Revista OUSH! Brasil - Capa Belezas Naturais - Ano IV - Edição 14

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anoIV número14 jun2014

Uma revista com a cara do Nordeste

Até Debaixo D`água

Desvendamos as belezas submersas que a capital alagoana guardava em segredo Entrevista

Uma conversa com o prefeito de Maceió, Rui Palmeira

Comida de rua

Food Trucks invadem as ruas da cidade

Esportes

O Jogo do Flair Play chega a Maceió

Cultura

Um tour pelo Museu da Imagem e do Som

Coliseu X

Os detalhes da edição que definiu campeões em oito categorias

Festas Juninas

Circulação Nacional

Foto Zoanthideos (Por Álvaro Borba)

R$ 9,90 - Jun/14

Tudo sobre a festividade mais tradicional do Nordeste Uma revista com a cara do Nordeste


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EDITORIAL

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@MarcioMrotzeck

Parte II.

Nessa edição, nossa redação caprichou na matéria de capa, o desejo de mostrar na OUSH! Brasil as belezas naturais de nossa Maceió, principalmente nessa região, onde a maré-baixa revela um verdadeiro paraíso, era bem antigo, então o jornalista Antônio Maria do Vale abraçou a pauta e foi a fundo literalmente. Em parceria do biólogo e mergulhador Álvaro Borba desmitificaram um verdadeiro universo submerso nas águas de Jatiúca, Ponta Verde e Pajuçara, que orgulhosamente a revista que tem a cara do Nordeste tem a honra de apresentar.

Baixe o App da OUSH, é gratuíto. Disponível para iPad e iPhone. ;)

Já é quase metade do ano, mês das tradicionais Festas Juninas, do Meio Ambiente, dos Namorados, de Copa do Mundo, junho é um mês de muitas e fortes emoções. Vamos colocar toda essa energia para fora, vamos torcer juntos, vamos vibrar com a Seleção Brasileira e compartilhar essa emoção, postem suas fotos com a hashtag #IssoéOUSHBrasil. Em tempos de Copa, o maior evento esportivo do planeta, o que mais se fala no país é sobre o legado que vai ficar para o Brasil depois de 13 de julho de 2014. Muito se foi investido para sediar o evento, na edição de setembro/13 levantamos essa questão, "se estamos prontos, ou não", e a verdade é uma só, foram 7 anos de preparo e muita espera, nem tudo ficou pronto como deveria, nem todos estão satisfeitos por completo. A paixão do brasileiro pelo futebol é algo imensurável, no entanto, as manifestações e cobranças da população colocam isso a prova, queríamos a copa e queremos um Brasil melhor. Vem aí mais um "Idéias & Negócios", o evento que busca promover o desenvolvimento social e econônimo do Estado de Alagoas, organizado pela OUSH! Brasil e que nessa edição tem como pauta o Desenvolvimento do Litoral Norte do município de Maceió. O nosso time de colunistas que conta com Laila Carneiro, Viviane Suzuki, Alen Barbosa, Fabiana Accioly, Juliana Almeida, Lilian Mrotzeck, Laura Cavazzani, Felipe Camelo, Álvaro Borba e agora também o californiano Greggory Wood, caprichou e preparou um material todo especial para você se deliciar. Tem ainda a galeria de campeões do Coliseu Extreme Fight, que agora decola de AL para dar shows de MMA pelo Brasil, tem histórias de Alagoas, tem muita cultura e arte, tudo preparado especialmente para você. Tem ainda uma entrevista especial com o Prefeito de Maceió, Rui Palmeira. Tem matéria exclusiva sobre os Food Trucks, que invadem e movimentam a economia da cidade e muito mais!

Foto da Capa Álvaro Borba

Na OUSH! Brasil é assim, conteúdo de verdade e exclusivo sempre. Seja impressa, no iPad, no iPhone ou Digital... De fato, essa é a revista que todo mundo vê. E lê. \o/

Zoanthindeos (vida submersa em Maceió)

Marcio Mrotzeck de Araujo

Publisher

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TimeOUSH!

Yan Dantas

Amanda Melo

Antonio Maria do Vale

Uma imagem pode valer mais que mil palavras.

No mundo das curtidas, compartilhamentos e hashtags.

A curiosidade é o principal ingrediente para uma boa matéria.

Colaboradores

Laila Carneiro

Viviane Suzuki

Alen Barbosa

Fabiana Accioly

Juliana Almeida

Para quem não se contenta com o prefácio das coisas.

Para um final feliz, toda brincadeira tem hora.

As percepções e aventuras de uma alagoana nos States.

Gula só é pecado pra quem não faz a escolha certa

Segredos e prazeres da cozinha guardados a sete chaves.

Lilian Mrotzeck

Laura Cavazzani

Álvaro Borba

Felipe Camelo

Greggory Wood

Se você diz que pode, então você pode. Simples assim.

Porque felicidade é ir além de um corpinho bonito.

O Mar, Amar. Gêneros que se completam!

Sem flash, brilhe por sí, sem precisar buscar os holofotes.

Teacher e produtor californiano dividindo cultura com a gente.

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SUMÁRIO

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Fotos Divulgação / SXC.hu

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Acompanhe

OUSHBrasil "Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no medo, amor nos desencontros. É agradecer a Deus a cada minuto pelo milagre da vida". Fernando Pessoa

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MINHA FOTO NA OUSH SEM FLASH QUANDO FICAR EM CASA QUANDO SAIR DE CASA

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Fotos Divulgação

HISTÓRIA DAS ALAGOAS SINAL DE ALERTA MERITOCRACIA AVANT-PREMIÈRE

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MEU AMOR NA OUSH UPGRADE ENTREVISTA GULA SEM PECADO CULTURA SENTINDO NA PELE

48

RECONHECIMENTO TCHOUCKBALL MATÉRIA DE CAPA MENTE SÃ CORPO SÃO

84

MARVEL VS. DC COLISEU EXTREME FIGHT COISAS DE COZINHA

124

mais...

LOPANEANDO

FIGURINHAS DO SUP

18 20 22 24 26 28 30 32 34 38 42 48 52 62 64 66 70 84 86 90 100 102 103

Festas Juninas ................................................. 110 Conexão U.S.A. ............................................... 116 Memória .......................................................... 118 Food Truck ..................................................... 120

Fotos Divulgação

Estação Los Angeles ...................................... 124 Copa do Mundo .............................................. 128 Tabela da Copa ............................................... 129 Lar doce Lar ................................................... 130

PUBLISHER/Diretor Executivo Marcio Mrotzeck de Araujo | Diretor Administrativo & Financeiro Mário Lôbo Jornalista

Responsável Renato Silvestre MTB 60968 | Fotografia OUSH! Brasil / Image Bank / SXC.hu / Greggory Wood | Equipe OUSH! Brasil Antonio Maria do Vale / Amanda Melo / Yan Dantas Gama Colaboradores Felipe Camelo / Rafaella Ramos / Laura Cavazzani / Juliana Almeida / Fabiana Accioly / Viviane Suzuki / Greggory Wood / Laila Carneiro / Alen Barbosa / Lilian Mrotzeck | Revisão Antonio Maria do Vale | Asses. Jurídica Dra. Ana Cláudia Rocha Lôbo | Projeto Gráfico MW Comunicação & Design Ltda. | Diagramação Marcio Mrotzeck de Araujo / Antonio Maria do Vale | Publicidade [publicidade@oushbrasil.com.br] | Distribuição Assinantes, Condômínios Residenciais, Centros Empresariais e Bancas de revista | Periodicidade bimestral | Impressão Gráfica Moura Ramos Nota da redação A revista OUSH! Brasil não se responsabiliza por opiniões em artigos assinados, todos os dados apresentados nas matérias são de responsabilidade de seus autores, os quais não mantém nenhum vínculo empregatício com a mesma e todos os anúncios foram veiculados mediante prévia autorização das empresas. Os preços de produtos e/ou serviços divulgados nessa edição foram fornecidos por seus fabricantes ou distribuidores e podem sofrer alterações sem prévio aviso. Fica vedada a utilização, sem prévia autorização de textos e/ou fotos em qualquer outro veículo de comunicação. A revista OUSH! Brasil é uma publicação da OUSH Brasil Editora LTDA, sob CNPJ 19.571.125/0001-08, para maiores informações, entre em contato pelos Tel [redacao@oushbrasil.com.br] www.OUSHBrasil.com.br

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Imagem Divulgação

OUSH! Brasil é um Canal de Mídia comprometido com a qualidade, tanto no conteúdo quanto na sua apresentação. Uma revista diferenciada seria a melhor tradução. Confira os resultados de quem já anuncia conosco e venha você também para a revista que todo mundo vê e lê.

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Pra frente Brasil

Miguel Gustavo

Duzentos milhões em ação Pra frente Brasil Do meu coração Todos juntos vamos Pra frente Brasil Salve a Seleção De repente é aquela corrente pra frente Parece que todo o Brasil deu a mão Todos ligados na mesma emoção Tudo é um só coração! Todos juntos vamos Pra frente Brasil, Brasil Salve a Seleção #IssoéOUSHBrasil!

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TODO É OLHA AÍ A TEREZA E O LUIZ INVESTINDO NA Invista nos Fundos de Investimento da CAIXA. Colocar seu dinheiro a favor do seu futuro é investir. Qualquer que seja seu perfil, na CAIXA você encontra o Fundo de Investimento ideal com taxas competitivas. E ainda conta com um atendimento premiado por 9 anos seguidos como um dos Melhores Gestores de Fundos de Investimento pela revista Exame.

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#MinhaFotoNaOUSH

Os clicks mais sensacionais de nossos leitores

Quer participar? Registre grandes momentos e marque a foto com a hashtag "MinhaFotoNaOUSH"

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SEM FLASH

@felipecamelo

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FelipeCamelo

Brilho natural... Nesta 3ª 'Sem Flash', comemoro o sucesso das 2 edições anteriores aqui na OUSH! Brasil. Comentários positivos e operantes. E sigo na mesma linha, focando pessoas que aparecem sem procurar holofotes alheios, brilham por si só, cada um em sua devida área de atuação.

01 Na recente Casa Cor Alagoas, entre tantos artistas talentosos (marcando presenças de destaque em vários ambientes), o painel assinado por Agélio Novaes foi o + comentado. Colou + de 1.800 cápsulas de café Nespresso numa verdadeira ‘Natureza Morta’, na cozinha da arquiteta Inês Amorim. 02 Na abertura da expo ‘Volubilidade’, na VB/urban, 2 feras da arquitetura caeté, Alex Barbosa e Lúcio Moura, ele que assina a concepção e a curadoria da imperdível mostra. 03 Toda poderosa Masterop Operadora, Carol Feitosa dividindo a cena com Diego Tancler, executivo de vendas Costa Cruzeiros, quando apresentavam no Radisson nova temporada 2015. Todos a bordo. 04 Diretor da Museu Palácio Marechal Floriano, José Márcio Passos, quando abria expo do acervo pessoal do artista plástico e colecionador Lula Nogueira. Na pose com eles, o também artista plástico Percivaldo Figueirôa. 05 Sabe tudo quando se fala em Arte, executivo do Instituto Hilda Hilst, Jurandy Valença elencando artistas plásticos e fotógrafos para o Conectearte,“Galeria de arte pensada para o ambiente da internet, que foi criada por profissionais que já atuam como curadores, divulgadores e especialistas na área de artes visuais”, 2° ele.

06 Designer de joias das + premiadas mundo afora, tendo reis, rainhas e poderosos entre os colecionadores de suas preciosidades, Clementina Duarte conta com total, amplo e irrestrito apoio de seu bem amado Nelson Franca Ribeiro. E, sempre que podem, baixam em Maceió, + especificamente, na Mara Tenório, templo do bom gosto. 07 Entre tantos professores e ‘personal trainner’ estrelados, Raul Brito festejando os 6 anos da Top Fitness and Wellness e a chegada dos + modernos equipementos de ginástica na academia + bombada da Pajuçara. 08 Reunindo obras de 102 fotógrafos, profissionais e amadores, o 3° Salão de Fotografias Pierre 09 Chalita contou com 3 nomes fortes em seu juri. Sylvia Gouvêa Chateaubriand, bem amada do presidente do MAM/RJ, Anna Carbosini Masini, 1 das diretoras do Instituto Lina Bo e P.M. Bardi e Carlos Alberto Gouvêa Chateaubriand, presidente do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e a anfitriã, Solange Berard Lages Chalita. A concepção e a curadoria do Salão, do fera Reynaldo Gama Júnior. 10 Chef conhecido e reconhecido além fronteiras, paraibano por nascimento e alagoano por opção, Wanderson Medeiros é destaque entre os + talentosos cozinheiros brasileiros. Suas delícias fazem a felicidade de anfitriões e convidados. Sou fã.

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PARA NAVEGAR YouTube Edu

QUANDO FICAR EM CASA

Canal de educação em português, o YouTube Edu é um espaço com mais de 8 mil videoaulas de professores com conteúdos voltados ao ensino médio. São vídeos de biologia, física, português, matemática e química que já estavam disponíveis no YouTube mas que agora foram selecionados por uma curadoria de especialistas coordenada pela Fundação Lemman, parceira da iniciativa. A partir deste ano, o canal também irá contemplar conteúdos de outras matérias e também de outros níveis de ensino, como o fundamental e também o ensino superior. O portal possui inclusive uma chamada aberta para que outros professores e canais compartilhem seus conteúdos para que possam ser avaliados pela equipe de curadores. O YouTube Edu dividiu os vídeos selecionados não apenas por matérias, mas também por assuntos. Assim, o usuário pode selecionar os temas das disciplinas que mais interessam. Por exemplo, quem estiver interessado em aprender mais sobre biologia, pode selecionar videoaulas sobre genética, saúde, ecologia, seres vivos ou evolução da vida. Com o lançamento do canal, o Brasil se torna o segundo país a receber o projeto, depois apenas dos Estados Unidos.

PARA LER Eu sou Malala Quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, uma menina levantou a voz: Malala Yousafzai recusou-se a permanecer em silêncio e lutou pelo seu direito à educação. Foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus no qual voltava da escola e quase pagou com sua vida o preço de suas palavras. Neste livro, a história de Malala é contada e renova a crença na capacidade de uma pessoa de inspirar e modificar o mundo.

PARA OUVIR Na medida do impossível O quarto álbum solo de Fernanda Takai possui diferenças bem claras de suas interpretações no Pato Fu. O disco tem mais a cara da cantora que, fã de carteirinha da banda brasileira Blitz e do Duran Duran, abraça o pop. No repertório, o disco traz, já na segunda faixa, um samba canção de Benito di Paula que ganha ares de pop contemporâneo e, daí em diante, composições conhecidas de Reginaldo Rossi, Leno e Padre Zezinho fazem par com músicas de Julieta Venegas, Marina Lima, Pitty, Marcelo Bonfá e Samuel Rosa, que participa de uma das canções, assim como Zélia Duncan e Padre Fábio de Melo. Sobre a participação do Padre na canção “Amar como Jesus amou”, Fernanda afirma que os fãs não devem se surpreender: “Eu tocava nas aulas de religião. Não sou de frequentar a igreja, mas gosto da ideia da música servir como um instrumento para uma mensagem positiva”.

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PARA ASSISTIR O Homem de gelo Inspirado em fatos reais, o thriller de Ariel Vromen conta a história de um assassino profissional, Richard Kuklinski (Michael Shannon), que ficou conhecido como “O Homem de Gelo”. Ele recebeu esse apelido por congelar os corpos de algumas vítimas, despistando a polícia sobre quando o crime havia sido cometido. Kuklinski foi um assassino cruel e violento, mas ao mesmo tempo mantinha uma vida social exemplar. Para a família e vizinhos ele era um pequeno empresário e não faziam ideia do seu real trabalho. Ele afirmou ter matado mais de 250 pessoas entre 1948 e 1986, usando diferentes armas e métodos. Fazem parte do elenco Winona Ryder e Ray Liotta.

PARA FAZER Macaxeira Rostie com queijo coalho e carne seca Ingredientes: 200g de macaxeira cozida firme, 120g de carne seca dessalgada cozida e desfiada, 100g de queijo coalho em pedaços médios, duas colheres (sopa) de manteiga e sal/cheiro-verde (a gosto). Modo de preparo: Em um recipiente, com um ralador grosso, rale a macaxeira já cozida. Não tem problema se despedaçar e ficarem pedaços irregulares. Unte duas frigideiras pequenas e fundas com bastante manteiga (já já vai saber porque duas). Em fogo alto, faça uma camada de macaxeira (tempere com um pouco de sal para realçar o sabor), uma de carne seca, outra de queijo e de cheiroverde em uma das frigideiras. Finalize com mais uma camada de macaxeira. Deixe dourar bem para formar uma casquinha crocante. Vire a macaxeira para que doure do outro lado utilizando a outra frigideira. É possível fazer uma porção individual ou para dividir entre os amigos. Sirva com azeite aromatizado com alecrim e alho e, para os que apreciam, pimenta a gosto!

PARA JOGAR Colonizadores de Catan Vencedor do Spiel des Jahres, o “Oscar dos games”, de 1995, foi o primeiro jogo de tabuleiro no estilo alemão, onde a estratégia supera a sorte, a conquistar popularidade fora da Europa. Hoje, se transformou no principal jogo de tabuleiro da nova geração, tendo inclusive um torneio mundial oficial. Mesmo assim, ainda é um desconhecido entre os brasileiros econtinua bem distante dos preferidos War e Banco Imobiliário. Nele, os jogadores competem em recursos para colonizarem uma ilha. A todo o momento surgem novas rotas, matérias-primas são negociadas e pequenas aldeias tornamse cidades. Em alguns momentos há madeira em abundância; em outros, minério. A constante troca de mercadorias cria oportunidades para todos. Mas não demora muito e os espaços diminuem, dando início a disputa por terras, matérias-primas e poder. Ganha quem se tornar o soberano da ilha.

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PARA

DANÇAR

Área Zouk

QUANDO SAIR DE CASA

O projeto Área Zouk é um evento para a prática e aprendizado da dança de salão com foco no Zouk, já que em Maceió são raros os locais e eventos de dança que proporcionem a prática. O encontro é destinado não só aos praticantes de longa data da dança de salão, mas também as pessoas que apreciam dançar e têm o interesse de aprender os primeiros passos, sem distinção de idade. Promovendo a socialização e aprimorando as técnicas dançantes entre os participantes, o espaço é aberto ao público de forma gratuita, sendo realizado uma vez ao mês, sempre aos domingos, no primeiro ou no último (fique atento a agenda nos perfis do grupo nas redes sociais). Deixe a timidez de lado, preparese para suar a camisa e fazer novas amizades dançando, tudo acompanhado de um final de tarde inesquecível.

PARA COMER Cuzcuzeria A casa se tornou sinônimo de uma experiência gastronômica tão saborosa quanto original, a partir da reinvenção do cuscuz. A massa – de milho, trigo ou massa-puba – preserva a tradição da culinária regional nordestina e, sob o toque (e o segredo) da Chef Manuela Magalhães, ganha ingredientes que combinam requinte e inovação. Com uma deliciosa variação de mais de 20 combinações de sabores, incluindo sobremesas como o Petit Gâteau de cuscuz, é o lugar ideal para dar aquela pausa e apreciar uma boa comida regional. Troque o stress da hora do rush vendo-a passar enquanto saboreia uma das delícias que irão te fazer sempre chegar um pouquinho mais tarde em casa. Depois das 18h, pode aprtar por lá.

PARA SE EXERCITAR Pedala Maceió Na busca por proporcionar lazer, conforto e segurança, o “Pedala Maceió” se baseou em uma ideia sustentável, contribuindo com a manutenção da saúde e da natureza. São várias estações de aluguel de bicicletas e 90 veículos à disposição do público. Os preços, por uma hora de pedalada, variam entre R$ 8,00 e R$ 16,00. As estações funcionam em quatro pontos da orla: no Posto 7, na Jatiúca; nas proximidades do Alagoinhas, na Ponta Verde; ao lado da Feirinha de Artesanato, na Pajuçara e, em frente ao restaurante Dragão, também na Pajuçara. Para locar um dos veículos, basta levar os documentos pessoais, preencher um cadastro e fornecer o endereço da residência ou do hotel onde o turista estiver hospedado. Uma ótima opção para se divertir de forma saudável!

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PARA JOGAR Boliche Aberto todos os dias, inclusive aos feriados, o Farol Bowling é promessa certa de diversão. Além das pistas automáticas e dos games que a casa oferece, você também pode desfrutar de várias vantagens ao fazer seu aniversário, confraternização ou evento corporativo. Ótimo atendimento, boate Bowling, Dj Bowling Music e games simuladores estão inclusos no pacote. Em algumas terças, o show é garantido por conta de campeonatos que são realizados. O Farol Bowling fica na Rua Professor Virgínio de Campos, por trás da Casa da Indústria, e funciona geralmente das 10h às 02h. Chame os amigos e familiares e monte seu próprio torneio, com treino ou sorte, logo sairá seu primeiro strike.

PARA SE DIVERTIR Rex Bar Sobretudo as quartas, visite o Rex Bar, onde ocorrem shows de blues, jazz e rock. Nestes dias, o bar se torna um fervilhante reduto de artistas, jornalistas e outros tipos boêmios. Instalado na pracinha do antigo cinema Rex, também abre espaço para lançamentos de livros. Enxuto, o cardápio relaciona porções de camarão ao alho e óleo e de filé com fritas. Além disso, o espaço também serve como ponto para exposições, entre outros eventos culturais, como o Live Paintings, de grafiteiros, e o Projeto REX Cultura, que já teve duas edições e reúne as mais diversas expressões artísticas. Funciona de terça a sábado, das 18h até meia noite. Reúna os amigos pra muito bate papo num espaço super aconchegante, provando daquela gelada na rua mesmo, onde várias gerações se misturam para boa conversa e música de qualidade.

PARA CONHECER Planetário O Planetário de Arapiraca é o maior em tecnologia digital no Brasil. Ele faz parte do complexo educacional da rede de educação integral do município e tem como objetivo estimular e desenvolver o conhecimento entre crianças e jovens estudantes. Ele permite a visualização de mais de 100 mil estrelas, constelações, planetas, cometas, nebulosas, estrelas cadentes, sol, lua, eclipses, as estações do ano e outros fenômenos astronômicos. A Casa de Ciência, localizada no Lago da Perucaba, possui uma área de 1.800m², sendo constituído por uma cúpula com capacidade para 70 pessoas, o Cineteatro com 255 lugares, e o Brinca Ciência, um espaço destinado à criação de brinquedos científicos, oferecendo ainda aulas de astronomia, física, biologia e matemática. O agendamento é mediante contato prévio [(82) 8105-7864 e 3530-7467] e os ingressos custam 1kg de alimento não perecível que será destinado a entidades filantrópicas.

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Foto Divulgação

HISTÓRIA DAS ALAGOAS

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Vilão ou herói? Por Antonio Maria do Vale

Visto pela maioria dos brasileiros como vilão, Calabar continua numa tênue fronteira que o separa do heroísmo. Sua trajetória é o mais puro exemplo de que a História nem sempre conclui um fato de maneira imparcial. A contextualização de um personagem em uma história nem sempre é feita de forma isenta. Avaliar as ações de uma pessoa que não partilha com o julgamento atual e que não podem mais defender seu ponto de vista tem sido, em alguns casos, um dos grandes desafios para reconstrução do passado. Na ficção é fácil separar o bandido do mocinho, mas na vida real a tarefa não é tão simples, com margem para que o vilão seja definido injustamente. Calabar é um desses exemplos e até hoje é tido por muitos como um dos maiores traidores da história do Brasil. Era 1830, ainda não havíamos nos separado de Pernambuco e Domingos Fernandes Calabar era um conhecido senhor de engenho da região de Porto Calvo. Na época, após o domínio espanhol em Portugal, a Espanha decidiu invadir pela segunda vez o litoral nordestino em busca da maior riqueza dos trópicos, o açúcar. Diferente da primeira investida, ocorrida na Bahia em 1621, a tomada de território foi bem sucedida, tanto que a Holanda enviou seu príncipe, Maurício de Nassau, para governar uma das conquistas da Companhia

Holandesa das Índias Ocidentais. Após a União Ibérica, quando a Espanha governou Portugal entre 1580 e 1640, o comércio de açúcar entre o Brasil e a Holanda fora proibido. Buscando reestabelecer o negócio, os holandes enviaram expedições militares para conquistar áreas da região Nordeste. Jacob Willekens chegou a Salvador com mais de 1500 homens, mas a ocupação não durou mais que um ano, quando foram expulsos por tropas espanholas enviadas para apoiar os portugueses, que naquela ocasião apresentavam-se em significativa desvantagem. No caso da chegada ao litoral pernambucano, em 1630, a tomada da região, que se estendeu até o Rio Grande do Norte, durou 25 anos. Tempo em que a produção do açúcar destinado à Holanda ocorreu normalmente, sendo suficiente também para a incorporação de muitas ações implantadas por Maurício de Nassau. Durante sua administração, o príncipe estabeleceu relações amigáveis entre holandeses e senhores de engenho brasileiros, incentivando,

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através de empréstimos, a reestruturação dos engenhos de açúcar; introduzindo inovações com relação à fabricação; favorecendo um clima de tolerância e libertade religiosa; modernizando a cidade de Recife, construíndo diques, canais, palácios, pontes e jardins, além de estabelecer e organizar sistemas de coleta de lixo e os serviços de bombeiros; e determinando a construção, também na capital pernambucana, de um observatório astronômico, um Jardim Botânico, um museu natural e um zoológico. Embora tenha durado um quarto de século, o período de domíno não foi um mar de rosas para os holandeses. Muitas revoltas aconteceram, a maioria motivada pelos altos impostos cobrados pelos holandeses. Pressionado, Nassau deixou o cargo em 1644, o primeiro sinal de que um revés era iminente, o que ocorreu 10 anos mais tarde, quando, apoiados pela Inglaterra, os portugueses conseguiram expulsar os holandeses em definitivo. Uma das razões para o longo período de resistência é o fato de que muitos, digamos, “luso-brasileiros” se tornaram simpatizantes da causa holandesa, personagens que acreditavam estar apoiando, naquele momento, uma possível autonomia frente a Portugal. Calabar, considerado em 2008 o 7° maior traidor da História brasileira pela Revista Mundo Estranho, foi um desses defensores locais. Mulato e filho de dona Ângela Álvares, havia estudado em Olinda com padres jesuítas, era culto, rico, possuía engenhos de açúcar e tinha espírito de liderança, estava a frente dos homens de seu tempo. Mesmo com este currículo, por sua condição mestiça e de filho bastardo, ainda era visto com discriminação pelos brancos, portugueses ou brasileiros. Ainda assim, ingressou nas forças portuguesas comandadas por Matias de Albuquerque, organizando, em sua iniciação militar, várias guerrilhas que impediram a entrada dos holandeses, com quem entraria em batalha mais adiante. Alguns fatores foram determinantes para a “virada de casaca” mais famosa de nossa história. O principal deles é que Calabar vivia insatisfeito com a falta de reconhecimento e recompensas ofertadas por parte dos lusitanos, ao mesmo tempo em que cada vez mais se identificava com os princípios dos holandeses, a quem se aliara em 22 de abril de 1632, adicionando a tática rival valiosas informações que modificariam a forma de ataque aos luso-colonizadores. Conhecia como ninguém o território pernambucano e se transformou num importante estrategista nas investidas holandesas, habituadas com mares, rios e mangues, porém iniciantes em ações Mata Atlântica adentro. O mercenário inglês a serviço da Holanda, Pudsey, o descreveu como o homem mais adaptado ao propósito que, com um pequeno navio dominava soturnamente o inimigo, configurando sua alegria paralelamente ao dano que causava aos patrícios. Dentre as façanhas e conquistas dos neerlandeses que contaram com o apoio de Calabar estão a tomada do Forte dos Reis Magos, no Rio Grande do Norte, e a destruição do Engenho do Ferreiro Torto, que geograficamente pontuaram o domínio de Pernambuco até ao capital potiguar. Nesta fase, não só o alagoano vestia laranja, aderiram também a proposta negros, índios, cristãos e nativos insatisfeitos com o modelo administrativo português, que resumiase basicamente ao enriquecimento da Coroa em detrimento do território local. E essa era a principal justificativa para a mudança de lado, interpretada oficialmente como traição por um dos interessados diretos da disputa. Muitos se mantiveram em cima do muro, demonstrando admiração pela coragem de Calabar, que lutava por suas ideologias, no entanto, preferindo manterem-se na zona de conforto do não posicionamento. Fizeram parte desta lista nomes como José Bonifácio, então ministro da justiça, Joaquim Nabuco de Araújo, Américo Brasiliense de Almeida Melo e Mathias www.OUSHBrasil.com.br

de Albuquerque, a quem o porto-calvense enviou uma carta que exemplifica claramente seu sentimento e conduta: “Depois de ter derramado meu sangue pela causa da escravidão que é a que vós defendeis ainda, passo para este campo, não como traidor, mas como patriota, porque vejo que os holandeses procuram implantar a liberdade no Brasil, enquanto os espanhóis e portugueses cada vez mais escravizam o meu país. Como homem, tenho direito de derramar o meu sangue pelo ideal que quiser escolher; como soldado, tenho direito de quebrar o juramento que prestei enganado. O meu desinteresse é sabido por aqueles que foram meus chefes. Quiseste confiar-me um honroso posto na frente de vossas tropas. Recusei. Se meus bens se acham em terras ocupadas pela vossa gente, não é visível que só eu tenho a perder com minha mudança de bandeira? Derramei meu sangue por uma causa que reputava santa e que, entretanto, era a da escravidão de minha pátria. É a causa que vos defendeis. Com os seus atos, os holandeses tem provado melhor que os portugueses e espanhóis. Enquanto nas terras por vós ocupadas existe a mais negra escravidão e tirania, eles (os holandeses) não somente protegem materialmente os naturais do país, como lhes dão até liberdade de consciência. Em Recife e Olinda, como na Europa, cada um pensa como quer. E entre vós? Vós bem o sabeis. Como o mesmo ardor e sinceridade com que me bati pela vossa bandeira, me baterei pela bandeira da liberdade do Brasil, que é a Holandesa. Tomo Deus por testemunha de que o meu procedimento é o indicado pela minha consciência de verdadeiro patriota”. Caso a história fosse revista e atualizada, provavelmente outro alagoano receberia a patente de traidor referida a Domingos Fernandes Calabar. Sebastião do Souto, um alagoano a serviço de Portugal que, se mostrando amigo de seu conterrâneo, o entregou aos portugueses que, em 22 de julho de 1635, o garrotearam (enforcamento sem pendurar o corpo) esquartejando-o posteriormente, expondo suas partes em praça pública, uma pura demonstração de intimidação para aqueles que desejavam, mesmo ainda na esfera do pensamento, seguir os ideais holandeses. Com a morte de Calabar, Porto Calvo ficara a comando de Arciszewski, que teve como primeira tarefa prestar as devidas honras fúnebres ao seu ex-comandante. Domingos Fernandes Calabar, independente da definição de seu principal adjetivo, herói ou traidor, talvez tenha sido a primeira pessoa a enxergar-se de forma diferente, não se sentia português, já se entendia como brasileiro, sendo um libelo pela liberdade que poucos poderiam assim interpretar naquele momento. Sugerir a este personagem culpa ou traição é atuar no campo da relatividade, outros personagens como Zumbi e Tiradentes também permearam este dilema e por pequenos detalhes também não são vistos como vilões. O que há de verdade é que Calabar nos ensina a questionar os fatos e, com isso, dialogar com o passado de Alagoas, rememorando-o e, o mais importante, mantendo-o vivo.


SINAL DE ALERTA

@vizuki

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VivianeSuzuki

Queimar? Só calorias! Elas estão espalhadas por toda a cidade com os mais variados atrativos. Na hora de escolher uma academia, não se impressione com equipamentos de última geração e gente bonita, pense primeiro na sua segurança. Uma preocupação desde que iniciei a carreira de Bombeiro Militar foi a de buscar sempre locais seguros para frequentar e indicar àqueles que sempre me perguntam. Isso fez com que me tornasse cada vez mais crítica quanto a este aspecto. Resolvi, nesta edição, abrir os olhos de muitos de nós que buscamos a tão falada “vida saudável”, porém, na maioria das vezes, de forma mais imprudente, negligente e imperita possível. Afirmo isso, por vivenciar pessoas, do âmbito cotidiano ou não, mudando hábitos de forma grotesca em forma de dietas malucas, buscando verdadeiros milagres quanto a perca de peso.

Não quero aqui assustá-los, mas fazer com que busquemos locais seguros para que nosso lazer não se torne um desastre. E essa preocupação é de maneira séria, pois tenho a convicção de que não mais que 10% dos frequentadores olham com olhares críticos tais ambientes. Daí eu pergunto: Você já presenciou uma barra de ferro utilizada para exercícios de costas cair no chão devido ao não ajuste correto? Já ouviu o barulho forte da carga de determinado aparelho chocando-se com a carga não utilizada após o usuário largá-la seja por qual motivo for? Observou alguém escorregar em piso molhado? Ou simplesmente passar mal durante execução de movimentos, seja por falta de oxigenação, pressão baixa, baixa de glicose ou outros? E se caso esse local vier a ser acometido de um princípio de incêndio, existem preventivos? Sinalização de emergência?

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Porém, o que venho propor nesta matéria não é o foco em dietas, até mesmo porque não sou nutricionista, endócrina, nutróloga ou algo parecido, mas, sim, alertar a todos sobre os locais onde esses tão desejados corpos dos sonhos são esculpidos: academia de ginástica, musculação e esportes em geral. A cada dia surgem diversos locais para a prática de atividades físicas e com eles a busca, por parte dos clientes, pelo corpo perfeito de maneira desenfreada, fazendo com que sequer atentem para a própria segurança durante a execução desses exercícios. Nesses locais, por mais que não se enxergue o

risco, é muito fácil acontecer acidentes. Afirmo isso não somente por dados estatísticos, mas pela vivência diária em uma de nossas academias que, por sorte e muita responsabilidade, procurou regularização quanto aos preventivos de resposta aos sinistros de incêndio e primeiros socorros, especializando seus funcionários com cursos na área.

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Fundamentais Despercebidas, as adequações de segurança são obrigatórias

Pois bem, saiba que não seria um exagero imaginar aquela barra de ferro, pesando cerca de 5,20kg, caindo não no chão, mas na cabeça ou em qualquer parte do nosso corpo, vindo a causar lesões de diversos níveis. Aquela carga largada devido ao excesso de peso poderia não só produzir o impacto sonoro, como também ter gerado movimento tão severo que viesse a causar alguma lesão óssea e muscular. A falta de sinalização em áreas que passam por limpeza, podem causar quedas que com danos irreversíveis, quiçá a morte, uma vez que poucos sabem que para que isso ocorra não há associação com grandes alturas, basta a própria para que exista esta possibilidade. Outro ponto importante a ser abordado é que nosso organismo reage de várias maneiras ao ser submetido ao contato com produtos, alimentos e bebidas (inclusive a falta deles). Podendo ocorrer ainda de forma espontânea, aliado as atividades físicas em geral, fazendo com que aconteçam baixos índices de glicose, pressão, falta de oxigênio no sangue e isso cause tonturas, desmaios, convulsões, dentre outros fatos. E pra finalizar a resposta das perguntas elencadas, no caso de sinistros de incêndio devemos saber onde se encontram os extintores e demais preventivos, seguir as sinalizações de emergência e saber se portar para não gerar novas ocorrências. Agora, imaginemos todos esses itens, acontecendo em academias sem o mínimo de segurança, não se importando com a vida dos que frequentam o espaço. E isso, preocupa de forma alarmante, uma vez que, como já citei, pouquíssimas pessoas têm os olhos críticos para a segurança, afinal, para alguns, mais vale a economia nas mensalidades do que a própria existência. Para combater tamanho risco, as legislações seguidas pelo Corpo de Bombeiros, como o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico, existem para regular tais locais e atividades. Alerto, de forma repetida, que algumas delas variam de acordo com Estado, pois são adequadas com a estrutura física de cada território. Junto à norma citada, a ABNT e as NRs - Normas Regulamentadoras, têm a finalidade de nortear e regulamentar as atividades, lembrando que o Conselho de Educação Física trabalha em concordância com estas mesmas normas. Não irei adentrar em textos técnicos com a ressalva de informar que todas elas estão à disposição de qualquer cidadão para que tenham conhecimento e possam, até mesmo, cobrar de órgãos responsáveis a fiscalização dos locais que possuam movimentação constante de pessoas, visando a prevenção e combate ante os riscos existentes nos lugares que visitamos. Reforço a importância da conscientização orientando a todos que procurem locais seguros para realizarem suas atividades físicas, com planos de segurança preventivos, profissionais especializados não somente na atividade fim como também em primeiros socorros, fundamental nas corriqueiras ocorrências em qualquer espaço comercial. Observando ainda as instalações e o maquinário, que devem ter um padrão aceitável de qualidade e condições de uso correto; e a disposição dos equipamentos, que devem manter espaços entre si para que não sejam empecilhos em caso de alguma eventualidade. Peçam no ato de suas matrículas os documentos que forem necessários para se certificarem de que o estabelecimento esteja corretamente regularizado. Esta solicitação é um direito de todo consumidor. Verifiquem o manual do local, pois nele estará descrito como se dá o funcionamento e procedimentos a serem seguidos em caso de acidentes, conhecendo como deverá ser feito o acionamento do responsável pelo local, como dos demais órgãos de segurança. Nunca é demais ser paranoico quando se trata de nossa segurança! Não esqueçam disso!

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CARREIRA

30 Sem empurrãozinho Por Antonio Maria do Vale

Empresas investem cada vez mais na política da meritocracia. A ideia é garantir que os melhores colaboradores cresçam por seu desempenho e de forma mais justa. É o adeus as promoções por outros méritos. Você trabalha feito um louco, se dedica ao extremo no seu trabalho, entrega relatórios no prazo, atende bem os clientes, segue item a item as diretrizes da empresa e, na hora das promoções, nunca está entre os escolhidos que subiram mais um degrau no organograma. Pior, muitos dos que lhe ultrapassam hierarquicamente possuem um desempenho muito aquém do seu, sendo premiados por outras razões que vão desde o grau de parentesco, fato muito comum nas empresas familiares, até o peso do QI (quem indicou) que seus colegas possuem, um fator decisivo dependendo dos interesses comerciais que cercam a empresa em que você trabalha.

Do latim “mereo” (merecer, obter), a meritocracia é um modelo de atuação baseado no mérito, em que todas as posições hierárquicas são definidas através da competência, onde as pessoas estão onde estão pelo merecimento e por aquilo que executam. Nestes casos, os profissionais se matêm na empresa e garantem o crescimento constante se fazem a diferença no negócio.

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O modelo que irrita quem espera reconhecimento ainda continuará existindo, entretanto, gradativamente, dará lugar a meritocracia. A mudança se faz necessária já que gestores passaram a perceber

que o ativo mais precioso das empresas são as pessoas e não o produto ou serviço que, na verdade, são resultado do que os colaboradores realizam, o espelho de como se sentem e produzem. Eles entenderam que valorizar as pessoas e implantar mecanismos de avaliação mais justa interferem diretamente no produto final e que reter seus melhores talentos é peça fundamental na estratégia de atingir os resultados mais eficientes.

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Neste ponto, é preciso deixar claro que os mecanismos de reconhecimento não se limitam apenas a promoções e elevação de cargo. Muitos colaboradores ficam até mais felizes se, por exemplo, um aumento salarial não vier acompanhado de mudança de função. Além disso, outras opções podem ser utilizadas dentro do modelo definido. Participação nos lucros, bolsas de estudo e viagens com a família são algumas das possibilidades que podem fazer parte do plano de meritocracia desenhado por cada empresa. Mas o sucesso de uma gestão por competência passa por uma série de perguntas que devem ser feitas antes de decidir implantar na empresa um processo de meritocracia. A principal delas: os colaboradores estão preparados para serem avaliados? Na grande maioria, não. Nem todo mundo quer ter metas a alcançar e nestes casos até os bons funcionários podem se sentir pressionados e em função disso terem seus rendimentos afetados. Se optar pelo desafio da implantação, é essencial que se faça um planejamento, iniciando-o sempre pela formação de uma nova cultura, nunca por avaliações. Nesta primeira fase, o setor de recursos humanos será o principal responsável por fazer as coisas andarem e a participação da alta cúpula da empresa é determinante para a credibilidade do processo, que tem duas atividades obrigatórias: a existência de um plano de cargos, carreira e salários; e muito, mas muito, treinamento para que todas as dúvidas sejam elucidadas e para que todos entendam o caminho a ser seguido dentro da empresa. É importante frisar que a ascensão não deve se tornar obrigatória. Muitos colaboradores nasceram para fazer bem uma determinada função e isto não significa que fará da mesma forma uma outra atividade. Sendo assim, a meritocracia deverá possuir vertentes para os que executam muito bem uma única ação, embora também, e principalmente, para aqueles que adoram desafios e possuem como desejo confesso partir de trainee e chegar a gerente. Estes são os colaboradores fundamentais para o crescimento e sucesso de qualquer empresa. O trabalho é duro tanto para as empresas que decidem incorporar uma política meritocrática quanto para seus colaboradores. O conceito pode parecer simples e o objetivo de melhores resultados pode impulsionar a vontade de utilizá-lo, porém, o fato de medir o que se faz ainda não é um costume entre os brasileiros, o que pode trazer sérios problemas ao cotidiano de qualquer empresa. Quem tem a dedicação como hábito torce por um emprego em que a meritocracia faça parte do perfil empresarial, para os demais, que costumam ocupar parte do tempo com coisas não relacionadas ao trabalho e que têm dificuldade em seguir regras e manter a disciplina, tudo se caracteriza como uma grande dor de cabeça. Se mudanças radicais, como demitir um colaborador que foi indicado (mas que apresenta um baixo rendimento) ou ter um parente próximo sendo liderado por um colaborador sem parentesco (mesmo qualificado) não fazem parte dos planos da empresa, é melhor nem pensar em meritocracia, nela, o velho ditado “quem vê cara não vê coração”, não funciona. www.OUSHBrasil.com.br

O bê-a-bá da meritocracia 1. Meritocracia não é coisa de grandes empresas. O sucesso da implantação depende mais de uma cultura organizacional do que do porte da empresa. O sistema é complexo, por isso, se torna até mais fácil de ser aplicado em pequenas e médias empresas. 2. Todos os colaboradores devem ser avaliados e reconhecidos de acordo com seus desempenhos. Tanto os estagiários quanto os executivos participam da nova política. Apenas dessa forma será possível manter o espírito de competição saudável e ativo. Exceções se configuram como desânimo no restante da equipe. 3. Não confunda Meritocracia com Plano de cargos, carreira e salários. Eles estão intimamente ligados, ambos valorizam os colaboradores, mas, enquanto o Plano prioriza a distribuição dos cargos, a meritocracia adiciona a esta organização o fator desempenho como peso para a locação. 4. A meritocracia reconhece por resultados concretos, geralmente números. Se você está acostumado a fazer avaliações ou ter seu desempenho analisado de forma subjetiva, para enfrentar este novo conceito será preciso uma mudança radical de atitudes. 5. Não exija ou prometa metas impossíveis de serem realizadas. Na meritocracia é importante estabelecer objetivos exequíveis para que possam ser cobrados e, posteriormente, avaliados. 6. Com a implantação da meritocracia uma coisa é certa: a saída de alguns profissionais (os acomodados de plantão) e a preocupação em outros (os incompetentes). Esteja certo de que não terá problemas para manter apenas os bons profissionais na equipe. 7. Toda promoção deve ser clara. O segredo é ser justo, igualitário e com critérios bem estabelecidos. Dessa forma, evitam-se possíveis ciumeiras entre os colaboradores.

Principais vantagens 1. Colaboradores mais engajados por entenderem que o crescimento da empresa também trará benefícios para si. 2. Sinergia no clima organizacional em função da transparência relacionada a organograma, resultados e benefícios definidos pelo mérito. 3. Melhores resultados em função do conhecimento e qualificação niveladas entre os colaboradores e as posições que ocupam, formando um ciclo de produção mais eficiente dentro da empresa.

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A globalização é a principal responsável pela difusão da cultura meritocrática nas empresas. No Brasil, as primeiras organizações a estabelecerem uma gestão de desempenho baseada no alcance de metas quantitativas e qualitativas, foram as multinacionais, que desde o ínício de 2000 vêm alterando seus modelos administrativos. Desde então, as mais diversas empresas constataram os benefícios que a meritocracia oferece e passaram a recompensar seus funcionários de várias formas.


32 A taça também é nossa AVANT-PREMIÈRE

Por Rafaella Ramos (estudante do segundo período de jornalismo)

Até então indiferentes ao futebol, as mulheres invadiram o gramado e hoje já torcem, entendem e debatem futebol em nível de igualdade com os homens. Tradicionalmente, o sexo feminino não foi feito para o futebol, mas quando é chegada a hora da Copa do Mundo, nos tornamos fiéis torcedoras, torcendo e esperando ansiosamente pelo Hexa. Escanteios, faltas, tiro de meta, arremesso lateral, o indecifrável impedimento... Sejam lá quais forem as regras do jogo, quem se importa, o pouco que entendemos já é o bastante, raciocínio lógico, queremos ver gol. Há quem diga que futebol é coisa de homem e que nós mulheres não entendemos absolutamente nada sobre o assunto mais falado do momento. Foi-se o tempo em que mulheres não eram bem-vindas nos estádios e nas rodas de amigos que se reúnem a cada decisão ou clássico. Nos dias de hoje, fazemos questão de marcar presença e, principalmente no mundial, não conseguimos deixar de lado os acessórios em verde e amarelo ou aquela camisa do Brasil deixada de lado na copa passada que, mesmo desbotada, volta a ativa se apresentando como se fosse novinha em folha. Santa customização! Temos como ícones do futebol, não só os jogadores, mas também suas mulheres que sempre aparecem nos jogos, esbanjando simpatia e glamour com seus looks totalmente adaptados para o campo. Mulheres chamam a atenção dentro e fora do gramado, atraindo os olhares da mídia e dos patrocinadores, dando ao evento um perfil de ‘’mais festa’’ e ‘’menos guerra’’, inibindo a violência no estádio e favorecendo a formação de novos torcedores, com o aumento natural de crianças nos jogos. A dupla pai e filho agora tem a companhia de mães que, assim como os marmanjos, agora também dão aquele empurrãozinho para que seu time de coração ganhe, de forma nada espontânea, mais um torcedor.

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Atualmente, vemos com frequência programas de esportes, anteriormente eram narrados e comentados exclusivamente por homens, dar espaço a belas mulheres apaixonadas por futebol, quebrando a hegemonia de uma área totalmente masculina. E elas debatem com propriedade aquele lance polêmico da última rodada, a queda de rendimento de jogadores, a má administração de alguns diretores e dirigentes, além de darem palpites para o placar dos jogos, dificilmente ficando em cima do muro. A mulher tomou seu espaço no futebol brasileiro, dentro e fora das quatro linhas. Hoje temos comentaristas, cronistas, bandeirinhas, árbitras e, primordialmente, muitas torcedoras. Tão fanáticas, doentes e fieis por seus clubes quanto os homens. Provam assim que o ‘’sexo frágil’’ também sabe fazer um gol de placa quando o assunto é futebol. É o fim da clássica briga pelo controle remoto. Novela? Elas querem é ver a rede balançar!

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12 de Junho - Dia dos Namorados Uma homenagem da revista que tem a cara do Nordeste aos apaixonados de plant達o

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38 UPGRADE

LailaCarneiro

O esperado dia do sim! Toda mulher sonha com o pedido de casamento. Depois disso, a imaginação entra em transe na idealização da cerimônia perfeita. E para que tudo aconteça como num conto de fadas a palavra de ordem é: planejamento! Igreja, recepção, curso de noivos, lista de presentes, lista de convidados, convites, padrinhos, madrinhas, pajens, damas de honra, lua de mel, vestido de noiva, acessórios, cerimonial, celebrante, documentação, roupa do noivo, cardápio, bebida, buffet, decoração, festa, cerimônia, iluminação, Dj, banda, telão, gerador, doces, bem casados, bolo, lembrancinhas, bebidas, bar, foto, vídeo, segurança, carro para noiva, chá bar, polir alianças, teste de cabelo e maquiagem, prova final do vestido de noiva, degustação do cardápio, músicas para a igreja, músicas da festa... Ufa! Cansou? Ser noiva não é uma tarefa fácil! Imagine começar a execução de tudo isso, contando com um mix de sentimentos que só sendo noiva para saber do que se trata.

Aproveitando sua rápida passagem por Maceió, bati um papo bem descontraído com Ana, onde falamos sobre o fenômeno das mega festas de casamento, do sucesso que seu Blog vem fazendo no mercado de matrimônios, sua visão em relação a Alagoas e muitos, muitos esclarecimentos sobre as dúvidas que toda noiva tem. Laila Carneiro – Na sua opinião, o que a fez tornar-se uma das principais blogueiras de casamento, sendo referência no RJ e agora também recebendo reconhecimento em outros estados do país, inclusive Alagoas? Ana Carolina Acioli - Acho que o fato de ter sido a primeira a fazer um blog de casamento neste estilo (com dicas de moda,

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Tendo em vista o longo caminho a percorrer, e sendo um perfeito exemplar de “noiva neurótica”, pensei em algo para amenizar a tamanha ansiedade do famoso “por onde começa?” e nada melhor que pontuar em uma incrível entrevista com uma expert em casamentos. A alagoana Ana Carolina Acioli, empresária e

blogueira, se tornou referência quando o assunto é casamento e vem se destacando no mundo das noivas. Radicada no Rio de Janeiro, ela comanda o blog Confraria das Noivas, onde orienta e indica fornecedores para as festas mais badaladas do Brasil.

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decoração, etc), há 4 anos, na Região dos Lagos/RJ, ajudou a dar notoriedade, pois, ainda é o único organizado dentro de um estilo que consegue agregar valor a todos os tipos de noivas, das mais clássicas as mais despojadas. Mas acredito também que o fato de ter sido uma das principais profissionais a planejar e trabalhar para a expansão do mercado de Destination Wedding em Búzios colaborou muito! O empenho neste projeto, que transformou o balneário buziano no maior destino de casamentos do país, seguido apenas por Trancoso/BA e Ilha Bela/SP; rende belos frutos e o conhecimento que adquiri ao longo do trabalho faz com que as leitoras e os fornecedores sintam confiança. Ah, acho que outro ponto importante também é o fato de que nunca me desviei da minha opinião. Tudo o que está no blog é criteriosamente selecionado e, sem dúvida, isso contribuiu para construirmos a credibilidade.

Sem atropelos Ana Carolina Acioli tem dicas infalíveis para a hora da troca de alianças.

Laila Carneiro – Porque você escolheu se especializar em falar de tudo o que envolve essa magia que é a festa de casamento? Ana Carolina Acioli - Na minha primeira empresa, a Raffinée SPA (um SPA exclusivo para Dia da Noiva, que funciona com uma base em Búzios e a outra em Rio das Ostras), sempre estive envolvida com os assuntos que iam além do dia da noiva propriamente dito, vivendo em contato direto com as minhas clientes – e todas as suas dúvidas! Então, comecei a receber pedidos delas sobre onde encontrar os melhores vestidos, sobre estilos de festa, sobre cores de roupas e etiqueta. Logo estavam me pedindo também indicação de fornecedores em quem eu confio e me pedindo para ajudar amigas e irmãs que também precisavam de orientação. Ficou claro que as noivas da região onde moro não encontravam todas as respostas para as suas dúvidas e achei que faltava um veículo mais completo e de fácil acesso, onde pudesse falar livremente sobre todos os temas que envolvem o casamento, abrangendo um número maior de noivas e abrindo um canal de comunicação direto entre mim e as leitoras. Assim, despretensiosamente, nasceu o Blog Confraria das Noivas. Laila Carneiro – O que significa pra você, a realização do “sonho do casamento” que muitas mulheres e, por que não dizer, muitos casais têm? Ana Carolina Acioli – Antes de qualquer coisa, o importante é construir um casamento, ou seja, uma relação sólida, embasada em princípios de união, respeito, companheirismo, fé, parceria. Ter uma vida a dois, digna e feliz, é muito mais importante do que uma comemoração espetacular. Quanto à festa dos sonhos, para mim significa fazer algo que seja original, que tenha a cara do casal, que toque os convidados de tal forma que eles nunca se esqueçam daqueles momentos. Significa seguir o coração nas escolhas – seja com relação aos convidados ou aos detalhes – sem se importar tanto com as imposições sociais. Laila Carneiro - Que dicas você daria para a noiva que quer contratar tudo aquilo que está em alta no mercado de casamentos? Ana Carolina Acioli - No mundo dos casamentos ou na vida, eu acho que seguir demais os modismos significa ficar igual a todo mundo. Muitas pessoas se sentem seguras em fazer o que as conhecidas fizeram porque gostaram do que viram nas festas em que foram antes da realização do próprio casamento. Se isso lhes dá segurança, tudo bem! Isso é o mais importante – estarem seguras das suas escolhas. Mas eu, particularmente, acho mais interessante pessoas com estilo próprio, em qualquer situação que seja. www.OUSHBrasil.com.br

Laila Carneiro – Quais as suas dicas para as noivas que têm um orçamento menor para realizar uma festa de casamento? Ana Carolina Acioli - O orçamento mais enxuto pode até limitar um pouco, mas não impede nada! Não impede que se faça um casamento incrível! Sentar e organizar com o noivo o valor em cima do qual poderão planejar o evento é a primeira dica. Fazer um casamento pequeno, o famoso Mini Wedding, é a segunda. A terceira é não permitir que muitas pessoas opinem a respeito da cerimônia e da festa, pois, quanto mais opiniões, mais dúvidas. Escolher uma cerimonialista ou, se não der, uma pessoa de confiança que possa auxiliar nos preparativos é essencial. Outra dica, que é prática e pode ser mais econômica, é fazer o casamento em um restaurante bonito, onde se investe menos em flores e decoração. Fazer algumas coisas, alguns detalhes por conta própria (DIY – Do It Yourself) também pode ser uma boa forma de reduzir gastos. Apostar nos arranjos sustentáveis está na crista da onda e não custa quase nada! Alguns serviços “contratados em pacote” podem sair por um preço mais convidativo (como fechar foto e vídeo com uma única empresa, ou, todos os doces, bolo e bem-casados com uma única doceira). Em relação ao vestido, aluguel pode sair mais em conta do que fazer um modelo exclusivo. Laila Carneiro - O que não pode faltar em uma festa de casamento? Ana Carolina Acioli - A única coisa que não pode faltar em uma festa de casamento é o amor e a cumplicidade entre os noivos! O resto... quem precisa de restos, “né”?


Antes de casar...

Ana Carolina Acioli – Os casamentos realizados aqui não devem absolutamente nada aos casamentos realizados nos polos que você citou! Inclusive, existem algumas produções realizadas aqui que até se sobressaem. Alagoas tem uma gama de profissionais incríveis que trabalham no segmento de casamentos. Maceió é uma cidade reconhecida no sudeste por realizar belas e elegantes festas. Sempre que algo me chama atenção, dou destaque e notoriedade nas redes sociais do blog Confraria das Noivas, assim como outras blogueiras também, pois existem fatores que são únicos da nossa terra. As rendas produzidas aqui sem sombra de dúvidas são o artigo mais conhecido. A maneira como os estilistas locais fazem sua arte com elas ganhou o mundo! Citar apenas um profissional seria pura injustiça, pois há pessoas competentíssimas e super talentosas no mercado que eu admiro muito. Parabéns a Alagoas pela qualidade de seus profissionais!

12 a 11 meses antes • Reservar Igreja • Contratar o local da recepção • Finalizar lista de convidados • Definir padrinhos, madrinhas, pajens e damas de honra • Pesquisar roteiros para a lua de mel • Pesquisar vestidos de noiva • Contratar celebrante • Planejar a recepção finalizando os detalhes • Convidar padrinhos, madrinhas, damas e pajens • Fechar vestido de noiva e acessórios • Separar documentação

10 a 08 meses antes • Definir roupa do noivo, madrinhas, padrinhos, damas e pajens • Definir cardápio e finir bebidas • Verificar pré requisitos da igreja • Contratar buffet • Encomendar doces, bem casados e bolo • Contratar decoração da festa e cerimônia • Contratar ambientação e iluminação • Contratar Dj ou banda • Contratar telão e projetor • Encomendar lembrancinhas • Encomendar bebidas e bar • Contratar foto e vídeo • Contratar valet • Contratar segurança • Revisar seu orçamento

Laila Carneiro - Há alguma ação do Blog Confraria das Noivas planejada para Maceió? Ana Carolina Acioli – O que posso adiantar sobre a relação do Blog Confraria das Noivas com Maceió é um futuro trabalho com uma das promessas da nova geração de estilistas alagoanas, que andou me encantando e chamando minha atenção. Acho que um talento como esse deve ser valorizado e divulgado! Aguardem (risos) que teremos mais novidades sobre o Confraria das Noivas, tanto em Alagoas como em Pernambuco, mas por enquanto não devo adiantar muita coisa. Porém, acho que todos irão gostar quando a hora certa da divulgação chegar. Laila Carneiro – Por fim, a mais esperada, eu diria: Por onde começar? Como organizar um cronograma? Qual o tempo certo para executar cada tarefa?

07 a 04 meses antes

Ana Carolina Acioli - Estas são as primeiras e maiores dúvidas de noivinhas, cliente e leitores do blog. Quando começar a providenciar todos os itens que compõem o evento sempre será um pouco estressante. Para responder sua pergunta a altura, fiz um esqueminha básico de quando e o que precisa ser feito.

• Contratar retrospectiva • Fazer curso de noivos • Fazer lista de presentes • Definir lua de mel • Encomendar convites • Encomendar menus • Enviar convites para o calígrafo

03 meses antes • Entregar convites • Contratar carro para a noiva • Preparar lista de chá bar • Entrar com a documentação para o casamento civil

02 meses antes • Realização do chá bar • Reservar local da noite de núpcias • Comprar as alianças

01 mês antes

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UPGRADE

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Laila Carneiro - Em Alagoas, você destacaria algum profissional que lhe agrada? Como é visto o nosso estado no Rio e São Paulo?

• Finalizar entregas dos convites • Teste de cabelo e maquiagem • Prova final do vestido de noiva • Degustação do cardápio • Terminar de definir as músicas com o coral • Terminar de definir as músicas da festa Uma revista com a cara do Nordeste


#DrinkDaCopa #Lopana10anos Dicas do Publisher

Se beber não dirija.

Sempre pensando nos seus clientes, o Lopana criou um delicioso e refrescante drink para ser servido durante o período da Copa. Contemplando as cores da bandeira, o drink é feito a base de maracujá, curaçau blue e folhas de hortelã. Excepcional... OUSH! \o/

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ENTREVISTA

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5S na prefeitura

Por Marcio Mrotzeck

Ele até tentou e, como todo garoto, sonhava em ser jogador de futebol. Mas a veia política da família falou mais alto e Rui Palmeira não teve escolha. A frente da Prefeitura de Maceió, sobram desafios, mas também a vontade superá-los. Quando a segunda Guerra Mundial acabou o Japão encontrava-se em ruínas. Durante as décadas seguintes, o país passou por uma fase de reestruturação do pós-guerra com o desenvolvimento acelerado da nação. Foi nesta fase que começaram a se desenvolver os conceitos de qualidade aplicada aos processos produtivos, baseados na filosofia dos 5S se espalhou pelo mundo. A denominação 5S é uma referência as cinco atividades iniciadas pela letra “S”, quando nomeadas em japonês: SEIRI (senso de utilização), SEITON (senso de ordem), SEISO (senso de limpeza), SEIKETSU (senso de higiene e saúde) e SHITSUKE (senso de disciplina). Hoje, todos os japoneses são unânimes em afirmar que o 5S foi a base física e comportamental para o sucesso e renascimento de um novo Japão. Dada as devidas proporções, a experiência muito se assemelha com o processo vivido atualmente pela Prefeitura Municipal de Maceió. Inclinado a organização e disciplina, Rui Palmeira implantou um processo de, primeiro, reestruturação da casa para, depois, executar de fato ações materializadas. Uma reafirmação teórica para uma prática mais eficiente. No começo, duras críticas e um certo descrédito por parte da população se fizeram presentes. Muitos se espantaram com o novo modelo de gestão e se perguntaram se ele era correto. Agora, após um ano e meio de reorganização, é chegada a hora de tirar do papel o planejamento e estratégias traçadas. Conversamos com o prefeito para saber o que podemos esperar para o futuro da capital. OUSH! Brasil – Ao iniciar o trabalho a frente da prefeitura de Maceió, as ações se concentraram na organização funcional e na manutenção estrutural da cidade, como coleta de lixo, recuperação das principais vias da cidade, melhoria da iluminação pública, construção de creches, compra de medicamentos, sem falar na dívida do município e no recorrente problema do orçamento anual. Após quase um ano e meio de trabalho, qual o balanço que o prefeito faz desse período? O que mudou? Rui Palmeira – O primeiro ano é realmente complicado. Um ano de trabalhar e firmar uma base pra começar a colher os frutos nos anos seguintes. Foi o que fizemos em 2013, um ano de mais organização da situação que nós encontramos. Do começo de 2014 pra cá já conseguimos ver algum resultado, no sentido de ações, de obras especificas, que é o que as pessoas enxergam, porque a população não enxerga planejamento, ela enxerga a obra na rua e é o que querem ver. E conseguimos no final do ano colocar isso em prática, com diversas obras importantes espalhadas pela cidade, o reforço de algumas ações na área social, enfim, foi um primeiro ano difícil, de muito trabalho, mas agora já começamos a colher os frutos desse planejamento que fizemos em 2013.

