Jaú - Ano 10 | Edição 83 | Abril 2019 Distribuição gratuita | Venda proibida
Varejão de Carnes Popular Tradição e qualidade
NOSTALGIA Nasci na época errada. E daí?! RAFTING Aventura e Qualificação
Editorial
Você quer conquistar grandes resultados dentro da sua empresa?
Ano 10 – Edição 83 – Jaú, abril de 2019 Tiragem: 10.000 exemplares Revista Energia é uma publicação da Rádio Energia FM Diretora e Jornalista responsável Maria Eugênia Marangoni mariaeugenia@radioenergiafm.com.br MTb. 71286 Diretor artístico: Márcio Rogério rogerio@radioenergiafm.com.br Edição e Revisão de textos: Heloiza Helena C. Zanzotti revisao@revistaenergiafm.com.br
Uma equipe motivada tem um melhor desempenho em todas as suas atividades, o que amplia a produtividade e a lucratividade do negócio!
Projeto gráfico: Revista Energia Social Club social@revistaenergiafm.com.br Colaboraram nesta Edição Bábara Milani Luiza Caleffi Pereira Luiz Guilherme Romagnoli Colunistas Alexandre Garcia Aline Emanuelle Perim Evelin Sanches João Baptista Andrade José Antônio Conessa Paulo Afonso Paulo Sérgio de Almeida Gonçalves Professor Marins Ricardo Izar Ricardo Yamaguti Lima Comercial Milene Perez Sérgio Bianchi Silvio Monari Impressão: Grafilar (14) 3812-5700 Distribuição: Panfletos&Cia (14) 3621 1634 Revista Energia Rua Quintino Bocaiúva, 330 | 2º andar CEP: 17201-470 | Jaú - Fone: (14) 3624 1171 www.energianaweb.com.br Elogios, críticas e sugestões leitor@revistaenergiafm.com.br Quero anunciar comercial@revistaenergiafm.com.br A Revista Energia não tem responsabilidade editorial pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, anúncios e informes publicitários.
Foto: Cláudio Bragga
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palavra de ordem para otimizar os resultados de uma empresa é motivação
Criação de anúncios: Moinho Propaganda atendimento@moinhopropaganda.com.br
No trabalho de motivação da nossa equipe, além de estipularmos metas, trocar feedbacks, oferecer treinamentos, destacar qualidades e méritos de cada profissional, achamos importante proporcionar experiências inéditas que resultem em mais união, confiança, comprometimento, liderança e motivação. A nossa primeira investida em experiência inédita para Equipe Energia foi um Rafting Corporativo na cidade de Brotas. Um treinamento sensacional, que ajuda a ampliar a performance de cada colaborador, expandindo a consciência para valorização do NÓS como equipe, e não do EU individual. Nesta edição da RE você vai poder ver e sentir um pouco do que vivenciamos nesse treinamento fantástico que foi, literalmente, um divisor de águas para nossa equipe, que agora está ainda mais coesa e harmoniosa! Também nesta edição você vai conhecer um pouco mais sobre herança digital, que são bens imateriais considerados patrimônio. Você sabe o que acontece com as contas virtuais após a morte do titular? Para quem fica a herança em moedas virtuais? E a rentabilidade dos Youtubers que recebem pela quantidade de visualizações dos vídeos postados? Abordamos ainda a cultura retrô: pessoas que se identificam com o passado, seja no interesse pela música, cinema, carros ou objetos antigos. A nossa capa traz uma empresa que se destaca há mais de 35 anos no mercado de carne, o Varejão de Carnes Popular, que tornou-se referência em comercialização de carnes. Conheça os diferenciais de qualidade, atendimento e variedade de produtos que a empresa oferece a todos os seus clientes. É um orgulho para nós homenagearmos o Varejão de Carnes Popular, que é uma Empresa que Movimenta! Este ano a Energia preparou muitas coisas bacanas para nossa cidade e região. Grandes eventos, investimentos, treinamentos e novidades. Vire a página e comece a se inteirar do que vem por aí! Boa leitura!
Maria Eugênia
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NESTA EDIÇÃO 08 Perfil
14 Gente Fina
10 Radar 12 Pense Nisso 14 Gente Fina 18 Tecnologia 20 Energia Solar 22 Educação Financeira 24 Treinamento 30 Capa 35 Bairros de Jaú 36 Adote um Pet
24 Treinamento
38 Consultoria 39 Viagem e Turismo 42 Bens digitais 50 Look de Artista 56 Social Club 70 Nostalgia 77 Emagrecimento Inteligente 79 Modernize 80 Look de Família
Nossa Capa: Varejão de Carnes Popular Modelos: Reginaldo Aparecido Cabrioli e Célia Cristina Dainese Cabrioli Jaú - Ano 10 | Edição 83 | Abril 2019 Distribuição gratuita | Venda proibida
84 Legislação 88 Vida Saudável 90 Varal
50
91 Boa Vida 94 Última Página
Look de Artista
Varejão de Carnes PoPular Tradição e qualidade
NOSTALGIA Nasci na época errada. E daí?! RAFTING Aventura e Qualificação
O próximo round O MMA feminino vem crescendo em todo o mundo. No Brasil, as mulheres vencem preconceitos e mostram que têm muito talento Texto Heloiza Helena C Zanzotti Fotos Arquivo pessoal
“As coisas aconteceram naturalmente. Eu só segui o fluxo” 8 Revista Energia
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o dia 15 de fevereiro último, em Kansas City, EUA, o título peso-mosca (até 57 kg) do Invicta FC, organização de MMA exclusiva de mulheres, teve uma campeã aqui da terrinha: na luta principal, a brasileira Vanessa Porto venceu a americana Pearl Gonzalez por decisão técnica unânime e conquistou o cinturão. Considerado um dos torneios mais importantes do mundo, o Invicta FC é vinculado ao UFC, a competição mais famosa do setor.
MULHERES NO MMA Para quem quer conhecer um pouco mais da vida das mulheres no MMA, o canal GNT lançou uma série sobre lutadoras feita em parceria com o UFC, a plataforma de pay-per-view Combate e a produtora Conspiração. A série “Mulheres na Luta” conta, em oito episódios, o processo de introdução das mulheres no MMA e, consequentemente, no UFC, e como suas batalhas se iniciam muito antes da entrada em um octógono. “Mulheres na Luta” conta com a participação de atletas brasileiras e os episódios estão disponíveis
QUEM É A CAMPEÃ Vanessa Porto tem 34 anos, nasceu em Americana, SP, morou na cidade vizinha de Brotas e desde 2005 vive em Jaú, cidade que representa em suas competições. Em entrevista à RE, ela se declara uma pessoa tímida, lembra que teve uma infância muito gostosa e que sempre gostou de esportes. “Gostava de brincadeira de rua, futebol, vôlei, patins, bicicleta. Fui muito molecona”, conta a atleta. Vanessa veio para Jaú, segundo ela, para se profissionalizar no esporte. Casada há 14 anos com seu técnico Pedro Iglezia, a atleta não tem filhos e conta que conheceu o marido através de uma amiga, que a convidou para um treino. “Fui treinar e gostei do método dele de passar aula”.
na plataforma Globosat Play.
MUITAS CONQUISTAS A campeã confessa que nunca pensou em ser lutadora, que as coisas aconteceram naturalmente. “Eu só segui o fluxo”, pontua. Os primeiros passos foram no Jiu Jitsu, quando foi campeã da Copa do Mundo, vice-campeã mundial e campeã paulista categoria e absoluto. “Daí pra frente tudo mudou”, afirma. Com o apoio do marido e treinador, da família e dos companheiros de treinos, atualmente ela acumula os títulos de campeã paulista de Jiu Jitsu, campeã paulista de Boxe e o mais recente, campeã mundial de MMA na categoria peso mosca. TREINAR E RELAXAR Para a atleta, todas as lutas são difíceis, cada uma tem as suas particularidades. Sobre seus treinos, ela diz que antes de competir treina de 3 a 4 horas diárias, mas quando está perto de uma competição passa a treinar 6 horas diariamente. Vanessa pratica também ciclismo e natação, e com relação aos cuidados com o corpo ela afirma que descansa nas horas certas, e que antes das lutas apenas relaxa. “Sou tranquila”, declara. DEFESA DO CINTURÃO Como todo atleta, nossa entrevistada também enfrentou desafios com relação aos patrocínios, mas ressalta que hoje em dia as coisas melhoraram para ela. Agora, a campeã mundial pretende defender seu cinturão do Invicta FC, e questionada sobre onde pretende chegar ela responde: “Até onde a minha idade deixar, a minha mente aguentar e meu corpo acompanhar”. Vanessa encerra nossa entrevista agradecendo: “Primeiro a Deus, ao meu mestre e marido Pedro Iglezia, à minha família, a todos os jauenses e aos meus patrocinadores: Corpo Ideal Suplementos, Powershock Protetores Bucais, Biquínis &Cia, Gláucia Massom Cabeleireira, Rafael Rinaldi Quiropraxia, Vestem, Yázigi Escola de Idiomas”.
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Radar Por Alexandre Garcia
ALEXANDRE GARCIA Jornalista, apresentador, comentarista de telejornais, colunista político e conferencista brasileiro. Atuou no Jornal do Brasil, no Fantástico e na extinta TV Manchete. Atualmente é comentarista político na Rede Globo de Televisão.
Vergonha nossa O deputado Eduardo Bolsonaro, em meados de março, teve esta frase transcrita nos jornais: “Um brasileiro ilegalmente fora do País é um problema do Brasil, isso é vergonha nossa, para a gente”
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fato resultou numa tal celeuma, com uma multidão de comentaristas condenando a manifestação, a ponto de o deputado voltar ao assunto, explicando que se referira ao brasileiro que entrara na Indonésia levando cocaína. O episódio serve para a gente pensar sobre nós no exterior. Creio que é, mesmo, uma grande vergonha para nós ter milhares de brasileiros no exterior, que daqui fugiram de qualquer maneira para viver fora a dura condição de ilegal porque, nesses últimos anos, não encontraram no seu próprio país condições melhores para si e para suas famílias. Deixam o país que tem Justiça do Trabalho e Leis Trabalhistas, para trabalhar em país que não tem nada disso, mas descobrem que é melhor assim. Certa vez encontrei em Tampa, Flórida, um comerciante de Governador Valadares que me confessou que sonegava tudo que podia na sua loja brasileira porque vivia oprimido pela tributação e pela burocracia, e não tinha retorno em serviços públicos. “Aqui - contou-me ele - pago cada centavo de imposto e acho pouco. Tenho segurança na minha loja, nenhum perigo de assalto, a rua está limpinha e organizada, meus filhos estão numa excelente escola pública, serviço de saúde perfeito, estou pagando hipoteca com facilidade, não há burocracia. Não pretendemos voltar”. Famílias de Criciúma reforçam seu patrimônio com as remessas dos trabalhadores brasileiros da região de Boston. Em Madri, encontrei a filha de um querido chefe que tive. Ela e o marido dão duro numa academia e num hotel. Mas quando os convidei para conhecerem a Espanha fora de Madri, me explicavam que era perigoso saírem da área sem
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documentos. Estavam irregulares. Fiquei com pena. Mas, quando a diplomata brasileira me contou quantos brasileiros e brasileiras ela visita nas prisões italianas, condenados por drogas e prostituição, me deu vergonha. Como me deu vergonha quando me contaram sobre os brasileiros cumprindo pena no Japão por infringirem as leis japonesas, envolvendo-se em brigas. No Brasil, a rígida educação japonesa foi contaminada e indo ao país de seus avós para trabalhar, desrespeitaram as leis locais. Vergonha maior eu sinto quando um brasileiro é condenado à pena máxima por homicídio ou tráfico, e nós, por aqui, defendemos o criminoso só porque ele é brasileiro. Ser brasileiro não é atenuante. No fundo, ofendem não apenas as leis de um país estrangeiro, mas nos ofendem também, porque mancham a reputação do nosso povo. É da cultura de muita gente por aqui: defendemos a corrupção, defendendo corruptos condenados; defendemos o crime, quando justificamos quadrilheiros do tráfico e da milícia; chamamos a ocupação de terra pública de “irregular”, e não de ilegal; chamamos ladrões de bancos ou de automóveis de “quadrilha especializada”; reelegemos corruptos e não nos importamos com quem passa o sinal fechado ou usurpa a vaga de deficiente. Atitudes assim deveriam nos envergonhar.
“Vergonha maior eu sinto quando um brasileiro é condenado à pena máxima por homicídio ou tráfico, e nós, por aqui, defendemos o criminoso só porque ele é brasileiro”
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nisso
Pense
Por Professor Luiz Marins
LUIZ MARINS Antropólogo e escritor. Tem 26 livros publicados e seus programas de televisão estão entre os líderes de audiência em sua categoria. Veja mais em www.marins.com.br
O que eu penso sobre isso? Será que não estamos sendo levados a agir por impulso, sem tempo para pensar e decidir por nós mesmos?
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os dias de hoje, com as redes sociais bombando e nos mandando informação a cada segundo, e com o quase universal vício de não se desgrudar do smartphone para ver a última postagem, as pessoas têm que tomar um redobrado cuidado para não serem vítimas do “efeito manada” - termo utilizado para descrever situações em que um grupo de indivíduos reage de maneira semelhante, mesmo que de forma irracional, apenas por causa da pressão exercida pelo grupo. Daniel Kahneman, Prêmio Nobel de Economia (2002), e outros psicólogos e economistas comportamentais chamam a atenção para esse efeito manada nos investimentos financeiros, no sucesso ou fracasso de empresas e pessoas e, principalmente, na internet, quando retransmitimos e até postamos informações sem pensar se realmente concordamos com o que estamos enviando. Como bois numa boiada, seguimos o bando sem sequer saber para onde estamos indo. Esse “efeito manada” pode ter consequências graves para a nossa vida pessoal e profissional. Será que não estamos sendo levados a agir por impulso, sem tempo para pensar e decidir por nós mesmos? Será que não estamos tomando decisões emocionais, em vez de racionais, e nos prejudicando a cada momento? Não podemos nos iludir com falsos líderes que nos colocam na linha de frente da batalha e eles próprios não se comprometem. Temos que tomar cuidado para não sermos levados a pensar e agir pela opinião da imprensa, de blogueiros, de Youtubers, que
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pouco conhecemos sua formação e objetivos. Assim, ao recebermos uma informação temos que parar e pensar: o que será que eu realmente penso sobre isso? Qual é a minha opinião? Estou pensando livremente ou sendo manipulado? O que pode estar por trás disso tudo e que não sei? Devo acreditar? Devo repassar? Pense nisso. Sucesso! Pense nisso: · Você tem o hábito de ler com atenção e cuidado as mensagens que recebe, antes de repassá-las a outras pessoas? · Você tem o hábito de checar as fontes, isto é, de onde vem e quem escreveu aquela mensagem? · Você tem o hábito de pensar o que pode estar por trás daquela crítica dura demais em relação a uma pessoa? · Você tem o hábito de se perguntar: será verdade tudo isso? · Você tem consciência de que poderá estar cometendo um crime ao repassar notícias falsas sobre alguma pessoa ou empresa? · Você pensa por você mesmo ou é uma presa fácil para manipuladores? · Quando recebe alguma mensagem você tem o hábito de se perguntar: O que eu realmente penso sobre isso?
