pernas urudas e estendidas à frente.

13. Saltar com afastamento lateral das pernas e elevação dos braços [polichmelo), tempo 1/2-

.

Saltar com elevação alternada das pernas, tempo 3/4.

unidas e braços flexionados à frente. Virar para a direita e esquerda. 15.

Salto com afastamento anteroposrerior das pernas, braços elevados e flexionados.

De qualquer forma, Embaixador podemos estar tranqüilos, porque o nosso preparo não depende só de nós mesmos, mas é o Senhor que nos capacita para o seu serviço, assim, no momento exato, na hora da necessidade é Ele quem nos dá a força. "Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; O meu eleito, em quem se compraz a minha alma;" (Isaías 42:1). Só precisamos então, estar disponíveis e fazer a nossa parte. Bem, vamos ficar por aqui, mas falaremos mais na próxima. Até lá! .

o EMBAIXADOR

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Aconteceu ..~ RIO GRANDE DO SUL DEER SUL RIOGRANDENSE Embaixada Emílio Keidann da Igreja Batista de Uruguaiana - RS e

O

cerimonial de promoção de postos. A direita. os Conselheiros Claudio

Marcos França leal e Jorge Almir Fernandes. A esquerda o grupo de ER promovidos.

Ainda nestafoto podemos apreciar em primeiro plano os ER promo,vidos. N~ fundo a equipe de conselheiros, líderes e pastores.

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3? Trimestre de 1994


.PARÁ EMBAIXADA PR. ISAAC DO ESPÍRI10 SAN10 -

Esta é a Embaixada da Igreja Batista Príncipe da Paz, de Campanema PA. Após cumprirem uma ginkana que teve a duração de um mês, sob

tema "Seguindo a Cristo trabalhando", e que muito edificou o grupo. Em outra oportunidade participam do culto solene de promoção de postos. O

o EMBAIXADOR

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BAHIA

A AENSAL EM RITMO DE TRABALHO

o Coordenador do DEER BAIANO irmão Cesar Santos de Brito, organizou mais uma embaixada no interior do estado. A foto é da Embaixada da PIB de ltarandi - BA.

No DEER BAIANO Conselheiro também tem vez. longe dos ER eles se deliciaram com um grande acampamento, só para eles, Mordomia assim e so para quem pode. Parabens coordenador Cesar dos Santos Brito:

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Alex e seu irmão, são atuantes embaixadores da Igreja Batista Lírios dos Vales, Salvador - BA.

RIO DE JANEIRO DEER FLUMINENSE

o Coordenador Nacional fala aos ER da Embaixada Conselheiro Paulo Roberto Tederixe, da PIB em Bairro das Graças - Belfor Roxo RJ, por ocasião de cerimonial de reconhecimento de postos

Pr, Nivaldino Cipriano Bastos.

Presidente da UMMBB ao lado do dinâmico Coordenador Antonio Carlos, na realização do X VI CUNERPLAN.

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RONDÔNIA DEER RONDONENSE Liderança do 11Acampamento da ABASUL (Associação Batista do Sul de Rondônia, realizado de 26 a 29 de Janeiro de 1994. A direita, o grande líder de ER David Taets.

Fazendo Serviço Real em pleno acampamento. ER que se presa não foge de serviço.

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É assim que deve ser. .

3? Trimestre de 1994


SÃOPAUW ORGANIZADA

UMA NOVA EMBAIXADA

No dia 13 denovembro de 1993, foi organizada a Embaixada da l.a Igreja Batista de Hortolândia - Sp, da Associação Batista Centro Leste Deram apoio a esta nova embaixada, embaixadores e conselheiros da PIB de Americana. O Conselheiro da Embaixada ora organizada é o Pr. Flávio Aparecido Alves. .

