Maquinário para confecção registra forte variação de 130% em junho

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DIVINÓPOLIS, 28 DE JULHO

ECONOMIA

DE 2016

Maquinário para confecção registra forte variação de 130% em junho Pesquisa do Nupev analisou oito equipamentos das indústrias do vestuário

Divulgação

Pablo Santos A variação de preços dos maquinários para indústria da confecção chega a 130% entre um e outro estabelecimento no município. A constatação é de um levantamento divulgado ontem pelo Núcleo de Pesquisa do Vestuário (Nupev) do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Divinópolis. Conforme observado, três estabelecimentos da cidade foram pesquisados neste mês. As diferenças de preços dos equipamentos para indústria do vestuário em Divinópolis é de 47,19% a 130,40%. Foram analisados os preços de oito máquinas utilizadas na confecção. A pespontadeira utilizada para acelerar o processo de produção de jeans custa, em média, R$ 4,1 mil. O equipamento pode ser adquirido de R$ 2,5 mil no menor preço e, no maior, chega a R$ 5,7 mil, representando variação de 130,40% de acordo com os dados do Nupev. Com oscilação de 89,56%, a caseadeira é a

Equipamentos para o vestuário registram oscilação de 47% a 130% segunda com maior variação entre os itens pesquisados. Com média de R$ 9,8 mil, o equipamento industrial utilizado para várias espessuras e tamanhos, é cotado de R$ 6,8 mil a R$ 12,8 mil. A travete especializada em fazer travas em pontos específicos de maior tensão como bolsos, passantes, laterais e zíper, têm preço médio de R$ 8,5 mil. A máquina é encontrada de R$ 6 mil a R$ 11 mil, chegando a variação de 84,33%.

Já o preço da máquina reta chegou a oscilar 73,33%, no mês passado, e o valor médio é R$ 1,6 mil. É possível comprar o equipamento de R$ 1,2 mil a R$ 2 mil. A overlock utilizada em acabamento em tecidos planos e fechamento de tecidos custa, em média, R$ 2,4 mil com oscilação de 59%. De acordo com a pesquisa do Nupev, o maquinário para o vestuário é cotado de R$ 1,9 mil a R$ 3 mil. A máquina de pregar cós (12 agulhas) assina-

lou também variação de 59%. O item tem valor cotado de R$ 4,9 mil a R$ 7,8 mil, com valor médio de R$ 6,3 mil. A interlock registrou a segunda menor diferença de preços: 53,81%. O equipamento custa de R$ 2,1 mil a R$ 3,2 mil. A galoneira tem a menor variação entre os maquinários do setor do vestuário: 47,19%. O equipamento utilizado para fazer acabamento em malha e fabricação de lingerie está cotado de 3,2 mil a R$ 4,7 mil.

Mercado

Crise econômica afeta combustíveis Jorge Guimarães As vendas de combustíveis caíram 5,3% no primeiro semestre, segundo dados publicados nesta segunda pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), Gás Natural e Biocombustíveis. A retração foi puxada pela queda no consumo de óleo diesel, de 5,1%, na comparação com o mesmo período de 2015. De acordo com os dados da ANP, as distribuidoras de combustíveis venderam 66,532 bilhões de litros de combustíveis no primeiro semestre, o menor número para o período desde 2013, 66,019 bilhões de litros. As vendas de diesel, combustível que sofre mais efeitos da crise econômica, foram de 26,666 bilhões de litros, o etanol registrou também vendas negativas na ordem de 15,4% menores, em relação ao primeiro semestre do ano passado e na contra mão a gasolina registrou pequena alta de de 0,8%. Divinópolis Os combustíveis também tiveram uma queda significante nos pontos de venda da cidade. Nos postos de combustíveis do centro a venda do Etanol está em alta devido a diferença de preço com a gasolina, percentual girando em média de 66%. — A maioria dos carros Flex estão abastecendo com o etanol visto

Venda do etanol está em alta em relação a gasolina Jorge Guimarães

O preço do etanol nas bombas esta mais em conta o preço esta mais em conta. Nós notamos um aumento, na venda do etanol, entre 15 e 20%, e por consequência o mesmo número em queda na gasolina — avaliou o empresário do ramo, Alvimar Mourão Neto. Já nos postos que margean a BR 050 as vendas estão mais fracas, incluindo a comercialização do óleo diesel. — Em nosso comercio as vendas incluindo etanol, gasolina e óleo diesel, caíram em média de 20 a 30%, no acumulado dos últimos meses — avaliou a gerente Selma Aparecida Ferreira Branquinha.