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Gente Fina
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Antonio José Izatto (Tozé Izatto)
“Para quê preocuparmo-nos com a morte? A vida tem tantos problemas que temos de resolver primeiro...” (Confúcio) Texto Heloiza Helena C Zanzotti
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e você não conhece nosso Gente Fina desta edição, deve estar se perguntando por qual motivo começar este texto falando em morte. Se você já conhece nosso entrevistado, sabe que ele lida com esse fato todos os dias. Antonio José Izatto, ou Tozé como é conhecido, 57, nasceu em Jaú e é economista e empresário. Começou seus estudos no Instituto de Educação Lourenço de Camargo e sempre gostou de atividades físicas como futebol, bicicleta, entre outras brincadeiras. Aos dezenove anos entrou para a faculdade de economia em Ribeirão Preto, mas transferiu seu curso para a PUC Campinas por melhores oportunidades de trabalho. Entrou como estagiário na multinacional Roberto Bosch do Brasil, depois foi efetivado a ali permaneceu até o ano de 1990, quando concluiu a formação em economia. Casado com Elen Cristiane Grizzo Izatto há quinze anos, é pai da Carolina Izatto, 29, e do Matheus Grizzo Izatto, 8. Conte um pouco sobre o início da Funerária Jauense. Tudo começou nos anos 40, com o meu avô João Izatto, marceneiro e especializado na construção de caixões mortuários, na condição de arrendatário. Mais tarde ele assumiu a direção da empresa, permanecendo assim até 1953, quando passou a ser o proprietário. Nessa condição, meu avô convidou meu pai, Oswaldo Izatto, para participar da administração. Aos poucos meu avô foi se afastando e deixando tudo por conta do meu pai, dando início então à segunda geração da família na administração da empresa.
Seu pai passou por dois momentos bem difíceis? Sim. Com a morte do meu avô em 1964, meu pai ficou bastante abalado e graças à esposa Cleusa, minha mãe, que era sua companheira e grande incentivadora, continuou a caminhada. Mas em 1981 sofreu outro grande baque, que foi a morte da minha mãe. No entanto, ele sabia que não podia parar, e como tinha uma visão futurista, em 1982 comprou a primeira sede própria da empresa, situada na Rua Sete de Setembro nº 551, e convidou meu irmão George para trabalhar com ele. Juntos, os dois lançaram o Plano Funerário, através do qual a empresa passou a atender seus clientes com mais recursos e credibilidade. E como você entrou no negócio? Em 1990 meu pai me convidou para participar da administração, uma vez que eu havia concluído a faculdade de economia e tinha adquirido uma boa bagagem de aprendizado na Bosch. Vimos, então, que era nosso momento para mudanças e aprimoramento, completando assim a terceira geração da família na empresa. E quais mudanças você implantou? Quando assumi, o primeiro passo foi investir em informatização e melhor infraestrutura para atendimento. Sempre com visão pioneira, passamos a prestar o serviço de (Tanatopraxia, sendo a terceira empresa do país a ter esse processo. Tanatopraxia, para quem não sabe, é a preparação do corpo, uma técnica de conservação utilizada em quase todos os países do mundo). Meu pai, meu irmão e eu fizemos o curso de Tanatopraxia em Campinas, ministrado por dois professores da Unesp de Botucatu, que inclusive oferecia esta disciplina como matéria complementar na faculdade. E como era antes da Tanatopraxia? Não existia, tinha que fazer o enterro o mais rápido possível, não tinha como oferecer nada. Hoje, para se ter uma ideia, preserva-se o corpo por 3 a 4 dias sem precisar de refrigeração. Já preparamos uma pessoa que foi levada de avião para Manaus, e de lá navegou mais 3 dias pelo rio até o local onde seria sepultada. Ligamos depois para a assistente social que confirmou que deu tudo certo. Como surgiu o Plano de Assistência? Pensando em oferecer produtos que o associado pudesse desfrutar em vida, após estudos, preparação e adequações, no ano 2000 lançamos o Plano de Assistência Familiar, que consiste em vários convênios, entre eles, condições especiais para consultas médicas (em parceria com a UNIMED Jaú) e odontológicas, exames laboratoriais, além de descontos em vários setores do comércio e profissionais liberais. Oferece também assistência ao convalescente através da locação de cadeiras de rodas e de banho, andadores, bengalas, muletas, cama hospitalar e, claro, a assistência funerária. Outras mudanças vieram posteriormente... Sempre com a visão futurista, inauguramos em 2008 um moderno conjunto velatório, aumentando a qualidade dos serviços. Em 2012 foi a vez da nova sede da empresa, que atualmente fica na Rua
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Rangel Pestana, 855. E mais, em 2013 inauguramos nossa Drogaria Exclusiva, que comercializa medicamentos a preços competitivos e atende associados e não associados. Como é lidar com pessoas que estão passando pelo momento de maior dor? Lidar com famíias enlutadas é, sem dúvida, uma tarefa para pessoas altamente qualificadas, portanto, nossos colaboradores participam de treinamentos específicos, garantindo um atendimento respeitoso e humano que toda família enlutada merece. Por entendermos o quão sensível é o momento pelo qual nosso cliente está passando, damos total assistência, desde a hora do falecimento, quando os familiares nos comunicam o óbito, entrevistando a família para obtermos as informações inerentes às suas solicitações para realização do funeral. Nosso comprometimento se estende até a realização da cerimônia da missa de 7º dia (quando católico) e entrega de certidão de óbito lavrada em cartório, isentando a família dessa obrigatoriedade. No seu trabalho, deve ter presenciados fatos inusitados. Em nosso ramo de atividade temos alguns fatos bastante inusitados, porém, por ética profissional vou relembrar a história sobre o anjo Coriolando ou Criolando, como era conhecido. Muitas vezes Criolando procurava pelo meu avô João dizendo que tinha falecido determinada pessoa, e passados alguns minutos a família chegava na funerária comunicando o óbito dessa pessoa, o que comprova que Criolando tinha realmente essa sensibilidade. Ter que lidar com a dor das pessoas o tempo todo influencia sua vida em casa? Muitas vezes me perguntam se “lidar” com a morte todos os dias influencia minha vida particular. Eu digo que não, pois sou um profissional preparado para esta situação, afinal, essa é a minha profissão, Diretor Funerário. Algum fato marcou sua vida de maneira significativa? Sem dúvida, o falecimento da minha mãe, pois eu ainda era muito jovem. Ela teve leucemia e na época o tratamento não era tão avançado como hoje, os recursos eram mais escassos. O que mudou no seu ramo de atividade de quando começou até hoje? Foram inúmeras as mudanças no setor funerário nos últimos anos. Por exemplo, posso citar a criação do nosso Sindicato Patronal, do qual fui diretor por vários anos, e que proporcionou interagir para troca de ideias e desenvolvimento do setor, inclusive com a realização de Congressos e Feiras Internacionais. Aliás, no próximo mês de maio estarei presente na Exponaf 2019 (Exposição Nacional de Artigos Funerários), buscando novidades. Feiras essas que, com a união de todos, diretores, funerários e fabricantes de diversos segmentos, fizemos um setor funerário forte e desenvolvido. O que a fé e Deus significam em sua vida? Minha vida é pautada na fé e em Deus, pois onde há fé, há amor; onde há amor, há paz; onde há paz, há Deus; e onde há Deus, nada falta!
Tem medo da morte? Com relação à morte, não tenho medo não; mas tenho medo, sim, do sofrimento, afinal, é bom viver e não sobreviver... Por isso, saúde é tudo que preciso e espero ter! O que você gosta de fazer no seu tempo livre? Meu tempo livre é sempre reservado para minha família, quando aproveito para curtir a fase gostosa que é a infância do meu filho Matheus, de 8 anos (haja pique rs). Também gosto de ler (atualmente estou lendo o Milagre da Manhã), jogar futebol, cozinhar (faço desde ovo frito até um prato francês...rs) e, claro, frequentar bons lugares com amigos. Quais projetos ainda deseja realizar? Tenho, sim, projetos futuros a realizar, e um deles é a construção de um moderno crematório, seguindo tendências mundiais e trazendo para Jaú e região esse grande empreendimento. Projeto esse que será realizado em um futuro bem próximo, se Deus quiser, pois está dependendo apenas de pequenos fatores externos para se tornar realidade. Como avalia a economia de nossa cidade hoje? No meu ponto de vista, a economia da cidade, bem como de todo o pais, está estagnada. O que falta, a meu ver, seriam melhores políticas públicas (sem corrupção) para que a economia voltasse a crescer. Necessitamos de investimentos do setor público em todas as áreas. Acredito, sim, que esse cenário possa mudar para melhor, voltando a crescer como um todo. Uma mensagem final... Se você administrar bem a sua vida e sua empresa, com os pés no chão; se você fizer aquilo que a sua intuição manda, usar de bom senso, deixando de lado a vaidade, você tem todas as possibilidades de conseguir os seus objetivos.
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Tecnologia
Por José Antônio Conessa Proprietário da Next Tecnologia da Informação Certificação em Novell Engineer, Microsoft MCP, Linux LPI
10 dicas de como montar uma rede estruturada para sua empresa
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Muito se fala da necessidade de ter uma rede estruturada para a empresa, mas do que exatamente se trata isso?
rede é o pilar quando se trata da comunicação de dados, por isso, vamos abordar alguns pontos essenciais para montar uma rede estruturada bastante eficiente para a sua empresa. Confira as ideias práticas para ser certeiro na hora de começar seu projeto. Uma rede compreende um conjunto de computadores ativos e cabos que trabalham em conjunto, fazendo conexões entre todos os equipamentos. Seu perfeito funcionamento é imprescindível para que não haja perda de dados. Os equipamentos precisam se comunicar internamente, seja para compartilhar uma impressora ou dados internos. Por exemplo, para que a máquina A consiga ler, copiar e sobrescrever os dados da máquina B, elas têm de estar na mesma rede. Uma estrutura de rede confiável evita retrabalho no decorrer do tempo, portanto, atenção para com os 10 pontos essenciais abaixo. 1. Infraestrutura física: a primeira etapa do projeto de rede. Conhecer o espaço disponível para mensurar a quantidade de equipamentos que será necessária. Com a planta baixa você tem visão geral de todo o espaço, e é possível calcular o início e o fim da estrutura, medir as dimensões de cada equipamento e avaliar quanto de material será utilizado. 2. Pessoas utilizando a rede: essa informação é importante para definir a capacidade que será instalada, sempre levando em consideração a quantidade atual e a futura. Se hoje sua empresa tem 100 colaboradores, mas pretende contratar mais 50, melhor trabalhar com uma reserva. Assim, construa uma rede com capacidade para até 160 pessoas, considerando uma margem de aproximadamente 10% de capacidade instalada. 3. Insumos: As informações anteriores são fundamentais para você calcular a quantidade de insumos, como quantos metros de cabo de rede e quantos switches serão necessários, além de telas de computadores, mouses, teclados e etc. Com isso você poderá fazer um orçamento assertivo, sem comprar equipamentos a mais ou a menos. 4. Infraestrutura elétrica: essa etapa é uma condição para fazer sua rede funcionar. Você deve prever uma boa instalação elétrica, com geradores exclusivos para os seus servidores, independentes do resto da empresa. Mas atenção: contrate uma empresa especializada. Assim, você ganha tempo e minimiza os riscos.
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5. Número de servidores: é preciso conhecer quais e quantas tecnologias serão gerenciadas pela sua rede. Vai utilizar Windows server? Sistemas Linux? Precisará de sistema de câmeras? Controle de acesso? Desse modo é possível saber se será preciso apenas um servidor mais robusto (com capacidade para colocação de várias tecnologias dentro dele) ou mais. 6. Sistema de redundância: Todas as coisas são suscetíveis a falhas e imprevistos, e é necessário ter um Plano B para garantir o funcionamento dos equipamentos em eventuais falhas no sistema principal. Nessas situações você vai agradecer por ter um bom sistema de backup para salvar o seu dia. 7. Provedor de internet: Hoje não é mais uma opção estar online ou não, então, ter um provedor de qualidade é necessário para garantir a estabilidade da rede e o status online da sua empresa em tempo integral. Vale, inclusive, considerar a possibilidade de contratar mais de um provedor, pois aqui o backup também pode entrar em ação. 8. Monitoramento: é essencial para verificar constantemente os serviços e a funcionalidade, a estabilidade da rede. A forma de monitorar mais comum se dá por sistemas instalados no setor de TI, mas pode contemplar ainda alertas por e-mail e celular. 9. Segurança da informação: este é o momento de garantir a segurança das informações que passam pela rede estruturada. É imprescindível que se tenha um ótimo firewall para a aplicação de políticas de acesso e controle de consumo de banda. Além, é claro, da proteção contra vírus e ataques massivos. E fique sempre atento aos updates, indispensáveis para garantir e manter a segurança da rede da sua empresa. 10. Tempo e custo: Lembre-se que, definidos os prazos, é importante cumpri-los para manter a credibilidade do seu trabalho. Em uma próxima oportunidade abordaremos o centro de processamento de dados (CPD) e os servidores, de modo a compartilhar experiências que levem a TI da sua empresa a ficar cada vez mais preparada para as inovações do mercado e as necessidades dos clientes. E aí na sua empresa, você já aplicou alguma dessas dicas?
