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Cursos Técnicos Superiores Profissionais Licenciaturas Pós-Graduações Mestrados Estudios de Grado y Máster en Portugal abril 2019 Diretor Fundador João Ruivo Diretor João Carrega Publicação Mensal Ano XXII K No254 Assinatura anual: 15 euros
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universidade
Três dias a viver a UBI
Felisbela lopes, docente universitária C
“Os jornalistas informam e os professores formam”
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Évora entrega Honoris Causa C
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Quanto valem os politécnicos C
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mulheres gestoras
Santander W50 com 45 bolsas C
A investigadora defende uma transformação profunda no ensino superior, nomeadamente a renovação da classe docente e a alteração dos planos curriculares. Nesta entrevista refere que deve haver, na escola, um processo de literacia mediática.
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entrevista a sónia tavares eventos internacionais
Magazine juntou milhares em Lisboa e Madrid C
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Universidades seniores juntam-se em Badajoz C P 22
O Verão segundo os The Gift Banda portuguesa tem novo disco e está de regresso aos palcos. C
Ensino Jovem
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Felisbela Lopes, professora da Universidade do Minho
«Temos de fazer uma revolução na formação dos professores e dos educadores» 6 A investigadora defende uma transformação profunda no ensino superior, nomeadamente a renovação da classe docente e a alteração dos planos
curriculares. Felisbela Lopes, uma das autoras do livro sobre o Presidente da República, é da opinião que Marcelo tem que «reformatar o seu modelo pre-
sidencial» para não banalizar o cargo. «Marcelo – Presidente todos os dias» é título do livro que escreveu com
Leonete Botelho. Qual é a mais valia deste entrosamento entre a visão académica e jornalística da ação do inquilino de Belém? Este é o meu décimo li-
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vro, sendo que é o primeiro feito numa co-autoria que juntou uma académica e uma jornalista. É uma parceria algo inédita em Portugal, na medida em que junta dois campos que não costumam fazer trabalhos em conjunto. Tendo em conta que o nosso objetivo era analisar os três primeiros anos de Marcelo Rebelo de Sousa na Presidência da República, o olhar de uma académica aporta uma análise mais distanciada que é enriquecida por um olhar muito pormenorizado de uma jornalista que no terreno acompanha em permanência o Presidente e conhece em profundidade o modo como o PR vai concretizando a sua agenda. Compilámos os trabalhos jornalísticos publicados em diversos órgãos de comunicação social, o que constituiu um acervo documental interessante – O
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nosso trabalho assentou na análise de trabalhos jornalísticos publicados neste período e em entrevistas que fizemos a políticos, analistas, jornalistas... Colhe a teoria de que Marcelo tem globalmente boa imprensa, nomeadamente se compararmos com o Presidente anterior, Cavaco Silva? Sim, é verdade. Pela análise que eu faço com a professora Paula Espírito Santo - efetuando uma análise de conteúdo dos artigos jornalísticos e com base nessa abordagem posso afirmar que Marcelo Rebelo de Sousa tem, de facto, uma predominância de ângulos noticiosos positivos. Da observação feita pela Leonete Botelho e por mim, através das entrevistas realizadas a alguns jornalistas que acompanham regularmente o Pre- ;
sidente, constatei que estes profissionais têm um olhar mais positivo em relação ao trabalho do Chefe de Estado, quando comparado com o Presidente anterior.
Escrevia o «Expresso», há umas semanas, que são 95 os políticos que têm espaço de opinião/comentário nas televisões, rádio e jornais. Quem quiser ter ambições políticas tem de ter lugar cativo na comunicação social? Ajuda bastante. Pode não ser decisivo para uma escolha como candidato, mas importa ter alguma visibilidade, nomeadamente no meio televisivo. Mas não é fator imprescindível. Vou dar um exemplo de uma pessoa apontada como um dos putativos líderes do PSD e que não manteve ou mantém qualquer espaço televisivo: Carlos Moedas. Mas uma coisa é certa: ele não ganhará substância se não passar pelos «plateaux» televisivos.
O ritmo frenético e a sucessão de eventos, oficiais e oficiosos, tornam cada vez mais difícil os profissionais da comunicação social estarem em todo o sítio onde está o Presidente. Como é feita a divulgação desses acontecimentos? Nós escrevemos isso no livro. O Presidente da República tem três agendas: a agenda oficial pública – publicitada no sítio da Presidência; uma agenda oficial não pública – que normalmente é comunicada aos jornalistas e, finalmente, tem uma agenda privada, que nem sempre é do conhecimento dos órgãos de comunicação. Marcelo Rebelo de Sousa mistura-as e pode perfeitamente, ao longo do dia, ter as três agendas quase em sobreposição. Tudo isto faz com que o trabalho do jornalista seja bastante dificultado. Um jornalista revelou-me que com Cavaco Silva era suficiente destacar uma equipa de reportagem, mas com Marcelo, quando o PR participa em eventos de natureza mais protocolar, por vezes é necessário mobilizar duas equipas, uma para cobrir o evento protocolar e outra a rua. Isso envolve uma grande logística… Sendo que normalmente para a rua vai a equipa com mais experiência, porque é nos imprevistos que o PR mais se revela. Isto é um modelo novo de Presidência. Marcelo Rebelo de Sousa tem uma agenda intensa e com um grau de imprevisibilidade muito grande. No passado tivemos Eanes, Soares, Sampaio e Cavaco. De alguma forma Soares foi o precursor de Marcelo? Não, apesar de ser tentador comparar Marcelo com Soares. Admito que Soares possa ter sido o Chefe de Estado mais próximo do atual modelo, mas estamos a falar de presidências muito distintivas. Por exemplo, no que diz respeito ao vetor da proximidade – que é estruturante neste mandato presidencial – nunca vimos Mário Soares no chão, estender comida a um sem-abrigo. Até Marcelo ter chegado a Belém, nunca tínhamos tido um Presidente que come umas sandes, que atropela agendas, que é de direita e fala à esquerda, etc. Inclusive na frente diplomática ele quebrou regras: viajou primeiro até ao Vaticano o que foi um sinal de ligação à religião católica e de rutura com os seus antecessores, que escolheram Espanha como primeiro destino. Falou da proximidade como um aspeto estruturante desta Presidência. Que outros pilares destacaria? No nosso livro temos três partes que consideramos estruturantes da Presidência: Marcelo e o povo, Marcelo com um papel interventivo na política interna e um presidente presente na vertente diplomática. Nestes três vetores, é preciso afirmar, não são reconhecíveis grandes semelhanças entre Marcelo e Soares. Marcelo não corre o risco de dessacralizar a figura institucional do Presidente?
Marcelo Rebelo de Sousa tem, rapidamente, de reformatar o seu modelo presidencial para não banalizar o exercício do mais alto magistrado da nação. Este é o principal desafio que se lhe coloca. Se este modelo foi excelente para o arranque de mandato (vínhamos de um período de austeridade, de um país mergulhado num pessimismo evidente), ter um PR que puxasse os portugueses para cima e que se preocupasse com os consensos e com as pontes, ao mesmo tempo que multiplicava afetos, foi importante. O problema é que o Presidente não pode ser durante todo o mandato um Presidente de afetos. O país está reconciliado com ele próprio e agora precisamos de outro modelo, porque já não são precisos os abraços. É tempo de Marcelo descobrir uma outra forma de evoluir na continuidade para não banalizar o cargo. A expressão «populista soft» cunhada por Jaime Gama aplica-se com propriedade ao atual PR? A Leonete Botelho e eu não consideramos, de todo, que Marcelo seja um Presidente populista. Aliás, a sua forma de ser popular ocupa o terreno que eventualmente pudesse ser ocupado pelos populistas. O fenómeno Marcelo ganharia força
sem os anos consecutivos que esteve todos os domingos na TV, quando muitos já lhe chamavam a «homilia dominical»? Marcelo Rebelo de Sousa é um fenómeno mediático. Conhece por dentro todos os “media” tradicionais. Ele começou nos jornais, por isso, conhece por dentro o funcionamento dos jornais e o percurso dos próprios jornalistas. Depois foi comentador da TSF, o que lhe permitiu conhecer bem a rádio, por dentro. A experiência na rádio foi um treino para a televisão, um meio que lhe era desconhecido. Marcelo vai para a TVI por alguma afinidade familiar com Paes do Amaral, mais tarde sai da TVI por causa de um conflito interno e ingressa na RTP, para regressar mais tarde à TVI. E ele regressa à TVI quando o canal de Queluz de Baixo já era líder de audiências, o que foi decisivo para o aumento da sua popularidade. Ele estava todos os domingos no horário nobre. Uma espécie de «missa» dominical televisiva, como referenciou na sua pergunta. Por isso, não foi de estranhar, que quando começou a campanha eleitoral Marcelo tenho prescindindo do apoio do seu partido, de comícios, etc. Ele tinha o povo com ele. Era um homem popular, um homem da televisão, um homem das massas. Um homem das massas que vem da elite, o que não deixa de ser curioso.