OUSH! Brasil – Que setores (pastas) apresentam os melhores resultados e o que não ocorreu como esperado nesse tempo? O que mais o orgulha e o que mais o decepciona em si tratando de resultados? Rui Palmeira – Algumas pastas vêm trabalhando muito bem. Vou citar a cultura que tem uma receptividade muito boa e o Vinícius Palmeira tem feito um grande trabalho. Também a parte de iluminação com o Ib Brêda. São secretarias em que o retorno é rápido, você consegue enxergar essas ações de maneira muito imediata e obviamente uma área que não estou contente é a área de saúde, que temos que avançar e melhorar em muitas coisas. OUSH! Brasil – Qual a maior dificuldade enfrentada hoje para administrar uma cidade como Maceió? Burocracia, falta de recursos, interesses políticos, o que mais interfere em mudanças positivas mais eficientes? Rui Palmeira – Acredito que a burocracia é necessária, mas burocracia excessiva é lastimável e é o que acontece infelizmente no país, sobretudo quando a gente tem que tratar com recursos federais. Temos alguns convênios, dos quais, encontramos mais de quarenta paralisados. Conseguimos destravar a grande maioria deles, porém a burocracia é muito grande, é excessiva e isso atrapalha demais os gestores, sobretudo os prefeitos. A parte financeira é preocupante porque é uma triste realidade de todos os municípios do Brasil, do mais pobre ao mais rico, do menor ao maior. As despesas crescem no ritmo e a receita não acompanha, o governo federal consegue isenções de ISS, por exemplo, para automóveis, e isso reflete no Fundo de Participação dos Municípios, que pesa para todas as cidades, sobretudo as menores. Em Maceió, o FPM tem um peso de 25% na nossa receita e nós temos sentido essa diminuição. Então eu diria que a burocracia e as limitações financeiras são as principais dificuldades que teremos que enfrentar. OUSH! Brasil – Qual é a maior prioridade da prefeitura? Qual a maior preocupação atual do prefeito? Rui Palmeira – Não temos somente uma, são diversos os problemas e não dá pra citar apenas um. Listaria a questão da saúde, da educação, mas se for pra escolher apenas uma, cito especificamente a questão da mobilidade urbana, que é outro problema das médias e grandes cidades brasileiras. O número de automóveis cresceu nos últimos 10 anos como nunca havia acontecido e as cidades não estavam preparadas pra isso. É uma preocupação e temos buscado soluções, estivemos em Brasília e conseguimos aprovar recursos de aproximadamente 170 milhões de reais para grandes obras de mobilidade urbana, como a duplicação da Via Expressa, com corredor central de ônibus. Buscamos tabém Uma revista com a cara do Nordeste


“A história da família falou mais alto... Como todo garoto, sonhava em ser jogador... sempre digo que o futebol perdeu um esforçado perna de pau, não perdeu nada mais que isso”.

Rui Palmeira

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ENTREVISTA

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melhorar de maneira imediata o transporte coletivo a faixa azul na Fernandes Lima diminuiu muito o tempo de deslocamento para o usuário do transporte público, que é a grande maioria da população. OUSH! Brasil – Como é a atual relação do prefeito com a Câmara dos vereadores? Tomando por base o número de emendas sancionadas pode-se dizer que a sintonia tem atravessado qualquer interesse particular em prol de melhorias para a população? Rui Palmeira – A relação é positiva, a câmara tem apoiado a grande maioria das ações do poder executivo, mas nem sempre a câmara vai concordar com tudo que o executivo encaminha e nem sempre eu vou concordar com os projetos que venham da câmara pra cá. Acho que é natural que haja os embates, contanto que positivos e buscando as melhorias pra cidade. É isso que temos buscado desde o primeiro momento na relação com a câmara municipal. OUSH! Brasil – Ouvimos de um cidadão que “O prefeito Rui não é o prefeito do concreto, mas sim o prefeito do social”, como o Sr. analisa esta afirmação? Como está o contato do prefeito com os maceioenses? O que mais o prefeito tem ouvido e qual o alvo dos principais pedidos? Rui Palmeira – A gente tem um programa que se chama “Bairro Vivo”, que todos os meses estamos indo a bairros da cidade juntamente a todo o secretariado, para ouvir a população, e isso tem sido muito importante. A partir desse programa organizamos várias melhorias em muitas partes da cidade. Esse diálogo, tanto do prefeito como dos secretários, com a população é importante, saber ouvir um elogio, mas também a crítica. A maioria da crítica vinda da população é construtiva, ela visa à melhoria da cidade. Obviamente precisamos de obras, precisamos do concreto e estamos realizando obras importantes, a Avenida Josefa de Melo será entregue a população no começo de junho; temos a Avenida Paulo Holanda, que vai ligar a Via Expressa a Universidade Federal de Alagoas; temos obras importantes no Graciliano Ramos; na região lagunar o Conjunto Lenita Vilela e na Santa Lúcia com mais de 50 ruas com drenagem. Nós precisamos ter um mix de ações, não podemos somente pensar no concreto, precisamos pensar também nas pessoas e é o que temos buscado fazer. OUSH! Brasil – A falta de segurança talvez seja hoje a principal preocupação do maceioense. A responsabilidade é quase que direcionada, única e exclusivamente, ao estado. Como o Sr. vê a questão e como a prefeitura pode ajudar para uma Maceió mais segura? Qual a parcela de contribuição, por exemplo, da guarda municipal? Rui Palmeira – Na verdade, o município pode participar com ações preventivas e temos feito isso buscando reforçar ações na área de lazer, esporte, cultura, iluminação pública, que também previne a criminalidade. Sabemos que pra acontecer a mudança que Maceió precisa ter é preciso que as três esferas da federação estejam em sintonia, temos buscado esse trabalho com o governo do estado e o governo federal. Eu estive recentemente visitando a Colômbia, que é o melhor modelo de combate à violência urbana. Quando eles decidiram que município e governo deveriam agir juntos, tudo bem delimitado, bem determinado, com investimento maciço do governo federal, a coisa aconteceu e a violência despencou. Eu acredito que é possível e nós precisamos de um

recurso maior da união, não somente para a área policial, mas para a área de prevenção, sobretudo no quesito em respeito a esporte, lazer, cultura. Com isso, conseguimos segurar o jovem nesse tipo de atividade. Hoje, infelizmente, quando isso não existe, o jovem termina voltando-se para a criminalidade, o tráfico de drogas e mais cedo ou mais tarde será mais uma vítima da violência.

“...todos os meses estamos indo a bairros da cidade juntamente a todo o secretariado, para ouvir a população... é importante saber ouvir um elogio, mas também a crítica. A maioria da crítica vinda da população é construtiva, ela visa à melhoria da cidade”. OUSH! Brasil – É comum ouvir das pessoas que a preocupação com a segurança se limita a região nobre da cidade, especialmente a orla em razão do turismo. Em certa ocasião o Sr. disse que preferiria utilizar o recurso destinado a construção do marco referencial, onde hoje ficam as ruínas do Alagoinhas, em saneamento básico, educação e saúde. Sabemos da importância do turismo para nossa cidade ao mesmo tempo em que somos conhecedores que ele ainda é subutilizado. Quais as principais ações da prefeitura voltadas ao setor? O que, por exemplo, o Sr. acredita que poderia ser feito com o antigo Alagoinhas? Rui Palmeira – A questão do Alagoinhas está definida, quando nós assumimos ela já estava definida, seria feito a obra e foi conseguido recurso para isso. Na verdade, me perguntaram se aquilo era prioridade e no meu entendimento eu disse que não, perguntaram o que eu faria com esse dinheiro e eu disse que muita coisa, como investir em saneamento, em cultura ou esporte. Mas esse dinheiro é especifico para aquela obra e ela vai acontecer. Não dá pra ficar daquele jeito, aquelas ruínas, pessoas consumindo droga, enfim, uma coisa feia no nosso cartão postal, na nossa área mais bonita. Então precisa acontecer, é uma obra que tá a cargo do governo do estado com recurso federal e, no que for preciso e a prefeitura puder apoiar, nós iremos contribuir para que a obra aconteça. Nesse momento, este é o nosso papel. Uma revista com a cara do Nordeste


OUSH! Brasil – A prefeitura tem buscado e conquistado parcerias com a iniciativa privada para execução de muitas obras, qual a relação ideal entre os setores público e privado que o prefeito deseja atingir? Qual a importância, na prática, desse trabalho em conjunto?

OUSH! Brasil – O cidadão costuma ocupar a zona de conforto da repetitiva reclamação, esquivando-se da corresponsabilidade por ter escolhido seus representantes. Como o Sr. acha que a população pode contribuir para uma Maceió melhor com ações que vão além da hora do voto?

Rui Palmeira – É de importância fundamental, até pela situação financeira do município. Temos que buscar essas alternativas de parcerias para ações e obras, o próprio governo federal, passando por cima de alguns dogmas partidários e ideológicos, também sentiu a necessidade e tem feito concessões de aeroportos e estradas, mostrando a necessidade absoluta do investimento privado. O investimento público em qualquer esfera é limitado e nós precisamos captar o privado, temos feito isso nesse momento ainda em menor escala, mas a nossa ideia é que consigamos até o final da nossa gestão trazer grandes ações em parceria com a iniciativa privada.

Rui Palmeira – Vou citar um exemplo clássico: hoje todo mundo reclama do trânsito, da mobilidade humana, mas o cidadão muitas vezes para em local proibido, onde não deveria, trava o trânsito e não está nem aí, leva uma buzinada, xinga o motorista e quando é multado acha ruim. Muitas vezes as pessoas reclamam de determinado problema da cidade, mas também não contribuem, esse é apenas um dos problemas. Se o cidadão contribuir com o que deve ser feito, seguindo as normas, não agindo como dono da cidade, diria que já seria uma grande ajuda.

OUSH! Brasil – E com as esferas estadual e federal? O que existe de ações em conjunto que está sendo executado ou pleiteado? Rui Palmeira – Com o governo federal nós conseguimos a garantia desses recursos pra obras de mobilidade urbana, algo em torno dos 170 milhões de reais. Com o governo do estado, pra citar um exemplo, temos o primeiro trecho da Via Expressa, que vai do shopping até o retorno da Policia Rodoviária Federal. O estado é quem vai tocar essa obra com recursos próprios. Nós temos buscado essas parcerias porque temos a necessidade do apoio do governo do estado e, principalmente, do governo federal, que é quem arrecada mais. Do total de arrecadações, quase tudo fica com o governo federal, então nós temos apresentado demandas, projetos e estamos aguardando por esse aceno positivo por parte do governo federal. OUSH! Brasil – Obras tão esperadas como a despoluição do Salgadinho, a revitalização do entorno da lagoa, o fim das línguas negras nas praias e a urbanização do Vale do Reginaldo sempre esbarram em questões que envolvem este tipo de interação e não saem do papel. O que há de concreto dentro do planejamento da prefeitura para estes casos? O Sr. acredita que um dia estes a solução para estes problemas deixarão de ser mote de campanha? Rui Palmeira – Uma das questões é o Reginaldo, nós assumimos a obra parada, voltamos a tocar a obra, ela está caminhando. Infelizmente é uma obra que já nasceu errada, numa concepção que deveria ser tocada metade pela prefeitura e metade pelo governo do estado, isso gera uma série de problemas quando se espera um determinado valor e não se define direito as obrigações de cada parte em relação à obra. Nós estamos num esforço muito grande, com essa obra vamos minimizar a carga de esgoto doméstico no Salgadinho, mas em absoluto nós não podemos dizer que vamos despoluir o riacho, vamos diminuir a emissão de dejetos e isso é altamente positivo, embora ainda não seja a solução definitiva. A questão da lagoa nós temos buscado alternativas para aquela região que historicamente foi deixada de lado. Temos total interesse em fazer uma revitalização naquela área, até para que a cidade possa olhar para aquela região de outra forma, já que hoje é motivo de vergonha pra todo mundo, todos evitam passar pelo Dique Estrada. Nós temos um projeto elaborado e estamos buscando financiamento pra essa obra, que demanda um volume de recursos bastante elevado.

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OUSH! Brasil – De uma família tradicionalmente ligada a política, desde cedo sabia que seguiria carreira política ou em algum momento pensou em quebrar a tradição? Como fez Direito, pensou em seguir apenas a carreira jurídica? Quando criança, o que Rui Palmeira respondia a clássica pergunta: “o que você vai ser quando crescer”? Rui Palmeira – Eu cursei primeiro administração de empresas, fiquei dois anos e não gostei. Fui pra área jurídica, pensei em seguir, mas a força da história da família falou mais alto. Perdi uma eleição em 2002 pra deputado estadual. Em 2006 fui eleito, depois me tornei deputado federal e hoje prefeito da minha cidade, com muito orgulho. Na minha infância eu gostava muito, apesar de ser muito ruim, de jogar bola. Como todo garoto, sonhava em ser jogador e também gostava de brincar de soldado do exército, brincadeiras que todo garoto gosta. O futebol deixei depois de machucar o tornozelo por quatro vezes e sempre digo que o futebol perdeu um esforçado perna de pau, não perdeu nada mais que isso. OUSH! Brasil – O Sr. ainda é bem jovem e sempre o vemos envolvido nas ações de rua da prefeitura, no Bairro Vivo, no circuito de corridas, no projeto Lazer na praça... Como o prefeito se prepara para a jornada diária, sobra tempo para se exercitar e cuidar da saúde? Rui Palmeira – Tem que ter. Acordo cedo, faço meus exercícios e ao menos quatro vezes por semana realizo alguma prática esportiva. Temos que cuidar da saúde, tentar desestressar um pouco. Passei um tempo um pouco parado, mas voltei e é uma necessidade que todos nós temos, ainda mais numa atividade cansativa como essa que eu vivencio no dia a dia. OUSH! Brasil – E como é o Rui em casa, sem a responsabilidade de prefeito o que gosta de fazer quando está com a família e amigos? Rui Palmeira – Eu gosto muito de estar em casa, sempre fui muito caseiro. Hoje tenho minha filha Beatriz, que completa dois anos agora em junho, então, nas horas vagas gosto de ficar com ela, brincando, desenhando, enfim, sendo pai. Gosto de passar momentos com minha esposa, preparar um jantar ou ir a um restaurante, ficar um pouco no papel de pai e marido. Arrisco cozinhar, mas não é meu forte.


ENTREVISTA

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OUSH! Brasil – Costuma levar trabalho pra casa? O prefeito vive 24 horas no Rui ou é possível esquecer por algum momento o desafio de administrar uma cidade com tantos problemas?

acontecesse. Isso me deixaria satisfeito.

Rui Palmeira – Eu tento desligar. Não é possível todo tempo porque como são demandas diárias e é impossível esquecer. Você liga a TV e vê um problema, ler um jornal e vê outro, entra na internet são mais alguns. Então não dá pra ficar desligado. Mas tento, sobretudo quando estou em casa com minha filha, consigo em alguns minutos e horas me desligar um pouco do trabalho.

Rui Palmeira – Espero que seja um governo parceiro. Entendo que a prefeitura precisa do apoio do governo do estado em diversas ações, então, independente de quem seja o próximo governador, espero que ele olhe para Maceió, não para a gestão do prefeito Rui Palmeira, mas olhar pela cidade. Temos um peso muito grande, 1/3 da população vive na capital e região metropolitana. A força econômica do estado é muito forte na capital, por isso, precisamos que o próximo governador enxergue isso para que consigamos mais ações para Maceió.

OUSH! Brasil – O prefeito fez e tem muitos amigos na política? É possível construir amizades nessa área ou tudo depende de um ponto de vista de situação e coligação? Rui Palmeira – Não é uma área muito propicia para amizades. Se perguntar se tenho muitos amigos na política digo que não, tenho pouquíssimos, as amizades que tenho são as que carrego da infância, do período de colégio e faculdade, esses sim são meus amigos. Na política a relação geralmente é mais complicada, muitas vezes seu aliado hoje é adversário amanhã, isso tudo é muito complicado, é muito difícil uma amizade verdadeira nesse meio. OUSH! Brasil – Como o Sr. costuma receber críticas? O que elas representam? Como as utiliza? Tem recebido muitas? Rui Palmeira – Críticas são absolutamente necessárias. Agora, obviamente precisamos depurar o que é crítica construtiva e a crítica vazia, politiqueira, que é bastante comum. Procuro sempre fazer essa depuração, quando a crítica é construtiva, nós procuramos sanar aquele problema, dar uma resposta pra pessoa, e tem sido muito importante, temos feito muito pelas redes sociais e através das minhas visitas às comunidades. OUSH! Brasil – E as decisões? Como costuma tomar? Pensa nos prós e contras, ouve conselhos, busca fundamento teórico, solicita estudos, como costuma agir? Rui Palmeira – Ouço geralmente o secretário da pasta envolvida, muitas vezes ouço mais de uma vez, faço um balanço dos prós e contras, mas geralmente as decisões são muito pessoais, por mais que ouça os dois lados a decisão é sempre tomada em solitária. Procuro ouvir sempre e tomo as decisões da maneira mais responsável. OUSH! Brasil – Neste momento o Sr. já pensa em reeleição? Quando faz planos, estes são para execução nos próximos dois anos e meio ou tem como horizonte o final de 2020? E, independente disso, ao final do mandato, qual o legado que o Sr. espera deixar de sua administração? Rui Palmeira – Falando em execuções e ações, nós pensamos nos quatro anos. Claro que também estamos planejando em longo prazo, não pensando em eleição, mas pensando na cidade. Acredito que nós temos que pensar não em oito anos, mas os próximos 30, 40 anos. O que nós queremos de Maceió e o que nós podemos fazer pra que ela seja uma cidade melhor. É isso que temos buscado. Mas em relação à reeleição não dá pra pensar nisso agora, mas sim em trabalhar muito e futuramente ter a confiança da população para que isso ocorra naturalmente. Gostaria de deixar como legado que fui um gestor focado, fazendo as coisas de forma correta e que, se no futuro tivermos uma sociedade mais humana, uma cidade mais verde, mais acessível pra todos, que contribui para que tudo

OUSH! Brasil – E o que o prefeito Rui Palmeira espera do próximo governador do estado?

“Se perguntar se tenho muitos amigos na política digo que não, tenho pouquíssimos, as amizades que tenho são as que carrego da infância, do período de colégio e faculdade, esses sim são meus amigos. Na política a relação geralmente é mais complicada, muitas vezes seu aliado hoje é adversário amanhã”. OUSH! Brasil – Partindo para o clima da copa e do São João, o que a prefeitura preparou para as festas juninas da capital neste ano? E nos dias de jogos da seleção, alguma programação especial? Haverá alguma mudança de horário para os servidores municipais? Rui Palmeira – Vamos ter um São João bem centralizado, como tivemos no primeiro ano e que foi um sucesso. Vamos apoiar arraiás espalhados pelos 50 bairros da nossa cidade, vamos ter também diversos polos espalhados e nosso polo principal no Jaraguá, com grandes atrações, a exemplo de Elba Ramalho, Alcimar Monteiro, muita gente boa, sem esquecer-se dos artistas locais, temos muitos artistas de extrema qualidade. E esperamos que a copa seja um sucesso para nosso Brasil e que possamos alcançar o Hexa. OUSH! Brasil – Pra finalizar, Rui Palmeira por Rui Palmeira. Rui Palmeira – Essa é difícil. Acho que alguém discreto, reservado, responsável e que busca fazer sempre o melhor. Uma revista com a cara do Nordeste


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@fabianaacciolynutriesportiva

FabianaAccioly

A TOP das proteínas Com a promessa de turbinar resultados, o Whey Protein é uma forma prática de obter grandes quantidades de proteína. Febre entre frequentadores de academia, saiba quais são os mitos, verdades, benefícios e riscos do produto do momento. Já tomou seu Whey hoje? Essa é a pergunta clássica entre os frequentadores de academias já que este é o suplemento alimentar mais popular para quem deseja turbinar seus resultados da malhação. A promessa é tentadora: basta diluir, diariamente, um pozinho em água após o treino e conquistar um corpo magro e definido. Será? Alguns questionamentos são importantes antes de sair comprando o suplemento sem indicação do Nutricionista, o que faz muita gente partir para as lojas especializadas a fim de garantir sua embalagem. Quais os reais benefícios oferecidos pelo produto?

Quem é essa proteína? Whey Protein é o nome comercial usado de um composto extraído do soro do leite. O leite integral, tem 87% de água e 13% de sólidos. Desses sólidos, 37% é lactose (açúcar), 30% é gordura, 27% proteínas e 6% minerais. Dos 27% de proteínas: 20% é a proteína do soro do leite (Whey Protein) e 80% caseína. Assim, o Whey é extraído durante o processo de fabricação do queijo, separado em um líquido transparente e de alta qualidade nutricional.

Como funciona? É uma proteína rica em aminoácidos essenciais, principalmente os de cadeia ramificada (BCAAs- leucina, isoleucina e valina), ou seja, que não são produzidos pelo corpo, sendo classificada como de alto valor biológico, fácil de ser digerida e absorvida pelo organismo, diferente da outra porção proteica do leite, a caseína, que é de lenta digestão. Ainda no soro do leite são encontradas proteínas consideradas peptídeos bioativos, de fundamental importância para a melhora da saúde em geral, prevenindo doenças através da regulação da glicemia (poderá em pouco tempo ser comprovadamente eficaz no tratamento e prevenção da diabetes), melhora da imunidade, por possuir efeito antioxidante e por possibilitar a recuperação muscular, inclusive sendo usado em quadros de desnutrição, em pacientes oncológicos e em casos pré e pós-cirúrgicos. No entanto, o principal e conhecido estímulo é o aumento da massa muscular em virtude de uma quantidade alta do aminoácido leucina, o principal estimulador para hipertrofia do músculo associado ao treinamento, principal razão para o suplemento ter caído no gosto dos frequentadores de academia.

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GULA SEM PECADO

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Todo Whey é igual? Não! Observe o rótulo do pote de suplemento. Existem três tipos de whey: concentrado, isolado e hidrolisado. O concentrado pode ter uma variação de 25 a 80% de proteína, sendo o restante composto por carboidratos como a lactose e um pouco de gordura em algumas marcas. Já o isolado possui mais de 90% de proteínas, sendo normalmente adicionado de vitaminas e minerais para completar os ingredientes, podendo ter traços de lactose (em torno de 1%). A diferença entre os dois está principalmente no conteúdo de proteínas já que o tempo de absorção entre eles não muda, iniciando entre 20 a 30 minutos. No hidrolisado, a proteína passa por um processo em que as moléculas são “quebradas” em partículas menores na presença de água, facilitando a digestão e sendo considerada uma proteína de rápida absorção no intestino, muito indicada para o período pós treino já que em média são necessários apenas 10 minutos para a digestão e absorção.

Para quem é indicado? O Whey Protein é muito popular nas salas de musculação, mas pode ser usado por pessoas que praticam qualquer modalidade esportiva com alto desgaste físico. Alguns indivíduos não são atletas, mas apresentam um desgaste com o treinamento que necessita de um suporte proteico maior, porém, só uma avaliação com o profissional Nutricionista para saber sua real necessidade de consumo e qual a dose ideal levando em consideração a intensidade, duração e frequência do treino. A individualidade biológica precisa ser respeitada e não adianta a frase: “quanto mais melhor”. Não é a quantidade do suplemento de forma exagerada que irá determinar o aumento da massa muscular, lembrando que ele sozinho não faz milagre. Já parou pra pensar como anda sua alimentação no resto do dia? Hábitos de vida são de suma importância. Costumo dizer que não adianta ter um pote de Whey em casa e se entupir de batata frita, refrigerante, açúcar, álcool em excesso, fumar. Todos os fatores são determinantes que contribuem para estimular os benefícios positivos do Whey Protein. Também é preciso levar em conta que uma parte do nutriente proteico presente no Whey já será consumida em sua alimentação diária através de outras fontes, como o próprio leite, carnes, queijos e ovos. Assim, de nada adianta ingerir o suplemento após o treino e ignorar duas ou três refeições diárias. É de fundamental importância fracionar a alimentação em 5, 6 ou 7 refeições com todos os nutrientes e um ótimo suporte hídrico. Outro dado importante para quem toma apenas pensando em crescimento dos músculos é lembrar que para que ocorra a hipertrofia é fundamental um estímulo (treino correto).

relação ao teor de gordura e açúcar simples. Vale lembrar que a proteína é o nutriente que mais contribui para o corpo gastar calorias, ou seja, proporciona um aumento no metabolismo, assim, em muitos casos é importante aumentar a quantidade de proteína nas refeições, porém sem exagero. Para quem tem acne, vale lembrar que pode ser agravada pelo excesso de vitamina B12, componente que varia entre os potes de Whey. Assim, trocar o suplemento com recomendação nutricional é a melhor pedida. Ah! Além do pó, o suplemento pode ser encontrado no formato de bebida já pronta para consumo e barras sólidas chamadas barras de proteína com uma quantidade mínima de 10g na porção para ser considerado suplemento. Outra dica importante: a melhor forma de saber se o Whey é de qualidade é ver a quantidade de proteína por dose. Normalmente uma dose tem cerca de 30g, sendo considerado um bom Whey quando a dose tem mais que 20g, resumindo, pelo menos 70% do produto deve ser de proteína do soro do leite. Também é importante observar o perfil de aminoácidos (aminograma) e a quantidade de BCAAs. Um bom Whey tem em média de 4 a 5g de BCAA por dose.

Existem riscos? Não existe nada na literatura que comprove que o uso de Whey Protein de forma segura pode comprometer o fígado ou os rins. Na verdade, quem tem problemas no coração, nos rins ou no fígado precisa sim de um acompanhamento ainda mais sério já que o suplemento usado sem indicação correta, considerando o somatório de outras proteínas no cardápio diário, pode sim sobrecarregar o funcionamento normal dos órgãos em longo tempo. Um dos parâmetros de avaliação é o exame de sangue através dos marcadores hepático e renal; ou seja, o Nutricionista irá propor um acompanhamento periódico dos exames laboratoriais para os indivíduos que usam suplementos proteicos ou que comem uma grande quantidade de proteína diariamente. Infelizmente a maioria

Pensando no objetivo de aumentar a massa muscular, deve ser tomado com água ou batido com frutas, imediatamente depois do treino ou até 2 horas depois, no momento da famosa janela anabólica. No entanto, estudos mais recentes mostram que o fator que exerce maior efeito sobre a hipertrofia muscular é o consumo total de proteínas durante o dia e não o momento em que elas são ingeridas. Assim, o melhor estímulo para a síntese proteica é a ingestão de 0,4 a 0,5g de proteína por quilo de massa magra por refeição, com intervalo de 3 horas entre as refeições, promovendo um maior anabolismo. Se o objetivo for diminuir o percentual de gordura, pode ser acrescentado no leite, em bolos, panquecas e pães; ou seja, nos lanches entres as principais refeições, tendo o cuidado nos ingredientes da composição desses alimentos em www.OUSHBrasil.com.br

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Dicas de consumo


Todo Whey é seguro? Toda polêmica recente envolvendo esse tipo de suplemento não está na qualidade da proteína, e sim na adulteração de produtos que contém porções menores de Whey do que as descritas na embalagem. A popularidade do produto, disseminado nas academias e no mundo das redes sociais chamou a atenção dos órgãos

reguladores e de comerciantes. O primeiro caso aconteceu no início de 2013 quando o proprietário de uma loja de suplementos em Londrina, no Paraná, enviou lotes de 28 marcas para serem avaliadas em um laboratório. O resultado foi preocupante já que 53% das amostras apresentavam valores muito diferentes dos descritos no rótulo, apesar de todos serem certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Neste ano, a ANVISA proibiu a venda de mais de 20 lotes de diferentes marcas após confirmar que as doses de proteínas e carboidrato também não eram as mesmas das embalagens (continham porções menores de proteína ou maiores de carboidrato). Uma fraude contra o consumidor e prática desleal de comércio. Sem contar que muitas marcas continham ingredientes não declarados nos rótulos como amido, milho, soja e fécula de mandioca. A confiabilidade dos produtos para o consumidor depende da credibilidade da marca e do rigor na fiscalização e atrapalha o Nutricionista no cálculo da quantidade a ser consumida, comprometendo a saúde, estética e desempenho dos atletas. Fiquem atentos!

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das pessoas toma suplementos por conta própria, seguindo a indicação de amigos, do instrutor da academia, das indicações do Dr. “Google” e das blogueiras fitness, quando o profissional mais capacitado é o Nutricionista Esportivo. Casos de pessoas intolerantes à lactose também serão contraindicados alguns tipos de Whey, principalmente o concentrado, sendo mais recomendado o Whey hidrolisado em algumas marcas quando não existe nem traços de lactose. Os indivíduos que apresentam alergia a proteína do leite também terão como melhor indicação o hidrolisado, mas é uma situação clínica incomum diante da maioria da população.

