Revista Energia 47

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Distribuição gratuita - Venda proibida

Jaú - Ano 5 | Edição 47 | Mensal - Julho 2014

futuro Seu

começa aqui!

Meio ambiente a floresta de Jaú Perfil Gabi Milani gente fina Tia Milene e a educação


2 Revista Energia


agora em Jaú E

m junho de 2014 o Grupo Barracão Mais Supermercados assumiu a operação das Lojas do Supermercados Valentim, localizadas na cidade de Jaú, nos bairros Nova Jau e Distrito de Potunduva. O Grupo Barracão Mais Supermercados iniciou as atividades no setor varejista em Bauru, há 24 anos, onde possui uma loja com mais de 3.000 m² de área de venda, contando com 30 check-outs e uma área total de 11 mil m² entre depósitos, estacionamentos e centro administrativo. Há um ano iniciou seu processo de expansão, que culminou com a abertura da primeira loja de vizinhança em Bauru, denominada Barra Mais Supermercados. Com a aquisição das duas lojas em Jaú, e sua abertura ainda no início do processo de transição para a cultura empresarial do Grupo Barracão Mais, pode-se notar a admiração pela cidade de Jaú e o calor humano de seus moradores. “Estamos entusiasmados com a população de Jaú e do Distrito de Potunduva, que tão bem nos receberam”, menciona Isaias Cunha da Silva, Diretor Presidente do Grupo.

O Grupo Barracão Mais Supermercados irá programar a inauguração das lojas de Jaú, que ainda devem passar por adaptações, melhorias e inovações, e assim adquirir o formato padrão operacional das lojas do Grupo. Conforme planejamento realizado o Grupo deverá, até o final de 2014, abrir mais duas lojas de vizinhança Barra Mais Supermercados, e até o final de 2015 realizar a abertura de outro supermercado do Grupo. Neste mês de julho Barracão Mais Supermercados comemora seu aniversário com o tema “NOSSO ANIVERSARIO É 10”, que terá como prêmio um carro zero quilômetro, modelo HB 20 Confort, que será sorteado entre os clientes no início do mês de agosto, conforme regulamento disponível nas lojas. A Família Barracão Mais Supermercados agradece a família Valentim, que durante 25 anos abasteceu Jaú e região, e administrou as lojas superando inúmeros obstáculos pertinentes na vida varejista.

Barracão Mais Supermercados aguarda sua visita!

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Sucesso garantido Uma das ações de maior popularidade em Jaú é a Blitz Energia, onde uma das locutoras da Rádio Energia FM, acompanhada de uma equipe de promoters muito animada, vai até o ponto de venda para a inauguração, divulgação, sorteios e ou promoções. De lá, o flash acontece ao vivo em um dos programas da Rádio Energia FM. Cada ação é uma surpresa, mas o resultado é certeiro: aumento do fluxo de pessoas e vendas!

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Editorial

Tiragem: 10.000 exemplares Revista Energia é uma publicação mensal da Rádio Energia FM Diretora e Jornalista responsável Maria Eugênia Marangoni mariaeugenia@radioenergiafm.com.br MTb. 71286 Diretor artístico: Márcio Rogério rogerio@radioenergiafm.com.br Fotografia, Produção Fotográfica, Projetos Especiais, Direção e Revisão de Diagramação: Leandro Carvalho foto@revistaenergiafm.com.br

Quando esta edição da RE chegar às suas mãos, provavelmente o Brasil já tenha encerrado sua participação na Copa do Mundo, ou esteja na final

Revisão de textos: Heloiza Helena C. Zanzotti revisao@revistaenergiafm.com.br Criação de anúncios: Well Bueno arte@revistaenergiafm.com.br Repórteres Heloiza Helena C. Zanzotti heloiza@radioenergiafm.com.br Marcelo Mendonça marcelo@radioenergiafm.com.br Tamara Urias tamara@revistaenergiafm.com.br

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e qualquer forma, o time Energia torce junto com você. Por nossa seleção, através de promoções diárias, grandes sorteios e muita energia positiva. E torcemos junto também por tudo aquilo que possa melhorar nossa cidade, nosso país, o mundo em que vivemos.

Diagramação Junior Borba (14) 99749.6430

Colunistas Alexandre Garcia Brenda Ruffo Giovanni Trementose João Baptista Andrade José Fernando Mendonça Marcelo Macedo Professor Marins Wagner Parronchi Colaboração Matheus Bottura Raulli Marcelo Silveira de Campos Almeida Prado Comercial Carlos Alberto de Souza Joice Lopez Moraes Sérgio Bianchi Silvio Monari

Impressão: Gráfica São Francisco Distribuição: Pachelli Distribuidora Revista Energia Rua Quintino Bocaiúva, 330 | 2º andar CEP: 17201-470 | Jaú - Fone: (14) 3624-1171 www.energianaweb.com.br Elogios, críticas e sugestões leitor@revistaenergiafm.com.br Quero anunciar comercial@revistaenergiafm.com.br A Revista Energia não tem responsabilidade editorial pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, anúncios e informes publicitários.

Foto: Cláudio Bragga

Projeto gráfico: Revista Energia Social Club social@revistaenergiafm.com.br

Torcemos

juntos

Ano 5 – Edição 47 – Jaú, Julho de 2014

Torcendo sempre por educação de qualidade, nossa matéria de capa aborda o tema com foco em uma das mais respeitadas instituições de ensino profissional do país, o Senac. No Gente Fina, Milene Fachin acredita que a educação pode transformar o indivíduo, e mudar o mundo. Preocupados com o uso excessivo de medicamentos como o Rivotril, trouxemos à pauta esse tema, para uma reflexão acerca de sua necessidade. Conheça ainda a floresta de Jaú, uma área onde é possível aprender mais sobre educação ambiental e sobre como utilizar nossos recursos naturais de forma consciente e responsável. O Perfil traz Gabi Milani, uma voz que você, certamente, já ouviu ou ouvirá. E acredite na sabedoria das avós: muitos dos seus conselhos já foram comprovados através de diversas pesquisas. Enfim, ao escrever este editorial ainda não sabemos o resultado do Brasil na Copa. Mas nós, da RE, acreditamos sempre que a diferença entre ganhadores e perdedores está no comprometimento, no envolvimento das pessoas. Então, somos todos campeões, e continuaremos a torcer junto com você, sempre. Boa leitura. Maria Eugênia Revista Energia 5


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NESTA EDIÇÃO

20 Gastronomia 36 Estrada 40 Motociclismo 50 Meio Ambiente 67 Beleza 68 Tradição 72 Adestramento 78 Saúde

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SEMPRE AQUI

ÍNDICE

10 Perfil 12 Arquitetura 14 Radar 16 Jurídico 18 Pense Nisso 22 Raça do Mês 24 Gente Fina 28 Garota Energia 30 Capa 42 Quem Fez Jahu 43 Look de Artista 48 Varal 54 Escolha Certa 56 Fitness 58 Social Club 74 Boa Vida 75 Guia da Gula 76 Vitrine 82 Vinhos 83 5+ 84 Trabalho e Previdência 86 Entre Aspas

Nossa capa: Senac Foto: Divulgação Produção Gráfica: Junior Borba

Garota Energia

24 Gente fina Tia Milene, a educadora

Distribuição gratuita - Venda proibida

Jaú - Ano 5 | Edição 47 | Mensal - Julho 2014

futuro Seu

começa aqui!

MEIO AMBIENTE a floresta de Jaú PERFIL Gabi Milani GENTE FINA Tia Milene e a educação


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Perfil

Voz Princesa

Foto: Arquivo Pessoal

Imagem: Divulgação

de

Gabriela Milani

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Gabi Milani Cantora


Conseguir sincronizar a voz sem perder a interpretação não é para qualquer um. É preciso ser um artista atrás do personagem

Texto Marcelo Mendonça

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abriela Milani, 19, atualmente mora com a mãe Edilaine em São Paulo. Alias, é ela quem cuida da carreira da filha, atenta a todos os passos que a promissora jovem dará. Gabi começou a carreira com apenas um ano e meio de idade, fazendo comerciais. Com sete anos passou a integrar o grupo Balão Mágico através de um concurso no programa Domingo Legal, com mais de 30 mil crianças concorrendo para participar da segunda geração do grupo, e ela venceu. Foram dois anos viajando o Brasil inteiro fazendo shows, e mesmo ainda criança adquiriu uma boa experiência no meio artístico. Aliás, a música já vem de família: o pai Adriano Milani é guitarrista e cantor, integrante da banda Gato Carteiro.

Dublando Após a banda, e ainda com apenas oito anos de idade, começou a gravar jingles junto com o amigo do Balão Mágico, Daniel Garcia. “Gravamos para várias empresas como Mc Donald´s, Nestlé, Pampili e muitas outras, até que em um novo teste fui selecionada para dublar a série educativa Lazy Town, cantando”. Na época, paralelo ao início da dublagem, Gabi participou de um projeto musical Gospel, Danny e Gaby, chegando a gravar um álbum e cantar para mais de três milhões de pessoas na marcha para Jesus. Mas as oportunidades de dublar pareciam um caminho mais seguro. “Eu tinha nove anos ainda quando fiz um teste para gravar a Uniqua, personagem do infantil Backyardigans. Começamos a gravar e não imaginávamos o sucesso que o projeto alcançaria, por isso até hoje considero muito especial esse trabalho, é o meu xodó”, afirma.

Quem escolheu a minha voz foi a própria Angelina Jolie, uma emoção incrível!

Novas gravações Além do trabalho mais querido, Gabi contou à RE sobre seu sonho já realizado: dublar uma princesa da Disney. “Esta foi uma etapa importante da minha carreira. Ficamos meses esperando uma resposta, eram muitas vozes concorrendo e quando chegou o resultado ficamos sabendo que a demora se deu porque quem escolheu a minha voz para a personagem Aurora, interpretada pela atriz Elle Fanning, foi a própria Angelina Jolie, uma emoção incrível quando recebemos a notícia!”. O filme em questão é “Malévola”, que narra a história por trás da vilã que é mais fada do que bruxa. Inclusive, este é considerado o maior sucesso de Jolie até aqui, arrecadando mais de 500 milhões de dólares. Nos cinemas, Gabi também dublou “Quem quer ser um Milionário”, onde deu voz à Latika quando jovem, a namorada do personagem principal, Jamal. Participou também da saga Crepúsculo, dublando a personagem Bella quando criança, e o filme Kick ass, fazendo Hitgirl, filha de Nicolas Cage.

Muitos planos Atualmente, além de personagens fixos no Disney Channel e Disney Junior, ela vem ensaiando um novo musical que ainda será apresentado esse ano, com a Companhia Dom Caixote. Nos estudos, Gabi cursa o segundo ano de Publicidade. “A vida aqui na capital é corrida, vou para a faculdade de manhã, gravo à tarde e algumas noites, mas vale a pena, é mágico meu trabalho”. Apesar da vida agitada na capital, ela diz que nunca vai deixar de passar por Jaú, não somente pela família, mas também por amar a cidade. “Adoro voltar, ir aos barzinhos, rever os amigos, o clima do interior me faz bem”. Daqui para frente os planos são terminar os estudos e não sair dos palcos, nem das telas. Vem aí também um novo projeto na internet, com músicas próprias e covers, que vai se chamar SIS. Vamos estar sempre de olhos e ouvidos bem abertos para essa voz de princesa. 

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Arquitetura

Boa

Por José Fernando Mendonça arquiteto@ae.arq.br

Espaço que ocupamos O Arquiteto e Urbanista possui, fundamentalmente, a missão de atuar na organização do habitat humano

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esde a criação de unidades residenciais até a formação das cidades, este profissional planeja, utilizando recursos que viabilizem de forma satisfatória a convivência humana harmoniosa, preconizando entre outros aspectos a saúde, trabalho, lazer e transporte. Esse espaço ocupado por cada um de nós deve e pode ser não apenas agradável, confortável e prazeroso, mas também sustentável. Através da arquitetura sustentável é possível planejar soluções e transformar espaços em ambientes que proporcionem bem-estar humano e estejam em harmonia com o meio ambiente. A qualidade de vida de cada indivíduo reflete no coletivo e na preservação das futuras gerações, assim, devemos inserir mudanças no modo de pensar nossas edificações através da aplicação de soluções simples, porém capazes de gerar resultados significativos em nosso modo de viver. Um cuidado especial na implantação da edificação no lote é observar a orientação solar adequada, determinando em cada ambiente os horários de maior ou menor incidência de raios solares, mantendo nos ambientes ventilações cruzadas garantindo o conforto, a higiene, a saúde do ambiente e, consequentemente, de seus usuários. O uso de aberturas como portas e janelas com vidros duplos (laminados), além de integrar o ambiente externo ao interno, é um aliado importante para garantir que os ambientes sejam

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bem iluminados ao longo do dia pela luz do sol sem, no entanto, permitir que o calor se instale. Uma técnica a ser aplicada nas grandes cidades é a do telhado vivo, já utilizada em países desenvolvidos. Tais planejamentos são responsáveis por economias significativas de energia que seriam consumidas em iluminação e refrigeração, além, é claro, de reduzir o aquecimento global. Outro item importante é a utilização racional da água, utilizando-se torneiras com temporizadores e válvulas de descargas de 3 e 6 litros por funcionamento. Uma questão definida como básica é o aproveitamento da água da chuva para lavar quintais, pátios e até nos vasos sanitários. Reservar espaços sem pavimentar ou utilizando-se de pisos drenantes, obedecendo as taxas de permeabilidade para cada tipo de edificação, seja internamente nos ambientes, seja nas calçadas. Dessa forma estaremos contribuindo para que a água da chuva, por exemplo, ao invés de ir direto para o leito do rio, contribua com a renovação do lençol freático, tão sugado no dia a dia. Não pense, amigo leitor, que soluções empregadas pela arquitetura sustentável sejam possíveis apenas aos mais favorecidos financeiramente. A todos é possível morar com qualidade e bem-estar, contribuindo com o meio ambiente. Por isso é tão importante a intervenção do arquiteto. É possível aplicarmos a arquitetura sustentável como forma de preservação ambiental, e sermos propulsores de vida saudável também no local onde habitamos. 