Primeiro foi o telefonema do Presidente, depois o arroz de atum de Assunção Cristas e, finalmente, a Cataplana de Costa. É fundamental estar presente no programa de Cristina Ferreira ou no «5 para a meia noite» para conquistar votos numa extensa faixa do eleitorado? Não têm obrigatoriamente de estar, mas é inegável que quem estiver presente vai capitalizar popularidade. Gostava de lembrar que essas aparições em órgãos mais populares não são propriamente uma novidade. Os políticos sempre foram a programas de entretenimento. Estou-me a lembrar dos programas de Herman José, em tempo de monopólio da RTP. Inclusive em revistas com vocação social, como a «Nova Gente», por lá passaram reportagens com políticos. Isso não é propriamente novo e aos políticos não está vedada a presença nesses programas, que são «talk shows» e que procuram promover o entretenimento dos telespetadores. Já me parece duvidoso ver estes políticos a participar nestes programas em pleno horário laboral, dando a ideia que terão uma agenda livre. No caso do primeiro--ministro ele teve o cuidado de dizer a Cristina Ferreira que só aceitaria lá ir num dia em que não trabalhasse. E realmente só lá foi na manhã do dia de Carnaval. Como investigadora na área da televisão, como analisa a quebra de audiências dos generalistas, o recurso crescente a reality shows e a concorrência plataformas streaming. Os canais generalistas tendem a definhar? Vejo a atual oferta televisiva dos canais generalistas com preocupação. Com a atual guerra de audiências, particularmente nos canais privados, a qualidade da programação televisiva – que já não era muito alta – tende a baixar. As apostas nas chamadas “novela da vida real” deviam merecer um debate e uma reflexão alargados porque colocam em causa a dignidade das pessoas. A TVI tem um programa chamado «Começar do Zero» que vem na esteira desta tendência preocupante que se iniciou em setembro do ano 2000 quando o mesmo canal estreou o «Big Brother». Dezoito anos volvidos penso que estamos em patamares altamente perigosos. Quando colocamos em horário nobre pessoas nuas e se retira tudo às pessoas e as obrigam a viver sem nada, inclusive sem roupa, acho que estamos a dar um salto para o abismo no que diz respeito à dignidade das pessoas. E as televisões têm uma respon- ;
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sabilidade social a que deviam atender em permanência.
soas de ferramentas relevantes para se adaptarem às exigências e necessidades do mercado. Para além disso, os estudos demonstram que uma pessoa com formação superior combate melhor o desemprego do que uma pessoa sem formação. Mas obviamente que não podemos olhar para as formações como sendo algo fechado, mas sim como um processo contínuo. A época do emprego para a vida toda acabou há muitos anos.
É isso que explica a quebra de audiências? Com uma qualidade diminuída, não é de estranhar que as pessoas procurem alternativas. Eu como telespetadora não estou interessada em ver o tipo de oferta televisiva que atrás mencionei. É, por isso, natural que um tipo de público comece a refugiar-se no cabo, em busca de uma programação alternativa. Ou então, comece cada vez mais a apostar numa escolha por conteúdos, beneficiando do facto de a própria tecnologia possibilitar que o telespetador faça a sua própria grelha de programação.
A aposta nos “soft skills” nas faculdades já é uma realidade? As universidades têm uma formação muito clássica. Mesmo o Processo de Bolonha, que em teoria centra tudo na aprendizagem e no aluno, está longe de concretizar essas premissas. Os professores para focarem a aprendizagem no aluno têm de ter uma grande disponibilidade para acompanhar esses alunos e é sabido o quão difícil é esse objetivo com 70 ou 80 alunos na sala de aula. Neste contexto é, por isso, natural que o processo se foque mais no ensino do que na aprendizagem.
O canal CMTV veio baralhar as audiências e o consumo de informação? Os canais que têm audiências condicionam sempre os canais que ficam para trás. Mas não me parece que a CMTV funcione em termos de referência para os canais de informação do cabo, mas aqui e ali tem existido alguma tentação de mimetismo, particularmente no filão do futebol, justiça e crime. Os telejornais do “prime time” continuam a pecar por ser demasiado extensos? A duração dos telejornais em Portugal é muito longa. E não é por acaso. Isto explica-se porque as grelhas noturnas dos canais privados deixaram de ter programação informativa não diária e então as redações inserem dentro dos noticiários todos os géneros jornalísticos: as notícias, as grandes reportagens, as entrevista e as rubricas. Está tudo lá. A própria RTP ainda mantém esses programas autonomamente, mas acaba por ser condicionada pela oferta da SIC e da TVI. E os canais já perceberam que introduzir diversas rubricas no alinhamento dos telejornais acaba por dar audiências interessantes. Por isso, não acredito num caminho de recuo. Mas acho que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) devia estar mais atenta a casos em que as redações pisam as linhas vermelhas. E aqui e ali isso acontece. Isto sem prejuízo de termos em todas as estações jornalistas que produzem “peças” com muito mérito e valor e que deviam merecer uma visualização atenta. Para combater a era das “fake news” defende a promoção de uma literacia para os “media”. Esta deve começar na escola? Os “media” não devem ser responsabilizados, em exclusivo, pela promoção da literacia mediática. É uma opinião muito pessoal, mas eu defendo que os órgãos de comunicação social não têm obrigação de educar as pessoas, mas apenas de informar – e com qualidade, rigor e neutralidade. No caso concreto, a primeira responsabilidade deve ser atribuída à escola. A escola deve iniciar as crianças, desde uma idade precoce, numa literacia mediática. É aí que devem repousar todas as responsabilidades. Os jornalistas informam, os professores formam.
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A universidade permanece distanciada das necessidades do mercado e da sociedade? Nalgumas áreas mais do que noutras, mas a resposta é afirmativa. Há casos de professores que desenvolvem investigações dentro das empresas, mas na maior parte dos casos a investigação encontra-se muito distanciada daquilo que é o mundo atual.
Defende que se explique em detalhe e pormenor aos mais pequenos as mensagens veiculadas? Temos de fazer uma revolução na formação dos professores e dos educadores. Eu sou licenciada em ensino de português e, por isso, estou à vontade para afirmar que em 2019 os docentes não têm preparação para ensinar estas temáticas, simplesmente porque não aprendem isto nas universidades. Os consumos mediáticos são muito complexos, mas dão a aparência de tudo ser muito transparente e óbvio. Quando falamos de “media”,
pode ser tudo menos óbvio e é preciso desconstruir os produtos e os discursos mediáticos. E esse trabalho não pode ser feito nos ecrãs de televisão, nos estúdios de rádio ou nas páginas dos jornais. Precisa de ser feito de forma pedagógica. Infelizmente, a escola continua a assobiar para o lado. A 16 de março escreveu no «Jornal de Notícias» um artigo sobre o «país dos doutores». Quanto vale neste país ter um curso superior? Vale bastante. Até porque dota as pes-
CARA DA NOTÍCIA Rádios, jornais e universidade 6 Felisbela Lopes nasceu a 3 de agosto de 1971, em Braga. É Professora associada com agregação na Universidade do Minho, onde se encontra desde 1994. Primeiro licenciou-se em português-Francês e mais tarde doutorou-se em Informação Televisiva. Foi ainda pró-reitora da Universidade do Minho. Fez uma incursão pelo jornalismo, primeiro na Rádio Universitária e depois na redação do «Público», onde esteve cinco anos e participou na fundação do projeto de Vicente Jorge Silva. Tem na RTP um espaço de comentário há dez anos, no «Bom dia» de sábado, onde faz a revista de imprensa. Também tem um outro espaço de comentário à atualidade internacional no «Jornal 2», à noite, também na televisão pública. Para além de uma coluna de opinião semanal no «Jornal de Notícias». É autora de diversos livros sobre o meio televisivo. «Marcelo – Presidente todos os dias», uma edição da Porto Editora, é a sua última obra, escrita em parceria com a jornalista Leonete Botelho.