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Energia Solar Por Ricardo Yamaguti Lima Proprietário da LB Sol Energia Solar
Aproveite o bom momento
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O mercado de energia solar no Brasil, assim como no resto do mundo, não para de crescer
ocê já deve ter visto diversas vezes aquelas placas no telhado de imóveis, que possuem um reservatório de água que se aquece com a exposição ao sol. Esse sistema mantém a água aquecida para ser usada nas residências sem gastar energia elétrica. Muito bacana, não é? No entanto, não é deste sistema que tratamos aqui. Muita gente ainda confunde energia solar com o aquecimento de água, então, vamos esclarecer. Os sistemas de aquecimento solar, como diz o nome, encarregam-se do aquecimento da água para utilização em banho, limpeza, etc, de modo que se economize energia elétrica com o uso de chuveiros, torneiras elétricas, entre outros. Quando falamos em energia solar fotovoltaica, nos referimos a um sistema que gera eletricidade, sendo esta injetada na rede interna de uma residência, empresa ou imóvel rural. O custo-benefício tem atraído as pessoas a procurarem esse sistema de geração de energia elétrica, de modo que o número de instalações tem aumentado significativamente. Embora muitos ainda pensem que o preço da energia solar fotovoltaica é elevado, se comparada a outros investimentos esse valor é barato. Por exemplo, o retorno já é bem maior que o rendimento de diversas aplicações, especialmente o da caderneta de poupança. Cálculos realizados por especialistas do setor comprovam que não vale a pena ficar mais um ou dois anos esperando os custos baixarem, uma vez que a economia gerada pelo abatimento na conta é maior que a gerada pela redução de preço em conjunto com um investimento de baixo risco. Portanto, quanto mais você espera, menos economiza. Prin-
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cipalmente no caso das empresas, cujas contas de energia elétrica são relativamente altas. Lembrando que este tipo de energia está cada vez mais acessível, já existe facilidade no pagamento para instalação dos sistemas de captação e produção de energia solar e os benefícios são muitos. Inclusive o de poder desfrutar do conforto de um equipamento de ar-condicionado, considerado um vilão no consumo de energia elétrica, sem medo da conta no final do mês. Atualmente, nos EUA, um sistema de energia solar é instalado a cada um minuto. Já no Brasil, que é privilegiado por ter uma insolação média superior à das nações industrializadas, este número ainda está longe de ser atingido, mas estamos caminhando nesta direção. E não é para menos: de acordo com o Greenpeace, a Terra recebe do Sol dez mil vezes mais energia que o atual consumo mundial de eletricidade. Os avanços estão a passos largos nesta área. Tão largos que a China, responsável pela fabricação de 80% dos painéis solares no mundo, anunciou nas últimas semanas que está trabalhando em uma iniciativa um tanto quanto inusitada: uma usina solar no espaço. Duvida que isso aconteça? Pois saiba que testes já estão em andamento. Com tantas vantagens e facilidades que aí estão, assim como aconteceu com o uso de computadores e smartphones, uma coisa é certa: você ainda vai ter um sistema solar fotovoltaico em sua casa ou empresa. Então, para que esperar mais?
“Energia Solar Fotovoltaica: uma decisão inteligente”
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Educação Financeira Por: Paulo Afonso, economista, consultor, prof. Dr. Faculdades Integradas de Jaú, afonso@conectcor.com.br Instagram: prof.paulo_afonso
Diagnóstico financeiro. Isso tem a ver com a sua saúde...financeira Você sabe com certeza quais são as suas reais despesas?
E
m nossa última conversa começamos o passo a passo do nosso diagnóstico financeiro. Naquele momento, falamos como apurar seus rendimentos, lembra? Agora vamos detalhar a questão das despesas. Você sabe quais são suas reais despesas? A maioria das pessoas pensa que sabe, mas de fato não sabe; não possui um controle preciso sobre seus gastos. A maior parte registra apenas as grandes despesas como aluguel, energia elétrica, entre outras. Veja neste simples exemplo como a maioria das pessoas registra seus gastos: -----------------------------------------------------------------------------------Descrição das despesas Valor (R$) -----------------------------------------------------------------------------------Energia elétrica 120,00 Supermercado 500,00 Faculdade 600,00 Telefone 150,00 Roupas e calçados 130,00 Combustível do carro 100,00 Água 50,00 Diversão e lazer 120,00 Total de despesas 1.770,00 ------------------------------------------------------------------------------------Total de receitas 2.000,00 (-) Total de despesas 1.770,00 (=) Resultado positivo 230,00 -----------------------------------------------------------------------------------Muito simples, não acha? Tenho uma receita mensal de R$ 2.000,00; despesas que totalizam R$ 1.770,00 e ainda sobrou R$ 230,00. Que maravilha! Estou bem! Então, por que alguns dias depois, quando você consulta seu saldo bancário, não encontra esses R$ 230,00? Essa é a reflexão que lhe proponho a partir de agora. Para diagnosticar com precisão sua saúde financeira é preciso chegar no detalhe. Fazendo uma analogia com o corpo humano, quando você tem um problema de saúde mais sério o médico orienta exames mais detalhados. E quando analisamos com mais detalhes nossa saúde financeira, observamos que pequenas despesas passam despercebidas, sem registro. Acredite: é nas pequenas despesas que muitas vezes está a origem do nosso desequilíbrio financeiro. E o fato não é estar ga22 Revista Energia
nhando muito ou pouco. Até porque se você ganhar 10% a mais, provavelmente gastará 10% a mais, pelo simples motivo de ter pouco ou nenhum controle sobre seu dinheiro. Então, registre todos os seus pequenos e grandes gastos. Vejamos como poderiam ficar seus cálculos por esse novo ponto de vista, considerando os gastos mensais mais detalhados: -----------------------------------------------------------------------------------Descrição das despesas Valor (R$) -----------------------------------------------------------------------------------Residência Energia elétrica 120,00 Supermercado 500,00 Telefone 150,00 Água 50,00 Manutenção da residência 40,00 Educação Faculdade 600,00 Material escolar, xerox 25,00 Pessoal Medicamentos 45,00 Roupas e calçados 130,00 Outras despesas Combustível do carro 100,00 Diversão e lazer 120,00 Cosméticos, cabeleireiro 85,00 Lanches, cafezinho 75,00 Tarifas bancárias, cartão 100,00 -----------------------------------------------------------------------------------Total de despesas 2.140,00 -----------------------------------------------------------------------------------Total de receitas 2.000,00 (-) Total de despesas 2.140,00 (=) Resultado negativo 140,00 -----------------------------------------------------------------------------------Minhas despesas, que eram de R$ 1.770,00, agora são de R$ 2.140,00 pelo simples fato de considerar as pequenas despesas no cálculo. Em nosso próximo encontro vou explicar uma metodologia de como controlar essas pequenas despesas. Até lá reflita e procure fazer o exercício de controlar melhor seus pequenos e grandes gastos!
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Treinamento
Remar é preciso “Em nosso trabalho não tem rotina. Apesar de fazermos as mesmas atividades todos os dias, a cada momento surgem novos acontecimentos que nos fazem modificar as ações costumeiras“ Texto Heloiza Helena C Zanzotti Fotos Arquivo pessoal
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estão de acordo com as exigências técnicas de segurança, incluindo equipamentos, qualificação dos instrutores e procedimentos operacionais.
ão notícias urgentes, lançamentos musicais, parceiros novos, participação de ouvintes, visitas de artistas e tantas outras situações inesperadas que acabam mudando o rumo daquilo que planejamos para o nosso dia. Por isso, quando chego para mais um dia de trabalho costumo perguntar, brincando: “Qual será a surpresa de hoje?”. Nós, que fazemos parte da equipe Energia, já nos acostumamos ao inusitado. Assim eu acreditava, até o dia em que nossa diretora nos surpreendeu com um novo treinamento proposto para o pessoal: Rafting Comportamental. Como assim? O que essa atividade de aventura tem a ver com comunicação, marketing, liderança, relacionamento? Pois nesta matéria você vai entender que tem tudo. E vai mergulhar com a gente nas águas do Jacaré-Pepira.
O PRIMEIRO IMPACTO Quando a realização do Rafting Comportamental foi proposta à equipe foi um alvoroço aqui na rádio. Muita animação para uns, medo para outros e até certa incredulidade tomaram conta das pessoas. “Mas, eu não sei nadar...”; “Não é perigoso?”; “Eu não tenho coragem!”; “Oba! Que delícia!” e muitos outros comentários surgiram no nosso dia a dia. Como ainda estava um pouco distante a data marcada para o treinamento, tivemos certo tempo para nos adaptarmos à ideia. Mas o tempo passa rápido e quando nos demos conta chegou o grande dia.
O RAFTING Esta é uma atividade de aventura e consiste na descida em corredeiras utilizando botes infláveis e equipamentos de segurança, com o acompanhamento de um instrutor, responsável pela orientação do grupo durante o percurso. A experiência pode ser praticada por pessoas de qualquer idade, mesmo por aquelas que nunca tiveram uma experiência anterior. Para oferecer a aventura, a empresa deve possuir Certificado de Cadastro no Ministério do Turismo, ter a norma técnica Sistema de Gestão da Segurança ABNT NBR-15.331 implementada e contar com condutores qualificados de acordo com a norma técnica ABNT-NBR-15370 - Competência de Pessoal – Condutores de Rafting. A certificação garante que os procedimentos realizados pela empresa
O OBJETIVO Aqui na Energia há sempre uma preocupação constante com o aprimoramento do pessoal. Frequentemente nos são oferecidas ações com o objetivo de desenvolver nosso potencial e integrar a equipe, mas a ideia do rafting foi inovadora. “Todo mês de janeiro paramos para avaliar os resultados do ano anterior e traçamos estratégias para o ano novo! 2019 definimos que será o ano da equipe Energia, nosso foco estará em oferecer treinamentos, vivências e experiências que aumentem ainda mais a performance dos nossos colaboradores, a união da equipe e o desempenho de cada um! Definimos como meta, a cada mês oferecer um treinamento diferente, e o primeiro escolhido foi um rafting com toda nossa equipe, em Brotas”, explica Maria Eugênia Marangoni, diretora da Energia.
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Em outra situação, cada um de nós teve que assumir o bote, dando os comandos para as remadas e executando o papel do instrutor. Esta experiência, confesso, foi bem bacana, e nos fez enxergar que embora líderes, muitas vezes o melhor é delegar. Ao final do percurso, a mais desafiadora sequência de corredeiras, conhecida como Três Saltos, trouxe mais emoção à nossa vivência. Após o desembarque e organização dos equipamentos, fomos recepcionados com um refrescante suco em um quiosque, onde tivemos a devolutiva da experiência.
O RAFTING COMPORTAMENTAL Muito procurado por empresas que querem fazer treinamento comportamental com seus funcionários, o esporte sociabiliza as pessoas e as integra com o meio ambiente, através da superação dos medos e limites. O trabalho em equipe, a busca de resoluções rápidas e o fato de encarar novos desafios gera aumento na autoconfiança e, consequentemente, melhor desempenho no trabalho. Durante a descida pelo rio Jacaré-Pepira são aplicadas dinâmicas comportamentais elaboradas para atender as demandas específicas de cada cliente. Nós fizemos o treinamento através da Canoar, empresa parceira da Território Selvagem, que oferece atividades de aventura desde 1999, sendo uma das principais operadoras do país. OS PREPARATIVOS Recebemos as instruções do que levar com antecedência, mas não sabíamos bem o que nos esperava. Por volta das 7h nos encontramos na sede da empresa Beto Transporte e Turismo, que nos conduziu até Brotas. O check-in para a atividade foi feito na recepção da agência, no centro de Brotas, onde preenchemos uma Declaração de Conhecimento de Risco (mais um susto para alguns), e ali havia também instalações onde poderíamos trocar de roupa se necessário. EMBARCANDO NA AVENTURA Da empresa até a base onde iniciamos os preparativos para o rafting seguimos em um ônibus da agência junto com a equipe de instrutores e seu coordenador, o Tarzam. No local recebemos orientações de segurança, divisão das equipes, distribuição e ajuste de equipamentos, dinâmica dos remos, alongamento e caminhada para o embarque no bote, com um primeiro treinamento em um lago, quando cada equipe deveria atravessar o lago para resgatar o remo do instrutor na margem oposta. Cada bote foi ocupado com seis ou sete participantes mais um instrutor que coordena a remada de todos e garante a segurança, além de contar com o acompanhamento de um caiaque para mais agilidade em situações de resgate.