o EMBAIXADOR

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Amigos pelo Correio

1 - Josenílton Dantas do Nascimento Emb. Pr. Raimundo Duallibe Av. Gov. lamenha Filho, 626 (Rua Principal) Feitoza - Maceió - AL - CEP: 57043-000 2 - Isaac Santos Ferreira Emb. Pr. Renirton Wistanio dos Santos Rua C S/N? - Loteamento São Jorge Estância - Sergipe - CEP: 49200-000 3 - Ed Wilson Lemos Rodrigues Emb. Salomão Ginsburg Rua: Belo Horizonte n? 28 Piabetá - Magé - RJ - CEP: 25915-000 4 - Daniel Moreira Jacó Emb. Elias Camelo Neto Rua: Mário Camargo de Baumam n:' 1.317 Itaquera->- São Paulo - SP -CEP: 08215-460 5 - Daniel Rocha Feitosa Emb. Zacarias Campelo Caixa Postal 67 Rua. Dr. Arlindo Sodré - S/N? Centro - São Mateus - ES - CEP: 29930-000 6 - Flávio Nunes da Rosa Júnior Emb. Ebenézer - Secretário Av. Rui Barbosa n:' 510 São Francísco - Niterói - RJ - CEP: 24360-440 7 - Jorge Wanderson 'B. de Carvalho Emb. Pr. Gumercindo Medeiros Rua: Presidente Sarmento n:' 712 Alecrim ~ NatalRN - CEP: 59037-400

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3!' Trimestre de 1994


8 - Pedro Ferreira dos Santos Emb. Willian B. Bagby Rua: Ester n:' 63 Serapião - Dom Canati - MG - CEP: 35148-000 9 - Idael Francisco Vieira J únior Emb. Boas Novas Rua: QNM 05 - Conj. D casa 04 Ceilândia Sul- Brasília - DF - CEP: 72215-050 10 - Waldilan de Brito Teixeira Emb. Salomão Ginsburg Quadra 189 - casa 12 Dirceu Arcoverde 11 - Terezina - Piauí

=:

CEP: 64077-450

11 - João Wellington Vieira de Andrade Emb. Eber Vasconcelos Rua: Dr. Antônio Marcos Gouveia n? 940 Centro - Posse - Goiás - CEP: 73900-000 12 - André Outra PIB de Antonina .Alameda Guarapirocaba N? 237 Caixa D'água - Antonina -=- Paraná - CEP: 83370-000 13 - Wilson Moita da Sílva Emb. Willian Alvin Hatton Rua: 12 N? 55 Alvorada I - Manaus - Amazonas CEP: 69000-043 14 - Daniel Jonas Koifer Emb. Emílio Keidam Rua Monteiro Lobato N? 22 - Quadra 14 Itabajara Britz - Uruguaiana - ~S - CEP: 97510-390 15 - Luciano Inácio Ferreira Emb. Pr. Alfon KruKlis Rua: Coromandel N? 600 Amorim - Araguarí - MG - CEP: 38440-000

o EMBAIXADOR

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Testemunho de um ER o que

significa a Embaixada para mim. Fábio Ferreira Coelho Rua: Sete de Setembro, 326 Alto de Coutos - Salvador - BA CEP: 40760-110

Embaixada: Pr. Nílson do Amaral Fanini Igreja Batista Heróis da Fé ''A Embaixada para mim significa a minha segunda família, onde todos os meus irmãos me amam. É um lugar onde não há briga, não há rancor. Onde nada que é mal entra, só a amizade e o amor prevalecem. Também significa um meio pelo qual Deus usa para que a Salvação em Jesus Cristo alcance os meninos que andam no caminho errado. Eu fui um exemplo. Antes de conhecer a Organização a minha vida era de envergonhar qualquer pessoa e me envergonho disso até hoje. Através dos ensinamentos dos Conselheiros (Renato e Edvaldo) eu descobri que Deus me ama e tem um plano em minha vida. Desde que o aceitei tenho cada vez mais certeza disso. Agradeço à Deus pela existência da Organização Embaixadores do Rei e por ela ter ajudado a transformar a vida de muitos garotos;' OBS: Este testemunho foi o vencedor de um concurso de redação realizado na Embaixada.

