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Ficha Técnica Directora: Luísa Fernandinho |emcantos.magazine@gmail.com| Subdirectora: Sílvia Coelho |emcantos.magazine@gmail.com| Redacção: Sílvia Coelho, Luísa Fernandinho |emcantos.redaccao@gmail.com| Edicão: Sílvia Coelho |emcantos.magazine@gmail.com| Design e paginação: Silvia Coelho Edição online: Sílvia Coelho, Luísa Fernandinho www.emcantos-producoes.pt Colaboradores: Câmara Municipal de Porto de Mós; Catarina Rios Peralta; Paulo Rios Peralta; Aroura Geopark; Margarida Belém; Câmara Municipal de Odemira; Ovibeja; Junta de Freguesia de Proença-a-Velha; Câmara Municipal de Alfândega da Fé Departamento Comercial: Luísa Fernandinho |emcantos.comercial@gmail.com| Sílvia Coelho |emcantos.comercial@gmail.com| Fotografia: Sílvia Coelho; Luísa Fernandinho; Marco Romão Assinaturas: Silvia Coelho |emcantos.assinaturas@gmail.com| Luísa Fernandinho |emcantos.assinaturas@gmail.com| Tradução: Luísa Fernandinho Foto CAPA: Câmara Municipal de Odemira Impressão: Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas SA Registro ERC: 125934 Depósito Legal: 316664/10 ISSN N.º: 1647-8290 Tiragem: 9.000 Exemplares Propriedade: EMcantos produções Lda. Urbanizaçao da Boavista Lote i Sítio do Roncão - Boidobra 6200 - 567 Covilhã (Portugal) Tel: +351 275 322 132 Fax: +351 275 322 132 NIF: 509463924
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Editorial Caros leitores, Com a chegada da Primavera chegam também os dias maiores, o sol e as temperaturas amenas. Por estas razões fomos à procura de locais de interesse para que possa programar os seus fins-de-semana ou as suas mini-férias. De norte a sul do Portugal, não falta dicas perfeitas, cheias de actividades para que possa ocupar o seu tempo da melhor forma E porque os pequenos frutos são a fruta da época, fomos desvendar-lhe os segredos. Por isso não perca esta edição totalmente pensada para si.
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sumário
Partidas&chegadas
Porto de Mós | Lousã Fomos à descoberta destes dois destinos de sonho para que possa usufruir de um fim-de-semana inesquecivel
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À descoberta
Uma viagem ao mundo dos pequenos Frutos Com a chegada da Primavera quem não gosta de saborear uma boa fruta. Para além de saudável é também essencial na alimentação. E porque não desfrutar de uns bons morangos ou mirtilos – afinal é este o tempo deles.
Pág. 13-16
Entrevista
Congresso Internacional de Geoturismo O Arouca Geopark será palco entre os dias 9 e 13 de Novembro deste ano do Congresso Internacional de Geoturismo, que irá reunir no mesmo local várias personalidades e entidades ligadas à temática. Fomos conversar um pouco com Margarida Belém – Presidente da Associação Geoparque Arouca (AGA) – e procurar desvendar aos dos segredos desta iniciativa.
Pág. 10-12
Por terras de Alfandega Um lugar onde se respira serenidade e vida, onde a história e tradições nos despertam a curiosidade e a natureza se encarrega de nos encher o olhar. É assim Alfândega da Fé.
Pág. 23-25
Trilhos&Trilhas
Odemira: Um lugar de descoberta É no Alentejo, no sudoeste de Portugal, que se situa Odemira, o maior concelho do país, cruzado pelas águas do rio Mira. Região privilegiada e singular, aqui podese encontrar um pouco de tudo: planície, montanha e serra, rio, barragem, mar e praias. Uma imensa diversidade que constitui o principal atractivo deste concelho excepcional.
Resende Capital da Cereja A apenas uma hora de distância do Porto, na margem Sul do rio Douro encontra-se o concelho de Resende. Porta de entrada no Douro Vinhateiro permite ao visitante desfrutar de paisagens inesquecíveis resgatando ao mesmo tempo a memória de alguns dos mais belos recantos de Portugal.
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Castelo de Porto de Mós
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partidas&chegadas
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Foto: EMcantos
Vila com alma…
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Estrategicamente situado junto das principais vias de comunicação que unem Lisboa à cidade do Porto, Porto de Mós é uma das regiões com mais interesse do ponto de vista geológico e paisagístico. Serra, vales, grutas, penedos escarpados fazem deste concelho um paraíso singular de características únicas. Visitar Porto de Mós é realmente uma experiência excepcional. É viver todas as experiências no seu estado mais puro. Viver a glória de batalhas passadas que se transformaram nos mais belos monumentos. Aqui, sente-se a força da natureza que se estende do altos das serras e que convida os forasteiros a viverem a mais inebriante experiência das suas vidas. Assente no Maciço Calcário Estremenho, do qual fazem parte o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, o visitante tem a oportunidade de entrar nas grutas de Mira de Aire, Santo António e Alvados. Situadas por baixo destas serras e formadas graças a acção das chuvas sobre o calcário, são um dos fantásticos pontos turísticos deste concelho. Mas há muito mais… Porto de Mós tem uma história de cerca de 2000 mil anos, cujo nome vem de Portus Molis. Para além dos romanos, por aqui passaram os visigodos e depois os árabes, acabando por ser conquistada por D. Afonso Henriques em 1148. Por cá tudo respira história… Um passeio atento pela vila permite a quem por aqui passa desfrutar das maravilhas desta terra milenar que possui vestígios de várias civilizações seja de Roma (Estrada Romana de Alqueidão da Serra) ou muçulmanos. E até mesmo fósseis e ossadas de Dinossáurios, expostos no Museu Municipal. Como figura notável da História Nacional, surge-nos D. Fuas Roupinho, primeiro alcaide do castelo, o qual defendeu com feitos heróicos, imortalizados nos Lusíadas de Luís de Camões. O castelo
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Chão-Pias (Fórnea)
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Foto: Câmara Municipal de Porto de Mós
de feições palacianas e planta quadrangular possui quatro torreões do reinado de D. Afonso - Conde de Ourém. Imponente e embriagante o castelo que guarda a vila era o antigo posto de vigia romano e proporciona uma vista sobre toda a vila até às montanhas. Aquando da sua conquista pelo nosso primeiro rei, teve como primeiro alcaide D. Fuas Roupinho. Nos reinados seguintes foi sendo remodelado e completamente restaurado, nomeadamente por D. Dinis. Entregue ao senhorio de Porto de Mós como recompensa a Nuno Álvares Pereira, este doou-o à sua filha e genro, primeiros duques de Bragança, que o deixaram em herança ao seu filho D. Afonso, Marquês de Valença e primeiro Conde de Ourém. Culto, politico e viajado vai transformar o castelo medieval num solar. O visitante pode também visitar a Igreja Matriz de S. João Baptista com um portal românico. No seu interior o altar - mor apresenta uma rica decoração em talha dourada. A Igreja de S. Pedro de Estilo Barroco fazia parte, no séc. XVIII, do Convento dos Agostinhos Descalços. A Capela de Santo António é uma pequena ermida de peregrinação, forrada de azulejos setecentistas. Alusivos à Batalha de Aljubarrota, existe na povoação de S. Jorge a seis quilómetros de Porto de Mós a Capela de S. Jorge de Aljubarrota onde se podem ver as célebres armadilhas medievais “Cova de Lobo”. No mesmo local o Museu Militar e o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota reconstituem alguns dos aspectos da Batalha de 14 de Agosto de 1385 entre os exércitos de Portugal e de Castela. Passe pelo Pelourinho pois é sempre uma obra de arte e visite o Museu de História Natural de Porto de Mós. Inaugurado em 1989 reúne um espólio arqueológico e etnográfico do Concelho. Mas Porto de Mós é muito mais… É também natureza no seu estado puro. Daqui o forasteiro pode partir à descoberta do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros bem como as Grutas de Alvados, Santo António e Mira de Aire. O Parque Natural proporciona paisagens de grande beleza, como a depressão da Mendiga, onde encontramos as belas lagoas do Arrimal, os Moinhos de pedra da Portela de Vale Espinho e as florestas de carvalho Cerquinho. No Planalto da Serra de Santo António, imperam os muros de pedra solta, pequenos algares como o Chão das Pias, depressões cársicas como o Vale Canada e a Fórnea com uma excelente vista sobre o Polje de Alvados. O Polje de Mira de Aire/Minde separa a Serra de Santo António da
D. Fuas Roupinho Distinguiu-se nas lutas contra os mouros no reinado de D. Afonso Henriques. Devido à sua valentia e ao ter derrotado um chefe mouro, o rei nomeouo alcaide de Porto de Mós. Mais tarde D. Afonso Henriques confiou-lhe a protecção das costas da Península de Setúbal e de Lisboa dos piratas mouros. Após as derrotas que infligiu aos muçulmanos dedicou-se, com permissão do rei, a exercer a pirataria nas costas algarvias (então sob o domínio mouro). Regressou a terras cristãs depois de ter pilhado Ceuta, incentivando-o a novas incursões em território muçulmano. Numas destas acções de pirataria perdeu a vida no Estreito de Gibraltar, enfrentando uma poderosa armada islâmica
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Serra de Aire, e forma em Invernos mais rigorosos um extenso lago temporário que escoa algum tempo depois para o interior da terra. Merecem também uma visita as Grutas de Mira de Aire com uma extensão de 11 quilómetros. Descobertas em 1947, a entrada está a 200 metros de altura, chegando no interior a atingir 180 metros de profundidade. A formação destas Grutas remonta há mais de 150 milhões de anos, na Idade Média Jurássica, altura em que os dinossáurios habitavam esta região, como ainda hoje se pode constatar no Monumento às Pegadas de Dinossáurios, aqui perto. As Grutas possuem um sistema de iluminação e som próprio ao ambiente em que se inserem, oferecendo ao visitante uma rota pelo mundo das estalactites, por entre salas, galerias e cursos de água, como a Sala Vermelha, a Sala Grande, a Joalharia, a Cúpula majestosa, a Galeria, o Rio Negro e o Grande Lago, onde diversas e caricatas formações calcárias surgem a desafiar a imaginação dos visitantes, com nomes também sugestivos: a Alforreca, os Pequenos Lagos, o Marciano, a Boca do Inferno, o Orgão… No final, observa-se ainda o grande espectáculo final da Água, da luz e do som. Sugerimos uma visita conjunta às grutas de Santo António e Alvados para melhor comparar as diferenças entre as duas. Nas grutas de Alvados observamos a existência de corredores que desembocam de repente em pequena salas desniveladas e lagos naturais, com túneis interrompidos por algares característicos da região. Contrariamente as Grutas de Santo António dispõem de uma sala monumental com vários cursos de água e vários lagos naturais, observando-se continuamente as estalactites e estalagmites. À superfície pode inscrever-se num dos muitos percursos pedestres promovidos pelo município: o ToK’ Andar. Prepare-se com roupa e calçado apropriado, protector solar, água, chapéu e lance-se à descoberta do concelho todos os domingos de manhã dos meses de Abril, Maio e Junho. Em Porto de Mós a actividade artesanal está intimamente ligada à riqueza natural. A cestaria em junco, a olaria, a tecelagem manual, trabalhos em madeira, raízes, pedra, cortiça, em vidro, cerâmica (azulejo, porcelana, etc), são ainda hoje actividades características deste concelho. A gastronomia variada acompanha também a esplendor do concelho e na serra. À mesa não faltam a famosa sopa de pedra, o cabrito, morcela e as açordas.
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Terra de Emoções
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Texto e Foto: Catarina Rios Peralta e Paulo Rios Peralta
Os contrastes paisagísticos do espaço rural são um património inestimável que importa preservar e valorizar, constituindo importante acervo da nossa identidade. É neste cenário que se situa o concelho da Lousã, conjugando ruralidade com modernidade, o que a torna apetecível quer para os que aqui se querem fixar, como para os que a procuram com fins turísticos. A vila da Lousã oferece, com a sua diversidade de paisagens, diversos roteiros, podendo o visitante escolher entre os de tipologia urbana ou os de carácter rural e ambiental. Do ponto de vista da geografia urbana, torna-se indispensável a visita ao casco histórico, onde as casas nobres, em estilo barroco, marcam a eleição da nobreza pela bacia de Arouce, acompanhando a denominada revolução do milho. Em redor destas edificações e quintas a urbe foi-se alargando, constituindo um conjunto urbanístico interessante e desafogado. Poderá ainda desenvolver o percurso do papel, onde a fábrica do Penedo, com origem no reinado de D. João V, assume primazia histórica, já que é a mais antiga fábrica de papel ainda em laboração existente no país. Indispensável é também uma visita ao conjunto formado pelo Castelo, piscina natural e Ermidas da Sra. da Piedade, onde a envolvência da paisagem não deixará ninguém indiferente e transportará os visitantes para romances fantásticos, onde a lenda da Princesa Peralta realça a beleza mítica da paisagem. Se a opção tiver um cunho essencialmente ambiental, as opções são variadas podendo optar quer pelo percurso do Rio Ceira e suas praias fluviais (Serpins e Casal de Ermio), não esquecendo o estreitamento do rio no Cabril, envolto por penedias fortemente escarpadas de grande beleza. Outra das opções é a Serra da Lousã que se estende até aos 1204 metros de altitude, constituindo a extremidade sudoeste da Cordilheira Central Ibérica. No seu ponto mais alto, o Trevim, a paisagem é de suster a respiração, sendo possível avistar amplo território, sobretudo a Sul, onde não existe outra tão elevada. Outro local de visita imprescindível é as famosas aldeias do xisto acocoradas ao longo das serranias, cujo casario testemunha ocupação remota da velha Lusitânia. Nestes trajectos é ainda possível avistar uma fauna riquíssima, destacando-se a águia-de-asa-redonda, açor, gavião, cervídeos (corsos e veados), javalis, esquilos, víbora-cornuda, salamandra lusitânica entre outros. A pureza das águas dos abundantes regatos que se estendem pelas encostas e outrora alimentavam azenhas e lagares de azeite são outro dos pólos de atracção, quer pelos percursos que lhes estão associados, quer pela diversificada fauna e flora a que
servem de habitat. A biodiversidade destes espaços mereceu a sua inclusão na Rede Natura, constituindo importante manancial de estudo biológico que ultrapassa mesmo as fronteiras nacionais. Já a Rota das Aldeias do Xisto, integrando 24 aldeias distribuídas por treze concelhos da região centro, apresentam-se como uma marca de referência nacional e internacional, valorizando este património paisagístico, histórico e cultural. É neste cenário de excelência que se situa o concelho da Lousã, onde o fantástico e o mítico das suas Aldeias do Xisto, encarrapitadas pelas encostas da Serra, atraem inúmeros visitantes, fascinados pelas suas características pouco comuns numa sociedade cada vez mais dominada pela tecnologia e a cibernética. Estes aglomerados urbanos, hoje praticamente desertos, outrora fervilhavam de gente laboriosa que apascentavam o gado caprino pelas serranias. Contudo, políticas florestais desajustadas e a vontade de alcançar uma vida mais fácil determinaram a emigração dos povos serranos, dando lugar às aldeias já apelidadas de “Aldeias Fantasma”. É neste amplo quadro, rico em emoções sabores e odores, que fica o convite para visitar o concelho da Lousã, na certeza de que não ficará indiferente e terá vontade de voltar…
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Texto e Fotos: Catarina Rios Peralta e Paulo Rios Peralta
A casa Princesa Peralta (TER) está situada numa das mais pitorescas e peculiares Aldeias do Xisto da Serra da Lousã. Outrora, aldeia agro-pastoril, acabou por se desertificar face às vicissitudes da evolução socioeconómica, deixando praticamente intacta a suas características seculares. Actualmente esta aldeia surge como um paraíso para quem procura o repouso, desportos de aventura, ou simplesmente deslumbrar-se com a harmonia, a cultura e os sabores do ambiente serrano. Aqui pode interagir com a Natureza desfrutando de magníficas paisagens, onde a fauna e flora assumem características únicas que nos transportam para espaços mitológicos da infância e nos fazem reviver histórias e lendas avoengas como a da “Princesa Peralta e do Rei Arunce”. A Casa Princesa Peralta apresentase como um espaço âncora de conforto e interacção com o espaço das Aldeias do Xisto, pretendendo assim ajudar a perpetuar sensações únicas, reconfortantes e revitalizantes, indispensáveis para se poder usufruir da qualidade de vida que todos desejamos. A Casa Princesa Peralta tem três quartos, todos com WC privativo, LCD e aquecimento central. A casa está ainda dotada de sala e cozinha totalmente equipada. Quem nos visita tem atendimento personalizado, onde são dadas sugestões de itinerários de natureza e/ou culturais. Visite as Aldeias do Xisto e reserve ao Talasnal um lugar de eleição!
