Boletim informativo do Banco da Amazônia Ano 4, N˚ 25 - julho / agosto de 2014

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Boletim informativo do Banco da Amazônia Ano 4, N˚ 25 - julho / agosto de 2014

Modernização da Rede de Agências 66 milhões em infraestrutura

Novas tecnologias Os desafios da informatização no século XXI

Estratégia Corporativa

Revisão do Planejamento Estratégico chega à fase final

Política Socioambiental Compromisso com a sustentabilidade NOTÍCIAS EM MOVIMENTO


Editorial Mudança, movimento e fortalecimento Entrevista José Marques Lima Planejamento Repensando estratégias Investimentos Inauguração e reforma de Agências Portabilidade Menores taxas de juros para clientes Gestão Ações para o fortalecimento do Banco Sustentabilidade Política socioambiental reforça o compromisso do Banco Gincana Conscientização ambiental Produtos Lançada nova campanha publicitária Tecnologia Investimentos em autoatendimento Perfil Luiz Otávio Posse Eleição dos novos diretores Nossa Voz

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Diretoria Executiva: Valmir Pedro Rossi Presidente Antônio Carlos de Lima Borges Diretor de Infraestrutura do Negócio Nilvo Reinoldo Fries Diretor de Análise e Reestruturação Luiz Otávio Monteiro Maciel Júnior Diretor de Gestão de Recursos José Marques de Lima Diretor de Controle e Risco Wilson Evaristo Diretor Comercial e de Distribuição Notícias em Movimento é uma publicação do Banco da Amazônia: Leudah Gallo Gerente Executiva de Imagem e Comunicação Alex Santos - Coordenador Alcilene Costa - Jornalista - SRMT/PA 1588 Coordenadoria de Endomarketing Claudia Aguilla - Jornalista - SRMT/PA 1189 Coordenadoria de Promoção, Propaganda e Publicidade Phocus Propaganda Coordenação do Projeto Jane Covre Coordenação de Produção Antônio Marcos Costa Projeto gráfico Emerson Coe Editor de arte / ilustração Marivaldo e Arquivo do Banco Fotos Flavia Bezerra Lima - Jornalista – SRMT/PA 2467 Socorro Costa - Jornalista - SRMT/PA 823 Revisão

Dúvidas ou sugestões: (91) 4008-2869 / 3259-2869 ou envie e-mails para

revistamovimento@bancoamazonia.com.br

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NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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Editorial

Mudança, movimento e fortalecimento

Valmir Pedro Rossi Presidente do Banco da Amazônia

prioriza na escolha de seus fornecedores aqueles comprometidos com a preservação do meio ambiente.

Caro leitor, o Banco da Amazônia vive um momento muito importante e de fortalecimento, em todos os aspectos. Os investimentos realizados somam cerca de R$ 66 milhões em diversas iniciativas, envolvendo infraestrutura, reforma e ampliação de unidades, aquisição de novos equipamentos e outros. Iniciamos também importantes projetos corporativos, como a revisão do Planejamento Estratégico, o Novo Modelo de Gestão de Pessoas e a revisão da área jurídica do Banco. Tudo isso é parte de um processo muito mais profundo e substancial, o de fortalecimento da maior e mais importante instituição financeira da Amazônia.

Também há informações nesta edição sobre os investimentos que serão feitos em tecnologia até julho de 2015. Isso inclui o desenvolvimento de ferramentas gerenciais, como a implantação de um banco de dados sobre riscos ao meio ambiente, em conformidade com os parâmetros estabelecidos pelo normativo do BC, e ainda novos produtos e serviços. O Planejamento Estratégico do Banco vem sendo debatido desde o mês de março, com previsão de ser finalizado até dezembro vindouro. Serão revisadas as declarações estratégicas (missão, visão e valores), bem como os desafios e resultados da empresa para o período 2015-2019.

Nesta edição da Revista Notícias em Movimento estão sendo apresentados vários temas relevantes, como a revisão da Política Socioambiental do Banco. A Instituição começou a adotar práticas socioambientais em 2008, quando instituímos um conjunto de normativos e práticas voltadas à questão, com foco na política de concessão de crédito, na política de contratação de fornecedores e na execução de ações internas. Entretanto, por força da Resolução 4327 do Banco Central do Brasil (BC), de 25 de abril deste ano, novas ações e políticas poderão ser implementadas para fortalecer nosso compromisso com o meio ambiente.

Informe-se, ainda, sobre o novo Modelo de Gestão de Pessoas. Os trabalhos estão acontecendo de acordo com o cronograma planejado. Estamos finalizando a primeira fase do projeto, que é de diagnóstico. Esta fase está sendo realizada através de ferramentas de levantamentos, como a Pesquisa de Clima Organizacional, a de Nível da Maturidade da Gestão do Capital Humano e Benchmarking. Destaca-se a significativa participação dos colaboradores na Pesquisa de Clima Organizacional, o que contribuiu profundamente para o processo de construção da proposta de um novo modelo de Gestão Estratégica de Pessoas para o Banco.

Como forma de divulgar o trabalho desenvolvido pela empresa, nas páginas centrais trazemos como destaque exemplos de empreendimentos sustentáveis financiados pelo Banco, como o Shopping Center Paricá, primeiro na Amazônia a ter o selo Leed – uma certificação internacional de construção sustentável. Mas há outros empreendimentos sustentáveis financiados pelo Banco, como a empresa Dom Porquito Agroindustrial S/A, localizada no Estado do Acre, que adota programas de reciclagem. Seus colaboradores são orientados a ter responsabilidade social e ambiental por meio de palestras e reuniões. Além disso,

Aproveite a edição para conhecer melhor o processo de fortalecimento do Banco que movimenta a Amazônia e a sua vida. Tenha uma boa leitura!

NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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Entrevista

José Marques de Lima Responsável pelas áreas de Contabilidade, Controladoria, Gestão de Riscos Corporativos e Controles Internos, a Diretoria de Controle e Risco do Banco da Amazônia acaba de ganhar um novo diretor: o economista José Marques de Lima. Com a recente reestruturação organizacional da instituição, o tema Segurança Bancária também passa a ser responsabilidade da DICOR. Marques é empregado aposentado do Banco do Brasil, graduado pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal (Brasília) e Pós-Graduado em Controladoria pela USP. Possui MBA em Gestão Empresarial e Formação Básica para altos executivos. Dirigiu a Administração e Controle da PREVI (Caixa de Previdência do BB), a Administração e Controle da Companhia de Seguros Aliança do Brasil; presidiu a BB Turismo; foi diretor executivo da ABRACORP (Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas), membro dos Conselhos de Administração da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), da Vale, da INVEPAR (presidente), da CADAM e da ABRACORP. 1. Fale um pouco sobre o papel da Diretoria de Controle e Risco do Banco da Amazônia. - Dentre as diversas atividades que desenvolve destacam-se a elaboração das Demonstrações Contábeis do Banco e a produção do orçamento e de informações gerenciais para subsídio à tomada de decisão dos gestores. O Acordo de Trabalho, que objetiva alinhar as ações das unidades e mensurar sua eficácia no cumprimento das metas e objetivos estratégicos, e o Programa Supera Mais Rede, são exemplos de informações estratégicas que funcionam como subsídio na tomada de decisão da alta administração. Compõem ainda a atividade da diretoria o acompanhamento dos diversos riscos a que estão submetidas as instituições financeiras e a disseminação da cultura de prevenção, além do monitoramento e proposição de melhorias em diversos processos da instituição. Finalmente, a Diretoria passará a cuidar do desenvolvimento de ações que evitem fraudes e outros tipos de perdas decorrentes de eventuais fragilidades na segurança bancária. 2. O senhor tem uma consistente formação e uma larga experiência na área de Controle, inclusive em outros bancos. Qual será o diferencial, em sua opinião, na atuação no Banco da Amazônia? - Estamos falando de um agente de transformação e desenvolvimento da Região Amazônica que vive o constante dilema de ser um ente social, mas também um banco que precisa dar resultados para justificar sua existência como banco. O diferencial será justamente tentar contribuir para que essas duas missões possam ser cumpridas com equilíbrio e compatibilidade, participando da construção de ferramentas que proporcionem

José Marques de Lima, diretor da DICOR

a melhoria dos negócios, para que estes gerem resultados sólidos, sem se descuidar da missão de agente de desenvolvimento.

explicações, para que a alta administração possa promover correções de rumo, visando o alcance do resultado originalmente planejado. Sua visão é prospectiva.

3. Quais serão seus principais desafios? - Serão vários. No que se refere à área de contabilidade do Banco, vamos atuar sob o conceito de eventos. Na área de riscos, realizaremos a atualização dos processos e sistemas e indução à retenção da inteligência processual. Nos controles internos, o grande desafio é induzir e participar da revisão da documentação e fluxogramação dos diversos processos do Banco, de modo que a área consiga, a partir daí, melhor acompanhar, apontar eventuais fragilidades e propor correções visando a mitigação dos riscos operacionais. Na controladoria, o sistema de custos e de rentabilidade dos produtos, canais e clientes serão aprimorados e, em alguns casos, construídos. A área de segurança bancária está em franco processo de estruturação, e demandará atenção para que suas atividades estejam alinhadas às melhores práticas do mercado, mitigando as fragilidades que exponham o Banco a incidentes que possam resultar em danos ou perdas contra o patrimônio e as pessoas envolvidas. 4. Existe uma dúvida muito comum sobre a Controladoria: qual a relação dessa área com a Administração e a Contabilidade? - A Contabilidade registra os atos e fatos contábeis e tem, por conseguinte, uma visão retrospectiva. Já a Controladoria, utilizando-se de dados contábeis, de outras informações internas e de mercado, produz informações gerenciais para tomada de decisões. A partir do Planejamento Estratégico, elabora a peça orçamentária e acompanha sua execução, apontando eventuais desvios e NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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5. Qual a importância da Controladoria dentro do processo de desenvolvimento, estabilidade e sobrevivência de uma organização? -INFORMAÇÃO é uma palavra-chave nos dias atuais. Sem ela não é possível tomar boas decisões. A informação deve ser adequada e tempestiva, para que as empresas sejam eficientes e competitivas. A importância da Controladoria está em produzir e entregar aos tomadores de decisão a informação da forma mais precisa e tempestiva possível, a fim de que eles possam direcionar seus esforços para o alcance dos melhores resultados corporativos. 6. O que muda quando essa organização é um banco comercial de economia mista? -O princípio é o mesmo para qualquer empresa. Como disse anteriormente, a informação é fundamental em qualquer segmento da sociedade, seja público ou privado. Inclusive no nosso dia a dia, quando estamos bem informados tomamos melhores decisões. Como empresa estatal, o Banco da Amazônia está submetido ao controle e acompanhamento do Poder Executivo, do Legislativo e da sociedade como um todo. Ter controle e informações precisas contribui no processo de transparência junto a esses entes de relacionamento, e, principalmente, auxilia o Banco em sua missão de contribuir para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, atendendo às expectativas dos clientes, da sociedade, dos acionistas e colaboradores, com presteza e confiabilidade.


Planejamento

Hora de reavaliar estratégias Até o final de 2014 estará concluído o processo de revisão do Planejamento Estratégico tratégico, a Gerência de Estratégia e Organização (GEREO) elaborou um projeto que contempla três estágios de execução, dos quais os dois primeiros já foram concluídos. O primeiro foi um levantamento interno, através de um questionário enviado a todos os colaboradores. Depois partiu-se para a análise do ambiente externo e concepção dos objetivos e resultados. A etapa final de revisão, que está em execução, trata das projeções de resultados e definição dos indicadores de acompanhamento. Segundo Luiz Lourenço, secretário executivo da SEORP, “o Planejamento Estratégico

Luiz Lourenço, secretário executivo da SEORP

O atual Planejamento Estratégico do Banco da Amazônia foi elaborado em 2012 para vigorar no período de 2013 a 2015. Chegou o momento de reavaliar e revisar a estratégia corporativa e conceber diretrizes para um novo ciclo de planejamento, que agora terá a abrangência de 5 anos, ou seja, vigorará de 2015 a 2019. O processo envolve a revisão das Declarações Estratégicas (Missão, Visão e Valores), além dos Objetivos, Resultados, Operações e Ações da instituição. Para realizar a revisão do atual Planejamento es-

Enquanto as outras fases trabalharam a parte qualitativa, a terceira e última fase de revisão do planejamento representa a efetiva inclusão dos planos e indicadores na ferramenta de acompanhamento, o SISMO (Sistema de Monitoramento do Planejamento Estratégico). Essa última etapa do trabalho será concluída até dezembro deste ano, contando com metas, cenários e com a projeção de resultados para os próximos cinco anos.

