2 minute read

Criando laços... Aprendendo a pertencer

Há 12 anos, fomos convidados a ingressar nas ENS por meio de uma pilotagem paralela. Tomados por um misto de curiosidade e necessidade de termos mais proximidade com Deus, aos poucos fomos compreendendo e percebendo o desejo do Pe. Caffarel de ajudar casais a viverem uma espiritualidade conjugal. Entendemos mais a essência do Movimento e nos colocamos disponíveis para a compreensão da mística e do carisma, o que exigiu de nós uma abertura amorosa do coração. Para nos sentirmos pertencentes, precisamos estar abertos ao conhecimento. Lentamente, fomos nos fortalecendo como casal por meio da vivência dos PCEs, da partilha em equipe e pelo desejo de participar das formações oferecidas. Tivemos a oportunidade de animar nossa equipe como CRE e passamos a olhar o Movimento sob outra ótica. Saímos do aconchego de nossa equipe de base e nos demos conta de que não somos ilhas e de que a integração com outras equipes nos garante a firmeza dos elos que unem essa corrente de amor, as ENS. Aprendemos a viver e a amadurecer com as alegrias e tristezas. Ficamos firmes na caminhada, mesmo quando tínhamos o desejo de desanimar. Recebemos o convite para a missão de Casal Ligação, o qual consideramos uma oportunidade de avançar para águas mais profundas. Como ligação, entendemos o sentido de cativar, tão bem expresso por Saint Exupéry em seu livro O Pequeno Príncipe - “cativar significa criar laços” e, assim, tornamo-nos responsáveis por cada equipe que ligamos. Criamos laços de amizade, companheirismo, afetividade; cativamos e nos deixamos cativar. Fortalecidos pelo verdadeiro sentido de conjugar verbos como: pertencer, avançar, priorizar, ajudar, permitir, ser e amar, testemunhamos hoje o grande amor que temos pelo Movimento, que a cada dia cresce e nos fortalece como casal que caminha para a santidade. Hoje estamos na missão de animar o Setor Natal C. Dessa vez, não mais por aquela curiosidade que nos motivou no início de nossa vida equipista, mas pela compreensão de que a missão chega para nos tornar mais atuantes, mais orantes, mais casal, certos de que devemos sair, sem medo, pedindo a Deus a vivência das qualidades de Maria: coragem, silêncio, serviço. Nosso sim vem com a certeza de que não estamos sós, de que precisamos testemunhar tamanho amadurecimento de fé e pertença. Não basta estarmos nas equipes, é preciso sermos equipe e nos deixarmos conduzir pelo Espírito Santo, para que possamos fortalecer laços de pertença e amor a um Movimento cuja pedagogia prepara os casais para testemunharem, onde quer que estejam, o verdadeiro sentido do Matrimônio.

Sandra e Cortez CRS Natal-RN

This article is from: