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junho 2015
HOMENAGEM COM UM POUCO DE HISTÓRIA
EDIToRIal
Atibaia vem crescendo a uma velocidade muito rápida. Como revista, espelho da cidade, estamos empenhados em acompanhar esse ritmo, registrando as novidades, ouvindo clientes, fazendo novas parcerias, mostrando o que temos de melhor em nossa região como empresas e profissionais, que dentro de um mesmo contexto também fazem parte deste crescimento e da história de Atibaia. Junho, um mês especial para Atibaia. Teríamos muitas coisas para contar, mas nesta edição vamos homenageá-la contando um pouco da história do voo livre que acontece num dos lugares mais lindos, a Pedra Grande. A Ênnfase teve o privilégio de poder contar com a participação de pessoas que fizeram parte deste esporte, desde o início ou próximo dele. O nosso objetivo com o “Especial Atibaia 350 Anos” foi mostrar para os que conhecem, lembrarem, para os que estão chegando conhecerem uma parte da história de Atibaia, entre tantas. Quero agradecer ao Dário Régoli, José Roberto Turrini, Alexandre Gerage (Alê Voo Livre), Alvaro Vulcano Junior (Vulca) e todos que de alguma forma contribuíram com informações, indicações e possibilitaram compartilhar momentos importantes de Atibaia. Aproveitem conhecendo ou matando a saudade de bons tempos! PARABÉNS ATIBAIA! Maria Regina Pereira Editora Ênnfase | Avenida Santana, 896 - V. Helena - Atibaia-SP 11 4402-4220 | www.revistaenfase.com.br | facebook.com/revistaenfase
Foto: Kathya Silva
DIRETORIA Rogério Pereira | Maria Regina C. S. N. Pereira JORNALISTA RESPONSÁVEL Luiz Gonzaga Neto MTB 11.336 COLUNISTA Hanna Gouvêa MTB 56.918 ARTE E DIAGRAMAÇÃO Márcia Mendes COLABORADORES NESTA EDIÇÃO Tânia Ferraz - Psicóloga, Terapeuta Apométrica | Maria Thereza G. Malpighi - Pedagoga e Psicopedagoga | Mário Simões - Palestrante | Raquel Girardi - Designer Criativa | Claudia Bertini - Artista plástica e arteterapeuta | Maria Olivia Roncoletta Montoro Peres - Bióloga | Dário Régoli | Alexandre Gerage (Alê Voo Livre) | Alvaro Vulcano Junior (Vulca) | José Roberto Turrini FOTO DA CAPA Jader Miguel TIRAGEM 3.000 exemplares Conceitos ou opiniões emitidos em artigos assinados, bem como logotipos e imagens inseridos em anúncios, não são da responsabilidade desta Editora.
A Revista é distribuída nos seguintes condomínios:
Atibaia Água Verde Chácara Pedra Grande Dom Daniele Estância Atibaia Estância Park Atibaia Flamboyant Grêmio Lince Horto Ivan Maison dos Gamez Mansão Parque
Nova Atibaia Palavra da Vida Panorama Parque Residencial Parque das Garças I Parque das Garças II Parque das Garças III Parque dos Manacás Paulista Garden Pedra Grande Portal das Hortências Portal dos Nobres Portal Gamez
Porto Atibaia Quintas de Sta. Helena Recanto dos Ipês Residencial Altos da Floresta Residencial Atibaia Residencial Bella Vita Residencial Floresta Park San Felipe Santa Mônica Shambala II Vila Fiorita Vila Rosato
Vila Santa Tereza Villaggio Conde Passadori Villagio Daniele Villaggio de Cesare Villagio Floresta Villagio Miramonte Villagio Montecarlo
Bom Jesus dos Perdões Alpes Douro Vale do Sol Marf
Caso não tenha recebido a revista entre em contato conosco: (11) 4402-4220 E-mail: vendas@revistaenfase.com.br JUNHO 2015
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Foto: Jader Miguel
conTEÚDo
05 ESPECIAL ATIBAIA 350 ANOS 14 NUMEROLOGIA DA CIDADE DE ATIBAIA 16 BRECHÓ E DESAPEGO, PEGUE CARONA... 18 TENDÊNCIAS INVERNO 2015 22 O ARTISTA NESTOR LAMPROS MOSTROU SUA “FOME DE FORMAS” 24 ARTE TERAPIA EM ATIBAIA 30 NEUROCIÊNCIA E EDUCAÇÃO: UM NOVO OLHAR! 33 NOVIDADE NO PADMA STUDIO PILATES
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34 FESTA DO MORANGO HOSPITAL NOVO DA ANAHP 37 PROJETO CULTURAL UNE ARTE, CRIANÇA E NATUREZA 41 O QUE É ACUPUNTURA VETERINÁRIA 42 DICA DE LEITURA - LUIZ GAMA 44 7 C’S DOS VENCEDORES (CONCLUSÃO) 46 ESCOLA: LÍQUIDA OU SÓLIDA? QUAL DELAS É A IDEAL? 50 O VINHO CERTO FAZ TODA DIFERENÇA!
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Voo Livre O sonho de Ícaro se realizou em Atibaia Breve história do voo livre
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caro, descendente do próprio Zeus, foi o personagem mitológico movido pela vontade de voar, mas cujas asas se queimaram ao Sol. As pessoas desta breve história do voo livre em Atibaia, um dos locais de renome internacional na prática do esporte, cultivaram e tiveram sucesso no desejo dos céus sem avião. Radical, com voo não motorizado, o esporte utiliza as térmicas na atmosfera para realizar voos locais ou de grande distância, possibilitando alterar tanto a velocidade quanto a trajetória, e ainda escolher o local de pouso.
O voo é silencioso. O piloto percebe a estrutura espacial e as varições do ar em relação à dimensão da aeronave. Dessa forma, distingue-se de outras modalidades como paraquedismo, base jumping e balonismo, aproximandose mais do voo das aves, que plainam durante o movimento de ascensão ou deslocamento. As duas principais modalidades são o parapente e a asa-delta. Para esta matéria, Ênfase consultou três conhecedores do assunto: o jornalista Dário Régoli, o praticante de voo Alexandre Gerage (Alê Voo Livre), Alvaro Vulcano Junior (Vulca) e José Roberto Turrini.
Fotos: Kathya Silva JUNHO 2015
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Voo livre começou aqui nos anos 70
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á uma certa controvérsia sobre o surgimento do voo livre no mundo. Se formos longe chegaremos a Leonardo Da Vinci, com suas invenções aéreas, mas nos concentrando apenas no século passado, as teorias mais aceitas são de que o primeiro protótipo surgiu das mãos do americano Francis Rogallo, que patenteou uma asa flexível em 1948. Já o voo recreativo como conhecemos hoje teria vindo da Austrália, com o engenheiro John Dickenson, que construiu o primeiro protótipo de asa em 1963, baseada no projeto original de Rogallo. Em 1964 o canadense Domina Jalbert apresentou o modelo do que seria o pioneiro do parapente. No Brasil, as primeiras asas chegaram em 1974, trazidas pelo francês Stephan Dunoyer, que decolou no Rio de
Foto : Dári o Régo li
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Janeiro. O local é também controverso. Uns dizem que foi do Cristo Redentor, outros do Morro da Agulhinha, onde hoje é a decolagem oficial de São Conrado. O primeiro brasileiro a voar mesmo foi Luiz Cláudio Mattos, ainda em 74. Em 1975, já aconteceu o primeiro campeonato brasileiro de asa, no Rio de Janeiro. O parapente começou também no Rio, em 1987. Em Atibaia, não há registros oficiais sobre o primeiro voo de asa na Pedra Grande, apenas relatos. Estima-se que a primeira decolagem tenha ocorrido entre 1975 e 76, mas há muita divergência sobre a data exata e autoria desse voo, por isso não me arrisco a apontar o pioneiro. Da mesma forma que não há registro oficial sobre o primeiro voo de parapente, mas acredita-se que tenha sido entre 1990 e 1991. Quando me formei piloto, em 93, já havia um grande número de praticantes, mas nada comparado a hoje. O Clube Atibaiense de Voo Livre, um dos mais antigos do Brasil, surgiu em 1979.
os e, And rada s (MG ), 1995 . Esse s eram Cam peon ato Bras ileiro de Para pent do voo livre . carro s que dom inav am o cená rio
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Fazendo um esforço para não cometer injustiças, vou citar dois que entendo ser consenso entre os demais pilotos. Na asa, destaco Nenê Rotor, que há mais de trinta anos representa muito bem o esporte mundo afora e ainda é a maior referência de Atibaia no voo livre, aqui e fora do país. No parapente, há um garoto despontando no cenário internacional, Rafael Goberna. Ele é de Atibaia, começou a voar bem cedo e ano passado sagrouse campeão mundial de acrobacias, uma modalidade que eleva à décima potência o radical do esporte. Ele tem apenas 21 anos e muito a crescer ainda.