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Radar

Boa

Por Alexandre Garcia

Alegria e felicidade Fico imaginando o que pode acontecer se os brasileiros, estimulados pela Copa, voltarem a se mobilizar pelo Brasil real como fizeram na época em que foram autores do “milagre econômico”

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aquele tempo, durante três anos, eu sou testemunha, o Brasil fez crescer seu PIB na média de 11,2% ao ano. Só para nos situarmos, neste ano o PIB pode ficar abaixo de 1%, agravado pela inatividade econômica em tempos de Copa. No início dos anos 70, o entusiasmo fez crescer. O presidente da época, Médici, quando era anunciado no Maracanã, era aplaudido, ao contrário do que acontece com a presidente de hoje. A seleção de futebol era campeã pela terceira vez, no México, e os jogadores se empenhavam pela camisa, não pelo dinheiro. Talvez nos falte o patriotismo da época. Fico sonhando em ver, na Semana da Pátria deste ano, as bandeirinhas nos carros que vejo agora - embora poucas. Sonho em ver as ruas e lojas enfeitadas como hoje, com as cores nacionais. Pobre Brasil, as decepções resumiram o patriotismo numa equipe de futebol. Nos aleijam com excessivos impostos, a corrupção campeia, os políticos mentem e nos enrolam, e nós achamos muito bonito termos quase duas dúzias de jogadores de fu-

Sem as luzes de casa e da escola, com o entretenimento substituindo o conhecimento, estamos no mesmo grau de cidadania que há dois mil anos tebol que se enriquecem na Europa a vir, por uns dias, jogar supostamente em defesa do país em que nasceram. A responsabilidade não é só nossa. É da falta de educação que tivemos, em casa e na escola. Não entendemos bem a diferença entre um país e um time de futebol - esse lucrativo ramo do show-business. Evitar a politização para dominar as massas não é um truque novo; imperadores romanos enchiam os coliseus de gente que queria ver os gladiadores se matando. Tinha que entreter o povo para evitar fiscalização e cobrança aos governantes. Sem as luzes de casa e da escola, com o entretenimento substituindo o conhecimento, estamos no mesmo grau de cidadania que há dois mil anos. Se só nos divertirmos com graça tropical, continuaremos a pagar o preço que pensamos ser gratuito. Quem é ignorante paga por isso sem saber. Quem não é, paga mesmo sem querer. E vamos em frente. Se nosso objetivo for bola na rede sem dar bola à nossa qualidade de vida no país real, a realidade do futebol pode colorir nossas vidas e nós ficamos alegres. E ficamos com a alegria que aliena, não transforma e não gera felicidade.


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Jurídico

Por Wagner Parronchi juridico@revistaenergiafm.com.br

Atraso na entrega da obra? “Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada, ninguém podia entrar nela, não (...) Rua dos Bobos número Zero”

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omo na letra de Vinícius de Moraes, muitos consumidores são feitos de “bobos” por incorporadoras e construtoras que, no momento da venda de um imóvel na planta, prometem a entrega em prazo que já sabem não serão capazes de cumprir. Esse “boom” imobiliário chegou a Jaú. Basta um passeio pela cidade, abrir um jornal ou revista e nos deparamos com várias ofertas de imóveis na planta, com facilidades no pagamento e prazos cada vez mais curtos para a entrega da obra. Com a crescente concorrência e impossibilidade de se mexer no preço sem alterar a qualidade, o consumidor é atraído por outras facilidades como redução do prazo de entrega, gerando expectativas e, ao final, frustrações que há muito tempo já são sentidas em grandes centros urbanos, começam a acontecer em nossa cidade. Imagine o casal que planeja o casamento para depois da entrega de sua casa prometida pela construtora e, em vez de viver os momentos mágicos que antecedem a cerimônia, são obrigados a viverem a tensão de não saber onde vão morar porque o imóvel não vai ficar pronto. Imagine aquele que paga aluguel e já planeja o que fazer com o dinheiro que poupará quando entrar no imóvel, ou, ainda, quem investiu para receber aluguel e já organizou o que fará com esse rendimento. Qualquer incorporadora ou construtora, seja de grande expressividade ou um pequeno construtor tem condições, pela experiência que possuem, de prometer a data exata ou mais próxima pos-

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sível desta, porém, para ganhar o consumidor na hora da compra, promete um tempo que sabe que não vai cumprir e ainda introduz no contrato a possibilidade de prorrogar o prazo por mais tempo (geralmente 180 dias) sem qualquer justificativa, sem contar as prorrogações extraordinárias também previstas e atribuídas a situações que de antemão já sabe que podem ocorrer. Tanto as prorrogações previstas em contrato como as extraordinárias são abusivas, porque geram expectativas no consumidor fazendo com que planeje parte de sua vida com base nesse prazo, de tal forma que são indenizáveis, seja por danos materiais, consistentes na obrigação da construtora ou incorporadora pagarem ao consumidor os aluguéis, como morais, em valor a ser arbitrado pelo juiz. Há também entendimentos de que as cominações moratórias (multa e juros) devem ser aplicadas em desfavor da empresa, quando o prazo previsto no contrato é extrapolado. Além disso, há outras cláusulas abusivas comumente estabelecidas nesse tipo de contrato, como a possibilidade de cobrança de juros antes da entrega da obra, exigência de pagamento de serviços imobiliários como SATI e corretagem, cobrança de água, energia elétrica, taxas condominiais e consideração de contrato cumprido com a expedição do “habite-se” antes da entrega das chaves, cominações de multas e encargos moratórios somente para o consumidor, entre outras. O problema maior é que essas situações somente podem ser revistas judicialmente, pois não há espaço para o consumidor negociar as cláusulas do contrato que são, na maioria das vezes, de adesão.


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nisso

Pense

Por Professor Luiz Marins

LUIZ MARINS Antropólogo e escritor. Tem 26 livros publicados e seus programas de televisão estão entre os líderes de audiência em sua categoria. Veja mais em www.marins.com.br

O ser humano precisa de reconhecimento O “Reconhecimento” é um dos fatores de sucesso mais importantes para nós, mortais

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ouco adianta atingirmos um determinado sucesso se não formos reconhecidos. Há até aquela piada de que um sujeito vivia solitário numa ilha e salvou a Sharon Stone de um naufrágio, ficando sozinho com ela na ilha por duas semanas. Depois desse tempo, ele pediu a ela que se vestisse de homem e desse a volta na ilha. Encontraram-se do outro lado da ilha e ele virou-se para ela (vestida de homem) e disse: - Zé! Você não vai acreditar no que eu vou lhe contar. Estou sozinho numa ilha com a Sharon Stone! Estar com a Sharon Stone numa ilha, sozinho, poderia ser muito bom, mas era preciso que alguém soubesse disso, isto é, que alguém “reconhecesse” aquele feito. Da mesma forma em nossa empresa. É preciso que chefes e colegas percam o medo de elogiar, de “reconhecer méritos” nas pessoas. Temos a tendência de repetir comportamentos que nos são positivamente reforçados, e o valor do reconhecimento está justamente aí. Quando “reconhecemos” um valor, esse valor tende a multiplicar-se tanto para a pessoa que foi alvo de nosso reconhecimento, quanto para as demais pessoas. Assim, o reconhecimento é fundamentalmente importante para o sucesso pessoal e profissional de qualquer um. Um “muito obrigado”, um bilhete de agradecimento, uma carta, um cumprimento sincero valem muito, e nós sabemos disso.

Temos que perder o medo de agradecer e reconhecer nos outros pessoas que nos auxiliam e nos ajudam a obter o que queremos 18 Revista Energia

Ninguém vence sozinho. E se sabemos disso deveremos também praticar ações concretas de “reconhecimento” e gratidão. Vejo diretores, gerentes, supervisores, pais e mães que têm medo de elogiar. Ainda existem “superiores” que acham que “chefiar” é encontrar erros, punir. Inseguros em sua chefia, essas pessoas vivem a buscar alguma coisa para criticar. É preciso que nos acostumemos a pilhar nossos subordinados fazendo as coisas certas para que possamos reforçar esses comportamentos através de elogios. Quando uma pessoa só é cobrada pelos seus erros, vai desenvolvendo uma autoestima baixíssima, e os erros começam a se multiplicar até que a pessoa começa a acreditar não ser capaz de acertos até mesmo nas coisas mais simples. Faz parte também do reconhecimento dar crédito a quem realmente merece. Assim, também tenho visto chefes que “furtam” ideias de seus subordinados, dizendo serem aquelas ideias de sua propriedade, ao invés de creditá-las ao verdadeiro autor. Um chefe que tem o hábito (sic) de furtar ideias de seus subordinados acabará ficando isolado, pois nenhum de seus colaboradores virá com ideias novas com o medo de tê-las furtadas pelo chefe. Por incrível que possa parecer, essa é uma prática muito comum de chefes inseguros, que não compreendem que sua chefia será cada dia mais valorizada quanto mais for suportada pelo seu pessoal subordinado. Tempos atrás, um chefe precisava “bajular” seus superiores para manter-se no cargo. Hoje parece ser o oposto. Ele precisa ser apoiado pelos seus subordinados para manter-se. E esse suporte será tanto maior quanto maior for a capacidade de um chefe em oferecer reconhecimento ao trabalho, esforço, dedicação e comprometimento de seus subordinados. Pense nisso. Sucesso!


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Gastronomia

Tudo acaba em

Foto: Internet

pizza

Um dos alimentos mais consumidos no mundo, a pizza tambĂŠm tem um dia. Mas para os fĂŁs, todo dia ĂŠ dia de pizza

Texto Heloiza Helena C Zanzotti 20 Revista Energia


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Dia da Pizza é comemorado em 10 de julho, desde 1985, quando houve um concurso estadual que elegeria as dez melhores receitas de mussarella e margherita. Empolgado com o sucesso do evento, o secretário de turismo Caio Luís de Carvalho escolheu a data de seu encerramento como data oficial de comemoração. Apesar de ser considerada tipicamente italiana, os babilônios, hebreus e egípcios já misturavam trigo, amido e água que assavam em fornos rústicos há mais de cinco mil anos. A massa era chamada de “pão de Abraão”, e muito parecida com os pães árabes atuais. Daí a novidade foi parar na Itália, onde recebeu o nome de “piscea”. Era um alimento de pessoas mais humildes, e consistia em um disco de massa assada que levava por cima ingredientes baratos como toucinho, peixe frito e queijo. E no Brasil? Por aqui ela chegou por meio de imigrantes italianos, e caiu no gosto do povo. A cidade de São Paulo é a segunda maior consumidora de pizza do mundo, atrás apenas de Nova Iorque. No Brasil, fica em primeiro lugar, seguida pelo Rio de Janeiro. Somente em São Paulo chegam a ser consumidas até 30 milhões de pizzas em um mês, ou seja, 1 milhão por dia! Acaba em pizza Segundo o livro “O Guia dos curiosos”, essa expressão surgiu na década de 50, no clube de futebol do Palmeiras. Após uma reunião onde os ânimos foram ficando muito exaltados, os diretores decidiram deixar a confusão de lado e foram todos a uma pizzaria. Mas há outra versão para o fato. Como em São Paulo há uma grande colônia italiana, conta-se que após toda negociação as partes envolvidas iam celebrar seus acordos em uma pizzaria. Combina com Tudo. Pizza combina com refrigerante, vinho, cerveja ou suco. Combina com férias, final de semana, festas de aniversário, partidas de futebol ou jantares românticos. Não importa o local e a data, uma pizza sempre vai bem. Sinônimo de boa companhia e alegria, bom mesmo é compartilhar com a família ou com os amigos. Deu vontade? Passa na Ops! O melhor pedaço de Jaú e região está na Ops! Inovador, o sistema drive thru permite que o cliente faça o pedido, pague e receba a pizza pronta e embaladinha, sem precisar sair do seu veículo. E o que é melhor, em apenas 5 minutos e com ingredientes da melhor qualidade. São dezenas de sabores, opção meio a meio e preços bem atrativos. Saiu cansado do trabalho, recebeu visita ou não está a fim de ir para a cozinha? Passa na Ops! e leve uma de suas delícias! E viva a pizza! 

O Brasil é o segundo maior consumidor mundial de pizza, superado apenas pelos Estados Unidos (Fonte: Abitrigo)


Bichon Frisé

Foto: Oficina

Raça do mês

Por Heloiza Helena C. Zanzotti

Não confunda: Bichon Frisé não tem nada a ver com Poodle!

A

pesar de seu aspecto branquinho e fofinho, a personalidade e origem são bem diferentes. O Bichon Frisé é considerado por muitos um cachorro maravilhoso para viver em apartamento, especialmente por seu temperamento afetuoso, sua beleza e porte pequeno. Simpático, alegre e dócil, é bastante exigente, precisa de atenção e prefere sempre estar em companhia da família. Cheio de energia, o Bichon Frisé costuma se relacionar bem com crianças e adora brincadeiras, acompanhando bem o ritmo acelerado dos pequenos. Também costuma se relacionar muito bem com outros cães e animais domésticos. Embora tenha a aparência de um bichinho de pelúcia, adora travessuras e precisa ser educado desde cedo. Um treinamento básico de obediência e pulso firme do dono são essenciais para criar um cachorrinho feliz e saudável. A pelagem estilo puff precisa de escovação frequente, e embora seja semelhante à do Poodle, os pelos do Bichon Frisé são mais fáceis de cuidar e exigem menos gastos com manutenção. Ele, inclusive, não solta pelos e é considerado um cão hipoalérgico, ou seja, uma boa escolha para pessoas que não toleram bem excesso de pelos de animal dentro de casa. O Bichon também é muito usado em terapias, já que o seu tamanho, aspecto e docilidade contribuem favoravelmente no relacionamento com os doentes. Mas apesar do seu aspecto frágil é um bom desportista, saindo-se muito bem em competições como o agility e o flyball. Com altura de até 30 cm, peso entre 3 e 6 kg e expectativa de vida de 12 a 15 anos, o Bichon tem tendência para engordar, e sua alimentação deve ser bem orientada pelo veterinário. O maior problema de um Bichon, normalmente, é o excesso de mimos quando ainda é um filhote, pois acaba ficando muito possessivo em relação a seus donos, ficando até mesmo histérico quando esses se afastam. Por isso é importante treiná-lo desde filhote, para que se acostume a não ficar muito dependente de suas companhias humanas. Theo tem 8 anos e a Vitória 2 anos e meio. Segundo a proprietária Bárbara Jorge, 27, publicitária, eles amam passear de carro, e todo dia pre-

Bárbara Jorge com Theo e Vitória

cisam dar uma voltinha. “Eles adoram colo. É uma raça tranquila, dócil e muito amorosa”. Ela conta que a Vitória chegou depois que uma outra cachorrinha morreu, e a ideia foi adquiri-la para ser a namoradinha do Theo. “A brincadeira preferida da Vitória é qualquer tipo de bolinha, para ela sair correndo atrás e destruir o brinquedo” (risos). Bárbara ainda tem uma Shitzu, um Chow Chow e alguns cãezinhos sem raça definida. E afirma: “Todos convivem muito bem”. 


