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A missão não é uma escolha, mas uma consequência
Estamos quase no final do ano! Como passou rápido, não é mesmo? A partir desse princípio achamos que seria oportuno convidá-los a fazer conosco algumas reflexões sobre como estamos vivenciando as Orientações do Movimento para o ano de 2021. Coincidência ou não, o mês de outubro é também o mês missionário, o que nos remete ao Tema do Ano, “Matrimônio, Sacramento de Missão”. O Movimento já há alguns anos vem trabalhando nessa linha em consonância com o que nos pede a Igreja através do Sumo Pontífice, o Papa Francisco. Pois bem, queridos amigos, como temos caminhado nesse sentido? Como estamos vivendo nosso sacramento perante a família, a Igreja ou a comunidade e a sociedade em que vivemos? Padre Caffarel nos afirmava: “Se as Equipes de Nossa Senhora não forem um celeiro de homens e de mulheres prontos a assumir, corajosamente, todas as suas responsabilidades na Igreja e no mundo, perdem a sua razão de ser”. (Um Homem Arrebatado por Deus, pág. 72). A missão não é uma escolha, mas uma consequência do fato de sermos um casal cristão, de sermos sacramento vivo que se renova e se valida dia a dia. É fato que estamos num tempo diferente de tudo que já vivemos, e portanto, recordemos a passagem do livro do Eclesiastes 3,1-7: “Tudo tem seu tempo. Há um momento oportuno para cada coisa debaixo do céu: tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de destruir e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de lamentar e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras e tempo de as ajuntar; tempo de abraçar e tempo de se afastar dos abraços; tempo de procurar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de jogar fora; tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de calar e tempo de falar...”
E qual é o nosso tempo?
Estamos no tempo de arregaçar as mangas e avançar. Sair em missão não exige de nós grandes feitos, apenas que procuremos viver a verdade, o encontro e a comunhão com Deus e com os irmãos e que sejamos testemunhas do amor conjugal e familiar neste mundo tão sofrido onde os valores estão tão corrompidos. Não deixem chegar o final do ano e no balanço final não termos o que compartilhar, pensem nisso! “Não tenham medo, saiamos.”
Lu e Nelson CR Super-Região