é muito importante, pois se trata da principal ferramenta de condução do Banco, necessitando do conhecimento e acompanhamento de todos”.

É importante ressaltar que, mesmo em meio às transições, serão mantidos os desafios do atual Planejamento Estratégico, que são: indução ao desenvolvimento sustentável, rentabilidade, cliente, infraestrutura, governança e gestão de pessoas.

O “Workshop Estratégico”, realizado em dois dias na cidade de Belém, envolveu o Conselho de Administração, a Diretoria Executiva, secretários, gerentes executivos e superintendentes regionais. O evento, que fechou a segunda fase de revisão do planejamento, tratou de temas importantes, como a identificação de ações estratégicas necessárias para o fortalecimento do Banco.

Como a confiança é a base de qualquer relacionamento, a relação do Banco da Amazônia com seus colaboradores não seria diferente. Portanto, além de estimular o engajamento neste momento tão importante, a instituição disponibilizou todas as informações através dos veículos de comunicação interna, incluindo a AmazôniaNet. Dessa forma, é possível acompanhar o processo de execução, etapa por etapa, na página da GEREO.

O Workshop Estratégico contou com a mediação do Sr. Istvan Karoly Kasznar, PhD em Business Administration pela California Coast University em Los Angeles (EUA), mestre em Economia pela EPGE/FGV, bacharel em Administração Pública e de empresas pela EBAPE/FGV e economista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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Investimentos

Inaugurações e reinaugurações refletem satisfação e produtividade Banco da Amazônia investe 66 milhões de reais em padronização e infraestrutura de Agências

Valmir Rossi, presidente do Banco da Amazônia, inaugurando a Agência de Tefé, no Amazonas NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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Investimentos

Inauguração da Agência de Capanema, no Pará

“Uma nova presença, uma nova cara do Banco da Amazônia”. Assim definiu a gerente da Agência Belém Centro, Joselina Picanço, em entrevista na última edição da Revista Notícias em Movimento, a construção de novas unidades e as reformas na Matriz e na Rede de Agências.

dos caixas e novos móveis. Até o teto foi substituído por outro, mais moderno. Tefé - O município de Tefé (AM), que tem como principais atividades econômicas agricultura, pecuária, comércio e serviços, ganhou uma Agência novinha em folha. A implantação significa crescimento econômico e desenvolvimento sustentável para os quase 70 mil habitantes de Tefé, além dos municípios vizinhos, que somam mais de 250 mil habitantes.

O investimento provocou mudanças significativas na padronização do Banco, e o retorno foi imediato. “Só temos a agradecer, pois os clientes estão mais satisfeitos e nós, funcionários, mais ainda, pois temos mais conforto e qualidade de vida”, afirma Manoel Evandro Catunda Gomes, funcionário da Agência Capanema.

Bragança - As mudanças são avaliadas pelo gerente geral de Bragança (PA), Francisco Neves, “como um fator muito importante e necessário, pois a melhoria nas instalações significa respeito aos clientes internos e externos”. O Banco da Amazônia é responsável por 90% do crédito de fomento na região e atende os municípios polos de Bragança: Augusto Corrêa, Tracuateua e Viseu. Isso equivale a aproximadamente 5 mil clientes.

Capanema - As mudanças alteraram todo o layout da Agência de Capanema, onde atuam 15 funcionários, que atendem hoje cerca de 400 mil habitantes no entorno da cidade. Foram colocados biombos de privacidade na frente

Inauguração da Agência de Bragança, no Pará NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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Portabilidade

Portabilidade do crédito permite ao cliente optar por melhores condições Agora ficou mais fácil transferir as dívidas de um banco para o outro, graças à Resolução 4.292 do Conselho Monetário Nacional, que torna obrigatória a portabilidade do crédito entre as instituições financeiras. As regras entraram em vigor em maio deste ano e devem beneficiar tanto os bancos, que poderão atrair mais pessoas, quanto os clientes, que poderão escolher a instituição que lhes ofereça mais vantagens. Regras - O processo funciona da seguinte forma: o cliente solicita ao banco que possui empréstimo os dados da sua operação, e de posse destes, apresenta ao Banco para o qual deseja portar o crédito. A partir desse momento, a instituição procurada analisará as condições e cadastro do cliente, decidindo pela aceitação ou não da portabilidade. Os bancos possuem formulários específicos para realização de todo esse processo de transferência de operações, com determinação de prazos céleres a serem cumpridos.

Se o cliente optar pela troca de banco será proibido cobrar dele os custos da transferência de recursos, podendo ser cobrada uma tarifa de confecção de cadastro para início de relacionamento. De acordo com Márcia Mithie, gerente executiva de Pessoa Física, os interessados em realizar a portabilidade do crédito para o Banco da Amazônia, “devem solicitar os dados de seu empréstimo junto ao banco de origem.

Após isto, devem procurar qualquer agência do Banco da Amazônia e falar com um dos nossos gerentes. Neste momento, precisam levar os seguintes documentos: comprovante de renda, identidade, CPF e comprovante de residência”. Frisa, ainda, que “que é necessário que o devedor pesquise bem antes e conheça as opções de juros ofertados no mercado; não aceite da dívida e, se não estiver seguro dos cálculos, certifique-se sobre a operação com um especialista ou parente que tenha algum conhecimento sobre o assunto ou mesmo o Procon”.

É importante deixar claro que em momento algum, os recursos passam pelas mãos do cliente e que não existe obrigatoriedade por parte dos bancos de aceitar a portabilidade. Não existem restrições propriamente ditas, mas, um dos critérios usados para aprovar a transferência é o histórico do cliente. Entretanto, tudo deve ser feito de maneira transparente e em comum acordo entre as partes.

