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CURSO DE BIOLOGIA
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ECOLOGIA
Ecologia (do grego oikos = casa e logos = estudo) é o ramo da Biologia que se encarrega de estudar os seres vivos, do ponto de vista das suas ralações entre si e com o meio ambiente. Atualmente a Biologia pode ser considerada uma ciência bastante madura, pois ela deixa de se preocupar estritamente com os seres vivos e passa a dividir suas atenções entre estes e o meio que os cerca, reconhecendo, tanto nos elementos bióticos (que têm vida), como nos abióticos (que não têm vida), fatores com idêntica participação no complexo sistema de interações do qual depende a continuidade da vida na Terra.
NÍVEIS CRESCENTES DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA Célula Tecido Órgão Sistema Organismo População Comunidade Ecossistema Biosfera A Ecologia tem por objeto de estudo as populações, comunidades, ecossistemas e biosfera como um todo.
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Conceitos Båsicos: ♌ ♌ ♌ ♌ ♌ ♌ ♌
IndivĂduo – ĂŠ cada ser encontrado na natureza. População – ĂŠ o conjunto de indivĂduos de mesma espĂŠcie (fator biĂłtico). Comunidade – ĂŠ o conjunto de organismos de espĂŠcies diferentes que habitam a mesma ĂĄrea, mantendo entre si uma convivĂŞncia algumas vezes harmĂ´nica e outras vezes desarmĂ´nica. HĂĄbitat – ĂŠ o local onde vive um determinado indivĂduo. Nicho ecolĂłgico – ĂŠ a profissĂŁo, ou seja, o papel que cada indivĂduo desempenha na natureza. Ecossistema – ĂŠ o complexo sistema de relaçþes mĂştuas, com transferĂŞncia de matĂŠria e energia, entre os fatores nĂŁo biĂłticos (do meio ambiente) e os biĂłticos (seres vivos). É considerado como sendo a unidade ecolĂłgica para muitos tipos de estudo. Biosfera – representa o conjunto de todos os ecossistemas do planeta.
COMPONENTES DE UM ECOSSISTEMA Um ecossistema possui elementos abiĂłticos e elementos biĂłticos, devendo ser auto-suficiente. Num ecossistema, os integrantes biĂłticos (organismos vivos), tĂŞm que se organizar em trĂŞs nĂveis: ž Produtores – sĂŁo seres autĂłtrofos, na sua grande maioria clorofilados, que produzem a matĂŠria orgânica na natureza. Os autĂłtrofos produzem os carboidratos que darĂŁo origem a vĂĄrios compostos. Em todas essas molĂŠculas, estĂĄ armazenada uma pequena quantidade de energia solar, que ĂŠ a grande fonte energĂŠtica para a vida na Terra. ž Consumidores – sĂŁo seres heterĂłtrofos que, na incapacidade de produção primĂĄria de matĂŠria orgânica, procuram obtĂŞ-la consumindo a de outros organismos. Os consumidores dividem-se em primĂĄrios (sĂŁo os animais herbĂvoros), secundĂĄrios (sĂŁo os animais carnĂvoros que se alimentam de herbĂvoros), terciĂĄrios (sĂŁo os animais carnĂvoros que se alimentam de carnĂvoros). ž Decompositores – sĂŁo os microorganismos (bactĂŠrias, fungos e protozoĂĄrios) encontrados no ar, solo e no fundo dos ecossistemas aquĂĄticos, cuja ação consiste em decompor a matĂŠria orgânica dos dejetos dos outros seres, assim como tambĂŠm os seus cadĂĄveres, restituindo os compostos inorgânicos ao meio ambiente. Os componentes abiĂłticos, referem-se Ă s condiçþes do meio ambiente, como luz, temperatura, umidade, salinidade, relevo, etc. Os componentes biĂłticos e os abiĂłticos mantĂŞm uma relação de adaptação mĂştua, que permite a autosuficiĂŞncia do ecossistema.
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CADEIA E TEIA ALIMENTAR Chamamos de cadeia alimentar o caminho que segue a matéria desde os produtores até os decompositores, passando pelos consumidores. Nos fluxos de matéria e de energia que ocorrem nos ecossistemas, podemos observar níveis tróficos distintos, ocupados por grupos diferentes de organismos. Assim, os produtores ocupam o primeiro desses níveis. Seguem-se pela ordem, os níveis de consumidores primários, secundários, terciários, etc. O último nível é sempre representado pelos decompositores.
Teia alimentar é o fluxo de matéria e energia que passa num ecossistema, dos produtores aos consumidores, por numerosos caminhos opcionais que se cruzam. É o emaranhado de cadeias alimentares que se observa normalmente num ecossistema.
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Figura mostra teia alimentar com espĂŠcies do Pantanal. PIRĂ‚MIDES ECOLĂ“GICAS As pirâmides ecolĂłgicas sĂŁo representaçþes grĂĄficas do fluxo de matĂŠria ou biomassa e de energia num ecossistema ou numa cadeia alimentar. TambĂŠm representam o nĂşmero de indivĂduos que podem aparecer em cada um dos nĂveis trĂłficos de um ecossistema ou de uma cadeia. Assim temos: ™ Pirâmide de nĂşmeros – indica a quantidade de organismos de uma cadeia alimentar. “Pequeno nĂşmero de grandes animais alimenta-se de grande nĂşmero de pequenos animaisâ€?. ƒ
5.000 plantinhas podem ser necessĂĄrias para alimentar 500 gafanhotos, que por sua vez, fornecerĂŁo energia para apenas 1 pĂĄssaro. 1 PĂ SSARO 500 GAFANHOTOS 5.000 PLANTINHAS
ƒ
Podem ser necessĂĄrios milhares de peixes e crustĂĄceos que alimentarĂŁo muitas focas que sustentarĂŁo um esquimĂł.
™ Pirâmide de biomassa – o nĂşmero de organismos nĂŁo ĂŠ tĂŁo importante, como o seu peso total ou biomassa. Pesando os organismos, pode-se fazer uma idĂŠia do peso total dos seres vivos em cada nĂvel de uma pirâmide de biomassa. Neste cĂĄlculo ĂŠ usado o peso seco, uma vez que a porcentagem de ĂĄgua varia muito de organismo para organismo. O esquema a seguir, refere-se a um campo de uma determinada localidade. CARNĂ?VORO
0,1 g/m2
HERBĂ?VOROS 0,6 g/m2 PRODUTORES 470 g/m2
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Geralmente a biomassa dos produtores é muito maior que a dos consumidores Pirâmide de energia – é aquela que verdadeiramente nos dá uma posição real da situação. Cada nível trófico é representado por um retângulo, cujo tamanho é proporcional à quantidade de energia acumulada por unidade de tempo e por unidade de superfície desse nível. A pirâmide energética tem sempre a forma de um triângulo com a ponta voltada para cima por motivo de perdas de energia, quando há passagem de um nível para outro, o que é conseqüência das Leis da Termodinâmica, e pelo fato de cada organismo também consumir parte da energia. Como ocorre: A energia solar captada pelos produtores vai-se dissipando ao longo das cadeias alimentares sob a forma de calor, uma energia que não é utilizável pelos seres vivos. À medida que esta energia é dissipada pelo ecossistema, ocorre uma permanente compensação com a utilização de energia solar fixada pelos produtores, passando depois através de todos os outros elementos vivos do ecossistema. O nível energético mais elevado, nos ecossistemas terrestres, é constituído pelas plantas clorofilinas (produtores). O resto do ecossistema fica inteiramente dependente da energia captada por eles, depois de transferido e armazenada em compostos orgânicos. O nível imediato é constituído pelos herbívoros. Um herbívoro obterá, portanto, menos energia das plantas clorofilinas do que estas recebem do Sol. O nível seguinte corresponde ao dos carnívoros. Apenas parte da energia contida nos herbívoros transitará para os carnívoros e assim sucessivamente. Foi adaptado um processo de representação gráfica desta transferência de energia nos ecossistemas, denominado pirâmide de energia (fig.18), em que a área representativa de cada nível trófico é proporcional à quantidade de energia disponível. Assim, o retângulo que representa a quantidade de energia que transita dos produtores para os consumidores de primeira ordem é maior do que aquele que representa a energia que transita destes para os consumidores de segunda ordem e assim sucessivamente. As cadeias alimentares estão geralmente limitadas a 4 ou 5 níveis tróficos, porque há perdas de energia muito significativas nas transferências entre os diferentes níveis. Consequentemente, a quantidade de energia que chega aos níveis mais elevados já não é suficiente para suportar ainda outro nível trófico.
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Na cadeia alimentar ĂŠ sempre o produtor que apresenta um nĂvel energĂŠtico maior; Ă medida que se afasta do produtor, a energia vai diminuindo. Podemos observar que a energia sempre apresenta o mesmo sentido, daĂ pode-se dizes que “a energia apresenta um movimento unidirecionalâ€?. CICLOS BIOGEOQUĂ?MICOS NĂłs sabemos que os elementos quĂmicos nĂŁo se perdem jamais na natureza. Os ciclos biogeoquĂmicos tĂŞm este nome porque representam os caminhos constantes da contĂnua circulação dos elementos quĂmicos e de algumas substâncias, atravĂŠs de componentes vivos (daĂ, bio) e de componentes geolĂłgicos (daĂ, geo), como a atmosfera, o solo e o ambiente aquĂĄtico. Portanto, os elementos fazem um perpĂŠtuo “turn-overâ€? pelo meio ambiente e pelas estruturas dos seres vivos, reafirmando a antiga conclusĂŁo, apoiada nos estudos de Lavoisier, de que “Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transformaâ€?.
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Ciclo da água – a vida não pode existir sem água. Na biosfera encontramos água no corpo dos seres vivos, nos oceanos, nos rios, nos lagos, nas fontes subterrâneas e na atmosfera em forma de vapor. Na natureza, a água está constantemente evaporando, condensando nas altas camadas da atmosfera e caindo em forma de chuva. Além disso, ela possui seu ciclo biótico. As plantas e os animais também possuem água que provém do meio externo e também de reações químicas. Essa água volta para a natureza através da respiração, transpiração e excreção, indo fazer parte do ciclo abiótico e, assim, completando seu ciclo na Natureza.
Figura mostra o ciclo da água ♦
Ciclo do carbono e do oxigênio (CO2 e O2) – o carbono existe tanto na atmosfera quanto na hidrosfera. Este carbono está sob a forma de Dióxido de carbono (CO2), que é um composto derivado da combustão de restos vegetais e da respiração de animais e vegetais.
Esse gás (CO2) é absorvido pelas plantas clorofiladas e pelas bactérias quimiossintetizantes, sendo utilizado para a formação de compostos orgânicos carbonatos (amido e celulose). Parte do CO2 volta diretamente à atmosfera pela respiração dos seres vivos e parte dele volta pela combustão dos compostos orgânicos e pela decomposição dos organismos animais e vegetais mortos.
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Às vezes, este retorno do carbono para a atmosfera pode levar milhþes de anos. É o caso dos compostos de carbono que não foram totalmente decompostos e permanecem armazenados no subsolo sob a forma de carvão, turfa e petróleo, ou nas rochas formadas por conchas e esqueletos de animais que contêm grandes quantidades de compostos de carbono.
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Ciclo do nitrogĂŞnio – o nitrogĂŞnio ĂŠ importante para os seres vivos, pois ele faz parte das cadeias de proteĂnas. Apesar de existir grande quantidade de nitrogĂŞnio livre na atmosfera (79%), poucos sĂŁo os organismos que conseguem fixĂĄ-lo. Entre eles temos algumas bactĂŠrias do gĂŞnero Nitrobacter e Rhizobium, que sĂŁo encontradas em nĂłdulos de raĂzes de plantas da famĂlia das leguminosas e certas algas azuis como a Nostoc.
Os vegetais absorvem nitrogĂŞnio na forma de nitratos e utilizam esse nitrogĂŞnio para formar suas proteĂnas. O nitrogĂŞnio orgânico vegetal passa para os animais, pela alimentação. Quando o produtor ou o consumidor morre, o nitrogĂŞnio vai fazer parte do hĂşmus e sofre agora a ação dos decompositores que vivem no solo, formando a amĂ´nia (NH3). Esta passagem ĂŠ denominada amonização. A amĂ´nia formada ĂŠ quase toda aproveitada por bactĂŠrias. Estas bactĂŠrias, ao invĂŠs de utilizarem a matĂŠria orgânica para a respiração, utilizam amĂ´nia. Esta amĂ´nia vai ser oxidada, formando nitritos. Esta passagem ĂŠ denominada nitrosação. Outras bactĂŠrias utilizam nitritos transformando-os em nitratos. Esta passagem ĂŠ chamada nitratação.
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As bactérias nitrificantes são, portanto, quimiossintetizantes, pois utilizam para o seu metabolismo, a energia liberada nas reações acima. Uma vez formados, os nitratos dissolvem-se na água e são absorvidos pelas raízes das plantas, onde são aproveitados para a síntese de proteínas. Os nitratos restantes no solo são levados, pela erosão, aos mares onde existem bactérias desnitrificantes, que retiram o N2 combinado e o devolvem à atmosfera sob a forma de gás. Durante as tempestades, a energia elétrica dos raios determina a formação de óxidos e ácidos do nitrogênio, que são trazidos pelas chuvas, reiniciando o ciclo.
SUCESSÃO ECOLÓGICA Sucessão ecológica é o processo ordenado da modificação da comunidade; é a seqüência das comunidades que vão substituindo umas às outras, numa dada área. A evolução começa por fases pioneiras (ecese), que são substituídas por uma série de comunidades intermediárias de maior maturidade (seres), até que se desenvolve uma comunidade estável que está em equilíbrio com as condições locais (clímax). Sucessão: é a substituição gradativa das espécies de uma biocenose por outras, até que se atinja o clímax. Clímax: é o máximo que uma fauna e flora podem atingir num biótipo, instalando-se de modo permanente e com domínio do meio. Classificação dos processos sucessionais: Quanto às forças que direcionam o processo: • •
Sucessão autogênica: mudanças ocasionadas por processos biológicos internos ao sistema Sucessão alogênica: direcionamento das mudanças por forças externas ao sistema (incêndios, tempestades, processos geológicos).
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Quanto à natureza do substrato na origem do processo: •
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Sucessão primåria: em substratos não previamente ocupados por organismos. Ex.: afloramentos rochosos, exposição de camadas profundas de solo, depósitos de areia, lava vulcânica recÊm solidificada. Sucessão secundåria: em substratos que jå foram anteriormente ocupados por uma comunidade e, consequentemente, contêm matÊria orgânica viva ou morta (detritos, propågulos). Ex: clareiras, åreas desmatadas, fundos expostos de corpos de ågua.
Exemplo hipotĂŠtico de uma sucessĂŁo primĂĄria: Substrato original: depressĂŁo em superfĂcie rochosa, preenchida pela ĂĄgua da chuva.
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7 EQUILÍBRIO ECOLÓGICO Ao longo da sucessão ecológica, as condições ambientais para o estabelecimento e sobrevivência dos seres vivos vão se tornando cada vez melhores. Assim, a biodiversidade (variedade de seres vivos) e número de seres vivos vão aumentando ao longo das séries. Conseqüentemente, aumenta o número de relações simbióticas. Uma comunidade clímax pode demorar até milhares de anos para ser estabelecida. Qualquer alteração feita pelo homem nessa comunidade certamente alterará o equilíbrio conquistado ao longo de toda a sucessão ecológica. ESTUDO DAS POPULAÇÕES O crescimento ou diminuição de uma população num ecossistema está relacionado com o local onde essa população vive e com a disponibilidade de alimento.
Pode-se medir o crescimento ou diminuição de uma população, bem como sua estabilidade, através das seguintes taxas:
Taxa de natalidade – número de nascimento de indivíduos de uma determinada espécie durante um certo tempo, num determinado local.
Taxa de mortalidade – representa a subtração de indivíduos da população pela morte, considerando-se um determinado tempo. A taxa de mortalidade é influenciada pelas condições ambientais, ou seja, o clima, a disponibilidade de alimentos, etc.
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Taxa de migração – a migração representa o movimento de saĂda ou de entrada de indivĂduos, que ocorre numa determinada população. O movimento de saĂda se chama emigração e o de entrada, imigração. A taxa de migração afeta diretamente a densidade populacional.
‰
Estoque limite: nĂşmero mĂĄximo de indivĂduos suportados pelo meio.
1) Fase de crescimento 2) Fase de crescimento rĂĄpido 3) Fase de estabilização (devido Ă resistĂŞncia do meio) RELAĂ‡ĂƒO ENTRE OS SERES VIVOS As diversas associaçþes e relaçþes entre os seres vivos podem ser divididas em dois grupos: 1.
HarmĂ´nicas ou bilaterais – sĂŁo aquelas em que nĂŁo hĂĄ prejuĂzo para nenhum dos associados e os mesmos trocam benefĂcios mĂştuos.
2.
Desarmônicas ou unilaterais – são aquelas em que um dos associados leva vantagem e outro, desvantagem, Por outro lado, tanto as relaçþes harmônicas como as desarmônicas podem ser:
a) Intra-especĂficas ou homotĂpicas – quando ocorrem entre seres da mesma espĂŠcie. b) InterespecĂficas ou heterotĂpicas – Quando ocorrem entre seres de espĂŠcies diferentes.
H A R M Ă” N I C A S
D E S A R M Ă” N I C A S
RELAÇÕES INTERESPECĂ?FICAS TIPOS CARACTERĂ?STICAS EXEMPLOS Associação entre indivĂduos de espĂŠcies diferentes com troca de benefĂcios e uma Cupins x protozoĂĄrios SIMBIOSE interdependĂŞncia orgânica, sendo, Algas x fungos geralmente difĂcil ou impossĂvel a (lĂquens) sobrevivĂŞncia, quando separados. É a associação cujos integrantes se Paguro x actĂnea MUTUALISMO beneficiam reciprocamente, sem que haja, Aves x bovinos co-existĂŞncia obrigatĂłria entre eles. Um indivĂduo aproveita os restos da TubarĂŁo x rĂŞmora COMENSALISMO alimentação de outro, de espĂŠcie diferente. PĂĄssaro-palito x crocodilo É um tipo de associação caracterizada pelo OrquĂdeas desenvolvimento de certos organismos INQUILINISMO BromĂŠlias sobre o corpo de outro, sem no entanto, Cracas x baleias parasitĂĄ-lo. Quando um animal de uma espĂŠcie, mata LeĂŁo x zebra PREDATISMO outro de espĂŠcie diferente para sua Cobras x roedores alimentação. Associação em que uma espĂŠcie captura Algumas espĂŠcies de indivĂduos jovens de outra, os quais, formigas pilham quando desenvolvidos, servem como formigueiros de outras ESCLAVAGISMO operĂĄrios auxiliares. espĂŠcies e roubam as ninfas, que se tornarĂŁo escravas Alguns organismos vivem e se nutrem Ă s TĂŞnia x homem PARASITISMO custas de outro, sem produzir, a sua Carrapato x gado destruição imediata ou parcial.
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RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS CARACTERÍSTICAS EXEMPLOS Associação entre indivíduos da mesma espécie, na qual os mesmos apresentam uma interdependência Algas, caravelas, bactérias, COLÔNIAS orgânica e, ao mesmo tempo, corais. continuidade morfológica. Os seres não sobrevivem fora da colônia. Reuniões permanentes de animais da mesma espécie, não interligados morfologicamente, os quais trabalham Abelhas, formigas, cupins, SOCIEDADES para o bem da comunidade, podendo gorilas, castores. ocorrer ou não, especialização funcional. Ela ocorre quando os membros de duas populações da mesma espécie Populações de camundongos passam a disputar ativamente um mantidas em cativeiro em COMPETIÇÃO mesmo recurso do meio ambiente, experimentos de laboratório. como por exemplo, alimentação, água, espaço, etc. A fêmea da aranha viúva Um indivíduo mata e devora o outro negra e as fêmeas de da mesma espécie. Ocorre algumas espécies de CANIBALISMO escorpiões, devoram os naturalmente entre certas espécies de machos logo após o ato aranhas, entre ratos e camundongos. sexual.