Informe Publicitário

Sorriso com

saúde! Mais do que o cartão de visita de uma pessoa, um belo sorriso também é sinal de um corpo saudável

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uito além da estética, uma boca saudável pode aumentar a longevidade e levar ao diagnóstico precoce, tratamento e prevenção de uma série de doenças como anemia e até problemas cardíacos. Pensando nisso, o Instituto Odontológico Madalena (IOM) oferece o que há de mais avançado em tratamentos odontológicos. Completando 4 anos em Jaú, o IOM possui um dos mais modernos centros de odontologia, com equipamentos de ponta e diversos especialistas que realizam todos os procedimentos possíveis dentro da área. Estética, clareamento dental, laserterapia, ortodontia, implantodontia, prótese dentária, periodontia, odontopediatria, entre outros. Seja qual for a sua necessidade, no IOM você encontra atendimento com excelência, rapidez e preços justos. Desse modo, no IOM os clientes estabelecem uma relação de confiança com seus profissionais.

Venha para o IOM No mês em que comemora seus 4 anos de sucesso, o IOM planeja grandes novidades. A começar pela elaboração de um site, onde pacientes e amigos poderão interagir com toda a equipe IOM, além de uma reforma em sua estrutura física, promovendo ainda mais o bem-estar e a comodidade de seus clientes. Venha você também fazer uma visita e conhecer os profissionais que trabalham sempre com o maior carinho e dedicação para preservar e restaurar o movimento mais lindo do ser humano, o seu sorriso.


Gente Fina

Milene

Maria Fachin Oliveira “Ao me tornar professora, senti que a minha vez de fazer a diferença na vida de alguém tinha chegado”

Texto Tamara Urias Fotos Leandro Carvalho

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E

ra manhã de terça-feira quando chegamos à casa da nossa gente fina desta edição. Com um sorriso no rosto, ela nos convida a entrar. Em seus braços está Rafaela, a filha caçula, de apenas três meses. Após nos acomodarmos, começo a entrevista. Natural de Itapuí, Milene Maria Fachin Oliveira, 38, é casada com Osmar Rosênio de Oliveira e mãe também de Otávio, 9 anos. Apaixonada por educação fez o extinto CEFAM (Centro Específico de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério) em Jaú, depois ingressou na Faculdade de Pedagogia, fez duas pós-graduações e alguns cursos de aperfeiçoamento. No decorrer da entrevista é visível observar que Milene é diferente, tem brilho nos olhos e alegria estampada quando fala sobre o aprendizado, os alunos e os colegas de trabalho. Em alguns momentos da entrevista a Tia Milene, como é carinhosamente chamada pelos baixinhos, se emociona ao recordar de fatos e de ex-alunos que hoje são grandes profissionais. Sua convicção e relatos de que a educação pode transformar nos leva a crer na frase do filme Clube do Imperador: “Por mais que tropecemos, o fardo de um professor é sempre esperar que o ensino mude o caráter de um garoto e, assim, o destino de um homem.” Tem toda razão. Meu amigo leitor, convido-o a conhecer um pouco desta jovem que, a exemplo da saudosa mãe, não cruza os braços diante dos problemas. Afinal, palavras o vento pode levar, mas a ação marca, e isso a fez continuar a trilhar o caminho aprendido: agir para ajudar.

Como surgiu o desejo de ser professora? Era comum ver minha mãe na Marambaia (ela era diretora do grupo escolar rural de Itapuí) mobilizando festinhas, buscando recursos e soluções para aliviar a difícil vida daquelas crianças. Um dia estava frio e chovia. Minha mãe e uma funcionária da escola usavam jornais para aquecer os pés e pernas de algumas crianças. No dia seguinte lá estava ela, com roupas e calçados, fruto de doações que havia pedido para suas amigas. Com o passar do tempo formei-me professora, e senti que a minha vez de fazer a diferença na vida de alguém tinha chegado. Só não sabia que a maior diferença seria na minha vida. Como esse dom surgiu em você? Desde os tempos de estagiária, na escola em Itapuí, tive a oportunidade de zelar pelo bem de dois irmãos. Tirava piolho, levava mantimentos, comprava materiais e sempre que possível auxiliava na aprendizagem deles. Em 1996 minha mãe precisou partir, e muito cedo tivemos que entender o quanto a saudade

doía. Meus pais já haviam se separado há muitos anos, e minha mãe havia se casado pela segunda vez com Dr. Rony. Por quase 18 anos viveram um amor lindo e forte, e foi nesse ambiente que tive a felicidade de aprender coisas importantes sobre a vida como o respeito para com todos, o valor das coisas, a honestidade, honra, justiça e amor, e desta forma enfrentei as situações sem nunca esquecer o diamante que ela depositou em mim.

Qual um momento marcante nesses anos de profissão? Na EMEF Dr. Pádua Salles, escola onde leciono há 16 anos, tive o privilégio de conhecer crianças maravilhosas e muitas delas com histórias difíceis e muito tristes. Certa ocasião fui levar mantimentos para a família de um aluno que passava muita necessidade, um garoto tímido e nos seus olhos percebi que algo estava errado. Aos poucos ele me contou a situação e no final de semana seguinte eu e meu marido levamos até sua casa os suprimentos necessários. Lembro-me com tristeza do que a última enchente causou. Arrasou lares e destruiu móveis e sonhos. Ao ouvir os relatos desse aluno muito querido fiquei desesperada, e fiz o que achei correto. Quando abracei a mãe, o brilho nos olhos dela e o abraço caloroso de agradecimento encheram meu coração de luz, e é assim que me sinto sempre que ganho um sorriso de alívio: iluminada. Como consegue ajudar as crianças? Muitas buscam um abraço, um chamego, uma palavra. Entre elas há quem grite, através de comportamentos agressivos, suplicando atenção, e há aqueles que vão chegando de mansinho, colocando a mão no braço, na minha mão e assim deixam claro que precisam de um carinho. Um carinho diferente. Um carinho de alguém que não é parente, nem conhecido próximo, mas sim da professora, da tia. Sou uma pessoa agraciada, pois tenho do meu lado amigos especiais que sempre disponibilizam doações como mochilas, estojos, brinquedos, roupas, e sabem que eu sempre tenho no pensamento uma criança que precisa de algo. O que significa ser professora para você? Sou professora há 21 anos e no meu caminho encontrei desafios que foram se tornando troféus de aprendizado na vida. Tenho uma paixão especial pela alfabetização e uma das minhas pós-graduações foi nessa área, justamente para compreender melhor esse universo rico em desvendar, criar, selecionar, argumentar e construir o conhecimento. É maravilhoso participar da alfabetização de uma criança e possibilitar situações varia-


das para que isso ocorra. É gratificante ver cada etapa vencida, acompanhar cada evolução, perceber o quanto a criança conseguiu avançar na leitura, escrita e no raciocínio lógico matemático. Gosto e aprecio o próximo, as estratégias para intervir também no comportamento quanto às interações sociais, no convívio com os amigos, no respeito às regras, direitos e deveres. Incentivo a amizade, a importância da solidariedade e do companheirismo, o respeito com a diversidade social e com o amor.

Já esteve na direção da escola? Durante minha trajetória profissional tive a oportunidade de ser designada diretora da minha querida Pádua Salles; foram quatro anos de muita aprendizagem. Com uma equipe brilhante de professores, fazíamos maratonas de alfabetização, comemorações emocionantes, projetos e atividades formidáveis, e com funcionários que não mediam esforços para que o espaço físico ficasse sempre limpo e organizado, e as atividades extraclasse funcionassem para o bom desenvolvimento da aprendizagem. Lembro-me de mobilizarmos cestas básicas, brinquedos, alimentos específicos para ajudar as famílias da nossa clientela escolar. Como você faz para separar o pessoal do profissional? Não separo. Quando você se envolve e vive a situação da criança, você encontra outros caminhos para ajudá-la. Não é possível saber de uma situação triste e nada fazer para solucionar ou pelo menos aliviar. Percebi também que a parte material é importante sim, mas não imaginava o quanto o emocional também falava alto quando chegava com a doação. O quanto dar atenção fazia com que as pessoas, naquele momento, se sentissem melhores e importantes. Certamente a verdadeira mágica de tudo está simplesmente no ato de compartilhar o momento difícil da vida. Já se viu impossibilitada de ajudar? Em termos materiais, não. Sempre foi possível fazer alguma coisa, mas nem sempre deu para resolver o problema, já que muitas vezes ele é social, como a falta de um trabalho. E às vezes o problema de aprendizagem vai além, pois há limites neurológicos. Por isso seria ideal que houvesse especialistas disponíveis na rede como neurologista, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional, para dar o suporte necessário nesses casos. Hoje nós reconhecemos a dificuldade, sabemos o caminho, mas, e para continuar o trabalho? Não temos para onde ir.

Ensinar uma criança que tem os padrões normais de aprendizagem não é difícil para quem tem conhecimento, mas, e quando a criança tem dificuldades? São essas que eu busco

A baixa qualidade da educação se mostra através de crianças que não sabem ler. O que falta para melhorar? A qualidade da educação não está voltada apenas para dentro da instituição, ela vai além, é ampla. Inúmeros problemas implicam para isso. Os lares hoje estão desfeitos porque não têm valores, estrutura, e isso reflete na criança. Não digo todos, mas uma grande parte. O governo precisa ter a sua política melhorada, precisa haver valorização do profissional da educação e uma equipe de especialistas para assessorar no desenvolvimento destas crianças. Eu acredito que se houvesse, teria uma melhora significativa. Eu sempre acredito. O que deseja para o futuro? O que sonho para a minha profissão é que eu nunca desista de querer fazer o melhor. Eu não almejo algo diferente do que está dentro de mim: ser uma boa profissional. E procuro sempre estudar, ir à busca de conhecimento, agir da melhor maneira com as crianças especiais que estão chegando dentro da sala de aula. Paralelo à minha preocupação profissional, tenho a de ensinar a zelar, cuidar e se preocupar com o amigo, até proponho atividades para que isso aconteça. Espero que eles possam vivenciar esta possibilidade de ajudar e ser bom. Eu acredito que quanto mais pessoas felizes houver neste mundo, menos problemas teremos. 


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Capa

Con

Texto Heloiza Helena C Zanzotti Fotos Leandro Carvalho

Giovana Paraizo Paes, aluna do curso Técnico em Administração


!

nquiste o seu espaço Texto Heloiza Helena C Zanzotti

Nunca o mercado de trabalho necessitou tanto de mão de obra qualificada e especializada, principalmente com uma boa formação técnica

P

ara quem está em dúvida sobre matricular-se ou não em um curso técnico, os números estão aí. De acordo com levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), encomendado ao Ibope, pessoas com formação técnica têm mais oportunidades no mercado de trabalho e conseguem uma colocação com mais rapidez. Além disso,

estudo da Fundação Getúlio Vargas mostrou que, de todos os alunos que escolhem um curso técnico, 72% se formam com emprego garantido. O crescimento econômico e a velocidade com que as coisas acontecem atualmente têm exigido cada vez mais uma formação especializada, mais prática e constantemente atualizada. Revista Energia 31


Valorização profissional A demanda por profissionais de nível técnico vem crescendo, o mercado está aquecido, o que significa que não faltam vagas para quem estiver bem preparado. Hoje, a educação profissional é vista com outros olhos, inclusive apresentando números surpreendentes de empregabilidade e remuneração. E não faltam explicações que justifiquem esse fato. Enquanto um curso universitário dura, em média, quatro anos, um curso técnico pode ser concluído em um ou dois anos, e seu custo é bem menor. Além disso, os cursos técnicos possuem muita prática e preparam o aluno de maneira que ele possa executar sua atividade de imediato. Prepare-se bem Se você quer entrar para o mercado de trabalho, ou reingressar nele estando bem preparado, qualificado e com melhores oportunidades, a escolha de uma boa escola é fundamental. E quando o assunto é qualificação profissional, temos de falar do Senac. Criado em 1946, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) é referência no segmento. Os cursos ali oferecidos capacitam, aperfeiçoam e preparam o aluno para o mercado de trabalho com programações e grades curriculares constantemente atualizadas. Além dos conhecimentos técnicos, o estudante também desenvolve capacidade para acompanhar as mudanças tecnológicas. Em Jaú Atuando em Jaú há 20 anos, com uma estrutura que está entre as melhores do país, o Senac Jaú conta com a mais avançada tecnologia e docentes especializados. Um dos maiores diferenciais é sua ação político-pedagógica de vanguarda, que tem como principal objetivo oferecer educação profissional de qualidade, sintonizada com as necessidades do mercado de trabalho na cidade e região. Para Maria Júlia Valdo Mascaro, 49, analista de sistemas e gerente do Senac, a instituição proporciona um ensino conectado com o mundo, com foco na autonomia, no empreendedorismo e no compromisso social. A melhor infraestrutura Funcionando em prédio próprio, inaugurado em 24 de agosto de 1994, o Senac Jaú está instalado em uma área de 1.172 m². Com uma estrutura moderna e funcional, recentemente reformada e ampliada, possui laboratório de enfermagem que atende aos mais altos padrões, três laboratórios de informática/ hardware e computação gráfica, laboratório de moda & design completo e atual, além de uma biblioteca com 2.800 itens entre

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livros, periódicos, DVDs e livros em braile. A biblioteca é aberta a alunos, ex-alunos e a toda comunidade, oferecendo empréstimos e acesso à internet. Segundo Maria Júlia, além de toda essa estrutura, o Senac mantém um olhar atento às tendências de mercado, um portfólio sempre atualizado e, principalmente, equipes competentes e motivadas. Escolha o seu curso No Senac Jaú, o aluno dispõe de cursos em diversas áreas de atuação, como administração e negócios; arquitetura e urbanismo; computação gráfica; enfermagem; fotografia; gestão de pessoas; marketing e vendas; segurança e saúde no trabalho, entre outras. Dessa forma, o Senac disponibiliza opções para que você encontre seu espaço no mundo profissional e transforme sua vida. E o que é melhor, a instituição oferece um programa de bolsas, facilitando muito o ingresso do aluno. Até o final de 2014, por exemplo, mais de 700 bolsas serão distribuídas na Política Senac de Gratuidade, o que possibilita capacitação a todas as parcelas da sociedade. Assim, alunos contemplados com gratuidade e descontos podem receber ensino de qualidade sem nenhum custo. De acordo com ex-alunos que já estão exercendo suas profissões, estudar em uma instituição séria e com a credibilidade do Senac ajuda muito na hora de conseguir um emprego, e após uma qualificação fica muito mais fácil ser promovido. Pronatec Implantado no país desde 2011, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) permite o acesso de jovens e adultos ao ensino profissionalizante e tecnológico, oferecendo cursos de forma gratuita. No entanto, para participar do Pronatec, as instituições passam por uma seleção rigorosa, que implica em oferecer cursos técnicos de altíssima qualidade. Inserido nesse contexto, o Senac disponibiliza o acesso à educação através desse programa, contribuindo com mais oportunidades e excelência para o desenvolvimento dos jovens de Jaú e região. Inclusão social e programas A Política Senac de Concessão de Bolsas de Estudo é uma iniciativa de inclusão social que contribui com a qualificação profissional da população. Além disso, Maria Júlia explica que há outras ações do Senac, como o Programa Redes Sociais, implantado no bairro Maria Luiza IV, com o objetivo de melhorar a vida em comunidade de maneira geral; o Programa de Voluntariado Corporativo, onde colaboradores que atuam nas diversas unidades do Senac se unem para atender as deman-


Fotos: Divulgação | Alunos Senac | Leandro Carvalho

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das de instituições associadas; o Programa de Contratação de Pessoas com Deficiência que, além da contratação, oferece provimento de recursos para que esses funcionários possam desempenhar seu trabalho; e o Programa Ecoeficiência, que são ações conjuntas entre colaboradores e alunos que resultam no uso eficiente de água e energia elétrica, redução do consumo de materiais, redução da geração de resíduos e destinação adequada dos resíduos gerados.

