2 minute read
Celebrar a data do casamento
No dia 27/06 o casal Nancy e Pedro Moncau uniram-se pelo sacramento do matrimônio e não podiam sequer imaginar o que Deus lhes pediria, quando aceitaram trazer o Movimento das ENS para o Brasil. É com muita admiração e gratidão que nos espelhamos neles, que foram os trabalhadores da primeira hora e testemunhos nas mãos do Senhor. Eles permitiram que o amor que sentiam um pelo outro não ficasse estático, mas crescesse e se renovasse, como a massa do pão feita e refeita todo o tempo, com o fermento do Cristo. Experimentaram uma forma nova de viver o sacramento do matrimônio e trabalharam incessantemente para proclamar a outros casais, que a santificação do casal é projeto de Deus para todos nós. Tivemos a oportunidade de receber D. Nancy em nossa casa, por ocasião de uma palestra em Belo Horizonte. Ela estava ansiosa na noite anterior, já um pouco debilitada, mas firme nos seus propósitos. Nesta ocasião, o Senhor já havia chamado o Dr. Pedro Moncau, mas a missão de Nancy não havia terminado. Dentro dela havia uma força, um ardor do Espírito Santo que a movia sem cessar, para que mais casais pudessem viver e experimentar toda a riqueza das ENS. O método de busca à santidade para os casais, inspirando Pe. Caffarel, continuava e continua hoje ressoando, passando como brisa leve, mas arrebatando aqueles que se permitem experimentar e viver. Nós, aos 48 anos de casados, somos gratos ao nosso Deus e a Maria Santíssima em nossas vidas. Apesar de, quando jovens, não éramos capazes de compreender todo o plano de Deus, hoje, temos certeza do nosso amor construído pedra sobre pedra e da nossa casa construída sobre a rocha. Vieram as enchentes, as calamidades, mas tudo permanece firme e de pé. Confirmamos o nosso sim a cada dia, e diante de todos, selamos com Deus o nosso amor sacramental. A marcha nupcial suave continua tocando, o noivo permanece de pé, e é o próprio Cristo à espera da noiva, na Igreja, conduzida a Ele. Nesta fusão santa está a nossa missão, a vivência do amor não só na nossa Igreja doméstica, mas no mundo. Os anos passaram-se muito depressa, a vida em equipe floresceu, e o bonito é vermos que nossos sonhos individuais e em casal continuam reais e firmes, pois, se eles não existissem, nossas vidas seriam como um pássaro sem asas, sem alçar voo. Hoje, diante do Senhor queremos entoar, como na canção de Mercedes Sosa (Solo le Pido a Dios): “Só peço a Deus que a morte não nos encontre um dia sem ter feito o que Ele queria”.
Marlene e José Bento Eq. N. S. Auxiliadora Setor BH A Região Minas II Prov. Leste II