Já partilhou publicamente o seu desejo que se opere uma reforma profunda no ensino superior. Em que moldes e em que áreas? Para começar, no campo dos professores o modo diferente de avaliar estes profissionais e de gerir as suas carreiras. Não podem ser os professores catedráticos a avaliarem e a gerirem a carreira de um professor auxiliar do seu departamento. É uma prática que comporta muitas perversidades. De todo o tipo. Para além disso, acho que a carreira de um professor que privilegie a investigação tem como consequência que ele desvalorize a vertente do ensino. Entendo também que os planos curriculares deviam ser mais reformatados, tendo em contas as necessidades do mercado. Na sua opinião, há muito para mudar… Mas há mais. Para fazer uma reforma de Bolonha com o objetivo de tudo ser centrado na aprendizagem, nunca poderá ser bem sucedida se não existir um verdadeiro investimento nos recursos humanos, neste caso, na expansão do número de professores. Por exemplo, eu trabalho há 25 anos num departamento da Universidade do Minho e ainda sou uma das mais novas, o que diz bem da fraca renovação da classe docente. K Nuno Dias da Silva _ Direitos Reservados H
Marketing e Estratégia da UBI
Fundição para a reutilização de resíduos
Artigo premiado no Canadá
UBI faz parceria
6 Cláudia Ribau, doutora em Marketing e Estratégia, acaba de ser distinguida com o ‘Best Paper Award’, publicado em 2018, no Canadian Journal of Administrative Sciences, artigo que assina com os orientadores António Moreira (Universidade de Aveiro) e Mário Raposo (Universidade da Beira Interior). O paper resulta da investigação realizada por Cláudia Ribau num programa doutoral desenvolvido em consórcio pela Universidade da Beira Interior, pela Universidade de Aveiro e pela Universidade do Minho. Intitulado ‘SME internationalization research: Mapping the state of the art’, apresenta uma revisão da literatura existente sobre internacionalização
de pequenas e médias empresas, tendo analisado 554 artigos disponíveis em bases académicas, publicados entre 1977 e 2014. O estudo, tal como refere o resumo, “fornece aos académicos e profissionais da área uma clara perspetiva sobre as direções futuras da internacionalização das Pequenas e Médias Empresas e contribuir para a compreensão da investigação mais relevantes realizada até à data”. O Canadian Journal of Administrative Sciences é uma publicação listada no International Scientific Indexing (ISI), e publica artigos com uma forte estrutura científica e teórica, contribuindo para o avanço teórico-prático no âmbito das ciências administrativas. K
Medicamentos e idosos
Acompanhamento reduz consumo 6 Muitos problemas sentidos pelos idosos podem ser solucionados com acompanhamento que permita a correção de comportamentos sociais, evitando o recurso a medicamentos, o qual “nem sempre é feito de forma correta”. O alerta foi dado por Amélia Augusto na edição de 2019 das Jornadas de Sociologia da Universidade da Beira Interior, subordinadas ao tema ‘Saúde e Envelhecimento: dos indivíduos às políticas’ e que decorreram, de 1 a 3 de abril, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. A docente do Departamento de Sociologia daquela faculdade alertou ainda para os problemas que o excesso de medicação causa aos idosos, pois os que estão internados em hospitais ou lares, muitas vezes tomam quantidades acima das necessárias e recomendáveis, chegando mesmo a ser medicados para problemas que não têm. De acordo com um comunicado publicado pelo Infarmed no início deste ano, os portugueses consu-
miram mais quatro milhões de embalagens de medicação em relação ao ano passado. Os sociólogos que estudam o fenómeno defendem que o consumo de medicamentos antidepressivos não soluciona o problema. A resposta a estes problemas deve ser dada através de um acompanhamento dos comportamentos e da atividade social destes indivíduos. Os problemas dos idosos estão em grande parte das vezes ligados à solidão, ao abandono e à depressão. As XI Jornadas de Sociologia contaram com palestras sobre diversos temas, desde a Política e Religião, até à Moda e às desigualdades sociais. Sendo a Sociologia uma ciência interdisciplinar, o objetivo deste evento foi “mostrar a todos os alunos como a Sociologia pode ser aplicada nas mais diversas áreas”, explicou Miguel da Costa, membro da organização. K Juelma Pereira, Inês Salvador e Margarida Simões Gonçalves _
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6 A Universidade da Beira Interior (UBI) acaba de estabelecer uma parceria com a Associação Portuguesa de Fundição (APF), que pretende promover a economia circular, contribuindo para um planeta mais limpo. Assinada a 10 de abril, a parceria prevê o envolvimento do Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura, que está a desenvolver projetos que podem ajudar a indústria a executar o seu plano estratégico. O documento inclui a necessidade de encontrar soluções técnicas para que surja um reaproveitamento de resíduos, para outras fileiras industriais. Os projetos Eco2blocks (criação de blocos de construção) e o Geogreen+ (sistema para fazer superfícies ajardinadas em edifícios), ambos recorrendo a resíduos na sua fabricação, são dois exemplos de investigação feita na UBI que já tem resultados concretos, podendo inserir-se no conjunto de propostas que a APF procura. A UBI alia-se, desta forma, à indústria dando o seu contributo para a reutilização e reciclagem de materiais, em linha com as
preocupações ambientais manifestadas também pela siderurgia. “Ter um planeta mais limpo é a obrigação de qualquer indústria, e na fundição este aspeto é extremamente importante, porque a sua matéria-prima é o produto em fim de vida: desde o automóvel à caixilharia, ou latas de conservas. Por sua vez, o processo de fundição também gera alguns resíduos que queremos que sejam aproveitados por outras fileiras industriais”, explicou Luís Filipe Villas-Boas, presidente da APF. Esta realidade dá ainda mais
importância à parceria que surge agora com a UBI. “Tudo o que seja investigação para incorporação desses materiais em outros produtos industriais, que esperamos que resulte da cooperação com a UBI, é louvável, para nós e para a Universidade, porque é uma oportunidade de prestar um serviço de enorme relevância para a economia circular, que no fundo é o que todos nós desejamos”, acrescentou o dirigente que rubricou com o reitor da UBI, António Fidalgo, o protocolo que liga as duas entidades. K
Desenvolvimento Sustentável
UBI em alta no ranking 6 A Universidade da Beira Interior (UBI) está incluída na primeira edição mundial do ‘THE Impact Rankings’, desenvolvida pelo Times Higher Education para avaliar a forma como as instituições de Ensino Superior estão a cumprir as metas de Desenvolvimento Sustentável propostas pela ONU. A avaliação abrangeu cerca 450 universidades de 76 países e centrou-se no impacto que estas organizações originam nos níveis social e económico. A UBI surge entre as melhores 100 academias (posição 92) no parâmetro ‘Good
Health and Wellbeing’, relativo à forma através da qual são garantidas vidas saudáveis e promovido o bem-estar de todas as idades, como ponto essencial para o desenvolvimento sustentável. A UBI surge no patamar 101200, na primeira metade da tabela, nas áreas da sustentabilidade das infraestruturas, das cidades, do consumo e da produção de bens, bem como da tomada de medidas destinadas ao combate às alterações climáticas. É ainda mencionada a qualidade de ensino, a igualdade de Género, no
nível 201-300, e o contributo para o crescimento económico (posição 201+). Na globalidade, o ranking reconhece à UBI características relevantes em prol da afirmação de valores próprios da contemporaneidade, desde as condições de qualidade de vida que a região onde se situa oferece aos seus alunos, docentes e investigadores, à sua importância para o desenvolvimento económico e social da comunidade da Beira Interior e do país, que se estende ao plano internacional. K
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Prémio de Saúde Pública Francisco George
Doutorado na UBI vence
6 Miguel Telo de Arriaga, autor da tese em Psicologia intitulada ‘O Impacto do Evento na Resposta ao Trauma’, defendida na Universidade da Beira Interior (UBI), foi o vencedor da edição de 2018 do Prémio de Saúde Pública Francisco George, que contou com 29 candidaturas e foi entregue em Lisboa, a 7 de abril. Instituído pelo Ministério da Saúde em outubro de 2017, data em que Francisco George cessou as funções de Diretor-Geral da Saúde, o Prémio procura distinguir trabalhos e estudos de investigação, inéditos e inovadores, em temas de saúde pública de relevante interesse e impacto para a defesa da saúde pública. O vencedor salienta que é um privilégio vencer este Prémio, pois “mostra a excelência da investigação realizada na UBI, sendo que o sucesso deste estudo deve muito ao trabalho dos meus orientadores”, referindo-se Mi-
guel Telo de Arriaga a Paula Saraiva Carvalho e Manuel Loureiro, docentes do Departamento de Psicologia e Educação da UBI. A tese ‘O Impacto do Evento na Resposta ao Trauma’ centrou-se no impacto de diferentes eventos traumáticos, sendo que os resultados “inovadores” apresentaram diferenças entre os eventos traumáticos estudados e o impacto causado por cada um, nomeadamente no que respeita à sintomatologia Depressiva, Perturbação
Stresse Pós-Traumático, Suporte Social e Qualidade de Vida, corroborando o facto de as características dos diferentes eventos terem papel importante no impacto causado. O trabalho de investigação de Miguel Telo de Arriaga foi apreciado pelo Júri do Prémio, tendo em conta o carácter de originalidade, excelência, aplicabilidade ou utilidade futura, a possibilidade da sua replicação e a sua relevância e impacto na defesa da saúde pública. K
Atribuição de bicicletas elétricas na UBI
Inscrições abertas 6 A segunda fase de candidatura para a atribuição das bicicletas elétricas à comunidade da Universidade da Beira Interior está aberta até segundafeira, dia 15 de abril, podendo inscrever-se alunos, docentes, funcionários, investigadores e outros colaboradores. A nova fase de adesão aos veículos do U-BIKE surge após a entrega de bicicletas aos utilizadores selecionados no primeiro sorteio e que já se encontram em circulação pela cidade. A UBI adquiriu 100 bicicletas no âmbito do Projeto U-BIKE Portugal que visam criar uma alternativa de transporte amiga
do ambiente, mais económica, introduzindo hábitos de vida saudável. O projeto foi desenvolvido no âmbito do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos. Trata-se de um projeto coordenado pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P. (IMT), com o objetivo de reduzir o consumo de energia, emissões de gases com efeito de estufa e poluentes atmosféricos, através da promoção da mobilidade suave, em particular a bicicleta, nas comunidades académicas, e do apoio à aquisição de bicicletas para as instituições de ensino superior. K
Redes 5G
UBI em projeto europeu
Universidade de Inverno
Três dias a viver a UBI 6 A Universidade de Inverno da Universidade da Beira Interior foi um sucesso, tendo contado com cerca de quatro dezenas de jovens, que viveram, durante três dias, uma experiência intensa dentro do espírito académico. Com as aulas ainda a decorrer na UBI, esta foi uma edição onde os mais novos contactaram com os alunos, fizeram perguntas e tiraram dúvidas.