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Gestão

Novo modelo de gestão de pessoas Equipes da SEORP/ GEREO/ GSPRO

Uma ação estratégica para fortalecimento do Banco A gestão estratégica de pessoas é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento da empresa, pois o corpo funcional representa a base da administração. Por isso, o Banco da Amazônia iniciou um projeto coorporativo muito importante, que será um marco na história da instituição: o Novo modelo de Gestão de Pessoas. Considerado um importante desafio no planejamento estratégico do Banco da Amazônia (Desafio 6), a gestão de pessoas também passa por mudanças, e o Banco precisa estar alinhado às melhores práticas para conseguir cumprir a sua missão na Amazônia. O novo modelo que está sendo construído envolve os principais subsistemas de gestão de pessoas: seleção, treinamento, reconhecimento, motivação, sucessão, plano de carreira, cargos e salários, dentre outros, e visa melhorar ainda mais o ambiente de trabalho. “Pretende-se que o novo modelo de gestão de pessoas valorize o mérito, reconheça o desempenho, efetue a gestão do conhecimento, qualifique os profissionais, desenvolva ações de qualidade

de vida e apoio assistencial, proporcione o planejamento da carreira profissional de forma que o Banco possa ser visto como uma das melhores empresas para se trabalhar”, afirma Fernanda Barros, gerente executiva da GEREO. Segundo Fernanda, o plano de cargos e salários do Banco da Amazônia data de 1994, ou seja, vigora há 20 anos, o que por si só já demonstra a necessidade de ser revisado. “É fato que durante

esse tempo temos buscado adequar as políticas de gestão de pessoas às necessidades apresentadas, mas todas as soluções apontadas representam ações isoladas que, ao longo do tempo, não propiciam o fortalecimento e a consolidação das políticas da empresa”, comenta. É preciso construir um modelo de gestão de pessoas de alta performance, com subsistemas integrados e alinhados à estratégia do Banco e às boas práticas de gestão de pessoas do mercado. Para elaborar o novo projeto de gestão de pessoas foi contratada, por meio de licitação, a emNOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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presa de consultoria Deloitte Touche Tohmatsu. Ela já iniciou o trabalho, e o cronograma apresentado, composto por 33 meses, está dividido em duas grandes fases: 21 meses para a constituição do projeto e 12 para sua implementação. A empresa auxiliará durante todo o processo, porém todo o trabalho será desenvolvido pelos empregados do Banco. Alcançar a eficiência e a excelência está diretamente ligado a uma política de gestão forte e eficaz e, ainda, condizente com a missão e os objetivos estratégicos institucionais. “Uma

empresa só está plenamente preparada para enfrentar seus desafios estratégicos quando é capaz de otimizar seu processo de recrutamento e seleção; de desenvolver e reconhecer as competências; de definir, com clareza, o processo de encarreiramento; de reconhecer, valorizar e recompensar os ganhos sinérgicos dos empregados, dentre outros. Portanto, ao revisar os subsistemas de gestão de pessoas, está se agregando valor à empresa e às pessoas, o que é fundamental para a obtenção de vantagens competitivas duradouras”, conclui Fernanda.


Sustentabilidade

Revisão da Política Socioambient o compromisso com a sustentab

Maquete eletrônica do Shopping Paricá, modelo de construção sustentável idealizado pelo Grupo MB Capital e apoiado pelo Banco da Amazônia

Se digitar a palavra “sustentabilidade”, hoje, no principal site de pesquisa da web, você irá se deparar com um assustador número de resultados: 1.930.000 (um milhão, novecentos e trinta mil). Muito pouco, perto dos 202.768.562 (duzentos e dois milhões, setecentos e sessenta e oito mil, quinhentos e sessenta e dois) habitantes brasileiros (estimativa do IBGE, 2014) que ainda precisam, em sua grande maioria, recorrer à internet para desvendar um conceito tão discutido atualmente. Se para um cidadão comum, cujas atitudes interferem em uma esfera um pouco maior que a de sua própria casa e trabalho, é fundamental entender que parte lhe cabe da responsabilidade, imagine para uma empresa. A comparação chega a ser absurda. Quanto maior a área de atuação humana, mais riscos

ao meio ambiente. Porém, é preciso mais do que conhecer e cumprir as normas e leis de proteção à natureza. Faz-se importante entender o sistema e qual o tipo de impacto de cada grupo social. Do início da década de 1990, após os resultados da primeira e segunda Conferências Mundiais da Indústria sobre gerenciamento ambiental, até agora, muita coisa mudou. Surgiram movimentos de luta por novas posturas empresariais e, consequentemente, uma nova visão de mercado, que não deve mais priorizar o lucro acima dos impactos causados ao meio ambiente. Um exemplo disso é a Resolução 4.327 do Banco Central do Brasil, de 25 de abril de 2014, que dispõe sobre a Política de Responsabilidade socioambiental pelas instituições financeiras. NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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Para quem já faz sua parte, resta somente a possibilidade de rever o que há muito vem sendo feito. Como é o caso do Banco da Amazônia, que deverá passar, até julho de 2015, por uma Revisão das Políticas Socioambientais. Uma consulta interna e uma audiência pública levarão o tema ao conhecimento de todos, para debate e aprovação. “Não poderia ser diferente, pois é algo cor-

porativo e norteador de políticas, planos, programas e ações. Dessa forma, afetando empregados, terceirizados, fornecedores, clientes e a sociedade”, comenta Oduval Lobato, gerente executivo da GPROG (Gerência de Gestão de Programas Governamentais). No cumprimento da Agenda 21 Brasileira e da Política Nacional de Meio Ambiente o Banco assume, entre outras coisas:


Sustentabilidade

tal reforça bilidade

● O compromisso de considerar os impactos e custos socioambientais direta e indiretamente, em análises de risco de clientes e de projetos de investimento;

pitalismo, lugar extremamente marcado pelo consumo, é mais do que um desafio. É reforçar ainda mais o comprometimento com o meio ambiente.

