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Cultivos alimentícios para atender a próxima geração de consumidores

A produção sustentável de alimentos é o segredo para combater as mudanças climáticas e investir em um futuro mais resiliente

s desafios ambientais que nosso planeta enfrenta nunca foramOtão urgentes. Mudanças climáticas, aumento da população, escassez de recursos e os desafios trazidos pela COVID19 constituem um chamado para reexaminar o status quo. Esses desafios também têm estimulado uma mudança crescente nos comportamentos que permitem que os consumidores ajam com mais leveza e busquem preservar os recursos naturais dos quais as gerações futuras dependerão.

Os consumidores mais jovens, em particular, estão cada vez mais interessados em alinhar suas compras aos

seus valores. A maioria deles está se conscientizando do impacto que a produção de alimentos tem sobre o aquecimento global e as emissões de gases de efeito estufa¹, e estão cada vez mais à procura de opções que ofereçam ingredientes totalmente naturais, uma cadeia de suprimentos transparente e rastreável, redução do desperdício e uma pegada de carbono mais leve. Embora essas tendências configurem uma mudança em relação aos padrões anteriores, elas representam uma oportunidade significativa para os produtores que podem acompanhar esse ritmo e atender à crescente demanda por opções de alimentos que suportem um consumo mais sustentável.

Uma nova opção de cultivos alimentícios

Para Chr. Hansen investir em um planeta mais resiliente significa reexaminar de forma holística a forma como a comunidade global consome e planejar o futuro tendo as gerações mais jovens em mente. “À medida que olhamos para o futuro”, diz Peter Thøysen, Diretor de Desenvolvimento Comercial, “pretendemos ajudar a moldar um mercado no qual a sustentabilidade não seja apenas um benefício adicional, mas o novo normal, e onde apoiar o nosso sistema alimentar global signifique preservar nossos recursos naturais, tornando as soluções naturais e resilientes acessíveis a todos, e investindo em um mundo onde as gerações futuras prosperarão”.

A empresa tem motivos para continuar seu trabalho de promoção da sustentabilidade: somente no setor de lácteos, uma pesquisa concluiu que 17% de todo o iogurte comprado na Europa é desperdiçado, e 80% desse iogurte é descartado devido a questões relacionadas ao prazo de validade² .

Com esse cenário em mente, a Chr. Hansen concentrou seus esforços na inovação para conter o desperdício de alimentos e fortalecer a resiliência em toda a cadeia de valor. Um dos resultados desse trabalho são os avanços que a empresa fez em sua linha de cultivos FreshQ®, melhorando os efeitos bioprotetores da fermentação em lácteos. Trata-se de um processo por meio do qual os cultivos e a fermentação ajudam a manter os alimentos frescos, ao vencer a competição pelo espaço e por nutrientes que os mofos e leveduras deteriorantes necessitam para se desenvolver.

Os consumidores mais jovens estão cada vez mais à procura de alimentos saudáveis e produzidos com ingredientes naturais

Benefícios ampliados

A nova geração dos cultivos alimentícios FreshQ® gera um baixo impacto na pós-acidificação, podendo ser aplicados a uma ampla gama de produtos lácteos fermentados, como iogurte, queijo quark, Kefir e queijo cottage. Eles melhoram o efeito bioprotetor da fermentação contra a deterioração causada por mofos e leveduras, melhorando a qualidade e o prazo de validade. Em particular, esta nova gama de cultivos

foi desenvolvida para viabilizar os benefícios da bioproteção aos produtores que podem enfrentar cadeias de frio desafiadoras e tempos longos de fermentação e retenção no processo.

“Para os clientes que buscam reduzir o desperdício de alimentos e produzir os melhores produtos possíveis em circunstâncias desafiadoras de produção e distribuição, este novo lançamento é um divisor de águas”, diz Peter Thøysen. “Nossa nova geração de cultivos FreshQ® foi selecionada para permitir resultados resilientes e consistentes sem impactos indesejáveis no sabor e na textura – resultando em prazo de validade otimizado, sustentabilidade aprimorada em toda a cadeia de valor e frescor superior com o qual nossos clientes podem contar”.

Ótimo desempenho em ambientes diversos

Além de combater o desperdício de alimentos abordando o problema em sua origem, FreshQ® permite que a indústria de lácteos eleve seu nível, oferecendo aos produtores os seguintes benefícios:

• Menor impacto em pós-acidificação em temperaturas aceleradas, durante a distribuição ou em circunstâncias envolvendo tempos longos de retenção longos ou resfriamento lento

• Melhor perfil sensorial em comparação com outros cultivos alimentícios com efeitos bioprotetores

• O mesmo efeito bioprotetor superior da linha atual de FreshQ®

“Estamos particularmente entusiasmados com este lançamento porque ele torna os benefícios da bioproteção acessíveis a um segmento mais amplo do mercado”, continua Peter Thøysen. “À medida que as gerações mais jovens, como os Millennials e a Geração Z, começam a administrar seus próprios lares e a exercer maior poder de compra em todo o mundo, esperamos que o movimento de sustentabilidade ganhe impulso, pois estes consumidores alinham suas decisões de consumo aos seus valores mais amplos. Estamos muito satisfeitos em oferecer aos produtores uma nova opção que facilita aos consumidores reduzir sua pegada de carbono e seu impacto, ao mesmo tempo que podem desfrutar dos alimentos que amam”.