O APRENDIZ Quem assistiu ao episódio de estreia do programa “O Aprendiz”, comandado por Roberto Justos, viu duas equipes enfrentando provas de resistência, força e habilidade no centro de formação e treinamento do Corpo de Bombeiros do estado de São Paulo. Trabalho em equipe, precisão, agilidade e disciplina foram exigidos dos competidores, que disputam o prêmio de R$ 1 milhão de reais. Ao final do episódio, o apresentador avaliou as diversas atuações, comparando-as ao mundo corporativo. Assim também aconteceu no Rafting Comportamental. Claro que não disputamos nenhum prêmio milionário, mas segundo a empresa que oferece o treinamento, a atividade atua em importantes aspectos do trabalho em equipe como liderança bem definida, disciplina e comprometimento, fatores fundamentais para o sucesso. AVALIAÇÃO DA DIREÇÃO GERAL Para Maria Eugênia, nossa diretora, a experiência valeu a pena. “Essa vivência trabalha liderança, iniciativa, coragem, confiança e união! Saímos de lá pensando muito menos no “EU” e muito mais no “NÓS”! Espírito de equipe renovado, cumplicidade entre todos e força para enfrentar qualquer desafio, é assim que nossa equipe começa abril, depois desta experiência incrível!”. PARA O DEPARTAMENTO ARTÍSTICO Márcio Rogério Olmedo, diretor artístico da Energia, também avaliou positivamente o treinamento: “Acredito que o rafting comportamental que fizemos trouxe o espírito do conjunto, do trabalho em equipe. Fizemos um passeio cheio de surpresas que nos ofereceu, além da aventura, um pouco do que praticamos no dia a dia, só que na adrenalina desafiadora do momento onde, se todos nós não estivéssemos
A DESCIDA Preparados, nos dirigimos ao rio, bastante ansiosos. A descida começou com muita emoção e já nos primeiros minutos passamos por várias corredeiras. Se alguns de nós já demonstrávamos certo medo, imagine você, leitor, na hora em que todos fomos vendados! Neste momento apenas o instrutor conduz o bote, e tivemos que obedecer suas orientações e remar, demonstrando confiança naquele que tinha a experiência. Uma lição, concorda? Revista Energia 27
“2019 definimos que será o ano da equipe Energia” (Maria Eugênia)
na mesma sintonia, não chegaríamos ao objetivo com nossos barcos... Enfim, foi muito produtivo para aplicarmos em nossas vidas e em nosso dia a dia”. COMO FOI PARA O FINANCEIRO Acostumada a lidar o tempo todo com números e suas implicações, Najla Moraes Caleffi, responsável pelo departamento financeiro da Energia, achou a experiência inigualável. “As emoções e aprendizados se iniciaram assim que fomos convidados pela nossa diretora Magê. Uma mistura de ansiedade e medo do desconhecido, somada à decisão de participarmos da atividade proposta. A partir do momento em que todos os perfis profissionais são colocados dentro de um bote, fora de sua zona de conforto, conseguimos observar e analisar nosso comportamento diário no ambiente corporativo. Dentro do bote conseguimos agrupar nosso conhecimento de vida e profissional, demonstrando respeito à opinião do próximo e às tomadas de decisões individuais e coletivas. A importância de um trabalho em equipe organizado fica em evidência quando conseguimos realizar as remadas sincronizadas, a fim de movimentar o bote corretamente. Posso afirmar que o saldo foi super positivo, conseguimos em poucas horas interagir e estreitar relacionamentos profissionais, além de promover muitas gargalhadas e lembranças divertidas entre a equipe”. O QUE PENSA O MARKETING “O Rafting Comportamental foi de grande importância para o marketing interno. Esse treinamento auxiliou na qualificação e na comunicação entre nós, funcionários, e fez com que passássemos um melhor resultado e serviço para nossos clientes. Essa ação foi extremamente eficaz no desenvolvimento do trabalho em equipe e no companheirismo, que já se faz presente na Equipe Energia”, avaliou Júlia Meireles, coordenadora do departamento de marketing. OPORTUNIDADE DE CRESCER Camila Cestari de Lima, estagiária na Energia, acredita que o ambiente de trabalho é um dos fatores 28 Revista Energia
que mais contribui para a produtividade. “Para mim, o rafting foi 100% positivo, enaltecendo o bom relacionamento que a equipe da Rádio Energia possui e melhorando outros fatores. Ver o outro em um meio diferente do cotidiano faz você observar e entender melhor cada pessoa, consequentemente, lidar melhor no dia a dia. Além de ensinar a superar medos e dificuldades, deixou evidente aquilo que todo mundo sabe, mas acaba esquecendo: a importância da união. Atenção, disciplina, comunicação e empatia são as palavras que trouxe comigo dessa atividade, para melhorar sempre em qualquer processo que farei dentro da empresa. Poder ter a oportunidade de crescimento pessoal e profissional junto com um momento de descontração e lazer é inexplicável. A experiência foi incrível!”. O QUE MAIS VEM POR AÍ? Como afirmei no início desta matéria, aqui na Energia as surpresas são constantes, e certamente este é um dos fatores que nos mantém motivados. É sempre muito bom lidar com coisas novas, sair da rotina e viver o impensável. Li recentemente em um post que o papel de um líder é também incluir novos desafios à sua equipe, e como não existe mágica para engajar e motivar pessoas no ambiente de trabalho, releio as palavras da Magê, onde afirma que “em 2019 o foco estará em oferecer treinamentos, vivências e experiências que aumentem ainda mais a performance dos nossos colaboradores” e me pergunto: “Qual será a próxima aventura?”
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Capa
Mais qualidade na sua mesa A carne é um alimento muito completo, cujos nutrientes são difíceis de serem repostos através de outras fontes Texto Heloiza Helena C Zanzotti
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N
os últimos anos muito tem se falado a respeito do
gundo o site Infoescola, a carne bovina possui grande quantidade
consumo de carne vermelha, atribuindo a ela, por
de vitaminas do complexo B, em especial a vitamina B12, cuja falta
exemplo, o risco de doenças cardiovasculares. No
no organismo pode causar anemia e mudanças no sistema nervo-
entanto, as opiniões são bastante divergentes. En-
so que, se não cuidadas, podem se tornar graves. Além disso, a
quanto pessoas pregam que a carne é prejudicial
carne vermelha auxilia no desenvolvimento e recuperação muscular
à nossa saúde, outras defendem seu consumo,
por conter muitas proteínas portadoras de aminoácidos essenciais,
afirmando ser um alimento fundamental ao ser humano.
sendo muito recomendado o seu consumo por atletas. Mas é preciso ficar atento quanto à sua qualidade. Aliás, importante ressaltar
A DIETA SEM CARNE
que a demanda por produtos de qualidade tem aumentado entre a
Atualmente, muitas pessoas são adeptas da dieta vegana, mas
população.
é importante lembrar que sem a ingestão da carne poderá haver carência de elementos como a vitamina B-12, e um vegano deve
VAREJÃO DE CARNES POPULAR
ingerir suplementos dessa vitamina. Já as proteínas, presentes em
Quando falamos em qualidade de carnes, não há como deixar
grande quantidade em produtos de origem animal e que ajudam a
de mencionar o Varejão de Carnes Popular, que trouxe para Jaú e
construir e manter os músculos, os órgãos, a pele e os ossos sau-
região um novo conceito em comercialização de carnes, inclusive
dáveis, também devem ser repostas. No caso do ferro, por exem-
ampliando recentemente suas instalações, aprimorando a qualida-
plo, é preciso comer grandes quantidades de folhas verdes escuras,
de, quantidade e variedade dos seus produtos, buscando a cada
cereais integrais e frutas secas, além de ingerir alimentos ricos em
ano que passa se superar no atendimento e oferecer o que há de
vitamina C para aumentar sua absorção. Portanto, uma dieta sem
melhor no segmento. Há mais de 35 anos no mercado, a empresa
carne exige reposição de diversos elementos indispensáveis para
tornou-se referência em comercialização de carnes.
a nossa saúde. OS PRIMEIROS PASSOS FONTE DE ELEMENTOS ESSENCIAIS
Desde os 9 anos, seguindo os passos do pai Pedro Elias Cabrioli,
Especialistas em nutrição alertam: a carne vermelha é indispen-
o empresário Reginaldo Aparecido Cabrioli já se interessava pelo
sável e seu consumo deve fazer parte de uma dieta saudável. Se-
ramo e há 13 anos, ao lado da esposa Célia Cristina Dainese Ca-
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brioli, assumiu a empresa. No decorrer da trajetória, a família Cabrioli passou por muitas dificuldades, desde a abertura de alguns açougues até uma viagem ao Japão que durou três longos anos, onde o casal trabalhou e morou na cidade de Toyota. Ao retornarem para o Brasil, depararam-se com uma oportunidade que agarraram com muita determinação, foco e amor, desde o dia 1º de março de 2006, quando adquiriram o Varejão de Carnes Popular. Atualmente com dois filhos, Marcella e Matheus, o casal lembra que foram muitos os obstáculos, mas reforçam que tudo valeu a pena. EQUIPE QUALIFICADA
Reginaldo e Célia trabalham duro para manter a empresa, que hoje conta com mais de 10 colaboradores e atende cerca de 200 clientes diariamente. “Possuímos uma equipe apta a atender a clientela da melhor forma, tirando dúvidas e dando sugestões e orientações de acordo com o que a pessoa deseja fazer”, explica Célia. Outro fator que certamente faz a diferença é a higiene. Os proprietários se preocupam em oferecer o melhor, mantendo sempre um olhar atento a itens como transporte, armazenamento e manipulação das carnes, fatores essenciais para a qualidade do serviço. “Trabalhamos com carnes de procedência, fresquinhas e preparadas de acordo com a solicitação de cada pessoa, do que ela deseja preparar, seja churrasco, bife, assado ou outra receita”, afirma a empresária. Segundo ela, carne de boa qualidade e bom atendimento são essenciais para a fidelização dos clientes. CONHEÇA O NOVO ESPAÇO
Neste ano, o Varejão de Carnes Popular passou por grande reforma, com ampliação do espaço, oferecendo mais conforto e variedade. Ambiente climatizado, novos balcões frigoríficos, prateleiras, ilhas e freezers compõem a nova estrutura, que também terá uma gama maior de produtos à disposição da população. Em breve, além das carnes e cortes tradicionais, as pessoas terão novidades como peixes, condimentos, molhos, pimentas, sal, azeite, kits para churrasco e outros itens. “Sonhamos alto, e hoje estamos realizando. Muitas novidades estão por vir e temos certeza que os clientes vão adorar!”, ressalta Célia. CONFORME O CLIENTE DESEJA
A administração familiar faz com que o Varejão de Carnes Popular acompanhe as tendências do mercado e ouça o cliente, o que é fundamental para desenvolver estratégias de atendimento personalizado. Por isso, a empresa está sempre preparada para atender todas as necessidades de seus
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consumidores. Por exemplo, durante a semana, a preferência são as carnes para o dia a dia. No caso da carne bovina, de segunda a sexta-feira as mais procuradas são as de baixa porcentagem de gordura, mais magras e saborosas. Já nos finais de semana, predomina a venda de carnes próprias para assados e churrasco. OPINIÃO DOS CONSUMIDORES
Os consumidores ouvidos pela RE no estabelecimento ressaltam a variedade de produtos oferecidos e sua qualidade. Todos os entrevistados foram unânimes ao afirmar que conhecem e confiam na procedência das carnes. Também foram apontados itens como tempero perfeito, carnes macias e preços justos. Segundo alguns entrevistados, os açougueiros preparam cortes limpos e fracionados, para que você não tenha trabalho na hora de fazer sua receita. Mais da metade dos clientes ouvidos já frequenta a casa há muitos anos. “Temos vários clientes da época que abrimos o Varejão; e muitos outros mais novos, que também se tornaram nossos amigos”, destaca Célia. TRADIÇÃO E REFERÊNCIA
Mesmo com a modernização do espaço e as novas tecnologias, a qualidade da mercadoria é o que mais conta para a equipe do Varejão, por isso, pontos importantes e sempre observados são os requisitos da vigilância sanitária e a capacitação dos funcionários, para que saibam preparar os produtos de forma a atender a necessidade dos clientes e a evitar o desperdício. Conheça o Varejão de Carnes Popular, referência em produtos da melhor qualidade com preços imbatíveis. Ofertas todos os dias e entregas em domicílio, inclusive para restaurantes, bares e hotéis!
Contato: (14) 3622.3885 Facebook: Varejão de Carnes Popular Rua Saldanha Marinho, 387 - Centro - Jaú/SP 34 Revista Energia
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Texto Bárbara Milani
Jardim Pedro Ometto, também bastante conhecido como “Lagoinha”, tem praticamente todos os serviços humanizados que um bairro precisa. A “Lagoinha”, que foi inaugurada no início de 1981, surgiu quase que na mesma época dos Jardins Rosa Branca e Jorge Atalla, e o loteamento levou à abertura da Avenida Décio Pacheco de Almeida Prado e ao surgimento dos Jardins Brasília e Doutor Luciano. A cidade se expandiu para além da ferrovia, por isso, foi necessária a construção de dois viadutos sobre os trilhos. Um foi construído na administração do prefeito Alfeu Fabris, em 1982, e o outro na administração do prefeito Sigefredo Griso, em 1992. O Jardim Pedro Ometto começou a ser chamado de “Lagoinha” devido a um outdoor colocado no canteiro de obras com nome da construtora Lagoinha, de Ribeirão Preto, que foi a responsável pela construção das casas. Aposto que não sabia dessa, hein? Moradora do bairro há 39 anos, Dona Irene Marmol Navarro, 66, conta que houve muita luta para o bairro chegar onde está hoje. “Eu me lembro que muita gente desistiu, abandonou, vendeu, foi embora... Eu não podia fazer isso, para mim foi o pedaço do céu que ganhei, é o cantinho que tenho até hoje”. “Na época era barro, terra, poeira para todo lado. As casas não tinham muro e os ônibus só iam até o terreno da CPFL, na entrada do bairro, então a gente tinha que subir para nossas casas à pé”. Dona Irene lembra que os moradores falavam que moravam em uma ilha cercada de cana por todos os lados. “Com o passar do tempo, as coisas foram melhorando, construíram escolas...”. Atualmente, por causa do abandono da cidade, a moradora se sente triste. “O nosso bairro está um tanto esquecido. Antes era mais bem cuidado, cuidavam das praças, das áreas verdes e da quadra. Agora percebemos um abandono total, o
Bocha está parado por causa das obras, muito mato... Mas isso é na cidade toda. A gente fica triste porque ao invés do bairro melhorar, ele parou”. No Jardim Pedro Ometto estão localizados a Policlínica, a Faculdade de Tecnologia (FATEC), supermercados, creches municipais, praça de lazer, a Colmeia (Centro de Convivência para crianças e adolescentes) e o Sesi Jaú, que oferece diversas atividades de educação, cultura, esporte e saúde para trabalhadores das indústrias beneficiárias e às pessoas da comunidade em geral, que também podem ter a sua carteirinha.
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Consultoria Por Paulo Sérgio de Almeida Gonçalves
consultoria@revistaenergiafm.com.br
Paulo Sérgio de Almeida Gonçalves é administrador, contador, consultor, palestrante e professor universitário com MBA pela FGV – RJ em Gestão Estratégica de Pessoas; presidente da AESC – Associação dos Escritórios e Profissionais da Contabilidade de Jaú e região - gestão 2004/2005; atualmente diretor da AESC Jaú; proprietário do DinamCorp Corporação Empresarial e Contábil; proprietário da Prosol Unidade Jaú e consultor e orientador em desenvolvimento de softwares Prosol – São Carlos
Medo do novo!!! Às vezes nos surpreendemos com os pimpolhos e temos a impressão que já nasceram sabendo, pois com tão pouca
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idade já são verdadeiros ninjas no uso de aplicativos
ertamente, isso é fruto do contato com jogos, celulares e softwares desde os primeiros meses de vida. Por outro lado, a Tecnologia da Informação - TI e o mundo virtual têm tirado o sono de muita gente em qualquer idade, especialmente aqueles que nasceram antes dos anos 90. Alguns têm verdadeiro pânico quando se fala em utilizar computadores ou mesmo com a possibilidade da troca de um sistema manual para um sistema informatizado. Conheço uma pessoa há mais de 20 anos que trabalhava num supermercado, quando colocaram a balança eletrônica ela pediu a conta no mesmo dia, por medo e vergonha em não se adaptar. Há empresários que ainda insistem nos caderninhos e fichas para marcar os fiados (vendas a prazo), e com certeza têm um número muito elevado de inadimplências que são geradas exatamente por isso. Alguns ainda anotam seus clientes por apelidos nesses caderninhos e fichas, tornando impossível qualquer cobrança via judicial, então, acabam perdendo muito tempo e dinheiro com isso. Aceitar e utilizar a tecnologia dentro das organizações, mais que uma facilidade tornou-se uma exigência, pois a venda de mercadorias e serviços em empresas com faturamento superior a R$ 60.000,00 obriga a emissão de notas fiscais eletrônicas. Além disso, a facilidade gerada pelo uso de computadores e sistemas inteligentes fazem com que o tempo desperdiçado para controles manuais seja utilizado em outras atividades muito mais importantes, inclusive reduzindo muito os custos do negócio. Procurar sistemas que facilitem o dia a dia deve ser encarado com naturalidade; nem sempre a pessoa que você escolheu para ser seu
VOCÊ VOCÊ MAIS MAIS PREPARADO PREPARADO
sócio deverá permanecer neste posto pelo resto da vida, e o mesmo acontece com sistemas, devemos rever se nosso sistema nos atende em nossas necessidades atuais como nos atendia quando o escolhemos. Os colaboradores devem encarar com muita naturalidade as novidades que chegarem e as organizações devem criar situações favoráveis quando do uso de novas tecnologias para que estes possam treinar sem pressão, ou seja, deixá-los brincar com as novidades num ambiente de testes e com isso aumentar muito a probabilidade de adaptação. Isso não significa dar liberdade para usar indiscriminadamente redes sociais particulares em horário de trabalho. Medo do novo!!! Que nada, matricule-se num curso, aprenda na empresa, esteja aberto a mudanças, dedique-se naquilo que faz e faça o melhor que puder. Fora do horário de trabalho acesse seu celular, tenha altos papos com seus amigos virtuais, brinque, divirta-se, mas use com moderação. Quero terminar dizendo que mesmo trabalhando com tecnologia da informação, aconselho deixar nossa essência humana intocável, acredite. Muitos estão totalmente conectados ao mundo e desconectados na mesa de almoço, nos bate-papos com os amigos, na mesa do bar e em filas, o que ainda é e sempre será fundamental para que possamos ser felizes pelo resto de nossos dias.