TIPOS H A R M Ô N I C A S D E S A R M Ô N I C A S
BIOMAS: é o conjunto de fauna, flora e clima de uma determinada região, considerados como um todo. Um bioma está sempre caracterizado pelo clima local. O clima sofre alterações de acordo com a influência dos fatores abióticos, tais como:
Luz – é fator de grande importância, condicionando a flora e a fauna características. Como sabemos, a luz é indispensável para a realização da fotossíntese e, para os animais, é necessária à visão. Como os animais dependem dos vegetais para a sua nutrição, podemos generalizar, afirmando que a luz é um elemento indispensável para a existência de vida na Terra.
Temperatura – a temperatura é um dos fatores mais variados na Terra, condicionando, assim, a distribuição dos seres vivos, de acordo com a maior ou menor capacidade de manutenção da temperatura corporal.
Pressão – a pressão também é um fator de distribuição dos seres vivos em determinadas regiões dos ambientes terrestres e também dos aquáticos.
Salinidade – É o grau de concentração dos sais minerais no meio ambiente. Essa concentração determina a distribuição dos vegetais (aquáticos e terrestres) e dos animais aquáticos.
Água – a água influi diretamente nos seres vivos animais e vegetais. Os vegetais apresentam adaptações para viverem em ambientes com maior ou menor quantidade de água, assim como o maior ou menor grau de umidade do ar, determina a distribuição tanto de vegetais como de animais.
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PRINCIPAIS BIOMAS TERRESTRES 9 Tundra Ocorre no Circulo Ă rtico. A camada superficial do solo descongela nos trĂŞs meses do verĂŁo, faltando ĂĄgua para a vegetação (lĂquens e musgos) no restante do ano. Animais residentes tĂŞm adaptaçþes para o frio e espĂŠcies migratĂłrias aparecem no perĂodo mais quente. 9 Taiga Florestas de conĂferas do hemisfĂŠrio norte, ao sul da tundra, sob intensa exploração de madeira. Estação quente mais longa e amena. Animais e vegetais podem apresentar dormĂŞncia no inverno. 9 Florestas temperadas Na AmĂŠrica do Norte e Europa, apresentam quatro estaçþes definidas, com conseqßências diretas sobre flora (perda de folhas sazonal) e fauna (hibernação, pelagens de verĂŁo e inverno). 9 Florestas tropicais Ocorrem entre trĂłpicos, em regiĂľes de clima quente e altos Ăndices pluviomĂŠtricos na AmĂŠrica do Sul e Central, Ă frica, Ă sia e AustrĂĄlia. Vegetação distribuĂda em estratos (herbĂĄceo, arbustivo e arbĂłreo), abrigando grande diversidade de espĂŠcies animais e de interaçþes entre si e com a flora. 9 Chaparral Formaçþes arbustivas do Sul da Europa, Norte da Ă frica, CalifĂłrnia e Chile, regiĂľes de clima mediterrâneo (inverno Ăşmido e verĂŁo seco). 9 Campos Formaçþes abertas (predomĂnio do estrato herbĂĄceo) de regiĂľes temperadas (estepe russa e pradaria norte-americana) e tropicais (savana africana e cerrado brasileiro). Chuvas concentradas numa estação, com risco de queimadas no perĂodo seco. 9 Desertos Localizados em regiĂľes quentes (Saara, AustrĂĄlia) ou frias (Gobi), mas com umidade do ar irrisĂłria e chuvas raras. Plantas e animais com adaptaçþes Ă falta d’ågua.
BIOMAS AQUĂ TICOS Os organismos aquĂĄticos podem ser divididos em trĂŞs grupos de acordo com seu modo de vida. Os bentos ocorrem junto ao fundo, fixos (ex.: algas, corais) ou com capacidade de deslocamento (ex.: caranguejo). NĂŠcton ĂŠ o grupo formado por organismos que nadam ativamente na massa lĂquida (ex.: peixes). O plâncton reĂşne seres nĂŁo fotossintetizantes (zooplâncton) e seres fotossintetizantes (fitoplâncton, principais produtores desse ambiente) que, por serem pequenos (ex.: protozoĂĄrios) ou nĂŁo apresentarem estruturas de locomoção eficientes (ex.: medusa, algas microscĂłpicas), sĂŁo levados pelas correntes. A fotossĂntese ocorre nas camadas mais superficiais (zona fĂłtica), enquanto que ĂĄreas mais profundas e que nĂŁo recebem luz (zona afĂłtica) sĂŁo abastecidas pela matĂŠria orgânica dos estratos superiores. 9 Ă guas continentais Incluem ambientes lĂłticos, com ĂĄgua em movimento e baixa produtividade de plâncton (corredeiras e rios de planalto) e lĂŞnticos, com menor deslocamento de ĂĄgua e maior atividade de autĂłtrofos (lagos e rios de planĂcie).
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9 Ambiente marinho Recobrindo mais de ¾ da superfície do planeta, os oceanos apresentam entre si uma continuidade geográfica que não tem correspondência com as condições fisico-químicas ou com as comunidades de diferentes regiões. Diferenças na temperatura e salinidade levam à ocorrência de fauna e flora particulares. Regiões costeiras apresentam maior produtividade e diversidade de espécies, por receberem nutrientes do ambiente terrestre. BIOMAS BRASILEIROS 9 Floresta amazônica (Hiléia) Recobre a bacia do Rio Amazonas e afluentes (região Norte e Centro-oeste). Tem pluviosidade superior a 1800 mm/ano e temperatura acima de 25oC. O dossel (conjunto de copas das árvores mais altas) atinge 50 m. Um dos biomas de maior riqueza de espécies no planeta. 9 Floresta costeira (Mata Atlântica) Estende-se ao longo do litoral (do RN ao RS), ocupando planícies e elevações que bloqueiam as massas de ar oceânicas e provocam chuvas contínuas. O dossel supera 35 m, com grande estratificação da vegetação e conseqüente diversidade de fauna e flora. 9 Floresta de araucárias Distribuindo-se na Região Sul (clima subtropical, mais frio), assemelha-se à Mata Atlântica em estrutura, mas com predomínio do pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). 9 Cerrado No Planalto Central, essa denominação é empregada para formações abertas (campos) e florestas densas (cerradão), incluindo paisagens onde os componentes herbáceo, arbustivo e arbóreo se equilibram (cerrado propriamente dito). Matas ciliares (ou de galeria) acompanham o curso dos rios. Tais fisionomias estão submetidas a altas temperaturas diurnas e chuvas concentradas no verão, sobre um solo pobre em nutrientes. No inverno, há escassez de água e risco de queimadas, contra as quais fauna e flora apresentam adaptações especiais. Atualmente, é a região agrícola de crescimento mais significativo do país. 9 Caatinga Vegetação predominantemente arbustiva do interior do Nordeste. Ocorre sobre solo rico em nutrientes, mas com restrição de água no período de seca, quando a maioria das plantas perdem as folhas. A alternância entre uma paisagem de aspecto árido e uma vegetação verde e florida é típica desse bioma. 9 Mata de cocais Formação florestal do Nordeste (MA, PI, RN), dominada pela palmeira babaçu (Orbignya martiana), importante produtora de óleo. 9 Pantanal Localizado na depressão do Rio Paraguai, tem alagamento sazonal em virtude das chuvas intensas nas elevações vizinhas e da pequena declividade da região. Terrenos ligeiramente altos e livres das inundações apresentam formações florestais (capões), enquanto que as formações campestres (utilizadas como pastagem para o gado) revestem as planícies. Matas ciliares acompanham os cursos d’água. Após a cheia, a água retorna lentamente aos rios, originando lagoas (baías) que concentram peixes e atraem grande diversidade de aves. 9 Campos gaúchos (Pampas) Formações abertas (predomínio de herbáceas) muito homogêneas que ocorrem na região Sul (clima subtropical).
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9 Manguezal Floresta de baixa diversidade arbórea situada ao longo de estuårios (desembocadura de rios) das regiþes tropicais. Na interface terra-ågua salobra, Ê submetida ao alagamento diårio pela marÊ. Recebe matÊria orgânica das åreas vizinhas, cuja decomposição enriquece o solo e a ågua com nutrientes minerais. O plâncton, em grande abundância e diversidade, Ê a base da cadeia alimentar local.
Figura mostra os diferentes biomas do Brasil
RegiĂŁo NeĂĄrtica
RegiĂŁo PaleĂĄrtica
RegiĂŁo Neotropical RegiĂŁo EtiĂłpica RegiĂŁo Oriental RegiĂŁo Australiana
REGIĂ•ES ZOOGEOGRĂ FICAS DO MUNDO Compreende a Groelândia, o CanadĂĄ, os EUA e o Norte do MĂŠxico. Possui desertos, florestas, pradarias e regiĂľes congeladas (ao norte). Os principais animais sĂŁo o bisĂŁo americano, lince, antĂlope, caribu, lobo ou coiote, boi almiscarado, marmota, castor, urso, bĂşfalo, cavalo, ĂĄguia, falcĂŁo. É a regiĂŁo mais profundamente transformada pela civilização humana. Abrange a Europa, Ă frica (ao norte do Saara) e Ă sia (ao norte do Himalaia). A maior parte de sua ĂĄrea ĂŠ coberta por campos cultivados, mas possui tambĂŠm florestas, desertos e estepes (vastas planĂcies na regiĂŁo da antiga RĂşssia). Principais animais: cavalo, urso europeu, lobo, raposa, ouriço, rena, alce, javali, rouxinol, cuco, cegonha. AmĂŠrica Central e AmĂŠrica do Sul. Vai desde as terras baixas do MĂŠxico e Antilhas atĂŠ a PatagĂ´nia. Principais animais: macaco-cego, sagĂźi, mico, tamanduĂĄ, preguiça, tatu, gambĂĄ, capivara, rato, coelho, lebre, boi, cabra, lhama, tucano, arara, papagaio, ema, seriema, gaviĂŁo, condor e imensa variedade de pĂĄssaros. Ă frica (do Saara para o Sul), Madagascar e ilhas adjacentes. Predominam a savana e o deserto. Principais animais: zebra, girafa, leĂŁo, tigre, elefante, rinoceronte, hipopĂłtamo, camelo, avestruz, crocodilo, gorila, chimpanzĂŠ. Sul da Ă sia atĂŠ as Filipinas e Singapura. AĂ estĂŁo alguns dos pontos mais altos do mundo. A sua topografia apresenta montanhas de neves eternas, densas florestas pluviais e alguns desertos. Principais animais: elefante indiano, tigre de Bengala, pavĂŁo, macaco Rhesus, orangotangos, gibĂŁo. AustrĂĄlia, Tasmânia, Nova GuinĂŠ e Nova Zelândia. Essa ĂŠ uma ĂŠrea separada dos outros continentes hĂĄ mais de 80 milhĂľes de anos. Principais animais: ornitorrinco, canguru, coala, quivi, tuatara, ave-do-paraĂso, lĂŞmures e macacos platirrinos.
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Figura mostra as regiões Zoogeográficas IMPACTOS AMBIENTAIS
POLUIÇÃO E POLUENTE Poluição é a presença de determinadas substâncias estranhas (ou excesso de substâncias não estranhas) em um ambiente que prejudicam a vida dos seres que aí vivem. Poluente é a substância que causa a poluição. Quase todos os poluentes são produtos de atividade humana, como agricultura (inseticidas), construção (partículas em suspensão), transporte (monóxido de carbono), indústria (dióxido de enxofre) e resíduos biológicos (fezes e urina). A seguir, algumas conseqüências da poluição para o meio ambiente: INVERSÃO TÉRMICA Normalmente as camadas inferiores do ar (onde ficam acumulados os poluentes) são mais quentes que as camadas superiores. Como o ar quente é menos denso ele sobe “carregando” os poluentes consigo e o ar frio desce (o vento também ajuda a dissipar os poluentes do ar). Porém, no inverno, geralmente aparece uma camada de ar quente entre as camadas de ar frio, impedindo a dispersão dos poluentes que ficam “aprisionados” na superfície. Este fenômeno, muito comum em grandes cidades, é conhecido como inversão térmica. EFEITO ESTUFA Efeito estufa é o aumento gradual da temperatura da Terra devido à alta concentração na atmosfera de CO (pela queima de combustíveis na indústria) e CH4 (pela decomposição de matéria orgânica). A radiação solar que atravessa a atmosfera e chega ao solo normalmente é reirradiada na forma de raios infravermelhos. Porém, as camadas de CO2 e de CH4 absorvem estes raios e os devolvem para a superfície da Terra, o que aumenta sua temperatura. Alguns cientistas estimam que dentro de 50 anos a temperatura da Terra aumentará 4º C, o que provocaria o degelo nas regiões polares e, conseqüentemente, a elevação do nível do mar, com a inundação de cidades litorâneas; tempestades nas regiões tropicais; clima mais seco e quente em regiões antes mais frias, provocando morte de muitos animais e plantas adaptados àqueles ambientes frios. No entanto, outros cientistas afirmam que até o momento não existem dados que provem efetivamente que o efeito estufa esteja realmente ocorrendo. 2
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DIMINUIĂ‡ĂƒO DA CAMADA DE OZĂ”NIO (O3) Na atmosfera existe uma camada de gĂĄs ozĂ´nio que tem como função proteger a Terra da radiação ultravioleta, nociva aos seres vivos. Funciona, portanto, como um “filtro solarâ€?. PorĂŠm, nos Ăşltimos 10 anos foram observados dois buracos nesta camada, um em cada pĂłlo do planeta, o que jĂĄ tem provocado câncer de pele em algumas pessoas, cegueira em peixes e morte de algas. Uma das causas dessa diminuição da camada de ozĂ´nio pode ser a grande quantidade de gĂĄs CFC liberado na atmosfera, impedindo a formação de ozĂ´nio. Este gĂĄs CFC ĂŠ usado na indĂşstria de eletrĂ´nicos, sistemas de refrigeração e eliminado em aerossĂłis (“spraysâ€?). POLUENTES NAS Ă GUAS 9 Eutroficação da ĂĄgua: Isto ocorre devido ao aumento da quantidade de esgotos em rios, lagos e mares. A maior quantidade de matĂŠria orgânica na ĂĄgua causa o aumento de bactĂŠrias aerĂłbicas, que se alimentam desta matĂŠria orgânica usando o oxigĂŞnio da ĂĄgua. Isso causa a morte de peixes, plantas e outros seres vivos. 9 MarĂŠs vermelhas: Ocorre quando a eutroficação da ĂĄgua causa grande proliferação de dinoflagelados, que tambĂŠm usam o oxigĂŞnio da ĂĄgua, alĂŠm de eliminarem substâncias tĂłxicas, matando principalmente peixes. O nome “marĂŠ vermelhaâ€? ĂŠ dado pela cor avermelhada que a ĂĄgua adquire devido Ă presença destes dinoflagelados. 9 ResĂduos industriais e agrĂcolas: SĂŁo poluentes tĂłxicos, como detergente, amĂ´nia, ĂĄcido sulfĂşrico, fertilizantes sintĂŠticos e agrotĂłxicos que sĂŁo lançados nos rios, causando a morte de muitos organismos e impedindo a utilização de sua ĂĄgua. 9 MercĂşrio: Metal lançado nos rios pelos garimpeiros para a separação do ouro. Causa a morte de muitos organismos e pode envenenar peixes que, se consumidos pelo homem, causam sĂŠrios danos ao seu sistema nervoso. INSETICIDAS Apesar de ser um dos inseticidas mais usados na lavoura, o DDT ĂŠ muito tĂłxico e tem a capacidade de se concentrar nos organismos, passando de um nĂvel trĂłfico para outro. Como cada organismo de um nĂvel trĂłfico superior come geralmente vĂĄrios indivĂduos do nĂvel trĂłfico inferior, o DDT tende a ser mais concentrado nos nĂveis superiores. Atualmente, tĂŞm-se procurado alternativas, como a proibição do uso de produtos tĂłxicos, uso de inseticidas naturais e uso de controle biolĂłgico (em que uma determinada espĂŠcie de predador pode ser usada para combater uma praga). QUEIMADAS Empregadas na limpeza de terrenos (para plantio, pastagem ou moradia), no combate Ă vegetação invasora ou pragas (ex.: carrapato) ou ainda para facilitar o corte de ĂĄrvores, com a retirada de ervas e arbustos. TĂŞm como conseqßências: 1. redução da cobertura vegetal e, portanto, de populaçþes autĂłtrofas; 2. exposição do solo, facilitando erosĂŁo e lixiviação, levando a seu empobrecimento; 3. exportação de nutrientes com a fumaça; 4. extermĂnio de detritĂvoros e microorganismos do solo; 5. redução da macrofauna; 6. liberação de gases de enxofre e nitrogĂŞnio, alĂŠm do diĂłxido de carbono, que contribuiriam para a chuva ĂĄcida; 7. reversĂŁo a estĂĄgios iniciais da sucessĂŁo ecolĂłgica.
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MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS 9 ENSO (El Niño-Southern Oscillation) Corrente marítima quente que, geralmente, se desenvolve a partir da costa do Equador, em períodos que variam de 2 a 10 anos. Tal evento implica na redução da produtividade primária na costa oeste da América do Sul (e, conseqüentemente, na pesca), onde ocorre uma elevação do nível do mar que se estende para os pólos. Secas na Austrália e na Califórnia estão relacionadas ao fenômeno. 9 Meteorito e extinções no fim do Cretáceo A presença de irídio em sedimentos datados de 65 milhões de anos é uma evidência de que pode ter havido a queda de um meteorito de 10 km de diâmetro no Golfo do México. A idade desses depósitos coincide com o período de extinção de grandes grupos de organismos da Terra, entre eles, os dinossauros. O impacto teria: 1. escurecido a atmosfera, limitando a fotossíntese; 2. provocado queimadas gigantescas; 3. originado óxido nitroso e, portanto, intensa chuva ácida ou 4. intenso efeito estufa.
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DICIONĂ RIO ECOLĂ“GICO Ação - A ação ĂŠ o efeito exercido pelo biĂłtopo pela biocenose. Ă cido Ăşrico - Produto de excreção eliminado por rĂŠpteis e aves. Aclimação ou aclimatação - Adaptação dos organismos a condiçþes de ambiente diversas das habituais anteriores. Adaptação - Acomodação de um organismo a condiçþes adversas. Adaptação convergente - Ocorre entre animais pertencentes a grupos diferentes que vivem no mesmo hĂĄbitat. Ex.: rĂŁ (anfĂbio), jacarĂŠ (rĂŠptil) e hipopĂłtamo (mamĂfero), animais de habitat aquĂĄtico, nos quais olhos e orifĂcios nasais ficam sempre acima da linha d'ĂĄgua. Adubos - Substâncias essenciais ao perfeito desenvolvimento das plantas. Aeração do solo - A porosidade do solo regula a circulação de ĂĄgua, do ar e de muitos animais. Um solo compacto e pouco poroso pode impedir as imigraçþes verticais dos animais sensĂveis Ă temperatura e Ă umidade, impedindo, deste modo, a existĂŞncia deles. Ă guas lĂŞnticas - Ă guas paradas, ou estagnadas. Ă guas de lagos, lagoas e represas. Ă guas lĂłticas - Ă guas correntes, ou seja dos rios. AlopĂĄtrica - Duas espĂŠcies vizinhas sĂŁo alopĂĄtricas quando suas ĂĄreas de distribuição sĂŁo distintas, seus nichos ecolĂłgicos podem ser separados ou entĂŁo superpor-se parcialmente. Amensalismo - Relação que consiste na inibição do crescimento de uma espĂŠcie, chamada amensal, por produtos de secreção de outra espĂŠcie. AmĂ´nia (NH3) - Substância muito tĂłxica excretada pelos peixes Ăłsseos. AnĂĄdroma - Migração de certos peixes (salmĂŁo, por exemplo) do mar para os rios. Anemocoria - DispersĂŁo da semente por ação do vento. Associação - As associaçþes sĂŁo grupamentos de espĂŠcies mais localizados e capazes de serem definidos com precisĂŁo. AutĂłtrofos - organismos que conseguem sintetizar substância orgânica a partir de substância inorgânica. BactĂŠrias desnitrificantes - SĂŁo bactĂŠrias encontradas no solo e que a partir de nitratos produzem o nitrogĂŞnio livre que volta para atmosfera. BactĂŠriorriza - Mutualismo encontrado entre bactĂŠrias do gĂŞnero Rhizobium e raĂzes de leguminosas. Banquisa - Ă guas em estado sĂłlido sobre as ĂĄguas oceânicas. Bentos - Compreende organismos fixados no fundo (bentos sĂŠsseis) e organismos mĂłveis (bentos vagantes) que sĂł se deslocam nas vizinhanças imediatas.