● Considerar nas análises de crédito as recomendações e restrições do zoneamento agroecológico;

De acordo com Oduval, o “Desafio nº 1” da instituição induz ao empreendimento de políticas e práticas bancárias precursoras, multiplicadoras, demonstrativas ou exemplares em termos de responsabilidade socioambiental e que estejam em harmonia com a promoção do desenvolvimento sustentável da Amazônia. Nobre causa que o Banco defende há muitos anos, e que agora deve passar por pequenos ajustes.

● Promover o consumo sustentável de recursos naturais, e de materiais deles derivados, nos processos internos; ● Incentivar técnicas de manejo florestal nos subsistemas do bioma amazônico.

[ver a lista completa em: http://www.bancoamazonia.com.br/index.php/sociedade/dimensao-ambiental] Outra medida para salvaguardar o patrimônio natural dos nove Estados que abrange é a Política Socioambiental no Crédito (PSC), que, além de dar preferência às atividades econômicas sustentáveis, ainda orienta os clientes para que façam o mesmo, adotando tecnologias e práticas não agressivas ao planeta, e não apoiando atividades que contradizem tais preceitos.

[ver a lista completa em: http://www.bancoamazonia.com.br/index.php/sociedade/dimensao-ambiental] Esse crivo de projetos é feito através do FISA (Formulário de Informações Socioambientais). Através dessa ferramenta é possível analisar a proposta e ainda traçar um perfil do cliente. Um tipo de “Ficha Limpa” socioambiental. Agenda 21 Brasileira é um processo e instrumento de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentável e que tem como eixo

central a sustentabilidade, compatibilizando a conservação ambiental, a justiça social e o crescimento

econômico. O documento é resultado de uma vasta consulta à população

brasileira, sendo construída a partir das diretrizes da Agenda 21 global.

Trata-se, portanto, de um instrumen-

to fundamental para a construção da democracia participativa e da cidadania ativa no País.

Um bom exemplo de projeto ecologicamente correto financiado pelo Banco da Amazônia é o Shopping Paricá, o primeiro da Amazônia a receber certificação internacional de construção sustentável (selo LEED). O empreendimento, que deverá ser entregue em 2015 na cidade de Paragominas (PA), foi totalmente projetado com base no programa Municípios Verdes, respeitando preceitos básicos da sustentabilidade, como reaproveitamento de materiais, coleta seletiva e controle na geração de resíduos sólidos. Conseguir adaptar o conceito de sustentabilidade, aquele de 1.930.000 (um milhão, novecentos e trinta mil) resultados, a uma das representações mais fidedignas do caNOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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“Ainda não podemos antecipar o que vai mu-

dar, mas acreditamos que não haverá grandes mudanças, haja vista que o Banco sempre atendeu a todo o arcabouço legal na esfera social, ambiental e trabalhista, dentre outras, e também realiza, voluntariamente, outras ações que concorrem para a construção do desenvolvimento regional em bases sustentáveis, como a PSC, o apoio à CT & Inovação, o patrocínio a projetos culturais e esportivos, dentre outras”, comenta a coordenadora de Meio Ambiente e Sustentabilidade (GPROG/ COMAM), Laura Santos. Ela diz, ainda, que essa atualização da Política Socioambiental do Banco será de grande importância, uma vez que “contribuirá

para o cumprimento da missão do Banco, na sua consolidação como instituição financeira referência em desenvolvimento sustentável na Amazônia”.


Gincana

Gincana estimula a conscientização ambiental Coleta – A agência de Araguaçu-TO já mostrou força na competição, retirando 3.880 garrafas PET, em parceria com o Colégio Estadual João Tavares Martins e a turma de técnico em agropecuária. Resíduos Sólidos - Em parceria com a AMAZONCRED, a GEMAF entregou à “Rede Bragantina de Economia Solidária Artes & Sabores” 308 garrafas PET e 118 potes plásticos reaproveitáveis. Através do projeto “Semente Solidária”, patrocinado pelo Banco da Amazônia, a Rede utiliza os resíduos sólidos para fabricar produtos musicais. A organização é formada por jovens, crianças e adolescentes, e o produto da oficina ajuda a potencializar e afirmar a identidade cultural dos grupos de Capoeira, Boi Bumbá e Farinhada. Plantio – Na Ilha de Cotijuba, a equipe da SUPER PA/AP distribuiu mudas de árvores frutíferas e essências florestais e orientou sobre o plantio, além de orientar a população sobre noções de sustentabilidade e entregar sacolas recicláveis coletoras de lixo para automóveis (lixocar) na Praia do Vai quem Quer. Feira de Produtos Orgânicos – A equipe da GEMAF realizou feiras de produtos orgânicos oriundos da agricultura familiar, facilitando o escoamento da produção e o acesso aos colaboradores do Banco a esses produtos mais saudáveis. Caminhada Ecológica – Durante a Gincana foram realizadas muitas caminhadas ecológicas, como a caminhada ecológica no Parque Ambiental do Utinga, em Belém (PA), com colaboradores da Gerência de Pessoa Física (GERPF).

Quando o célebre lema “ um por todos e todos por um ” é levado a sério por uma empresa a favor de uma causa, em prol de uma missão, o resultado é produtividade e funcionários felizes. Se o objetivo for promover o desenvolvimento sutentável, temos a consolidação de uma equipe de trabalho engajada e comprometida com as gerações presentes e futuras. Há uma década, o Banco da Amazônia entende essa premissa e realiza anualmente uma gincana que envolve os colaboradores de todas as unidades espalhadas pela Amazônia Legal, além das cidades de Brasília (DF) e São Paulo (SP), com ações de natureza socioambiental: e a “Gincana pela Sustentabilidade”, chamada até 2010 de “Gincana Ecológica”. Em cada unidade são formadas as equipes e cada tarefa desenvolvida tem uma pontuação. Ao término da competição, a unidade que acumular mais pontos será a vencedora e receberá uma placa de reconhecimento. Este ano o tema é relacionado à “Agricultura Familiar”, seguindo os objetivos da ONU que declarou 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar devido ao seu importante papel na erradicação da fome e na conservação dos recursos naturais em todo o planeta. As ações realizadas contemplam, entre outras coisas, a coleta e posterior doação de garrafas PET e livros, concursos de redação, limpeza de praias, rios e praças, plantio de árvores, além de ações específicas voltadas aos agricultores familiares, tais como a realização de palestras e feiras de produtos orgânicos. NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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Uma das equipes que distribuíram lixocar

Ação de conscientização realizada em Belém

● Período: a partir da data do lançamento da Gincana até 30/09/2014.

