Ensino Magazine Edição nº229

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março 2017 Diretor Fundador João Ruivo Diretor João Carrega Publicação Mensal Ano XX K No229 Assinatura anual: 15 euros

cultura universidade

www.ensino.eu

Distribuição Gratuita

Maria da graça carvalho, ex-ministra do superior

Aluno da UBI na NASA C

Faltam doutorados em Portugal

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universidade de évora

Rede de escolas criada C

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politécnico de castelo branco

ESART ganha Folefest C

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politécnico de leira

IPL lidera projeto europeu C

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politécnico

Manteigas distingue IPG C

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portalegre

IPP acolhe Magazine

João perry, em entrevista

Ser ator é a possibilidade de viver várias vidas C

p 26 e 27

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Maria da Graça Carvalho, ex-ministra da Ciência, Inovação e Ensino Superior

«Existe um défice de doutorados em Portugal» 6 Maria da Graça Carvalho é uma referência nacional e internacional no domínio da ciência e da inovação. A antiga ministra fala do programa Horizonte 2020, do Publicidade

potencial científico de Portugal, do ensino superior e do projeto europeu. Foi distinguida com o Prémio Maria de Lourdes

Pintassilgo, atribuído pelo Instituto Superior Técnico (IST). Qual a importância desta distinção? Fiquei, ao mesmo tem-

po, contente, surpreendida e honrada com o prémio. Considero esta distinção muito importante principalmente pelo simbolismo. Maria de Lourdes Pintassilgo foi uma

das primeiras mulheres engenheiras em ambiente fabril. Trabalhou, entre outros locais, na CUF. Mas esteve sempre de uma forma feminina. Defendeu que a igualdade não é imitar os comportamentos masculinos, mas reside na diversidade. E são esses os valores que as mulheres devem trazer para a sociedade, para a profissão e para a política: a sua maneira de ser e de resolver os problemas, necessariamente distinta da dos homens. E de que forma é inspirador por este prémio levar o nome da primeira mulher ministra e que liderou um governo em Portugal? Maria de Lourdes Pintassilgo esteve na política e ficará para a história por ter sido, até à data, a primeira e única primeira-ministra no nosso país. Não querendo comparar, não posso deixar de notar que tenho um percurso que se desenvolveu no mesmo sentido. Nunca estive em ambiente fabril, mas numa primeira fase da minha carreira, fui professora do Técnico e investigadora na área da engenharia, com muitos projetos em parceria com a indústria: trabalhei em ambiente de fábrica, que é uma realidade que verdadeiramente gosto. Numa etapa posterior, estive na política, primeiro como ministra do XV e XVI governos e depois deputada ao Parlamento Europeu, cargo que Maria de Lourdes Pintassilgo também desempenhou. Não deixa de ser interessante esta semelhança de percurso. Agora está na pele de conselheira dos decisores da Europa… Sim, agora estou em funções como membro da Unidade de Aconselhamento Científico da Comissão Europeia, uma administração pública internacional das mais prestigiadas e competentes do mundo. Dizia o comissário Carlos

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Moedas no discurso durante a cerimónia de atribuição do prémio que «não podemos ainda falar em igualdade de género na ciência e na investigação». O que falta para encurtar esta distância? Falta ainda muito. Em Portugal, no ensino superior, nos alunos de pós-graduação, mesmo nos investigadores, as mulheres estão em maioria, mas quando começamos a avançar ao longo da carreira o número de mulheres vai diminuindo de forma vertiginosa. Na carreira académica começamos por ter muitas alunas de doutoramento e doutoradas, mas já temos menos professoras associadas e muito menos professoras catedráticas. Se falarmos de reitoras, a situação ainda se agrava mais. E isto acontece tanto na ciência e na vida académica como em outros setores da sociedade. Estou a referirme, nomeadamente, ao setor empresarial em que a situação é especialmente flagrante. Veja que, no universo das empresas cotadas na bolsa de Lisboa, só uma empresa é que tem uma presidente mulher e nos conselhos de administração, só 12 por cento da composição dos seus membros são mulheres. Isso deve-se a alguma resistência social? Há um ecossistema com hábitos masculinos muito enraizado, que faz com que os homens que estão nas empresas convidem para trabalhar as pessoas que estão mais próximas, que também são homens. Trata-se de uma barreira difícil de penetrar. Por isso, é que eu sou defensora das quotas, como medida transitória, para permitir que as mulheres rompam com este ecossistema instalado e comecem a entrar nestes circuitos. Entretanto, também se assiste, para já noutros países, que não em Portugal, a uma regressão no ; número de mulheres nalgumas áreas


tecnológicas, nomeadamente na computação e nas tecnologias da informação, que são grande áreas de futuro. Falo, por exemplo, da Suíça e dos Estados Unidos, países que tinham números muito significativos de mulheres nestas áreas nos anos 80. É precisamente nas empresas tecnológicas que o desnivelamento no número de mulheres e homens é mais acentuado. É o caso da Google, Linkedin, Apple, que têm um número de mulheres muito reduzido e as que existem não estão geralmente em funções técnicas. O prémio que recebeu distingue duas mulheres formadas pelo IST. O que é que esta escola de referência lhe deu, em termos de qualificação e de valores? Algo muito importante que destaco é o método de estudo e de trabalho: como organizar um trabalho, um projeto, um relatório, o trabalhar em grupo. Isto é algo que se aprende no Técnico, e em especial, na engenharia mecânica, que é a minha área. Lembro-me que havia uma cadeira, Organização da Produção, que na altura de estudante era mal compreendida e o tempo veio a confirmar a sua enorme utilidade, porque, no fundo, dá-nos a conhecer métodos para organizar o nosso trabalho. Depois, algo que eu tenho e que é também inato, mas que foi cimentado ao longo do curso: a capacidade de olhar para problemas muito complexos e tentar percebê-los, simplificá-los, modelá-los e tirar conclusões. No fundo, está a elencar uma abordagem científica e factual… É uma abordagem científica e de engenharia para resolver problemas complexos. E tive sempre essa preocupação quando fui professora no relacionamento com os meus alunos. O segredo para resolver problemas complexos reside na metodologia de trabalho empregue, com a particularidade que para além da vida académica, também a podemos usar, e com bons resultados, na vida quotidiana. É isso que explica o elevadíssimo, quase total, índice de empregabilidade dos alunos saídos do Técnico? Sem dúvida. Os métodos que aqui são ensinados servem para múltiplas áreas. Quando em engenharia mecânica ensinamos os alunos a modelar e a resolver problemas complexos, a aplicação pode ser em engenharia, mas também nos serviços, no comércio ou na banca. Saber modelar sistemas complexos tem aplicação em múltiplas áreas. É uma vantagem tremenda face aos cursos de lápis e papel, muito pouco práticos… Os cursos de engenharia pretendem dar resposta a problemas complexos e no quadro de uma sociedade cada vez mais dependente das máquinas. É investigadora, professora, autora, conselheira, foi deputada, eurodeputada, ministra. Em qual destas peles se sente mais confortável? Provavelmente investigadora, apesar de

a docência também ser importante. E porque não existiu uma sem a outra. É um binómio que não se pode separar. A minha atividade de professora estava muito ligado aquilo que eu fazia na investigação. Mas, para ser franca, onde eu me sentia mais realizada era na formação de alunos de doutoramento. Formar pessoas que depois se tornam grandes investigadores, grandes professores ou pessoas com cargos de relevância na sociedade deu-me uma grande realização pessoal. Veio da academia para a política. Sentiu um impacto forte e um choque entre esses dois mundos? Sabe que, também na política, sempre tive uma perspetiva de aplicar os mesmos métodos que aplico na engenharia. Por exemplo, no início da minha atividade governativa deparei-me com um problema complicado para resolver: tinha havido um aumento de propinas e os alunos estavam na rua em protesto. Os alunos argumentavam que muitos ficariam excluídos do sistema por razões económicas e foi preciso analisar em concreto o que se passava. A minha primeira tarefa foi analisar o problema e resolvê-lo. Tinha de ter dados, quantificá-los, saber o número de casos, perceber quais os melhores modelos utilizados nos diversos países e comparar os vários cenários, definir vantagens e desvantagens e só depois propor uma solução em Conselho de Ministros. E assim foi. Propus que se mantivesse o valor

das propinas, mas que se aumentasse consideravelmente a ação social, de modo a que todos os alunos que não pudessem pagar as propinas vissem estas serem pagas pela ação social. A contestação praticamente cessou. Recordo-me, inclusive, que o meu grau de risco de segurança que era definido pelo corpo de segurança pessoal da PSP foi reduzido para zero. Isto para dizer que resolvi um problema político seguindo a mesma metodologia com que eu costumava dar resposta a um problema de engenharia ou científico.

caso da inovação só investimento público não chega. É preciso que se criem condições para que a inovação floresça. Mesmo que se financie a inovação, se em paralelo existir muita burocracia, se o mercado não funcionar convenientemente, se a administração pública não colaborar, se as leis do trabalho não forem favoráveis à atração dos mais qualificados, a inovação não vai acontecer. A inovação é a passagem do conhecimento para a realidade, para a economia e para a sociedade.

Teve papel preponderante na aprovação do programa Horizonte 2020, estimado em 77 mil milhões de euros e que é gerido pelo comissário português, Carlos Moedas. Qual a sua importância?

De que maneira o comissário Moedas tem procurado melhorar estes aspetos?

É o maior programa de ciência, inovação e investigação do mundo e tem como objetivo financiar investigação fundamental, mas também a passagem dos resultados da investigação fundamental para a prática e a inovação. Mas é preciso referir que o programa Horizonte 2020 não vai resolver os problemas da Europa por si só. É preciso que os Estados Membros também sigam o exemplo da Europa e apostem cada vez mais na ciência e na inovação. Para além disso, é necessário que os Estados Membros ponham em prática medidas que conduzam à criação de um ambiente propício à inovação. Enquanto no caso da ciência é crucial que haja investimento público, no

O Comissário Moedas tem desenvolvido toda uma política para dinamizar o ecossistema da inovação. Trata-se de um sistema muito complexo, que não é linear e que – repito - não depende apenas da existência de financiamento. A Europa estar a braços com muitas dificuldades e a várias velocidades não é um obstáculo adicional? Felizmente há bons resultados em vários países, incluindo Portugal. O nosso país é um dos casos em que os indicadores da ciência e da inovação têm mostrado progressos assinaláveis ao longo dos anos. Mas não se pode parar o trabalho. Este esforço representa uma batalha contínua. ;

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O ministro Manuel Heitor disse em entrevista o ano passado, pouco depois de ter assumido a pasta da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que quer vencer o problema do emprego precário na ciência, que passa por mais autonomia das instituições e contratos laborais mais flexíveis. É o fim dos cientistas de bolsa em bolsa e dos precários?

beneficiar outros países com o investimento nos nossos recursos humanos. O prestígio dos enfermeiros portugueses está no topo ao nível europeu e estes jovens são imediatamente absorvidos ou no Reino Unido ou na Suíça. Acontece que o curso de Enfermagem é uma licenciatura complexa e dispendiosa. Espero que, com a melhoria da economia em Portugal a situação se altere. Há muita necessidade de técnicos da saúde no nosso país em consequência do envelhecimento da população.

Há aqui duas questões a analisar. As bolsas devem existir quando são verdadeiras bolsas. O que o ministro Manuel Heitor está a procurar fazer, e muito bem, é evitar que as bolsas sejam usadas em condições em que não são bolsas e são usadas para substituir necessidades permanentes de trabalho. Agora, a bolsa genuína é um instrumento que existe em todo o mundo e é muito útil, mas não deve ser usado com outras finalidades.

Concorda com o argumento dos politécnicos que querem atribuir doutoramentos como as universidades? Eu entendo que os politécnicos têm uma missão diferente das universidades e um papel muito importante, mais próximo dos setores locais e regionais. Defendo que devem existir politécnicos e universidades, mas acho que os politécnicos que tenham capacidade para isso deverão dar doutoramentos, com um perfil diferenciado relativamente aos doutoramentos que as universidades atribuem. A capacidade de uma instituição dar doutoramentos deve ser baseada numa avaliação de qualidade com base em indicadores estabelecidos, por exemplo, por uma agência independente.

Mas a precariedade ainda é grande na comunidade científica? Sim, mas está a ser feito um levantamento dessa precariedade pelo Governo. Não é fácil, precisamente por ser necessário distinguir entre as verdadeiras bolsas e o uso abusivo de bolsas. É um trabalho difícil, mas que é da maior justiça que seja feito. Portugal ainda é um país com potencial científico por explorar? Sim, é verdade. O número de cientistas e de doutorados tem aumentado de uma forma constante. Este facto é fruto de uma política que tem sido seguida de uma forma continuada de atribuição de um número crescente de bolsas de doutoramento. Há cerca de 15 anos eram atribuídas, salvo erro, 500 bolsas por ano. No meu tempo no Governo, há 10/12 anos, passou-se para 1000 ou 1200 e neste momento atingiu-se a marca das 2500 por ano. Só conseguimos ter excelência se alargarmos a base e o domínio de onde partimos. É por isso imprescindível ter cada vez mais cientistas, na academia, em institutos de investigação, mas principalmente nas empresas. E é com pessoas muito qualificadas que se constrói uma sociedade baseada no conhecimento. Ainda existe um défice de doutorados em Portugal, especialmente nas áreas da tecnologia da informação e da computação, em que existe manifestamente um défice de engenheiros, mestres e doutores. O presidente desta casa onde estamos, o Técnico, Arlindo Oliveira, escreveu um artigo no «Público» chamado «uma revolução na edução», em que afirma que «dois terços dos alunos que agora iniciam a sua formação escolar irão trabalhar em profissões que ainda não existem». A formação ao longo da vida e a adaptabilidade serão duas armas mais poderosas de quem quiser vingar? Sem dúvida. Já no meu tempo, o Técnico me preparou para esses desafios que agora são cada vez maiores. A capacidade de analisar, pensar, trabalhar e de organizar aprendese na Universidade. Para além disso, há uma evolução da ciência e da tecnologia que é vertiginosa, em que as coisas mudam com uma velocidade tremenda. Perante este cenário de mudança constante é preciso ensinar os alunos a lidar com os problemas mais do que com o conteúdo dos problemas.

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A concretizar-se, não podemos estar perante uma banalização dos doutoramentos? Há dificuldade em fixar licenciados em certas áreas como engenharias. A fuga de cérebros pode ser estancada? O sistema académico e o sistema público não são suficientes, nem deve ser, para absorver todos. É muito importante que os doutorados e os engenheiros tenham um papel importante na sociedade e que não fiquem confinados ao sistema público ou académico. Uma forma de diminuir o número de licenciados e doutorados que vai para o estrangeiro é melhorar a economia. Essa é a grande solução para a fuga de cérebros. Mas também há o raciocínio inverso. Eu não tenho ainda dados suficientes para afirmar o que vou dizer, mas acredito que um dos motivos que levou Portugal a reagir relativamente bem à crise foi a grande qualificação dos seus jovens. Não só porque alguns foram para fora, como outros tiveram a preparação e a imaginação de criarem alternativas, como o nascimento de start-ups. A base de

qualificação foi essencial. Ter feito um curso, ter feito Erasmus, ter tido acesso a informação foi essencial para dar novos horizontes, promover novas ideias e dinamizar novos conceitos e novos negócios. Acho que é isso que está a acontecer em várias cidades do país, em que Lisboa é, porventura, o melhor exemplo. Pensa então que este processo de reação à crise, doloroso para muitos, pode, ao fim e ao cabo, ter ilações positivas? Nunca é bom as pessoas terem de ir para o exterior por imposição. Mas a mobilidade é positiva. Falo por experiência própria. A minha experiência no estrangeiro valorizou-me e deu-me perspetivas que nunca teria tido de outro modo. No entanto é negativo um país formar os seus recursos humanos para outras economias de forma generalizada. Esta situação acontece, por exemplo, nos cursos de enfermagem, em que estamos a

CARA DA NOTÍCIA 6 A conselheira Uma vida dedicada à ciência, à inovação e ao ensino. Maria da Graça Carvalho, nascida em Beja, a 9 de abril de 1955, é atualmente conselheira da Comissão Europeia (CE), depois de ter sido um dos colaboradores mais próximos do inner circle do ex-presidente da CE, Durão Barroso e de ter integrado várias comissões em Bruxelas. Em 2011 recebeu o prémio de melhor deputado ao Parlamento Europeu na área de investigação e inovação. Em 2012 foi nomeada relatora do programa específico de execução Horizonte 2020 – Programa Quadro de Investigação e Inovação. Foi deputada no Parlamento Europeu, na Assembleia da República e Ministra da Ciência e do Ensino Superior do XV Governo Constitucional, Ministra da Ciência, Inovação e Ensino Superior do XVI Governo Constitucional. É Professora Catedrática no Departamento de Engenharia Mecânica do IST desde junho de 1992, tendo recebido este ano o Prémio Maria de Lourdes Pintassilgo. Em 1983, fez o doutoramento no Imperial College de Londres. Foi condecorada pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, com o grau de Grande Oficial da Ordem de Instrução Pública. K

Não, pelo contrário. Todas as instituições, sejam politécnicos ou universidades, podem dar doutoramento se desenvolverem investigação que justifique essa atribuição e desde que cumpram critérios de qualidade para tal. A índole dos doutoramentos será diferente consoante a missão da instituição. Uma questão final sobre a União Europeia e o mundo. Como profunda conhecedora dos corredores de Bruxelas, como vê o projeto europeu, no rescaldo do brexit? Estou otimista. Acho que a Europa é mais necessária do que nunca porque os problemas são complexos, cada vez mais globais e para enfrentá-los temos de estar juntos. Aqueles que queiram estar juntos, naturalmente… A situação atual é propícia a que os Estados Membros se unam cada vez mais para terem a capacidade de enfrentar questões tão complicadas com a globalização, o mercado internacional, as crises das migrações, as alterações climáticas. Um país, de pequena e média dimensão, não consegue sozinho combater estes desafios. Com Trump a ignorar a Europa, o desafio do velho continente será combater a irrelevância? A Europa nunca será irrelevante em termos mundiais. É uma Europa de valores, que defende o ambiente, os direitos humanos, a cultura, a qualidade de vida, o conhecimento e não é por acaso que é o local mais procurado do mundo para viver. É esta a nossa força. Nuno Dias da Silva _ Direitos Reservados H   

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Aluno da UBI ganha concurso da FCT

A caminho da NASA!