Vem aí O 4? Congresso Simultâneo da UMMBB 44

3~ Trimestre de 1994


A Informática chega a UMMBB Queridos irmãos, com a graça de nosso Deus, breve a UMMBB estará informatizada. Um micro-computador, uma impressora e um fax estarão sendo instalados para dinamizar o desenvolvimento da União. Quando se fala em informatização, fala-se em padronização. Razão porque algumas nomenclaturas precisam ser padronizadas, na Organização dos E.R., para que a sua informatização seja viabilizada. Por exemplo: A nomenclatura do Coordenador Estadual deixará de ,existir, será substituída pela de Coordenador Convencional. Por que? Quem é hoje o Coordenador estadual do Estado do Rio de Janeiro: O Coordenador Carioca ou o Fluminense? E no Piauí: É o da Convenção Piauiense ou o do Maranhão/Piauí? E no Maranhão: E o da Convenção Maranhense ou o da Maranhão/Piauí? E o Coordenador da Convenção Maranhão/Piauí é Coordenador de qual Estado: Do Maranhão ou do Piauí? São Confusões que o computador não aceita. Ele fundirá a sua memória. Para que isso não aconteça, chamarse-á Coordenador Convencional de E.R., seguido do nome da Convenção: Exemplo: Coordenador Convencional de E.R. Acreano, Coordenador Convencional de E.R. Maranhão/Paiuí. Veja quadro completo na coluna, conheça o seu Coordenador Convencional. A sigla será a mesma para todas as Convenções: DCER seguida do nome da Convenção. Quanto aos Departamentos Associacionais também serão padronizados. Serão Coordenadores Associacionais de E.R. da Associação tal. A sigla será DAER seguida do nome da Associação. Exemplo: Departamento Associacional de E.R: Riodourense ou DAER-Riodourense. DAER-Belém e Arredores. Assim existirão três níveis de Coordenadores: A) Coordenador Nacional B) Coordenador Convencional C) Coordenador Associacional . Se o seu Departamento, seja Convencional ou Associacional já tem um nome consagrado, continue usando a sua sigla mas quando se dirigir ao DEN AER utilize a nomenclatura padronizada. Todavia, será ótimo que todos os Coordenadores, seja Convencional ou Associacional, procure concientizar os seus liderados da necessidade e das vantagens de se falar uma só língua em todo o Brasil. Essa padronização se faz necessária e será para o bem de todos.

O EMBAIXADOR

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.Conheça o seu Coordenador Convencional 01 - DCER - ACREANO: Coordenador: Sérgio Luís Tavares - 'Iel. (068) 224-8585 Trav.Antônio Monteiro, n? 125 - Rio Branco - AC CEP: 69909-350 02 - DCER - ALAGOANO: Coodernador: José Petrúcio Tavares Ideílton Viera Praça Aloísio Branco, n? 1713 - Poço - Maceió - AL . CEP: 57025-580 03 - DCER - AMAZONENSE Coordenador? 04 - DCER - BAIANO: Coordenador: César dos Santos Brito - 'Iel. (071) 321-8050

Fazenda Grande Ill, Ouadra B, Caminho 22, casa 04

. Salvador - BA - CEP: 41430-120

05 - DCER - CARIOCA: Coordenador: Pr. Nivaldino Cipriano Bastos - Tel. (021) 375-2479)

R. Capitão Beline, n? 42 - Irajá - RJ CEP: 21241-470 - Rio de Janeiro

. 06 - DCER - CATARINENSE: Coordenador: Pr. Milton Silva Sá Viana - 'Iel. (0492) 43-1379 Av.Tranquedo Neves, n? 449 - Centro - Correia Pinto - SC CEP: 88535-000 07 - DCER - CEARENSE: Coordenador:? 08 - DCER - Centro - América: Coordenador:? 09 Coordenador:?