● Apuração: até 31/10/2014. ● Divulgação do resultado final: até 05/11/2014, pelo Correio Interno e Amazonianet.


Produtos

Nova campanha publicitária reforça a aproximação com o cliente

O Banco da Amazônia divulgou no dia 14 de setembro sua nova campanha publicitária. Com o tema “A gente nasceu pra investir em você”, a campanha tem como conceito o princípio de que todo mundo nasce para ser bom em alguma coisa, assim como o Banco da Amazônia nasceu para ser bom em investir nas pessoas. Por isso, há 72 anos, trabalha para fomentar negócios e desenvolver a região.

gem otimista sobre um Banco que está disposto a investir no empreendedorismo. O filme será exibido nas principais emissoras de TV da Amazônia Legal, durante os intervalos das programações. Também terá veiculação impressa nos jornais e divulgação nas rádios. O Banco também movimenta sua comunicação gráfica e renova toda sua linha de folhetaria in-

Assinada pela agência de publicidade Phocus Propaganda e Marketing, a campanha conta histórias de empreendedores que buscaram linhas de créditos específicas para melhorar seus negócios e, assim, impulsionaram o crescimento de muitos outros. Com esta ação, o Banco divulgará os produtos voltados ao agronegócio, tais como: FNO-Amazônia Sustentável, FNO-Biodiversidade, BNDES Automático, Moderagro, Moderinfra, BNDES-Finame Agrícola-MPE e Programas para Construção e Ampliação de Armazéns-PCA. De acordo com a gerente de Imagem e Comunicação do Banco da Amazônia, Leudah Gallo, a campanha busca dar visibilidade aos produtos e serviços da instituição. “A nossa meta é alavancar

a aplicação dos recursos de fomento na região e demonstrar que o Banco da Amazônia atende à necessidade de toda a sua clientela com produtos e serviços competitivos”, explicou. A gravação envolveu uma grande equipe e contou com a direção de profissionais renomados nacionalmente, e levará ao telespectador uma mensa-

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terna, para pessoas físicas e jurídicas. Em breve, todas as Agências receberão as novas peças, totalmente reformuladas, com informações atualizadas sobre as principais linhas de crédito, para micro e pequenas empresas, agricultura familiar, agronegócio e muito mais, além das inovações nos serviços. Nessa nova comunicação, o Banco da Amazônia resgata a essência de sua história, movimenta grandes novidades e se aproxima mais ainda de você.


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Tecnologia

Os desafios da informatização no século XXI Mais de 7 milhões investidos em tecnologia Quando o engenheiro Konrad Zuse inventou o primeiro computador programável na década de 1930, o Z1, a engenhoca eletromecânica foi rejeitada pelo governo alemão. Eram tempos de guerra e o que não servia naquele contexto para compor o arsenal bélico era descartado. Ledo engano dos nazistas! Desprezaram, quiçá, a maior de todas as armas: a informação, que, aliada à tecnologia, rege o tom dos anos que viriam pela frente. Nos pouco mais de 70 anos que separam o Z1 dos dias atuais, foi a época em que nossos pais nos geraram, nos tornamos adultos e dominamos o mercado. Ganhamos poder de escolha e de compra. Queremos conforto, praticidade, agilidade, segurança, e educamos nossos filhos assim, desafiando a própria natureza. A nossa e a que nos foi dada. É aqui, em especial, que a tecnologia deixa de ser objeto de contemplação. Oferecer tecnologia precisa de diagnóstico, planejamento e gestão de recursos para processar e aplicar o conhecimento, sem desperdício. Garantir o controle de qualidade dos serviços prestados está no topo do iceberg, que tem base larga e profunda. A bacia de água é enorme, a maior da América do Sul, abrange 7 milhões de quilômetros quadrados, mas para quem tem sede informação não basta. Só mesmo quem carrega essa responsabilidade até no nome, como o Banco da Amazônia, topa o desafio. E quando se fala em Amazônia, tudo é macro. Só mesmo um Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) para auxiliar na tomada de decisões.

O PDTI do Banco atua em três alicerces que visam, sobretudo, melhorar constantemente a infraestrutura tecnológica da rede de atendimento. Para isso, precisa investir sempre em equipamentos novos, tanto no autoatendimento quanto nos terminais de caixa e, claro, nos computadores para os empregados. O diferencial do Banco está justamente no esforço de vencer o desafio natural da região para estar presente nos nove Estados da Amazônia Legal.

Os cartões de débito VISA com chip e domicílio bancário serão lançados até o final de outubro. Para novembro está programado o lançamento do serviço de Mobile Banking e também um sistema que permitirá oferecer aos clientes aplicações financeiras lastreadas por Letras de Crédito Agrícola (LCA). Este novo produto propiciará ao Banco competir no mercado em igualdade de condições com outros que já operam com este serviço. Em janeiro de 2015 está previsto o lançamento do Novo Internet Banking.

“A nossa rede é composta por 124 Agências dis-

postas na Amazônia, que abrange mais de 50% do território nacional. Então devemos buscar a melhoria da infraestrutura tecnológica de toda a nossa Rede de Agências, como terminais de caixa, de autoatendimento, computadores, servidores e links de telecomunicação. Nesse planejamento, está previsto para 2015 que seja quadruplicada a banda dos links que interligam as Agências à Matriz. Serão mais de 185 novos terminais de autoatendimento. Um investimento de mais de 7 milhões de reais”, explica Cláudio Pinto, secretário de Tecnologia da Informação. O secretário garante que todo o maquinário obsoleto será substituído. Além de melhorar a infraestrutura tecnológica da rede, estabilizar os sistemas já implantados, faz-se necessário implantar novos sistemas. Entre as novidades que o Banco está prestes a lançar está o serviço de domicílio bancário, que permitirá ao Banco centralizar o movimento financeiro das compras realizadas com cartão de crédito nos estabelecimentos comerciais com quem mantém convênio.