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As cinco faculdades da UBI prepararam um programa atrativo e diversificado, dando a conhecer as várias áreas do saber que ministram. Os participantes fizeram as refeições nas cantinas da UBI e ficaram alojados na Pousada da Juventude, nas Penhas da Saúde, em pleno coração da Serra da Estrela. A Universidade de Inverno foi coordenada pelo docente da
Faculdade de Ciências da Saúde, Eduardo Cavaco, e contou com o apoio de quatro alunos da UBI como monitores. Teve ainda a colaboração da Reitoria, de todas as faculdades da UBI, docentes e técnicos que prepararam as atividades. Está já em fase de preparação a Universidade de Verão, que terá lugar em julho, com as inscrições a abrirem em breve. K
6 A Universidade da Beira Interior (UBI), através do seu Polo do Instituto de Telecomunicações, integra o grupo de 18 entidades que desenvolvem o projeto de investigação europeu TeamUp5G, o qual tem como objetivo analisar os principais desafios colocados pelas redes de comunicações 5G, bem como a formação de futuros líderes europeus no âmbito dessas tecnologias. Denominado ‘TeamUp5G New RAN Techniques for 5G UltrA-dense Mobile networks’, o projeto implica a realização de teses de doutoramento sobre o tema a que se dedica. Teve início em janeiro de 2019 e é liderado por Ana Garcia Armada, da Universidad Carlos III de Madrid. É financiado pelo programa H2020. Prevê-se que as redes 5G transformem a forma como as
pessoas se relacionam com a tecnologia, em aspetos como a comunicação entre os indivíduos, mas também com os objetos. Eletrodomésticos e automóveis são dois tipos de equipamentos do quotidiano que serão abrangidos pela interligação digital que habitualmente se designa de Internet das Coisas (IoT - Internet of Things). Além desta vertente, o 5G será também uma realidade em ambientes industriais, no que é conhecido como Indústria 4.0. O TeamUp5G fará propostas para que o funcionamento das redes seja capaz de suportar as necessidades, encontrando soluções para aumentar a velocidade da transmissão de dados e diminuir o consumo de energia, com o objetivo de minimizar o impacto ambiental. K
Galopim de Carvalho e Chan Meng Kam
Évora entrega Honoris Causa 6 A Universidade de Évora (UÉ) atribuiu, no passado dia 9 de abril, o grau de Doutor Honoris Causa ao Professor universitário jubilado António Galopim de Carvalho e ao presidente do Conselho da Universidade da Cidade de Macau, Chan Meng Kam. Citada em nota de imprensa da instituição portuguesa, a reitora da Universidade de Évora, Ana Costa Freitas, considerou o professor Galopim de Carvalho “uma das grandes personalidades do nosso país”, e recordou que o “Cientista, Pedagogo, Geólogo, divulgador de ciência, cidadão empenhado” recebe “uma justa homenagem, por todo o seu percurso, pelo modo como encara o mundo, o seu carinho pela cidade que o viu nascer, pela sua dedicação a inúmeras gerações de estudantes que influenciou, compromisso cívico”, bem como “pelo que tem feito em prol da cultura científica”. No que respeita a Chan Meng Kam, a reitora da UÉ. Considerou ser “um dos grandes embaixadores de Macau, uma região do mundo pela qual Portugal continua a ter um grande carinho e onde é bem visível o legado de séculos de trocas culturais”, destacando ainda o papel que este tem tido “no fortalecimento efetivo das relações da Universidade de Évora com Macau e China”, nomeadamente pelos “laços efetivos de cooperação ao nível da produção de conhecimento e desenvolvimento tecnológico”, sem esquecer “a cultura e o engrandecimento da Língua Portuguesa”. Galopim de Carvalho, Prémio Bordalo (1994), mostrou-se feliz pelo galardão que tem “um significado muito grande”, ao constituir “uma espécie de homenagem de fim de carreira, de uma longa vida de muito trabalho e muito honesto”, enaltecendo o facto de ser reconhecido em vida “porque depois de falecido já não interessa”, destacou o considerado “Pai dos Dinossauros”. Após a distinção, em declarações aos jornalistas, Galopim de Carvalho, referiu que “ciência está mal-
tratada em Portugal”, ainda que tenha “muita estima” pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor. Encontra nas reclamações dos cientistas, “as dificuldades que têm em conseguir um posto de trabalho, uma vida”, porque, tal como sublinhou, “um cientista precisa de ter a vida resolvida para pensar na ciência”. O antigo professor universitário acrescentou ainda que “o cientista precisa de estabilidade”; comparando com o seu percurso, reconheceu que teve “a vida estabilizada porque era do setor da universidade. Chegava ao fim do mês, tinha o meu salário e vivia bem, vivia descansado, não precisava de estar a pensar nos tostões para a renda de casa e fazia a minha ciência e fiz muita, com essa despreocupação”. No que respeita ao presidente do Conselho da Universidade da Cidade de Macau, Chan Meng Kam, mostrou-se igualmente “satisfeito e honrado” pela atribuição do galardão da Universidade de Évora, com quem mantém ligação através da Universidade da Cidade de Macau, que dedica “uma grande atenção aos estudos e programas centrados na aprendizagem da língua portuguesa”. Chan Meng Kam afirmou ainda que o governo da China “presta uma grande atenção ao papel de Macau como plataforma de ligação aos países de língua portuguesa”, esperando por esse motivo, conseguir “promover a cooperação entre a China e os países lusófonos em áreas como a educação, negócios, relações entre as comunidades e desenvolvimento de talentos”. Recorde-se que o Conselho Científico da UÉ considerou que, “entre muitos outros aspectos do percurso” de Galopim de Carvalho é “um dos maiores divulgadores de ciência em Portugal”, destacando-se “pelo seu contributo enquanto investigador” e por “ser sinónimo da disciplina científica em que se especializou”. O “empenhamento cívico, a carreira ímpar, e a
sua forte ligação à cidade de Évora, onde nasceu (1931) e desenvolveu os primeiros estudos” bem como os “seus dotes pedagógicos que marcaram profundamente gerações de alunos, inspirando imensas carreiras profissionais”, foram outros contributos destacados pelo Conselho Científico da UÉ. K Publicidade
artes plásticas e multimédia
Estudos de filosofia e de cultura contemporânea
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Em projetos de património e tradução
Évora e Macau juntos 6 A Universidade de Évora (UÉ) e a Universidade da Cidade de Macau assinaram, no dia 9 de abril, parcerias nas áreas do património cultural e da informática, aplicada à saúde e centrada na tradução automática entre a língua chinesa e língua portuguesa, informou a instituição portuguesa, em nota de imprensa. Ana Costa Freitas, reitora da Universidade, salientou aos jornalistas, no final da cerimónia do doutoramento honoris causa ao professor Galopim de Carvalho e ao presidente do presidente do Conselho da Universidade da Cidade de Macau, Chan Meng Kam, que os dois memorandos de entendimento assentam na área do património cultural, “que implica a criação de uma cátedra no valor de cerca de 50 mil euros”. A cátedra relacionada com o património cultural vai permitir “financiar estudos sobre a herança cultural” entre Portugal e Macau, em sinergia com o Laboratório HERCULES da UÉ, infraestrutura de investigação criada em 2009, dedicada ao estudo e va-
Évora e Estremoz
lorização do património cultural, com especial enfase na integração de metodologias das ciências físicas e dos materiais em abordagens interdisciplinares. Para a concretização desta parceria, a reitora da UÉ. Sublinhou que foi já efetuado o inventário dos equipamentos a instalar na Universidade da Cidade de Macau para iniciarem os trabalhos neste laboratório. No que respeita ao acordo assinado na área da informática, Ana Costa Freitas. Esclareceu que a colaboração prevê a cria-
ção de laboratórios assentes num sistema “de tradução por computador” de chinês-português e vice-versa. Neste caso, ambas Universidades estão a começar na componente do ‘machine learning’ que permitirá a tradução automática. Ainda no que respeita à colaboração entre as universidades, está previsto, à semelhança de anteriores edições, a realização de cursos de verão na área do turismo e de arquitetura paisagista que terão lugar na Universidade de Évora. K