Senac: onde você tem a oportunidade de começar a construir uma carreira e uma história de sucesso Fazendo a diferença Estudar no Senac é assim. Contando com o reconhecimento da comunidade local e de toda região, a instituição realmente se preocupa com a formação de seus alunos, não só como profissionais, mas também como cidadãos conscientes, e certamente um bom futuro profissional passa por ali. Nas palavras de Maria Júlia, “os milhares de alunos que já passaram pela unidade de Jaú nestes 20 anos, com certeza, saíram daqui aptos a fazer a diferença no mercado de trabalho e na comunidade, e isso nos motiva cada vez mais a buscar a excelência e reafirmar o nosso compromisso com a educação de qualidade”. 

Andreza Martins Coelho de Souza, 38, auxiliar de enfermagem, está no final do curso Técnico em Enfermagem no Senac Jaú. Inserida no mercado de trabalho, atuando na UTI da Santa Casa, Andreza diz que ao optar por enfermagem escolheu o Senac, pois já sabia da qualidade do ensino. “Estou muito satisfeita, a metodologia é ótima, temos trabalhos, portfólios, avaliações, apresentações em auditório, palestras, aulas extracurriculares, estágios em hospitais e docentes de renome, com grande responsabilidade, ética e experiência.” Ela ainda quer fazer mais cursos na área da saúde, e afirma: “No Senac, pretendo obter uma qualificação profissional onde eu faça a diferença e consiga colocar em prática tudo que aprendi. E espero não parar por aqui!”

Giovana Paraizo Paes, 17, frequenta o curso Técnico em Administração e ingressou através de inscrição pelo site da instituição, que disponibiliza bolsas de estudo. Segundo ela, as instalações do Senac Jaú são ideais e a escola está preparada para receber todos os alunos, inclusive aqueles com necessidades especiais. “É o meu segundo curso no Senac e espero que não seja o último, pois a escola está contribuindo para meu crescimento e me preparando para uma futura carreira profissional. Com certeza, ao final do curso, terei muitas oportunidades de trabalho.”


Para se candidatar às vagas gratuitas, o interessado deve ter renda familiar per capita de até dois salários mínimos federais e não estar matriculado ou participando de outros processos de bolsas na instituição.

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Estrada

Ant么nio dos Reis Alves da Silva 36 Revista Energia


Histórias ao

volante

25 de julho é o dia do motorista. Conheça histórias deste profissional que além de conduzir um veículo, também é responsável pelo desenvolvimento de uma nação

Texto Tamara Urias | Fotos Leandro Carvalho

T

ente imaginar um país inteiro sem carros, caminhões e ônibus. Quantos milhões o país deixaria de gerar ou ganhar? Como ficaria o transporte de alimentos, vestuário e remédios? Quantas pessoas não teriam suas necessidades atendidas? É inimaginável, não é? Ou melhor, dá até para imaginar, se levarmos em conta o contratempo e tumulto que acontece quando há paralização da classe. Baseado nesta premissa, podemos dizer que o motorista é um dos principais condutores do crescimento de uma nação, já que sem ele o transporte não pode ser feito, e nada chega ao seu destino final. A história conta que os primeiros motoristas surgiram no Brasil em meados do século XIX e seu final ocorreram os primeiros serviços de ônibus. No início eram carruagens puxadas por cavalos, que levavam o nome de OMNIBUS, que significa

“Para todos”. O que se sabe sobre o primeiro ônibus motorizado no Brasil é que foi importado em 1900 pela Companhia de Transporte de Goiânia, uma das mais relevantes de Pernambuco. O modelo era francês, da marca Panhard Levassor. E foi assim que surgiu o primeiro motorista de ônibus, veículo movido à gasolina com 12 cavalos de potência. Em 1908 surgiu o primeiro serviço de ônibus motorizado urbano. A façanha ocorreu, de início, em duas cidade: Porto Alegre e Rio de Janeiro. Conduzindo com amor O sonho de ser motorista sempre esteve presente na vida de Antônio dos Reis Alves da Silva, 58, na profissão há 36 anos. Entre muitas idas e vindas, na bagagem ele traz muitas histórias. Dentre elas, a mais marcante foi uma que fez à Pernambuco. Era véspera de Natal, o ônibus estava cheio e os passagei-

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Emerson Maciel

ros, além de objetos pessoais, levavam o desejo de reencontrar a família. “Muitos deixam a família e vêm com o sonho de conseguir grandes feitos no estado de São Paulo, mas isso nem sempre acontece, e aí o desejo de voltar é grande”. A viagem durou cerca de 36 horas e como o caminho é longo, algumas paradas são feitas para o cafezinho, almoço ou abastecimento. “No começo eu fiquei um pouco apreensivo, afinal, nunca tinha ido para lá, apesar de ser próximo à minha terra natal, o Piauí. Após umas três horas de viagem a ansiedade cessa, e seguimos rumo ao destino”. Ao descrever quando as placas apontam que faltam poucos quilômetros para o destino final, um sorriso esboça em seu rosto e ele descreve: “Quando estávamos próximos, as placas indicavam Pernambuco - 60 km, mas posso dizer que andamos muitos 60 km para chegar”, gargalha. Outro fato que ele se recorda com carinho é das famílias esperando na beira da estrada. “Os reencontros são emocionantes. E digo que não há sensação mais gostosa do que chegar ao ponto final e ver o ônibus vazio. Vem o sentimento de dever cumprido”. A má segurança nas estradas às vezes o assusta. “Saio e 38 Revista Energia

peço a Deus que tudo corra bem para mim e para todos que estão viajando, pois hoje, além do perigo dos assaltos, também há muita imprudência”. Dedicação e respeito Natural de Pederneiras, Emerson Maciel, 41, iniciou na profissão sendo motorista de um supermercado. Depois passou a dirigir um circular na cidade natal. Por anos fez a mesma linha e há nove está trabalhando em Jaú. Nestes 27 anos de profissão, Maciel se recorda com nostalgia da época em que esteve à frente do circular. “Fiz boas amizades. O relacionamento entre o motorista, o cobrador e os passageiros sempre foi bom”. Muitas histórias podem ser descritas, como a da passageira que se casou com o cobrador. “Diariamente ela pegava a mesma linha para ir trabalhar. Em meio a conversas com o cobrador, que inclusive é meu amigo, começaram a namorar e estão casados”. Ou ainda quando uma mulher desmaiou enquanto estava dirigindo. “Eu estava fazendo o curso normal, quando notei que uma jovem desmaiou. Minha reação foi tocar o ônibus para o hospital. Chegando lá, a peguei nos braços e levei para o pronto-socorro”. Muitas vezes ser motorista é saber lidar com situações nas


Saio e peço a Deus que tudo corra bem para mim e para todos que estão viajando, pois hoje, além do perigo dos assaltos, também há muita imprudência

quais tem que impor respeito. “Já cheguei a tirar pessoas de dentro do veículo porque estavam atrapalhando, por estarem alteradas pelo álcool”. Por toda a vida Jauense nato, Salvador Galego, 67, desde 1973 é motorista. Tudo começou quando foi trabalhar na usina. Naquela época dirigia trator. Quando tirou a carteira de habilitação passou a trabalhar com caminhões e mais tarde assumiu como motorista de ônibus. E não se vê fazendo outra coisa. Dentre as muitas histórias que ele descreve, tem uma que Galego faz questão de ressaltar. Um dia, por volta das 23 horas ele havia encerrado o turno e estava indo guardar o veículo na garagem. Quando estava próximo à curva do cemitério, um caminhão havia atropelado um jovem. Sua primeira reação foi parar, socorrer a vítima e levá-la à Santa Casa de Jaú. No ônibus ainda estava uma cobradora, que o ajudou. Hoje, Galego trabalha transportando funcionários de fábricas dentro de Jaú. “É muito bacana, a gente faz amizades e às vezes até ganha bolo”. Segundo ele, também há situações em que o medo bate. “Já fiquei apreensivo quando carreguei trabalhadores que entravam alcoolizados, e com vários facões”. E complementa: “Eu amo minha profissão e faço o melhor no meu trabalho”. 

Salvador Galego

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Motociclismo

Moto é tudo de

bom

Que moto é tudo de bom não é novidade para ninguém. Entretanto, reforçar sobre como tornar este prazer mais seguro nunca é demais Texto Heloiza Helena C Zanzotti 40 Revista Energia


Foto: Divulgação

H

á muita coisa no mundo que dá prazer e andar de moto é, indiscutivelmente, uma delas. Para quem gosta não importa a finalidade; trabalhar, ir à escola, passear, em cima de duas rodas a sensação é ímpar. Pilotar uma moto é uma atividade fantástica para todos os motociclistas, no entanto, requer aprendizagem constante, pois o perigo é sempre iminente.

Pilotagem defensiva Em uma moto o piloto deve sempre antever o perigo e usar equipamentos de segurança, para que os riscos sejam minimizados. Lembre-se, não adianta ter razão se quem vai se quebrar inteiro é você. Esteja o tempo todo 100% concentrado na condução e conheça bem a sua moto. A RE conversou sobre direção preventiva com Tiago R. de Jesus, 30, vendedor na Taiko Motos. Ele conta que a Honda possui dois Centros Educacionais de Trânsito Honda (CETH), que oferecem treinamentos a motociclistas com o objetivo de difundir conceitos de pilotagem segura. Para quem quiser conhecer, estes CETH estão localizados em Indaiatuba, SP, e Recife, PE.

Equipamentos Em seu site a Honda disponibiliza dicas importantes, então, vale lembrar algumas. Ver e ser visto é fundamental para a sua segurança e dos outros condutores, portanto, esteja sempre com a parte elétrica da sua moto em perfeito funcionamento e mantenha o farol aceso ao pilotar. Evite posicionar-se nos pontos cegos dos veículos que estão na sua frente (onde você não consegue ver os olhos do motorista nos retrovisores dele); fique atento ao piso em que está rodando; entenda de uma vez por todas que ultrapassar é algo a ser feito somente pela esquerda e nunca entre na onda de amigos imprudentes. Dê preferência a roupas claras e utilize luvas, pois no caso de uma queda a primeira reação é por a mão na frente. Use casaco ou jaqueta adequada, de preferência em couro, que protege mais. Não dispense, nunca Alguns motociclistas acabam não utilizando equipamentos de proteção, ou por achar que causam desconforto, ou por acreditar que o trajeto é pequeno e nada vai acontecer. Mas pesquisas confirmam que a utilização dos acessórios de segurança em grande parte dos acidentes resguardariam milhares de vidas ou evitariam a invalidez precoce de muitos condutores. Mesmo que não fosse um item obrigatório, o capacete é vital na vida de qualquer motociclista, pois protege a caixa craniana evitando qualquer tipo de dano após um acidente. Se você tem dúvidas sobre qual escolher, não deixe de visitar a Taiko Motos, que vai orientá-lo sobre esse e outros itens. Taiko Motos Há mais de um ano em Jaú, e com lojas também em Bariri e Barra Bonita, a Taiko Motos comercializa motos Honda novas e seminovas, inclusive as de alta cilindradas, além de peças, acessórios, serviços, consórcio e seguros. Conheça a Taiko Motos, siga nossas dicas e aproveite para curtir a sua moto com toda segurança! 

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QuemfezJahu

Texto Heloiza Helena C. Zanzotti

Paulino de Oliveira Maciel

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atural de Areias, São Paulo, Paulino Maciel nasceu em 25 de dezembro de 1847. Filho de José de Oliveira Maciel e Maria de Oliveira Maciel, humildes agricultores, desde cedo ajudou a família no cultivo da terra, tarefa à qual dedicou-se até os 18 anos, quando decidiu partir em busca de melhores oportunidades. Com o apoio dos pais saiu sem rumo, ora caminhando, ora de carona em carroças e carros de boi, dormindo e alimentando-se em ranchos de tropeiros, até que em setembro de 1867 veio parar em Jaú. Paulino Maciel cursou apenas o primário, mas era muito inteligente, aprendeu a tocar violão sozinho, gostava muito de aprender. Seu carisma e simpatia logo conquistaram a comunidade jauense e foi convidado a assumir o cargo de Escrivão de Paz na cidade. Em pouco tempo estava frequentando diversas reuniões sociais e em uma delas conheceu Fortunata, que se tornou sua primeira esposa. Atuando como guarda-livros de várias firmas, juntou algumas economias e conseguiu comprar um pequeno sítio. Sempre voltado aos estudos, aprendeu muito sobre homeopatia e logo passou a receitar e fornecer remédios homeopáticos gratuitamente, o que lhe trouxe grande fama. Atendia a ricos e pobres gratuitamente e sua popularidade aumentou muito, quando resolveu vender a propriedade rural para permanecer somente na cidade. Muito conceituado, foi vereador e eleito pela Câmara para Intendente Municipal, cargo que ocupou de janeiro de 1895 a janei-

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ro de 1897. Foi nessa época que Jaú viveu sua segunda epidemia de febre amarela, doença que se alastrou rapidamente. Muitos deixaram a cidade, mas Paulino Maciel ficou. Fazia visitas a enfermos, levava seus remédios homeopáticos, socorria incansavelmente a todos que podia. Mas perdeu a esposa para a doença. Viúvo, passou por dificuldades financeiras, foi novamente nomeado Escrivão de Paz e tempos depois conheceu Maria Maciel, sua segunda esposa. Adquiriu outro sítio para onde mudou-se com a família, mas perdeu tudo e precisou vender a propriedade. Foi trabalhar como servente no Grupo Escolar Pádua Salles, onde o diretor Túlio Espíndola de Castro, seu grande amigo, rendeu-lhe respeito pelos grandes serviços prestados à comunidade. Homem religioso e espírita, procurou difundir sua doutrina em reuniões realizadas em sua casa, na esquina das ruas Edgard Ferraz e Riachuelo. Ali transmitia seus conhecimentos a quem quisesse aprender. Em 1909 ajudou a fundar o Centro Espírita Verdade e Luz, um dos mais antigos do Brasil, e mais tarde o Centro Espírita União, Paz e Caridade, mais próximo de sua casa, pois já estava com a saúde debilitada e não conseguia andar grandes distâncias. Paulino Maciel teve arteriosclerose e faleceu aos 78 anos, no dia 9 de dezembro de 1925. Está sepultado em Jaú, cidade que o homenageou colocando seu nome em uma de suas vias públicas.


