MEMORIAL MUSEU NATUS DE ARTE CONTEMPORÂNEA

Museu Natus Museu de Arte Contemporânea Estudos Iniciais

ÍNDICE LEVANTAMENTOS.............................................................................................................

01

1.1PROBLEMÁTICA................................................................................................................................

1.2

PESQUISA DE SIMILARES.................................................................................................................

1.3PESQUISA

Pág. 05 Pág. 06 Pág. 08

DA RELAÇÃO COM O ENTORNO............................................................................................

Pág. 10

ESTUDO DO TERRENO.......................................................................................................

Pág. 15

2.1

CONDICIONANTES CLIMÁTICOS..........................................................................................................

Pág. 16

2.2

ENQUADRAMENTO URBANÍSTICO........................................................................................................

Pág. 17

03

ASPECTOS SOCIAIS...........................................................................................................

Pág. 21

04

ASPECTOS HISTÓRICOS.....................................................................................................

Pág. 25

05

PROGRAMA DE NECESSIDADES...........................................................................................

Pág. 29

02

5.1

06

PRÉ-DIMENSIONAMENTO.................................................................................................................

SETORIZAÇÃO.................................................................................................................

ORGANOGRAMA FLUXOGRAMA

Pág. 33 Pág. 35

07

CONCEITO E PARTIDO ...........................................................................................................

Pág. 39

7.1

PROCESSO DE DEFINIÇÃO DO CONEITO ....................................................................................................

Pág. 40

7.2

PROCESSO DE DEFINIÇÃO DA FORMA.......................................................................................................

Pág. 41

7.3

IMPLANTAÇÃO......................................................................................................................................

Pág. 43

08

LAYOUT...............................................................................................................................

Pág. 45

09

SISTEMA DE VEDAÇÃO E COBERTURA.......................................................................................

Pág. 51

9.1

ALVENARIA ESTRUTURAL ......................................................................................................................

Pág. 52

9.2

LONA TENSIONADA...............................................................................................................................

Pág. 54

10

MATERIAIS ........................................................................................................................

Pág. 57

11

MEMORIAL JUSTIFICATIVO E CONCEITUAL ..............................................................................

Pág. 65

LEVANTAMENTO

1.1 ENTENDIMENTO DA PROBLEMÁTICA

Segundo um levantamento feito com dados do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), o estado do Pará tem apenas um museu para cada grupo de 173 mil habitantes. É a segunda pior média nacional, colocando o Pará à frente apenas do estado do Maranhão no ranking. No país, a média é de uma instituição para 57 mil habitantes.

Outro dado estatístico importante do Ibram é que em todo estado do Pará existem apenas 47 museus. A distribuição deles no território também preocupa, já que a maior parte das cidades não possui locais de armazenamento de acervo e exposição. Dos 144 municípios paraenses, apenas 14 têm espaços culturais. A maior parte deles está em Belém, que tem 27.

Museu do Estado do Pará tem acervo de fotografias, telas, mobília e objetos que ficam guardados em prédio do século XVII (Foto: Tarso Sarraf / O Liberal) Pág. 06

De acordo com a Secretaria de Cultura (Secult), os museus do Pará são voltados para a preservação histórica. O Museu do Estado do Pará, por exemplo, fica no Palácio Lauro Sodré – um prédio do século XVIII – e possui no seu acervo telas, mobiliário, fotografias e acessórios de época. Outros museus do Pará também promovem a preservação da memória, como o Museu da Imagem e do Som, mas a Secult garante que as artes plásticas não são esquecidas nos espaços públicos.

Assim, diante dessa problemática, surge a proposta de construção de um museu de grandes proporções no centro-sul da cidade de Belém cujo objetivo é ser um centro de referência de arte contemporânea, brasileira e internacional, mantendo à disposição de estudantes, especialistas e do público em geral uma biblioteca e um importante arquivo documental.

Contudo, o número de espaços voltados para o fomento artístico e exposição/curadoria de arte moderna e contemporânea são poucos, tendo como referência apenas o Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, que possui apenas duas exposições principais: "Traços e Transições - Arte Contemporânea Brasileira" e "Fotografia Contemporânea Paraense - Panorama 80/90".

A partir dessas informações, pode-se afirmar que existe tanto um número baixo de museus na nossa região quanto uma escassez de espaços de exposição, armazenamento e curadoria. Além disso, dos poucos espaços existentes praticamente todos são de cunho histórico e associados a cultura regional.

Espaços de exposição de acervos diversos, Armazenamento de Coleções, Reserva Técnica, Laboratórios de Restauro e Conservação, Auditório, Loja de Souveniers, Cafeteria e uma praça pública integrada com o espaço externo adjacente são outras características presentes na proposta do museu.

De caráter inovador também pretende-se investir em programações digitais e interativas com o uso de realidade virtual e aumentada, proporcionando experiências únicas aos visitantes e ressignificando o conceito de museu à população local e aos turistas da cidade.