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Biocenose - Coletividade de animais e vegetais dentro de um mesmo biótipo, cujos membros formam, em dependência recíproca, um equilíbrio biológico dinâmico. Biocenótica - o mesmo que sinecologia. Biocórion - É a unidade do biótipo com distribuição horizontal, como por exemplo, um tronco de árvore abatida, um montão de pedras, um cadáver de mamífero. Biociclo - Parte da biosfera com características próprias. Biocora - Parte do biociclo com características próprias. Biogeocenose - Sinônimo de ecossistema. Biogeografia - Ciência que estuda a distribuição dos seres vivos na natureza. Bioma - Comunidade biótica que se caracteriza pela uniformidade fisionômica da flora e da fauna que a formam e se influenciam mutuamente. Biota - Flora e fauna de uma região Biótopo - Espaço limitado onde vive uma biocenose. Bioredutores - Ver decompositores. Biosfera - Espaço ambiental terrestre em que existe vida. Biótopo - Termo designativo de organismos com idêntica constituição genética. Cadeia alimentar - É uma seqüência de seres vivos, na qual uns comem aqueles que os precedem na cadeia, antes de serem comidos por aqueles que os seguem. Caducifolia - Planta que perde as folhas em épocas desfavoráveis. Caméfitos - Também chamados vegetais anãos, têm sues brotos acima do solo, porém, a menos de 50 cm, o que lhes permite ser protegidos pela neve do inverno. Campo - Bioma com distribuição geográfica variada: centro da América do Norte, Centro-leste da Europa, parte da América do Sul. De dia, a temperatura é alta, mas cai ã noite. Muita luz, muito vento e pouca umidade. Recobertos por único estrato de vegetação, predominando as gramíneas. A massa de vegetação por unidade de área é menor por problema de água, por condições oligominerais e porque nos campos existem muitos consumidores primários: insetos, roedores, ungulados. Acompanham predadores: cobras, aves de rapina, carnívoros. Distinguem-se um campo limpo (pampa, estepe), muito uniforme e um campo sujo (cerrado, savana), com vegetação arbórea e arbustiva e espaçamento entre grupos dos mesmos. Catádroma - Migração de peixes de água doce para o mar (Exemplo: enguia). Cenóbio - Colônia que se origina a partir de um só indivíduo. Ciclo biogeoquímico - Transporte de matéria nos ecossitemas, no qual os diversos elementos são constantemente reciclados.
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Climatograma - É uma maneira clĂĄssica de representação do clima de uma regiĂŁo. Coloca-se geralmente a temperatura em ordenadas e a pluviosidade em abscissas. ClĂmax - Na chamada sucessĂŁo ,o fim da evolução da sĂŠrie ĂŠ representado por uma biocenose ou comunidade estĂĄvel, em equilĂbrio com o meio, denominada clĂmax. Clone - Conjunto de seres originados de um mesmo indivĂduo. Coação - É a influĂŞncia que os organismo exercem uns sobre os outros. Comensalismo - Associação em que uma das espĂŠcies se beneficia, usando restos alimentares de outra espĂŠcie, que nĂŁo ĂŠ prejudicada. Competição interespecĂfica - Relação entre indivĂduos de espĂŠcies diferentes, que concorrem pelos mesmos fatores do ambiente. Competição intraespecĂfica - Relação entre indivĂduos da mesma espĂŠcies, que concorrem pelos mesmos fatores do ambiente. Comunidade - O mesmo que biocenose. Consumidores - Organismos que nĂŁo conseguem sintetizar a substância orgânica a partir de substâncias inorgânicas. EstĂŁo na dependĂŞncia dos produtores, sĂŁo heterotrĂłfos. Cooperação - Ocorre quando as duas espĂŠcies formam uma associação, mas esta nĂŁo ĂŠ indispensĂĄvel, podendo cada qual viver isoladamente, mas a associação traz vantagens para ambas. Crescimento de populaçþes - O crescimento de uma população ĂŠ devido essencialmente a dois fenĂ´menos opostos, a natalidade e a mortalidade, as quais ĂŠ possĂvel acrescentar a emigração e a imigração. CriptĂłfito - SĂŁo as â€?plantas escondidasâ€? que nĂŁo tĂŞm ĂłrgĂŁos vestigiais visĂveis durante a mĂĄ estação. Decompositor - Tipo especial de consumidor. Alimenta-se de substâncias orgânicas em decomposição e tem grande importância na reciclagem da matĂŠria na natureza. Densidade das populaçþes - A densidade de uma população ĂŠ o nĂşmero de indivĂduos presentes por unidade de superfĂcie ou volume. Deserto - Bioma encontrado na AustrĂĄlia, ArĂĄbia, Atacama (Chile), Saara (Ă frica). Maior parte do solo descoberta; pouca vegetação, solo muito ĂĄrido. Pouca chuva e muito irregular: fortes, de pequena duração, sem infiltração. Dias muito quente e noite muito frias. Pouca umidade. Ventos fortes. Plantas de crescimento rĂĄpido; raĂzes longas e horizontais; capacidade de armazenamento de ĂĄgua (cactĂĄceas). Em desertos nos Estados Unidos, encontram-se arbustos separados por intervalos regulares: ĂŠ autoregulação, em que as folhas eliminam hormĂ´nios que inibem o desenvolvimento dos vizinhos (amensalismos). Predominam roedores: vivem em tocas de dia e saem ĂŁ noite; retiram ĂĄgua das sementes que comem ou do orvalho. RĂŠpteis, aves e insetos. EscorpiĂľes. Camelo (adaptação ao calor excessivo). Os mamĂferos do deserto tĂŞm adaptaçþes para conseguir sobreviver ao calor e Ă secura: ausĂŞncia ou redução do nĂşmero de glândulas sudorĂparas, urina concentrada, fezes concentrada e suportar falta de ĂĄgua pela suspensĂŁo do metabolismo. DetritĂvoros - Em um certo nĂşmero de casos, as cadeias alimentares começam pela matĂŠria orgânica morta e os consumidores primĂĄrios sĂŁo denominados detritĂvoros.
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Dispersão - Processo em que o indivíduo é passivamente transportado para outras áreas. Ocorre principalmente com frutos e sementes. Ecesis - É a capacidade de uma espécie pioneira se reproduzir numa área nova. Ecologia - Estudo das relações entre os seres vivos e o meio ambiente Ecossistema - A biocenose e seu biótopo constituem dois elementos inseparáveis que reagem um sobre o outro, para produzir um sistema mais ou menos estável que recebem o nome de ecossistema. Ecótone - É a região de transição entre duas biocenoses. Edáfico - Relativo ou pertencente ao solo. Emigração - Saída de indivíduos de uma população. Endemia - Doença infecciosa que se refere a uma determinada região. Epidemia - Doença infecciosa que se refere a uma determinada região. Epilímnio - Zona superficial de um lago, agitada pelo vento, rica em oxigênio dissolvido e em fitoplâncton, bem iluminada, e na qual a temperatura declina lentamente com a profundidade. Epinociclo - O mesmo que biociclo terrestre. Espécies alopátricas - Espécies que possuem distintas áreas de distribuição. Esquiáfila - Planta de sombra, o mesmo que umbrófila. Estenoalino - Organismo que não suporta grande variação de salinidade. Estenobárico - Organismo que não suporta uma grande variação de pressão. Estenoécia - É a espécie que só pode suportar uma grande variação de pressão. Estenotermo - Organismo que não suporta uma grande variação de temperatura. Estratificação - Distribuição de indivíduos de uma biocenose no plano vertical. A unidade com distribuição vertical é o estrato. Etologia - Estudo do comportamento dos seres vivos. Eurialino - Organismo que suporta uma grande variação de salinidade. Euribárico - Organismo que suporta uma grande variação de pressão. Euriécia - Espécie capaz de suportar grandes variações de fatores ecológicos e povoar meios muito diferentes. Euritérmico - Organismo que suporta uma grande variação de temperatura. Fanerófito - Vegetal com rebentos a mais de 50 cm do solo. É o caso de árvores.
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Fitoplâncton - Plantas microscĂłpicas flutuantes. Floresta temperada - (decĂdua ou caducifĂłlia). Ocorre no leste dos Estados Unidos, Europa Ocidental, China, ManchĂşria, JapĂŁo e CorĂŠia. Recebe mais energia ainda. Precipitação ainda pequena (110 cm/ano), mas o ano todo. Quatro estaçþes bem definidas. Estação de crescimento mais longa. As folhas caem das ĂĄrvores e arbustos no outono (dicotiledĂ´nea caducifĂłlias), como defesa contra a seca fisiolĂłgica. Muitos animais que migram, adaptam-se ou hibernam no inverno. Floresta tropical - (= pluvial ou latifoliada). Fica entre os trĂłpicos. AmazĂ´nia, Ă?ndias Orientais, Congo. Grande suprimento de energia, com baixa pressĂŁo. Chuvas regulares e abundantes (330 cm/ano). Floresta luxuriante e de crescimento rĂĄpido. NĂtida estratificação em andares (microclimas), vertical: a) - Superiores ( = topo) - mais de 40 m de altura. Recebe muita energia de dia, aquece-se e Ă noite perde calor por irradiação, de que modo que a umidade varia, mas de modo geral ĂŠ quente e seco. As copas sĂŁo arredondadas, as folhas sĂŁo largas e de cutĂcula fina, eliminando excesso de ĂĄgua. Relativamente pobre em fauna. b) - MĂŠdio - de 5 a 25 metros de altura. Como a luz dificilmente penetra pelo topo, este estrato ( = esta sinĂşsia) ĂŠ escuro; e quente e Ăşmido. Muito rico. SĂŁo favorecido os cipĂłs e um intenso epifitismo (musgos, liquens, samambaias, orquĂdeas, bromĂŠlias). Insetos: dĂpteros, coleĂłpteros, himenopteros, lepidopteros. Aves: verde-cinzentas (homocronia). MamĂferos: platirrinos, morcegos, roedores, ouriço, serelepe, xernartros: - preguiça e tamanduĂĄ (sĂł na AmĂŠrica do Sul), gambĂĄ, coati. Repteis: jibĂłia, lagartos. c) Inferior - escuro, quente, Ăşmido; pouca vegetação rasteira pela falte de luz, retida nos outros andares, mas aparece muita matĂŠria vegetal em decomposição. Flutuação - Grande variação que sofre uma população. Foresia - HĂĄbito de um animal se fazer transportar por outro, sem haver parasitismo. GregĂĄrio - Que vive em bando Gelos oceânicos - Icebergs HĂĄbitat - Lugar onde vive uma espĂŠcie. HalĂłfita - Planta que vive em solo salgado. HeliĂłfilo - Planta de sol. HeliotĂŠrmico - Animal pecilotermo que se aquece ao sol, tomando posiçþes que os fazem aproveitar ao mĂĄximo os raios solares. HemicriptĂłfita - Planta com brotos invernais situados rente ao solo e envolvidos por uma roseta de folhas quase sempre persistentes ou por escamas protetoras. HeterĂłtrofo - Organismo incapaz de sintetizar as substâncias orgânicas de seu corpo a partir de substâncias minerais e que, portanto, tem de absorver substâncias orgânicas do meio. SĂŁo heterĂłtrofos animais e vegetais aclorofilados. Hidrocoria - Disseminação de frutos e sementes atravĂŠs da ĂĄgua. Hibernação - Parada no desenvolvimento provocada por baixa temperatura.
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Higrófilos - Organismos que só podem viver em meios muito úmido, freqüentemente saturados ou próximos da saturação. Hipolímio - Zona profunda de um lago, pouco iluminada ou mesmo inteiramente escura, pobre em fitoplâncton e cuja temperatura varia pouco durante o ano. Homeostasia - Tendência à estabilidade de um ecosssistema, isto é, um independência cada vez mais acentuada com relação às perturbações de origem externa. Húmus - Terra rica em organismos em decomposição. Imigração - Entrada de indivíduos na população. Indivíduo - Unidade da população. Infecção - Doença causada por um organismo unicelular. Infestação - Doença causada por um organismo pluricelular. Inversão térmica - Pouco antes do pôr-do-sol, produz-se o fenômeno da inversão térmica, em virtude do qual o ar se torna cada vez mais frio, quando nos aproximamos do solo. Um solo bom condutor de calor aquece-se muito durante o dia e resfria-se muito durante a noite. Lixiviação - Lavagem do solo pela água das chuvas. Líquen - Associação mutualística entre alga e fungo. Limnociclo - O biociclo da água doce. Lençol freático - Lençol de água subterrânea situada sobre uma camada de terreno impermeável, geralmente argila. Lei do mínimo - Deve-se a Liebig (1840) o enunciado da “Lei do Mínimo”: o crescimento dos vegetais é limitado pelo elemento cuja concentração é inferior ao valor mínimo, abaixo do qual as sínteses não podem mais fazer-se. Lago oligotrófico - São lagos profundos, tendo um importante hipolímnio. Em sua zona profunda, de baixa temperatura, o teor de oxigênio é elevado, a produção é fraca, é lenta a decomposição dos cadáveres de animais e vegetais. Lago eutrófico - São lagos pouco profundos e suas águas, nas proximidades do fundo, tem temperatura mais elevada que no caso dos lagos oligotróficos. A produtividade é importante, os fenômenos de decomposição bacteriana são intensos e as águas são verdes. Lago distrófico - Lagos ricos em ácidos húmicos que tornam as águas ácidas e de cor escura. Neles a vegetação é rara. Mutualismo Associação necessária à sobrevivência de duas espécies que se beneficiam mutuamente. Cada espécie só pode sobreviver, crescer e reproduzir-se na presença de outra. Mortalidade - Número de mortes ocorrida em um determinado tempo, em determinada área.
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MonĂłfaga - EspĂŠcie de parasita que sĂł subsiste a custa de um Ăşnico hospedeiro. Mimetismo - Semelhança externa, na forma ou na cor, entre uma espĂŠcie e outra, ou entre uma espĂŠcie e o meio ambiente; tal semelhança protege os mimĂŠticos contra os predadores. Migração - Corrente de indivĂduos que deixa de participar de uma população e passa a pertencer Ă outra população. Microclima - Corresponde ao clima da escala e no nĂvel do organismo. Seu estudo deve colocar em evidĂŞncia a importância do meio. Micorriza - Tipo de mutualismo encontrado entre fungos e raĂzes vegetais. Mesoidismo - Mimetismo simultâneo por homocromia e homotipia. MesĂłfilos - Organismos que tĂŞm moderadas necessidades de ĂĄgua ou de umidade atmosfĂŠrica e suportam as alternâncias das estaçþes seca e Ăşmida. Mesoclima - O macroclima sofre localmente modificaçþes em vĂĄrios de seus elementos, o que determina um mesoclima (clima local). O clima de uma floresta, de um vertente sĂŁo mesoclimas. Macroclima - TambĂŠm chamado clima original ĂŠ o resultado da situação geogrĂĄfica e orogrĂĄfica. Natalidade - NĂşmero de nascimentos ocorrido num determinado tempo, em determinada ĂĄrea. NĂŠcton - É o conjunto das espĂŠcies capazes de viver em plena ĂĄgua e se deslocar ativamente contra as correntes marinhas. Neutralismo - As duas espĂŠcies sĂŁo independentes, nĂŁo tendo qualquer influĂŞncia uma sobre a outra. Nicho ecolĂłgico - É o papel que o organismo desempenha no ecossistema. O conhecimento de nicho ecolĂłgico permite responder Ă s seguintes questĂľes: como, onde e Ă custa de quem a espĂŠcie se alimenta, por quem ĂŠ comida, como e onde descansa e se reproduz. Nitração - Formação de nitrato a partir de nitritos. É feita por bactĂŠrias (Nitrobacter). Nitrificação - Passagem de amĂ´nia para nitrito e deste para nitrato. SĂŁo reaçþes realizadas por bactĂŠrias. Nitrobacer - BactĂŠrias importantes no fenĂ´meno da nitratação. Nitrozação - Formação de nitrito a partir de amĂ´nia. É uma transformação feita por bactĂŠrias (Nitrosomonas). Nitrosomas - BactĂŠrias importantes no fenĂ´meno da nitrosação. NĂvel trĂłfico - Diz-se que os organismos pertencem ao nĂvel trĂłfico quando sĂŁo separados pelo mesmo nĂşmero de etapas. Os vegetais clorofilianos na cadeia alimentar pelo mesmo nĂşmero de etapas. os vegetais clorofilianos constituem por definição o primeiro nĂvel trĂłfico. OlĂfagas - EspĂŠcies que vivem Ă s expensas de algumas espĂŠcies freqĂźentemente vizinhas umas das outras. Oscilação - Pequena variação. Pandemia - doença infecciosa que atinge 100% da população.
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Parasitismo - Associação onde uma espécie (parasita) vive dentro ou sobre outra (hospedeiro), tirando proveito para si, e prejudicando o hospedeiro. Parasitismo fitofítico - Aquele em que um vegetal parasita outro vegetal Parasita intermitente - Parasita que só exerce a ação parasitária em certa fase do desenvolvimento. Parasitismo zoofítico - Parasitismo em que um animal parasita um vegetal. Pedologia - Ciência que estuda o solo. Pelágico - Relativo ao mar aberto. Pioneiros - São os primeiros organismos a se instalarem em um meio que está em processo de sucessão ecológica. Pirâmides das biomassas - Representação da cadeia onde cada degrau indica, para cada nível trófico, a quantidade de matéria viva presente. Pirâmides das energias - Representação de cadeia alimentar onde cada nível trófico é representado por um triângulo, cujo comprimento é proporcional ao número de indivíduos presentes em cada nível trófico. Pirâmides dos números - Representação gráfica da cadeia alimentar onde cada degrau é um retângulo, onde o comprimento é proporcional ao número de indivíduos presentes em cada nível trófico. Plâncton - Compreende o conjunto de organismos Polífago - Espécies que atacam grande número de espécies. População - É o conjunto dos indivíduos da mesma espécie que vivem em um território, cujos limites são geralmente os da biocenose da qual esta espécie faz parte. Potencial biótico - É a capacidade natural de crescimento da população. Predatismo - Predador é o organismo que procura alimento vivo, animal ou vegetal. Produtores - São os vegetais clorofilianos, isto é, os organismos capazes de fabricar e acumular energia potencial sob forma de energia química, presente nas matérias orgânicas sintetizadas. Produtividade bruta - A quantidade de matéria viva produzida durante a unidade de tempo por um nível trófico determinado ou por um de seus constituintes. Produtividade líquida - É a produtividade bruta menos a quantidade de matéria viva degradada pelos fenômenos respiratórios. Produtividade primária - É a produtividade dos seres autotróficos. Pesticidas - Designa-se pelo nome de pesticidas ou defensivos o conjunto dos produtos químicos destinados a lutar contra os animais e os vegetais considerados nocivos. Quimiossíntese - Processo que consiste na síntese de substância orgânica com energia obtida por um processo químico.