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Cláudio Pinto, secretário de Tecnologia da Informação


Perfil

Uma carreira de sucesso construída em 17 anos O economista Luiz Otávio Monteiro Maciel Júnior conta sua trajetória até assumir a Diretoria de Gestão de Recursos (DIREC)

Fazer carreira em uma empresa hoje não é mais o principal foco das novas gerações. Precipitados, os jovens tendem a trocar de emprego constantemente, em busca de melhores condições de trabalho: maiores salários, menor carga horária, status e, acima de tudo, reconhecimento. Mas isso quando não encontram um ambiente saudável e que favoreça a ascensão profissional. Quando Luiz Otávio entrou no Banco da Amazônia, em 1997, ele tinha apenas 25 anos. Mas, apesar da pouca idade, sabia exatamente aonde queria chegar. “Quando eu fiz o concurso já era uma ex-

pectativa poder trabalhar aqui por conta da missão do Banco da Amazônia, e porque eu conseguiria conciliá-la com a minha profissão”. Recém-formado em Economia pela Universidade Federal do Pará, encarou o primeiro desafio no cargo técnico científico, na área de normas de crédito industrial. A oportunidade lhe possibilitou entender o funcionamento da área de crédito e interferir nas políticas de desenvolvimento. “O Banco não operava com o

BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que era uma fonte de recursos importante para o País. Então, a gente fez um grupo que o implantou, em meados de 2000. Começar a operar um produto novo logo no início da carreira foi um desafio muito grande e importante, porque me deu visibilidade. Considero o grande divisor de águas da minha carreira”. Através dos treinamentos realizados em vários Estados para a implantação do BNDES, Luiz conheceu a realidade amazônica, ao mesmo tempo em que entendeu a estrutura, o funcionamento e as regras da instituição que havia abraçado. Após exercer Luiz Otávio Monteiro Maciel Júnior, diretor da DIREC NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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Perfil

inúmeras funções, como a de gerente executivo da Gerência de Operações Financeiras (GEROF), gerente de Controladoria (GECOR), e membro da Comissão de Ética, Luiz Otávio assumiu, no dia 27 de julho deste ano, a Diretoria de Gestão de Recursos (DIREC) junto com a responsabilidade ainda maior de um caminho nem sempre fácil, mas que tem encarado com afinco e determinação. “Não teve nenhum momento em que tenha pensado em desistir. Eu tinha certeza de que queria estar aqui, que tinha uma carreira pra construir, e o meu foco sempre foi esse. Achava que podia contribuir com a missão do Banco em qualquer atividade que estivesse fazendo, seja num programa de governo que gerenciei, seja na coordenadoria da área de rede, que são atividades diferentes, na controladoria, ou na tesouraria do Banco. Em todos esses momentos é claro que você passa por dificuldades, decepções, mas sempre isso serviu pra me motivar e pra eu achar que a minha carreira ainda estava em evolução. Eu tinha que aprender mais, tinha que conhecer mais a estrutura do Banco, me qualificar mais. E estar sempre disponível para o Banco, onde achasse que era importante”. Alavanca - Para o diretor, alguns valores são básicos para a construção de uma carreira de sucesso: abraçar a missão da empresa, saber seu papel, ter um propósito claro dentro dela, estudar, se aprimorar, olhar sempre à frente, perceber as carências da instituição, tentar se preparar para ocupar tais hiatos, estar disponível, assumir desafios e saber que as coisas não são fáceis, mas que você tem que dar um passo de cada vez. Mas

a principal delas, ele não cansa de repetir, resumindo em uma só expressão: “Falo muito no tra-

balho em equipe porque realmente acredito nele. Acho que é dessa forma que as coisas acontecem. Tem que cooperar, porque você faz uma rede de relacionamentos, e as pessoas te ajudam e você as ajuda. Assim você cresce e as outras pessoas crescem com você. É necessária uma equipe boa, comprometida com os objetivos do Banco e com transparência na condução desses processos. Mas pra isso é preciso um ambiente saudável. As pessoas precisam estar engajadas no mesmo projeto, e isso já é papel do gestor”. Nesse contexto entra o que Otávio encara como o maior desafio dessa nova diretoria: a reestruturação do modelo de Gestão de Pessoas. “Esse

é um projeto fundamental. O objetivo é que o Banco tenha em todos os seus subsistemas de RH um modelo que permita ajustar as competências adequadamente, para que as pessoas exerçam suas atividades com clareza e, a partir daí, possam construir sua carreira pessoal aqui dentro, contribuindo principalmente de forma ativa para o desenvolvimento da instituição”, explica. Quando questionado sobre o que representa essa nova fase como diretor de recursos, ele responde sob dois pontos de vista. Pelo lado pessoal, diz ter atingido um objetivo que um dia julgou ser capaz. “Eu queria ser um executivo e

contribuir ativamente para o crescimento da instituição, e sair do cargo de executivo para um cargo de direção é exatamente isso, é você agora

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atingir o ápice de progressão de uma carreira”. Pelo profissional, ressalta, “então, você não lidera mais uma área, você lidera um conjunto de áreas que, dentro de um sistema, tem relevância para as metas, para o atingimento dos objetivos estratégicos. E a área que eu lidero é uma área bastante específica. Ela cuida de alavancas de sucesso importantes do Banco. A parte de pessoas, a parte de compras, contratação e a tesouraria do Banco”. O futuro de uma pessoa é determinado a partir das escolhas que ela faz ao longo da vida. Isso se aplica em muitas situações, como decidir sobre um casamento, um filho, uma mudança para outro Estado ou país. Tudo isso exige coragem e, principalmente, segurança no que está sendo investido. Optar por fazer carreira em uma empresa não seria diferente. Otávio escolheu o Banco da Amazônia, e lá progrediu exponencialmente até chegar à cadeira de diretor. Para quem está apenas começando, ele deixa alguns sábios conselhos: “Primeiro, você tem que

acreditar e fazer o que gosta. Segundo, ter foco. Na sua carreira, na construção dos seus objetivos pessoais e profissionais, e pra isso você vai ter que estudar muito. Assumir riscos, desafios, e ter confiança de que vai superá-los. Saiba que você não faz nada sozinho. Vai ter que construir uma rede de relacionamento, pessoas que você apoie e que lhe apoiem nos desafios. A partir daí as coisas ficam mais fáceis. Sempre vai ser duro, mas aos poucos se tornará mais fácil. E trabalhar, trabalhar muito pra que as coisas aconteçam. Não tem outra fórmula”, enfatiza.


