EMEB MARIANA NEVES INTERLICHE

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EMEB MARIANA NEVES INTERLICHE

Projeto Politico Pedagógico 2013

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO


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Sumário I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR.................................5 1.Quadro de Identificação dos Funcionários.....................................6 2.Quadro de Organização das Modalidades.....................................7 3.Histórico da Unidade Escolar.........................................................8 3.1. Percurso pedagógico...........................................................8 II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA...................................................11 III – ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2012.................................13

IV

CARACTERIZAÇÃO

E

PLANO

DE

AÇÃO

PARA

OS

SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA.....................................15 1. Caracterização da Comunidade..................................................15 2. Comunidade Escolar...................................................................16 2.1. Caracterização ....................................................................16 2.2. Plano de Ação para Comunidade Escolar...........................17  Justificativa..............................................................17  Objetivo geral ..........................................................17  Ações propostas (Metodologia)...............................18  Responsáveis..........................................................18  Prazo/Periodicidade................................................18 2.3. Avaliação.............................................................................18 3.Equipe Escolar................................................................................19 3.1.Professores...........................................................................19 3.1.1. Caracterização...............................................................19 3.1.2. Plano de formação para professores.............................21 3.1.3. Avaliação do plano de formação...................................26 3.2. Auxiliares de Educação.......................................................26 3.2.1. Caracterização...............................................................26 3.2.2. Plano de Formação para os Auxiliares..........................26  Justificativa................................................................26  Objetivos gerais e específicos ..................................27  Ações propostas (Metodologia).................................27  Responsáveis............................................................27  Cronograma...............................................................27 3.2.3.Avaliação do Plano de Formação.....................................27 3.3. Funcionários.....................................................................27 3.3.1. Caracterização..............................................................27 3.3.2.Plano de Formação dos Funcionários...........................28


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 Justificativa............................................................28  Objetivo geral ........................................................28  Ações propostas (Metodologia).............................28  Responsáveis........................................................28  Cronograma...........................................................28 3.3.3. Avaliação do Plano de Formação....................................29 4.Conselhos.........................................................................................29 4.1.Conselho de Escola............................................................29 4.1.1.Caracterização do Conselho de Escola...........................29 4.1.2.Plano de Ação do Conselho de Escola  Objetivos gerais e específicos ....................................30  Ações propostas (Metodologia)...................................30  Responsáveis..............................................................30  Cronograma.................................................................31 4.1.3.Avaliação Plano de Ação do Conselho de Escola...........31 5. Associação de Pais e Mestres........................................................31 5.1.Caracterização....................................................................31 5.2.Plano de ação da APM.......................................................33  Objetivos gerais e específicos ...................................33  Ações propostas (Metodologia)..................................33  Responsáveis.............................................................33  Cronograma................................................................33 5.3.Avaliação...........................................................................33 V.ORGANIZAÇÃO

E

DESENVOLVIMENTO

DO

TRABALHO

PEDAGÓGICO...................................................................................34 1.Objetivos...............................................................................34  Objetivo da Educação Básica..................................34  Da Educação Infantil................................................34 2.Levantamento dos Objetivos da Educação Infantil e da Unidade...................................................................................35  Da Educação Infantil..........................................36  Da Unidade Escolar...........................................37 3.Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento.........................................................................37  Áreas de experiências........................................39  Ações a serem realizadas pensando nas áreas de experiências..................................................................47 4. Rotina..................................................................................57 5. Avaliação da aprendizagem dos alunos.............................60


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5.1.Educação Infantil....................................................60 6. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos.........61 7. Ações Suplementares........................................................63 7.1. Adaptação /Acolhimento.......................................63 7.1.1.Musica.................................................................65 7.1.2.Brincar.................................................................67 7.2. AEE Atendimento Educacional Especializado.....68 7.2.2. Atendimento do Período Integral ......................68 VI.CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO................................68

VII. REFERÊNCIAS..........................................................................69

VIII.ANEXOS.....................................................................................71

1.Biografia do Patrono 2.Descrição da Estrutura Física da Escola 3.Materiais Pedagógicos e Equipamentos 4.Áreas de conhecimento e Temas – Educação Infantil


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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2013 “Um projeto educacional não é apenas uma escolha entre outro modelo de vida. O processo educacional, principalmente aquele presente nos sistemas de ensino, é uma decisão política acerca do futuro de uma sociedade. É preciso pensar projetos educacionais que possam, em sua complexidade, dar conta tanto das necessidades de segurança, proteção e pertencimento, quanto das de liberdade e autonomia.” Maria Carmem Silveira Barbosa

I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR  Nome da escola Escola Municipal de Educação Básica “Mariana Neves Interliche”  Endereço completo da escola Rua Ângelo Pessotti, 442 Jardim Lavínia – São Bernardo do Campo CEP: 09811-060 Telefone: 4109-5619  E-mail mariana.neves@saobernardo.sp.gov  Código CIE 95333  Identificação da equipe gestora Diretor: Maria do Perpétuo Socorro Soares Professor Assistente de Direção: Guiomar Aparecida de Araújo Coordenador Pedagógico: Sirlene Gimenez Ruiz Silva  Orientador Pedagógico: Regina Aparecida Rodrigues  Modalidade de Ensino: Educação Infantil - 3 a 6 anos  Períodos e horários de funcionamento Manhã: 07h30 às 11h30 Tarde: 13h00 às 17h00 Integral: 07h30 às 17h30  Horário de atendimento da Secretaria: 07h30 às 17h30


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1 - Quadro de Identificação dos Funcionários Cargo Função

Horário trabalho

de Período férias

Nome

Matrícula

Denise Lorena Simões

34.133-8

Oficial de 07h30 Escola 16h30

às Abril

Aparecida 19.915-9

Auxiliar de 08h30 limpeza 17h30

às Janeiro

Nogueira 61.820-6

Auxiliar de 07h00 limpeza 16h00

às Janeiro

Alves 60.754-0

Auxiliar de 07h00 limpeza 16h00

às Janeiro

Josie Cristina Silva 60.465-7 Alexandre Souza

Auxiliar de 7h00 limpeza 16h00

às Agosto

Lusinéia Santos

dos 12.047-1

Merendeira 7h00 16h00

às Março

Aparecida 10.745-1

Merendeira 07h00 16h00

às Janeiro

Maria Auxiliadora 12.331-4 Cabral Santos

Merendeira 7h00 16h00

às Janeiro

Maria de Lourdes O. 60.902-1 dos Reis

Auxiliar de 08h30 limpeza 17h30

às Janeiro

Maria do Rosário de F. 12.271-6 S. da Costa

Merendeira 7h00 16h00

às Janeiro

Rosangela de Oliveira 60.554-8 Santos

Auxiliar de 08h30 limpeza 17h30

às Janeiro

Sueli Aparecida 22.455-8 Venâncio da Silva

Merendeira 08h30 17h30

às Janeiro

Dorotéia Guimarães Elisabete Sabino

Isabel Lauton Rodrigues

Maria Manoel

Costa

de


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2 - Quadro de Organização das Modalidades Período Agrupamento Turma

Professora Auxiliar

Ano/ciclo

Estagiária

Termo

Total

de Total de

alunos

alunos

por turma

por período

Integral

Infantil III

Marta

25

25

Infantil IV Infantil V

Manhã

Tarde

Infantil II

A

Norma

Isabel

23

Infantil III

A

Conceição

16

Infantil III

B

Bete

18

Infantil IV

A

Nádia

Roseli

25

Infantil IV

B

Patrícia

Márcia

22

Infantil V

A

Fernanda

21

Infantil V

B

Silvia

21

Infantil II

B

Daniela

Isabel

23

Infantil III

C

Viviane

Márcia

23

Infantil IV

C

Waléria

22

Infantil IV

D

Fabiana

26

Infantil V

C

Nathaly

30

Infantil V

D

Danila

28

146

152


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3 – Histórico da Unidade Escolar A Escola Municipal de Educação Básica “Mariana Neves Interliche”, atende crianças de 02 a 06 anos. Inaugurada em 07 de novembro de 1986, em solenidade aberta à comunidade com a presença do Ilustríssimo Deputado Senhor Ulisses Guimarães (falecido). Mais tarde, em 14/10/1988, pelo decreto 3.197, foi denominada Escola Municipal de Educação Infantil “Mariana Neves Interliche”, em homenagem a uma falecida professora da Rede Municipal. A partir do ano de 2000 passou a ser denominada Escola Municipal de Educação Básica Mariana Neves Interliche. Este ano a Unidade Escolar tem 323 crianças, que estão distribuídos de acordo com a faixa etária: em 2 turmas do infantil II , 3 turmas do infantil III , 4 turmas do infantil IV, 4 turmas do infantil V, e 1 turma do integral.

3.1 - Percurso pedagógico

Nosso trabalho, desde 1999, tem a intenção fazer com que os educadores se apropriem cada vez mais deste documento, fazendo dele um instrumento de utilidade real no seu dia a dia. 1999: Discutimos o Projeto Pedagógico Educacional com todos os profissionais, porque esta ação não era realizada com todo o coletivo. Os profissionais tinham uma dinâmica de planejar em pequenos grupos e/ou individualmente. Avançamos bastante nos trabalhos, pois os educadores mostraram que muito tinham para contribuir. 2000: Nosso objetivo foi aprimorar o PPE dando continuidade ao trabalho e tendo como meta maior interação entre alunos, professores, funcionários, direção e comunidade. 2001: Nosso foco foi o diagnóstico/proposta de trabalho das professoras e a rotina da escola, pois as áreas de conhecimento foram apresentadas conforme Referencial Curricular Nacional.


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2002:

Investimos

mais

na

rotina

e

na

qualidade

que

apresentava. Nossa formação envolveu as áreas de língua portuguesa e matemática, que foram priorizados nos cursos contratados pela Unidade (curso em parceria). Foram apresentadas em nosso projeto pedagógico educacional algumas ações dedicadas à Escola/formação de Pais, pois já acreditávamos que cada vez mais se faz necessário a parceria concreta com a comunidade, fazendo com que os pais se apropriem de fato deste Projeto. 2003: Ampliamos as discussões para todas as áreas do conhecimento, pois houve uma grande movimentação no quadro de professores. As discussões tiveram como princípio nossa concepção de educação e aconteceram nos HTPCs e nas Reuniões Pedagógicas, e a partir das mesmas reformulamos nosso PPE, tendo como proposta o levantamento das orientações didáticas para nortear nosso trabalho. 2004: Fizemos uma reflexão sobre o trabalho que vínhamos realizando desde 1999 e avaliamos que nosso Plano de formação deveria ter como princípio o atendimento à diversidade, levando em consideração todos os segmentos da unidade. 2005: Nossas formações tiveram um olhar mais aprofundado no currículo da rede e mais uma vez as áreas do conhecimento foram foco de nossas reflexões. Para dar início a estas reflexões apresentamos às novas integrantes do grupo, um pouco de nosso histórico, através do texto: “Quem somos e como trabalhamos” e em seguida trabalhamos com o vídeo “You”, com o objetivo de recuperarmos nossa vida escolar e os momentos marcantes desta época. Com este movimento, pudemos retomar concepção de infância e ensino, tendo a clareza de que as crianças são atores sociais nos processos educacionais. 2006: Iniciamos as reflexões, apresentando às novas integrantes do grupo nossa concepção de educação, tendo disparador de discussão o clip “The wall” e considerando o envolvimento dos educadores na atividade tivemos como meta para o ano a participação de todos nos H.T.P.Cs, nas reuniões de pais e reuniões pedagógicas com o objetivo de norteá-los para que todos pudessem fazer parte ativamente do conselho de Escola. O plano de formação foi direcionado às áreas do conhecimento.


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2007: Os funcionários foram recebidos com uma dinâmica de apresentação e o vídeo “Sinergia” com o objetivo de refletirmos sobre a diversidade existente no grupo e o quanto esta é importante para alcançarmos nossos objetivos. Pensando em diversidade retomamos as reflexões em torno dos princípios e diretrizes, perpassando por toda nossa rotina, destacando a importância da mediação afetiva na relação professor/aluno. 2008: Os funcionários foram recebidos com o texto “Pessoas são presentes” com o objetivo de integração dos nossos funcionários. Nossas reflexões partiram da devolutiva da avaliação realizada no final de 2007 com o tema “Público x Privado x Coletivo x Particular”. 2009: Não realizamos uma dinâmica de integração entre nossos funcionários, pois o grupo de professores só se formou efetivamente no primeiro dia de aula. Este foi um dificultador, uma vez que fomos conhecendo os professores juntamente com os pais, ocasionando certa insegurança de ambas as partes. Partindo deste quadro, sentimos a necessidade de fazermos uma reflexão acerca da rotina. Iniciaremos discutindo o momento da biblioteca, em seguida, higiene, lanche, atividade diversificada, sala de artes, brincadeira simbólica, parque e roda de conversa. 2010: Diante das necessidades formativas das professoras e do que foi observado nas relações professor-aluno ficou decidido que o plano de formação deste ano seria direcionado para as áreas da matemática e artes e o estudo do E. C. A. 2011: A discussão teve como foco o papel da escola e do professor retomando os conhecimentos construídos, concepções, a rotina da vida escolar, significar as relações entre adultos e crianças. Esse percurso avaliativo culminou nas considerações da equipe escolar sobre os Indicativos de Qualidade. Fez parte dos objetivos do trabalho de formação a rotina, os cuidados nas relações entre adultos e crianças, a ideia de criança e de infância, pois a cada ano as crianças estão ingressando mais novas e com necessidades diferentes, portanto há uma necessidade de mudança no Currículo de Educação Infantil. 2012: Contemplamos as reflexões e discussões que ocorreram no decorrer de 2011: Indicadores de Qualidade da Educação Infantil,


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espaços, rotina e as relações e interações (adulto-adulto / adultocriança / criança-criança) observando estas reflexões concluímos que todas nos reportavam às concepções de infância e escola. Nosso Plano de formação teve como disparador o texto: “Autores da Infância” (Práticas cotidianas da educação infantil – Maria Carmen Silveira Barbosa). Refletimos sobre as concepções de infância e escola, teorizando as ações da equipe docente considerando as opiniões, saberes e necessidades das crianças, resignificando nosso projeto pedagógico. II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA “A função da educação infantil nas sociedades contemporâneas é a de possibilitar a vivência em comunidade, aprendendo a respeitar, a acolher e a celebrar a diversidade dos demais, a sair da percepção exclusiva do seu universo pessoal, assim como a ver o mundo a partir do olhar do outro e da compreensão de outros mundos sociais. Isso implica em uma profunda aprendizagem da cultura através de ações, experiências e práticas de convívio social que tenham solidez, constância e compromisso, possibilitando à criança internalizar as formas cognitivas de pensar, agir e operar que sua comunidade construiu ao longo da história. Práticas sociais que se aprendem através do conhecimento de outras culturas, das narrativas tradicionais e contemporâneas que possam contar sobre a vida humana por meio da literatura, da música, da pintura, da dança. Isto é, histórias coletivas que, ao serem ouvidas, se encontram com as histórias pessoais, alargando os horizontes cognitivos e emocionais através do diálogo, das conversas, da participação e da vida democrática.” Maria Carmem Silveira Barbosa

A participação da comunidade de forma democrática vem dar credibilidade ao trabalho docente e pedagógico. O relacionamento Escola e Família bem como as parcerias estabelecidas são marcas de nossa Escola. Acreditamos ser importante que as famílias tenham clareza dos princípios de uma escola Laica e inclusiva proporcionando a ampliação das experiências todas as crianças. As famílias não são fonte exclusiva de socialização inicial para as crianças. Há um tempo as crianças nasciam e cresciam cuidadas basicamente por suas mães, pais, avós, tios, e irmãos mais velhos e suas interações com outras crianças eram feitas através das brincadeiras de rua, com os parentes e vizinhos.


