João de Lima lança novo livro sobre gestão de resultados

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18º Nº 205 • ano XVIII • NOVEMBRO 2015 • R$ 11,40

OP OF MIND DE RH

2015

a cobertura completa da premiação mais importante do mercado de recursos Humanos brasileiro

A REFERÊNCIA DO RH

RH HOJE

As empresas sempre buscam obter resultados positivos que deem perspectiva de um futuro promissor. Entretanto, o caminho para o sucesso e o controle que o líder deve ter com sua equipe dificilmente são levados em conta, o que acaba desvirtuando o verdadeiro objetivo inicial.

Foi pensando em esclarecer uma maneira mais simples e eficaz de liderar pessoas e obter os frutos de um trabalho bem feito que o especialista de Recursos Humanos e ex-VP da Gerdau João de Lima lançou em setembro o seu mais novo livro, “Gestão e Cultura de Resultados”, pela Editora Gente. A revista p&n conversou com Lima para saber mais a respeito da obra: Por que você decidiu lançar um livro sobre gestão e cultura de resultados?

Foram três minhas motivações para escrevê-lo. A primeira foi dar uma resposta à simplificação de alguns modelos meritocráticos, com visão de curto prazo, que focam apenas no alto desempenho, esquecendo que, hoje em dia, as pessoas buscam propósito e realização em seu trabalho. A segunda, retomar a relevância do papel das pessoas como principais responsáveis pelos resultados. E a terceira, o desejo de deixar meu legado de conhecimento e experiência.

Qual o principal diferencial do livro em sua visão?

O livro pretende ser inovador no conteúdo e na forma. Quanto ao conteúdo, fugindo da conceituação acadêmica de cultura, propõe uma definição nova e inclui como elementos aqueles geradores dos comportamentos para gerar resultados como, a estratégia de negócio, o sistema de gestão, a gestão de pessoas e a liderança. Eu os incluí em uma única figura, o triângulo fractal, no qual funcionam harmonicamente, como vetores interdependentes, ganhando uma nova significação. Apesar disso, foi escrito de maneira simples, tratando de temas complexos,

recheado de minha experiência de 40 anos, somada às histórias contadas por cinco grandes empresários: Ronaldo Iabrudi, CEO do Grupo Pão de Açúcar; Fersen Lambranho, chairman da GP Investments; Jorge Gerdau, chairman do Conselho Consultivo da Gerdau; André Johannpeter, CEO da Gerdau; e Otto Levy, vice-presidente de Operações da Magnesita.

Qual a reflexão que você espera que seus leitores façam ao ler a obra?

A solução da crise brasileira não vai passar pelo encaminhamento dos problemas macros do país. Isso vai levar muito tempo. Deverá começar pela microeconomia. Vejo como caminho necessário para os novos tempos a busca da competitividade, por meio de mais qualidade, menos custo e mais produtividade, somados a mais criatividade dos empresários.

Para mudar o horizonte, há que se descobrir nova direção. E o mundo empresarial tem que ser reconstruído rapidamente, antes que se liquidifique. É hora de inovar e de se reinventar e de se transformar, de fazer um turn around nos negócios, mas antes nas cabeças e nas relações dos atores principais.

Com um repasse de R$ 8,9 milhões, o Ministério do Trabalho e Emprego estabeleceu em Florianópolis, Santa Catarina, o primeiro acordo que permite a criação de uma Universidade do Trabalhador. O MTE realizou a parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e utilizará o mesmo tipo de tecnologia voltado para estudos pela internet.

O foco da ferramenta será direcionado para melhorar a capacitação e qualificação dos trabalhadores brasileiros, com uma plataforma plenamente customizável que consegue atender à maioria das demandas do mercado de trabalho atual.

O repasse de R$ 8,9 milhões será utilizado para que a UFSC possa construir a plataforma da maneira mais adequada e garanta o apoio

necessário para o primeiro ano de funcionamento, quando deverão ser qualificados cerca de 150 mil trabalhadores. A expectativa do MTE é de que os primeiros cursos para testes estejam prontos no começo de 2016 e que mais de 12 milhões de usuários possam ser beneficiados em até cinco anos.

O sistema que está sendo desenvolvido pela UFSC se interligará ainda com plataformas virtuais já disponibilizadas pelo MTE, como a RAIS, o CAGED e o Portal Mais Emprego. Com o novo sistema, será possível qualificar o trabalhador em três diferentes modalidades: a distância, semipresencial ou com tutoria, decididas de acordo com o tipo de curso escolhido.

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