Pág. 07

1.2

PESQUISA DE SIMILARES Um estudo de museus similares ao museu proposto foi realizado e teve como principal referência o Museu “The Broad” localizado em Los Angeles, Califórnia. Inaugurado em setembro de 2015, esse museu é um moderno e singular museu de arte contemporânea que foi desenhado com um inovador conceito que o transformou em um ícone arquitetônico por estar coberto por uma estrutura, conhecida como “véu”, que envolve um “cofre”, uma estrutura metálica sólida e cinza.

Pág. 08

MUSEU THE BROAD Fundado pelos filantropos Eli e Edythe Broad, o “The Broad” possui uma superfície de 140.000 metros quadrados divididos em três andares que exibe uma pequena mostra das mais de 2.000 obras da coleção privada da Broad Art Foundation, uma das coleções de arte do pósguerra e contemporânea mais destacadas do mundo.

Um dos principais atrativos do museu é ter um extenso programa de exposições temporárias com uma grande rotação ao longo do ano, que busca mostrar um aspecto inovador aos seus visitantes, além de oferecer entrada geral gratuita para suas galerias de acervo permanente.

Outro ponto de destaque são as comodidades ao público que incluem uma praça pública adjacente, um amplo restaurante, um semáforo no meio da quadra e faixa de pedestres conectando o museu com o entorno, além de outras requalificações da paisagem urbana. O bosque da praça com árvores centenárias e bastante grama formam espaços para piqueniques ao ar livre, exibições de filmes, performances artísticas e eventos educativos.

Pág. 09

1.3 ESTUDO DA RELAÇÃO COM ENTORNO O museu está localizado no cruzamento da Avenida Pedro Alvares Cabral com a Travessa Soares Carneiro, situado no bairro do Umarizal, centro-sul da cidade de Belém.

Esse local é um ponto privilegiado pela proximidade com uma das principais vias de acesso ao centro da cidade, a Avenida Pedro Alvares Cabral, que é composta por duas vias de mão única com três faixas cada e por onde circulam uma grande quantidade de linhas de transporte público, facilitando tanto a localização por seus visitantes quanto o acesso seja por carro ou transporte coletivo. Também existe uma faixa de pedestres no cruzamento em que está localizado o museu, especificamente em frente ao Comando da Guarda Municipal de Belém, a menos de 100 metros, melhorando a segurança do acesso de pedestres, sobretudo idosos e crianças para chegar até a entrada do museu.

Pág. 10

No detalhe da imagem ao lado pode-se observar que a edificação terá um formato de V tendo sua parte côncava voltada para o cruzamento e dois acessos principais: uma entrada para veículos na Travessa Soares Carneiro que dará acesso a parte posterior do prédio, onde estará localizado um amplo estacionamento para carros e motos; e uma entrada para pedestres localizada de frente para a Avenida Pedro Alvares Cabral sob um pórtico monumental e adjacente a um espaço de convivência, onde estará localizada uma praça ao ar livre.

Pág. 11

As edificações vizinhas ao museu são: o Comando do Batalhão da Guarda Municipal de Belém, três concessionárias de veículos e uma empresa de transportes marítimos; sendo todas essas construções de arquitetura simples, portanto, não irão dialogar com o projeto do museu pelo fato do mesmo possuir uma arquitetura única e provocativa, com elementos rebuscados e materiais de acabamentos diferenciados, causando um caos visual proposital que trará maior destaque ao museu para as pessoas que circulam nesse entorno e transformando a beleza visual da vizinhança.

Entretanto, existem construções situadas próximo do entorno voltadas para o entretenimento da população local e turistas que dialogam com o museu, como o Espaço Cultural Ministro Orlando Teixeira da Costa, o Complexo Vero-rio, o Porto Futuro e a Estação das Docas, sendo todos incorporados ao mesmo setor Cultural e Artístico da cidade.

Pág. 12

Pág. 13

ESTUDO DO TERRENO

CONDICIONANTES CLIMÁTICAS O Museu será implantado na capital paraense titulada Belém.

Banhada pela Baía do Guajará, essa cidade é conhecida por ser a capital mais chuvosa do Brasil, devido ao seu clima equatorial diretamente influenciado pela floresta amazônica.

A cidade possui uma amplitude térmica baixa, sua temperatura média anual fica em torno de 26,5 °c, chegando a 32 °c em alguns períodos. Os ventos predominantes em sua maioria chegam no sentido Nordeste, Leste e Sudeste.

Pág. 16

ENQUADRAMENTO URBANÍSTICO Avenida Pedro Alvares Cabral, 1150.

Esquina com Tv. Soares Carneiro, Umarizal ZAU 6 SETOR I A Zona do Ambiente Urbano 6 Setor I caracteriza-se por possuir infraestrutura consolidada e estar em processo de renovação urbana, com inexistência de uso predominante, grande incidência de atividades econômicas, grande número de terrenos ocupados com verticalização, remembramento de lotes e congestionamento do sistema viário.

Pág. 17

² m 7 4 .

7 9 0 .

