2 minute read
O Pilar da Ação Missionária
Diretrizes da CNBB
O Pilar da Ação Missionária
O quarto pilar que nos é proposto para vivermos, nesse tempo, tempo pela Igreja no Brasil é o Pilar da ação Missionária. A referência mais explícita a ser feita é a da Casa como lugar do encontro, da ternura, da família e de portas abertas a quem dela precisa. Essa perspectiva de falar da ação missionária dentro da Casa é bem sugestiva a nosso Movimento, que possui seus encontros em reuniões domésticas e tem como espiritualidade a santificação a partir do sacramento do matrimônio, ou seja, da família. Na verdade, as grandes transformações sociais sempre acompanharam a “saúde” da família. Se a família vai bem, as outras coisas sempre encontram um jeito de serem encaminhadas, ou mesmo, quando inatingíveis, encontram uma forma de serem aceitas ou repensadas. Daí, percebe-se a urgência que nossas famílias sejam um verdadeiro lugar de encontro. Encontro aqui não significa local de reunião, de agendamentos, de referência etc. Encontro aqui significa que nela nos sentimos parte, nos encontramos, não estamos perdidos ou sem rumo. Encontro é acolhida, encontro é atenção, encontro é identificação. Tudo isso só funciona na lógica do amar e ser amado. Nossa casa é mais que fruto de um projeto, embora necessário. Ela se transforma em nosso pequeno paraíso, ainda que simples, onde nos sentimos bem, nos queremos bem e fazemos o bem. Nela, sem necessidade
14
de palestras, aprendemos como a vida é importante por valorizarmos e nos sentirmos valorizados. Aprendemos que só o diálogo é capaz de nos manter em comunhão e transmitimos tudo isso aos outros. A ternura vira forma natural de agir como nos lembra o Papa. Se torna o local onde aprendemos as palavras mágicas da cortesia: “por favor”, “me desculpe” e “obrigado”. Construímos entre nós mais coisas fortes que nos unem que aquelas que nos poderiam separar. Missão é isso, é ganhar os corações para Nosso Senhor. A adesão de inteligência é bem-vinda, mas o alvo real é o coração, a sede das decisões de vida, a consciência, etc. Me encanta um aspecto da vocação do Movimento das ENS, que é edificar lares que funcionem como abrigo e modelo para famílias que não possuem referência, para jovens que não tiveram a sorte de tere uma família organizada, locais de onde promanem a esperança e a certeza que Deus está sempre conosco e nós estaremos sempre juntos também, onde cada pessoa vale por quanto é capaz de amar, por quanto é capaz de fazer. Nossa prioridade na ação missionária é nossa casa, depois busquemos então exportar nossa alegria e atenção a todas as outras realidades! Deus abençoe a todos.
Pe. Antonio Xavier Eq. 101 Setor C Região Brasília I