“Esteja aberto a mudanças, dedique-se naquilo que faz e faça o melhor que puder”
CURSOS CURSOSEE TREINAMENTOS TREINAMENTOS EFDEFD REINF REINF X DCTF X DCTF WEB: WEB: - MARÍLIA - MARÍLIA - JAÚ- JAÚ LUCRO LUCRO PRESUMIDO: PRESUMIDO: - JAÚ- JAÚ - MARÍLIA - MARÍLIA - SÃO - SÃO CARLOS CARLOS CURSOS CURSOS DE PRÁTICAS DE PRÁTICAS DP/RH DP/RH / TURMAS / TURMAS EM JAÚ. EM JAÚ. - CÁLCULOS, - CÁLCULOS, FÉRIAS FÉRIAS E PRÁTICAS E PRÁTICAS RH; RH; - REFORMA - REFORMA TRABALHISTA; TRABALHISTA; - 13º- SALÁRIO, 13º SALÁRIO, GESTANTE GESTANTE E PRÁTICAS E PRÁTICAS RH; RH; - SAÚDE - SAÚDE E SEGURANÇA E SEGURANÇA NO NO TRABALHO TRABALHO / PRÁTICAS / PRÁTICAS RH; RH; - ROTINAS - ROTINAS DE DEMISSÃO DE DEMISSÃO E PRÁTICAS E PRÁTICAS RH. RH.
VEJA VEJA MAIS MAIS EMEM
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W W W .W D.ID NIANM AC MOCROPR. P C .OCM O .M B .RB R
AV. AV. NETINHO NETINHO PRADO, PRADO, 375375 JAÚ/SP JAÚ/SP FONE: FONE: (14)(14) 3623-2800 3623-2800
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Bens digitais
Herança
virtual: já ouviu falar? Em uma época onde as pessoas passam muito tempo trabalhando e conversando através de computadores e celulares, preocupações acerca da herança dos “bens digitais” começaram a surgir
Texto Bárbara Milani
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ocê já parou para pensar nisso? Após a morte de um ente próximo, ficamos sobrecarregados de burocracia para realizar o inventário e acertar documentos. Imagina agora, que a “herança digital” traz também a burocracia tecnológica, até porque, depois da morte do nosso ente querido, temos que encerrar diversas contas, inclusive aquelas das redes sociais. É claro que você não deve ter pensado sobre isso, porque estamos propensos a não pensar na nossa morte, além disso, a burocracia se torna responsabilidade de quem fica, não é? Para esclarecer alguns pontos vamos abordar, nessa edição da RE, a “herança digital”. O QUE É? A herança digital refere-se à definição de quais materiais digitais como fotos e textos publicados em um perfil de rede social são considerados bens, quais são os direitos e o que fazer com eles depois da morte do seu autor ou proprietário. No inglês usa-se o termo “digital inheritance” para designar a mesma ideia, podendo se referir ao tema como “bens digitais”. A “herança virtual”, como é mais conhecida, abrange diversos segmentos no espaço virtual como bitcoins, e-books, games, senhas eletrônicas, contas de e-mails, redes sociais, mensagens, fotos e vídeos. LEGISLAÇÃO NO BRASIL A recente Lei nº 13.709 de 2018 dispõe sobre a proteção de dados pessoais e altera a Lei nº 12.965 de 2014, que tem o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade, de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural. A nova lei não abordou o tema da herança digital e vai vigorar apenas a
partir de fevereiro de 2020. Um Projeto de Lei de 2017 acrescenta um capítulo no Código Civil sobre herança digital, na intenção de incluir o conceito de bens digitais, basicamente as senhas, redes sociais, contas da internet e qualquer bem e serviço digital de titularidade do falecido, os quais serão transmitidos aos herdeiros legítimos, e autoriza o herdeiro a definir o destino desses bens digitais, como apagar e cancelar a conta no Facebook da pessoa que morreu. A rede social já tem ferramenta nas configurações para o usuário indicar o herdeiro da sua conta pessoal. FAZER UM TESTAMENTO? A Legislação não é clara, mas entende-se que os bens virtuais podem ser transmitidos aos herdeiros, o que deve ser feito por meio de testamento, que é o caminho mais prático para manter o acervo digital e destiná-lo a quem se deseja. De acordo com a advogada especialista em Direito Civil, Família e Sucessões, e vice-presidente da Comissão do Direito de Família da OAB de São Paulo, Rogéria Coimbra Vicente, 51, não existe ainda uma legislação que regule especificamente a herança digital. “Temos apenas dois projetos de lei e um deles (o nº 4.099-A/2012) tem inserção no Art. 1.788 do Código Civil que fala sobre a transmissão aos herdeiros de todo conteúdo de contas e/ou arquivos digitais de titularidade do morto”, explica. Segundo a Dra Rogéria, o testamento de última vontade tem sido uma boa saída para aqueles que preferem já deixar tudo acertado para o futuro. “Nele é possível fazer a partilha dos bens virtuais, dar destino a suas contas e receitas, definir as imagens e fotos que deverão ser publicadas após seu falecimento, enfim, tudo pertinente ao acervo virtual: páginas de Facebook, blogs, e-mails, musicas, e-books, contas do YouTube, deixando inclusive as senhas de acesso para que a família promova as mudanças após sua morte”, esclarece. SOCIEDADE E DIVÓRCIO A advogada pontua que, por equidade, os bens digitais devem ser partilhados entre vivos no caso do divórcio, caso contrário estaríamos prestigiando o enriquecimento sem causa de um consorte em detrimento do outro. Da mesma forma, a extinção de empresa (pessoa jurídica) divide os bens digitais dos sócios. De acordo com ela, o judiciário vem julgando os casos por analogia, mesmo diante da ausência de leis específicas. “O Código Civil e os princípios norteadores do Direito são a base de sustentação para as decisões. Certo é que não existe ainda uma jurisprudência pacífica sobre o tema, mas por analogia e equidade é claramente possível a partilha dos bens digitais”, informa. Mas, e se você perde aquele ente querido, o que deve fazer? A advogada orienta que o melhor a fazer é que o assunto seja entregue exclusivamente aos profissionais especializados no Direito de Família. “Eles poderão manejar o processo de forma a buscar o deferimento dos ofícios a comprovar os bens digitais existentes para a partilha, requerendo-os em segunda instância, em caso de recusa do juízo singular.”
“Antes, acumulávamos álbuns de fotos empilhados nas gavetas; hoje os temos em blogs, sites, e-mails e em redes sociais. Essa nova realidade desafia o Direito, e exige que os legisladores atuem, e rápido!” (Dra Rogéria) 44 Revista Energia
VOCÊ JÁ PENSOU NISSO? Desde que a era tecnológica começou a se difundir, ninguém mais tem uma vida considerada normal se não estiver conectado às redes, à “nuvem”, à internet. É só se conectar um pouco para perceber as oportunidades e encontrar sites de empresas dos mais variados segmentos de mercado. Bens e serviços, blogs, postagens no Facebook, Twitter e Instagram, e-mails, coleções de músicas, filmes e fotos... Como fica tudo isso quando a pessoa morre? É fácil guardar informações na “nuvem”, mas o acesso é totalmente individual, por meio de senhas. Mas, e se as senhas não estiverem disponíveis, o que eu faço? Os herdeiros deverão pleiteá-las aos provedores por meio de alvará judicial. Os provedores têm responsabilidade civil, elaboram os termos de uso e para disponibilizar a senha, precisam se acercar judicialmente. Afinal, dependendo quem é o falecido, as informações podem ser muito valiosas. Além de confidências ou fotos, existem também os “bens virtuais”, frutos de um novo mercado ascendente, que são considerados produtos não físicos, comprados para serem usados na própria rede social como aplicativos para jogos online ou uma imagem com a qual a pessoa se identifica na rede. As empresas na internet também são tratadas como “herança virtual”, porque elas são tão bem constituídas quanto as empresas do mundo real, por isso merecem o mesmo tratamento que é dado àquelas em testamentos. BITCOINS A moeda virtual bitcoin é considerada herança digital porque, em sua maioria, as aplicações são realizadas através da internet. Caio Alves Toledo Bergamin, 29, produtor de videogames na Webzen, em Dublin, na Irlanda, entrou no mercado da criptomoeda em julho de 2017. “Primeiramente comecei fazendo negociação baseada somente em dólar por bitcoins e conforme fui me aprofundando no assunto, passei a operar alavancando e negociando outras criptomoedas”, explica. Caio ouviu falar sobre herança digital pela primeira vez quando a RE entrou em contato com ele. Apesar do pouco conhecimento, o produtor de videogames acredita que o assunto é de extrema importância. “Planejar como você garantirá que seus herdeiros irão tomar conhecimento da sequência numérica responsável pelo acesso à sua carteira digital, porque sem ela não haverá modo de resgatar o dinheiro... No sistema de blockchains não existe uma empresa ou qualquer outro terceiro responsável pelo dinheiro e isso traz imensas vantagens, mas uma enorme responsabilidade”, reflete. Pensando no futuro e nas circunstâncias da vida, Caio considera deixar a sua herança em bitcoins para os herdeiros. “Não é algo muito complicado de se fazer, acredito que seja possível deixar o segredo registrado em cartório e de acesso aos filhos e mulher, caso necessário”, finaliza. IMAGINE O SUSTO! Imagine que você tenha bitcoins aplicados em uma plataforma e, de um dia para o outro, a única pessoa que tinha a senha de acesso aos Revista Energia 45
recursos financeiros morre. Que loucura, não? Mas isso aconteceu! O fundador da plataforma canadense QuadrigaCX, Gerald Cotten, morreu no ano passado e supostamente era a única pessoa que tinha a senha que dava acesso aos recursos financeiros da empresa. A maior parte dos 190 milhões de dólares ficou inacessível. A Ernst & Young, uma empresa de consultoria, foi usada para acompanhar os negócios da QuadrigaCX após a morte do fundador. Segundo a empresa canadense, os milhões estariam em carteiras frias, mas a consultoria disse que elas deixaram de ser usadas há muito tempo pela plataforma canadense. A empresa também investiga a abertura de 14 contas na QuadrigaCX de forma completamente suspeita, já que uma dessas contas é pessoal e foi criada no nome do falecido Gerald Cotten. Não bastasse o escândalo, a QuadrigaCX fez uma transferência de cerca de R$ 1,4 milhão para uma carteira off-line do fundador, morto em dezembro. De acordo com um relatório, a plataforma acidentalmente moveu os bitcoins para a carteira que não podia ser acessada. DE PAI PARA FILHOS O empresário de telecomunicações Isaias da Silva, 28, começou a investir em bitcoins em 2017, com R$ 3 mil e foi aumentando os investimentos conforme o tempo. “Em 2018 tivemos uma forte alta da moeda e consegui obter um lucro de R$ 12 mil”, relata. Isaias ouviu falar sobre herança digital no final do ano passado. “A corretora através da qual faço investimento já disponibiliza o contrato em que, caso o investidor venha a óbito, automaticamente os herdeiros assumem a carteira de criptomoedas”, explica. O empresário tem dois filhos: um garoto de 7 anos e uma menina de apenas 6 meses. De acordo com ele, não se pode criar expectativas de uma regulamentação da criptomoeda no Brasil. “Temos fortes pressões dos bancos em relação à moeda bitcoin. Eu explico para o meu filho que o dinheiro em espécie está com os dias contados e que passará a ser 100% virtual. Com esse conceito 46 Revista Energia
de herança virtual, acabei organizando uma carteira de bitcoins para meus filhos pensando em um futuro próximo, já que a tendência é que a moeda tenha uma grande valorização”, finaliza. YOUTUBE O mágico e criador de conteúdo Felipe Frari Barbieri, 27, é youtuber há quatro anos. Segundo o jauense, o investimento de tempo e dinheiro foi alto, mas o retorno começou há 6 meses. “Foi bem difícil conciliar faculdade, trabalhos e um projeto como um canal no YouTube, além de investir dinheiro sem ter nenhum centavo em troca nos primeiros 3 anos”. Ele afirma que pode parecer simples, mas para conseguir sucesso na internet é necessário ter disciplina, foco e persistência. Por conta do canal, Felipe tem uma loja virtual e uma agência de publicidade que faz campanha para empresas. “Eu nunca ouvi falar sobre herança digital. É tipo escolher alguém para ter a senha das minhas redes sociais quando eu morrer? Porque se for, essas ficarão guardadas a sete chaves junto com meus melhores segredos da mágica”, afirma aos risos. Mas pensando no futuro e no dinheiro que arrecada como youtuber, Felipe pensa em doar sua herança para um abrigo de animais abandonados. “Pretendo em breve começar a trabalhar mais ativamente em conjunto com ativistas da causa animal e utilizar a minha audiência para encontrar lares para animais abandonados”, conclui. MEU ÚLTIMO DESEJO O empresário Mário Cassio Maurício teve uma ideia após perder o pai de forma inesperada e sentir-se perdido. Ele nunca havia conversado com o genitor sobre questões de enterro, velório e outras burocracias que a morte traz. Há alguns meses, Mário criou a plataforma “Meu Último Desejo”, onde pessoas podem reunir vídeos, textos, lembranças, documentos importantes, entre outros arquivos, para serem divulgados após o falecimento da pessoa. Os dados armazenados e criptografados são cobrados por planos até a data da passagem do cliente. A empresa cobra pelo plano individual, com direito a 500 MB de armazenamento, R$ 2,99 por mês, e o plano familiar, que pode ter até 3 dependentes, sai por R$ 5,98 mensais. As informações pessoais como orientação em relação às preferências do enterro, distribuição da herança, mensagens para filhos, amigos e parentes são repassadas apenas após a morte do cliente. Além disso, cada assinante da plataforma possui dois tutores indicados por ele para que autorizem o início do envio das mensagens após a sua morte para as pessoas que foram pré-definidas pelo cliente. O QUE EU LEVO DESSA VIDA O mais importante é que as pessoas não esqueçam seus bens digitais ao realizarem seus testamentos; que determinem quem irá cuidar dos negócios e indiquem os que deverão cuidar da ‘memória virtual’. As redes sociais e seus conteúdos formam um enorme acervo que a humanidade vai deixar para as próximas gerações. No futuro, novas regulamentações surgirão para dar conta desse mundo tão virtual quanto ilimitado. E você, vai deixar suas redes sociais e bens digitais em testamento? Pense no assunto!