Foto: Dário Régoli
Os maiores expoentes
Pedra Grand e, Atiba ia, 1996. O verde predo minav a na região ainda não invad ida pelo avanç o imobi liário.
O momento do voo livre em Atibaia e suas perspectivas
Foto : Dári o Régo li
O voo livre em Atibaia não vive seus melhores momentos. O esporte sempre conviveu com seus revezes e sobreviveu esses anos todos, graças muito mais à insistência e teimosia de seus praticantes do que de apoio externo. Questões como dificuldades de acesso até a Pedra e crescimento imobiliário na região do pouso sempre foram problemas enfrentados pelos praticantes. Ainda assim, o voo continua sendo o esporte símbolo da cidade, presente em praticamente todos os logotipos que representam Atibaia. Os problemas de uso da serra vem sendo superados, felizmente. Hoje, o Clube Atibaiense de Voo Livre mantém parceria com a Fundação Florestal para estabelecimento de normas que possam aliar a prática do esporte na Pedra Grande com a proteção ambiental, já que a nossa montanha agora é uma unidade de conservação administrada pelo Estado.
e, And rada s (MG ), 1995 . Cam peon ato Bras ileiro de Para pent te mais . exis nem A fábr ica dess e equi pam ento
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Foto: Dário Régoli
O maior desafio que o voo livre enfrenta hoje em Atibaia é conseguir sobreviver à ameaça da ocupação imobiliária. Hoje, o CAVL lidera uma campanha nas ruas, imprensa e redes sociais intitulada “Salve o Pouso”. O terreno ao lado do pouso oficial no Flamboyant é particular e o proprietário obteve autorização para instalar ali um condomínio de casas, o que representaria obstáculos altamente prejudiciais à segurança dos pilotos na hora de chegar ao chão. Essa é uma história antiga, que vem sendo protelada por diversas administrações municipais, mas que hoje pode estar chegando a um desfecho. Nossa luta é por um acordo entre Prefeitura e proprietários para que o local seja transformado em um parque ou tenha qualquer outro destino que não seja ser edificado. Se isso acontecer, será o fim do esporte mais longevo e tradicional de Atibaia.
Voo de para pent e em Atib aia, em 2015 .
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Foto: Dário Régoli
O maior desafio hoje
Apó s o voo, pou so na regi ão de Águ as de Lind óia, em 2014 .
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A evolução tecnológica do voo livre
O interesse das novas gerações
Acho que ainda mais que as antigas. O voo livre é mais que um esporte, mais que um hobbie, é um estilo de vida. O voo começou a ser praticado por pessoas que já tinham uma relação muito próxima e peculiar com a vida, com a natureza, com os desafios. E continua sendo assim. A diferença é que hoje o acesso aos esportes radicais se tornou mais fácil. Isso por conta da importação de materiais antes inacessíveis aos brasileiros, novas fábricas nacionais de equipamentos no mesmo nível das estrangeiras, preços mais convidativos, maior divulgação da mídia e redes sociais e, principalmente, por conta da busca por uma válvula de escape para o estresse constante que virou a vida das pessoas. O mundo está mais ligeiro, o tempo parece que passa mais rápido e isso tem feito as pessoas buscarem uma alternativa saudável de vida, além da TV, tablet ou celular.
Foto: Dário Régoli
O voo livre evoluiu como qualquer outro esporte. Em técnicas e, principalmente, em equipamentos. Tudo melhorou. A melhora na segurança foi o fator mais importante nessa evolução. O material mais leve e resistente, a aerodinâmica mais aperfeiçoada e o planeio infinitamente maior. Hoje, os recordes mundiais de distância com asa superam os 700 quilômetros em linha reta. Só para ter uma ideia, essa mesma distância entre Atibaia e São Paulo é de pouco mais de 40 quilômetros. Antigamente sair da Pedra Grande e chegar ao Flamboyant já era um feito. Isso mostra a evolução técnica do esporte.
Fot o: Jad er Mig uel
Foto : Dári o Régo li
Alun os de para pent e no pou so do Flam boya nt. O apre ndiz ado com eça no chão .
e. Turist as obser vam voo livre na Pedra Grand
Alunos de parapen te no pouso do Flamboy ant.
Dário Régoli, 48, é jornalista, vice-presidente do Clube Atibaiense de Voo Livre e voador de parapente há 22 anos. JUNHO 2015
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ASA DELTA OS PIONEIROS NO BRASIL
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técnica do voo livre iniciou-se no Brasil na década de 70, mais precisamente em 1971, quando o programa de TV “Fantástico” mostrou um destemido senhor grego em Paris, voando com uma asa delta ao redor da Torre Eiffel. Naquela noite, nosso colega, Antonio Carajeleascow, o “Formiga”, viu o programa e logo começou a fazer planos de repetir aquela façanha. No dia seguinte, trocou ideias com seu colega de trabalho da Motores Perkins, Eng. Antonio Carlos Sabino. Juntos, começaram a projetar a primeira asa delta do Brasil. Tudo que possuíam eram as lembranças das imagens vistas no programa de TV, sem nenhum detalhe técnico ou de dimensões.
No primeiro protótipo de 1,5 metros de envergadura, foram usados bambu e plástico. O equipamento foi testado nos fundos da fábrica da Motores Perkins, onde trabalhavam. As reações e o comportamento desse modelo foram anotados, servindo para as primeiras pesquisas de aerodinâmica e resistência de materiais. Após muitos estudos, decidiram iniciar a construção da primeira asa em tamanho real. Os materiais escolhidos e disponíveis na época eram tubos de alumínio e vela de 10
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nylon (poliesterdacron). Esta vela foi concebida a partir de desenhos apresentados ao Sr. Drombowsky, especialista em velas náuticas, o qual fez algumas sugestões. Esta vela possuía 16 m² de área. As experiências de voo foram feitas na estrada de Paranapiacaba (reta e sem tráfego). Ninguém sabia se voaria e se seu dimensionamento estava correto. Lembravam de uma foto sem detalhes de Bill Benett (um dos pioneiros nos EUA) e imaginavam que o “engenho” deveria ter os quatro movimentos básicos de voo e o piloto deveria funcionar como um pêndulo. “Formiga” foi o primeiro a pilotar, acoplado à asa, de pé em cima da caçamba de um Jeep, enquanto os colegas seguravam os cabos de aço. O Jeep começou a correr e “aquilo” começou a querer decolar. Após algum tempo, perceberam que se puxassem o manche “barra de controle”, a asa tenderia a descer e se empurrassem tenderia a subir. Detectaram também uma falha que era uma forte tendência a sair lateralmente. Os próximos testes foram menos perigosos no deck de uma potente lancha na Represa Billings. Aos poucos assimilaram os comandos básicos e os voos atingiam meio metro acima do deck da lancha, sem ninguém segurar os cabos. Então com maior autoconfiança, resolveram amarrar uma corda de 100 metros que puxaria a asa dentro d’água. O piloto estaria de ski, roupa de borracha, salva-vidas e capacete. A asa recebeu dois flutuadores na barra de controle e um na quilha para não afundar. A ideia era que o piloto ligado à asa, sairia esquiando enquanto a asa ficaria paralela à água. Daí o piloto daria um ângulo de ataque e ambos sairiam voando, mas nada disso aconteceu. “Formiga” lembra que, quando começaram a puxar, espirrava água para todos os lados e a pressão era enorme, dificultando segurar na barra. A asa não conseguia decolar. Passaram todo o 1º semestre de 1972 puxando a asa para cima e para baixo na represa, sem resultados. Após mais cinco meses de fins de semana sem sucesso, o amigo José Julião Neto conseguiu decolar e atingir uns 20 metros de altura. O pouso foi um desastre, pois assim que a lancha diminuiu a velocidade, a asa caiu como uma pedra, porque pesava 45 kg.
E S P E C IAL AT I BAIA 3 5 0 AN O S Depois dessa “vitória”, novamente ocorreram algumas decolagens, seguidas de crashs e muitos banhos forçados, até que descobriram que os flutuadores possuíam perfis em forma de barris e que com o aumento da velocidade do barco, a tendência era afundar cada vez mais. Substituindo esses flutuadores por outros de perfis semelhantes à de uma barquinha, a asa decolou na primeira puxada. Daí começaram os aprendizados de controle no ar, decolagens e pousos. As tentativas de soltar o cabo de reboque foram infelizes, porque a asa era muito pesada e só voava quando rebocada.
Nasce o 2º protótipo.
