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Data: 1 a 12 de outubro de 2017 Local: Rio Branco, AC Construção do templo da
congregação do Caladinho
Palavra do editor Editorial
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Estudos O Espírito que nos liberta O Espírito que nos faz servos O Espírito que nos santifica
História - Chamados para reformar .Estudo especial - Afinal, qual o sentido do Natal? Estudo especial - Não deixe a vida ao acaso, planeje Estudo especial - Levando bullying a sério O
Brasil ER em fotos
Cobertura - ERER-SUD2017
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A filosofia da Convenção Batista Brasileira declara que: tiA educação religiosa tem por objetivo o desenvolvimento da consciência do cristão quanto à atitude que deve assumir
e desenvolver à luz da Palavra de Deus. Tem por objetivo desenvolver o caráter cristão que deve expressar-se na adoração, na conduta e no serviço cristão e visa ao pleno crescimento do homem como ser criado à imagem e semelhança de Deus. Tem por base a ideia de que Deus se revela como verdade infinita e que o homem é capaz de conhecê-lo em parte. Isso deve levá-lo a crescer na graça e no conhecimento de Cristo e a compartilhar com seu semelhante a vida cristã como um todo".
Geralmente, toda vez que um escritor ou expositor pretende estudar um determinado assunto começa por conceituar o tema, bem como demonstrar a origem e o desenvolvimento dele no tempo e no espaço, todavia, esta linha muito utilizada será aqui abandonada para dar lugar a uma busca do entendimento a partir de um sentido pragmático e uma adequação produtiva entre a teoria e a prática. A educação, no sentido lato, é um processo e o termo processo dá a ideia de algo dinâmico que está em movimento de um para outros pontos de forma lenta ou, às vezes, veloz em outros. A educação religiosa insere-se neste contexto dinâmico e pragmático. O pragmatismo de Deus
consiste em querer como resultados imediatos a conversão genuína do pecador e o seu doutrinamento, estes resultados imediatos devem ser tanto em termos de quantidade como de qualidade (Ef 4.13). A educação religiosa insere-se claramente na missão dinâmica da igreja, como ordenado por Jesus na grande comissão: "Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra; portanto ide, e fazei (...)" (Mt 28.18-20). A ordem sequencial dos verbos que demandam ação no discurso de Jesus é intencional e estabelece uma sucessão prioritária evidente e inalterável. Primeiro, fazer discípulos (conversão); em seguida, batizando-os e, a seguir, ensinando-os. Esta ordem é inalterável, pois não há batismo se não houver conversão e só os conversos aceitam ser batizados e, consequentemente, se dispõem a aprender. Como já afirmado acima, a educação religiosa é um processo contínuo, uma ação sem limite. A educação religiosa não está cerceada por tendências ou linhas de uma norma de comportamento. Ela tem a ver com a totalidade da vida humana. E vida é um tema básico na Bíblia de Gênesis a Apocalipse. É exatamente a posse dessa vida que distingue um cristão das outras pessoas. A promessa de vida fala de restauração das capa-
cidades, traz uma nova capacidade de perceber a realidade (Hb 11.3). A educação religiosa, portanto, é um processo continuo de transformação de vida, em que o discípulo vai adquirindo uma nova forma que o identifica com Jesus Cristo e vai, ao mesmo tempo, perdendo a identidade com o passado, ou seja, o tema central da educação religiosa é a vida. Em Romanos 12, encontramos a síntese desta transformação quando Paulo usa a expressão "conformeis" (syschematizo = tomar forma aparente, forma exterior, termo usado pelos gregos para definir o que o ator fazia no palco). A outra expressão é "transformai-vos" (metamorfeuo = mudança da forma, tomar forma daquilo que realmente é). A educação religiosa não deve produzir algo pronto. Deve suprir o que é preciso para que o processo de crescimento se desenvolva de maneira normal e salutar. A educação religiosa deve se preocupar com a vida, com o crescimento da vida eterna dentro da personalidade humana, em direção à semelhança com o Deus que a dá. A educação religiosa deve se preocupar com a transformação progressiva do discípulo no caráter, valor, motivação, atitudes e entendimento do próprio Deus (Gl 2.20).
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~ Editorial
João 3.29-31 Será que precisamos ter cargos importantes ou, talvez, o protagonismo é realmente necessário para que possamos ter sucesso no trabalho e ser úteis e fiéis na causa do Rei? Eu cresci estudando e ouvindo na embaixada, na EBD e em sermões na igreja que precisamos ser servos humildes. De fato, penso que a busca da humildade é o que sempre nos coloca com os pés no chão e nos torna mais sensíveis no servir (Mt 5.5; Pv 22.4). Serviço (conhecido no nosso meio como Serviço Real) é algo que todo crente deveria praticar. Porém, há aqueles que, infelizmente, seu trabalho estará sempre atrelado à perspectiva quase obrigatória de um reconhecimento público, e isso considero muito perigoso. Não que não possa haver tais reconhecimentos mas, a partir do momento que seu ato de serviço precisa passar obrigatoriamente por um reconhecimento, caso contrário você fica muito triste, apesar de atingir seus objetivos para o reino, sinceramente você não entendeu que o Serviço Real é algo que se faz sem visar recompensa (Rm 12.3). Hoje, a pessoa faz um bem, corre pro facebook pra postar e ganhar "likes" e compartilhamentos, e as pessoas brindam como "fantástico" e "excepcional", algo que deveria ser normal e não precisaria de tanta celebração assim, justamente porque deveria ser algo corriqueiro. São jovens e idosos que querem seu nome à frente dos outros, buscam ser referência por pura vaidade, quando na verdade Cristo deveria ser (Jo
3.30; Fp 2.3).
Querido Embaixador do Rei e líder de ER, busquem estar submissos à vontade do Rei. Que seus objetivos sejam os objetivos do reino e não o contrário. Procure servir com amor e determinação, sem esperar aplausos, placas ou medalhas. Se você tiver a aprovação do Rei, tudo valeu a pena e essa será a sua conquista (Lc 12.37; Mt 23.11).
Lucas Tavares, tem 33 anos e é Conselheiro de Embaixadores do Rei há 15 anos. É professor, analista editorial e repórter fotográfico. Acadêmico, foi estudante e pes-
quisador na Faculdade de Formação de Professores da UERJ e no Instituto de Artes e Comunicação da Universidade Federal Fluminense. Servo do Senhor Jesus Cristo na Primeira Igreja Batista em São Gonçalo, Rio de Janeiro, RJ.
"Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Portanto, permanecei firmes e não vos sujeiteis novamente a um jugo de escravidão" - Gálatas 5.1
COMO SER LIVRE DE VERDADE? SER LIVRE É PODER ESCOLHER O QUE QUER E NÃO FAZER QUALQUER COISA QUE
Muitas pessoas acreditam que ser livre é poder fazer o que querem. Não ser submisso a ninguém, sem horários,
TIVER VONTADE
sem regras, sem limites. Só fazer aquilo que tiver vontade. Seria isso liberdade? Na verdade, não. Isso não é ser livre, é ser escravo dos desejos. A falsa sensação de ser livre quando se faz o que quer é um dos maiores enganos da vida.
Como ser livre de verdade? Ser livre é poder escolher o que quer e não fazer qualquer coisa que tiver vontade. É ter a capacidade de dizer não a alguns desejos e, refletindo bem, fazer algo diferente. É poder ter mente aberta para saber o que se deve fazer, mesmo que essas coisas
Entendemos, então, que fazer o que nossa mente e nosso corpo desejam pode ser uma grande armadilha. Nossos desejos não são confiáveis. Eles podem nos levar à ruína. Então, por que desejamos essas coisas? Por que não desejamos apenas as coisas corretas? A resposta é: porque existe o pecado em nossa vida. Alguns dos nossos desejos e paixões estão contaminadas por ele. E, sobre essa fraqueza da carne, o apóstolo Paulo
não sejam as mais desejáveis. Vamos
nos ensina dizendo que precisamos
a um exemplo. O texto de 2Samuel 11 conta que, certa vez, o rei Davi desejou uma mulher chamada BateSeba. Mas ele não poderia tê-Ia, pois era casada com Urias.
evitar essa inclinação da nossa vontade e andar pelo Espírito.