Look de artista

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Look de artista

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Fotos Leandro Carvalho

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Meio Ambiente

Reserva Ecol贸gica

Amadeu Botelho

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Uma floresta em meio à cidade de Jaú

Texto Tamara Urias | Fotos Leandro Carvalho

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m meados de 1879, Antônio Carlos Arruda Botelho, o Conde do Pinhal, na época morador da Fazenda Pinhal em São Carlos, tendo tomado conhecimento de que haveria boas terras em Jaú decidiu vir para cá e adquirir novas glebas de terra virgem para desenvolver a cultura cafeeira. Após arrumar os alimentos e colocá-los em barricas (vasilhas de barro cozido), encher as porungas (fruta seca que conserva o frescor) com água, o Conde junto com sua caravana partiu rumo aos sertões jauenses, ainda inexplorados. De acordo com sua bisneta, Maria Cecy de Arruda Botelho, o Conde do Pinhal juntou seus escravos e saiu pela manhã, montado em seu cavalo, calçando botas para proteger-se das picadas de bichos durante as andanças. “Alguns homens tomaram a dianteira para desimpedir a trilha pela mata. Com grandes facões decepavam os talos duros que obstruíam o caminho. Depois de vários dias enfrentando sol e chuva aqui chegaram, cansados e abatidos”. As terras adquiridas pelo Conde do Pinhal transformaram-se na bela Fazenda Santo Antônio dos Ipês. E dentro dela há uma mata, onde se localiza a Reserva Ecológica Amadeu Botelho, que

possui uma área de 142,8 hectares e situa-se a dois quilômetros do centro da cidade de Jaú. Sua formação florestal remonta há pelo menos 10 mil anos. Durante a trilha é possível deparar-se com árvores seculares, cachoeira, macacos, esquilos, veados, lagartos e uma variedade enorme de pássaros, insetos e plantas. O verde em seu entorno e o ar puro encantam. “Graças ao Carlos Amadeu, filho do Conde, e aos seus descendentes, a Reserva foi mantida desde o começo do século passado e hoje oferece trilhas para educação ambiental, estudo da fauna e flora e pesquisas”, salienta Maria Cecy. Responsabilidade No ano de 2000 a mata foi transformada em Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), o que garante a sua preservação perpétua. Estas unidades de conservação, geridas pela iniciativa privada, geralmente estão em regiões onde restam poucas amostras da vegetação original. A entrada no processo de criação da Reserva Ecológica Amadeu Botelho (RPPN) aconteceu em 1999 com o antigo IBAMA, mas o título foi recebido no ano seguinte. Na época o processo foi um pouco demorado, já que

“Nesta mata nada se tira a não ser fotografias Nada se deixa a não ser pegadas Nada se mata a não ser o tempo” Maria Cecy de Arruda Botelho

Revista Energia 51


todo o trâmite era feito em Brasília, mas hoje o mesmo já pode ser a nível estadual pela Fundação Floresta. De acordo com o administrador do local, Antônio Carlos Botelho Müller Carioba, o objetivo de transformá-la em uma RPPN foi para lhe conceder uma melhor proteção junto à legislação, além de garantir sua preservação. “Quando ela recebe este título passa a seguir a legislação das RPPNs, que diz o que pode e não pode ser feito lá. Hoje, pela primeira vez, também temos um pagamento por serviço ambiental (PSA) vindo do governo do Estado de São Paulo, e que tem o intuito de ajudar na sua preservação”, afirma. Projetos desenvolvidos No local, atualmente, são desenvolvidos três projetos: o Curumim, que desde 1998 trabalha com educação ambiental na reserva, atendendo escolas e ecoturistas, com foco na conscientização; o projeto PSA/RPPN, que é o apoio financeiro do governo nas ações de preservação da Reserva, no qual eles atendem as ações do Plano de Manejo, onde a principal medida é a preservação e as pesquisas/estudos ligados às universidades como USP, UNESP, USC, FATEC, com a finalidade de levantar o máximo de informações possíveis sobre a fauna, flora e suas interações. Pensando no futuro Para Jaú, uma floresta deste nível é muito importante, já que o município só tem 2% de matas nativas. Além disso, o local tem um banco genético preservado e serve como fonte de pesquisas. “Ela ajuda a filtrar as águas de dois mananciais de abastecimento da cidade, o córrego Santo Antônio e o João da Velha. Influencia na qualidade do ar, umidade e temperatura locais”. Portanto, a importância de preservá-la é garantir sua existência 52 Revista Energia

Foto: Paulo Guerra

Foto: Paulo Guerra


mantendo todas as suas características originais para benefício da nossa geração e das gerações futuras. “É conservar uma área para pesquisa, pois ainda há muita coisa a ser estudada e até novas descobertas podem ser feitas. É ter uma área para desenvolver educação ambiental visando a conscientizar as pessoas da importância das florestas para a sustentabilidade do nosso planeta”, descreve Carioba. Maria Cecy ainda complementa que o único caminho para o futuro é conservar o meio ambiente usando os recursos naturais de forma consciente e responsável, respeitando a fauna e a flora, e ensinando as crianças a fazerem o mesmo. Plano de Manejo Criada em 18 de julho de 2000, a lei 9.985 institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC, que estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação. Dentre as várias diretrizes estabelecidas pelo programa está a elaboração de um plano de manejo que definirá o que se pretende fazer na unidade de conservação de maneira responsável, técnica e legalmente aceitável, numa sequência lógica das etapas e passos para o processo de sua implantação e gestão. Também auxilia na destinação e obtenção de recursos para a implantação de medidas e intervenções propostas, oferecendo instrumentos necessários para uma gestão eficaz, com o objetivo de trazer benefícios ao ecossistema conservando, protegendo, recuperando e possibilitando à população o material para o desenvolvimento de pesquisas e educação ambiental. 

“As RPPNs podem ser os últimos fragmentos originais ainda bem conservados existentes”

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Escolha certa

Muito além

do básico Não é de hoje que os famosos terninhos femininos tomam conta do dia a dia, seja no local de trabalho, badalados jantares ou tapete vermelho. Há algum tempo ele deixou de fazer parte apenas do guarda-roupa masculino. Em torno de 1960, graças ao talento, visão e audácia do estilista francês Yves Saint Laurent, a peça caiu na graça das mulheres. Bastante democrático, o terninho garante uma dose de elegância e estilo. E não é para menos, todas as mudanças da moda o transformaram e adaptaram para as mais diferentes propostas de gosto e estilo. Algo que poucos sabem é que as peças do terno não precisam ser necessariamente iguais e lisas, pode-se variar tanto no padrão, estilo e texturas. Isso dá mais expressão ao look. Para retirar o ar de seriedade, invista nos blazers coloridos e estampados. Compor com vestidos também é uma ótima dica, já que garantem elegância e conforto para os dias frios. Se quiser usar apenas o blazer com um shortinho jeans ou um tecido mais fino, pode. Só que neste caso, o ideal é optar por uma modelagem nunca maior que o comprimento dos shorts, para não passar a ideia de estar maior do que deveria. A versatilidade é a sua principal característica, já que pode ser facilmente usado no ambiente de trabalho e estender-se para um compromisso noturno. Independente de você ser clássica, moderna ou descolada, o terninho feminino foi e sempre será uma peça chave no guarda-roupa da mulher, portanto, não deixe de usar o seu. 

Modelo Stephanie Borges Cabelo Silas Reis (14) 3625.5101 Make Elida Luz (14) 3416.2473 Fotos Leandro Carvalho 54 Revista Energia


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Fitness

Por Marcelo Macedo “Tchelinho”

Glúteos, muito mais que estética

Um dos grupos musculares mais ignorados nas academias de todo o país pelos homens são os glúteos

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xiste certo preconceito machista que faz com que muitos homens não se sintam à vontade para realizar exercícios para os glúteos, que são considerados de extrema importância! O glúteo está localizado lateralmente ao quadril, acima da coxa e abaixo da cintura, na parte posterior, e exerce uma das mais importantes funções motoras no corpo humano. Ele é o principal estabilizador do quadril durante os movimentos da perna, ou seja, sempre que caminhamos, corremos, subimos e descemos escadas ou praticamos qualquer tipo de atividade física, estamos usando os músculos dos glúteos, pois eles se contraem para evitar que o lado oposto do corpo fique mais baixo que o outro; sua fraqueza terminaria por nos desequilibrar e provocar quedas.

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Imagem Internet

crefito: 169450-F | cref: 044143-G/SP


Atenção na atividade Muitas vezes nos deparamos nas academias com pessoas cuja preocupação maior é a conquista da beleza estética corporal, e utilizam cargas altíssimas para o ganho de massa muscular nos glúteos, mas eles não foram projetados para hipertrofiar, eles possuem grande percentagem de fibras tipo I, caracterizadas por contrações mais prolongadas, lentas, e com pouca capacidade de gerar movimentos rápidos, explosivos e contra grandes cargas externas. Ao falarmos de pessoas que praticam atividade física, principalmente a corrida, atividade que mais vem crescendo, a fraqueza do glúteo médio (região lateral do quadril) pode gerar dor e desenvolver uma patologia esportiva chamada de síndrome da banda iliotibial, impossibilitando sua prática.

Banda iliotibial A banda iliotibial é uma faixa longa de tecido cartilaginoso fibroso que percorre toda a região lateral da perna, que vai do quadril até o joelho. Sua principal função é dar estabilidade ao joelho, não permitindo que este tenha movimentos laterais que, com o tempo, resultariam em lesões dos meniscos e problemas na patela, pois quando a banda tentar funcionar estabilizando o quadril, se o glúteo médio está fraco, a banda iliotibial desgasta-se e entra em fadiga por ter que sustentar duas importantes articulações: a do quadril e a do joelho. Essa sobrecarga gera uma fadiga que, por sua vez, gera uma inflamação, ocasionan-

do dor para o corredor e muitas vezes tornando-se crônica, limitando severamente a corrida.

Como fazer Para que isso não ocorra é de primeira importância o fortalecimento muscular dos glúteos e os exercícios mais indicados são agachamentos, ou os localizados com quatro apoios, abdução da perna com caneleiras em pé ou deitado, mas lembre-se, não devemos trabalhar com cargas extremamente pesadas, e sim com o posicionamento e a amplitude do movimento correto, com cargas crescentes, sempre respeitando a individualidade de cada pessoa. 

A sobrecarga pode gerar inflamação, ocasionando dor para o corredor e muitas vezes tornando-se crônica, limitando severamente a corrida

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Fotos: Arquivo Pessoal

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Arraiá do Exupéry A Tradicional Festa Junina do Colégio Exupéry foi em clima de muita alegria e descontração. Encerrando o semestre com “chave de ouro”, confraternizando pais, amigos, alunos e professores.

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1. Raquel Garramoni Feierabend e Murilo Ramos Guarnieri 2. Carolini Vieira de Proença, Juliano José de Proença e Daniela Aparecida Vieira de Proença 3. Amanda Letícia Targino Lucas e Márcia Targino Lucas 4. Agnaldo José Cachulo Moschetta com a família 5. Julia Gromboni, Ana Laura Leme Trindade e Ana Julia Alonso 6. João Vitor Canula Ditiglio, Kayllane Victória Ferraz Pereira, Luiz Otávio Quevedo , Manuela de Almeida Pacheco Carinhato e Vinicius Souza Franco 7. Clara Bortolucci Marcelino, Larissa Ormelezi Doro, Maria

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Eduarda Ronchesel e Gabriele Viegas Anizi 8. Alvaro Manoel Cazeiro, Laura Camilli Cazeiro, Livia Vicente e Erica Ap. Cazeiro Vicente 9. Maísa Trufino, Andrea Carrara Veneziani, Felipe Poyo Moscardo, Boris Moscardo e Thais Poyo Moscardo 10. Gabriel Aureliano de Oliveira, Reginaldo de Almeida Pacheco Carinhato, Leonardo Quevedo Romano e Luís Felipe de Oliveira 11. Ana Caroline Facco, Alice Figueiredo Francisco e Maria Julia Camargo Zanchin


Fotos: #naballada

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Bar do Português Ponto de encontro de gente bonita; diversão, altos papos e muitas delícias fazem parte do Bar do Português. Além do chope geladíssimo e do atendimento de qualidade. Vale a pena conferir! 1. Pedro Torell e Gisleine Torell 2. Tiago Foglieni, Evandro Castan, Rodrigo, Renan e Pedro 3. Marcia, Pricila, Natalia, Juliana, Josi, Ary, Daniel, Mirella, Alessa e Gisele 4. Anny Rossi, Bruno Magalhaes, Fabiana e Juliana 5. Arthur Magioni, Nene Piva, Vinicius Santorci, Junior Piva e Marina Piva

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Quermeshow

Fotos: Arquivo Pessoal

A festança aconteceu dia 19 de junho, no Aero Clube de Jaú! Grandes atrações promoveram a festa no palco do Quermeshow 2014. Loubet - a grande revelação do sertanejo, abriu o evento. Marco e Mário, Grupo Tradição, Bruno e Gaspar, Edu e Anderson, Felipe Costa, Marcos Paulo e Rulian, Otávio Avante e Navarro, foram alguns dos nomes que abrilhantaram a festa. Parabéns a toda equipe Energia pela dedicação e cuidado. E aos presentes, nosso muito obrigado pelo carinho e confiança.

Grupo Tradição

Loubet

Marco e Mário


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Fotos: #naballada

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Jaú Shopping Durante a Copa do Mundo, o Jaú Shopping tem transmitido todos os jogos do mundial em sua Praça de Alimentação, em telões de alta definição e várias TVs. O público, sempre animado, prestigiou.