O objetivo agora era voar livre. As dimensões foram recalculadas, a área vélica foi aumentada para 19 m2, os flutuadores foram retirados, o trapézio ficou menor dando um peso final de apenas 20 kg à asa. O protótipo tinha outras evoluções como talas, para dar uma forma mais estável à vela e evitar o “panejamento”. O desenho da vela foi aperfeiçoado quanto ao corte, evitando a deformação do tecido quando ten0sionado. Também introduziram a “speed-bar” para ter um maior comando de pique. No final de 1972, iniciaram os voos num morro da Via Anchieta de mais ou menos 10 metros de altura. Nas primeiras corridas, os crashs foram inevitáveis, porém importantes para as correções de detalhes construtivos, até ocorrer o primeiro voo livre perfeito. Isto aconteceu mais de um ano após o primeiro protótipo de bambu e plástico e dezenas de fins de semana sem sucesso.
Lições de comando
Começaram então as lições de comando e os treinamentos morro abaixo. Na época, conheceram Lineu Vitalle, que havia aprendido a voar nos EUA e que participou dos próximos voos no heliporto da Via Imigrantes, que estava ainda em fase de construção. Naquele local havia um morro de 25 metros de altura que permitia voos de 300 a 500 metros com curvas. A imprensa logo os descobriu e começaram as reportagens intituladas “Papagaieiros” ou “Voos de Papagaios”. Mais tarde o francês Stefan de Ségonzac deu algumas demonstrações no Rio de Janeiro, voando do Cristo Redentor posteriormente, uma outra equipe americana também fez voos no centro de São Paulo.
NOSSA HOMENAGEM AOS PRECURSORES Usando toda experiência adquirida e com a chegada de asas americanas, “Formiga” tentou abrir uma fábrica própria para este esporte, que já despontava como promissor, porém por motivos financeiros não conseguiu concretizar seus objetivos. “Formiga”, seus dois irmãos, Osvaldo e Armando, além de Julião, Sabino e Lineu, merecem destaque especial na galeria dos homens que fizeram a história do voo planado. Antonio Carajeleascow, o “Formiga”
O que ele fez
O “Formiga” e seus amigos realizaram os primeiros voos de asa delta no Brasil. Em 1988, ele já havia feito mais de 500 voos, ou seja, mais de 150 horas de asa delta. Atualmente, tem oficina de manutenção de motores dois tempos Rotax, motores utilizados em ultra-leve e trike, no aeródromo Vale Eldorado em Atibaia. Ultimamente, realiza voos em trike. Possui aproximadamente 400 horas em voo livre e 120 horas em trike.
“Formiga” se preparando para salto
José Roberto Turrini Trabalhou, nos anos 80, com o Formiga, na Cofap. Ele reproduz aqui artigo que publicou em 1988 na imprensa de Atibaia. JUNHO 2015
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Momentos do voo livre Atibaia atrai muitas pessoas em busca de tranqüilidade e ar puro. Por outro lado, há aqueles que vêm em busca de emoções nas alturas como a prática do voo livre. Neste caso, a Pedra Grande, se tornou um ponto de encontro aos adeptos de esportes radicais como asa delta e paraglider e nesta edição pudemos contar com a participação de Alexandre Gerage (Alê Voo Livre) e Alvaro Vulcano Junior (Vulca), que colaboraram com fotos que mostram alguns momentos vividos por eles.
- Ae ro Esp ort e , seu aju da nte - 19 85 go Gu o e re Liv o Vo Alê
Alê voo Livre no campeonato Brasileiro em 1987
Esse foi o último torneio em Atibaia válido para o ranking brasileiro. Estavam presentes Pepê Lopes, Paulinho Coelho, Phil Haegler, Nenê Rotor, Formiga, Alex Silveira e outros grandes nomes do voo livre nacional. As provas foram de distância e a maior dela foi decolar de Atibaia com pouso em Jacareí, ao lado da rodovia Dom Pedro I. Cerca de 120 asas participaram, deixando a Pedra Grande lotada.
Cam peon ato Bras ileiro em 1987 (Atib aia) Acer vo - Alê Voo Livre
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E S P E C IAL AT I BAIA 3 5 0 AN O S Nos anos 80, os campeonatos Paulista foram o auge em nossa cidade. Pilotos como Alexandre Gerage, Nenê Rotor, Márcio Freire e Formiga representavam Atibaia. As provas eram de distância e era comum mais de 80 asas na competição. Atibaia sempre foi um dos melhores locais para o voo livre no Brasil, inclusive nós possuímos um dos clubes mais antigos deste esporte.
Mom ento s do camp eona to Pauli sta na déca da de 80 Acerv o : Alê Voo Livre
Alê Voo Live no campeonato Paulista década de 80.
Alvaro Vulcano Junior (Vulca), no voo desde 1977 “Com o passar do tempo, chegam outros compromissos, responsabilidades e nem sempre é possível manter os hábitos da juventude. Hoje, voo com menor intensidade, porém continuo no esporte. Meu filho Leonardo é quem voa muito mais, está tirando brevê e voa de paraglider sempre que pode. O tempo, estando favorável, ele está voando. Eu o acompanho em seus voos, às vezes, vou e voo também. Moro em Atibaia e minha experiência no esporte vem desde 1977. Mas também tenho um carinho especial por Santo Antônio do Pinhal e Andradas. Como sempre, estamos juntos e Leonardo registra estes momentos tirando fotos.”
2008. Alvaro Vulcan o Junior (Vulca ), monta ndo sua asa em o Vulcan z Queiro rdo Leona Foto:
Alv aro Vu lca no Jun ior (Vu lca ) vo an do em um a asa Fly em San to An ton io do Pin ha l, fab ric ad a po r Ale xan dre Ge rag e em 20 15 . Fo to: Leo na rdo Qu eir oz Vu lca no
A Revista Ênnfase, com imensa satisfação oferece o “Especial Atibaia 350 anos”, como uma pequena homenagem à cidade de Atibaia, pelo que ela proporciona e desperta em cada um de nós.
Parabéns Atibaia!
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nuMERoloGIa
Numerologia da cidade de Atibaia
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s números são muito mais Veja se a vibração de Atibaia está em do que podemos imaginar harmonia com a sua vibração! e a numerologia sendo Some o dia + mês + ano que nasceu, Ex: Se você nasceu uma ciência oculta, estuda e interpreta no dia 8 de fevereiro de 1962 = 8+2 (mês) + 1 + 9 + 6 + 2 seus significados que representam as (ano) = 28 = 2 + 8 = 10 = 1 + 0 = 1. qualidades e também operam no plano espiritual. Pelo nome podemos identificar Vibração 1 - Você poderá expandir suas ideias. Existe as qualidades, necessidades, talentos e compatibilidade, mas cuidado com a impulsividade e defeitos das pessoas. A soma do dia, mês e invista com cautela. ano vai representar o propósito de vida, assim Vibração 2 - Você sabe manter-se na retaguarda, como as decisões mais importantes no decorrer dela. dando um passo de cada vez, fazendo com que tudo O nome da nossa cidade, Atibaia, tem uma vibração siga no rumo certo. total de número 25=2+5=7. A vibração 7 é considerado Vibração 3 - É uma relação que necessita de alguns um número sagrado. Justamente por ele ser um número cuidados, evite o desperdício, não conte muito com a que possui o progresso espiritual e material, se torna a sorte e planejamento é fundamental em seus projetos. ponte entre o Divino e o Humano. O número 7 está ligado Vibração 4 - Para que tudo dê certo, há necessidade à irradiação da luz, assim como as cores do Arco-Íris. Os de estabelecer um contrato, lembre-se que você precisa fogos do dia de São João, segundo antigo costume do de estabilidade. povo celta, devem ser acesos em uma colina onde se Vibração 5 - Existe harmonia, ambos têm muita possam ver 7 lugares ao redor. energia e estão prontos para ação. Evite a precipitação. Interessante é perceber que Jerônimo de Camargo, no dia 24 de junho de 1665, construiu uma pequena capela Vibração 6 - Excelente compatibilidade, bons sob a invocação de São João Batista. Nascia então o empreendimentos e que se desenvolvem de forma município de Atibaia. A magia do número 7 é extensa, duradoura. os sete dias da semana, ciclos da vida, a mudança Vibração 7 - É uma combinação vencedora, muitos do ciclo lunar, as 7 notas musicais, as 7 virtudes e os benefícios estão presentes e uma parceria ideal. 7 pecados capitais. Em tudo existe o lado positivo e Vibração 8 - Um completará o outro, uma combinação negativo. A vibração do número 7 busca a Verdade, imbatível. Altas esperanças poderão ser alcançadas. o lado negativo é viver de aparência ou se deixar Vibração 9 - Existe cooperação de ambas as partes, iludir, buscar o conhecimento ou viver na ignorância. mas necessita de um foco para não dispersarem as Somando a data do dia 24 + 06 + 1 + 6 + 6 + 5 = 48 energias. Seja prático e objetivo, só assim as ideias serão = 4 + 8 = 12 = 1 + 2 = 3, encontramos o caminho da efetivadas. origem de Atibaia, que possui a vibração 3 e está em A numerologia pode orientar em vários setores da sua perfeita harmonia com a alma que também é 3. Atibaia vida. Marque sua consulta e aprenda a lidar com a sua possui muitos talentos, entre eles sua beleza e a energia energia nos negócios e na vida afetiva. do Sol mostrando o mundo Um abraço da Tania Ferraz! em movimento. O 3 representa a família, sendo que 1 é o Pai, 2 é a Mãe, e 3 é o Filho. O Filho é perfeito, ele une o melhor do Pai e da Mãe, ou seja, o amor, sabedoria e verdade. O lado negativo é quando não há coerência entre o pensar, sentir e Tânia Ferraz - Terapeuta agir. A personalidade da Consultoria em Numerologia Atendimento com Apometria Quântica cidade tem a vibração de Clínica Vida Saúde Mental número 4 que representa Al. Prof Lucas Nogueira Garcêz, 3514 a base sólida de qualquer Jardim Paulista - Atibaia-SP projeto, como a ordem, a Tel: 2427-3002 / Cel: 99939-5192 taniaferrazconsulta@bol.com.br lógica. Querendo ou não, a verdade aparece por pior Facebook: Tania Ferraz Numerologia & Apometria Quântica que seja. “Plante o bem e receberás o bem“
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Brechó e desapego, pegue carona...