A verdadeira liberdade: escolher andar pelo Espírito
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batalha. Por fazer o que desejou, Davi foi responsável por engravidar uma mulher casada e provocar a morte de um homem propositalmente. Isso aconteceu porque Davi se comportou como um homem escravo dos desejos, e não como um homem livre.
Mesmo sabendo que não devia, fez aquilo que desejava. E ela engravidou. Um erro muito grave, porque fez o que queria e não o que devia. Entretanto, Davi teve a chance de escolher o certo, contando a verdade a Urias. E não fez o que devia novamente. Provocou a morte dele colocando-o na frente de
Carne X Espírito "Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne. Eles se opõem um ao outro, de modo que não consequts fazer o que quereis" - Gálatas 5.17 Acontece todos os dias dentro de nós batalhas entre essas duas forças. A carne (nossos desejos) e o Espírito
(o poder espiritual de Deus em nós) disputam intensamente quem vai vencer. Estas duas forças representam a escravidão do pecado e a liberdade em Jesus. Entenda uma coisa, Embaixador, nosso corpo e nossa mente têm desejos intensos. Não é vergonha admitir. A única forma de não ser escravo do pecado é viver guiado pelo Espírito. O seu corpo lhe dirá uma coisa, mas o Espírito lhe dirá outra, E:é por ele que você deve andar. Vale a pena não fazer aquilo que trará algum prazer para fazer aquilo que é certo. Por ser tão grande esse desafio, o Espírito produz em nós uma série de qualidades espirituais. Elas nos ajudam a manter nosso caminho espiritual em diversas áreas da vida. Essas qualidades são chamadas pelo apóstolo Paulo de "Fruto do Espírito". Ou seja, são armas que nós passamos a ter que são concedidas pelo Espírito Santo de Deus. Neste estudo, vamos refletir sobre três delas.
"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade,
bondade, fidelidade, amabilidade e domínio próprio. Contra essas coisas não existe lei" - Gálatas 5.22,23
Amor Amor é a primeira qualidade citada por Paulo. O Espírito presente na vida do cristão produz amor nele. Mas não qualquer amor. O amor invencível que vem de Deus. Puro e inegociável. Um tipo de sentimento tão forte, tão intenso, que nem mesmo insultos, injustiças ou o ódio podem vencer porque "o amor jamais é vencido" (1Co 13.8).
Por viver esse amor, não somos controlados pelo ódio. Não conseguimos ser inimigos de ninguém. Sempre será mais importante valorizar as qualidades das pessoas do que os erros. Seremos mais unidos. Não teremos o problema de divisões e rivalidades entre nós. Sem ódio e sem violência, a vida se torna mais digna
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de Jesus. É verdade que é tentador dar um murro na cara de um sujeito abusado. Também é verdade que é mais fácil manter distância de pessoas que não queremos por perto do que tentar viver em harmonia. Mas o amor de Deus é poderoso demais. Suficiente para superar tanto a vontade
da violência quanto da rivalidade. É buscar sempre fazer o melhor para todos, mesmo para aqueles que fazem o pior contra nós. Deixamos de buscar vinganças e vivemos o perdão. Lembre-se, o ódio também pode nos escravizar. Prefira o amor.
Alegria
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A alegria, que também pode ser entendida como felicidade, pode acontecer de duas formas na vida de uma pessoa: o "estar feliz" e o "ser feliz". Estar feliz é algo relacionado ao momento. Há dias que você está feliz porque só venceu jogando FIFA (pode ser PES também) ou LOL. Há dias que você está feliz porque arrumou uma namorada ou porque se deu bem em uma prova. Mas essas coisas são passageiras. Quando passa o momento, a alegria se vai com ele. Há dias em que coisas ruins acontecem essa felicidade nem aparece. Você fica numa "deprê", desanimado, não quer ver nem falar com ninguém. Acha que ninguém gosta de você e que nada dá certo para você. A alegria se foi. A outra forma é o "ser feliz". Isso independe dos momentos. Essaalegria não está ligada às coisas que acontecem, mas com o que nós somos. Isso quer dizer que sua felicidade não
depende de nada e nem de ninguém além de você. Começa por saber que Deus ama você. E se você sabe disso, tem motivos para estar feliz todos os dias. A alegria continua quando você é grato a Deus só pelo fato de estar vivo. A vida é um presente que ganhamos todos os dias, a cada manhã que abrimos os olhos e em cada instante que respiramos. Saber que Deus cuida de você em todos os momentos, que você nunca está sozinho se tem Deus no seu coração, é uma certeza que nos traz felicidade. E, acima de tudo, ter certeza da salvação que temos em Jesus Cristo traz uma enorme alegria. Todas essas coisas trazem uma felicidade que não acaba nunca. Não significa que as pessoas que têm essa alegria genuína em Deus não passarão por momentos tristes. Que não terão razões para chorar ou não irão passar por perdas. Significa que elas têm a certeza de que, mesmo em dias ruins e tristes, não faltarão as certezas que temos em Deus. Ser escravo da felicidade momentânea é horrível para nós. Nem sempre
as coisas vão caminhar bem. Ser livre da dependência dos bons momentos para ser feliz é o que nós precisamos
A VIDA É UM PRESENTE QUE GANHAMOS TODOS OS DIAS, A CADA MANHÃ QUE ABRIMOS OS OLHOS E EM CADA INSTANTE QUE RESPIRAMOS
e é o que teremos quando vivermos a nossa vida pelo Espírito.
Paz Essapaz é a certeza do cuidado de Deus. Somente os puros de coração conseguem tê-Ia. São aqueles dependentes de Deus em tudo na vida. Paz não é ausência de conflitos. Uma pessoa pode estar em conflito e viver essa paz. Tive um professor que era um homem notável. Ele estava em uma batalha intensa contra um câncer e nem por isso deixou de dar aulas. Dava para ver em seu corpo as marcas do sofrimento pelo tratamento da sua doença. Seusolhos estavam amarelados, sua pele estava ressecada e sem vida. Seus braços e pernas estavam permanentemente cansados, sem forças, e seus pés tão inchados que não conseguia mais calçar sapatos. Mas, em todas as vezes que eu o encontrava, apesar de todo o sofrimento e luta que seu corpo passava, quando eu olhava para seu rosto eu via paz. Sua mente e seu coração eram gratos a Deus pela vida que ele tinha, mesmo estando muito doente. A luta era grande, mas não tirava dele a paz espiritual que ele tinha em Deus. Um bravo homem, lutador da vida, que vivia plenamente em paz. Além de ser um estado permanente de espírito, a paz também é uma responsabilidade. Mateus 5.9 diz: "Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus". É dever de um Embaixador do Rei ser promotor da paz. Alguém que evita
a contenda e a discórdia, não tem prazer na confusão. Da boca de um pacificador apenas saem palavras para apaziguar e não para pôr mais "lenha na fogueira". Essaatitude mostra ao mundo a quem nós representamos. Representamos o Deus de toda a paz.
Seja forte, Embaixador A jornada de libertação pelo fruto do Espírito dura a nossa vida inteira. Não é fácil vencer as inclinações da carne. Todos os dias devemos, em oração, pedir a Deus que fortaleça em nós o amor, a alegria e a paz. E não tenha medo de mudar a sua vida. Não importa o que os outros digam, o importante é você ser livre para viver o melhor da vida com Deus.
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"Irmãos, fostes chamados para a liberdade. Mas não useis da liberdade como pretexto para a carne; antes, sede servos uns dos outros pelo amor. Pois toda a lei se resume numa só ordenança, a saber: Amarás ao próximo como a ti mesmo" Gálatas 5.13-14 No estudo anterior falamos sobre a verdadeira liberdade. Aprendemos que não somos livres para fazer qualquer coisa que desejamos e, sim, que somos livres para decidir o que fazer. Então, o que faremos com essa liberdade? Como garantir que não voltaremos a nos submeter à "ditadura dos desejos da carne"? Garantias não são possíveis. Não podemos nos esquecer nunca que o pecado ainda faz parte de nós, apesar de não nos dominar mais. No entanto, o apóstolo Paulo tem uma resposta para esse dilema: nós deixamos de ser escravos, prisioneiros do pecado e da carne, para sermos servos voluntários. Parece confuso, não é? Deixar de ser escravo para ser servo não parece ser uma grande evolução. Mas, na verdade, é uma belíssima evolução.