Posse

Novos diretores do Banco da Amazônia tomam posse Com José Marques de Lima (DICOR) e Luiz Otávio Monteiro Maciel (DIREC), a Diretoria Executiva volta a ter sua constituição plena Assumiram dia 27 de junho e foram apresentados oficialmente no dia 30 de junho, em cerimônia realizada na Matriz, em Belém do Pará, com a presença de toda a Diretoria Executiva, Conselhos de Administração e de Auditoria, e dezenas de empregados, os dois novos diretores do Banco da Amazônia, José Marques de Lima e Luiz Otávio Monteiro Maciel Júnior. Eles responderão, respectivamente, pela Diretoria de Controle e Risco e pela Diretoria de Gestão de Recursos.

José Marques de Lima

Luiz Otávio Monteiro Maciel Júnior

José Marques de Lima – DICOR – Formado em Economia, Finanças, Mercado de Capitais, Planejamento Estratégico, Seguros, Previdência, Gestão Empresarial pela AEUDF - Universidade do Distrito Federal. Especializou-se nas áreas de Finanças, Gestão Empresarial, Controladoria e Governança Corporativa. É empregado aposentado pelo Banco do Brasil. Foi diretor de Administração e Controle da Previ (Caixa de Previdência do BB), diretor de Administração e Controle da Companhia de Seguros Aliança do Brasil, diretor executivo da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (ABRACORP), membro dos Conselhos de Administração da CSN, da Vale e da INVEPAR, onde foi presidente. Também presidiu a BB Turismo.

pela UNAMA (Universidade da Amazônia), certificação profissional de Especialista em Investimentos ANBIMA (Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Finaceiro e de Capitais) e certificação profissional CPA-20 ANBIMA, curso Gestão de Tesouraria pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e Marcação de Mercado pela ANBIMA. Participou do Programa de Liderança, Gestão e Resultados da Fundação Dom Cabral; treinamento operacional do BNDES; curso de Gestão Tecnológica da ABIPITI (Associação Brasileira das Intituições de Pesquisa), e da Bolsa de Valores e Mercado de Capitais da Comissão Nacional de Bolsa de Valores. Colaborador de carreira do Banco da Amazônia. Entrou na instituição em 1997. Exerceu, entre outras, as funções de gerente executivo da Gerência de Operações Financeiras (GEROF) e da Gerência de Controladoria (GECOR), e foi membro da Comissão de Ética.

Luiz Otávio Monteiro Maciel Júnior – Graduado em Economia do Trabalho pela UFPA. Possui mestrado em Economia Monetária e Financeira

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Nossa Voz

“Muitos clientes elogiam constantemente pela reinauguração da Agência, que agora está com mais conforto. Os funcionários também se sentem mais à vontade com móveis e cadeiras novas, para melhor realizar suas tarefas diárias”. - Daniel Costa Araújo – gerente geral da Agência Capanema, sobre a reforma da Unidade

“A edição da Revista Notícias em Movimento nº 24, maio/junho, comemorativa aos 72 anos do Banco da Amazônia, apresentou entrevistas e temas de grande interesse. Foi enriquecida com matérias que descrevem os melhores momentos vivenciados/vividos pelo Banco, desde a sua fundação. A Revista foi feliz tanto nas imagens e ilustrações, como nas matérias apresentadas. Parabéns a todos que fizeram a revista!” - Rosângela Maria Queiroz da Costa - coordenadora do GPROG - Gerência de Gestão de Programas Governamentais

“Há nove meses fui promovida à coordenadora da CCONF em Mato Grosso, Estou feliz, honrada e, ao mesmo tempo, vivendo peso da responsabilidade. Estou no Banco há nove anos, onde atuei na Agência, na Superintendência e agora na GCONF-MT. A possibilidade em aprender novas técnicas em outras funções, no meu ponto de vista, é uma maneira de me reciclar e crescer profissionalmente. A semana de treinamento que recebi em Belém me auxiliou no entendimento do manuseio do sistema. Tudo isso é ponto positivo em minha grade curricular.” “O que mais me agradou com a reforma da Agência foi o aspecto segurança e a visível separação ‘front Office’ do ‘back Office’. Com certeza, melhorou muito o fluxo do nosso serviço, e isso se refletirá na produtividade.”

- Sebastiana Aparecida de Carvalho – titular da Coordenadoria de Conformidade (CCONF) da SUPER-MT, sobre crescimento e desenvolvimento profissional

- Abimael Azevedo Costa - supervisor de Análise e Acompanhamento de Crédito da Agência de Guaraí / TO, sobre a reforma da Agência

“Nossa Agência mudou para melhor, o que pode ser constatado pela declaração dos clientes”.

“Nosso coral já tem 12 anos e, o mais importante, é que a maioria de nós é funcionário do Banco da Amazônia, que é o meu caso. E eu já tenho 38 anos de casa! Temos uma história paralela à história do Banco, assim como o Banco tem uma história que segue sempre o curso da nossa região amazônica. É legal a gente estar contribuindo para essa história da região.”

- Francisco Carlos da Silva Neves – gerente geral da Unidade de Bragança (PA), sobre a reforma da Agência

“O Banco vem fazendo um esforço muito grande para que as prioridades definidas no Planejamento Estratégico sejam alcançadas nos prazos. Dessa forma, propiciarão a todos nós, gestores, em todas as áreas do Banco, mais controle, melhor planejamento e mais resultados. Este é o objetivo, com sustentabilidade econômica, social e ambiental.” - Miguel Nuno Seiffert Simões– superintendente Regional da SUPER - PA II, sobre o Encontro dos Superintendentes

- Ruma – artista plástico e funcionário do Banco, sobre o Coral Vozes da Amazônia

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