Prémio de Arquitetura

Ex-alunos da UBI ganham 6 Os ex-alunos do Mestrado Integrado em Arquitetura da UBI, João Oliveira e Rafael Ramalho, conquistaram o 1.º prémio no Concurso de ideias Desafios Urbanos’16. Trata-se da terceira edição da iniciativa que o portal ‘Espaço de Arquitetura’ lança anualmente. O desafio pretendia encontrar soluções para a revitalização da Fábrica Sampaio, Ferreira e Cia. Lda, em Riba D’Ave, Vila Nova de Famalicão, implantada numa área com cerca de 35.000 m2. O projeto apresentado partiu da disposição dos edifícios ao longo de um caminho interior que se resolve em praças e espaços verdes, assumindo o caráter público que o define. A partir destes momentos de ligação, é possível ver, nos interva-

los dos edifícios, a paisagem natural a Sul com o movimento constante do Rio Ave, criando uma atmosfera onde a envolvente e o conjunto industrial se unem num diálogo de partes que se correspondem de forma aberta. Assim, a articulação do espaço realiza-se através de elementos como rampas, passeios, espaços verdes e praças que devolvem a ideia de zona urbana ao antigo espaço industrial e as dinâmicas sociais a uma área abandonada na sua temporalidade. O projeto sugere ainda que a estrutura sirva para instalar valências como o Museu da Indústria Têxtil, Centro de Documentação, CDIT Centro de Desenvolvimento da Indústria Têxtil e a Sede da Fundação Narciso Ferreira. K

6 Eduardo Antunes, aluno de Doutoramento em Engenharia Aeronáutica na Universidade da Beira Interior (UBI) classificou-se em primeiro lugar num total de 25 candidatos a um concurso nacional, promovido pela FCT, que vai financiar estágios na NASA. Licenciado e mestre em Engenharia Aeronáutica, também pela UBI, ficará integrado durante seis meses, no NASA Ames Research Center, em Silicon Valley, Califórnia, estrutura que se dedica a investigação de ponta. “Muitas das inovações na área aeroespacial foram desenvolvidas na NASA, e que muito contribuíram para o desenvolvimento da nossa sociedade”, pelo que, “só o facto de ter contacto com a NASA é extremamente desejável para alguém ligado à aeronáutica”, afirma Eduardo Antunes, para quem “ser selecionado para integrar este estágio, mesmo caso o mesmo não se venha a realizar - dado que é ainda preciso, por um lado, a aprovação da NASA, mas por outro também que eu aceite o estágio, tendo em conta constrangimentos familiares e opções de carreira mais a longo prazo -, significa o reconhecimen-

to a nível nacional da importância e valor que a investigação desenvolvida na UBI e em particular no Departamento de Ciências Aeroespaciais tem”. Quanto ao primeiro lugar alcançado no concurso, Eduardo Antunes destaca que “a importância deste resultado não passa tanto pelo meu exemplo particular mas por mostrar que a instituição UBI e o grupo de investigação AeroG - LAETA, no qual estou integrado, tem

deveras capacidade de abrir lugares de topo, não ficando aquém de outras instituições de ensino a nível nacional”. Eduardo Antunes está a estudar, no curso de Doutoramento, aproximações numéricas para modelação de injeção de combustível em condições transcríticas e supercríticas. Tem orientação dos docentes da UBI Jorge Barata e André Silva. K Rafael Mangana _

Com universidade angolana

UBI estabelece parceria 6 A Universidade da Beira Interior acaba de assinar um acordo de parceria com a Universidade Mandume ya Ndemufayo, em Angola, o qual foi firmado na Reitoria da UBI, a 27 de fevereiro, pelos dois reitores, respetivamente, António Fidalgo e Orlando Manuel José Fernandes da Mata. A ligação tem uma duração prevista, para já, de cinco anos e os seus objetivos passam pelo desenvolvimento de atividades de índole académica, científica e cul-

tural que envolvam a UBI e a instituição angolana situada na cidade do Lubango. As ações de cooperação vão centrar-se na investigação e docência, na cooperação técnica, no desenvolvimento de projetos conjuntos que envolvam equipas mistas, no intercâmbio de pessoal académico e de estudantes. Prevê ainda a partilha de informação e incentivo de produção conjunta de documentos, nomeadamente de artigos científicos e técnicos. K

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Conselho Geral da UBI

Ferreira Gomes presidente 6 O ex-secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, é o novo presidente do Conselho Geral da Universidade da Beira Interior, após a votação que decorreu na reunião de 6 de março, na qual João Paulo Catarino, coordenador adjunto da Unidade de Missão para a Valorização do Interior, foi votado para vice-presidente do órgão máximo da instituição. O novo presidente sustenta que “a obrigação aqui na Beira Interior é que a Universidade, seguramente em colaboração com os institutos

politécnicos – particularmente da Guarda e de Castelo Branco – seja capaz de valorizar o capital humano e assim valorizar a região, valorizar o território e assim atrair mais gente e postos de trabalho qualificados para a região”, criando “um contexto e uma orientação estratégica que permita à instituição cumprir melhor essa missão”. Deste grupo de personalidades externas à UBI fazem ainda parte Anselmo Crespo (subdiretor da rádio TSF), Carlos Coelho (CEO da Celtejo), João Carvalho (empresá-

rio dos setores têxtil e vinícola), Jorge Soares (diretor do programa Gulbenkian Inovar em Saúde), Paula Panarra (diretora-geral da Microsoft Portugal) e Pedro Dias (elemento da direção da Federação Portuguesa de Futebol). O Conselho Geral é ainda composto por 15 representantes dos professores e investigadores, cinco representantes dos estudantes e um representante do pessoal não docente e investigador. K Rafael Mangana _ MARCO , 2017 /// 05


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UBI

Rede Nacional de Escolas Doutorais

Caloiros de 76 de regresso

UBI no grupo fundador

6 Quarenta anos depois, cerca de 70 alunos que ingressaram em 1976/77 no então Instituto Politécnico da Covilhã, regressaram à Universidade da Beira Interior a 18 de fevereiro, tendo visitado as instalações da instituição, tendo concluído que “não têm comparação”, pois então estava “na fase de arranque, eram meia dúzia de salas, enquanto hoje é um mundo”, como constata Belmiro Azevedo, que entrou em Gestão – na altura, Administração e Contabilidade -, momento que agora recordou. Natural da Covilhã, por lá ficou a trabalhar. Recorda os tempos de estudante, em que acumulava as aulas com o trabalho, já naquela altura. “Eu era trabalhador estudante. Até aos meus 28 anos passei aqui os meus serões e os meus fins de semana agarrado aos livros. Foram bons tempos”, assegura. Rosa Simões é da mesma geração de Belmiro Azevedo, mas de uma área diferente. Formada em Ciências Físico-Químicas, curso de formação de professores, a atual professora da Escola Secundária Campos Melo, na Covilhã, aproveitou o encontro para rever colegas. “Estive com muitos colegas que não via há muito tempo e todos nós sentimos este orgulho de termos sido alunos cá e

6 A Universidade da Beira Interior integra o grupo de nove instituições de Ensino Superior portuguesas que criou a Rede Nacional de Escolas Doutorais (RnED), uma estrutura que pretende promover a melhoria da qualidade dos Programas de Doutoramento em Portugal, por via da definição conjunta de padrões de funcionamento e ensino e da criação de redes e programas doutorais conjuntos e em associação. Além da UBI, estão envolvidas as universidades de Aveiro, Évora, Madeira, Porto, Trás-os-Montes e Alto Douro, Católica Portuguesa e Nova de Lisboa. Estes membros da RnED pretendem ainda reforçar a sua posição na formulação das políticas nacionais de educação e

de representarmos no nosso trabalho também esta universidade atualmente”, sublinha. Ainda que não tivesse previsto um desenvolvimento tão grande, Rosa Simões revela que há 40 anos já calculava que a instituição crescesse bastante. “Já aí tínhamos a noção que ia crescer muito e esta dimensão foi de facto muito maior do que aquilo que alguma vez imaginámos. Foi muito bom ver a dimensão que tomou, a importância que tem para a cidade atualmente e nós termos sido os primeiros é uma sensação muito boa”, diz. Denominado “Quarenta anos depois”, o encontro – que come-

çou pela visita à FCS – continuou com a celebração de uma missa de homenagem aos antigos estudantes, docentes e funcionários falecidos, presidida pelo Bispo da Guarda. Visitaram ainda exposições e assistiram a um sarau cultural, com as atuações da Orquestra de Câmara do Conservatório Regional de Musica da Covilhã, da C’a Tuna aos Saltos – Tuna Médica Feminina da Universidade da Beira interior e da Tuna-MUs - Tuna Médica da Universidade da Beira Interior, antecedeu o lanche, com direito a bolo comemorativo, que encerrou o encontro. K Rafael Mangana _

Potencial das termas da região Centro

Covilhã faz projetos 6 A Universidade da Beira Interior vai desenvolver dois projetos de investigação que visam analisar o potencial terapêutico das termas da região Centro. Dotados com 300 mil euros cada, no âmbito do Provere Termas Centro, vão analisar o potencial terapêutico das águas termais em doenças respiratórias e no seu aproveitamento para a indústria farmacêutica e dos cosméticos. O projeto ‘Investigação Clínica em Crenoterapia, Estudos Clínicos e Moleculares – Efeitos da Inalação de Água Sulfurosa Termal em doentes com Doenças Respiratórias, Rinossinusite Crónica e Publicidade

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Asma Brônquica’, coordenado por Luís Taborda Barata (Centro de Investigação em Ciências da Saúde), pretende confirmar cientificamente a eficácia dos tratamentos termais enquanto abordagem complementar nestas patologias, com vista à valorização da marca ‘Termas Centro’ e consequente valorização das estâncias termais como setor fundamental para o Sistema Nacional de Saúde. O projeto ‘Caraterização do Potencial Bioativo dos Recursos Hídricos Termais da Região Centro’, coordenado por Ana Palmeira (Centro de Investigação em Ciências da Saúde) e por Maria Teresa

ciência, junto de entidades como a Direção Geral de Ensino Superior (DGES), a Agência para a Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). A criação da Rede Nacional de Escolas Doutorais é uma resposta das instituições de Ensino Superior portuguesas ao contexto europeu e internacional, em que o enfoque tem sido colocado na criação de programas doutorais com referência a padrões de excelência e apostando na internacionalização e interdisciplinaridade dos seus conteúdos, com uma formação em competências transversais que possam preparar os estudantes para um mercado de trabalho em permanente mutação. K

Eleições na UBI

Unidades mudam Rosete (Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra), pretende avaliar o potencial das diferentes águas termais da região centro, de modo a apoiar a sua inclusão em produtos de saúde do tipo dispositivo médico e enquanto ingredientes cosméticos. O projeto Termas Centro tem como líder a Associação das Termas de Portugal – Delegação Centro, é cofinanciado pelo programa Operacional Centro 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), no âmbito da Estratégia de Eficiência Coletiva PROVERE. K

6 As eleições para a direção dos centros de investigação da UBI, realizadas a 23 de fevereiro, confirmaram a mudança de coordenador em três dos centros. No Centro de Matemática e Aplicações assume funções Rui Miguel Nobre Martins Pa-

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checo. No Centre for Mechanical and Aerospace Science and Technologies foi eleito Paulo Jorge dos Santos Pimentel de Oliveira. No LabCom.IFP – Comunicação, Filosofia e Humanidades, Joaquim Mateus Paulo Serra é o novo coordenador K


Évora

Ministro reúne com academia 6 Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior esteve em Évora no dia 10 de março para uma reunião informal com investigadores e responsáveis de unidades de investigação da Universidade de Évora. Em cima da mesa estiveram questões relacionadas com o sistema académico em Portugal, nomeadamente o reforço da atividade científica e da identidade de universidades que estão mais afastadas dos grandes centros,

numa lógica de densificação do território nacional, tendo sido ponto central nesta reunião o Programa PRIMA - Parceria para Investigação e Inovação na região do Mediterrâneo, a primeira parceria deste tipo na bacia do Mediterrâneo, que procura desenvolver investigação conjunta que leve a novas soluções para a sustentabilidade de gestão dos recursos hídricos e de produção alimentar, programa em que a Universidade de Évora tem um papel preponderante. K

Lusofonia

UÉ assina protocolo com o Banco de S. Tomé 6 O protocolo de Colaboração entre a Universidade de Évora (UÉ) e o Banco Internacional de S. Tomé e Príncipe (BISTP) foi assinado este mês em S. Tomé e Príncipe. O acordo destina-se a atribuir um prémio anual aos dois melhores alunos da UÉ, que frequentam os cursos desta Universidade lecionados na Universidade de S.

Tomé – USTP. A política de responsabilidade social do BISTP assenta fortemente na área da educação, procurando contribuir para a melhoria da qualidade de ensino e educação em S. Tomé e Príncipe, encontrando na UÉ um parceiro ideal para a concretização desta premissa. K

Évora

Concurso lançado para estudantes 6 A Universidade de Évora e a empresa PELCOR lançaram um concurso que desafia os alunos a criarem um produto inovador, através de novas soluções de utilização da cortiça. O projeto vencedor será integrado no universo PELCOR, com o produto final fabricado e comercializado nos canais desta marca. Promover a criatividade e apoiar novos talentos, são os objetivos desta parceria que através deste concurso aproxima o ensino à realidade da criação e produção nacional.

Este desafio visa explorar o potencial da cortiça como material natural, com características únicas: resistente, impermeável, flexível, leve, biodegradável e reciclável e prevê o desenvolvimento de novas aplicações da cortiça, através de um produto inovador, que complemente os acessórios PELCOR já existentes. Deverá ser garantido o uso de aglomerado de cortiça como material principal, podendo ser utilizados outros materiais nobres que se enquadrem na filosofia ecológica e sustentável da marca. K

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Escritora recebeu Prémio Vergílio Ferreira

Teolinda Gersão em Évora 6 Teolinda Gersão recebeu este mês o Prémio Vergílio Ferreira atribuído pela Universidade de Évora (UÉ) numa cerimónia que decorreu na Sala dos Docentes do Colégio do Espírito Santo. O júri, presidido por António Sáez Delgado e que, este ano, integrou Pedro Ferré, Mário Avelar, Gustavo Rubim e Elisa Esteves, distinguiu a escritora pela “alta qualidade” da sua “arte narrativa expressa nos vários géneros de fição clássica, em particular o romance e o conto”. Teolinda Gersão fez questão de realçar que esta distinção “é, antes de mais nada, uma homenagem ao Vergílio Ferreira, um escritor “que admiro muito e que ainda tive o privilégio de conhecer pessoalmente no fim da vida dele, nos últimos anos, e de quem fiquei amiga”. A escritora lembrou que “o escritor tem que escrever aquilo que ele acha que vale a pena ser dito, e tem que obedecer à sua verdade interior, ao seu próprio critério de valor, aquilo que ele acha que merece ser comunicado é ele que decide e mais ninguém.” Em declarações aos jornalistas, a escritora, reconheceu que “um

prémio é sempre estimulante”, não apenas “para quem o recebe”, mas igualmente “para o público em geral, porque leva à curiosidade de ler mais”, considerando ainda que a cultura “não é devidamente valorizada” no nosso país; “lê-se tão pouco e a cultura não é devidamente valorizada, em quase todos os lados”, realçando que em Portugal “de uma maneira bastante patente”. A premiada, destacou ainda que António Sáez Delgado “tem uma qualidade invulgar nos escritores ou que todos os escritores gostariam

de ter”, este tem “uma voz muito própria e inconfundível dentro, não só da literatura portuguesa, mas de toda a literatura lusófona”. Ana Costa Freitas, reitora da UÉ, considera a entrega deste prémio, “um dos momentos mais relevantes do ano para a Universidade de Évora, no que diz respeito ao elo evidente entre academia e sociedade onde se integra. Um prémio que parte da avaliação e da reflexão de académicos, distintos nomes das Letras em Portugal, e sai da academia, contribuindo para a vitalidade do mundo literário”. K

Fernão Mendes Pinto

Prémio para doutorada 6 O Conselho de Administração da AULP – Associação de Universidades de Língua Portuguesa atribuiu o Prémio Fernão Mendes Pinto de 2016 à tese de Patricia Delayti Telles, intitulada “Retrato entre baionetas: prestígio, política e saudades na pintura de retrato em Portugal e no Brasil, entre 1804 e 1834”, realizada no âmbito do programa de doutoramento em História da Arte da Universidade de Évora, com as orientações de Paulo Simões Rodrigues e Gonçalo de

Vasconcelos e Sousa. A tese de Patricia Telles estuda o retrato num período marcado pelas invasões francesas, as guerras liberais e a independência do Brasil, em que aquele género pictórico, além de uma expressão artística individual, foi também um meio de afirmação de afinidades políticas, de construção de prestígio social e de preservação da memória. O Prémio Fernão Mendes Pinto, atribuído em parceria pela Associação de Universi-

dades de Língua Portuguesa (AULP) e pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CLPLP), no valor de 8 000 euros, destina-se a galardoar uma tese de mestrado ou doutoramento que contribua para a aproximação das comunidades de língua portuguesa. O prémio inclui a publicação a tese e será entregue no XXVII Encontro da AULP que decorrerá na Universidade Estadual de Campinas (Brasil) de 10 a 12 de julho de 2017. K

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Prémio Universidade de Coimbra 2017

Desenvolvimento Sustentável

Madalena Victorino distinguida Universidade de Aveiro 6 A coreógrafa, professora e programadora Madalena Victorino recebeu o Prémio Universidade de Coimbra 2017, uma das mais relevantes distinções nas áreas da ciência e da cultura, no valor de 25 mil euros, e que tem o apoio do Banco Santander Totta, através do Santander Universidades. A distinção foi entregue a 1 de março, durante a sessão solene comemorativa do 727º aniversário da Universidade de Coimbra, e contou com a presença, para além de Madalena Victorino, do reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, e da Administradora do Banco Santander Totta, Inês Oom de Sousa. Nascida em Lisboa, em 1956, Madalena Victorino estudou e formou-se em dança contemporânea, coreográfica e pedagogia das artes no The Place, London

promove reflexão 6 O Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro promove uma reflexão aberta à comunidade académica e alargada à região de Aveiro em torno dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Até outubro e ao ritmo de uma vez por mês, os participantes são convidados a refletir sobre um Objetivo e desafiados a realizar ações concre-

School of Contemporary Dance, no Laban Centre/Goldsmith’s College, University of London e na Exeter University nos anos 70 e 80 no Reino Unido. Desde então,

tas que contribuam para o atingir. As iniciativas terão presentes as questões: “Como equacionar a dimensão ambiental no contexto de cada objetivo?”, “Como exercemos e divulgamos o nosso saber/ conhecimento sobre o tema?”, “Já contribuímos para a prossecução do Objetivo?”, “Como contribuímos?”, “Como poderemos contribuir?”. K

vive em Portugal e nestas últimas três décadas, o seu trabalho tem-se evidenciado pela criação de muitos projetos culturais e artísticos de dimensão comunitária. K

Doutor Honoris Causa

UTAD distingue Miguel Cadilhe 6 A Universidade de Trás-osMontes e Alto Douro vai outorgar o grau doutor Honoris causa a Miguel Cadilhe, no próximo dia 24 de março, pela ideia e dinamização da candidatura do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial, que está na base de toda a dinâmica económica e cultural que tem vindo a ser gerada na região.