8 A=

Pág. 18

CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS Área Verde Vegetação Trajetória Solar Ventos Predominantes

VOLUMETRIA Edificações até 2 pav.

Edificações acima de 2 pav

Pág. 19

ASPECTOS SOCIAIS

Pág. 22

A localização situada no bairro do Umarizal traz alguns aspectos sociais peculiares ao entorno bem como do museu. Um deles é o perfil socioeconômico da população residente, que é composta na sua maioria por pessoas de classe média alta com um alto poder aquisitivo. Outro aspecto relevante está relacionado com a urbanização do entorno, que nos últimos anos, sobretudo nas áreas próximas a Avenida Visconde de Souza Franco tem atraído empreendimento imobiliários de luxo, o que contribuiu para a valorização imobiliária e um aumento na construção de edifícios no bairro. Atualmente é o bairro nobre mais valorizado e que possui o metro quadrado mais caro da região.

Adicionalmente, além de ser o centro nervoso dos negócios imobiliários, também podemos destacar a sua relevância econômica ao setor de serviços, sendo a principal referência da agitação noturna da cidade e agregando diversos segmentos diferentes tais como: bancário, farmacêutico, varejo, entretenimento, entre outros.

Contudo, apesar do Umarizal ser um bairro nobre, ainda há contrastes sociais, como as áreas próximas ao bairro do Telégrafo, que possuem status de periferia. Diante dessa problemática social, a construção de um museu contemporâneo que oferece uma opção de entretenimento sociocultural voltada para o público de todas as classes sociais irá minimizar essa segregação existente, contribuindo positivamente para a melhoria da sociedade em que vivemos Pág. 23

ASPECTOS HISTÓRICOS

Historicamente, até a metade da década de 1970, a região em que está localizada o museu conservava centenas de imóveis e palacetes do início do século XX, construídos durante a Belle Époque, na época do apogeu do ciclo da borracha amazônica. Já nas últimas três décadas, essa região inaugurou um forte processo de verticalização em que muitos edifícios foram construídos no local que anteriormente era ocupado por grandes e antigos casarões. Essa transformação modificou seu desenho urbano, porém manteve como característica marcante da arquitetura local obras grandiosas e suntuosas.

Assim, com o objetivo de dar continuidade a esse aspecto histórico do local em que será construído o museu, uma das diretrizes do seu projeto arquitetônico será o uso de monumentos e de elementos rebuscados, como por exemplo a criação de um monumento na fachada principal da edificação e a opção por um design arrojado e contemporâneo em toda sua concepção.

Pág. 26

Pág. 27

PROGRAMA DE NECESSIDADE

5. PROCESSO DE DEFINÇÃO DO PROGRAMA DE NECESSIDADES Os ambientes necessários e presentes em um museu variam muito conforme seu uso, serviços oferecidos e também de acordo com o seus usuários. Portanto, é essencial analisar e conhecer a que uso e público será destinado o museu antes de iniciar a construção do programa de necessidades.

O museu em questão se trata de um museu de Arte Contemporânea aberto para o público, onde os serviços oferecidos serão exposições de arte e tecnologia, educação e lazer.

Baseado nisso, o programa de necessidades foi pensado de modo que atendesse a todos esses nichos sociais.

Pág. 30

Para o público o projeto prevê amplos espaços de circulação e ambientes confortáveis de convivência como um grande lobby e uma praça interna, além de entretenimento e alimentação através uma lojinha e um café. O programa prevê também um auditório para futuras reuniões com capacidade para 90 pessoas e adaptado para acessibilidade ao PCD, biblioteca, sala de pesquisas e multimídia para o público estudantil. Contando também com alojamento com capacidade para 2 pessoas, para uso pesquisadores de fora da cidade.

No setor administrativo o programa conta com uma secretaria, uma diretoria e uma sala de administração financeira. Além de criar espaços de apoio para os funcionários do museu com copa e local de descanso.

Pág. 31

Ademais, vale lembrar que os museus demandam de áreas além de suas exposições. Por isso é de suma importância que haja ambientes destinados a servir de apoio tanto para o bom funcionamento das exposições como também para o funcionamento mecânico da edificação.

Nessa porção, o projeto entrevê salas de reservas técnicas, que tem como principal finalidade conservar e preservar os objetos do acervo do museu. Calcula também espaços para laboratórios e higienização de acervo para a limpeza e tratamentos das obras do museu, depósito de equipamentos expositivos e sala de documentação museológica.

Reserva Técnica: Para que esse ambiente funcione de maneira eficaz é importante sua disposição ficar longe e de áreas molhadas e de grande fluxo de pessoas.

Laboratório: responsável pela higienização, conservação, restauro e acondicionamento das obras de arte do Museu. Aqui é definido as condições em que as peças serão expostas, para garantir sua segurança e conservação.

Pág. 32

5.1 PRÉ-DIMENSIONAMENTO Calculando as áreas mínimas definidas pelo programa de necessidades, a área total necessária corresponderá a 8,33% do permitido pela taxa de ocupação para o enquadramento urbanistico do terreno do museu.

