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O papel de uma Mãe

Sou Fernanda, esposa do Robson, mamãe da Mariana, de 6 anos, e da Giovana, de 3. Estou aqui para dizer que, recentemente, compreendi o real significado da maternidade: elevar a alma das minhas filhas ao céu. A partir de um curso despretensioso de antropologia, ensinado com base nas raízes de São Tomas de Aquino e Santa Teresa D’Avila, percebi as reais exigências da maternidade à luz das necessidades da alma. Isso significa que, até então, eu estava errando o foco. Enquanto, em todos esses anos, preocupei em demasia com o bem-estar físico e emocional das minhas filhas, não entendia que o mais importante de tudo seria proteger o imaginário delas, as faculdades sensitivas delas, para, posteriormente, fazê-las tomarem o gosto pela oração, pelos estudos, pela santidade, enfim, pelo reto caminho. Explico-me, mesmo sendo católica praticante, pertencente às Equipes de Nossa Senhora, sempre fui uma típica mãe preocupada em propor a melhor escola, vesti-las muito bem, alimentá-las adequadamente, brincar, amar e estar junto intensamente, porém esquecia-me de dotá-las das faculdades da alma. E isso não significa que não íamos à missa aos domingos, que não falávamos de Jesus e Maria para elas, que não rezávamos o terço em casa ou que não fazíamos a oração antes de dormir. Porém, a nossa alma precisa de mais. O nosso intelecto e as nossas vontades (faculdades inerentes à alma) precisam, especialmente na primeira infância, se pautar em evitar tudo aquilo que expõe as sensações a um imaginário distorcido, onde haverá dificuldade no futuro para encontrar sua reta razão. Neste momento, é necessário indagar: o que está sendo exposto até aqui pôde ser compreendido ou os termos utilizados são desconhecidos? Me motiva fazer essa reflexão, para que cada família, assim como eu, que se sinta tocada e anseia por mudança e busca por conhecimento, não deixe de formar o seu intelecto, para posterior amparo de seus filhos naquilo que, verdadeiramente, importa para uma vida adulta de santidade. Aos pais, não basta encaminhar para a santidade, devemos formar nossos filhos com plenas condições de seguirem sozinhos nesse caminho sem depender do nosso impulso. Assim, às mães cabe o papel fundamental de doação e abnegação. O melhor caminho para amar é o caminho do servir, isso sim dá sentido à vida. Iniciemos um movimento de servir, a começar pelo aprofundamento dos nossos conhecimentos focados na alma, derramando virtuosos frutos em nossos filhos. Assim, humildemente, indico que se comece pelo estudo da Antropologia baseado na doutrina Católica, que será um maravilhoso ponto de partida para o cumprimento da maternidade em sua principal missão. Lembremos: Deus nos dá a maternidade com um único propósito: elevar as almas de nossos filhos ao céu, e Ele irá nos cobrar por isso.

Fernanda (do Robson) Eq. N. S. Aparecida Expansão Cuiabá-MT Prov. Centro-Oeste

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