Proibidos Lista de lotes marcas vetados para venda pela ANVISA

Super Nitro Whey NO2 American Line Suplements

3W – Fast Nutrition

Whey Protein Optimazer Cyberform

Extreme Whey Protein sabor baunilha – Solaris

Whey NO2 Pro Pro Corps

Whey 5W Pro Pro Corps

Ultra Pure Whey+ Isolate Whey Nutrilatina Age Superior

Peter Food Whey NO2 + Creatine

Whey Protein 3W – DNA Design Nutrição Avançada

Super Whey 3W IntegralMedica

Bio Whey Protein Performance

Extreme Whey Protein sabor morango – Solaris

100% Whey Xtreme Pharma

Super Whey 100% Pure IntegralMedica

100% Ultra Whey Ultratech Supplements

Fisio Whey Concentrado NO2

Designer Whey Protein

Muscle Whey Proto NO2 Neo Nutri

Whey NO2 Pro Baunilha Pro Corps

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Com o auxilio de fisioterapeutas, pedagogos e instrutores de equitação, a EquitaKids desenvolveu um sistema de aulas para atender crianças a partir de 2 anos de idade. Com o objetivo de ensinar a prática da equitação associada à educação formal, as crianças aprendem se divertindo e os benefícios são inúmeros. Com aulas individuais de 30 minutos, acompanhadas por um professor e um monitor, que conduz o cavalo, desenvolve-se o senso de direção; melhora-se a postura, prevenindo problemas na coluna; aprimora-se o equilíbrio; se combate o stress e; no caso das crianças, toda a energia extra é descarregada, um ótimo remédio anti estresse. Além disso, a criança desenvolve a autoconfiança pelo contato com o animal em função do desafio em controlá-lo, uma lição de respeito e companheirismo que serve para toda a vida.

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CULTURA

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Para ver e ouvir Por Antonio Maria do Vale

Entrar no Museu da Imagem e do Som de Alagoas é teletransportar-se para um passado com quem gostaríamos de conviver no presente. Uma Maceió que ficou para trás e que queremos reencontrar no futuro. “Escrevi certa vez que Deus, além de brasileiro, era alagoano. Em verdade, não se cria um estado com tanta beleza, sem cumplicidade. Sou capaz de imaginar o dia da criação de Alagoas: Ó São Pedro, pegue o estoque de azul mais puro e coloque dentro das manhãs encarnadas de sol; faça do mar um espelho do céu polvilhado de jangadas brancas; que ao entardecer sangre o horizonte; que aquelas lagoas que estávamos guardando para uso particular, coloque-as neste paraíso. E tem mais São Pedro: dê a esse estado

um cheiro sensual de melaço e cubra os seus campos com o verde dos canaviais. As praias... ora, as praias deverão ser fascinantemente belas, sob a vigilância de ativos e fieis coqueiros. Faça piscinas naturais dentro do mar; coloque um povo hospitaleiro e bom; e que a terra seja fértil e a comida típica melhor que o nosso maná. Dê o nome de Alagoas e a capital, pela ciganice e beleza de suas noites, deverá chamar-se Maceió e a padroeira, Nossa Senhora dos prazeres”.

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Foto Antonio Maria do Vale

E assim o escritor Noaldo Dantas, paraibano apenas no papel e (como ele próprio dizia) alagoano apaixonado, imaginou “o dia em que Deus Criou Alagoas”. Poema ratificado por Ledo Ivo em sua obra “Maceió – porto e porta”, ao contar que “quem nasce aqui, e respira desde a infância um aroma de açúcar, vento, peixe, maresia; sente que o oceano próximo, cola em todas as coisas e seres um transparente selo azul. Os que quiserem ficar passarão a vida inteira movendo-se nas ruas cegas ao sol ou atrás dos balcões que guardam réstias de cebolas e fardos de algodão. Mas os que quiserem partir tem sempre, ao seu dispor, os navios e o vento do mar. E o mar luminoso e sonoro inscreve no escudo invisível de cada vida o ambiente da viagem e da aventura. Vou por uma rua torta. Venho por uma rua torta: já não sei se é dia ou noite, se caminho junto ao mar odorante ou se afundo os pés na lama negra da lagoa devassada pelos pescadores de sururu. Acima e além da claridade solar e da luz de farol, num território intocável, Maceió é, ao mesmo tempo, porto e porta, permanência e travessia, lugar de partida e de chegada, silêncio e melodia”.

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Ambos os textos fazem parte do acervo do Museu da Imagem e do Som de alagoas – MISA, lugar ideal para relembrar estes tempos áureos, observar o quanto a cidade mudou e refletir sobre a relação entre o Homem e o meio. Criado em 03 de setembro de 1981, o Museu possui o maior acervo audiovisual de Alagoas e oferece a seus visitantes a oportunidade de viajar no tempo através de uma releitura do espaço urbano e da transformação por ele sofrida ao longo, principalmente, do século XX. Construído em 1869 na administração do então Governador José Bento da Cunha Figueiredo, o prédio de estilo neoclássico já foi sede da Recebedoria Fiscal, abrigando o MISA apenas a partir de 1982. Diferente da maioria dos Museus, o hall de entrada não apresenta a cereja do bolo logo de cara, nada de grandes obras ou exposições, apenas algumas fotografias nas paredes e bandeiras do Brasil e Alagoas no vão central. O que há de mais valioso no Museu só começa a ser desvendado à medida que se visita as demais salas, poucas na realidade, mas que guardam em suas prateleiras e


Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca, no início da urbanização.

Casa Guido com promoções para o Natal de 1958.

Ladeira da Praça dos Martírios ainda com bondinhos.

Domingo de sol na Av. Duque de Caxias na Praia da Avenida.

Início da Construção do Estádio Rei Pelé em 1968.

Praça Bomfim, no Poço, ainda distante do asfalto e viaduto.

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gavetas, relíquias de valor imensurável. Para começar, um arquivo físico com mais de 15 mil fotografias antigas de Maceió, onde é possível sentir um gostinho da capital alagoana no início do século passado, quando o bairro do Jaraguá fervilhava e o bondinho ainda era o transporte mais eficiente e charmoso da cidade. Para os saudosistas um aviso: abra uma das pastas, sente-se em uma das mesas e perca a noção do tempo ao rever as mais diversas situações que faziam parte do cotidiano naquela época. Seguindo o túnel do tempo você verá uma Maceió do passado com muitas peculiaridades que gostaríamos de vivenciar no presente, quem sabe no futuro: a praia da Avenida repleta de banhistas aos domingos; praças como espaços de lazer; um Alagoinhas na ativa e não em ruínas; um carnaval vivo, de paz e alegria; sem falar na cordialidade entre as pessoas que pode ser percebida mesmo se tratando de registros fotográficos. É inevitável não sentir um pouco de nostalgia ao observar cada imagem, mesmo naqueles que sequer chegaram aos vinte anos e que só conhecem este passado configurado nas histórias de pais, avós e bisavós que sempre o relembram ratificando quão bons foram os velhos tempos. O Museu, que é mantido pela Secretaria de Estado da Cultura, conta ainda com um acervo de milhares de registros digitais e com mais de três mil fotografias de todos os municípios alagoanos, resultado de uma coleta que durou de 2005 a 2009. Além disso, um trabalho de busca de novas fotos é realizado permanentemente, um processo que conta ainda com capturas atuais, formando no presente uma memória para o futuro. Tarefa que conta com o apoio do mediador Gilberto Leite que, aos 57 anos, está no MISA desde 1983. Ele nos acompanhou durante o tour que fizemos que, depois do mar de imagens, ganhou trilha sonora para os mais variados gostos. No caminho, uma paradinha para que Gilberto nos apresentasse uma diversidade de equipamentos associados à exploração de imagens e sons. Alguns ainda familiares, como videogames e filmadoras da década de 1990; máquinas fotográficas, como a clássica Polaroid; os primeiros celulares; máquinas de datilografia e aparelhos de som do tipo 3 em 1, que ficaram famosos por terem rádio, tocarem vinil e gravarem em k7. Daí em diante, um passeio por parafernálias como a prensa gráfica que pertencia a Fundição Alagoana; rádios que, com a moda do retrô, todos gostariam de ter um na sala; e um dos primeiros computadores de Alagoas, o CP 500. Voltado para diversas aplicações técnicas, didáticas ou comerciais, o CP 500 foi o primeiro microcomputador nacional e possuía uma memória RAM de 48 K. Sua tela de 12 polegadas era de fósforo, víamos letras em verde fosforescente sobre o fundo preto, eram 64 símbolos gráficos e 160 caracteres especiais, entre eles vários tipos de sinais idiomáticos, inclusive os caracteres normais de nosso alfabeto, maiúsculos e minúsculos. O teclado era muito semelhante

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Subi a ladeira do Farol, fiquei no mirante a olhar, os raios dourados do sol, no azul imenso do mar. Olhei a cidade sorriso e vi Maceió tão feliz. Mostrando tanta riqueza ao povo desse país. Eu vi, eu vi, eu vi, eu vi. Vi tanta coisa boa, vi um mundão de lagoa, um barco a deslizar. Eu vi, eu vi, eu vi, eu vi. O Trapichão enfeitado, o CRB no gramado, jogando com o CSA. Eu vi, eu vi, eu vi, eu vi. Jatiúca, Pajuçara, Ponta Verde, jóia rara, Avenida, Jaraguá. Depois de ver coisas tantas, vi afinal de contas, Terra mais linda não há. ao de uma máquina de escrever, com teclas numéricas separadas, o que tornava ágil a digitação de números na época. Tudo acoplado ao monitor, parecendo-se com o que vemos hoje em terminais de bancos 24 horas. O CP 500 também era capaz de produzir sons, utilizando um programa que transformava a função convencional das teclas em teclado musical. Os projetores cinematográficos também merecem destaque e nos remetem as cabines de projeção dos cinemas mais antigos, uma ligação direta ao Cine Paradiso para aqueles que já viram a obra do italiano Giuseppe Tornatore. É olhar para o projetor e se sentir hipnotizado como Totó, o principal personagem da comédia dramática vencedora do Oscar e do Globo de Ouro de 1990, como melhor filme estrangeiro, e do Festival de Cannes, no mesmo ano, como o melhor filme do júri. As percepções por vezes assim se apresentam, de acordo com o olhar e respectivas lembranças, cada um tem sua correlação entre o que o museu expõe e as sensações causadas.

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Seguimos para o próximo ambiente e aqui vai outro alerta: se você é louco por vinil e sofre do coração, vá acompanhado de seu médico porque o espaço Edécio Lopes o fará ter fortes emoções. Localizado no primeiro andar do museu, a ala dedicada ao radialista é formada por um acervo bibliográfico com 819 exemplares; uma vitrola; equipamentos eletrônicos; troféus; diplomas; faixas e camisas de seu clube de coração, o Clube de Regatas Brasil; 38 caixas de discos de acetado de 78 rpm e 7.101 discos; adquiridos ao longo de 50 anos dedicados à vida radiofônica. Os microfones expostos são fantásticos, super tradicionais e que fazem o maior sucesso entre os visitantes, muitos deles não perdem a chance de uma boa fotografia encarnando o espírito de locutor no estúdio, só faltando a luz do “no ar” acesa e uma boa vinheta de entrada, o que fica a cargo da imaginação de cada um. Edécio era pernambucano, mas amava Alagoas como ninguém. Radialista por mais de 50 anos, foi também poeta e escritor, publicando três livros. Mas no rádio Edécio criou sua maior obra, o programa Manhãs Brasileiras, que foi ao ar pela primeira vez em 12 de outubro de 1965, ainda em terras pernambucanas, através da rádio Liberdade de Caruaru. Ali começou uma jornada que duraria 43 anos, a maior parte dela em ondas alagoanas, quando a partir da década de 1970 apresentou mais de 10 mil audições, incentivando a paixão pela música, principalmente carnavalesca, nas rádios Progresso, Gazeta, Difusora, Palmares, JHFM, Manguaba e Educativa. Apaixonado por frevo, é de sua composição uma das canções mais cantadas nas prévias de Maceió, Cidade Sorriso, que possui aquele refrão que todo mundo canta: “eu vi, eu vi, eu vi, eu vi”. E assim é o MISA, cheio de impressões ocultas. Na sala dedicada exclusivamente aos vinis de Edécio, cada capa puxada da prateleira reserva uma surpresa, da música clássica ao forró, da MPB ao rock, do POP ao sertanejo, não há gênero que não possa ser encontrado entre os milhares de discos. Raridades são uma constante e álbuns que colecionadores e fãs de carteirinha dariam tudo pra ter estão presentes na mais vasta coleção musical de Alagoas. Elis Regina, Chico Buarque, Frank Sinatra, Djavan, Luiz Gonzaga, são apenas alguns exemplos do seleto e rico grupo de artistas da coletânea de Edécio Lopes, que nos deixou em 21 de janeiro de 2009. O saudosismo é tamanho que atinge não só os adultos. No tempo em que permanecemos no MISA, acompanhamos um grupo de estudantes, do 6º ao 9º ano, em visita ao museu e, durante a explanação do Sr. Gilberto na sala de vinis, observamos reações como a de uma aluna que se surpreendeu ao deparar-se com um disco da cantora Maysa, que ela sequer conheceu em vida, ratificando que música boa se perpetua e que o tempo é indiferente aos grandes compositores e intérpretes. A coordenadora pedagógica da escola, Taisa Paulino, disse que a visita é parte de um projeto que apresenta a cidade aos jovens

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CULTURA

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estudantes de uma forma diferente. “Visitamos museus para um entendimento histórico e as praias para uma análise mais ambiental, tudo dentro de um contexto geográfico e social. Este contato com épocas não vividas, em específico, e a transformação que a cidade sofreu é importante na formação dos alunos, com o contato eles aprendem mais rápido e de forma mais profunda”, explicou. Era nítido o entusiasmo dos estudantes, cada um se identificando com algum espaço ou peça específica. Marcela Barros e Vida Feitosa têm 12 anos e estudam na mesma sala do 8º ano, elas faziam parte do grupo de estudantes e elegeram, cada uma, o que mais lhes chamou a atenção durante o tour. “Gostei muito do primeiro computador”, disse Marcela, ratificando a importância da visita ao dizer que “é formidável conhecer a história e as belezas do nosso estado, aprendendo a valorizá-las”. Já Vida, escolheu a Estátua da Liberdade, que não faz parte, literalmente, do

acervo do museu, mas que aparece imponente entre as janelas do prédio. Para ela, o principal aprendizado da experiência, que deve ficar incorporado, é que “devemos preservar o nosso patrimônio”. Durante a visita, todos possuíam um questionário onde, através de uma linguagem atual, informavam se curtiram o que viram, se compartilhariam e qual o recado que deixariam. “Buscamos uma forma de melhor interpretar a análise dos estudantes e a maneira mais eficiente foi através de uma leitura na linguagem deles”, explicou a coordenadora Taisa. Marcela e Vida já descobriram uma coisa: visitar museus é potencializar o desenvolvimento como pessoa, enfatizando que o aprendizado é um processo de atualização conceitual através de uma percepção própria e não apenas a absorção de um conhecimento transmitido. Se ainda não viveu esta experiência, não perca tempo, o MISA é uma boa escolha para quem quer começar.

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62 SENTINDO NA PELE

LilianMrotzeck

Na torcida, no estilo Nessa edição vamos conferir as super dicas de maquiagem que o Hair Stylist das estrelas Jr. Gavazzi passou para usarmos em dias de jogos da Copa do Mundo. Para entrar no clima vamos abusar das cores em tons mais fortes, verde, azul e amarelo dourado nos olhos, deslumbrar com as cores de nossa bandeira, liberando muita energia, boas vibrações e força aos nossos jogadores. Que nos deixem surdas as vuvuzelas, mas que estejamos sempre lindas, que o verde e o amarelo se espalhem pelas ruas, roupas e é claro, em nossa maquiagem!

Vamos aos looks preparados por Gavazzi

A pele foi muito bem preparada com o Primer facial, Base líquida e Pó compacto da linha Mary Kay, excelentes produtos que deixam a pele com efeito matte, ideal para peles oleosas, e nos olhos usou as Máscaras de cílios nas cores Blue e Green, Lápis Delineador na cor Blue Knight, sombras minerais e o charmoso Trio de Sombras Field Day Mary Kay em sua edição limitada especial para copa nas cores verde, amarelo dourado e azul. Blush mineral nas bochechas. Nos lábios foram realçados suavemente na cor rosa frio, quase um cor de boca perfeita... O resultado foi excelente, mas se preferir um tom mais forte ficará lindo também! É uma maquiagem mais marcante e ousada, perfeita para quando você se reunir com amigos para assistir aos jogos. Você também pode fazer as modificações e adaptações de acordo com seu gosto e estilo. Há poucos dias do início dos jogos, já chovem pedidos de maquiagem para torcer pelo Brasil. Os salões de beleza estão de agendas lotadas para que todas arrasem nos looks e se divirtam e já que é para torcer então vamos em grande estilo, bola pra frente Brasil!

Cabelo e Make: Junior Gavazzi Modelos: Gabriela Ribeiro, Natália Vasco & Thaysa Oliveira Fotografia: Gabriel Moreira Produtos: Mary Kay do Brasil

Foto Divulgação

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Foi preparado um esfumaçado degradê bem marcante, com direito a brilho e tudo!

De olho nas tendências, abusou do gliter que evidencia a maquiagem desejada e ainda dá aquele brilho que faz toda a diferença realçando a maquiagem.

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RECONHECIMENTO

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Marchador TOP! Por Marcio Mrotzeck

Haras Alcatéia, da família Lôbo, prestes a completar 40 anos na criação de campeões da raça Mangalarga Marchador conquista o Oscar da categoria no Nordeste Marchador Fest 2014. Representado pelos irmão Lôbo, José Humberto, Mário e Paulo Henrique, o Haras Alcatéia conquistou o prêmio em três categorias, Melhor Égua, Melhor Expositor e Melhor Criador do Nordeste. O evento aconteceu entre os dias 23 e 31 de maio, no município de Gravatá, nas dependências do Parque Luiz Ingácio onde aconteceu a oitava Festa do Cavalo, que teve entre seus objetivos fomentar o turismo equestre e a economia local e a troca de informações e experiências entre os setores produtivos ligados a equicultura, tendo como responsável direto pelo evento Pio Guerra, presidente da Federação da Agricultura do Estado. Nas instalações do Parque a realização de uma feira de produtos com diversos estandes da cadeia produtiva do cavalo, proprietários de animais, expositores envolvidos nos segmentos do campo, empresários do turismo rural turistas e moradores da região. Uma vasta programação incluiu exposição do cavalo Campolina,

cursos variados, copa de hipismo, palestras e oficinas, simpósio de equideocultura, leilão, e pela primeira vez sediou a etapa final do Campeonato Nordestino da Raça Mangalarga Marchador, entre outras. Denominada de 8ª edição da Festa do Cavalo é uma realização da Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco (Faepe) em parceria com o Sebrae em Pernambuco e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Pernambuco (Senar-PE) e a iniciativa tem como objetivo contribuir com o fortalecimento do trade turístico da região. Na noite do sábado, dia 31 de maio, aconteceu a grande celebração dos criadores e selecionadores da raça, nas dependências do Hotel Canariu´s de Gravatá considerado o Oscar do Cavalo Mangalarga Marchador Nordestino, o Nordeste Marchador Fest. A realização foi em virtude de oito etapas que passaram por Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Bahia, reunindo mais de 1.500 animais e um público em torno de 50.000 pessoas.

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ESPORTES

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O Jogo do Fair Play Por Antonio Maria do Vale

Considerado o esporte da Paz, o Tchoukball chega a Maceió em sua versão de praia. Mais que uma modalidade esportiva ou atividade física, o jogo prioriza o respeito e o senso de igualdade entre seus praticantes. De longe, as tabelas até se parecem com as pequenas e tradicionais traves do “rachinha” de praia, mas o futebol é logo descartado já que as mãos é que comandam a direção da bola. Os movimentos lembram o Handebol, entretanto, a falta da linha de defesa a frente do gol mantém a dúvida em relação ao jogo. A rede, sempre destinada a amortecer a bola, neste caso é esticada e tem função inversa, devolvendo-a a disputa. E as semelhanças e diferenças com outras modalidades continuam, o que desperta ainda mais a curiosidade de quem já observou o mais novo esporte da orla de Maceió. De início é assim mesmo, tudo meio complicado de entender. Porém, tão logo se conheça as regras, a diversão se apresenta e a interação entre os jogadores flui naturalmente.

Idealizado no início da década de 60, O tchoukball nasceu das reflexões e pesquisas do Dr. Hermann Brandt, um médico suíço que durante sua carreira cuidou de inúmeros atletas que se contundiam ao praticar os mais diversos esportes. Os estudos do Dr. Brandt resultaram em uma pesquisa crítica e científica dos esportes coletivos populares. A partir desses resultados, Brandt constatou que as lesões ou os traumatismos dos atletas eram decorrentes de movimentos inadequados à fisiologia individual e a agressividade presente nas formas de disputa. Em uma análise final, o médico suíço reforçou sua inquietude quanto ao valor educativo dos esportes modernos que, segundo ele, não podem fundamentar-se na fabricação sistemática de campeões, mais sim

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na contribuição para a edificação de uma sociedade com valores, principalmente, de igualdade. A partir desta constatação, Brandt criou uma atividade que uniu o prazer da disputa com regras que evitassem o contato entre seus participantes, o Tchoukball, que faz parte da obra “Estudo científico dos esportes de equipe”. Baseado numa mistura da Pelota Basca, de Handebol e do Voleibol, o jogo foi cirado com uma preocupação primária: a eliminação de todas as formas de agressões corporais entre os adversários. Por esta característica peculiar e por seu caráter lúdico, o Tchoukball é conhecido por motivar qualquer pessoa a praticá-lo, independentemente de sua idade, sexo ou capacidade física. Em terras alagoanas, o responsável pela chegada do Tchoukball as areias da Pajuçara é o personal trainer Deyvid Figueredo, de 26 anos, que, como a grande maioria dos garotos Brasil a fora, queria ser jogador de futebol na infância, até jogou pelo Agrimaq, uma equipe que revelava craques mirins, e futsal pela seleção do Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho, mas seu destino não estava escrito com a bola nos pés. Experimentou natação, voleibol e atletismo, no entanto, a tão sonhada afinidade aconteceu com o handebol, onde encontrou o ápice que tanto procurava desde pequeno. “O esporte foi fundamental para minha formação humana e profissional e sempre contei com todo o apoio e estímulo da minha família. Eu era uma criança hiperativa e um tanto individualista e o esporte, sobretudo o coletivo, me proporcionou aprender a dividir, conviver em grupo e explorar minha liderança. Posteriormente me influenciaria a fazer a faculdade de Educação Física e ser capitão em quase todos os clubes e instituições por onde passei, disse Deyvid. E no handebol a história pode ser resumida nos mais de 100 títulos conquistados, isso mesmo, mais que uma centena, com destaque especial para dois nacionais, dez Norte/Nordeste e sete alagoanos. Tudo partindo dos ensinamentos da professora Edleuza Rocha, a Didi, que transformou o handebol em vício na vida de Deyvid. Dali em diante, o esporte se tornou paralelo aos estudos e um grande influenciador nas decisões profissionais. “Mesmo com as inúmeras dificuldades de um colégio público, conseguimos destaque no cenário alagoano, surgindo algumas oportunidades em outros colégios, clubes e, principalmente, na Seleção Alagoana de Handebol, onde sob o comando das Professoras Henriete Lins e Marcinha, conseguimos destaque nacional e convites de grandes www.OUSHBrasil.com.br

clubes da época como o Pinheiros e a Metodista, de São Paulo, e Unifil, do Paraná”, nos contou Deyvid, que, em razão da dedicação pelo esporte, decidiu estudar educação física, hoje também uma de suas paixões. Com a formação acadêmica, o handebol se tornou um hobby e Deyvid mergulhou de vez na profissão que decidiu seguir. Depois do bacharelado e licenciatura em Educação Física, se especializou em Treinamento e Biodinâmica Aplicada à Saúde e Qualidade de Vida, sendo mestrando em Educação para a Saúde. Hoje ele divide suas atenções entre os estudos e os trabalhos de personal

Equilíbrio Gilmar encontrou o esporte que melhorou sua cordenação motora

Para todos No Tchoukball não há distinção quanto a idade, sexo e capacidade atlética.


ESPORTES

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que executa: clube de corrida, condicionamento físico na areia, palestras, educação física escolar e cycling indoor, atuando em academias, condomínios, faculdades, escolas e na praia. Entre um curso e outro, conversas e encontros com amigos e profissionais da área, Deyvid conhece o Tchoukball e, naquele momento e para sua felicidade, encontra a junção de suas maiores paixões caracterizada em um jogo com cara de atividade física. Ou seria o inverso? Independente de definição, Deyvid não perdeu tempo e, sem os quadros oficiais de rede, improvisou tabelas de madeira, inserindo o Tchoukball inicialmente nos treinos de Condicionamento Físico na Areia, mais conhecido como CFA. Hoje, tudo já está nos moldes oficiais, quadra bem definida, zona proibida bem demarcada e bolas e quadros de repulsão como manda o figurino. Basta passar ao lado do Barricas, as segundas e quartas às 19h, ou do Kanoa, as terças e quintas às 6h e 17h, que uma das turmas de

CFA estará demonstrando suas habilidades nos passes, saltos e arremessos. A dica para os iniciantes é ficar atento aos encontros abertos ao público que acontecem nos finais de semana, aos sábados ou domingos, sempre às 16h, ao lado do Kanoa. Após o primeiro contato, dificilmente um retorno não acontecerá, a prática é viciante e sua dinâmica faz com que o tempo passe sem ser notado. Em nossa visita, acompanhamos por cerca de uma hora e meia um treino que já havia começado antes de nossa chegada e que continuou após nossa partida. Deyvid nos disse que “a recepção tem sido surpreendente. Foi uma aposta que tem dado muito certo. As pessoas param na praia para observar o esporte e acham muito curioso. Os que experimentam, estão gostando muito e querendo praticar todo dia, sejam eles sedentários, atletas ou ex-atletas”. Pessoas como Gilmar Limeira, um apaixonado por corridas de rua que, aos 58 anos, descobriu o Tchoukball após sua inserção nas

Os valores educativos veiculados pelo Tchoukball são portadores de uma mensagem universal que está de acordo com a missão que me foi confiada. Em 1971, o doutor Hermann Brandt declarou: “o objetivo das atividades físicas não é criar campeões, mas sim contribuir à edificação de uma sociedade harmoniosa”. Esta é a principal razão pela qual apoiamos o Tchoukball. Adolf Ogi

Conselheiro Especial da Secretaria Geral para o Esporte a Serviço do Desenvolvimento e da Paz da ONU, em trecho da Carta da ONU para a Federação Internacional de Thouckball.

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Como jogar Tchoukball aulas de Condicionamento Físico na Areia. Com provas como a Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro no currículo, Gilmar não sentia afinidade por esportes com bola, mas as peculiaridades do novo esporte o fizeram mudar de ideia. “O que me chamou a atenção foi o fato de não haver contato físico e a possibilidade da prática por pessoas com diferentes perfis. As equipes durante o jogo possuem condição física e idades diversas, uma interação praticamente impossível para qualquer outro esporte”, comentou. Gilmar também é um exemplo de outro benefício do Tchoukball. Embora realize exercícios físicos regularmente, na areia, correndo ou na academia, onde faz musculação; ele apontou uma siginificativa melhora voltada ao equilíbrio. “Minha cordenação motora sempre foi limitada. Depois que comecei a jogar Tchoukball tenho sentido uma evolução que as outras práticas ainda não haviam me proporcionado. Até meu desempenho nas corridas melhorou”, acrescentou. Eleito pela ONU como o esporte da paz, o Tchoukball possui inúmeros benefícios em suas duas vertentes: do conceito e da prática. No plano pessoal, a atitude primordial do jogador está no respeito a todos os demais jogadores, seja adversário ou da mesma equipa, forte ou fraco; o que o obriga a adaptar seus próprios comportamentos, técnico e tático, as circunstâncias do momento. No plano coletivo, o resultado, qualquer que seja, não tem por objetivo elevar sua posição em relação ao outro ou a satisfação pessoal. A vitória pode até provocar prazer e alegria, mas não no sentido de orgulho, ela é um incentivo. “O Jogo exclui toda busca de prestígio, seja pessoal ou coletivo; exige dedicação total; é um exercício social através da atividade física e; além disso, por ser uma atividade física mista (aeróbia e anaeróbia) e intensa, a assiduidade ajuda a promover adaptações fisiológicas positivas, melhora o condicionamento cardiorespiratório, reduz o percentual de gordura, melhora a força e resistência muscular, desenvolve a agilidade, lateralidade, coordenação motora, pró-atividade e raciocínio lógico”, explicou Deyvid, reforçando ainda que quase não há restrições no jogo, sendo democrático e permitindo que pessoas com diferentes níveis de condicionamento, idade e sexo, possam jogar juntas. Ainda pouco explorado em Alagoas, o Tchoukball possui torneios ao redor do mundo e o Brasil já é destaque nas competições sulamericanas. Hoje, a Federação Internacional de Tchoukball – FITB – possui 52 países com federações locais que trabalham para promover e ensinar o jogo. São 36 associações membros oficiais, dentre elas o Brasil, em 4 continentes (Europa, Ásia, Américas e África). A FITB promove campeonatos intercontinentais para países asiáticos e europeus, realizados todos os anos, e um campeonato mundial a cada quatro anos. Além disso, milhares de escolas em todo o mundo possuem o Tchoukball na grade curricular esportiva. A ideia é que as competições também comecem a acontecer por aqui. “O esporte ainda é muito novo no estado, mas em breve, realizaremos a primeira copa Viva Mais de Tchoukball. Já existe, inclusive, a proposta de podermos sediar o Mundial de Areia. Mesmo o foco principal sendo de cunho recreativo, pretendemos em breve criar equipes para disputar campeonatos estaduais e nacionais”, concluiu Deyvid, que acabou de retornar de um curso internacional de treinadores de Tchoukball, realizado em São Paulo, trazendo uma mala cheia de novidades e ratificando que o esporte tem tudo para se tornar um importante agente de desenvolvimento para o estado.

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Para jogar é necessário dois quadros de remissão (traves com rede) e uma bola de handebol. O jogo pode acontecer num espaço de 40X20m, com duas equipes de nove jogadores, ou de 30X15m, com duas equipes de 06 ou 07 jogadores (mas tudo pode ser adaptado). Ambos os quadros poderão ser usados pelas equipes para efeito de finalização, uma vez que no Tchouk-ball não existe um campo determinado para ataque e defesa. Nos dois lados, os quadros são cercados por uma área frontal ou zona proibida em forma de um meio círculo de três metros de raio. Os arremessos devem ser efetuados fora desta área e nenhum jogador pode ocupá-la. A equipe que possue a bola dispoe de três passes no máximo antes de arremeçar a bola sobre um dos quadros de remissão. A outra equipe procura colocar-se de maneira adequada para poder recuperar a bola após ser recocheteada pelo quadro, antes que ela entre em contato com o solo. Durante a partida, os jogadores de ambas as equipes não podem atrapalhar ou interceptar a bola no passe ou arremesso.

