Boletim informativo do Banco da Amazônia Ano 4, N˚ 24

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Boletim informativo do Banco da Amazônia Ano 4, N˚ 24 - maio / junho de 2014

72 anos

Clientes que fazem história com o Banco da Amazônia

Amazônia

A floresta no cinema Prêmios Prof. Samuel Benchimol e

Banco da Amazônia de

Empreendedorismo Consciente

Ano Internacional da Agricultura Familiar

Feiras movimentam o agronegócio NOTÍCIAS EM MOVIMENTO


Foto de capa: Hélio Melo diretor comercial da Hiléia

Editorial Uma história de 72 anos dedicados à Amazônia Entrevista Paulo Mauger Pré-estreia Amazônia Prêmios Prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia Seminário Incentivo ao investimento estratégico Supera Mais Aprovado Programa de Reconhecimento 72 anos Histórias de sucesso Aniversário Comemorações em todas as unidades do Banco Encontro Encontro dos Superintendentes Investimento Reformas na Matriz e na Rede de Agências Negócios Feiras movimentam o agronegócio Comemoração Ano Internacional da Agricultura Familiar Homenagem Dia da Imprensa Nossa voz

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Diretoria Executiva: Valmir Pedro Rossi Presidente Antônio Carlos de Lima Borges Diretor de Infraestrutura do Negócio Nilvo Reinoldo Fries Diretor de Análise e Reestruturação Luiz Otávio Monteiro Maciel Júnior Diretor de Gestão de Recursos José Marques de Lima Diretor de Controle e Risco Wilson Evaristo Diretor Comercial e de Distribuição Notícias em Movimento é uma publicação do Banco da Amazônia: Leudah Gallo Gerente Executiva de Imagem e Comunicação Alcilene Costa - Jornalista - SRMT/PA 1588 Coordenadoria de Endomarketing Claudia Aguilla - Jornalista - SRMT/PA 1189 Coordenadoria de Promoção, Propaganda e Publicidade Phocus Propaganda Coordenação do Projeto Jane Covre Coordenação de Produção Antônio Marcos Costa Projeto gráfico Emerson Coe Editor de arte / ilustração Marivaldo e Arquivo do Banco Fotos Flavia Bezerra Lima - Jornalista – SRMT/PA 2467 Socorro Costa - Jornalista - SRMT/PA 823 Revisão

Dúvidas ou sugestões: (91) 4008-2869 / 3259-2869 ou envie e-mails para

revistamovimento@bancoamazonia.com.br

Versão on-line: http://www.bancoamazonia.com.br/index. php/revista-noticias-em-movimento


Editorial Valmir Pedro Rossi Presidente do Banco da Amazônia

Uma história de 72 anos dedicados à Amazônia

O Banco da Amazônia completou no último dia 09 de julho 72 anos dedicados ao desenvolvimento da Amazônia, sendo a principal instituição financeira regional e braço do Governo Federal na consecução das políticas públicas para a região.

atuação, cumprindo as metas de aplicação e exercendo o nosso papel de indutor de negócios na Amazônia. Por essa atuação voltada ao desenvolvimento, somos responsáveis hoje por 61% do Crédito de Longo Prazo aplicado na região.

A história do Banco começa em plena 2ª Guerra Mundial (1942), quando foi criado o Banco de Crédito da Borracha, mediante o Decreto-Lei nº 4.451, fruto do Acordo de Washington, firmado entre o Brasil e os Estados Unidos, pelo então presidente da República Getúlio Vargas. Sua missão era financiar o suprimento de borracha para os países aliados durante a 2ª grande guerra.

Também somos a principal instituição no que se refere às iniciativas sociais, ambientais, esportivas, culturais e de pesquisa na região. Aplicamos, no último exercício, mais de R$ 3,4 milhões em projetos sociais, ambientais, esportivos e feiras de negócios em todos os Estados da Amazônia Legal. Apoiamos, pelas nossas ações de patrocínio, os prêmios “Professor Samuel Benchimol” e “Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente”, e o “Prêmio Celso Furtado”, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Ministério da Integração Nacional, que buscam estimular a criação e identificação de projetos inovadores nas áreas ambiental, econômico-tecnológica e social, e o reconhecimento de personalidades que contribuam para o desenvolvimento da região.

Com o final da guerra, um novo desafio surgia para o Banco: Apoiar o desenvolvimento econômico da Região Norte do Brasil, para reduzir as desigualdades em relação ao Sul e Sudeste do país. Foi transformado, então, em Banco de Crédito da Amazônia (BCA), no governo do presidente Eurico Gaspar Dutra, em 1950. Depois, em 1966, adquiriu nova denominação, sendo chamado Banco da Amazônia. Como se vê, a história da Instituição esteve desde sempre intrinsecamente ligada ao desenvolvimento da região amazônica, o que continua até os dias atuais, transformando sonhos em realidade, convertendo projetos econômicos, sociais, esportivos, ambientais e de pesquisa em algo concreto, e, sobretudo, possibilitando a melhoria de vida das pessoas que vivem e acreditam na Amazônia. Nesta edição, trazemos o relato de algumas dessas histórias, para que o leitor compreenda a importância da atuação do Banco, que movimenta realmente a Amazônia Legal e a sua gente. Contando com mais de 3 mil empregados e 123 agências, temos a satisfação de atender 100% dos municípios da Região Norte, por meio da nossa política de crédito. Para cumprir a nossa missão na região operamos com várias fontes de recursos. A principal delas é o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), que atende a todos os segmentos e chega aos lugares mais distantes da região, com a participação de nossa rede de atendimento, e também pela ação do Projeto FNO Itinerante, que realiza atendimentos nas localidades mais longínquas, possibilitando o acesso ao crédito por parte dos micro e pequenos empreendedores, onde aplicamos a maioria dos recursos disponíveis. Em 2013, batemos um recorde histórico nas aplicações dos recursos do FNO ao atingirmos o volume de R$ 4,7 bilhões, um marco bastante comemorado pela empresa. A cada exercício buscamos melhorar nossa

Não se pode deixar de enaltecer o apoio do Banco à agricultura familiar, segmento homenageado em 2014 pela Organização das Nações Unidas (ONU), que instituiu este ano como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. Em função disso, o Banco fez várias ações alusivas, porque reconhece a importância desse segmento no processo de gestão dos recursos naturais; na proteção ao meio ambiente; no fortalecimento das relações sociais; na participação na produção nacional e mundial de alimentos; na importância que exerce para o alcance da segurança alimentar, entre outros. O ápice dessas ações foi no dia 27 de junho, quando quase todas as Unidades realizaram assinaturas de contratos, palestras com agricultores e apresentação das linhas de crédito voltadas à agricultura familiar. Nesta revista, trazemos matéria com informações sobre as atividades realizadas. Temos, cada vez mais, ampliado o acesso ao crédito aos agricultores familiares, com as variadas linhas de crédito do PRONAF, tendo contratado, desde 1992, mais de 500 mil operações. Somente no último Plano Safra 2013/2014, voltado para a agricultura familiar, a Instituição aplicou mais de R$ 697 milhões em toda a Amazônia. Para o próximo Plano Safra, temos a meta de aplicar R$ 700 milhões. Porém, não somente no Plano Safra tivemos bom desempenho. Os números do Banco obtidos no primeiro semestre deste ano revelam que as contratações com crédito de fomento somaram mais de R$ 2,1 bilhões, uma variação positiva em relação ao mesmo período NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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de 2013, de 13,49%, cujo resultado foi R$ 1,8 bilhão. Com relação ao apoio às empresas de micro e pequeno porte, o Banco concedeu mais de R$ 403 milhões, registrando uma elevação de 47,42% em comparação com o mesmo período de 2013, que foi de R$ 273,4 milhões. Também tivemos um crescimento acima de 100% nas nossas contribuições aos programas de apoio à cultura, que somaram R$ 23,9 milhões nos seis primeiros meses de 2014, e ao FNO-Biodiversidade, que trata de reflorestamento e recuperação de áreas desmatadas, cujo valor contratado foi mais de R$ 47 milhões. Os recursos do Banco da Amazônia trazem inúmeros benefícios socioeconômicos para a região. Somente o montante investido em 2013 possui potencial para incrementar o Valor Bruto da Produção (VBP), ou seja, tudo o que é produzido no Norte, em até R$ 36 bilhões. Já sobre o Produto Interno Bruto (PIB) regional, o potencial de expansão é de R$ 18,5 bilhões. No que concerne às contas públicas, o impacto também é positivo, uma vez que se estima uma elevação da ordem de R$ 5,6 bilhões na arrecadação de tributos derivados dos negócios necessários para implementar os projetos financiados. No mercado de trabalho, os investimentos creditícios do Banco no ano passado possibilitam a geração estimada de mais de 708 milhões de postos de trabalho, além do pagamento de R$ 3,9 bilhões em salários aos trabalhadores da região. No âmbito das ações estratégicas para melhor desempenho do Banco, destaca-se a elaboração, aprovação e publicação do Plano Diretor de TI para o biênio 20142015. Plano este que direciona todas as ações da área de TI para o fortalecimento e crescimento do negócio. Algumas das ações planejadas, inclusive, estão em execução e já geram resultados positivos, como a melhoria de desempenho nos processamentos noturnos, bem como diminuição nos custos operacionais. Estas ações e números mostram que o Banco da Amazônia é cada vez mais essencial para a região e para o seu povo, e nos deixam cada vez mais orgulhosos de pertencer a esta empresa e de contribuir com a história dessa imensa região. Temos o desafio de crescer ainda mais, melhorando nossa eficiência e cumprindo com a nossa missão de desenvolver a Amazônia. Aproveito para agradecer aos nossos parceiros, tais como Governos dos Estados, Prefeituras, entidades, federações e lideranças, e parabenizar cada empregado do Banco (os que estão na ativa e aposentados), a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração, que trabalham sempre visando o fortalecimento deste gigante que se chama Banco da Amazônia.