Em cima : Casa Princesa Peralta; Ao lado: Quatro Princesa Peralta
Ao lado: Quarto Rei Arunce; Em baixo: Sala
Em baixo: Cozinha
Casa Princesa Peralta Talasnal - Lousã 3200-120 Coimbra Tel.: (+351) 239 441 787 Tlm: (+351) 963 086 754 E-mail.: pauloperalt@gmail.com Url.: www.casaprincesaperalta.com Gerente.: Paulo Peralta
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Fotos: Arouca Geopark
E N T R E V I S T A EMcantos: O que é o Geoturismo? AGA: O Geoturismo é um segmento emergente no sector turístico, no qual os Geoparques, membros das Redes Europeia e Global de Geoparques, sob os auspícios da UNESCO, como é o caso do Arouca Geopark, são territórios de excelência para a sua prática. Considerado um sub-produto do Turismo de Natureza, configura-se como uma nova forma de turismo que alia o Património Geológico à Paisagem, à Cultura, à história e ao Ambiente de uma determinada região. E: O concelho de Arouca irá receber durante o mês de Novembro o 10 “Congresso Internacional de Geoturismo”. Quais as principais razões que levaram à realização do evento? AGA: O Congresso surge numa altura em que o Geoturismo tem vindo a suscitar o interesse crescente por parte de todos os actores ligados ao turismo, desde o visitante até ao operador turístico, passando pelas entidades locais, regionais, nacionais e internacionais. Este evento pretende ser assim uma oportunidade única para se reflectir sobre as inúmeras e pertinentes questões que se levantam no actual panorama, nacional e internacional. Qual a visão dos agentes turísticos sobre o Geoturismo, quais as boas práticas e experiências de sucesso existem em torno deste produto turístico ou como optimizar o trabalho em rede, na área do Geoturismo, são algumas das perguntas que esperamos dar resposta ao longo deste evento. E: Porquê a realização deste congresso no concelho de Arouca? AGA: Arouca dispõe de um património geológico singular, o qual esteve na base da criação em 2008, do Arouca Geopark, sendo o único Geoparque localizado na região Norte de Portugal e Galiza (Espanha). A classificação do
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Oportunidade única para elevarmos a qualidade do turismo
O Arouca Geopark será palco entre os dias 9 e 13 de Novembro deste ano do Congresso Internacional de Geoturismo, que irá reunir no mesmo local várias personalidades e entidades ligadas à temática. Fomos conversar um pouco com Margarida Belém – Presidente da Associação Geoparque Arouca (AGA) – e procurar desvendar aos dos segredos desta iniciativa. Arouca Geopark como área classificada ao abrigo de compromissos internacionais (UNESCO) trouxe um novo impulso ao turismo a nível local e regional e permitiu posicionar Arouca enquanto destino de excelência a nível nacional na área do Geoturismo. Muito terreno foi desbravado e muito mais há para desbravar. Foi com esse objectivo que nos propusemos a acolher o Congresso Internacional do Geoturismo em 2011, que esperamos possa ser uma oportunidade única para elevarmos a qualidade do turismo, e muito concretamente do geoturismo, a nível nacional, contribuindo também para a consolidação da notoriedade do Arouca Geopark e da região de turismo do Porto e Norte de Portugal. E: Que importância exerce o Geoturismo no desenvolvimento turístico do Concelho? AGA: Muitos eram já aqueles que, antes da criação do Arouca Geopark, visitavam Arouca, em virtude do valioso património arquitectónico e religioso, que tem o seu expoente máximo no Mosteiro de Santa Maria de Arouca, do seu património natural, cujos os ex-libris são a serra da
Freita e o rio Paiva, isto sem esquecer a afamada gastronomia e doçaria regional e conventual com destaque para o Pão de Ló de Arouca e as Castanhas Doces. Com a criação do Arouca Geopark, o turismo em Arouca obteve um grande impulso, com um número crescente de visitantes ao território. O turismo Educativo ganhou dimensão, milhares de alunos todos os anos vêm participar nos Programas Educativos do Arouca Geopark, mas também temos recebido um novo perfil de turistas com motivação científica. O crescente fluxo turístico verificado estimulou a projecção de novas infraestruturas e novos projectos de valorização económica de recursos endógenos como o Projecto de dinamização do Turismo Activo para o Rio Paiva , a criação da rede de Geossítios que certamente irão alavancar o sector turístico da região. Do ponto de vista sócio-económico, o sector turístico em Arouca tem vindo a gerar cada vez mais riqueza e um maior número de postos de trabalho, sendo que a nossa aposta mais recente tem a ver com o reforço da qualificação dos activos deste sector, com o desenvolvi-
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Foto principal: Descida de Rafting no Rio Paiva Abaixo: Icnofósseis de Cruziana ; Mosteiro de Arouca; Visita Científica; Visita à Serra Freita
mento de um conjunto diversificado de acções de formação. E: Quem são os organizadores? AGA: A organização do Congresso está a cargo da AGA – Associação Geoparque Arouca, que é a entidade responsável pela gestão da área classificada Arouca Geopark, e da Câmara Municipal de Arouca. Conta ainda com o envolvimento de diversas entidades, que se configuram como estratégicas para o sucesso deste evento, como é o caso da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, a Agência Regional de Promoção Externa do Porto e Norte Portugal, as Universidades de Trás-os-Montes e Alto Douro e de Aveiro, a Real Irmandade Rainha Santa Mafalda e a Associação de Desenvolvimento Integrado das Serras de Montemuro, Arada e Gralheira. O evento será co-financiado pelo ON.2 – O Novo Norte (Programa Operacional Regional do Norte). E: Fale-nos um pouco deste evento. Quais os seus principais objectivos? AGA: O Congresso Internacional de Geoturismo – Arouca 2011, que irá decorrer entre 9 e 13 de Novembro deste ano, será o primeiro evento do género a ser organizado
no território Arouca Geopark. Neste, pretendemos envolver e sensibilizar operadores turísticos, entidades públicas e privadas com interesses na área de turismo e outros especialistas na identificação discussão das problemáticas relacionadas como o Geoturismo enquanto estratégia de promoção de desenvolvimento sustentável, identificando áreas de interesse, conhecendo a visão dos agentes turísticos sobre o geoturismo, sensibilizar as entidades locais, nacionais e internacionais para a importância do desenvolvimento de destinos e produtos turísticos que promovam a sustentabilidade, partilhando boas práticas e experiências de sucesso em Geoturismo e fomentando o estabelecimento de redes e parcerias nesta área específica. É ainda nosso objectivo promover o Porto e Norte de Portugal, região na qual o Arouca Geopark se encontra inserido, enquanto destino de excelência no subproduto turístico Geoturismo, motor de diferenciação e qualificação da oferta e redutor da sazonalidade. O congresso integrará, para além das habituais sessões plenárias, apresentações de comunicações livres e posters, visitas geoturísticas, saídas de campo no Arouca Geopark. Terá ainda uma vertente de promoção cultural e geoturística da região do Porto e do Douro, como forma de estreitamento de parcerias entre o Arouca Geopark e o Porto e Norte de Portugal. Em Arouca, estarão reunidos alguns dos mais reputados investigadores nacionais e internacionais na área do Geoturismo, como é o caso de Jonathan B. Tourtellot, Membro da National Geographic e Editor de Geoturismo da National Geographic Traveler. E: Descreva-nos um pouco o “Arouca Geopark”. AGA: O Território Arouca Geopark encontra-se localizado na região norte de Portugal a cerca de uma hora de carro do Porto e de Aveiro. É reconhecido pelo seu excepcional Património Geológico de relevância internacional, com particular destaque para as Trilobites gigantes de Canelas, para as Pedras Parideiras da Castanheira e para os Icnofósseis do Vale do Paiva. Ao todo, estão referenciados 41 geossítios, ou sítios de interesse geológico. Muitos destes sítios encontram-se integrados na Rede de Percursos Pedestres, numa perspectiva de valorização e divulgação e promoção deste inestimável património. Este é um território recheado de valores geológicos, ecológicos, arqueológicos, históricos e culturais, os quais são (continua página seguinte)
Entrevista
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reconhecidos desde Abril de 2009, pelas Redes Europeia e Global de Geoparques, sob os auspícios da UNESCO. E: Qual a sua importância no panorama turístico da Região? AGA: Desde há muito que Arouca é procurada pelas suas paisagens naturais, a serra da Freita, pelo desporto aventura e pela boa mesa, que encontram no cabrito e na vitela assadas ou na requintada doçaria conventual e regional excelentes motivos para voltar a este território. A criação do Arouca Geoparque, o único na região Norte de Portugal e Galiza veio reforçar a notoriedade do destino Porto e Norte posicionando Arouca como um território diferenciador e de excelência da região, a nível do Geoturismo. Conforme referiu o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira, aquando do evento de apresentação do Congresso, a Região de Turismo do Porto e Norte de Portugal, na qual o Arouca Geopark se encontra integrado, “é maior e melhor com o Arouca Geopark”. E: Quais as principais apostas da autarquia para o desenvolvimento sustentável do Turismo? AGA: Uma das grandes preocupações
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“É assim, passo a passo, mas com firmeza e convicções que vamos consolidando Arouca no cenário geoturístico, ao nível nacional e internacional.
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da autarquia e da AGA – Associação Geoparque Arouca, enquanto entidade gestora do Arouca Geopark, tem sido a nível da preservação e requalificação dos geossítios. Exemplo disso é a intervenção nos geossítios previstos na candidatura “Gestão Activa do Arouca Geopark” que arrancará a breve trecho com a valorização de 10 geossítios. Será igualmente intervencionada a área envolvente das Pedras Parideiras, por via da criação do Centro de Interpretação das Pedras Parideiras e respectivo circuito interpretativo. É nosso objectivo valorizar e facilitar o acesso aos geossítios e, simultaneamente, proporcionar uma
melhor visitação transformando-os em atracção turística e interpretada. Só quando as pessoas conhecem o património é que o podem preservar. Este cuidado é fundamental para potenciar a auto-estima e o orgulho da população local no que é “seu”. Outra área significativa de intervenção tem sido a Educação e Formação para a Sustentabilidade, com vários programas educativos implementados, sendo que a grande aposta de 2011 é na formação e qualificação dos activos do sector turístico. A nível da divulgação, para além do Congresso Internacional de Geoturismo – Arouca 2011, que será o grande evento de 2011, há também que destacar o desenvolvimento do projecto “Geoparks – Territórios de Ciência”, candidatado ao Programa Compete, promovido e totalmente financiado com o apoio do QREN e do Ciência Viva visando a edição e produção de 7 documentários a serem exibidos na RTP em 2012, contribuindo assim, para a promoção e divulgação científica e tecnológica. É assim, passo a passo, mas com firmeza e convicções que vamos consolidando Arouca no cenário geoturístico, ao nível nacional e internacional.
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Estes frutos, frescos ou transformados, ocupam um lugar de destaque na dieta e na culinária tradicional de vários países, inclusive Portugal e Espanha. O nosso país apresenta uma diversidade de condições climáticas que permitem a cultura de pequenos frutos ao ar livre e, graças aos Invernos amenos da sua orla costeira, em especial no Algarve, Alentejo e Oeste, é possível a cultura protegida para produção fora de época ao longo de todo o ano.
à descoberta
Com a chegada da Primavera quem não gosta de saborear uma boa fruta. Para além de saudável é também essencial na alimentação. E porque não desfrutar de uns bons morangos ou mirtilos – afinal é este o tempo deles. Os pequenos frutos, pela sua cor e sabor muito característico, foram desde sempre utilizados para consumo em fresco e na confecção de doces, compotas, bebidas fermentadas, licores, iogurtes, gelados.
abril-junho 2011
Uma viagem ao mundo dos pequenos Frutos
Morango: um dos alimentos mais saudáveis O morango além de ser uma fruta muito saborosa, é muito rico em vitamina C, que contribui para evitar hemorragias, infecções e ajuda na cicatrização de ferimentos. É também conhecido por contribuir para evitar problemas de pele, do aparelho digestivo, do sistema nervoso e reumatismo. É um excelente auxiliar nos tratamentos de beleza, por meio de máscaras faciais de beleza. O morango é um fruto carnoso, suculento, de sabor levemente ácido, contém várias substâncias essenciais para o organismo, como o potássio, o sódio e o cloro, responsáveis pelo metabolismo e pelo movimento da musculatura cardíaca. Pode ser facilmente encontrado, principalmente nos meses de Setembro, Outubro. A suculência de fragrância doce e a cor vermelho profundo dos morangos podem animar tanto o sabor como a aparência de qualquer refeição. Não é de estranhar que sejam as bagas
mais famosas do mundo. Apesar de haver mais de 600 variedades de morangos que diferem no sabor, tamanho e textura, podemos normalmente identificar os morangos pelo seu corpo vermelho.
13 Foto: EMcantos
Benefícios para a saúde - Intestinos com tendência a prisão de ventre crónica, desinterias. - Reumatismo, cálculos renais, gota, dores artríticas (utilizar o sumo). - Estômagos demasiado quentes, demasiado biliosos. - Febre tifóide - Acne, herpes. - Hipertensão. - Rugas, manchas vermelhas, perda de tonicidade pele. - Catarro pulmonar.
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A experiência do saber cultivar concelho de Montemor-o-Velho. No mercado desde 1990 e inicialmente muito dedicada à actividade hortícola cedo os seus proprietários entenderam ser importante o alargamento da produção para o Morango. Deste modo, a partir de 2004 dá-se inicio à produção deste fruto em regime de Produção Integrada (utilização de produtos não tão agressivos na produção). Nas palavras de José Marques, responsável pela empresa, este é um “morango que se come naturalmente”. As razões para tal centram-se essencialmente na procura de variedades que vão ao encontro do melhor sabor, mais doce (sem necessidade a que se recorra a açúcares para a ingestão da fruta). No fundo o que se procura
são variedades que transmitam o “verdadeiro sabor do morango”. Produzido sempre em campo aberto, numa extensão de 35 hectares e numa região em que não se pode antecipar muito a produção, a colheita inicia-se em meados de Abril com um pico de produção que se estende de Maio a Outubro/Novembro. De salientar que durante os meses de Julho e Agosto a produção destina-se apenas a Portugal, para durante Setembro e Outubro a empresa se direccionar para a exportação (Exemplo França). A marca para comercialização é a ValMarques, podendo ser encontrada em grandes superfícies nacionais. Outra das produções de destaque na empresa é o tomate, com a produção a estender-se desde Julho até Outubro.
Foto:EMcantos
Em Portugal existem várias empresas dedicadas ao cultivo e produção de morango. Os campos de produção são de perder de vista, estendendo-se por elevados hectares. Um dos melhores exemplos disso é a ValMarques – Sociedade Agrícola e Pecuária, Lda situada em Arazede no
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Contactos: ValMarques – Sociedade Agrícola e Pecuária Marca: ValMarques Moita – Vaqueira 3140 – 038 Arazede Montemor-o-Velho Tel: (+351) 239 609 458 Fax: (+351) 239 607 324 valmarques@iol.pt
à descoberta
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pratos&tantos
Os morangos à Mesa E porque o que é bom deve ser saboreado aqui ficam algumas receitas interessantes para degustar
Morangos com Vinagre Balsâmico Ingredientes: 1 kg de morango; 2 colher(es) (sopa) de açúcar; 2 colher(es) (sopa) de aceto balsâmico.