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QuimiotĂŠrmico - Animal pecilotĂŠrmico que pode aumentar a temperatura, graças a uma intensa atividade muscular. Radiação adaptativa - Devido Ă atuação da seleção natural sĂł subsistem as formas melhor adaptadas. para designar este fenĂ´meno emprega-se o termo radiação adaptativa. Reação - Designa-se por este nome a influĂŞncia exercida por uma biocenose sobre seu biĂłtopo. Rede alimentar - Desde que um mesmo animal ou um vegetal pode servir de alimento a carnĂvoros ou a herbĂvoros variados, as diversas cadeias alimentares entrelaçam-se muitas vezes entre si e constituem assim uma rede alimentar. SaprĂłforo - O mesmo que decompositor. Simbiose - qualquer tipo de relação existente entre organismos. SimpĂĄtricas - Duas espĂŠcies sĂŁo simpĂĄtricas quando coabitam em uma ĂĄrea mais ou menos vasta, seus nichos ecolĂłgicos podem superpor-se parcialmente, ou entĂŁo um pode estar totalmente incluĂdo no outro. Sinecologia - É a parte da ecologia que analisa as relaçþes entre os indivĂduos pertencentes Ă s diversas espĂŠcies de um grupo e seu meio. Sinusia - SĂŁo comunidades muito restritas que nem por isso deixam de ser bem definidas e delimitadas no espaço. Exemplo: um tronco de ĂĄrvore morta, um cadĂĄver em decomposição. SucessĂŁo ecolĂłgica - É uma sĂŠrie de estĂĄgios do desenvolvimento de uma comunidade estĂĄvel. SucessĂľes primĂĄrias - Correspondem Ă instalação dos seres vivos em um meio que nunca tinha sido povoado. SucessĂľes secundĂĄrias - Aparecem em um meio que jĂĄ foi povoado, mas do qual foram eliminados os seres vivos por modificaçþes climĂĄticas, geolĂłgicas ou por intervenção do homem. Taiga - É a floresta das conĂferas, aciculifoliada ou ainda boreal. Fica entre o CĂrculo Polar Ă rtico e 60 de latitude norte e tambĂŠm nĂŁo existe no hemisfĂŠrio sul; abrange parte da SibĂŠria, do norte, da Europa e do CanadĂĄ. Pouca energia solar, embora mais do que na Tundra sĂł duas estaçþes, mas o verĂŁo ĂŠ mais longo (3 meses). Temperatura mais amena. Pouca chuva (30 mm\ano) ĂĄrvores e florestas de conĂferas (abetos, pinheiro e cedro) que cobrem o solo, dando em conseqßência pouca vegetação rasteira. TrĂŞs meses de crescimento. Seca fisiolĂłgica folhas de ĂĄrea pequena, com forma de agulha (floresta aciculifoliada), xerofĂtica. Aves e mamĂferos. Hibernação parcial (urso). Alce, lobo, marta, lince, roedores e o caribu que desce da Tundra. Talassociclo - Biociclo marinho. Teia alimentar - entrelaçamento de cadeias alimentares. Termoclino - Zona de transição (intermediĂĄria de um lago, onde a temperatura decresce rapidamente de um grau pelo menos por metro).
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Tundra - fica na região circumpolar norte; não existe no hemisfério sul. Pouca energia solar. Alta pressão. Pouca precipitação (10 cm/ano). Só duas estações: inverno longo e frio e verão curto (dois meses) neve e solo gelado; a camada superior do solo degela no verão, mas o subsolo permanece congelado. Os organismos estão adaptados a uma curta estação de degelo e pouca umidade. Poucas espécies. Vegetação rasteira líquens e musgos; plantas com períodos curtos de crescimento e floração. No verão: moscas, mosquitos, aves marinhas, roedores e seus predadores. No inverno, roedores que conseguem sobreviver embaixo da neve; esquilos hibernantes; aves, caribu e rena (ungulados) migrantes; lobos que conservam a atividade; homocromia por embranquecimento (raposas, lebres, perdiz, etc.). Umbrófilo - Vegetal que se desenvolve na sombra. Xerófilas - Espécies que vivem em meios secos, onde é acentuado o déficit de água, tanto no ar, quanto no solo. Xerófita - Planta que se desenvolve em região árida. Xeromorfismo - Refere-se a características apresentadas pelos vegetais xerófitos. Xeromorfo - Vegetal com caracteres morfológicos que evidenciam sua adaptação à seca. Xerosere - Sucessão cujo estágio inicial ocorre em local seco. Zona abissal - É o ambiente marinho que se estende desde 2000 metros até maiores profundidades. Zona afótica - Zona marinha abaixo de 400 metros; não apresenta luz. Zona batial - é o meio marinho com profundidades de 200 até 2000 metros. Tem escassez de animais. Zona disfótica - Região marinha com luz difusa; situa-se entre 100 a 400 metros. Zona eufótica - Tem boa penetração de luz e vai até 100 metros de profundidade. Zona litorânea - É a zona afetada pelas marés. Apresenta abundância de luz, oxigênio e alimento. Zona nerítica - É o ambiente marinho situado abaixo do nível das marés, indo até 200 metros de profundidade. Apresenta grande importância econômica pela riqueza de plâncton e nécton. Zoocoria - Disseminação de frutos e sementes por animais.
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EXERC¸CIOS 01. (UFMS-1998) - Quanto aos eventos que ocorrem em ecossistemas, ĂŠ correto afirmar que: (01) dentro das sucessĂľes ecolĂłgicas, o estĂĄgio de clĂmax representa o mĂĄximo de desenvolvimento da sucessĂŁo. (02) ecossistemas sĂŁo formados basicamente pelas comunidades biĂłticas da flora e da fauna e por um Ăşnico componente abiĂłtico, o solo. (04) se ecossistema = comunidade + biĂłtopo, comunidade ĂŠ o grupo integrado de populaçþes de muitas espĂŠcies que vivem juntas numa ĂĄrea definida. (08) se um roedor vive numa floresta tropical e utiliza sementes caĂdas no solo para sua alimentação, podese dizer que a floresta tropical ĂŠ seu nicho ecolĂłgico e ser roedor ĂŠ o seu habitat. (16) se uma determinada espĂŠcie X produz substância tĂłxica que, ao ser eliminada para o meio, provoca a morte dos indivĂduos de uma espĂŠcie Y, estĂĄ ocorrendo uma relação desarmĂ´nica do tipo amensalismo. 02. (UFMS-1999) – Os ecossistemas podem sofrer interferĂŞncia em seus mecanismos de equilĂbrio natural, tal como a poluição. Considerando a afirmação feita, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). (01) Entre os principais poluentes do ar, pode-se citar fluoretos, esgotos e metais tĂłxicos, como o mercĂşrio. (02) Poluentes atmosfĂŠricos sĂŁo chamados primĂĄrios quando produzidos no ar pela reação entre outros poluentes e secundĂĄrios quando se mantĂŞm no ar na forma em que foram emitidos. (04) MonĂłxido de carbono (CO), partĂculas em suspensĂŁo e Ăłxidos de enxofre (SO2) sĂŁo considerados pela Organização Mundial da SaĂşde (OMS), como dos principais poluentes do ar. (08) A proteção da camada de ozĂ´nio ĂŠ importante porque sua destruição e/ou diminuição faria com que a Terra recebesse maior quantidade de radiação infravermelha, que ĂŠ biocida. (16) A inversĂŁo tĂŠrmica que ocorre no frio causa dispersĂŁo de poluentes pelo ar aquecido, proporcionando condiçþes de melhoria na qualidade do ar. 03. (UFMS-2002-v) - Observe as principais zonas de vegetação do Brasil e as espĂŠcies vegetais caracterĂsticas, mostradas nas tabelas abaixo.
Assinale a(s) alternativa(s) que apresentam associaçþes corretas. (01) A-7 e D-3 (02) A-4 e E-1 (04) A-7 e F-5 (08) B-6 e B-8 (16) F-2 e G-5 (32) H-3 e B-6
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04. (UFMS-2002-v) - Assinale a(s) alternativa(s) correta(s) com relação ao tema Biodiversidade. (01) A Biodiversidade corresponde ao conjunto das diferentes formas com que a vida se manifesta. (02) Alguns dos fatores que levam à diminuição da Biodiversidade podem ser: alteração e fragmentação de habitats; exploração excessiva de espécies; poluição do solo, atmosfera e água; introdução de espécies não-nativas; agricultura e sivilcultura industrial. (04) A variedade de inter-relações permite amortecer as bruscas variações no meio ambiente, ou seja, menores serão as possibilidades de que todo o conjunto da natureza seja afetado. (08) Quanto maior a uniformidade, maior o número de inter-relações possíveis na natureza. (16) A diversidade cultural não está diretamente correlacionada com a diversidade biológica, ou seja, a perda da diversidade cultural humana não constitui fator preponderante para a perda da biodiversidade. (32) Os países desenvolvidos são detentores de recursos capazes de proteger o banco genético das espécies biológicas ameaçadas de extinção. 05. (UFMS-2002-i) A vegetação do Pantanal exibe uma influência determinante de outros biomas colocados no seu entorno, embora algumas características peculiares possam ser observadas na região. Dentre as afirmativas mostradas abaixo, assinale a(s) correta(s). (01) O termo carandazal é empregado como referência às extensas formações com predomínio de carandá, uma planta arbórea comum em áreas alagadas do Pantanal. (02) O cerrado, como formação característica da Região Centro-Oeste, é também o tipo de formação predominante no Pantanal. (04) Na planície de inundação, são encontrados freqüentemente cactos e barrigudas, representantes típicos de vegetação de áreas úmidas. (08) Em alguns trechos do rio Paraguai, podem ser encontradas formações de vitória-régia (Victoria amazonica), uma das maiores plantas aquáticas do mundo. (016) A maioria das espécies de plantas aquáticas do Pantanal apresenta baixa plasticidade, permitindo que se adaptem aos períodos de seca e de cheia na região. 06. (UFMS-2003-i) – Nos seres vivos, moléculas orgânicas fundamentais, como as proteínas e os ácidos nucléicos, possuem o nitrogênio na composição química. Esse elemento químico encontra-se na atmosfera na forma de N2 (gás nitrogênio ou nitrogênio molecular). A grande maioria dos seres vivos não consegue utilizar o nitrogênio na forma de N2 e, para que ele seja incorporado em moléculas orgânicas, é necessária a ação de microorganismos conhecidos genericamente como fixadores de nitrogênio. Quanto ao ciclo de nitrogênio na natureza, é correto afirmar que: (01) as bactérias nitrificantes do gênero Nitrosomonas atuam sobre o nitrito transformando-o em nitrato. (02) as bactérias do gênero Rhizobium estão associadas às raízes de algumas plantas como o feijão e a soja. (04) algumas espécies de plantas conseguem aproveitar o nitrogênio na forma de amônia. (08) a única forma de fixar o nitrogênio ao solo é através da adubação química. (016) os decompositores atuam sobre as plantas e os animais mortos permitindo que o nitrogênio retorne ao solo sob a forma de nitrito. (032) as bactérias nitrificantes do gênero Nitrobacter transformam a amônia em nitrato.
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07. (UFMS-2002-v) - Dentro dos ecossistemas ocorre uma sĂŠrie de ciclos. Tais ciclos sĂŁo responsĂĄveis pela reciclagem de diferentes elementos, entre os quais destaca-se o nitrogĂŞnio. Assinale o(s) processo(s) que ocorre(m) no ciclo do nitrogĂŞnio. (01) nitrosação: oxidação dos Ăons amĂ´nio (NH4+) em nitritos (NO2-), que sĂŁo tĂłxicos para as plantas superiores. (02) nitrificação: conversĂŁo do nitrogĂŞnio molecular (N2) em nitritos (NO2-), por atividade de bactĂŠrias do solo. (04) amonificação: transformação de compostos nitrogenados, vindos de plantas e animais, em amĂ´nia ou Ăons amĂ´nio (NH3 ou NH4+), por bactĂŠrias e fungos, no solo. (08) denitrificação ou desnitrificação: transformação de amĂ´nia ou Ăons amĂ´nio (NH3 ou NH4+) em nitrogĂŞnio molecular (N2), por ação bacteriana. (16) nitratação: transformação do nitrogĂŞnio molecular (N2), em Ăons nitritos (NO2-), por atividade de fungos do solo. 08. (UFMS-2002-v) - A erosĂŁo do solo ĂŠ um fenĂ´meno natural e lento, que se inicia quando as gotas de chuva, atravĂŠs de impacto, desagregam as partĂculas que formam a camada superficial e mais fĂŠrtil do solo. Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela(s) que seja(m) correta(s). (01) A erosĂŁo do solo provoca o acĂşmulo de terra no fundo dos rios, causando transbordamentos e inundaçþes. (02) A substituição da mata original por lavouras (milho, cana-de-açúcar, soja e trigo) reduz a erosĂŁo, pois o pequeno espaçamento entre as plantas e a sua intensa folhagem, durante todo o ano, amortecem o impacto das chuvas no solo, com maior eficiĂŞncia que a da cobertura original. (04) A criação de gado, quando muito intensiva, tambĂŠm pode destruir o solo, pois a pastagem e o pisoteio excessivos destroem a vegetação a tal ponto que ela pode nĂŁo conseguir mais se regenerar. (08) A copa das ĂĄrvores, em uma floresta, impede que a chuva caia fortemente no solo, aumentando o processo de lixiviação de minerais e facilitando que eles sejam levados (pela ĂĄgua da chuva) para as camadas mais profundas do solo. (16) A queimada de florestas e/ou de pastagens acelera e/ou intensifica o processo de erosĂŁo do solo. (32) Existem algumas prĂĄticas agrĂcolas que, se adotadas, impedem completamente a erosĂŁo, reduzindo as perdas do solo a zero. 09. (UFMS-2002-i) O Pantanal Mato-Grossense tem um histĂłrico de ocupação humana de pouco de mais de 200 anos, existindo, na atualidade, como um dos maiores centros de pecuĂĄria bovina do PaĂs. Uma caracterĂstica importante desse bioma ĂŠ a sazonalidade, em que se alternam um perĂodo de chuvas intensas e uma estiagem que se estende por vĂĄrios meses ao longo do ano. Esse aspecto caracterĂstico determina uma sĂŠrie de condicionantes para a fauna e a flora, principalmente na planĂcie de inundação. Dentre as consideraçþes abaixo, assinale a(s) correta(s). (01) O perĂodo das chuvas e enchentes ĂŠ vantajoso para vĂĄrias espĂŠcies de peixes, pois elas podem abandonar o leito dos rios em busca de alimento nas ĂĄreas inundadas. (02) A maioria dos anfĂbios anuros da regiĂŁo se reproduz de julho a outubro, perĂodo coincidente com o de chuvas no Pantanal. (04) Aves paludĂcolas comuns na regiĂŁo (tuiuiĂş, cabeça-seca, garças) alimentam-se principalmente dos peixes que ficam concentrados nos ambientes de ĂĄguas rasas. (08) O Pantanal se caracteriza, comparado aos demais biomas brasileiros, como aquele de mais alta taxa de endemismo de mamĂferos. (016) No Pantanal, podem ser encontradas atualmente populaçþes significativas de algumas espĂŠcies da fauna brasileira ameaçadas de extinção.
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10. (UFMS-2002-i) As populações de camarões do gênero Altheus, existentes em cada lado dos ambientes marinhos da América Central, mostram uma curiosa relação quando são avaliadas em seus aspectos morfológicos, seqüências de DNA mitocondrial, padrões de corte e produção de prole. Um total de 7 grupos, com duas espécies cada (ou seja, P1/C1, P2/C2, etc.), tem a espécie P como aquela localizada no Pacífico e C como a espécie relacionada, vivendo no mar do Caribe. Embora algumas exibam características morfológicas praticamente idênticas, experimentos em aquário mostraram que, a despeito da aceitação da corte e da cópula das mais diretamente relacionadas (por exemplo, P1 e C1), a descendência produzida não é fértil. O surgimento do istmo do Panamá, há cerca de 3 milhões de anos, poderia ter uma relação direta com esses fatos, (01) porque as populações dispostas na área do Pacífico foram submetidas a pressões de seleção natural mais intensas, o que teria determinado um aumento significativo da variabilidade genética. (02) porque as populações originais, depois de separadas, foram submetidas a condições ambientais e pressões de seleção distintas, diferenciando-se até atingir o estágio atual de raças geográficas. (04) porque reduziu a taxa de endogamia e proporcionou um aumento significativo nas freqüências de arranjos homozigotos. (08) porque, separando as populações originais dos organismos e impedindo o fluxo gênico entre elas, teria proporcionado as condições para a ocorrência de eventos subseqüentes no processo de especiação. (016) porque as populações originais, depois de separadas, passaram a se reproduzir exclusivamente por autofecundação, o que teria acarretado o desaparecimento de formas sexuais e a diferenciação entre elas. 11. (UFMS-2000) - De acordo com as tendências mais modernas, os seres vivos não são mais estudados isoladamente, e seu estudo biológico é feito em conjunto com o seu ambiente. Em relação a esse aspecto, é correto afirmar que: (01) ecologia é a parte da biologia que estuda as interações entre os animais e seu ambiente; para as plantas, essas interações recebem o nome de Botânica. (02) população é um conjunto de indivíduos de espécies diferentes que ocupam áreas distintas. (04) ecossistema é o conjunto dos elementos bióticos (fauna e flora) e abióticos (ambiente) de uma determinada área. (08) nicho ecológico é o lugar funcional ocupado por uma determinada espécie em um ecossistema. (16) habitat é o termo em ecologia usado para designar o local físico no qual vive uma espécie qualquer. (32) biosfera é o nome genérico para determinar a porção do planeta habitada pelos seres vivos. 12. (UFMS-1999) – Nos ecossistemas distingue-se mais de um tipo de produtividade, relativa à transferência de energia através dos diferentes níveis tróficos. Leia atentamente as alternativas abaixo e assinale a(s) correta(s). (01) Produção terciária líquida refere-se à produção dos herbívoros menos a energia gasta na respiração dos produtores. (02) PPB – produção primária bruta: produtividade dos autótrofos pela fotossíntese, não incluindo a energia gasta na respiração. (04) Produtividade secundária líquida refere-se à produção dos herbívoros (consumidores primários) menos a energia gasta na sua respiração. (08) PPL – produtividade primária líquida: produtividade dos autótrofos menos a energia gasta na sua respiração. (16) Se PPL = PPB – R, então PSL = PSB – R onde, R = respiração; PPL = produção primária líquida; PPB = produção primária bruta; PSL = produção secundária líquida; PSB =produção secundária bruta.
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13. (UFMS-2000) - Um importante aspecto dentro da evolução das comunidades ĂŠ o processo conhecido como sucessĂŁo ecolĂłgica, que pode ser definido de maneira simples, como "uma sĂŠrie de estĂĄgios do desenvolvimento de uma comunidade estĂĄvel". A sucessĂŁo tem diferentes aspectos, conceitos e terminologia, entre os quais, sĂŁo considerados corretos: (01) sucessĂŁo autotrĂłfica: predominância de organismos autotrĂłficos, caminhando para um clĂmax. (02) sucessĂŁo heterotrĂłfica: predominância de organismos heterotrĂłficos, caminhando para um nĂŁo clĂmax. (04) se a relação produção/respiração (P/R) for menor que 1, ela se refere a estĂĄgios iniciais de uma sucessĂŁo autotrĂłfica. (08) numa sucessĂŁo autotrĂłfica a produtividade lĂquida da comunidade aumenta conforme ela atinge o estĂĄgio de maior maturidade. (16) nos estĂĄgios iniciais de uma sucessĂŁo autotrĂłfica a especialização dos nichos ecolĂłgicos ĂŠ ampla e torna-se cada vez mais restrita conforme atinge o amadurecimento. (32) quanto Ă estrutura orgânica autotrĂłfica, a biomassa total ĂŠ muito grande no inĂcio do desenvolvimento e tende a diminuir na maturidade. (64) no inĂcio da sucessĂŁo autotrĂłfica, as trocas energĂŠticas acontecem atravĂŠs de uma complexa rede alimentar, que, na maturidade, se torna cada vez mais linear e predominantemente de pastagem. 14. (UFMS-1999) – Quanto aos ecossistemas, ĂŠ correto afirmar que: (01) se referem ao conjunto dos componentes exclusivamente biĂłticos. (02) produtores, consumidores e decompositores sĂŁo as trĂŞs categorias de seus componentes abiĂłticos. (04) se referem ao conjunto dos componentes exclusivamente abiĂłticos. (08) um aquĂĄrio, um lago e uma floresta sĂŁo exemplos de ecossistemas, embora possuam tamanhos diferentes. (16) se referem ao conjunto dos componentes biĂłticos e abiĂłticos. (32) sua extensĂŁo nĂŁo ĂŠ percorrida por um fluxo de energia e matĂŠria, nĂŁo estabelecendo diferentes nĂveis trĂłficos. (64) pode ser definido como biocenose + biĂłtopo, sendo biocenose sua comunidade e biĂłtopo o conjunto de elementos abiĂłticos do ambiente. 15. (UFMS-1998) - Fluxo de energia ĂŠ a quantidade de energia transferida pelos nĂveis trĂłficos, numa cadeia alimentar. Com relação a esse fluxo, ĂŠ correto afirmar que: (01) ĂŠ unidirecional e sua fonte primĂĄria de energia ĂŠ o sol. (02) a quantidade de matĂŠria orgânica total produzida pelas plantas fotossintetizantes chama-se produtividade primĂĄria bruta. (04) a direção correta numa cadeia alimentar ĂŠ: produtor, consumidor primĂĄrio (herbĂvoro), consumidor secundĂĄrio (carnĂvoro) e consumidor terciĂĄrio (carnĂvoro exclusivo), no que se refere Ă produção de matĂŠria orgânica. (08) dentro de uma cadeia alimentar, os produtores representam o nĂvel trĂłfico onde existe energia em maior quantidade. (16) nĂŁo ĂŠ unidirecional, pois o Ăşltimo nĂvel trĂłfico, representado por decompositores, realiza a decomposição da matĂŠria orgânica, fixando energia Ăştil no solo. (32) a quantidade de energia transferida decresce dos produtores para os consumidores.