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uitas pessoas possuem uma característica que pode ser prejudicial para sua saúde mental e emocional, que é o apego excessivo - seja por coisas, ideias, pessoas ou situações. Isso acontece porque o afeto, quando excessivo, nos mantém reféns da vida, fazendo com que o dia a dia se torne pesado e sem prazer. Sendo assim, o ideal seria sempre estarmos preparados para aceitar transformações em nosso cotidiano. Abertos às incríveis novidades que a vida nos trás diariamente, sair da zona de conforto. É preciso que esteja claro que a prática do desapego não nos torna mais frios e distantes, mas fornece condições para que sejamos mais calmos, receptivos e nos permite perceber as mudanças de modo mais compreensível. É incrível como a magia do desapego transforma situações aparentemente simples em acontecimentos inusitados. Ao longo dessa trajetória de brecholeira, vivi algumas experiências mágicas ao adquirir peças de determinadas pessoas, que ao se desapegarem contavam as passagens vividas usando aquela roupa com um sorriso leve de quem estivesse querendo me dizer:” Que você seja tão feliz usando isso como eu fui..” e assim ao usar a aquela determinada peça, ao sair na rua, encontro pessoas alheias ao assunto, que incessantemente me dizem...”Que roupa linda!!! Como você está diferente hoje!!! Ou seja, amor pela vida, pelo que passou por você um dia, significa deixar ir com leveza, desejando que o outro seja tão feliz como você. Enquanto o amor é entrega, o apego é a possessividade. O amor deixa livre e o apego diz: “eu te possuo”. E é por apego que existem guerras, crimes, etc. No que se refere a relações afetivas, o amor é a prontidão para se mergulhar no outro. Fica a dica!!!!
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MoDa
Para todas: 5 fortes tendências para o Inverno 2015 Com o Inverno quase batendo à nossa porta, as tendências que vieram para ficar se destacam dentre tantas outras apresentadas nas semanas de moda. Após as últimas temporadas terem se mantido fortemente fiéis ao minimalismo dos anos 90, as décadas 1960 e 1970 sobem no salto e fazem seu retorno triunfal. Podemos dizer que, para o mundo da moda, 2015 é o ano da inclusão e que as propostas mais interessantes são endereçadas a todos os tipos de corpos - do mais mignon ao mais curvilíneo.
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Beauticurve
MIDI
Ela chegou de fininho há duas temporadas e ganhou seu espaço no coração dos fashionistas. Mas o modelo não é novidade na linha do tempo da Moda. O comprimento vem na época do New Look, nome dado à coleção de ninguém menos que Christian Dior pela então redatora chefe da Harper’s Bazaar, Carmel Snow, logo após a 2ª Guerra mundial, além de ser o look preferido da estilista venezuelana Carolina Herrera. Abaixo do joelho ou pouco acima dos tornozelos, seu comprimento elegante é aposta certa para o inverno e pode ser usado, dentre tantas opções, nas versões plissada, renda, couro, metalizados e até com fendas, também tendências queridinhas da estação.
Desfile Gig SPFW
SAIA
CINTURA MARCADA
Blog: Girl With Curves
Patricia Viera – Foto: Agência Fotosite
Já na vibe que revisita a década de 70, vemos cintos e amarrações marcando bem a linha da cintura e pode ser usado nos mais diversos looks, inclusive com uma das micro tendências deste inverno, o militarismo. Seja sobre vestidos, camisas ou casacos, do street wear ao formal, o importante é criar a ideia de ampulheta.
Blog: Girl With Curves
Combinadas às calças de veludo e blazers informais, nos anos 40 as golas altas foram grande tendência no meio artístico, principalmente na região de Paris, e eram basicamente o “uniforme” atribuído a artistas e intelectuais. Nos anos 70 voltaram com força total, sendo usadas principalmente por homens de forma a substituir gravatas. Hoje o modelo pode ser usado num pretinho básico e de forma fresh, combinado a calças skinny e sendo sobrepostas por casacos ou coletes de forma a criar uma linha alongada. Essa combinação cria um efeito visual que afina rostos e silhuetas favorecendo a todos os tipos de corpos.
Kendall Jenner via Getty Imagens
GOLA ROULÊ
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BOTA OVER THE KNEE
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Nadia Aboulhosn
Guest of a Guest
Com salto ou sem, de couro e até mesmo estampada, o modelo acima dos joelhos que conquistaram o coração de ícones da década de 70 como Twiggy e Jane Birkin, vem reinando nas últimas temporadas e prometem continuar sendo presença certa no guarda-roupa das brasileiras por mais alguns invernos. Pode não ser a escolha imediata para mulheres plus size, mas com a produção certa, o modelo alonga e afina a silhueta quando combinada a calças e meia-calças de mesma cor e adicionam inegável elegância ao look.
MAXI
SWEATER
H&M via Metro
Blog: Girl With Curves
Perfeito para brincar de contrastes, como com as queridinhas calças skinnys, os maxi sweaters conquistaram as passarelas e ganharam seu espaço nessa temporada. De modelagem ampla e muito confortáveis, são o casamento perfeito quando combinados à outras tendências como as botas acima dos joelhos e golas roulê. A aposta é certa: dos modelos mais tradicionais até os mais modernos e confeccionados com os mais diversos materiais como o couro e vinil e até mesmo estampas ousadas, são a cara do inverno.
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O artista Nestor Lampros mostrou sua “Fome de Formas”
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exposição “Fome de Formas”, do artista plástico e professor Nestor Lampros, foi montada em Itatiba e em Atibaia. Aqui, a mostra integrou a programação cultural da Câmara Municipal, realizada pelo Departamento de Comunicação. Criando pelo desenho em nanquim, o artista apresentou sua visão íntima e insubstituível das relações humanas. As figuras que compõem a exposição correspondem ao mundo em que gravitam funções significativas: o vendedor, a modelo, o esportista, o político, a reunião de negócios, etc. Nos desenhos, o artista utilizou seu
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conhecimento do cubismo (Pablo Picasso), da charge e da história em quadrinhos. Em “Fome de Formas”, Lampros recriou arquétipos e mitos modernos, recorrendo ora à sátira e à ironia, ora ao lirismo que beira o melancólico. Permanece, entretanto, o estilo do artista, sempre com um toque de surreal. Suas formas exprimem a crítica, por vezes cáustica, da representação do mundo em que vivemos e das relações sociais em que somos compostos (ou decompostos). A visão é de que esse mundo, mesmo cheio de defeitos, falhas, está aberto às possibilidades da arte em fazê-lo mais humano.
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E a arteterapia chegou em Atibaia!