Património material e imaterial em estudo 6 A Universidade de Évora (UÉ) e a Casa da Cultura de Estremoz assinaram, no dia 13 de abril, em Estremoz, um protocolo na área do estudo do património de Estremoz, material e imaterial, concorrendo para a sua valorização, preservação e divulgação. O documento prevê a realização de atividades nos domínios do ensino e da formação especialmente na área da preservação do património arquitectónico, da
arquitectura, da paisagem e das artes. Pretende-se desta forma desenvolver, em parceria, projetos de investigação de âmbito local, regional, nacional e internacional, bem como a utilização de equipamentos e espaços, e estabelecer estágios científicos e técnicos. O protocolo foi assinado por António Candeias, vice-reitor da Universidade de Évora e por Nuno Mourinha, vice-presidente da Direção da Casa da Cultura de Estremoz. K
Conferência decorreu na UÉ
O novo portal da EuroBird 6 A nova versão online do portal EuroBirdPortal foi apresenda no dia 9 de abril, na 21.ª Conferência do European Bird Census Council, que decorreu na Universidade de Évora (UÉ). Pela primeira vez no nosso país, é considerada umas das mais prestigiadas conferências a nível mundial no domínio da ecologia de aves e de indicadores do ambiente. Em nota de imprensa da própria universidade é revelado que “os mapas da nova versão online do EuroBirdPortal são semanalmente atualizados o que permite aos investigadores acompanhem as deslocações de aves praticamente em tempo real. Os mapas mostram a distribuição ao longo do ano de 105 espécies de aves na Europa, registando-se nos últimos 30 anos, uma perca de 421 milhões destes animais”. João Rabaça, professor do Departamento de Biologia e investigador do ICAAM, mostrou-se satisfeito pela presença de um número “bastante apreciável de jovens investigadores”, o que “traduz um sinal de esperança relativamente ao futuro nestas questões”, sublinhando a impor-
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Sociedade
tância deste portal de “ciência cidadã que pretende expressar de forma gráfica e apelativa as dinâmicas temporais de diversas espécies de aves migradoras no espaço europeu”. Um projeto assente na complicação de registos efetuados por voluntários que colocam informação nas diferentes plataformas on line, que conta entre outros, com o envolvimento da Universidade de Évora. Para o coordenador doEuroBirdPortal, Gabriel Gargallo, uma das grandes vantagens deste portal é que os investigadores têm “pratiamente em tempo real, toda a conetividade
dos dados centralizados”. António Candeias, vice-reitor da UÉ, considerou o evento “relevante em áreas que se relacionam com áreas estratégicas da UÉ, nomeadamente o Meio Ambiente, Conservação da Natureza e Biodiversidade”, que, “aliado às questões agrícolas, ocupam um espaço muito importante em termos de ensino e de investigação”. “O reconhecimento internacional da UÉ nesta área da biodiversidade e da conservação da natureza tem permitido uma crescente participação em iniciativas desta natureza” sublinhou ainda o Vice-Reitor da UÉ. K
Psicologia de Évora premiada em Beja 6 Rui Campos, professor do Departamento de Psicologia da Universidade de Évora, foi premiado com uma menção honrosa no concurso para melhor poster no XVIII Simpósio da Sociedade Portuguesa de Suicidologia, informou a Universidade de Évora em comunicado. O também investigador no Centro de Investigação em Educação e Psicologia (CIEP-UE) foi premiado com uma menção honrosa no concurso para melhor poster no XVIII Simpósio da Sociedade
Portuguesa de Suicidologia. O simpósio decorreu nos passados dias 12 e 13 de abril em Beja e contou com mais de 80 comunicações, das quais 30 foram no formato de poster. O poster foi apresentado em conjunto com dois investigadores da Queen’s University, Canada, designadamente Ronald R. Holden e Christine E. Lambert, com o título: “Evitamento da dor psicológica e ideação suicida em duas amostras comunitárias”. K
Laboratório Colaborativo das BioRrefinarias
Portalegre é membro fundador 6 O Instituto Politécnico de Portalegre é membro fundador do laboratório Colaborativo das Biorrefinarias – Probiorrefinaria, e vai ter nas suas instalações um dos seus três polos, ficando os outros dois no Porto e em Lisboa. A cerimónia pública de constituição deste organismo decorreu no passado dia 11 de abril, no Edifício Solar XXI, no LNEG, no Lumiar, em Lisboa. O laboratório integra nove instituições de ensino superior e investigação (Laboratório Nacional de Energia e Geologia, Instituto Superior Técnico, Universidade do Minho, Universidade Nova de Lisboa, Universidade do Porto, Universidade de Aveiro, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Instituto Politécnico Portalegre, RAIZ - Instituto de Investigação da Floresta e Papel) e sete empresas (Algafuel, , BIOGOLD - Produtora de Gás Combustível, BLC3 EVOLUTION, TRATOLIXO - Tratamento de Resíduos Sólidos, E.I.M., SYSADVANCE – Sistemas de Engenharia, PETRÓLEOS DE PORTUGAL – PETROGAL, SOLVAY PORTUGAL PRODUTOS QUIMICOS). Em nota de imprensa, o Politécnico de Portalegre, revela que o CoLab Probiorrefinaria tem objetivos “a promoção de biorefinarias avançadas através do
desenvolvimento de atividades de investigação e inovação em plataformas tecnológicas para a conversão de biomassa, bem como o desenvolvimento de atividades de prestação de serviços na área da biomassa e seus produtos derivados bem como realizar ações de consultadoria técnica e científica a entidades públicas e privadas” Pretende-se que este laboratório colaborativo promova a definição e im-
plementação de uma agenda de investigação e de inovação em biorrefinarias orientadas para a criação de valor económico e social, incluindo a estimulação do emprego qualificado e emprego científico,. Para além disso, também procura o desenvolvimento de processos de internacionalização da capacidade científica e tecnológica nacional. O laboratório pretende ainda o estabelecimento de sinergias com entidades empresariais e entidades científicas e de ensino superior, designadamente no âmbito de programas de formação especializada, profissional ou avançada em estreita colaboração com parceiros sociais, económicos e culturais. Através deste novo organismo irão ser implementadas atividades de investigação e inovação em plataformas tecnológicas de base química, bioquímica e termoquímica, para a conversão da biomassa, em particular biomassa residual, aplicada para a introdução no mercado de tecnologias avançadas em biorrefinarias, incluindo o desenvolvimento de processos e produtos para os setores da Energia, dos Transportes e da Economia em geral. K
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Estudo nacional revela
Politécnico de Castelo Branco tem impacto de 39 milhões na região 6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco tem um impacto anual na economia da região de 39 milhões 301 mil 848,84 euros. Por cada euro gasto pelo Estado português no financiamento da instituição (em 2017 esse valor foi de 17 milhões 833 mil 806 euros) gera-se um nível de atividade económica de 2,20 euros. Estes são dois dos principais resultados do trabalho efetuado pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, apresentado Publicidade
na este mês de abril em Lisboa. O presidente do IPCB considera que “os dados são animadores,
pois vêm provar que a presença da instituição na região é determinante para a consolidação e
desenvolvimento da economia a nível regional”. António Fernandes diz não ter ficado “surpreendido com os resultados do estudo. Temos acompanhado a evolução do Politécnico e, de forma informal, temos a ideia do impacto da nossa instituição na região. Este estudo é focado sobre o ponto de vista económico, feito a partir da recolha de dados junto da comunidade académica, docentes, não docentes e estudantes, e da própria instituição”. No estudo “O Impacto Económico dos Institutos Superiores Politécnicos em Portugal”, a que tivemos acesso, é referido ainda que o Instituto Politécnico de Castelo Branco é o terceiro maior empregador a nível regional. O impacto económico é visível também quando comparado com o Produto Interno Bruto (soma de todos os bens e serviços produzidos) dos concelhos de Castelo Branco e Idanha-a-Nova, que corresponde a mais de 743 milhões de euros. O IPCB é responsável por 5,28% desse valor.