Miguel Cadilhe nasceu em Barcelos e estudou na Faculdade de Economia do Porto, onde também desempenhou atividade docente. Em 1973 ingressou no Banco Português do Atlântico. Exerceu diversos cargos governativos, enquanto secretário de Estado do Planeamento do VI Governo Constitucional (1980) e ministro das Finanças (1985). Como

presidente da Fundação Rei Afonso Henriques lançou a candidatura do Alto Douro Vinhateiro a Património da Humanidade. Teve diversas distinções, casos da GrãCruz da Ordem de Mérito de Portugal e da Grã-Cruz da Ordem do Cruzeiro do Sul do Brasil. Atualmente é presidente do Conselho de Curadores da Universidade do Porto. K

Implantes inovadores para doentes com artrose

Cientista da UMinho cria 6 Sara Cortez, da Universidade do Minho, acaba de ser premiada com o galardão “Jovem Investigador Prof. João Martins”, considerado o mais prestigiado a nível nacional no âmbito da Biomecânica, pelo seu trabalho no desenvolvimento de cartilagens artificiais que serão aplicadas em doentes com artrose, uma patologia degenerativa que atinge mais de 30% da população mundial acima dos 50 anos. O prémio foi entregue no 7.º Congresso Nacional de Biomecânica, em Guimarães. A famalicense de 28 anos faz parte do Centro de Investigação em Microssistemas Eletromecânico (CMEMS), no qual desenvolve modelos avançados que preveem as propriedades biome-

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IADE-Universidade Europeia

Seminários internacionais de Design de Interação 6 A Universidade Europeia organiza o primeiro ciclo de seminários internacionais dedicados ao design de interação (IxD), que se prolonga até 7 de junho e é desenvolvido no âmbito do Mestrado em Design de Interação, promovido pelo IADE-Universidade Europeia, sendo destinado a alunos, professores e profissionais do sector do design. Reunindo oradores nacionais

e internacionais de referência, do meio académico e profissional, os seminários irão abordar temas relacionados com a investigação e a inovação na área do IxD, como a Computação Fisiológica, o Ergodesign, Televisão interativa, IoT, UX, o Design de robots sociais, a realidade virtual e aumentada serão alguns dos temas a abordar nos diferentes encontros. K

Prémio

Alumnus do IADE ganham em Nova Iorque

cânicas de cartilagens artificiais produzidas através da engenharia de tecidos. “Os resultados obtidos são promissores na medida em que permitem obter estruturas biológicas implantáveis com propriedades semelhantes

às do tecido original, o que aumenta o sucesso da regeneração das articulações e a recuperação do movimento natural do doente com artrose, uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo”, afirma. K

6 O trabalho ‘Impressora de Fumo’ de José Maria Neves, Alumnus do IADE, acaba de ser distinguido em Nova Iorque com o prémio Certificado de Tipografia de Excelência, atribuído pelo Type Directors Club (TDC), a principal organização internacional de apoio à excelência na tipografia, fundada em 1946 e que distingue as melhores criações da área do Design. O projeto do antigo aluno do curso Oficina de Portfolio do IADE

foi desenvolvido para ilustrar como os meios são afetados pelo tempo, desafiando a noção convencional de que o Design Gráfico é uma réplica constante de superfícies planas. A obra faz parte de uma campanha antitabagista com o artista a desenvolver o conceito de um cinzeiro que, com fumo do tabaco, desenha uma mensagem cativante para o fumador só detetável depois do cigarro ser deitado fora. K


1º e 3º prémios

Esart ganha Folefest ipcb

ESGIN faz feira de emprego 6 A Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN), do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), promoveu, em parceria com a Câmara de Idanha-aNova e o Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento (CMCD), a quarta edição da “Feira do Emprego e do Empreendedorismo”, que decorreu no dia 16 de março. Este evento teve como público preferencial jovens empreendedores que, num curto espaço de tempo, pretendam entrar no mercado de trabalho, bem como a população que se encontra em situação de desemprego. Do programa constou uma atividade com estudantes da ESGIN: “Do Estágio ao 1º emprego – Construção da Magna Carta do 1º Emprego”, a qual envolveu docentes, profissionais e empresários. Esta atividade pretendeu debater as dificuldades encontradas aquando da procura do 1º emprego, quais as caraterísticas que os empregadores procuram, a perspetivas dos profissionais, entre outros. Foram também desenvolvidas, entre outras, as seguintes atividades, destinadas particularmente aos jovens: Jogos de Gestão; Livecooking e elaboração de cocktails; QUIZ de Direito; Visita Guiada ao Palacete das Palmeiras; Atividades no exterior, com apoio de uma empresa especializada. Houve ainda espaço para explicar as Starts Ups na primeira pessoa, que contou com a colaboração de jovens empresários/empreendedores. O encerramento esteve a cargo de Ana Galvão, numa sessão de motivação para jovens. K

6 Fernando Brites, o grupo Colapseis e o Trio Dubium, constituídos por alunos da ESART/IPCB, ganharam os 1ºs e 3º prémios no X edição do Festival-Concurso de Acordeão Folefest, durante as provas que decorreram no Salão Nobre da Escola de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa, nos dias 25 e 26 de fevereiro. O Festival-Concurso Folefest dura há 10 anos e tem permitido, ao longo do tempo, a presença de músicos de enorme qualidade artística, como forma de prestigiar o acordeão. O concurso foi composto por duas provas, uma de acordeão solo e uma nas categorias de música de câmara. Na prova de Acordeão Solo, Categoria D, Fernando Brites brilhou e arrecadou o 1º prémio. Ganharam também o 1º prémio, o grupo Colapseis, constituído por Ana Domingues (flauta transversal), Daniel Mota (oboé), Bárbara Dias (clarinete), Inês Lemos (fagote), Márcia Eira (trompa) e Fernando Brites (acordeão) nas provas de Música de Câmara, categoria Música Câmara nível superior. Na mesma categoria, o Trio Dubium, constituído por Tiago Oliveira (clarinete), António Bento (violoncelo) e Adriana Fernandes (acordeão) ganharam o 3º prémio. O Festival-Concurso Folefest permite o encontro entre diferentes orientações técnico-artísticas, a promoção e o desenvolvimento do nível artístico do acordeão de concerto e a sensibilização dos compositores portugueses para a criação de novas obras para acordeão. K

Grupo Colapseis

Fernando Brites

Trio Dubium

Acordo assinado

IPCB aposta no judo 6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco acaba de assinar um protocolo de cooperação com a Associação Distrital de Judo de Castelo Branco, o qual tem como objetivo contribuir para o aprofundamento da colaboração em domínios de interesse comum e definir objetivos de cooperação pedagógica e técnicas. A aposta passa por criar condições para a frequência dos alunos atletas de judo no IPCB com uma taxa reduzida de propinas, a colaboração de docentes da ESE/IPCB, a atualização cientifica dos profissionais da área e a realização de estágios e trabalhos de projeto. Para Carlos Maia, presidente do IPCB, o acordo vem formalizar “uma relação já existente, profícua e duradoura com a ADJCB”. Aquele responsável manifestou total abertura para todas as colaborações, referindo as mais valias que este protocolo poderá trazer para o IPCB e para a região. Já João Serrano, diretor da Escola Superior de Educação, relembrou que, no ano passado, sagraram-se dois vice-campeões em duas modalidades desportivas. Os três

Assinatura do protocolo de cooperação entre o IPCB e a Associação Distrital de Judo

cursos na área do Desporto da ESE/IPCB (CTeSP, licenciatura e mestrado) têm a ganhar com a assinatura deste protocolo. Por sua vez, o presidente da Associação Distrital de Judo de Castelo Branco (ADJCB), Fernando Lopes, referiu ser objetivo da Associação Distrital impulsionar a prática do judo, elevando-o a um nível de desporto de eleição no panorama regional, nacional e internacional. Mostrou-se satisfeito pelo

ato de coragem do IPCB na assinatura do protocolo e não pretende desperdiçar a oportunidade oferecida. Concluiu, relembrando que o judo distrital teve um reconhecimento recente muito importante, no qual a selecionadora da Seleção Feminina de Seniores, Ana Hormigo e o selecionador do Judo Paralímpico e Judo Adaptado, Abel Louro foram convidados para a Federação Portuguesa de Judo. K

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Vencedor do Prémio ModaLisboa

Gerontologia social

Esart ganha na moda

Mestrado acreditado

6 João Oliveira, aluno do mestrado em Design de Moda e Têxtil da Escola Superior de Artes Aplicadas do IPCB foi o vencedor do Prémio ModaLisboa para a melhor coleção Sangue Novo. João Oliveira foi eleito pelo júri constituído por Eduarda Abbondanza (Presidente da ModaLisboa), Paulo Macedo (diretor criativo da Vogue Portugal), Ricardo Andrez (Designer de Moda), Paulo Mariotti (Vogue Brasil), Edgar Ferreira e Guilherme Oliveira (fundadores da concept store The Feeting Room). O jovem designer vai receber um prémio da ModaLisboa no valor de 5000 euros, um Summer Course oferecido pela prestigiada academia de moda Domus Academy, em Milão, e terá também a

Moda Lisboa H

oportunidade de vender a sua coleção FW 17/18 nas lojas The Feeting Room, em Lisboa e no Porto. Na mesma competição, Alexandre Pereira, também aluno

de mestrado na Esart, conquistou uma menção honrosa. Além destes alunos, participaram ainda as estudantes da Esart, Rita Carvalho e Liliana Afonso. K

6 O mestrado em Gerontologia Social ministrado pelas escolas superiores de Educação e de Saúde do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) foi acreditado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) por 6 anos, que é o tempo máximo previsto por lei. Em nota de imprensa enviada ao nosso jornal, o IPCB explica que a comissão externa da referida agência destaca “a relevância deste curso no contexto regional em que se insere, contribuindo para o aperfeiçoamento da prática de profissionais nesta área de intervenção, bem como as atividades de investigação e as publicações desenvolvidas por docentes e alunos”. Também as parcerias existentes, quer com

universidades espanholas, quer com instituições e autarquias que possibilitam a intervenção conjunta ao nível das políticas destinadas à população idosa, foram destacados no relatório. De referir que este mestrado, aprovado pela A3ES em 2011, já vai na 6ª edição, e tem-se constituído como um veículo formativo para todos os profissionais que desejam adquirir conhecimentos e desenvolvimento de competências essenciais no desempenho das funções de gerontólogos, de modo a intervir no bem-estar físico, psíquico e social dos mais idosos. No entender do IPCB, “a aposta nesta área de formação pós-graduada está a corresponder aos objetivos para os quais foi criado”. K

ESTCB

Engenharia e Infotec envolvem comunidade

Paliativos

Cuidados passam pelo IPCB 6 A estratégia nacional de formação dos profissionais de saúde em cuidados paliativos está a passar por Castelo Branco. A EsaldEscola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias tem funcionado como consultora da Comissão Nacional de Cuidados Paliativos, que acaba de assinar um protocolo de colaboração com esta escola do Instituto Politécnico de Castelo Branco. O grande desafio é a formação de profissionais- tanto dos que saem do ensino superior como dos que já estão no ativo. “Neste momento estamos a desenvolver um programa tipo para que seja universal em todas as escolas de enfermagem e de saúde e uma formação intermédia de nível B para todos os profissionais na área e que não têm formação”, explica Paula Sapeta, a diretora da Esald. A escola albicastrense conti-

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nua a formar profissionais 12 anos depois de ter iniciado a primeira pós-graduação nesta área. Desde 2010 já tiveram também seis mestrados que permitiram a formação de centenas de profissionais para todo o país. “Neste momento temos alunos de Bragança, Algarve, Guarda, Viseu, Alentejo”, enumera a diretora da escola. Para se perceber a importância do papel de Castelo Branco nesta área basta pegar nas palavras da presidente da Comissão Nacional de Cuidados Paliativos, que fala da Esald como “uma referência nacional na formação de profissionais e a primeira escola de enfermagem do país a ter uma disciplina obrigatória de cuidados paliativos a nível prégraduado”. Edna Gonçalves salienta ainda a existência de um estágio obriga-

tório no mestrado “o que faz toda a diferença, pois não basta a formação teórica para se formar um profissional de saúde”. Não é por isso de estranhar que atualmente haja hospitais de referência onde a quase totalidade das equipas foram formadas em Castelo Branco, como acontece com o Hospital Garcia de Orta, em Almada. Em Castelo Branco o mestrado tem 30 vagas e há 37 alunos de todo o país. Um fator importante na procura é também o facto de o curso da Esald ter estágio e reunir especialistas portugueses e espanhóis, entre os quais a própria presidente da comissão nacional. O protocolo foi assinado durante a primeira edição das Jornadas da Qualidade, organizadas pela Unidade Local de Saúde de Castelo Branco no auditório da sede do Politécnico. K

6 A VII edição da Semana de Engenharia da Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco decorreu entre 14 e 16 de março, naquele estabelecimento de ensino. A iniciativa foi direcionada para profissionais do setor da engenharia, alunos do ensino secundário, profissional e superior, assim como à comunidade em geral que partilha do interesse pela inovação e dinamização de temáticas relacionadas com o setor da engenharia e tecnologia Com organização dos departamento de Engenharia Eletrotécnica e Industrial e de Engenharia Civil, a “Semana de Engenharia pretendeu ser um fórum inovador de discussão e reflexão,

centrado em temáticas atuais e com a intervenção de profissionais, docentes e investigadores com experiência reconhecida nas várias áreas e temas relacionados com a Engenharia Civil, Engenharia Eletrotécnica e das Telecomunicações, Engenharia das Energias Renováveis e Engenharia Industrial”, pode ler-se no comunicado. Uma semana antes decorreu, também na mesma escola a 10ª edição do INFOTEC - Fórum de Informática e Novas Tecnologias, que envolveu alunos e docentes e que constituiu mais uma oportunidade para a comunidade académica interagir com as empresas do setor. K


Com louvor a João Carvalho

Conselho do IPCA nomeia presidente 6 O Conselho Geral do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) aprovou um voto de louvor e aclamação a João Carvalho, presidente cessante da instituição, e nomeou interinamente para o cargo o vice-presidente Agostinho Silva. João Carvalho renunciou ao cargo de presidente do IPCA, com efeitos a partir de 1 de março, por motivos de saúde, colocando

um ponto final numa ligação que durou 15 anos e remonta, praticamente, à data da criação da instituição. Foi também já aprovado o regulamento para a eleição do novo presidente, que deverá ocorrer no dia 12 de junho. De acordo com o cronograma eleitoral, o prazo para apresentação de candidaturas à presidência do IPCA decorrerá de 14 de março a 12 de abril. K

Produtos inovadores com algas invasoras

IPLeiria lidera projeto europeu 6O Politécnico de Leiria lidera o projeto europeu que pretende transformar uma atual ameaça dos oceanos, as algas invasoras, numa oportunidade, através da produção de alimentos, rações, novos medicamentos. O MARE-IPLeiria, unidade do Politécnico de Leiria, será o responsável por liderar o projeto AMALIA (Algae-to-MArket Lab IdeAs), que envolve instituições de Portugal, Espanha, Áustria e Holanda. O projeto visa valorizar as algas do noroeste da Península Ibérica e criar produtos alimentares inovadores, rações com potencial para estimular o

sistema imunitário de peixes e camarões em aquacultura, extratos para a indústria cosmética e novos medicamentos (com ação antitumoral, por exemplo). Para promover a monitorização do aparecimento destas algas invasoras, avançados sistemas e soluções de engenharia e recolha de imagem serão integrados num sistema subaquático, que dará informações em tempo real sobre o aparecimento e quantidades de alga – permitindo assim espoletar mecanismos de recolha das algas para a indústria, antes que imponham danos no ambiente marinho. AMALIA é um dos quatro pro-

jetos financiados pela Comissão Europeia no âmbito do mecanismo Blue Labs, e justifica-se “pelo crescente aparecimento de espécies de algas marinhas exóticas, que têm causado problemas ecológicos e económicos consideráveis”, explica Marco Lemos, coordenador do MAREIPLeiria. Segundo o investigador, coordenador do projeto, “estas ameaças podem no entanto ser encaradas como oportunidades, e aproveitadas tendo em conta o seu potencial industrial, e a presença de compostos com grande potencial de uso na indústria alimentar, rações, farmacêutica e cosmética”. K