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Após longo convívio, com familiares e vizinhança, as crianças tinham uma segunda experiência de socialização que acontecia apenas ao ingressarem na escola de ensino fundamental. Atualmente as crianças têm direito a frequentar a escola de educação infantil (conforme LDB) e esta passa a ter um papel fundamental como fonte de socialização. Nossa Unidade Escolar norteia

seu

trabalho

pedagógico

em

uma

concepção

sócio

construtivista que respeita e trabalha com a diversidade, considerando os conhecimentos prévios das crianças, observando todos os alunos em seus aspectos físicos, emocionais, intelectuais e sociais. A Educação Infantil tem importância fundamental para o desenvolvimento da criança, por esta razão existe uma preocupação no sentido de garantir às nossas crianças as máximas possibilidades de experiência (desenvolvimento máximo). “Na

perspectiva histórico cultural, é responsabilidade do processo educativo organizar intencionalmente as condições adequadas para proporcionar a máxima apropriação das qualidades humanas pelas novas gerações. Vem daí a compreensão gramsciana de que o papel da educação é formar cada criança para ser um dirigente”. (Suely Amaral).

Acreditamos que as relações e interações das diferentes turmas beneficiam o desenvolvimento e também que devemos dar voz para as crianças em nossos planos, nossa rotina, nossas intenções voltadas para as experiências que desejamos propor para as crianças. As crianças atualmente vivem numa sociedade que privilegia o capitalismo e a tecnologia digital. Esta experiência com a tecnologia deve ser considerada na sala de aula como uma ferramenta importante facilitando o processo de aprendizagem, mas não pode ser o único recurso, pois a maioria de nossas crianças não tem vivencias das brincadeiras de rua, jogos, interação e socialização, e a escola ganha sua importância em exercer este papel na vida das crianças suprindo essas carências, para isso, a escola tem que oferecer momentos que favoreçam a relação de interação entre as crianças de forma lúdica e simbólica.


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Nesta perspectiva a escola procura garantir a parceria com a comunidade e as famílias acreditando que estas têm muito a contribuir, exercendo papel fundamental no desenvolvimento da criança, pois ela é à base da ética, da moral, dos valores, dos limites, da educação e do respeito ao outro. A escola propõe ações coletivas promovidas em parceria com as famílias: em reuniões de pais e APM, conselho de escola, atividades quinzenais, semestrais com a comunidade e apresentação dos projetos desenvolvidos no final dos semestres. As famílias nesta parceria trabalham com a escola estabelecendo limites no mundo virtual. É fato que nossas crianças têm muita facilidade no manuseio e apropriação das tecnologias, assim a importância de se equilibrar e limitar esta utilização. Em nosso trabalho levamos em conta o desenvolvimento infantil, atentando para a importância do movimento, oralidade, convivência, valores morais, autonomia, gestão democrática e do atendimento à diversidade, levando-se em conta que atualmente as crianças vêm para a escola cada vez mais cedo, ou seja, estamos em constante processo de adaptação. III – ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2012

Os caminhos que trilhamos tiveram como ponto de partida “refletir sobre como são as crianças”. Para isso retomamos as discussões sobre concepção de infância, ressaltando os registros reflexivos. Nossas discussões deram um destaque especial para a importância da educação infantil, a interação entre as crianças, o tamanho de nossa responsabilidade diante delas e as experiências que desejamos proporcionar a elas; considerando os espaços que temos na escola e como eles podem ser utilizados para potencializar as intenções das professoras. Ao falar dos espaços e sobre o quanto eles podem contribuir para o desenvolvimento máximo das crianças nos reportamos a repensar nossa grade, rotina, relações e interações das diferentes faixas etárias.


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Em 2012 as turmas do infantil II realizaram o projeto da AESEletropaulo, sendo muito interessante e bem avaliado por toda equipe escolar e comunidade. Em 2013 ele será uma das ações do nosso Projeto Coletivo Cooperadores do Planeta e para isso temos cinco professoras participando do processo formativo (Workshop) oferecido pela SE/ AES-Eletropaulo e estas atuaram como multiplicadoras na unidade. Refletimos bastante sobre o respeito e valorização de nossas crianças, assim, outra ação de destaque foi a realização de atividades diferenciadas mensalmente, homenageando nossas crianças o ano todo e não somente em outubro. Para 2013 daremos continuidade a estas ações que envolvem: teatro, cinema, estudo de meio, recreação e lazer. Neste ano também será nossa ação o Projeto Compartilhando PPP que tem como intenção que todas as famílias tenham acesso e se apropriem das informações contidas neste documento elaborado a partir das ações e reflexões da equipe escolar, do Conselho de Escola e APM. Para que esta apropriação aconteça de fato temos como proposta que, por representatividade, as famílias participem de alguns momentos de formação: HTPC e reuniões pedagógicas. Ampliando este processo de comunicação entre unidade e comunidade está previsto a continuidade do boletim semestral informativo e o lançamento do blog da Unidade. Nesta avaliação também foram apontadas questões de logística e outras relacionadas ao prédio e aos equipamentos como: presença da GCM diariamente em todos os horários (entrada e saída); colocar toldo no parque interno para cobrir a grade nos dias chuvosos, bem uma cobertura/toldo no portão de entrada/rampa das crianças; colocação de ventiladores em todos os espaços da escola e ampliação do atendimento ao integral. Esta avaliação nos trouxe alguns indicativos importantes, avançamos muito no que diz respeito à elaboração, importância, divulgação e apropriação do PPP; satisfação em relação às experiências, interações e aprendizagens das crianças.


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IV

CARACTERIZAÇÃO

E

PLANO

DE

AÇÃO

PARA

OS

SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA

1. Caracterização da Comunidade A Escola Municipal de Educação Básica “Mariana Neves Interliche”, está situada à Rua Ângelo Pessotti, 442 – Jardim Lavínia – CEP: 09811-060. Email: mariana.neves@saobernardo.sp. Em uma região central, próxima a vários centros comerciais, ao Centro Cultural Teatro Elis Regina e a Biblioteca Guimarães Rosa, ao Centro Esportivo (CREBA) e ao Centro de Saúde (U.B.S. Vila Marchi). Com alguns desses espaços temos construído boas parcerias que enriquecem o trabalho pedagógico de nossa escola, dando diferentes oportunidades culturais aos nossos alunos. Algumas dessas ações são descritas a seguir: 

Centro

Cultural

“Antônia

Marçon

Bonício”

Biblioteca

“Guimarães Rosa” – Dentro do Projeto Hora do Conto nossos alunos visitam este espaço e participam de atividades de história .A bibliotecária “Belita” de uma forma bem atrativa , conta histórias para nossos pequenos alunos. Todas as turmas tem garantido um horário de visita a biblioteca Guimarães Rosa fazendo o percurso ,caminhando pelas ruas do bairro, acompanhadas da equipe escolar e da guarda municipal (GCM). 

U.B.S. “Vila Marchi” (Unidade Básica de Saúde) – Esta é a unidade de referência na área da Saúde que temos no bairro onde nossa Emeb se encontra .Nossos alunos utilizam esse espaço para atendimentos clínicos, campanhas de vacinação, bem como todos os encaminhamentos necessários para a UBS Vila Marchi. Outra forte parceria se dá com os agentes de saúde que visitam nossa escola mensalmente para controle de doenças (dengue, catapora, piolho, conjuntivite).

EMEB Gildo dos Santos” – Parceria estabelecida com esta escola localizada bem próxima a nossa Unidade em algumas atividades pedagógicas e também a transição dos alunos.


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2. Comunidade Escolar

2.1. Caracterização Existe um contato constante com a comunidade através das reuniões de pais, entrevistas iniciais com as professoras, informações prestadas no ato da matrícula, participação quinzenal das famílias dentro da sala de aula com seus filhos, atividades com a comunidade nos sábados letivos e a participação dos membros do Conselho de Escola e APM. Deste contato constante decorre conhecer melhor essa família e saber como pensam “a escola” e o que pensam de nós educadores. Estas informações estão intrinsecamente ligadas à maneira de como o aluno estabelece suas relações no ambiente escolar e de como a equipe escolar da voz a essas crianças: brincadeiras, diálogos, cantigas, crenças, costumes, enfim em todas as suas formas de expressão e este movimento tem que ser entendido, considerado

e

respeitado

por

todos

no

processo

de

ensino

aprendizagem. A representatividade da comunidade dentro da nossa EMEB legítima nosso trabalho, traz tranquilidade e aumenta a confiança que as famílias depositam na equipe escolar. Apesar da mudança geral do corpo docente as famílias acreditam que não haverá rupturas na continuidade do trabalho que vem sendo desenvolvido pela escola. Esta aproximação das famílias passou a ter um caráter formativo, pois compreenderam que a escola de educação infantil proporciona experiências significativas que favorecem a aprendizagens, valorizando nosso trabalho. As famílias de nossa comunidade são bem participativas, o que favorece a adaptação e a confiança das crianças, que rapidamente


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mostram-se bastante independentes e autônomas dentro da escola. Vale ressaltar também que as famílias tem se mostrado mais preocupadas quanto à qualidade das relações com seus filhos nas brincadeiras em casa, parques, praças, etc. Outros mencionam a importância do lazer em família como passeios a cinema, shopping, praias, clubes, igrejas etc. O acesso à tecnologia (computador, vídeo game, DVD, celular e tablete) também se faz presente na vida das crianças e suas famílias, evidenciando à importância de ter maior interação com a criança.

2.2. Plano de Ação para Comunidade Escolar

Justificativa

A participação da comunidade de forma democrática vem dar credibilidade

ao

trabalho

docente/pedagógico.

Acreditamos

no

relacionamento Escola e Família e as parcerias estabelecidas são marcas de nossa Unidade, tornando-as coautoras do Projeto Político Pedagógico, legitimando nossas ações. Com a comunidade organizada com representatividade, unimos força para fazer valer antes de tudo o direito da criança em ter uma escola de educação infantil de qualidade.

Objetivo Geral

Promover ações para que as famílias participem do trabalho desenvolvido pela escola fundamentado no Projeto Politico Pedagógico

Ações Propostas (Metodologia)

Incentivar as famílias quanto à participação ativa no contexto escolar, quer seja em reuniões de pais, atividades com as famílias em


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dias letivos, nas reuniões de Conselho e Associação de Pais e Mestres, oportunizando momentos para que tenham contato direto com a realidade escolar e passem a exercer seu papel de legítimos representantes da Comunidade Escolar. Realizar uma reunião com as novas famílias com o objetivo de apresentar todos os espaços da escola, a equipe que nela atua e as concepções que norteiam nosso trabalho: PPP, Proposta Curricular, Referencial da Educação Infantil e os Indicadores de Qualidade de Educação. Fortalecer a comunicação entre escola/famílias, tendo como instrumentos: agendas, painéis, informativos, folhetos, banners, faixas, boletim informativo semestral e blog. Proporcionar maior segurança tanto para as crianças quanto para as famílias oportunizando a participação das mesmas nos primeiros dias de aula.

Responsáveis: Equipe gestora e professores

Prazo/periodicidade: Anual / semestral / mensal / quinzenal

2.3. Avaliação

As avaliações que as famílias fizeram em 2012 nos servem de indicativos, norteando algumas ações para este ano. Os eventos serão avaliados durante e depois de sua realização, através de registros e depoimentos dos pais, mensalmente nas reuniões de APM e Conselho de Escola, e semestralmente por toda a comunidade.

3. Equipe Escolar 3.1. Professores

3.1.1. Caracterização


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Esse agrupamento de professores é composto de titulares, sendo 4 professoras com jornada de 40 horas, 9 de 30 horas e 3 de 24 horas (1 estatutária e 2 substitutas). Este grupo tem como características

a

disponibilidade,

responsabilidade,

participação

demonstrando comprometimento e abertura para a escuta e mudanças. Percebemos a existência de uma diversidade de experiências e saberes quanto às práticas, cuidados e procedimentos vividos por cada profissional nas diferentes escolas pelas quais passaram. O desafio desta equipe escolar é de dialogar com essas diferentes experiências e saberes com os princípios e objetivos do PPP desta escola. Este diálogo acontecerá nos momentos de formação. Reunião Pedagógica com todo o grupo nos dias 01-04-05-0607/02 – 22/03 – 13/04 – 22/07 – 30/08 – 13/09 e 09/11. HTPC toda terça feira das 18h40 às 21h40 e as três professoras de 24 horas cumprem das 18h40 às 20h40. HTP todos os dias das 7h00 às 7h30 e das 11h30 às 12h00 com as professoras do período da manhã e das 12h00 às 13h00 de segunda, quarta, quinta e sexta das 17h00 às 18h00 as terças feiras com as professoras do período da tarde.