Preparação: Lave os morangos, coloque-os na tigela em que for servir, polvilhe-os com o açúcar. Na hora de servir molhe com o vinagre balsâmico. Sirva com gelado.
Gelado de Morango Ingredientes: 500 g de morangos; 1 colher de sopa de açúcar em pó; sumo de limão; 6 formas para gelado.
Preparação: Depois de lavados e limpos reduza os morangos a puré, adicione o açúcar e o sumo do limão. Deite o preparado nas formas de gelado, não se esquecendo de colocar os pauzinhos e leve ao frio durante 5 horas.
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Mirtilo: O rei dos anti-oxidantes Deliciosamente semi-doces e com uma atractiva cor azul púrpura, os mirtilos um verdadeiro amigo da saúde, estando cheios de nutrientes saudáveis. São pequenos e perfeitos para utilizar em receitas como batidos, molhos, saladas e doçarias. Mas, também podem simplesmente ser lavados e comidos à mão-cheia, sem necessidade de descascar ou cortar! Atractivos, pobres em calorias e super nutritivos, os mirtilos merecem um lugar privilegiado à nossa mesa. Provenientes da América do Norte, Ásia e Europa Central este pequeno fruto encontra em Portugal, mais precisamente na região de Sever do
Vouga um excelente aliado para a sua produção. Acredita-se que existam mais de 30 espécies que crescem em regiões distintas e mais uma centena de variedades distintas. Trata-se de um fruto conhecido pela sua riqueza em diversas vitaminas como a A, B, C e PP, possuindo ainda sais
minerais, magnésio, potássio, cálcio, fósforo, ferro, manganês, açucares, pectina, tanino, ácidos cítrico, málico e tartárico. Conhecido como o rei dos antioxidantes e o fruto da juventude, o Mirtilo está no topo dos alimentos com maior teor de antioxidantes, ultrapassando as vantagens de outros vegetais como repolhos, espinafres e brócolos. É aceite como uma planta medicinal, da qual se podem usar quase todas as partes da planta, flores, folhas, fruto e raízes. Encontra-se provado que é um excelente anti-séptico, anti-diarreico e anti-hemorrágico. É bom no tratamento de constipações, atonia intestinal e problemas circulatórios.
Foto: EMcantos
Benefícios para a saúde - Amigo do coração; - Melhoram a visão e protegem contra a degeneração macular relacionada com o envelhecimento; excelentes para prevenir cataratas e retinopatias dos diabéticos. Também melhoram a visão nocturna e reduzem a vista cansada, - Promovem a saúde do tracto urinário; - Melhoram a memória e a coordenação motora afectada por doenças de carácter degenerativo, protegendo o cérebro dos efeitos de deterioração cerebral associados à doença de Alzheimer e por acção do envelhecimento, como perda da memória a curto prazo. São excelentes antídotos para a depressão; - Ajudar a regular o trânsito intestinal e reduzir a inflamação do sistema digestivo.
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à descoberta
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UM LUGAR DE DESCOBERTA Foto: Câmara Municipal de Odemira
É no Alentejo, no sudoeste de Portugal, que se situa Odemira, o maior concelho do país, cruzado pelas águas do rio Mira. Região privilegiada e singular, aqui pode-se encontrar um pouco de tudo: planície, montanha e serra, rio, barragem, mar e praias. Uma imensa diversidade que constitui o principal atractivo deste concelho excepcional. Pensa-se que o nome Odemira tenha origens árabes de Wad-Emir, água do rio de Emir. Habitada desde tempos remotos com vestígios da presença romana, foi conquistada aos árabes por D. Afonso Henriques em 1166 que a cedeu ao Bispo do Porto. No reinado de Afonso III recebeu o seu primeiro foral, mais tarde confirmado por D. Manuel I. Do interior ao litoral, aqui o forasteiro encontra um leque de pontos de interesse a visitar. No interior realçam-se as povoações antigas, algumas em plena planície como o Vale de Santiago, outras situadas nas encostas suaves, escondidas entre vales e serras como Colos, Relíquias, S. Martinho das Amoreiras, Santa Clara-aVelha e S. Luís. Por entre ruas estreitas que relembram outros tempos podem vislumbrar-se bonitas igrejas e casarios típicos. No litoral Vila nova de Milfontes e Zambujeira do Mar marcam encontro com o Atlântico. Um passeio atento pela Vila permite também testemunhar a sua história secular. No Cerro do Peguinho, um troço da velha muralha do castelo; junto à ponte, os Marcos da Barca, antiga forma de passagem do rio; o moinho de vento; as quatro igrejas brancas inseridas no casario; os jardins coloridos; as fontes e chaminés conjugam harmoniosamente uma viagem que remonta a outros tempos.
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trilhos&trilhas
ODEMIRA
Onde a terra e o mar se beijam Aqui, a costa encontra-se inserida no Parque Natural do Sudoeste e Costa Vicentina. Com uma paisagem bem preservada, este Parque apresenta características geológicas únicas e uma diversidade de habitats, fauna e flora riquíssima. Estende-se ao longo de mais de 100 quilómetros de costa, desde Porto Covo no Alentejo, até ao Burgau no Algarve, sendo o concelho de Odemira a sua sede de concelho. A paisagem é marcada pelas falésias escarpadas, representadas no símbolo do Parque, a que a erosão ao longo dos tempos deu várias formas e colorações. Por aqui, avistam-se muitas espécies de aves, como as raras águias pesqueiras, mas o maior destaque vai para as cegonhas-brancas, por ser este o único local do mundo em que elas nidificam nos rochedos marítimos. Outra raridade são as lontras, pois este também é o único lugar em Portugal e um dos últimos na Europa, onde é possível encontrá-las em habitat marinho. Da flora, que inclui o maior número de espécies prioritárias no país, fazem parte espécies que só aqui existem, e que têm nomes como a Biscutella Vicentina ou o Plantago Almogravensis. As praias, muito procuradas pelos surfistas, são das melhores do país. A variedade é enorme, encontrando-se extensos areais ou pequenas praias aninhadas entre arribas e rochas. De entre tantas, podemos referir Porto Covo, Malhão, Vila Nova de Milfontes, Almograve, Monte Clérigo, Arrifana e a Praia do Amado. Se tiver energia e vontade de caminhar, pois os acessos nem sempre são fáceis, poderá descobrir muitas outras que se mantêm em estado quase selvagem. À praia do Almograve, a cerca de 10 quilómetros a sul de Vila Nova de Milfontes merece referência a generosidade da paisagem natural, onde a fauna e a flora encontra um entendimento notável e onde fontes de água potável brotam espontaneamente ao longo da linha costeira. Merece ainda uma visita o Cabo do Sardão, promontório dominado por um fantástico farol, com um miradouro de onde se abre uma deslumbrante vista sobre o oceano. A conhecer também os portos de pescas, encaixados entre as falésias, em Vila Nova de Milfontes, Lapa de Pombas, Entrada da Barca e Azenha do Mar que testemunham o principal labor, ao longo dos tempos destas gentes ribeirinhas e onde o sargo e os percebes dominam e enriquecem a gastronomia.
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A não perder ainda são os ninhos das cegonhas existentes nas arribas e que dão lugar a um espectáculo de excepcional beleza, único no mundo. Por toda a Costa, o sol e as praias são o melhor pretexto para uns dias bem passados. À disposição do visitante encontram-se inúmeras esplanadas à beira mar, bares e discotecas, restaurantes. Nos meses mais quentes do ano, as pequenas vilas costeiras enchem-se de forasteiros oriundos dos quatro cantos do mundo que lhe conferem muita animação.
Tradição à mesa A gastronomia variada acompanha também a diversidade do concelho. Do mar e da terra retira-se a abundante e excelente matéria-prima para a confecção de pratos simples ou mais sofisticados. Desde logo, na região o peixe serve-se fresquíssimo: sargo, pargo, dourada, robalo, achigã da barragem entre tantos outros. A feijoada de búzios, as caldeiradas, sopas de peixe, migas, chispe de coentrada, açorda, cozidos de boa carne e enchidos, ensopado de safio, arroz de tamboril ou de marisco são alguns dos exemplos desta mesa alentejana de fazer “nascer água da boca”. O pão de trigo, os queijos, a aguardente de medronho são indispensáveis. Mas, Odemira é bem mais do que praias. É também partir à aventura. O interior do concelho promete surpresas memoráveis proporcionais à capacidade de partir à descoberta desta vastíssima área. Passeios pedestres ou a cavalo, em bicicletas ou veículos todo-o-terreno, de barco ou de canoa são alguns dos exemplos da vastíssima oferta. Explorar caminhos na serra ou na várzea, conhecer moinhos da região de vento ou de maré ou efectuar o reconhecimento das espécies de aves existentes e até, para os amantes de astronomia a observação do céu são algumas das propostas possíveis. Subir o rio Mira navegável até Odemira ou praticar desportos náuticos na Barragem de Santa Clara são a melhor escolha para uns dias bem passados. Na região existem algumas empresas com excelentes programas de animação e aventura que se revelam excelentes parceiros sugerindo passeios, circuitos e percursos ou até mesmo jogos. Pode ainda partir-se à descoberta dos vestígios da antiga ocupação de Odemira, dos quais o maior destaque vai para uma necrópole da Idade do Ferro, no Galeado. Destaque merecido tem também o artesanato local. Nos postos de turismo são fornecidas informações sobre os principais artesãos do concelho, que se dedicam à cestaria em
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Foto:Câmara Municipal de Odemira
esparto ou cana, latoaria, abegoaria, tapeçaria, tecelagem, fabrico de violas campaniças e, em especial, à olaria.
Barragem de Santa Clara: um espelho do concelho Uma visita a não perder é à Barragem de Santa Clara, a quatro quilómetros da sede de freguesia. Mandada construir pelo Estado Novo, a albufeira cobre uma área de 1986 hectares, sendo considerada uma das maiores da Europa. Alimentada pelo Rio Mira, a partir de Santa Clara a água percorre 84,9quilómetros de canais, 50,4 quilómetros de distribuidores e 309,6 quilómetros de regadeiras. O espelho de água de Santa Clara é dos mais fortes pontos de interesse turístico do interior do concelho de Odemira. Um passeio por este lago gigante permite observar os seus inúmeros recantos e ilhéus, quase sempre com uma paisagem de floresta como envolvência. Do paredão ou do cimo do Cerro, a grandiosidade da barragem impressiona. Nas suas águas pode-se praticar canoagem, remo ou pesca desportiva, sendo que ali abundam o achigã, o pimpão e o lagostim. Envolvida numa deslumbrante paisagem serrana, a barragem de Santa Clara-a-Velha dá acolhimento a uma das Pousadas mais tranquilas e bonitas do país, a Pousada da Barragem de Santa Clara. Local sossegado, torna-se ideal para os amantes da caça, pesca, dos desportos náuticos ou simplesmente para um período de descanso em perfeita integração com a natureza. Com uma situação impar, olhando a barragem de frente e rodeado de montes e vales, cobertos de intensa vegetação. A poucos quilómetros a aldeia de Santa Clara-aVelha merece uma visita atenta e demorada. A aldeia, branca e florida, desenvolveu-se à sombra da Igreja de Santa Clara de Assis, conservando o seu carácter rural. Nota também para a Fonte do Azinhal, datada de 1892 e restaurada em 1995, junto da qual existe um aprazível parque de merendas. Junto da estrada de acesso à Barragem, destaque para a Ponte de D. Maria, ou Ponte Romana, como também é conhecida.
Festas e romarias O verão traz consigo as feiras, as festas, as romarias e os festivais. Em Junho festejam-se os santos populares por todo o concelho de Odemira. A não perder, o festival de Mastros de S. Teotónio, com romaria à fonte em que as mulheres se vestem conforme a tradição, levando enfusas à cabeça ou nos quadris. O mês de Julho dá lugar à FACECO – Feira das Actividades Económicas e Culturais do Concelho de Odemira, também em S. Teotónio. Agosto é o mês das festas por excelência. Em praticamente todas as localidades se repete a tradição religiosa ou profana. As Festas em Honra da Nossa Senhora da Graça, com procissão fluvial em Vila Nova de Milfontes ou a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes em Almograve são os pontos altos do calendário. O tradicional canto alentejano e o som das violas campaniças que enchem o ar com os seus sons emprestam à festa toda a tradição e unicidade.
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Foto:Câmara Municipal de Odemira
Informações Úteis Locais de Interesse Turístico
Cerâmica.
Odemira: Moinho da Vila de Odemira (1874 – visitável para grupos, com marcação prévia na Câmara Municipal); Marcos da barca de Odemira; Percurso Ribeirinho (rio Mira); Ermida de Nossa Senhora da Piedade; Cerro do Peguinho; Jardim do Damiano de Odemira. Vila Nova de Mil Fontes: Forte de S. Clemente (1599-1602 – Entrada Interdita); Foz do Rio Mira: praias do farol e da Franquia; Praia do Malhão; Porto de Pesca “Portinho do Canal”. Longueira/Almograve: Praia do Almograve; Praia das Furnas; Porto de Pesca “Lapa de Pombas”. Zambujeira do Mar: Praia da Zambujeira; Porto de Pesca “Entrada da Barca”. S. Teotónio: Igreja Matriz de S. Teotónio (século XIV-XVIII); Cabo Sardão (único lugar no mundo onde a cegonha branca nidifica nas falésias marítimas). Boavista dos Pinheiros: Parque das Águas. Colos: Ermida Nossa Senhora das Neves. S. Martinho das Amoreiras: Necrópole do Pardieiro (Idade do ferro). Santa Clara-a-Velha: Ponte de Santa Clara-a-Velha (Século XVIII); Barragem de Santa Clara
Especialidades Caldeiradas e cataplanas de peixe e de marisco, Peixe grelhado; Feijoada de marisco, chocos e búzios; Filetes de peixe pampo; Espetada de lulas e de tamboril; Achigã grelhado; Moreia frita; saladas de polvo, búzios, sapateira, amêijoa, navalheiras, lavagante e outros mariscos; Sop de feijão com couve; Enchidos; Queijo de ovelha e cabra; Vinho; Alcôncoras.
Animação Passeios pedestres e BTT; Pesca; Surf; Windsuf; Passeios de barco, de jipe e a cavalo; Canoagem; Empresas de animação Sudaventura – Animação Turística, Lda. Rua Custódio Brás Pacheco, 38 A 7645-315 Vila Nova de Milfontes | Tel/Fax: 283 997 231 | www.sudaventura.com | Principais Actividades: Tours turísticos; passeios pedestres, de barco, jipe, a cavalo, bicicletas; surf; paintball; parapente e paramotor. Alentejo Adventures Apartado 123 |Estrada Nacional 393, km 6 |7645-909 Vila Nova de Milfontes | Tel: 283 990 010; Fax: 283 998 411| Principais actividades: paintball; passeios pedestres; passeios de barco; tiro com arco; manobras de cordas; construção de jangadas; passeios a cavalo e de jipe.
Artesanato
Principais Eventos
Tecelagem; Olaria; Latoaria, Cestaria; Mobiliário; Abegoaria; Miniauras;
Abril em Odemira (todo o mês de Abril, todo o concelho); Open Internacional
de Xadrez Damiano (Maio, Odemira); Tas Jazz (Sextas-feiras de Junho, Odemira); Brisas do Atlântico (Junho, várias modalidades desportivas, Zambujeira do Mar, Longueira/ Almograve); Festival de Mastros (Junho, bienal, S. Teotónio); Festival do Sudoeste (1.º fim de semana de Agosto, Herdade da casa Branca); Feriado municipal (8 de Setembro, Odemira).