Pág. 33

SETORIZAÇÃO ORGANOGRAMA FLUXOGRAMA

ANDAR TÉRREO

Pág. 36

ANDAR TÉRREO

PRIMEIRO ANDAR

Pág. 37

F

L

U

I

R

CONCEITO E PARTIDO

7.1 PROCESSO DE DEFINIÇÃO DO CONCEITO Mediante a todas as pesquisas iniciais, observou-se que a cidade de Belém é repleta de antigos museus, onde quase em sua totalidade carregam uma arquitetura obsoleta e de tendência cultural e regional. Foi visto então a necessidade de criar algo que rompesse com os museus já existentes, e que oferecesse serviços diferentes, com o intuito de proporcionar algo novo.

Logo, os objetivos principais foram criar algo inovador para a cidade de Belém, partindo então para um lado mais tecnológico e considerando também as questões bioclimáticas da região.

Pág. 40

Inicialmente partiu-se do termo contemporâneo, que em definição é aquilo que é do tempo atual, aquilo que é corrente.

E quando pensa-se em algo corrente pode-se considerar coisas leves e continuas.

E na busca de um conceito compacto, que permitisse incorporar as atuais intensões em diferentes aspectos do projeto chegou-se, portanto, ao termo e conceito FLUIR, que é quilo que surge.

Por que fluir? Pois seria deixar fluir o que é novo, o que é do agora. Deixar fluir a tecnologia. E agregar tudo isso a nossa arquitetura, deixando fluir o ar (que é algo extremamente recomendado na região como estratégia bioclimática) deixando fluir os visitantes do museu. Ou seja, pensar em um bom programa de fluxo, que não permita grandes aglomerações.

7.2 PROCESSO DE DEFINIÇÃO DO PARTIDO Para iniciar os estudos da forma do museu, foi necessário refletir sobre quais sensações deveriam ser passadas através dela, além também de levar em consideração a orientação solar, para que essa edificação fosse implantada priorizando suas maiores fachadas para Norte e Sul.

Outro ponto desejado era criar um elemento que se destacasse e que também trouxesse a forma uma maior sensação de leveza e movimento, utilizando formas sinuosas e que remetesse a algo novo surgindo, afinal, essa é a base de todo o nosso projeto.

Foi então que deu-se a forma uma leve inclinação nas duas pontas da forma, além de inserir mais um elemento, onde esse nasceria do solo e encobriria toda a edificação um véu. E dessa forma dando ao museu um caráter futurístico.

Como inspiração, utilizou-se o catavento, com o intuito de trazer sensações de movimento e também poder criar uma forma radial, o que aumenta o número de possíveis disposições da edificação no terreno.

Dando então mais liberdade na hora da implantação.

Pensando em compactar e diminuir o número de braços que essa forma teria, ela foi reduzida em apenas dois lados. O que permitiria posicionar o seu ângulo de abertura voltado para o Norte. O que em síntese resultou em uma boa estratégia bioclimática.

Pág. 41

FORMA

Situação

Inclinação à direita Pág. 42

Base

Levantar

Cobertura

Inclinação à esquerda

Posicionamento da cobertura

o r i e n r a C s Tv. Soare

7. 3 IMPLANTAÇÃO

o r d e P . v A

l a r b a C s e r a Álv

A volumetria foi implantada de forma com que uma de suas faces abertas da cobertura, se posicionasse a favor dos ventos, além de sua maior fachada estar voltada para o norte, assim evitando os raios solares do Oeste. Além de criar uma fachada que atenderá bem o público, já que o acesso se dará tanto pela Avenida Pedro Álvares Cabral como também pela Tv. Soares Carneiro. O elemento especial da cobertura trará proteção contra a incidência direta do sol.

Pág. 43

LAYOUT

ANDAR TÉRREO

SSO E S C A RIO Á N CIO N U F

ACESSO PRINCIPAL

Pág. 46

ACESSO AUDITÓRIO

AMBIENTES 1. LOBBY 2. BILHETERIA 3. ELEVADOR E ESCADA 4. CIRCULAÇÃO PARA BH 5. BANHEIRO FEMININO 6. TROCADOR 7. BANHEIRO MASCULINO 8. SALAS DE EXPOSIÇÕES 9. RESERVAS TÉCNICAS 10. CIRCULAÇÃO SERVIÇO 11. DEPÓSITO DE EQUIPAMENTO EXPOGRÁFICO 12. GUARDA TEMPORÁRIA 13. HIGIENIZAÇÃO DA COLEÇÃO 14. SALAS DE PESQUISA 15. LABORATÓRIO DE CONSERVAÇÃO DO ACERVO 16. DOCUMENTAÇÃO MUSEULÓGICA 17. VESTIÁRIO FEMININO 18. VESTIÁRIO MASCULINO 19. MONTAGEM DE EXPOSIÇÕES 20. SALA DE SEGURANÇA