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DCER

DISTRITO

FEDERAL:

3? Trimestre de 1994


"-

10 - DCER - ESPIRI1DSANTENSE: Coordenador: Jefferson Vargas Barbosa - Tels. (027) 225-2410/227-8044 R. Raulino Gonçalves, n:' 111 - Enseada do Suá - Vitória - ES CEP: 29055-150 II - DCER - FLUMINENSE: Coordenador: Marco Antônio Barbosa Lopes - Tel. (021) 253-2595 R. Arambipe, n? 135 - Vila São Miguel- Austim - Nova Iguaçú - RJ CEP: 26389-040 12 - DCER - GOIANENSE: Coordenador: Francelino Francisco dos Santos - Tel. (062) 223-1718 R. 230, n? 168 - Setor Universitário - Goinia - GO CEP: 74001-970 13 - DCER - MARANHENSE: Coordenador: Marcos Antônio Rodrigues - TeL (098) 222-2623 R. "E" Quadra "D" c123 - Primavera Iuru - São Luiz - MA CEP: 65065-000 14 - DCER - MA1DGROSSENSE: Coordenador.? 15 - DCER - MINEIRO: Coordenador: Wellington da Costa e Silva - 'Iel. (031) 444·1911 R. Petronilia, n? 120 Ribeiro de Abreu - Belo Horizonte - MG CEP: 31870-560 16 - DCER - NORTE-RIOGRANDENSE: Antônio Gomes dos Santos Caixa Postal 61 ~ Centro - MossoróRN CEP: 59600-970

coomenaoor

17 - DCER - PARAENSE: Coordenador: Bento Eviene Brandão da Silva - Te!. (091) 255-1235 R. Salvador, n? 65 - 'Aguas Lindas - Ananindeua - PA CEP: 67020-250 18 - DCER - PARAIBANO: Coordenador:? 19 - DCER - PARANAENSE: " Coordenador: Antônio da Luz Martins da Silva - 'Iel. (041) 234-8304 (res.)/322-4846 trab." R. Bahia, n? 274 - Vila Guaira - Curitiba - PR CEP: 80630-250

o EMBAIXADOR

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20 - DCER - PAULISTA: Coordenador: Moisés Moura - Te!. (011) 293-0486 R. Renato Reynoldts), n? 1595 - Vila Carrão - São Paulo - sp· CEP: 03426-000 21 - DCER - PERNAMBUCANO:

Coordenador.? 22 - DCER - PIAUENSE/MARANHESE: Coordenador: Gessy Camilo de Souza (Pastor) Caixa Postal 348 - Centro - Terezina - PI CEP: 64001-370 23 - DCER - PIAUIENSE:

Coordenador.? 24 - DCER - PIONEIRA Coordenador:?

DO SUL:

25 - DCER - SUL RIOGRANDENSE: Coordenador: Obed Nascimento de Lima Av. Cristóvão Colombo, n? 1098 - Centro - Porto Alegre - RS CEP: 90560-001

26 - DCER - RONDONENSE: Coordenador: Davi Taets Gomes - Te!. (069) 342-2260 R. Rio de Janeiro, 1585 - Centro - Cerejeiras - RO 27 - DCER - SERGIPANO: Coordenador: José Carlos (Pastor) Te1.(079) 222-1153 R. "H", n? 01 - Conjunto Lourival Batista - Aracajú - SE CEP: 49082-280 . 28 - DCER - roCANTINENSE Coordenador:?

·Importante: Agora que você conhece seu Coordenador Convencional e sabe como encontrá-Io, escreva para ele. Vai ser muito bom para ambos. Para ele e para você. Faltou o seu nome? Entre em contato conosco, seu nome e endereço serão publicados no próximo trimestre. Você não é mais o coordenador de ER da sua Convenção? Escreva-nos. Diganos quem é o seu sucessor e qual é o endereço dele. Assim você estará cooperando para o aperfeiçoamento do DENAER. 48

3? Trimestre de 1994


Destaques da Assembléia Convencional em Londrina

INSPIRAÇÃO, ATUALIDADES


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PALAVRA

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