Entrevista

Paulo Mauger Com um conceituado currículo e vasta experiência em diversas áreas da Administração, incluindo planejamento, direção, coordenação, controladoria e avaliação de atividades de desenvolvimento e manutenção de programas de cooperação técnica com organizações nacionais e internacionais, Paulo Mauger é o novo membro do Conselho de Administração do Banco da Amazônia, representando os acionistas minoritários.

1. O que caracteriza um acionista minoritário? - Acionista minoritário é aquele que não possui o controle da empresa. Pode possuir ações ordinárias, com direito a voto, mas em quantidade insuficiente para definir as votações isoladamente. 2. A que o Sr. atribui sua eleição como representante dos acionistas minoritários no Conselho de Administração do Banco da Amazônia? - Acredito que a minha eleição como representante dos acionistas minoritários no Conselho de Administração do Banco se deve a dois fatores principais: Primeiro, envolve a experiência acumulada na gestão de instituições privadas e públicas espelhada na minha trajetória profissional, que me qualifica para exercer as competências de conselheiro. Segundo, o fato de ter sido conselheiro fiscal do Banco no ano de 1997 também influenciou a decisão, pois permitiu estabelecer, naquela época, a credibilidade necessária para ser aprovado agora em 2014. 3. Qual o papel desses investidores? - Ao investir na empresa, esses investidores devem acreditar que os gestores da instituição em que estão investindo vão contribuir de forma concreta e profissional para que a empresa cumpra sua missão, atuando principalmente com ética, transparência e respeito às pessoas e aos valores institucionais, dentre outros. A expectativa desses investidores que apostaram no sucesso da empresa é que os resultados possam gerar proventos suficientes para compensar o risco do investimento, incluindo impostos, quando este for comparado ao investimento em um ativo de menor risco, a poupança por exemplo. Em finanças, isto se traduz na regra de que quanto maior o risco, maior deve ser o retorno. 4. Cite alguns deveres e alguns direitos dos acionistas minoritários. - Como dever acredito que seja o de participar das

assembleias, acompanhar a evolução dos negócios e manifestar sua opinião. Como direitos essenciais dos acionistas temos o registrado no Art. 109, da Lei 6.404*, por exemplo, que determina participar dos lucros sociais, fiscalizar a gestão e outros. O principal direito, a meu ver, é o Direito de Votar para os detentores de ações ordinárias. Sugiro a leitura dos artigos 110 e 111, que tratam também desta questão dos direitos e das regras para os detentores de ações ordinárias e preferenciais. (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ l6404consol.htm)* 5. No Brasil, os acionistas minoritários têm enfrentado alguns problemas em relação ao favorecimento de algumas empresas aos majoritários e a atitudes incorretas por parte dos controladores. Que tipo de atitude é esperada por parte da Controladoria de uma empresa em relação aos acionistas minoritários, e de que forma o Conselho de Administração pode colaborar para que seus direitos sejam assegurados? - Acredito que a legislação sobre o assunto no Brasil evoluiu significativamente nos últimos 10 anos, no sentido de evitar abusos de qualquer natureza com a compra e venda de ações das Sociedades Anônimas negociadas no Mercado de Capitais. O melhor exemplo está nas iniciativas da bolsa, como a do “Novo Mercado”, que foi lançado em 2000 e teve sua primeira listagem em 2002. Desde então se tornou padrão de transparência e governança exigido pelos investidores para as novas aberturas de capital. (http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/

servicos/solucoes-para-empresas/segmentos-de-listagem/novo-mercado.aspx?Idioma=pt-br). Cabe destacar, também, o papel da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que tem uma lista de objetivos, ou seja, que exerce suas funções a fim de assegurar a transparência e o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão (CVB). (http://www.cvm.gov.br/). Destacaria, ainda, a seção IV da Lei 6.404, nos Artigos 116 e 117, que tratam dos deveres e das responsabilidades do Acionista Controlador, que limitam sua atuação, dando-lhe responsabilidade pessoal pela prática de atos que possam prejudicar os acionistas minoritários. A melhor forma do Conselho de Administração colaborar para assegurar os direitos de todos os acionistas é cumprir a legislação, ou seja, praticar suas competências previstas no Art. 142 da Lei 6.404 e cumprir a missão da instituição, ou seja, ter foco no negócio espelhado no planejamento estratégico. 6. A “Notícias em Movimento” agradece sua participação. O Sr. tem algum recado à revista ou aos colaboradores do Banco da Amazônia? -Mais uma vez, obrigado! E parabéns pela publicação que fortalece o processo de comunicação, fundamental para o engajamento de todos nas metas estabelecidas. Espero também poder contribuir sob a batuta do presidente do Banco e sua diretoria, em harmonia com o presidente do Conselho de Administração e demais conselheiros, para o Banco da Amazônia continuar a promover o desenvolvimento econômico da região amazônica, cuja história remonta aos anos 1940, iniciada durante a 2ª Guerra Mundial.

Paulo Mauger é graduado em Administração de Empresas pela Universidade de Brasília (UnB), no ano de 1979. É especialista em Administração Pública pela George Washington University – GWU, em 1996, Mestre em Finanças pela COPPEAD – UFRJ, em 1985, e professor da Faculdade AIEC e da UPIS – Faculdades Integradas. Assumiu inúmeros cargos em esferas regionais e federais, dentre os quais a Assessoria da Camex (Câmara de Comércio Exterior) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); Diretoria de Gestão e Planejamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do Ministério da Educação (MEC), e Diretoria de Administração da Escola de Administração Fazendária (ESAF).

NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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Pré-estreia

“Amazônia”: A floresta na sala do cinema Pré-estreia do filme “Amazônia” estimula debate sobre o audiovisual na região A riqueza da biodiversidade amazônica, retratada de forma única e emocionante. Em cartaz a partir de 26 de junho no Brasil, “Amazônia” é o primeiro filme de longa metragem em 3D totalmente gravado na região. “A ideia é fazer com que o telespectador se sinta dentro da floresta”, ressalta Fabiano Gullane, sócio-diretor da produtora Gullane Filmes, responsável por mais de 20 filmes de sucesso, dentre eles “Carandiru” e “Até que a sorte nos separe (1 e 2)”. Ele participou do Encontro “Produção cinematográfica: transformando realidade em magia”, promovido pelo Banco da Amazônia.

história. “O cinema tem que ser olhado com essa importância. Mesmo quando a gente faz uma comédia, ou qualquer outro tipo de filme, ele traz ali muito do que está acontecendo hoje no nosso país”, diz Fabiano. “A gente fez o filme Carandiru há 10, 11 anos. Hoje, o presídio não existe mais, foi demolido em São Paulo. As novas gerações, a geração dos filhos de vocês, vão saber do Carandiru porque existe um filme”, acrescenta. Segundo Gullane, o Brasil vive um momento de muita produção, euforia e otimismo na área do audiovisual. “Uma verdadeira efervescência cinematográfica”,

diovisual, como também a promove por meio dos editais de patrocínio. Esse foi o caso de “Amazônia”, que contou com o investimento de R$ 190 mil. De 2007 a 2012, o Banco investiu R$ 32,62 milhões em patrocínio, apoiando 1.229 projetos em toda a Região Amazônica. A documentarista e produtora Ângela Gomes, que já teve dois projetos apoiados pelo edital de patrocínio do Banco, garante estar bastante otimista com o financiamento do filme “Amazônia”. “O Banco da Amazônia ser um dos patrocinadores é muito interessante, pois Ema gente R$ mil vê que ele tem mesmo esse compromisso com a Em R$ mil