Alojamento Monte do Zambujeiro (Casas de Campo) Herdade do Zambujeiro 7630-017 Longueira/Almograve Fax: 283 998 499 E-mail: monte@montedozambujeiro.com www.montedozambujeiro.com Quinta do Chocalhinho (Agro-turismo) Estrada nacional 132, Km2 – Bemposta 7630-028 Odemira Tel: 283 327 280 Fax: 283 327 279 E-mail: info@quintadochocalhinho.com www.quintadochocalhinho.com
Restaurantes Restaurante “Tasca do Celso” Rua dos Aviadores, 34-A 7645 Vila Nova de Milfontes Tel: 283 996 753 Restaurante “A barca” Entrada da barca 7630 – 734 Zambujeira do Mar Tel: 283 961 186
trilhos&trilhas
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obiveja
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Ovibeja: espaço de encontro, de cidadania e de festa
Foto: Obiveja
De 4 a 8 de Maio no Parque de Feiras e Exposiçõs
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Texto: Obiveja
Com “Todo o Alentejo Deste Mundo”, a Ovibeja está aí em mais uma edição, a 28ª, que se realiza de 4 a 8 de Maio, no Parque de Feiras e Exposições. Tendo como tema central desta edição, o Ano Internacional das Florestas, a Grande Feira do Sul aposta numa programação intensiva de colóquios e debates dedicados aos temas centrais da agricultura alentejana e nacional. Concursos e exposições de gado, corridas de toiros, demonstrações equestres, artesanato, comércio, provas desportivas, exposições empresariais e institucionais preenchem a oferta do certame para além de uma intensa programação cultural, com espectáculos e concertos para animar as famosas “Ovinoites”, acompanhadas por tasquinhas de comes e bebes. Também os produtos agroalimentares de excelência se apresentam como um dos principais cartões de visita da Ovibeja. Mostra, provas e venda de presuntos, enchidos, queijos, mel, pão, vinho, azeite, doçaria tradicional, são alguns exemplos que fazem o deleite do Pavilhão “Sabor Alentejo”. Em destaque a Ovibeja oferece ainda o pavilhão “Azeite Alentejo”, um espaço de valorização das fileiras do olival e do azeite, com visitas guiadas, mostra e provas de azeite. Na feira há ainda restaurantes onde podem ser apreciados pratos de carnes com Denominação de Origem Certificada. Como o próprio nome indica, a Ovibeja apresenta ainda um pavilhão inteiro dedicado aos animais, ovinos, caprinos, bovinos, suínos, com exemplares únicos de raças aprimoradas. A marca Ovibeja, conhecida nacional e internacionalmente, já conquistou o seu espaço como um dos eventos mais bem sucedidos e mediáticos no panorama nacional. Ao manter o mesmo figurino – feita para as pessoas e pelas pessoas – a Ovibeja é uma feira onde o passado e o futuro andam de mãos dadas. Organizada desde há 28 anos pela Associação de Criadores de Ovinos do Sul – ACOS – a Ovibeja nasceu da esperança por um futuro melhor para a Agricultura e para o desenvolvimento da região. Apostou na tradição e na inovação e depressa se afirmou como a principal montra da agricultura portuguesa. Reúne todos os representantes do mundo agrícola, alia a tradição ao desenvolvimento e associa os saberes populares às mais arrojadas inovações tecnológicas. A Ovibeja é o encontro da diversidade e da riqueza da cultura alentejana e nacional. É um local de festa e de diversão, um espaço de negócio e de troca de experiências, um terreiro de cultura e de debate, um fórum político e de cidadania. A Ovibeja conta anualmente com mais de mil expositores e com mais de 300 mil visitantes. Realiza-se no Parque de Feiras e Exposições de Beja, numa área expositiva com cerca de cerca de 10 hectares, entre espaços exteriores arborizados (com zonas de descanso e de lazer) e pavilhões cobertos com excelentes condições.
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sugestão
Proença -a-Velha
EM VOLTA DE UMA BOA SOPA SE FAZ UMA GRANDE FESTA! Texto e Fotos: Junta de Freguesia de Proença-a-Velha
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Dia 15 de Maio Proença-a-Velha convida todos os visitantes a participar na grande festa e a provar as inúmeras sopas presentes Tudo se iniciou no ano de 2003 com o objectivo de preservar o receituário tradicional e incentivar a inclusão da sopa nas refeições diárias na defesa de uma alimentação saudável. Por outro lado, estimular os responsáveis pela restauração regional a defender e a inserir estes tesouros gastronómicos nas suas ementas de forma a manter a identidade gastronómica - cultural do nosso povo.Das 13 sopas apresentadas na 1.ª edição, o evento foi somando êxitos sucessivos apresentando já em 2010 o número de 89 sopas, sendo na actualidade o festival a nível nacional que apresenta o maior número de sopas e esperando-se para este ano mais uma grande adesão por parte dos participantes. Para além das sopas neste dia assumirem o papel principal, também vão marcar presença os produtos regionais, com uma feira onde poderão ser adquiridos enchidos, azeite, queijos,
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Para além das sopas neste dia assumirem o papel principal, também vão marcar presença os produtos regionais, com uma feira onde poderão ser adquiridos enchidos, azeite, queijos, mel, doces, vinhos e artesanato.
mel, doces, vinhos e artesanato. Durante todo o dia haverá muita animação musical, infantil, rural tasquinhas, visitas ao património e a realização de percursos pedestres. Ao adquirir o kit do Festival pelo preço simbólico de • 5,00 (saquinho com a tigela, a colher e o guardanapo) para poder degustar todas as sopas que lhe apetecer, junta-se um cupão de voto composto por todas as sopas participantes, classificadas em três sectores, particulares, Associações/Instituições e Restaurantes. Cada um votará na sopa por sector que mais lhe agradar introduzindo o respectivo boletim na respectiva tômbola presente no recinto. No final da prova, pelas 15H30, um júri contará os votos e, se houver empate, decidirá a quem atribuir o lugar em causa. Os prémios variam entre os 50 euros, para o terceiro classificado, 100 para o segundo e 200, para o primeiro, isto em cada sector. Todos os participantes receberão 25 euros, para a ajuda nas despesas da confecção. As inscrições das sopas estarão abertas até ao dia 11 de Maio de 2011.
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Por Terras de Alfândega…
Foto:EMcantos
Um lugar onde se respira serenidade e vida, onde a história e tradições nos despertam a curiosidade e a natureza se encarrega de nos encher o olhar. É assim Alfândega da Fé. A pretexto da Festa da Cereja, que acontece de 10 a 12 de Junho, rumamos à Capital da Cereja do Nordeste Transmontano. Rica em paisagens naturais e tradições seculares este concelho convida a uma visita mais demorada. Não há como perder um passeio pelas ruas de Alfândega da Fé a pé ou, imagine-se, a cavalo num Burro. Esta é uma das possibilidades que uma empresa local de animação turística oferece para descobrir a zona “Velha” da vila. Uma proposta que vai ao encontro da estratégia definida pela autarquia para a preservação do Burro, estimulando o seu uso do ponto de vista turístico. Se preferir a visita pode ser acompanhada de um guia local, dirija-se ao posto de turismo e informese sobre as diversas possibilidades, ou pegue no mapa, na máquina fotográfica e faça um périplo pela sede deste concelho.
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Tome o Posto de Turismo como o ponto de partida e pergunte o porquê da escultura de enormes proporções, a fazer lembrar a cabeça decapitada de um soldado, existente no local. A resposta pode ser encontrada na história de Alfândega da Fé. Trata-se da réplica de um busto achado durante umas escavações na freguesia de Vilarelhos, há quem diga pertencente a uma tribo pré-romana que habitou esta região. Na zona conhecida como parque verde vai encontrar mais esculturas em pedra. Alfândega da Fé orgulha-se de ter um verdadeiro Museu ao ar livre, resultante de Simpósios de Escultura e Pintura realizados na vila. As obras de arte estão em diversos locais da sede do concelho, todas elas com histórias para contar relacionadas com as tradições, as gentes e os produtos locais. É o caso do painel de azulejos instalado nas imediações da Biblioteca Municipal. Este é o próximo ponto a visitar. O painel impressiona pelas dimensões. São mais de 8 mil azulejos que reúnem os olhares de artistas plásticos como Américo Moura, Alberto Péssimo, Pedro Rocha e Rogério Ribeiro sobre Alfândega da Fé. Não será difícil perceber, na obra assinada pelo Pintor Rogério Ribeiro, a Lenda dos Cavaleiros das Esporas Douradas, aquela que relaciona o nome da vila transmontana com as batalhas entre Muçulmanos e Cristãos. Aliás, o concelho transporta no nome factos relacionados com a história de Portugal. O Alfândega
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faz lembrar as invasões árabes da Península, o da Fé remete-nos para a reconquista cristã, tantas vezes envolta em lendas. Reza a Lenda dos “Cavaleiros das Esporas Douradas” que as gentes destas terras se revoltaram contra o senhor mouro que dominava e região e exigia um tributo pago em donzelas. Os “Cavaleiros das Esporas Douradas” organizaram uma investida contra os muçulmanos com o objectivo de por cobro a este domínio. A batalha foi muito dura e quando estavam em desvantagem apareceu Nossa Senhora, que com um bálsamo que trazia na mão reanimou os mortos e curou os feridos. Assim, devido à coragem destes cavaleiros Alfândega passou a contar com Fé: Alfândega da Fé. Depois de contactar com o olhar de 4 artistas sobre a história, mas também a cultura e tradições de Alfândega prossiga caminho, vai passar pelo edifício dos paços do concelho. O antigo casarão, data do início do séc XX., de estilo colonial, mais conhecido por “brasileirismo” foi residência da família Pereira, ainda hoje é conhecido por “Casa Grande”. As ruas estreitam e o destino é agora a zona histórica de Alfândega da Fé. Abrande o passo e desfrute do perfume de outros tempos que paira no ar. Siga até à Igreja Matriz e relaxe com a calma do lugar. Continue até à Capela dos Ferreiras, património privado da Família Ferreira, com o brasão picado a identificar as ligações à Casa dos Távoras. Suba mais um pouco até ao Largo do Castelo, como o próprio nome indica era provavelmente aqui onde se situava o núcleo central do antigo Castelo, mandado erguer por D. Dinis. Nesta zona pode retemperar forças no bar panorâmico ou deslumbrar-se com a vista oferecida pelo Miradouro do Castelo. O local conserva o nome, mas da antiga fortificação não existem praticamente vestígios. Excepção feita à Torre do Relógio, monumento emblemático da vila que há quem diga ser o que resta do antigo Castelo Medieval. Antes de visitar esta Torre quadrangular em aparelho de alvenaria de xisto, pare na Capela da Misericórdia, a localização e época de construção fazem adivinhar que teria sido a primeira Igreja Matriz. Tome o caminho do núcleo central da vila, para ver a capela de S: Sebastião e se é apreciador de arquitectura contemporânea pare na Casa da Cultura, obra da autoria do arquitecto Alcino Soutinho e que foi baptizada com o nome de um ilustre filho da terra: o Mestre José Rodrigues. Volte ao Jardim Municipal, enquanto passeia pelo local pode ficar a conhecer peças de um antigo lagar de azeite.
Aproveitar tudo o que a terra tem para dar Região de gente humilde e trabalhadora, que de cedo aprende a amanhar a terra, tem na agricultura a principal fonte de rendimento. Culturas como o azeite, a amêndoa, a castanha e a cereja constituem as principais riquezas e são também um pretexto para uma visita mais demorada pelo concelho. Alfândega da Fé tem para oferecer aos seus visitantes, um sem número de produtos regionais. Compotas, mel, castanhas, cerejas, azeite, queijo e fumeiro são disto um bom exemplo. Mas há mais…da cereja é ainda aproveitado o caroço para a confecção de “Almofadas de caroço de cereja”, excelentes para as dores e que funcionam muito bem como anti-inflamatórios. Existe ainda o chá de pés de cereja notável como diurético. Todos estes produtos podem ser encontrados na próxima festa da cereja, que a autarquia já está a preparar. Outra possibilidade é passar pelo Posto de Turismo. Aqui vai também encontrar produtos “Terras de Alfândega”, marca chapéu para todos os produtos originais deste município e que atesta a sua qualidade.
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Ir a Alfândega da Fé é também deixar-se levar pelo que a natureza tem para lhe oferecer. O concelho impressiona pela diversidade paisagística e natural. Neste campo as potencialidades são inúmeras e as actividades de Turismo Activo e Desportivo ou de Turismo de Natureza ganham espaço. A Câmara Municipal tem vindo a apoiar e incentivar o aparecimento de várias actividades nesta área e dinamizou também uma rede de percursos pedestres, que permitem uma descoberta do património histórico, cultural e natural concelhio. Aconselhamos que se informe no Posto de Turismo sobre as possibilidades existentes neste campo. No entanto, levantamos a ponta do véu e damos-lhe a conhecer alguns dos trilhos que poderá percorrer a pé, de jipe ou mesmo de bicicleta.
Fotos:EMcantos
Onde a natureza parece mais próxima…
Trilho de Gouveia Percurso localizado na Serra da Gouveia com paisagens deslumbrantes e vestígios de um povoado fortificado com técnicas de construção diferentes.
Trilho de Alvazinhos Aqui pode observar-se zonas de pasto, campos de cultivo, bosques frondosos. Com sorte pode ainda vislumbrar algumas aves de rapina ou outras espécies como a perdiz e o coelho.
Trilhos de Vilares de Vilariça Percorre a vertente sul da Serra de Bornes, onde prevalecem os soutos, espécies micológicas e que serve de habitat a inúmeras espécies de fauna e flora selvagem. É excelente para os amantes da natureza.
Trilho do Sabor Percurso localizado no Vale do rio Sabor. Por aqui poderá apreciar não só as paisagens como também passar junto a um moinho de água e avistar vestígios do passado e da sua população. Ao esforço de dinamização deste sector começam a estar associadas infra-estruturas turísticas de qualidade, como é o caso das sete escolas primárias transformadas em alojamentos rurais ou do Hotel & SPA Alfândega da Fé. Partir à descoberta do concelho implica uma paragem obrigatória nesta unidade, quer seja para contemplar o mais belo pôr-do-sol da região transmontana, ou para relaxar com uma massagem ao ar livre, num SPA suspenso a mais de mil metros de altitude. Se foi a cereja o motivo da vinda a Alfândega da Fé, saiba que esta unidade oferece tratamentos exclusivos à base deste fruto, foi mesmo a primeira a nível nacional a fazê-lo.
Festival “Sete Sóis e Sete Luas” Evento inserido numa rede cultural envolvendo 25 cidades de 10 países do mediterrâneo e mundo lusófono. Trata-se de uma iniciativa que faz da música tradicional contemporânea e de outras manifestações artísticas a ponte para a promoção do diálogo intercultural e divulgação da cultura e potencialidades das localidades/países participantes. Em Alfândega da Fé as actividades relacionadas com este festival chegam com o Verão. Neste campo destaque para a exposição de Noé Sendas. A exposição deste artista com raízes em Alfândega da Fé tem abertura marcada para a altura da Festa da Cereja.
Festa da Cereja Realiza-se de 10 a 12 de Junho é um dos principais cartazes turísticos do concelho. A Festa e é palco privilegiado para a promoção dos produtos locais dos quais a cereja é rainha. A iniciativa está cada vez mais voltada para a rentabilização e promoção das potencialidades concelhias a este nível e é responsável pela atracção de milhares de pessoas à vila Transmontano. Do programa do evento fazem parte diversas realizações culturais e desportivas, destaque para provas de BTT e também II Downtown Alfândega da Fé.
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A apenas uma hora de distância do Porto, na margem Sul do rio Douro encontra-se o concelho de Resende. Porta de entrada no Douro Vinhateiro permite ao visitante desfrutar de paisagens inesquecíveis resgatando ao mesmo tempo a memória de alguns dos mais belos recantos de Portugal. Aqui é possível encontrar vestígios de antigas civilizações aqui situadas que remontam à pré-história. Monumentos megalíticos, igrejas, solares, pontes e aldeias serranas fazem de Resende um verdadeiro tesouro arqueológico, histórico e social, sendo a natureza, o património, as termas de Caldas de
Aregos, o artesanato, o folclore e a gastronomia os seus principais cartões de visita. As Caldas de Aregos são um dos espaços termais mais reconhecidos, no Norte do país. As águas sulfúreas, bicarbonatadas, sódicas e fluoretadas que aqui se captam estão indicadas para o tratamento de doenças reumáticas, dermatoses, problemas das vias respiratórias e afecções ginecológicas. No século XII, D. Mafalda, rainha de Portugal, mandou ali construir uma Albergaria, precursora dos diversos balneários termais que se sucederam ao longo dos tempos.