Cursos gratuitos

Politécnico de Leiria abre 20 novos MOOC 6 O Politécnico de Leiria abre 20 novos cursos MOOC – Massive Open Online Courses (cursos online gratuitos), disponíveis na sua plataforma UP2U (http:// up2u.ipleiria.pt/), entre os quais se destaca o Ciclo Inclusão, área em que o Politécnico é modelo de boas-práticas e referência mundial, que dispõe de cerca de uma dezena de cursos como ‘Normas de acessibilidade na web’, ‘Como interagir com uma pessoa cega’, ‘Comunicação aumentativa’, entre outros. A UP2U disponibiliza ainda cursos no âmbito das estratégias de aprendizagem ativas, Publicidade

e outros que contribuem para o sucesso académico, tendo em conta os desafios da educação do século XXI, como ‘Gestão do tempo’ ou ‘Evitar o plágio’. Os 20 novos MOOC do Politécnico de Leiria resultam de uma iniciativa conjunta da Unidade de Ensino a Distância (UED), do Serviço de Apoio ao Estudante (SAPE), do CRID e da iACT. Os cursos inserem-se na política de responsabilidade social do Politécnico de Leiria, permitem a formação flexível e intercultural de adultos e apostam no conceito de cidadania. K

IPL Indústria

Estudantes ganham bolsas 6 Quase três dezenas de estudantes do Politécnico de Leiria receberam bolsas de estudo atribuídas por 21 empresas da região de Leiria, as bolsas “IPL Indústria”, que distinguem os melhores alunos que ingressam em cursos de licenciatura no ano letivo 2016/2017 e que correspondem ao valor da propina anual. Estas bolsas resultam do protocolo entre o Politécnico de Leiria, a Associação Empresarial da Região de Leiria (NERLEI), e a Associação Nacional da Indústria de Moldes (CEFAMOL), que tem como principais objetivos promover a formação em contexto empresarial, a

disseminação do conhecimento e da tecnologia, e ações de responsabilidade social conjuntas, que aproximam a academia da realidade industrial, beneficiando estudantes, docentes e empresas. São concedidas aos estudantes que ingressam com melhor média nos cursos selecionados pelas empresas que integram anualmente o projeto. Para o ano letivo de 2016/2017, os cursos selecionados foram: Engenharia Mecânica, Engenharia Informática, Engenharia e Gestão Industrial, Engenharia Automóvel, Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Contabilidade e Finanças,

Design Industrial, e Marketing. São 21 as empresas que aderiram à iniciativa no ano letivo 2016/2017: Geocam, Lubrigaz, MD Moldes, Stream Consulting, Grupo Socem, Grupo LN, Bollinghaus Steel, Bourbon Automotive Plastics, Incentea, Moldes RP, TJ Moldes, Vipex, BPN - Comércio de Peças para Camiões, Lda., Caixa de Crédito de Leiria, GECO, EST - Empresa de Serviços Técnicos, S.A., La Redoute, Moldoeste, Planimolde, P.M.M. e Ribermold. Cada um dos estudantes visitou em janeiro a empresa que lhes atribuiu a bolsa de mérito, tendo assim um primeiro contacto com uma empresa da sua área de estudos. K

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inscrições

Maiores 23 em Beja 6 O IPBeja, tem abertas, de 15 março a 13 de abril, a 1ª fase de inscrição à realização das Provas Especialmente Adequadas Destinadas a Avaliar a Capacidade para a Frequência dos Cursos Superiores dos Maiores de 23 Anos. Podem inscrever-se para a realização das Provas os candidatos que cumulativamente reúnam as seguintes condições:

semana internacional

Beja promove ambiente 6 No âmbito da dinâmica de internacionalização do Instituto Politécnico de Beja os responsáveis pela mobilidade internacional e docentes dos cursos de Engenharia do Ambiente lecionados na Escola Superior Agrária de Beja, nomeadamente Mestrado, Licenciatura e o Curso Técnico Superior Profissional em Sistemas de Proteção do Ambiente, estão a promover a 4ª Semana Internacional em Engenharia do Ambiente (4th International Week in Environmental Engineering) que decorre de 20 a 24 de março. Durante esta semana serão realizadas diversas atividades letivas e será efetuada a comemoração do Dia Mundial da Água

(dia 22 de março), com a realização de um seminário internacional subordinado ao tema: Gestão da Água, Águas Residuais e Alterações Climáticas. Este evento conta com a presença de professores de reconhecido mérito, provenientes da universidade de Cracóvia, Universidade de Lublin, Universidade da Extremadura e do Instituto Politécnico de Beja. Esta iniciativa está aberta a toda a comunidade académica e público em geral e será realizada a partir das 9 horas no auditório Prof. Covas de Lima, na Escola Superior Agrária de Beja, no dia 22 de março. K

completem 23 anos de idade até ao dia 31 de dezembro do ano que antecede a realização das provas; e que não sejam titulares da habilitação de acesso ao ensino superior. Aos candidatos inscritos na 1ª fase, é garantida a possibilidade de frequentar aulas de apoio às matérias das provas específicas.K

IPB

Formação de Cereais em Beja 6 O Politécnico de Beja organizou a quarta Sessão de Formação Técnica para a Produção de Cereais de Outono/Inverno, a 21 de fevereiro, na Herdade das Pachecas e Barradas e na Herdade da Mencoca (Montoito). A formação resulta da colabo-

ração entre o IPBeja, o INIAV e a ANPOC, visando a rentabilidade e estabilidade da produção. Nesta sessão estiveram presentes um técnico francês do Arvalis, o presidente do INIAV e uma comitiva de Angola. K

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Para as Juntas de Freguesia

Politécnico de Setúbal faz APP 6 Os estudantes de Engenharia Informática, da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal (ESTSetúbal/IPS), Daniela Santos e Miguel Gonçalves, desenvolveram como projeto final de curso o protótipo da aplicação móvel “APP Juntas”, sob orientação dos professores Rui Neves Madeira e Luís Esteves e em parceria com a empresa Albatroz Digital. A empresa desafiou os estudantes da ESTSetúbal/IPS a realizarem a versão final da APP, que é apresentada no dia 18 de março, pelas 10 horas, na Junta de Freguesia de São Sebastião, em Setúbal, no âmbito das comemorações do aniversário da freguesia. Esta APP, para já disponível em sistema Android, promove a maior contacto e proximidade entre a população e entidades locais, ao permitir, por exemplo, recorrer à câ-

mara fotográfica do telemóvel para recolher imagens em espaços públicos e direcionar sugestões à junta de freguesia em tempo real. Outra das vantagens da APP é a capacidade de trabalhar offline, possibilitando a consulta da agenda de atividades e notícias mesmo sem ligação à internet, no momento da pesquisa. Para além disso, a aplicação permite aceder a informações genéricas sobre cada freguesia, nomeadamente acerca das notícias, eventos, serviços, rede escolar, associativismo, competências, horários e contactos. A APP adapta-se a cada entidade, pois cada junta de freguesia tem a sua aplicação ligada ao respetivo portal oficial, identificada com o seu nome e com uma linha gráfica alinhada com a imagem corporativa de cada instituição. K

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politécnico

Câmara de Manteigas distinguiu IPG 6 O Município de Manteigas entregou ao Instituto Politécnico da Guarda a distinção municipal de mérito, grau ouro. A entrega deste galardão, por parte da Câmara Municipal de Manteigas, ocorreu no dia do feriado

Guarda

municipal, recentemente assinalado. Constantino Rei, presidente do Instituto Politécnico da Guarda, afirmou que esta distinção “representa o reconhecimento por aquilo que é o papel das instituições de ensino

superior, e neste caso em concreto do IPG, sobretudo no apoio ao desenvolvimento da região”. O reconhecimento do poder político pela ação do Politécnico da Guarda é, como referiu Constantino Rei, “muito gratifican-

te”. O presidente do IPG acrescentou que “cada vez mais há a perceção do poder político, dos autarcas, do papel que o Instituto desempenha na região; não apenas na sede do concelho onde está mas em toda a região”. K

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Conferência Internacional sobre cibersegurança 6 No Instituto Politécnico da Guarda (IPG) decorreu, no passado dia 15 de março, uma Conferência Internacional sobre Cibersegurança. Esta iniciativa teve por objetivo promover o debate e o conhecimento sobre a temática da cibersegurança, uma vez que a segurança digital constitui uma das áreas de preocupação transversal a instituições, empresas e cidadãos, face a ameaças e ataques que podem comprometer a segurança de redes e sistemas. Nesta conferência intervieram Carvalho Rodrigues,

Suleyman Anil (Former Head Cyber Defence, NATO HQ Brussels), Pedro Veiga (coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança), Carlos Friaças (responsável pelo CERT na Fundação para a Computação Científica Nacional, Carlos Rodolfo (presidente da Assembleia da Geral da AFCEA), Bruno Mourão (diretor da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa) e José Carlos Fonseca (Politécnico da Guarda), que abordou o tema “Privacidade na era de Snowden: olhar para o passado, pensar o futuro”. K

XIII Jornadas de Contabilidade

Guarda e os novos desafios de 2017 6 A Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico da Guarda acolheu, no passado dia 9 de março, as XIII Jornadas de Contabilidade, subordinadas ao tema “Desafios de 2017”. Os desafios da contabilidade pública, da fiscalidade e das finanças públicas deram o mote para as comunicações

apresentadas no período da manhã, onde o último painel contou com a presença de Maria Luis Albuquerque, exMinistra das Finanças. No período da tarde falou-se dos desafios diários da contabilidade e dos desafios profissionais que se colocam aos jovens licenciados nesta área. K

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Tecnologia e Gestão de Lamego

Novo edifício inaugurado 6 O Edifício Pedagógico da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego, ampliado e requalificado, foi inaugurado a 14 de fevereiro, numa cerimónia presidida pela secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Fernanda Rollo. Tratou-se de um investimento global de um milhão de euros, financiado por fundos europeus no montante de 816.000 euros, o qual permitiu ampliar a área do edifício em mais de mil metros quadrados, a construção de quatro novas salas de aula, duas salas de reunião, nove gabinetes e um espaço para a Associação de Estudantes. Foram ainda criadas novas acessibilidades, zonas de circulação e instalado um elevador. Fernanda Rollo inaugurou no mesmo dia a Incubadora de Empresa de Lamego, criada pela Câmara de Viseu e pelo Instituto Polítécnico de Viseu. A unidade visa incentivar o empreendedorismo, a criação e o desenvolvimento de pequenas empresas ou microempresas inovadoras. A ESTGL assegura assessoria empresarial e técnica, apoio e formação gratuita ao Município de Lamego e à população em geral nas áreas para as quais possui competências, nomeadamente empreendedorismo e oportunidades de negócio. Fernanda Rollo considerou que “é por todos reconhecida a importância do Instituto Politécnico de

IPVISEU

Envelhecimento em livro Viseu, um ator decisivo na afirmação da região, porque ajuda a criar a identidade da região e contribui para a fixação de quadros superiores”. Manifestou ainda que a ESTGL e o Politécnico de Viseu têm “ligação próxima ao território, às empresas e a todos os atores da região. E é esta cumplicidade e o trabalho conjunto que promovem o desenvolvimento. Termino agradecendo e felicitando estes casos de sucesso”.

O presidente do Politécnico de Viseu, Fernando Sebastião destacou que “a empreitada foi executada num prazo muito reduzido”, agradeceu a colaboração do anterior diretor da ESTGL, Álvaro Bonito, e congratulou-se com o facto de a escola “finalmente ter condições de trabalho adequadas, para os seus estudantes, docentes e funcionários e redução da despesa com o aluguer de instalações”. K Joaquim Amaral _

Lista A venceu

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vida das instituições voltadas para a terceira idade e dos profissionais que nelas colaboram, bem como na dos familiares e dos próprios idosos. A apresentação esteve a cargo de José Carreira, presidente da Associação Alzheimer Portugal. Está previsto um segundo lançamento no dia 8 de abril, na FNAC do Palácio do Gelo, pelas 16:00h. K Joaquim Amaral _

Politécnico de Viseu

Competências em debate

Eleições para o Concelho Geral do IPV 6 A Lista A, encabeçada por José Costa, foi a mais votada das três que se apresentaram na eleição dos representantes do Conselho Geral do Politécnico de Viseu, para o quadriénio 2017/2021, tendo obtido 92 votos e elegendo sete membros. A Lista B, encabeçada por Pedro Rodrigues, recebeu 64 votos, correspondendo a cinco eleitos. A Lista C, conduzida por João Monney Paiva, elegeu quatro professores, em virtude dos 52 votos alcançados. Votaram 222 professores num universo de 225 eleitores. Registaram-se nove votos brancos e cinco nulos. No que concerne aos representantes dos estudantes, a Lista B, encabeçada por Ricardo Santos, foi a mais votada, registando um total de 683 votos e a eleição de três elementos. A Lista C, dirigida por Tiago Santos, obteve 445 votos e elegeu dois representantes para o Conse-

6 O livro ‘Novas Competências para Novas Exigências no Cuidar’, coordenado por Cláudia Moura, foi apresentado na Biblioteca Municipal D. Miguel da Silva, em Viseu, em fevereiro. Prefaciado por Jacinto Jardim e com posfácio de Jorge Ferreira, congrega contributos de trinta e dois autores, que refletem em torno do envelhecimento e dos novos desafios que suscita, na

6 O Departamento de Ambiente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu organiza, a 22 de março, no Museu Nacional Grão Vasco, a conferência ‘Exercício Profissional – Hoje, Amanhã’, na qual cinco jovens engenheiros do ambiente apresentam, de modo informal, a sua visão de como as suas competências técnicas ou específicas e,

sobretudo, as suas competências básicas têm sido e serão matriciais para o seu exercício e percurso profissional. O evento conta ainda com uma apresentação sucinta da restruturação do curso de licenciatura em Engenharia do Ambiente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, que foi submetida à Direção Geral de Ensino Superior. K

Politécnico de Viseu lho Geral. A Lista A, liderada por Mauro Pinto, alcançou 144 votos, não tendo no entanto conseguido eleger qualquer elemento. Votaram 1310 estudantes num universo de 4331 eleitores. Registaram-se 25 votos brancos e 13 nulos. A tomada de posse dos 21 membros agora eleitos tem data agendada para 20 de março. Estes 21 representantes vão apro-

var as propostas de cooptação de nove personalidades externas de reconhecido mérito na qualidade de representantes da comunidade. Posteriormente, terá lugar a eleição do futuro presidente do Instituto Politécnico de Viseu, sendo candidatos assumidos os docentes José Costa, Pedro Rodrigues e João Money Paiva. K Joaquim Amaral _

Dias Abertos em abril 6 A 14ª edição dos Dias Abertos do Instituto Politécnico de Viseu decorre de 19 a 21 de abril, com o objetivo de proporcionar aos alunos do ensino secundário e profissional, mas também aos estudantes do 9º ano, o contacto com o Ensino Superior, através de visitas guiadas ao campus Poli-

técnico e às cinco Escolas Superiores da instituição. Durante três dias, os mais de mil visitantes esperados são acolhidos pela comunidade académica, ao som das tunas académicas, recebendo ainda ofertas institucionais, material informativo e um kit lanche. K


IPLeiria

Novo curso em produção cultural

6 A Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha do Politécnico de Leiria (ESAD.CR/IPLeiria) acaba de apresentar a sua nova licenciatura em Programação e Produção Cultural, numa sessão solene que contou com a presença do secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado. A nova licenciatura propõe aos estudantes “desenvolver projetos culturais sustentáveis, criativos e rentáveis”.

Luísa Arroz Albuquerque, coordenadora da nova licenciatura, explica que “através de um currículo inovador, a licenciatura em Programação e Produção Cultural propõe a formação qualificada de profissionais do setor das artes e da cultura. Entendendo a programação simultaneamente como linguagem e como atividade central das cidades contemporâneas, e das suas instituições culturais e artísticas, esta for-

mação assenta num perfil multidisciplinar em diálogo estreito e profícuo com as outras áreas de formação da ESAD.CR/IPLeiria, nomeadamente Artes Plásticas, Design, Teatro, e Som e Imagem”. “A estrutura curricular da licenciatura garante os instrumentos práticos e as

competências teóricas necessários a uma formação sólida e profissional nas áreas da programação, produção e gestão cultural, sendo que os estudantes terão oportunidade de prosseguir e aprofundar os seus estudos no Mestrado em Gestão Cultural, da Escola”, adianta ainda a responsável. K

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politécnico

Siemens seleciona em Leiria 6 O Politécnico de Leiria viu duas equipas de estudantes da sua Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG/ IPLeiria) serem selecionados para o Desafio Nacional Geração Simaris Design, promovido pela Siemens, informou o Politécnico de Leiria em comunicado. No total participam no Desafio Nacional vinte equipas de estudantes do ensino superior de todo o país. O concurso tem como objetivo divulgar junto dos estudantes a aplicação Simaris Design e as suas potencialidades no projeto de instalações elétricas, sendo que a equipa vencedora ganha uma viagem de três dias ao centro Totally Integrated Power, na Alemanha, onde contactará com a equipa que desenhou a aplicação, e terá a oportunidade de conhecer algumas soluções Siemens para projetos de distribuição de energia. Ambas as equipas do Politécnico de Leiria são compostas por dois estudantes da licenciatura em

Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, acompanhadas pelo docente Pedro Marques. Pedro Marques conta que “concorremos com duas equipas, e vimos ambas serem selecionadas para o concurso, o que revela que os nossos estudantes estão muito bem preparados, dispondo do conhecimento e ferramentas essenciais para vingar e inovar nestas áreas”. Os estudantes Jorge Caseiro e Pedro Santos, do 3.º ano, e Ruben Franco e João Santos, do 1.º ano, representarão assim o Politécnico de Leiria no Desafio Nacional Geração Simaris Design, que decorre na Siemens, em Alfragide. Além do prémio para a equipa vencedora, todos os estabelecimentos de ensino participantes receberão a licença de utilização da versão profissional do Simaris Desing, e o estabelecimento de ensino superior representado pela equipa vencedora tem prioridade na organização do próximo Desafio. K

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Exposição comemorativa dos 20 anos

Politécnico de Portalegre acolhe Magazine 6 Os serviços centrais do Instituto Politécnico de Portalegre vão acolher, de 22 de março a 13 de abril, a Exposição que assinala o início das comemorações do 20º aniversário do Ensino Magazine. O Instituto Politécnico de Portalegre é a primeira instituição de ensino superior a acolher a exposição, a qual irá percorrer todo o país. A mostra que já esteve patente no Forum Castelo Branco, entre janeiro e fevereiro, é constituída por um conjunto de painéis onde à luz das capas do Ensino Magazine pode ser vista e analisada a evolução do ensino superior e da educação no espaço da lusofonia nos últimos 19 anos. Joaquim Mourato, presidente do Politécnico de Portalegre, que esteve presente na inauguração da exposição em Castelo Branco, mostrou-se bastante agradado pela mostra, explicando, na altura que “houve muitas transformações no ensino superior e o Ensino Magazine consegue fazer este relato como muitos poucos órgãos de comunicação social conseguem”. Também João Carrega, diretor da publicação, explica a importância desta mostra. “Trata-se de uma exposição retrospetiva, composta por um conjunto de Publicidade