O presidente do politécnico albicastrense revela que “este estudo reforça a missão pública do IPCB enquanto agente determinante do desenvolvimento económico da região, a que acrescem outras dimensões de natureza social, cultural, artística e desportiva cada vez mais valorizadas pelas populações”. Os dados deste estudo vão ser apresentados mais pormenorizadamente pelo próprio IPCB a curto prazo. Além daquele trabalho, está também em curso um outro que vai avaliar as vertentes cultural e social da instituição junto da região. Neste estudo foi incluída a generalidade dos institutos politécnicos da rede pública (com exceção dos Politécnicos do Porto, Coimbra e Lisboa), num total de 12 instituições. Destes, quatro localizam-se na zona litoral (Viana do Castelo, Barcelos, Leiria e Setúbal), três no Centro do país (Viseu, Tomar e Santarém) e cinco no interior (Bragança, Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Beja). K
Saúde
Congresso de radioterapia em Castelo Branco 6 A Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias (Esald) do Politécnico de Castelo Branco organiza nos dias 9, 10, 11 e 12 de maio, em Castelo Branco, no auditório da Escola Superior de Tecnologia, no campus da Talagueira, o IV Congresso Internacional de Imagem Médica e Radioterapia e o V Congresso de Imagem Médica e Radioterapia. Em nota enviada ao nosso jornal, o Politécnico explica que o congresso terá como tema “Imagiologia e Terapia Cardiovascular” e tem como objetivo continuar a
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promover o debate sobre o diagnóstico por imagem e tratamento. Visa ainda divulgar o campo de ação da Radiologia e da Imagem Médica e Radioterapia no âmbito da Investigação na ESALD, através de simpósios e workshops. Integrado neste evento científico, no dia 12 de maio, pelas 10H30, realizar-se-á uma corrida solidária aberta à comunidade, bem como uma ula de zumba, «fight do» e ginástica ao ar livre, cujos donativos reverterão a favor de associações de apoio a doentes com patologia cardíaca. K
Desafios
Alunos da Esart fazem capa da Vogue
Serviço Social
Estudantes assinalam dia mundial 6 A Associação de Estudantes da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco, em parceria com a coordenação da Licenciatura em Serviço Social e os alunos desse curso, organizou no mês de março um conjunto de atividades para celebração do Dia Mundial do Serviço Social. As atividades foram enquadradas no tema “Promover a importância das relações humanas”, e integraram uma exposição sobre os Estágios Curriculares, recolha de bens para doação, um almoço convívio e uma marcha pelo centro de
Castelo Branco, com vários cumprimentos simbólicos aos Assistentes Sociais e Instituições Publicas, nomeadamente o Centro Distrital da Segurança Social de Castelo Branco, a Câmara Municipal de Castelo Branco, os Serviços Centrais e da Presidência do IPCB e o Hospital Amato Lusitano. A marcha teve o seu momento mais marcante no centro cívico da cidade de Castelo Branco, onde foram construídas “humanamente” as iniciais SS, alusivas ao Serviço Social, acompanhadas com a elaboração de um coração. K
6 Os alunos do 3º ano da licenciatura em Design de Moda e Têxtil da Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco (Esart) realizaram várias propostas de capa para a Revista Vogue, informou o Instituto Politécnico de Castelo Branco em comunicado. O desafio envolveu 30 alunos da escola que “realizaram uma sessão fotográfica para a preparação de 10 propostas de capa para aquela revista de moda”. O trabalho foi realizado no âmbito da Unidade Curricular de Produção de Moda da responsabilidade da docente Alexandra Cruchinho. Para a realização deste trabalho, os alunos tiveram a presença das manequins profissionais Vlada e Ana Jorge, da Best Models Agency, sendo as fotografias asseguradas pela docente e supervisionadas pelos alunos enquanto produtores ou stylists. Na mesma nota é referido que a escolha da proposta vencedora será divulgada pela revista e dará lugar a um estágio para o grupo de alunos vencedores. K
IPCB, IPG e Navarra
Investigação aproxima Portugal e Espanha Propagação in vitro
Escola Agrária faz workshop 6 A Escola Superior Agrária realiza, no dia 20 de maio, o Workshop “Propagação in vitro de espécies vegetais”. O evento está integrado no Dia Internacional do Fascínio das Plantas, e abordará as metodologias de propagação de plantas em condições in vitro, utilizando meios de cultura de formulação definida, mantendo as culturas em condições assépticas e em ambiente controlado. Do programa constam 2 módu-
los, a saber: Micropropagação de Espécies Vegetais, entre as 9H30 e as 13H00, no Laboratório de Biologia; e Biorreatores de Imersão Temporária, das 14H30 às 18H00, no Laboratório de Micropropagação do Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior na ESACB. O workshop destina-se a alunos do ensino secundário e ensino superior, bem como ao público em geral interessado na área da micropropagação. K
6 Os institutos politécnicos de Castelo Branco e da Guarda, com a Universidade de Navarra (Espanha), estão ao desenvolver um projeto de investigação sobre “Implicações dos desníveis topográficos na vida das pessoas idosas em Portugal: Estudo comparativo de cidades com e sem estruturas verticais de mobilidade urbana”. Em nota de imprensa, o Politécnico albicastrense explica que o objetivo deste estudo passa por avaliar “o impacto que as infraestruturas de mobilidade urbana vertical (rampas, escadas rolantes, elevadores ou outros equipamentos existentes nas vias públicas) têm na vida quotidiana das pessoas idosas que vivem em bairros ou ruas com grandes inclinações. Partindo da análise dos níveis de envelhecimento, dos desníveis topográficos e da existência de infraestruturas de mobilidade urbana
pretende-se perceber se a utilização destas estruturas permite às pessoas idosas utilizar o espaço público mais facilmente e aceder a serviços, e qual o impacto na sua vida”. Em Portugal o estudo vai ser desenvolvido nas cidades
da Covilhã e da Guarda. Nesse sentido, decorrem entre abril e maio de 2019 as recolhas de dados em ambas as cidades, a cargo de alunos e bolseiros do Instituto Politécnico de Castelo Branco e do Instituto Politécnico da Guarda. K
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Sobretudo alunos da lusofonia
892 alunos estrangeiros querem estudar no IPCB 6 A primeira fase de candidatura para acesso ao ensino superior destinada a alunos internacionais registou 892 estudantes, sobretudo de países da comunidade lusófona, para o Instituto Politécnico de Castelo Branco. Um número elevado e que deixa satisfeito o presidente da instituição albicastrense, António Fernandes. “Nesta primeira fase tivemos 892 candidatos, sendo que mais de 600 já pagaram a taxa de inscrição”, refere. Os candidatos são sobretudo de países lusófonos como Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau e Brasil. No ano passado o Instituto Politécnico de Castelo Branco colocou 230 estudantes internacionais, pelo que a perspetiva para o próximo ano letivo é elevada. “Tudo indica que este ano o número de vagas estipulado pela tutela para esses alunos seja aumentado e venha a ficar entre os 30 e os 35% do total de vagas a concurso, o que significa que aumentaremos o número face ao ano passado”, explica. António Fernandes adianta que “ainda faltam a segunda e terceiras fases de candidatura, as quais normalmente são muito boas para