Escravo da carne x servo de todos
o segredo
está na palavra "voluntários". No caso do pecado, você é enredado, enganado, iludido e, com isso, preso. O servo voluntário escolhe se submeter por saber que isso leva a um bem maior. Veja só o que Paulo escreve à igreja de Corinto: "Pois, sendo
livre de todos, tornei-me escravo de todos para ganhar o maior número possível: para os judeus, tornei-me judeu, para ganhar os judeus. Para os que estão debaixo da lei, como se eu estivesse debaixo da lei (embora eu não esteja), para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Para os fracos tornei-me fraco, para ganhar os fracos. Tornei-me tudo para com todos, para de todos os meios vir a salvar alguns" (1Co 9.19-22). Paulo se tornou submisso a todos aqueles que ele poderia fazer um bem. Inclusive, usou a palavra "escravo" para dizer isso. Colocou-se como "escravo de Cristo" para apresentar a salvação de Jesus. Quando aprendemos que ficar saciando os nossos desejos da carne é uma prisão, nos libertamos dela rejeitando esses impulsos. Para continuarmos livres, temos de nos fazer escravos novamente. Parece contraditório, mas não é. Antes éramos presos por sermos ingênuos e agora somos prisioneiros porque queremos ser livres.
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Jesus: o maior rei por ser o maior servo
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Toda essa conversa ainda parece um pouco contraditória, não é? Como pode ser considerado livre se é servo de alguém? O mesmo apóstolo Paulo explica essa aparente confusão: "Porque o absurdo de Deus é mais
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lógico que os homens, e a fraqueza de Deus é mais forte que os homens" (1Co 1.25). Essaéuma lógica de Deus e não nossa. Podemos vê-la presente na vida e nos ensinos de Jesus. "Então, sentando-se, chamou os Doze e lhes disse: Se alguém quiser ser o primeiro, será o último e o servo de todos" (Mc 9.35). Como assim? Quem quiser ser o primeiro tem que ser o último? Não faz sentido. Pensa numa fila. Para você ser o primeiro da fila tem que ir pro fim dela? Vamos entender. Os discípulos disputavam entre si quem seria o maior entre eles. Aquele que teria privilégios maiores no reino de Jesus. E observe como Jesus inverte os valores. Ele diz que no reino dele maior é o que serve mais e não o melhor. Então, é uma questão de atitude. Aquele que quer ser servido não está livre, na verdade é prisioneiro da vaidade. Mas o que está disposto a servir aos outros, esse tem em seu coração o verdadeiro sentido da liberdade. Ser maior é ser menor. Jesus insiste muito nesse ensinamento, tamanha a sua importância. No Evangelho de João, no capítulo 13, Jesus coloca-se como servo dos seus discípulos lavando os pés deles. Observem o seu ensino: "Vós me chamais Mestre e Senhor; e fazeis bem, pois eu o sou. Se eu, Senhor e Mestre, lavei os vossos pés, também deveis lavar os pés uns dos outros. Pois eu vos dei exemplo, para que façais também o mesmo. Em verdade, em verdade vos digo: O escravo não é maior que seu senhor, nem o
mensageiro é maior que aquele que o enviou. Se, de fato, sabeis essas coisas, sereis bem-aventurados se as praticardes." Portanto, servir é de fato ter honra no reino de Deus. Por isso, o nome de Jesus está "acima de qualquer outro nome" (Fp 2.9). Porque ninguém foi mais servo do que Jesus. Ser servo é a melhor forma de usar nossa liberdade. Escolher ser prisioneiro do "fazer o bem a alguém". O fruto do Espírito volta a ter imensa importância. Essasqualidades espirituais que desenvolvemos também nos tornam melhores quando servimos as pessoas. "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, amabilidade e domínio próprio. Contra essas coisas não existe lei" - Gálatas 5.22,23.
Paciência Em algumas versões da Bíblia essa qualidade espiritual pode aparecer como longanimidade. Essa paLavra tem tudo a ver com seu significado. Ser longânimo é ter ânimo constante, firme. Alguém que permanece animado por muito tempo sem se deixar abater. Na caminhada de libertação das paixões da carne precisamos de paciência persistente. Porque em alguns momentos nós vamos errar, mas não podemos desistir por isso. Não se deixar abater é levantar de uma queda e seguir em frente. Paciência é uma virtude divina. Deus é alguém extremamente paciente. Insiste em salvar o homem,
mesmo aqueles que não se importam com ele. Paulo fala do quanto Deus é longânimo por experiência própria: "Esta palavra é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal; mas por isso ele me concedeu misericórdia, para que em mim, o principal deles, Cristo Jesus mostrasse toda a sua paciência, a fim de que eu servisse de exemplo aos que haviam de crer nele para a vida eterna" (1Tm 1.15,16). Paulo é a prova que Deus é paciente com os pecadores. Por esta razão, devemos ser pacientes com o próximo também. É nosso dever cristão ser longânimo com as pessoas pelo simples fato de Deus ter sido conosco.
Benignidade e bondade Essas qualidades espirituais são semelhantes. É como se uma completasse a outra. A benignidade tem mais a ver com o coração, enquanto a bondade tem mais a ver com a ação. Ser benigno é ter um coração bem intencionado e generoso. Sempre pensar e desejar o melhor para todos, afastando os maus pensamentos e os objetivos negativos. É um verdadeiro desafio viver assim. É realmente difícil afastar os maus pensamentos sobre as pessoas que nos prejudicam. Nossa tendência é querer que elas experimentem o mesmo mal que nós. Ou até mesmo um mal maior. Certa vez assisti um vídeo na internet de uma mãe encontrando, cara a cara, o assassino do seu filho. Ela dizia ao criminoso que o perdoava, e dese-
java que ele mudasse de vida. Eu simplesmente não acreditei. Imagine você, perdoar e desejar o bem ao homem que covardemente matou o seu filho. É quase inacreditável. Mas aquela senhora me mostrou que era completamente livre do ódio e do rancor. Ela era livre de verdade. Ser bondoso pode ser entendido como o resultado prático da benignidade. É o complemento perfeito para o coração do cristão. A bondade nos faz tornar real aquilo que antes era só sentimento. Vamos usar o exemplo da senhora que encontrou o criminoso. Ela poderia ficar de casa, com seu coração benigno atuando no perdão que ela concedia ao assassino do seu filho. Mas ter dentro de si não foi suficiente. Ela bondosamente foi dizer ao homem que lhe havia causado tanta dor que o perdoava. A grandeza do sentimento se torna ainda maior com o ato. Ele precisava ver que, por maior que tenha sido a dor causada por ele, ela não era mais poderosa do que o fruto do Espírito de Deus. O poder espiritual da bondade e da benignidade venceu a dor, o ódio e a amargura, deixando no lugar um generoso ato de bondade.
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Seja forte, Embaixador
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Existem diversas formas de servir as pessoas. Hoje aprendemos sobre três qualidades espirituais que nos capacitam a servir mais e melhor. Longanimidade, benignidade e bondade são atributos essenciais para aqueles que decidiram ser servos voluntários de Jesus e do próximo. Nunca desista de ser bom e de fazer
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"Se vivemos pelo Espírito, andemos também sob a direção do Espírito" - Gálatas 5.25 Talvez você não tenha percebido ainda, mas tudo o que nós temos pensado aqui nessesestudos tem a ver com algo chamado santificação. Mas o que é isso, exatamente? Santificação é um processo espiritual pelo qual nós somos aperfeiçoados. E não é algo rápido. Dura a vida inteira. No nosso primeiro estudo, pensamos sobre o que é liberdade. Concluímos que liberdade é a capacidade de escolher o que desejar, e não ceder a qualquer impulso da carne. No segundo, aprendemos como permanecer livres, que é decidindo ser servo de Jesus e das pessoas. E, junto dessas coisas, pensamos sobre qualidades espirituais que adquirimos nesse processo. Qualidades que entendemos ser fruto do Espírito. Portanto, estamos vendo o agir do Espírito em nossa vida. Em resumo: santificação é O processo pelo qual Deus trabalha no coração do homem.