Professores


Situação

Nome

funcional

Conceição Aparecida Pereira Daniela

Rodrigues

de Carvalho Correa Danila

Lopes

Ragazzo Elisabeth Rodrigues dos Santos Érica

Oliveira

Titular

Fernanda Lopes dos Reis Marta

Nunes

Rodrigues Nádia

Aparecida

dias Monaco

Pós-Graduação Educação Infantil

Letras/Inglês

(cursando)

Início

na

na

PMSB

escola

20

3 anos

2012

12 anos

2013

Arte-Educação

Biologia

(cursando)

Titular

Pedagogia

Pedagogia

2 anos

2013

Titular

Pedagogia

------------

1 ano

2013

Santos Nascimento volante

de Carvalho

Graduação

Tempo

Pedagogia

Titular

dos Substituta

Fabiana Bernardino

Escolaridade

Titular

Titular

Observação

Licença Pedagogia

------------

5 anos

2010

gestante até agosto

Pedagogia

Pedagogia

Educação Infantil 6 anos

2008

--------------

3 anos

2013

Titular

Pedagogia

---------------

4 anos

2013

Titular

(cursando)

---------------

7 anos

2013

Arte Terapia

2 anos

2013

Pedagogia Nathaly Luan Sartori Titular

Artes Plásticas

Geografia Norma Lopes Alves Titular

Pedagogia

Rede ------------

9 anos

2013

estadual

(cursando) EMEB

Patrícia de Freitas Branco Posso

Titular

Pedagogia

-------------

3 anos

2013

Natalina Cuzziol Ferro


21

Priscila

Bedin

Casciano Ricci Renata

L.

C. Substituta

Pedagogia

Psicopedagogia

4 anos

2013

Pedagogia

Educação Infantil 6 anos

2012

Titular

Pedagogia

--------------

10 anos

2013

Substituta

Psicologia

volante

Pedagogia

---------------

7 anos

Titular

Pedagogia

Titular

Pedagogia

volante

Silvia Maria Salinas Yaunaga

de

Carvalho Lopes Reis Viviane Pontes dos Santos Waléria

Titular

gestante até setembro

Carvalho Enedino

Vanessa

Licença

Kristhina

Barroa de Carvalho

Psicopedagogia Institucional Psicopedagogia Institucional

2008

2 anos

2013

5 anos

2013

3.1.2. Plano de Formação para os Professores

Justificativa

A educação infantil é fundamental para o desenvolvimento da criança, por esta razão nosso plano de formação terá como foco as áreas de experiência, refletindo sobre as diferentes formas de atingir as máximas possibilidades do desenvolvimento da criança ampliando as discussões que vem acontecendo na unidade desde 2011. Quando falamos em áreas de experiências estamos considerando as reflexões do curso de formação e Pós-graduação oferecidos pela Secretaria de Educação / FAFE/USP em 2011 e 2012 e pelas educadoras Monica Pinazza e Sueli Amaral que fizeram uma formação específica para os gestores.

Objetivo geral


22

Aprofundar nossa compreensão sobre as concepções de infância e escola, teorizando as ações da equipe docente considerando as opiniões, saberes e necessidades das crianças, resignificando nosso projeto pedagógico tendo como foco as experiências que queremos proporcionar às nossas crianças.

Objetivos específicos

Ter a participação das crianças de forma efetiva na escola. Rever nossa rotina/grade tendo como foco as experiências que desejamos propor para as crianças.

Etapas prováveis

1 - Retomada da avaliação realizada em 2012 2 - Retomada do percurso pedagógico de formação desta unidade 3 - Levantamento dos indicativos propostos para 2013 4 - Embasamento teórico subsidiando nossa prática 4.1- Interações das diferentes faixas etárias 4.2 - Experiências / aprendizagens 4.3 - Crianças x aluno 4.4 - As diferentes formas de comunicação das crianças 4.5 - O espaço contribuindo com o desenvolvimento máximo das crianças 4.6 - O papel do professor 4.7 - O papel da escola

Ações propostas (metodologia)


23

Discussão em grupos tendo como base as avaliações e reflexões do trabalho realizado em 2012 e a partir delas, traçar novos desafios levantando ações que contemplem os indicativos. PPP: discussão sobre as concepções de infância e escola destacando as áreas de experiência, avaliação, organização dos espaços, cuidados com as crianças, planejamento, observação e registro, considerando os princípios e objetivos da Educação Infantil e da Unidade Escolar, discussão e reflexão sobre o Projeto coletivo “Cooperadores do Planeta”.

Responsáveis:

Trio gestor

Cronograma MESES

Data

HTPC

Data

REUNIÃO PEDAGÓGICA

Fevereiro

05

Levantamento de expectativas 01

Acolhimento

de formação, discussão: espaços

concepção

x trabalho pedagógico - PPP.

19

Acolhimento

e

adaptação

04

pedagógica - PPP

05

CENFORPE

e

Concepção

e

de

cronograma anual de atividades -

escola trabalho em

PPP.

equipe e participação

26

da Cronograma anual de atividades 06

comunidade

PPP

e caracterização da comunidade 07 - PPP

Atribuição de classes Organização

da

Reunião de pais e período adaptação.

de


24

Março

05

PPP:

Validação

Acolhimento

e

dos

textos

adaptação

e

Caracterização da comunidade –

Apresentação

Temas

avaliação 2012

e

sugestões:

Projeto

12

Coletivo

19

PPP: Concepção pedagógica

Projeto

PPP: Concepção pedagógica –

Cooperadores

Projeto coletivo: Meio ambiente:

Planeta:

lixo

e objetivos

26

22

da

Ações 2013 coletivo do

justificativa

Levantamento de impressões: 1º –

Bimestre

Projeto

coletivo:

Cooperadores do Planeta Abril

02

09

Escrita

do

Projeto

Cooperadores

do

apresentação

dos

coletivo: –

Planeta

projetos:

Cooperadores

Áreas de experiência x tempo x

Planeta 13

Reflexão: experiência

23

coletivo:

Memória e Contação de história

espaços 16

Projeto

Notas e

o

sobre

a

saber

da

do

(Validação

PPP)

Projeto

coletivo

experiência – Plano anual x

experiências

Projeto coletivo

aprendizagens

x de

Registros: Relatório individual – Intersalas: 30

planejamento

Reflexão: Experiência – Reflexão: Experiência Planejamento da reunião de pais

Maio

07,14

Tema:

As

21,28

desejamos

experiências proporcionar

que para

nossas crianças. Intersalas: planejamento Junho

Julho

04,11

Criança x aluno

18,25

Organização da atividade cultural

02,23

Avaliação do semestre

Acolhimento

30

Intersalas: planejamento

crianças

das e


25

Devolutiva

do

processo

de

22

comunidade

avaliação

Retomada do Projeto

Retomada do Projeto coletivo

coletivo Planejamento atividades

das

coletivas

do 2º semestre Agosto

06,13

Tema: Áreas de experiências x

27

espaços Intersalas: planejamento

Setembro

03,10

Reunião de pais

17,24

Intersalas: planejamento

13

Papel

do

O espaço contribuindo com o

professor/papel

da

desenvolvimento

escola

máximo

das

crianças Projeto memórias da escola Outubro

Novembro

01,08

Papel

do

professor/papel

da

15,22

escola

29

Projeto memórias da escola

05,12

Planejamento e organização das 30

Avaliação

19,26

ações do Projeto Memória

ano letivo/SE

Experiências/ aprendizagens

Dezembro

03,10

Organização da atividade cultural

17

Planejamento da Reunião com pais

Avaliação

de

2013

-

Unidade

HTP. Coordenado pelo trio gestor atendendo as necessidades individuais dos professores considerando as especificidades de cada turma. Acontece da seguinte forma:  Período da manhã das 7h00 às 7h30 e das 11h30 às 12h00  Período da tarde das 12h00 às 13h00 e de terças-feiras das 17h00 às 18h00.

final

do


26

3.1.3. Avaliação do Plano de Formação

Nosso processo de formação é avaliado ao final de cada encontro nos

registros

reflexivos,

oralmente

e

em

painéis

que

são

disponibilizados eventualmente em alguns encontros.

3.2. Auxiliares em Educação 3.2.1 Caracterização

A escola um profissional para atender as demandas do Infantil II e uma para apoio à inclusão no infantil III e IV.

Auxiliares de Educação Situação

Nome

Marcia

funcional

Escolaridade Ensino Médio

Graduação

PósGraduação

Aparecida Estatutária

Escudeiro

na Tempo na

PMSB

escola

1 ano e 10 1 ano e 10

Pereira Lazaro Isabel

Tempo

meses

Cristina

Estatutária

Psicologia

3 anos

meses 1 ano e 5 meses

3.2.2 Plano de Formação para os Auxiliares

Justificativa

Acreditamos que é imprescindível a parceria auxiliar/professor, portanto nosso plano de formação terá o foco às áreas de experiência, refletindo sobre as diferentes formas de atingir as máximas possibilidades do desenvolvimento da criança.


27

Objetivo

Compreender o seu papel de parceria com o professor frente ao desenvolvimento da criança.

Ações Propostas

Participação nas reuniões Pedagógicas. Atendimento individualizado considerando as especificidades das ações de cada turma.

Responsáveis

Trio Gestor

Cronograma

As auxiliares participam de todas as Reuniões Pedagógicas previstas no calendário. O atendimento individual e a participação nos HTPCs

acontecem eventualmente conforme tema de interesse e

necessidade.

3.2.3 Avaliação do Plano de Formação

Nosso processo de formação é avaliado ao final de cada encontro nos registros reflexivos, oralmente e em painéis que são disponibilizados eventualmente em alguns encontros.

3.3 Funcionários 3.3.1. Caracterização

O grupo de funcionários está completo, contamos com 5 merendeiras sendo que 1 já faz parte da nossa equipe há 13 anos; 6 auxiliares de limpeza e 1 oficial de escola.


28

3.3.2. Plano de Formação dos Funcionários

Justificativa

Acreditamos ser importante estabelecer um paralelo entre a formação da equipe docente com os demais funcionários da escola para que estes sejam parceiros na efetivação do projeto político pedagógico.

Objetivo Geral

Refletir sobre a educação infantil e o papel de cada um no processo educativo.

Ações propostas (metodologia)

Participação na Reunião Pedagógica. Participação de todos os funcionários na elaboração do PPP, ressaltando a importância da contribuição do coletivo na escola. Fazer reuniões com os diferentes segmentos.

Responsáveis: Trio Gestor

Cronograma Os funcionários participam de todas as Reuniões Pedagógicas previstas no calendário. O atendimento individual e em pequenos grupos acontecem eventualmente conforme necessidade e demanda do trabalho.


29

3.3.3. Avaliação do Plano de Formação

Nosso processo de formação é avaliado ao final de cada encontro nos

registros

reflexivos,

oralmente

e

em

painéis

que

são

disponibilizados eventualmente em alguns encontros.

4. Conselho 4.1. Conselho de Escola 4.1.1. Caracterização

O grupo é formado por uma Coordenadora (mãe de aluna), uma Secretária (mãe de aluna) Diretora da escola, uma funcionária da escola,

Assistente

de

Direção,

Coordenadora

Pedagógica,

4

professoras , 1 funcionária e 6 mães e pais de alunos. É um grupo eleito de forma democrática demonstrando interesse em participar ativamente da gestão administrativa, pedagógica e financeira da escola. Cabe ao conselho, também analisar as ações, negociar e encaminhar as demandas educacionais, possibilitando a participação social e promovendo a gestão democrática.

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA/2013 MANDATO ATÉ 2014 Cargos/Titular/Suplente

Nome

Segmento

COORDENADOR

Monica Cristina Andrade Flor

Mãe de aluno

SECRETÁRIA

Jaqueline Pavan Laureano

Mãe de aluno

MEMBRO

Cícera Rejane Santos Pereira

Mãe de Aluno

MEMBRO

Glaucia C. Mascara Gomes

Mãe de Aluno

SUPLENTE

Catarina Novaes Sousa

Mãe de Aluno

SUPLENTE

Janaína Sanches Nene

Mãe de Aluno

SUPENTE

Paula Sakamoto Ono

Mãe de Aluno

SUPLENTE

Larissa Febba Pagamo

Mãe de Aluno

MEMBRO

Maria do Perpétuo Socorro Soares

Diretora


30

SUPLENTE

Guiomar Aparecida de Araújo

Profª Assistente de Direção

MEMBRO

Dorotéia Aparecida Guimarães

Funcionária

SUPLENTE

Sirlene Gimenez Ruiz da Silva

Coordenadora Pedagógica

MEMBRO

Conceição Aparecida Pereira

Professora

SUPLENTE

Elisabeth Rodrigues dos Santos

Professora

MEMBRO

Marta Nunes Rodrigues

Professora

SUPLENTE

Patrícia de Freitas Branco Posso

Professora

4.1.2. Plano de Ação do Conselho de Escola

Objetivo geral:

Refletir sobre a concepção de escola de educação infantil, participando de forma democrática das discussões e decisões referentes às ações da escola.

Objetivos específicos:

Aprovar o calendário escolar baseado no calendário oficial. Analisar e aprovar o plano de trabalho da APM. Definir e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à escola. Participar da discussão do PPP.

Ações Propostas (Metodologia)

Participação nas reuniões pedagógicas. Discussão da estrutura, expondo todas as questões que envolvem o trabalho na escola. Promover

a

interação

escola/APM/comunidade.

Responsáveis: Trio Gestor

das

ações

entre

conselho

de


31

Cronograma: Conselho de Escola e APM

DIA

MÊS

DIA

MÊS

27

FEVEREIRO

06

MARÇO

25

JUNHO

16

ABRIL

24

SETEMBRO

22

MAIO

05

DEZEMBRO

28

AGOSTO

30

OUTUBRO

26

NOVEMBRO

4.1.3. Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola

A avaliação é realizada oralmente em todas as reuniões sendo registradas no livro ata que subsidiam os encaminhamentos futuros.

5. Associação de Pais e Mestres

5.1. Caracterização

O grupo é formado pela Diretora, 4 professoras, 1 funcionária da escola e 8 mães de alunos. É um grupo eleito de forma democrática demonstrando

interesse

em

participar

ativamente

da

gestão

administrativa, pedagógica e financeira da escola. A participação da comunidade

no

espaço

escolar

tem-se

revelado

como

fator

fundamental na concepção e realização da Proposta Pedagógica da Escola. A APM é considerada importante meio para possibilitar essa participação.