2.541

7.631

23%

Social/ ambiental

4.211

8%

13% Rouanet

Esportivo

12.222

INVESTI MENTOS

EM PATROCÍNIO

18%

Cultural

38%

Exposições e congressos

6.010 Aplicação total de R$ 32,62 milhões em 1.229 projetos. Fonte: GICOM (acumulado 2007 a 2012).

Aberto ao público, o evento reuniu cineastas, estudantes, críticos de cinema e outros profissionais do audiovisual paraense. Sem a presença de seres humanos, diálogos ou efeitos especiais, o filme mistura elementos de ficção e documentário. A história é contada a partir da percepção de um macaco-prego, chamado Castanha, que precisa aprender a sobreviver na floresta amazônica após um acidente de avião. Para essa superprodução franco-brasileira foram necessários seis anos de produção, três anos de gravação, muitas viagens e a construção de um parque ecológico, com quase 100 espécies diferentes, um psicólogo especialista em comportamento animal, quatro veterinários e cinco macacos-prego treinados para o papel principal. Registro histórico - Muito além de entretenimento, e mais do que uma atividade comercial, o cinema carrega a importante missão de registrar a

afirma. Ele conta que nos anos de 1991 e 1992 apeárea cultural. Já que patrocinou uma grande pronas uns dois filmes brasileiros entraram em cartaz, e dução, a gente fica otimista que continue olhando Aplicação total de R$ 32,62 milhões em 1.229 projetos. Fonte: hoje as produções nacionais respondem por quase para o audiovisual com carinho, e que aposte nos GICOM 22% do total de ingressos vendidos. “Prova disso produtores e produtos locais”, diz Ângela. é que entre 2013 e 2014 tivemos mais de 120 longas-metragens produzidos aqui”, comenta. Apesar Fabiano agradeceu a “experiência única e prazedesse crescimento, para o cineasta é preciso também rosa” no bate-papo com a comunidade cinematodescentralizar essa produção do eixo Rio-São Paulo gráfica regional, e reconheceu que, “mais do que para o resto do país. “É fundamental que se tenha, fazer cinema, assistir cinema, o Banco da Amazôtambém, centros alternativos. Um grande centro na nia também está preocupado e fazendo esforços Região Norte, na Região Nordeste, na Região Sul, no pela formação dos novos profissionais”. A estuCentro-Oeste. Belém tem essa característica de lidedante de cinema Yasmin Maia concorda com essa rança na área da cultura. A gente espera que toda a afirmativa, e acredita que iniciativas como essa produção audiovisual aqui do Estado, e da cidade de podem aumentar a procura pelo curso de CineBelém especialmente, possa florescer.” ma. “A gente se dá conta de que os investimentos estão aí. Tem que correr atrás. Espero que depois Investimento em cultura - O Banco da Amazôdisso as pessoas queiram procurar mais a nossa nia não só reconhece a importância da indústria área, não só do cinema, mas do audiovisual em cinematográfica enquanto cultura e memória augeral”, diz Yasmin. NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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Prêmios

Prêmios incentivam o desenvolvimento sustentável Criados em datas diferentes pelo Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC) - um em 2003 e outro em 2006, respectivamente -, os prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente têm o mesmo objetivo. “Eles são complementares, não concorrentes. O ‘Professor Samuel Benchimol’ vai pelo lado acadêmico, nas categorias ambiental, econômico, tecnológico e social. Enquanto o prêmio do Banco da Amazônia tem se voltado mais pro lado econômico, empresarial, da criação das empresas, do empreendedorismo”, afirma o professor José Rincon Ferreira, secretário-executivo das premiações. Ele comanda a equipe responsável por apresentá-los e divulgá-los nos Estados, em uma série de visitas às instituições sediadas na região. O intuito das premiações é incentivar iniciativas com abordagem de integração, principalmente das regiões que apresentam altas taxas de desmatamento ou que estão no entorno de grandes obras na Amazônia. “Eu me sinto muito feliz e gratificada pelo reconhecimento do trabalho que estamos desenvolvendo desde 2011. Para mim é um indicativo de que estamos construindo algo para a sociedade e de que estamos no caminho certo da sustentabilidade ambiental, econômica e da educação. O patrocínio recebido é de extrema importância para a continuidade da pesquisa e extensão que estamos desenvolvendo junto a esta comunidade e para a formação dos jovens universitários que fazem parte desta equipe. Acredito que este prêmio tem um diferencial por não apenas premiar uma ideia, mas por apoiar iniciativas que vão fazer a diferença”, comenta professora da Universidade Federal Rural da Amazônia Vânia Neu, que recebeu o primeiro lu-

gar do Prêmio Professor Samuel Benchimol com a pesquisa “Promovendo a Sociobiodiversidade: restauração ambiental com geração de renda em comunidades ribeirinhas na Amazônia Oriental”. Os prêmios contribuem com soluções inovadoras, segundo José Rincon. “O importante é a ideia do novo. A inovação que permeia entre várias pessoas que, de certa forma, acabam se responsabilizando pela Amazônia, ao apresentar ideias que podem levar ao desenvolvimento da Amazônia”, ressalta o professor. APOIO FINANCEIRO - Além das premiações há, ainda, a possibilidade de o trabalho premiado receber apoio financeiro. “As pesquisas agraciadas com esses prêmios poderão, de acordo com o foco, ser apoiadas pelo Programa de Apoio à Pesquisa do Banco da Amazônia. É o caso de duas pesquisas que estão em andamento, com as quais já assinamos contrato. Uma voltada para a reforma agrária e outra para as comunidades ribeirinhas”, explica Rosângela Costa, coordenadora da área de ações institucionais da Gerência de Programas Governamentais do Banco da Amazônia. Desde o início do programa, o Banco já financiou um total de R$ 26,5 milhões, em 371 projetos. Entre as pesquisas que receberam apoio destaca-se o projeto “Integração Lavoura-Pecuária-Floresta”, que serviu de base para a criação da Lei 12.805/2013, que incentiva o uso de técnicas sustentáveis de cultivo e de criação de animais para recuperação de áreas degradadas. Rosângela Costa destaca que, apesar da amplitude regional, as pesquisas agraciadas são oriundas do Pará. “Nossas parcerias são com mais de 28 instituições na Amazônia, instituições de ensino e pesquisa, como universidades federais e outras instituições de pesquisa”, informa.

Jorge Paredes - coordenador de Integração de Políticas (COINP), Rosângela Costa - coordenadora de Ações Institucionais (COINS), Oduval Lobato Neto - gerente executivo de Gestão de Programas Governamentais GPROG, Laura Gadelha - coordenadora de Meio Ambiente e Sustentabilidade - COMAM NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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PROJETOS APOIADOS Atualmente, recebem apoio financeiro do Banco os seguintes projetos: •“Integração Lavoura-Pecuária-Floresta Alternativa de Desenvolvimento Sustentável em Áreas Alteradas da Amazônia Brasileira” Instituição: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) •“Transferência de tecnologias de manejo de bacurizais nativos para recuperação de áreas degradadas e geração de renda para agricultura familiar do Nordeste Paraense e Ilha de Marajó”Instituição: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) •“Educação Integral para o Empreendedorismo Consciente em Assentamentos da Reforma Agrária no Estado do Pará” Instituição: Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) • “Promovendo a Sociobiodiversidade: Restauração Ambiental com Geração de Renda em Comunidades Ribeirinhas na Amazônia Oriental” (primeiro colocado na Categoria Ambiental) Instituição: Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)

CATEGORIAS Prêmio Professor Samuel Benchimol: Projetos de Natureza Ambiental: O objetivo é mostrar como o ambiente pode ser utilizado de forma racional e responsável. Projetos de Natureza Econômico-Tecnológica: Beneficiam a economia regional e as estruturas produtivas da Amazônia, durante ou após a sua execução, e aproveitam comercialmente o uso sustentável da biodiversidade da Amazônia, promovendo a conservação da floresta. Projetos de Natureza Social: Têm impacto positivo no tecido social, gerando externalidades que melhorem as condições e a qualidade de vida da população amazônica. Personalidade Amazônica: Agracia personalidades do meio. Prêmio Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente: Empreendedorismo Consciente: Incentiva a concepção de soluções criativas, inovadoras e estratégicas, conciliando os aspectos econômico, social e ecológico. Suporte ao Desenvolvimento Regional: Incentiva a realização de projetos que estimulem a criação de empresas na região amazônica, com estratégias inovadoras de atuação. Empresa na Amazônia: Premia empresas importantes no fortalecimento de cadeias produtivas. Serviço: As inscrições estão abertas desde 10 de junho de 2014 e poderão ser realizadas até 5 de setembro de 2014. Os projetos serão analisados pela comissão julgadora no dia 22 de outubro de 2014 e, mais uma vez, os prêmios serão integrados em um só regulamento. Outras informações podem ser encontradas no site http://www.amazonia.desenvolvimento.gov.br/.