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1. Luis Roberto e Márcia 2. Joao Vono, Luciene Vono, Gustavo Vono e Gabriele Vono 3. Mariana, Ana e Juliana 4. Gabriela Pardo, Matheus Dadalto, Stanher e Vanessa Fernandes 5. Everton Carvalho, Vitoria Aleixo e Metheus Aleixo 6. Solange, Sonia, Lucia, Valdemar, Amanda, Marcio e Alicia 7. Raquel Vendramini, Albertina Vendramini, Gabriela Martins, Renan, Leonardo e Yuri 8. Renata Souza e Paulo Henrique 9. Mirian, Malinne, Bia, Tatiane, Ana Laura e Letícia 10. Juliano e Camilla

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Fotos: Arquivo Pessoal

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Del Ganado Um coquetel marcou a chegada da Del Ganado, boutique de carnes especializada em cortes bovinos especiais, da raça Angus. A loja oferece serviço de açougue. Outro diferencial está na venda porcionada, onde o cliente indica a quantidade e eles cortam e embalam a vácuo. Além disso, a Del Ganado possui alto controle de qualidade da Beef e Veal Consultoria.

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1. Carlos Dagoberto Dornellas Filho, Manuella Bauab Dornellas e Carlos Dagoberto Neto 2. Joaquim Leite, Jorge Henrique Atalla, Ted Machado, Liqui Fernandes e Eduardo Franceschi 3. Junior de Cális, Ana Lúcia Dornellas, Eduardo Tadeu

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Guedes Pirágino e Maria Cecília do Amaral Castro Pirágino 4. Daniel Rabello, Malú Escola Rabello e Vera Lotto 5. Sandra Faracco, Hernane Amaral, José Roberto de Almeida Prado Ferraz Costa e Luciana Maria de Almeida Ferraz Costa


Fotos: Arquivo Pessoal

Kaishõ Culinária Japonesa

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Na noite do dia 03 de junho Jaú recebeu de braços abertos o restaurante japonês Kaishõ. Com ambiente climatizado, o restaurante possui uma equipe de shushimans renomados, que produzem pratos deliciosos. A novidade fica por conta do festival, que possibilita aos clientes provar os mais diversos sabores. Além do rodízio, o local trabalha com serviço à la carte, bebidas importadas e sobremesas premium. O horário de funcionamento é de terça a sábado para o jantar, e aos sábados e domingos para o almoço. 3 2

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6 1. Francine Bassan e Richard Meneghetti 2. Rita Cassaro e Meia Cremasco 3. Richard, Gustavinho, Francine, Antonio Serra, Sirley Serra e Cássia Bassan 4. Joviana Nicola e Francine Cassaro 5. Marina Aroni, Neli Machado e Janaina Aroni 6. Cléo Furquim e Francine

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Fotos: Arquivo Pessoal

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Superbom Redi Enlace

No dia 1° de Julho foi inaugurada a quarta loja da Rede Superbom Supermercados, sendo a primeira em Jaú. Para preservar a história da família Redi na cidade, a loja ganhou o nome “Superbom Redi”, que representa também o compromisso Superbom de levar para cidade o mesmo padrão de qualidade, economia e atendimento que há 28 anos consolida as três lojas da marca em Bauru.

Luiz Carlos de Campos Prado Júnior e Juliana Basso de Campos Prado protagonizaram uma cerimônia tomada pela emoção. O casamento, tão esperado, aconteceu no dia 21 de junho na Igreja do Pouso Alegre de Baixo, em Jaú. Os convidados foram recepcionados no salão de festas da Stella Midena.

Ops... Falha nossa Na ultima edição sobre estudantes de Jaú que moram fora, a bela Vanessa Zafra foi uma das entrevistadas. Ela cursa medicina na UNIVAG, em Várzea Grande, MT. “A medicina sempre foi meu maior sonho e Deus me proporcionou essa oportunidade mais rápido do que eu esperava”.

Lótus

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A grande revelação do cenário sertanejo, a dupla Kleo Dibah e Rafael, levantou o público na noite do dia 27 de junho na Lótus. Com uma super produção, a dupla apresentou a nova música de trabalho “Vai bater lá em casa”. É a segunda vez que eles se apresentam na casa de shows. No domingo seguinte, os cantores apareceram no programa Fantástico, da Rede Globo, lançando a música “Vou te morder”, que fizeram para o acontecimento com o jogador uruguaio.


Beleza

Texto: Tamara Urias Fotos: Leandro Carvalho

Ilumine-se!!! Que tal aproveitar a chegada da estação mais fria do ano para renovar o visual? Conheça a tendência VS Harmonia, que transforma a sua aparência e, o melhor, aumenta a autoestima

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cada estação tendências surgem e tudo muda, inclusive a maquiagem e os cabelos. Para indicar o que o inverno pede, as visagistas Flávia e Francine Jorgin ressaltam que nas loiras com pele em tom quente, predomina o mate, emoldurando o rosto, e nos fios mesclas beges e acinzentadas. Já nas de pele fria, uma mescla em tons de loiro acobreado tem resultado muito positivo, como da modelo desta edição. Para descobrir se sua pele é quente ou fria, procure um especialista para fazer a análise cromática. Buscando harmonia no visual, Flávia e Francine Jorgin fizeram uma análise cromática para realçar e dar mais vivacidade ao rosto da recepcionista Liliane Gisele Domarco, 32, que não estava satisfeita com o visual loiro platinado, embora goste de ser loira. Unindo o “útil ao agradável”, a análise mostrou que a melhor cor para a modelo, e a que mais atendia seu desejo seria uma variação de loiros acobreados, e para que o visual não ficasse monocromático foram trabalhados três tons. Liliane experimentou a tendência executada pelas visagistas e em depoimento a jovem, com um sorriso estampado, disse que estava se sentindo mais nova e poderosa. “A minha pele ganhou mais luminosidade com a nova cor. Hoje eu sei que para ser loira não é necessário ser branca, mas sim escolher a cor certa para harmonizar com o tom da pele. Eu indico a transformação, afinal, ela trabalha a nossa autoestima”. Liliane disse também que se surpreendeu com a análise visagista, pois pode ver que para valorizar seu tom de pele existe uma gama enorme de cores que possibilitam uma mudança harmoniosa. Durante a entrevista, Flávia e Francine Jorgin ressaltam sobre a importância do atendimento através de um profissional especializado, pois um estudo de cores mostra qual o contraste ideal que favorecerá o rosto de cada pessoa. “Esse serviço através de cores atenua manchas da pele, olheiras e ameniza as linhas de expressão através da luminosidade, resultado da cor do cabelo contrastando com o tom da pele”, finalizam as especialistas. Observando toda esta transformação e seus benefícios, que tal mudar as cores dos fios para elevar a autoestima e entrar nesta estação com o visual repaginado? 

14 3622.8364

Jorgin Cabelo e Estética

Avenida Frederico Ozanan, n° 770

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Tradição

Acredite

na

vovó

Texto Heloiza Helena C Zanzotti | Fotos Leandro Carvalho

Se você conviveu com sua avó quando criança, provavelmente tenha ouvido muitas dicas e conselhos dessas sábias senhoras

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s avós já não são mais as mesmas. Bem diferentes das de antigamente, as avós atuais são mais ligadas em tecnologia, a maioria trabalha fora, faz academia, viaja, frequenta shopping. Nada errado, mas a imagem que nos vêm à mente quando falamos em avós, e aquela que até hoje os comerciais de tevê insistem em caracterizar, são as senhoras idosas, de semblante sereno e fala mansa. Elas sabem das coisas Crescer com as avós por perto é um privilégio. Elas ajudam, cuidam, mimam e ensinam. E como ensinam! Basta aparecer um problema que elas sempre têm uma solução. E suas dicas e segredos nunca ficam ultrapassados. Mais que isso, muitos daqueles conselhos que você cansou de ouvir da sua avó foram comprovados pela ciência, estudos ou pesquisas. Quer ver? Bebês crescem durante o sono Se você ouvia sua avó dizer que estava maior depois de dormir, saiba que ela tinha razão. É durante o sono que o organismo produz alguns hormônios, entre eles o do crescimento (GH), essencial para o desenvolvimento dos ossos e músculos. Pesquisadores da Universidade de Wisconsin, EUA, publicaram o estudo no Journal of Pediatric Orthopedics. E a Dra Michelle Lampl da Universidade Emory, em Atlanta, também estudou a relação entre o crescimento diário de uma criança e seu sono, mostrando que os dois estão intimamente ligados. Susto cura soluço Já levou um susto da vovó? Então saiba que, embora sem comprovação científica, isso pode até ajudar, mas só para crianças maiores e adultos. Ao levar um susto, a pessoa prende a respiração e isso acarreta maior retenção de CO2 - o que faz passar o soluço. 68 Revista Energia

Mel é bom para tosse A informação foi considerada verdadeira por uma pesquisa realizada por médicos israelenses em 2012. Uma das hipóteses é a de que os nervos que controlam a tosse são próximos dos que identificam o sabor doce, o que poderia potencializar a ação da substância. Outro estudo afirma que a consistência do mel atua na salivação, ajudando a combater a tosse. Para Bruna Devides Martins Pereira, 31, farmacêutica, e Henrique Tadashi Chiba, 32, diretor farmacêutico, ambos da Magistral Pharma Jaú, o mel é indicado para prisão de ventre, má digestão e úlceras gástricas porque tem enzimas que facilitam a digestão – além de bronquite, asma e dor de garganta - por suas características antibióticas e antissépticas, mas não deve ser administrado a crianças menores de 3 anos. Comer vendo TV? Nem pensar! Comer lendo, assistindo TV ou mexendo no computador não é mesmo nada saudável. Segundo o Dr Alan Hirsch, que explorou o impacto do aroma, gosto e comportamento de voluntários enquanto assistiam TV e consumiam alimentos, existe um aumento na ingestão de comida de até 44% acima do normal. Além disso, o especialista alerta: quando a pessoa está entretida com um programa de TV, ela sequer sente o gosto ou o aroma do alimento, além de ocorrer uma alteração no ritmo respiratório, comprometendo a mastigação. Resultado: comer com a TV ligada engorda, e o sobrepeso pode causar uma série de problemas de saúde, muitos dos quais podem levar o indivíduo ao falecimento precoce. Não assista TV de perto, senão você vai ficar vesgo Tirando o exagero, não se deve mesmo assistir televisão muito de perto, não porque você vai ficar vesgo ou cego, mas porque a televisão emite radiação e não é saudável ficar a uma distância menor do que dois metros, aproximadamente, do aparelho.


Ă‚ngela Maria do Amaral


Formato dos seios indica sexo do bebê E não é que a informação procede? Segundo Jena Pincott, jornalista e autora do livro “Amantes de chocolate têm filhos mais doces? A Surpreendente Ciência da Gravidez”, mulheres grávidas de meninas desenvolvem seios maiores que as grávidas de meninos. Jena explica que o feto masculino produz mais testosterona e exige mais energia da mãe, pois irá ficar maior, e essas condições suprimem o crescimento dos seios. Será que as avós percebiam isso também? Sopa de galinha cura resfriado O conselho da vovó Ângela Maria do Amaral, 71, foi confirmado por pesquisa do Centro Médico da Universidade de Nebraska, Estados Unidos. Testes feitos em laboratório para descobrir o que ajudaria a combater resfriados constataram que ela tem toda razão, o caldo de frango é mesmo eficiente. O líquido combate a produção de muco e ajuda a melhorar a respiração durante o resfriado. Chá de camomila acalma Pura verdade. Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos, quiseram verificar a eficácia da bebida, e testaram o extrato da planta em pacientes que sofriam de transtorno de ansiedade. Depois de oito semanas consecutivas, os pesquisadores perceberam uma redução da ansiedade nos pacientes que tomavam camomila em comparação com o grupo que tomou placebo. A farmacêutica Bruna ainda completa: “Chá de Camomila também auxilia no tratamento de feridas e inflamaBruna Devides Martins Pereira

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ções; no tratamento de artrite; no alívio das cólicas menstruais, na remoção das impurezas e rejuvenescimento da pele”. Quando casar, sara Essa frase fazia parte do repertório das avós e era usada para tudo, de um simples arranhão a uma grande desilusão amorosa. Pois nada é mais certo que esse dito. Um estudo realizado em sete países europeus identificou que o casamento melhora o humor, a dieta e ainda ajuda a aumentar a expectativa de vida. Uma relação estável reduz os riscos de morte prematura em 15%. E quanto mais o casamento durar, maiores os benefícios. A pesquisa foi divulgada pelo British Medical Journal e mostrou que pessoas casadas (e não apenas a que moram juntas) desfrutam dessas melhorias. Dia das avós Quem cresceu na companhia de uma avó, com certeza ouviu essas e muitas outras dicas e recomendações. Através do tempo e da história, a sabedoria dos mais velhos é reverenciada em muitas civilizações, como na Grécia, por exemplo, onde existia o “Conselho dos Anciões”. Na maioria das tribos indígenas as decisões são tomadas somente após ouvir os mais velhos, e em sociedades como a da China, as crianças ficam sob a guarda e educação dos avós, pois os idosos são muito sábios e valorizados. Dia 26 de julho é o Dia das Avós, e se você ainda convive com a sua aproveite, afinal, já dizia Platão: “Devemos aprender durante toda a vida, sem imaginar que a sabedoria vem com a velhice”.  Henrique Tadashi Chiba


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Informe Publicitário

Vai negociar seu imóvel

Profissionais especializados têm muito mais a oferecer do que a simples intermediação da venda

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Texto Marcelo Silveira de Campos Almeida Prado

os negócios imobiliários, muitos acreditam que o maior risco é de quem está comprando. Neste caso, é mesmo necessário fazer uma análise para verificar como está a situação do imóvel em relação ao nome do vendedor, e ao próprio objeto da negociação. Se existe, por exemplo, algum ônus gravado na matrícula que deve, inclusive, estar atualizada. Entretanto, há um grande engano nisto. Para quem está vendendo ou negociando é preciso também muita cautela, sendo fundamental estudar as oportunidades do negócio para não enveredar por maus caminhos. Com a resistência no mercado e a carência monetária na praça, parcerias, permutas e vendas à prazo estão sendo feitas de forma costumeira. Isto faz com que estas oportunidades sejam boas alternativas, porém, devem ser verificadas cuidadosamente. Em caso de venda parcelada, o primeiro passo é estudar o crédito do comprador que assumirá as parcelas e elaborar contratos para lavrar a escritura no final das mesmas garantindo, assim, maior segurança quanto ao recebimento. Um bom contrato é fundamental para que se obtenha garantias no recebimento com penalizações consideráveis, pois além do custo da inadimplência, tem-se o custo da posse do imóvel negociado que se faz, na maioria das vezes, na entrada da negociação. Outra alternativa é lavrar a escritura no ato da venda determinando, através de cláusula resolutiva, as parcelas para se concretizar a quitação da venda. Somente após a quitação total é que se apresentam, no Cartório de Registro de Imóveis, os comprovantes de pagamento estabelecidos na minuta da

escritura, para registrar a outorga da mesma. Parcerias com construtoras ou quaisquer empreendimentos imobiliários também merecem uma atenção especial, para evitar prejuízos. Muitas vezes, na dificuldade de se fazer uma venda tradicional ou acreditando fazer um negócio melhor em parcerias imobiliárias, acaba-se chegando a resultados piores, por falta de estudo adequado da parceria em questão. Primeiramente, devem ser analisados os balanços contábeis dos últimos anos da empresa parceira, estudos de outros empreendimentos já realizados pela empresa anteriormente, as garantias estabelecidas no contrato de parceria ou da sociedade estabelecida no negócio, prazos para efetuar o empreendimento, etc. Contatar antigos parceiros, clientes ou sócios, comparar negociações com outras empresas prestadoras de serviços ou até contratar os serviços de uma consultoria especializada é de suma importância, para posicionar sobre o equilíbrio na negociação. Cuidados através de profissionais especializados e advogados experientes são fundamentais em uma tomada de decisões, para que se obtenha sucesso e realize um bom negócio. A Imobiliária Campos Prado trabalha com excelência na qualidade dos serviços prestados, oferecendo as melhores alternativas tanto para compradores como para os vendedores de imóveis.