32

Membros da APM Mandato: 01 de abril de 2013 a 31 de março de 2014 NOME

CARGO

CATEGORIA

Daniela R. de C. Correa

Presidente

Professora

Alessandra A. Rabelo

Primeiro Secretário

Mãe de aluno

CONSELHO

Andreia Cristina R. Scheicher

Segundo Secretário

Mãe de Aluno

DELIBERATIVO

Maria do Perpetuo Socorro Membro

Diretora

Soares

Escola

Monica Romero

Membro

Mãe de aluno

NOME

CARGO

CATEGORIA

Norma L. Alves

Diretor Executivo

Mãe de aluno

B. Vice Diretor Executivo

Mãe de aluno

Débora

Cristina

Alburquerque DIRETORIA

Arilson da R. Flor

EXECUTIVA

Marcia

Aparecida

Primeiro Tesoureiro Pereira Segundo Tesoureiro

Pai de Aluno Funcionária

Lazaro Viviane P. dos Santos

Primeiro Secretário

Professora

Danila L. Ragazzo

Segundo Secretário

Professora

NOME

CARGO

CATEGORIA

CONSELHO

Fabiana

FISCAL

Carvalho

Bernardino

de Presidente

Professora

Vanessa S. M. Rodrigues

Membro

Mãe de aluno

Maria A. da S. Santos

Membro

Mãe de Aluno

da


33

5.2. Plano de Ação da APM

Objetivo

Discutir o plano de trabalho conforme os recursos financeiros repassados pelos convênios: Prefeitura e PDDE sempre tendo em vista a qualidade do ensino e o atendimento das necessidades pedagógicas e administrativas.

Ações Propostas (Metodologia)

Participação nas reuniões pedagógicas. Discussão da estrutura, expondo todas as questões que envolvem o trabalho na escola. Promover a interação das ações entre APM/ conselho de escola /comunidade.

Responsáveis: Trio Gestor Cronograma APM e Conselho de Escola DIA

MÊS

06

MARÇO

16

ABRIL

DIA

MÊS

22

MAIO

27

FEVEREIRO

28

AGOSTO

25

JUNHO

30

OUTUBRO

24

SETEMBRO

26

NOVEMBRO

05

DEZEMBRO

5.3. Avaliação

A avaliação é realizada oralmente em todas as reuniões sendo registradas no livro ata que subsidiam os encaminhamentos futuros.


34

V.

ORGANIZAÇÃO

E

DESENVOLVIMENTO

DO

TRABALHO

PEDAGÓGICO.

1. Objetivos  Lei 9394, de 20/12/1996 – lei de diretrizes e Bases  Lei 11.274 de 06/02/2006 que altera a LDB com os artigos: - Art. 3º que altera a redação do art. 32 da Seção III Do Ensino Fundamental; - Art. 5º que estabelece: “Os Municípios, Os Estados e o Distrito Federal, terão prazo até 2010 para implementar Lei 9.394, de 20/12/1996 – Lei de Diretrizes e Bases Lei 11.a obrigatoriedade para o Ensino Fundamental disposto no art. 3º desta lei e a abrangência da pré-escola de que trata o art. 2º desta lei.”.

Objetivo da Educação Básica  LDB: Título V - Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino Capítulo II Seção I Das Disposições Gerais “Art. 22º. A Educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”

Seção II Da Educação Infantil “Art. 29º. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a cinco, na medida em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.”


35

Lei Municipal nº 5309/2004 - Art. 3º. “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios”. 

Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

Respeito à liberdade e apreço à tolerância;

Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

Valorização do profissional da educação escolar;

Gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

Garantia de padrão de qualidade;

Valorização da experiência extraescolar;

Vinculação “entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais”.

2. Levantamento de Objetivos da Educação Infantil e da Unidade

A educação é dever da família e do Estado, inspirada nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, sua formação contínua, o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. O Sistema Municipal de Ensino, a fim de garantir o cumprimento da finalidade proposta, deverá: 

Universalizar o acesso à escola e assegurar a qualidade do atendimento garantindo a permanência do aluno com sucesso nas suas aprendizagens.

Garantir a igualdade de condições a todos e a valorização da diversidade, considerando a forma singular com que cada aluno se aproxima e se apropria do conhecimento, exercendo no convívio escolar as relações de respeito e cooperação;

Socializar o conhecimento historicamente construído, de forma que seja reelaborado, com suas peculiaridades sócio-culturais;


36

Oportunizar

aprendizagens

para

a

formação

de

sujeitos

autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competência,

dignidade,

solidariedade,

percebendo-se

responsável na sociedade.

OBJETIVOS GERAIS – EDUCAÇÃO INFANTIL

A educação infantil deverá se organizar de forma que os alunos construam as seguintes capacidades: 

Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e simbólicas, reelaborando significados sobre o mundo, e sobre os contextos e as relações entre os seres humanos;

Ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas possibilidades de atuação no espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado com saúde e bem estar.

Construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas capacidades, atuando cada vez mais de forma autônoma nas situações cotidianas;

Conhecer

diferentes

manifestações

culturais

como

construtivistas de valores e princípios, demonstrando respeito e valorizando a diversidade;  Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando as diferenças e desenvolvendo atitudes cooperativas;  Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente, reconhecendo-se como integrante dependente e agente transformador do mesmo; 

Construir e apropriar-se do conhecimento organizado nas diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita), utilizando-as

para

expressar

suas

idéias,

sentimentos,

necessidades e desejos, ampliando sua rede de significações; 

Aprender

a

buscar

informações

de

forma

autônoma,

exercitando sua curiosidade frente ao objeto de conhecimento.


37

OBJETIVOS DA NOSSA UNIDADE 

Assegurar a qualidade do atendimento garantindo a segurança, os cuidados e o sucesso nas aprendizagens das crianças.

Valorizar

a

diversidade,

considerando

e

respeitando

as

diferenças étnicas e culturais, observando todos os alunos em seus aspectos físicos, emocionais, intelectuais e sociais. 

Favorecer o desenvolvimento da criança respeitando o contexto em que vive a fim de possibilitar a construção de seu conhecimento e autonomia.

Sensibilizar as crianças para as questões ambientais, onde valores e atitudes possam ser vistos como algo importante para a relação homem-meio.

Oportunizar

uma

interação

significativa

entre

escola

e

comunidade gerando uma cumplicidade na busca de algo em comum: a educação de crianças pequenas.

3. Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento Dentre todas as legislações reguladoras do currículo, é importante destacar:  LDB art 26 §2º “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.” e § 4º “O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia.”  Lei 11.525 de 25/09/07 que altera o §5º do Art. 1º da LDB estabelecendo: “O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada adequado.”

a

produção

e

distribuição

de

material

didático


38

 Lei 11.645 de 10/03/2008 art. 1º que altera a LDB no art. 26A: “Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena”. 

§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando

as

suas

contribuições

nas

áreas

social,

econômica e política, pertinentes à história do Brasil. 

§ 2º “Os conteúdos referentes à história e cultura afrobrasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e histórias brasileiras”.

 Lei 11.769 de 18/08/2008 Art 1º altera o Art 26º da LDB acrescentando: “§ 6º A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o § 2º deste artigo”.  Lei 9.795 de 27/04/99 Art. 1º 2º e 3º com o inciso II. 

Art 2º “A Educação Ambiental é componente essencial e permanente da Educação Nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal”.


39

Áreas de experiências – Educação Infantil

Nossa equipe escolar desde 2011, com a formação oferecida pela Secretaria de Educação (pós-graduação e assessorias), tem repensado o trabalho pedagógico pautado nas áreas: Língua Portuguesa, Matemática, Corpo e Movimento, Ciências e Educação Ambiental, Artes Visuais e Música e Brincar (anexo). Acreditamos ser fundamental que o trabalho realizado na escola de educação infantil tenha como foco principal a humanização. O ato de “humanizar” implica em fortalecer as relações e interações por meio da afetividade. Neste sentido valorizamos a intencionalidade do professor e queremos que as crianças sejam nossas parceiras efetivas no planejamento das ações da escola. O “dar voz às crianças” é acreditar que são capazes de contribuir com o processo de sua aprendizagem pelas experiências que vivencia. Nosso desafio em 2013 é desenvolver nosso projeto político pedagógico pautado nas áreas de experiência: desenvolvimento do conhecimento das coisas do mundo, desenvolvimento da comunicação e

linguagem,

desenvolvimento

do

raciocínio

matemático,

desenvolvimento do corpo e do movimento, desenvolvimento da noção eu outro e desenvolvimento da criatividade artística. Neste ano a equipe escolar escolheu definir como eixo norteador do trabalho pedagógico as questões ambientais, intitulando nosso Projeto Coletivo como “Cooperadores do Planeta”. “Com esses pressupostos, falamos em educação desenvolvente, ou seja, uma educação intencionalmente organizada para impulsionar positivamente o desenvolvimento infantil. Essa nova relação entre aprendizagem e desenvolvimento tem implicações essenciais para a compreensão do processo educativo em conjunto. Muda a concepção de criança que orientava nosso pensar e agir na escola da infância. Se a aprendizagem é que impulsiona o desenvolvimento, então a criança aprende desde que nasce: a velha concepção de criança como incapaz e frágil precisa ser atualizada para contemplar a nova criança capaz de aprender e de atribuir sentido ao que vive.” Suely Amaral


40

ÁREAS DE EXPERIÊNCIAS - “COOPERADORES DO PLANETA”

Justificativa

A preservação do planeta é essencial para nossa existência e com “simples atitudes”, podemos desenhar um futuro melhor para todos. Assim, nosso trabalho pedagógico permitirá que escola e comunidade participem da construção de novos caminhos que levem a uma efetiva relação com o meio ambiente.

Objetivos: Infantil II Que a criança: 

Interaja e expresse desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem oral;

Desenvolva suas possibilidades de organização de ideias e comunicação;

Desenvolva atitude de escuta;


41

Leia em diferentes situações;

Tenha contato com a forma escrita do próprio nome;

Familiarize-se com a escrita por meio de manuseio de diversos portadores;

Familiarize-se com a função social da escrita;

Familiarize-se com o alfabeto;

Aprecie a leitura;

Vivencie situações de contagem oral;

Recite a sequência numérica;

Manipule

e

explore

brinquedos

para

descobrir

suas

propriedades, características e possibilidades associativas: empilhar, rolar, encaixar etc; 

Explore e brinque com objetos que contenham números;

Familiarize-se com o calendário (medida do tempo);

Conheça e signifique rotina (tempo e situações);

Explore e compare medidas em situações significativas;

Localize-se no espaço da escola;

Participe de situações coletivas de organização do espaço em sala, no Ateliê, em espaços expositivos dentro e fora da escola;

Sinta prazer na realização de trabalhos artísticos;

Utilize diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação;

Explore os mais variados movimentos gestuais para produzir desenhos, pinturas etc.;

Participe de roda de apreciação;

Aprecie e valorize suas produções e as dos amigos;

Aprecie vários tipos de imagem;

Com ajuda do professor, explicar e/ou relatar sobre como produziu a atividade;

Gere

formas

sonoras

que

expressem

e

comuniquem

sentimentos, ideias e pensamentos de um indivíduo, uma época, uma cultura; 

Cante e reproduza ritmos;


42

Reproduza melodias simples;

Confeccione instrumentos;

Explore brinquedos sonoros;

Mostre interesse por instrumentos musicais, pesquise sons que produzem e como são construídos;

Ouça músicas de diversos gêneros, estilos, épocas, países e culturas diferentes;

Comunique pensamentos e sentimentos sobre a escuta da música;

Construa um espírito crítico, desenvolvendo o seu gosto musical;

Desloque-se no espaço, desenvolvendo atitude de confiança nas próprias habilidades motoras: andar, correr, pular etc.;

Perceba suas possibilidades de limites de ação através da exploração de diferentes qualidades e dinâmicas do movimento: descer, subir, pular, rolar, saltar, etc.;

Explore ritmos em danças e rodas cantadas;

Socialize-se;

Desenvolva afetividade pelo grupo e amigos;

Conheça diferentes culturas e ritmos através da dança e rodas cantadas;

Explore os espaços físicos da escola;

Explore diferentes materiais e objetos, utilizando movimentos de preensão, encaixe, lançamento, deslocamento, rolamento etc.;

Expresse-se nas brincadeiras e jogos e demais situações de interação;

Conheça brincadeiras da nossa cultura;

Participe de jogos cooperativos e de percurso;

Participe da separação coletiva do lixo;

Observe e interaja com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo;

Relacione-se com seu próprio grupo social (família e amigos da sala);


43

Vivencie alguns procedimentos de pesquisa, observando, levantando

hipóteses,

buscando

respostas

para

suas

indagações e socializando-as com o grupo; 

Tenha atitudes e comportamentos cooperativos, e que se mostrem solidarias no convívio social.

Infantil III Que a criança:  Desenvolva seu autoconceito, independência, pensamento crítico, responsabilidade, espírito cooperativo e vínculos afetivos;  Desenvolva os aspectos: identidade e autonomia, linguagem oral e escrita, música, movimento, artes, jogos e brincadeiras, natureza e sociedade e matemática;  Desenvolva atitudes e procedimentos de cuidado com o corpo;  Desenvolva a capacidade de escolher e tomar decisões considerando as crianças como seres com vontade própria;  Interaja socialmente para partilhar e significar a linguagem;  Desenvolva gradativamente as competências linguísticas: falar, escutar, e escrever (nome);  Amplie seu repertório musical e rítmico;  Desenvolva diferentes possibilidades motoras, consciência corporal e facial;  Desenvolva a capacidade de concentração, memória sequência e resolução de problemas;  Conheça

a

diversidade

de

realidades

sociais,

culturais,

geográficas e históricas;  Desenvolva noções relacionadas aos seres vivos e ao corpo humano;  Preserve o meio ambiente;  Amplie seu repertório e estratégias matemáticas.