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16. (UFMS-2003-i) – A respeito da sucessão ecológica, é correto afirmar que: (01) certas espécies de liquens são pioneiras, pois conseguem se estabelecer em rochas nuas. (02) a comunidade-clímax sempre se estabelece em poucos anos. (04) a sucessão ecológica primária ocorre em campos de cultivo abandonados. (08) a biomassa da comunidade aumenta ao longo do processo de sucessão ecológica. (016) as espécies pioneiras promovem, após a colonização, as modificações no ambiente, permitindo assim o estabelecimento de outras espécies vegetais no local. (032) o número de nichos ecológicos disponíveis diminui ao longo do processo de sucessão ecológica. 17. (UFMS-2007-v) - Em 1992, foi aprovada a Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, firmada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Agenda 21). Assinale a alternativa que NÃO está de acordo com essa Declaração. A. O direito ao desenvolvimento deve ser mantido de maneira a atender, de forma justa, às necessidades ambientais e ao desenvolvimento das atuais e das futuras gerações. B. Para alcançar o desenvolvimento sustentável, a proteção ambiental constituirá parte integrante do processo de desenvolvimento, não podendo ser considerada isolada desse processo. C. A Mata Atlântica é o ponto focal dos esforços pelo desenvolvimento sustentável. D. A Declaração consiste em 27 princípios básicos e propõe parceria entre Estados, setores mais importantes da sociedade e população. E. Para alcançar o desenvolvimento sustentável e uma qualidade de vida mais elevada para todos os indivíduos, os Estados devem reduzir e eliminar padrões insustentáveis de produção e consumo e promover políticas demográficas adequadas. 18. (UFMS-2004-i) - A energia captada da luz solar, pelas algas e plantas, entra no mundo vivo através da fotossíntese. Essa transferência de energia, a partir do Sol, pelos diversos componentes bióticos do ecossistema é denominada fluxo de energia, conforme pode ser observado no esquema mostrado abaixo:
É correto dizer que a quantidade de energia fixada nos níveis tróficos do esquema é (A) maior no nível C que nos níveis P e D. (B) constante em cada nível P, C e D. (C) progressivamente maior no sentido P para D. (D) progressivamente menor no sentido P para D. (E) maior no nível D que nos níveis P e C.
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19. (UFMS-2004-i) - Nas cadeias alimentares esquematizadas abaixo, assinale a alternativa em que vocĂŞ (um ser humano) participa como um consumidor primĂĄrio e terciĂĄrio, respectivamente:
20. (UFMS-2004-i) - A matĂŠria viva ĂŠ formada por ĂĄtomos que se reĂşnem para formar molĂŠculas; as quais formam as organelas celulares que, por sua vez, compĂľem a cĂŠlula eucarionte. Considerando um organismo multicelular, indique, nas alternativas mostradas abaixo, aquela que contĂŠm a seqßência lĂłgica dos nĂveis de organização, a partir da cĂŠlula: (A) tecidos ĂłrgĂŁos (B) ĂłrgĂŁos tecidos (C) tecidos sistemas (D) tecidos ĂłrgĂŁos (E) ĂłrgĂŁos tecidos
sistemas organismos organismos sistemas ĂłrgĂŁos organismos sistemas organismos organismos sistemas
populaçþes populaçþes populaçþes populaçþes populaçþes
comunidades ecossistemas comunidades ecossistemas comunidades ecossistemas ecossistemas comunidades ecossistemas comunidades
21. (UFMS-2002-v) - A partir da teia alimentar esquematizada abaixo, analise as associaçþes que seguem:
Dentre as associaçþes acima, A. apenas I e II estão corretas. B. apenas I, II e III estão corretas. C. apenas I, II, III e IV estão corretas. D. apenas I, II, III e V estão corretas. E. todas estão corretas.
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22. (UFMS-2001-v) - O carbono é considerado um elemento químico de suma importância, uma vez que tem participação na composição química de todos os compostos orgânicos. Assinale a(s) alternativa(s) correta(s) com relação ao seu ciclo. (01) As plantas, durante a fotossíntese, se utilizam do carbono presente no gás carbônico do ambiente, para formarem o alimento (vários carboidratos, como frutose, glicose e a sacarose). (02) Através da decomposição do corpo de organismos mortos, o carbono sofre oxidação, dando origem ao dióxido de carbono para a atmosfera, somente em nível do solo. (04) Durante o processo de nutrição, os animais adquirem o carbono do Reino Vegetal, apenas de forma direta. (08) A combustão (queima) de materiais orgânicos provocada pelo homem é um dos mecanismos utilizados para que o oxigênio retorne ao ambiente na forma de CO2 e outros gases. (16) No ciclo do carbono, os carboidratos são utilizados pelos animais, que os sintetizam e posteriormente são cedidos às plantas na forma de alimentos. (32) A fotossíntese, a respiração, a decomposição e a combustão são processos responsáveis pelo fluxo ou movimentação do carbono na natureza. 23. (UFMS-2001-v) - Assinale a(s) alternativa(s) que pode(m) definir corretamente a região biogeográfica de Cerrado no Brasil. (01) Floresta tropical que recobre regiões montanhosas. (02) Floresta tropical que recobre amplas planícies. (04) Vegetação que recobre solos ácidos e com grande quantidade de alumínio. (08) Mata que ocorre nas regiões Norte e Nordeste do país, constituída principalmente de palmeiras. (16) Vegetação característica da região Nordeste do país, cujo nome significa mata branca. (32) Vegetação bastante característica da região Centro-Oeste do país, com aspectos xeromórficos. 24. (UFMS-2001-v) - Em Mato Grosso do Sul, o rio Taquari, no Pantanal, constitui um dos principais afluentes do rio Paraguai. Sendo largo e raso, transporta areia fina como carga de fundo, o que causa elevamento de seu leito e margens, e conseqüente derramamento de suas águas durante as cheias. (Fonte: Carvalho, 1986, 1º Simpósio sobre Recursos-Naturais e Sócio-Econômicos do Pantanal). No entanto, nos últimos anos, o rio Taquari vem sofrendo ampla degradação, sendo o centro de atenção por parte de pesquisadores e órgãos especializados na conservação de áreas naturais. Diante do exposto, é correto afirmar que: (01) seu principal problema de degradação é o forte assoreamento que vem sofrendo nos últimos anos. (02) os municípios banhados pela Bacia do Alto Taquari têm intensas atividades agropecuárias e, por essa razão, são de grande importância para o Estado. (04) entre os elementos responsáveis por sua degradação, estão o constante desmatamento para a constituição de pastagens e a derrubada de matas ciliares. (08) suas áreas não sofrem erosão, pois existe uma grande contenção no desmatamento de encostas e topos de morros na região, devido a atividades agrícolas. (16) entre os municípios que fazem parte de sua bacia, estão Rio Brilhante, Dourados e Ponta Porã. (32) apesar da deposição de sedimentos pelo rio Taquari em sua planície de inundação ser um fenômeno natural, esse processo vem se intensificando nos últimos anos, devido ao grande número de indústrias instaladas às suas margens.
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25. (UFMS-2003-v) - A partir de 1932 uma indĂşstria japonesa começou a despejar grande quantidade de resĂduos de mercĂşrio na BaĂa de Minamata, no JapĂŁo. Na dĂŠcada de 1950, começaram a surgir vĂĄrios casos de uma doença que causava disfunçþes no sistema nervoso, com o comprometimento de vĂĄrios ĂłrgĂŁos. Descobriu-se que a doença era devida Ă ingestĂŁo de peixes e frutos do mar contaminados pelo mercĂşrio. Naquela ĂŠpoca, mais de 12 mil pessoas foram contaminadas e a doença passou a ser conhecida como “mal de Minamataâ€?. Em vĂĄrias regiĂľes do Brasil, o mercĂşrio vem sendo usado para a extração do ouro e os resĂduos contaminando tanto o ambiente aquĂĄtico quanto o terrestre. Considerando-se que o mercĂşrio tem efeito cumulativo nas cadeias alimentares, ĂŠ correto afirmar que: (01) a maior concentração desse metal pesado ocorre no plâncton e a menor, nos mexilhĂľes. (02) a mesma concentração do metal pesado estĂĄ presente no plâncton, nos moluscos e nos peixes planctĂłfagos. (04) a menor concentração do metal pesado estĂĄ presente no peixe carnĂvoro e a maior, no plâncton. (08) a mesma concentração dessa substância ocorre no plâncton, nos moluscos, nos peixes planctĂłfagos e uma maior concentração, nos peixes carnĂvoros. (016) o metal pesado tem a mesma concentração em todos os nĂveis trĂłficos da cadeia alimentar. (032) a menor concentração dessa substância ocorre no plâncton e a maior, nos peixes carnĂvoros. 26. (UFMS-2003-v) - Algumas molĂŠculas orgânicas fundamentais para os seres vivos, como os ĂĄcidos nuclĂŠicos e proteĂnas, tĂŞm nitrogĂŞnio em sua composição, o que permite avaliar a importância desse elemento. A maior fonte de nitrogĂŞnio do nosso planeta ĂŠ a atmosfera, onde ele existe na forma de N2, o gĂĄs nitrogĂŞnio ou nitrogĂŞnio molecular. Contudo, apesar de existir em grande concentração na atmosfera, a maioria dos organismos nĂŁo consegue utilizar o N2, o que torna interessante o ciclo desse elemento e as formas como pode ser disponibilizado e utilizado. Dentre as afirmativas relacionadas a seguir, tratando do ciclo do nitrogĂŞnio, assinale a(s) correta(s). (01) Os organismos fixadores de nitrogĂŞnio sĂŁo bactĂŠrias e cianobactĂŠrias que vivem no solo, ou espĂŠcies bacterianas presentes em nĂłdulos associados principalmente Ă s raĂzes de leguminosas. (02) Nos consumidores, as proteĂnas e os ĂĄcidos nuclĂŠicos assimilados sĂŁo degradados, produzindo resĂduos nitrogenados (amĂ´nia, ĂĄcido Ăşrico e urĂŠia), eliminados na excreção. (04) Algumas plantas conseguem aproveitar nitrogĂŞnio na forma de amĂ´nia, mas a forma mais largamente utilizada ĂŠ o nitrato, obtido no processo de nitrificação. (08) O nitrogĂŞnio constituinte das molĂŠculas orgânicas de plantas e animais mortos volta diretamente Ă atmosfera na forma de N2, graças Ă ação de decompositores. (016) A ação dos organismos decompositores ĂŠ de extrema importância no processo de desnitrificação, pois garantem uma maior fixação do nitrogĂŞnio. (032) O consĂłrcio de culturas como a do milho e a das plantas leguminosas (feijĂŁo ou soja) tem sido uma das formas utilizadas pelo homem para aumentar o nitrogĂŞnio disponĂvel no solo e a produtividade na agricultura.
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27. (UFMS-2003-v) - As interações entre os seres de uma comunidade biológica, da mesma espécie ou de espécies diferentes, são denominadas genericamente de relações ecológicas. Quando essas interações ocorrem entre indivíduos da mesma espécie, elas são denominadas intra-específicas e, quando elas envolvem seres de espécies diferentes, são denominadas interações interespecíficas. Considerando-se as relações ecológicas em uma comunidade biológica, é correto afirmar que: (01) a planta epífita que vive sobre uma palmeira representa um caso de protocooperação. (02) temos um caso de competição interespecífica quando a coruja mata e se alimenta de um rato. (04) a competição intra-específica, na qual os indivíduos concorrem pelos mesmos recursos do meio, ocorre somente nos herbívoros. (08) o comensalismo é uma relação interespecífica em que uma das partes é beneficiada, sem prejuízo da outra. (016) a relação entre algas e fungos que formam os liquens é denominada mutualismo. (032) o inquilinismo ocorre quando um indivíduo utiliza um outro como moradia, com o prejuízo da outra parte. 28. (UFMS-2003-v) - O Pantanal Mato-Grossense, com uma área de aproximadamente 140.000km2, localizada na porção central da América do Sul, além de representar o maior complexo de áreas úmidas da região Neotropical, tem, entre seus aspectos notáveis, uma série de condições bastante particulares. De acordo com seus conhecimentos, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). (01) Além de ocupar parte do território dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estende-se ainda em áreas menores no Paraguai, Bolívia e Argentina. (02) As enchentes sazonais constituem um fenômeno natural bastante peculiar e da maior importância para os organismos aquáticos do Pantanal e das aves aquáticas consumidoras desses recursos. (04) O Pantanal apresenta grandes populações de répteis ecologicamente dependentes de ambientes aquáticos, principalmente do jacaré-açu (Melanosuchus niger), o maior réptil da região Neotropical. (08) A vegetação do Pantanal é formada por uma grande diversidade de espécies vegetais, em sua grande maioria endêmicas, ou seja, de ocorrência restrita à região. (016) A criação extensiva de gado bovino, a atividade econômica que permitiu a ocupação da região, vem sendo substituída pela implantação de grandes áreas de cultivo de soja na planície de inundação. (032) O rio Paraguai, representando o grande canal de drenagem do sistema Pantanal, desloca-se no sentido norte-sul e recebe afluentes como o Miranda e o Taquari, que se deslocam no sentido leste-oeste. 29. (UFMS-2003-v) - O Brasil apresenta diversos biomas como a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, o Cerrado, a Caatinga e o Pantanal Mato-Grossense, dentre outros. Nas afirmativas abaixo, foram considerados os aspectos mais relevantes de alguns desses biomas. Assinale a(s) correta(s). (01) A Floresta Amazônica apresenta vários estratos vegetais com as copas das árvores mais altas podendo atingir de 30 a 40 metros acima do solo. (02) Na Mata Atlântica encontramos uma grande diversidade de plantas epífitas, como bromeliáceas e orquídeas. (04) As árvores do cerrado geralmente têm o caule ereto, a casca fina e as raízes pouco profundas. (08) A Caatinga caracteriza-se por apresentar um índice pluviométrico anual entre 1.500 e 2.250mm. (016) No Pantanal Mato-Grossense, várias espécies de plantas estão adaptadas para a sobrevivência em períodos de cheia e seca. (032) A vegetação do Pantanal Mato-Grossense caracteriza-se pelo predomínio das cactáceas, euforbiáceas e bromeliáceas.
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30. (UFMS-2005-i) - A capivara (Hydrochaeris hydrochaeris) ĂŠ um roedor abundante na planĂcie pantaneira e freqĂźentemente pode ser observada nas proximidades de corpos d' ĂĄgua, onde a pastagem ĂŠ farta. Uma outra espĂŠcie que habita o Pantanal ĂŠ a sucuri (Eunectes notaeus), que eventualmente poderĂĄ capturar filhotes de capivara para sua alimentação. Considerando a relação direta entre a capivara e a sucuri, pode-se afirmar que esses animais sĂŁo, respectivamente, (A) consumidor secundĂĄrio e consumidor primĂĄrio. (B) consumidor primĂĄrio e consumidor secundĂĄrio. (C) consumidor secundĂĄrio e consumidor terciĂĄrio. (D) decompositor e consumidor secundĂĄrio. (E) consumidor primĂĄrio e decompositor. 31. (UFMS-2006-v) - Em sua grande extensĂŁo territorial, o Brasil apresenta grande variedade de climas e solos, o que permite a configuração de vĂĄrios tipos de biomas, caracterĂsticos das diferentes regiĂľes brasileiras. Sobre os biomas brasileiros, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). (01) A Floresta AmazĂ´nica ĂŠ composta por uma vegetação muito densa, formando diversos estratos. (02) As ĂĄrvores do Cerrado geralmente apresentam casca grossa e troncos retorcidos, provavelmente devido ao excesso de nutrientes minerais no solo. (04) No Pantanal Mato-Grossense, formam-se grandes agregaçþes de aves aquĂĄticas, principalmente durante o perĂodo de ĂĄguas rasas na regiĂŁo. (08) A Caatinga caracteriza-se por apresentar ĂĄrvores de grande porte entremeadas com plantas xeromĂłrficas. (016) A vegetação do manguezal estĂĄ adaptada Ă zona de transição entre a terra firme e o mar. (032) A Floresta (ou Mata) Atlântica constitui atualmente o segundo maior bioma brasileiro. 32. (UFMS-2007-v) - Em relação ao denominado “fluxo de energiaâ€? em ecossistemas, assinale a(s) proposição (Ăľes) correta(s): (01) O processo de decomposição ocorre quando os produtores se alimentam dos consumidores. (02) A primeira fase da transferĂŞncia de energia ocorre por meio da herbivoria. (04) Uma pequena parte da energia adquirida pelos consumidores ĂŠ transferida aos decompositores. (08) Os consumidores nĂŁo sĂŁo capazes de capturar energia. (016) O fluxo de energia ĂŠ o caminho percorrido pela energia no ecossistema. (032) O fluxo de energia nĂŁo ĂŠ um fenĂ´meno reconhecido no ecossistema, ĂŠ um processo apenas intracelular. 33. (UFMS-2004-v) - Um determinado bioma brasileiro caracteriza-se pela vegetação esparsa, com ĂĄrvores apresentando troncos retorcidos e casca grossa, provavelmente, pela baixa disponibilidade de alguns nutrientes no solo. O outro bioma corresponde a uma vasta planĂcie de inundação com um perĂodo de inundação intercalado com um perĂodo seco e algumas ĂĄreas com formaçþes extensas de paratudo e carandĂĄ. Esses dois biomas sĂŁo, respectivamente, denominados: (A) caatinga e pantanal mato-grossense. (B) cerrado e vĂĄrzea. (C) cerrado e manguezal. (D) caatinga e manguezal. (E) cerrado e pantanal mato-grossense.
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34. (UFMS-2004-i) - Uma população biológica é um conjunto de indivíduos da mesma espécie que vive em uma determinada área geográfica, no mesmo intervalo de tempo. Populações surgem, crescem e se estabilizam, mas podem também declinar ou se extinguir, o que faz com que despertem interesse de estudo em ecologia e outras áreas das ciências biológicas. Nas assertivas mostradas abaixo, envolvendo alguns aspectos das populações, assinale a(s) alternativa (s) correta(s). (01) Em uma população em crescimento, as taxas de natalidade e imigração superam as de mortalidade e emigração. (02) Potencial biótico é o conjunto de fatores ambientais que limita o crescimento das populações, ou seja, as condições que definem o tamanho máximo possível das populações. (04) Densidade populacional é a relação entre o número de indivíduos de uma população e o espaço ocupado por ela, expresso em área ou volume. (08) Em uma população em declínio, as taxas de mortalidade e emigração superam as de natalidade e imigração. (016) Em uma população estável, as taxas de mortalidade e emigração são iguais às de natalidade e imigração. (032) A densidade de uma população independe das taxas de natalidade e mortalidade, assim como das taxas de emigração e imigração. 35. (UFMS-2004-i) - O estudo das transferências de energia entre seres vivos é de grande importância para a humanidade, uma vez que o homem toma parte em diversas cadeias alimentares. Levando em consideração seus conhecimentos sobre produtividade e transferência de energia, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). (01) A produtividade secundária líquida é a biomassa elaborada no corpo de um animal herbívoro, em determinado intervalo de tempo, e corresponde à energia que o animal conseguiu absorver dos alimentos ingeridos, já subtraído o que foi gasto para manter o metabolismo. (02) A produtividade primária bruta corresponde ao total de energia luminosa efetivamente captada pelos autótrofos, ou seja, a quantidade de energia que uma planta consegue converter em biomassa, em determinado intervalo de tempo. (04) Os estudos têm demonstrado que um ecossistema marinho, onde os produtores são algas do fitoplâncton, produz por ano uma quantidade de matéria orgânica maior do que uma floresta tropical. (08) Para as populações humanas, é muito mais vantajoso consumir carne de porco ou de gado alimentados com soja, do que comer a soja. (016) A produtividade primária líquida corresponde à energia armazenada na biomassa dos produtores, em um determinado intervalo de tempo, e que realmente está disponível para o nível trófico seguinte. (032) Uma cadeia alimentar, com maior número de níveis tróficos, terá menores perdas energéticas, uma vez que os maiores ganhos de energia ocorrem na transferência de um nível para outro. 36. (UFMS-2005-v) - O Bioma Pantanal Mato-Grossense é um complexo de áreas úmidas com cerca de 140.000km2 e abriga uma notável diversidade de plantas e animais. Sobre o Pantanal Mato-Grossense é correto afirmar que (01) aproximadamente 35% da sua área total está localizada no estado de Mato Grosso do Sul. (02) a principal atividade econômica da região é a pecuária. (04) nos seus diferentes habitats, a ariranha é considerada o mais importante predador. (08) regionalmente, as lagoas de água doce do Pantanal Mato-Grossense, são denominadas baías. (016) no Pantanal Mato-Grossense formam-se grandes ninhais ou viveiros, onde se reproduzem garçasbrancas, colhereiros, cabeça-seca e outras espécies. (032) o paratudal é uma formação de palmeiras, característica do Pantanal Mato-Grossense.