1 Relatório do índice de desperdício de alimentos 2021 do PNUMA 2021 | PNUMA –Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

2 White paper da Qbis Consulting para Chr. Hansen (2016)

PepsiCo reduz 2 mil toneladas de plástico em suas garrafas

Empresa já utiliza 90% de plástico reciclável em suas garrafas PET

or meio de projetos de diminuição do peso da garrafa e da tampa de

Psuas embalagens de bebidas, a PepsiCo reduziu em 9,8% o uso de plástico comparado ao ano anterior, o que significa uma redução de 2 mil toneladas do material. A empresa também anuncia que chegou à marca de 90% de plástico reciclável na composição de suas garrafas PET.

No Brasil, quando falamos de garrafas pet de Pepsi, H2OH! e Lipton, 90,7% dos plásticos usados nas embalagens da companhia já são recicláveis. Em 2020, a soma do PET reciclado utilizado nas embalagens foi equivalente a mais de 100 milhões de garrafas de 1,5 litro. Desde 2020, a PepsiCo também extinguiu o uso do plástico que envolvia as embalagens de Toddynho. Apenas com a retirada deste item, há uma redução estimada de mais de 223 toneladas do material por ano. Toddynho também já iniciou a substituição dos canudos de plástico para papel, o que propiciará uma redução de outras 148 toneladas de plástico ao ano.

"Como uma das principais empresas de alimentos e bebidas do mundo, reconhecemos nossa responsabilidade de impulsionar a economia circular do plástico e o papel significativo que podemos desempenhar, trabalhando para mudar a forma como a sociedade produz, utiliza e descarta plásticos. Estamos em uma jornada crescente de desenvolvimento sustentável e temos investido financeiramente e, principalmente, com nossos talentos e expertos da sociedade para alcançar nossa visão de plásticos sustentáveis, garantindo que nossas embalagens não se tornem resíduo", afirma Alexandre Carreteiro, Presidente da PepsiCo Brasil Alimentos.

Nos últimos dois anos, a PepsiCo investiu mais de U$50 milhões para projetos de reciclagem e educação ambiental em todo o mundo, em ações para a ampliação, melhoria e profissionalização da infraestrutura de reciclagem em projetos proprietários e parcerias.

Gioia é a nova marca de produtos exclusivos da Vinícola Aurora

Empresa apresenta vinhos elaborados com Denominação de Origem e Indicação de Procedência com os rótulos Gioia Merlot 2018 D.O Vale dos Vinhedos e espumante Gioia Sur Lie Nature I.P Pinto Bandeira 2016

a busca por complementar as melhores opções do mercado de vinhos finos, a Vinícola Aurora lança a linha GIOIA, que na tradução

Nda língua mãe dos fundadores da empresa, o italiano, significa “alegria”. A nova marca apresenta produtos com garrafas numeradas e limitadas, que buscam a expressão máxima do terroir de cada local, elaborados exclusivamente em regiões demarcadas com Indicações Geográficas brasileiras, seja Indicação de Procedência (I.P) ou Denominação de Origem (D.O).

Para a estreia, que também marca os 90 anos da vinícola, a Aurora elaborou dois produtos inéditos dentro do seu portfólio de mais de 220 itens: o Gioia Merlot 2018 D.O Vale dos Vinhedos, o primeiro vinho nobre da empresa (ou seja, com teor alcoólico de 14,1% a 16%), e o Gioia Sur Lie Nature I.P Pinto Bandeira 2016, o primeiro espumante sem dégorgement da Aurora.

“Há mais de um ano e meio estamos desenvolvendo este projeto que levará produtos de extrema qualidade ao consumidor. É apenas o início do caminho que a Aurora está explorando e que deve ser ampliado com novos produtos ícones. São rótulos complexos, que carregam estilos diferentes de outras

linhas da vinícola, mas que irão agradar todos os públicos”, acredita Renê Tonello, presidente do Conselho de Administração da Vinícola Aurora.

A inovação da linha GIOIA também é marcada nas embalagens dos dois produtos. Os rótulos são modernos e alegres, trazendo a cor laranja como destaque, e caixa de seis unidades do Gioia Merlot 2018 D.O Vale dos Vinhedos em madeira.

O primeiro vinho nobre da Aurora

Elaborado no Vale dos Vinhedos –única região do Brasil com Denominação de Origem (D.O) – o Gioia Merlot 2018 D.O Vale dos Vinhedos é um produto com 15% de teor alcoólico e passagem de 12 meses por barrica de carvalho francês. De cor vermelha rubi intensa violáceos, apresenta no olfato alta intensidade aromática. É marcado pelos aromas de frutas como cereja e notas de carvalho, como caramelo, cacau, café e baunilha. No paladar é estruturado de taninos elegantes e aveludados, com grande volume de boca.