Em outro ponto de comercio de combustível a reação em relação as vendas foram as mesmas. - Nos últimos quatro meses acumulamos uma queda de 30% no diesel e de 8 a 10% nos demais combustíveis - avaliou o gerente Divino Ozires de Oliveira. Consumidor O representante farmacêutico Jarbas Otoni estava completando o tanque com etanol, já que o carro é flex. — A diferença de preço em relação a gasolina esta boa no momento, então

vamos de etanol. Temos que estar atentos às mudanças para poder sobrar algum no final do mês — disse. Já o encarregado Pedro Silva, esta deixando o carro em casa e comprou uma bicicleta para fazer o percurso de sua residência ate o serviço e vice-versa. — A gasolina está cara e meu carro não é flex, a solução encontrada foi a de pedalar, além de que minha casa é perto do trabalho. Assim faço os exercícios recomendados pelo meu médico e cuido também do meu bolso — disse sorrindo.

Célio Tavares Apenas um sistema de custeio não basta O ambiente atual de negócios, caracterizado pelo acirramento da competição global e pelo surpreendente desenvolvimento tecnológico, provocou inovações impressionantes quanto à utilização de informações financeiras e não-financeiras pelas empresas. Esse novo ambiente exige informações mais relevantes relacionadas a custos e desempenho de atividades, processos, produtos, serviços e clientes. As empresas inovadoras estão utilizando sistemas de custeio para: ▪ Projetar produtos e serviços que correspondam às expectativas dos clientes e possam ser produzidos e oferecidos com lucro; ▪ Sinalizar onde é necessário realizar aprimoramentos em qualidade, eficiência e rapidez; ▪ Orientar o mix de produtos e decidir sobre investimentos; ▪ Escolher fornecedores; ▪ Auxiliar nas decisões sobre quais produtos devem merecer maior esforço de venda; ▪ Auxiliar nas decisões de se abandonar ou não uma linha de produção; ▪ Auxiliar nas decisões de avaliação de alternativas de preços de venda; ▪ Estimar as despesas operacionais. ▪ Avaliar estoques e medir o custo dos bens vendidos para atender a legislação contábil; Para atender a todas essas necessidades os gestores necessitam de informações precisas e adequadas sobre custos para tomar decisões estratégicas e conseguir aprimoramentos operacionais. Infelizmente, muitas empresas ainda tentam suprir as necessidades relacionadas acima com um único sistema de custeio. No passado, onde a variedade de produtos e processos era limitada e a excelência nos processos de manufatura não era essencial ao sucesso, um único sistema de custeio talvez bastasse. Hoje isso já não é mais possível. O sistema de custeio tradicional tem uma aplicação bem definida, que é o atendimento dos requisitos legais e societários, não sendo o mais adequado para gerar informações aos gestores para a tomada de decisão. Afinal o sistema tradicional de custeio não foi criado com esse objetivo. As empresas inovadoras reconhecem a natureza arbitrária dos rateios dos custos fixos em seu sistema de avaliação de estoques e adotam o chamado sistema de custeio direto que facilita os processos decisórios gerenciais. Enquanto o sistema de custeio tradicional, também chamado de sistema de custeio por absorção, considera que todos os custos fixos e variáveis devem ser apropriados aos produtos; o sistema de custeio direto ou variável, apropria aos produtos apenas os custos de produção variáveis. A base do sistema de custeio variável teve a sua origem em 1936, quando Jonathan Harris, controller de uma empresa americana, foi questionado em relação ao fato de os lucros da empresa terem diminuído justamente no período em que as vendas tinham aumentado. Observa-se que, utilizando o sistema de custeio por absorção (tradicional), a Contabilidade apresenta resultados melhores quando a empresa produz mais do que vende. Nos períodos de grandes volumes de vendas, superiores aos volumes de produção, os resultados apresentados são menores. Submetido a um processo de reflexão, Harris rompeu com os padrões de pensamentos vigentes e lançou as bases do que hoje é conhecido como sistema de custeio direto ou variável com a utilização da margem de contribuição. Entretanto, o sistema de custeio direto ou variável não é aceito perante a legislação contábil. Portanto, a empresa que desejar adotá-lo, deverá fazê-lo mediante controles e relatórios distintos, em complemento à informação contábil. “Sei que tenho lucro na minha empresa, mas onde está o dinheiro?” Essa é uma dúvida muito comum no meio empresarial e a ferramenta que facilita compreender a situação é o Fluxo de Caixa. Entre em contato conosco por telefone: 9.9987-9358

Errata A matéria “Famílias se adaptam à crise financeira”, publicada no último dia 19, nesta página, apresenta o senhor Ricardo Meirelles como presidente do Data Popular, mas ele se desligou do Instituto. O Ricardo Meirelles agora é presidente do Instituto Locomotiva.


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