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A exposição é inaugurada em Portalegre

capas do Ensino Magazine e por um vasto número de fotografias que marcam os últimos 19 anos da educação no espaço lusófono. Além disso, a exposição pres-

ta também um tributo aos vencedores do Concurso Internacional de Fotografia, promovido pelo Ensino Magazine e de que o Instituto Politécnico de Portalegre foi par-

ceiro, através da divulgação das imagens premiadas”. O diretor do Ensino Magazine agradece também a disponibilidade do Politécnico de Portalegre em acolher a mostra. “O convite foi feito e aceite de imediato. Para o Ensino Magazine o facto da exposição ficar patente no Politécnico de Portalegre é bastante significativo, pois esta foi uma das primeiras instituições de ensino superior portuguesas a acolher o nosso projeto, numa parceria que tem cerca de 18 anos. É uma história que também pode ser constatada na mostra”, explica. João Carrega, que lembra o “papel importante que o Politécnico de Portalegre tem na história do Ensino Magazine, mas sobretudo naquilo que ele representa para a região do Alto Alentejo, sendo o seu principal motor de desenvolvimento, não só pelo que representa economicamente, como o comprova um estudo recente, mas pela fixação de pessoas, pela formação de quadros e pela afirmação de toda uma região que o país deve olhar com atenção”. A exposição é inaugurada dia 22 de março, pelas 17H30, nos Serviços Centrais do Instituto Politécnico de Portalegre. A entrada é gratuita. O convite aqui fica. K


Porto

Encontro internacional no ISEP 6 O Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) vai acolher a ICEER 2017 – The 4th International Conference on Energy and Environment Research (4.ª edição da Conferência Internacional em Investigação em Energia e Ambiente), entre os dias 17 e 20 de julho, numa organização conjunta do CIETI e do LEPABE, promovida pelo SCIEI. O anúncio foi feito no site do Politécnico do Porto. Depois de Madrid, Lisboa e Barcelona, chegou a vez do Porto receber aquele que é um dos eventos mais bem referenciados no meio científico ligado à energia e ambiente. Como tal, a conferência destina-se a investigadores e profissionais especialistas nos setores supramencionados, bem como aos responsáveis pela educação e formação nestas áreas. Os interessados em participar na ICEER 2017 poderão partilhar as suas ideias e experiências, enquadradas nos tópicos Energia e

Ambiente, Energias Renováveis, Tecnologias Avançadas de Energia, Combustíveis e Combustão e Educação para a Sustentabilidade, entre outros. O prazo para a submissão dos trabalhos decorre até ao dia 5 de abril. Este evento internacional adquire valor acrescentado pelo seu cariz multicultural, visto que, só em 2016, contou com participantes de 25 países, oriundos de cinco continentes. A par da discussão científica, a ICEER 2017 incluirá diversas atividades sociais, dinamizadoras da interação entre os participantes e a comunidade local. K

IPPorto H

Porto

Festival ESMAE até 1 de abril 6 Durante duas semanas, de 19 de março a 1 de abril, a Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto apresenta um programa recheado de concertos, recitais, espetáculos, aulas abertas e conferências. O Festival ESMAE é a ocasião especial para celebrar uma esco-

la de artes, que se constrói a si mesma e, também, através da exposição multifacetada do trabalho que realiza na transformação de sujeitos em artistas. Visando o triângulo artista/ aluno - academia - sociedade, este festival tende a questionar a sua pertinência ao convidar a comuni-

dade em que se insere a desfrutar dos objetos artísticos por si construídos. O cardápio, pródigo em singularidades, remete-nos para a apresentação pública de trabalhos oriundos dos departamentos da ESMAE (música e teatro) e configura as representações discursivas que a habitam. K

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Volta a Portugal

Direito de sem-abrigo em Portalegre

6 “A volta a Portugal em bicicleta” pelos direitos das pessoas em situação de sem-abrigo, teve uma meta na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Portalegre, onde no dia 2 de fevereiro que Daniel Horta Nova, pessoa em Situação de Sem Abrigo chegou.

Este cidadão e ativista dos direitos humanos das pessoas em situação de sem abrigo, está a fazer uma “Volta a Portugal em Bicicleta” para contacto, recolha de ideias e soluções, junto da população sem abrigo tendo em vista a elaboração de uma proposta para entregar

na Assembleia da República, com os contributos e as resoluções desta população para resolver de forma eficaz os problemas vivenciados por esta comunidade. Daniel Horta Nova foi recebido no hall de entrada da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, onde

o esperavam, professores, alunos e representantes de organizações sociais como a Associação Tégua (CASA – Sem Abrigo), a EAPN e outras entidades. Até ao momento, Daniel Horta Nova já dialogou com centenas de pessoas sem abrigo, ouviu muitas

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histórias, passou por muitas privações e também teve momento de muita alegria, manifestação de solidariedade e afeto, como no caso de Portalegre. A necessidade de uma habitação condigna, é uma das necessidades reitera-

das por muitos sem abrigo e em termos internacionais, o acesso à habitação adequada é um direito humano reconhecido pela normativa internacional de direitos humanos como elemento integrante do direito a um nível de vida adequado. K

Projeto no IPP

Yoga é em Portalegre 6 O Instituto Politécnico de Portalegre apresentou no passado dia 2 de março, o seu mais recente projeto: YOGA NO IPP. A iniciativa consiste na abertura de um espaço de Yoga, destinado a alunos, ex-alunos, colaboradores docentes e não docentes, bem como aos seus familiares do IPP, no qual possam, duas vezes por semana, ter aulas de Yoga. Em nota enviada ao nosso jornal, o Politécnico de Portalegre explica que o espaço foi “criado no âmbito das Boas Práticas e da Responsabilidade Social do Instituto” e que nasceu “com o propósito de melhorar o bem-estar e a qualidade de vida dos seus públicos, sendo que o principal objetivo desta iniciativa consiste em atenuar e/ou suprimir os níveis de stress, ansiedade, fadiga ou até mesmo desânimo que diariamente e de uma forma involuntária invadem a rotina e o quotidiano de cada um. Pretende-se, assim, promover e experienciar os benefícios que esta prática ancestral pode oferecer aos seus praticantes, nomeadamente na sua vida

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pessoal e profissional”. No desenvolvimento deste projeto estão envolvidos professores e alunos dos cursos de Jornalismo e Comunicação - ramo Comunicação Organizacional e de Administração de Publicidade e Marketing, respetivamente da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais e da Escola Superior de Tecnologia e Gestão. As aulas decorrem duas vezes por semana, em horários distintos, nas instalações da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Portalegre e são ministradas por uma professora com reconhecida experiência. A aula experimental foi um êxito, e contou com a presença de alunos, funcionários docentes e não docentes, tendo-se conseguido preencher todos os lugares disponíveis. Desta forma, as expetativas foram superadas. O projecto YOGA NO IPP já está em pleno funcionamento (yoganoipp.ipportalegre.pt) e espera que os resultados positivos se reflictam em breve na vida dos seus públicos! K


Em Évora

Rede de escolas doutorais criada 6 O Acordo de Cooperação para criação da Rede Nacional de Escolas Doutorais (RnED) foi firmado entre nove instituições de ensino superior (IES), numa sessão que decorreu na Universidade de Évora (UÉ), no último mês de fevereiro, já depois do fecho da nossa última edição. As Universidades de Aveiro, Beira Interior, Évora, Madeira, Porto, Trás-os-Montes e Alto Douro, a Universidade Católica Portuguesa, a Universidade Nova de Lisboa e o Instituto Universitário de Lisboa partilham agora mais este projeto comum. Esta nova plataforma colaborativa pretende promover a melhoria da qualidade dos Programas de Doutoramento em Portugal, por via da definição conjunta de padrões de funcionamento e ensino e da criação de redes e programas doutorais conjuntos e em associação. Conforme explicou Ana Costa Freitas, Reitora da UÉ, “um maior contacto entre universidades ao nível dos doutoramentos e da investigação é crucial. As universidades portuguesas têm feito um grande avanço nesta áreas e também com as escolas douto-

rais espanholas, num esforço conjunto do CRUP e CRUÉ, com o objetivo de afirmar a Península Ibérica como espaço ibérico de conhecimento”. Em causa está ainda o reforço da posição das IES-membro da RnED na formulação das políticas nacionais de educação e ciência, junto de entidades como a Direção Geral de Ensino Superior (DGES), a Agência para a Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT, I.P). Esta é a resposta das IES portuguesas ao contexto europeu e internacional, em que o enfoque tem sido colocado na criação de programas doutorais com referência a padrões de excelência e apostando na internacionalização e interdisciplinaridade dos seus conteúdos, com clara tendência para complementar uma formação sólida, em termos científicos e de investigação, com uma formação em competências transversais que possam contribuir para preparar os estudantes para um mercado de trabalho de alguma instabilidade e em permanente mutação. K

Conselho de Reitores

Universidades lançam projeto de promoção 6 No âmbito do projeto UniversitiesPortugal.com, financiado pelo COMPETE 2020, as universidades membros do CRUP – Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, dando corpo ao seu esforço de atração de estudantes internacionais, lançaram recentemente o website www.universitiesportugal.com, que se pretende afirmar como a porta de entrada para todos os que considerem Portugal uma opção para o seu destino de estudos universitários, dando aos utilizadores um conjunto de informações sobre as universidades e os seus cursos, e sobre a vida em Portugal. Simultaneamente, as universidades portuguesas participarão, durante o primeiro semestre de 2017, em eventos internacionais de divulgação da sua oferta formativa junto dos estudantes de países como o Brasil (Salão do Estudante), China (China International Education Exhibition Tour) e

Moçambique (Feira Internacional de Educação de Maputo). Estas iniciativas, articuladas com o projeto do Governo “Study & Research in Portugal”, visam o contínuo aumento do número de estudantes internacionais no ensino superior português, no qual se encontravam inscritos, no letivo de 2015/2016, cerca de 38 mil estudantes de nacionalidade estrangeira. De facto, este número tem crescido de forma sustentada e representa mais do dobro do número de estudantes internacionais inscritos no ensino superior português no início da década. Este rápido crescimento é o resultado do esforço nas várias dimensões da internacionalização como o Erasmus, Erasmus fora do espaço de Bolonha, CPLP em diversos regimes, estudantes de mobilidade de todos os continentes (para apreender português ou outras matérias) e concurso especial para estudantes internacionais. K

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Exposição junta alguns dos melhores artistas do mundo

Edição RVJ - Editores

Cargaleiro e amigos

Rua dos Ferreiros e tempo de poesia

6 “Cargaleiro e amigos” é o nome da nova exposição patente, no Museu Cargaleiro, em Castelo Branco. A mostra, inaugurada no passado dia 20 de março, apresenta peças da autoria de alguns dos mais importantes artistas internacionais e que fazem parte do acervo da Fundação Manuel Cargaleiro, casos de Álvaro Lapa, José de Almada Negreiros, Júlio Resende, Vieira da Silva, Mário Cesariny, Francisco Mateos, Manuel Cargaleiro e muitos outros. A mostra foi inaugurada quatro

dias depois do mestre Manuel Cargaleiro ter comemorado 90 anos de idade. De referir que Manuel Cargaleiro foi condecorado pela Presidência da República, no passado dia 16, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique, e pela Câmara de Castelo Branco, com a Medalha de Ouro da Cidade. Por ocasião desta magnifica exposição foi produzido um catálogo com as imagens e uma breve descrição de todas as obras, o qual tem edição da RVJ Editores. K

6 Maria Adelaide Fontainhas, 87 anos, aluna da Universidade Sénior de Castelo Branco, acaba de lançar o seu segundo livro. “Rua dos Ferreiros seguido de tempo de poesia” é o nome da obra, que tem a chancela da RVJ Editores, e que retrata a vida daquela que foi uma das ruas mais movimentadas da cidade albicastrense. A apresentação decorreu no passado dia 16 de março, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco, e contou com as presenças do presidente da Câmara (entidade que patrocinou a publicação), Luís Correia, do diretor da Usalbi, Arnaldo Brás, da docente universitária Maria de

Lurdes Barata, e do editor, João Carrega. A cerimónia encheu por completo a Biblioteca Municipal de Castelo Branco. K

Poesia

Rosalina Santos “O Outro Lado da Vida”

Edição RVJ - Editores

Salazar e escola primária 6 “Salazar e a Escola Primária - Concelho de Castelo Branco” é o novo livro do historiador Florentino Beirão. A obra tem a chancela da RVJ Editores e foi apresentado dia 17 de março, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco. A obra, que tem o alto patrocínio da Câmara de Castelo Branco, constitui um contributo valioso para a história do concelho. Como refere Luís Correia, presidente da autarquia albicastrense, na sua nota introdutória, o livro é um “exercício histórico, divido por 16 capítulos e quase 400 páginas, que aborda diferentes aspetos da escola primária

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no Estado Novo, na certeza de que, durante quase meio século, as políticas educativas deixaram marcas em várias gerações, mas também edificaram um património importante resultante das escolas então construídas”. Florentino Beirão explica que “este livro sobre Salazar e a Escola Primária nasceu de um imperativo pessoal de tentar fazer uma viagem ao período histórico em que frequentei a escola primária em Alcains. Tentei perceber como fui escolarizado, durante quatro anos, e as marcas que esses tempos deixaram na infância”. No fundo diz, procura-se sa-

ber “que tipo de homem novo o Estado Novo queria construir por oposição ao republicanismo, supostamente, pernicioso para a formação do cidadão, porque contrário à história do país. Daqui o elitismo na educação, o nacionalismo, a admiração do império colonial, a centralização do ensino, a hierarquia na sociedade, o manter a criança no lugar e na posição social onde nasceu e o catolicismo como religião oficial”. Neste estudo, o autor concentra-se sobretudo, a nível do concelho de Castelo Branco, onde recolheu a maior parte da documentação. K

6 “O Outro Lado da Vida” é o terceiro e mais recente livro de Rosalina Santos, uma obra em que a autora volta a colocar os sentimentos ao serviço da poesia. “Tento falar um pouco de tudo, até para a mais tenra idade / Aplico uma linguagem aberta, para toda a sociedade. / Abordo diversos temas. Baseio-me um pouco de tudo o que me rodeia. / Todos os poemas com muito sentimento.”, escreve Rosalina Santos, em forma de verso, na nota introdutória. A obra, com a chancela da RVJ Editores e o apoio da Junta de Freguesia de Castelo Branco, apresenta um conjunto de poemas que nos transporta para as vivências interiores da autora. Em cerca de 80 páginas, a es-

crita simples, mas apurada, de Rosalina Santos conduz os leitores por angústias e anseios universais, mas também renova esperanças em de cada um de nós. K


Livro retrata o Colégio de S. Fiel

O pioneirismo do ensino em Portugal 6 O livro “De Seminário para meninos órfãos de ambos os sexos a Colégio de S. Fiel (1852-1910)”, da autoria do investigador Leonel Azevedo, acaba de ser lançado, retratando os primeiros 58 anos de vida daquela instituição. Com a chancela da RVJ Editores, a obra foi apresentada dia 13 de março, pelo ex-ministro da Educação, Eduardo Marçal Grilo, para quem a mesma tem um “enorme rigor e detalhe”. No seu entender, o livro cumpre “quatro objetivos principais: descreve a história do Colégio de S. Fiel; dá-nos elementos de grande importância para ahistória da educação dos jesuítas em Portugal; contribui para ahistória do ensino dos jesuítas em Portugal; e abre-nos o espírito para outros livros e outras leituras”. O livro, que surge ao público com o alto patrocínio da Câmara de Castelo Branco, constitui uma aturada investigação de Leonel Azevedo, tem um total de 480 páginas impressas a cores, e apresenta ainda dois encartes também impressos a cores. Na sua intervenção o autor recordou a figura de Frei Agostinho da Anunciação, lançando o repto à Câmara de Castelo Branco e à Freguesia de Louriçal do Campo para se “recuperar a casa de nascimento de Frei Agostinho e ali instalar um museu, um arquivo ou

uma biblioteca, com materiais do próprio e pertencentes ao Colégio. É um homem ímpar na história da Beira Baixa”. Numa cerimónia que encheu a Biblioteca Municipal de Castelo Branco, o autarca, Luís Correia, aproveitou a ocasião para criticar o Estado por não ter conseguido preservar aquele património. “Infelizmente o país não teve a capacidade de reinventar esta infraestrutura [Colégio de São Fiel] para continuar a prestar um serviço à região, como prestou durante

muitos anos”, disse o presidente do município. Luís Correia encerrava a sessão, acrescentando que “aquilo que verificamos é que há uma infraestrutura que teve um papel importante no nosso desenvolvimento e está abandonada, quando podia estar a ser utilizada em prol da região. Há a possibilidade da iniciativa privada poder avançar com investimentos. O Louriçal do Campo e a região são mais pobres pela morte deste colégio”, disse o autarca, para quem o setor do turismo poderia ser uma solução. A importância da investigação desenvolvida por Leonel Azevedo e do livro agora apresentado, foram também destacados por João Carrega, diretor da editora RVJ Editores, para quem “com esta obra o concelho e a sua história ficam mais ricos”. K

Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco

Culturgest com Quarto de Espanto 6 A exposição “Quarto Espanto - em torno da Coleção CGD”, que a Culturgest tem patente até ao próximo dia 2 de julho no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, foi inaugurada no passado sábado pela vogal do Conselho de Administração da Fundação Caixa Geral de Depósitos, Margarida Ferraz, e pelo presidente da autarquia albicastrense, Luís Correia. Para além de uma peça inédita do artista francês, Mattia Denisse (presente na cerimónia), que encerra a mostra, a exposição tem associada a si peças da coleção de arte da Caixa Geral de Depósitos, mas também de espaços museológicos do concelho, casos do Centro de Interpretação do Jardim do Paço, Museu Francisco Tavares Proença Júnior, Museu de Arte Sacra, Museu do Canteiro e Museu de Artes e Ofícios. Margarida Ferraz recordou que “Quarto de Espanto é a terceira de um ciclo de exposições que tiveram lugar em Tavira e Bragança, as quais partilham um mesmo tema, uma mesma estrutura e um mesmo objetivo”. A administradora da Fundação CGD destacou a importância da mostra e o facto da mesma estar patente no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco.