Seminário

Seminário incentiva o investimento estratégico na Amazônia Com o tema “Desenvolvimento Integrado da Amazônia Legal”, o evento foi realizado em São Paulo para discutir economia e oportunidades de negócios para a região 3.303 empregados; 160 pontos de venda; 123 agências; 9 superintendências regionais; 37 postos de atendimento; rede TECBAN com 44 mil terminais, sendo 12 mil do Banco 24 horas e 32 mil de compartilhamento, e 100% dos municípios da região norte já atendidos pela política de crédito.

Os nove Estados que compõem a Amazônia Legal representam mais da metade do território brasileiro, quase 59%. Neles vivem aproximadamente 24 milhões de habitantes, de acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas a importância da região vai muito além das dimensões territoriais. Prova disso é que o jornal Valor Econômico realizou em São Paulo o seminário “Desenvolvimento Integrado da Amazônia Legal”, no qual foram discutidos instrumentos de atração de investimentos, oportunidades de negócios aos empresários de todo o Brasil e projetos relevantes para a região.

Demais bancos

O presidente do Banco da Amazônia, Valmir Rossi, foi convidado para ministrar no evento o painel “Instrumentos de Atração de Investimento para a Amazônia”, e apresentou os principais investimentos já realizados. Ele destacou que as operações de crédito na região já alcançam, desde maio do ano passado, 100% dos municípios.

Banco da Amazônia

89,1% 10,9% 89,1% 10,9% Performance Performance institucional institucional

Outro dado importante divulgado é que o Banco da Amazônia possui apenas 10,9% da rede de agências na Amazônia (enquanto que os demais bancos participam com 89,1%), e é responsável por 60,8% de todo o crédito de longo prazo na Região Norte. Rossi afirmou, ainda, que esse volume deve aumentar em R$ 8,8 bilhões, 35,3% maior que o de 2013. Números que comprovam o maior fomento à região e incentivam o investimento a partir das inúmeras linhas de financiamento oferecidas pelo Banco.

Participa com 10,9% na Rede de Agências da Amazônia Brasileira.

“O Valor Econômico é o principal meio de comunicação sobre economia existente no país. Assim, participar desse tipo de iniciativa em São Paulo, que é o maior centro econômico e financeiro do Brasil, é expor o Banco, seus produtos e iniciativas ao maior espectro de grandes grupos econômicos, responsáveis por mais de 1/3 do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. A Amazônia possui cerca de 60% do território nacional, e é possuidora de enormes riquezas naturais não exploradas. É uma região marcada por grandes contrastes e desigualdades sociais, mas com uma gama enorme de oportunidades de negócios, que podem e devem chegar ao conhecimento desses empresários, para que possam avaliar investimentos em nossa região, gerando emprego, renda e reduzindo as desigualdades sociais, de forma socioambiental responsável”, frisou Paulo Mouzinho, superintendente da Super-ES.

Demais bancos

Banco da Amazônia

39,13% 60,87% 39,13% 60,87% Performance Performance institucional institucional

Além de profissionais da imprensa e representantes de empresas do segmento privado, também estiveram presentes os palestrantes Adriana Melo Alves, secretária de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração; Djalma Bezerra Mello, titular da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM); Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Clovis Correia Junior, diretor Técnico e Comercial da Cigás, e Thomaz Afonso Queiroz Nogueira, superintendente da SUFRAMA (Superintendência da Zona Franca de Manaus).

Participação do Banco no Crédito de Longo Prazo (Região Norte) Base: SISBACEN (Base: out/2013)

NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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Supera Mais

Aprovado Programa de Reconhecimento de Colaboradores no cumprimento do “Supera Mais” Além do reconhecimento às agências de maior destaque, a iniciativa também premia funcionários O Banco da Amazônia entende que o retorno financeiro já não é o objetivo que mais impulsiona a produtividade em uma empresa. Por isso, incentiva, por meio de programas de reconhecimento, o bom desempenho no ambiente organizacional, como o Programa Supera Mais, a principal ferramenta para o alcance de metas e resultados. Ele é desenvolvido desde 2012, sob a coordenação da SEORP, SERED e GECOR, através dos seguintes subprogramas: Mais Resultados: Destinado a otimizar os resultados do Banco, com o aumento do Resultado Gerencial, Recuperação de Crédito, Receitas de Tarifa de Pacotes, Tarifas de Prestação de Serviços e Índice de Cobertura de Provisão. Mais Negócios: Criado para garantir a superação das metas traçadas nos indicadores de Crédito Comercial (SMD), Crédito de Fomento – Liberação, Crédito de Fomento – Contratação (PF, MPE, PJ, GC e PRONAF) e Captação de Recursos. Mais Clientes: Atua com base em um relacionamento mais estreito entre o Banco e os clientes, pela identificação dos Clientes Negociais, cálculo de limites de crédito e abertura de novas contas correntes. As Superintendências e as Agências podem ser classificadas mediante três critérios: Categoria Ouro: Mínimo de 400 pontos no Programa Supera Mais; pelo menos 400 pontos no Acordo de Trabalho; Rating de Conformidade de no mínimo 3, e Resultado Gerencial igual ou superior ao valor orçado.

Categoria Prata: Mínimo de 350 pontos no Programa Supera Mais; pelo menos 350 pontos no Acordo de Trabalho; Rating de Conformidade de no mínimo 3, e Resultado Gerencial igual ou superior ao valor orçado. Categoria Bronze: Pelo menos 300 pontos no Acordo de Trabalho e Resultado Gerencial positivo. Como incentivo à busca pela classificação “Ouro”, a Diretoria Executiva aprovou novas formas de premiação e reconhecimento para os empregados do Banco no cumprimento do Programa Supera Mais. Isso inclui a distribuição mensal de brindes-surpresa, objetos exclusivos e personalizados pela GICOM, realização de eventos e fixação (por período determinado) de placa externa nas Unidades, e ainda, a cada trimestre, a entrega formal de um troféu e do valor de R$ 50,00 aos três melhores colocados. “Esta ampliação do reconhecimento, que já existia no Programa, visa enfatizar que os resultados são para todos que estejam comprometidos com o Programa Supera Mais, empolgando, mobilizando e alinhando para o mesmo objetivo”, explica Valdecir Tose, gerente da SERED. Serão implantados, ainda, os seguintes diferenciais no âmbito da Política de Pessoal e do Programa de Comunicação: - A classificação OURO da Unidade será fator relevante para a decisão de priorização da transferência;

Uma pesquisa divulgada pelo Portal Carreira & Sucesso, realizada pelo

Catho Online em 2012, com mais de 46 mil executivos, revelou os fatores

que mais motivam os profissionais em suas carreiras. Com o resultado listado em uma escala de 0 a 10, os dois itens mais pontuados foram “reconhecimento como bom profissional” e “fazer o que gosta”.

NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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Em dezembro de 2014 as agências classificadas como “Ouro” serão condecoradas com uma placa alusiva e um troféu, durante o Encontro Nacional de Gestores e na confraternização de final de ano.

- Programa de Desenvolvimento Educacional: Terão prioridade, no desempate entre empregados, os participantes de programas educacionais disponibilizados pelo Banco; - Processos Seletivos de Concorrência Interna e Avaliação de Promoções por Merecimento; - Inserção do resultado do “Supera Mais” no histórico de desempenho do empregado, nas Unidades onde trabalhou. - Destaque na Revista “Notícias em Movimento”, através de entrevista com o gestor e membro da equipe sobre as estratégias e ações que levaram ao bom desempenho; - Publicação dos resultados em tela do Amazonianet, atualizada mensalmente; - Comunicações mensais com o ranking para todos os empregados; - Também será levada em consideração a classificação OURO para definição dos percentuais de distribuição das verbas descentralizadas de patrocínio às superintendências. “A expectativa é que a vontade de estar em uma Agência ou Super Ouro envolva a todos da Rede e os mobilizem, para fazer mais e melhor sempre, para continuarem se destacando. Afinal, quem faz o resultado é a equipe como um todo. O líder é importante e será lembrado sempre, mas sem a equipe atuando ao lado não vai longe, e as vitórias não têm o mesmo sabor”, finaliza Valdecir Tose.