44

Infantil IV Que a criança 

Perceba a importância da água em nossas vidas;

Evite o desperdício através do uso consciente;

Coopere para a preservação do meio ambiente;

Aprenda sobre a origem da água;

Amplie o conhecimento sobre o percurso da água, tratamento e armazenamento;

Promova ações para mudanças de hábito das crianças na escola e com as famílias;

 Construa conhecimentos sobre a Língua Portuguesa;  Reconheça seu nome, identificando-o nas diversas situações do cotidiano;  Aprenda regras e respeite os combinados nas situações cotidianas nos jogos e brincadeiras;  Tenha noções de quantidade, tempo e espaço;  Desperte sua curiosidade e interesse pela arte;  Desenvolva o espírito de pesquisa e descoberta;  Utilize o desenho, a pintura e a modelagem como possibilidade de brincar, falar e expressar-se;

Infantil V Que a criança  Desenvolva

a

capacidade

de

expressar-se

com

clareza

necessária para ser compreendido;  Amplie a autoconfiança e autoestima, desenvolvendo imagem positiva de si mesma;  Reconheça suas limitações e possibilidades procurando superalas;  Desenvolva a capacidade de valorizar e realizar ações de cooperação e solidariedade;


45

 Amplie seu vocabulário;  Desenvolva o grafismo;  Estimule o interesse pela descoberta do código escrito no meio em que vive;  Identifique e discrimine formas e cores;  Desenvolva a habilidade de identificar e traçar corretamente as letras e números;  Faça contagem oral na sequencia e termo a termo;  Conheça, compreenda e valorize os 5 RS;  Reconheça o homem como principal agente causador da poluição do planeta e responsável pela minimização da degradação do meio ambiente;  Identifique ações próprias e coletivas que contribuam para a promoção da preservação ambiental;  Promova ações para conscientização em decisões diárias que se traduzam em posturas educativas para o desenvolvimento sustentável;  Utilize diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies ampliando suas possibilidades de expressão e comunicação;  Aprecie obras de alguns artistas e com a ajuda do professor faça leitura das obras através da observação;  Entre em contato com outras linguagens artísticas, dança teatro e cinema;  Cante e reproduza ritmos simples;  Construa progressivamente falas completas e coerentes;  Desenvolva capacidade de argumentação;  Desenvolva atitude de escuta;  Respeite a vez e a fala do outro;  Perceba a necessidade da leitura e desenvolva o prazer de ler;  Participe de situações de leitura (leitor e ouvinte);  Conheça o código escrito em suas diferentes manifestações, gêneros e portadores;


46

 Desenvolva a escrita do nome e do sobrenome, refletindo sobre ela;  Participe da produção de textos coletivos onde o professor é escriba;  Tenha a prática de escrita dispondo do conhecimento que tem no momento;  Identifique a função social da escrita;  Vivencie situações de contagem seguindo uma sequência;  Conte estabelecendo relação termo a termo;  Identifique

leia

e

escreva

números

em

situações

contextualizadas;  Vivencie situações de registro coletivas e individuais;  Perceba a função do registro;  Tenha experiência com medidas;  Estabeleça relações de tamanho, espaço e forma;  Conheça a si mesmo, respeite-se e tenha autonomia;  Desenvolva atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo;  Interaja por meio de linguagem simbólica própria do brincar;  Localize-se no espaço, ajustando suas habilidades motoras em jogos, brincadeiras e danças;  Mostre interesse e demostre curiosidade pelo mundo social e natural;  Reconheça suas atitudes como forma de contribuir na sociedade;  Perceba a interferência humana na natureza e na sociedade, seus efeitos e causas;  Desenvolva atitudes favoráveis à construção da cidadania;  Valorize condutas que contribuam para a preservação do meio ambiente;  Estabeleça algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que nele habitam, visando a preservação das espécies;  Tenha atitude de manutenção e preservação dos espaços do meio ambiente natural e social, com foco em lixo e cidadania;  Tenha atitudes de vida sustentável;


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 Observe paisagens locais, os elementos que a compõem e as mudanças ao longo do tempo;  Desenvolva a capacidade de desenhar apresentando a fase esquemática do desenho;  Utilize diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies ampliando suas possibilidades de expressão e comunicação;  Desenvolva a capacidade de construção a partir de recorte e colagem;  Produza trabalhos de arte utilizando a linguagem do desenho, pintura,

modelagem,

construção,

recorte

e

colagem,

desenvolvendo seu processo criador;  Tenha interesse pela apreciação de obras de alguns artistas e com a ajuda do professor faça leitura das obras através da observação;  Aprecie e valorize suas produções e dos amigos;  Tenha oportunidade de entrar em contato com outras linguagens artísticas, dança teatro e cinema;  Cante, reproduza , ouça e aprecie ritmos e musicas;

AÇÕES A SEREM REALIZADAS PENSANDO NAS AREAS DE EXPERIENCIAS:

1- Desenvolvimento do conhecimento das coisas do mundo:  Consequências do lixo descartado de forma errada, gerando a poluição do mar (causas) -> Pesquisa.  Políticas públicas ambientais: “bota-fora”, “coleta seletiva” e “eco ponto” do município de SBC -> Divulgação.  Consequências da poluição e do lixo na natureza: imagens “reais” (cenas do cotidiano), (animais/enchente/deslizamento/ser humano),

pranchas

de

imagens

(fotos)

e

vídeos

(documentários).  Apresentação dos filmes infantis: Lorax – Happy Feet – Sem Floresta – Bee Movie – Wall.


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 Construção de um blog para divulgação dos resultados do projeto e informações para as famílias terem acesso a tudo em tempo real (ação efetiva).

Estratégias e Metodologias Infantil II, III, IV e V  Vídeos informativos como A turma da Clarinha, Cocoricó: Água, sabendo usar não vai faltar, Gotinha em gotinha, A gota borralheira, Happy Feet e outros;  Separação de resíduos para o descarte adequado nos coletores ao redor das salas;  Teatro, música e dança (apreciação, produção e apresentação);  Pesquisas na escola e com a comunidade escolar;  Percepção da importância da água para os seres vivos;  Roda de conversa e de história, dirigida ou espontânea;  Pesquisas de diferentes materiais como: imagens, filmes, músicas, estudo do meio (visitas);  Brincadeiras: diversificada, simbólica, brincadeiras livres; 

Roda de conversa para levantamento de hipótese: de onde vem à água, para onde vai, para que serve entre outros;

Assistir aos vídeos “A gota borralheira”, “Agua desenho animado ambiental” etc;

Leitura dos livros da coleção Mundinho (Ingrid Biesemeyer);

Dicas de como economizar água e preservar o meio ambiente;

Observação e leitura de painéis, combinados, informativos e cartas;

Vídeos informativos como a turma da clarinha e outros;

Separação de resíduos para o descarte adequado nos coletores ao redor das salas;

Teatro, música e dança (apreciação, produção e apresentação);

Pesquisas na escola e com a comunidade escolar;

 Divulgação dos projetos municipais “bota-fora”, coleta seletiva e ecopontos;  Caminhada, passeata pelo bairro.


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2- Desenvolvimento da comunicação e linguagem  Roda de conversa com diversos temas – dirigidos ou espontâneos;  Confecção de painéis, combinados, cartazes, cartas e avisos;  Músicas, poemas, versos, paródias e textos;  Leitura e escrita com diferentes portadores de texto: Jornais, revistas, gibis e “diarinho”;  Ação multiplicadora: intersalas, entrada coletiva, dia da família na escola, apresentações (teatro, encenações, recital / poesias, sarau, jogral, acrósticos);  Pesquisa: biblioteca, comunidade, funcionários da escola, pais e tour.

Estratégias e Metodologias Infantil II, III, IV e V  Roda de conversa para levantamento de conhecimentos/ideias sobre diversos temas (dirigidos ou espontâneos);  Vídeos informativos como A turma da Clarinha, Cocoricó: Água, sabendo usar não vai faltar, Gotinha em gotinha, A gota borralheira, Happy Feet e outros;  Contação e leitura de histórias;  Separação de resíduos para o descarte adequado nos coletores ao redor das salas;  Pesquisas na escola e com a comunidade escolar;  Músicas, poemas, versos, paródias e/ou textos (apreciação e estudo);  Roda de música conversa e histórias direcionando ao tema “Cooperadores do Planeta”;  Leitura de diversos portadores: jornais, revistas, poesias, livros;  Ação multiplicadora – intersalas, entrada coletiva, hora do conto, dia da família na escola, culinária (falar sobre os alimentos, características, elaboração de receitas, formulação do livreto);  Pesquisa (receitas sobre reaproveitamento dos restos de alimentos, cascas);


50

 Vídeos referentes ao tema com reflexão a cerca das cenas observadas;  Roda de conversa;  Músicas relacionadas ao tema;  Pesquisar em diversas fontes sobre o tema (poluição, diferentes formas

de

utilização,

tecnologia

para

transporte

e

armazenamento da água até chegar as nossas casas);  Escrita coletiva de cartazes informativos e registros do processo tendo a professora como escriba;  Ação

multiplicadora

cotidiana

através

da

criança

como

transmissora da informação para as famílias;  Roda de conversa para levantamento de hipóteses; diversos temas (dirigidos ou espontâneos);  Confecção de painéis, combinados, informativos e cartas;  Vídeos informativos como a turma da clarinha e outros;  Leitura e reflexão de histórias;  Registros (individuais e/ou coletivos);  Escrever o próprio nome nas suas produções;  Separação de resíduos para o descarte adequado nos coletores ao redor das salas;  Pesquisas na escola e com a comunidade escolar;  Divulgação dos projetos municipais “bota-fora”, coleta seletiva e ecopontos;  Músicas, poemas, versos, paródias e/ou textos (apreciação, estudos e criação).

3- Desenvolvimento do raciocínio matemático 

Mercadinho;

Jogo da memória (cores e objetos de reciclagem / certo e errado);

Gráfico de pesquisas (exemplo alimentos que mais gostam para a horta);

Jogo dos sete erros;


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 Sequência lógica;  Quebra cabeça com material reciclado;  Jogo da velha;  Jogo de dama;  Jogo limpe o rio (pescaria);  Boliche com garrafas PET.

Estratégias e Metodologias Infantil II, III, IV e V  Separação de resíduos para o descarte adequado nos coletores ao redor das salas;  Produção de brinquedos com material reutilizável (sucata);  Mercadinho, feirinha, jogos variados;  Elaboração de receitas; 

Pesquisa sobre os alimentos que mais gostam;

Boliche de garrafas PET;

Noção de contagem, comparação, tempo, espaço, forma, regras (jogos, blocos de montar);

 Jogos e brincadeiras relacionados ao tema;  Separação e contagem do material reciclável;  Registros (individuais e/ou coletivos) ;  Separação de resíduos para o descarte adequado nos coletores ao redor das salas;  Produção de quebra-cabeça com material reutilizável;  Produção de jogos (velha e dama) com material reutilizável;  Coleção de tampinhas de garrafas e outras;  Gráfico da coleta de óleo de cozinha usado.

4- Desenvolvimento do corpo e do movimento  Visando a qualidade de vida, cuidados com o corpo, com a saúde e o meio ambiente a sua volta;  Devemos proporcionar experiências onde as crianças brinquem e aprendam hábitos saudáveis;


52

 Atividades

com

música,

gestos,

gincanas

com

objetos

recicláveis, dança das cadeiras, mímicas (deixar que as crianças participem dando sugestões de como se pode brincar);  Fazer

uso

de

música

e

objetos

que

produzam

sons

(instrumentos musicais) – ritmo e expressão do corpo;  Brincadeiras e caça ao tesouro nos diferentes espaços da escola;  Uso de dança circular;  Roda de conversa explorando o tema, fazendo uso de expressão corporal;  Atividades de ação efetiva (caminhada, passeata pelo bairro);  Corpo ecológico – consciência corporal – potencialidades e limites;  Manter os espaços organizados contando com a participação das crianças – guardar os brinquedos utilizados (lembrar-se da importância de preservar os espaços contra o mosquito da dengue).

Estratégias e Metodologias Infantil II, III, IV e V  Separação de resíduos para o descarte adequado nos coletores ao redor das salas;  Teatro, música e dança (apreciação, produção e apresentação);  Fazer uso de objetos que produzam sons, ritmo e expressão corporal;  Auxiliar no desenvolvimento e conscientização do corpo ecológico;  Atividades com música, gestos, gincanas com materiais recicláveis;  Brincadeiras e caça ao tesouro nos diferentes espaços da escola;  Roda de conversa explorando o tema, fazendo uso de expressão corporal;  Cuidados com o corpo, saúde e meio ambiente a sua volta (brincadeiras que estimulem hábitos saudáveis);


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 Atividades com músicas, gestos, danças, expressão facial, desenvolvimento dos gestos simbólico (faz-de-conta);  Desenvolvimento da consciência corporal (corpo ecológico, potencialidades e limites);  Atividades de ação efetiva (visita à horta ou feira, coleta e separação do lixo pela escola);  Atividades com música;  Cuidados com o próprio corpo (corpo ecológico) e o meio ambiente;  Jogos e brincadeiras relacionados ao tema tais como o jogo “Limpe o rio”, pescaria, boliche com material reciclado entre outros;  Separação de resíduos para o descarte adequado nos coletores ao redor das salas;  Teatro, música e dança (apreciação, produção e apresentação);  Fazer uso de objetos que produzam sons, ritmo e expressão corporal;  Caminhada, passeata pelo bairro;  Auxiliar no desenvolvimento e conscientização do corpo ecológico.

5- Desenvolvimento da noção eu outro  Jogos colaborativos / percurso (visando lúdico perceber a importância da participação do outro). O parceiro mais experiente orienta e auxilia o outro;  Incentivar o respeito nas atividades coletivas;  Atividades para proporcionar o conhecimento do outro (Ex. o que o amigo mais gosta, ou o que está vestindo, como economizam água nas casas etc);  Separação coletiva do lixo (um ensinando o outro e buscando parceria nas atividades);  Elaboração de painel / atividades em grupo (ajudar o outro a procurar figuras, fotos pertinentes ao tema trabalhado);  Rodas de conversa – aprender a ouvir o outro e respeitar a vez de falar;


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 Incentivar a interação e participação de todos na sala;  Incentivar a parceria na organização do espaço;  Valorização do outro, partilha de brinquedos, ceder o lugar para o colega, pedir desculpas e agradece;  Brincadeiras de roda (contato físico e toque).