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Fotos: Mayra Ferroni Modelo: Victória Olivatto Looks: Vestylle Megastore Produção: Jorgin Cabelo e Estética Local: Scooters Steakhouse & Bar Revista Energia 51
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Matheus Cabrioli Em seu décimo primeiro aniversário, Matheus Cabrioli reuniu família e amigos no dia 27 de janeiro, na ZOE Festas & Eventos. O tema Fortnite foi o escolhido para a decoração, que encantou a todos. Ao lado dos pais Reginaldo e Célia, e da irmã Marcella, Matheus recebeu os convidados esbanjando felicidade. As lembrancinhas ficaram por conta da Grafisbel, com copos personalizados de Cristiane Milani e registro fotográfico de Eder Fernando.
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HVA - Hospital Veterinário Araújo A Associação Brasileira dos Hospitais Veterinários (ABHV) promoveu em Ribeirão Preto, no dia 19 de março, o 18º Encontro Regional Sudeste e Centro-Oeste de Gestão. O evento contou com a participação dos palestrantes: Joelma Ruiz - psicóloga especializada em perda e luto na UTI da Vet Support e membro do grupo Psiconvet - que falou sobre “A difícil tarefa de ser empresário e como contornar conflitos”; Dr. Eduardo Pacheco - médico veterinário, sócio proprietário do Hospital Veterinário Santa Inês (SP) e tesoureiro da ABHV - com o tema “O que é a ABHV, e como ajudar sua empresa”; Dr. João Abel Buck – médico veterinário, presidente da ABHV, sócio proprietário do Hospital Veterinário Santa Inês (SP) - que apresentou a “Perspectiva do Mercado Veterinário”.
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1 - Dr. Leandro Zaini fundador da vetaup, Dr. Giovani, Joelma 2 - Dr César Ribeiro sócio proprietário da clínica UTI Vet Ribeirão
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Preto, Dr. Giovani 3 - Dr. João Abel, Dr. Giovani 4 - Dr. Eduardo Pacheco, Joelma, Dr. João, Dr. Giovani 5 - Dr. Giovani e Dr. Eduardo
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Foto: Arquivo pessoal
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Jaú Shopping De 18 de fevereiro a 21 de março aconteceu mais uma edição da promoção mais esperada da cidade: Pague 1, Leve 2, no Jaú Shopping! Além das delícias da praça de alimentação, também teve cinema e piscina de bolinhas em dobro, para curtir muito mais tudo o que o Jaú Shopping oferece.
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Pró Modas A noite do dia 20 de março foi marcada por um delicioso coquetel oferecido pela Pró Modas para o lançamento da nova coleção Outono Inverno 2019 . Nas instalações da loja, clientes e convidados foram recepcionados pela elegantíssima Ana Paula Rochiti e a equipe Pró Modas. O amor pela profissão reflete-se nas palavras de Ana Paula: “Somos apaixonados pelo que fazemos e podemos dizer: o melhor não se faz na vitória, se faz no caminho”.
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REVIVALI: 1 ano de bem-estar, saúde e sorrisos No dia 24 de março a Revivali comemorou 1 ano promovendo um evento saudável para amigos, clientes e parceiros: uma super caminhada no kartódromo de Jaú. Após o percurso, um delicioso café recepcionou a todos no Espaço Grevillea, onde também participaram de aulas de dança e alongamento. Uma proposta diferente, planejada pensando no bem-estar dos pacientes. O evento foi a cara da Revivali que trabalha para devolver sorrisos e fortalecer a autoestima de seus pacientes sempre associando tratamentos estéticos com estilo de vida saudável. 1 - Aline Perim 2 - Juliane Dionísio, Raissa Galante, Priscila Dionísio, Aline Perim 3 - Marina Luciani, Maiara Corteze, Raissa Galante, Aline Perim, Bruna
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Ota, Ana Paula Cassole 4 - Cíntia Benite, Ana Maria Perim, Deise Scheeren, Gustavo Faria, Caio Galante, Willian Savian 5 - Sandra Copi, Lívia Copi, Edson Copi 6 - Aula de dança da Professora Vitória Aleixo 7 - Eduardo Perim, Ana Vitória, Caio Galante, Aline Perim, Manoela Perim, Luiz Carlos Perim
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Belas Unhas Esmalteria A Belas Unhas Esmalteria está de casa nova e para abrir as portas do novo espaço, recebeu amigos, clientes e familiares para um delicioso coquetel no dia 13 de março, marcando o início desta nova etapa. A Belas Unhas espera sua visita na Avenida João Ferraz Neto, 530.
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Javep
O Consórcio Javep, líder em vendas de Consórcio GMAC no Brasil por 11 anos, fechou um Grupo Exclusivo Solidário em prol da Casa Ronald McDonald Jahu. Em coquetel realizado na concessionária, diretores da Javep fizeram a doação de uma Spin 0 km para a instituição através desse Grupo Solidário. O gerente geral Carlos Alberto Bortolucci (Bermuda) comentou a escolha: “A Casa Ronald McDonald Jahu atende milhares de famílias - 64 vagas no total - vindas da região e de cidades mais distantes durante o período de tratamento no Hospital Amaral Carvalho. Desde 2012 desenvolve um trabalho de acolhimento proporcionando hospedagem, alimentação, transporte, apoio psicossocial e opções de lazer, dentre outras atividades. Esperamos que esse veículo Spin possa auxiliar no conforto e na praticidade das necessidades de locomoção da Instituição”.
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Mirante do Pouso A boa gastronomia com muita tradição. Pratos típicos caipiras, diversas opções de porções, cerveja bem gelada e atendimento cordial. Totalmente climatizado, com varanda, playground e estacionamento. O melhor espaço para sua refeição!
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Nostalgia
Nasci na época errada.
E daí?!
Matéria volta ao passado
“Panela velha é que faz comida boa” ... Por que é tão comum jovens se apaixonarem pela cultura de outras gerações? Texto Luiz Guilherme Romagnoli 70 Revista Energia
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a minha época não era assim”, ou “antigamente era muito melhor”. Quem nunca ouviu de pais e avós frases parecidas como essas quando eles se deparam com algum novo hit do momento? Isso se explica pelo sentimento de nostalgia por eles vivido, isto é, pela saudade idealizada de momentos passados. Seu parente mais velhinho, então, quando ouve o novo sucesso das paradas musicais, sente saudade dos momentos vividos quando a Jovem Guarda lançava alguma música. Normal. Mas, e quando as frases citadas no começo do parágrafo anterior saem da boca de alguém jovem, com no máximo 30 anos? VELHOS JOVENS De geração em geração, é normal que os gostos mudem, acompanhando o avançar da tecnologia, mas algumas pessoas se mantêm fiéis à cultura de outras épocas, sendo comumente chamados de “jovens de alma antiga”. Em se tratando de música, ao menos, de acordo com o estudo “Who remembers the Beatles? The collective memory for popular music” (Quem se lembra dos Beatles? A memória coletiva da música popular?), divulgado no início desse ano e liderado pelo professor Pascal Wallisch, da Universidade de Nova York, os chamados “millenials” – aqueles que nasceram a partir da virada do milênio – identificam mais facilmente sucessos das décadas de 60, 70, 80 e 90 do que as músicas contemporâneas.
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O SOM DO VINIL Coproprietários de um estabelecimento cultural que tem foco na comercialização de discos de vinil em Jaú, Lucas Carvalho, 27, e José Carlos Martins, 65, contam que a faixa etária dos consumidores é bem diversificada, mas cerca de 80% das vendas são realizadas para jovens-adultos. “Já vendemos disco de música clássica para crianças de 10 anos, mas a faixa-etária média é de 25 a 40 anos”, conta Lucas. Donos de um acervo com mais de cinco mil discos, José Carlos e Lucas são categóricos em dizer que os discos de rock são os mais procurados. “Pink Floyd, Iron Maiden, Led Zeppelin... E a maioria é vendida para jovens”, diz Martins, que explica a volta do interesse pelos discos de vinil pela qualidade sonora que o material apresenta. “O CD matou o vinil e muita gente acabou jogando os discos fora, mas o CD não representa o som original, o vinil sim”, afirma Martins. “É algo mais fiel, mais limpo”, completa Lucas. A dupla ainda comemora de forma tímida a volta da fabricação dos discos de vinil por parte de algumas gravadoras, alegando que hoje é cobrado um preço muito alto por um novo exemplar, o que acaba afastando o público do produto. BEATLES FOREVER A paixão por bandas que, em alguns casos, já não estão mais na ativa, pode ser explicada de várias maneiras. Lucas e Martins contam que já atenderam adolescentes que conheceram determinados cantores pela internet e foram em busca de exemplares físicos das músicas, bem como casos em que a paixão passa de pais para os filhos. Um bom exemplo para o segundo caso é o de Marina De Callis Pesce Prado Alves, publicitária de 23 anos. Fã incondicional de rock e sobretudo dos Beatles, Marina conheceu a banda através dos pais. “Eu cresci ouvindo os Beatles e isso com o tempo se transformou em um amor muito grande. Considero a melhor banda do mundo, porque eles são o começo de tudo para o rock”, revela. Mesmo com dois integrantes já mortos, os Beatles seguem conquistando novos fãs ano após ano, especialmente devido ao fato de um dos membros – Paul McCartney – seguir na ativa, reproduzindo os sucessos do grupo. Marina crê que o sucesso da banda deve-se ao legado que foi deixado pelos garotos de Liverpool. “Eles foram os pioneiros em muitas coisas e revolucionários em termos musicais”, afirma. O gosto pelo rock está marcado em Marina – literalmente. Além de tocar guitarra, a jovem tem tatuado em seu braço esquerdo um autógrafo do guitarrista Slash, da banda Guns N’ Roses. “Esse era o sonho da minha vida – conhecê-lo. Fui a um show da banda em São Paulo, em 2015, e fiquei na porta do hotel esperando ele chegar. Con-
segui entrar no hotel nem sei como, mas consegui, e quando o vi fui correndo pedir o autógrafo no braço. Já era noite e estava chovendo, então, enrolei um plástico em volta da assinatura e fui com meu pai atrás de um estúdio para fazer a tatuagem”, conta. Marina é uma das que afirmam que “nasceu na época errada”. Além das bandas já citadas, é fã de outras como The Who, Velvet Revolver, Alice Cooper e Deep Purple, grupos que a inspiram em sua carreira musical. “O rock do Século XX trouxe muitos talentos para a história mundial e que deixaram uma lacuna que ainda não foi preenchida”, reflete.
dando, mas penso que a pessoa já nasce com isso, já vem do interior dela. As pessoas hoje em dia estão preservando mais a cultura, se interessando mais pela cultura não só brasileira, como mundial, inclusive por carros antigos”, conta. Acostumado a passar horas com esses carros e escutando músicas em fitas cassete, Lucas faz dessa paixão uma terapia e diz idealizar como seria sua sociedade perfeita. “Seria um sonho para mim ver as pessoas descendo de seus carros, descendo em cafeterias, acendendo um belo charuto e escutando um disco de vinil na vitrola. Isso seria um sonho”, revela.