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Somos fruto da oração
Nessa oração, Jesus lembrou de mim e de você, e pediu por nós. O texto de João 17 relata essa oração. Nela, Jesus pede ao Pai que nos guarde desse mundo perigoso, cheio de maldade e enganos e roga pela nossa caminhada aqui: "Santifica-
-os na verdade, a tua palavra é a verdade" (Jo 17.17). Era seu desejo que nós vivêssemos um caminho de aperfeiçoamento espiritual.
Somos levados a ser como Jesus Se pararmos para pensar, Jesus demonstrou ter todas essasqualidades espirituais que temos estudado. Mas, alguém poderia dizer: "para ele era fácil, pois ele era Deus". Não se engane. A Bíblia nos ensina que Jesus se tornou homem como nós: "Tende em
vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus que, existindo em forma de Deus, não considerou o fato de ser igual a Deus algo a que devesse se apegar, mas, pelo contrário, esvaziou a si mesmo, assumindo a forma de servo e fazendo-se semelhante aos homens. Assim, na forma de homem, humilhou a si mesmo, sendo obediente até a
de Jesus Nos seus últimos dias de vida, Jesus retirou-se para orar. Eram momentos difíceis de sua caminhada neste mundo pois os seus dias de sofrimento estavam se aproximando. O seu coração estava angustiado porque temia aquilo que estava por acontecer. E mesmo tendo essa expectativa da morte em sua mente, o seu coração estava inclinado em nossa direção.
TALVEZ VOCÊ NÃO TENHA PERCEBIDO AINDA, MAS TUDO O QUE NÓS TEMOS PENSADO AQUI NESSES ESTUDOS TEM A VER COM ALGO CHAMADO SANTIFICAÇÃO
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morte, e morte de cruz (Fp 2.5-8). Isso quer dizer que, sendo humano, foi tão difícil para ele quanto é para nós hoje. Significa que ele venceu toda e qualquer oportunidade de fazer o mal, sempre fazendo o que era correto diante do Pai.
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Vimos no início dos nossos estudos que a primeira e maior qualidade espiritual é o amor. Amar é sempre um desafio, principalmente quando as pessoas não fazem nada para merecêlo. Quando Jesus estava pendurado na cruz, depois de ser violentamente espancando e humilhado, ele levanta seu olhar para os céus e profere as seguintes palavras: "Pai, perdoalhes, pois não sabem o que fazem" (Lc 23.34). Essaspalavras significam exatamente isso: "Pai, poupe esseshomens que me fizeram mal. Eu não desejo o mesmo mal a eles porque os amo". Jesus leva amor ao limite do absurdo. Quem somos nós para negar amor a alguém, se Cristo nos amou primeiro? Outro fruto do Espírito que estudamos foi a alegria. Em diversas ocasiões Jesus deixa bem claro que o sentido da sua vida era fazer a vontade do Pai e isso resumia a sua razão de viver. Essaera a plena e permanente razão da sua alegria. Jesus foi um grande arauto da paz. Chamado de Príncipe da Paz, esse atributo espiritual está na sua essência. Ele não apenas sentia o cuidado de Deus; ele era o cuidado de Deus em pessoa. Com Jesus, o Pai cuida da nossa alma e nos traz a segurança de que está constantemente cuidando de nós.
Certa vez, Pedro se dirigiu a Jesus e perguntou sobre quantas vezes deveríamos perdoar uma pessoa? Essa pergunta também significa: o quanto nós devemos ser pacientes com alguém? A reposta é bastante famosa: "Jesus lhe respondeu: Não te digo que até sete vezes; mas até setenta vezes sete" (Mt 18.22). Não precisa começar a fazer contas. Esses números são, na verdade, um símbolo. E ele representa que devemos perdoar as pessoas incontáveis vezes. Para tanto, devemos ser longânimo assim como Cristo foi. Benignidade e bondade estão presentes em tudo que Jesus faz. No começo do seu ministério, ele andou pelas cidades e povoados de Cafarnaum. Lá encontrou pessoas que sofriam muito por enfermidades físicas e espirituais. O que levou Jesus àquelas pessoas era o seu comprometimento em fazer o bem a quem necessita. E muitas curas. Aquele povo estava no coração de Jesus e ele precisava agir em favor deles. Até aqui vimos como o amor, a alegria, a paz, a paciência, a benignidade e a bondade estão presentes na vida do Mestre. Vamos observar que tam-
AMAR É SEMPRE UM DESAFIO, PRINCIPALMENTE QUANDO AS PESSOAS NÃO FAZEM NADA
PARA MERECÊ-LO
Amabilidade
bém são seus atributos a fidelidade, amabilidade e domínio próprio. "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, amabilidade e domínio próprio. Contra essas coisas não existe lei" - Gálatas 5.22,23.
Fidelidade Depois de ter orado e jejuado durante 40 dias no deserto, Jesus sentiu fome. Seu corpo estava debilitado, sem forças. Sua mente desgastada, com dificuldades para pensar com clareza. Nessasituação de fraqueza física e mental, o Diabo aparece diante dele e faz uma oferta indecente: trair Deus adorando a ele. O fim dessa história nós conhecemos. Jesus expulsa o Diabo declarando que sua fidelidade a Deus é inegociável. Embaixador, tenha certeza: Deus nunca nos abandona. Não importa o que você faça ou diga. Por ser fiel a si mesmo, o Senhor cumpre a sua promessa de que nada vai nos faltar. Por isso, esse fruto do Espírito é tão admirável. Demonstra o caráter de uma pessoa. Esseatributo nos ajuda a sermos fiéis nos nossos relacionamentos, aos nossos amigos e familiares. Fazendo-nos sempre pessoas dignas de confiança.
Ser amável parece ser algo menor, uma característica menos valiosa. Se você pensa assim, está errado. A amabilidade pode ser entendida também como mansidão, ou seja, é qualidade que nos faz pessoas equilibradas. Quando tratamos de assuntos graves na vida, é comum as pessoas se exaltarem. Os mansos conseguem ser firmes sem ser desrespeitosos. Conseguem repreender alguém que comete um erro sem ser ofensivo. Certa vez, um grupo de homens trouxe uma mulher flagrada em adultério e a colocou diante de Jesus. Eles esperavam que Jesus confirmasse aquilo que todos já sabiam: uma mulher adúltera deveria ser apedrejada. Com um espírito de mansidão, o Mestre repreende aqueles homens, fazendo-os lembrar que todos têm pecado e, portanto, ninguém pode julgar o erro do outro. E, para a mulher, ele proferiu as seguintes palavras: "vai e abandone essa vida de pecados". Essa voz de sabedoria e firmeza é a amabilidade do cristão.
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Domínio próprio O último fruto do Espírito é bem mais fácil de se entender. Ele também é quase um resumo de tudo que nós temos refletido até aqui. Iniciamos falando sobre a vontade do corpo e a sede de saciá-Ia. Domínio próprio é ter autocontrole. É saber dizer não a si mesmo. Conseguir não fazer quando se escolhe não fazer.
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Um exemplo disso é a relação entre namorado e namorada. Sabemos que, enquanto adolescentes, temos que ter
não conseguir se controlar podem ser muito prejudiciais. Por essas pessoas, devemos orar a Deus para que lhes
limites quando namoramos. Não podemos tocar em qualquer parte do corpo da menina. Temos que respeitá-Ia. Mas a vontade é muito grande, nós sabemos disso. Aquele que desenvolve a virtude do autocontrole consegue não ultrapassar os limites que ele sabe que
dê essa virtude.
Seja forte,
Embaixador
o caminho da santidade é longo e trabalhoso. Não tenha medo de errar no percurso. Procure sempre
tem. Não é levado por seus impulsos sexuais, mas consegue suportar sem cometer erros. Mas existem pessoas
superar as suas dificuldades.
que não conseguem. São escravos dos seus desejos. Essa é uma situação muito perigosa. As consequências por
de você. Ele quer que você seja livre para ser feliz. Deixe Deus fazer a obra dele em seu coração.
vai conseguir.