Os Pontos Uma equipe pontua quando uma bola aremessada atinge o quadro de remissão de maneira tal que seja impossível para a equipe adversária realizar o rebote antes que a bola caia no chão. Importante lembrar que a bola deve atingir o solo dentro da quadra demarcada e fora da área proibida. Desse modo, um jogador dá o ponto para equipe adversária se: - Errar o quadro no momento do arremesso; - A bola cair fora do terreno de jogo ou na área proibida após a finalização; - A bola, no seu retorno do quadro de remissão, rebater sobre ele próprio.

As Faltas Um jogador comete falta quando: - Desloca-se driblando com a bola no chão ou no ar; - Der mais de três passos com a posse bola; - Jogar com os membros inferiores (abaixo da cintura); - Realizar o quarto passe em favor de sua equipe; - Entrar em contato com o solo fora da quadra ou dentro da área proibida de posse da bola; - Deixar a bola cair no ato de um passe ou recepção; - Interceptar um passe ou livre movimento de um jogador da outra equipe; - Pegar a bola depois da finalização de um companheiro de equipe - Quando a bola toca na borda do quadro de remissão; As faltas deverão ser cobradas no local onde aconteceram ou onde a bola caiu. Além disso, não é permitido mais de três arremessos consecutivos sobre o mesmo quadro e a reposição da bola não é contada como passe, sendo realizada sempre atrás da linha de fundo, ao lado do quadro onde foi marcado o ponto. Cada jogo deverá ter três tempos de 12 ou 15 minutos.


CAPA

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Riqueza

submersa Por Antonio Maria do Vale / Álvaro Borba Fotos Álvaro Borba

Os recifes de coral de Maceió vivem um dilema curioso: precisam ser divulgados e urgentemente preservados, caso contrário, desaparecerão antes mesmo de terem sido descobertos pela grande maioria dos maceioenses. De que cor você definiria o mar de Maceió? A maioria dirá azul de imediato, logo em seguida voltará atrás e o definirá como esverdeado e, tão logo pense mais um pouco, voltará a não ter certeza, num raciocínio que permanentemente ficará entre as duas cores. Essa combinação é o principal motivo pelo qual milhares de turistas visitam a capital alagoana. Segundo dados da Superintendência de Investimentos da Secretaria de Estado do Turismo (Setur-AL), apenas nos referindo a ocupação hoteleira, em 2013, mais de 750 mil visitantes estiveram por aqui, um número 20,19% acima do ano anterior.

A resposta correta? Não temos. Entretanto conhecemos uma verdade incontestável: independente de cor, ele também é transparente e guarda riquezas submersas que poucos maceioenses conhecem. Poucos sabem que Maceió possui uma das maiores concentrações de coral do mundo dentro de um espaço urbano com mais de um milhão de habitantes. Quem está acostumado com o visual clássico, formado pelo mar e coqueiral, se surpreenderia ao ver o que existe abaixo da linha d`água. Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca, possuem uma rica vida marinha com centenas de espécies, como uma das maiores colônias de um coral endêmico do Brasil, o Mussismilia,

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conhecido popularmente como coral cérebro, sendo o terceiro mais importante na ordem das espécies construtoras. Por todo o litoral alagoano é possível identificar a presença da barreira de coral, basta olhar para o mar e visualizar as ondas que quebram no horizonte. A partir de Paripueira, seguindo em direção ao litoral norte, inicia-se a formação mais conhecida, a Área de Proteção Ambiental – APA – Costa dos Coral, considerada uma das maiores barreiras de coral do mundo. Criada por decreto Federal em outubro de 1997, seu principal objetivo é garantir a conservação dos recifes de coral, praias e manguezais entre o norte de Alagoas e o sul de Pernambuco; abrangendo uma área de 413.563 hectares, sendo a maior unidade de conservação marinha do país. A APA é a primeira unidade de conservação a incluir os recifes costeiros e busca proporcionar o ordenamento das atividades na área com uma gestão participativa que vise a utilização sustentável dos recursos naturais. Nessa região os recifes de coral apresentam uma característica distinta, dado seu crescimento isolado em colunas com altura de cinco a seis metros e expandidos lateralmente no topo. Nos locais onde é denso o crescimento dessas colunas de coral, os recifes aglutinam-se em seus topos, criando grande estruturas com espaços abertos abaixo da superfície, formando um sistema de cavernas interconectado. A fauna de coral dos recifes é mais rica em Alagoas do que em Pernambuco. Das 18 espécies de coral pétreos, descritas para a costa brasileira, nove espécies foram observadas no litoral alagoano, com destaque para as espécies Mussismilia harttii e Montastrea cavernosa. Um éden oceânico presente em poucos lugares do mundo. Mesmo com a implantação da APA, a região sofre com os impactos

Austrália Grande Barreira de Corais

ambientais causados pela exploração turística, principal atividade econômica da maioria dos municípios que compõem a faixa de 120 km de proteção, entre a foz do Rio Meirin, em Maceió, e o Rio Formoso, na praia de Carneiros em Tamandaré/PE. A partir disto é preciso destacar alguns pontos importantes relacionados à capital alagoana. Primeiro, deixar claro que Maceió está inserida na área de proteção da Costa dos Coral, entretanto, apenas no que se refere a zona de praia a partir da foz do Meirin. Segundo, diferente da região norte do estado, a divulgação da existência da riqueza submarina na capital ainda é superficial, não ultrapassando a linha da noção visual que as pessoas possuem, baseada quase que unicamente no mero passeio e observação do que surge quando a maré está baixa. E terceiro, se a degradação se apresenta numa área longe do desenvolvimento urbano e com Plano de Manejo elaborado, como em Paripueira e Maragogi, o que esperar de Maceió, que desconhece (ou ignora) que existe algo a ser preservado? Diante deste cenário, como um dos principais destinos turísticos do Nordeste, a capital alagoana precisa reverter o quadro atual para que duas vertentes possam ser potencializadas, ambas através do conhecimento do que guardamos de forma submersa: o enriquecimento do portfólio turístico e, em primeiro plano, a necessidade da preservação dos coral e toda vida marinha que os cerca. Especialmente localizados entre a Pajuçara e a Jatiúca, estas formações vivem um dilema, desaparecem mesmo antes de serem descobertas. Os recifes de coral são os ecossistemas mais complexos dos mares por concentrarem, globalmente, a maior densidade de biodiversidade entre todos os ecossistemas. Calcula-se que cerca de 500 milhões de pessoas residentes em países em desenvolvimento possuam alguma ligação com os serviços oferecidos por eles. A “saúde” dos

Alagoas Costa dos Corais

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Foto Iata Andervan

coral afeta diretamente essa população, pode parecer estranho, mas a contribuição vai muito além do vislumbre durante um mergulho. Estimativas indicam que, em escala mundial, os recifes contribuem com quase 400 bilhões em bens e serviços, mensurando-se apenas os benefícios associados à pesca, ao turismo e a proteção costeira. Indiferente a sua importância, em todo o mundo os recifes de coral estão seriamente ameaçados e estima-se que 30% deles já foram degradados de forma irreversível. Segundo estudos da Organização não governamental WWF, as previsões apontam que, caso o ritmo atual se mantenha, uma perda na mesma proporção acontecerá em mais duas décadas, o que seria catastrófico do ponto de vista ambiental, principalmente porque as alterações, aparentemente imperceptíveis, causariam uma desorganização sem precedentes na cadeia produtiva marinha e no papel que estes ecossistemas desempenham na relação entre os mares e a costa de diversas regiões. A preocupação com a conservação e o equilíbrio dos recifes é crescente e começou a ser debatida de maneira mais ampla a partir de 1994, quando cientistas se reuniram na Universidade de Miami, nos Estados Unidos, para discutir os aspectos globais dos recifes de coral. O resultado? Constatou-se que os impactos antropogênicos estavam atingindo níveis alarmantes. Outra descoberta importante durante o encontro foi a de que ainda não existia informação suficiente para formar um retrato fiel da situação. A discussão se transformou num divisor de águas e três anos mais tarde, em 1997, as Nações Unidas criaram a Rede Global de Monitoramento de Recifes de Coral – GCRMN. Dali em diante, relatórios globais têm sido publicados, a cada dois anos, reunindo os resultados de vários países ao redor do mundo e hoje, 17 anos depois, os coral são apontados pela Rede como o primeiro e maior ecossistema a sofrer impactos significantes devido a mudanças

Maceió Recifes de Corais da Ponta Verde

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Pajuçara

1 Labrisomus nuchipinnis Conhecido popularmente como peixe macaco, pode ser observado nos recifes da Pajuçara.

2 Ophioblennius trinitatis Todos o chamam de maria-da-toca, peixe famoso por proporcionar bons registros para os mergulhadores amantes da foto sub.

climáticas, a ação antrópica da pesca, a poluição e o mau uso do solo. Os recifes de coral são encontrados em mais de 100 países localizados, principalmente, nos trópicos, onde as águas são mais quentes, um dos requisitos para a presença dos recifes. Sem eles os mares seriam praticamente desertos. A maior concentração fica na Austrália, onde está localizada a Grande Barreira de Coral que, se estendendo por 2 mil quilômetros de norte a sul ao longo do litoral australiano, é corriqueiramente chamada de “O maior organismo vivo do planeta”. Tecnicamente ela não é um único organismo, recifes de coral são na verdade formados por milhares de minúsculos pólipos de coral dispostos uns sobre os outros e que se unem por uma alga coralina. No caso da barreira australiana, são mais de 400 tipos diferentes de espécies de coral, um número dez vezes maior que a quantidade existente em todo o Oceano Atlântico. Para se ter uma ideia do que representa toda essa variedade, em uma só parede desse coral é possível encontrar uma diversidade de vida maior que a de um continente inteiro.

3 Portunus spinimanus Amado pelos apreciadores da gastronomia e odiado por aqueles que têm seus pés beliscados ao pisarem indevidamente sobre eles, os siris são uma atração a parte. Desprezados quando não servem de alimento, não são “fofinhos” ou de aparência agradável. Entretanto, possuem uma importância ímpar na manutenção dos recifes de corais.

4 Mussismilia harttii Espécies que se diferenciam pela união dos seus pólipos (anéis que observamos nas fotos). Conhecido como coral cérebro, pela falta de conhecimento é geralmente confundido com uma rocha, sendo na verdade um animal como todos os corais. Possui um rígido esqueleto externo e a noite estende seus tentáculos para fora de tal esqueleto.

No Brasil, os recifes de coral estão distribuídos, principalmente, ao longo

5 Montastraea cavernosa O coral estrela, ou cérebro, é um animal colonial, como todos os corais, com características parecidas ao Mussismilia harttii (foto 4), encontrado facilmente nos recifes da Pajuçara. A noite, é possível observar seus tentáculos em busca de pequenos animais e partículas em suspensão na água.

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4 6 Mussismilia híspida Possui basicamente as mesmas características da Mussismilia harttii (foto 4), diferenciandose um pouco em sua forma e cor.

7 Polychaetas Grupo de animais com mais de 8 mil espécies. O nome deriva do grego poly + chaeta, que significa muitas cerdas. Tais cerdas cobrem todo o corpo do animal ou estão presentes em alguma região especifica do seu corpo.

8 Hermodice carunculata Um Polychaetas, conhecido como verme de fogo, possui várias cerdas ao longo do seu corpo. O contato provoca uma forte e desagradável reação alérgica (vermelhidão e ardor intenso). Na foto, observamos um jovem exemplar se alimentando de um hidrocoral.

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9 Verme arco-íris De animais já bem conhecidos pela ciência, a outros totalmente desconhecidos, mostrando a importância de se preservar e entender os recifes de Maceió. Na foto um animal do grupo dos Nemertea, uma espécie nova, ainda não classificada para a ciência.

10 Micromela undata Caramujos ou lesmas do mar, os Opstobranchios, são moluscos multicoloridos, parentes próximos dos polvos e das lulas. Suas cores vivas servem como alerta para outros animais, mandando uma mensagem visual do tipo “cuidado comigo”. São belíssimos e inofensivos ao contato humano. Devido a grande quantidade de substâncias em seu corpo, pesquisadores vêm extraindo e isolando em laboratórios novos compostos químicos que estão sendo utilizados em pesquisa para a cura de várias doenças, incluindo alguns tipos de câncer.

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Ponta Verde de 3 mil quilômetros do litoral do nordeste do país, representando o único sistema recifal do Atlântico Sul, com presença marcante também em Fernando de Noronha, no Atol das Rocas e em Abrolhos. Essas comunidades coralíneas começaram a ser registradas em 1828, quando uma expedição dos naturalistas alemães Von Spix e Von Martius percorreu boa parte do litoral brasileiro. Mais tarde, em 1841, Darwin descreveu os bancos de arenitos no Recife e, em 1871, Hartt, então coordenador da Comissão Geológica do Império do Brasil, publicou um estudo onde relacionava os principais aspectos geológicos e observações biológicas a respeitos dos recifes de coral. O trabalho mais abrangente, só viria a ser realizado, no entanto, apenas em 1960, quando o oceanógrafo Dago Jacques Laborel, em sua tese de doutorado pela Universidade de Marseille, na França, forneceu a descrição qualitativa dos recifes brasileiros ao longo de quase todo o litoral nordestino, um trabalho que continua sendo referência ainda hoje. Dali em diante, várias outras pesquisas e expedições vêm sendo realizadas e o monitoramento de espécies e danos antrópicos, mesmo distante do ideal, analisados por diversos especialistas.

1 Haliclona curacaoensis Várias espécies de esponjas marinhas podem ser encontradas nos recifes de Maceió. Não só na Ponta Verde, como também na Jatúca, encontramos exemplos bem coloridos.

2 Aplysia dactylomela Belas e dóceis, são conhecidas como lesma-do-mar. Dependendo da época do ano, podem ser facilmente observadas no recife.

3 Buraco da Clotilde Na borda nos limites do recife da Ponta Verde, onde o trânsito de pessoas é menor, fica o local onde o recife mostra toda a sua beleza. Uma das piscinas mais bonitas, a conhecida Buraco da Clotilde, esconde segredos inimagináveis. com profundidade de até 12m e com águas transparentes, é o habitat ideal para várias espécies de peixes, algas, crustáceos e corais.

4 Caranguejo Um esquisito, mas simpático caranguejo, arrisca-se ao lado de um perigoso ouriço-do-mar. Poucos sabem, mas eles não estão presentes apenas nos mangues, existindo uma infinidade de espécies que vivem nos mares.

Sem a catalogação e mensuração exata da riqueza desses ecossistemas em águas brasileiras, o que se pode afirmar é que os problemas de degradação são muito preocupantes. Em comemoração aos 50 anos do Departamento de Oceanografia da UFPE, Jacques Laborel retornou ao Brasil e voltou a mergulhar na costa pernambucana. O resultado foi alarmante já que Laborel estimou uma redução de até 80% da cobertura de coral que havia

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5 Zoanthideos Espécie de coral-mole, tornam os recifes mais coloridos. No recife da Ponta Verde encontramos uma das maiores concentrações desse animal.

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6 Anênoma-do-mar Muitas espécies podem se parecer em função da cor. O verde da anêmona-tapete cobre o chão, embelezando o recife, e tem tonalidade muito semelhante a Zoanthidea da foto 10.

7 Nudibrânquios

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Estes moluscos costumam enfeitar o fundo do mar. Devido a variação de cores e formas diferentes, esses animais são bastante visados por fotógrafos submarinos.

8 Myrichthys ocellatus

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Espécie de enguia-do-mar, é conhecida como mututuca, sendo facilmente encontrada no recife da Ponta Verde. costuma aparecer bem no raso. Muitas pessoas confundem esse animal com uma cobra ou serpente marinha, achando que a mesma possa ser venenosa. Cobras e serpentes marinhas não são comuns no nosso litoral, só sendo encontradas em ilhas do oceano Índico e Pacífico.

9 Coral-mole

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Outra espécie de Zoanthideos encontrada na Ponta Verde.

10 Espécie diversa Apesar de visualmente bem diferentes, assim como as fotos 5 e 9, temos aqui mais um exemplo de Zoanthideo. Façanhas que só a natureza poderia criar.

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11 Mussismilia harttii

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Espécie de coral conhecida como coral-cérebro. Nas piscinas localizadas na borda do recife, onde a profundidade pode passar dos 10 m, encontramos uma grande quantidade desse tipo de coral.

12 Estrela do Mar Existem cerca de 1500 espécies de estrelas do mar espalhadas pelos oceanos, a grande maioria se alimenta de moluscos, vermes e outros invertebrados. Na Ponta Verde, encontramos vários desses exemplares.

13 Voluta ebraea O molusco gastrópode é popularmente chamado de caramujo-do-mar. Nas águas tranquilas do mar de Maceió eles costumam realizar seus passeios.

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14 Constelação Marinha Pouca gente sabe, mas as estrelas do mar são grandes predadores, podendo causar sérios danos a um recife de corais. Muitas possuem espinhos calcários que fazem parte de seu esqueleto. Sofrem acidentes, como perder um dos braços quando manuseadas rudemente, que prontamente se regeneram.

15 Porites astreoides Um dos principais “corais verdadeiros”, encontrado nos recifes de Maceió, possui um esqueleto externo, rígido, formado por carbonato de cálcio e várias coroas constituídas por minúsculos tentáculos que auxiliam na captura de partículas em suspensão na água.

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16 Gymnothorax vicinus A famosa Moreia verde, que atinge essa cor na fase adulta, pode atingir mais de 1,5m de comprimento. As moreias não são agressivas e só atacam quando são ameaçadas. Elas permanecem abrindo e fechando a boca para bombear a água, podendo desta forma respirar.

17 Anênoma-do-mar Foram assim nomeadas por causa da anêmona, uma flor terrestre. Utiliza seus tentáculos para capturar alimentos. Como cnidários, são intimamente relacionadas aos corais, águas-vivas e hidras.

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18 Estrelas serpentes

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Em geral gostam de pouca luz e habitam fendas, sob pedras, algas, ou enterrando-se na areia. ficam da região entre-marés até as grandes profundidades. São sedentárias, embora com movimentos deslizantes mais rápidos que as verdadeiras estrelas.

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Jatiúca encontrado 40 anos atrás. A diminuição é consequência, em maior parte, de processos de uso que incluem a mineração de coral e os altos níveis de pesca e turismo presentes nessas regiões. A importância dos recifes brasileiros é tão grande quanto às ameaças que estes ecossistemas vêm suportando. Em todo o planeta acredita-se, na teoria e na prática, que a principal razão da deterioração dos recifes de coral é o desenvolvimento acelerado das regiões costeiras, com a consequente exploração de seus recursos. Só no Brasil são mais de 18 milhões de pessoas vivendo no litoral, especialmente no Nordeste. Lembrando que a costa brasileira encontra-se localizada fora do cinturão caribenho de furacões, o que a poupa de eventos catastróficos naturais como os observados no Caribe e nos recifes indo-pacíficos, o que dá toda responsabilidade de degradação a ação humana.

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Atuação que aportou por aqui desde a descoberta do Brasil. Segundo os pesquisadores Beatrice Padovani e Mauro Maida, danos causados

1 Eucidaris tribuloides Animais que possuem o corpo coberto por espinhos, fazendo parte desse grupo os pepinos-do-mar, estrelas-do-mar, ofiuras e ouriços-do-mar. Na foto, vemos uma espécie de ouriço-do-mar, conhecido como ouriço-satélite.

2 Zoanthideos Outra espécie de coral-mole. Diferente dos encontrados na Ponta Verde, na Jatiúca é possível encontrá-los na cor laranja.

3 Tedania ignis Conhecida como esponja de fogo, possui cor vermelha alaranjada característica. O contato com este animal pode causar ardor na pele.

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4 Agaricia agaricites

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Pertencente ao grupo de corais duros. Após a morte do coral, o esqueleto contribui para a geração de novos recifes devido a ação de CO2, que transformal lentamente seu esqueleto em bicarbonato de cálcio, substância assimilada pelas colônias de corais.

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5 Labrisomus nuchipinnis CAPA

Também nas águas da Jatiúca, o peixe macaco é um exemplar extremamente territorialista. O macho possui uma cor mais vibrante, principalmente durante o namoro, para chamar a atenção da fêmea.

6 Vida nos recifes de corais Uma das principais importâncias ecológicas dos recifes é que eles servem como berçários para várias espécies de animais, inclusive várias espécies de peixes, até mesmo peixes com grande valor comercial. Temos peixes que passam a vida toda nos recifes e outras espécies que quando crescem vão para alto-mar, voltando ao recife para se reproduzir e desovar.

7 Acanthurus coeruleus Um belo exemplar do, carinhosamente chamado, cirurgião-azul. Quando jovem, possuem essa coloração amarela forte. À medida que vão ficando adultos passam a ter a cor azul.

8 Hora do almoço Detalhe de uma anênoma-do-mar se alimentando de um caranguejo.

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9 Dura é a beleza Sem um exoesqueleto duro de carbonato de cálcio, os corais moles recompensam a falta de rigidez com cores vibrantes.

10 Scorpaena plumieri O temido mangangá, ou peixe-pedra, vive sobre o recife e possui uma camuflagem perfeita com o fundo. Mergulhadores ou banhistas desavisados pisam ou colocam a mão sobre esse animal, que, como defesa natural, projeta espinhos existentes em suas nadadeiras, podendo causar sérios ferimentos.

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11 Ascidiacea Conhecidos popularmente como ascídias são os animais invertebrados mais evoluídos que existem. São ótimo filtradores, auxiliando na manutenção da qualidade da água.

12 Achirus lineatus Conhecido como solha, é um peixe difícil de ser observado, pois vive enterrado, camuflando-se muito bem com o fundo. É interessante devido ao fato de possuir os olhos juntos do mesmo lado do corpo..

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13 Chelidonura hirundinina Espécie originária e antes encontrada apenas no Caribe, começa a ser estudada também no Brasil.

14 Sabellidae Uma linda espécie de polychaetas, conhecidos popularmente como vermes ou minhocas marinhas.

15 Chaetodon striatus Os peixes se sentem em casa entre os recifes de corais. Aqui, um exemplar do popular peixe borboleta, que ganhou o nome em razão de passar a impressão que está voando enquanto nada.

16 Echinaster brasiliensis

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Mais um belo representante do grupo de estrelas do mar. A cor chamativa é um convite paradoxo diante da proteção por pequenos espinhos.

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17 Palythoa caribbaeorum É também chamado de coral mole ou de “baba de boi” por produzir um muco pegajoso e bastante escorregadio. Em alguns locais do recife, durante a maré seca, é comum encontrar esse animal exposto sobre o recife e pessoas desavisadas escorregando ao pisarem nele.

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De tudo um pouco Além das várias espécies marinhas, não falta lixo no fundo do mar de Maceió

por práticas inadequadas de uso do solo parecem ter se iniciado com a colonização, quando o fluxo de sedimentos para o mar aumentou significativamente devido a crescente erosão das áreas costeiras causada pela derrubada da Mata Atlântica para exploração da madeira e plantação da cana-de-açúcar que, por incrível que pareça, responde pelo principal fator de degradação dos recifes em certas regiões do litoral nordestino em função da sedimentação e poluição agrícola que geram. A partir do século XVII, os coral foram utilizados até na construção civil, quando serviram de matéria-prima e base para a criação de fortes ao longo da costa brasileira. Por muitos anos eram retirados dos recifes para suprir com cal a refinação de açúcar, usado como agente clarificador para o xarope. Em Maceió um fato curioso, que poucos conhecem, está diretamente ligado a esta ação, que era bem comum nas praias da capital entre as décadas de 1950 e 1970, quando passaram a ser proibidas. Na época, tanto do recife da Jatiúca, como da Ponta Verde, as chamadas caieiras extraíam através de explosivos pedaços de recifes para fabricação da cal que regulava o PH do solo nas terras utilizadas para o cultivo da cana-de-açúcar. Durante uma dessas dinamitações, um grande bloco de recife tombou, originando a famosa “Pedra Virada” avistada da praia de Ponta Verde, que a grande maioria acredita ser obra, como de fato é, da natureza, restando ao homem o crédito de ter a retirado de seu real habitat.

Dentre os recifes que ocorrem dentro da cidade de Maceió o da Ponta Verde é o maior. Partindo da praia, estende-se por mais de 1 km mar adentro, possuindo uma interessante forma de leque e servindo como um berçário de biodiversidade e para a manutenção dos estoques de peixes. O recife da Jatiúca possui menores dimensões, menor número de piscinas naturais e é mais raso, por isso, devido ao fácil acesso, vem sofrendo bastante com o trânsito de pessoas que, não respeitam ou, como preferimos acreditar, não conhecem a importância desse ecossistema. Paralelo a isso, vemos os recifes sendo depauperados em função da poluição doméstica, do lançamento de esgotos, da falta de políticas públicas socioambientais e da falta de conscientização das pessoas, que tratam o mar como lixeiro, não entendendo que fazem parte do ciclo e que hora ou outra sofrerão as consequências de uma situação que elas mesmas iniciaram. Causando inclusive interpretação equivocada, como diante da faixa de algas que regularmente se apresenta na areia da praia. As algas são equivalentes às plantas nas florestas e da mesma forma elas crescem e morrem. Quando isto acontece elas vão para as areias da praia, criando na maioria das vezes um enorme tapete de algas arribadas. Genericamente a população as chamam de sargaço, que representa apenas uma das várias espécies existentes.

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O fenômeno é natural e se intensifica durante os períodos de lua nova e cheia, principalmente no verão. Infelizmente as algas arribadas não são bem vistas pelos frequentadores da praia, chegando ao ponto de serem confundidas com poluição. O que ocorre é que com o aumento da quantidade de lixo que chega às praias é comum observarmos, principalmente, muito plástico preso às algas, tornando a paisagem realmente desagradável. Cabe pontuar na questão que a natureza se isenta de culpa neste problema, como em tantos outros, já a ação poluidora não faz parte de qualquer ciclo natural, sendo provida, única e exclusivamente, pelo homem. E mais, o sargaço desempenha importante papel na manutenção da linha de praia e, se livre do lixo, não deveria ser retirado. O lixo pode ser considerado como o grande gargalo a ser combatido. Quando não param nas algas, vão parar no mar, causando sérios danos ao ciclo de vida das espécies. O plástico é um dos maiores vilões, quando avistado pelas tartarugas, por exemplo, é confundido com alimento, matando centenas delas sufocadas, a principal razão para ter se tornado tão comum encontrarmos suas carcaças na areia da praia. Quando chegam e se fixam nos recifes, são responsáveis por uma série de impactos para vários animais. Alguns desses resíduos podem levar anos e anos, e até séculos, para desaparecem, e mais, liberando durante o processo de decomposição vários produtos químicos extremamente nocivos para o meio ambiente. E o que é preciso fazer? No nosso caso primeiro informar, divulgar para as pessoas o que possuímos e como devemos utilizar de maneira sustentável. Se preservados, os recifes de coral e toda a cadeia de espécies a ele associada, impulsionaram ainda mais o desenvolvimento de nossa região. Atividades pouco exploradas poderão agregar valor econômico à cidade, como o mergulho recreativo e o turismo subaquático, uma prática comum para quem www.OUSHBrasil.com.br

visita países da América Central, como Bahamas, Porto Rico e Cuba. Por outro lado, é preciso entender também onde precisamos melhorar, enxergar a cadeia como um todo, saber, dentre muitas coisas, que ações distantes das praias também geram dano aos recifes de coral. Além do aporte de sedimentos e poluição, os recifes podem ser diretamente afetados, por exemplo, pela destruição dos manguezais. O que acende mais um sinal de alerta para o nosso caso. Estudos mostram que a estrutura das comunidades de peixes de recifes de coral é fortemente influenciada quando existem manguezais adjacentes e que a biomassa de várias espécies aumenta duas vezes ou mais quando estes habitats estão interligados, como em Alagoas. O Poder público tem papel fundamental no processo. Ações educativas, como implantação da abordagem do tema na grade escolar, campanhas com o apoio de secretarias de turismo e meio ambiente; e de infraestrutura, como melhora da coleta de lixo e investimento maciço em saneamento básico; são apenas alguns dos exemplos que contribuem e muito com a preservação dos recifes de coral. Diante de todos os fatos, Maceió destaca-se no contexto geral por preencher todas as características em relação à presença desses ecossistemas e as ações de sua destruição. A riqueza divina confronta diretamente com as atitudes humanas no caso da capital alagoana. Ações que deveriam partir para a preservação do que a cidade tem de mais valioso. Pare e se pergunte? O que seria da capital sem as belas praias que possui? Já imaginou uma Maceió apenas com seus pífios índices em questões sociais e econômicas e sem a única razão pela qual ainda é lembrada de forma positiva? O final triste já está sendo desenhado, entretanto, ainda há tempo para modificar o roteiro.

O primeiro passo Conhecer é preciso. Ter consciência ambiental ainda mais


MENTE SÃ CORPO SÃO

LauraCavazzani

Faça chuva ou faça sol A estação das chuvas está chegando e com ela aquela vontade de ficar mais um tempinho debaixo do cobertor. Para os que querem mudança de fato, esta é a época ideal para melhorar o estilo e qualidade de vida. O verão acabou, o inverno está se aproximando e de acordo com a Associação Brasileira de Academias – ACAD - é nesta época que o movimento costuma cair até 20%. Além delas, as quadras, piscinas e orlas também ficam mais vazias, tudo culpa da mudança de estação e da chegada do inverno, onde as temperaturas começam a baixar, e quando a fome e preguiça aumentam. Como se não bastassem os fatores ambientais, nos deparamos ainda com férias escolares, festejos Juninos e a copa do mundo sediada em nosso País, todos estes eventos contribuem para essa evasão. Sabemos que nestas condições não é fácil manter uma rotina de treino, mas o ideal é praticar atividades, mesmo que em ritmo menor. Outra coisa que vale a pena é conhecer novas modalidades, novas aulas, pois novos estímulos ajudam a não parar de se exercitar. Pensar nas consequências, como ganho de peso, perda de condicionamento não deixa de ser uma estratégia para superar a crise de inatividade típica do período. Mas há dias em que é preciso de muitos argumentos para nos tirar de baixo do cobertor.

1. Maior gasto calórico O ser humano tem a necessidade de manter sua temperatura corporal entre 35º e 36º C. No inverno, ocorre um aumento no gasto calórico para manter o corpo aquecido e as atividades de intensidade moderada, ideais para queimar gordura, são otimizadas neste período.