Estratégias e Metodologias Infantil II, III, IV e V  Roda de conversa para levantamento de conhecimentos/ideias sobre diversos temas (dirigidos ou espontâneos);  Vídeos informativos como A turma da Clarinha, Cocoricó: Água, sabendo usar não vai faltar, Gotinha em gotinha, A gota borralheira, Happy Feet e outros;  Contação e leitura de histórias;  Separação de resíduos para o descarte adequado nos coletores ao redor das salas;  Pesquisas na escola e com a comunidade escolar;  Músicas, poemas, versos, paródias e/ou textos (apreciação e estudo);  Incentivar o respeito nas atividades coletivas (exposição das atividades realizadas, painéis, cartazes e pesquisas realizados);  Atividades

para

proporcionar

o

conhecimento

do

outro

(estabelecer algumas relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando a preservação da espécie e a qualidade de vida no planeta);  Separação coletiva do lixo (trabalho em equipe onde um ajuda o outro buscando parcerias nas atividades);  Elaboração de painéis coletivos (o grupo procura figuras, fotos ou imagens pertinentes ao tema trabalhado);  Rodas de conversa (onde um aprende a ouvir o outro e respeitar a vez);  Valorização do outro (partilha de brinquedos e combinados);  Roda de conversa e de história respeitando a sua vez de falar e de ouvir o outro;  Socialização das pesquisas realizadas pelas crianças;


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 Produções coletivas de cartazes e jogos com material reciclado;  Apreciação e valorização das produções da turma durante o projeto;  Brincadeiras e músicas relacionadas ao tema que envolva a cooperação e respeito ao outro;  Roda de conversa para levantamento de hipóteses; diversos tremas (dirigidos ou espontâneos);  Confecção de painéis, combinados, informativos e cartas;  Vídeos informativos como a turma da clarinha e outros;  Registros (individuais e/ou coletivos);  Escrever o próprio nome nas suas produções;  Separação de resíduos para o descarte adequado nos coletores ao redor das salas;  Teatro, música e dança (apreciação, produção e apresentação);  Pesquisas na escola e com a comunidade escolar;  Divulgação dos projetos municipais “bota-fora”, coleta seletiva e ecopontos;  Caminhada, passeata pelo bairro.

6- Desenvolvimento da criatividade artística  Utilização de material reciclado para oficinas de percurso criador (madeira do lápis apontado, cascas de ovos, tinta com pigmentos de fruta/terra/vegetais);  Utilização de sucatas nas construções artísticas destacando a estética e a necessidade de reutilizar os materiais;  Trabalhar com pesquisas e apreciação de artistas que trabalham com o tema e materiais não convencionais;  Trabalhar com música e ritmo usando instrumentos construídos com sucatas;  Apreciação de Peça teatral: SOS Planeta;  Desenho com interferência sobre o tema utilizando materiais como folhas, terra, areia, tampinhas etc;  Proporcionar repertório de imagens.


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Estratégias e Metodologias Infantil II, III, IV e V  Teatro, música e dança (apreciação, produção e apresentação);  Músicas, poemas, versos, paródias e/ou textos (apreciação e estudo);  Fazer uso de objetos que produzam sons, ritmo e expressão corporal;  Utilização de material reciclável para oficina de percurso criador;  Apreciação e releituras de artistas e suas obras que contemplem a temática ambiental;  Utilização de sucatas nas construções artísticas;  Desenho com interferência sobre o tema utilizando materiais como folhas, terra, areia, etc;  Utilização de materiais recicláveis em oficinas de percurso criador,

desenvolvimento

da

autonomia,

espontaneidade,

expressão, apreciação e interpretação em seu fazer artístico;  Utilização de sucatas nas construções artísticas, destacando a necessidade de reutilização desses materiais;  Desenvolvimento das capacidades criadoras (desenhos com esquema corporal e aperfeiçoamento de traçados, confecção de painéis, cartazes e pesquisas relacionados ao tema);  Apreciação da peça teatral SOS Planeta;  Desenhos com interferência utilizando materiais como folhas, terra, areia, etc...;  Proporcionar repertório de imagens por meio de diversos portadores: jornais, revistas, poesias, livros, etc...;  Confeccionar cartazes sobre o material extraído das pesquisas;  Desenhos com interferência relacionados ao tema (mundinho, nuvem etc);  Registro dos conhecimentos adquiridos durante o projeto por meio do desenho, colagem e pintura;  Fazer jogos com material reciclável;  Percurso criador com material reciclável e/ou folhas, sementes etc;


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 Apresentação teatral ou musical das crianças como finalização do projeto;  Confecção de painéis, combinados, informativos e carta;  Registros (individuais e/ou coletivos);  Escrever o próprio nome nas suas produções;  Teatro, música e dança (apreciação, produção e apresentação);  Músicas, poemas, versos, paródias e/ou textos (apreciação, estudos e criação);  Produção de quebra-cabeça com material reciclável;  Produção de jogos (velha e dama) com material reciclável;  Fazer uso de objetos que produzam sons, ritmo e expressão corporal;  Utilização de material reciclável para oficina de percurso criador;  Apreciação e releituras de artistas e suas obras que contemplem a temática ambiental (materiais reciclados, reutilizados e não convencionais).

4. Rotina Na perspectiva de um percurso pedagógico que passa a considerar as áreas de experiências contribuindo para as aprendizagens das crianças, precisamos repensar nossos espaços, desta forma nossas formações em 2013 pensarão nestes espaços não como sinônimos de rotina ou áreas de conhecimento, mas como locais que contribuam para o desenvolvimento das nossas intencionalidades. “...

A

intencionalidade

pedagógica

transforma

espaços físicos em ambientes... O espaço físico – as salas, o pátio, a biblioteca, o refeitório e outros – são locais de atividades pedagógicas que garantem às crianças a permanência e o pertencimento a um ambiente, oferecendo a ideia de continuidade, a possibilidade de recomeços, o encontro do que já sabem e apreciam, assim como a experiência da criação de novos conhecimentos...”. Maria Carmen Silveira Barbosa


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Refeitório O momento da alimentação passou a ser visto também como uma possibilidade de interação entre as crianças de diferentes faixas etárias, o mobiliário foi ampliado de formar a atender até duas salas. Buscamos autonomia de nossos alunos orientando-os para se servirem, escolhendo o tipo e a quantidade de alimento necessário, bem como onde e com quem quer sentar-se, valorizando os alimentos e evitando os desperdícios. Por meio das rodas e projetos as crianças são incentivadas e orientadas a experimentar os alimentos que são fornecidos pela merenda.

Parques Interno: destinado às crianças do Infantil II e III, com brinquedos específicos para essa faixa etária. Externo: ocorre diariamente, uma turma por vez, num período de 30 minutos, onde as crianças podem escolher entre parque e tanque de areia. No parque as crianças exploram o espaço, os brinquedos, escolhem com quem e onde brincar. Cabe ao professor mediar buscando a cooperação entre os alunos através de brincadeiras desafiadoras que exijam a integração dos grupos e o respeito às regras observando as atitudes de cada criança e intervindo quando necessário.

Biblioteca A biblioteca da escola é um local muito importante, pois possibilita às crianças o contato com a leitura. Sendo que este contato auxilia no desenvolvimento da leitura e escrita. As professoras durante todo o ano procuram orientar as crianças quanto ao cuidado e manuseio dos livros.


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Semanalmente ocorre o empréstimo dos livros através do projeto “Leitura com a família” que tem como objetivo incentivar a leitura e o desenvolvimento das famílias na rotina dos seus filhos. Dos quatro dias disponíveis para o uso deste espaço, um é destinado ao empréstimo de livros (sexta-feira), um para a devolução dos mesmos (segunda-feira) e os outros dois dias para atividades planejadas

pelo

professor

como:

roda

de

conversa,

vídeos

contextualizados, leitura individual, exploração de fantoches, projeção de imagens, teatrinhos, entre outros.

Sala de artes Todas as turmas têm esse espaço garantido onde são disponibilizados vários materiais. Temos grandes desafios no uso deste espaço, proporcionando simultaneamente diferentes formas de expressão (modelagem, pintura, desenho etc.)

Pátios Interno: é utilizado para as atividades de corpo e movimento (circuito, brincadeiras e jogos), bem como para as atividades de música (apreciação e composição) e dança, tornando um espaço alternativo nos dias de chuva. Quinzenalmente nos reunimos neste espaço para cantar com todas as crianças o Hino Nacional Brasileiro e o Hino da cidade de São Bernardo do Campo e também temos uma brincadeira coletiva organizada por uma das turmas do período que tem como objetivo principal a interação das diferentes faixas etárias. Externo: é utilizado para jogos e brincadeiras e interação entre as turmas.

Casinha Momento onde as crianças tem oportunidade de opinar e escolher as brincadeiras e brinquedos.


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Estudo do Meio Nossa escola tem como um dos seus objetivos, propiciar oportunidades

para

que

seus

alunos

vivenciem

experiências

significativas que contribuam com o processo de aprendizagem. Temos como proposta para nossos alunos do Infantil II, III, IV e V a visita a exposições de arte, parques temáticos e educativos, zoológico e jardim botânico, enfim, espaços que venham contribuir com o processo de aprendizagem das nossas crianças. Todas as atividades estão atreladas aos planejamentos de cada turma e ao projeto coletivo da Unidade “Cooperadores do Planeta”. 5 – AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS 5.1- Educação Infantil “Em diferentes momentos e diferentes contextos, o educador se utiliza de instrumentos que ajudam a estruturar sua ação e a caracterizar a intencionalidade de sua prática. Com maior ou menor propriedade, todo educador, de alguma maneira, se utiliza da observação, planeja suas ações, refletindo e avaliando o seu trabalho”(trecho retirado da Proposta Curricular Vol. II). Os

professores

elaboram

dois

relatórios

individuais

descrevendo todo trabalho realizado, encaminhamentos necessários para finalização do trabalho e os avanços das crianças no período. Estes são entregues para os pais nas reuniões, sendo o primeiro em maio e o segundo em dezembro. Conforme a Proposta Curricular – “existem educadores que se apropriam de maneira mais ou menos intensa do registro”. Todas nós sabemos da importância do mesmo, e estamos em busca da melhor forma de fazê-lo e aplicá-lo, retomando sempre nos encontros de formação e reuniões pedagógicas o processo de construção desse instrumento. Na nossa Unidade Escolar a avaliação é considerada como uma ação continua, em que ensino e aprendizagem são avaliados. Essa concepção de avaliação implica um processo permanente de reflexão, caracterizando-se, assim como processual.


61

6-ACOMPANHAMENTOS DOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS

Os significados e valores atribuídos à ação educativa escolar e ao papel do educador variam conforme o contexto histórico e as concepções nele vigentes. O uso de instrumentos que apóiam a prática escolar deriva desses significados e valores. Em diferentes momentos e diferentes contextos, o educador utiliza-se de instrumentos que ajudam a estruturar sua ação e a caracterizar a intencionalidade de sua prática. Com maior ou menor propriedade, todo educador, de alguma maneira, utiliza-se da observação, planeja suas ações, registra e avalia aspectos de seu trabalho, reflete sobre ele. Hoje,

enxerga-se

o

trabalho

nas

escolas

pressupondo

intencionalidade didática organização, mas também ousadia e criação. Ao educador não basta o conhecimento técnico, em termos de conteúdos das áreas de conhecimento e de estratégias didáticas. Cabe-lhe a reflexão e a tomada de decisões, num processo onde ele assume muito mais a autoria.

Planejamento

No planejamento há toda a intencionalidade educativa do professor, necessitando reflexão constante sobre o que as crianças já sabem, os objetivos que quer alcançar, que experiências desejam proporcionar para suas crianças como também a dinâmica necessária para que isso aconteça. O planejamento não é estático, muito menos burocrático. É a definição de ações que devem ser registradas e avaliadas continuamente e replanejadas quando necessário. Nossa equipe docente é responsável por elaborar e executar este

instrumento

metodológico.

O

planejamento

retrata

significativamente nossas intenções educativas: seu autor é o educador, e ele está com olhar voltado para “quem” e para “o que” esta planejando.


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Registro

Dentro da perspectiva educacional na qual a avaliação deve ser processual e sistemática, considera-se o registro como um instrumento significativo que sistematiza as informações levantadas a partir da observação. Por meio da observação, o educador reúne elementos que subsidiam sua prática pedagógica; porém, para promover a reflexão, é necessário que o registro sirva de apoio para que elementos fundamentais não caiam no esquecimento, já que a memória não dá conta de guardar tantas informações e fatos observáveis que, após um tempo, serão retomados. O exercício do registro como marca do processo de ensino e aprendizagem faz com que o educador torne-se autor de sua própria prática. Registrar deixa marcas, no processo de ensinar e aprender. O registro apóia a memória, documenta o processo, dá elementos para a avaliação e o planejamento, além de ser instrumento de formação e de interlocução entre os pares: educador/equipe gestora; educador/família; educador/criança; educador/educador. Sabemos da necessidade de ampliar o olhar para as particularidades de cada aluno. Ao fazer um registro, o educador documenta o percurso de cada um deles, bem como recolhe dados que o subsidiarão ao replanejar suas próximas ações, sempre no intuito de ajudá-los a avançar em seu percurso. Acreditamos que cada educador tem uma forma singular de fazer estes registros quer sejam: os registros fotográficos ou filmados, as pastas/folhas individuais dos alunos, ou eleger um aluno por dia para ser observado ou o fazer anotações diárias usando códigos, textos ou tabelas. Em 2013 temos como proposta acompanhar o trabalho pedagógico da equipe docente periodicamente com registros reflexivos e estes darão subsídios para as intervenções necessárias.


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Registro de Ação de equipe Gestora

Os registros de HTPC e Reuniões Pedagógicas são realizados em livros próprios pelas professoras (utilizando o critério de ordem alfabética) a leitura é feita para todo grupo para que tome ciência, as observações / correções são feitas como adendo com anuência de todo grupo. As reuniões de Conselho de Escola e APM são registradas em livros próprios, pela assistente de direção, a leitura é feita no início das reuniões para que todo grupo tome ciência de todas as observações e decisões tomadas pelo grupo (combinados e encaminhamentos). O livro de ocorrências com as crianças são utilizados pelas professoras e trio gestor para registrar ocorrências diárias e encaminhamentos para as famílias. O livro de ocorrências da equipe escolar é utilizado pela equipe gestora para registrar combinados, orientações, e encaminhamentos para o bom andamento do trabalho.

7- AÇÕES SUPLEMENTARES 7.1. Adaptação / Acolhimento

O período de adaptação é um momento muito delicado do ano letivo, envolve muitos sentimentos de ambas as partes. A maneira como acolhemos e somos acolhidos faz toda a diferença, é o elo que se estabelece entre as professoras, as famílias, as crianças e os demais profissionais da escola, enfim, todo o público envolvido nesse universo fica extremamente apreensivo e com muitas expectativas sobre o que irão encontrar. É um encontro com o novo, com o desconhecido,

é

momento

de

construir

vínculos,

parcerias

e

estabelecer combinados, portanto o período de adaptação é essencial no contexto escolar. Se bem feito, o acolhimento promoverá uma parceria de sucesso, de segurança e confiança no trabalho da escola durante todo o ano letivo.