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37. (UFMS-2003-i) – Algumas espÊcies de aves aquåticas do Pantanal Mato-Grossense (p. ex., os cabeçassecas, as garças e os colhereiros) freqßentemente constroem seus ninhos muito próximos entre si, formando grandes colônias de nidificação, conhecidas na região como "ninhais" ou "viveiros". Esse procedimento permite às espÊcies defenderem-se mais eficazmente dos predadores. Essa relação Ê conhecida como (A) mutualismo. (B) comensalismo. (C) amensalismo. (D) parasitismo. (E) protocooperação. 38 - O esquema abaixo representa uma teia alimentar.
Considerando as diversas relaçþes alimentares mostradas na figura, assinale a(s) proposição (Ăľes) correta(s). (01) A cobra e o gaviĂŁo sĂŁo consumidores secundĂĄrios. (02) O coelho, o camundongo e o gafanhoto sĂŁo consumidores primĂĄrios. (04) A perdiz e o gato-do-mato sĂŁo consumidores terciĂĄrios. (08) O gaviĂŁo ĂŠ um consumidor terciĂĄrio. (016) A cobra, a perdiz e o gaviĂŁo sĂŁo consumidores terciĂĄrios. (032) A perdiz e o gaviĂŁo sĂŁo consumidores secundĂĄrios. 39. (UFMS-2005-i) - A cada ano, sĂŁo destruĂdos cerca de 180.000km2 de florestas tropicais, sendo aproximadamente 14 mil da Floresta AmazĂ´nica, e uma porcentagem ainda maior da Mata Atlântica que, embora jĂĄ tenha sido a segunda massa florestal do Brasil, estĂĄ reduzida a cerca de dez por cento de sua formação original. (Frota - Pessoa, O. Os caminhos da vida II, adaptado). A manutenção das florestas ĂŠ essencial porque: (01) elas retiram grande quantidade de oxigĂŞnio e devolvem gĂĄs carbĂ´nico Ă atmosfera. (02) as plantas absorvem ĂĄgua do solo e a devolvem Ă atmosfera por evaporação. (04) a retirada da cobertura vegetal facilita o assoreamento de rios e lagos. (08) o solo das florestas tropicais ĂŠ pobre em nutrientes, sendo o seu principal adubo as folhas e os troncos caĂdos que entram em decomposição. (016) a destruição de milhares de quilĂ´metros quadrados da Floresta AmazĂ´nica poderĂĄ implicar a redução da sua diversidade biolĂłgica. (032) elas sĂŁo as principais produtoras de oxigĂŞnio para a atmosfera.
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40. (UFMS-2004-v) - Os biomas de água salgada, representados pelos mares e oceanos, ocupam aproximadamente ¾ da superfície da Terra. As profundidades dessas massas líquidas variam desde poucos metros, na região litorânea, até milhares de metros na região hadal. Sobre esses biomas, é correto afirmar que: (01) o ambiente marinho pode ser separado em dois domínios: o bentônico, que corresponde ao fundo, e o pelágico, que se refere ao domínio relativo às massas de água. (02) a luz consegue penetrar na água do mar até a profundidade máxima de 450 metros da zona fótica. (04) o fitoplâncton marinho, constituído por organismos fotossintetizantes, está localizado na porção superior da zona fótica. (08) os organismos bentônicos marinhos podem ser sésseis (fixos) ou errantes (que se deslocam sobre o fundo). (016) o nécton é constituído pelos organismos que se deslocam passivamente através das correntezas. (032) as bactérias e os fungos constituem os decompositores nas cadeias alimentares do ambiente marinho. 41. (UFMS-2004-v) - A energia luminosa do Sol é captada pelos vegetais fotossintetizantes, que convertem a energia da luz em energia química, que fica armazenada nas moléculas orgânicas. Posteriormente, essa energia será transferida para os diferentes níveis tróficos da cadeia alimentar. Sobre o fluxo de energia nas cadeias alimentares, é correto afirmar que: (01) a quantidade de energia de um nível trófico é sempre menor que a energia transferida para o nível seguinte. (02) a transferência de energia na cadeia alimentar é unidirecional. (04) da energia solar que chega à superfície da Terra, cerca de 65% são aproveitados para a fotossíntese. (08) quando um animal come uma planta ou um outro animal, grande parte da energia (90%) contida no alimento é aproveitada. (016) a energia fornecida originariamente pelo Sol é repassada integralmente para os diferentes níveis tróficos, terminando o seu fluxo nos decompositores. (032) a cada nível trófico, parte da energia é dissipada como calor durante as atividades metabólicas dos organismos, e parte é eliminada nas fezes. 42. (UFMS-2002-i) Leia atentamente o texto abaixo, nele aparecem organismos que deverão ser identificados.
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Os organismos indicados como I, II, III, IV e V sĂŁo, respectivamente: (A) cancrĂvoros, malacĂłfagos, piscĂvoros, insetĂvoros, piscĂvoros. (B) cancrĂvoros, malacĂłfagos, piscĂvoros, piscĂvoros, insetĂvoros. (C) malacĂłfagos, piscĂvoros, piscĂvoros, cancrĂvoros, insetĂvoros. (D) cancrĂvoros, piscĂvoros, insetĂvoros, piscĂvoros, malacĂłfagos. (E) malacĂłfagos, cancrĂvoros, piscĂvoros, insetĂvoros, piscĂvoros. 43. (UFMS-2003-v) - Um estudo realizado sobre a dispersĂŁo de sementes, no Pantanal Mato-Grossense, mostrou que as espĂŠcies diferem quanto a esse aspecto, conforme pode ser observado nos exemplos mostrados a seguir:
Os agentes de dispersão, para as espÊcies mostradas no exemplo (1, 2, 3, 4 e 5), correspondem a (A) aves, vento, morcegos, macacos, peixes. (B) vento, macacos, morcegos, peixes, aves. (C) insetos, aves, morcegos, macacos, vento. (D) peixes, vento, macacos, morcegos, aves. (E) vento, morcegos, macacos, peixes, aves. 44. (UFMS-2003-v) - No esquema mostrado abaixo, estão representadas interaçþes alimentares em uma comunidade no Pantanal.
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Assinale a alternativa onde estão relacionados os animais que são competidores. (A) Jibóia, capivara, gavião-preto. (B) Capivara, cervo-do-pantanal, pequenos roedores. (C) Onça-pintada, pequenos roedores, gavião-preto. (D) Jibóia, onça-pintada, pequenos roedores. (E) Gavião-preto, onça-pintada, capivara. 45. (UFMS-2005-v) - Durante o período de reprodução, os machos de anuros vocalizam para atração das fêmeas até o sítio de vocalização. Uma poça d’água temporária, recém-formada pelas fortes chuvas, propicia um ótimo ambiente para a reprodução de várias espécies de anuros. O número de indivíduos, da mesma espécie, na poça aumenta com o passar dos dias, partindo-se de poucos indivíduos no início, até a formação de um verdadeiro coro com muitos machos vocalizando ao mesmo tempo. Individualmente, um macho vocalizando, em geral, tem maiores chances de entrar em amplexo, e conseqüentemente, de deixar descendentes; por outro lado, ele corre maior risco de sofrer ataque de um predador. O gráfico a seguir mostra a relação entre o risco de predação e o tamanho do coro (ou número de indivíduos vocalizando).
Após a análise do gráfico abaixo, assinale a(s) proposição (ões) que está (ão) correta(s). (01) O risco de predação aumenta à medida que aumenta o número de indivíduos no coro. (02) O risco de predação é maior quando existem poucos indivíduos vocalizando. (04) A quantidade de indivíduos no coro não influencia a taxa de predação. (08) O risco de predação diminui com o aumento do número de indivíduos no coro. (016) Os dados mostram que, quando o indivíduo corre o risco de sofrer a predação, ele pára de vocalizar. (032) Os maiores riscos de predação ocorrem em dois momentos, ou seja, quando existe um pequeno número de indivíduos e quando o número de indivíduos atinge o máximo no coro.
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46. (UFMS-2005-v) - Um pesquisador realizou, durante o perĂodo de um ano, a contagem (censo) de 3 espĂŠcies de aves piscĂvoras (A, B e C), em um determinado conjunto de ambientes aquĂĄticos, localizado no Pantanal Mato-Grossense. Os dados obtidos sĂŁo mostrados no grĂĄfico a seguir.
Com base nessas informaçþes, ĂŠ correto afirmar que: (01) as 3 espĂŠcies ocorreram com as mesmas freqßências nos diferentes ambientes aquĂĄticos ao longo de todo o perĂodo de estudo. (02) as espĂŠcies A e B foram mais abundantes durante o perĂodo das enchentes na regiĂŁo, quando os peixes estĂŁo dispersos nas ĂĄreas inundadas. (04) as 3 espĂŠcies mostram padrĂľes de distribuição muito semelhantes durante o perĂodo de estudo, o que sugere nĂŁo haver nenhuma influĂŞncia das mudanças ambientais impostas pelos perĂodos de seca e enchentes. (08) as espĂŠcies A e C foram mais abundantes durante o perĂodo de seca na regiĂŁo, quando existe maior facilidade para captura das presas, pois os peixes estĂŁo confinados aos ambientes aquĂĄticos remanescentes. (016) embora nĂŁo tenham sido consideradas no estudo, as variaçþes extremas de temperatura impostas pelas frentes frias no perĂodo junho-agosto ĂŠ que limitam a presença dessas aves na regiĂŁo. (032) a espĂŠcie B nĂŁo tem sua distribuição influenciada pelos perĂodos de seca e de enchentes, provavelmente porque utiliza estratĂŠgias diferentes das outras duas espĂŠcies, para a obtenção de presas. 47. (UFMS-2004-i) - O homem moderno interfere de vĂĄrias formas no ambiente natural, causando, em algumas situaçþes, efeitos danosos ao ambiente. A destruição da camada de ozĂ´nio e o efeito estufa podem ser tomados como exemplos dessas açþes. Se considerarmos a forma como sĂŁo provocados esses fenĂ´menos e as suas possĂveis conseqßências, ĂŠ correto afirmar que: (01) o efeito estufa ĂŠ provocado principalmente pelo acĂşmulo de CO2 na atmosfera, decorrente da utilização de combustĂveis fĂłsseis cuja queima origina grandes quantidades desse gĂĄs. (02) a destruição da camada de ozĂ´nio pode acarretar a morte de seres vivos microscĂłpicos que realizam a fotossĂntese, afetando a vida animal que depende desses organismos como produtores. (04) a destruição da camada de ozĂ´nio possibilita maior penetração da radiação ultravioleta, de conhecida ação mutagĂŞnica e possĂvel causa de alguns tipos de câncer de pele no homem. (08) uma das causas provĂĄveis da destruição da camada de ozĂ´nio estĂĄ relacionada Ă liberação de clorofluorcarbonos (CFCs), utilizados em aerossĂłis, em sistemas de refrigeração e na atividade industrial. (016) o efeito estufa ĂŠ provocado pela deposição, na atmosfera, de ĂĄcidos sulfĂşrico e nĂtrico, resultantes da reação do gĂĄs carbĂ´nico e do vapor d'ĂĄgua liberados na queima industrial de carvĂŁo mineral e de Ăłleo diesel. (032) o agravamento do efeito estufa poderĂĄ provocar alteraçþes climĂĄticas no planeta, o derretimento de geleiras, o aquecimento e a elevação no nĂvel mĂŠdio dos oceanos e a inundação de cidades litorâneas e de planĂcies.
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48. (UFMS-2004-i) - As aves apresentam adaptações no bico e em outros órgãos do sistema digestivo, o que lhes permite uma ampla diversidade alimentar. O esquema abaixo representa o sistema digestivo de uma ave.
Identifique as estruturas de I a VI e as suas respectivas funções. (01) I esôfago: elabora o suco digestivo. (02) II papo: armazena e umedece o alimento. (04) III proventrículo: secreta o suco gástrico. (08) IV moela: tritura o alimento. (016) V pâncreas: produz o suco pancreático. (032) VI cloaca: absorve os nutrientes que serão distribuídos a todas as células do organismo. 49. (UFMS-2001-i) - Uma das formas de se definir poluição da água pode ser: Qualquer alteração das propriedades químicas, físicas e biológicas das águas, que possa constituir prejuízo à saúde, à segurança e ao bem-estar das populações, e, ainda, possa comprometer a fauna ictiológica e a utilização das águas para fins comerciais, industriais e recreativos (Lei nº 3.068, de 1965/SP). Assim, considerando-se a poluição de águas doces e marinhas, você identificaria como correta (s), qual (is) afirmativa (s)? (01) Um dos poluentes de água doce são os nitratos e o seu excesso, em águas consumidas pelo homem, causa alterações na hemoglobina do sangue. (02) Um dos importantes poluentes de águas marinhas é o petróleo. Entre seus efeitos, estão a dificuldade da oxigenação das águas e o bloqueio da fotossíntese pelo fitoplâncton. (04) Embora sejam importantes elementos na água potável, pois agem na preservação da cárie dentária, os fluoretos, quando em excesso, são considerados poluentes de águas doces, porque podem ocasionar o aparecimento de manchas nos dentes. (08) O mercúrio e o chumbo são exemplos de metais tóxicos que podem poluir as águas doces. (16) Por causarem danos aos seres vivos que ingerem água doce, os praguicidas utilizados na agricultura, são considerados como poluentes desse tipo de águas. (32) Apesar de as águas marinhas não serem um meio favorável ao desenvolvimento de microorganismos causadores de doenças, quando recebem pelos rios grande quantidade de poluentes, tornam-se favoráveis ao desenvolvimento de bactérias que, se ingeridas por animais de valor alimentício, como moluscos, podem acabar afetando o homem.
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50 - Dentro dos ecossistemas, os seres vivos de uma comunidade, mantĂŞm inter-relaçþes, o que acarreta influĂŞncias recĂprocas em suas vidas. Como nas comunidades estĂŁo presentes diferentes populaçþes, essas inter-relaçþes podem ser entre indivĂduos da mesma espĂŠcie e de espĂŠcies diferentes, chamadas, respectivamente, de intra-especĂficas e interespecĂficas. Analise as afirmativas que seguem. I - Nos oceanos, sob determinadas condiçþes ambientais, algas do grupo dos dinoflagelados podem produzir substâncias altamente tĂłxicas em grandes concentraçþes, provocando mortalidade de animais marinhos. II - Em uma ĂĄrea de pastagem, vĂĄrios pĂĄssaros, ali presentes, pousam sobre bois e vacas e se alimentam de seus carrapatos. III - Em uma floresta, plantas de mesma espĂŠcie, por exemplo, pinheiros, disputam luz e os nutrientes presentes no solo. IV - Em uma determinada regiĂŁo, entre os insetos presentes, estĂĄ o louva-a-deus, cuja fĂŞmea devora o macho apĂłs a cĂłpula. V - Em uma floresta, as cobras, ali presentes, atacam e se alimentam dos ratos presentes nesse ambiente. Identifique em qual (is) afirmativa(s) estĂĄ (ĂŁo) ocorrendo relaçþes do tipo intra-especĂficas. (01) I. (02) II. (04) III. (08) IV. (16) V. 51. (UFMS-2001-i) - Modernamente, o conhecimento em Ecologia assume especial importância em face ao destaque dessa ciĂŞncia perante os problemas ambientais. Assim, ĂŠ de grande interesse saber definir e identificar corretamente os nĂveis de organização existente na Biosfera. Em qual(is) alternativa(s) estĂŁo corretos o nĂvel de organização e seu respectivo exemplo? (01) Habitat: castores atuando como roedores em uma floresta. (02) População: aves de mesma espĂŠcie presentes em uma lagoa, que mantĂŞm certo grau de interdependĂŞncia. (04) Nicho ecolĂłgico: leĂľes que atuam como predadores, devorando grandes herbĂvoros. (08) Ecossistema: conjunto de aves e anfĂbios aquĂĄticos de um lago de regiĂŁo temperada. (16) Comunidade: conjunto da flora e fauna de uma mata de uma regiĂŁo tropical. (32) BiĂłtopo: conjunto dos fatores fĂsicos e/ou quĂmicos de uma ĂĄrea de floresta. Texto para a questĂŁo 52. A fauna silvestre brasileira pode ser considerada um “produtoâ€? rentĂĄvel em potencial? Que forma de exploração desse recurso ĂŠ capaz de gerar lucros, sem ameaçar a conservação das espĂŠcies? Essas questĂľes instigam polĂŞmicas entre ambientalistas, criadores, caçadores e empresĂĄrios do setor hĂĄ, pelo menos, trĂŞs dĂŠcadas. No final dos anos sessenta (60) a Lei nÂş 5.197 mudou radicalmente a polĂtica brasileira de uso e conservação da fauna silvestre. Os efeitos, no entanto, nĂŁo foram totalmente positivos. O caso do jacarĂŠdo-pantanal ilustra bem o histĂłrico e as conseqßências das mudanças na legislação nacional atĂŠ os dias de hoje. Fonte: MourĂŁo, G. “Fauna Silvestre: proteção demais atrapalhaâ€?. CiĂŞncia Hoje, v. 27, n. 158, 2000.
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52. (UFMS-2001-i) - Considerando o assunto em questão, é correto afirmar que: (01) a Lei nº 5.197 sancionada em 1967, pelo então presidente general Humberto Castelo Branco, proibia a caça profissional e o comércio de produtos advindos de animais silvestres. (02) a mesma Lei também proibia, dentro do território nacional, todo e qualquer tipo de criação comercial, ou seja, em cativeiro, de espécies silvestres. (04) durante muito tempo, no Brasil (desde o início do século até 1969), a exploração da fauna silvestre, incluindo o jacaré-do-pantanal, era feita através de caça comercial sem nenhum tipo de manejo e monitoramento das populações animais. (08) as peles dos jacarés têm um alto valor comercial, pois são industrialmente úteis na fabricação de alimentos e remédios. (16) uma das formas de criação de crocodilianos é através da realização de todas as etapas do ciclo reprodutivo (cópula, postura, incubação, eclosão dos ovos e desenvolvimento dos filhotes) e a manutenção de matrizes reprodutoras, sempre e exclusivamente em cativeiros. (32) no Pantanal, outras espécies, além do jacaré, oferecem valor comercial e despertam o interesse de sua caça, como a capivara, o porco-monteiro, a lontra e a ariranha e, portanto, devem ser protegidas de alguma forma. 53. (UFMS-2006-v) - O gráfico abaixo representa uma população de mosquitos transmissores da dengue que foi submetida à aplicação continuada de inseticida durante vários meses.