Foto Divulgação

@flauracavazzani

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3. De olho nas calorias Durante o inverno, existe uma tendência evolutiva do nosso organismo em buscar alimentos mais calóricos e acumular gordura. Sentimos mais fome por causa do aumento do metabolismo basal, que exige mais calorias para manter as funções vitais. Por isso, é essencial continuar as práticas esportivas durante o inverno, período no qual dormimos mais (por causa das noites mais longas), reduzindo nossos gastos calóricos.

2. Sinta-se a vontade As pessoas que sentem vergonha de expor o corpo nas academias podem aproveitar as roupas de frio, que disfarçam os quilos a mais. Neste período, aqueles que são obesos também se sentem mais confortáveis por causa das temperaturas mais amenas em relação ao verão.

4. Mantenha suas conquistas Com apenas 10 dias sem treinar musculação, começamos a perder massa muscular. Este fato é causado pela interrupção da produção das enzimas responsáveis pela manutenção e aumento dos músculos.

5. Sem Stress e Resfriados Ao interromper a prática de atividade física durante o inverno, em 15 dias sua capacidade aeróbica irá diminuir, reduzindo, também, a produção de endorfina. Com baixos índices deste hormônio, a tendência é que você fique irritado com mais facilidade. Sem contar que a atividade física aumenta a nossa imunidade e previne os resfriados e a indesejável gripe. Vale destacar que nesta época do ano temos que nos preocupar em realizar um bom aquecimento antes das atividades. Segundo alguns estudos, neste período, o número de lesões musculares e articulares aumentam em 30%. O nosso corpo necessita de mais tempo para regular a temperatura corpórea com a temperatura ambiente, assim os músculos e tendões precisam de mais tempo para este ajuste. Agora que você já sabe de tudo isso, esteja sempre acompanhado de bons profissionais e faça da atividade física um hábito, incorporando-a ao seu cotidiano independentemente da temperatura ou da estação do ano. Esqueça o #ProjetoVerão e escolha o #ProjetoVidaSaudável!

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DC

Marvel Por Antonio Maria do Vale

O universo dos super-heróis é gigantesco. Juntos ou separados eles fazem muito sucesso e só os fãs os conhecem mais detalhadamente. Saiba porque nesse aparente emaranhado, na verdade, é cada um no seu quadrado. Tudo começou nos quadrinhos e antes mesmo do Capitão América, Homem-Aranha ou Wolverine surgirem, quem primeiro fazia sucesso nos impressos norte-americanos, ainda como tirinhas na década de 1930, eram Dick Tracy, Flash Gordon, Mandrake e O Fantasma. Somente em 1939 é que Batman e Superman surgiriam nos jornais. Poucos sabem, mas Clark Kent também fez muito sucesso no rádio, o programa “As aventuras de Superman” durava 15 minutos e ficou no ar, nos Estados Unidos, de 1940 a 1951. O jornalista super-herói foi pioneiro também nos cinemas, em 1941, estreava o primeiro desenho animado do Superman voltado à sétima arte. Produzido pelos Fleischer Studios, as duas temporadas somaram 17 episódios e pela primeira vez apresentaram o personagem com a façanha de poder voar. Dois anos mais tarde é a vez de Batman surgir na telona, só que em filmagens de seu personagem em carne e osso, o que só ocorreria com Superman em 1948. A esta altura o Cavaleiro das trevas já ocupava lugar de destaque, tornando-se o preferido a partir de 1966, ano de estreia da épica série de TV “Batman”, pela rede americana ABC, estrelando Adam West, no papel de Bruce Wayne, e Burt Ward, como Dick Grayson, o Robin. Quem não se lembra dos efeitos especiais “Crash!”, “boff!”, “Bam!”, “Whack!”, “Pow!”, “Biff!”, “Sock!”... que explodiam na telinha sempre que a dupla trocava socos com seus inimigos. Um pouco antes de Batman e Robin chegarem a TV, nos quadrinhos o ano de 1963 já havia reservado o lançamento de grandes super-

heróis. Naquele ano, a revista Tales of Suspense trazia em sua edição 39 a origem do Homem-de-Ferro; a Marvel se encarregaria da publicação da revista X-Men 1, ainda sem Wolverine, que só daria o ar da graça em 1974; além da avant-première dos vingadores, grupo formado originalmente pelo Homem de Ferro, Homem-Formiga, Vespa, Thor e Hulk. O conceito de grupos se desencadearia a partir dali, vieram, apenas como exemplos mais conhecidos, o Quarteto Fantástico e a Liga da Justiça, que no Brasil ganhou fama na versão desenho animado durante a década de 1980, ainda como “Superamigos”, consagrando heróis como Mulher Maravilha, Flash, Aquaman e Lanterna Verde. Até hoje todos relembram o corte clássico acompanhado do “enquanto isso na sala de justiça”. Além deles, estrelas individuais como Capitão América, o incrível Hulk e Homem-Aranha, também faziam sucesso entre jovens e adultos. Em 1978, o início de uma nova era. Chega ao cinema “Superman – O filme”, uma produção com estrelas consagradas como Marlon Brando e Gene Hackman e com, o ainda novato, Christopher Reeve no papel principal. Sucesso de público e crítica, a filmagem se tornaria um divisor de águas para os super-heróis. Dali em diante, o modelo amador associado aos personagens dos quadrinhos daria lugar a superproduções que, passo a passo, rumam ao topo do ranking das maiores bilheterias de todos os tempos. “Os vingadores” já ocupa o 3º lugar, atrás apenas de Avatar e Titanic, e “Homem de Ferro 3” e “Batman – O cavaleiro das trevas ressurge” aparecem no TOP 10, trio que muito provavelmente ganhará a companhia de novos heróis diante do sucesso iminente de várias estreias neste e nos próximos anos, a exemplo de “O espetacular Homem-Aranha 2”, “Capitão América 2: O soldado invernal” e “X-Men: Dias de um futuro esquecido”.

Foto Divulgação

A cotação dos super-heróis após a reformulação no cinema subiu muito, independente de vertente. Quadrinhos renovados, desenhos animados atualizados e novas séries de TV trouxeram à tona o maior alistamento de defensores do planeta, juntos e misturados. Ops! Juntos e misturados? Pode até parecer que não há uma lógica e que os super-heróis são criados a torto e a direito e agrupados aleatoriamente, mas, diferente do que muitos pensam, é cada um no seu quadrado. Se você não acompanha quadrinhos é natural que não consiga entender, mesmo supondo, por que o Batman não pode estar nos Vingadores ou por que a Viúva Negra e a Mulher-Maravilha não são grandes amigas. A resposta é bem simples: os personagens pertencem a duas editoras diferentes que são grandes rivais nos Estados Unidos: a Marvel Comics e a DC Comics. As semelhanças são muitas, tanto na DC quanto na Marvel existem heróis e vilões com poderes de origem mística, alienígena, mutante ou até mesmo tecnológico, entretanto as diferenças também ajudam a entender o universo de cada das editoras. Uma das principais é Uma revista com a cara do Nordeste


A confusão entre as duas editoras no Brasil se deve em parte pelo fato de por aqui as histórias serem publicadas pela mesma empresa, a Abril nos anos 1980 e 1990 e atualmente pela Panini. Diferente dos Estados Unidos, onde a divisão é bem nítida e a disputa ferrenha e antiga. A DC Comics surgiu em 1934 e hoje é um aglomerado de empresas absorvidas pelo seu crescimento. Subsidiária da Warner Time, uma das maiores indústrias cinematográfica e de entretenimento do mundo, a DC adotou a sigla em referência a Detective “Comics”, uma de suas revistas mais famosas, responsável por apresentar os primeiros super-heróis em 1938. O sucesso do Superman foi tão grande que a empresa decidiu introduzir mais personagens como Batman, Mulher-Maravilha e o primeiro grupo de heróis, a Sociedade da Justiça da América. A Marvel também surgiu na década de 1930, ainda como Timely Comics. Em 1938, é publicada a primeira aparição de um superherói e seu arqui-inimigo, Tocha Humana e Namor (O príncipe submarino), respectivamente. Hoje, a empresa é uma filial da Walt Disney Company e conta com cerca de cinco mil personagens. E o combate literal e tão esperado até já aconteceu. Em 1996 foi lançada, nos Estados Unidos, a revista “DC versus Marvel: O Conflito do Século”, que chegou ao Brasil através da Editora Abril. Na história, o universo DC se dá conta da existência do Marvel, seguindo-se

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uma série de combates entre os personagens que tiveram seus vencedores definidos por duas formas. A primeira delas seguiu o roteiro original e neste contexto Thor venceu o Capitão Marvel, Flash derrota Mercúrio, Aquaman o Namor, Robin o Jubileu, o Surfista Prateado se sobressai diante do Lanterna Verde e, por fim, a Elektra detona a Mulher Gato. Na segunda série de duelos, em que os fãs decidiram os ganhadores, Batman derrotou o Capitão América, Tempestade venceu a Mulher-Maravilha, Wolverine, como era de se esperar, passou fácil pelo Lobo, Homem-Aranha com facilidades se sobressaiu frente ao Superboy e o Superman saiu vitorioso contra o Incrível Hulk. A partir da publicação da revista, o número de fãs cresceu vertiginosamente e as duas empresas passaram a investir ainda mais em seus personagens, principalmente no cinema e na TV. Se até 2000 a DC Comics liderava com folga, a Marvel contra-atacou e nos últimos anos tem superado a rival emplacando um sucesso atrás do outro nas salas de cinema. Continuidades como no caso de Os Vingadores, X-Men, Batman e Homem-Aranha, já foram anunciadas e um pacote de novidades deve vir por aí com expectativa para “Batman Vs. Superman” e “A Liga da Justiça”, que devem ser lançados nos próximos anos. Na TV, além da entrada do Lanterna Verde e Flash na série Arrow, a Fox também anunciou uma nova série chamada “Gotham”, que contará a história do Comissário James Gordon, mostrando alguns dos clássicos vilões de Batman. Sem falar nas especulações da produção de uma série sobre as origens da Mulher-Maravilha, tudo bem no estilo de Smalville, mas ainda sem data de filmagens. Tudo indica que a luta entre DC e Marvel deverá ficar ainda mais acirrada. Entender a separação ficará mais difícil, mas os fãs agradecem e continuarão defendendo seus preferidos.

Foto Divulgação

que enquanto na Marvel, os seres superpoderosos possuem uma abordagem mais pé no chão, na DC geralmente possuem uma natureza fora de nossa realidade genética. Isso também se reflete na locação das aventuras. Os heróis da Marvel, como os X-men e o Homem-Aranha, atuam em cidades reais, quase sempre Nova Iorque. Já os da DC aparecem em cidades fictícias, como as consagradas Metrópolis, do Superman e Lex Luthor, e Gotham City, de Batman e companhia.


NOS DETALHES

Um dos fundadores da Liga da Justiça, possui um anel com poderes ilimitados. A jóia do super-herói, que é homossexual, é considerada a arma mais poderosa do universo. Superman

No trajeto de Cripton à Terra a radiação emanada pelo Sol lhe deu superpoderes. Tem visão Raio-X, resiste a temperaturas extremas e ouve ruídos a km de distância. Batman

Heróis DC Enquanto isso na Sala de justiça...

“O Cavaleiro da noite”, supera a falta de superpoderes com seu talento para a tecnologia e um preparo físico inigualável. Não usa armas de fogo e é contra assassinatos.

Imagens Divulgação

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Lanterna Verde

Mulher-Maravilha

Imortal por natureza, se camufla e aparece disfarçada de acordo com a situação. Com pulseiras e laço mágico, só pode ser vencida se suas armas sejam usadas contra si própria. Flash

Membro da Liga da Justiça, tem a habilidade de falar, ler e entender qualquer informação em tempo recorde. Tudo isso acompanhado do poder de se locomover super rápido. Arqueiro Verde

Mesmo sem possuir superpoderes, é membro da Liga da Justiça e já participou dos Renegados, grupo de heróis liderados pelo Batman e não costuma despediçar nenhuma de suas flechas. Uma revista com a cara do Nordeste


Capitão América

Incrível Hulk

Depois de passar por um projeto de renascimento, atingiu o limite máximo do condicionalmento físico Humano. Seu escudo, de liga de aço e vibranium, é indestrutível.

Conta com uma força incalculável. Movido pela fúria, esse mutante radioativo suporta temperaturas extremas: de -150 a 600°C, sem sofrer qualquer reação na pele.

Homem de Ferro

Homem-Aranha

O líder dos Vingadores é dotado de uma inteligência fora do comum. Conseguiu seus poderes criando uma armadura infalível com resposta imediata diante de um mero impulso.

Os sentidos aguçados e capacidade de subir pelas paredes são resultado da picada de uma aranha radioativa. Craque em física e química, aguenta 50 vezes seu próprio peso.

Thor

Segundo membro dos Vingadores, é um misto de divindade e super-herói. Junto com seu martelo, Mjölnir, está sempre apto a governar a matéria e a energia do cosmos. www.OUSHBrasil.com.br

Wolverine

com garras retráteis nas mãos feitas de material indestrutível, ele é um organismo vivo que se recupera de qualquer dano físico em fração de segundos.

Heróis Marvel Vingadores e mutantes a serviço do planeta


Coliseu EF

made in AL

Por Marcio Mrotzeck / Assessoria CEF Fotos Adriano Teixeira | Thiago Alcântara | Ranyere Damasceno

Foto Marcio Mrotzeck

NO OCTÓGONO

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Último evento do ano em Maceió teve recorde de público para assistir grandes Disputas de Cinturão. Próximo destino é Arapiraca e na sequência o Coliseu Extreme Fight promove edições nos estados de Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro. www.OUSHBrasil.com.br


NO OCTÓGONO

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Edição 10 marca três anos de história do Coliseu EF com recorde de público Grandes disputas marcaram a edição 10 do Coliseu Extreme Fight em Alagoas, na noite de quinta, 29 de maio. O melhor evento de MMA do Brasil chegou a sua décima edição com casa lotada. Os destaques da noite foram o alagoano Karl Marx Mazoni, ganhador do cinturão peso palha, inédito no mundo do MMA, e o paraibano Paulo Bananada, grande campeão do Coliseu, que manteve o cinturão na categoria dos leves contra Jorjão Rodrigues. O momento de maior torcida do evento não foi na luta principal e sim no co-main event, protagonizado pelo alagoano Karl Marx Mazoni e pelo baiano Marcos “Marcote”, na recém criada categoria Peso Palha (até 52 kg). Após um combate muito movimentado e recheado de emoção no chão e em pé, o lutador da casa venceu por decisão unânime. Emoção também nos títulos dos pesados e dos meio médios. Até 120kg, o brasiliense Vinicius “Gigantinho” teve maior volume e iniciativa, mas acabou pecando e no último round, acabou derrotado por Leonardo “Leleco”, que finalizou com um “mata-leão”. A décima edição batizada de Cinturões do Coliseu Extreme Fight teve baixa na luta principal e o número de cinturões reduzido para oito. Na luta mais esperada pelo Brasil as coisas não ocorreram como o previsto. Leandro Higo ficou 2 kg acima da categoria e a luta foi cancelada. “Justamente em uma edição comemorativa, onde temos a proposta de premiar o atleta mais profissional, o Leandro Higo não cumpriu seu compromisso com o evento, não batendo o peso da sua categoria, prejudicando seu adversário e o público, tanto de Maceió, quanto do Brasil inteiro com a falta de responsabilidade. Ele teve três meses para se preparar adequadamente e não cumpriu um compromisso que o atleta João Paulo de Natal conseguiu cumprir, mesmo que a duras penas sendo escalado de última hora. Achamos lamentável que um atleta de ponta como o Leandro não haja de forma profissional com um evento que sempre o respeitou, por esse motivo o atleta não faz mais parte dos planos do evento”, afirmou o descontente Mário Lôbo, presidente do Coliseu.

Pesagem do Coliseu EF 10 empolga o público Parque Shopping Maceió foi o ponto de encontro dos atletas e público. Com entrada gratuita, a pesagem dos atletas que disputavam os cinturões deu inicio ao show com a famosa encarada, o evento atraiu um grande público nas dependências do shopping. Toda diretoria, equipe técnica do Coliseu, lutadores e imprensa especializada estiveram presentes para conferir um dos momentos mais emocionantes do evento.

Alagoano forjado no cage do Coliseu desde a base acumula pontuação que o ajuda a subir no ranking da categoria. Atleta que tem nome de pensador alemão e conquistou o primeiro cinturão na categoria dos palhas do evento é o primeiro beneficiado na atualização de junho do ranking nacional. Alagoano que trilhou toda sua curta, porém, vitoriosa trajetória no MMA dentro do cage do Coliseu, Karl Marx Mazoni, de 23 anos é o novo 3º colocado no peso a nível nacional ficando atrás apenas de Bruno Suema e Gilberto “Cangaceiro”, esse último considerado o melhor peso palha do mundo na atualidade. A conquista se deu por que Karl venceu Marcos Paulo “Marcote” que na ocasião ocupava a 7ª posição, o que gerou bônus extra e ajudou na boa colocação do alagoano. Porém, quem acha que a luta foi fácil para Mazoni está enganado, “Marcote” valorizou o combate tornando-se o único atleta a levar a luta até o 3º round, antes o atleta possuía 2 nocautes e 1 finalização todos no 1º round.

No último segundo A disputa do cinturão dos pesos pesados do Coliseu Extreme Fight teve algumas características bastantes marcantes, uma delas se tornou lição. Quem nunca ouviu comentários de que em uma luta em específico terminou por um detalhe? Um pombo sem asa, uma contusão ou uma finalização inusitada mudam de um segundo para o outro o rumo de diversas lutas e tornam nosso esporte apaixonante como é. Mais de 20 kg acima de seu adversário, o então campeão peso pesado do Coliseu Extreme Fight, Vinicius “Gigantinho”, trabalhou como um peso meio médio por 14 minutos e 59 segundos. Foi agressivo, demonstrou coração, estratégia e algo dificílimo para alguém de seu peso, gás. “Gigantinho” era o caçador e Leonardo “Leleco” a caça, o baiano experiente girava o tempo todo para evitar ser atingido pelo brasiliense que o perseguiu os 3 rounds, porém, no ultimo segundo um justo mata-leão fez “Gigantinho” sucumbir. No decorrer do 3º round “Gigantinho” sofreu uma contusão em seu ombro que tirou toda a sua confiança, o que culminou na desistência próxima do fim da luta. “Eu não conseguia levantar minha guarda, e me desesperei, acabei por não ouvir mais as instruções de meus corners, o que acabou me fazendo desistir tão próximo do fim da luta”.

Quem deu show também foram as Cage Girls da edição X do Coliseu EF, as belíssimas Katiely Kathissumi, Alane Pereira, Thays Pires Leão e a musa do MMA alagoano que estreou no cage do Coliseu EF, a maceioense Bianca Oliveira.

Algumas lições que ficam a respeito do episódio:

Esta edição foi a última do ano em Maceió. A decisão, segundo o presidente do evento, Mário Lôbo se deu em comemoração ao segundo prêmio conquistado como Melhor Organização de MMA do Brasil, assim como um marco para toda a equipe. Este ano o Coliseu alçará novos voos. O evento será realizado em outros estados, como Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Bahia.

Antes do soar do gongo ou da buzina a luta não acabou.

Um segundo pode parecer pouco tempo, mas com um mata-leão bem encaixado, dura uma eternidade. Em uma luta, nem sempre quem possui melhor técnica e vigor físico sai vitorioso. A categoria de pesos pesados continua sendo extremamente glamourosa e se os atletas estiverem bem preparados fisicamente acabam por garantir espetáculos atraentes.

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Resultados Completos do Coliseu EF X Disputa de Cinturão Peso Leve (até 70 kg) Paulo “Bananada” venceu Jorjão Rodrigues por finalização (guilhotina) aos 0:42 do 4º round Disputa de Cinturão Peso Palha (até 52 kg) Karl Marx Mazoni venceu Marcus Paulo “Marcote” por decisão unânime dos jurados Disputa de Cinturão Peso Meio Pesado (até 93 kg) Jackson “Naco” venceu Kleber “Orgulho” por decisão unânime dos jurados Disputa de Cinturão Peso Pesado (até 120 kg) Leonardo “Leleco” venceu Vinícius “Gigantinho” por finalização (mata leão) aos 4:59 do 3º round Disputa de Cinturão Peso Médio (até 84 kg) Edvaldo “Gameth” venceu Tiago “Bahia” por finalização (chave de joelho) aos 2:06 do 1º round Disputa de Cinturão Peso Meio Médio (até 77 kg) Alex “Cowboy” vs Rogério “Karranca” No Contest (decisão arbitral) luta paralisada no intervalo do 1º para o 2º round Disputa de Cinturão categoria Peso Pena (até 66 kg) João Paulo Rodrigues venceu Marcelo “T-Rex” por finalização (mata leão) aos 3:10 do 3º round Disputa de Cinturão categoria Peso Galo (até 61 kg) Francisco “De Assis” venceu Eduardo “Máquina da Dor” por finalização (mata leão) aos 4:56 do 2º round Luta casada Peso Médio (até 84 kg) Walisson Pereira venceu Guilherme Luiz Medeiros por finalização (mata leão) aos 2:45 do 3º round round Luta casada Peso Meio Médio (até 77 kg) José Maurício “Dedinho” venceu Thiego Gregório por finalização (triângulo) aos 4:03 do 1º round

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Campeão Peso Palha

Campeão Peso Mosca

Karl Marx Mazoni Apelido: Nenhum Categoria: Peso Palha Idade: 23 (29/10/1990) Altura/Peso: 1,65m/52kg Representando: Maceió – AL, Brasil Histórico no MMA: 4-0 Histórico no Coliseu: 4-0 Treinador/Equipe: Equipe ADOIS Fight

Giovanni da Silva Santos Jr. Apelido: Soldado Categoria: Peso Mosca Idade: 27 (02/05/1987) Altura/Peso: 1,67m/57kg Representando: João Pessoa - PB, Brasil Histórico no MMA: 14-1 Histórico no Coliseu: 2-0 Treinador/Equipe: Equipe Hikari

Foto Klismair Almeida | Adriano Teixeira

Kalr Marx Mazoni

Giovanni Soldado

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Campeão Peso Galo

Campeão Peso Pena

Francisco de Lima Apelido: De Assis Categoria: Peso Galo Idade: 26 (11/01/1988) Altura/Peso: 1,62m/61kg Representando: Coari – AM, Brasil Histórico no MMA: 9-2-1 Histórico no Coliseu: 2-0 Treinador/Equipe: Equipe Team Nogueira

João Paulo Rodrigues de Souza Apelido: Nenhum Categoria: Peso Pena Idade: 32 (29/05/1981) Altura/Peso: 1,70m/66kg Representando: Natal – RN, Brasil Histórico no MMA: 35-17-2 Histórico no Coliseu: 2-0 Treinador/Equipe: Equipe Hikari

De Assis

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João Paulo


NO OCTÓGONO

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Campeão Peso Leve

Campeão Peso Médio

Paulo Gonçalves da Silva Apelido: Bananada Categoria: Peso Leve Idade: 29 (11/10/1984) Altura/Peso: 1,75m/70kg Representando: Rio de Janeiro - RJ, Brasil Histórico no MMA: 20-9 Histórico no Coliseu: 2-1 Treinador/Equipe: Equipe Team Nogueira | X Gym | MT College

Edvaldo de Oliveira Apelido: Gameth Categoria: Peso Médio Idade: 38 (05/05/1976) Altura/Peso: 1,82m/84kg Representando: Guarulhos – SP, Brasil Histórico no MMA: 31-16 Histórico no Coliseu: 1-0 Treinador/Equipe: Equipe Team Master | Babuíno Gold Team

Foto Klismair Almeida | Adriano Teixeira

Paulo Bananada

Edvaldo Gameth

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Campeão Peso Meio Pesado

Campeão Peso Pesado

Jackson Gonçalves Apelido: Naco Categoria: Peso Meio Pesado Idade: 32 (24/12/1981) Altura/Peso: 1,82m/93kg Representando: Aracaju - SE, Brasil Histórico no MMA: 6-1-0 1NC Histórico no Coliseu: 3-0-0 1NC Treinador/Equipe: Equipe GF Team

Leonardo Augusto Guimarães Apelido: Leléco Categoria: Peso Pesado Idade: 35 (15/04/1979) Altura/Peso: 1,82 m/100kg Representando: Salvador – BA, Brasil Histórico no MMA: 9-1 Histórico no Coliseu: 1-0 Treinador/Equipe: Equipe Gracie Elite | LG System

Jackson Naco

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Leonardo Leléco


COISAS DE COZINHA

@gastronomiapetit

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JulianaAlmeida

Sabores da Lagoa Elementos culturais, arte e gastronomia. Esse é o contexto do nosso polo lagunar. Sabores salobros que encantam os amantes de personagens pitorescos, receitas originais e lugares memoráveis.

Tendo como diferencial a presença de rendeiras em constante produção artesanal e um pôr do sol de tirar o fôlego, os sabores lagunares surpreendem pela simplicidade. Sururu, lambreta, taioba e uma grande variedade de peixes compõem o cardápio das águas doces. Características particulares conferem a esse “menu” um potencial de sedução aos nativos e turistas. Uma culinária construída usando ingredientes extremamente regionais, marcantes, recheados de aromas e texturas. Comida rica em sabor. Um banquete a beira da lagoa. A pesca primitiva também harmoniza uma atmosfera toda especial.

Ruas estreitas, marisqueiras, jangadas aportadas no fim de tarde, redes de pesca a decorar. Becos, bares e gente nas calçadas. Aliado a tudo isso, uma produção gastronômica cheia de identidade. Assim é o nosso pontal! Todos os aromas e temperos rústicos acabam dando o “toque do chef “ numa cozinha simples e sem segredos. Rota obrigatória para turistas e cartão de visita natural, peixes servidos na telha, utilização de panelas de barro. um lugar que acabou escrevendo seu próprio livro de receitas. Histórias contadas através da boa mesa. Cultura e culinária caminhando juntos. Como não se apaixonar?

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Sururu ao creme de batata doce e castanha

INGREDIENTES

PREPARO

1kg de sururu Uma caixa pequena de manteiga 200ml de leite de coco 1 cebola picada 1 tomate picado 2 dentes de alho ralados 1 colher de café de açafrão 1 kg de batata doce branca 150ml de creme de leite fresco 50 g de castanha moída crua Sal Cebolinha e coentro picados Sementes de coentro

SURURU

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Limpe cuidadosamente o sururu e reserve-o. Numa panela refogue duas colheres de manteiga com o alho picado, a cebola e os tomates, nessa sequência. Junte o sururu, acrescentando o sal e o açafrão. Deixe ir cozinhando. Junte o leite do coco e espere dar o ponto de cozimento e cor dourada ao molho. Finalize com a cebolinha, o coentro e as sementes de coentro. Reserve. CREME Cozinhe e amasse a batata doce. Em uma panela, misture a batata com duas colheres de manteiga, o creme de leite fresco e o sal. Mexa vigorosamente até conseguir um creme consistente. Depois de pronto, junte a castanha moída. MONTAGEM De preferência, num prato raso e retangular, construa seu prato. Coloque seu creme de batata doce numa lateral, como se fosse formar um “montinho”, e em seguida coloque seu sururu ao lado. Decore com salsa crespa ou pimenta rosa (aroeira). Sirva com um bom azeite e bom apetite!


PUBLIEDITORIAL

102 Passeios de

Catamarã

O bar de praia Lopana, além do atendimento personalizado e da tradicional gastronomia, vencedora de vários prêmios nacionais, disponibiliza também em sua mega estrutura o serviço de passeios de Catamarã. Desfrutar das piscinas naturais é um dos passeios mais populares do Brasil. E o Lopana lhe permite realizar este passeio com estrutura única e por piscinas de beleza inigualável. São duas as modalidades: convencional ou exclusivo. Em ambas as modalidades, a capacidade máxima atendida é de 58 pessoas por passeio. A estrutura impecável oferece banheiro, área com proteção contra sol e todo o aparato de segurança necessário. Além disso, a embarcação oferece serviço de bordo, onde você pode degustar de bebidas e petiscos do cardápio do restaurante.

Dispensando a necessidade de se levar alimentos para o catamarã. Por ser realizado apenas em períodos de maré baixa, os dias e horários de saída do passeio variam. Sendo necessário consultar essas informações juntamente com o pessoal do restaurante. O custo por pessoa é de R$ 45,00. Já para a modalidade exclusiva, o aluguel da embarcação é de R$ 2.000,00 ficando a disposição do cliente durante 04 horas. Lembrando que o consumo realizado na embarcação não está incluso nos valores, sendo cobrado à parte.

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No mar, na lagoa, de dia ou à noite, os encontros de SUP ratificam a recente, mas consolidada, paixão dos alagoanos pelo esporte. Muito além do ato de remar, a prática tem transformado o estilo de vida de muitas pessoas. Definitivamente Alagoas se entregou ao Stand Up Paddle. Depois do sucesso da etapa do Mundial, realizada na praia do Francês no último mês de abril, os eventos relacionados à modalidade não param e confirmam o casamento do Paraíso das Águas com o esporte. Três destes encontros exemplificam as razões para o crescimento e, principalmente, consolidação da dupla “prancha e remo” nas praias e lagoas do estado. Com propostas diferentes, eles se direcionam a públicos ou experiências distintas, embora todos tenham uma coisa em comum: a paixão por boas remadas.

E quem tem medo do escuro? No caso dos supistas-mor, isso não é problema, eles contam com a ajuda de uma parceira inseparável que uma vez por mês os acompanham num passeio noturno, o Sup da Lua. Com lanternas na cabeça e pranchas e remos iluminados, todos partem para uma experiência viciante. Na última edição, nem a chuva impediu que o grupo caísse nas águas ainda quentes e a recompensa foi a presença inesperada da Lua Cheia, que de última hora surgiu entre as nuvens que se abriram de forma repentina. Não faltaram “Uhus!” para celebrar a aparição.

Tem espaço até pra quem ainda não se arrisca de pé. No FIT Aventura, os iniciantes podem começar aprendendo a ter contato com o remo em caiaques, ou ainda, participando apenas acompanhando o percurso em catamarã. Com ou sem esforço o prêmio é o mesmo: um belo mergulho nas águas transparentes e rasas que esperam todo o grupo no ponto de retorno, um lugar espetacular bem pertinho da famosa Pedra Virada, avistada do mirante do pôr do sol da praia de Ponta Verde.