Você
Lembre-se que você
tem um Deus que lhe guarda e cuida
Math~us Outra Rebello, 30 anos. Casado com Thaís Lemos Ribeiro Rebello e pai de Max. E Bacharel em Teologia e Licenciado em História pela Universidade Estácio de Sá. Professor do Seminário Teológico Batista Litorâneo e da Região dos Lagos, Mateus foi ERe Conselheiro de ER. É pastor adjunto na PIBno Bairro São João em São Pedro da Aldeia, RJ.
~História
Chamados para reformar Quinhentos anos da Reforma Protestante
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31 de outubro te lembra ... ? Halloween - Dia das Bruxas. Se sua resposta foi essa, esqueça. Nós, Embaixadores do Rei, todo ano recordamos algo muito importante que ocorreu justamente nesta data, um acontecimento que mudou os rumos da história, o futuro de nações e a vida de milhões de pessoas. Estamos falando da Reforma Protestante e te-
mos o prazer de comemorar com você os 500 anos dessa grande revolução religiosa, social e cultural.
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Os pré-reformadores Os pré-reformadores foram homens que, mesmo antes da Reforma Protestante (1517), combateram as doutrinas errôneas da Igreja Católica
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Apostólica Romana que oprimiam grande parte do povo europeu. Dentre esses pré-reformadores destacam-se, John Wycliffe, Jerônimo Savonarola, Willian Tyndale e John Huss. Embaixador, para você entender a importância da vida desses homens, vamos navegar um pouquinho pela história de um deles.
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Vamos falar sobre John Huss. Nascido na Boêmia (República Tcheca), Huss era de família camponesa e viu no sacerdócio uma maneira de fugir da pobreza, cursou teologia e seguiu seus estudos até tornar-se doutor. Durante essa jornada, Husstornou-se pregador da capela Belém, uma das maiores de Praga que, por sua vez, era uma das cidades mais populosas da Europa. Huss, inspirado pela Palavra de Deus e escritos deixados por John Wycliffe, resolve pregar em tcheco e não mais em latim como ordenava a Igreja Católica, assim o povo entenderia seus sermões. Huss não parou por aí, colocou-se contra a venda de indulgências alegando que as mesmas oprimiam seu povo, porém, como o Rei da Boêmia também ganhava uma parte das indulgências arrecadadas em seu país, Huss foi excomungado da Igreja Católica e retomou aos campos, onde dedicou-
John Wycliffe
Jerônimo
Savonarola
se à escrita. Mesmo distante do centro de Praga, Hussafirmava que levantarse contra um Papa que praticava atrocidades contra o povo era obrigação de todo cristão. Em 1414, o imperador romano convidou Husspara relatar sua doutrina e prometeu-lhe segurança. Tentado pelos falsos ares de mudanças supostamente sugeridas pelo conselho da Igreja, John aceita o convite. Chegando a Constança, Huss foi preso e por diversas vezes coagido a se retratar frente à Igreja. Recusando todas as retratações, John foi sentenciado à fogueira e exclamou: "Senhor Jesus, é para ti que eu aguento pacientemente esta morte cruel, peço-te que tenhas misericórdia dos meus inimigos". Ele foi ouvido recitando salmos enquanto as chamas o envolviam. Embaixador, você pode pensar, mas que fim trágico, John Huss deveria difundir o evangelho em toda Europa, para o povo e não somente restringir o evangelho ao Clero, assim como fazia em Praga e também dar fim às indulgências impostas pela Igreja Católica. Huss não conseguiu concretizar seus sonhos, mas assim como Moisés que não entrou na terra prometida, Huss abriu o caminho para a tão esperada Reforma. Ao saber que seria levado
Willian Tyndale
John Huss
à fogueira,
John Huss profetizou: "Hoje vocês assarão um ganso magro, mas em cem anos ouvirão um cisne cantar. Não serão capazes de assá-lo e nenhuma armadilha ou rede poderá segurá-lo" .
A Reforma No dia 31 de outubro de 1517 um monge agostiniano nascido em Eisbelen no sacro império romano germânico (Alemanha) fixou as 95 teses de sua autoria no Castelo de Wittenberg protestando contra a Igreja Católica Apostólica Romana. Sua intenção não era romper com a Igreja Católica e, sim, reformar a igreja por meio de suas doutrinas, dogmas e liturgias. No entanto, tais pensamentos desencadearam uma revolução em grande parte da Europa. Contudo, que levou Lutero a escrever contra e desafiar a igreja da qual ele mesmo fazia parte? Lutero formou- se Doutor em Teologia e lecionava Teologia Bíblica na Universidade de Wittenberg, nessa época tornou-se bastante conhecido por suas aulas, porém, depois de certo tempo uma grande angústia tomou conta de Lutero, e ele se perguntava: Se o coração da pessoa é governado pelo pecado, como pode esperar salvação diante de Deus?O monge agostiniano tentou responder tal pergunta e curar sua angústia por meio de jejuns, boas obras e autoflagelação. Todavia, seu sentimento de incapacidade de aproximar-se de Deus continuou e o levou ao desespero.
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Lutero só consegue libertar-se de tal angústia quando, por meio da Palavra de Deus e da oração, medita no seguinte texto: "Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito, Mas o justo viverá pela fé" (Rm 1.16,17). A partir desta reflexão Lutero consegue enxergar que a salvação não procede das boas obras e nem somos dignos dela; a salvação provém somente pela graça de Deus, mediante a fé em seu Filho Jesus Cristo. A Igreja Católica dizia que algumas pessoas possuíam méritos extras para serem salvas, podendo assim passar seu mérito para outras pessoas que tinham dúvida da sua salvação, diante dessa circunstância era necessário pagar à igreja para fazer tal transferência, esse era um dos modos usados pela igreja para extrair dinheiro de seus fiéis por meio das indulgências.
A Igreja Católica ordenou que Lutero se apresentasse para explicar as doutrinas difundidas por ele, e se retratasse com a igreja. Sabendo de tal ordem, o príncipe Frederico, o Sábio, insistiu que a audiência fosse realizada em solo alemão. Lutero recusou a retratar-se junto à igreja Católica, com isso, o Papa enviou uma bula (ordem papal) ameaçando Lutero de excomunhão, que queima publicamente tal ordem. Finalmente, em janeiro de 1521, Lutero é excomungado oficialmente pela Igreja Católica.
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João Calvino
Teodoro de Beza
As teses e doutrinas de Lutero são difundidas por toda Europa, a salvação não se restringe aos fiéis da Igreja Católica, todo aquele que crê em Deus é salvo pela graça, mediante a fé em Cristo. Então, nascem outras igrejas como a Luterana e outros pregadores reformados difundem suas doutrinas contra a Igreja Católica, pautadas somente na Palavra de Deus. Dentre esses reformadores destacam-se:
Martin Bucer, John Knox, Ulrich Zwingli, Guilherme Farel, João Calvino e Teodoro de Beza.
et Semper Reformanda est", ou seja, "Igreja Reformada está sempre se Reformando" (Gisbertus Voetius) . Vamos viver em constante reforma, em diversas áreas da nossa vida. Errou? Vamos, faça novamente. Caiu? Vamos, levante-se. Cristo está sempre disposto a lhe ajudar, busque-o de todo seu coração e medite em sua Palavra. Reforme-se, busque o novo, mas nunca esqueça sua essência, nunca esqueça sua finalidade: representar Cristo aqui na terra.
Curiosidades 1) A palavra "Huss" quer dizer "ganso". 2) Lutero fixa as 95 teses contra a Igreja Católica 102 anos após a profecia e morte de John Huss. Dica de filme: Lutero (2003)
Conclusão
Dica de leitura: Christianity Today, disponível em: <chrístianttytoday.org>
Caro Embaixador, sempre que abordo este tema lembro-me da seguinte frase: "Ecclesia Reformata
Carlos Eduardo Lobato de Andrade tem 23 anos, cursa o 8° período de História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, é Embaixador do Rei desde os 9 anos é Conselheiro de ER na PIB em Cabuis, RJ e, atualmente, é o Coordenador Exec~tivo da União Masculina Missionária da Convenção Batista Carioca.