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uando se fala em ARTE, nós logo pensamos em alguma pintura que conhecemos de uma exposição, da casa de amigos ou da sala de espera de um consultório. E diante das obras, podemos experimentar sentimentos, emoções e admirar a criatividade dos artistas. Sim, os artistas são pessoas criativas. Entretanto, a psicologia há muito tempo comprovou que a criatividade é uma capacidade do cérebro humano, comum a todas as pessoas, sem exceção. Portanto, ser criativo não é privilégio dos artistas, mas possível a todos seres humanos. Basta observarmos as crianças quando desenham, pintam, cantam e dançam espontaneamente. E todos reconhecemos a criatividade das crianças. Quantas vezes sentimos desejo de pintar, desenhar, colocar as mãos sobre a argila macia e modelar figuras da nossa imaginação, mas logo desistimos, por falta tempo ou de estímulos. E a pergunta que fica é esta: o que fazemos da nossa criatividade natural? TERAPIA, por sua vez, refere-se ao tratamento psicológico ou médico para reestabelecer a saúde física ou mental. Entretanto, é preciso esclarecer que a palavra terapia tem origem no idioma grego, e significa cuidar. Sim, ela refere-se aos cuidados e a todo processo de resgatar o equilíbrio de nosso organismo, ou seja, o bem estar e a harmonia entre nosso corpo e nossa mente. Neste momento você poderia questionar o que a arte tem a ver com terapia, e assim chegamos à ideia central deste artigo: A arte possui propriedades terapêuticas! E quando acrescentamos a arte nos cuidados com a saúde, temos uma das modalidades mais recentes para promover, manter e recuperar o bem-estar físico e mental: a ARTETERAPIA. Portanto, a arteterapia é o processo de cuidar da saúde através da arte. Estudos realizados nos Estados Unidos
e Europa comprovam que a saúde das pessoas melhora quando elas expressam emoções, sentimentos e ideias por meio de desenhos, pinturas, esculturas entre outras técnicas. As atividades se desenvolvem em ambiente acolhedor e propício para as atividades artísticas e contam com o acompanhamento de um arteterapeuta, um profissional de saúde especializado, com formação em artes e psicologia, disponível para ensinar as técnicas de cada material e facilitar o processo autotransformador de cada pessoa. Para se beneficiar da arteterapia não é necessário que você tenha talento artístico, pois não se trata de um curso de artes. A arteterapia enfatiza a estimulação da criatividade e a livre expressão com diversos materiais artísticos, como o meio para entrar em contato com a vida interior. A ideia é esta: deixar a criatividade fluir expressando emoções, sentimentos e afetos e alcançar estados de bem-estar físico e mental e assim, viver plenamente. Não há contra indicação e todos podem se beneficiar da arteterapia: crianças, adolescentes, jovens, adultos, casais, gestantes e idosos. Os benefícios esperados são muitos. Logo nas primeiras sessões você poderá sentir o relaxamento de tensões e a redução do stress. A arteterapia pode também combater ansiedade e depressão com resultados surpreendentes. Pessoas tímidas e inseguras melhoram a comunicação e o relacionamento social. As atividades artísticas também estimulam e fortalecem funções cognitivas, como atenção, memória e concentração. Quando colorimos, encontramos a riqueza da nossa arte pessoal e com isso ampliamos a nossa consciência e autoestima em favor de uma vida mais harmoniosa e plena.
Claudia Bertini
Artista plástica e arteterapeuta. Atende no Espaço Artistas Terapeutas, onde promove desenvolvimento humano, saúde e bem estar através da arte e da criatividade. É palestrante sobre os benefícios da arte na saúde. claubertini@uol.com.br | Tel. (11) 9.8532-6997 / (11) 2872-1824 24
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1. O GRC Dec or rea liz ou ma is uma p a l e s tr a d e s u ce s s o n o m ê s d e m a i o . F e r n an d o Protta foi o pales t ra nt e da vez . D e n tre os co n v i d a d o s , o a rqu i te to Mi ch e l Hab i b . 2. Parabéns para Da niela Beb b er p elo b el í s s i m o tr a b a l h o re a l i za d o p e l o b l o g Me Dá u m a L u z . 3. O cabeleireiro Jac int o, a o la do do c a b el e i re i ro Ri ca rd o , e s tá co m e m o r a n d o 20 a n o s d e at u aç ão em Atibaia. Parabéns ! 4. Gra va çã o de ma i s u m e v e n to C a r m e n S te ff e n s . A co l e ç ã o d e i n v e r n o CS está linda. 5. Tania M a s c a renha s e Sa bi n e Ju l i a n e : u m a d o ce e s a b o ro s a p a rce r i a p rof i s s i o n al . 6. Um c lic k em An dré e Elia na L onz i dur a n te g r a v a ç ã o d e i n v e r n o n a l o ja G i r a s s o l P l u s S i z e .
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www.cotidiana.com.br Es t a c olun a d e s ta ca e v e n to s , a ç õ e s e p rofis s iona is q ue f o r a m n o tí ci a n o tr i m e s tre
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7. A Escola de Lut heria de At ib a ia es t á f o r m a n d o n e s te m ê s m a i s u m a tu r m a . P a r ab é n s a todos. Na foto, o p refeit o Sa ulo e a p rim e i r a - d a m a S i m o n e d u r a n te v i s i ta a o s ta n d da escola montado na 7º EXP OAGR O. 8. P a ra b enizo o jo r n a l i s ta D a n i l o Ma n h a p o r m a i s u m a n i v e r s ár i o do Jor nal da Cidade At ib a ia . É uma gra nd e s a ti s f a ç ã o f a ze r p a r te d a f a m í l i a JC A ti b a i a . 9 . A s professoras e coord ena dora s K a ren e Ca ro l , E s co l a Te r r a B r a s i l , d u r a n te a g r a v a ç ã o d o p ro g r am a 10 . Cris t ia no M a nt ov a n i n i e s te v e re ce n te m e n te no p ro g r am a Cotidiana. Cotidiana para c ont a r s ob re as novas ca m p a n h a s PA Z no T RÂ N S IT O e DOAÇÃO de AGASAL H O des envo l v i d a s pela Vi a ç ã o A ti b a i a São P au l o .
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NEUROCIÊNCIA E EDUCAÇÃO: UM NOVO OLHAR! A união entre a neurociência e a pedagogia, está dando origem a estratégias educacionais inovadoras, a plasticidade cerebral, a aquisição da linguagem e a formação da mente simbólica, são analisadas em profundidade, é um extenso e fascinante universo de potencialidade.
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neurociência tem sido”a menina dos olhos” de muitas pessoas. Todos querem compreender e aprender sobre este órgão chamado cérebro. Cada vez mais o cérebro está sendo interessante: De um órgão que as pessoas viam com uma reverência excessiva, e quase não fazendo parte do jargão do dia a dia, hoje, cada vez mais as pessoas comentam e desejam compreender. Hoje é possível com o auxilio da neurociência, compreender cada vez mais como o cérebro funciona. Os avanços e descobertas na área da neurociência ligada ao processo de aprendizagem é sem duvida, uma revolução para o meio educacional. A neurociência da aprendizagem, em termos gerais, é o estudo de como o cérebro aprende. É o entendimento de como as redes neurais são estabelecidas no momento da aprendizagem, bem como de que maneira os estímulos chegam ao cérebro, da forma como as memórias se consolidam, e de como temos acesso a essas informações armazenadas. A neurociência vem nos desvendar o que antes desconhecíamos sobre o momento da aprendizagem. O cérebro, esse órgão fantástico e misterioso, é matricial nesse processo do aprender. A neurociência não proporciona “receitas prontas” para estimular a aprendizagem, mas mostra alguns caminhos. Um educador deve respeitar três regras para realizar o processo com sucesso: é preciso ajudar o aprendiz a perceber que é ele quem está no controle, fazê-lo entender o quanto aquilo é importante para a sua própria vida e ajudá-lo a encontrar a emoção, ensinando-o a lidar com ela. A aprendizagem que oferece senso de controle e percepção A neurociência e a pedagogia juntas oferecem uma inovadora parceria. Respeitando-se as especificidades de cada ciência, elas se completam ao conduzir este aprendente a um novo sistema, através do qual biologicamente se constrói a fonte de novas conexões neurais de progresso, é muito estimulante para o aluno. 30
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É fundamental que educadores, professores, escolas, universidades, entendam que são os sentimentos que impulsionam a aprendizagem positiva ou negativamente, compreendendo que o aluno é um ser emocional que pensa. Coerente com esta nova visão é importante que os mestres aprendam a “ler e entender” as emoções de seus alunos procurando lidar de forma adequada. Com elas, o aluno constrói através de diálogo, conhecimentos com colegas, professores e pessoas desenvolvendo competências e valores essenciais a fim de que possa viver junto á família, a sociedade e no futuro ao exigente mundo do trabalho que cada um de nós tem, o nosso cérebro. A parceria da neurociência com a psicologia e a pedagogia certamente abrirá novas e melhores possibilidades para a educação e, com ela, a educação escolar. A conexão desses saberes, vinculando as pesquisas e as práxis educacionais concretas, é um caminho para grandes conquistas e superação de fragilidades. É a força do diálogo entre diferentes olhares que se complementam.