Luís Correia, presidente do município albicastrense, considera esta mais uma exposição de excelência, destacando a interligação com outros espaços museológicos do concelho, que cederam as suas peças para esta mostra. O autarca destacou ainda a parceria que a Câmara “tem com a Culturgest e que permitiu a realização desta exposição”, sublinhando ainda o dinamismo cultural do município e a rede de parcerias existentes, exemplificando com os projetos com a Catedral de Manchester, em Inglaterra, onde serão expostos quatro painéis de Bordado de Castelo Branco, da autoria da arquiteta Cristina Rodrigues, e com o Município de Redondo que se traduziu na exposição patente no Mercado Municipal sobre as flores do alentejo. A exposição apresenta ainda peças de Alberto Carneiro, Ana Jotta, Francisco Tropa, Helena Almeida, João Queiroz, Jorge Molder, José Pedro Croft, Julião Sarmento, Pedro Cabrita Reis e Rui Chafes. Bruno Marchand, curador da exposição, lembrou que “esta exposição parte de uma seleção de peças da Coleção da Caixa Geral de Depósitos para acolher obras inéditas de um artista convidado e artefactos provenientes dos espólios de cultura material da região anfitriã”. K MARCO , 2017 /// 021


Rota das Letras

Macau acolhe autores 6 Sérgio Godinho, João Morgado e Raquel Ochoa foram alguns dos autores que participaram na Escola Portuguesa de Macau, na iniciativa “Rota das Letras”. Uma oportunidade para os alunos contactarem com autores, colocarem perguntas e ouvirem as suas histórias.

João Morgado, autor de “Índias”, o livro sobre Vasco da Gama, revelou aos estudantes estar a escrever sobre uma nova personagem histórica que tinha estado em Macau. O autor diz que tem de ler para cima de 50 livros para escrever um e considera que “a literatura é reciclagem”. K

Moçambique

Mondlane ensina Chinês 6 Para este ano, o Instituto Confúcio da Universidade Eduardo Mondlane (CI-UEM) projecta, entre outros planos, melhorar a formação dos docentes, através da observação e análise de aulas e realização de seminários internos de troca de experiências e reflexão; abertura e consolidação de mais pontos focais de ensino e divulgação da cultura Chinesa e a organização das cerimónias do quinto aniversário do estabelecimento do Instituto nesta universidade.

Este dado foi avançado a 10 de março, em Maputo, pelo diretor executivo do CI-UEM da parte moçambicana, João Gomes da Silva, por ocasião da abertura do curso de mandarim e que contou com a participação dos cursantes do primeiro, segundo e terceiro níveis de língua chinesa no instituto e estudantes da Licenciatura em Língua e Cultura Chinesa do primeiro e segundo ano, ministrados na Faculdade de Letras e Ciências Sociais (FLCS).

Convidada a dar uma visão panorâmica daquilo que foi o ano de 2016, a directora executiva da CI-UEM da parte Chinesa, Jianling Guo, revelou com o apoio da Embaixada Chinesa em Maputo, da UEM, de todos os professores e alunos, o Instituto se desenvolveu rapidamente tendo iniciado 44 turmas e tendo aumentado para 1300 o número de alunos, sendo que 183 fizeram exames de proficiência chinesa (HSK), com 63% de aumento em relação a 2015. K

Moçambique

Estudar na Ilha 6 A nova Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Lúrio (FCSH – UniLúrio) iniciou as suas atividades letivas, no passado dia 6 de março, na Ilha de Moçambique. Esta nova unidade orgânica da UniLúrio foi recentemente instalada naquela cidade, que está classificada pela UNESCO como Património

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Mundial da Humanidade desde 1991. A FCSH conta já com 120 alunos matriculados, distribuídos igualmente pelos cursos de licenciatura em Desenvolvimento Local e Relações Internacionais e de Turismo e Hotelaria. Ao disponibilizar esta última licenciatura, a UniLúrio também se associa ao Ano Internacional do Turismo

Sustentável, proclamado para 2017 pela Organização das Nações Unidas (ONU). A recepção aos alunos foi feita por João Salavessa, director da faculdade, na companhia do corpo docente e membros do corpo técnico administrativo que para já exercem funções no Campus de Muhipiti. K

EPM-CELP H

Moçambique

Escola promove leitura 6 Promover a leitura, o livro e a língua portuguesa foi o objetivo da iniciativa editorial da Escola Portuguesa de Moçambique-Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) ao lançar o livro “Passos de Magia ao Sol”. Escrito por Mauro Brito e ilustrado por Bárba-

ra Marques, a obra de poesia para crianças foi apresentada ontem, 7 de março, no Jardim do Professor – espaço Associação Livro Aberto. A obra, escrita em verso, traduz pensamentos e reflexões do autor sobre a infância para aproximar os mais novos à poesia. K

UniLúrio investiga

Agrárias (FCA) da UniLúrio, em colaboração com o Instituto Internacional de Investigação do Arroz (IRRI), Agricultural Research Council - Institute for Soil, Climate and Water (ARC-ISCW; South Africa) e o Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa (ISA-ULisboa), está a desenvolver um trabalho experimental para avaliar a adaptabilidade de 12 cultivares de arroz às condições edafoclimáticas do Unango. Este trabalho faz parte de um projecto mais abrangente: “Tropical soil microbiology and biodiversity: a tool for sustainable intensification of agriculture in Mozambique”, que se desenvolve para além dos campos experimentais de Sanga, em campos experimentais do Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) no Chókwe e em Umbeluzi. K

T Marcelino Caravela, docente e investigador na Faculdade de Ciências Naturais da UniLúrio (Pemba), prossegue os seus trabalhos de investigação em Cabo Delgado. Criou uma linha de pesquisa em Recursos Apícolas para estudar a Melissopalinologia e a Apicultura naquela província, dando continuidade ao esforço que desenvolveu no âmbito da sua dissertação de Mestrado em Ecologia Aplicada pela Universidade de Aveiro (Portugal), intitulada: “Caracterização Palinológica e Físico-Química de Méis da Serra do Buçaco”. K

Investigar o arroz T A Faculdade de Ciências


Editorial

Que novas competências escolares? 7 No seio da maioria das famílias portuguesas e na generalidade das instituições escolares os jovens são educados para desenvolverem uma cultura de procura de um “emprego”. Raramente os filhos e os alunos são incentivados à criação/procura do seu “trabalho”. Esta aparentemente e pequena distinção de cultura organizacional e de posicionamento perante a vida revelanos a grande diferença entre os que se situam num modelo social dos primórdios do século XX e os que se integram na sociedade global, de tecnologia aceleradamente evolutiva e que prefigura a construção de uma sociedade de informação e de conhecimentos multi-partilhados. Em Portugal, se as escolas e os educadores não cultivarem uma cultura de permanente aquisição de competências de integração no tecido social e económico, estarão a contribuir significativamente para que os nossos jovens engrossem as fileiras dos inaptos e dos que um dia nem possam ser considerados desempregados, dado

que muitos deles, infelizmente, nunca chegaram a ter qualquer actividade produtiva. Revela-se, pois, necessário perceber a grande mudança introduzida na economia pelo avanço das novas tecnologias, pelo desenvolvimento dos mercados virtuais e pela permanente deslocalização das empresas: os jovens terão que ser preparados para identificarem as oportunidades que se lhes deparem, transformando-as em actividades económicas viáveis. Em trabalhos que os façam felizes desde que compreendam a necessidade de formação ao longo da vida, face à mutabilidade do que outrora era duradouro. No entanto, e com poucas e recentes excepções, o estudo das oportunidades e das particularidades da sociedade globalizante não faz parte dos currículos escolares. E esse descompasso não é só da escola. Também os currículos de aprendizagem na família, na rua e nos grupos de pares (os currículos informais e ocultos) raramente abordam estas temáticas. Por isso, nunca é de-

mais sublinhar que preparar os jovens para o “emprego”, hoje, é deseducar. É não desenvolver neles o protagonismo, a iniciativa, inibindo a sua capacidade de inserção autónoma na sociedade real. Revela-se, então, essencial a introdução nos planos de estudos, formais ou extracurriculares, conteúdos e actividades que capacitem os estudantes a desenvolver competências que os conduzam à iniciativa social, à participação numa cultura de cidadania, com pleno conhecimento dos meios e dos recursos que a sociedade lhes disponibiliza. Competências essas que desenvolvam a vertente ética e deontológica das profissões e que contrariem a actual tendência para o individualismo que, mais tarde ou mais cedo, os pode arrastar para o fosso dos populismos que por aí devaneiam. No contexto das exigências da sociedade do conhecimento e da tendência para a globalização dos mercados, essa formação profissionalizante dos estudantes e a construção de uma cultura centrada no saber,

no saber fazer e, sobretudo, no ser, revela-se fundamental para as instituições de ensino que, também elas, queiram ser competitivas nas apertadas teias dos sistemas educativos europeus. Se a globalização está associada a uma aceleração do tempo e a uma progressiva integração do espaço, então importa que estejamos abertos às exigências dos processos irreversíveis que contagiam os agentes económicos. Aprender a viver com isso é preocupação que deve nortear as decisões estratégicas, das instituições de ensino, e dos responsáveis pela educação, já que a questão que se lhes coloca é a de saberem identificar e aproveitar as oportunidades que emergem de uma economia internacional sem fronteiras. A contemporaneidade exige que os futuros profissionais possuam e demonstrem competências em diversas áreas do saber e do saber fazer, muitas delas pouco tradicionais e geralmente expurgadas dos templos de ciência estática em que se transformaram as nossas escolas. Mudemos então essas

escolas para que possam voltar a desempenhar um papel fundamental em todo o processo de formação dos novos cidadãos que se querem aptos a viverem na sociedade da informação, sabendo assumir-se como líderes audazes das próprias carreiras. Sabemos que estes novos desafios obrigam a mudanças radicais nas rotinas organizacionais das instituições. Mas sem mudança não há futuro que valha a pena ser vivido. K João Ruivo _ ruivo@rvj.pt Este texto não segue o novo Acordo Ortográfico _

primeira coluna

Retenções e reflexões 7 Isabel Alçada, ex-ministra da Educação, defende que os cerca de 380 milhões de euros que o Estado português gasta devido às retenções de alunos, poderiam ser investidos para se criar “um modelo de prevenção para apoiar os alunos e as famílias”. No seu entender, “as retenções deveriam ser uma exceção e não uma regra”. As declarações Isabel Alçada merecem reflexão e devem ser vistas como um ponto de partida para aquilo que a escola trabalha, para as responsabilidades que os alunos e as suas famílias devem assumir e para o que a sociedade deseja de si própria. Quero com isto dizer que, tal como revela o atual ministro da tutela, Portugal deve encontrar caminhos para reduzir a elevada taxa de alunos com retenções no seu

percurso escolar. “Em Portugal mais de 30% dos jovens com 15 anos já apresentam uma retenção no seu percurso escolar e ainda demasiados deles, demasiados de nós, apresentam mais do que uma retenção”. As palavras são de Tiago Brandão Rodrigues, o atual ministro da Educação, que não se conforma com o facto de Portugal estar entre os “três países da OCDE que apresentam maior taxa de retenção entre as mais de sete dezenas de países ou economias que este relatório analisa, quase triplicando a taxa média da OCDE, que ronda os 13%”. Ou seja, o país tem um caminho que deve ser percorrido pela escola, enquanto instituição, mas também pelos seus alunos, professores e pela comunidade familiar e acadé-

mica. Os alunos devem perceber que estão na escola para aprender, para se tornarem homens e mulheres qualificados, capazes de enfrentar um mundo que está cada vez mais em mudança e que é imprevisível. É evidente que a história não é tão linear e que neste processo de ensino-aprendizagem e sucesso há muitos condicionantes, alguns dos quais externos. Aos professores compete ensinar. E quanto difícil é ser-se professor. As dificuldades são muitas. Turmas grandes; a sua figura fragilizada perante a sociedade (quando deveria ser valorizada); burocracia em excesso (há reuniões para tudo e por nada e ainda para mais alguma coisa; excesso de documentos); a que acresce uma falta de educação, cada vez mais crescente, por parte de

alunos e das suas famílias; desencanto dos professores pela profissão docente (também o há) o que prejudica o processo de ensino; e também alguma falta de profissionalismo (felizmente aparenta ser residual), dificuldade de adaptação aos tempos digitais, etc. Neste triângulo surgem ainda as comunidades familiar (os contextos são cada vez mais diversificados, a família tradicional tem vindo a perder terreno) que devem ter a capacidade de educar, acarinhar e quando necessário atuar; e académica onde os caminhos e as ideias se cruzam com o intuito de melhorar o que está menos bem, e que a própria tutela, ou órgãos diretivos, deveriam incentivar e às vezes moralizar. Se houvesse uma varinha mágica que triturando tudo

isto, melhorava tudo, já há muito tempo que os problemas estavam resolvidos. Mas não há. Importa por isso refletir e agir. Refletir sobre o que foi e o que pode ser feito para que, num contexto em que a exigência e a disciplina nunca sejam postas em causa, o número de retenções diminua. Certamente que os tais 380 milhões de euros poderiam desatar muitos nós. No entanto, muito do que tem que ser feito não passa apenas pela escola: passa também pela casa de cada um. K João Carrega _ carrega@rvj.pt

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CRÓNICA SALAMANCA

El precio de las matrículas Universitarias 7 El eterno debate en torno a los precios de la matrículas en la universidad sigue vivo, tanto como el de la misma clase y orden superior, el derecho a la educación, con significados y propuestas diferentes, según quien opine y actúe. Unos dicen que el derecho a la educación es igual a libertad de elegir enseñanza. Otros subrayan que el derecho a la educación de todos ha de servir para buscar una mayor igualdad. Si aplicamos esta reflexión al ámbito universitario, y la traducimos al plano de los costes de la educación superior, y tratamos de resolver la pregunta sobre quién debe pagar los gastos que indudablemente genera el funcionamiento de la universidad pública, es probable que encontremos explicación a ese interrogante. Los partidarios de la libertad de enseñanza (no tanto de opinión de cátedra, ni de métodos de enseñanza, conceptos hoy aceptados por todos), consideran que ha de prevalecer el principio de libre competencia, y por tanto el Estado debe intervenir muy poco o nada en la vida pública. La sociedad debe ser capaz de autorregularse, y por ello el mapa universitario ha de ser abierto, competitivo y no subvencionado con fondos públicos. En consecuencia, y si no queda más remedio que existan, las universidades públicas deben ser capaces de financiarse por sí mismas (elevados precios de las matrículas, captación de recursos externos de apoyo, aproximar la gestión técnica o gobernanza de la universidad a la de las empresas, Publicidade

actuación por contratos-programa, control detallado de inversiones y gastos). Porque para esta corriente de pensamiento liberal, lo ideal es que las universidades sean empresas privadas, y que funcionen como tales. Por otra parte, quienes defienden el derecho a la educación como un instrumento hacia la igualdad social, y conciben la universidad como servicio público, pueden aceptar algunas de las ideas antes expuestas para mejorar la gobernanza de las instituciones universitarias. Aceptan incluso que cooperar económicamente por parte de los beneficiarios directos, los estudiantes, en un grado bajo de coste, es un mal menor cuando los poderes políticos no asignan suficientes recursos económicos a las universidades. Aceptemos la existencia de universidades privadas que deseen funcionar como empresas. Pero si nos fijamos en las universidades públicas de muchas partes del mundo, encontramos ejemplos de establecimientos universitarios que cobran al estudiante un euro simbólico por la matrícula de un año académico. Otras elevan un poco más esa cantidad, pero puede aceptarse que se trata de una enseñanza universitaria completamente gratuita. Finalmente, existen otras universidades públicas que, atendiendo a criterios de saneamiento económico impuesto por las autoridades políticas, han incrementado de forma espectacular y alarmante los precios de los estudios que ofertan, entre ellas las españolas. Aunque conviene matizar, por-

que dentro de este último grupo observamos diferencias muy notorias, dependiendo mucho de decisiones políticas de cada Comunidad Autónoma. Así, el precio medio de las tasas de un grado universitario en la actualidad (datos del año 2017) cuesta 1944 euros en Cataluña, en Galicia 713, en Andalucía 770, o en Castilla y León 1419 euros. Podemos disponer de las tasas de matrícula establecidas en cada Comunidad Autónoma de España para sus universidades públicas, y observamos que en todas ellas los precios son diferentes, atendiendo a criterios políticos propios Lo cierto es que existen grandes y graves diferencias de precios de matrícula entre universidades públicas, y por ello severas y preocupantes desigualdades en la aplicación del principio de igualdad de oportunidades a la educación, y en este caso al acceso a la universidad. Son diferencias de criterio muy cuestionables desde las políticas sociales y universitarias, incluso en ocasiones desde posiciones que proceden de un mismo partido político. No obstante, en España las Comunidades Autónomas gobernadas por tendencias socialdemócratas tienden a ofrecer precios de tasas universitarias más accesibles que aquéllas que son gobernadas desde posiciones conservadoras. Por tanto, para finalizar proponemos contemplar una obviedad en torno a los precios de las enseñanzas universitarias en España: son caros, diferentes según el territorio donde se ubique la universidad, y desde luego son injustos, porque no respetan el principio de