72 anos

Banco da Amazônia: 72 Anos e muitas histórias de sucesso No dia 09 de julho de 1942, durante a 2ª Guerra Mundial, foi criado, pelo então presidente Getúlio Vargas, o Banco de Crédito da Borracha. De um momento historicamente delicado, surgiu o embrião da principal instituição financeira do Brasil, o Banco da Amazônia S.A. O que um dia teve como foco garantir o suprimento de borracha para os países aliados, hoje carrega a missão de promover o desenvolvimento regional. Em mais de sete décadas de existência, mudanças profundas foram deixadas na vida de muita gente.

NANA STORE

do Banco da Amazônia, porque a gente sempre pensou em fazer o melhor”.

“Eu estava sem saber o que fazer em Belém para ganhar o pão de cada dia. De repente, eu me descobri pensando numa loja de artigos para bebê”, conta Sebastiana Couto, ao lado da filha, Ana Cláudia Couto, no terceiro andar da enorme loja Nana Store.

Com a escritura do terreno em mãos, elas foram atrás do crédito para a construção. “O Banco fez uma entrevista comigo e acreditou na gente. Acreditou porque eu não tinha nada da ‘Nana Neném’. O que eu ganhei apliquei na própria loja, e fui reformando. Quando o financiamento saiu, ajoelhei e disse:. Meu Deus, dinheiro na conta para construir a obra!”, conta.

Quem conhece hoje o espaço de 1.200 metros, repleto de roupas, berços, produtos infantis e até uma brinquedoteca, nem imagina que tudo começou em outro ponto em Belém, numa loja pequena e com uma única funcionária. “Com apoio dos meus filhos e de amigos, a gente começou a ‘Nana Neném’. Nesse tempo minha nora estava grávida, então nos juntamos para fazer um chá de bebê para ela. Fomos a São Paulo fazer as primeiras compras - da loja e do chá. Detalhe: Sem dinheiro, sem nada, só com a cara e a coragem. Eu vejo hoje o tanto que a nossa mercadoria era pouca. Três metros por cinco, 15 a 20 metros quadrados no máximo, onde eu tinha a minha loja e nos fundos era a minha cozinha. Dividia com uma porta. Atrás saía o feijão com arroz, e na frente saía a loja. Os quartos eram em cima. Isso foi em 2002, quando tudo começou”, relata a empresária, sem esconder a emoção.

A obra estava orçada em R$ 2 milhões. “A primeira vez que eu vi aqueles caminhões fazendo a laje, pensei: Meu Deus! Não sou eu. Aquele caminhão enorme na nossa frente, tudo sob a nossa responsabilidade. Foi quando eu me dei conta da proporção”, confessa. Empreendedora nata, de sensibilidade aguçada, Sebastiana achou que precisava de algo mais. Ao invés de dois andares, como havia projetado, decidiu modificar o projeto e fazer mais um. E, diferente do que havia sido pensado, incluiu a instalação de um elevador para proporcionar maior comodidade aos clientes. Entretanto, a construção era maior do que o dinheiro disponível. E lá foram as duas empresárias mais uma vez ao Banco, pedir um aditivo. A partir daí, a “Nana Neném” se tornou a Nana Store (nome que mudou para acompanhar o processo de crescimento dos pequenos clientes).

Sebastiana revela uma pergunta recorrente na época. “Meu Deus! O que será que vai acontecer na minha vida quando a loja tiver 10 anos?”. Após nove anos e três reformas, surgiu a concorrência do Boulevard Shopping, e ela decidiu dar uma guinada, na sua vida e na trajetória da “Nana Neném”. “Agora eu tenho que fazer alguma coisa, senão eu perco o espaço. Tenho que me virar. Vou pegar dinheiro no Banco da Amazônia para construir outra loja”, decidiu Sebastiana.

Hoje, mãe e filha caminham orgulhosas pela loja e reconhecem que tudo aquilo só foi possível graças ao apoio do Banco da Amazônia. “A importância do financiamento foi tão grande na minha vida que, sem ele, eu jamais teria começado alguma coisa. Talvez até a ‘Nana Neném’ tivesse acabado, porque lá não tem estacionamento. Eu digo que o Banco da Amazônia foi a mãe e o pai. Teve alguém que acreditou, então todo mundo passou a acreditar também. Inclusive eu. Agradeço muito ao Banco e indico às pessoas. Quem é que faz as coisas sem capital hoje em dia?”, conclui Sebastiana, ao lado da filha.

Ana Cláudia diz que esse momento foi um passo importante para ela e para a loja: “Eu entrei na loja logo que me formei em Direito. Trabalhava no Tribunal de Justiça, estudava para o concurso. Quando vi que a loja estava crescendo, que minha mãe precisava de mim, eu disse: Mãe, eu entro, mas a gente vai ter que dar um passo maior. Foi quando nós resolvemos ir atrás do financiamento

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72 anos

HILÉIA

A 68 km da capital paraense, no município de Castanhal, outra história assim se configurava. Há exatos 49 anos. “A Hiléia começou a funcionar em 1965. No dia 28 de setembro (vamos fazer 50 anos em 2015). Teve uma pessoa chamada Pedro Coelho da Mota, um grande empreendedor que a cidade teve. Ele convidou seu Ignácio Gabriel para ser sócio e montar uma indústria de biscoitos. Depois convidou seu Odilardo Araújo e por fim, convidou papai, seu Hélio Melo. Os quatro, todos da área do comércio, aceitaram o desafio de montar uma indústria no Pará”, conta Hélio Melo Filho, diretor comercial da empresa. Após explicar que o empreendimento teve apoio da antiga SPVEA (hoje Sudam) e do Banco da Amazônia, continuou a narrativa: “Eles quatro começaram a operar em 65, e o seu Pedro Coelho, a pessoa que idealizou, foi eleito prefeito de Castanhal em 66. Ele achou que poderia continuar na prefeitura e na empresa, mas terminou tendo que sair da sociedade. A política tomou o tempo dele e os três ficaram, até que em 1988, o papai saiu e eu assumi a área comercial. Mais adiante, o Odilardo Júnior, diretor financeiro, substituiu no lugar do seu Odilardo Araújo, pai dele, e o Silvio Gabriel, que faleceu há dois anos, sucedeu o pai, o Ignácio Gabriel. Com o falecimento do Silvio, o Sérgio, irmão dele, assumiu”. Ao andar por entre as gigantescas máquinas da fábrica, Hélio explica o funcionamento de cada uma delas e as etapas de preparação dos produtos. O delicioso cheiro justifica o sucesso. A Hiléia hoje é líder em vendas no Estado do Pará, com 60% de participação, enquanto os demais estados da Região Norte (exceto Maranhão e Piauí) dividem os restantes 40%. São mais de 75 produtos diferentes, entre biscoitos Wafer, Cream Cracker e massas. Para isso, além das fábricas e postos de distribuição em Castanhal e Belém, a empresa conta com filiais nas cidades de Marabá (PA), Manaus (AM), São Luís (MA) e Teresina (PI).

SPVEA: Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia – autarquia do Governo Federal que funcionou de 1953 a 1966.

SUDAM: Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia - Autarquia do Governo Federal criada em 1966 para substituir a SPVEA. Extinta em 2001 e reimplantada em 2003, estando em vigor até hoje.