Até então exclusivo para a mulherada, o MUSAS é o pioneiro dos encontros e segue resistindo aos apelos dos marmanjos que desejam invadir o clube da Luluzinha. O conceito privativo não deverá mudar, mas exceções já começaram a ser concedidas. No último passeio, mães e filhos remaram juntos numa prévia da edição de setembro que, assim como este evento teste, trocará o mar pela lagoa. As águas tranquilas da Manguaba foram aprovadas e difícil mesmo será aguardar a chegada da primavera.

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FESTAS JUNINAS

110

É hora do

FORRÓ! Por Antonio Maria do Vale

A mais tradicional manifestação nordestina já começou. Nesta época, a região vivencia seus costumes endêmicos numa mistura que envolve seus sabores, ritmos e religiosidade. É o Nordeste em seu ápice cultural. Pergunte a qualquer turista que visita o Nordeste uma breve lista do que ele pretende fazer na viagem. Duvidamos que não mencione, logo nos primeiros desejos, que espera dançar forró. É assim. Automático. Não há como não associar nossa região ao velho e bom arrasta-pé. Em Maceió, não há um final de semana sequer sem que o som da sanfona, do triângulo e da zabumba, não faça parte da agenda cultural da cidade. Maio então, não faltaram prévias que desenferrujassem os amantes do ritmo, tudo pra estar afiado e não fazer feio durante o mês de junho. Mas com tanto forró durante todo o ano, porque mesmo assim as festas juninas continuam sendo tão esperadas? Não seria mais do

mesmo? Nada disso! É justamente nesta época que o forró ganha aperitivos que o deixam ainda mais atraente e, mesmo diante de sua grandeza, coadjuvante frente à superioridade cultural que as festas juninas, como um todo, possuem, tornando-se ainda maior. E mergulhamos de cabeça nesse universo e resumimos tudo que você deve saber sobre uma das mais ricas manifestações culturais de nosso país. Hoje concentrada no forró, nas comidas típicas, quadrilhas e fogos de artifício, as festas juninas tiveram origem em cerimônias que nada se assemelham ao formato atual. Só a fé, agora voltadas a Santo Antônio, São João e São Pedro, é que permanece como

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componente de raiz. As manifestações começaram mesmo antes da era cristã quando, segundo o livro O ramo de ouro, de James George Frazer, bretões, celtas, bascos, sardenhos, egípcios, persas, sírios e sumérios, realizavam rituais de invocação à fertilidade no dia do solstício de verão (dia mais longo do ano) que, no hemisfério norte, cai sempre em 21 ou 22 de junho. Segundo esses povos, o rito garantia chuvas que estimulavam o crescimento da vegetação e colheita farta. Na verdade, estes rituais foram realizados pelas mais diversas civilizações em todos os tempos. Até na mitologia grega há citação referente a estas manifestações, Adônis era considerado o espírito dos cereais. No início do século XX, os jardins de Adônis, na Sardenha, eram plantados no dia do solstício, mas nesta época os festejos já eram chamados de Festa de São João, pela proximidade da data com o dia do santo. Nesta época também já existia o costume

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de acender tochas e fogueiras com a intenção de espantar espíritos maus que impedissem a fertilidade. Até aqui, pouca relação com o que vemos hoje, mas tudo muda a partir do momento que a Igreja Católica passa a incomodar-se com estes eventos. A solução? Mesmo sendo considerados pagãos, não sendo possível acabar com eles, a igreja decide, ao invés de condená-los, adaptar os costumes a festa de São João. Em Portugal, surgira a ideia de incorporar às festividades, também, Santo Antônio de Pádua, São Pedro e São Paulo. Essa cultura fora trazida para o Brasil na época da colonização, sendo difundida pelos jesuítas junto aos indígenas que também costumavam realizar os rituais de fertilidade. Os índios também são personagens importantes no processo de formação das festas juninas. Diferente dos europeus, eles costumavam festejar por um período mais longo, onde a


FESTAS JUNINAS

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comunidade indígena se reunia não só para cultuar deuses e espíritos, mas também para agradecer a colheita passada com muita dança, cantos, banquetes e laços matrimoniais. Todo este cenário facilitou o propósito português de aproximação dos índios ao convívio missionário catequético. Os jesuítas simbolizaram a união introduzindo fogueiras em homenagem a São João e as festas passaram a ser chamadas de joaninas por causa do santo, alterando-se para juninas em referência ao mês de junho, logo que Santo Antônio e São Pedro também passaram a ser celebrados. Mesmo tendo sido difundida pelos portugueses, muitas influências vieram de outras partes do mundo, tendo nossos colonizadores apenas como atravessadores da cultura. As quadrilhas, por exemplo, são uma adaptação de uma dança francesa do século XVII. Paris ditava moda na Europa e a dança era comum nos meios aristocráticos, sendo trazida para o Brasil pela elite portuguesa. Os fogos de artifício, criados pelos chineses, também atravessaram o Atlântico em caravelas e naus lusitanas, e aqui eram utilizados com o objetivo simbólico de despertar São João, restando aos balões a tarefa de avisar a todos que a festa já havia começado. Os escravos, também trazidos pelos portugueses, contribuíram com a base gastronômica, o que fora aprimorado com a expansão dos festejos para o interior do país. É nesta fase que as características se direcionam para as tradições atuais, quando a festa ganha uma forte contribuição dos costumes do Brasil Rural. Do período colonial até meados do século XX, a maioria da população vivia no campo, até 1950, 70% dos brasileiros moravam na zona rural. A fé e o modo de se relacionar dessas pessoas enriqueceram as festas juninas com novas tradições. Os mais jovens podem até desconhecer, mas pergunte a quem já passou dos 50 e viveu numa cidade do interior do Nordeste, se este não possui um cumpadre de fogueira. Apesar da maneira oficial dos laços de compadrio (compadre e comadre, padrinho e madrinha) ser através do batismo, se tornou comum durante os festejos juninos a aliança através da fogueira no dia de São João, quando homens pulavam as brasas com as mãos em sentido cruzado e recitando versos como “São João dormiu, São Pedro acordo. Vamo sê cumpadre, que São João Mandô”. Estas relações eram importantes porque os padrinhos tinham a

CANJICA Do dialeto “Kanzika”, que significaria papa grossa de milho cozido. A canjica nordestina é diferente da consumida em outras regiões do país. Ela tem consistência cremosa e pode ser consumida quente, fria e até gelada.

responsabilidade de substituir os pais dos afilhados no caso de ausência ou morte, assim como afilhados deviam favores eternos a seus padrinhos. Um costume que vem sendo dizimado pela nova cultura urbanista. Ainda hoje podemos dizer que as festas juninas possuem um caráter evolutivo contínuo. Ela ganha e perde novos adereços e costumes à medida que o tempo passa. De acordo com a região, ela também possui peculiaridades únicas, como o boi-bumbá no Amazonas e a tradição do quentão e da pipoca no Sudeste, isso sem falar no que acontece em outros países que também festejam da sua forma. No Nordeste, o roteiro manda noites com muito forró e comidas típicas. Pra ajudar a esquentar, como se só o forró não bastasse, fogueiras acesas e uma boa pinga. Há também os palhoções enfeitados com bandeirolas onde as quadrilhas, hoje espetáculos coreografados, disputam acirrados campeonatos, tudo iluminado com a queima dos incontáveis tipos de fogos de artifício encontrados nesta época. A fé, cada vez mais ofuscada pelo marketing que hoje envolve as festividades, é companheira inseparável do nordestino e merece destaque especial no São João, forma mais comum com que as festas juninas são chamadas por aqui. Tudo já começa no dia 19 de março, bem antes do mês de junho, quando o sertanejo começa o dia fazendo suas preces a São José. É dia de pedir chuva ao santo protetor dos agricultores e de plantar o milho que será colhido para a festa. Seria no Nordeste, o que poderíamos chamar de ritual do dia do solstício. Diferente de outras regiões do Brasil, no Nordeste as festas juninas coincidem com o período de chuvas nas áreas mais áridas. Com água nos açudes, ração para o gado e o milharal crescendo, não faltam motivos para o sertanejo festejar. Luiz Gonzaga imortalizou este sentimento de alegria na canção São João do carneirinho, cantando “eu plantei meu milho todo no dia de São José. Se me ajuda a providência, vamos ter milho à grané. Vou coiê pelos meus caico vinte espiga em cada pé... Ai São João, São João do Carneirinho, você é tão bonzinho. Fale lá com São José. Peça Pra ele me ajudar. Peça pra meu milho dá vinte espiga em cada pé”. Diga-se de passagem, que o número de espigas por pé varia, em média, de uma única a oito espigas.

INGREDIENTES Grãos de quatro espigas de milho 1 litro e ½ de leite de coco 1 xícara de chá de açúcar Sal a gosto

MODO DE FAZER Bata todos os ingredientes no liquidificador até formar um creme. Retire o bagaço utilizando uma peneira e leve o caldo ao fogo médio. Mexa sempre por cerca de 30 minutos, até engrossar. O toque final da receita é polvilhar canela em pó por cima.

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É comum vermos em praças e mercados montanhas de milho nos dias que antecedem as comemorações para cada santo. Cozinhado, assado diretamente na fogueira ou como principal ingrediente para os pratos típicos da época, o milho faz parte da dieta humana há mais de sete mil anos. Muito usado pelos Incas, Mais e Astecas, a planta silvestre não chegou ao Brasil pelas mãos dos portugueses. Na época do descobrimento já fazia parte da base alimentar dos indígenas que, com a chegada dos colonizadores e o convívio com a cultura africana, aprenderam e criaram novas receitas com milho. Muitas receitas utilizadas hoje nas festas juninas possuem herança nas relações entre índios e escravos. Tanto que até as controvérsias fazem parte das possíveis origens de determinados pratos. A canjica, por exemplo, um dos pratos mais tradicionais da festa, encabeça a lista de discussão dos estudiosos. Segundo o sociólogo Gilberto Freyre, ela seria uma contribuição dos índios Tupinambás.

Frei Vicente do Salvador discorda, para ele os índígenas apenas comiam e bebiam a água do coco, não o utilizavam de outra forma. Tese também defendida por Nei Lopes e Mário Eduardo Viaro, que acrescentam que o prato teria sido introduzido no Brasil por escravos de Angola e do Congo, derivando o termo do dialeto local “Kanzika”, que significaria papa grossa de milho cozido. Fato é que o manjar junino é quase que uma unanimidade em relação a sua aprovação, ou seria provação? E independente de origem, o cardápio é farto nesta época do ano e possui receitas que agradam a gregos e troianos. Cada região do país detém suas peculiaridades culinárias, mas quem estiver no Nordeste, se não quiser ir de canjica, pode optar pelo milho cozido ou assado, munguzá, pamonha, pé de moleque, paçoca, arroz doce, bolo de milho... apenas pra citar alguns dos campeões de aceitação. Tudo bastante calórico, mas com uma boa notícia, nada

POR QUE ACENDEMOS FOGUEIRAS NAS FESTAS JUNINAS? Duas versões explicam a ligação da fogueira às festas juninas. De acordo com a tradição católica, ela teria surgido na noite de nascimento de João Batista, quando sua mãe, Isabel, teria acendido uma fogueira no alto de um monte na Judeia para anunciar a chegada do filho à prima Maria. A tradição dos fogos também teria surgido nesta época. Zacarias, esposo de Isabel, estaria triste por não ter filhos e teria ficado sem voz ao receber a notícia de que seria pai através de um anjo. No dia em João Nasceu, teria feito um grande esforço e falado o nome do filho. Em comemoração, todos festejaram soltando fogos. A segunda versão aponta o costume das fogueiras para os rituais pagãos do solstício realizados durante a Idade Média. Como a época coincidia com o dia de São João, pouco a pouco a tradição tornou-se um atributo das festas juninas. Ainda hoje elas continuam sendo acesas no dia do santo em vários países europeus, principalmente em Portugal. No Nordeste, é comum acendê-las também nos dias de Santo Antônio e São Pedro.

MUNGUZÁ DOCE

INGREDIENTES

MODO DE FAZER

A palavra é de origem africana e provém do quimbundo mu’kunza, que em português significa “milho cozido”. Uma dica é deixar o milho de molho por bastante tempo (aproximadamente 8h ou mais), para que ele cozinhe mais rápido.

500g de milho para munguzá 200ml de leite de coco 1 lata de leite condensado 1 xícara (de chá) de açúcar 1 pitada de sal Canela em pó para polvilhar

Cozinhe o milho na panela de pressão, com uma pitada de sal, por 30 minutos após a fervura, em fogo médio. Desligue e retire a pressão, adicionando o leite de coco, o leite condensado e o açúcar. Misture e deixe ferver com a panela destampada por 15 minutos. Sirva com canela por cima.

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FESTAS JUNINAS

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que algumas horas de arrasta-pé não queimem com facilidade. Em uma hora de forró você queima 200 calorias, quantidade equivalente à encontrada em uma pamonha. Ponto alto da festa, o forró vem animando o interior do Nordeste há muito tempo. Não se sabe ao certo quando teria surgido e as dúvidas também norteiam a etimologia do nome. O que se tem de fato é que o ritmo se tornou um fenômeno a partir da década de 50, quando Luiz Gonzaga gravou, em parceria com Zé Dantas, a canção “forró de Mané Vito”, batizada como o primeiro forró da história. A partir dali, o estilo musical transformou-se em identidade nordestina e ganhou o mundo através do “Rei do baião”, multiplicando-se com a imigração dos nordestinos, principalmente para o sudeste do país. Duas versões tentam explicar a origem do nome. A primeira delas defende que o termo vem da junção do termo inglês “for all”, já que a descrição, que significa “para todos”, era fixada na porta dos bailes promovidos por ingleses que aqui chegaram no início do século XX. Os estrangeiros vieram para Pernambuco para construir ferrovias e costumavam animar suas festas com ritmos precursores do atual forró. Há ainda nesta versão, os que defendam que não teriam sido os ingleses, tampouco em Pernambuco que estes bailes teriam acontecido, mas sim em Natal/RN, tendo sido realizados por militares estadunidenses que trabalhavam na base da capital potuguar. Abrimos aspas para acrescentar que existem também os que afirmam que a frase na placa seria na verdade “for all, but dogs”, a festa seria então para todos, menos cachorros. A segunda versão, dada pelo historiador e pesquisador Luís da Câmara Cascudo, defende que a palavra vem do banto, um dialeto africano, “forrobodó”, que significa bagunça. O termo existe desde o século XIX e foi mencionado pela primeira vez em dicionário em 1899. Assim como na primeira, há também divergências nesta versão. O mais provável, como citado em Houaiss, é que o termo tenha saído do galego “forbodó”, derivado do francês “Fauxbourdon”, que siginificaria desentoação. O que há de fato é que, independente de sua origem, não há quem resista à batida do triângulo, da sanfona e da zabumba. O som contagia quem estiver por perto e é impossível ficar parado, um

efeito em nossos pés que poderíamos comparar ao da flauta sobre a serpente. Formação aparentemente óbvia, o trio de forró é uma combinação criada também pelo mestre Luiz Gonzaga que, até então realizando shows apenas com seu acordeon, decidiu aprofundar a sonoridade do ritmo. A inspiração veio da região, principalmente das bandas de pífano que já utilizavam a zabumba e o triângulo. Com a sanfona no peito, Luiz Gonzaga não só traduziu em suas canções a alma do nordestino, como transformou o forró num dos mais genuínos estilos musicais do Brasil. Fez história na música brasileira ao criar uma nova sonoridade, misturando e adaptando instrumentos nunca antes tocados em conjunto. A sanfona de oito baixos está na matriz dessa inovação e é até hoje considerada um dos mais difíceis instrumentos de se tocar, poucos a manuseiam com maestria. A principal diferença para a sanfona tradicional é a ausência do teclado, o som ecoa apenas através do movimento do fole e do dedilhar nos botões. Com afinação única, dizem que ela seria um acordeon com sotaque nordestino. Gonzagão gostava de experimentar e possuía uma vocação ímpar para tornar simples o complicado. Quem se arriscaria a unir o agudo do triângulo com o grave da zabumba e obter um efeito tão harmonioso? E mais. Acrescentando ainda uma sanfona mais complicada, optando pela de oito baixos e não uma convencional? O resultado? Este não se define. Se sente. O famoso dois pra lá dois pra cá que encanta os que vivenciam, por uma única vez, a experiência de ouvir este inconfundível e viciante som. Estes são alguns dos incontáveis motivos que nos levam a esperar ansiosos por esta época do ano. E nada melhor que aproveitar este período para entender tudo que as festas juninas têm de melhor, vivenciando-as. Acendendo a fogueira, assando milho, comendo canjica e pamonha, soltando fogos. Festas a caráter? Não perca a oportunidade de ir usando xadrez e chapéu de palha. Assista aos campeonatos de quadrilha, chame os vizinhos e enfeite a rua com bandeirolas. Não se importe com o perfume deixado pela fumaça das fogueiras. Por fim, escolha um sapato com uma boa sola e caia no forró. Os solteiros, antes disso, podem fazer uma simpatia e pedir pra Santo Antônio dar uma forcinha no arrasta-pé. E viva São João!

XOTE

XAXADO

BAIÃO

De origem alemã (Schottisch), era a dança da elite durante o Segundo Reinado. Os escravos adaptaram os passos e o nome.

Seria a dança do bando de Lampião. Os cangaceiros dançavam sozinhos fazendo os rifles de dama e o som do chiado da chinela dera nome à dança.

Tem origem no dedilhado da viola denominado Baiano, de onde teria vindo o nome. Foi remodelado e eternizado pelo Gonzagão. É um xote acelerado.

”Acorda Maria Bonita. Levanta vem fazer café. que o dia já vem raiando e apolícia já está de pé.”

”Quando oiei aterra ardendo. Qual fogueira de São João...”

“Ela só quer, só pensa em namorar. Ela só quer, só pensa em namorar!”

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O Casamenteiro Batizado de Fernando, Santo Antônio foi um frade franciscano português, nascido em 1195, que viveu durante a maior parte de sua vida em Pádua, na Itália. Apesar de não ter nada específico sobre casamentos em seus sermões, ficou conhecido como o santo casamenteiro porque ajudava moças humildes a conseguirem um dote e um enxoval para o matrimônio. É considerado também padroeiro dos amputados, além de invocado para encontrar coisas perdidas.

SIMPATIAS PARA SANTO ANTÔNIO Conta uma lenda que, uma moça, cansada de rezar e esperar que o santo a ouvisse, atirou a sua imagem pela janela. A estatueta bateu na cabeça de um homem rico, que logo se apaixonou por ela. A partir desses “causos”, Santo Antônio não teve mais descanso e, até hoje, recebe muitos pedidos. Coloque a imagem do santo na geladeira e diga-o que só sairá de lá quando conseguir um namorado. Se demorar, reforce o pedido e ponha-o no congelador até encontrar sua alma gêmea; Para saber se o noivo será velho ou moço, coloque um ramo de manjericão ao pé da fogueira. Se continuar verde, o noivo será moço; se murchar é porque o noivo será mais velho. Retire o menino Jesus dos braços de Santo Antônio, prometendo que só irá devolver quando encontrar um grande amor. Devolva o menino assim que seu pedido seja atendido; Coloque uma imagem de Santo Antônio de cabeça para baixo dentro de um copo com água. Prometa deixar o santinho naquela posição até que encontre seu amor; Se já namora e não quer se separar de jeito nenhum, basta amarrar dois fios de cabelo, um seu e outro de seu namorado, e colocar aos pés de uma imagem de Santo Antônio.

O Festeiro Considerado o santo mais próximo de Cristo. São João, além de ser primo de Jesus, também o batizou nas margens do rio Jordão. Conhecido como festeiro, vem da tradição de comemorar seu dia o costume de acender fogueiras e soltar fogos nas festas juninas. Reza a lenda que os fogos teriam o objetivo de acordar o santo, que dorme no seu dia, pois, se estivesse acordado, desceria a Terra para festejar. É considerado também o protetor dos casados e enfermos.

ALGUMAS CURIOSIDADES DAS FESTAS JUNINAS De onde surgiu a expressão arrasta-pé? Como as pistas de dança eram de barro batido, era necessário molhá-las antes, para que a poeira não levantasse. As pessoas dançavam arrastando os pés para evitar que a poeira subisse. Os tipos de fogueira Você sabia que cada santo tem sua fogueira. Santo Antônio: fogueira com base quadrada; São João: base redonda, quase cônica, em formato de pirâmide; e São Pedro: base triangular. Como surgiram as comidas típicas? Esse costume é proveniente da cultura portuguesa. Os nossos ancestrais reuniam o pessoal da aldeia para ofertar o que eles colhiam como prova de agradecimento pela boa safra. Cada barraca trazia a especialidade do fazendeiro. Porque soltamos fogos no São João? Dizem que no dia do seu aniversário, São João adormeceu para não ver as fogueiras em sua homenagem, o jeito foi fazer barulho. Porque usamos xadrez nas festas juninas? Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil. Tendo seu maior florescimento no Brasil rural, o que explica o vestuário campesino que se tornou moda. Como surgiram as bandeirinhas? Toda festa junina possuía bandeiras com imagens dos três santos. O formato já era o mesmo de hoje, mas com o passar do tempo elas diminuíram de tamanho e passaram a ter cores diversas.

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O Guardião São Pedro foi um dos 12 discípulos de Jesus. Pescador, se chamava Simão, e é conhecido como o fundador da Igreja Católica, responsável por fazer chover e guardião das chaves do céu. É protagonista de episódios bíblicos importantes, como o milagre dos peixes e por ter negado Jesus três vezes em sua via crúcis. Seria São Pedro também o responsável pelos trovões, causados pelo seu ronco ou enquanto ele arrasta móveis no céu.


AlenBarbosa

Hollywood original Elas saíram do anonimato e, diferente da maioria das estrelas do cinema, mantiveram seu estilo próprio ao alcançarem a fama. No universo das Trendsetters, o talento dita moda e se sobressae frente aos modismos. Existe uma formula clássica aqui em Hollywood que é a seguinte: uma vez tendo alcançado a fama o individuo modifica o seu gosto original e aparência, abandonado o que refletiu algum dia o seu estilo e identidade naturais, transformando-se assim em uma atuação constante, geralmente amparado por grandes marcas e nomes da alta costura. Talvez seja mesmo essa a intenção, pois o consumo e o glamour que o status de estrela oferece não podem ser ignorados, faz parte do pacote o preço da fama que foi pago antecipadamente, os amores perdidos, as aulas de teatro, longas filas de testes (os famosos

castings), família distante entre outras dificuldades por quais passam as estrelas antes do estrelato. Ainda assim existem aqueles que permaneceram fieis a seus princípios ou ao menos a alguns deles, rebelando-se contra a máquina de consumo que o envolve. Dessa rebeldia a moda também se aproveita, assim como de tudo o que acontece, deixa de acontecer ou se insinua. Conhecidas como “Original Hollywood Trendsetters”, algumas das maiores damas da indústria cinematográfica, ao invés de optarem por vestidos esvoaçantes, decidiram permanecer fieis ao próprio estilo e conquistaram seu espaço com originalidade.

Outra atriz que conseguiu criar uma carreira inteira ao redor de seu estilo é a talentosa e carismática Diane Keaton, do personagem criado por Wood Allen, Annie Hall. O estilo Annie Hall foi difundido a partir do papel vivido por Diane e, até hoje, é copiado por mulheres no mundo inteiro.

Anjelica Huston, atriz e modelo, é um dos rostos mais marcantes do cinema. Sua face, alongada e de traços salientes, e seu guarda-roupa masculino era totalmente opostos ao que o mercado consumia. Eram loiras as americanas que estampavam capas de revistas e campanhas publicitárias no final dos anos sessenta, mas lhe bastou um encontro com Diana Vreeland (Vogue) e Anjelica Huston explodiu como ícone de moda e estilo. Quando ela se mudou para Los Angeles, depois de cinco anos como modelo, seus cabelos negros e “ossos salientes conflitantes” encantaram o mundo e o então playboy e ator Jack Nicholson, com quem se relacionou por anos.

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Fotografia Alen Barbosa Texto e pesquisa Greggory Wood Modelo Nicole Guibord Locação Bobo Studios

CONEXÃO U.S.A.

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Carole Lombard é outro grande ícone do estilo. Tinha vários irmãos e era praticamente “um moleque” em estilo. Na escola, se tornou uma grande atleta chegando a ganhar medalhas no atletismo, futebol e natação. Descoberta pelo diretor Allan Dwan, Carole chegou a fazer um pequeno papel em um de seus filmes, “Um Crime Perfeito”. Passo a passo, Carole conquistou importante espaço como atriz e chegou a ser uma das estrelas mais bem pagas do ramo da comédia, estilo pelo qual a atriz ficou conhecida.

Katharine Hepburn, atriz americana de cinema, teatro e televisão, era também conhecida por sua independência, estilo imponente e personalidade teimosa. Hepburn atuou em Hollywood por mais de 60 anos e em 1999 foi nomeada pelo American Film Institute como a maior estrela feminina da história de Hollywood. Hepburn evitou seguir a máquina de publicidade de Hollywood e se recusou a obedecer às expectativas da sociedade em relação às mulheres e usava calças antes mesmo delas fazerem parte do guarda-roupa feminino, o que resumiria a “mulher moderna” no século 20.

Audrey Hepburn, atriz que tem uma história pessoal marcada pela guerra, não perdeu a sua estrela frente às dificuldades que teve que superar. Participou de 31 filmes de alta qualidade e sua elegância e estilo são referências de moda e serão sempre lembrados. Hepburn foi uma cosmopolita desde o nascimento. Sua mãe era uma baronesa holandesa e seu pai, nascido no Império Austro-Húngaro e descendente de ingleses e austríacos, trabalhou na indústria de cinema. Nos filmes que fez, Audrey aparece como uma adolescente delicada, uma visão que permaneceu até seu último filme, Always (1989), dirigido por Steven Spielberg. Sua carreira como atriz começou no cinema Inglês e depois de ter sido selecionado para a peça da Broadway “Gigi”, estreou em Hollywood em 1953. Com Roman Holiday (1953), ela atingiu seu ápice ao ganhar um Oscar.

Outra importante Trendsetter e que não poderia ser esquecida, talvez uma das mais queridas de todos os tempos, foi Marilyn Monroe. Mais do que um ícone da moda, ela é a última representação da velha Hollywood no seu melhor, um ícone de estilo e ainda a bombshell loira numero um, um fenômeno pop. A influência que Marilyn teve na cultura popular é simplesmente imensurável. Como outras lendas de seu tempo, Marilyn Monroe fascinou as massas e manteve-se fiel ao seu estilo delicado, porém sensual. Digamos que ela não tenha se rendido, mas criado a própria imagem do glamour.

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MEMÓRIA

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100 anos atrás... Por Antonio Maria do Vale

Há um século, dois tiros desencadeariam um conflito global que custou a vida de mais de 10 milhões de pessoas, a Primeira Guerra Mundial. 28 de junho de 1914. A Europa vivia seu verão e o Império AustroHúngaro era um dos países mais poderosos naquela época. Para se ter uma ideia atual, era maior do que a Alemanha e possuía quase o mesmo número de habitantes. O país havia sido governado pelo Imperador Franz Joseph I, a frente do poder desde 1848, preparando seu sobrinho, o arquiduque Franz Ferdinand, como o herdeiro do trono. Na manhã deste dia, Ferdinand e sua esposa, a condessa Checa Sophie Chotek, visitavam Sarajevo, atual capital da Bósnia e Herzegovina, onde participariam de uma recepção na Câmara Municipal. No caminho, uma surpresa. Sua comitiva foi atacada por um integrante de um grupo de assassinos nacionalistas sérvios, conhecido como “Mão Negra”, que, ao lançar uma bomba em direção ao carro onde estavam o arquiduque e a condessa, ferira dezenas de pessoas. Diferente do que se podia esperar, por não terem sido atingidos, o casal decidiu continuar o desfile em carro aberto, dirigindo-se ao hospital para visitar os feridos no ataque. Contando com uma má sorte ou dando sopa pro azar, poucos quarteirões a frente o carro parou para uma manobra exatamente diante de outro membro dos nacionalistas sérvios. O final desta vez foi trágico, o assassino se dirigiu até o veículo e disparou dois tiros a queima roupa, matando Franz Ferdinand e sua esposa. Estava feito! Não se sabia, mas aquele seria o estopim para o primeiro conflito em escala global da história da humanidade. Logo após o assassinato, o Império Austro-Húngaro enviou uma lista de exigências para a Sérvia, ordenando que cessassem todas as ações anti-austro-húngara, dissolvendo alguns grupos políticos, desligando vários agentes políticos e prendendo todos aqueles que estivessem dentro de suas fronteiras que tenham participado do assassinato. Tudo a ser cumprido dentro de um prazo máximo de 48 horas. Com o apoio de seu fiel aliado, a Rússia, a Sérvia não só se recusou a cumprir as exigências, como mobilizou seu exército temendo retaliações por parte do Império Austro-Húngaro. Como esperado, logo em seguida o Império Austro-Húngaro, que também possuía uma fiel escudeira, a Alemanha, declarou guerra à Sérvia em 28 de julho de 1914, exatamente um mês depois do assassinato de Ferdinand. Dali em diante, uma série de tratados e alianças foram fechadas e em poucos dias, Alemanha, o Império Austro-Húngaro, Rússia, França, Grã-Bretanha e o Japão, já haviam mobilizado seus exércitos e declarado guerra. Todos seguiram para o campo de batalha indo de encontro as suas linhas de frente em várias fronteiras. Chamado de Grande Guerra pelos envolvidos, o conflito foi o primeiro exemplo em grande escala da guerra moderna, com tecnologias e táticas que ainda são utilizadas pelas forças

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militares atuais. Muitas delas foram erroneamente testadas, como os ataques químicos, para depois se tornarem proibidas e, mais recentemente declaradas como crimes de guerra. As batalhas aconteceram, principalmente, em trincheiras. Os soldados chegavam a ficar meses entrincheirados, lutando pela conquista de pequenas regiões, com fome e contagiando muitas doenças. Enquanto isso, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas produzindo muito do arsenal utilizado. Diferente da Segunda Guerra Mundial, a primeira possuía muitas poucas armas de longo alcance e tanques de guerra e aviões não detinham o poderio que vemos hoje. Foi uma batalha entre homens, no campo, de peito aberto, por isso um número de mortos tão alto. O forte armamento disponível significou na prática um poder de fogo de caráter defensivo, tornando a guerra altamente mortífera. O arame farpado espalhado à medida que se avançava no território inimigo, tornou-se um constante obstáculo para os avanços da infantaria. A artilharia se apresentou letal, armada com as poderosas metralhadoras, utilizadas principalmente pelos alemães, que também iniciaram o lançamento de gás tóxico em 1915, estratégia que ambos os lados passaram a usar a partir dali, mesmo o novo artifício não surtindo qualquer efeito para definição de um vencedor. Por esses e outros motivos, a vida nas trincheiras tornou-se um dos mais temidos e lembrados horrores de guerra. Essas condições do campo de batalha contribuíram para que a guerra se estendesse por mais tempo. A comunicação ainda precária também ajudou, as informações eram desencontradas e muitas vitórias e derrotas anunciadas não passavam de blefes ou tentativas de confundir o inimigo. Entre 1914 e o fim da guerra, em 1918, mais de 65 milhões de soldados foram mobilizados em todo o mundo, cerca de 5 milhões sequer voltaram pra casa.