21.JARDIM 22.DESCANSO DOS FUNCIONÁRIOS 23.DML 24.FOYER 25.SALA DE SOM E VÍDEO 26.AUDITÓRIO 27.DEPÓSITO DE LIXO 28.APOIO MECÂNICO 29.ÁREA DE CONVIVÊNCIA 30.CAFÉ 31.BANHEIRO FEMININO 32.BANHEIRO MASCULINO 33.BIBLIOTECA 34.LOJA 35.CIRCULAÇÃO 36.SECRETARIA 37.DIRETORIA 38.TESOURARIA 39.ALOJAMENTO PESQUISADORES 40.SALAS DE MULTIMÍDEA Pág. 47

PRIMEIRO ANDAR

Pág. 48

AMBIENTES 1. LOBBY 2. BILHETERIA 3. ELEVADOR E ESCADA 4. CIRCULAÇÃO PARA BH 5. BANHEIRO FEMININO 6. TROCADOR 7. BANHEIRO MASCULINO 8. SALAS DE EXPOSIÇÕES 9. RESERVAS TÉCNICAS 10. CIRCULAÇÃO SERVIÇO 11. DEPÓSITO DE EQUIPAMENTO EXPOGRÁFICO 12. GUARDA TEMPORÁRIA 13. HIGIENIZAÇÃO DA COLEÇÃO 14. SALAS DE PESQUISA 15. LABORATÓRIO DE CONSERVAÇÃO DO ACERVO 16. DOCUMENTAÇÃO MUSEULÓGICA 17. VESTIÁRIO FEMININO 18. VESTIÁRIO MASCULINO 19. MONTAGEM DE EXPOSIÇÕES 20. SALA DE SEGURANÇA

21.JARDIM 22.DESCANSO DOS FUNCIONÁRIOS 23.DML 24.FOYER 25.SALA DE SOM E VÍDEO 26.AUDITÓRIO 27.DEPÓSITO DE LIXO 28.APOIO MECÂNICO 29.ÁREA DE CONVIVÊNCIA 30.CAFÉ 31.BANHEIRO FEMININO 32.BANHEIRO MASCULINO 33.BIBLIOTECA 34.LOJA 35.CIRCULAÇÃO 36.SECRETARIA 37.DIRETORIA 38.TESOURARIA 39.ALOJAMENTO PESQUISADORES 40.SALAS DE MULTIMÍDEA Pág. 49

SISTEMA DE VEDAÇÃO E COBERTURA

Por outro lado, esse método construtivo oferece uma grande economia, pois evita o desperdícios de materiais o que o torna ecologicamente mais eficiente. Somado a isso, têm-se também maior rapidez na mão de obra e na construção geral.

9.1 ALVENARIA ESTRUTURAL O sistema construtivo de alvenaria estrutural é caracterizado por desenvolver paredes que possuem a função de sustentação, o que faz desnecessário o uso de vigas e pilares como apoio da edificação, substituindo o método tradicional de concretagem. É uma alvenaria com função de sustentar o peso da estrutura. Por isso, não pode ser confundida como alvenaria de vedação.

Esse tipo de sistema exige total preparo e maior planejamento para sua execução, já que além de ser executado a estrutura e a vedação ao mesmo tempo, enquanto as paredes são construídas é realizada também as instalações elétricas, hidráulicas e hidrossanitárias.

Pág. 51

A escolha dessa metodologia construtiva se deu através da necessidade de realizar uma execução de projeto limpa e o mais ecológica possível, e a rapidez e economia proporcionado pelo sistema construtivo da alvenaria estrutural foi uma boa solução encontrada, além de garantir uma melhor estabilidade mecânica, um bom isolamento térmico e acústico e resistir bem a alterações climáticas.

Outro ponto favorável que levou a essa opção, foi que por ser tratar de um museu, as limitações com relação a alterações futuras não foram vistas como um problema, já que este foi metodicamente projetado para possuir um bom funcionamento interno.

Pág. 53

9.2

LONA TENSIONADA

Também conhecidas como tensoestruturas, as lonas tencionadas são estruturas construídas por membranas de alta resistência, normalmente se utiliza laminados sintéticos de PVC sabre uma trama de poliéster, onde atuam esforços de tração.

Por ela permitir uma grande infinidade de formas geométrica, ela consegue harmonizar facilmente com o contexto arquitetônico em que está sendo inserida.

E foi exatamente essa versatilidade geométrica, junto a leveza, que nos levou a escolher esse tipo de estrutura como solução para a cobertura do museu.

Pág. 54

A forma base estrutural da cobertura se caracterizam como arcos, que juntos formam uma espécie de "túnel" em volta das vedações sólidas do museu, formando uma trama que receberá a lona tensionada.

O objetivo era cria uma sistema de cobertura que protegesse todo todo o sistema de vedação interna.

Em busca de evitar grandes preocupações com as aberturas para ventilação e iluminação dos ambientes do interior do museu, já que a cobertura trabalha na proteção contra sol e chuva, mas permite a passagem de ventos e iluminação.