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72 anos

Curiosidades: • A marca Hiléia não existiu desde o início da empresa, que se chamava Indústria de Produtos Alimentícios S/A. Ela surgiu depois do ano de 1970. • Hiléia foi o nome dado à biodiversidade amazônica, pelo cientista alemão Alexandre Von Humboldt, um dos maiores estudiosos da fauna e da flora amazônicas. Sem dúvida, parte do que a Hiléia é hoje advém de todo um trabalho de valorização da marca. Afinal, tem quem não reconheça as folhinhas amarelas ou não lembre do slogan “É gostoso. É Hiléia”? Mas esse esforço só foi possível porque, um dia, uma instituição financeira acreditou e apostou na ideia. Assim como Sebastiana, Hélio também reconhece a importância do Banco da Amazônia nesse processo de crescimento. “Evidentemente que sem o Banco da Amazônia, ou sem a Sudam, você não teria a marca Hiléia e nem muitas outras empresas”. Quando tenta lembrar o valor do primeiro financiamento, ele franze a testa, pensa um pouco e responde: “Vamos traduzir em valores de hoje, o capital total era 200 mil cruzeiros. Vamos imaginar que fossem 200 mil reais. Os sócios entraram com 50 mil. Naquele tempo você entrava com 25% e os 75% eram ações que Sudam emitia do Finam - Fundo de Desenvolvimento da Amazônia”. O diretor diz que a relação com o Banco dura até hoje. O contrato mais recente foi assinado há pouco mais de um ano. A cada novo investimento, novos equipamentos, nova estrutura e, claro, mais produção. “Essas operações de FNO foram direcionadas para construção, para compra de equipamentos. Isso implica em modernização, inovação e produtividade, fatalmente”, comenta. Aos que pretendem começar um negócio, ele deixa um ensinamento. “Em primeiro lugar, oportunidades temos muitas. E, em segundo, nunca se teve tanto dinheiro para emprestar e barato como hoje. Você tem recursos financeiros, tem o Banco da Amazônia. Então, se tiver oportunidade e o capital disponível para receber, o terceiro ponto é saber o que vai fazer. Daqui a dez anos você pode ser um milionário, porque o Pará está crescendo muito e o país é rico em oportunidades”, afirma. Hiléia Indústria de Produtos Alimentícios S/A, hoje com

78 mil metros quadrados de área construída entre as fá-

bricas de Castanhal e Belém, começou com apenas 2 mil metros quadrados. Pretende alcançar todos os estados

brasileiros até 2018. Tem como missão atender os consumidores com produtos cada vez mais saudáveis.

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Aniversário

Comemorações em todas as unidades do Banco O Banco da Amazônia completou 72 anos ao lado de clientes, colaboradores e familiares. Foram organizadas diversas ações nas agências, superintendências e na sede do Banco, em alusão à data. Agências e superintendências comemoraram o aniversário com seus colaboradores, buscando destacar as principais conquistas e a importância do Banco para a região amazônica. Na Matriz, em Belém, foram realizados: No dia 09 de julho ato ecumênico, no auditório Rio Amazonas; no dia 10 de julho evento comemorativo para clientes, acionistas e convidados, com apresentação do Coral Vozes da Amazônia, homenagem póstuma ao professor Armando Dias Mendes, entregue ao filho dele, o jornalista e publicitário Daniel Mendes, e show da cantora Luiza Possi, no teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas; no dia 11 de julho, apresentação de peça infantil com os Palhaços Trovadores, no auditório Rio Amazonas, com a presença de crianças dos projetos sociais patrocinados pelo Banco, “Sementes do Esporte” e “Renascer”. A programação foi encerrada no dia 12 de julho, com uma manhã festiva, que ocorreu no Clube Recreativo Bancrévea.

Culto ecumênico finalizado com “parabéns” no prédio sede da instituição

Comemoração dos funcionários da agência de Barra do Garças - MT

Durante as comemorações, o presidente do Banco da Amazônia, Valmir Rossi, ressaltou que a política de créditos hoje alcança 100% dos municípios da Região Norte, atendendo do microempreendedor individual à grande empresa. “A cada ano, demonstramos o valor deste Banco, especialmente no que tange a nossa contribuição para o desenvolvimento local e para a diminuição das diferenças em relação às regiões mais desenvolvidas do país”.

Comemoração dos funcionários da agência de Dom Eliseu - PA

Time campeão do torneio de futebol no clube BANCREVEA

Superintendência do Maranhão e agência São Luís Centro - MA

Manhã alegre para as crianças que pretigiaram o evento no BANCREVEA

Comemoração do aniversário do Banco em São Miguel do Guaporé - RO NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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Aniversário

Cantora Luiza Possi no show de comemoração pelos 72 anos do Banco da Amazônia

Homenagem póstuma ao professor Armando Dias Mendes, entregue ao filho dele, o jornalista e publicitário Daniel Mendes

Apresentação do Coral Vozes da Amazônia no teatro Maria Sylvia Nunes

Colaboradores, clientes e acionistas do Banco no teatro Maria Sylvia Nunes

Palhaços Trovadores animam a plateia NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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Encontro

Encontro dos Superintendentes Metas e resultados são discutidos entre as Superintendências do Banco Gestão de pessoas, melhoria nos processos internos, reestruturação das agências, novos produtos, avanços tecnológicos. Esses foram alguns dos principais temas do último Encontro dos Superintendentes do Banco da Amazônia. É um momento de grande importância, quando os dirigentes das regionais se reúnem para a troca de experiências, alinhamento de estratégias e avaliação de resultados. Além de uma oportunidade de entrar em contato com o que está sendo efetuado nas diversas áreas do Banco, em prol do fortalecimento não só da instituição, como da região amazônica. “Toda grande empresa avalia e corrige rumos. Hoje, pelas distâncias continentais que o Estado e a Região possuem, fazemos de forma trimestral, embora tenhamos ferramentas online de acompanhamento. Cada diretoria, através de seus gerentes executivos, expõe o ocorrido no trimestre que passou, bem como os avanços que ocorrerão no trimestre seguinte, com a interação frequente dos superintendentes de cada Estado, estes com peculiaridades e economia diferentes. Anteriormente ao Encontro, são recolhidas sugestões de assuntos que as Superintendências demandem”, explica Luiz Euclides Feio, da Super Pará/Amapá.

Em pauta - Os assuntos comumente discutidos são: Avaliação de desempenho; ranking no acordo de trabalho; programa Supera Mais; reclassificação de agências; nível de recuperação de créditos compensados; mudança e ajustes na estrutura da direção geral e demandas da área de TI. “Vejo uma excelente oportunidade de estarmos interagindo com diversas gerências executivas e diretorias sobre os problemas que estão dificultando a rede de agências avançarem nas metas estabelecidas, e também recebermos da diretoria o retorno sobre a nossa atuação em nossos Estados e estratégias do Banco”, afirma Marivaldo Melo, da Superintendência do Tocantins. Para Marivaldo, os temas mais relevantes da última reunião foram o FNO Contratação, Tecnologia e Controle da PCLD. Ele os considera, ainda, os maiores desafios hoje, “porque se entregarmos a meta de FNO Contratação estaremos fazendo 90% do Supera Mais e Acordo de Trabalho, devido a esse indicador ser o puxador das outras metas. A tecnologia é de fundamental importância para darmos maior velocidade aos processos internos e liberamos mão de obra para focar nos trabalhos de NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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resultado, e a PCLD que consome o nosso resultado final tem que estar na pauta diária de todos”.

PCLD - Nas instituições financeiras a PCLD (Provisões para Crédito de Liquidação Duvidosa) é constituída para mensurar possíveis perdas por inadimplência de seus clientes com operações de crédito.

O superintendente de Rondônia, Edmar Bernaldino, que também participou do encontro, comentou que a Super-RO tem buscado cumprir de forma fiel o planejamento tático e operacional definido para 2014. Prova disso são os últimos resultados do Supera Mais. “Nossa Superintendência vem se mantendo no grupo OURO. Temos 10 agências nesse grupo, em um total de 13”, diz, orgulhoso. Segundo ele, o desafio é elevar todas para esse grupo, mostrando à equipe em que o resultado é fruto da construção coletiva, onde todos têm sua parcela de contribuição. Para Miguel Nuno Simões, este é um momento decisivo para a realização do encontro. “É o momento de avançarmos nos alinhamentos estratégicos, operacionais, buscando em todos os níveis a eficiência, a eficácia e a efetividade nos processos. Com objetivos definidos para racionalizar as rotinas, que possibilitarão o estabelecimento de prioridades de ações e, por efeito, a consecução das metas orçadas nos prazos definidos”, diz.


Investimento

Reformas na Matriz e na Rede de Agências são investimentos em bem estar Lisete Batista gerente executivo da GESUP

Maquete

Agência Belém Centro

Estudos comprovam que um ambiente saudável de trabalho reflete diretamente no aumento da produtividade. Investir em conforto ambiental e na ergonomia, então, tornar-se fundamental na competitividade, na sustentabilidade das organizações e, principalmente, no bem estar e qualidade de vida dos trabalhadores.