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As famílias esperam que seus filhos sintam-se felizes sejam cuidados e protegidos no ambiente escolar. O período de adaptação possibilita acalmar estes sentimentos, ansiedades e expectativas quando estas famílias tem acesso à rotina, brincadeiras, projetos e plano de trabalho da professora, portanto esse período precisa ser muito bem planejado para evitar dúvidas, pois elas geram insegurança. Os profissionais que lidam diretamente com as crianças precisam do apoio por parte de todos para que seu planejamento seja executado com sucesso. Tranquilidade e paciência são palavras chave nesse período. Importante frisar que também os profissionais que atuam na escola passam por este processo. Muitos mudam de escola, sala e equipe, e necessitam de um tempo para refletir, adaptando-se a uma nova rotina, daí a importância de um trabalho em equipe eficiente, evitando assim improvisos e inseguranças. (Registro de reflexão realizada no HTPC 19/02/2013 – Equipe docente) Os primeiros dias de aula, organizados com horário reduzido, vem garantir o respeito ao ritmo individual das crianças devendo ser flexível e estendido quando se fizer necessário. O primeiro dia com os pais amplia a segurança dos mesmos em relação ao trabalho desenvolvido na escola, a professora e aos colegas, para tanto, esse dia é planejado com atividades significativas e agradáveis que farão com que a família e a criança sintam-se acolhidas neste novo espaço. Neste ano, nosso período de adaptação iniciou com a participação das famílias na rotina da escola junto com as crianças nos dia 14, 15 e 18 de fevereiro para todas as turmas do infantil II e III seguindo com o período de adaptação com horário reduzido até dia 01/03, período este que as famílias também se fizeram presente nos atendimentos/entrevistas individuais com as professoras. As turmas do infantil IV e V vieram acompanhadas de suas famílias nos dia 14, 15, sendo que nos dias que se seguiram até 22 de fevereiro estas turmas permaneceram com o horário reduzido, este período foi muito


65

importante para que as professoras atender individualmente as famílias nas entrevistas realizadas. Outra ação muito importante foi o acolhimento das novas famílias que iniciaram na nossa escola em 2013 e outras provenientes das creches. O trio gestor organizou uma reunião de manhã e outra à tarde, nesta ocasião as famílias conheceram um pouco da trajetória da EMEB, os espaços, o quadro de funcionários, enfim vivenciaram um pouco da nossa rotina, apresentamos nosso PPP, Proposta Curricular, Referencial da Educação Infantil e Indicadores de Qualidade da Educação Infantil entre outros documentos utilizados para nortear e respaldar nossas ações dentro da Unidade Escolar. Ao final da reunião as famílias falaram um pouco das expectativas e avaliaram este momento como muito importante. A equipe gestora avaliou este acolhimento como eficaz para diminuir a ansiedades e inseguranças das famílias.

APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO PELA EQUIPE GESTORA As famílias visitaram todos os espaços, tiraram dúvidas quanto a organização e funcionamento da escola. Ao final da reunião todas as famílias avaliaram este momento como muito importante para eles. Nós da equipe gestora também avaliamos que esta acolhida foi um fator muito importante que contribuiu em diminuir a ansiedade e insegurança das famílias no início do ano letivo de 2012.

7.1.1. MÚSICA Musica faz parte da vida de todos os seres humanos e pode estar presente em variados momentos: em casa, na igreja, na escola, em ocasiões especiais, no rádio, da hora que se levanta à hora que se dorme. Ela tem uma linguagem universal, pois desperta emoções mesmo quando a ouvimos em outros idiomas. Já dizia o velho guerreiro: “quem canta, seus males espanta...” ou como se diz nas igrejas: “cantar é rezar duas vezes...”.


66

A musica está ligada a emoções e sentimentos. Ela tem o dom de despertar sensações que ficam escondidas em nosso interior. Remete-nos a lembranças: os momentos bons que nos fazem rir ou não tão bons que nos fazem pensar; algumas empolgam ajudando a extravasar energia, outras entristecem nos levando a chorar, a refletir. Através dela, conseguimos expressar nossos sentimentos, podemos comunicar coisas: quando cantadas, pela beleza de sua poesia, falamos de angustias e ansiedades. Música é também para ser apreciada. É como se os intérpretes conversassem com a gente enquanto cantam. É possível sentir emoções diferentes cada vez que escutamos a mesma musica. A música proporciona também reflexão, lazer, distração, tranquilidade,

diversão,

descontração,

alegria,

bem

estar

e

relaxamento. Por tudo isso acima mencionado, no trabalho com crianças da Educação Infantil, de 0 a 6 anos, a música é muito importante, imprescindível. A todo o momento, desde a barriga da mãe, a criança está em contato com a música. Esse contato deve ser estimulado em casa, na escola, nos espaços culturais, nos ambientes diversos. Na escola, está presente nos momentos da rotina, como suporte de aprendizagens de outras áreas de conhecimento, como resgate cultural, para despertar a atenção das crianças. Traz prazer, ludicidade, está ligada ao movimento tão essencial nessa faixa etária, desenvolve a oralidade, o prazer de aprender, proporciona o entrosamento das crianças, desperta a imaginação, a criatividade, a expressão, a percepção auditiva, atenção, concentração, descontração, linguagem, memória, sequência lógica, contato com diferentes culturas, línguas e percepção sensorial de vários ritmos e instrumentos. É necessário ampliar o universo musical das crianças mostrando a elas a diversidade que essa linguagem humana tem de: ritmos, melodias,

culturas,

instrumentos,

estilos,

gêneros,

brincadeiras

cantadas, danças, etc. Acreditamos que a música amplia o repertório cultural.

Na

escola

oferecemos

diferentes

ritmos,

músicas

selecionadas, resgates das músicas infantis e regionais, inclusive com os pais, usam de instrumentos construídos a base de sucata, canto e


67

acompanhamento tanto com instrumento como com o corpo, trabalho com o silêncio. Temos em nossa rotina rodas cantadas, cantigas de roda, cantigas de escolha, momentos de cantos coletivos (entrada/saída), brincadeiras ritmadas, apreciação de diferentes ritmos. É preciso avançar no trabalho da música na escola no sentido dela ser tratada como área de conhecimento em si mesma e não só como suporte de outras áreas de conhecimento. Garantir boas formações

com

profissionais

experientes

ajuda

a

ter

mais

intencionalidade e clareza dos objetivos do trabalho nessa área. A música como reflexo de um povo, de uma cultura, deve ser bem selecionada na escola. Enquanto educador faz-se necessário buscar aprender e aprofundar-se nesse trabalho. Levar em conta e não perder de vista os três eixos norteadores do trabalho com artes na escola, válidos para as Artes Visuais, Artes Dramáticas e Artes Musicais. São eles: apreciar, vivenciar e refletir sobre a música.

7.1.2- BRINCAR No contexto escolar, as crianças cantam, escrevem, dançam, modelam, pintam, desenham, ouvem e contam histórias, conversam, e brincam. Cabe, portando, qualificar o tempo destinado às brincadeiras, garantindo-as em sua rotina diária. A constância assegurada na rotina permite, por parte da criança, a apropriação das brincadeiras, a construção de seus jeitos de brincar e explorar diferentes possibilidades dos materiais e espaços. O brincar se constitui em momento precioso para avaliar o que está sendo significativo para as crianças. É interessante observar, numa situação de brincadeira, que elas se reportam ao apreendido nos diferentes contextos. Nesse sentido, as brincadeiras das crianças também são alimentadas por outras atividades que acontecem na escola, como: as rodas de leitura de diferentes gêneros literários; rodas de conversas; rodas de música; e outras atividades que se inter-relacionam com o brincar. Por sua vez as brincadeiras terminam por influenciar essas


68

mesmas atividades, demonstrando assim o caráter dialético desse processo. A brincadeira simbólica, na educação infantil, é muito importante, pois é através dela que compreendem o mundo em que vivem, interagindo

com outras

crianças, ampliando

ainda mais seus

conhecimentos. 7.2. AEE – Atendimento Educacional Especializado

O AEE, é um atendimento em contra turno e ação colaborativa, tem como função complementar ou suplementar a formação dos alunos com deficiência, determinada através de laudo médico. Destina-se

a

alunos

com

deficiências,

àqueles

que

têm

impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, sensorial (visual e pessoas com surdez parcial ou total). Alunos com transtornos gerais de desenvolvimento e com altas habilidades, também podem ser atendidos por esse serviço. Nossa escola atende uma aluna do Infantil III no período da tarde. Horário de atendimento as quintas- feiras no mesmo período. 7.3. Atendimento do Período Integral – Infantil III, IV e V. Nossa escola atende uma turma com alunos de 3 a 6 anos. A organização das tarefas tem como pressupostos: boas situações de aprendizagem, de convívio e de adaptação à rotina desenvolvida com estes alunos..

VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO


69

VII. REFERÊNCIAS  DINIZ,K.M.C., Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo ;Proposta Curricular da Rede Municipal de São Bernardo do Campo - Educação Infantil Vol. II ,caderno 2, 2007  HARGREAVES, A., Os professores em tempos de mudança.  DAY, C., Desenvolvimento profissional de professores, Os desafios da aprendizagem permanente; Porto Editora.  FARIA, M.A.S ; MELLO S.A., A escola como lugar da cultura mais elaborada ,Art. publicado em Educação, Santa Maria , vol.35 nº 1, p.53-68 ,2010.  FULLAN, M.; HARGREAVES, A., Por que é que vale a pena lutar? ; Os professores em tempo de mudança, Ed.Porto, Lisboa 1998.  FULLAN, M, Liderar numa cultura de mudança, coleção Infoco Edições Asa .


70

 GARIBOLDI, A., Avaliando a pré escola uma trajetória de formação dos professores ; As modalidades do fazer educativo atividade negociada.  HEVESI, K., Relação através da linguagem entre a educadora e as crianças do grupo.  HOHMANN

M.; WEIKART D.P., Educar a criança 3ª edição

tradução de Helena Águeda Marujo e Luís Miguel Neto Fundação Caluste Guldenkian , Lisboa. 

KRAVTSOV, G., As bases histórico-culturais do programa “Golden Key” texto publicado no jornal off Russian and East European Psichology vol.48, nº 4, 2010 traduzido por Sueli Amaral Mello.

 MELLO, S.A., A questão do meio na pedologia e suas implicações pedagógicas, texto publicado na Revista Psicologia Usp , São Paulo 2010 p.727-739.  MELLO, S.A. ,Aprendizagem e desenvolvimento na perspectiva histórico cultural .  MELLO , S.A., A educação das crianças de 0 a 6: regularidades do desenvolvimento.  MELLO, S.A., O lugar da criança na pesquisa sobre a infância: Alguns posicionamentos na perspectiva da teoria histórico cultural.  MELLO, S.A., Algumas implicações pedagógicas da Escola de Vygotsky para a educação infantil, Unicamp, Pro-Posições - Vol. 10 N° 1 (28) março de 1999.  OLIVEIRA J.O.F. , Trabalho de projeto na pedagogia em participação ,Coleção Infância.  MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Indicadores da Qualidade na Educação Infantil, Brasília, 2009.  MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Práticas cotidianas na Educação Infantil, Bases para reflexão sobre as orientações curriculares, Brasília, 2009,Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/relat_seb_praticas_cotidia nas.pdf acesso em 11 de março de 2013.  PINAZZA M.A. , Liderança, poder e autoridade.


71

 RIZZOLI M.C., Leitura com letras e sem letras. Art.publicado em Goulart,A. L e Mello S.A. Linguagens infantis: Outras formas de leitura, São Paulo, Campinas ,2005.  THURLER M. Inovar no interior da escola tradução de Jeni Woff Editora Artmed 2001.  VOGOTSKI,

L.S,A.,

Brincadeira

e

o

seu

papel

no

desenvolvimento psíquico da criança, revista virtual de gestão de iniciativa sociais nº 8 2007.  ZACHLOD, M., Espaço para crescer, art. Publicado na revista Educacional Leadership, nº 1 p.51-53, v.54, 1996.

VIII - ANEXOS

1-Biografia do Patrono

Mariana nasceu em 25 de Abril de 1941 na fazenda Córrego Fundo estado de São Paulo, filha de Benedito Mariano da Silva e Joana Neves. Eram 07 irmãos. Em 1962 veio para São Bernardo do Campo com sua mãe e fixaram residência no Bairro Rudge Ramos. Trabalhou e frequentou o Curso Normal no Colégio Anchieta, onde se formou em 1968. Em 1969, entrou para a Prefeitura, lecionando para o Curso de Adultos. Em 1971 ingressou no setor de Parques Infantis, trabalhando nas EMEIs Vila Vivaldi, Vila Euclides e Vila Mussolini. Mariana veio a falecer em 20 de março de 1982, e durante sua existência, o legado que nos deixou foi grande e suficiente para que nos lembremos de que um dos caminhos para um futuro melhor


72

depende em muito do “amor sincero” que hoje devotamos a todas as crianças.

2-Descrição da Estrutura Física da Escola

Na parte externa temos dois estacionamentos (frente e fundos), tanque de areia, parque , lavatório para higiene e um pátio Na parte interna, temos diretoria,

secretaria,

banheiro de

acessibilidade, refeitório, dois banheiros para as crianças, pátio, sala de artes , sala e banheiro para os professores, sete salas de aula, Biblioteca, cozinha e despensa , área de serviço, lavanderia, banheiro das funcionárias de apoio e das merendeiras.

3-Materiais pedagógicos e equipamentos

Materiais Pedagógicos: Jogos diversos: alfabeto, números, encaixe, quebra cabeça, percurso, montar, dominó, etc; tapetes pedagógicos: amarelinha, pista de transito, caracol, etc; brinquedos para simbólica: casinha, bonecas, carrinhos, etc. Equipamentos: Quatro computadores, um notbook, seis impressoras, três aparelhos de telefone, um fax, um aparelho de som, sete toca CD, uma televisão, dois aparelho de DVD, uma filmadora, duas máquinas fotográficas, um tanquinho, duas secadoras, uma máquina de lavar, um projetor etc.

