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Nossa Senhora de Fátima
O mês de maio é muito especial para toda a Igreja, é o mês da Bem-Aventurada Virgem Maria, baluarte das ENS. É um tempo favorável para renovarmos a experiência dos filhos que pedem ajuda à mãe para compreender a voz de Deus na peregrinação terrena até chegar à Bem-aventurança eterna. Nossa Senhora, na Igreja, auxilia os fiéis a adorar, a servir e a amar perfeitamente a Jesus. Através da menina de Nazaré, o Verbo se fez carne, e continua a se encarnar, assim crê a Igreja, em nossas vidas. Para entrar nos planos de Deus é, pois, necessário ter uma devoção entranhada à Mãe do Céu. Ela nos conduzirá a Jesus e traçará em nossas almas os traços de nossa configuração a Ele, que constituem a essência mesma de nossa santidade e perfeição. Na Mensagem de Fátima escutamos o apelo à oração, ao sacrifício por amor a Deus pela conversão dos pecadores. Os Pastorinhos, quando escutam Maria falar-lhes sobre os pecados que ofendiam o Coração de Jesus, mesmo que ainda crianças inocentes e sem compreender bem esses erros da humanidade, sabiam que era preciso oferecer orações, e quase instintivamente ofereciam sacrifícios pelos pecadores. É bom recordar o que rezamos entre os mistérios a jaculatória ensinada por Nossa Senhora às crianças: “Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente aquelas que mais precisarem”. Naquele lugarejo, a Virgem desejava anunciar a misericórdia e a amorosa paciência de Deus e pedia que os seus filhos se convertessem a Jesus. Não seria esta a maior alegria de uma mãe, ver os seus filhinhos no caminho da fé obediente? São Luis María Grignion de Monfort, ao falar dos motivos por ter uma grande devoção a Maria, dizia em seu famoso livro Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, é porque conduz à união com Nosso Senhor. E afirma que este é o caminho mais fácil, mais breve, mais perfeito e mais seguro. Nossa Senhora, em Fátima, faz a chamada aos seus filhos com olhar fixo e mãos estendidas para que não pequem mais, que não ofendam mais o seu Filho Santíssimo, mas vivam unidos a Jesus, não numa relação apenas afetiva, mas efetiva de vida e coração. A humanidade depende dos filhos e filhas de Nossa Senhora, daqueles que comungam o Corpo e Sangue de Cristo e que anunciam a esperança que nunca decepciona. As ENS deverão renovar a experiência de Fátima e erguer o olhar para uní-lo ao de Maria, segurar-lhe as mãos bem firme e dizer-lhe: Mãe do Céu, não sabemos rezar, não sabemos amar, não sabemos o que fazer, mas queremos guardar o teu pedido e oferecer as nossas vidas e as nossas famílias pela salvação das almas. A doce Mãe de Jesus sorrirá a todos que assim rezarem e repetirá o que diz a seus verdadeiros devotos, as palavras que pronunciou nas bodas de Caná ensinando a todos o caminho que leva a Jesus: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5).
Pe. Francisco Alexandre A. de Andrade Eq. 7 Setor F - Região CE I Prov. Nordeste I