As ações continuarão durante o restante de 2014, e ainda estão previstas no Exercício de 2015 as unidades: Cruzeiro do Sul, Rio Branco e Xapuri (Super AC); Boca do Acre, Coari, Maués, Manaus Metro, Manaus Centro, Superintendência e Parintins (Super AM/RR); Alto Parnaíba, Açailândia e Caxias (Super MA); Cáceres, Guiratinga, Rondonópolis e Tangará da Serra (Super MT); Abaetetuba, Cametá, Castanhal, Paragominas, Rondon do Pará, São Miguel do Guamá e Tucuruí (Super PAI/AP); Santarém e Superintendência (Super PAII); Ji-Paraná, Porto Velho, Superintendência e Vilhena (Super RO); Gurupi, Natividade, Pedro Afonso e Porto Nacional (Super TO).

Com a estratégia de modernização tanto da rede de atendimento quanto da Matriz, o Banco da Amazônia vem investindo em mais conforto, segurança e comodidade para as unidades, com investimento de cerca de 66 milhões de reais, nos exercícios de 2014 e 2015. “Tem muito trabalho pela frente. Acredito que até 2016, 2017, a gente esteja trazendo aqui para nossa região amazônica uma nova presença, uma nova cara do Banco da Amazônia. A diretoria tem como propósito melhorar a ambiência das nossas unidades, tanto para os clientes, como também para os funcionários do Banco. A prova é a construção do Espaço Bem Viver, um espaço que, no período do aniversário do Banco, a diretoria vai entregar para todos os empregados, um espaço exclusivo de alimentação e lazer”, afirma Lisete Batista, gerente executivo da GESUP - Gerência de Suprimentos e Patrimônio.

O processo de reformas e melhoria de ambiência também vem ocorrendo no Edifício Sede do Banco, com mudanças já realizadas na GCONF, na GEPES, na GERIS e no Auditório Rio Amazonas. As mudanças não só foram aprovadas como já repercutiram muito bem entre colaboradores e clientes, afirma a gerente da Agência Belém Centro do Banco da Amazônia, Joselina Picanço. “Com certeza, a satisfação do público interno, nossos empregados, não tem nem como mensurar. A gente vê os empregados muito motivados, atentos para que tudo permaneça na mais perfeita ordem. Tivemos uma reunião, em que várias pessoas mencionaram a organização que está nossa agência. Em relação aos clientes, há uma admiração muito grande e muitos elogios pela transformação que passou a Belém Centro. Os espaços foram otimizados, ficando tudo acomodado em um único piso. Ficou tudo muito mais próximo e fácil de resolver. Isso facilitou muito mais a administração, assim como para nossos clientes e empregados resolverem seus problemas”, diz a gerente.

As reformas, em andamento, resultarão em instalações mais modernas, contando com os requisitos obrigatórios de acessibilidade e utilização de equipamentos eficientes no que tange à redução de consumo de energia, além de um sistema eficiente de climatização. Até junho/2014, foram beneficiadas com reformas oito agências: Guaraí (TO), Brasília (Super ES), Cuiabá (MT), Santa Inês (MA), Bragança, Capanema, Macapá e Belém Centro (Super PAI/ AP). Quatro unidades já estão em fase de conclusão, como Soure, Conceição do Araguaia (Super PAI/AP) e Caracaraí (Super AM/RR), além da Agência São Félix do Xingu (Super PAI/AP), que está sendo construída pelo Banco.

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Negócios

Feiras movimentam o agronegócio na Amazônia Legal Milhares de pessoas são beneficiadas todos os anos com o patrocínio e o apoio do Banco da Amazônia ao agronegócio. Durante os eventos, além de tecnologias de ponta, máquinas, equipamentos, implementos, animais e outros serviços agropecuários, o produtor rural tem acesso a linhas de crédito do Banco. A Feira de Tecnologia do Tocantins (Agrotins) chegou a sua 14ª edição, e foi realizada no Centro Agrotecnológico de Palmas pelo governo do Estado do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro). A feira superou as expectativas dos organizadores e trouxe muitas novidades, como a pavimentação da estrada de 11 km que dá acesso ao Centro Agrotecnológico, ampliação da área de exposição em 15 mil m² (50% maior do que a anterior) e ampliação do estacionamento em aproximadamente 10 mil m².

ção do evento. Este ano, a feira foi uma das selecionadas no Edital de Patrocínio da instituição e contratou R$ 57 milhões em recursos, 53% superior à meta da instituição. “Para comemorar o ano da Agricultura Familiar fizemos um evento de assinaturas de projetos para esse público, todos voltados para a compra de máquinas e equipamentos. Também houve palestras voltadas para renegociação de crédito, rodada de negócios e plantio de seringueira”, conta Marivaldo Melo, da Superintendência do Tocantins.

Com o tema “Agricultura Familiar”, o evento reuniu produtores rurais, pesquisadores e empresários ligados ao agronegócio. Eles tiveram a oportunidade de participar de atividades e conhecer novidades da EMBRAPA e de outras instituições.

Agrobalsas – Outra grande feira do agronegócio é a Agrobalsas, realizada pelo 12º ano consecutivo na cidade de Balsas, no sul do Maranhão. Considerada a maior vitrine tecnológica do chamado “MAPITO” (Maranhão, Piauí e Tocantins) e uma das principais do Nordeste, a feira escolheu para este ano o tema “Somos sim, o celeiro sustentável”. Foram discutidas, nos cinco dias de evento, alternativas de produção que aliam respeito ao meio ambiente e ao ser humano, sem abrir mão da tecnologia no campo.

A parceria com o Banco vem desde a primeira edi-

Além das discussões ligadas à sustentabilidade, o NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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público contou com os serviços da agência de Balsas (MA), que esteve presente na feira com estande para atender os clientes com abertura de conta corrente, cadastro, confecção de limite de crédito portifolizado e simulação de financiamentos, além de protocolar propostas para financiamento. A feira gerou uma média de R$ 56 milhões de negócios prospectados para a agência, e as propostas já estão em andamento para contratação. Rural Show - Mais uma grande oportunidade oferecida aos produtores é a Rondônia Rural Show. Mais conhecida como “Rural Show”, a feira é organizada pela Seagri (Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural), e é realizada há três anos, no Parque de Exposição Hermínio Victorelli, em Ji-Paraná, município de Rondônia. Durante o evento foram lançadas duas linhas de crédito: PRONAF Mulher e PRONAF Mais Alimento – ambas destinadas à agricultura familiar. Dois cheques referentes aos programas de apoio foram simbolicamente entregues na solenidade de abertura, pelo superintendente regional do Banco da Amazônia, Edmar Bernaldino.


Comemoração

Banco da Amazônia comemora Ano Internacional da Agricultura Familiar – AIF 2014 No ano de 2014, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF), o Banco da Amazônia foi peça fundamental em uma série de eventos alusivos à data. Mais de 300 agricultores celebraram o Dia da Agricultura Familiar no auditório da Agência Matriz, em Belém (PA). Eles vieram dos municípios de Abaetetuba, Igarapé-Miri, Castanhal, São Miguel do Guamá, Capanema, Bragança e Tomé-Açu para a cerimônia, realizada pelo Banco da Amazônia. Evento semelhante também foi realizado nas demais agências do Banco. A programação contou com a assinatura de contratos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), palestras sobre as linhas disponíveis na instituição, apresentação dos resultados do Plano Safra 2013/2014 e diretrizes do Plano Safra 2014/2015 no Banco da Amazônia. Além do lançamento da logomarca e do slogan “Mãos que dão frutos” da agricultura familiar, escolhidos em concurso interno. Essa foi apenas uma, entre as várias ações que vêm sendo promovidas em suas agências ao longo do ano nos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins. São espaços para assinatura de contratos, apresentação do Plano Safra e destaque de importantes linhas de crédito.

“Mãos que dão Frutos”, criado por João Jairo Carvalho Feitosa, da agência Barra do Garças (MT), foi o slogan escolhido para representar o Banco da Amazônia no Ano da Agricultura Familiar. Participaram 83 colaboradores da campanha, que foi decidida pela comissão julgadora formada pela GEMAF, GICOM e pelo Comitê de Publicidade, Propaganda e Patrocínio do Banco. Os critérios considerados foram criatividade, inovação e adequação ao tema e tamanho.

No último Plano Safra 2013/2014 a instituição aplicou mais de R$ 697 milhões em toda a Amazônia, superando a meta de R$ 600 milhões. Uma das beneficiadas foi a produtora Benedita do Nascimento, residente no município de Moju, interior do Pará. Ela conheceu os incentivos do Banco em 2001, quando decidiu investir na plantação de dendê, com apoio da empresa Agropalma. Benedita conseguiu um lote de 10 ha e, com o apoio do marido e dos dois filhos, começou o negócio, e em pouco tempo já havia conseguido resultados satisfatórios. “O financiamento recebido do Banco possibilitou que eu e minha família tivéssemos recursos necessários para cobrir as despesas do ciclo produtivo e manter nosso sustento”, conta a produtora.