O CALHAMBEQUE, BIP BIP O Calhambeque (bip!) é até hoje um dos grandes sucessos de Roberto Carlos. A canção conta a história de um jovem que fazia sucesso com as garotas por causa de seu carro, um Calhambeque. O carro já era velho na época, tendo sua produção encerrada na década de 1930 – a música foi lançada nos anos 1960 –, mas conquistou o coração do cantor. E essa paixão por carros antigos não é exclusiva do rei Roberto Carlos. O empresário Lucas Mott, 28, também é apaixonado por carros antigos, tendo em sua coleção particular seis veículos no momento: um Mercedes-Benz 230 ano 1971; um Mercedes-Benz 450 SLC ano 1974; um Mercedes-Benz 320E ano 1993; um Jaguar XJ6 ano 1979; um Ford Landau ano 1981; e um Buggy Glaspac ano 1972. Fã desse tipo de carro desde pequeno, Lucas conta que a coleção começou com um Fusca que ganhou de presente do pai em 2003. “Sempre tive essa paixão por carros. Não podia ver um carro antigo na rua que fazia meus pais pararem a pessoa que estava dirigindo para que eu pudesse ver. A minha paixão é tão grande que já cheguei a trocar um carro atual por um antigo”, revela. Essa paixão evoluiu e Lucas hoje organiza encontros de carros antigos, o que proporciona uma troca de experiências e informações tanto entre expositores como para com o público visitante. “Não é necessariamente uma paixão que passa de geração para geração. Acho que a convivência com alguém que gosta acaba aju-
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E O VENTO LEVOU... Clássico de 1939, E o Vento Levou... é até hoje o filme com maior arrecadação da história do cinema, se ajustarmos os valores da época conforme a inflação. Para o jornalista e crítico cinematográfico João Antônio Ribeiro Neto, 25, o cinema atual deve muito ao passado. “O cinema clássico foi um período de extrema importância para a concepção do que temos hoje”, afirma. Nos últimos anos, algumas redes de cinema têm realizado sessões especiais reexibindo filmes clássicos para que as novas gerações tenham a experiência de assistir a essas películas no cinema, o que, segundo João, é de extrema importância. “A experiência de assistir a um filme no cinema dificilmente é superada quando assistimos a um filme em casa. Oferecer a oportunidade de ver um clássico no cinema é importante e ajuda a criar um elo saudável com um novo público que, provavelmente, não teria contato com essas obras. É um meio não só de fortalecer a Sétima Arte, mas também de criar uma consciência coletiva sobre os vários tipos de cinema que existem”, teoriza, relembrando ainda que algumas barreiras separam as novas gerações do cinema clássico, muito por conta da estética visual, uma vez que os filmes são em preto e branco, alguns mudos e também com um ritmo mais lento. João conta que sua paixão pelo cinema começou muito cedo e que, com o tempo, foi se aprofundando no tema. “Desde muito cedo fui estimulado ao consumo de cinema. Tínhamos um aparelho de videocassete e algumas fitas em casa, e as idas e vindas até a locadora e a posterior chegada do DVD facilitaram bastante para que o meu interesse se desenvolvesse. Aos 14 anos comecei a estudar o cinema e escrever algumas críticas sobre o que via. É um amor que carrego desde que vi o meu primeiro filme. De acordo com ele, duas de suas obras preferidas são O Encouraçado Potemkin, de 1925, baseado em fatos reais e que conta a história de uma rebelião no navio que dá nome ao filme; e Metropolis, de 1927, que se passa em 2026 e preconiza a rotina de uma metrópole e a escravidão à qual a população é submetida pelos ricos industriais. INTERESSE PELA HISTÓRIA Demonstrar interesse por itens referentes a outras gerações, sejam músicas, carros ou filmes é, também, demonstrar interesse pela história. O historiador e arqueólogo Fábio Grossi dos Santos, 38, destaca que esse encanto também se relaciona com a formação da identidade. “Povo sem memória não é povo e o brasileiro, especificamente, não conhece a sua história”, destaca. Fábio afirma também que é difícil mensurar o nível de interesse dos jovens pela história, mas que é possível perceber um aumento nesse índice, algo que pode ser justificado pelo atual contexto político da sociedade. “Isso (o atual cenário) influencia o interesse do jovem e eles acabam consumindo mais informação por melhor dominarem as novas tecnologias. O problema desse interesse é que a informação nem sempre é interpretada da forma adequada, devido ao grande nível em que é apresentada. Daí a importância em ter senso crítico”, diz. E se cresce o interesse pela história, cresce também o interesse pela cultura, uma vez que ambas caminham de mãos dadas. “A história contextualiza qualquer coisa, ela dá sentido aquele objeto que você gosta”, ressalta Fábio, alegando que por meio de um gosto específico a pessoa se dispõe a estudar mais sobre o que lhe agrada, proporcionando um aprofundamento em relação ao tema, o que
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acaba por permitir compreender como funcionava a sociedade da época e muito de sua cultura. Elis Regina imortalizou na música Como Nossos Pais os seguintes versos: “É você que ama o passado / E que não vê / Que o novo sempre vem”. E o novo sempre acaba por vir, seja para suprimir, seja para completar. O advento das novas tecnologias promoveu rápidos avanços na indústria cultural, substituindo com rapidez nunca antes vista as plataformas utilizadas pelo homem. “A gente tem que se adaptar, e a ciência assim o faz, ela acompanha a dinâmica cultural. Cabe à tecnologia criar meios para arquivar aquilo que não está mais sendo usado, como sempre aconteceu”, destaca Fábio, dizendo ainda que cabe à história adaptar-se para que possa continuar sendo consumida pelas novas gerações nas plataformas que lhes são peculiares.
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Emagrecimento Inteligente Por Aline Emanuelle Perim Formada em Biomedicina Estética pela UNIARA, aprimoramento em análises clínicas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, especialista em Biologia Molecular pelo Instituto Naoum, especialista em Biomedicina Estética pelo Nepuga, Estrategista de Emagrecimento - Licenciada pelo Método de Emagrecimento Afine-se aline_perim@hotmail.com
3 estratégias infalíveis para você começar a emagrecer agora Perder aqueles quilinhos indesejáveis, na teoria, é apenas uma conta onde se consome menos calorias do que se gasta. Mas para a maioria das pessoas, infelizmente, não é tão simples assim
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ários fatores envolvem a perda de peso e, nos dias de hoje, alguns dos principais estão relacionados com o estilo de vida que levamos. Vida agitada e grandes responsabilidades como casa, trabalho e filhos geram muito estresse, ansiedade e falta de qualidade do sono. Tudo isso pode influenciar, e muito, quando analisamos o porquê de tantas pessoas estarem em sobrepeso ou obesidade. Nesses casos, são bem-vindas as estratégias que auxiliam no emagrecimento de forma saudável, proporcionando bem-estar e qualidade de vida. Um processo muito mais confortável de mudança em cada estilo de vida. Dentre as estratégias mais eficientes para auxiliar no processo de emagrecimento estão os tratamentos estéticos, auriculopuntura e terapia com florais. Os tratamentos estéticos evoluíram muito nos últimos anos. Com as técnicas e tecnologias existentes hoje no mercado, eles se tornaram grandes aliados quando falamos em ativação metabólica, eliminação de líquido e toxinas, melhoria do contorno corporal e ativação de lipólise (ruptura da célula de gordura), o que facilita a sua posterior eliminação através de processos metabólicos. Com isso, esses tratamentos são utilizados com sucesso por quem deseja um emagrecimento rápido e saudável. Além disso, alguns desses tratamentos podem ser extremamente relaxantes, o que com certeza auxilia na diminuição da agitação, estresse e ansiedade do dia a dia. Quando estimulada de forma correta, a auriculopuntura se torna uma grande aliada em um tratamento para perda de peso, pois re-
gula a produção de hormônios, melhora o metabolismo, a digestão, e pode até aumentar a quantidade de nutrientes absorvidos pelo corpo, reduzindo a inflamação, inibindo o apetite e diminuindo a retenção de líquidos. Além disso, a acupuntura é capaz de induzir a liberação de endorfina, hormônios do bem-estar, que podem auxiliar a eliminar rapidamente o estresse e a ansiedade. (Por Dra. Raissa Galante – Nutricionista e a Acupunturista) O objetivo da terapia floral é o controle das emoções, com essa terapia é possível lidar com vários tipos de sentimentos que possam estar em conflito. Nas essências, podemos encontrar ferramentas para lidar com o processo de mudança e transformação das suas emoções; o floral atua no estado de espírito da pessoa e não sobre a doença em si. As essências são 100% naturais, por esse motivo não existe restrição de uso. Os florais podem atuar no estresse, ansiedade, insônia, dificuldade de concentração, medo, depressão, entre outros. Emagrecer de forma saudável e inteligente é possível, sim! Com o Afine-se você utiliza técnicas que auxiliam no processo da transformação do seu corpo, mente e estilo de vida. E o mais importante: sem fazer uso de medicamentos e com o acompanhamento necessário para que você se sinta seguro e confortável durante todo o programa.
“Emagrecer de forma saudável e inteligente é possível, sim!”
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Efeito Borboleta Nos últimos anos, a história tem se repetido: chuvas inesperadas com índices de precipitação acima do previsto causam destruição, prejuízos e mesmo mortes em grandes centros urbanos
Texto: Deputado Federal Ricardo Izar
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or que isso ocorre? A resposta é complexa e seguramente todos nós participamos, em múltiplas frentes, passiva ou ativamente, da construção desse problema. Se por um lado o incontestável aquecimento climático do planeta tem contribuído para que maiores taxas de evaporação hídrica ocorram (logo, maiores taxas de precipitação pluvial), o comportamento cotidiano de cidadãos relativo à administração de seus dejetos, o tipo de consumo que praticam, a quantidade e qualidade de objetos descartáveis que patrocinam, associada à permissividade dos gestores públicos relativa à urbanização desorganizada e seu descaso para com aquilo que é produzido e descartado pela sociedade civil, parecem ser apenas alguns dos muitos aspectos fundamentais deste problema. Qual é o papel de cada indivíduo nesse cenário? Devemos ter plena consciência das sérias consequências que nosso comportamento causa à coletividade, afinal, vivemos em uma ilha flutuante chamada Terra, cercada por espaço de todos os lados. Os recursos que consumimos, os dejetos que produzimos, todos estão inscritos ao planeta que habitamos – por enquanto, o único possível e imaginável segundo a tecnologia que dispomos. Não existe, portanto, “o lado de fora” quando nos referimos, por exemplo, ao lixo que produzimos e retiramos da frente de nossos olhos. Antoine Lavoisier, químico francês do século XVIII, já postulava que na Natureza nada se criava ou se destruía, mas sim, passava por transformação. O lixo que produzimos todo dia, lamentavelmente, não tem sido transformado em algo útil pela administração pública ou pela iniciativa privada, que nos vende esses objetos nocivos à coletividade e ao meio ambiente. Uma simples garrafa PET ou uma embalagem descartável de poliestireno (isopor) por exemplo, demora centenas de anos para ser degradado e “assimilado” pelo seu entorno. Muito bem estudados têm sido os impactos de sacos e garrafas plásticas sobre os habitantes e ecossistemas marinhos, fluviais e lacustres. Há pouco, tornou-se mundial84 Revista Energia
DEPUTADO FEDERAL RICARDO IZAR Economista, coordenador para o Sudeste da Frente Parlamentar em Defesa do Consumidor de Energia Elétrica e membro da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Federal, Presidente da Frente Parlamentar de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, Membro do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados
mente conhecido o caso em que uma baleia morreu por ter ingerido mais de 40 kg de sacos plásticos circulantes no mar. Chocante, não? Mas o perigo não está restrito aos animais não-humanos e seus nichos ecológicos. Recente pesquisa científica realizada com habitantes da Finlândia, Itália, Holanda, Polônia, Áustria, Reino Unido, Japão e Rússia, mostrou a presença de traços de micropartículas plásticas (com menos de 5 milímetros) nas fezes de todos os investigados. Isto é, microfragmentos sintéticos (polímeros plásticos derivados do petróleo) têm sido consumidos diariamente, mostrando-se potencial veneno para nossa espécie (e todas as demais), uma vez que estes não possuem o aparato metabólico adequado para processar em nível molecular essas invenções tão convenientes em nosso dia a dia. O veneno, como pode-se ver, é produzido e consumido por todos nós. O termo ‘lixo” propriamente dito, tem se mostrado um conceito em transformação. Cada vez mais passamos (ou deveríamos passar) a enxergar valor naquilo que pode ser reaproveitado ou transformado. A matéria-prima de que é feita o lixo pode, segundo algumas tecnologias ou processos de manejo, ter valor a ele agregado, produzindo em última instância receita para muitas famílias e empreendimentos. Um exemplo desse movimento é a coleta de latinhas de alumínio, cujo ciclo de reutilização caracteriza-se pelo seu descarte, coleta seletiva, fundição e repasse ao fabricante de bebidas. Todo este processo não dura mais que um mês. A chance de que a latinha de alumínio usada hoje tenha material reciclado em sua composição é maior que 90%. A indústria e o planeta agradecem. Por que não expandir esse comportamento e nicho de negócio para outros campos da produção industrial? Pensando nisso, apresentei em meu primeiro mandato a proposta legislativa PL 4123/2012, que institui alteração da Política Nacional de Resíduos Sólidos relativa ao manejo de produtos retrabalhados, isto é, produtos industrializados submetidos a retrabalho poderiam ser comercializados novamente nos mercados nacional e internacional com isenção fiscal. A
intenção é que mediante regulamentação e estímulo tributário, as empresas comercializem produtos recondicionados, refabricados e retrabalhados, participando assim de uma diminuição na produção interminável de objetos descartáveis. Mas, onde entram nessa história toda os desastres urbanos decorrentes dos surpreendentes índices pluviométricos observados em muitas das estações do ano? A população brasileira, infelizmente, ainda está distanciada de um pleno comprometimento com o lixo que produz. Em certos aspectos, sua culpa é menor e involuntária, haja vista a baixa oferta por parte da indústria de soluções modulares e biodegradáveis que não impactam sobre o meio ambiente. O cidadão consciente, muitas vezes, esforça-se em separar seu lixo nas categorias recomendadas (orgânicos, metais, plásticos, vidro, papéis, etc), não encontrando contudo a contrapartida do administrador público em oferecer sistemas de coleta e manejo seletivo do lixo produzido. Isto é, o cidadão separa seu lixo e este acaba por ser misturado novamente nos aterros sanitários, o que não é correto. Sobre o gestor público, devemos agir de forma firme e contundente, afinal, é para isso que ele ocupa tão importante assento administrativo. Ainda assim, se por um lado espera-se do cidadão uma maior consciência acerca dos efeitos que seu lixo produz a curto e médio prazo, sabemos que esse é um processo lento de mudança comportamental. Por incrível que pareça, é difícil convencer alguém a não jogar seu lixo na rua ou em terrenos baldios. A equivocada ideia de que o espaço público é de ninguém, muitas vezes o estimula a pensar que por isso mesmo é possível fazer dele o que bem entender. Que fique claro: a res publica, isto é, a coisa pública (uma praça, uma calçada, um mandato) pertence à coletividade. É nesse ponto que as chuvas se tornam personagens importantes desta história. O cidadão, ao descartar seu lixo em qualquer lugar, faz com que leitos naturais de um rio ou um córrego tenham impedidas a recepção de uma quantidade muito grande de água proveniente da chuva. Não havendo capacidade para suportá-la, e associada ao entupimento causado por lixo descartado, inevitavelmente tem no transbordamento desses leitos as enchentes que tanto abominamos. Além disso, o descarte selvagem de lixo em qualquer lugar acaba conduzindo esse material às bocas de lobo, bueiros, manilhas, ralos, que deveriam suportar o escoamento natural de águas servidas – sejam elas artificiais ou naturais. Este é o conhecido Efeito Borboleta: uma pequena variação nas condições de um sistema dinâmico imprime consequências de proporções inimagináveis sobre o sistema como um todo. Em outras palavras, “o bater de asas de uma borboleta em Tóquio pode provocar um furacão em Nova Iorque” (ou o lixo que descartamos hoje de forma descuidada, alimenta o surgimento de uma enchente). Resolver este problema, fica evidente, é demorado e logisticamente complexo, contudo, é possível para o Poder Público acolher soluções já existentes em outros países e que podem, de alguma forma, mitigar parte dos obstáculos resultantes dos grandes e imprevistos volumes de água pluviais incidentes sobre centros urbanos. Neste terceiro mandato, através do Projeto de Lei 1005/2019, apresentei proposta para que calçadas ecológicas (e outras vias públicas) sejam adotadas em todo o país. É sabido que o processo de recapeamento e restauração de vias públicas é prática comum e constante em todo município brasileiro. Por que, então, não adotar gradativamente a substituição destas vias impermeáveis por aquelas que são capazes de absorver e conduzir aos veios mais profundos do solo a água sobre ela incidente? Calçadas ecológicas são aquelas em que os revestimentos impermeáveis são substituídos por sistemas drenantes revestidos com materiais porosos ou com juntas de assentamento que permitam a percolação de água. Sua principal vantagem é a de seu piso permitir que a água passe através dele. No caso dessa água cair em um calçamento de piso impermeável, a mesma seria direcionada às bocas de lobo para, então, correr em direção aos leitos naturais. Como grande parte das cidades brasileiras têm pisos, calçadas e telhados impermeáveis, suas águas direcionam-se às ruas, mas não conseguem escoar efetivamente aos bueiros graças ao grande acúmulo de lixo. Calçadas ecológicas têm praticamente o mesmo custo que as convencionais. Pensar no coletivo deve ser uma prática habitual de todo e qualquer cidadão. Cada pequeno gesto que realizamos contribui para a construção de um problema que, tornado realidade, atinge a todos indistintamente. A velha Regra de Ouro, conhecida da Filosofia, deve mais que nunca ser colocada em prática: não devemos fazer aos outros aquilo que não gostaríamos que fosse feito conosco. Cuidar do meio ambiente é cuidar da nossa própria casa.