“A uva Merlot tem se mostrado muito capaz, resultando em excelentes produtos. A Serra Gaúcha tem uma relação muito grande com a variedade e no Vale dos Vinhedos é ainda maior. A Merlot é a uva tinta símbolo da nossa região”, pontua o enólogo-chefe da Vinícola Aurora, Flavio Zilio.

O Gioia Merlot D.O Vale dos Vinhedos harmoniza com risoto ao funghi, farfalle ao molho de gorgonzola, queijos de massa dura e picanha grelhada. O vinho tem 26 mil garrafas numeradas e será comercializado em todo o país.

“Existe um crescimento e uma procura por produtos especiais, com Indicação Geográfica. São rótulos que passam pela avaliação de pessoas idôneas, especialistas que certificam produtos de origem e de qualidade, com ética e transparência”, complementa o enólogo.

Exclusividade com produção de mil garrafas

Com apenas mil unidades, o Gioia Sur Lie Nature I.P Pinto Bandeira 2016 é um espumante em sua forma mais original, sem dégorgement e, consequentemente, sem dosagem pós-dégorgement de licor de expedição. Por não passar por este afinamento, a autólise das leveduras ocorre enquanto a garrafa mantém-se fechada, sendo o grande diferencial deste exemplar. O espumante continua envelhecendo por tempo indeterminado e a decisão de interromper esse processo é única e exclusivamente do consumidor, que decidirá o tempo de maturação da bebida, para apreciá-la conforme sua preferência.

“A técnica conhecida pelo nome sur lie permite que a bebida permaneça em constante evolução, na presença de leveduras, até a abertura da garrafa, quando o espumante atinge sua plenitude”, explica Zilio.

O corte perfeito entre Chardonnay (60%), Pinot Noir (30%) e Riesling Itálico (10%) proporcionaram uma bebida de coloração amarelo claro, com perlage abundante e turbidez natural pela presença das leveduras. Com maturação mínima de 24 meses, esse espumante possui aromas que remetem à doçura de damascos e à robustez de amêndoas tostadas, com cremosidade bem presente. Toques elegantes de flores como a laranjeira se destacam, acompanhando seu paladar de acidez delicada. Harmoniza bem com ostras gratinadas, moqueca capixaba, ceviche de frutos do mar, carpaccio de polvo, canapés e pratos com carnes brancas.

“A rainha das uvas brancas, a Chardonnay, representa 60% da composição deste sur lie, ao lado das variedades Pinot Noir e Riesling Itálico, formando uma trinca perfeita. As cultivares se adaptaram extremamente bem ao terroir de Pinto Bandeira, que já tem como vocação natural e excelência para elaboração de espumantes”, garante o enólogochefe da Vinícola Aurora.

Foco passa de Big Data para Small Data

Estudo mostra que 70% das empresas mudarão o foco até 2025

Gartner, Inc. prevê que até 2025, 70% das organizações

Omudarão seu foco de Big Data para pesquisas de dados mais abrangentes conhecidas como Small Data, fornecendo mais contexto para análises específicas e tornando a Inteligência Artificial (IA) menos dependente de enormes quantidades de dados.

"Interrupções como a pandemia COVID-19 estão fazendo com que dados históricos que refletem condições passadas se tornem rapidamente obsoletos, o que está quebrando muitos modelos de Inteligência Artificial e aprendizado de máquina (ML – de Machine Learning, em inglês)", diz Jim Hare, Vice-Presidente de Pesquisa do Gartner. "Além disso, a tomada de decisões por humanos e Inteligência Artificial tornouse mais complexa e exigente, e excessivamente dependente de abordagens de aprendizado profundo dependentes de um enorme conjunto de dados."

Nesse cenário, os analistas do Gartner recomendam que os líderes de Data & Analytics (D&A) devem recorrer a novas técnicas de análise conhecidas

como "Small Data" (pequenos dados) e "Wide Data" (dados amplos). "Juntas, essas novas técnicas são capazes de usar os dados disponíveis com mais eficácia, reduzindo o volume necessário ou extraindo mais valor de fontes

de dados diversificadas e não estrutu-

radas", avalia Hare. Small Data e Wide Data

A utilização de Small Data é uma abordagem que requer menos dados, mas totalmente direcionada para insights úteis para os negócios. Esse modelo inclui certas técnicas de análise de série temporal ou aprendizado baseado em poucos instantes, dados sintéticos ou aprendizado supervisionados automaticamente.

Já o uso de dados mais abrangentes permite a análise dos registros por meio da sinergia de diversas fontes de dados (pequenas ou grandes) não-estruturados e estruturados. Esse modelo aplica análises X, com X significando encontrar links entre fontes de da-

dos, bem como para uma diversidade de formatos de dados.

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