Público presente ao evento realizado no auditório da Agência Matriz

FINANCIAMENTO – O Banco da Amazônia apoia ações vinculadas ao desenvolvimento sustentável, visando o crescimento e fortalecimento da agricultura familiar. Estão à disposição nas agências o PRONAF, com recursos do FNO, OGU e próprios. Em algumas localidades, o PRONAF é operado pelo Amazônia Florescer Rural, através do Microcrédito Produtivo Orientado (MPO). Edimundo Serapião Matos, de Dom Eliseu (município do sudeste paraense), foi um dos beneficiados, e a partir do financiamento deu início a uma bonita história de dedicação e empreendedorismo rural. A primeira operação foi para investir em gado e no cultivo de goiaba e abacaxi, em 1999. Na época, havia acabado de chegar da Bahia. Devido ao tamanho reduzido da área, optou pela fruticultura, e o negócio literalmente rendeu frutos. Sua produção hoje é uma das maiores e melhores da região. Ele implantou o primeiro regime de irrigação em uma área com cerca de 5 mil pés de goiaba. Foi um dos fundadores da cooperativa de produtores de goiaba, onde está na diretoria há mais de 10 anos, incentivando e dando orientações técnicas a novos produtores.

Primeiro projeto de cultivo de hortaliças no sistema hidropônico do município de Sena Madureira no Acre

PROGRAMAÇÃO DE 2014 - Constam, ainda, como parte das ações do Banco em comemoração ao Ano da Agricultura Familiar: • Dia 3 de julho: Lançamento da exposição sobre a agricultura familiar, com demonstração dos resultados de trabalho do Banco da Amazônia na Amazônia Legal. • Dia 7 de julho: “Gincana pela Sustentabilidade 2014” - de 7 de julho a 3 de outubro. • Publicação de três cartilhas sobre temas relacionados ao segmento, em parceria com a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). • Lançamento da Cartilha PRONAF Mulher, disponível no site do Banco e distribuída entre as agências para repassar ao público.

Agricultura Familiar - Organização social, cultural, econômica e ambiental, na qual são trabalhadas atividades agropecuárias e não agropecuárias de base familiar, desenvolvidas em estabelecimentos rurais ou em áreas comunitárias próximas e gerenciadas, e com mão de obra da própria família. Segundo relatório da ONU, o setor é responsável por 77% dos empregos no segmento agrícola e mais de 70% dos alimentos que abastecem a cozinha da população brasileira, além de ser uma das principais atividades geradoras de trabalho e renda na América Latina e no Caribe.

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Homenagem

Jornalistas esportivos são homenageados no Dia da Imprensa Em junho de 2014 foi comemorado o Dia Nacional da Imprensa (1º/06), e iniciada a Copa do Mundo de Futebol, um dos maiores eventos esportivos do planeta, do qual o Brasil foi o anfitrião. A relação entre jornalismo e esporte é antiga. O esporte é um dos principais líderes de audiência, uma vez que agrega tanto o público do entretenimento como do chamado “hard news” (jornalismo diário, baseado em fatos e notícias). Por reconhecer a relevância do profissional de imprensa, o Banco da Amazônia realiza há oito anos uma homenagem, que este ano não poderia deixar de ser em clima de Copa do Mundo. “A gente sempre escolhe um tema para homenagear os jornalistas. Este ano o tema escolhido foi ‘Somos Amazônia, somos Brasil’, em que toda nossa identidade visual está voltada para o esporte, e os jornalistas premiados são aqueles que escrevem sobre o tema”, informou Leudah Gallo, gerente executiva de Imagem e Comunicação, durante o jantar realizado em Belém, no Pará. As outras superintendências também não deixaram a data passar em branco.

Banco da Amazônia premiou as reportagens que mais se destacaram no segmento Santarém – A Super PA II ofereceu um coquetel e destacou as melhores reportagens esportivas da imprensa local, nos segmentos TV e Rádio. Foram entregues 12 troféus aos jornalistas responsáveis pelas matérias. Mato Grosso - No auditório da Superintendência do Mato Grosso, em Cuiabá, os profissionais dos principais veículos de comunicação do Estado foram homenageados. O superintendente, Nélio Gusmão, enfatizou a importância da imprensa na divulgação das potencialidades do país. “Temos a oportunidade de mostrar ao mundo que somos um país rico, não em mazelas, mas em oportunidades; não em violência, mas em belezas; não em pobreza, mas em um povo caloroso, que receberá a todos de braços abertos e fará desta Copa um mundial de chances”. Responsabilidade social - Mas esporte não se NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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resume a futebol, e nem só a entretenimento. O Banco da Amazônia levou isso em consideração ao premiar reportagens, como a da jornalista Ana Cristina Campos, da TV Cultura, que relatou a experiência de dois canoístas canadenses que escolheram Belém como porta de saída da expedição até Miami (EUA), e a do repórter Alex Ferreira, do SBT, sobre o All Star Rodas, equipe de basquete em cadeira de rodas patrocinada pelo Banco. “Esporte é responsabilidade social. É muito importante que uma empresa como o Banco da Amazônia apoie essa causa. Ele recupera vidas, forma grandes atletas e dá visibilidade. Quem dera que muitas outras empresas fizessem esse tipo de patrocínio. Até para que a gente, na nossa função de jornalista esportivo, que tem como obrigação a responsabilidade social, também possa mostrar o melhor tudo isso”, disse Alex Ferreira.


Nossa Voz

“Sabendo que as atividades humanas podem impactar no meio ambiente, e que o aproveitamento dos recursos naturais deve ocorrer de modo a garantir seu usufruto pelas gerações futuras, o Banco da Amazônia não se restringe à concessão socioambiental responsável do crédito. Por meio de sua Política Corporativa pela Sustentabilidade define diretrizes, internas e externas, para os diversos públicos com os quais se relaciona: Clientes, empregados, comunidade, fornecedores etc.”

“Essa homenagem é mais que merecedora. A imprensa é o pulmão da democracia, e o Banco da Amazônia está de parabéns por lembrar desses profissionais nesse dia, quando nós comemoramos o Dia Internacional da Imprensa.”

- Laura Santos – coordenadora de Meio Ambiente e Sustentabilidade – COMAM/GPROG, sobre o investimento em políticas socioambientais

- Donizete Borges de Campos - superintendente do Estado do Amazonas e Roraima do Banco da Amazônia, sobre a homenagem do Banco ao jornalista no Dia Internacional da Imprensa

“Nosso principal foco é a Agricultura Familiar. Através das nossas aplicações no PRONAF A, no PRONAF Eco Dendê e no PRONAF Mais Alimentos, a gente consegue gerar negócios sustentáveis para a agência. Só para ter uma ideia, no primeiro semestre nós aplicamos no montante todo da agência R$ 13 milhões provenientes somente da Agricultura Familiar. Então, quando o Banco organiza um evento desses, agregando todos os parceiros, para que todos se sintonizem numa única energia, fica mais fácil para que o processo ocorra, para que o Banco faça cumprir seu papel, que é o de desenvolver a região”. - Ericson de Jesus Pantoja Tomé – gerente da Agência de Abaetetuba, sobre o Dia da Agricultura Familiar

“Parabéns para toda a equipe da Revista Notícias em Movimento, pela nova qualidade da impressão, com fotos e ilustrações em alta definição e a extensão das edições para outros leitores, além dos internos. Foi fantástica a evolução desse veículo de informação e divulgação do Banco da Amazônia e da sua heroica missão de promover o desenvolvimento humano, econômico, educacional, cultural e social na vastidão da Amazônia brasileira. Um abraço a todos!” - Antônio da Silva Campos– do Setor de Atendimento da Agência Cidade Nova, sobre a reformulação da Revista Notícias em Movimento

“O Banco vem fazendo um esforço muito grande para que as prioridades definidas no Planejamento Estratégico sejam alcançadas nos prazos. Dessa forma, propiciarão a todos nós, gestores, em todas as áreas do Banco, mais controle, melhor planejamento e mais resultados. Este é o objetivo, com sustentabilidade econômica, social e ambiental.”

- Miguel Nuno Seiffert Simões– superintendente Regional da SUPER - PA II, sobre o Encontro dos Superintendentes

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