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Mãe

Mãe, Mamãe, Mama, Mamis, Mamusca, Mamita... Vários nomes, expressões, formas de chamamento, todas infinitas e incompletas, para essa personagem fundamental e importante na vida de toda e qualquer família. Ser mãe é assumir a responsabilidade por uma vida para sempre; é estar disposta a conhecer na carne e na alma o real significado de amor fraterno e incondicional. Ser mãe é doar-se a todo momento, renovar as esperanças. Mãe é chão, é teto, é lar, é comida quentinha, é roupa lavada, é porto seguro, é GPS para achar as coisas perdidas pela casa, é leoa feroz protetora da cria. Mãe é drama, comédia, suspense, tragédia. É bicho do mato, é careta, é bruxa, é vidente. É tudo junto e misturado. Mas, acima de tudo, é o anjo de Deus cuidando de nossas vidas. Ser mãe é sentir ausência dos filhos quando vão embora. É ver e sentir que existe uma casa grande, com espaços demais e gente de menos, com quartos vazios, a ausência, o silêncio, a falta de movimento, a falta de cheiro de sabonete e perfume, as ausências das

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coisas bagunçadas e fora do lugar, as saudades das conversas, não ter mais as brincadeiras, as gargalhadas, as implicâncias, as discussões, as roupas usadas e calçados espalhados todos pelo chão, as louças sujas deixadas sobre a mesa, pia, sofá, cama etc. Mãe é terapeuta particular, é mão sempre estendida, é abraço acolhedor. Mãe é conhecer o real sentido do amor de Deus em nossa vida. Muitas vezes, temos os filhos longe, mas sempre pertos e presentes em nossos corações e nossas orações. Entre as poucas certezas que se pode ter na vida está o amor de uma mãe por seus filhos. Quando tudo parece estar perdido, há sempre o abraço, a palavra de carinho, o necessário puxão de orelha corretivo. O colo está lá sempre à disposição para todas as idades, feitios e tamanhos. Ninguém falou que seria fácil, só que valeria a pena. Por isso, se pudesse voltar no tempo faria tudo novamente.

Cristina e Sérgio Eq. N. S. Desatadora dos Nós Setor Pouso Alegre B – Região Minas III

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