nós”. O presidente do IPCB destaca a importância dos “estudantes internacionais para a instituição. Este número de candidatos é inédito no politécnico”. Os números foram revelados numa altura em que o Ministério da Ciência e Ensino Superior anunciou a possibilidade dos alunos que concluem o ensino profissional em Portugal poderem entrar no ensino superior por outra via que não o Concurso Nacional de Acesso, evitando assim os exames nacionais exigidos para o efeito. A medida poderá avançar já nas próximas candidaturas e poderá passar por um regime em que sejam as próprias instituições a efetuar exames de acesso aos alunos candidatos. António Fernandes olha para esta perspetiva com prudência: “Não podemos passar a imagem que vamos facilitar a tarefa aos estudantes do ensino profissional. Em Portugal só 14% dos alunos do ensino profissional prosseguem estudos para o ensino superior, enquanto no ensino regular essa percentagem é de cerca de 80 por cento. Os estudantes do ensino profissional veem-se na necessidade de fazer exames nacionais para se candidatarem ao ensino su-
perior, sobre matérias que não lhes foram ministradas nos seus cursos profissionais. Isto coloca esses alunos em desvantagem em relação aos outros estudantes. E esta é uma questão que deve ser resolvida”. O presidente do IPCB diz que neste momento apenas há uma proposta que está em estudo e que prevê que para o próximo ano letivo “entrem nas instituições universitárias e politécnicas estudantes provenientes do ensino profissional, através de concurso local, à semelhança do que acontece para os Maiores de 23, e para uma percentagem de vagas e não para todas”. O que está também a ser analisado é essa percentagem que poderá rondar os 10%. Isto significa que num curso com 30 vagas haverá três para os alunos que optem por este concurso. António Fernandes recorda que “os alunos do ensino profissional já têm conseguido entrar nas instituições de ensino superior através dos cursos de Técnico Superior Profissional (CTESP), o qual não confere grau, mas que permite a continuidade para licenciaturas, obtendo acreditações em algumas unidades curriculares”. K
Evento internacional
IPCB fez congresso de basquetebol 6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), através da sua Unidade de Investigação Desporto, Saúde e Exercício, e a Associação de Basquetebol Albicastrense (ABA) realizaram, no início deste mês, o I Clinic Internacional de Basquetebol de Castelo Branco, informou o politécnico em nota enviada ao nosso jornal. A iniciativa teve como formadores João Rocha, treinador e docente no IPCB, coordenador na ABA, com nível III, formador NBA e com larga
experiencia a nível nacional e internacional; o treinador Marco Galego, Nível III, Selecionador Nacional de Basquetebol de cadeira de rodas, treinador da ABA e com larga experiência a nível nacional e internacional; o treinador Rui Alves, Nível III, Formador da Escola Nacional de Treinadores, Nível III e o treinador espanhol Fernando Mendez, coordenador do Badajoz, treinador de diversos escalões com uma larga experiência na formação ao mais alto nível. K
Escola de Saúde
Hospital BemCrescer chega a abrigo infantil
Gabinetes de apoio
IPCB reúne com escolas profissionais 6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) apresentou no passado dia 27 de março aos representantes das escolas secundárias e profissionais da região, parceiras do IPCB no âmbito da RedEPro – Rede de Ensino Profissional, os gabinetes de Apoio ao Estudante com Necessidades Educativas Especiais (GAENEE) do IPCB; de Apoio Psicológico do IPCB e a restante estrutura de apoio so-
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cial existente na Instituição. Durante a reunião com os responsáveis das escolas profissionais foi também feito um levantamento dos contributos e necessidades das escolas presentes, muito importantes para a melhoria contínua dos apoios disponibilizados aos estudantes pelo IPCB. Em nota enviada ao nosso jornal pelo IPCB, o presidente da instituição, António Fernandes,
considera a relação de cooperação com as escolas secundárias e profissionais como “absolutamente fundamental que promove a conceção e desenvolvimento de projetos conjuntos em diversas valências e, neste caso particular, a melhoria da integração dos estudantes com necessidades educativas especiais no contexto do prosseguimento de estudos no ensino superior”. K
6 O Projeto Hospital BemCrescer, desenvolvido pela Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias (Esald) do Instituto Politécnico de Castelo Branco, promoveu a atividade “O Meu Brinquedo vai ao Hospital”, no Abrigo Infantil da Sagrada Família. A iniciativa decorreu durante dois dias e proporcionou às cerca de 150 crianças dos 2 aos 6 anos de idade experiências didáticas, informou o Politécnico em nota enviada ao nosso jornal. Dinamizado pelas docentes Emília Duarte, Fernanda Cruz e Alda Mendes e por 18 alunos do 4º ano da licenciatura em Enfermagem, o projeto é direcionado às crianças do ensino pré-escolar e tem por objetivo ajudar as crianças a desenvolver competências
para em situação de urgência, consultas ou internamento gerirem as emoções facilitando a adaptação e o confronto com os seus medos face aos cuidados que lhe são prestados e à relação com os enfermeiros, médicos ou outros. Na mesma nota é referido que o projeto regressa em maio com a atividade “O meu brinquedo vai ao Hospital” que é aberto a crianças de jardins de infância e escolas ou isoladamente, desde que acompanhadas por familiares. A marcação das visitas é obrigatória e pode ser efetuadas através dos contatos emiliaduarte@ ipcb.pt ou hospitalbemcrescer@ gmail.com. K
Brasil, Espanha, Panamá e Portugal
Leiria acolhe quatro países 6 Entre 10 e 12 de abril de 2019, no âmbito do projeto D2IN – Double Degrees para a Investigação, Inovação e Internacionalização da Região de Leiria, Leiria recebeu representantes do Brasil, Espanha e Panamá. Nesta iniciativa, organizada pela Associação Empresarial da Região de Leiria (NERLEI) e pelo Politécnico de Leiria estiveram confirmadas as presenças da: Federação das Indústrias do Estado do Ceará, do Centro Industrial do Ceará, e Universida-
de Estadual Paulista, que vêm do Brasil; da Confederação Regional Empresarial Extremeña e Universidad de Extremadura, de Espanha; e da Universidade Tecnológica do Panamá, Panacamara e CoNEP – Concejo Nacional de la Empresa Privada, do Panamá. O objetivo desta missão passou por promover a interação direta entre as associações empresariais e instituições de ensino superior destes países, com os promotores do projeto D2IN. K
Politécnico de Leiria
25 de Abril em exposição 6 ‘25 de Abril – ontem e hoje – evocação, memória e luta’ é o tem da exposição da União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), que assinala a Revolução do 25 de Abril e que estará patente ao público, até 3 de maio, na Biblioteca da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM) do Politécnico de Leiria. A entrada é livre.
