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Tema do ano: Capítulo IX
Não mintam uns aos outros, visto que vocês já se despiram do velho homem com suas práticas e se revestiram do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador. (Cl 3, 8-10) A cada ano, as ENS, através de sua pedagogia, nos oferecem meios para uma caminhada em comunhão com Cristo, em busca da santidade. E, ao final do ano, através do balanço, convida cada um de nós a ter um olhar pessoal sobre a caminhada: Quais atitudes permitiram-me maior proximidade com Cristo? Quais laços foram fortalecidos na minha vida conjugal e de equipe? O que precisa ser melhorado na minha relação com Deus, com a Igreja, com meu cônjuge, e no meio em que me relaciono (trabalho, família e outros)? A reunião de balanço é um momento especial de partilha e de entreajuda para viver em um clima de oração, verdade e comunhão. Com espírito de caridade, cada equipista é convidado a avaliar a sua jornada pessoal e de casal, bem como a situação da equipe, evocando suas dificuldades e suas alegrias, a fim de determinar os aspectos que precisam ser fortalecidos, preservados ou, se necessário, corrigidos (cf. LTE, pág. 110). Como preparação para o balanço anual, a primeira atitude deve ser a de buscar Cristo, através da oração e, a partir do encontro com Ele, livrar-se da tentação da vaidade, de pensar que seu crescimento espiritual foi unicamente esforço pessoal, que precisa ser recompensado, que está em condição melhor que o outro e, portanto, pode julgá-lo e não perceber que tudo isso em nós é fruto da ação de Deus, que nos molda para sermos instrumentos de Seu amor. O balanço anual talvez nos leve ao encontro com nossas fragilidades, o que não deve nos desanimar, pois não se trata de saber o quanto sou pecador ou indigno, e sim de perceber o quanto sou amado por Deus, apesar de meus pecados. “A ternura do vosso marido, a ternura da vossa mulher, é um sinal da ternura de Deus”. (Pe. Henri Caffarel) No balanço conjugal, já com a experiência do Encontro com Cristo misericordioso, minha atitude deve ser sempre de acolhimento das fragilidades do outro, através de um ouvir atento, que me leva a penetrar na alma da pessoa amada através da abertura de coração. O “eu te amo”, “eu me importo” devem ser ditos através de um ouvir atento, ouvir como expressão do meu amor. Cristo me conduz ao outro e o outro me conduz a Cristo! Vamos ao balanço anual como estimula Paulo aos colossenses, revestidos “do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador”.
Tema do ano: Capítulo IX Reunião de balanço
Edna e Sebastião CRP Norte