Adestramento

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Adestrar é

fundamental Texto Heloiza Helena C Zanzotti | Fotos Leandro Carvalho

Não importa de qual raça seja seu cão, é sempre muito importante ensinar comandos de obediência ao filhote

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or mais encantador que seja seu cãozinho, não se esqueça de que ele vai crescer e assim como nós, humanos, também vai precisar de noções de educação e obediência. Estabelecer regras é muito importante para que a convivência com seu melhor amigo seja o mais prazerosa possível, e para que ele se torne um cão adulto feliz e bem ajustado. Segundo Alexandre Rossi, em seu livro Adestramento inteligente, “o convívio com um cão adestrado é, sem dúvida nenhuma, mais prazeroso, fazendo com que o animal e seu dono se sintam muito mais felizes”.

a tolerância a situações rotineiras como a presença de crianças, de outros cães, veículos, ciclistas, etc. Depois vem a iniciação na categoria profissional IPO (Internationale Prüfung Ordnung ou Regulamento de Prova Internacional), onde existem três níveis: Nível 1 – prova básica, 2 – intermediária e 3 – avançada. As grandes competições mundiais somente acontecem no nível 3 (grau avançado). Em todas as etapas existem as graduações e Sahat já passou pelos dois primeiros níveis. Neste ano foi campeão brasileiro, e por sua pontuação já está apto ao nível III, que é a porta para o mundial.

Cuidado na escolha Adestrar um cão vai muito além de ensinar comandos e truques. Um treinamento bem feito será muito útil nas situações do dia a dia e é uma atividade mental que os cães adoram. Só não se esqueça de escolher um bom treinador, que utilize métodos positivos e tenha experiência comprovada. Infelizmente, no Brasil, a profissão de adestrador não é regulamentada, ou seja, qualquer indivíduo pode se intitular adestrador de cães.

Canil LDS: a melhor escolha Todo este trabalho feito com Sahat, sua preparação e participação nas mais importantes provas de adestramento, eleva os conhecimentos do seu adestrador, permitindo que sua experiência se estenda aos cães por ele treinados. Como profissional bem preparado, Leandro trabalha com os cães tornando-os aptos a obedecerem comandos, respeitarem limites, serem mais sociáveis. Além disso, o Canil LDS oferece serviços como hospedagem, segurança, passeio, dog sitter, taxi dog, banho e tosa, entre outros. Na hora de adestrar seu cão, opte por quem tem experiência comprovada, com adestramento de altíssima qualidade e totalmente motivacional. Canil LDS: constantemente buscando a perfeição, a satisfação de seus clientes e respeitando sempre o perfil de cada animal. 

Sahat, campeão Leandro Domingos da Silva, 36, adestrador, é proprietário do Canil LDS e do Sahat, um pastor alemão de 5 anos, campeão brasileiro de adestramento IPO 2 em 2014. Para um cão chegar a este nível é preciso vencer várias etapas, e tudo começa com um teste de índole, onde o juiz avalia a obediência do animal e


vida

Boa

Por João Baptista Andrade

Comida e o limiar de tolerância Tem coisas que nem Deus explica. Aliás, atitude mais prepotente essa de imaginar que Deus precise explicar o que quer que seja!

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xemplos: quanto é crocante um bolinho de bacalhau realmente bem feito, ou o mistério existente por detrás de um ceviche de peixe branco. Ou, ainda, o cheiro de um limão, de um ramo fresco de hortelã, de manjericão ou de alecrim? Quem, dentre vocês, tem a coragem de desrespeitar uma salada de almeirão recém-colhido? Uma quiche executada à perfeição ou um pastel de feira livre? Pois não é que aqui nos matos de Joaquim Egídio eu encontrei uma multitude de comidas maravilhosas? Sim, justo eu que viajei um bom pedaço do globo a comer e beber do bom e do melhor, tenho que tirar o meu chapéu (conceitual, não de fato) para as iguarias que se me apresentam a cada dia nessa terra de prodígios infinitos. Mas o nosso paladar evolui, da mesma forma que as espécies animais e vegetais, a cada pequeno evento aleatório que nos advém. E digo isso porque, de zero a dez, não como em nenhum estabelecimento que não receba nota mínima nove ou nove e meio. E a gente come e aprende. Sempre aprende! Combinações inusitadas, interpretações de receitas clássicas ou sustos desnecessários (com a conta ou com o sabor). O aprendizado constante nos leva a patamares de exigência nunca vistos. É a vida. Quanto mais o nosso cérebro é exposto a novas experiências, mais refinado ele se torna. Na medida em que você convive com lugares e pessoas, as influências tornam-se recíprocas. Para o bem e para o mal. Eu vivi a maior parte da minha existência de maneira independente. Nunca fui muito de compartilhar tristezas ou preocupações durante as refeições. Essas coisas não combinam com os prazeres da mesa. Por razões de ofício eu viajo bastante. É uma coisa chata quando você precisa ficar vários dias seguidos fora de casa, numa cidade que lhe é estranha. Mais chato ainda é confinar-se num quarto de hotel por falta de gente querida ao seu redor. Eu saio para jantar sozinho sem qualquer problema. Uma rápida pesquisa mostra quais são os melhores lugares para comer. E eu procuro aproveitar ao máximo a culinária local. Existem infinitos sabores e aromas 74 Revista Energia

e quanto mais eu provo deles, mais me encanto. Pode acontecer de pedir algo meio esquisito e quebrar a cara, mas geralmente eu me divirto. Até com os olhares enviesados que recebo nos restaurantes; as pessoas acham estranho ver alguém jantando sem acompanhante. E ainda por cima bebendo vinho...

Quanto mais o nosso cérebro é exposto a novas experiências, mais refinado ele se torna Pensei essas coisas porque outro dia eu comi uma salada de laranja em gomos com salsinha, azeite siciliano e aliche. Para acompanhar um vinho branco da uva Pecorino (não é só o famoso queijo que detém o nome): quando chega a época da vindima, no sul da Itália, as ovelhas invadem os parreirais. Elas não tocam nas uvas ou nas videiras, mas ficam passeando entre elas para desfrutar dos perfumes que ali existem. Daí o nome dessa variedade de uvas e, por consequência, do vinho. Adorei tudo. Comi feito um leitão novo morto de fome e depois me peguei pensando: o aliche estava um pouco salgado demais... Quanto mais o tempo passa, menor o nosso limiar de tolerância. Penso mesmo que isso se aplica a tudo: comida ruim, gente desagradável, ciumenta ou simplesmente tacanha, trânsito e aeroportos (especialmente esses recém construídos ou reformados que chovem dentro, que não têm estacionamentos ou que estão cheios de tapumes, e que abundam no Brasil de hoje, não é Dona Dilma?). A vida é curta demais para perder tempo com esse tipo de coisas ou pessoas. É mais proveitoso seguir em frente da melhor maneira possível. Eu sou um idiota incurável. Atire a primeira pedra quem nunca se flagrou reclamando de uma receita quase perfeita. No fundo, deve ser inveja. Branca, mas inveja do mesmo jeito. Até a próxima.


guia da gula

guia gastronômico

sabores para todos os paladares

Sua melhor opção Diariamente, o Restaurante Ítalo Libanês oferece os mais sofisticados pratos à La Carte, prato do dia, marmitas, marmitex e disk-entregas. Atendimento diferenciado e as melhores opções em comida caseira, num ambiente familiar e aconchegante. A casa oferece as melhores marcas de bebidas, vinhos, refrigerantes e sucos naturais e de polpa. O horário de funcionamento é de domingo a quinta para almoço, sexta e sábado para almoço e jantar. Nesta edição apresentamos uma especialidade da casa: abadejo à indiana - peixe recheado com catupiry, frito à milanesa e coberto com molho branco, acompanhado de batata corada e arroz provençal - que serve até 3 pessoas.

Restaurante Ítalo Libanês Rua Visconde do Rio Branco, Nº 675 - Centro - Jaú Telefone (14) 3622 3669

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Vitrine

Sua melhor

opção de compra! Isto é novo! Texto Marcelo Mendonça

Foto: Divulgação

Volkswagen up! Versão com 2 portas e câmbio I-Motion

a partir de R$ 26.900,00

Avenida Antonio Henrique Gallerani Pelegrina 315 Fone 14 3601 3000

A Volkswagen dá mais um passo visando a estabilizar cada vez mais as vendas do up! no Brasil. Trata-se do lançamento da configuração de duas portas, R$ 2 mil reais mais barata que a de quatro portas, e também da opção com câmbio automatizado I-Motion, que oferece conforto extra a quem se dispuser a pagar R$ 2.690 extras, nas versões que podem tê-las. De série, o duas portas mais barato (take up!) traz os obrigatórios freios ABS/EBD e airbags frontais; limpador e desembaçador traseiro; dupla fixação de cadeirinhas infantis com Isofix e trava superior; cintos de segurança dianteiros com pré-tensionador; regulagem de altura do banco do motorista; rodas de aço com calotas, aro 13. No caso do automatizado, o catálogo mais barato disponível é o move up!, que adiciona à lista anterior de série computador de bordo com dez funções; prateleira divisória no portamalas; preparação para som; relógio digital e marcador de

temperatura externa; abertura elétrica do porta-malas. As rodas também são de aço com calotas, mas de aro 14 e pneus “verdes” (baixa resistência à rodagem). Acesso ao conforto A Volkswagen alega que com o câmbio I-Motion, automatizado de cinco marchas, o up! passa a ser o modelo sem pedal da embreagem “mais acessível do país”. Apesar disso, a opção só está disponível a partir da versão move up!, com preço de R$ 30.990.

“O up! já é o carro mais vendido nos últimos dois meses, o que comprova que ele já caiu no gosto do jauense”


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SaĂşde

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Geração

Rivotril

Texto Tamara Urias | Foto Leandro Carvalho

O uso descontrolado de qualquer remédio pode causar sérios problemas, principalmente quando acontece a banalização dos medicamentos do grupo dos benzodiazepínicos, que inclui o Rivotril

P

are, olhe ao seu redor e preste atenção a quantas pessoas do seu círculo social fazem uso do Rivotril. Poucas? Muitas? Segundo dados publicados recentemente, podemos dizer que várias! De acordo com o levantamento feito pela empresa que audita o mercado farmacêutico, a IMS Health, em quatro anos a venda de medicamentos com o princípio ativo clonazepam (que inclui o calmante rivotril) subiu de 17.418 milhões para 22.158. Outra informação importante divulgada pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos mostra que o Rivotril foi o remédio mais prescrito pelos médicos entre fevereiro de 2013 e o mesmo mês deste ano. Do grupo dos benzodiazepínicos (BDZ), o Rivotril (clonazepam) é um medicamento que possui diversas propriedades e indicações. Seus efeitos são ansiolítico, relaxante muscular, sedativo, hipnótico e anticonvulsivante. Apesar de ter venda controlada, que exige a retenção da receita no estabelecimento de venda, o medicamento já foi o segundo mais vendido no país, ficando apenas atrás do anticoncepcional Microvlar. Mas, qual seria a razão que tem levado as pessoas a tornarem o uso deste medicamento cada vez mais comum? Seriam as pressões, o corre corre ou uma alternativa para aliviar o peso dos problemas do cotidiano? “Santo remédio” Estudos apontam que cerca de 20% da população apresen-

tam um quadro de ansiedade considerável ao longo da vida. Segundo o médico psiquiatra do Departamento de Neurologia Psicologia e Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Botucatu, doutor em saúde coletiva, especialista em psiquiatria e em dependência química, Ricardo Cezar Torresan, 38, em certas condições cotidianas, como resposta psicobiológica do organismo pode aparecer uma ansiedade leve e flutuante, removível ou atenuável, e que na maioria das vezes não necessita de medicamentos. Mas para isso o acesso ao médico ou a outro profissional de saúde deveria ser rápido e eficiente. “Sabemos que isso não ocorre normalmente, tanto no serviço público como também no privado. Assim, as pessoas acabam, por conta própria, recorrendo a alguma forma de atenuar seu sofrimento. Se isso envolve o uso de medicamento, a pessoa pode ter além de efeitos colaterais, riscos por um uso inadequado”, diz. Torresan afirma que geralmente, nas consultas clínicas, os profissionais não têm tempo suficiente para escutar calmamente os pacientes e seus problemas emocionais, e poder orientá-los e monitorá-los adequadamente; outros tantos não receberam capacitação adequada para esta tarefa. “Todos esses fatores contribuem para problemas da prescrição exagerada dos calmantes, mas será que isso é o mais adequado em cada uma das situações que se apresenta?”. E complementa: “soma-se a isso o fato de que pessoas conseguem obter esse medicamento e outros BDZ sem uma prescrição, o que não deveria ocorrer, dado ao rigoroso controle para sua prescrição

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Foto: ACI da Faculdade de Medicina de Botucatu