O actual balneário foi integralmente reconstruído na década de 1990.No artesanato o grande destaque vai para a olaria de barro negro, a cestaria, a chapelaria, as rendas e os bordados. Já a nível de gastronomia os fumeiros assumem papel de destaque. O presunto, o chouriço e o salpicão são ingredientes obrigatórios em qualquer ementa. O anho assado no forno é o prato mais típico, mas o bazulaque é também um prato que vale a pena saborear. Na doçaria, destacam-se as famosas cavacas, os rosquilhos de Aregos, as falachas e as torradas do Barreiro.
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Resende caracteriza-se ainda como um dos maiores produtores nacionais de cereja, representando esta a principal fonte de rendimento da sua população, chegando mesmo a denominar-se de Capital da cereja. Na verdade, devido ao micro clima especial em que se desen-
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volve, a cereja tem a particularidade de amadurecer cerca de duas a três semanas antes do que em toda a Europa, sendo reconhecida e apreciada Por todo o país muito raças ao seu sabor e à sua extraordinária qualidade. Por todos estes motivos realiza-se
todos os anos o Festival da Cereja. Este ano o Festival realiza-se entre os dias 28 e 29 de Maio, numa mostra que pretende trazer muitos visitantes ao concelho, apresentando-lhes o precioso fruto, sem esquecer a animação da música popular.
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A solamente una hora de Oporto, en la margen sur del rio Douro se encuentra el concejo de Resende. Puerta de entrada en el Douro vinícola permite al visitante disfrutar de los paisajes inolvidables rescatando al mismo tiempo la memoria de algunos de los más bellos lugares de Portugal. Aquí es posible encontrar vestigios de civilizaciones antiguas de la prehistoria. Monumentos megalíticos, iglesias, solares, puentes y pueblos serranos convierten Resende en un verdadero tesoro arqueológico, histórico y social, siendo la naturaleza, el patrimonio, las termas de Caldas de
Aregos, la artesanía, el folclore y la gastronomía sus principales tarjetas de visita. Caldas de Aregos son uno de los espacios termales más reconocidos en el Norte del País. Las aguas sulfúreas, bicarbonatadas, sódicas y fluoretadas que aquí se captan son indicadas para el tratamiento de enfermedades reumáticas, dermatosis, problemas de las vías respiratorias y afecciones ginecológicas. En el siglo XII, D. Mafalda, reina de Portugal, ordenó la construcción de un albergue, precursor de los balnearios termales que le han sucedido a lo largo de los tiempos. El actual balneario ha
sido integralmente reconstruido en la década de 1990. En la artesanía el destaque va para la alfarería de barro negro, la sombrerería, los encajes y los bordados. Mientras a nivel gastronómico los embutidos asumen grande relievo. El jamón, el chorizo y el lomo embuchado son ingredientes obligatorios en cualquier menú. El cordero asado en el horno es el plato más típico, pero también el Bazulaque vale la pena saborear. En la dulcería se destacan las famosas Cavacas, los Rosquilhos de Aregos, las Falachas y las Torradas de Barreiro.
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Resende se caracteriza también por ser uno de los mayores productores de cereza, siendo esta el principal recurso financiero de su populación se denominando capital de la cereza. En realidad en la región existe un micro clima especial, permitiendo a la cereza
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madurar dos o tres semanas de adelanto al resto de la Europa. Además debido a su sabor y extraordinaria calidad, la cereza de Resende es reconocida y apreciada por todo el país. Por estos motivos se realiza todos los
años el Festival de la Cereza. La próxima edición tendrá lugar en los días 28 y 29 de Mayo, en una muestra que pretende traer muchos visitantes al concejo, les presentando el maravilloso fruto, sin olvidar la animación con música popular.
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Foto: EMcantos
Aprovechar todo lo que la tierra tiene para dar Región de gente humilde y trabajadora, que temprano aprende a labrar la tierra, tiene en la agricultura la principal fuente de rendimiento. Culturas como el aceite, la almendra, la castaña y la cereza son las principales riquezas y también un pretexto para una visita al concejo. Alfândega da Fé tiene para ofrecer a sus visitantes, un sin número de productos regionales. Mermeladas, miel, castañas, cerezas, aceite, queso y embutidos son un ejemplo. Pero hay más … de la cereza es aún aprovechado el hueso para la confección de las “Almohadas de hueso de cereza”, excelentes para las dolores y que funcionan muy bien como anti-inflamatorios. Existe aún el té de pies de cereza notable como diurético. Todos estos productos pueden ser encontrados en la próxima fiesta de la cereza, que el municipio ya está a preparar. Otra posibilidad es pasar por la Oficina de Turismo. Aquí va también encontrar productos “Terras de Alfândega”, marca para todos los productos originales de este municipio y que atesta su calidad.
Festival “Sete Sóis e Sete Luas” Evento inserido en una rede cultural envolviendo 25 ciudades de 10 países del Mediterráneo y mundo lusófono. Se trata de una iniciativa que hace de la música tradicional contemporánea y de otras manifestaciones artísticas la puente hacia la promoción del dialogo intercultural, divulgación de la cultura y potencialidades de las localidades/países participantes. En Alfândega da Fé las actividades relacionadas con este festival llegan en el verano. En este campo destaque para la exposición de Noé Sendas. La exposición de este artista con raíces en Alfandega da Fé tiene su inauguración en la Fiesta de la Cereza.
Fiesta de la Cereza Se realiza entre 10 y 12 de Junio es uno de los principales eventos del concejo. La Fiesta es el escenario privilegiado para la promoción de los productos locales de los cuales la cereza es la reina. La iniciativa está cada vez más volcada para la rentabilización y promoción de las potencialidades del concejo a este nivel y es responsable por la atracción de miliares de personas a este pueblo transmontano. Del programa del evento constan diversas realizaciones culturales y deportivas, destaque para las pruebas de BTT y también II Downtown Alfândega da Fé
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Donde la naturaleza parece más próxima…
Fotos:EMcantos
Reza la leyenda de los Caballeros de las Esporas Doradas que las gentes de estas tierras se rebelaran contra el señor moro que dominaba la región y reclamaba un tributo pagado en doncellas. Los Caballeros de las Esporas Doradas organizaran una investida contra los musulmanes con el objetivo de acabar a este dominio. La batalla fue muy dura y cuando estaban en desventaja apareció Nuestra Señora, que con un bálsamo que traía en su mano reanimó los muertos y curó los heridos. Así, debido al coraje de estos caballeros Alfândega pasó a contar con Fé: Alfândega da Fé. Después de contactar con la mirada de 4 artistas sobre la historia, pero también la cultura y tradiciones de Alfândega da Fé prosiga el camino, va a pasar por el edificio de los Paços do Concelho. El antiguo casarón, del inicio del siglo XX, de estilo colonial, más conocido por “brasileirismo” fue residencia de la familia Pereira, aún hoy es conocido por “Casa Grande”. Las calles estrechan y el destino es ahora la zona histórica de Alfândega da Fé. Reduzca el paso y disfrute del perfume de otros tiempos que revolotea en el aire. Siga hasta la Iglesia Matriz y relaje con la calma del lugar. Continúe hasta la Capilla de los Ferreiras, patrimonio privado de la familia Ferreira, con el blasón picado a identificar la relación con los Távoras. Suba un poco más hasta el Largo del Castillo, como el propio nombre indica era probablemente aquí que se situaba el núcleo central del antiguo castillo, mandado construir por D. Dinis. En esta zona puede recuperar fuerzas en el bar panorámico o deslumbrarse con la vista ofrecida por el Mirador del Castillo. El local conserva el nombre, pero de la antigua fortificación no existen prácticamente vestigios. Excepción hecha a la Torre del Reloj, monumento emblemático del pueblo que se dice ser lo que resta del antiguo Castillo Medieval.Antes de visitar esta Torre cuadrangular en aparato de albañilería de esquisto, pare en la Capilla de la Misericordia, por la localización y época de construcción se adivina que fue la primera Iglesia Matriz. Coja el camino del núcleo central del pueblo para ver la Capilla de S. Sebastião y si le gusta arquitectura contemporánea pare en la Casa de la Cultura, obra de autoría del arquitecto Alcino Soutinho y fue bautizada con el nombre de un ilustre hijo de la tierra: Mestre José Rodrigues. Vuelva al jardín Municipal, mientras pasea por el local puede conocer piezas de un antiguo lagar de aceite…
Ir a Alfândega da Fé es también dejarse llevar por lo que la naturaleza tiene para ofrecer. El concejo impresiona por la diversidad paisajística y natural. En este campo las potencialidades son sin número y las actividades de Turismo Activo y Deportivo o de Turismo de la Naturaleza ganan espacio. La Cámara Municipal tiene apoyado e incentivado varias actividades en este sector y ha dinamizado también una red de rutas pedestres, que permiten una descubierta del patrimonio histórico, cultural y natural del concejo. Aconsejamos que se informe en la Oficina de Turismo sobre las posibilidades existentes en este campo. Sin embargo levantamos la punta del velo y le damos a conocer algunos de los trayectos que podrá hacer a pie, jipe o de bicicleta. Ruta de Gouveia Trayecto localizado en la sierra de Gouveia con paisajes deslumbrantes y vestigios der un poblado fortificado con técnicas de construcción diferentes. Ruta de Alvazinhos Aquí se puede observar zonas de pasto, campos de cultivo, bosques frondosos. Con suerte puede aún vislumbrar algunas aves rapaces u otras especies como la perdiz o el conejo. Ruta de Vilares de Vilariça Recorre la vertiente sur de la sierra de Bornes, donde prevalecen los sotos, especies micológicas y que sirve de hábitat a un sin número de especies de la fauna y flora salvaje. Es excelente para los amantes de la naturaleza. Ruta do Sabor Trayecto localizado en lo valle del rio Sabor. Por aquí podrá apreciar no solo los paisajes como también pasar junto a una aceña de agua y avistar vestigios del pasado y de su populación. Al esfuerzo de dinamización de este sector empiezan a estar asociadas infraestructuras turísticas de calidad, como es el caso de las siete escuelas transformadas en alojamientos rurales o del Hotel & SPA Alfandega da Fé. Partir a la descubierta del concejo implica un paraje obligatorio en esta unidad, sea para contemplar el más bello ocaso de la región transmontana, o para relajar con un masaje al aire libre en un spa suspenso a más de mil metros de altitud. Si fue la cereza el motivo de la visita a Alfandega da Fé, sepa que esta unidad ofrece tratamientos exclusivos a base de este fruto, ha sido la primera a nivel nacional a hacerlo.
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Por tierras de Alfândega…
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Foto:EMcantos
Un lugar donde se respira la serenidad y vida, donde la historia y tradiciones nos despiertan la curiosidad y la naturaleza se encarga de nos llenar la mirada. Es así Alfândega da Fé. Con el pretexto de la Fiesta de la Cereza, que ocurre de 10 hasta 12 de Junio, nos dirigimos hacia la Capital de la Cereza del Nordeste Transmontano. Rica en paisajes naturales y tradiciones seculares este concejo invita a una visita más lenta. No hay como perder un paseo por las calles de Alfândega da Fé a pie o, se imagine a caballo en un burro. Esta es una de las posibilidades que una empresa local de animación turística ofrece para descubrir la zona “Vieja” del pueblo. Una propuesta que encamina hacia la estrategia definida por el municipio para la preservación del Burro, estimulando su utilización del punto de vista turístico. Si lo desea la visita puede ser acompañada por un guía local, diríjase a la oficina del Turismo y infórmese sobre las diversas posibilidades, o coja un mapa, máquina fotográfica y haga un periplo por la capital de este concejo.
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A partir de la Oficina de Turismo pregunte el por qué de la escultura de enormes proporciones, a recordar la cabeza decapitada de un soldado, existente en el local. La respuesta puede ser encontrada en la historia de Alfândega da Fé. Se trata de una réplica de un busto hallado durante unas excavaciones en la población de Vilarelhos, hay quien diga que pertenencia a una tribu pre-romana que habitó esta región. En la zona conocida como parque verde va encontrar más esculturas en piedra. Alfândega da Fé se enorgullece de poseer un verdadero Museo al aire libre, resultante de Simposios de Escultura y Pintura realizados en este pueblo. Las obras de arte se localizan diversos lugares de la capital del concejo, todas ellas con historias para contar relacionadas con las tradiciones, las gentes y los productos locales. Es el caso del panel de azulejos instalado en las mediaciones de la Biblioteca Municipal. Este es el próximo punto a visitar. El panel impresiona por su dimensión. Son más de 8 mil azulejos que reúnen las miradas de artistas plásticos como Américo Moura, Alberto Péssimo, Pedro Rocha y Rogério Ribeiro sobre Alfândega da Fé. No será difícil de comprender en la obra firmada por el pintor Rogerio Ribeiro, a Leyenda de los “Caballeros de las Esporas Doradas”, aquella que relaciona el nombre del pueblo transmontano con las batallas entre musulmanes y cristianos. Mejor dicho, el concejo transporta en su nombre factos relacionados con la Historia de Portugal. El Alfândega recuerda las invasiones árabes en la Península, el Fé nos remete hacia la Reconquista Cristiana, tantas veces envuelta en leyendas.
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abril-junio 2011
COMO HACER UNA BUENA SOPA HACE UNA FIESTA
sugestión
Proença -a-Velha
Texto e Fotos: Junta de Freguesia de Proença-a-Velha
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15 de Mayo Proença-a-Velha nos invita a participar en la gran fiesta y a probar sus sopas. Todo ha empezado en 2003 con el objetivo de preservar el recetario tradicional e incentivar la inclusión de la sopa en las comidas diarias como defensa de una alimentación saludable. Por otro lado para estimular los responsables por la restauración regional a defender y a inserir estos tesoros culinarios en sus menús de modo a mantener la identidad gastronómica-cultural del pueblo. De las 13 sopas presentadas en la primera edición el evento ha sumado éxitos sucesivos y en 2010 el número de sopas ha remontado hasta 89 sopas. En la actualidad el festival es a nivel nacional aquel que presenta el mayor número sopas, se esperando para este año más una gran adhesión de participantes. Para allá de las sopas, también van a marcar presencia todos los otros productos regionales con una feria donde se podrá adquirir embutidos, aceite, queso, miel, dulces, vino y
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Para allá de las sopas, también van a marcar presencia todos los otros productos regionales con una feria donde se podrá adquirir embutidos, aceite, queso, miel, dulces, vino y artesanía.
artesanía. A lo largo del día habrá mucha animación musical, infantil, rural, expositores, visitas al patrimonio y rutas pedestres. Al adquirir el kit del festival por el precio simbólico de 5.00• (bolsa con una taza, cuchara y la servilleta) para poder disfrutar de todas las sopas que desear, juntase un cupón de voto para las sopas participantes, clasificadas en tres sectores: particulares, asociaciones/ instituciones y restaurantes. Cada persona votará en la sopa, por sector, que más le ha gustado, introduciendo el cupón en la respectiva tómbola presente en el recinto. Al final de la prueba, por las 15h30, un jurado contará los votos y atribuirá los premios. Estos varían entre los 50 Euros para el tercer clasificado, 100 Euros para el segundo y para el primer puesto 200 Euros, en cada sector. Todos los participantes recibirán 25 Euros para los costes de confección. Las subscripciones de las sopas estarán abiertas hasta día 11 de Mayo de 2011.