Outro ponto de destaque que essa estrutura proporcionou, foi a sensação de movimento e leveza, que trouxe à tona o nosso conceito arquitetônico fluir. Além de contribuir com nossa intenção de criar algo novo e de destaque. Já que a armação em lona tensionada tem um caráter bastante contemporâneo e inovador.

Pág. 55

MATERIAIS

FIBRA DE VIDRO REVESTIDA COM PTFE

10. MATERIAIS O conceito e o partido definido para o projeto do Museu têm como base o significado do termo FLUIR, que remete a criação de espaços abertos e interligados com poucas paredes, e a inspiração em um cata-vento de dois lados para o projeto da forma da obra com um adicional de destaque e inovação, que é o VÉU de cobertura da edificação em formato ondular e aspecto futurista.

Para atender esses requisitos foram selecionados alguns materiais específicos para tornar essa premissa realidade além de atentar para aspectos importantes como a sustentabilidade e as condições bioclimáticas da região.

Os principais materiais escolhidos e que serão descritos a seguir são: Lona Tensionada, Bloco Estrutural de Concreto, Revestimento, Vidro e etc.

Pág. 58

O sistema estrutural de Lona Tensionada utilizado no projeto do museu só é possível pela tecnologia que hoje é utilizada para a fabricação da membrana. Isto porque, a membrana participa ativamente do processo estrutural, estando em permanente estado de tração, sendo que somente a partir da década de 60 foram desenvolvidos tecidos altamente eficientes, apresentando alta resistência com excelente durabilidade. A membrana tensionada poderá interagir com os mais variados materiais (madeira, metal, e até ar), em diferentes esquemas estruturais e várias formas.

Adequando-se ao conceito “Green Building”, ou seja, edificações ambientalmente corretas (conceito criado por U.S. Green Building Council), as membranas técnicas, se destacam por atenderem os requisitos de luz natural e ventilação para redução do consumo de energia elétrica, e redução na poluição na iluminação. Existem várias membranas em uso para cobertura na construção civil, que utilizam como substrato Poliéster, Fibra de Vidro, Kevlar (fibra de carbono) e Nylon.

Dentre os tecidos revestidos mais utilizados, a Membrana com Tecido de Fibra de Vidro e cobertura de PTFE (Politetrafluoretileno) é a membrana mais aplicada no caso de exigência de resistência estrutural elevada, bem como, destinadas para grandes vãos ou grandes solicitações de carregamentos.

Esse material possui durabilidade mínima de 30 anos, podendo chegar até a 50 anos dependendo do fornecedor, e pela constituição de seu tecido base em fibra de vidro, a membrana tem um bom atendimento as condições de incêndio e manutenção. Assim, a membrana de Fibra de Vidro Revestida com PTFE foi selecionada por atender os requisitos da edificação do projeto do museu.

Pág. 59

BLOCO ESTRUTURAL DE CONCRETO O bloco de concreto estrutural é, basicamente, uma peça desenvolvida a partir da mistura de água, cimento e outros elementos agregados. Quando pronto é um material usado como alicerce de uma obra, dando forma e suporte a edificação, e é muito usado na alvenaria estrutural – método de construção em que as paredes são as únicas responsáveis pela estrutura de edificação e não são usados pilares ou vigas.

As principais características desse material são: possui dimensões maiores, se comparado a outros materiais, logo é necessária uma quantidade menor, o que otimiza o tempo de mão de obra; apresenta resistência maior do que tijolos ou blocos de cerâmica, o que resulta em menor perda de material durante a construção; é produzido com medidas precisas, o que resulta em paredes bem niveladas e bom alinhamento, sem contar que reduz a aplicação de revestimento; auxilia também com o isolamento acústico do ambiente, graças aos furos verticais da parte interna, que distribuem o som, além de auxilia contribuir com o isolamento térmico; capacidade de reciclagem, pois os resíduos gerados na sua produção ou na aplicação podem ser triturados e reutilizados na matéria prima de outras peças; apresenta grandes dimensões, possibilitando que o revestimento seja aplicado de forma direta ou deixado a mostra, ou seja, muito rápido e prático.

Pág. 60

Suas principais características são: possibilita economia de energia e aumento de iluminação natural, é impermeável e resistente, quando escolhidos adequadamente; possui 100% de reaproveitamento do caco e sem poluição para o meio ambiente; permite a interação entre os cômodos e a paisagem natural externa; agrega elegância e sensação de harmonia ao projeto.

Todas essas características vão de encontro com os objetivos do modelo construtivo de um museu, sendo decisivos para a escolha desse material para ser utilizado no sistema estrutural do projeto do museu.

VIDRO O vidro é um material inorgânico, cujo elemento básico é a sílica encontrada em abundância na areia, que se une a óxidos fundentes, estabilizantes e substâncias corantes para formar o silicato. Com muitas possibilidades de uso na arquitetura, o vidro é um elemento que proporciona beleza, economia e segurança para qualquer projeto de ambiente. Sua versatilidade é também caracterizada pelo aspecto sustentável.