Maria Thereza G Malpighi (Teka) Pedagoga – Psicopedagoga teka@malpighi.net.br www.malpighi.net.br
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SaÚDE
Novidade no Padma Studio Pilates
Pilates Suspensus * Pilates em suspensão Nova técnica de Pilates em Suspensão, equipamentos diferenciados com diversas possibilidades de movimento.
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ssa nova forma de treinamento que combina equilíbrio e coordenação motora foi criada pelo militar Randy Hetrick para as forcas especiais da marinha dos Estados Unidos. Esse tipo de treino foi criado com o objetivo de treinar os militares em ambientes restritos como submarinos. Para tanto era necessária uma tecnologia esportiva que ocupasse pouco espaço e que fosse versátil de forma a atender todas as necessidades, podendo modificar a quantidade de resistência a ser aplicada. O nível de dificuldade dos exercícios pode ser variado permitindo que tanto atletas profissionais como iniciantes possam praticá-lo, pois esse sistema utiliza a forca da gravidade, usando o peso do próprio corpo ao nosso favor. No Pilates, os primeiros sinais da utilização dos princípios de suspensão, estavam presentes nas series de aéreos do aparelho Cadillac. Anteriormente havia indícios dos princípios de suspensão utilizados no Yoga. Aparelhos: Columpio que vem do verbo coplumpiar (balançar), assento suspenso, amarrado por cordas em uma trave ou em um galho de arvore. Aparelho originário do Yoga, primeiramente utilizado por monges Budistas para posições de inversões. Lira é um aparelho de origem circense que tem como base exercícios acrobático, recebeu esse nome porque no passado era um quadrado e tinha adornos nas laterais o que a tornava parecida com o instrumento musical, com o passar dos anos se tornou o aro de metal que conhecemos hoje. Power Balanceé a junção entre um balanço convencional e um trapézio circense com algumas adaptações.
Power Cord foi inspirado no TRX, com adaptações que tornam possível suspender mãos e pés em um único equipamento. Os Princípios usados são os originais do Método Pilates enfatizando o controle da mente sobre o coro, bem como a suavidade e harmonia com que os movimentos devem ser realizados.
Benefícios
. Podem ser trabalhados exercícios de resistência, força, flexibilidade e estabilização corporal, também pode ser utilizado na reabilitação de patologias ortopédicas e neurológicas. . Desenvolvimento da consciência sinestésica e controle corporal; . Melhora da postura; . Melhora do equilíbrio muscular; . Melhora da performance atlética; . Tem efeito positivo na saúde da coluna vertebral desenvolvendo maior estabilização; . Aumento da eficiência dos movimentos através da consciência corporal; . Melhora do equilíbrio estático e dinâmico; . Melhora da circulação sanguínea e oxigenação; . Oferece uma grande diferença no tônus muscular e flexibilidade; . Melhora mobilidade e forca; . Alivia o estresse e tensão e promove uma sensação de bem estar; . Permite a prevenção de lesões e reabilitação física; . Alivia dores. Mentora: Vanessa Alves
Pilates aparelho; Solo e acessórios; Especializado em gestantes; Terceira idade e na prevenção e reabilitação de lesões; Fortalecimento e condicionamento; Técnicas de Yoga; Realinhamento Postural; Relaxamento; Doula e preparação para o parto; Massoterapia; Pilates Suspensus.
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Festa do Morango de Atibaia e Jarinu
Fotos: Rose Santos
O Centro de Convenções Victor Brecheret foi palco no último dia 10, do concurso que elegeu a Rainha e as Princesas da 32ª Festa do Morango de Atibaia e Jarinu, também conhecida como Festa do Campo dos Aleixos. O evento, realizado pela Prefeitura da Estancia de Atibaia através da Secretaria de Cultura, contou com a participação de 16 lindas candidatas das cidades de
Atibaia e Jarinu. Foram eleitas: Juliana Karen de Souza como Rainha, Francielle Cardoso como Primeira princesa e Paloma Oliveira como Segunda Princesa. A 32ª Festa do Morango de Atibaia e Jarinu terá início no dia 27 de junho e contará com exposição de mudas e novas variedades de morango, presença de artistas populares da região, praça de alimentação com culinária diversificada e estandes de produtos agropecuários e agroindustriais. Realização: Associação dos Produtores de Morango e Hortifrutigranjeiros de Atibaia, Jarinu e Região e das Prefeituras de Atibaia e Jarinu.
Hanna Gouvêa
Hospital Novo Atibaia entra para ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados), entidade com os principais hospitais de referência do Brasil
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pós avaliação da ANAHP, o Hospital Novo Atibaia se torna a primeira instituição hospitalar da região bragantina a integrar o time de associados. A ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados) anunciou recentemente a entrada do HNA (Hospital Novo Atibaia) em seu quadro de associados, que reúne 71 dos melhores hospitais do Brasil. Para tanto, o HNA passa a ser a primeira instituição hospitalar da região bragantina associada à entidade, para tanto, recebeu a visita de inspeção dos técnicos e administradores da ANAHP no final de janeiro de 2015 e que, após criteriosa avaliação, foi aprovado de acordo com as premissas de ingresso pela referida Associação. Um dos itens principais para integrar o time de hospitais da ANAHP é que as instituições tenham ou estejam em processo de certificação de excelência pela ONA (Organização Nacional de Acreditação), não ultrapassando o prazo máximo de quatro anos para obter sua certificação de qualidade. No caso do HNA, foi criado em 2010 o setor de Gestão de Qualidade e Processos, que institui e monitora junto aos outros setores as melhores práticas de segurança e qualidade assistencial aos pacientes, culminando com a obtenção pelo HNA, em agosto de 2013, do Selo de Certificação ONA nível 1. 34
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Conforme o Diretor Geral Corporativo, Dr. Luiz Carlos Takeshi Tanaka: “a partir de agora, a Região Bragantina dispõe de um hospital que pertence à rede de instituições de saúde que possuem as melhores práticas em gestão e assistência do país. Além disso, teremos acesso a um conjunto de experiências, expertises e trocas de informações com hospitais como Albert Einstein, Sírio-Libanês e HCor (Hospital do Coração) em São Paulo, Moinhos de Vento em Porto Alegre e hospitais da Rede D´Or como São Luiz, entre outros considerados referência no segmento.” “A população de Atibaia e região deve se orgulhar desta nova conquista, pois é o fruto de todo um trabalho iniciado desde a fundação do Hospital Novo Atibaia. Como o trabalho é incessante, continuamos atuando fortemente nos processos de melhoria e segurança ao paciente, tendo como objetivo alcançar o selo máximo da Certificação ONA que é o nível 3 indo de encontro com nossa visão institucional: ser referência regional em excelência ao atendimento médico e hospitalar até 2017. Obviamente temos um grande caminho a percorrer e muito trabalho a realizar, sendo este um desafio prazeroso. Acredito no potencial do nosso time em alcançá-lo”, finaliza o diretor.
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Projeto cultural une arte, criança e natureza.
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cidade de Atibaia foi contemplada mais uma vez com um projeto cultural realizado através da Lei de Incentivo à Cultura – Ministério da Cultura - Lei Federal, a iniciativa é do artista plástico Glenn Hamilthon que criou no ano passado o Projeto Criança que engloba arte, reflexão, crianças, inclusão e sustentabilidade. Em 2014 o Projeto Criança apresentou a exposição Futebol Criança que trouxe como tema a relação entre a amizade, o esporte, a sustentabilidade e a inclusão. Neste ano o Projeto apresentará a exposição Ybyrá Mitã (árvore criança em tupi-guarani) no Centro de Convenções Victor Brecheret com a temática voltada à relação da criança com a árvore, a inclusão, a sustentabilidade, o futuro, a história indígena. Disse o artista: “Meu trabalho se caracteriza pela utilização de aparas descartadas de madeira que ganham sentido dentro do novo contexto que as coloco. Cada pedaço de madeira só tem sentido associado aos outros, para formar a imagem. Da mesma forma, associar a criança à árvore é também comunicar
a necessidade de harmonia entre o ser humano e a natureza para a garantia do futuro”. A abertura da exposição coincidirá com o Dia da Árvore (21 de setembro). As obras, grandes painéis em madeira, retratarão meninos e meninas de diversas origens brincando em meio à natureza. A matériaprima utilizada por Glenn, aparas de madeiras descartadas, servirá mais uma vez como ponto de partida para diversas reflexões. Ybyrá Mitã visitará Atibaia, São Paulo e Curitiba. Em Atibaia, cidade em que o projeto viverá todas as etapas, os alunos da rede municipal de ensino e da APAE assim como no ano passado, terão a oportunidade de conversar com o artista acompanhado por uma intérprete de LIBRAS. Há alguns anos o artista Glenn Hamilthon escolheu a cidade de Atibaia para viver e montar seu atelier. Seu trabalho é reconhecido internacionalmente e respeitado não só pela criatividade e beleza, mas pelo fato de utilizar como matéria-prima materiais descartados como aço e madeira. O artista atua em diversas frentes. Suas obras ocuparam galerias de arte, cenários de novela da Rede Globo e SBT, feiras, grandes eventos e exposições. A exposição Ybyrá Mitã conta com o patrocínio exclusivo da Montana Química S/A. Realização: Lei de Incentivo à Cultura - Ministério da Cultura - Lei Federal.