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Informe Publicitรกrio
Por Evelin Sanches Mestrado em Administração Pública e Governo MBA em Gestão Estratégica de Negócios
Marketing Esportivo: vale a pena investir? Cada vez mais forte e mais presente, o Marketing Esportivo vem se mostrando uma ferramenta muito eficiente e lucrativa para gerar oportunidades de negócios
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ngana-se quem acredita que essa estratégia funciona apenas para alguns segmentos de mercado. Por unir consumo e paixão, é uma excelente ferramenta para quem busca novos métodos de uso do marketing para geração de lucro.
Por que o Marketing Esportivo funciona? Tudo começa com a paixão das pessoas - e dos torcedores - por um determinado esporte, time, evento ou atleta. Os esportes estão aliados a uma demanda de consumo, e o marketing aproveita-se desse momento para atrair, reter e obter mais lucro diante de uma situação de muita movimentação financeira e de um período de descontração do público. Em cima desse “fator passional”, as estratégias de Marketing Esportivo atuam para efervescer esse sentimento e atrair novos adeptos. Por isso as campanhas costumam ser muito criativas, irreverentes, divertidas e de grande investimento! Afinal, todo esse investimento tem gerado muito retorno. A matemática é simples. Por isso, Marketing Esportivo quando bem planejado, elaborado e aplicado, dá retorno. O retorno sobre investimento, nesses casos, é sempre positivo. E para pequenas empresas? As estratégias traçadas nas terras interioranas limitam-se basicamente em exposição de marcas e patrocínio para atletas e equipes. Pequenas empresas que apoiam, patrocinam e incentivam o esporte têm tido cada vez mais visibilidade e criado laços com seu cliente potencial. Existem poucas ações planejadas a longo prazo, com maior envolvimento de clientes e consumidores. Algumas delas, que têm tido bastante destaque nos últimos anos, são as corridas de rua. Este é 88 Revista Energia
um evento onde a empresa consegue captar uma imensa gama de clientes, o que gera uma grande vantagem competitiva. Quando bem feito, o Marketing Esportivo cumpre muito bem os seus objetivos: gerar vendas e lucros, e garantir entretenimento e emoções para o público envolvido. Como utilizar o Marketing Esportivo? Tudo isso só comprova a eficácia do Marketing Esportivo quando feito de maneira estratégica e inteligente. Essas empresas devem agir para serem vistas como parceiras dos times, não somente como um negócio que visa ao lucro. Esportes não são somente esportes. Diante desse cenário, o Marketing Esportivo deve atuar para fazer a conexão entre a paixão, o entretenimento e o prazer de viver, sentir e presenciar o esporte em busca de provocar emoções nos indivíduos e, ao mesmo tempo, lucro e faturamento para as empresas envolvidas. As empresas, assim, tornam-se parte das vidas dos indivíduos, e serão lembradas de maneira positiva e saudosa.
Carmyn Del Rosso Graduada em Administração Pública e Empresarial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie 14 99786 8557 linkedin.com/carmyn-del-rosso-
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vida
Boa
Por João Baptista Andrade Diretor da Mentor Marketing e AMA Brasil
Comida e Menina Menina, minha cachorra, se foi
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ma doença devastadora (que já conhecíamos, pois não?) levou menos de um mês para tirá-la de nós. O congelador está cheio de potes com a comida que preparei para ela... Vamos às recordações. O nome dela é Jaque. Sem a tequila da música. Ao telefone foi muito simpática, apesar do tom de voz meio rouco – como voz de fumante, entende? Endereço anotado e visita marcada para o dia seguinte. Jaque era a abreviatura de Jaqueline, uma cabeleireira pobre, lutando por sua sobrevivência numa casa albergue para vítimas de violência. Transexuais vítimas de violência. Mas quem me deu a dica (quase uma ordem) foi a minha irmã de alma, companheira de luta nas panelas, parceira de vinhos e histórias, Claudia Luize. Ela me disse “Johnny (só ela me chama de Johnny), tem uma cachorrinha que é a sua cara”. E me passou o telefone da Jaque. Uma casa albergue para vítimas de violência é um lugar triste. Tem que ser um desalmado, um insensível, para ficar indiferente, pois não precisa de muita empatia para entender o tanto de sofrimento que aquelas pessoas passaram e, infelizmente, muito provavelmente ainda passarão. Depois de alguns minutos no ambiente você já está afetado, triste e compadecido por todos aqueles e aquelas que ali estão. Pois foi nesse triste local que eu encontrei (forma de dizer, tá?) a Menina. A verdade é que quando o portão da casa se abriu a Menina veio correndo até mim e, literalmente, se enrolou no meu pé direito, na altura dos meus tornozelos. Abraçou-me com as patas (eu nunca havia visto esse comportamento antes) e me olhou direto nos olhos (os dela eram quase cor de mel), como se me perguntasse em voz alta: “Por que você demorou tanto?”. Mesmo estranhando o comportamento (cães não gostam de contato visual direto com pessoas com quem não têm intimidade), até hoje eu não sei a resposta. Mas eu sei que no dia seguinte, logo cedo, eu voltei para vê-la. Pelo menos era isso o que eu (bestamente, é claro) acreditava. Põe a guia, na verdade uma peitoral, pois você não pode adotar um cão adulto sem levá-lo pela guia; acredito que dei uns 20 ou 25 passos com paradas (ela obedeceu a todos os comandos) e pronto. É minha! Abre a porta traseira da Pajero e a bonitinha
já tinha pulado dentro (sem ajuda). Toca para a veterinária (que já estava agendada) e manda dar uma geral. Laudo: fêmea, SRD (sigla técnica para vira-latas), castrada, idade não sabida, mas estimada em dois anos (todos os cães que vão para adoção têm dois anos... acho que é default do discurso de adoção). Banho, vacinas, vermífugos, tosa (máquina zero) e lá se foi o dia todo. Ao cair da tarde fui buscar a minha bolinha de pelos brancos, cinzas e castanhos, mas ela parecia uma ratazana enorme. Mas foi olhar nos olhos dela (aqueles oceanos de doçura) e saber que, mesmo depilada, era a minha Menina. Desde então (março de 2012) vínhamos vivendo juntos e felizes, dividindo carinhos e nacos de carne. Cães são, essencialmente, lobos modificados, portanto, carne é a base da dieta. Brincando a maior parte do tempo enquanto a doença fazia o lado dela na tragédia. Sofríamos juntos (eu por causa dela) os ataques de pânico decorrentes do medo da chuva e todos os seus muitos estrondos... Foi bacana, não foi, Menina? Eu gosto de pensar que sim, querida. Mas existem coisas além da capacidade da medicina veterinária, além da disponibilidade financeira (que a Jaque não possuía), além daquilo que é humanamente possível. Manter você viva foi uma dessas coisas. Eutanásia quer dizer morte sem sofrimento, numa tradução bem irresponsável do grego. Mas na minha cabeça não tem como ser bom um evento definitivo e irreversível. Mas lembre-se que também foram os gregos que cunharam outro termo complicado de entender: Paradoxo. Eu vou poupar o leitor dos detalhes técnicos (e sórdidos) do procedimento de eutanásia em cães porque sei que as pessoas conhecem o final da história: um cão morto. No caso em questão, a Menina. O Cortella (meu eterno professor!) tem uma frase que eu adoro: “Se você não existisse, que falta faria?”. As pessoas importantes (vem de importar, colocar dentro de você) são aquelas que nos fazem falta. A Menina faria falta? Sem dúvida! Faria. Faz. E, pelo andar da carruagem, vai fazer por muito tempo ainda. Eu e o Preto (meu outro cão, adotado na mesma semana), inconsoláveis, esperamos por dias melhores, imersos nessa ausência quase pastosa de tão sólida. Até. Revista Energia 91
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Villa Jahu, fabricando delícias e conectada com a comunidade Texto Heloiza Helena C Zanzotti
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s grandes marcas do mercado se fortalecem por meio de grandes investimentos em publicidade para se tornarem ainda mais conhecidas, por ações de marketing e relacionamento, e através de projetos sociais que impactam positivamente a coletividade local É o caso da Villa Jahu Indústria de Bebidas, que lançou os Refrigerantes Jahuba em agosto de 2018 e em apenas sete meses conquistou o carinho dos consumidores. Empresa genuinamente jauense, há 25 anos fabrica produtos de excelência e gera empregos diretos e indiretos em Jaú e região. A Villa Jahu ainda produz os energéticos Crazy Cat e administra as lojas Tribo do Gole de Jaú, Dois Córregos e Pederneiras. Em janeiro deste ano a empresa inovou ao lançar o Guaraná Zero, contendo adoçantes naturais, e em breve lançará no mercado a linha Mineratta, voltada ainda mais para a saúde e o bem-estar da população. No ano passado a empresa lançou o projeto “Dia dos Tampinhas”, que tem levado muita alegria e diversão às crianças, jovens e adultos da região, tendo atendido milhares de pessoas em suas apresentações que geralmente têm o apoio das prefeituras locais ou entidades de grande penetração na comunidade. A empresa também recebe visitas técnicas de estudantes de todos os níveis e de entidades de apoio à criança, idosos ou de pessoas em situações de risco. O apoio ao esporte e à cultura tem sido uma das marcas da Villa Jahu, que vem patrocinando e apoiando os atletas e artistas regionais.
Algumas ações da Villa Jahu: 1ª Copa Refrigerantes Jahuba de Futebol do Caiçara Clube Jaú Cãopanheiro, realizado em março na praça da Juventude em Bariri SBT na Praça, em Bariri e Barra Bonita Dia dos Tampinhas, eventos totalmente gratuitos realizados em Jaú, no Distrito de Potunduva, em Bocaina, São Manuel, Itapuí, Mineiros do Tietê, Bariri, Dois Córregos, Itaju Visitas técnicas de alunos de diversos cursos à indústria, para conhecer todo o processo de produção dos Refrigerantes Jahuba e Energéticos Crazy Cat. Patrocínio a equipes de handball feminino e basquete Master de Jaú Copa Jahuba de futebol infantil na A.A. Palmeiras Renovação do patrocínio ao XV de Jaú, parceria de mais de 10 anos. A marca Refrigerantes Jahuba será o refrigerante oficial dos jogos do Galo em casa e nas partidas fora de Jaú. Corrida de Aventura do SESI Caminhada da Diversidade em Jaú.
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Última página Por Luisa Caleffi Pereira Jornalista formada pela Universidade Federal de Uberlândia
Mudaram as estações A queda das folhas de outono é uma lição da natureza: a importância de saber deixar partir o que quer permanecer machucando
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em gente que chega pra ficar, tem gente que vai pra nunca mais”. Você não leu errado, esses são os versos da canção de Maria Rita – e me aproprio deles apenas para fazer uma reflexão. A música pode ser pano de fundo enquanto proponho a você pensar agora, lendo as palavras que seguem. Tão verdadeiro e atemporal como a letra da música é, também, o que acontece com a nossa vida. Quantos momentos, lugares, pessoas, sensações que gostaríamos de reviver? E quantas vezes não nos pegamos tentando ressurgir o que já vivemos; tornar a existir aqueles que eram para ficar guardados no imaginário; tentando revivificar uma vida, qualquer outra, como se a nossa já não mais existisse, ou não nos fosse mais suficiente? Como se transbordasse para além de nosso corpo tudo aquilo que sentimos, ou que achamos sentir, e lutamos com toda força para que seja realidade. E para que se materialize. É mais fácil tentar colocar dentro de uma caixa tudo o que conseguimos colocar nas nossas mãos do que tentar se encaixar aos momentos, pessoas, lugares e experiências que não fazem mais parte de você – de corpo e alma. É difícil deixar ir. É difícil enxergar tudo aquilo que não nos cabe mais; e, por isso, precisa ser deixado para fora de nós
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mesmos. Transbordar sentimentos nem sempre é sinônimo de não saber como conter a felicidade. A gente também transborda sentimentos obscuros. A gente derrama pra fora das bordas dos nossos dedos a insegurança de senti-los apontando. Julgamento. A gente escorre pelos pés, se esconde enquanto anda; reprime enquanto espalha (ou tenta). Medo. A gente perde o controle; enquanto uma mão prende, a outra tentar soltar. E, enfim, deixar ir. Assim como algumas árvores perdem as folhas como estratégia de proteção, é preciso aprender, mais uma vez (e sempre, é bom lembrar), com a natureza; se não por amor próprio conscientemente, que seja também como estratégia de proteção: é preciso deixar que despenque por cada parte do nosso corpo o que a gente sufoca no peito e na mente. Com a chegada da nova estação, ao observar as folhas se desprendendo das árvores, deixe ir, também, tudo aquilo que não cabe mais; que não faz mais parte de quem você é hoje, da pessoa que você está buscando se tornar. Deixe cair e decompor toda tristeza, medo, raiva e insegurança. Renove-se, organize aquilo que o acomoda e se ajusta ao seu novo ser. Deixe nutrir outros sentimentos, e assim como acontece com as árvores, quando a próxima estação chegar, você estará pronto para florir.
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