Pág. 61

Tais características foram categóricas para que fosse selecionado o vidro no projeto do museu nas portas e janelas, bem como na pele da fachada principal.

PORCELANATO TÉCNICO O porcelanato técnico é composto por uma massa prensada que não recebe aplicação de esmalte em sua superfície, além de ser retificado, que significa que o acabamento das bordas do porcelanato é totalmente reto, com o objetivo de diminuir a aparência do rejunte entre as placas.

Também conhecido como “toda massa”, os porcelanatos técnicos possuem alta resistência mecânica e podem ser polidos ou naturais. O porcelanato polido pode ser aplicado em diferentes tipos de ambientes, principalmente internos. Já o natural, que não recebe polimento, pode ser utilizado para áreas externas, ou com grande fluxo de pessoas.

Também conhecido como “toda massa”, os porcelanatos técnicos possuem alta resistência mecânica e podem ser polidos ou naturais. O porcelanato polido pode ser aplicado em diferentes tipos de ambientes, principalmente internos. Já o natural, que não recebe polimento, pode ser utilizado para áreas externas, ou com grande fluxo de pessoas.

Devido a sua indicação para áreas com alto tráfego de pessoas decorrente de suas características técnicas como alta resistência à abrasão, grande durabilidade e impermeabilidade; o porcelanato técnico foi escolhido como o revestimento a ser utilizado no projeto do museu.

Pág. 62

Solução alternativa à cerâmica convencional, o piso de porcelanato é uma escolha segura para projetos que buscam alta resistência à abrasão e vida útil prolongada

Pág. 63

MEMORIAL JUSTIFICATICO

11. MEMORIAL JUSTIFICATIVO E CONCEITUAL

Pensando nisso, os ambientes internos foram distribuídos de modo setorizado ao logo da geometria da forma do museu, com bastante acessos externos que facilitam a mobilidade das funções. Portanto, a setorização foi fundamental para a organização do layout.

O acesso principal para os visitantes se encontra em uma das fachadas do terreno, dando acesso a Tv. Soares carneiro, isso porque todos os acessos de veículos devem ocorrer por esse sentido, pois se trata da via que atualmente demanda do menor fluxo de carros. Diretamente na entrada do museu encontra-se o Lobby, onde nele há a bilheteria e os acessos ao segundo pavimento - escada e elevador- , através do lobby os visitantes terão acesso direto aos banheiros feminino, masculino e o trocador, e também à primeira sala de exposição. A partir da primeira sala de exibição, os visitantes terão posteriormente acessos a mais duas salas de exposições, onde uma dará acesso a outra. Pensado para que a experiência do visitante seja contínua e fluída. A fluidez também se dar através da acessibilidade que o projeto possibilita, onde não há barreiras que impeça o acesso de pessoas independente de suas condições e limitações físicas.

Pensando em criar maior rapidez e organização na execução das tarefas, ao centro da forma foi disposto as salas de exibições, para que essas recebessem de um lado, os visitantes e frequentadores do museu, e do outro, o apoio para suas exposições. Evitando dessa forma que os setores dividisse os mesmos espaços e acessos, já que cada setor possui seu acesso exclusivo para o exterior do terreno.

Ainda no setor dos visitantes, existe também um segundo acesso para o foyer do auditório do museu, onde este encontra-se na extremidade oposta a entrada principal. Esse espaço conterá apenas com foyer, auditório, sala de som e vídeo e banheiros PDC, para que os usuários não precisem sair do foyer em casos de necessidades.

[FLUIR] O conceito de fluidez arquitetônica, que foi posto como primordial na construção de um museu de arte contemporânea, foi inserido no projeto antepondo três categorias: Fluidez entre os ambientes, fluidez nos fluxos e fluidez na forma.

A fluidez entre os ambientes internos é de extrema importância para o bom desempenho das funções internas de um museu, é crucial fazer estudos pensando em como facilitar o uso da edificação pelos visitantes e pelos funcionários do local.

Pág. 66

O ESS OS AC NÁRI IO NC FU SOS S E AC IÇOS V SER

O ESS AC ER Y FO

Além desses ambientes, há também no museu o setor de serviço que engloba um apoio mecânico e um depósito de lixo, ambos com acessos exclusivos e aos fundos da edificação. No geral, disposto atrás do auditório do museu. Presumindo facilitar o recolhimento do lixo e também as manutenções dos condensadores

ACESSOS RESERVAS TÉCNICAS

AC PR ESSO INC IPA L

O setor dos funcionários possui seu acesso em uma das laterais do terreno, aos fundos da edificação, onde nela ocorre entrada de todos funcionários e visitantes pesquisadores. Essa ala é configurada por uma grande circulação, onde nela os acessos aos ambientes que dão apoio às exposições estão distribuídos, assim facilitando a realização das funções, não permitindo exposições desnecessárias das obras com intempéries de outros setores, permitindo também arejamento por ventilação e iluminação natural em todos os ambientes. A grande circulação dá acesso à sala de equipamentos expositivos, e está dá acesso à três reservas técnicas quase que integradas, onde cada uma possui uma porta de acesso a uma das salas de exposições, assim como três acessos externos. O que torna possível a troca, manutenção ou mesmo a entrada de novas obras sem que estas passem pelo público visitante e com um fluxo muito mais eficiente.