Ricardo Cezar Torresan

“Ele não resolve o problema, mas ameniza as respostas do organismo diante de uma situação de pressão, tensão ou mudança”


que exige receitas monitoradas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), isto tudo constrói o panorama de seu uso”. Atenção ao uso No entanto, ao contrário do que se pensava, os BDZ também podem causar dependência física e síndrome de abstinência quando retirados abruptamente após o uso prolongado e em altas doses. Em função disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o emprego ocasional, breve ou intermitente deste tipo de medicamento. “Em alguns casos seu uso pode ser por longo prazo, mas sempre deve ter um monitoramento médico”. De acordo com o especialista, três situações podem ocorrer na interrupção do uso de uma só vez: recorrência dos sintomas de base (os mesmos anteriores, que se reinstalam gradualmente e permanecem), efeito rebote (sintomas mais intensos que os originais como insônia, início rápido, duração temporária) e abstinência (sintomas novos, de gravidade e início variáveis, geralmente durando de 1 a 3 semanas). Os sintomas mais comuns da abstinência, a serem diferenciados de recidiva ou rebote, são: ansiedade, insônia, inquietação, irritabilidade, tensão muscular, hiperreflexia, náuseas, coriza, dores corporais, visão turva, hiperacusia, letargia, pesadelos e depressão. “Eles tendem a ocorrer em mais de 50% das pessoas quando o uso se estende por mais de um ano, sua prescrição mais coerente não deve ultrapassar 2 a 3 meses, salvo em situações específicas e a critério médico”. O médico pontua que muitas pesquisam investigam se estes medicamentos trariam problemas de memória e, eventualmente, até causarem quadros de demência em usuários de longo prazo. Alguns já encontraram essa associação, enquanto outros não. O uso banalizado preocupa? A medicina evoluiu e isso é visível no aumento da expectativa de vida da população ao longo dos anos. Torresan lembra que é preciso ter cuidado, afinal, não se trata qualquer dor com potentes analgésicos injetáveis, e o mesmo vale para o sofrimento emocional. Hoje sabe-se das possíveis consequências também para a saúde física de transtornos mentais e os transtornos de sono. “Há muitas opções terapêuticas não medicamentosas eficientes. Temos conhecimento de medidas preventivas efetivas, que logicamente envolvem uma dedicação da pessoa para com sua saúde, como uma alimentação saudável ou praticar atividade física”. Lembre-se: o Rivotril pode ser muito útil, como por exemplo, contribuir com o alívio para uma reação de pavor e medo de um sobrevivente de incêndio em um atendado a um ônibus e também contribuir no tratamento de um paciente com síndrome de pânico. Mas, como para tudo na vida, é preciso bom senso. “O problema não é o Rivotril ou qualquer outro BDZ, a questão é que seja utilizado de forma precisa, em dose e tempo adequados, e para isso apenas um profissional de saúde capacitado e com condições para exercer plenamente sua profissão pode contribuir para evitar a utilização excessiva de calmantes como o Rivotril”, finaliza. Indicado? Uma empresária, cujo nome será mantido em sigilo, toma o medicamento diariamente há mais de um ano. Tudo começou porque as noites mal dormidas refletiam no seu dia a dia. “O médico me receitou três gotinhas e confesso que elas salvaram minha vida”. Observando o bom resultado em sua irmã, a dona de casa Maria (nome fictício), 50, começou a fazer uso deste medicamento há poucos meses, com o objetivo de dormir melhor e eliminar a ansiedade. Mesmo sem prescrição médica conseguiu comprar o Rivotril. Começou ingerindo três gotas, mas hoje já toma vinte. Aos finais de semana cessa o uso, já que gosta de tomar uma cervejinha. “As três gotinhas já não davam conta, fui aumentando por conta própria e agora vejo que está bom, pois consigo dormir bem”. Por causa deste uso descontrolado e aumento gradativo sem orientação médica, Torresan conta que Maria está sujeita a efeitos adversos tanto de curto como de longo prazo, conforme o tempo de uso. 

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Vinhos Por Brenda Ruffo

Vinhos ácidos

Muitas vezes ouvimos o termo “ácido” quando nos referimos à descrição de alguns vinhos, mas, como identificar a acidez?

A

acidez é essencial em todo vinho, e junto dela vem o equilíbrio dos outros fatores agregados como aromas e taninos, que devem estar em perfeita harmonia. Um vinho pouco ou muito ácido não poderá ser considerado um vinho harmônico, salvo raras exceções como o Vinho Verde, bastante ácido, ou o Amarone, pouco ácido. Nos vinhos brancos a acidez define se o vinho é de boa qualidade ou não; sem ela eles não podem ser considerados bons, com personalidade ou agradáveis, pelo simples motivo de que o vinho fica “chato” demais para ser tomada a garrafa inteira. Por não ter taninos, a principal característica do vinho branco de qualidade, e o único fator que confere persistência maior e caráter distinto, é sua boa acidez. Não há nenhum grande vinho branco pouco ácido, pois o amargor no branco raramente é agradável, e geralmente constitui defeito. Já nos vinhos tintos a acidez também é fundamental, é ela quem confere personalidade e persistência ao vinho. Um tinto sem acidez é cansativo, e resultará em um vinho desequilibrado.

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Ela também é fundamental na harmonização com pratos. Um branco ácido abre muito bem a noite, preparando o paladar para os pratos, e a acidez no tinto é indispensável, principalmente para pratos à base de molho de tomate, ou com molhos mais ácidos. Um vinho sem acidez, para acompanhar este tipo de prato, destacará demais a acidez do mesmo. Assim, vamos à dica de como identificá-la. Coloque um gole generoso e espalhe-o por toda a boca. Nos brancos é mais fácil, pois os sucos ácidos como limão, abacaxi e laranja podem ser evocados como comparação; se lembrar a sensação de acidez de algum destes, é porque o vinho é ácido. Em um tinto é um pouco mais complicado, pois a sensação do suco não é evocada imediatamente. A acidez “pega” a parte lateral da língua e se for acentuada irá deixá-la mais sensível. Também a identificamos pela saliva, então, após o gole sinta se a boca produziu bastante saliva na sequência, se sim, o vinho é ácido. Isso explica porque o vinho branco ácido é ótimo antes das refeições: ele estimula a salivação e dá a sensação de “água na boca”, que combina muito bem com a fome. 


1

A média é boa

2

Se for, será inédito

Ao término da rodada de classificação da Copa do Mundo, foram registrados 136 gols nas primeiras 48 partidas deste mundial. Com isso, o campeonato apresenta uma média de 2,83 gols por jogo. Esse número é o maior registrado desde o mundial do México em 1970, que teve 95 gols em 32 jogos, resultando em uma média de 2,97. O mundial com maior média de gols é o de 1954, com uma média de 5,38 gols por jogo.

As

Dos 23 convocados por Felipão, nenhum foi campeão em uma Copa do Mundo. Dentre eles, apenas o goleiro Júlio Cesar, os laterais Maicon e Daniel Alves, o zagueiro Thiago Silva, o meio campo Ramires e o atacante Fred já haviam participado de uma Copa. Do atual elenco canarinho, Júlio César foi o que mais participou de Copas, sendo essa sua terceira. Ele participou das edições de 2006 e 2010.

+ 5

3

Copa América?

4

Respeite meus cabelos brancos

5

Recorde por terra

Das 16 equipes que se classificaram, 8 são do continente americano. A Europa tem 6 representantes e o continente Africano tem 2. Tanto a Ásia quanto a Oceania ficaram sem nenhum representante na fase do mata-mata.

Curioridades

da copa

A RE ligada na Copa Por Matheus Bottura A bola rola e o relógio não para. Enquanto a Copa do Mundo acontece, a Revista Energia traz algumas curiosidades sobre o mundial de 2014

Ao entrar em campo aos 39 minutos do segundo tempo da vitória da Colômbia sobre o Japão, o goleiro colombiano Farady Mondragón tornouse o jogador mais velho a disputar uma Copa do Mundo. Ele disputou o jogo com 43 anos e 3 dias, superando o camaronês Roger Milla, que disputou a Copa dos Estados Unidos em 1994 com 42 anos e 39 dias.

Uma das expectativas da Copa de 2014 era se o atacante alemão Miroslav Klose superaria a marca de 15 gols em Copas do Mundo que o brasileiro Ronaldo conseguiu na Copa de 2006. Terminada a fase de grupos, o alemão conseguiu igualar o feito do atacante brasileiro no empate entre Alemanha e Gana. O atacante fez o gol que garantiu os empates aos alemães. Mas tanto Ronaldo quanto Klose devem perder o posto de maiores goleadores, já que o também alemão Thomas Muller, de apenas 28 anos, já tem 9 gols em Copas do Mundo. 

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Trabalho e 1 Previdência Por Giovanni Trementose

empresarial@revistaenergiafm.com.br

Limites para descontos salariais Existe na legislação algum limite para o desconto na folha de pagamento? Pode-se gerar saldo negativo na folha de pagamento do empregado?

A

legislação trabalhista autoriza o desconto no salário do empregado apenas quando resultante de adiantamentos, dispositivo de lei ou de acordo coletivo (art. 462 da CLT). Entretanto, desde que exista autorização prévia do empregado, é possível o desconto salarial quando em benefício do mesmo, como para ser integrado em planos de assistência médico-hospitalar, por exemplo. Por não existir na legislação tipo específico para limitação de descontos, analogicamente, devemos nos utilizar da Lei n. 10.820/2003, a qual trata de descontos em folha de pagamento dos valores referentes ao pagamento de financiamentos. A lei em destaque considera como “consignações voluntárias” aquelas autorizadas pelo empregado e não relacionadas como remuneração. É o caso, por exemplo, de descontos referentes ao plano de saúde, dentre outros. O que queremos destacar é que a legislação impõe que o próprio trabalhador, ao contratar empréstimo, poderá autorizar o desconto das prestações em folha de pagamento, mas deverão ser observados os seguintes limites: “o total das consignações voluntárias não poderá exceder a 40% da remuneração disponível”. Então, para evitar descontos abusivos em face do emprega-

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do, o empregador deverá considerar o salário do empregado da seguinte forma: observar a remuneração básica, diminuir todos os descontos obrigatórios (INSS, Contribuição Sindical, etc) e do resultado obtido, observar o limite de 40% para descontos, que serão os chamados “voluntários”.

A lei considera como “consignações voluntárias” aquelas autorizadas pelo empregado e não relacionadas como remuneração Portanto, observado o limite de 40% e já tendo sido efetivado na integralidade os descontos permitidos pelo empregado, entendemos que não poderá mais ocorrer o aumento das consignações voluntárias sobre a folha, mesmo que expressamente autorizadas pelo trabalhador. Ou seja, estando parte do salário do empregado já comprometido com empréstimos, planos de saúde, etc, sendo que a soma das retenções já alcança o limite de 40%, não poderá o trabalhador autorizar novos descontos sobre o montante, sob pena de serem considerados ilegais. 



Entre Aspas

E teve copa… Por Leandro Carvalho

B

em amigos, mesmo com alguns protestos teve copa, teve na cozinha, na sala e no bar; mesmo sem saber se a nossa seleção ganhou ou perdeu, teve copa, e a meu ver foi linda, foi surpreendente até as oitavas de final (nossa editoria é mensal, então, fechamos antes dos primeiros jogos das quartas de final). Favoritos foram para casa mais cedo, grandes jogadores apenas vieram nos apresentar um corte de cabelo novo, nada daquele futebol arte que esperávamos. Aquela cena em que nossa nação cantou o hino em capela me causou um arrepio na espinha, e assim foi pelos jogos seguintes. A emoção tomou conta de nosso país e pudemos mostrar o quanto de valor temos. Sim, ainda temos valores, e quero que os turistas vejam o Brasil como realmente ele é! Somos uma nação receptiva, alegre e sempre de bem com a vida! Temos as várias formas e o conjunto de todos os povos em nosso sangue. Não quero que levem em suas bagagens as bagunças aqui causadas pela nossa revolta crônica. E que por um breve momento possamos esquecer a intolerância que há décadas nos atrasa mental e financeiramente. Mesmo assim continuo a comemorar uma vitória para o meu país, exatamente isso, uma vitória, afinal, receber o mundo e ter os olhares de todos os povos voltados para nós é uma vitória! Podem criticar o que estou falando, mas todos têm o direito de pensar e falar o que quiser, não é? Este é o meu modo de ver a copa: o melhor pão e circo que tivemos! Meu maior protesto será na urna! Afinal, a culpa está na transição de nosso cérebro para o nosso dedo, ao apertar o verde-confirma. Tenho arrependimentos por não saber muito sobre política, mas sei que nossa riqueza é inesgotável, ou quase isso, pois o tanto de impostos que pagamos é o dinheiro que sai de nossos bolsos, e este não tem retorno, é pagar-pagar-pagar-pagar. Qual a vantagem de sair da minha zona de conforto para depredar um patrimônio público? Se é público, é meu também, paguei por ele. Se eu destruir o imposto vai aumentar, terei menos dinheiro para meus prazeres e supérfluos necessários. Então, prefiro ficar na frente da TV e ver quaisquer jogos, e vou me emocionar com tanta gente vendo o poder que temos em fazer tal diferença, e acreditar que

podemos ser melhores a cada dia! Que tenhamos responsabilidade o suficiente para não cobrir nosso país com uma nuvem negra na copa, e que a responsabilidade venha e permaneça depois. Já que é copa... vamos tentar fazer bonito no gramado, e fazer o melhor fora dele. E se foi ou não comprada, saiba que o dinheiro que foi usado é seu, então, apenas comemore o prazer de ser brasileiro. Que venha Claudinha ou Shakira, que venha waka-waka ou lepo-lepo. Eu não quero meu país afundado pelo esporte. Apenas paz e sorte. Assim que a festa acabar virão as eleições, aí caberá a cada um de nós fazer a diferença e saber que a surpresa não é ver a paciência acabar, mas o quanto demorou para isso acontecer, ver o que é de bom grado e aderir a uma bandeira, que nos defenderá e nos fará repensar mais e mais vezes se vale ou não levar a imprudência e corrupção por mais longos anos. Muitos irão entender que essa letargia e passividade democrática não está mais em nosso cotidiano, depois de muito perder poderemos gritar ao mundo todo que somos maravilhosos, e que nossa vitória pode ser ou não no campo, que isso pouco importa, somos brasileiros e realmente não desistiremos nunca. Queremos nossa saúde e emprego, sabemos sambar, e nenhuma festa pode nos tirar do sério, e nenhuma celebração gigantesca poderá nos cegar. E de protesto em protesto precisamos aprender a olhar o lado de cá, e ver que não basta reclamar, agir é a melhor forma, começar observando nossas condutas, afinal, falsificar uma carteira de estudante é uma forma de ser corrupto, e como alguém que faz isso pode cobrar boa índole do outro? Para fazer um país brilhar fora do campo depende de cada um, da voz que gritou o hino, da emoção do gol, da liberdade do palavrão até a insanidade de não admitir o erro do juiz; assim devemos ser fora do campo, brasileiro de corpo-alma-fé-na-bola. Ainda temos a liberdade de escolha, e nada vai nos abater. Devemos esquecer aquele showzinho histérico e hipócrita em redes sociais, o esquema agora é fazer-valer-muito-brasil-de-não-baderneiro, e assim que tudo acabar, saberemos mais uma vez limpar a sujeira e recomeçar; e que esse recomeçar seja diferente para então gritarmos “eu sou brasileiro e mando um beijo pra você.” 




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