Uma linda árvore decorada, cheia de presentes sob seus galhos, bem no canto de uma sala espaçosa, onde podemos encontrar uma mesa cheia de comidas fantásticas e saborosas, com pessoascantando, comendo, bebendo e conversando sobre os presentes que desejam ganhar, na noite mais esperada do ano: A NOITE DE NATAL! Mas, afinal, qual o sentido do Natal? Creio que as pessoasjá não sabem mais qual o verdadeiro sentido dessa noite tão esperada do ano. Focaram seus corações nas questões materiais da vida. As próprias músicas tocadas nesse dia, na maioria das casas, já não falam mais de esperança, alegria, amor, ou mesmo do aniversariante do dia, alguém tão especial que marcou a história da humanidade com a sua vida: JESUSCRISTO. Apesar de não se saber exatamente quando Jesus nasceu, esse dia foi escolhido para termos um momento de reflexão sobre o verdadeiro sentido da vida, quando, reunidos em família e com amigos, paramos para lembrar o momento em que Deus se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14), deixando a sua marca para ser seguida por nós (1Pe 2.21). Desde o primeiro instante de sua vida, Jesus revelou que o mais importante não é o tamanho da nossa casa ou o que ela tem, mas as pessoas que ali estão. Ele nasceu numa estrebaria, local onde ficam animais, mas ali se encontravam as pessoas que o amavam e outras que o esperavam como sinal da vontade de Deus em suas vidas: seus pais, pessoas simples do
campo e outras de locais distantes, mas que acreditavam na missão daquele lindo bebê (Mt 1.18-25; 2.1-12; Lc 2.1-20). Quantos nós apenas focam nas conquistas materiais da vida (1Co 15.19): curtidas no Facebook ou no Youtube; o desejo de ser a pessoa mais admirada da escola, do trabalho ou da igreja; ter o melhor carro ou a melhor casa; poder viajar para todos os lugares que desejar ou comprar o que quiser. Tornam-se pessoas superficiais e materialistas, esquecendo o que é realmente importante: agradar a Deus e viver para ele (Rm 14.8; Cl 3.3-5; 2Tm 2.4). Jesus valorizou as pessoas, estar bem pertinho delas, amando-as, cuidando de cada uma delas e ajudandoas a amarem umas às outras e a se aproximarem de Deus com alegria no coração pelo que ele é e não por
aquilo que pode dar para nós. Ele andou no meio das pessoas simples, sem a intenção de querer aparecer, de ser maior que elas, embora ele fosse. Ele era discreto e demonstrava o seu amor por elas (Mt 9.12; 20.27; Mc 2.17; 10.14; Lc 19.1-5; Jo 3.16,17; 4.6-30; 8.1-12; Fp 2.3). Natal é uma ocasião para estar perto das pessoas, principalmente de Deus. É sentir o coração do Pai celestial e daqueles que estão perto de nós. Há quanto tempo você já não sente a alegria de estar diante de Deus, de contemplá-to? Quando temos essa alegria, desejamos compartilhar o amor de Deus com as pessoas (Sl 51.12,13; Mc 5.19). Quando foi o último Natal em que você não ficou preocupado sobre o que comeria ou ganharia nesse dia? O desejo material nos afasta de Deus e de compartilhar o seu amor com as pessoas ao nosso redor, pois queremos guardar tudo para nós, quando ele nos manda dar (Mt 6.24; 10.8; 19.21-22; Lc 9.13). Precisamos abrir mão do aqui e agora para que Deus seja glorificado por meio do nossoserviço real. Quando foi a última vez que você presenteou alguém sem a intenção de receber algo de volta? Lembre-se: os sábios do Oriente deram presentes materiais (Mt 2.11), mas eles receberam presentes que não podem ser comprados: a alegria, o amor e a bênção de Deus sobre a vida deles. É isso que a Palavra de Deus diz, quando lemos que "dar é mais bem-aventurado que receber" (Lc 6.38; At 20.35; 1Tm 6.17-19).
O problema é que queremos tudo apenas para nós (Lc 12.15; 1Tm 6.9,10; 1Jo 3.7), enquanto a mensagem do Natal é a descoberta que devemos dar o que recebemos de Deus: a esperança da vida eterna por meio de seu Filho (Mt 28.19,20). Será que as pessoas estão enxergando em nós a imagem de Jesus? Será que na noite de Natal estamos engrandecendo a Jesus, abençoando aquelas pessoas que se sentem perdidas e sem esperança, por se sentirem sozinhas e desamparadas? Falamos tanto de serviço real, mas será que abriríamos mão de nosso presente este ano para abençoar uma família que não tenha o que comer nessa noite de alegria ou mesmo visitar alguém que esteja internado em um hospital ou ainda dar uma roupa para alguém que não tenha o que vestir? Lembre-se: Jesus disse que quando fazemos algo
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para alguém, é como se estivéssemos fazendo para ele (Mt 25.40). Natal é isso, é redescobrir a alegria
de estar diante de Deus e com aquelas pessoas que ele coloca em nossa vida, nossos pais e amigos. É entender que o presente de Deus, que é a nova vida por meio de seu Filho, é para todos que acreditam na vinda, no sacrifício e na ressurreição de Jesus (1Tm 2.3-6; 2Pe 3.9). É levar a esperança da vida em Cristo aos corações das pessoas, lembrando a cada uma delas que Deus se fez carne e habitou entre nós e continua vivo em nossos corações. Deus nunca nos abandona (Js 1.9; Is 41.10;
Mt 28.20). Ao contrário, ele está sempre nos lembrando que a verdadeira esperança não morre, mas está viva,
pois a esperança é o seu Filho Jesus (1Tm 1.1), quando deixamos que ele nasça e habite em nossos corações. Não estamos aqui por acaso (Ef 1.11). Cada pessoa que Deus coloca em nosso caminho, independentemente da raça ou do nível social ou intelectual, é para que sejamos uma estrela que aponta para elas o caminho até o Rei dos reis, Jesus Cristo e, assim, possam também experimentar a alegria do nascimento do Filho de Deus em seus corações.
Otávio Siqueira Pires é pastor de jovens e adolescentes na PIB em Porto Novo São Gonçalo, RJ. Foi conselheiro de Embaixadores do Rei e também instrutor de cursos de Liderança Ministerial para pais, pastores e lideres de jovens. Bacharel em Teologia e pós-graduado em Psicopedagogia. E graduado em Liderança Avançada Nacional e Gestão Ministerial pelo Instituto Haggai e auditor no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1... FELIZ ANO NOVO!
Finalmente, mais um ano se inicia e com ele vêm novos sonhos e novas realizações ... Será? Todo sonho precisa de um projeto para que ele possa ser realizado. O que quero fazer? Como posso realizar O meu sonho? Quais as etapas para que ele se torne realidade? O que é necessário? Posso fazer sozinho? Quanto tempo será preciso para se fazer? Estas são algumas perguntas que precisamos fazer para nós mesmos. Porém, a maioria de nós nunca fez um planejamento e, por isso, não sabe como alcançar o seu sonho,
nem avaliar se de alguma forma ele
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foi alcançado total ou parcialmente, vivendo, assim, ciclos dolorosos de frustrações, achando, inclusive, que Deus não está nem aí para os seus sonhos. Com isso, muitos ficam com a sua fé enfraquecida e param de sonhar (Pv 13.12). Que tal começar o ano aprendendo
a planejar para realizar um sonho, mas, claro, sem deixar Deus de fora dessa realização? Afinal, todo projeto, por melhor que seja, só acontecerá se o Senhor permitir, pois deve prevalecer a vontade do Pai celestial (Pv 16.1-3; Lc 22.42). A primeira coisa a ser feita no planejamento é definir o sonho, o que se espera realizar e a meta a ser alcançada. Todo sonho precisa ser desafiador, porém, não pode ser fora de sua realidade e de sua capacidade, devendo ser possível
de se medir, para que você possa verificar se foi atingido o que você se propôs. Em outras palavras, você precisa conhecer o que você tem e sabe fazer de melhor e quais são as suas dificuldades, para que isso não venha a atrapalhar o que foi planejado (1Co 11.28). Você precisa ser sincero consigo mesmo. As próximas etapas envolvem o levantamento de dados necessários para se planejar o que é preciso para realizar os sonhos, as etapas, o tempo para se pôr em prática, se haverá necessidade de alguém para ajudar (Ne 2.12-20; Mt 7.24-27).