A seleção de organismos resistentes ao inseticida manifestou-se na parte: (A) I da curva (B) II da curva (C) III da curva (D) IV da curva (E) V da curva
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54. (UFMS-2006-i) - Abaixo estĂĄ representado o esquema de uma teia alimentar. Os nĂşmeros 1, 2 e 4 representam, respectivamente:
(A) produtor, herbĂvoro e carnĂvoro. (B) herbĂvoro, carnĂvoro e decompositor. (C) carnĂvoro, herbĂvoro e carnĂvoro. (D) produtor, herbĂvoro e decompositor. (E) produtor, carnĂvoro e carnĂvoro. 55. (UFMS-2006-i) - Nas afirmativas a seguir, referentes ao processo de sucessĂŁo ecolĂłgica, assinale a(s) proposição (Ăľes) correta(s). (01) Em uma sucessĂŁo, as comunidades nĂŁo se desenvolvem e o ambiente permanece estĂĄtico. (02) Numa sucessĂŁo ecolĂłgica, podemos distinguir trĂŞs fases distintas: ecese ou comunidade pioneira, sĂŠries ou comunidades intermediĂĄrias e comunidade clĂmax. (04) Uma sucessĂŁo pode ser definida como o processo no qual as comunidades se substituem numa seqßência ordenada e gradual, sendo que esse processo diminui pouco a pouco sua intensidade atĂŠ que seja alcançado um perĂodo de equilĂbrio denominado clĂmax. (08) As comunidades pioneiras caracterizam-se por apresentar uma produção bruta de matĂŠria orgânica superior ao prĂłprio consumo. Isso significa que sua atividade fotossintetizante supera a atividade respiratĂłria. (016) Normalmente, a diversidade de espĂŠcies mostra-se elevada nas comunidades pioneiras, nas quais as condiçþes ambientais favorecem o estabelecimento de muitas espĂŠcies. Ă€ medida que a sucessĂŁo vaise desenvolvendo, a diversidade de espĂŠcies tende a diminuir. (032) As sucessĂľes primĂĄrias correspondem Ă s sucessĂľes que se desenvolvem em locais anteriormente povoados, cujas comunidades foram eliminadas por modificaçþes climĂĄticas ou pela intervenção do prĂłprio homem. 56. (UFMS-2006-i) - O ciclo do nitrogĂŞnio no solo passa por vĂĄrias etapas: A monificação (amonização), a nitrofisicação (nitroração), a nitração, a fixação do nitrogĂŞnio e a denitrificação. Em 1989, o autor POSTAGE, J. jĂĄ afirmava que no planeta ocorria uma incorporação anual de aproximadamente 2 X 108 toneladas de nitrogĂŞnio, dos quais os processos biolĂłgicos eram em grande parte responsĂĄveis. Algumas associaçþes entre bactĂŠrias e raĂzes de plantas leguminosas tĂŞm grande participação nesse processo. No caso especĂfico do gĂŞnero Rhizobium, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). (01) SĂŁo bactĂŠrias que tĂŞm a mesma função das do gĂŞnero Nitrosomonas. (02) SĂŁo bactĂŠrias fixadoras de nitrogĂŞnio. (04) SĂŁo bactĂŠrias denitrificantes. (08) SĂŁo bactĂŠrias nitrificantes do solo e da ĂĄgua. (016) SĂŁo bactĂŠrias decompositoras. (032) Esse gĂŞnero nĂŁo ĂŠ responsĂĄvel pela fixação de nitrogĂŞnio.
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57. (UFMS-2001-v) - Durante este ano, foi divulgado, através da mídia, um estudo das Nações Unidas de autoria do geólogo Igor Shiklomanov, que prevê para o ano 2025 do século XXI escassez e até ausência de água potável para a população mundial. A notícia causou grande reação e provocou vários debates, encontros, simpósios e outros, realizados tanto pela comunidade científica, como pelas ONG's (Organizações não Governamentais), em que o assunto foi amplamente discutido. Apesar da previsão ser catastrófica, o colapso de água no mundo parece certo e a busca de soluções começa a ser pesquisada. O hidrogeólogo Aldo Rebouças, da Universidade de São Paulo (USP), afirma na revista Super Interessante de julho/2000 - página 48, que "a humanidade sempre tratou a água como um recurso inesgotável; estamos descobrindo, da pior forma possível, que não é bem assim." Levando-se em conta as previsões contidas no texto e aos recursos hidrológicos do mundo, é correto afirmar que: (01) a Terra tem cerca de 1,4 bilhão/km3 de água; a parte de água doce totaliza quase 50% desse total. (02) a América do Sul é uma das regiões do planeta com maior disponibilidade de água doce, sendo que cerca de 16 a 18% da reserva potável do mundo está situada no Brasil. (04) regiões como o Oriente Médio e norte da África já são amplamente afetadas em relação aos seus recursos hidrológicos e grande parte de suas reservas de água doce já é utilizada. (08) O total de água doce disponível no planeta fica ainda menor, pois aparece também nos lençóis subterrâneos e sob a forma de gelo nos pólos. (16) existem métodos que podem ser utilizados na despoluição da água e assim torná-la utilizável, como o "sistema wetlands", criado pelo pesquisador brasileiro Enéas Salati, em que se utilizam, como filtro, terra e raízes de plantas aquáticas. (32) entre os principais motivos de desperdício de água, está o seu uso doméstico, principalmente caixas de descarga de sanitários e banhos. 58. (UFMS-2007-v) - Os quadros I e II apresentam gráficos de crescimento populacional das espécies A, B, C e D. No interior de cada quadro (I e II), existem dois gráficos (1 e 2). O gráfico 1 representa as curvas de crescimento das espécies quando se desenvolvem em ambientes distintos. O gráfico 2 representa as curvas de crescimento das espécies quando se desenvolvem no mesmo ambiente. Analise cada um dos quadros e seus respectivos gráficos e assinale a(s) alternativa(s) correta(s) em relação às interações estabelecidas entre as espécies quando se desenvolvem no mesmo ambiente (gráfico 2):
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(01) O tipo de interação estabelecido entre as espĂŠcies C e D, representado pelo GrĂĄfico 2 no Quadro II, ĂŠ o parasitismo. No parasitismo, a espĂŠcie parasita causa prejuĂzo Ă outra espĂŠcie, da qual geralmente se alimenta. (02) No GrĂĄfico 2 do Quadro II, ĂŠ possĂvel observar o estabelecimento de competição entre as espĂŠcies C e D. Esse tipo de interação ocorre quando ambas as espĂŠcies envolvidas sĂŁo prejudicadas. (04) A interação existente entre as espĂŠcies A e B, apresentada no GrĂĄfico 2 do Quadro I, ĂŠ do tipo protocooperação. Trata-se de uma interação que traz benefĂcios para ambas as espĂŠcies que se associam, porĂŠm elas conseguem sobreviver independentemente. (08) Um exemplo de interação estabelecida entre as espĂŠcies A e B (GrĂĄfico 2 no Quadro I) ĂŠ aquela que ocorre entre o caranguejo-eremita e as anĂŞmonas-do-mar. O caranguejo habita uma concha vazia de moluscos e procura anĂŞmonas-do-mar para colocar sobre essa concha. A anĂŞmona protege o caramujo de predadores com seus tentĂĄculos dotados de substâncias tĂłxicas. O caranguejo beneficia a anĂŞmona por ampliar seu territĂłrio de busca por alimento. (016) Um exemplo de associação estabelecida entre as espĂŠcies C e D (GrĂĄfico 2 no Quadro II) ĂŠ aquela que ocorre com o fungo Penicillium notatum e bactĂŠrias. O fungo libera um antibiĂłtico que impede o crescimento de certas bactĂŠrias. (032) A associação estabelecida entre as espĂŠcies A e B (GrĂĄfico 2 no Quadro I) ĂŠ classificada como comensalismo. Nesse tipo de interação, apenas os indivĂduos de uma das espĂŠcies envolvidas sĂŁo beneficiados e os indivĂduos da outra espĂŠcie nĂŁo tĂŞm prejuĂzos. 59. (UFMS-2007-v) - As invasĂľes biolĂłgicas representam, atualmente, um dos mais graves problemas a serem resolvidos para a proteção da biodiversidade e a conservação das comunidades e dos ecossistemas naturais. A seguir, sĂŁo apresentadas algumas proposiçþes sobre o processo de invasĂľes biolĂłgicas. I. A espĂŠcie invasora pode tornar-se dominante no novo habitat e acarretar a extinção de outras espĂŠcies nativas. AlĂŠm disso, algumas espĂŠcies invasoras tornam-se pragas que causam prejuĂzos econĂ´micos. II. O transporte de espĂŠcies invasoras, introduzidas pelo homem em muitos paĂses, tem sido realizado com vĂĄrias justificativas, entre as quais: controle de vetores de doenças (pequenos peixes para controlar larvas de mosquitos transmissores de certas doenças); incremento de estoque pesqueiro (trĂĄfego de peixes vivos para estabelecimentos de pesque-pague) e ornamento de ambientes (aguapĂŠ, planta originĂĄria da AmĂŠrica do Sul, introduzida em vĂĄrias regiĂľes do mundo). III. Baixa adaptabilidade a novas condiçþes ambientais e baixa capacidade reprodutiva sĂŁo algumas das caracterĂsticas que garantem o sucesso das espĂŠcies invasoras em um novo habitat. É correto o que se afirma APENAS em (A) I, II e III. (B) I e III. (C) I e II. (D) II e III. (E) I.
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60. (UFMS-2000) - Analise as afirmativas e assinale a(s) proposição (ões) correta(s). (01) No decorrer de uma sucessão ecológica, o número de espécies aumenta nos diferentes estágios de acordo com a disponibilidade dos nichos ecológicos. (02) Na sucessão de um campo de cultivo abandonado, em uma região onde havia anteriormente uma floresta, prevê-se os seguintes passos de recomposição: campo Õ arbustos Õ mata intermediária Õ mata do tipo original. (04) A composição das espécies tende a manter-se constante ao longo da sucessão ecológica. (08) Nos estágios iniciais de uma sucessão, podemos observar que a atividade autotrófica é maior que a heterotrófica, assim, a produção bruta (P) é menor que a respiração (R) e a relação P e R é menor do que 1. (16) A sucessão ecológica é um processo direcional e previsível. 61. (UFMS-2000) - Desde 1987, quando o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) realizou seus primeiros testes de monitoramento do fogo com o auxílio de satélites, as queimadas passaram a ser manchetes obrigatórias em toda a mídia. Em nosso Estado, sobretudo nas regiões agro-pastoris, a prática da queimada ainda é extensamente usada. Quanto às queimadas e aos problemas relativos ao fogo, é correto afirmar que: (01) de acordo com vários autores, o uso do fogo nem sempre é prejudicial quando usado de maneira controlada e desde que se faça no início da estação seca, quando a vegetação ainda não está seca. (02) nos cerrados brasileiros ocorre um aumento significativo da concentração de certos nutrientes minerais na camada mais superficial do solo logo após a queimada, mas esse efeito não é duradouro. (04) para o solo, um dos efeitos diretos da queimada é sua exposição desnudada às chuvas tropicais, fazendo com que o processo de lixiviação aumente. (08) as chamadas queimadas naturais derivadas, por exemplo, de combustão espontânea, descargas elétricas e outros são altamente prejudiciais e são elas que causam danos ao solo e à vegetação; portanto, a prática da queimada artificial (feita pelo homem) é melhor e não leva a nenhum prejuízo. (16) um dos efeitos diretos da queimada é causar a destruição dos grumos da superfície do solo e eliminar sua cobertura vegetal, fazendo com que a área queimada fique mais vulnerável ao processo de erosão. (32) por todas as vantagens que o fogo acarreta ao solo e à vegetação, a prática da queimada para limpeza de áreas agro-pastoris deve ser cada vez mais intensificada, pois não acarreta nenhum prejuízo ambiental, sobretudo em regiões tropicais.
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62. (UFMS-2002-i) O grĂĄfico abaixo mostra o tamanho da ĂĄrea domiciliar de mamĂferos (carnĂvoros, onĂvoros e herbĂvoros) em função da massa corpĂłrea.
Pela anĂĄlise do grĂĄfico, ĂŠ correto afirmar que: (01) o tipo de dieta influencia no tamanho da ĂĄrea domiciliar. (02) os onĂvoros possuem ĂĄreas domiciliares menores que os herbĂvoros com a mesma massa corpĂłrea. (04) os herbĂvoros possuem ĂĄreas domiciliares maiores que os carnĂvoros com a mesma massa corpĂłrea. (08) os carnĂvoros possuem ĂĄreas domiciliares maiores que os onĂvoros e herbĂvoros com as mesmas massas corpĂłreas. (016) o tamanho da ĂĄrea domiciliar dos carnĂvoros diminui com o aumento da massa corpĂłrea dos animais. 63. (UFMS-2006-v) - Considerando o esquema da pirâmide de energia mostrado abaixo e os seus conhecimentos sobre esse tĂłpico, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
(01) Os consumidores digerem a matÊria orgânica proveniente de produtores ou de outros consumidores e produzem com ela glicogênio e gordura. (02) Cerca de 90% da energia dos produtores Ê repassada para os consumidores primårios. (04) Da energia armazenada nos animais, somente uma pequena parte Ê utilizada na produção dos movimentos corporais. (08) Muita energia armazenada Ê consumida para manter a temperatura corpórea de animais homeotÊrmicos. (016) Nos vegetais, a energia armazenada Ê utilizada na produção de folhas, flores e frutos. (032) Uma pequena quantidade de energia Ê perdida atÊ chegar aos consumidores terciårios.
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64. (UFMS-2007-v) - Nos diferentes compartimentos da biosfera, a introdução de agentes tóxicos acarreta alterações na estrutura do ambiente natural. Com relação à entrada de poluentes nos sistemas naturais e suas conseqüências, assinale a(s) proposição (ões) correta(s). (01) O efeito estufa é o aquecimento gradual da superfície terrestre devido à retenção da radiação infravermelha. A retenção dessa radiação é provocada pelo excesso dos gases carbônico (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (NO2) na atmosfera. Esses gases atuam como uma cobertura impossibilitando a reflexão de parte da radiação infravermelha incidente. (02) O monóxido de carbono (CO) é um gás tóxico proveniente da queima incompleta de moléculas orgânicas e suas maiores fontes emissoras são os motores a combustão dos automóveis. Esse composto reage com o vapor de água na atmosfera formando substâncias ácidas que se precipitam na forma de chuva. Esse fenômeno é denominado chuva ácida. (04) Agrotóxicos e fertilizantes lançados nas lavouras, além de poluir o solo, podem ser levados pelas águas até o ambiente aquático. Nesse ambiente, intoxicam e matam os organismos produtores, porém não afetam os demais organismos da cadeia trófica desse sistema. (08) A entrada excessiva de fertilizantes, esgotos domésticos e resíduos industriais nos corpos d’água favorece o desenvolvimento de microorganismos decompositores, os quais consomem rapidamente o oxigênio disponível. Em conseqüência, o nível de gás oxigênio dissolvido na água é drasticamente reduzido, acarretando a morte dos organismos aquáticos. (016) A redução da emissão de gases do grupo dos clorofluorcarbonos (CFCs), na atmosfera, contribuirá, principalmente, para a diminuição da inversão térmica nas grandes metrópoles. (032) Alguns desequilíbrios ambientais, verificados em diversos ecossistemas, também podem ocorrer de maneira natural e independente da ação do homem. As erupções vulcânicas podem liberar para a atmosfera quantidades elevadas de metais como o enxofre (S) e o cádmio (Cd) que inibem o desenvolvimento de plantas e outros organismos nas regiões próximas. 65. (UFPR 93) - Atualmente a Biologia tem a preocupação de estudar os seres vivos, não isoladamente, mas em conjunto com o meio ambiente. De acordo com esta proposta, é correto afirmar que: (01) Ecologia é a parte da biologia que estuda as interações dos seres vivos, uns com os outros e com o meio ambiente. (02) População é um conjunto de indivíduos de diferentes espécies, os quais ocupam uma determinada área. (04) Ecossistema é o conjunto de relações entre os seres vivos e o mundo físico. (08) Habitat é o conjunto dos hábitos ou atividades de uma determinada espécie. (16) Biosfera constitui a porção do planeta habitada pelos seres vivos. 66. (UFPR 95) - Na(s) questão (ões) a seguir, escreva no espaço apropriado a soma dos itens corretos. Conservação da natureza e exploração racional dos recursos..., problemas que remontam, em sua própria essência, à aparição do homem sobre a terra. Pois, desde o início, a humanidade exerceu uma profunda influência no seu hábitat, muito maior do que qualquer espécie animal e, por vezes, num sentido desfavorável aos equilíbrios naturais e aos seus próprios interesses, a longo prazo." Sobre a influência humana na natureza, é correto afirmar que: (01) A extinção de espécies pode comprometer o equilíbrio ecológico de toda a comunidade. (02) A destruição da vegetação tem contribuído para o processo de desertificação de várias áreas do planeta. (04) A introdução de espécies em determinado local é sempre vantajosa, pois aumenta a biodiversidade. (08) A destruição dos manguezais pode comprometer a pesca comercial, pois este ecossistema é criadouro de várias espécies de interesse econômico. (16) Na região amazônica, a degradação ambiental é devida, exclusivamente, ao desmatamento e queima da floresta tropical úmida.
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67. Relacione as duas colunas e assinale a alternativa que apresenta a seqßência correta. (1) Comunidade. ( ( (
(2) População. (3) Ecossistema
) Conjunto de seres vivos e o meio onde vivem, com todas as interaçþes que esses seres mantêm entre si e com o meio. ) Conjunto de seres vivos de espÊcies diferentes que vivem num determinado espaço, mantendo relacionamento. ) Conjunto de seres vivos da mesma espÊcie que vivem em determinado espaço.
A) 1, 2, 3 B) 3, 1, 2 C) 3, 2, 1 D) 1, 3, 2 E) 2, 1, 3 68. (Fgv 97) Indique a afirmativa mais apropriada. Ecologia ĂŠ o estudo: A) Das interaçþes dos organismos com o meio ambiente fĂsico e entre si B) Dos efeitos dos materiais tĂłxicos em organismos vivos C) Da transformação dos pesticidas no meio ambiente D) Da quĂmica e da fĂsica aplicadas aos organismos vivos E) Das interaçþes entre o ambiente urbano e a natureza que o circunda 69. (Pucpr) Com relação aos conceitos ecolĂłgicos, podemos dizer: I - Um ecossistema ĂŠ definido por componentes abiĂłticos (ar, ĂĄgua e minerais), fonte de energia (sol) e componentes biĂłticos (vegetais e animais). II - Homeostase ĂŠ a capacidade de adaptação do ser vivo de manter o seu organismo equilibrado em relação Ă s variaçþes ambientais. III - As cadeias alimentares mais longas sĂŁo mais eficientes porque possuem maior quantidade de energia disponĂvel por nĂvel trĂłfico. IV - O fluxo de energia no ecossistema ĂŠ unidirecional e a quantidade e energia disponĂvel em cada nĂvel trĂłfico ĂŠ progressivamente menor, pois apenas uma fração da energia passa de um nĂvel para o outro. V - Quando duas espĂŠcies ocupam o mesmo nicho ecolĂłgico, ocorre uma competição pelo alimento em função da sua sobrevivĂŞncia, sendo uma delas prejudicada, ou seja, duas espĂŠcies nĂŁo podem ocupar harmonicamente o mesmo nicho ecolĂłgico num ecossistema. EstĂŁo corretas as afirmaçþes: A) Apenas I, II e III. B) Apenas II, III e IV. C) Apenas III, IV e V. D) Apenas I, II, IV e V. E) I, II, III, IV e V. 70. (Pucsp 2006) - SĂŁo planctĂ´nicos: A) exclusivamente os organismos responsĂĄveis por toda a produtividade primĂĄria dos mares. B) exclusivamente organismos aquĂĄticos fotossintetizantes, que servem de alimento aos mamĂferos representados acima. C) algas microscĂłpicas e algas de mĂŠdio e grande porte, flutuadoras ou fixadas ao fundo do mar. D) peixes que desempenham na teia alimentar papel de consumidores primĂĄrios e secundĂĄrios. E) seres microscĂłpicos como diatomĂĄceas, crustĂĄceos e larvas de vĂĄrios animais.
