Mulheres Que Brilham - Agosto/2014

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Eliminada no ‘Mulheres que Brilham’, cantora mesquitense mira na carreira Ela quer usar o prestígio que ganhou no programa de Raul Gil para realizar o sonho de se dedicar à música

PAULO ARAÚJO

música é o que move a vida da moradora de Mesquita Danielle Dias, de 20 anos. Dedicação e talento também. Entre 48 candidatas selecionadas no quadro ‘Mulheres que Brilham’ do programa de Raul Gil, ela se destacou e chegou à semifinal. Mas o sonho de vencer o reality acabou ontem para a cantora. “Eu tinha esperanças de continuar na competição, mas estava me sentindo muito insegura e já esperava ser desclassificada”, contou a moradora de Mesquita. De voz doce e potente, Danielle encantou os jurados, recebeu elogios e foi aplaudida. Foram mais de nove mil inscrições e, apesar disso, o nome dela estava entre os dez melhores na disputa. “Ultrapassei meus limites e dei meu melhor. Cheguei onde não pensei que ia chegar. No mais, apenas uma sairá campeã”, diz ela que, mesmo eliminada, planeja aproveitar a visibilidade que ganhou no

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programa e seguir carreira. Desde pequena, Danielle sempre arrumou um jeito de se envolver no meio artístico. Aos 8 anos pediu aos pais que a colocassem num curso de desenho. Isso porque gostava de retratar o dia a dia nos trabalhos da escola, que ela mesma se preocupa em guardar até hoje. Ela conta também que “gritava” canções pela casa imaginando ser uma artista famosa. “Meus pais brigavam comigo. Lembro que pegava o controle da TV e fingia que cantava”, relata a jovem que, aos 18 anos, fez duas tatuagens de notas musicais — uma em cada braço — para simbolizar o amor à música. Outra paixão de Danielle são os animais. Ela, que está cursando o sexto período de Veterinária, cuida de 12 cachorros que ficam no quintal de sua casa, além de Billy, um papagaio feroz que intimida qualquer um que apareça por lá. “Meu coração é deles (animais)”, diz.

Tinha esperançade continuarna competição. Ultrapasseios meus limites. Deiomeu melhor

Dona de uma voz potente, Danielle ficou entre as 10 melhores na disputa. Foram mais de nove mil inscritos

CARLO WREDE / 11.11.2013

Shows em eventos e igrejas após ‘The Voice’ > Dividida entre o gospel e o secular, Ariene de Oliveira Evangelista Silva, 25 anos, conhecida como Nenê Oliveira, tem se apresentado em eventos e, também, na igreja, depois que participou do The Voice Brasil, no ano passado. A iguaçuana viu sua carreira dar uma guinada com o programa. “Conquistei um reconhecimento que antes não tinha”, diz. Para ela, sobreviver da música é um desafio. “Ser Nenê Oliveira diz que sobreviver da música ainda é um grande desafio

remunerada de acordo com o padrão é uma dificuldade normal no meio artístico, mas consigo me virar”, conta. Ela, que teve sua decisão de entrar para o reality questionada pelos pais, consegue lidar perfeitamente com os dois estilos musicais. “É um trabalho como qualquer outro. Trata-se de questões profissionais e tenho muita certeza do que faço”, conta ela. Mas Ariene afirma que não abandona seus fãs: “Não tem como ignorar o público

que conquistei. Nem todos apreciam músicas gospel”. Quem pensa que Nenê domina técnicas vocais ou que passou por aulas de canto, se engana. A voz da moradora do K-11, em Nova Iguaçu, é natural. Tudo começou aos 3 anos, quando os pais perceberam que ela era afinada ao cantarolar com as amigas. “Logo após, eles me colocaram no coral de crianças da igreja que a gente frequenta”, lembra.


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