Publicação Periódica nº 121611 Dep. Legal nº 120847/98

igualdad de oportunidades. Junto al tema de los precios de las tasas de matrícula, para comprender mejor nuestro mapa universitario público desde una perspectiva económica más amplia es imprescindible considerar otras variables que hoy no podemos desarrollar: precios del máster , del doctorado, y de otras actividades de formación permanente; sistema de concesión de becas a los estudiantes de menor nivel de ingresos; sistemas de bonificación de servicios de protección social en el seno de cada universidad para sus agentes (profesores, estudiantes, personal de apoyo); diferentes servicios de apoyo a la docencia y la investigación, y otros. La gestión económica de una institución universitaria pública es compleja, pero nunca puede renunciar a su principio de partida: servir a los ciudadanos como un servicio público a la comunidad próxima y a la sociedad en general, formando profesionales, produciendo conocimiento, difundiendo la alta cultura, desempeñando otras tareas culturales y socioeconómicas complementarias. Por ello, la elevación de los precios de las matrículas universitarias representa una agresión permanente a la sensibilidad hacia la cultura ciudadana, y sobre todo a la igualdad de acceso a la universidad y permanencia de quienes exhiben sus derechos educativos. K José Maria Hernández Díaz_ Universidad de Salamanca jmhd@usal.es

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‘Pedagogia (a)crítica no Superior’ (XXI)

(In)visibilidade editorial 7 «Vale a pena ler livros novos?» (José Pacheco Pereira, Público, 15/11/14) «Não está tudo já escrito e reescrito com qualidade já testada e com real ligação com o que de mais indispensável existe na nossa história cultural?» Esta é a pergunta central do artigo de Pacheco Pereira que me serviu para epígrafe. Responder afirmativamente seria admitir «o fim da história» (F. Fukuyama, 1989), só que agora no campo da literatura e da ensaística. Escrever constitui um impulso humano, uma necessidade intelectual que impele, aqueles que a sociedade chama ‘escritores’, a partilhar com os outros, os leitores sem nome e sem rosto. Essa gente que subscreve a afirmação de José Jorge Letria na entrevista a este jornal (Fevereiro de 2017, p. 5): «Quanto mais lemos, mais livres somos.» O genuíno acto da escrita é a emanação da liberdade e, por isso mesmo, imune a pressões, designadamente, as da academia e da tutela, mais preocupadas com «avaliações puramente

quantitativas ou bibliométricas» (A. Nóvoa, 2014). Entre a trintena de companheiros e amigos, que quase enchiam aquela sala sóbria, ladeada de esculturas de pedra de Vergílio Domingues, no 1º andar de um edifício clássico reconvertido em Galeria de Exposições, o Prof.S. alegrou-se ao ver quatro ex-estudantes que frequentaram uma das escolas superiores daquela cidade, mas em diferentes cursos e em diferentes anos (não iam em grupo, não se conheciam). Foram seus alunos, num só semestre. Depois disso, pouco mais contacto teve com eles. Hoje reencontra-os, homens e mulheres maduros, casados, confiantes e empenhados nas suas carreiras profissionais (fotografia, ensino, animação). O que os levara ali, num fim de tarde de sábado chuvoso? Nestes ritualizados momentos – apresentação de livros –, que os escritores tanto valorizam e em que tanto se empenham, a comparência de colegas e amigos é encarada como uma forma de solidariedade editorial e também de reforço das

relações pessoais (quantas vezes interrompidas pelas vicissitudes da vida) e só depois vem a aquisição do mais recente livro da pessoa com quem se partilha(ou) «dias comuns» (familiares, profissionais ou literários). O Prof.S. fica grato a todos e a cada um. Disso dá conta na altura de autografar a obra, personalizando a escrita em função do destinatário. Também aqui, revela a sua aversão à burocracia de amanuense, traduzida no ‘chapa oito’ do «com estima e consideração». Mas foram aquelas quatro inesperadas presenças, os seus ex-alunos (a quem nem convite enviou!), que mais o tocaram. Falou com cada um, e naqueles breves momentos, procurou satisfazer a sua curiosidade, questionando-os sobre os tempos do pós-curso. Eles, em contrapartida, fizeram questão em relembrar-lhe (em palavras simpáticas e não de circunstância) os tempos lectivos do docente cuja pedagogia os marcou. O Prof.S. está bem ciente que «[c]ada dia se publica mais. Cada dia se lê menos.» (A. Nóvoa, 2014). Todavia, acreditava

que aqueles quatro estavam ali por livre vontade, desejosos de manifestar apoio mas igualmente ávidos de novas leituras. Quanto aos jornalista, nem vêlos. Há muito que a imprensa deixou de ter suplementos literários e profissionais especializados na cultura do papel impresso (sobrevive o JL e pouco mais). As prioridades dos media são de outra ordem: a política, a economia, o futebol. E assim, a ‘agit prop reconfigurada’ (como o Prof.S. chama às newsletters do seu instituto), que só divulga o que vem na comunicação social escrita, não dirá uma palavra sobre o novo livro deste seu «colaborador». Porque não vão além do clipping que, a maior parte das vezes, selecciona um texto apenas porque traz uma referência formal ao instituto ou a uma das escolas mas onde não há nada de substantivo sobre os mesmos. Paradoxo: as escolas superiores precisam das publicações dos seus docentes como de pão para a boca pois elas são a maior ‘garantia da qualidade’ institucional e tal é crucial na 2ª fase do

processo de avaliação e certificação que agora se iniciou (centrado já não nos cursos mas no funcionamento das universidades e dos politécnicos e suas unidades orgânicas). Só que a política editorial destes gabinetes de comunicação e imagem, que deviam ajudar a dar visibilidade a essa produção do corpo docente, fica-se, comodamente, pela divulgação do que lhes remetem as empresas de clipping. Como se não houvesse vida para lá dos jornais! K

Luís Souta _ luis.souta@ese.ips.pt (Este texto está redigido segundo a “antiga” e identitária ortografia) _

Ensino Magazine em feiras internacionais

De Madrid até ao Porto 7 O Ensino Magazine participou no último mês em dois dos principais certames internacionais dedicados ao ensino e à juventude. Em Madrid, estivemos na AULA, o maior certame do género da Península Ibérica, realizado no IFEMA – Feria Internacional de Madrid, onde foram realizados diversos contactos com instituições de ensino da vizinha Espanha e de Portugal. Foi também em Madrid que distribuímos gratuitamente as nossas edições de janeiro e fevereiro. A AULA foi visitada por mais de 160 mil pessoas, entre 1 e 5 de março, tendo o Ensino Magazine sido media partner do evento, onde esteve representado com um expositor de 12 metros quadrados, pelos seus colaboradores Francisco Carrega e Filomena Costa. Na Qualifica, na Exponor, Porto, entre 16 e 19 de março, o Ensino Magazine foi também parceiro da organização, enquanto media partner, estando presente com a mesma equipa de colaboradores e com um stand, que foi dos mais visitados. Várias dezenas de milhares de alunos passaram pelos pavilhões da Exponor. Para o diretor da publicação, João Carrega, “a participação nestes dois certames vem ao encontro daquilo que é a estratégia do Ensino Magazine, no sentido de

aproximar ainda mais a publicação dos seus leitores, em particular do seu público alvo. Somos a principal publicação do género editada em Portugal, que chega a Espanha, Palop’s e Macau, e que é distribuída junto das escolas básicas, secundárias e profissionais, universidades e politécnicos. Por isso, nestes certames aproveitamos para contactar com os nossos leitores e para lhes mostrar quais os caminhos que podem seguir, através dos conteúdos que apresentamos no Ensino Magazine”. Já entre 29 de março e 1 de abril, o Ensino Magazine vai estar na Futurália, em Lisboa, no outro grande certame de educação e juventude que se realiza no nosso país (ver notícia no Ensino Magazine Jovem). K

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João Perry, ator e encenador

«Ser ator é a possibilidade de viver várias vidas»

6 São seis décadas de um carreira intensa de um dos mais aclamados atores portugueses. João Perry, na peça em cena no Teatro Aberto, interpreta um dos mais desafiantes papéis da sua carreira: o portador de uma doença degenerativa. Em «O Pai», peça que está em exibição no Teatro Aberto, até 26 de fevereiro, Interpreta André, um homem entre 70 e 80 anos, que padece de uma doença degenerativa. Li que se emocionou quando leu o guião pela primeira vez. O que é que o tocou? Tocou-me a forma que o autor (o francês, Florian Zeller) arranjou para consciencializar o leitor ou o espetador da confusão que se apodera da pessoa quando esta é vítima de uma doença de senilidade, com a consequente não identificação do mundo que a rodeia. Isso impressionou-me, também pelo facto de recentemente ter assistido à saída da existência de uma pessoa mais ou menos intima que tinha tido essa doença. De certa maneira corporizamos o outro e não gostaríamos que nos acontecesse o mesmo. Foi uma forma de reviver esse receio que todos nós sentimos perante as doenças degenerativas ou similares. Para um ator que tem na memória um dos principais instrumentos de trabalho é difícil representar este tema? A memória para um ator é imprescindível. A perda da memória é uma castração. Neste momento há uma peça em cena que foca o caso de uma atriz francesa que perdeu a memória recentemente, Annie Girardot, que se tornou um símbolo no combate à doença de Alzheimer em França. Ela deixou de perceber onde estava. Para o espetador é, de alguma forma, um murro no estômago? É sempre, porque estamos todos incluídos na possibilidade de nos vermos afetados. É preciso que os cientistas avancem nas suas pesquisas e investigações para que possam contornar essa realidade cada vez mais quotidiana que é os seres humanos terem uma vida mais longa, mas não necessariamente com uma boa qualidade. Esta peça é um retrato do que é ser velho nos dias de hoje. Os velhos são um empecilho para as sociedades? Nas nossas sociedades o fator rentabilidade é sempre levado em conta. Só que os velhos são o conhecimento, o conhecimento anterior. E são os comunicadores dos afetos, provavelmente porque têm mais noção da durabilidade, especialmente para os mais novos e que iniciam o seu percurso de vida. São mais caritativos e afetivos porque estão menos envolvidos em produzir dinheiro, em produzir bens, e estão mais interessados em comunicar experiências aos outros.

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com um motivo que é obter o conhecimento para por em prática uma ideia. Eunice Muñoz dizia que o teatro é insubstituível. O que é que o teatro tem de distinto? O teatro tem coisas que não são comparáveis com os outros meios de expressão do espetáculo. Tem uma elaboração – ensaio, abordagem e análise – mais lenta do que qualquer outra. O teatro tem um lado sedutor que a televisão e o cinema não têm. Estas duas últimas formas têm mais de habilidade e resposta rápida a situações onde somos postos à prova. Jorge Silva Melo diz que é um «ator exato». Revê-se neste elogio? Não sou exato. Tenho imenso medo de ser apanhado, sem saber como responder. De maneira que faço o possível para me munir de um vasto leque de argumentos e conhecimentos para poder responder às perguntas quem me colocam. Eu gosto de pensar em voz alta. Esta peça pode contribuir para se dar a conhecer mais sobre esta doença? Pode, até porque há pouco conhecimento para lidar com as pessoas afetadas por essas doenças. Elas não são atrasados mentais, mesmo que regridam afetivamente, e detestam ser tratadas como crianças e com modos pejorativos. Nas quase duas horas de duração da peça faz praticamente as despesas quase por completo da mesma, sem pausas. Como é que um ator com 76 anos gere o desgaste físico e mental ? Já fiz várias personagens ao longo da minha vida, já fiz de mortos, pós-mortos. Já estive do lado de lá. Acho que conheço muito bem este corredor do fim da existência, pelo menos na ficção. Não sei mesmo se conseguirei destrinçar quando acontecer a coisa na realidade. Ou se é um ensaio geral, sem regresso. Mas em resposta à sua pergunta, de facto, a peça é muito intensa. Quando termino fico como se estivesse a boiar num charco de

óleo. Estou a ver, os erros que cometi, o que quero melhorar. Porque este é um trabalho em progresso. Nunca acaba. Há sempre espaços a preencher. E com a particularidade de esta peça ser escrita por um autor francês de 35 anos. Por muita análise que tenha feito sobre este tema, a doença é muito mais constante e estrelar na sua dimensão do que ele imaginou ou o ator pretende comunicar. Começou aos 12 anos nos palcos. Perdeuse um arquiteto e ganhou-se um grande ator? Eu precisava de ganhar dinheiro muito cedo e foi o fator financeiro que ditou essa minha escolha. Fiquei órfão aos 9 anos e essas coisas implicam uma autonomia forçada. Não me sinto nada vitimado pelo que vivi, porque aprendi imenso a ser a pessoa que sou e não desgosto totalmente da pessoa que sou. Qual é a melhor definição de ator que já ouviu? Ser ator é a possibilidade de viver várias vidas. Para um mandrião, é obrigado a abrir vários livros, sondar várias matérias, progredir

CARA DA NOTÍCIA 6 Mais de seis décadas nos palcos João Perry, nome artístico de João Rui Morais Sarmento Paquete, nasceu em Lisboa, a 21 de julho de 1940. Iniciou a sua atividade teatral no Teatro Nacional D. Maria II, na Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, em 1953. Desde então, tem participado como ator em produções de cinema, televisão e em espetáculos de teatro em diversas companhias, para além de desenvolvido projetos como encenador. «Luz de inverno», «A visita», «O preço» e «As raposas», são algumas das peças que representou nos palcos. «O Pai», no Teatro Aberto, é o último trabalho, em cena até 26 de fevereiro. Na televisão, as mais recentes aparições foram em «A impostora», «Coração d’ouro», «Mar Salgado» e «Sol de inverno». No cinema, «Os Maias» e a «A vida invisível» foram os seus mais recentes trabalhos. Em 2002, recebeu o Globo de Ouro na categoria de Teatro, como melhor ator e intérprete na peça «A Visita». Em 2014, recebeu o “Globo de Ouro de Melhor Ator de Teatro” pela atuação na peça «O Preço». K

Contracena com Ana Guiomar e outros atores, muito jovens, que podiam ser seus filhos. Que ensinamentos procura transmitir às gerações mais novas de atores? Esse sentimento de transmitir coisas aos mais novos é muito ingrato, porque atribui-se a essa pessoa um conhecimento adquirido pela idade, pela permanência e pela persistência. As minhas ideias têm vindo a mudar tanto, desde que eu me conheço, sempre na mesma linha de egoísmo e de pensar que quero, porque quero e não vou explicar a ninguém porque quero. Quero! Sabe, eu gosto muito daquilo que faço. E sei que quando termina uma peça, ainda não acabou. Segue no dia seguinte e depois e depois. E quando acabo, vem outro trabalho. Aliás, eu nunca deixo de trabalhar, mesmo quando não estou em peça ou a ensaiar. Trabalho imenso a ler e a investigar em casa. O prazer de encontrar, de diminuir a dificuldade e de chegar a um sítio e ser claro, e entrar em diálogo comigo e depois com os outros, é fundamental. Recuperando ainda umas declarações de Jorge Silva Melo, este encenador escreveu no seu Facebook que «as condições de trabalho dos atores estão a degradar-se todos os dias. Degradar-se muito». É esta a visão que tem? Não conheço a realidade lá fora. O mundo muda, os consumidores mudam. Isto é como o mar, há dias em que há acalmia e noutros vem a tempestade, e o barco tem de continuar a navegar. As condições de trabalho diminuem? Sim, porque há menos exigência dos colaboradores, maior frivolidade e um diálogo quase simultâneo entre o pagador e o vendedor. Ou seja, eu ocupo-te menos, pago-te menos. Esse é o discurso da precariedade…


Vivemos uma realidade de subvalorização e precariedade. Quando há muita gente desempregada, é sempre muito fácil para quem paga, comprar barato. Faz parte. E a qualidade não é elegível para o comprador, a qualidade é dada, por vezes, pelo consumidor, que quase sempre exige pouco. O consumidor exige aquilo que lhe dão em troca da sua atenção momentânea. O português vai mais ao teatro, mas ainda conhece mal aquilo que vê? Há mais público presentemente do que no passado e há mais público jovem a ver espetáculos. De qualquer forma, se para um número reduzido de pessoas já entrou na rotina ir ao teatro, para a maior parte ir a um espetáculo ainda está nas escolhas opcionais, por decisão própria ou porque simplesmente não têm orçamento para gastar em adquirir um bilhete. Os bens culturais em Portugal ainda estão ao alcance de poucos. Como viu o processo do encerramento do Teatro da Cornucópia de Luís Miguel Cintra ao fim de 40 anos? O Luís Miguel tem as suas razões pessoais para isso, ao fim de tantos anos de dedicação constante e de ter feito um trabalho ímpar. É uma pena que um espaço daqueles, completamente diferente dos espaços de teatro em Lisboa, se perca. Podia ser um espaço livre, uma montra, aproveitado por pequenos grupos de teatro. É lamentável deixar morrer a Cornucópia. Atribuir responsabilidades pela falta de apoio do Estado é uma desculpa fácil? Sabemos que as verbas são diminutas. Era desejável que aumentassem para a cultura. Tudo isto é verdade, mas há anos que isto se diz. E só dizer não chega, tem de haver um propósito e uma ideia, real e não enunciada, para que isso se concretize. É preciso investir na sementeira. Os orçamentos aplicados na cultura, seja na educação, seja na formação de alunos, são investimentos para o futuro, porque formam as pessoas que nos vão governar amanhã e vão pensar por nós. Depois da troika e de uma certa “descrispação”, o país está a reganhar o sorriso perdido? Alguma vez tivemos o sorriso? Se tivemos eu não estava cá (Risos). Esta última sessão do “animatógrafo” do país foi complicada, difícil de engolir. A película queimou-se, ardeu, parou. Felizmente, o “filme” não acabou mesmo. Porque senão tinha terminado connosco de maneira ainda mais pungente e estaríamos numa situação ainda mais complicada do que a que estamos a viver. É preciso dizer a verdade: vamos precisar de vários anos para recuperar o que perdemos nos anos da troika e da austeridade. E agora o que temos pela frente é a não menos assustadora crise mundial. Os ingleses a dizerem que são uma ilha, mas que querem continuar a vender os seus produtos, enquanto em Washington mora agora um homem inacreditável que custa a admitir que exista. Nem personagem de peça de teatro estou a imaginar que Trump pudesse ser. Por isso, esperam-nos tempos muito difíceis. K Nuno Dias da Silva _ Direitos Reservados H

gente e livros

William S. Burroughs 7 William S. Burroughs, escritor norteamericano, é uma das figuras mais influentes da contracultura do século XX. Ligado à prosa experimental e às experiências com alucinogénios, é um principais escritores da chamada geração “Beat” (ou “beatnik”), que nos anos 1950 inaugurou uma nova maneira de escrever. Burroughs, em particular, popularizou a técnica do “cut up”, inventada por Brion Gysin. Nasceu em 1914, em St. Louis, Missouri, nos Estados Unidos. O seu pai foi fundador da Burroughs Adding Machine Co. e o seu avô foi inventor do mecanismo da calculadora. Criado no seio de uma família endinheirada, Burroughs estudou em várias escolas privadas do sul e do oeste norte-americano antes de matricular-se em Harvard onde, em 1936, obtém o curso de Literatura Inglesa. Seguem-se anos de estudos de medicina em Viena, Áustria, e de antropologia em Harvard. Na década de 1940 mudou-se para Nova Iorque, onde iniciou a sua carreira literária e tornou-se amigos de Jack Kerouac e Allen Ginsberg, entre outros escritores “beat”. Em 1951, matou acidentalmente, com