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Foto:Câmara Municipal de Odemira
Informaciones Útiles Locales de Interés Turístico
Especialidades
Odemira: Molino de Odemira (1874visita en grupos con marcación previa en la Cámara Municipal); Marcos da barca de Odemira; Trayecto Ribeirinho (rio Mira); Ermita de Nuestra Señora de la Piedad; Cerro do Peguinho; Jardín del Damiano de Odemira. Vila Nova de Milfontes: Fuerte de S. Clemente (1599-1602 – entrada interdita); Foz do Rio Mira: playas do farol y de la Franquia; Playa del Malhão; Puerto de Pesca “Portinho do Canal”. Longueira/Almograve: Playa del Almograve; Playa de las Furnas; puerto de pesca “Lapa de Pombas” Zambujeira do Mar: Playa da Zambujeira; Puerto de pesca “Entrada da Barca”. S, Teotónio: Iglesia Matriz de S. Teotónio (siglo XIV- XVIII); Cabo Sardão (único lugar en el mundo donde la cigüeña blanca nidifica en los acantilados marítimos). Boavista dos Pinheiros: Parque de Aguas Colos: Ermita Nuestra Señora de las Nieves S. Martinho das Amoreiras: Necropolis del Pardieiro (Edad del Hierro) Santa Clara-a-Velha: Puente Santa Clara-a-Velha (Siglo XVIII); Barraje Santa Clara
Calderetas y cataplanas de pez y de marisco ; Judías con marisco, caracoletas; Filete de pez; espetada de calamares y de tamboril; Achigã; Morena frita; ensaladas de pulpo, caracoletas, almejas y otros mariscos; sopa de judía con col. Embutidos; quesos; vino; alcôncoras.
Animación
Tejedura; alfarería; Mobiliario; cerámica
Alojamiento
Paseos pedestres y BTT; Pesca; Surf; Windsurf; paseos de barco, de jipe y a caballo. Sudaventura – Animacion Turistica , Lda Rua Custódio Brás Pacheco, 38 A 7645-315 Vila Nova de Milfontes|Tel/Fax: (+ 351) 283 997 231 | www.sudaventura.com|Principales actividades: Tours turísticos; paseos pedestres,de barco, jipe, a caballo; bicicletas; surf; paintball; parapente y paramotor. Alentejo Adventures Apartado 123|Estrada Nacional 393, km 6| 7645-909 Vila Nova Milfontes | Tel:(+ 351) 283 990 010; Fax: (+351) 283 998 411| Principales actividades: paintball; paseos pedestres; paseos de barco; tiro com arco; maniobras com cuerdas; construcción de balsas; paseos a caballo y de jipe.
Principales Eventos
Artesanía
Abril en Odemira (todo el mes, todo el concejo): Open Internacional de
Ajedrez Damiano (Mayo, Odemira); Tas Jazz (Viernes de Junio, Odemira); Brisas do Atlantico (Junio, varias modalidades deportivas, Zambujeira do Mar, Longueira/Almograve); Festival de Mastros ( Junio, bianual, S. Teotónio); Festival del Sudoeste ( 1º Fin de semana de Agosto, Herdade da Casa Branca); Feriado Municipal (8 de Setiembre, Odemira).
Monte do Zambujeiro (Casas de Campo) Herdade do Zambujeiro 7630-017 Longueira/Almograve Fax: (+351) 283 998 499 E-mail: monte@montedozambujeiro.com www.montedozambujeiro.com Quinta do Chocalhinho (Agro-turismo) Estrada nacional 132, Km2 – Bemposta 7630-028 Odemira Tel: (+351) 283 327 280 Fax: (+351) 283 327 279 E-mail: info@quintadochocalhinho.com www.quintadochocalhinho.com
Restaurantes Restaurante “Tasca do Celso” Rua dos Aviadores, 34-A 7645 Vila Nova de Milfontes Tel: (+351) 283 996 753 Restaurante “A barca” Entrada da barca 7630 – 734 Zambujeira do Mar Tel:(+351) 283 961 186
trillos&trillas
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14-04-2011, 21:40
Foto:Câmara Municipal de Odemira
Tradición a la mesa La gastronomía variada acompaña también la diversidad del concejo. Del mar y de la tierra se retira la abundante y excelente materia prima para la confección de platos simples o más sofisticados. Desde luego en la región el pez se sirve fresquísimo: sargo, pargo, dorada, robalo, achigã del barraje entre tantos otros. Las judías con caracolas, las calderetas, sopas de pez, migas, pezuñas con cilantro, açorda, cocidos de buena carne y embutidos, ensopado de safio, arroz de tamboril o de marisco, son algunos ejemplos de esta mesa alentejana de hacer nacer agua en la boca. El pan de trigo, los quesos, el aguardiente de madroño son indispensables. Pero Odemira es más que playas. Es también partir a la aventura. El interior del concejo promete sorpresas memorables proporcionales a la capacidad de partir a la descubierta de esta vastísima zona. Paseos pedestres o a caballo, en bici o jipes, de barco o canoa son algunos de los ejemplos de la vastísima oferta. Explorar caminos en la sierra o en la vega, conocer los molinos de la región de viento de la marea o efectuar el reconocimiento de las especies de aves existentes y, hasta mismo para los amantes de astronomía la observación del cielo son algunas de las propuestas posibles. Subir el rio Mira navegable hasta Odemira o practicar deportes náuticos en el Barraje de Santa Clara es una de la escoja para unos días bien pasados. En la región existen algunas empresas con excelentes programas de animación y aventura que se revelan buenos colaboradores con sugestión de paseos, circuitos y trayectos o juegos. Puede aún partir a la descubierta de los vestigios de la antigua ocupación, de los cuales el mayor destaque va para una necrópolis de la Edad del Hierro, en Galeado. Destaque merecido tiene también la artesanía local. En las oficinas de Turismo son fornecidas informaciones sobre los principales artesanos del concejo, que se dedican a la producción de cestos de esparto o cana, tejedura, fabrico de violas campaniças y en especial, la alfarería.
Barraje de Santa Clara: un espejo del concejo Una visita a no se olvidar es a la Barraje de Santa Clara, a 4 km de la población. Mandada construir por el Estado Nuevo, la albufera cubre un área de 1986 hectáreas, siendo considerada una de las mayores de la Europa. Alimentada por el rio Mira, a partir de Santa Clara el agua recurre 84,9 km de canales, 50,4 km de distribuidores y 309,6 km de regaderas. El espejo de agua de Santa Clara es uno de los más fuertes puntos de interés turístico del interior del concejo de Odemira. Un paseo por este lago gigante permite observar un sin número de lugares y pequeñas islas, casi siempre con un paisaje de floresta en su entorno. Del paredón o encima del Cerro, la grandiosidad del barraje impresiona. En sus aguas se puede practicar piragüismo, remo o pesca deportiva, siendo que allí abundan el Achigã, el Pimpão y el langostino. Envuelta en una deslumbrante paisaje serrano, el barraje de Santa Clara-a-Velha dispone de alojamiento en una de las Posadas más tranquilas y bellas del país, la Posada del Barraje de Santa Clara. Local sosegado, es ideal para los amantes de la caza, pesca, de los deportes náuticos o simplemente para un periodo de descanso en perfecta integración con la naturaleza. Con una situación impar, mirando el barraje de frente y rodeado de montes y valles, cubiertos de intensa vegetación. A los pocos quilómetros la aldea de Santa Clara-a-Velha merece una visita atenta y lenta. La aldea, blanca y florida, se ha desarrollado a la sombra de la iglesia de Santa Clara de Assis, conservando su carácter rural. Nota también para la Fonte do Azinhal, fechada de 1892 y recuperada en 1995, junto a la cual existe un placentero parque de meriendas. Junto a la carretera de acceso al barraje, destaque para la Ponte D. Maria, o puente romana, como también es conocida.
Fiestas y romerías El verano trae las ferias, fiestas, romerías y los festivales. En junio se festejan los santos populares por todo el concejo de Odemira. A no perder, el festival de Mastros de S. Teotónio, con romería a la fuente donde las mujeres se visten según la tradición. El mes de Julio tiene lugar a FACECO – Feria de Actividades Economicas y culturales del concejo de Odemira, en S. Teotónio. Agosto es el mes de las fiestas por excelencia. En prácticamente todas las localidades se repite la tradición religiosa o profana. Las fiestas en honor de la Nuestra Señora da Graça, con procesión fluvial en Vila Nova de Milfontes o la fiesta de la Nuestra Señora de los Navegantes en Almograve son algunos puntos altos del calendario. El tradicional canto alentejano y el sonido de las violas campaniças que llenan el aire con sus sonidos dan a la fiesta toda la tradición y unidad.
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Donde la tierra y el mar se besan Aquí, el litoral se insiere en el Parque Natural del Suroeste y Costa Vicentina. Con un paisaje bien preservado, este Parque presenta características geológicas únicas y una diversidad de hábitats, fauna y flora riquísima. Se extiende a lo largo de 100 Km de costa, desde Porto Covo en Alentejo hasta al Burgau en Algarve, se situando la oficina central en el concejo de Odemira. El paisaje es marcado por los acantilados escarpados, representadas en el símbolo del Parque, en los cuales la erosión a lo largo de los tiempos ha dado varias formas y coloraciones. Por aquí se avistan muchas especies de aves, como las raras águilas pesqueras, pero el mayor destaque va para las cigüeñas blancas, por ser este el único local del mundo en que nidifican en los peñascos marítimos. Otra raridad son las nutrias, ya que este es el único lugar de Portugal y uno de los últimos en la Europa, donde es posible verlas en hábitat marino. De la flora que incluye el mayor número de especies prioritarias en el país, se encuentran especies que solamente existen aquí, y que tienen nombres como Biscutella Vicentina o Plantago Almogravensis. Las playa, muy buscadas por los surfistas, son las mejores del país. La variedad es enorme, disfrutándose de extensos arenales o pequeñas playas acogidas entre arribas y rocas. Entre muchas podemos referir Porto Covo, Malhão, Vila Nova de Milfontes, Almograve, Monte Clérigo, Arrifana y la Praia do Amado. Si lo desea y tiene disposición para caminar, ya que los accesos ni siempre son fáciles, podrá descubrir muchas otras que se mantiene en estado casi salvaje. La Playa del Almograve, a 10 km al sur de Vila Nova Milfontes merece referencia por la generosidad del paisaje natural, donde la fauna y flora tienen un entendimiento notable y donde fuentes de agua potable brotan espontáneamente a lo largo de la línea costera. Merece aún una visita el Cabo Sardão, promontorio dominado por un fantástico farol, con un mirador que hacia donde se abre una deslumbrante vista sobre el océano. Conozca también los puertos de pesca, agachados entre los acantilados, en Vila Nova de Milfontes, Lapa de Pombas, Entrada da Barca y Azenha do Mar que testifican la principal actividad de estas gentes donde el sargo y los percebes dominan y enriquecen la gastronomía. No se lo pierda los nidos de las cigüeñas existentes en las arribas y que dan un espectáculo de rara belleza, único del mundo. Por toda la costa, el Sol y las playas son el mejor pretexto para unos días bien pasados. A la disposición del visitante hay muchas terrazas a la orilla del mar, bares y discotecas, restaurantes. En los meses más calientes del año, los pequeños pueblos costeros se llenan de turistas de todo el mundo por lo que hay mucha animación.
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Foto: Câmara Municipal de Odemira
abril-junio 2011
UN LUGAR DE DESCUBIERTA
trillos&trillas
ODEMIRA
Es en el Alentejo, en el Suroeste Portugués, que se sitúa Odemira, el mayor concejo del país, atravesado por las aguas del rio Mira. Región privilegiada y singular, aquí se puede encontrar un poco de todo: llanura, montaña y sierra, rio, barraje, mar y playas. Una inmensa diversidad que constituí el principal atractivo de este concejo excepcional. Se cree que el nombre Odemira tenga orígenes árabes de Wad-Emir, agua del rio del Emir. Habitada desde tiempos remotos con vestigios de la presencia romana, fue conquistada a los árabes por D. Afonso Henriques en 1166 que la cedió al Obispo de Oporto. En el reinado de Afonso III recibió su primer foro, más tarde confirmado por D. Manuel I. Del interior al litoral, el viajante dispone de un largo abanico de puntos de interés a visitar. En el interior resaltan las poblaciones antiguas, algunas en plena llanura como el Vale de Santiago, otras situadas en las suaves cuestas, ocultas entre valles y sierras como Colos, Reliquias, S. Martinho das Amoreiras, Santa Clara-a-Velha y S. Luis. Por entre calles estrechas que recuerdan otros tiempos pueden vislumbrarse bellas iglesias y caseríos típicos. En el litoral Vila Nova de Milfontes y Zambujeira do Mar marcan un encuentro con el Atlántico. Un paseo atento por el pueblo permite también testificar su historia secular. En el Cerro do Peguinho, un trozo de la vieja muralla del castillo; junto de la puente, los Marcos da Barca, antigua forma de pasaje del rio; molinos de viento; cuatro iglesias blancas inseridas en el caserío; jardines coloridos; fuentes y chimeneas conjugan armoniosamente un viaje que remonta a otros tiempos.
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Arándano: el rey de los antioxidantes Deliciosamente semidulces y con un atractivo color azul purpura, los arándanos son verdaderos amigos de la salud, llenos de nutrientes saludables. Son pequeños y perfectos para utilizar en recetas como batidos, salsas, ensaladas y reposterías. Pero también pueden simplemente ser lavados y comidos sin necesidad de pelar o cortar! Atractivos, pobres en calorías y súper nutritivos, los arándanos merecen un lugar privilegiado en nuestra mesa. Provenientes de América del Norte, Asia y Europa Central este pequeño fruto tiene en Portugal, más precisamen-
te en la región de Sever do Vouga un excelente aliado para su producción. Se cree que existan más de 30 especies que crecen en distintas regiones y más de un centenar de variedades diferentes. Se trata de un fruto conocido por su riqueza en diversas vitaminas (A, B, C y PP), poseyendo aún sales minerales,
magnesio, potasio, calcio, fosforo, hierro, azucares, pectina, taninos, ácidos cítricos, málicos y tartáricos. Considerado rey de los antioxidantes y fruto de la juventud, el arándano es el alimento con mayor grado de antioxidantes, ultrapasando las ventajas de otros vegetales como repollo, espinaca o brócoli. La propia planta del arándano, flor, hojas, raíces tienen propiedades medicinales. Se ha probado que es un buen antiséptico, anti diarreico, antihemorrágico. Además de poder ser utilizado en el tratamiento de constipaciones, atonía intestinal y problemas circulatorios.
Beneficios para la salud
Foto: EMcantos
- Amigo del corazón; - Mejoran la visión y la protegen de la degeneración causada por el envejecimiento; previenen cataratas y las retinopatías de los diabéticos. También mejoran la visión nocturna y reducen los efectos de vista cansada; - Promueven la salud del tracto urinario; - Mejoran la memoria y la coordinación motora afectada por enfermedades de carácter degenerativo, protegiendo el cerebro de los efectos de deterioración asociados al Alzheimer, y al envejecimiento, como la pierda de memoria a corto plazo. Son excelentes antídotos para la depresión; - Ayudan a regular el tránsito intestinal y reducir la inflamación del sistema digestivo.
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a la descobierta
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abril-junio 2011
platos&tantos
Los arándanos en la mesa Sopa de arándanos y copos de avena Ingredientes: 750 g de arándanos frescos; 6 dl de agua; 150g de miel; 3 cucharas de copos de avena; 300 g de yogur natural; sal; hojas de hierbabuena para adornar. Preparación: Reserve algunos arándanos para decoración. Ponga los restantes en una cazuela con el agua y la miel. Lleve a fuego lento y deje hervir unos 10 minutos. Al mismo tiempo eche los copos de avena en la batidora y bata hasta que se quede con una consistencia fina. Junte el yogur. Salar. Añada un poco del caldo de los arándanos a la mescla de avena e yogur. Bata muy bien. Eche el preparado en el resto del caldo y lleve al fuego, mesclando siempre, durante 10 minutos o hasta la sopa se quedar como una crema. Retire del fuego y deje que se enfríe un poco. A continuación e échela en la batidora hasta que tenga una consistencia fina. Póngala en una taza, cúbrala con una película adherente y lleve a la nevera durante 1 hora. Sirva en las tazas adornadas con las hojas de hierbabuena y los arándanos que ha reservado.