Vamos pensar em nós, como Embaixadores do Rei: o que você pode
fazer para melhorar quem você é como Embaixador do Rei?Anote o que fazer e como pode ser feito. Pense nas etapas necessárias para que isso seja alcançado, pois ajudará você a se lembrar do que precisa fazer, como fazer e até quando você deve concluir cada etapa. Se não registrar, você não terá como acompanhar e
avaliar se está no caminho certo de realizar o seu sonho ou se precisará rever alguma etapa, em razão de algo que não tenha sido previsto durante o planejamento.
Algumas coisas que podem ajudá10 a melhorar quem você é como Embaixador do Rei: ler a Bíblia toda em um ano ou apenas o Novo Testamento para começar; orar mais vezes e com perseverança; memorizar mais versículos; evangelizar seus amigos do colégio ou do bairro; ajudar alguém para honrar o Rei Jesus. Para cada um desses itens, você deve pensar em como fazer, o tempo para realização e se você precisará de ajuda.
ouvir Deus por meio de sua Palavra, ele nos ajuda a como orar (Rm 8.26).
No caso da leitura da Bíblia ou do Novo Testamento, você precisará definir a quantidade de capítulos que lerá por dia para concluir a leitura em um ano. Some a quantidade de capítulos dos livros da Bíblia ou do Novo Testamento e divida por 365. Adapte a quantidade de capítulos ao prazo que você deseja concluir a leitura, sempre dividindo a quantidade de capítulo pelo tempo para conclusão da leitura.
Não se esqueça de definir uma meta para o evangelismo pessoal e em maneiras de evangelízar seus amigos. Você pode aproveitar o aniversário deles, a Páscoa, o dia do amigo ou mesmo o Natal, presenteando-os com uma Bíblia bem bacana, ou mesmo um CD, além, é claro, de convidá-tos para algum dos programas da Embaixada. Alcançar pelo menos um amigo por ano não é uma meta tão difícil e, se
Para se dedicar à oração, você pode separar um caderno (ou anotação digital), onde você possa escrever os seus motivos de oração, inclusive, os de seus amigos e pela salvação deles. Isso facílita o direcionamento que se dá à oração. À medida que Deus vai respondendo aos pedidos feitos, você vai anotando quando isso aconteceu. É uma forma de encorajar você a não desistir de orar, pois terá como lembrar o que Deus já fez em sua vida por meio da oração e será capaz de perseverar naqueles momentos em que achará que Deus está em silêncio. A sua leitura bíblica pode ser feita antes desse momento, pois ao
Não se pode esquecer da importância de memorizar versículos. Gostaria que você soubesse que ajuda muito nos momentos mais difíceis da vida, renovando sua força e a sua fé, inclusi-
ve, quando estamos sendo tentados (SI 119.8-11; Lc 4.1-13). Se você memorizar um versículo por semana, ao fim de um ano você terá memorizado cerca de 50 versículos.
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cada um dos membros da Embaixada fizer o mesmo, ao término de um ano a Embaixada terá dobrado de tamanho. Lembre-se de incluir o nome desse amigo em sua lista de oração, principalmente para que Deus quebrante o coração dele, convencendo-o de seus pecados (Jo 16.7,8).
Jesus (Mt 25.40). Quando fazemos algo para nossos pais, demonstramos que os amamos e queremos honrar o cuidado deles por nós (Ex 20.12; Ef 6.1-4; Cl 3.20).
Por fim, tente ajudar mais pessoas como meta de seu Serviço Real. Coloque como alvo ajudar pelo menos uma pessoa por semana, além
Se você fizer esse planejamento, procurando seguir passo a passo o que você colocou no papel (ou em arquivo digital), ao término do ano você perceberá o quanto Deus tem sido fiel em sua vida, permanecendo sempre ao seu lado, cuidando de
de auxiliar seus pais em alguma
você, encorajando você a perseverar
tarefa de casa. Isso ajudará você a não se tornar uma pessoa egoísta (Fp 2.3,4), abrirá portas para o evangelismo e aproximará você de seus pais. Quando fazemos algo para alguém é como se fizéssemos para
e a buscar novos sonhos. Ele nunca desiste de você e deseja o melhor para você, ainda que não esteja vendo a sua poderosa mão agindo em seu favor. Ele é fiel. Aquilo que ele começou, ele finalizará (Fp 1.6).
Otávio Siqueira Pires é pastor de jovens e adolescentes na PIB em Porto Novo São Gonçalo, RJ. Foi conselheiro de Embaixadores do Rei e também instrutor de cursos de Liderança Ministerial para pais, pastores e líderes de jovens. Bacharel em Teologia e pós-graduado em Psicopedagogia. E graduado em Liderança Avançada Nacional e Gestão Ministerial pelo Instituto Haggai e auditor no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
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Eu sei! Você deve estar se perguntando o porquê deste título em uma revista dos Embaixadores. Afinal de contas, o objetivo principal aqui é aprender sobre Deus e sobre como se tornar um seguidor de Jesus, um
discípulo. Esse papo de bullying é coisa de escola, não é? Nada disso! Venha comigo e olhe um pouco mais atentamente para o tema. Se nossa fé está firmada em Jesus, ele deve ser percebido em exatamente todas as áreas da nossa vida. Sabe o que eu quero dizer com isso?Eu quero dizer que, para um cristão, tudo deve ser feito a partir do amor a Deus. Esta é a base para tudo! Se eu leio a Bíblia, oro, jogo bola, namoro, saio para comer uma pizza ou converso com alguém, preciso saber que há uma maneira de fazer tudo isso. Quero dizer que o Senhor não se importa só com sua espiritualidade, mas o desejo dele é que você esteja inteiramente disponível para servi-lo. O apóstolo Paulo sugere em 1Coríntios 10.31 que há um caminho para realizar todas as coisas de maneira a agradar o Senhor:
ASSIM, QUER VOcÊs COMAM, BEBAM OU FAÇAM QUALQUER OUTRA COISA, FAÇAM TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS.
Bullying é uma situação caracterizada por agressões intencionais - verbais ou físicas - feitas de maneira repetitiva. Normalmente o que motiva as implicâncias são aspectos físicos, jeito ou mesmo manias. Com
certeza, você se lembrou de histórias que se encaixam nesse perfil. Talvez, você já tenha sofrido ou ainda sofra, presencie ou até seja a pessoa que comete a agressão, mas hoje você tem oportunidade de enxergar essa questão como nunca fez antes. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realizou uma pesquisa em 2015 e quase metade dos entrevistados afirmou já ter sofrido esse tipo de agressão. Até mesmo personalidades como Gisele Bündchen e o rapper brasileiro Emicida já contaram histórias dramáticas sobre como sofreram dessa violência, mas, mesmo assim, muita gente ainda banaliza a questão e trata como algo normal, que faz parte da adolescência. Normalmente, os que falam dessa forma são os que realizaram bu{[ying, mas raramente você ouvirá alguém que foi traumatizado por esse mal partilhar dessa opinião. Se formos pensar nas consequências, você conseguiria enumerá-las e pensar em algumas? A pessoa que sofre essa agressão pode desenvolver uma série de comportamentos nocivos, além de experimentar uma insegurança imensa diante da vida.
Algumas brincadeiras de mau gosto na infância podem marcar negativamente a existência inteira da vítima que, muitas vezes, nem tem coragem de contar aos pais sobre suas dores. agressor, mesmo que não perceba na hora, também tem consequências ruins, já que terá que lidar com a consciência de saber que atrapalhou a vida de muitas pessoas, além da sancionada lei contra o bullying.