4-Áreas de conhecimento e Temas – Educação Infantil

LINGUA PORTUGUESA


73

Objetivos:

Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão,

(levando

em

consideração

todas

as

formas

de

representação da realidade que os seres humanos são capazes de utilizar: linguagem verbal, matemática, musical, plástica, corporal), interessando-se por conhecer vários gêneros orais e escritos e participando de diversas situações de intercâmbio social nas quais possa contar suas vivências ouvir as de outras pessoas, elaborar e responder perguntas. Construir o hábito da leitura e gostar da mesma, tornando ao máximo esse momento prazeroso. Familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio de livros, revistas e outros portadores de texto e da vivência de diversas situações nas quais seu uso se faça necessário. Descobrir o sentido do texto apoiando-se nos mais diversos elementos:

figuras,

diagramação,

conhecimentos

prévios

e

características próprias do gênero. Interessar-se por escrever palavras e textos ainda que não de forma convencional. Reconhecer seu nome escrito, sabendo identificá-lo nas diversas situações do cotidiano, levando em consideração o meio e a realidade do aluno.

Objetivos Específicos:

Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio das linguagens; Ampliar possibilidades de comunicação; Estruturar sequência de ideias; Ampliar a capacidade de argumentação, narração e interlocução de fatos; Ler com diferentes intenções e finalidades; Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos portadores;


74

Compreender a função social da escrita; Produzir e revisar textos, respeitando a estrutura do gênero escolhido; Avançar nas hipóteses de escrita Escrever o próprio nome e dos colegas; Considerar e respeitar as variações linguísticas que fazem parte do português falado;

Conteúdos: Leitura Escrita Produção de texto Oralidade

Orientações Didáticas: 

Promover momentos de leitura que façam sentido para a criança.

Permitir que a criança escolha os livros a serem lidos.

Escolher os livros para ler e apreciar com a criança.

Ter na classe, um acervo de livros de diversos gêneros e promover apreciação e manuseio pelo aluno.

Conhecer o processo de aquisição da escrita pela criança.

Preocupar-se em desafiar as crianças a escreverem, mesmo que não saibam convencionalmente, respeitando o momento de cada um.

Promover as trocas e o trabalho em grupo na produção de textos, de preferência com hipóteses diferentes de escrita (agrupamentos produtivos).

Escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor.

Escutar e dar atenção ao que a criança fala, atribuir sentido, reconhecendo que quer dizer algo.

Responder com coerência o questionamento da criança para que se estabeleça uma ponte entre a fala do adulto e da criança.


75

Reconhecer o esforço da criança em compreender o que ouve a partir do contexto comunicativo.

Criar situações em que as crianças estabeleçam uma relação entre o que é falado e o que está escrito, as crianças devem saber o texto de cor e tentar localizar onde estão escritas determinadas palavras, os textos mais adequados são as quadrinhas, parlendas e canções porque focalizam a sonoridade

da

linguagem

(ritmos,

rimas,

repetições),

permitindo localizar o que o texto diz em cada linha. 

Criar situações em que a criança sinta a necessidade da clareza do texto para que o destinatário ausente possa compreender a mensagem.

Ajudar as crianças a desenvolverem a habilidade de retornar ao texto escrito – reler o que está ou foi escrito – para reelaborá-lo,

ampliá-lo,

ou

melhor,

compreendê-lo,

adequando estratégias ao grau de desenvolvimento do educando.

Orientações do Professor:

Acreditar que todos são capazes de ler, independente das hipóteses em que se encontram. Selecionar textos com qualidade literária. Ter postura de leitor para que o aluno tenha um bom modelo para observar. Aproveitar situações do dia-a-dia, garantindo a leitura diária e com significado para a criança. Propor atividades desafiadoras, porém, possíveis de ser realizada pelo aluno com a ajuda do outro (zona de desenvolvimento proximal). Propor atividades de leitura que possibilitem a reflexão sobre a escrita. Priorizar pequenos grupos na semana para realizar registro de acompanhamento.


76

Propor atividades em duplas e/ou agrupamentos produtivos, acreditando na interação entre as crianças. Preparar textos que tenham qualidade estética sejam legíveis e escritos com letra bastão. Abaixar-se para ficar da mesma altura da criança quando ela estiver falando, prestar atenção à sua fala e caso isso não seja possível no momento, avisá-la da impossibilidade comunicando em que momento poderá dar atenção.

MATEMÁTICA

Objetivos:

Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções

espaciais como ferramentas

necessárias no seu cotidiano. Comunicar ideias matemáticas oralmente ou através de registros convencionais ou não, levantar hipóteses sobre o sistema numérico, refletir sobre o mesmo e avançar os processos utilizados e resultados

encontrados

em

situações-problema

relativas

a

quantidades, espaço físico e medidas, utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática. Ter confiança

em

suas

próprias

estratégias

e na sua

capacidade para lidar com situações matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos prévios. Entender regras de jogo, desenvolvendo o raciocínio a fim de conscientizar-se das variadas estratégias, isto é, que podem ganhar ou perder. Recitar a sequência numérica. Reconhecer números escritos. Resolver situações problemas do cotidiano que envolva as operações de juntar, tirar e repartir. Identificar um número numa série, explicitando seu sucessor e seu antecessor.


77

Identificar

diferentes

funções

do

número

nos

diferentes

contextos.

Conteúdos:

Sistema

de

numeração

(contagem

oral,

cálculo

mental,

quantidades e registros, operações matemáticas (adição, subtração) série numérica, funções do número). Espaço e forma – representação de posição, propriedades geométricas, mapas, trajetos e gráficos. Medidas e grandezas – comprimento, peso, capacidade e tempo, comparação, sistema monetário, situação problema.

Orientações Didáticas:

Os jogos e brincadeiras permitem que o grupo se estruture que as crianças estabeleçam relações de troca, esperem a vez de jogar, e acostuma-se a lidar com regras. Considerar o nível do raciocínio lógico dos alunos, respeitando o ritmo de desenvolvimento de cada um. Questionar para que obtenham suas próprias deduções lógicas. Estimular a integração dos alunos para que construam os conceitos ajudando-se mutuamente. Ter sempre intenções educativas nas propostas. Possibilitar estratégias próprias na resolução de problemas. Desafios Eleger sempre o foco (conteúdo) em cada atividade para facilitar as intervenções e a avaliação das aprendizagens. Socializar os conhecimentos construídos e validá-los. Favorecer um trabalho em duplas ou grupos para a troca de informação. Preocupar-se em sempre que possível ajustar as propostas ao uso real para que as crianças percebam a importância da Matemática em nossa vida.


78

Aproveitar os recursos disponíveis – transformando em boas oportunidades de aprendizagem. Construir na sala um ambiente aritmetizado, onde as crianças se sintam desafiadas a pensar. O ambiente da sala deve conter vários portadores numéricos (calendário, fita numérica, tabela numérica, registros e produções de alunos). Propor atividades para que as crianças possam pensar nas operações aritméticas, fazendo relações com as quantidades. Propor atividades que considerem os conhecimentos prévios das crianças. Repensar a atividade a todo instante, voltando-se para o objetivo (o que pretende que o aluno aprenda). Aproveitar situações do dia-a-dia, problematizando-as para que as crianças sintam-se desafiadas a resolvê-las. Trabalhar com atividades lúdicas como os jogos, brincadeiras, onde a criança aprende brincando. Priorizar pequenos grupos na semana ou na atividade diversificada para apresentar ou acompanhar os jogos. Acreditar na interação, onde uns aprendem com os outros, propondo parcerias. Não propor estratégias antes que as crianças pensem nisso. Ter claro que o conceito de número não se ensina, a criança constrói a partir da interação com o objeto de conhecimento. Organizar momentos para os jogos simbólicos (mercado, feirinha e banco).

CORPO E MOVIMENTO

Objetivo Geral:

Desenvolver a capacidade cognitiva, motora, afetiva e simbólica das crianças.

Objetivos Específicos:


79

Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos diversos e ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais situações de interação. Controlar gradualmente o próprio movimento, aperfeiçoando e ajustando suas habilidades motoras para utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais situações. Utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento para ampliar suas possibilidades de manuseio dos diferentes materiais e objetos. Explorar diferentes qualidades e dinâmicas de movimento como força,

velocidade,

resistência

e

flexibilidade,

conhecendo

gradativamente os limites e as potencialidades de seu corpo. Experimentar, superar limites do corpo, através da força, velocidade, resistência e flexibilidade. Desenvolver as capacidades de cooperar, negociar, ceder, trocar e respeitar regras. Ter contato, entender e propor regras, sendo capaz de respeitálas. Ampliar suas possibilidades de manuseio dos diferentes materiais e objetos. Valorizar as regras de organização das atividades de jogos. Valorizar suas conquistas corporais e as do outro. Desenvolver a construção e o respeito às regras que organizam as diferentes atividades. Dar vazão, sentir, explorar os sentimentos: medo, raiva, alegria, tristeza. Desenvolver e formar símbolos, além de aperfeiçoá-los ao longo do tempo.

Conteúdos:

Utilização de objetos como mesas, cadeiras, caixas com funções diferentes das reais em virtude da brincadeira. Brincadeira com trajes.


80

Organização do espaço conforme a brincadeira. Manipulação e construção de fantoches para criar brincadeiras imaginárias. Cooperação entre as crianças nas brincadeiras. Conhecimento e denominação das formas nas peças dos brinquedos que manipula no plano tridimensional. Familiarização e estabelecimento de relações, comparações entre os brinquedos segundo sua forma, sua dimensão e construções a partir dessas relações. Confecção de cenários para brincadeiras. Percepção

de

estruturas

rítmicas

para

expressar-se

corporalmente. Percepção das sensações, limites, potencialidades, sinais vitais e integridade do próprio corpo. Utilização dos recursos de deslocamento das habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade. Observação das partes do próprio corpo e dos seus amigos. Reconhecimento dos sinais vitais e suas alterações, tais como a respiração e batimentos cardíacos. Representar experiências por meio do movimento. Realização de movimentos através de brincadeiras folclóricas tais como brincadeiras de roda. Jogos com regras observando o grau de desenvolvimento do educando. Atividades explorando diferentes materiais.

Orientações Didáticas:

Utilização do espelho para construção da imagem corporal. Propor desafios gradativos de jogos e brincadeiras envolvendo a interação. Propor jogos de regras para o desenvolvimento de capacidades corporais de equilíbrio e coordenação, em situações saudáveis de competição e cooperação.


81

Levantar junto às famílias os jogos e ampliar o repertório de brincadeiras conhecidas pela criança. Ampliar o repertório de jogos e brincadeiras conhecidas pelas crianças. Propor desafios de jogos e brincadeiras. Permitir que a criança construa autonomia quanto a utilização dos materiais e criação das brincadeiras. Levar em conta as diferenças individuais, respeitando as competências e limitações do educando. Oferecer qualidade e diversidade de materiais nesta área, tais como: bola, pneu, colchões, bambolês, cordas, ganchos, elásticos, etc. Possibilitar momentos para que a criança exteriorize os sentimentos, emoções e vivências. Fazer vários combinados com as crianças e com os colegas da unidade. Desenvolver um trabalho em parceria com outra educadora, ocupando um único espaço, desde que não se coloque muitas crianças num espaço pequeno. Juntar turmas com idades diferentes. Propor diferente ritmo intervindo e chamando a atenção para as diversas possibilidades de movimento em cada ritmo. Introduzir diferentes materiais para estimular movimentos variados em consonância com o ritmo. Permitir que em atividades com música e rodas cantadas a criança possa expressar-se de acordo com seu próprio ritmo. Construir as coreografias com as crianças aproveitando a diversidade da sua expressão corporal no contato com a música. Apresentar para as crianças coreografias características de diferentes grupos culturais. Respeitar

as

especificidades

dos

diferentes

grupos

socioculturais. Utilizar apoio audiovisual, fotos ou outros tipos de pesquisa para enriquecer o conhecimento das crianças sobre os diferentes ritmos e danças.


82

Proporcionar atividades com danças e brincadeiras cantadas com repertório das próprias crianças, ampliado pelas pesquisas dos professores.

CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Objetivo Geral:

Adequar de acordo com suas necessidades pessoais e da vida em grupo, o seu próprio comportamento em situações de vida diária, adquirir hábitos e atitudes de cuidado com si próprio interagindo com o outro e com o meio ambiente.

Objetivos Específicos:

Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo natural, formulando perguntas, imaginando soluções para compreendê-los, manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando ideias. Conhecer os diferentes tipos de animais que vivem na natureza. Conscientizar-se do papel do homem na preservação dos rios, lagos e mares. Adquirir hábitos e atitudes de autocuidado e higiene na interação com o grupo. Praticar o respeito na relação com os outros, manifestando reciprocidade, valorizando ações de cooperação e solidariedade. Resolver pequenas tarefas relacionadas ao cotidiano, sendo capaz de planejar e sequenciar sua própria ação, dispondo-se a buscar soluções para os problemas que surgirem. Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelece valorizando sua importância para a preservação das espécies e para a qualidade da vida humana. Estabelecer

algumas

relações

entre

o

característico do seu grupo social e de outros grupos.

modo

de

vida


83

Levar o aluno a perceber a importância de reduzir, reutilizar e reciclar o papel, economizando assim um recurso natural. Despertar a consciência da relação Homem – Meio-Ambiente, enfatizando o nosso planeta (noções) em sua formação, cuidados e preservação.

Conteúdos: Higiene e saúde Corpo humano Identidade Família Ar Água Meio ambiente Seres vivos

ARTES VISUAIS

Objetivo Geral

Possibilitar o fazer, ver, refletir, expressar-se nas manifestações artísticas, para que se aproximem dos conteúdos de artes e exprimam suas emoções e sentimentos, conceitos e valores e atribua significados culturais e sociais.

Objetivos Específicos

Explorar a arte em vários contextos históricos, reconhecendo e apreciando as qualidades de estilo desenvolvido pelo artista. Apreciar a obra de arte (da criança ou do artista), como sendo alimento para produção artística.


84

Ampliar o

fazer

artístico,

variando

os suportes,

meios,

linguagens e suas diferentes possibilidades. Observar, comparar, analisar as atividades para ampliar o repertório artístico e adquirir seus próprios valores estéticos.

Conteúdos

Movimentos, estilos, características pessoais do artista da época, percurso criador do artista (fases). Obras de arte de artistas famosos, de artistas do bairro, artesãos e das próprias crianças. Diferentes linguagens, como pintura, recorte e colagem, desenho e escultura. Diferentes possibilidades com materiais secos e aquosos. Reutilização de técnicas para que a criança extrapole suas ideias. Olhar para arte, analisar formas, texturas, oferecer múltiplas interpretações de sentido, fazer julgamento crítico, falar, descrever, sobre o que vê, pensa e sente sobre arte.

Orientações Didáticas

Apresentar obras de artes e diversos trabalhos. Valorizar as produções das crianças, expondo-as em diferentes espaços da escola.


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