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CAFÉ COM O SICREDI AMPLIA DIÁLOGO COM COORDENADORES DE NÚCLEO E IMPRENSA REGIONAL Sicredi Fronteiras PR/SC/SP realiza eventos em que o presidente José César Wunsch revela novidades e escuta anseios dos coordenadores de núcleo
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relacionamento sempre foi o ponto forte do Sicredi – e continuará sendo, mesmo na era de grandes avanços tecnológicos em que vivemos. Estar aberto a ouvir a comunidade e também manter a transparência na divulgação de informações sobre as cooperativas é um dos trunfos que fazem parte da essência do negócio. Neste ano, a Sicredi Fronteiras PR/SC/SP optou por levar essa dinâmica um pouco além. Nos meses de abril e maio, foram realizados eventos com a participação do presidente da Cooperativa José César Wunsch. O Café com o Presidente foi realizado em 07 encontros reunindo participantes de 26 cidades do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, reunindo coordenadores de núcleo e a imprensa local para tratar do status atual da instituição em cada região. “O Sicredi é feito de pessoas, para pessoas”, avalia
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Wunsch. “A ideia dos eventos é aproximar o conselho da cooperativa dos coordenadores e, consequentemente, dos demais associados”, complementa. A iniciativa surgiu, também, como forma de celebrar os 25 anos da Sicredi Fronteiras PR/SC/SP. “Durante a conversa, resgatamos um pouco de nossa história, mas sem deixar de olhar para o futuro. Tratamos também de temas como o cenário econômico, o posicionamento do Sicredi diante da crise pela qual o país passa e ainda questões mais leves, como as comemorações de nosso quarto de século”, explica o presidente. Entre os eventos de celebração dos 25 anos estão uma campanha com sorteio de brindes e show da Família Lima, no segundo semestre.
anIMaIS
O que é acupuntura veterinária
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écnica milenar que consiste na aplicação de finíssimas agulhas na pele dos animais, causando estímulos no corpo do animal, os quais levarão a uma resposta do organismo, ocasionando a cura de certas doenças ou ao menos levando ao seu controle. Na maioria dos casos, a acupuntura é indolor e o animal pode até dormir durante a sessão. Isso significa que seu animal pode relaxar e não sentir nenhuma dor durante a aplicação. É um tratamento muito indicado para a maioria das doenças, mas em especial aquelas relacionadas ao sistema musculo-esquelético.
É uma alternativa que pode ser utilizada como complemento à Medicina Veterinária Convencional, auxilia na diminuição gradativamente dos medicamentos alopáticos, colabora como tratamento auxiliar na recuperação pós-cirúrgica do animal e pode funcionar como um poderoso analgésico. A acupuntura não trata apenas a doença, mas o organismo como um todo, promovendo a harmonização do corpo.
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Um tratamento de acupuntura é sempre realizado por um Médico Veterinário especializado e pode variar bastante de acordo com a doença e os sintomas do animal. Da mesma maneira que a aplicação das agulhas pode variar de acordo com o caso, a duração do tratamento também. O tempo comum é de cinco até dez semanas, mas os intervalos podem prolongar quando o quadro estiver mais estável, chegando até a aplicações mensais. A acupuntura veterinária é simples e uma ótima opção como tratamento alternativo, porém só é benéfica ao animal se o tratamento for avaliado e aplicado por um profissional especializado. entre suas novidades já se tem a eletroacupuntura, em que um aparelho associado às agulhas libera pequenas descargas elétricas imperceptíveis pelo paciente.
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Descoberta e redescoberta de Luiz Gama, o revolucionário negro
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equipe da revista Ênfase descobriu, recentemente, ou talvez redescobriu, a obra de Luiz Gama. O livro “Com a Palavra, Luiz Gama - Poemas, Artigos, Cartas, Máximas” foi editado por Lígia Fonseca Ferreira (organização, seleção e notas) e publicado pela Imprensa Oficial do Estado. Encontramos este volume durante o Congresso de Municípios de 2015. Luiz Gama nasceu em Salvador, Bahia. Na história recente, é lembrado como redentor dos escravos, nasceu livre em 1830 e aos 10 anos foi vendido como escravo pelo próprio pai, e a partir dos 17 anos aprende ler e escrever. Após conquistar a liberdade, torna-se escritor, poeta, jornalista, advogado, ativista abolicionista e republicano. O livro da Imprensa Oficial tem o objetivo de resgatar as contribuições literárias, culturais e políticas desse revolucionário negro brasileiro do século XIX, contextualizando-o no conturbado momento pré-abolicionista e prérepublicano, lança. A coletânea reuniu, pela primeira vez, cerca de quarenta textos integrais de Gama, muitos deles inéditos, sendo enriquecido por um conjunto de poemas, artigos, cartas e ensaios a ele dedicados por seus contemporâneos, dividido em seis capítulos, cada um deles com textos explicativos da autora.
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Uma seleção de textos sobre Gama, escrito por personalidades como os futuros fundadores da Academia Brasileira de Letras Lúcio de Mendonça e Valentim Magalhães, aprofunda aspectos de sua personalidade, de seu engajamento na luta pela igualdade e pelos direitos civis e de sua atuação política. Na história recente, Luiz Gama é lembrado como o redentor dos escravos. Mas sua trajetória foi além: menino negro, nasceu livre em 1830. Aos 10 anos foi vendido como escravo pelo próprio pai e só a partir dos 17 aprende a ler e a escrever. Protagonizando uma trajetória singular, conquista a liberdade e a palavra: torna-se escritor, poeta, jornalista, advogado, ativista abolicionista e republicano.
“Dentro e fora do mundo acadêmico cresce o número de trabalhos e discursos sobre Luiz Gama. Essa constatação me motivou a organizar o livro e oferecer a pesquisadores, professores, estudantes e ao público em geral a possibilidade de ler, na íntegra, a palavra de Gama. Ao longo do tempo, sua palavra foi empobrecida, quando não silenciada, por trabalhos pouco fidedignos e interpretações simplistas ou equivocadas” , explica Ligia Ferreira. Para a autora, foram se esmaecendo as múltiplas facetas de um Luiz Gama que fez uso de vários gêneros de escrita e de canais de comunicação. Autodidata, tornou-se um intelectual apurado, autor de sátiras sociais e políticas, fundador e redator de jornais e periódicos, combativo antimonarquista, popular conferencista, membro da Maçonaria, advogado provisionado, exímio comunicador. “Quando analisamos os escritos de Luiz Gama, observamos que o seu discurso é atual e vibrante, além de ilustrar sua voz pioneira, sua enorme erudição e coerência política”, afirma a pesquisadora.
Luiz Gonzaga Neto
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dos Vencedores (Conclusão)
Comunicação
“Comunicação não é o que você fala, mas sim o que o outro entende”. Comunicação é a arte de tornar algo comum entre as pessoas. Para que um sonho se realize é necessário compartilhá-lo com outros para que se torne uma realidade. Todo grande líder com um grande sonho precisou tornar-se um grande comunicador. Martin Luther King no seu famoso sermão, afirmou: “I have a dream!” (Eu tenho um sonho!). Qual é o seu sonho? Aprenda a falar em público sem ter medo, seja criativo, bem humorado e use os vários recursos de multimídia disponíveis hoje em dia.Faça uso da tecnologia moderna, inclusive da Internet, para propagar suas ideias e opiniões. Aprenda outros idiomas para aumentar seu conhecimento e ampliar sua visão e sua influência no mundo.
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“O comunicador fala o que sabe, porém transmite o que ele é!” (do autor).
Ao elevar o seu nível de comunicação você estará aumentando o seu nível de ação, produção e influência!