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Quero lhe ajudar a perceber a sutil diferença entre brincadeira e bullying. Sabemos que uma das melhores coisas da vida é a risada em boa companhia e sabemos também que zoar entre os amigos é até saudável.Tenho certeza que Deus se alegra quando brincamos uns com os outros. A grande diferença está em perceber qual é o limite do outro. nosso desafio é perceber quais brincadeiras não devo fazer com determinadas pessoas. cristão deve considerar que, ao direcionar uma brincadeira a alguém, é preciso buscar sabedoria para não acabar transformando a piada em agressão. Por sermos todos diferentes, há coisas que lhe magoam, mas não me afetariam. Há também coisas que me afetariam, mas não a você. É justamente por isso que se torna necessário considerar quem é o outro para saber a melhor maneira de conduzir o relacionamento fraterno.
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Quando perguntado sobre os mandamentos mais importantes, Jesus traz a importância do amor ao próximo e essa é uma questão central para a vida dos cristãos. Jesus dedicou seus três anos de ministério na terra cuidando daqueles que de alguma forma eram oprimidos. A ação de Cristo era sempre buscando transformar a realidade de sofrimento, oferecendo caminhos de vida na terra e para o céu. Minha pergunta é sobre como você tem sido instrumento de Deus para ajudar aqueles que sofrem. Meu desejo é que sua resposta sincera seja sobre o desejo de abençoar vidas e tornar mais bonita a existência dos outros. Você é autor de sua história e, com ajuda de Deus, pode colorir muitas outras por aí! Sucesso na caminhada, Vamos na fé!
galera!
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O Pedro Trjstão tem 25 anos. Noivo de Sarah, apaixonado por música, amigos e encontros. E capelão no Colégio Batista Shepard, pastor de juventude na IBCentral em Niterói, RJ e bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil. Pós-graduando em capelania e aconselhamento pastoral na Faculdade Batista do Paraná.
________ o BRASIL ER EM FOTOS---RIO DE JANEIRO
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Jubileu de Diamantes
Duque de Caxias (RJ), 25/0312017 Rei e Mensageiras da liderança
- Jubileu
do Rei da Primeira
das MR: Catarina
de Diamante
dos Embaixadores
do
Igreja Batista em Duque de Caxias. Equipe
Célia, Shirley Machado,
Camila Castelo e Monize
Beatriz. Liderança ER: Marco Machado, Goreti Machado, Washington Luiz, Luiz Fernando, Robson, Adalberto Galdino, Fernando Machado. Ministério educação: Adriana Pires. Ministério de mulheres: Meire Silva. Ministério de homens: Helio Bispo. Foto: Allan e Marcia Fotografia
RIO DE JANEIRO
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Taça Integração
São Gonçalo (RJ), 05/11/2016
- XVI Edição da Taça Integração
de Futsal ER cate-
goria Sub17 realizada no ginásio do Colégio Batista do Laranjal na cidade de São Gonçalo (RJ)_ Na foto: Equipe campeã do campeonato, a Embaixada Pastor Nilson do Amaral
Fanini da Igreja Batista
em Parque Indiano da cidade
de Rio Bonito
(RJ). Foto: Lucas Mourão Tavares
RIO DE JANEIRO
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Acampamento Rústico
Petrópolis (RJ), 30/10/2016 - Acampamento rústico da Embaixada David de Sá Holanda Cavalcanti da Primeira Igreja Batista em Mesquita (RJ). Foto enviada pelo conselheiro
de ER Benilton Ferreira Faria. Foto: Anderson Marques
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RIO DE JANEIRO
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Acampamento
convencional
Rio de Janeiro (RJ), 10-14/0112017 - Acampamento Carioca de Verão de Embaixadores do Rei realizado na Fazenda Areal na Estrada do Itajoana em Bemposta, - Três Rios, RJ, com o tema:
RIO DE JANEIRO
I
Por Cristo Viverei.
Foto: Divulgação/UMMBC
Comemoração
Niterói (RJ), 26/03/2017 - Comemoração da Embaixada Leão de Judá da Igreja Batista Ponta da Areia pela conquista do 1° lugar na gincana de abertura do DAER Niteroiense
(RJ)_ Conselheira
Charúzia Melo. Foto: Divulgação
RIO DE JANEIRO Rio de Janeiro William
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40 anos da WBB
(RJ), 08/04/2017
- Culto de aniversário
Buck Bagby da Igreja Batista Monte Horebe,
de 15 embaixadas
e preleção
de 40 anos da Embaixada que contou com a presença
do Pr. Matheus Machado.
Foto: Yuri Oliveira
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MINAS GERAIS I Acampamento Congonhas (MG), 23/0412017 - Acampamento do DAER Central Mineiro realizado no Sítio Cando do Sabiá. Foto enviada pelo Conselheiro de ER Eduardo Vieira da Costa (Dino) da Embaixada Gil Silva da Primeira Igreja Batista em Congonhas (MG). Foto: Divulgação
Conceição do Tocantins (TO), 27/07/2016 - Criação de parque de pneus, um trabalho desenvolvido pelo programa igreja Eco Cidadã por meio do conselheiro de ER e pastor Edivaldo dos Santos Júnior na cidade de Conceição do Tocantins. Edivaldo é líder da Embaixada Pastor Levy de Abreu Vargas da Igreja Batista em Conceição do Tocantins. Foto: Divulgação
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COBERTURA
ERER-SUD 2017 Encontro
Regional de Embaixadores
do Rei do Sudeste
Foto: Leandro S. Azevedo
Aconteceu, entre os dias 15 e 19 de junho o ERER-SUD, o VI Encontro Regional de Embaixadores do Rei do Sudeste na cidade de Rio das Ostras, RJ, tendo como anfitrião o DCERfluminense. A base foi o Colégio Municipal Professora América Abdalla no centro. Foram quatro dias de louvor, adoração e competições bíblicas, esportivas e sociais. No encontro, estiveram presentes caravanas do DCERcarioca (Coordenador Dirley Lopes), DCERfluminense (Coordenador Adeilson Pereira) e DCERpaulista (Coordenador Saulo Roberto Pazini), e ainda representação do DCERcapixaba (Coordenador Luan Oliveira). O DCERque sagrou-se campeão foi o DCERFluminense.
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Sob a liderança da equipe de Gestão do DENAER(Fabiano Lessa, Pr. Felipe Silva de Oliveira e Raphael Sobrinho), o ERERcontou com a participação de cerca de 500 pessoas entre inscritos, voluntários e visitantes.
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COLOCAÇÃO GERAL 1°
DCER FLUMINENSE
41
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2°
DCERCARIOCA
12
32
3°
DCER PAULISTA
3
4°
DCERCAPIXABA
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12 2
Realização:
DENAER/DCER Fluminense
I Apoio:
DAER Serra Litoral/RJ
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FOTOS DO VI ERER-SUD Fotos de Leandro S. Azevedo e de Divulgação
DCER Fluminense
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- Campeão
. DCERCarioca - 2° Lugar
DCER Paulista - 3° Lugar
As palavras do dizem bem quem foi o pastor João Falcão Sobrinho. Árvore boa. Aprendemos que a semente é a Palavra e, no coração do autor deste livro, a semente cresceu. Cresceu e produziu sombra, frutos e até galhos para ajustar um balanço e brincar.
a pastor Falcão enxergava, em tudo que divina. Poucas pessoas em nossa época obedecia a Jesus por isso, lia, estudava impulsionou a perpetuar o seu legado de
acontecia à sua volta, a manifestação da graça foram tão parecidas com o Mestre. Imitava e e crescia. a desejo de compartilhar vida o fé escrevendo.
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Autor de diversos livros, líder engajado na denominação, professor do STBSB,articulista de Jornal Batista por muitos anos com a coluna Parábolas Vivas, pastor das igrejas de Acah, liberdade e lrajá, todas no Rio de Janeiro, mas, acima de tudo, servo. De lanto servir e andar com o Mestre em tudo que fez, tanto nas obras que nos parecem pequenas como nas mais sempre deixava o bom perfume divino.
www.conviccaoeditora.com.br ( literatvr<l@conviccaoeditora.com.br
0800-009-5599/21