Wikipedia H

arma de fogo, a mulher com quem era casado, “ao fazer o número de um Guilherme Tell bêbado”, descreve a Quetzal, sua editora em Portugal. O episódio, segundo Burroughs, determinou a sua carreira como escritor. Viciado em diversas drogas, e tendo chegado a traficar narcóticos (e sido preso por isso), escreveu os romances autobiográficos “Junky“ (1953, publicado sob o pseudónimo

William Lee), em que explora as suas experiências com a heroína, “Queer/Bicha”, escrito na primeira metade da década de 50, mas publicado apenas em 1985), sobre a homossexualidade, e “Naked Lunch/Festim Nu”, radical nas inovações estilísticas e publicado primeiramente em França, em 1959. “As Cartas de Yage”, de 1963, incide sobre a correspondência mantida com Ginsberg enquanto Burroughs viajava pela América do Sul na busca do yage, também conhecido como ayahuasca. Após uma temporada na Europa, Burroughs voltou para Nova York no início da década de 1970, onde passou a lecionar e conviver com intelectuais e artistas como Andy Warhol e Susan Sontag. Na década de 1980, quando escreve a trilogia “Noite Vermelha”, era já visto como um nome incontornável da contracultura, pela sua obra e personalidade. No final da vida, mudou-se para Lawrence, no Kansas, onde viria a morrer, em agosto de 1997. K Tiago Carvalho _

Novidades literárias 7 TOP SELLER. O Trilho da Morte, de Sara Blædel. A “rainha dinamarquesa do thriller”, Sara Blædel, apresenta a sua nova obra. Sune Frandsen desapareceu na floresta de Hvalsø no dia em que completava 15 anos. Uma semana depois do sucedido, Louise Rick, chefe do Departamento de Pessoas Desaparecidas, regressa ao trabalho após uma baixa médica. Ao investigar, descobre que se trata do filho do talhante Frandsen, amigo de Klaus, o seu primeiro grande amor, cujo suicídio nunca fora convenientemente explicado. O que se esconde por detrás deste mistério?

GUERRA & PAZ. A Incrível História Secreta da Língua Portuguesa, de Marco Neves. Intriga, amor, violência, ciúme, paixão, tragédia… Tudo isto fez parte da vida de quem falou português ao longo dos séculos, uma língua que começou a ser

germinada na voz daqueles que, há quase 2000 anos, na Galécia, falavam um latim popular com sotaque celta. A história surpreendente da nossa língua, contada como um romance. Embarque na aventura da descoberta das raízes da língua portuguesa na companhia da família Contreiras e, entre factos reais e muita imaginação, conheça a nossa língua pela perspetiva de gente comum e de grandes escritores. K

EDIÇÃO DO AUTOR. Poemoterapia – S.S. Papa Francisco, de Manuel Lopes Botelho. Colectânea de poemas da autoria do Padre Manuel Lopes Botelho na sua missão de estimular o bem-estar do ser humano. Através dos poemas deste livro, dedicado ao Papa

Francisco, o autor realça o lado belo da vida para combater a tristeza e o desânimo, tão frequentes na sociedade. Manuel Lopes Botelho é sacerdote da Diocese de Évora, licenciado em História e Psicologia.

ETEP. Autómatos Programáveis, de António Francisco. Na sequência das anteriores edições, esta 5.ª edição atualizada da obra persegue os mesmos objetivos: preencher a lacuna existente na bibliografia em língua portuguesa no que respeita a autómatos programáveis e sua programação. Esta nova edição atualizada estuda os modelos mais recentes de autómatos dos principais fabricantes e apresenta diferentes exemplos de programação. Os assuntos continuam a ser tratados numa linguagem simples, estruturados de forma pedagógica e tendo em conta as necessárias informações de caráter técnico. K

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pela objetiva de j. vasco

press das coisas Impressora BQ 3D Witbox Go! 3 A BQ apresentou em Portugal a inovadora impressora 3D Witbox Go!, a primeira impressora 3D com sistema operativo Android. A impressora é controlada por via do software Zetup (desenvolvido pela própria BQ) e tem uma versão para PC e outra para app móvel, que permite imprimir em 3D a partir do smartphone. A Witbox Go! estará à venda em Portugal no terceiro trimestre deste ano e custará 599,90 euros. K

David Fonseca / Vários «Bowie 70»

Como aprendemos? 3 Fazendo. Nas minhas aulas do curso profissional de fotografia da Escola Secundária Matias Aires, na AgualvaCacém, em Sintra, mais de 70% das aulas são passadas com os alunos e alunas a experimentar e a concluir. A rua é também um dos nossos principais laboratórios. K

3 Com produção artística de David Fonseca, «Bowie 70 – A Tribute by David Fonseca» celebra um nome maior da história da música: David Bowie. A coordenação artística e a interpretação de todos os instrumentos musicais têm a assinatura de David Fonseca, que se junta a um elenco de luxo. Afonso Rodrigues (Sean Riley), Ana Moura, Aurea, António Zambujo, Camané, Catarina Salinas (Best Youth), Márcia, Marta Ren, Manuela Azevedo, Rita Redshoes, Rui Reininho e o próprio David Fonseca empresam a sua voz aos temas. K

Prazeres da boa mesa

Ovinhos verdes, Pastelinho de massa tenra sobre Salada de frades e Sardinha 3 INGREDIENTES P/ OVINHOS VERDES 10 un Ovo de Codorniz 2 gr Salsa picada 3 ml Vinagre V. Branco 3 gr Alho seco 10 gr Cebola picada q.b. Sal, pimenta, farinha e ovo INGREDIENTES P/ PASTELINHO (RECHEIO) 15 gr Alho seco 25 gr Cebola 40 gr Alho francês 10 gr Manteiga 450 gr Pombo 2 gr Tomilho 50 ml Vinho Branco q.b. Sal, pimenta e louro INGREDIENTES P/ SALADA DE FEIJÃO FRADE 300 gr Feijão frade cozido 20 gr Cebola Picada q.b. Vinagrette q.b. Flor de Sal e pimenta 2 gr Salsa picada 3 gr Alho seco INGREDIENTES P/ PASTELINHO (MASSA) 40 gr Manteiga/banha 60 gr Água 170 gr Farinha s/ fermento q.b. Sal INGREDIENTES P/ SARDINHA 2 un Sardinhas

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dura inicial. Deixar arrefecer e aplicar este aparelho nos pastéis. Para a sardinha: filetar a sardinha e temperar com sal e alho. Passar pela clara de ovo e pela mistura de pão fresco e ervas como de um panado tradicional se tratasse. Para a salada de fradinhos: misturar todos os elementos. Retificar os temperos. 1 un Clara de ovo 100 gr Pão ralado fresco q.b. Ervas secas 2 gr Alho picado OUTROS INGREDIENTES (FINALIZAÇÃO) q.b. Azeite p/ fritar q.b. Rucula/Canonigos q.b. Vinagrette q.b. Flor de sal Preparação: Para os ovos verdes: cozer os ovos de codorniz por 4 minutos. Arrefecer e descascar. Retirar as gemas cozidas e misturar com a salsa, a cebola, o alho, o vinagre e restantes temperos. Rechear os ovos e passar por farinha e ovo batido. Fritar. Para a massa tenra: misturar a manteiga com a farinha e adicionar água e sal. Trabalhar até

ficar uma bola. Deixar descansar. Tender. Para o recheio do pastel: estufar o pombo limpo com os ingredientes mencionados. Depois de cozido e macio, desfiar o pombo e juntar ao estufado. Deixar reduzir se necessário. Pode ser necessário adicionar mais líquido durante a coze-

Empratar: Fritar os ovos, os pastéis e os filetes de sardinha. Dispor a salada de fradinhos e em cima guarnecer com um pedaço de sardinha. Apicar os canónigos frescos ou a rúcula frita. Terminar com um cordão de vinagrete e flor de sal. Servir tépido. K

Mário Rui Ramos _ (Chef Executivo )


Bocas do galinheiro

Mr. Bob Dylan está aqui

já sabemos. O homem não havia meio de reagir ao galardão sueco. Não foi recebê-lo, Patti Smith fez as honras da casa cantando “A Hard Rain’s A-Gonna Fall”, com direito a recomeço, tal a nervoseira, e foi a embaixadora dos Estados Unidos a ler a mensagem do laureado. Vem isto a propósito do que nos trás aqui: Bob Dylan no cinema. Pois é, ele também é actor e realizador! E, claro, compositor.

Começando pela música, é da sua autoria a banda sonora de “Pat Garrett & Billy the Kid” (Duelo na Poeira, 1973), um western de Sam Peckinpah, onde sobressai o tema “Knockin’ on Heaven’s Door”, que a malta pensa que é dos Guns N’ Roses, um dos filmes onde aparece como actor, aqui ao lado de James Coburn e Kris Khristofferson. Também protagoniza “Renaldo and Clara”, de 1978, ao lado de nomes

como Harry Dean Stanton, Joan Baez e Allen Ginsberg, acumulando aqui como realizador e argumentista, neste caso em parceria com Sam Shepard. Sobre Dylan, Martin Scorsese realizou um documentário “No Direction Home: Bob Dylan”, em 2005 e em 2007 Todd Haynes põe vários actores a fazer de Dylan, em diversas fases da sua vida/carreira na longa metragem “I’m Not There”. Já que saltámos

para o cinema, nunca é demais lembrar que em 2001 ganhou o Oscar para a melhor canção, “Things Have Changed”, incluída na banda sonora de “Wonder Boys, realizada em 2000 por Curtis Hanson (também não apareceu para o receber), tendo também vencido o Globo de Ouro com esta canção. A saga do homem em prémios é de longo espectro! Voltando à música de Dylan em filmes, poderíamos falar, além dos já referidos, de dezenas, mesmo de centenas de filmes em cuja banda sonora se incluem temas do novel Nobel de 2016. Exemplos? Só uma mão cheia deles, de “Easy Rider” a “O Regresso dos Heróis, de “Forest Gump”, a “Beleza Americana”, passando por “Nascido a 4 de Julho” ou “Os Tenenbaums – Uma Comédia Genial”, para além de filmes ou documentários sobre concertos, em que actua, desde logo “Concerto para Bangladesh”, de 1972, um dos primeiros concertos virados para uma causa, na altura a situação de fome que varria o Bangladesh provocada pela guerra civil que levou à sua separação do Paquistão, organizado pelo exBeatle George Harrison e por Ravi Shankar ou “A Última Valsa”, 1978, de Martin Scorsese, que filmou o concerto de despedida dos The Band que durante muitos anos foi a banda de Bob Dylan. Claro que muito mais haveria a dizer sobre este multifacetado e premiado artista, que além de poeta, músico e homem do cinema, também é pintor. Mas temos que ficar por aqui! Até à próxima e bons filmes! K Luís Dinis da Rosa _ João Rosa H Facebook: jonasrosArt Este texto não segue o novo Acordo Ortográfico _

Cartoon: Bruno Janeca H Argumento: Dinis Gardete _

7 Começo por uma declaração de interesses: não sou crítico literário. O porquê desta afirmação? O exponencial aumento de especialistas na área desde que Bob Dylan venceu o Prémio Nobel da Literatura. Confesso que gostei. Ouço Bob Dylan desde a altura em que ouvir, ou cantar, ou melhor dito cantarolar, “Blowin’ In the Wind”, a primeira faixa de “The Freewheelin’”, onde estavam entre outros temas “Masters of War” (mais difícil de cantar) e “A Hard Rain’s A-Gonna Fall” e, dos álbuns seguintes, cantigas como “The Times They Are AChangin’”, “Like a Rolling Stone” ou “Just Like a Woman”, intercaladas pelas “canções de intervenção” de Zeca Afonso e outros, proibidas pela censura fascista, era para nós uma forma de manifestar a nossa “veia” subversiva e de pensarmos que dessa forma estávamos a contribuir para algo maior. Como sabia tocar e cantarolar mais músicas de Bob Dylan que dos baladeiros portugueses, fiquei contente por tantos anos depois, um dos meus heróis ter ganho o Prémio “por ter criado novas expressões poéticas na tradição da canção americana”. Por mim, se ganhassem Leonard Cohen ou Paul Simon, dois poetas das canções, que tal como Dylan também são compositores e cantores, também ficava contente. Mas eu, como não sou “crítico” literário, tenho desculpa. Ou não! Os outros, esses sim, lançaram-se à Academia sueca, defendendo uma suposta pureza e beatificação literária que, provam alguns dos mais recentes laureados, não é preocupação dos nórdicos. E ainda bem. Aliás as polémicas à volta dos prémios a Bob Dylan não são de agora: quando em 2008 recebeu um Pulitzer Especial, a reacção foi semelhante. O resto

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unesco

Contributos para uma Educação de Excelência!!!

7 Ancorado no “Projeto Aluno 100%” que observa a vida escolar dos alunos nas suas três dimensões fundamentais, Aproveitamento, Assiduidade e Comportamento, o Agrupamento de Escolas Verde Horizonte, em Mação, considera que as formações científica e técnica são muito importantes mas não suficientes. As componentes social e humanista da formação são, aqui, muito valorizadas realizando, por exemplo, na escola sede reuniões oficiais da Assembleia Municipal e da Câmara Municipal, com a participação dos alunos. Possibilita, também, a participação dos alunos nos projetos “Parlamento dos Jovens”, “Parlamento Europeu dos Jovens”, “Clube de Debates”, cultivando, assim, uma educação para uma cidadania ativa e interessada. A formação para a solidariedade é uma preocupação generalizada em todos os anos e ciclos e com um grande impacto na formação dos alunos. O envolvimento em variadíssimos projetos desde a recolha de alimentos para o Banco Alimentar Contra a Fome, ações da CARITAS, campanhas várias, animação de doentes nos três hospitais do Médio Tejo, organização de eventos para ajudar pessoas que necessitam, contribuem e concretizam esta formação para a solidariedade. Temos anualmente a “Gala da Excelência” onde são reconhecidos e distin-

guidos com os respetivos prémios os alunos que se distinguiram nas mais diversas áreas. Em cada período também são reconhecidos os melhores desempenhos com os “Prémios de Mérito Contínuo”. Para além de concretizarmos um conjunto de parcerias em iniciativas levadas a efeito pelas autarquias (Câmara Municipal e Juntas de Freguesia) disponibilizamos instalações, equipamentos e outros recursos a várias estruturas comunitárias como, por exemplo, os nos-

sos laboratórios para desenvolvimento de algumas teses de mestrado ou doutoramento ou as instalações desportivas. O lançamento anual no mercado de trabalho de dezenas de profissionais, oriundos da nossa formação orientada para a inserção na vida ativa, também tem contribuído para melhorar a qualidade das respostas no Concelho de Mação e na região em áreas como a hotelaria e restauração, mecatrónica automóvel, saúde, informática, estética e outras áreas afins.

O Agrupamento é reconhecido em termos locais, regionais, nacionais e até internacionais pelos projetos inovadores que concebe e/ou concretiza. Os vários prémios nacionais e internacionais de empreendedorismo, o Prémio Educação 2015 (a melhor educação do Médio Tejo) atribuído pelo Jornal “Novo Almourol”, o acolhimento do Agrupamento pela UNESCO como Escola Associada com o projeto “Escolas e memória - Objetos com história”, o envolvimento a convite da DGESTE e DGAE em projetos internacionais com Timor (Formação de Quadros) ou Alemanha (Ensino Dual), os convites para integrar painéis em eventos de dimensão e importância nacionais, fazem-nos acreditar que o trabalho desenvolvido é de muita qualidade. A escolha do Município de Mação como a “Cidade da Aprendizagem” pela UNESCO, reconhece a articulação singular que existe nas estruturas da Comunidade (Agrupamento de Escolas, ITM, Museu, Autarquias e Associações várias…) que contribuem para que a formação ao longo da vida seja aqui assumida de uma forma singular. Para concluir, podemos afirmar que o AEVH é um local onde se respira solidariedade, apetece estar, dizer e fazer! K José António Almeida _ (Diretor do Agrupamento Verde Horizonte – Mação)

sector automóvel Nissan renova Qashqai 3 O Qashqai, SUV da Nissan, terá um novo modelo, após atualizações no exterior e interior. Após o “facelift”, o Qashqai apresenta novas tecnologias e uma dinâmica aperfeiçoada, com alterações na suspensão, amortecimento e direção. O veículo ganha ainda novas cores e novos para-choques, grelha “V-motion” e capot. K

UMA IMAGEM POR MÊS

Fomos ao Carnaval de Torres Vedras 3 O Ensino Magazine apoia o Curso Profissional de Fotografia da Escola Secundária Matias Aires, situada na Agualva, concelho de Sintra, através da divulgação de uma fotografia por mês, construída no âmbito dos estágios profissionais dos alunos deste curso. K

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Novo Opel Insignia já tem preços 3 Esta é a segunda geração do Opel Insignia. O modelo alemão, já disponível para encomenda, chega em junho com preços a partir dos 29 mil euros nas opções a gasolina e dos 31 mil euros nos Diesel. O novo Insignia apresenta pela primeira vez motor a gasolina 1.5 Turbo com versões de 140 e 165 cv. A versão 2.0 Turbo DI com 260 cv está disponível no topo da gama. Nas versões Diesel, a escolha é entre 1.6 CDTI de 110 ou 136 cv (apenas no Grand Sport) e o 2.0 CDTI com 170 cv. K


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