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71. (Uel 94) - Considere as seguintes frases: I. O uacari-vermelho, Cacajao calvus, é um macaco da Amazônia ameaçado de extinção, assim como o uacari-preto, 'Cacajao melanocephalus'. II. Os guarás da espécie Chrysocyon brachyurus vivem nos campos brasileiros encontrando-se representantes da mesma espécie também em campos argentinos. III. Dentre os botos marinhos, os mais conhecidos são os da baía do Rio de Janeiro pertencentes à espécie Sotalia brasiliensis e com habitat restrito a essa área. Menção a uma única população é feita na frase A) I, apenas B) II, apenas C) III, apenas D) I e na II E) II e na III 72. (Uel 97) - Considere as frases a seguir. I. Atualmente, Rattus norvegicus ocorre em todos os continentes. II. As ratazanas de uma cidade vivem principalmente na rede de esgotos e nos depósitos de lixo. III. Um rato branco é submetido a um experimento de fisiologia, em um laboratório. As frases nas quais se mencionam, respectivamente, um indivíduo, uma espécie e uma população são: A) I, II e III B) I, III e II C) II, III e I D) III, I e II E) III, II e I 73. (Uel 98) - Em um aquário marinho, foram colocados 5 ermitões, 6 anêmonas e 4 peixes. Sabendo-se que os animais de cada grupo pertencem à mesma espécie, é correto afirmar que, nesse aquário, o número de indivíduos e o número de populações correspondem, respectivamente, a: A) 15 e 3 B) 15 e 1 C) 3 e 15 D) 3 e 3 E) 3 e 1 74. (Uel 2003) - No caso de acidentes com usinas nucleares, seus efeitos vão depender do tipo e da quantidade de radiação que chega ao organismo. Por exemplo, o estrôncio 90 tem uma meia-vida de 28 anos, tempo suficiente para se inserir nas cadeias alimentares e se acumular nos organismos vivos. Assim, após alguns meses decorridos de um acidente em uma usina nuclear em região litorânea, qual dos organismos mencionados abaixo teria acumulado mais estrôncio 90? A) Algas pardas. B) Aves piscívoras. C) Ouriços do mar. D) Peixes planctófagos. E) Micro-crustáceos planctônicos.
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75. (Ufal 99) - As proposiçþes a seguir referem-se a conceitos utilizados em ECOLOGIA. ( ) Biocenose ĂŠ o conjunto de populaçþes que vivem em determinada ĂĄrea. ( ) BiĂłtopo ĂŠ o conjunto de fatores biĂłticos que atuam num ambiente. ( ) Nicho ecolĂłgico ĂŠ a função de um organismo no ecossistema. ( ) Biomassa ĂŠ a quantidade de matĂŠria orgânica produzida por unidade de ĂĄrea, em determinado momento. ( ) A produtividade primĂĄria lĂquida ĂŠ a quantidade de alimento produzida pelos organismos autĂłtrofos de um ecossistema, durante um dado intervalo de tempo. 76. (Uflavras 97) - O Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758), a popular "anta", ĂŠ o maior HERBĂ?VORO terrestre do novo mundo, ocorrendo em regiĂľes do CERRADO, MATA ATLĂ‚NTICA E AMAZĂ”NICA, freqĂźentemente Ă s MARGENS DE RIOS E RIBEIRĂ•ES. Alimenta-se freqĂźentemente de FOLHAGENS, RAĂ?ZES E FRUTOS e produz de 2 a 3 filhotes por ninhada. Os filhotes sĂŁo amamentados pela mĂŁe atĂŠ que possam alimentar-se sozinhos. Os trechos em destaque dizem respeito, respectivamente, a: A) dieta, habitat, distribuição geogrĂĄfica e grupo funcional. B) grupo funcional, distribuição geogrĂĄfica, habitat e dieta. C) dieta, distribuição geogrĂĄfica, habitat e nicho. D) grupo funcional, habitat, distribuição geogrĂĄfica, dieta. E) dieta, grupo funcional, distribuição geogrĂĄfica, habitat. 77. (Uflavras 97) - Indique a alternativa que mostra a hierarquia correta, do mais simples para o mais complexo, Ă nĂvel ecolĂłgico: A) População - IndivĂduo - Comunidade - Ecossistema B) Ecossistema - População - IndivĂduo - Comunidade C) IndivĂduo - População - Ecossistema - Comunidade D) Ecossistema - Comunidade – População - IndivĂduo E) IndivĂduo - População - Comunidade - Ecossistema 78. (Ufpe 96) - VĂĄrios conceitos bĂĄsicos sĂŁo importantes no estudo da Ecologia. Relaciona as colunas: 1. Ecossistemas ( ( ( ( (
2. Habitat
3. Comensalismo
4. Mutualismo
5. Biocenose
) Associação em que uma das espĂŠcies ĂŠ beneficiada, sem causar prejuĂzo ou benefĂcio Ă outra. ) Parte viva de um Ecossistema. ) ConstituĂdo pela comunidade e pelo ambiente fĂsico. ) Associação entre indivĂduos de duas espĂŠcies diversas, que beneficia a ambos. ) Local onde existem populaçþes de uma certa espĂŠcie.A seqßência correta ĂŠ:
A) 3, 2, 1, 4 e 5 B) 4, 5, 2, 3 e 1 C) 1, 3, 5, 2 e 4 D) 2, 5, 1, 4 e 3 E) 3, 5, 1, 4 e 2 79. (Ufpe 2000) - Ao dizer onde uma espĂŠcie pode ser encontrada e o que faz no lugar onde vive, estamos informando, respectivamente: A) nicho ecolĂłgico - habitat. B) habitat - nicho ecolĂłgico. C) habitat - biĂłtopo. D) nicho ecolĂłgico - ecossistema. E) habitat - ecossistema.
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80. (Unesp 92) - São exemplos de animais ameaçados de extinção no Brasil: A) mico-leão-dourado, jacaré-de-papo-amarelo, baleia-jubarte e capivara. B) mico-leão-dourado, cervo-do-pantanal, baleia-jubarte e veado campeiro. C) cervo-do-pantanal, tucano, gavião-pomba e peixe-boi. D) ararinha-azul, mico-leão-dourado, raposa e periquito-rei. E) jaburu, lobo-guará, mico-leão-dourado e veado-campeiro. 81. (Unifesp 2005) I - A comunidade de São Januário, localizada no médio São Francisco, é formada basicamente por mulheres de todas as idades, por meninos e homens velhos. II - Próximo à nascente do rio, existem somente peixes detritívoros (alimentam-se de detritos). À medida que o rio se alarga, podem ser vistos peixes que se alimentam de algas, plantas, artrópodes e até de outros peixes. III - As cercárias, larvas da esquistossomose, alojam-se nos tecidos de alguns caramujos. Esses tecidos abrigam grande quantidade de cercárias, por possuírem fibras musculares menos justapostas. Três importantes conceitos em Ecologia estão presentes nas afirmações apresentadas. Tais conceitos podem ser identificados em I, II e III, respectivamente, como: A) migração, habitat e comensalismo. B) população, sucessão e nicho ecológico. C) população, nicho ecológico e habitat. D) comunidade, predação e nicho ecológico. E) comunidade, teia alimentar e parasitismo. 82. (Unirio 97) - Sabe-se que quase sempre a floresta faz limite com um campo. As plantas da floresta procuram propagar-se em direção ao campo e, ao mesmo tempo, as espécies do campo também procuram alargar seus domínios na direção da floresta. Sendo assim, a linha de tensão entre as comunidades dos dois biótopos é denominada: A) ecésis. B) clímax. C) ecótono. D) sucessão secundária. E) nomadismo. 83. Reagindo aos "pichadores" a população paulistana passou a proteger os muros e paredes, ornando-os com trepadeiras ou renques de plantas. Assinale as afirmações corretas: I. A citada reação contribui para a melhoria ambiental, pois as plantas promovem o enriquecimento do ar, em termos de oxigênio. II. A citada reação contribui para a melhoria ambiental, pois as plantas também atuam como retentores de poeira e demais partículas em suspensão. III. A citada reação contribui para a melhoria ambiental, pois as plantas amenizam os picos de calor, especialmente mediante a transferência de água do subsolo para a atmosfera e absorção de energia solar para seu crescimento. IV. A citada reação contribui para a melhoria ambiental, pois as plantas dissipam ruídos. V. A reação contribui para a melhoria ambiental, pois as plantas contribuem para a sustentação das cadeias ecológicas debilitadas pela intensa urbanização, particularmente as que envolvem pássaros.
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A alternativa que contÊm maior número de afirmaçþes corretas Ê: A) I. B) I, II, III, IV e V. C) III, IV e V. D) II, III, IV e V. E) I e II. 84. O sÊculo 20 foi marcado pelos avanços tecnológicos, mudanças no comportamento social e o surgimento e o alastramento de vårias doenças. Diante do exposto e com base em seus conhecimentos, julgue os itens. ( ( ( (
) Os grandes aglomerados humanos contribuĂram para o avanço de novas doenças. ) O desmatamento de ĂĄreas naturais pode trazer Ă tona microorganismos desconhecidos. ) Os avanços tecnolĂłgicos possibilitaram tambĂŠm o aumento na incidĂŞncia de diversos tipos de contaminação. ) A melhoria da qualidade de vida do homem, segundo o prĂŞmio nobel de medicina Lederberg (Globo CiĂŞncia, 1993), tambĂŠm, paradoxalmente, pode tornar mais vulnerĂĄveis as defesas do organismo.
85. A ocupação do espaço, no Distrito Federal, vem se processando rapidamente e, às vezes, de forma desordenada. Isso tem propiciado mudanças ambientais que se tornam mais evidentes a cada dia. A respeito desse assunto, julgue os itens seguintes. ( ( ( (
) A substituição da vegetação do cerrado por cultivos agrĂcolas e por aglomerados urbanos tem ocasionado o assoreamento do lago ParanoĂĄ e a poluição de suas ĂĄguas. ) Os custos para o tratamento das ĂĄguas de rios contaminados, visando Ă sua futura utilização, podem tornar-se muito onerosos. ) O crescimento populacional requer o uso incessante dos recursos naturais que, na maioria das vezes, sĂŁo utilizados de forma predatĂłria, seja por necessidade de sobrevivĂŞncia, seja por falta de consciĂŞncia ecolĂłgica. ) A destruição de habitats pode acarretar problemas de saĂşde pĂşblica no DF.
86. A ågua para o nosso consumo estå se tomando cada vez mais escassa. É o que discutiu em Haia o Fórum Mundial da à gua. Sobre esse assunto, assinale o que for correto. (01) A capacidade dos reservatórios de ågua diminui progressivamente por causa da sedimentação. (02) A maior parte dos habitantes do planeta carece de ågua potåvel. (04) Milhþes de seres humanos morrem anualmente por doenças relacionadas com a ågua. (08) A maior parte da ågua do planeta Ê salgada e imprópria para consumo. (16) A superexploração das åguas subterrâneas constitui ameaça à sobrevivência alimentar de muitas regiþes, entre elas o MÊxico e a China. 87. (FUVEST-SP) A figura a seguir Ê um esquema simplificado do ciclo do carbono na Natureza.
Nesse esquema: A. I representa os seres vivos em geral e II somente os produtores. B. I representa os consumidores e II os decompositores. C. I representa os seres vivos em geral e II apenas os consumidores. D. I representa os produtores e II os decompositores. E. I representa os consumidores e II os seres vivos em geral.
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88. (PUC-SP) - No ciclo do nitrogênio abaixo esquematizado, as etapas de nitrificação, fixação e desnitrificação estão, respectivamente, indicadas por:
A. III, I e II. B. I, II e III. C. I, III e II. D. II, III e I. E. II, I e III. 89. (CESCEM) - Os processos abaixo numerados fazem parte do ciclo do nitrogênio: I. fixação do nitrogênio do ar. II. devolução de nitrogênio para o ar. III. transformação de compostos orgânicos nitrogenados em amônia. IV. transformação de amônia em nitritos e nitratos. As bactérias são capazes de realizar: A. apenas os processos I e II. B. apenas os processos III e IV. C. apenas os processos I, II e III. D. apenas os processos I, III e IV. E. os processos I, II, III e IV. 90. (PUC-SP) - Analise o quadro abaixo:
As relações entre os organismos analisados são: I II III A. sociedade colônia comensalismo B. colônia sociedade mutualismo C. sociedade colônia cooperação D. colônia sociedade comensalismo E. sociedade colônia inquilinismo
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91. (COMBIMED) - Existe um vegetal, o cipĂł-chumbo, de cor amarelada, desprovido de clorofila, que se desenvolve sobre outras plantas. A respeito desse vegetal, podemos dizer que: A. ĂŠ uma planta parasita, cujas raĂzes sugadoras retiram o lĂquido que circula nos vasos lenhosos. B. ĂŠ uma planta parasita, cujas raĂzes sugadoras retiram o lĂquido que circula nos vasos liberianos. C. ĂŠ uma planta epĂfita, como as orquĂdeas, que usa outras plantas como base de apoio. D. ĂŠ uma planta que nĂŁo respira nem realiza a fotossĂntese, porque utiliza para viver todos os processos metabĂłlicos da planta que estĂĄ parasitando. E. ĂŠ um vegetal que, como os cogumelos, se alimenta das matĂŠrias orgânicas que encontra na casca das plantas em que se apĂłia. 92. (UF-MG) - Todas as afirmativas abaixo contĂŞm um conceito correto de parasitismo, exceto: A. Parasitismo ĂŠ uma associação obrigatĂłria em que hĂĄ dependĂŞncia metabĂłlica do parasita com relação ao hospedeiro. B. Parasitas sĂŁo geralmente menores que seus hospedeiros e dependem deles para seu desenvolvimento e hĂĄbitat. C. A morte ou danificação do hospedeiro ĂŠ desvantajosa para o parasita. D. EspĂŠcies parasitas tĂŞm um potencial reprodutivo mais baixo que o do hospedeiro. E. Certos parasitas requerem um ou mais hospedeiros adicionais para completar seu desenvolvimento.
93. (PUC-SP) - Em uma determinada regiĂŁo tropical, rios e lagoas foram poluĂdos por agentes quĂmicos que provocaram morte Ă quase totalidade de peixes. Por outro lado, foi notĂłrio o aumento de certas populaçþes de larvas de mosquitos. Meses depois, constatou-se elevação na incidĂŞncia de malĂĄria entre os Ăndios que habitavam a regiĂŁo. Em relação ao fato acima descrito, foram aventadas trĂŞs hipĂłteses: I. Com a morte de seus predadores naturais, os mosquitos proliferaram naquele ambiente. II. Os agentes quĂmicos induziram o desenvolvimento de resistĂŞncia em algumas linhagens de mosquito. III. O aumento das populaçþes de mosquitos proporcionou um aumento na taxa de reprodução do plasmĂłdio. Pode-se considerar: A. I, II e III viĂĄveis. B. apenas I e III viĂĄveis. C. apenas II e III viĂĄveis. D. apenas I viĂĄvel. E. apenas II viĂĄvel.
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94. Em um determinado ambiente, existem corujas que se alimentam de ratos silvestres. Estes, por sua vez, se alimentam de vegetação rasteira. O gráfico a seguir representa a variação do tamanho das três populações, num intervalo de tempo. Qual das alternativas abaixo pode explicar melhor as variações ocorridas no gráfico?
A. Os ratos silvestres abandonaram o ambiente porque o alimento era deficiente. B. As corujas mataram todos os ratos silvestres, procuraram outro ambiente e a vegetação proliferou livre. C. A vegetação aumentou rapidamente e o ambiente não ficou propício aos ratos e corujas, que abandonaram o lugar. D. Uma peste dizimou os ratos silvestres e com o tempo as corujas procuraram outro ambiente. E. Nenhuma das conclusões pode explicar as variações ocorridas. 95. Sobre o controle populacional foram feitas as seguintes afirmativas: I. A resistência ambiental representa o elemento mais importante dentre os mecanismos intrínsecos de controle da densidade populacional. II. O índice de mortalidade pode ser aumentado se a competição intra-específica ultrapassar certos limites de tolerância. III. O predatismo é um fator extrínseco controlador da expansão demográfica. Assinale: A. se apenas I estiver correta. B. se apenas I e II estiverem corretas. C. se apenas I e III estiverem corretas. D. se apenas II e III estiverem corretas. E. se todas estiverem corretas. 96. (C. Chagas) - As médias anuais de temperatura e precipitação de três localidades brasileiras são:
Estes dados permitem supor que as localidades I, II e III abriguem, respectivamente, comunidades de: A. floresta, pampa e caatinga. B. floresta, caatinga e pampa. C. caatinga, floresta e pampa. D. pampa, caatinga e floresta. E. pampa, floresta e caatinga.
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GABARITO 01. (001+004+016) = 21 02. (004) = 04 03. (002+004+008+032) = 48 04. (001+002+004) = 07 05. (002+008) = 10 06. (002+004) = 06 07. (001+004) = 05 08. (001+004+016) = 21 09. (001+004+016) = 21 10. (008) = 08 11. (004+008+016+032) = 60 12. (002+004+008+016) = 30 13. (001+002+016) = 19 14. (008+016+064) = 88 15. (001+002+004+008+032) = 47 16. (001+008+016) = 25 17. C 18. D 19. B 20. A 21. D 22. (001+032) = 33 23. (004+032) = 36 24. (001+002+004) = 07 25. (0032) = 32 26. (001+002+004+032) = 39 27. (008+016) = 24 28. (002+032) = 34 29. (001+002+016) = 19 30. B 31. (001+004+016) = 21 32. (004+016) = 20 33. E 34. (001+004+008+016) = 29 35. (001+002+004+016) = 23 36. (002+008+016) = 26 37. E 38. (002+008) = 10 39. (002+004+008+016) = 30 40. (001+004+008+032) = 45 41. (002+032) = 34 42. E 43. E
44. B 45. (002+008) = 10 46. (008+032) = 40 47. (001+002+004+008+032) = 47 48. (002+004+008+016) = 30 49. (001+002+004+008+016+032) = 63 50. (004+008) = 12 51. (002+004+008+016+032) = 62 52. (001+004+016+032) = 53 53. C 54. D 55. (002+004+008) = 14 56. (002) = 02 57. (002+004+008+016+032) = 62 58. (002+004+008) = 14 59. C 60. (001+002+016) = 19 61. (001+002+004+016) = 23 62. (001+008) = 09 63. (001+008+016) = 25 64. (001+008+032) = 41 65. (001 + 004 + 016) = 21 66. (001 + 002) = 03 67. B 68. A 69. D 70. E 71. C 72. D 73. A 74. B 75. V, F, V, F, F 76. B 77. E 78. E 79. B 80. A 81. C 82. C 83. B 84. V, V, V, V 85. V, V, V, V 86. (001+004+008+0016) = 29
87. A. - Todos os seres vivos convertem glicose em CO2 durante a respiração. A via contrĂĄria ĂŠ realizada apenas durante a atividade dos autĂłtrofos. 88. A - Nitrificação ĂŠ a conversĂŁo em nitrato de outros compostos nitrogenados, fixação ĂŠ a conversĂŁo de gĂĄs nitrogĂŞnio em sais disponĂveis para as plantas e desnitrificação ĂŠ a via oposta Ă da fixação.
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89. E - Todas as transformaçþes de compostos nitrogenados podem ser realizadas por bactĂŠrias do solo. 90. C - Numa sociedade ocorre divisĂŁo de tarefas entre indivĂduos de mesma espĂŠcie. Na colĂ´nia hĂĄ continuidade fĂsica e interdependĂŞncia metabĂłlica de indivĂduos de mesma espĂŠcie. A cooperação resulta em benefĂcios para as duas espĂŠcies envolvidas. 91. B - O cipĂł-chumbo, obtĂŠm seiva elaborada (glicose) do floema (lĂber) de seus hospedeiros. 92. D - O potencial reprodutivo elevado dessas espĂŠcies leva, inclusive, Ă forma particular da pirâmide de nĂşmeros de parasitas. 93. A - O aparecimento de linhagens resistentes pode ocorrer num meio submetido ao uso contĂnuo de poluentes. Considerar para o termo induzir o sentido de originar, assumindo que mudanças no meio levam as mudanças direcionadas nos organismos, seria dar ao fenĂ´meno uma interpretação lamarquista. 94. D e B - O crescimento da vegetação C ocorreu em virtude da redução da população do rato-herbĂvoro B. Esta pode ter sido provocada tanto por um aumento na predação pela coruja A quanto pela ocorrĂŞncia de uma peste. 95. D - A resistĂŞncia ambiental ĂŠ um mecanismo extrĂnseco de controle populacional que nĂŁo estĂĄ diretamente relacionada Ă capacidade biolĂłgica de reprodução da espĂŠcie. 96. B - Floresta - temperatura e pluviosidade elevadas; caatinga - temperatura elevada, pluviosidade baixa; pampas - temperatura baixa, pluviosidade moderada.
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