Ingredientes: 2 tazas de arándanos; 1 taza de azúcar; 1 taza de harina de trigo; 2 cucharas de fermento en polvo; sal; 1/3 taza de mantequilla derretida; 2 huevos batidos; 1 cuchara de esencia de vainilla; leche
Preparación: Caliente el horno a la temperatura de 180º. Ponga los arándanos en el hondo de una bandeja y espolvoree con un poco de azúcar. En una taza mescle el azúcar, la harina de trigo, el fermento en polvo y la sal. En un vaso medidor, ponga la mantequilla derretida, los huevos, la vainilla y la leche hasta completar una taza. Bata ligeramente. Añada los ingredientes secos con unacuchara y eche la masa encima de los arándanos en la bandeja. Lleve al horno durante 55 minutos. Sírvalo caliente acompañado de helado.
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Pudin de arándanos
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La experiencia del saber cultivar En Portugal existen algunas empresas dedicadas al cultivo y producción de la fresa. Los campos de producción son de perder de vista, extendiéndose por muchas hectáreas. Uno de los mejores ejemplos es la ValMarques – Sociedade Agricola e Pecuaria Lda, ubicada en Arazede, en el concejo de Montemor-oVelho. En 1990 ha entrado en el
mercado pero en el inicio se dedicaba más a la actividad hortícola, cuando sus propietarios han decidido ser importante alargar su producción a la fresa. Así a partir de 2004 se ha empezado la producción de este fruto en régimen de Producción Integrada (utilización de productos que no son agresivos en la producción). En las palabras de José Marques, responsable por la empresa, esta es una “fresa que se come naturalmente”. Las razones se centran esencialmente en la busca de variedades con mejor sabor, más dulce (sin necesidad de recurrir a azucares para su ingestión). En el hondo se busca variedades que tengan el “verdadero sabor de la fresa”.
Siempre producida en campo abierto, en una extensión de 35 hectáreas y en una región que no se puede adelantar la producción, la cosecha empieza en abril con un pico de producción que va de Mayo a Octubre/Noviembre. De resaltar que en los meses de Julio y Agosto la producción se destina solamente a Portugal, y a lo largo de Setiembre/Octubre la empresa se concentra en la exportación (por ejemplo Francia). La marca para comercialización es ValMarques, y se puede encontrar en las grandes superficies comerciales de Portugal. Otra de las producciones de importancia en la empresa es el tomate, que se produce de julio hasta Octubre.
Foto:EMcantos
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Contactos: ValMarques – Sociedade Agrícola e Pecuária Marca: ValMarques Moita – Vaqueira 3140 – 038 Arazede Montemor-o-Velho Tel: (+351) 239 609 458 Fax: (+351) 239 607 324 valmarques@iol.pt
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Estos frutos, frescos o transformados, ocupan un lugar de destaque en la dieta y en la culinaria tradicional de varios países, como Portugal y España. Portugal presenta una diversidad de condiciones climáticas, que permiten la cultura de pequeños frutos al aire libre gracias a los inviernos cálidos a la orilla del mar, en especial en Algarve, Alentejo y Oeste, es posible también la cultura protegida para producción durante todo el año.
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Con la llegada de la primavera a quien no le gusta saborear una buena fruta. Además de saludable es esencial en la alimentación. Y por qué no disfrutar de unas fresas o de unos arándanos – al final es su época. Los pequeños frutos, por su color y sabor muy característicos, han sido siempre utilizados en fresco y en la confección de dulces, mermeladas, bebidas fermentadas, licores, yogures, helados.
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Un viaje al mundo de los pequeños frutos
Fresa: uno de los alimentos más saludables La fresa además de ser una fruta muy sabrosa es rica en vitamina C, lo que contribuye para evitar hemorragias, infecciones y ayuda en la cicatrización de heridas. Es indicada también para los problemas de la piel, de la digestión, del sistema nervioso y reumatismo. Es un excelente auxiliar en los tratamientos de belleza, a través de las mascarillas faciales. La fresa es un fruto carnoso, jugoso, de sabor ligeramente acido, conteniendo sustancias esenciales para el organismo, como potasio, sodio y cloro, responsables por el metabolismo y por el movimiento muscular cardiaco. Puede ser encontrada fácilmente entre los meses de setiembre y octubre. La
suculencia de fragancia dulce y el color rojo de las fresas pueden alegrar por el sabor y la apariencia a cualquier comida. No es de sorprender que sean las bayas más famosas del mundo. A pesar de existir más de 600 variedades de fresas con sabor, dimensión y textura diferentes, podemos identificar las fresas por su cuerpo rojo
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Beneficios para la salud - Intestinos con tendencia para la prisión de vientre crónica, disenterías; - Reumatismo, cálculos renales, gota, artritis (utilizar el zumo); - Estómagos demasiado calientes; - Fiebre Tifoidea; - Acné, herpes; - Hipertensión; - Arrugas, manchas rojas, pierda de tonicidad de la piel; - Catarro pulmonar.
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buscada por sus paisajes naturales, la sierra de Freita por el deporte de aventura y por la buena mesa, el cabrito y la ternera asada o la exquisita repostería conventual y regional son excelentes motivos para regresar a este territorio. La creación del Arouca Geopark, el único de la región Norte de Portugal y Galicia, ha venido reforzar la notoriedad del destino Oporto y Norte, posicionando Arouca como un territorio diferenciador y de excelencia de la región, a nivel de Geoturismo. Como ha referido el Presidente del Turismo del Oporto y Norte de Portugal, Melchior Moreira, cuando ha presentado el Congreso, la Region de Turismo derl Oporto y Norte de Portugal, en la cual se integra el Arouca Geopark, “es mayor y mejor con el Arouca Geopark”. E: Cuáles son las principales apuestas del Municipio para el desarrollo sustentable del turismo? AGA: una de las grandes preocupaciones del Municipio y de la AGA – Asociación Geoparque Arouca, mientras entidad gestora del Arouca Geopark, ha sido a nivel de la preservación y recalificación de los geositios. Ejemplo de eso es la intervención en los geositios previstos en la candidatura “Gestión activa del
“Así paso a paso pero con firmeza y convicción vamos consolidando Arouca en el escenario geoturistico, al nivel nacional e inter-
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nacional.
Arouca Geopark” que arrancará brevemente con la valorización de los 10 geositios. También se hará la intervención el área envolvente de las Pedras Parideiras, debido a la creación del Centro de Interpretación de las Pedras Parideiras y respectivo circuito interpretativo. Es nuestro objetivo valorizar y facilitar el acceso a los geositios y, al mismo tiempo, proporcionar una mejor visita, los convirtiendo en
atracción turística e interpretada. Solamente cuando las personas conocen el patrimonio lo pueden preservar. Este cuidado es fundamental para potenciar la auto-estima y el orgullo de la populación local en lo que es “suyo”. Otro sector significativo de intervención ha sido la educación y formación para la sustentabilidad, con varios programas educativos implementados, siendo que la gran apuesta de 2011 es la formación y calificación de los activos del sector turístico. A nivel de la divulgación, además del Congreso Internacional del Geoturismo – Arouca 2011, que será el gran evento de 2011, hay también que destacar el proyecto “Geoparques – Territorios de la Ciencia”, que es candidato al Programa Compete, promovido y totalmente financiado por el QREN y Ciencia Viva visando la edición y producción de 7 documentarios a ser emitidos en RTP en 2012, contribuyendo así para la promoción y divulgación científica y tecnológica. Así paso a paso pero con firmeza y convicción vamos consolidando Arouca en el escenario geoturistico, al nivel nacional e internacional.
Entrevista
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Foto principal: Descida de Rafting no Rio Paiva Abajo: Icnofósseis de Cruziana ; Mosteiro de Arouca; Visita Científica; Visita à Serra Freita
está a cargo de la AGA – Asociación del Geoparque Arouca, que es la entidad responsable por la gestión del área clasificada Arouca Geopark, y de la Cámara Municipal de Arouca. Cuenta también con el envolvimiento de otras entidades, que se configuran como estratégicas para el suceso del evento, como es el caso de la Entidad Regional de Turismo del Oporto y del Norte de Portugal, la Agencia Regional de Promoción Externa de Oporto y Norte de Portugal, las Universidades Tras-osMontes e Alto Douro y de Aveiro, la Real Irmandade Rainha Santa Mafalda y la Asociacion de Desarrollo Integrado de las sierras de Montemuro, Arada y Gralheira. El evento será cofinanciado por el O.N.2 – El Nuevo Norte (Programa Operacional Regional del Norte). E: Puede hablarnos un poco de este evento. Cuáles son sus principales objetivos? AGA: El Congreso Internacional del Geoturismo – Arouca 2011, que irá ocurrir entre 9 y 13 de Noviembre de este año, será el primero del género en el territorio Arouca Geopark. En lo cual pretendemos involucrar y sensibilizar los operadores turísticos, entidades públicas y privadas con interés en el área del
turismo y otros especialistas en la identificación, discusión de las problemáticas relacionadas con el geoturismo como estrategia de promoción del desarrollo sustentable, identificando las áreas de interés, conociendo la visión de los agentes turísticos sobre el geoturismo, sensibilizar las entidades locales, nacionales e internacionales hacia la importancia del desarrollo de destinos y productos turísticos que promovan la sustentabilidad, compartiendo las buenas prácticas y experiencias de suceso en geoturismo y fomentando el establecimiento de redes y colaboraciones en esta área específica. Es aún nuestro objetivo promover la región del Oporto y Norte de Portugal, en lo cual el Arouca Geopark está inserido, mientras destino de excelencia del sub-producto turística Geoturismo, motor de la diferenciación y calificación de la oferta, reduce el efecto de lo estacional. El Congreso integrará, además de las habituales sesiones plenarias, presentaciones de comunicaciones libres, visitas geoturisticas al Arouca Geopark. Tendrá aún una vertiente de promoción cultural y geoturistica de la región del Oporto y Norte de Portugal. En Arouca estarán reunidos algunos de los más reputados investigadores nacionales e internacionales, en el área del Geoturismo, como es el caso de Jonathan B. Tourtellot, miembro de la National Geographic y editor de Geoturismo de la National Geographic Traveler. E: Describa en lo general el Arouca Geopark. AGA: El territorio Arouca Geopark está localizado en la región Norte de Portugal a una hora de coche de la ciudad de Oporto y de Aveiro. Es reconocido por su excepcional Patrimonio Geológico de relieve internacional, con destaque para las Trilobites gigantes de Canelas, las Pedras Parideiras de Castanheira y los icnofosíles del valle del Paiva. En total están referenciados 41 geositios, o sitios de interés geológico. Mucho de ellos están integrados en la Red de Rutas Pedestres, en una perspectiva de valorización, divulgación y promoción de este inestimable patrimonio. Es un territorio lleno de valores geológicos, ecológicos, arqueológicos, históricos y culturales, que ya son reconocidos desde Abril 2009, por las Redes Europea y Global de Geopark, bajo los auspicios de la UNESCO. E: Cuál su importancia en el panorama turístico de la región? AGA: Hacia mucho que Arouca es (continua en la página seguiente)
Entrevista
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Fotos: Arouca Geopark
E N T R E V I S T A
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EMcantos: Qué es Geoturismo? AGA: El geoturismo es un segmento emergente en el sector turístico, en lo cual los Geoparques, miembros de las Redes Europea y Global de los Geoparques, bajo los auspicios de la UNESCO, como el caso del Arouca Geopark, son territorios de excelencia para su práctica. Considerado un producto decurrente del Turismo de la Naturaleza, se configura como una nueva forma de turismo que une el patrimonio geológico al paisaje, a la cultura, a la historia y al ambiente de una determinada región. E: Arouca irá recibir en el mes de Noviembre el Congreso Internacional del Geoturismo. Qué razones han llevado a la realización de este evento? AGA: El congreso surge en un momento en que el geoturismo suscita un interés creciente por parte de todos los actores relacionados con el turismo, desde el visitante hasta al operador turístico, pasando por las entidades locales, regionales e internacionales. Este evento tiene como objetivo ser una oportunidad única para reflexionar sobre un sin número y pertinentes cuestiones que se levantan en el actual panorama nacional e internacional. Cual la visión de los agentes turísticos sobre el geoturismo, cuales son las buenas prácticas y experiencias de suceso que existen alrededor de este producto turístico o cómo mejorar el trabajo en red, en el área de geoturismo, son algunas preguntas a las cuales esperamos respuestas en este evento. E: Por qué la realización de este congreso en Arouca? AGA: Arouca dispone de un patrimonio geológico singular, lo cual ha estado en la origen de la creación en 2008 del Arouca Geopark, siendo el único geoparque situado en el Norte de Portugal y Galicia. La clasificación del
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Oportunidad única para elevar la calidad del turismo
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El Arouca Geopark será el escenario entre los días 9 y 13 de Noviembre del presente año del Congreso Internacional del Geoturismo, que va a reunir en el mismo local varias personalidades y entidades relacionadas con la temática. Nos hemos encontrado con Margarida Belém – Presidente de la Asociación Geoparque Arouca (AGA) – e intentar desvendar los secretos de esta iniciativa. Arouca Geopark como área al abrigo de compromisos internacionales (UNESCO) ha traído un nuevo impulso al turismo a nivel local y regional, y ha permitido posicionar Arouca como un destino de excelencia a nivel nacional en el área del Geoturismo. Mucho terreno ha sido explorado y hay mucho más a explorar. Ha sido con ese objetivo que nos hemos propuesto acoger el Congreso Internacional del Geoturismo en 2011, y esperamos que pueda ser una oportunidad única para elevar la calidad del turismo, concretamente del Geoturismo, a nivel nacional, contribuyendo para la consolidación de la notoriedad del Arouca Geopark y de la región de Turismo Porto y Norte Portugal. E: Cuál es la importancia del Geoturismo en el desarrollo turístico del concejo? AGA: Mucha gente ya visitaba Arouca, antes mismo de la creación del Arouca Geopark, en virtud de su patrimonio arquitectónico y religioso, que tiene su exponente máximo en el Monasterio de Santa Maria de Arouca, y de su patrimonio natural, cuyos exlibris son la sierra de Freita y el rio Paiva, esto sin olvidar la famosa gastronomía como la repostería regional y conventual con
destaque para el “Pão de Ló de Arouca” y las “Castanhas Doces”. Con la creación del Arouca Geopark, el turismo en Arouca ha obtenido un gran impulso, con un número creciente de visitantes al territorio. El turismo educativo también ha ganado dimensión, centenares de alumnos todos los años participan en los Programas Educativos del Arouca Geopark y además hemos estado recibiendo un nuevo perfil de turista con motivación científica. El creciente flujo turístico verificado ha estimulado la proyección de nuevas infraestructuras y nuevos proyectos de valorización económica de los recursos endógenos como el Proyecto de Dinamización del Turismo Activo en el rio Paiva, la creación de la Red de Geositios que irán incentivar el sector turístico en la región. Del punto de vista, el sector turístico en Arouca ha sido generador de riqueza y de cada vez más puestos de trabajo, aunque nuestra apuesta más reciente va para el refuerzo de la calificación de los activos de este sector, a través del desarrollo de un conjunto diversificado de acciones de formación. E: Quienes son los organizadores? AGA: La organización del congreso
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Texto e Fotos: Catarina Rios Peralta e Paulo Rios Peralta
La casa Princesa Peralta se sitúa en una de las más pintorescas y peculiares aldeas de esquisto de la sierra de Lousã. Otrora aldea agro-pastoril se quedó desierta debido a la evolución socioeconómica, dejando prácticamente intactas sus características seculares. Actualmente es un paraíso para quien busca reposo, deportes de aventura o simplemente deslumbrarse ante la armonía, cultura y sabores del entorno serrano. Aquí puede envolverse con la naturaleza desfrutando de los paisajes, donde la fauna y flora asumen características únicas que nos llevan a nuestra infancia y nos hacen revivir historias y leyendas antiguas como de la Princesa Peralta y el Rey Arunce. La casa Princesa Peralta se presenta como un espacio áncora del bienestar e interacción con las aldeas de esquisto, pretendiendo ayudar a perpetuar las sensaciones únicas, reconfortantes y revitalizantes indispensables para disfrutar de la calidad de vida que todos deseamos. La casa Princesa Peralta dispone de tres dormitorios, todos con baño privado, LCD y calefacción central. La casa tiene aún salón y cocina totalmente equipada. Quien nos visita tiene recepción personalizada, y le serán sugeridos itinerarios para disfrutar de la naturaleza o de la cultura de la región. Visite las Aldeias de Xisto (Aldeas de Esquisto) y reserve al Talasnal un lugar de elección.