O assassino do arquiduque Franz Ferdinand, Gavrilo Princip, era a época um garoto sérvio-bósnio de 19 anos. Ele teria sido recrutado, com mais cinco pessoas, pelo arquiteto do plano, Danilo Ilic, um conhecido seu membro da sociedade secreta “Mão Negra”. Todos os envolvidos no assassinato foram capturados e julgados. Treze receberam penas de prisão médias a curtas, incluindo Princip, considerado ainda muito jovem para a pena de morte, sendo condenado à pena máxima, uma sentença de 20 anos de reclusão. Três dos conspiradores foram executados por enforcamento e, quatro anos depois do assassinato, Gavrilo Princip morreu na prisão, vítima da tuberculose, uma das doenças agravadas pelo caos ocasionado pela guerra e consequente falta de estrutura da Europa em combate.

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Fotos Divulgação

Em 1917 o divisor de águas que iniciaria o fim da guerra: a entrada dos Estados Unidos no conflito. Com o propósito de defender acordos comerciais, os americanos se aliaram a Tríplice Entente, já que a maioria dos negócios estavam ligados diretamente à Inglaterra e França. Este fato foi determinante para a vitória da Entente, forçando os países da Tríplice Aliança a assinarem um acordo de rendição. Boa parte das penalidades fora descrita no Tratado de Versalhes que, dentre várias imposições, reduziu o exército alemão e passou a controlar sua indústria bélica. Além disso, a Alemanha ainda perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, pagando também por todo o prejuízo causado pela guerra aos países vencedores. A lista de punições foi tamanha que, mais tarde, seria um dos motivos para o início da Segunda Guerra Mundial.


Food

COMIDA DE RUA

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Eles invadiram a cidade e inserem um novo conceito para a comida de rua da capital alagoana. Excelência em produzir e servir agora são palavras de ordem.

Trucks Por Antonio Maria do Vale

A cena é clássica e faz parte do roteiro de muitos filmes: um alto executivo e uma bela mulher passeiam por uma rua de Nova Iorque e, enquanto flertam, falam de trabalho ou têm uma DR; sem qualquer cerimônia, param numa esquina e pedem o mais tradicional dos cachorros-quentes, do tipo pão, salsicha e muita, muita mostarda. Meca da comida de rua, a metrópole americana conhece de longa data os Food Trucks, tradicionais caminhões adaptados que vendem de tudo, não só Hot Dog, indo de pratos prontos para o almoço a doces e salgados de fazer inveja a muito restaurante da cidade. Outra característica importante é a quebra do paradigma de que comer na rua impõe seus riscos. Diferente disto, este novo modelo de “street food” é sinônimo de qualidade, tanto que muitos chefs têm abandonado a assinatura de cozinhas indoor para abrirem seu próprio negócio itinerante. No Brasil, eles aportaram em sua versão classe A primeiro em São Paulo onde, assim como em Nova Iorque, a atividade já é regulamentada com regras simples, que visam principalmente manter a ordem urbana e o atendimento as exigências da vigilância sanitária. Ver o trabalho destes mestres da gastronomia é outro atrativo enquanto se aguarda o pedido. Vestidos a caráter, eles abusam nas firulas e não economizam nas inovações e efeitos decorativos, que aqui não se apresentam nas bordas de pratos, que dão lugar aos

descartáveis, um detalhe que passa batido diante do surpreendente sabor que as rápidas refeições possuem. A versatilidade é um dos motivos para que o número de apreciadores só aumente. O tempo curto e a necessidade de uma alimentação saudável se completam nesta reciclagem que pôs fim a oferta singular regada a dupla fritura e óleo. Por aqui eles já não são novidade e possuem uma boa pitada local, o que os deixam ainda mais atrativos e com a cara do paladar nordestino. Com os mais diversos cardápios, as opções vão de comida oriental a pratos tipicamente regionais, passando ainda por drinks, massas e receitas naturais. Com pontos fixos e se fazendo presente em todo tipo de evento, os trailers ou veículos adaptados se transformaram numa ótima alternativa para aquela saída despretensiosa para um lanchinho. Equipados de boa música e posicionados em lugares sempre aconchegantes, têm como tempero especial o atendimento bem informal e alegre sem a típica barreira encontrada em bares e restaurantes. Os clientes acabam tornando-se amigos e é bem comum encontrar proprietários sentados à mesa batendo papo, uma particularidade crucial neste tipo de negócio, onde a presença do dono é constante e quase sempre associada à mão na massa. Os “truckeiros”, como são chamados os donos desses veículos, apontam esta proximidade com o público como uma das principais Uma revista com a cara do Nordeste


vantagens da comida de rua. O contato direto transforma a experiência gastronômica mais motivadora para quem fica atrás do balcão. Ao invés da cozinha, onde não se enxerga onde o prato vai parar, na rua eles presenciam o destino final do que prepararam. O feedback é o melhor possível, ele é visível assim que o cliente prova a receita e o tão esperado “huuuuum” acontece. E quando algo sai errado a resposta também é mais clara, o diálogo com os frequentadores é constante e as melhorias necessárias também se tornam mais fáceis de serem identificadas.

Fotos Divulgação

NY e São Paulo Food Trucks inserem qualidade ao conceito de comida de rua

Para encontrar a localização diária de cada um deles basta uma conferida nas redes sociais, quase todos possuem um perfil onde atualizam as informações referentes a locais e horários de funcionamento. Geralmente dispersos de segunda a sexta, é nos finais de tarde de domingo que a oportunidade de conhecê-los se torna mais prática, quando vários Food Trucks se concentram no canteiro central da parte fechada da orla. Uma dica importante é ir de barriga vazia já que será bem difícil resistir ao leque de opções, limitando-se a uma única escolha. Existe inclusive uma interação entre os trucks exemplificada pelo olhar sob qualquer mesa, onde a exclusividade de um dá lugar à coletividade de sabores. A tendência tem tudo para vingar e de forma organizada agregar ainda mais valor a cidade. Os food trucks comprovam que é possível entregar comida de excelente qualidade, numa atmosfera diferente e com preços bem razoáveis, tudo acompanhado de um sabor que pode e tem superado muitas das receitas de restaurantes renomados, afinal, os chefs estão saindo às ruas. Mate a fome conhecendo-os. A ordem é experimentar!

MASSAS Josemar Otaviano já trabalhava com cozinha há uma década. Três anos atrás foi para São Paulo e aprimorou o que havia aprendido na prática estudando gastronomia. Com as duas vertentes no currículo decidiu montar seu próprio negócio, nascia então o Sal Brasil, um trailer com um cardápio que deixa os amantes de massas enlouquecidos. Associado sempre a restaurantes, esse tipo de comida agora percorre as ruas de Maceió oferecendo um pouco da cozinha italiana com uma boa pitada de alagoanidade, detalhes do Chef que dão sabor peculiar a cada um dos pratos. Ao lado de sua esposa, Josemar prepara Pennes, Spaghettis e Ragus em mini porções super práticas, ideais para a hora do almoço. Pra quem trabalha no bairro do Farol é uma mão na luva, durante a semana é o lugar ideal pra dar aquela fugidinha (ficam em frente ao Marista) pra buscar uma refeição de qualidade, diferente da habitual e bem ao estilo daqueles que vivem na eterna sina “tô com pressa e sem tempo”. Aos sábados e domingos eles se juntam a vários Food Trucks na orla e complicam ainda mais a nossa decisão na hora de escolher o que comer. Pra quem não resiste a um bom molho não tem erro. Ao suco, 3 queijos ou bolonhesa, eles tornam os pratos mais suculentos, principalmente se estiverem na companhia do famoso grelhado de frango. E se o seu forte não for massa, não se preocupe que o trailer tem uma surpresa bem a brasileira. Em meio às delícias napolitanas, uma tradicional feijoada pra esquecer rapidinho as especialidades italianas, um intruso muito bem vindo neste caso. Os clientes que o digam, nenhum deles sentiu-se um estranho no ninho por optar pela velha combinação do feijãozinho preto com arroz, farofa e torresminho. www.OUSHBrasil.com.br

Os amantes de massa irão ficar com água na boca com o Penne e seus acompanhamentos, todos flexíveis ao critério do cliente. Molhos e carnes, além da torradinha clássica, estão entre as opções que adequam o prato ao paladar dos frequentadores.


CALDOS

Pedir outra opção é até aceitável, mas será impossível não provar o Vaca Atolada e seus harmoniosos acompanhamentos: azeitona, cebolinha, ovo de cordorna, calabresa picada e aquele tradicional torresminho mais crocante do que nunca.

Joana trabalhava com telefonia e Kleber com turismo. Eles são pernambucanos e quis o destino que se conhecessem por aqui. A união não gerou só amor, mas também negócios. Há um ano e três meses juntaram suas economias e decidiram abrir um dos Food Trucks mais famosos e originais da cidade, o Auto Caldo, que possui um cardápio muito ingrato, com tantas opções irrecusáveis que provar apenas uma delas é tarefa praticamente impossível. São 20 pecados preparados pela Chef Wânia Vasconcelos que, pra nossa sorte, fazem parte de um revezamento junto com o carro-chefe, a Vaca Atolada, ofertando quatro tipos diferentes por noite. A seleção é formada por Feijão nordestino, Caldinho da Vovó, Caldo Verde, Dobradinha, Feijoada e Caldinhos de camarão, sururu ou peixe. Some-se a isso os Cremes Caipira, de legumes, abóbora, palmito e brócolis. Pensou que acabou? Ainda sobra espaço para os especiais Inhame com carne de sol, Batata com bacon, Bobó de camarão, Creme 4 queijos, Canjiquinha mineira e Caldeirada de frutos do mar. Alguém consegue não cometer o pecado da gula diante disso? E mais. Escolha e adicione ao seu pedido os acompanhamentos: um ovinho de codorna, azeitonas, torresminho, batata palha, calabresa, farofa de alho, torradinhas, coentro ou cebolinha. Durante a semana noestacionamento da Musique e aos sábados e domingos na praia, se você é do tipo que adora comida regional de qualidade, passe longe do Auto Caldo ou entreguese aos prazeres que saem sem parar pelo balcão do Food Truck. Amarelinho “cheguei”, ele não passa despercebido por onde anda. No final, difícil mesmo será levantar da cadeira. Mas, Joana, e seu atendimento mais que descontraído, irá te ajudar.

Vodka ou sakê, limão siciliano, limão Tahiti, tangerina e xarope de pimenta, somados aos malabarismos do bartender e pronto: está saindo mais um “Me leva”, o preferido entre os frequentadores do Food Truck que promete drinks inesquecíveis.

DRINKS Os mais jovens já sabem, agora o “esquenta” não é mais na casa de um amigo ou em algum barzinho. Ele se transformou na balada por completo, ao menos para os que nos finais de semana acabam se esbarrando com o Itynerantys, um Food Truck cheio de estilo que serve os mais variados drinks sempre com boa música de fundo. Mas calma que a Kombi, ou o trailer, ambulante não são exclusividade dos baladeiros, nas tardes de sábado e domingo o público é o mais eclético possível, atingindo todas as idades, inclusive as crianças, já que muitos dos coquetéis preparados não contêm álcool na receita. Se hoje o negócio é um sucesso, a ideia inicial passava longe de bebidas e direcionava-se aos tradicionais sanduíches, sorte que Dalton e Guilherme encontraram a fórmula perfeita com a ajudinha da renomada consultora Talita Simões, mixologista desde 1994 e vencedora de prêmios como o Diageo World Class Brasil 2011 e Bacardi True Originals Brasil, sendo hoje considerada uma das maiores bartenders da América Latina. O formato vingou e hoje eles comemoram a ampla aceitação da proposta de servir drinks de uma maneira inédita, como só o Itynerantys sabe fazer. O leque de opções é grande e insere aos drinks o toque regional com o uso de muita fruta dos trópicos. Limão, abacaxi, coco, kiwi, morango, uva, tangerina e manga se juntam ao Rum, vodka ou sakê, em misturas acentuadas por manjericão, hortelã, pimenta e gengibre. Tudo fica harmonioso, resultando em sabores geralmente cítricos e bem peculiares que recebem nomes como Mojito Gunga, Avassalador, Pajuçara, Sunset, Borabora, Noanoa, Praêro e o mais famoso e solicitado Me leva. Resposta que você provavelmente irá ouvir se disser pra alguém que está indo pro Itynerantys. Uma revista com a cara do Nordeste


Não poderia existir melhor expressão para o preferido, “Oh my God!”. E a ideia surgiu basicamente do que você está imaginando, vem da expressão que os clientes fazem ao experimentar o temaki a base de salmão e camarão maçaricados.

TEMAKI Quando o alagoano Marcelo Braga e a sergipana Ticiana Figueredo viajaram ao Canadá a ideia era uma só: aprimorar o inglês em apenas um mês. O que seria uma passagem rápida se transformou numa estadia de três anos e os dois voltaram com um objetivo na cabeça: ter o próprio negócio. Marcelo já se aventurava na cozinha, fazendo suas receitas para os amigos, e Ticiana voltou com um curso de gastronomia na bagagem. A ideia era abrir um restaurante, mas, diante das dificuldades, o estabelecimento físico deu lugar ao móvel, um projeto muito bem planejado que levou um ano para sair do papel, surgia o Tmaki Express, que chegava as ruas de Maceió em novembro do ano passado. O desafio agora seria criar algo novo e o casal decidiu agregar práticas sustentáveis ao negócio. No Tmaki, pouca coisa vai pro lixo, a energia vem das baterias carregadas durante o dia através de dois painéis solares, o que dá ao Food truck uma autonomia de até 10 horas; os freezers são de 12 volts; as latinhas e plásticos são recolhidos todas as noites por um catador; o óleo é doado para um fabricante de sabão ecológico e as bombonas de molho e caixas de isopor de peixes vendidas no Mercado da Levada. E o cardápio? O que não falta é inovação, como os famosos e exclusivos croc e molho express,; o Sweet Chili, com geléia de pimenta; além da capinha a base de massa, tipo rolinho primavera, que é recheada com salmão ou camarão, pondo fim àquela casquinha quente e oleosa com recheio frio que encontramos nos temakis fritos tradicionais. Bateu a fome? de terça a domingo, das 19 a 0h, eles te esperam ao lado do sanduba do Careca.

AÇAÍ A ideia surgiu em fevereiro, quando um dos sócios se interessou pelo o conceito dos Food Trucks, e apenas quatro meses depois, eles já se tornaram referência quando o assunto é açaí. Diferente de outras comidas de rua, abrem cedo já que o produto é bastante procurado por quem busca um lanchinho após um treino ou caminhada na praia, onde após as 10h da manhã dos sábados e domingos já se encontram a todo vapor (durante a semana ficam em frente do Colégio Santa Úrsula). A base começa com o açaí, fruta rica em proteínas, fibras, fósforo, ferro, lipídios, cálcio e vitaminas C, B1 e B2, sendo ainda um ótimo energético, que a cada 100g fornece 250 calorias. Mas, depois desse ponto de partida, o cliente é quem manda, montando sua composição que pode ter banana, morango, manga ou kiwi; banhados a granola, castanha, amendoim, farinha láctea, ovomaltine, granulado, whey protein, aveia ou linhaça; cobertos ainda com mel, leite condensado ou caramelo; finalizando com a cereja do bolo, neste caso sendo ela própria a estrela principal. E o cardápio é estudado constantemente, sendo modificado periodicamente para que os frequentadores tenham sempre uma novidade para provar. A aceitação do público tem sido acima do esperado, tanto que uma ampliação para outros locais já está sendo desenhada. O foco é a naturalidade, nada de bebida alcoólica ou gaseificada é vendida no Açaí Summer, pra matar a sede só aquela água geladinha ou, se preferir repor as energias, vitaminas com ingredientes super saudáveis. Então já sabe, nos finais de semana você tem dois motivos pra sair de casa: se exercitar na orla com uma gostosa recompensa no final. www.OUSHBrasil.com.br

Tudo começa com o potinho com açaí, mas, para o casamento ficar perfeito, a banana se apresenta como companheira inseparável da montagem mais pedida, que acompanha ainda pedaços de morango, granola, uvas-passas e leite condensado.


DIÁRIO DE UM VIAJANTE

124 Estação Los Angeles Por Greggory Wood e Alen Barbosa

Ao ir a Los Angeles, descubra o prazer de visitar uma estação ferroviária onde a pressa é o que menos importa. A possibilidade de perder o trem é grande, porém, provavelente será proposital.

A Estação “Los Angeles Union Station” traz uma história que rivaliza com a da cidade que lhe serviu de nome. Em 1926, uma medida foi colocada em votação dando aos eleitores a escolha entre a construção de uma vasta rede de caminhos de ferro elevada ou a construção de um único terminal que iria servir para consolidar diferentes terminais ferroviários. A eleição que assumiu implicações raciais se tornou um momento decisivo no desenvolvimento de Los Angeles. A proposta da construção da Union Station no coração da original Chinatown de Los Angeles refletiu o preconceito da época. O “antiferrovia” Los Angeles Times, adversário de chumbo das ferrovias, argumentou em editoriais que a Union Station não seria construída no meio da Chinatown porque acabaria para sempre com o lugar e seus arredores. Todavia, os eleitores aprovaram a demolição de grande parte de Chinatown para construir a estação da união por estreitos 51 a 48%.

A estação foi colocada no Registro Nacional de Locais Históricos em 1980 e foi designada como Los Angeles Histórico-Cultural Monumento nº 101, de dois de agosto de 1972. Hoje a estação é um centro vital de transporte na cidade. A mesma serve como estação para a ferroviária intermunicipal de passageiros; Trens suburbanos da Metrolink; além de interligar o sistema ferroviário do Metrô, englobando também os serviços de ônibus do metrô. Mais de 60 mil viajantes, entre passageiros locais e visitantes passam pela estação todos os dias. Originalmente conhecida como “Los Angeles Union Passanger Terminal”, a estação teve seus custos de construção compartilhados entre as ferrovias. Com Los Angeles em meio a uma explosão populacional, que começou na década de 1920, a nova estação tornou-se uma necessidade. Pouco tempo após a sua conclusão, tem início a Segunda Guerra Mundial, uma oportunidade para o uso em larga escala das instalações para o movimento de tropas.

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As indústrias de defesa americana aumentavam de acordo com as necessidades das forças armadas e, paralelamente, também aumentavam as oportunidades de trabalho na área de Los Angeles. A estação foi utilizada como um importante polo, de onde os trabalhadores da defesa americana chegavam à Califórnia. Para comemorar a abertura da estação, primeiro foram convocados os funcionários da estrada de ferro, convidados de honra e colaboradores de longa data que, em dois de Maio de 1939, foram recepcionados e apresentados às instalações. No dia seguinte, houve um desfile histórico com o tema “As ferrovias construíram a nação”. Os visitantes também tinham a chance de visitar a estação e ver o “Romance of the Rails”, show que traçou a história do transporte no estado. A estação entrou em serviço regular de passageiros no dia sete de maio daquele ano. O grande edifício que existe hoje foi concebido em parte por John

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Parkinson e Donald Parkinson, a famosa dupla de pai e filho que fundou a empresa Parkinson de Los Angeles. Sua combinação de espanhol Colonial, Missão Revival e design Art Deco foram usados para acentuar a história e o patrimônio pessoal de Los Angeles, ao lado de sua modernidade recém-descoberta. A estação em si é um reflexo da grandeza que é Los Angeles. Na sala de espera, um belo pátio fechado com jardins fez do tempo de espera por um trem uma experiência bastante agradável. Os espaços exteriores exuberantes foram planejados pelo paisagista Tommy Tomson, que escolheu uma seleção de plantas coloridas e perfumadas, incluindo laranjeiras, palmeiras e magnólias. Os viajantes passeiam ao longo dos pisos de terracota com suas tiras de mármore embutidos e interiores extravagantes que foram folheados ou chapeados de mármore travertino e sob um teto composto pelos primeiros modelos de telha acústica.


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126

Pra matar a fome, uma visita ao famoso restaurante Harvey House, cujo interior foi projetado pelo arquiteto Mary Colter. Seu trabalho habilmente mistura a cultura espanhola e americana com uma concepção estética indiana com influências modernas, à qual acrescentou toques de humor e fantasia. Isto é evidente no chão do restaurante, disposto em zigue-zague para se parecer com um cobertor Navajo. Com o advento do sistema de rodovias interestaduais e o desenvolvimento dos transportes aéreos nas décadas seguintes à Segunda Guerra Mundial, o patrocínio ferroviário diminuiu nos anos 1950 e 1960. No entanto, a Amtrak (empresa estatal federal de transporte ferroviário de passageiros dos Estados Unidos) e o crescimento do trânsito, levaram a revitalização da LAUS (Los Angeles Union Station), permitindo que a estação servisse mais uma vez como um importante centro de transportes para as pessoas de toda a América. É magnífica a história desta estação, que fica ao lado do local de original assentamento de Los Angeles e onde a famosa Olvera Street está localizada hoje. Um pouco sobre Los Angeles A cidade foi fundada em 1781 por Felipe de Neve, um governador espanhol. O pequeno povoado, cujo título original é “A cidade de Nossa Senhora, a Rainha dos Anjos da Porciúncula”, consistia em 44 colonos de origens culturais mistas. O controle de Los Angeles mudaria de mãos com bastante frequência, permanecendo, por exemplo, sob o domínio espanhol até 1821, quando se tornou uma parte do México após a secessão do país para a Espanha. O controle espanhol foi breve e a Califórnia voltou ao controle dos Estados Unidos em 1848, no final da Guerra Mexicano-Americana. A região de Los Angeles se tornou a Meca da população na década de 1920. A capital cultural e de mídia e atual casa para empresas de entretenimento mais notáveis do país, é também o lar de muitos dos marcos mais notáveis da América, como o letreiro de Hollywood, a Calçada da Fama, o Teatro Chinês e o Hollywood Bowl.

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COPA DO MUNDO

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Alagoas na Copa

Sem representantes no escrete verde e amarelo,o único alagoano presente na Copa do Mundo defenderrá as cores de Portugal.

Ele é alagoano, de Maceió, mas o sotaque nordestino do zagueiro titular da seleção portuguesa deixou de ser arrastado e agora já está bem adaptado ao típico linguajar lusitano. Formado nas categorias de base do celeiro de craques do Corinthians Alagoano, clube com várias parcerias com times de Portugal e ponte para equipes europeias de menor expressão, Képler Laveran Lima Ferreira, o Pepe, deixou Alagoas ainda muito jovem, aos 17 anos, quando passou a defender o Marítimo B em 2001. Mesmo sendo considerado um zagueiro a moda antiga, onde a força se sobressai a técnica, transferiu-se para o Porto em junho de 2004, na época por um contrato de 2 milhões de euros. Foram três temporadas de muito sucesso no clube português, tudo ratificado com muitos títulos. Não deu outra, em 2007, ainda com a fama de truculento dentro das quatro linhas, chegou ao Real Madrid, quando se aperfeiçoou ainda mais, ganhando cadeira cativa entre os selecionados para os jogos da seleção portuguesa. Quando jogou a Eurocopa sob o comando de Luiz Felipe Scolari, em 2008, ajudou a equipe a chegar a final, quando foram derrotados pela surpreendente Grécia. Sem chances na seleção canarinho, sua naturalização foi algo inevitável e teve influência inclusive de Scolari. Com 57 jogos defendendo a seleção lusa e com três gols marcados, Pepe poderá reencontrar Felipão no caminho rumo ao hexa. Dessa vez, caso o confronto aconteça, o destino não será igual para os dois e apenas um seguirá adiante.

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Jogos da Seleção Goleiros

Jefferson (Botafogo) Julio César (Toronto F.C) Victor (Atlético-MG)

BRASIL

CROÁCIA

10º Ranking da FIFA

Neymar 23 anos Atacante Barcelona (Espanha)

16º Ranking da FIFA

Favoritaço, o Brasil deve passar fácil pela 1ª fase. Depois, só pedreiras: nas oitavas, provavelmente, Espanha ou Holanda. Nas quartas, pode pegar Itália, Inglaterra ou Uruguai, e, na semi, a Alemanha. Argentina? Só se for na final.

Mandzukic 29 anos Atacante Bayer Munique (Alemanha)

A aposta do time croata está na força dos atacantes Mandzukic e Olic, que costumam infernizar a vida dos zagueiros adversários, e no criativo Modric, um jogador rápido e com boa visão. Sorte que o atacante do Bayer não enfrentará o Brasil na estreia.

Brasil X Croácia

X

12/JUN - 17h Arena Corinthians - SP

X

A decepcionante campanha nas eliminatórias, quando o time garantiu vaga apenas na repescagem, faz do México um time incerto. Irritado com algumas estrelas da equipe, o técnico Miguel Herrera pretende convocar apenas jogadores que atuam no país.

Rafa Márquez 36 anos Volante Léon (México)

Eto´o 34 anos Atacante Chelsea (Inglaterra)

CAMARÕES

51º Ranking da FIFA Os “Leões Indomáveis” têm feito campanhas irregulares e não passaram da 1 fase de grupos em 2002 e 2010. O craque ainda é Samuel Eto’o, embora não seja titular em todos os jogos e tenha problemas de relacionamento com parte do elenco.

México X Camarões

Daniel Alves (Barcelona) Maicon (Roma) Marcelo (Real Madrid) Maxwell (PSG)

Brasil X México

Meio-campistas

13/JUN - 13h Estádio das Dunas - RN

17/JUN - 16h Castelão - CE

Camarões X Croácia

X

18/JUN - 19h Arena Amazônia - AM

Fernandinho (Manchester City) Hernanes (Inter de Milão) Luiz Gustavo (Wolfsburg) Oscar (Chelsea) Paulinho (Tottenham) Ramires (Chelsea) Willian (Chelsea)

Atacantes

Camarões X Brasil

X

23/JUN - 17h Mané Garrincha - DF

Croácia X México

X

23/JUN - 17h Arena Pernambuco - PE

Bernard (Shakhtar) Fred (Fluminense) Hulk (Zenit) Jô (Atlético-MG) Neymar (Barcelona)

Técnico

Luiz Felipe Scollari

Fotos Divulgação

20º Ranking da FIFA

Dante (Bayern de Munique) David Luiz (Chelsea) Henrique (Napoli) Thiago Silva (Paris SaintGermain)

Laterais

X MÉXICO

Zagueiros

Uma vaga já tem dono

Oitavas de final 1º Grupo A

X

2º Grupo B

28/JUN - 13h Mineirão

1º Grupo C

X

2º Grupo D

28/JUN - 17h Maracanã

1º Grupo E 1º Grupo G 1º Grupo B 1º Grupo D 1º Grupo F 1º Grupo H

X X X X X X

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2º Grupo F 2º Grupo H

30/JUN - 13h Mané Garrincha 30/JUN - 17h Beira-Rio

2º Grupo A

29/JUN - 13h Castelão

2º Grupo C

29/JUN - 17h Arena Pernambuco

2º Grupo E

01/JUL - 13h Arena Corinthians

2º Grupo G

01/JUL - 17h Fonte Nova

Quartas de final X 04/JUL - 17h Castelão

X

Semifinais X 08/JUL - 17h Mineirão

04/JUL - 13h Maracanã

Final

13/JUL - 16h Maracanã

X 05/JUL - 17h Fonte Nova

X 05/JUL - 13h Mané Garrincha

X 09/JUL - 17h Arena Corinthians

X


Junto e misturado

Por Antonio Maria do Vale

Com o quadrismo, aquela parede sem graça vai se transformar no centro das atenções da casa. Com muita imaginação e gastando pouco, emoldure todas as suas ideias e pendure-as com todo o seu estilo. Sempre que pensamos em dar uma remodelada na casa nos perguntamos o que fazer com aquela parede branca. Inovar nas cores e aplicar um belo papel de parede são as primeiras soluções pensadas, o que geralmente não gera aquele efeito esperado. Embora pareça uma saída sem graça, apostar em quadros tem se tornado a melhor opção quando os modelos tradicionais, solitários ou sincronizados são substituídos por peças dos mais variados estilos, tamanhos e formas. Conhecida como quadrismo, a disposição de diversos quadros numa mesma parede não só resolverá o seu problema como também construirá um espaço cheio de personalidade. Pra começar é tudo muito fácil. Você não irá sequer precisar de muitos quadros,

uma das vantagens do quadrismo é que a montagem pode ser realizada aos poucos. Com três ou quatro peças já é possível iniciar o preenchimento de uma parede e daí em diante não há regra a seguir. Garimpe molduras com formas diferentes, pesquise e imprima imagens na internet, recorte jornais e revistas, abuse nas cores e não se limite apenas aos quadros, outros objetos poderão ser fixados a parede, o importante é a sua relação com o que será pendurado. Frases marcantes, cenas de filme, bandas favoritas ou fotografias de grandes momentos podem compor a distribuição que aparentemente poderá parecer aleatória, mas que na verdade terá todo um sentido. De acordo com o cômodo escolhido a temática poderá seguir linhas diferentes, mais divertida e colorida para o quarto dos mais jovens, mais clássica e com estilo vintage para a sala ou geométrica e monocromática para escritórios ou espaços para estudo. É tudo tão prático que nem barulho você irá fazer, utilize fitas adesivas do tipo dupla face, específicas para fixação de quadros e que poderão ser utilizadas inclusive em porta-retratos de mesa, ampliando ainda mais as opções na hora de escolher e decidir o que irá decorar o espaço que agora será seu mural de ideias e lembranças.

Fotos Divulgação

DECORAÇÃO

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O bacana de tudo isso é a possibilidade de transformar a atividade num hábito contínuo, onde você poderá revisar constantemente o que está na parede, adicionando, subtraindo ou substituindo peças, mantendo o ambiente sempre com o status de novidade. Quer se sentir de fato em casa e ter a certeza de que está no aconchego do seu lar? O quadrismo será a materialização dessa confirmação todas as vezes que você chegar e abrir a porta.

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