VISITANTES/PÚBLICO FUNCIONÁRIOS SERVIÇOS

Pág. 67

O segundo pavimento do museu comporta em grande parte o setor de visitantes, mais especificamente do nicho estudantil e administrativo, seu acesso é por meio da escada e elevador do lobby, onde o primeiro ambiente é um grande hall aberto e integrado para convivência, com o café e a loja. Além desses, nesse pavimento encontra-se as salas de multimídia, biblioteca, a ala administrativa -secretaria, diretoria, tesouraria-, e o alojamento dos pesquisadores e banheiros públicos masculinos e femininos.

O segundo pavimento foi planejado para comportar os ambientes que precisavam possuir um fácil acesso, pensando em reduzir o fluxo de pessoas entre as áreas de exposições e de serviço.

Por isso questões burocráticas e educacionais se concentrarão no segundo piso no museu. Além da confortável área de convivência para tais visitantes.

Na configuração geral, foi priorizado nas áreas de circulação, paredes e traços sinuosos, em busca de trazer para o interior a sensação de fluidez e movimento. Elevador cilíndrico panorâmico, escada helicoidal e paredes curvas, foram utilizados para trazer sensação de uma arquitetura dinâmica. Outra solução que trouxe à tona o conceito arquitetônico se deu pelo fato do segundo pavimento não se estender ao logo de toda planta térreo, fazendo com que o museu adquirisse diferentes alturas, o que permitiu ainda mais inclinações ao longo da cobertura do museu.

Pág. 68

VISITANTES/PÚBLICO FUNCIONÁRIOS

O sistema construtivo da cobertura escolhido foi o de lona tensionada, devido a liberdade e versatilidades geométricas que esse sistema permite alcançar, além disso, esse tipo de cobertura e sua conformação possibilitou menores preocupações com relação as condicionantes climáticas da cidade de Belém, haja vista que a cobertura se deposita sobre a edificação como um grande "túnel", permitindo grandes aberturas para ventilação na alvenaria do museu.

inserido bem próximo a entrada principal do museu para facilitar o acesso a entrada pelo visitantes. Junto a esse espaço foi disposto um bicicletário para que o museu atenda a diferentes que o museu atenda a diferentes tipos de de mobilidades de seus usuários. Além de pequenas praças verdes como espaços de convivência externa.

O sistema construtivo da cobertura escolhido foi o de lona tensionada, devido a liberdade e versatilidades geométricas que esse sistema permite alcançar, além disso, esse tipo de cobertura e sua conformação possibilitou menores preocupações com relação as condicionantes climáticas da cidade de Belém -sol intenso e chuvas constantes-, haja vista que a cobertura se deposita sobre a edificação como um grande "túnel", permitindo grandes aberturas para ventilação na alvenaria do museu.

O exterior do museu conta com o estacionamento que possui sessenta vagas para carros e dentre elas vagas de acessibilidade, além de uma vaga de carga e descarga para o setor de serviços do museu. Este está disposto aos fundos da edificação, com entrada e saída para a Tv. Soares Carneiro. Somado a isso, existe também um âmbito para embarque e desembarque rápidos, onde este foi inserido

[Forma] A volumetria do museu aos poucos foi se tornando cada vez mais fluída conforme era necessário solucionar alguns problemas projetuais, que foram de suma importância para o resultado final.

Pensando em não comprometer os ambientes internos e otimizar todos os espaços foi criado uma forma sólida e retangular para comportar todos os espaços do museu, dessa forma permitiu uma melhor organização interna e facilitando a criação do layout. Esse elemento foi então coberto por uma estrutura em arcos que unidos por uma trama de aço e revestidos por uma lona de poliéster, criaram uma grande forma sinuosa, cheia de altos e baixos trazendo sensações de deslocamento sobre o maciço de alvenaria.

A inclinação ocasionada pelos diferentes pés direitos e pelo segundo pavimento acima de um dos lados da forma, permitiu que ela tivesse uma conformação crescente, que remete a sensação de algo novo surgindo - nascendo-, resultado que bateu de frente com nossa intenção em criar algo novo, com finalidade e arquitetura diferente do habitual para cidade de Belém Pág. 69

Pág. 70

Maquete eletrônica, angulo frontal, mostrando área externa de convivência.

Maquete eletrônica, ângulo frontal, mostrando área externa de convivência e sinuosidade da cobertura em lona tensionada.

Pág. 71

Maquete eletrônica, ângulo frontal, mostrando detalhando área externa verde de convivência.

Pág. 72

Maquete eletrônica, ângulo Superior, mostrando a sinuosidade da cobertura.

Pág. 73