Arriba : Casa Princesa Peralta; Al lado: Dormitório Princesa Peralta
Al lado: Dormitório Rei Arunce; Abajo: Salón
Abajo: Cocina
Casa Princesa Peralta Talasnal - Lousã 3200-120 Coimbra Tel.: (+351) 239 441 787 Móbil: (+351) 963 086 754 E-mail.: pauloperalt@gmail.com Url.: www.casaprincesaperalta.com Gerente.: Paulo Peralta
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partidas&llegadas
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Texto e foto: Catarina Rios Peralta e Paulo Rios Peralta
El contraste paisajístico del medio rural es un patrimonio inestimable y tiene de ser preservado y valorizado, siendo un importante acervo de la nuestra identidad. Es precisamente en este escenario que se sitúa el concejo de Lousã, conjugando ruralidad y modernidad, que la convierte apetecible para quien quiera vivir aquí o para aquellos que la quieran visitar. El pueblo de Lousã ofrece, a través de la diversidad de sus paisajes, diversos itinerarios al visitante que puede escoger entre los de carácter urbano o los rurales y ambientales. Del punto de vista de la geografía humana es indispensable la visita al casco histórico, en el cual las casas nobles de estilo barroco, marcan la elección de la nobleza por la cuenca del Arouce, acompañando la denominada revolución del maíz. Alrededor de estas edificaciones y fincas el pueblo se expandió, formando un conjunto urbanístico interesante y desahogado. Podrá también hacer la ruta del papel, donde la fábrica del Penedo, fundada en el reinado de D. João V, asume gran importancia histórica ya que es la fábrica de papel más antigua aún en función en Portugal. Es indispensable una visita al conjunto formado por el castillo, piscina natural y ermitas de Sra da Piedade, donde el paisaje no dejará nadie indiferente y transportará los visitantes hacia romances fantásticos de la leyenda de la Princesa Peralta, realzando aún más la belleza mítica del paisaje. Si acaso escoger las rutas ambientales, las opciones son variadas. Puede optar por el itinerario del rio Ceira y sus playas fluviales (Serpins y Casal de Ermio), no se olvidando del estrechamiento del rio en el Cabril, envuelto por peñascos fuertemente escarpados de gran belleza. Otra de las opciones es la Sierra de Lousã que se eleva hasta a los 1204 metros de altitud, que integra la extremidad de la Cordillera Central Ibérica. En su punto más alto, Trevim, el paisaje es de cortar la respiración, siendo posible avistar una larga extensión de territorio, sobre todo hacia sur, ya que no existe otra más elevada. Otro local de visita imprescindible son las famosas Aldeias de Xisto (Aldeas de Esquisto) agachadas en las serranías, cuyo caserío testifica la ocupación de muchos siglos de la vieja Lusitânia. En estos trayectos es aún posible observar una fauna riquísima, se destacando las águilas, azores, gavilanes, ciervos, jabalís, ardillas, víboras-cornudas, salamandras lusitánicas entre otros. La pureza de las aguas de los abundantes arroyos que corren por las cuestas que otrora alimentaban las aceñas y lagares de aceite son otro punto de atracción, tanto por los itinerarios que les están asociados como por su diversidad de fauna y flora. La biodiversidad de estos espacios mereció su inclusión en la Rede Natura, constituyendo un importante manantial para el estudio biológico que ultrapasa las fronteras nacionales. Por otro lado la Ruta de las Aldeias de Xisto (Aldeas de Esquisto), que integran 24 aldeas repartidas por trece concejos de la región centro de Portugal, se presentan como una marca de referencia nacional e internacional, valorizando el patrimonio paisajístico, histórico y cultural. Es en estas aldeas, donde se reúne el mito y el mundo del fantástico, que atraen un sin número de visitantes, fascinados por sus características poco comunes en una sociedad cada vez más dominada por la tecnología y la cibernética. Estos pueblos, hoy prácticamente desiertos, otrora abundaban de gente trabajadora que apacentaban su ganado caprino por las serranías. Sin embargo, las políticas forestales desajustadas y el deseo de lograr una vida más desahogada determinaran la emigración de los pueblos serranos, dando lugar a las aldeas fantasma. Es en este cuadro, rico de emociones, sabores y aromas que os invitamos a visitar Lousã, en la certeza de que no se quedará indiferente y de seguro que volverá…
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Lousã
Tierra de emociones
12-04-2011, 17:59
de robles – Cerquinho. En el altiplano de la sierra de Santo Antonio, imperan los muros de piedra suelta, pequeños algares como Chão das Pias, depresiones cársticas como Vale Canada y la Fórnea con una excelente vista sobre el Polje de Alvados. El Polje de Mira de Aire/Minde separa la sierra de Santo Antonio de la sierra Aire, y forma en los inviernos más rigorosos un extenso lago temporario que escurre algún tiempo después hacia el interior de la tierra. No se olvide de hacer una visita a las Grutas de Mira de Aire con una extensión de 11 km. Descubiertas en el año 1947, la entrada se sitúa a 200 metros de altitud, llegando a alcanzar en el interior 180 metros de profundidad. La formación de las grutas que remonta hacia 150 millones de años, en la Edad Media Jurasica, en el tiempo que los dinosaurios habitaban en esta región, y hoy aún se puede constatar a través del Monumento a la Huellas de los Dinosaurios, cerca de aquí. Las grutas poseen un sistema de iluminación y sonido adecuados al ambiente en que se insieren, ofreciendo al visitante un itinerario por el mundo de las estalactitas, por entre salas, galerías y arroyos como por ejemplo “Sala Vermelha”, “Sala Grande”, “Joalharia”, “Cupula”, “Galeria”, “Rio Negro” y el “Grande Lago”, donde diversas formaciones calcáreas surgen a desafiar la imaginación del turista, con nombres sugestivos: Alforreca, Pequenos Lagos, Marciano, Boca do Inferno, Orgão… Por último se puede disfrutar del espectáculo del agua, luz y sonido. Sugerimos una visita conjunta a las grutas de Alvados y Santo Antonio para mejor comparar las diferencias entre las dos. En las grutas de Alvados observamos la existencia de corredores que desembocan abruptamente en pequeñas salas desniveladas y lagos naturales, con túneles interrumpidos por algares muy característicos de la región. Por el contrario las grutas de Santo Antonio disponen de una sala monumental con varios arroyos y lagos naturales, se observando en continuo estalactitas y estalagmitas. A la superficie se puede apuntar en una de las muchas rutas pedestres promovidas por el Municipio: el Tok’Andar. Se prepare con vestuario y calzado apropiado, protector solar, agua, sombrero y vaya a la descubierta del concejo todos los domingos por la mañana entre los meses de Abril, Mayo y Junio. La variada gastronomía acompaña el esplendor del concejo y de su sierra. A la mesa no faltan la famosa sopa de piedra, cabrito, morcilla y açordas.
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Foto: Câmara Municipal de Porto de Mós
Pero Porto de Mós es mucho más… Es también naturaleza en su estado puro. El viajante puede partir a la descubierta del Parque Natural de las sierras de Aire y Candeeiros así como las grutas de Alvados, Santo Antonio y Mira de Aire. El Parque Natural proporciona paisajes de gran belleza, por ejemplo la depresión de la Mendiga, donde encontramos las bellas lagunas del Arrimal, las aceñas de piedra de Portela de Vale Espinho y las florestas
Chão-Pias (Fórnea)
tiendo sido inmortalizado en los Lusíadas de Luis de Camões. El castillo de cariz palaciano y planta cuadrangular, posee cuatro torreones del tiempo de D. Afonso - Conde de Ourém. Imponente y embriagante el castillo que guarda el pueblo ha tenido origen en un antiguo puesto de vigía romano, hoy nos proporciona una vista privilegiada sobre Porto de Mós hasta las montañas. Cuando fue conquistado a los moros por nuestro primer rey, tuve como primer alcalde D. Fuas Roupinho. Los reinados siguientes se dedicaran a remodélalo y recuperarlo completamente, en especial el rey D.Dinis. Años más tarde, las tierras de Porto de Mós serán entregadas a Nuno Alvares Pereira como recompensa de su lealtad, este las ha donado a su hija e yerno, primeros Duques de Bragança, que las dejarán por su vez a su hijo, D. Afonso, Marqués de Valença y primer Conde de Ourém. Culto, político y viajado va a transformar el castillo en un solar. Puede también visitar la Iglesia Matriz de S. João Baptista con un portal románico. En su interior el altar-mor presenta una rica decoración en talla dorada. La Iglesia de S. Pedro de estilo barroco que pertenencia, en el siglo XVIII, al Convento de los Agustinos Descalzos. La Capilla de Santo Antonio que es una pequeña ermita de peregrinación, forrada de azulejos de setecientos. Alusiva a la batalla de Aljubarrota existe en la población de S. Jorge a seis km de Porto de Mós la Capilla de S. Jorge de Aljubarrota donde se pueden ver las celebres trampas medievales “Cova do Lobo”. En el mismo local el Museo Militar y el Centro de Interpretación de la batalla de Aljubarrota reconstituyen algunos aspectos de la batalla ocurrida en el día 14 de Agosto de 1385 entre los ejércitos de Portugal y Castilla. Pase por el Pelourinho siempre es una obra de arte y visite el Museo de Historia Natural de Porto de Mós. Inaugurado en 1989 reúne un considerable espolio arqueológico y etnográfico del concejo.
D. Fuas Roupinho Se distinguió en las luchas contra los moros en el reinado de D. Afonso Henriques. Por su valentía y haber derrotado un jefe moro, el rey lo nombró Alcalde de Porto de Mós. Más tarde D. Afonso Henriques le confió la protección de Lisboa y de la Península de Setúbal de los piratas musulmanes. Con las derrotas que infligió a los islámicos se dedicó a la piratería en las orillas de Algarve, después de haber tenido la permisión del rey. Regresó con el rico botín de Ceuta lo que lo incentivó a preparar otras incursiones en el territorio moro. En una de estas acciones perdió la vida en el Estrecho de Gibraltar, enfrentando una poderosa armada islámica.
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Vista de Porto de Mós
abril-junio 2011
partidas&llegadas
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Foto: EMcantos
Pueblo con Alma...
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Estratégicamente situado junto a las principales vías de comunicación que unen Lisboa a la ciudad de Oporto, Porto de Mós es una de las regiones con más interés del punto de vista geológico y paisajístico. Sierra, valles, grutas, peñascos escarpados hacen de este concejo un paraíso singular de características únicas. Visitar Porto de Mós es en realidad una experiencia excepcional. Es vivir todas las experiencias en su estado más puro. Vivir las glorias de pasadas batallas convertidas en bellos monumentos. Aquí se siente la fuerza de la naturaleza que se extiende por las sierras y que invita los viajantes a la vivirla. Asiente en el Macizo Calcáreo de la Estremadura Portuguesa (…), en lo cual está inserido el Parque Natural de las Sierras de Aire y Candeeiros, el visitante tiene la oportunidad de entrar en las grutas de Mira de Aire, Santo Antonio y Alvados. Situadas por debajo de estas sierras y formadas gracias a la acción de las lluvias sobre el calcáreo, es uno de los fantásticos puntos turísticos de este concejo. Pero hay mucho más… Porto de Mós tiene una historia con cerca de 2000 mil años, cuyo nombre proviene de Portus Molis. Además de los romanos, por aquí han pasado los visigodos y después los árabes, siendo más tarde en 1148 conquistada por D. Afonso Henriques, el primer rey de Portugal. Toda esta región respira historia… un paseo atento por el pueblo nos permite disfrutar de las maravillas de esta tierra milenaria que posee vestigios de muchas civilizaciones sea de Roma (calzada romana de Alqueidão da Serra) o de los musulmanes. Pero también restos de fósiles y osadas de dinosaurios expuestos en el Museo Municipal. Como figura notable de la Historia Nacional nos surge D. Fuas Roupinho, primer alcalde del castillo, que lo defendió heroicamente,
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sumário
Partidas&llegadas
Porto de Mós | Lousã Hemos ido a la descubierta de estos dos destinos de sueño para que pueda disfrutar de un fin de semana inolvidable.
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A la descubierta
Un viaje al mundo de los pequeños frutos Con la llegada de la primavera a quien no le gusta saborear una buena fruta. Además de saludable es esencial en la alimentación. Y por qué no disfrutar de unas fresas o de unos arándanos – al final es su época.
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Entrevista
Congreso Internacional del Geoturismo El Arouca Geopark será el escenario entre los días 9 y 13 de Noviembre del presente año del Congreso Internacional del Geoturismo, que va a reunir en el mismo local varias personalidades y entidades relacionadas con la temática. Nos hemos encontrado con Margarida Belém – Presidente de la Asociación Geoparque Arouca (AGA) – e intentar desvendar los secretos de esta iniciativa.
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Por tierras de Alfandega Un lugar donde se respira la serenidad y vida, donde la historia y tradiciones nos despiertan la curiosidad y la naturaleza se encarga de nos llenar la mirada. Es así Alfândega da Fé.
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Trillos&Trillas
Odemira: Un lugar de descubierta
Es en el Alentejo, en el Suroeste Portugués, que se sitúa Odemira, el mayor concejo del país, atravesado por las aguas del rio Mira. Región privilegiada y singular, aquí se puede encontrar un poco de todo: llanura, montaña y sierra, rio, barraje, mar y playas. Una inmensa diversidad que constituí el principal atractivo de este concejo excepcional.
Resende Capital de la Cereza A solamente una hora de Oporto, en la margen sur del rio Douro se encuentra el concejo de Resende. Puerta de entrada en el Douro vinícola permite al visitante disfrutar de los paisajes inolvidables rescatando al mismo tiempo la memoria de algunos de los más bellos lugares de Portugal
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Ficha Técnica Directora: Luísa Fernandinho |emcantos.magazine@gmail.com| Subdirectora: Sílvia Coelho |emcantos.magazine@gmail.com| Redacción: Sílvia Coelho, Luísa Fernandinho |emcantos.redaccao@gmail.com| Edición: Sílvia Coelho |emcantos.magazine@gmail.com| Design e paginação: Silvia Coelho Edición online: Sílvia Coelho, Luísa Fernandinho www.emcantos-producoes.pt Colaboradores:Câmara Municipal de Porto de Mós; Catarina Rios Peralta; Paulo Rios Peralta; Arouca Geopark; Margarida Belém; Câmara Municipal de Odemira; Ovibeja; Junta de Freguesia de Proença-a--Velha; Câmara Municipal de Alfândeha da Fé Departamento Comercial: Luísa Fernandinho |emcantos.comercial@gmail.com| Sílvia Coelho |emcantos.comercial@gmail.com| Fotografia: Sílvia Coelho; Luisa Fernandinho; Marco Romão Subscriciones: Silvia Coelho |emcantos.assinaturas@gmail.com| Luísa Fernandinho |emcantos.assinaturas@gmail.com| Traducción: Luísa Fernandinho Foto CAPA: EMcantos Produções, Lda Impresión: Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas SA Registro ERC: 125934 Depósito Legal: 316664/10 ISSN N.º: 1647-8290 Tiraje: 9.000 Exemplares Propriedad: EMcantos Produções Lda. Urbanizaçao da Boavista Lote i - Sítio do Roncão Boidobra 6200 - 567 Covilhã (Portugal) Tel: +351 275 322 132 Fax: +351 275 322 132 CIF: 509463924
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Editorial Caros lectores, Con la primavera llegan también los días más largos, el sol, y temperaturas amenas. Por esa razón hemos ido en busca de lugares de interés para que pueda programar sus fines de semana o unas pequeñas vacaciones. De Norte al Sur de Portugal le damos sugestiones perfectas, llenas de actividades para que pueda ocupar su tiempo. E porque los pequeños frutos son la fruta de la época le desvendamos sus secretos. Por eso no se pierda y disfrute de esta nuestra edición totalmente pensada para nuestros lectores.
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