Coragem
Com certeza, para vencer em qualquer área na vida, você precisa fortalecer sua autoconfiança, ou seja, acreditar que você pode, deve e que vai vencer! Esta confiança em si mesmo é um antídoto positivo contra o veneno de negativismo que fomos contaminados em nossa infância e somos bombardeados durante nossa vida adulta. “Você não pode! Você não sabe! Não vai dar certo! Quem você pensa que é?” são as picadas venenosas que recebemos de pessoas do nosso convívio. Este veneno em nós gera os sintomas de paralisação, medo, dúvida, incerteza, desconfiança, apatia, cinismo, indiferença, desespero e incredulidade. Se você não confiar em si mesmo, outras pessoas também não o farão. A sua autoconfiança se manifesta através de sua coragem. Alguém disse que “coragem não é ausência de medo, mas é a força para agir apesar do medo.” 44
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Portanto, desenvolva uma crença inabalável em si mesmo, no seu potencial, nos seus talentos e nos sonhos que Deus colocou em sua vida. É inevitável enfrentar obstáculos e passar por dificuldades, porém, apesar de todas as lutas, siga em frente!
Crença em Deus
Autoconfiança é insuficiente, sem que ao mesmo tempo, você desenvolva uma confiança no alto, uma crença e fé em Deus. “Fé – a pequena grande palavra. Precisa de poucos caracteres para ser escrita, mas de muito caráter para ser vivida” (do autor). Creia cada vez mais no seu Criador e no propósito que Ele sonhou para sua vida. Desfrute do seu amor e da sua proteção, e, ao mesmo tempo, submeta-se à sua direção. Deposite sua confiança em “Jesus, o autor e consumador da nossa fé”. Exercite sua fé todos os dias, no trabalho e em tudo o que fizer, pois “sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem Dele se aproxima precisa crer que Ele existe e que recompensa aqueles que o buscam” (autor da carta aos Hebreus). Só Deus tem o que você precisa para enfrentar dos desafios, provas, lutas e dificuldades que as estações da vida lhe trazem. Só Deus ama você e tem um plano maravilhoso para a sua vida! Vale a pena confiar nele e descansar! (Texto parcial do livro: “Meu Trabalho, Meu Ministério” do próprio autor. www.meutrabalhomeuministerio.com) Recapitulando, os 7 C’s dos Vencedores são Competência, Caráter, Chamado, Colaboração, Comunicação, Coragem e Crença em Deus.Desenvolva e viva estas características, e tenho certeza que você se tornará um grande vencedor! Um grande abraço e muito sucesso! Deseja convidar autor para dar uma palestra em sua empresa e organização, entre em contato!
Mário K. Simões
Palestrante, Escritor e Conferencista internacional contato@preparando.com.br www.preparando.com.br
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ESCOLA: LÍQUIDA OU SÓLIDA? QUAL DELAS É A IDEAL?
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as o que tem a ver sólido e líquido com o tipo de escola? Vejamos esta definição a seguir, além das definições básicas que todos conhecem. O sociólogo Zygmunt Bauman trabalha com as metáforas líquida e sólida para descrever a sociedade e suas transformações. Numa visão panorâmica resumida do seu trabalho temos: • Modernidade sólida: difícil de sofrer alterações, é durável, estável e tem controle. Para ele, isso é a descrição da sociedade moderna antecedente à contemporânea; • Modernidade líquida se refere a tudo que pode ser instantâneo, fluído, imprevisível, instável, portanto caracteriza a sociedade atual. É o mundo do imediatismo, das coisas descartáveis. Educação sempre foi e continua sendo um meio indispensável à constituição da sociedade; o conhecimento sustenta a ordem econômica e social. As novas tecnologias, a comunicação instantânea, a produção crescente e diversificada demanda cursos de capacitação e aperfeiçoamento entre tantas outras mudanças. Logo, a escola, como fonte formal de conhecimento deve desenvolver um currículo que considere essas mudanças e atenda aos novos conceitos e demandas. Considerando a escola como peça essencial na manutenção ou alteração do status quo, temos algumas características de cada tipo de escola: Escola sólida: aquela que educa para toda a vida, espaço que estabelece a ordem, a formação dos indivíduos é de responsabilidade de toda a sociedade, dos governos e do Estado. Os valores e atitudes são transmitidos para que todos tenham um comportamento correto e moralmente aceitável. No entanto, é uma escola “engessada”, as transformações são muito lentas e não condizem com a velocidade da informação e da ação necessária à 46
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atualidade. É burocrática e pouco interessante para o estudante. Nesse âmbito as moléculas (indivíduos) estão próximas, o comportamento de uma delas afeta o todo, constituindo um grupo bem definido, cada um sabe o que é, o que se espera dele e para onde vai. Escola líquida: o conhecimento é inconcluso, transforma-se, a informação está em constante evolução/ transformação. Estimula a eficiência, a criatividade a competitividade. Está atenta à dinâmica do “mercado”, que passa a ter autoridade, decidindo sobre as formações de opinião, verificação de valores, definindo o que é bom ou mau, belo ou feio, falso ou verdadeiro. Nesse âmbito as moléculas (indivíduos) se afastam umas das outras, o coletivo e a comunidade passam a ser conceitos abstratos, aquilo que vem depois das escolhas individuais, mas a sua liberdade de escolha favorece um estado de ansiedade e incertezas. Novas formas de relações interpessoais são estabelecidas. Seus componentes são influenciados pelo recipiente (mídia,mercado, sociedade), aparentam uma imagem.
E agora? Ambos os modelos têm virtudes e defeitos, concorda?
Queremos uma escola com a solidez das relações interpessoais não virtuais, criando vínculos para a vida toda, transmitindo valores essenciais a qualquer tipo de cultura e atitudes que permitam a solidariedade, o preocupar-se com o outro. Nossas moléculas (estudantes) estarão fazendo parte de um todo, com grau de agitação moderado, sabendo seu lugar no tempo e espaço. Também precisamos da parte líquida, fluída, que permite criatividade, eficiência, autonomia com responsabilidade e a tomada de decisão com rapidez. Nossas moléculas se espalham, agitam-se ao ocupar novos espaços e, ao aceitar novos desafios, geram mais informação e conhecimento. Que saibamos aplicar o melhor de cada tipo e, com certeza, teremos a escola ideal.
Maria Olivia Roncoletta Montoro Peres Coordenadora Graduada em Biologia, Química e Farmácia Bioquímica
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O vinho certo faz toda diferença!
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muito importante que as pessoas saibam o que cada vinho pode proporcionar de agradável ao paladar. Muitas pessoas confundem o tanino com a diferença entre vinho suave e seco. O tanino é o que todos conhecem como aquilo que amarra a boca e desagrada muita gente. Na realidade o que as pessoas na sua maioria procuram, é a maciez do vinho, aquele gosto aveludado que, ao ser tomado dá uma sensação agradável e saborosa. Cada um tem a sua tolerância e o seu momento para certos vinhos. Por isso é muito importante para quem estiver iniciando na arte de conhecer os prazeres do vinho, experimentar vários tipos de uva e ver a que mais lhe agrada. Lembre–se, nem sempre o vinho mais caro é o melhor, pois cada pessoa tem seu momento certo para experimentar cada tipo de vinho. Estão aqui algumas sugestões de pratos que acompanham de forma harmoniosa um bom vinho.
Cabernet Sauvignon
Acompanha queijos maduros, carnes assadas ou grelhadas (porco, carneiro, gado ou vitela) e pratos condimentados.
Tempranillo
Cai como uma luva em companhia de uma carne macia de carneiro assado com ervas, alho e massas; com pizzas e lasanhas.
base de legumes e frutas secas como ameixa, figo, nozes e avelãs. E também, com carne bovina menos macia realça o Bordeaux à base de Merlot, que são por si só suaves e frutados.
Shiraz/Syrah
Acompanha carnes de aves e caça, que variam de acordo com a intensidade do sabor. Patos e coelhos selvagens se dão bem com tintos de intensidade aromática. E combinam, também, com comidas exóticas, pratos bem condimentados, incluindo certos preparados agridoces. Pratos com muitas especiarias.
Carmenère
É ideal para acompanhar queijos semi-maduros, pratos à base de creme e queijo, comidas muito condimentadas e pratos exóticos.
Pinot Noir
É excelente para acompanhar aperitivos, carnes e peixes como salmão ou atum com certo grau de defumação.
Chardonnay/Sauvignon Blanc.
Ideal para acompanhar queijos suaves, mariscos elaborados, carnes brancas na manteiga, quiches, risoto e massas com molho à base de creme. Peixes e frutos do mar, por sua suavidade e acidez e ainda peixes de sabor mais forte, como o salmão. Os mais temperados são bem acompanhados, também, por um bom vinho branco. Espero ter ajudado um pouco na hora de decidirem qual vinho tomar!
Merlot
Acompanha queijos maduros, ensopados, guisados, pratos à
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José Renart
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