Na inauguração, realizada a 9 de abril, foi ainda apresentado o livro ‘Forte de Peniche: memória, resistência e luta’, a cargo de Domingos Lobo, uma obra de memórias que visa divulgar o Forte de Peniche como cadeia política e a vida dos antifascistas lá encarcerados, e por isso inclui todos os nomes dos 2.499 presos em Peniche. K
Politécnico de Leiria
Os pequenos heróis da matemática 6 O campeonato nacional Multipli tem inscrições abertas de 1 a 30 de abril, para descobrir os próximos pequenos heróis da matemática. O Multipli baseia-se no jogo de cartas com o mesmo nome, e pretende contribuir para desenvolver o pensamento lógico e os conhecimentos relativos à tabuada, fomentar o interesse das crianças pela matemática, e estimular a componente lúdica ao longo do processo ensino-aprendizagem. O Multipli, que se destina a crianças do 3.º, 4.º, 5.º e 6.º anos do ensino básico, é promovido pelo Politécnico de Leiria, em parceria com a Alfiii, com o apoio da Associação de Professores de Matemática e da Sociedade Por-
tuguesa de Matemática. As inscrições estão disponíveis online, em www.campeonato.multipli.pt, e podem ser feitas por escolas de todos os agrupamentos do país. As inscrições são gratuitas e limitadas, em cada escola, a apenas um aluno por cada um dos quatro anos de escolaridade. Em cada escola é necessário que um elemento, por exemplo um professor, fique responsável por organizar todo o processo nesse estabelecimento. O campeonato decorrerá a 14 de junho, na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Politécnico de Leiria. O regulamento pode ser consultado online no site do campeonato nacional Multipli. K
Concurso Secthon de segurança digital
Politécnico de Leiria no pódio 6 André Monteiro, Alexandre Confraria, Tiago Teixeira e João Lisboa, estudantes do Politécnico de Leiria, conquistaram o primeiro lugar da quarta edição do concurso Secthon, da Multicert, que decorreu este mês na Câmara do Comércio, em Lisboa, enquanto Jéssica Ferreira, Mykyta Zhygulskyy, Pedro Crespo e Diogo Ribeiro alcançaram a terceira posição. O Secthon é uma iniciativa anual da Multicert, em parceria com instituições de ensino, destinada a estudantes do ensino superior, de todos os ciclos de estudos, interessados na temática da cibersegurança, e que distingue as competências no âmbito da segurança digital. “Nesta competição as equipas
tentam resolver problemas na área da segurança informática, num período de tempo limitado, em contexto de laboratório, desenhado para o efeito, e inclui desafios do tipo ‘Capture the Flag’ (CTF), testes de penetração e ethical hacking”, explica Miguel Frade, docente do departamento de Engenharia Informática da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) e mentor das duas equipas do Politécnico de Leiria. “Os participantes têm a possibilidade de potenciar o trabalho em equipa, e de contactar diretamente com empresas da área da segurança informática”. As duas equipas do Politécnico de Leiria integraram seis estudantes do mestrado em Ciber-
segurança e Informática Forense, um estudante e um licenciado em Engenharia Informática da ESTG. O concurso teve a duração de sete horas e contou com vários desafios de diversos níveis de dificuldade. As duas equipas do Politécnico de Leiria obtiveram pontuação na maioria dos desafios, tendo superado as equipas concorrentes. “Os nossos estudantes tiveram uma prestação exemplar e aproveitaram para aplicar muitos dos conhecimentos que adquiriram nas unidades curriculares dos cursos de mestrado em Cibersegurança e Informática Forense, e na licenciatura em Engenharia Informática”, destaca Miguel Frade. K
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Impacto dos politécnicos nas regiões
IP Setúbal vale 58 milhões
6 O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) contribui anualmente para a economia local com mais de 58 milhões de euros, triplicando o montante recebido através do Orçamento do Estado, revelou o presidente da instituição de ensino, Pedro Dominguinhos, numa sessão pública, realizada a 9 de abril, para divulgação dos dados referentes ao IPS no âmbito do estudo “O Impacto Económico dos Institutos Superiores Politécnicos em Portugal”, realizado pelo Conselho Coordenador do Institutos Superiores Politécnicos (CCISP). No que respeita ao IPS, um dos 12 politécnicos considerados nesta investigação, conclui-se que, por cada euro investido pelo Estado (na ordem dos 18 milhões de euros, em 2018), é gerado um nível de atividade económica de 3,15 euros nos concelhos de Barreiro e de Setúbal, conjuntamente, contabilizando os gastos de docentes e não docentes, estudantes e da própria instituição. “É um impacto muito significativo, tanto mais que os estudantes representam 84 por cento dos gastos e, no global dos
politécnicos, Setúbal é onde os gastos são mais elevados, com quase 600 euros”, acrescentou Pedro Dominguinhos, sublinhando, também na qualidade de presidente do CCISP, o “contributo imprescindível dos politécnicos para a coesão territorial e para o desenvolvimento das regiões demonstrada neste estudo”. Igualmente reveladores são os dados referentes à capacidade de criação de emprego e de fixação de jovens na região. O IPS é o 2º maior empregador do concelho de Setúbal e o 3º do Barreiro, em linha com os dados nacionais que
colocam “os politécnicos no top 5 das instituições que mais criam emprego nas regiões, e com a particularidade de ser altamente qualificado”, destacou. Por outro lado, a existência de um instituto politécnico em Setúbal foi determinante para que perto de 60 por cento dos jovens decidisse permanecer na região de origem, ao invés de procurar formação superior noutras paragens, o que indica um “grande poder de atrair, formar e reter talento, permitindo também a atração de empresas para a região”, concluiu. K
Politécnico de Setúbal
Futuro das cidades em debate 6 “Que cidades para o futuro?” é a questão que o Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) coloca a cerca de duas dezenas de especialistas em gestão sustentável dos espaços urbanos, num seminário agendado para o próximo dia 15 de abril, no âmbito das comemorações do seu 40.º aniversário. A iniciativa, que se desdobra em dois grandes temas, ‘Ecoeficiência e bem-estar’ e ‘Sustentabilidade energética e inovação tecnológica’, tem abertura marcada para as 09h30, no Auditório 2 da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, com intervenções do presidente do IPS, Pedro Dominguinhos, de Miguel Castro Neto,
docente da Universidade Nova de Lisboa e especialista em smart cities, e de representantes das câmaras municipais de Setúbal e do Barreiro. O seminário, o segundo de um ciclo que se prolonga até junho, tendo como fio condutor a temática da inclusão e do desenvolvimento sustentável das sociedades, numa perspetiva de reflexão com vista à ação, contempla ainda vários momentos de debate e uma mostra de Inovação e Sustentabilidade, tendo como matéria-prima as várias atividades de investigação que o IPS vem desenvolvendo como contributo para cidades mais inteligentes e amigas do ambiente. K
No próximo ano letivo
Setúbal baixa propinas 6 O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) acaba de aprovar os valores das propinas para o ano letivo 2019/2020, determinando uma diminuição para 871, 52 euros do teto máximo referente a todas as licenciaturas e aos mestrados na área da Educação. Esta redução face ao estipulado atualmente enquadra-se no esforço de redução dos montantes, segundo determina o Orçamento do Estado para 2019, como forma de “reforçar o ingresso de jovens no ensino superior”. Publicidade
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Por opção própria, o IPS decidiu aplicar o mesmo valor – 871, 52 euros – aos mestrados nas áreas de Engenharias e Tecnologias, por considerar que são estratégicas para a região envolvente e para Portugal. Recorde-se que o IPS dispõe igualmente de um programa interno de atribuição de apoios sociais (PASS/IPS), em vigor desde 2010, como resposta aos estudantes que, apesar de terem rendimentos superiores aos limites fixados para beneficiar das medidas nacionais de ação social direta, não perdem
a condição de carenciados. Tendo como principal medida a atribuição do valor de propina mínima a todos os que se candidatem a bolsa de estudo, mas vejam o seu processo indeferido por excesso de rendimento em até 20% do limiar de carência económica previsto na lei, o referido programa, financiado exclusivamente com receitas próprias do IPS, já apoiou, nos últimos nove anos, centenas de estudantes a frequentar cursos de Licenciatura, Mestrado e CTeSP. K
programar em android
Politécnico de Setúbal parceiro da Google 6 O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) acaba de iniciar o Android Training Program, projeto piloto da Google que prevê formar, até ao final do ano, três mil portugueses em programação para o sistema operativo Android. O programa de formação, inserido na iniciativa “Grow with Google” (crescer com a Google), é desenvolvido, nesta fase pioneira, através de parcerias com mais quatro instituições de ensino superior, abarcando a formação de estudantes e também de professores, sendo que uma das suas componentes são os chamados codelabs, iniciativas locais onde os interessados poderão ter um primeiro contacto com a programação em Android. Na sessão de abertura, o presidente do IPS, Pedro Dominguinhos, lembrou o historial de parcerias com a Google, sublinhando a aposta do Politécnico de Setúbal no
“desenvolvimento das competências digitais, não apenas ao nível da formação superior, como também no reforço de competências transversais para a população em geral, desde os mais jovens até à população ativa”. “As parcerias com a Google têm permitido escalar as diferentes ações, como a formação em Scratch que, conjuntamente com a SIC Esperança, alcançará os 10 000 jovens no 2º ciclo do ensino básico, ou Ateliê Digital, que já formou mais de 1 000 pessoas adultas na área do marketing digital”, referiu. Após os codelabs, os estudantes poderão frequentar, através da plataforma Udacity, qualquer um dos três cursos de Android gratuitos disponíveis – Android Basics, Developing Android Apps e Build Native Mobile Apps with Flutter – sob orientação de docentes previamente certificados pela Google. K
Gestão e Organização de Unidades de Saúde
IPGuarda com pós-graduação
Universidade de Andijan
IPG mais internacional 6 O reitor da Universidade de Andijan (Uzbequistão) visitou o Instituto Politécnico da Guarda (IPG), tendo sido recebido pelo vice-presidente do IPG, Carlos Rodrigues. Antes da passagem pela Esco-
la Superior de Tecnologia e Gestão e pela Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, foi assinado um Memorandum de Entendimento com vista à cooperação entre as duas instituições de ensino superior. K
Enfermagem Médico-Cirúrgica
Guarda entrega diplomas 6 Na Escola Superior de Saúde (ESS) do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) decorreu, no passado dia 5 de abril, a sessão de encerramento do curso de pós-licenciatura
de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica (2017/2019). O programa englobou a entrega das certidões de conclusão de curso. K
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6 O Politécnico da Guarda vai avançar com uma Pós-graduação em Gestão e Organização de Unidades de Saúde, anunciou o seu presidente Joaquim Brigas (na foto), no encerramento da pós-licenciatura de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica, tendo ainda referido que o curso começa no próximo ano letivo. “Para além de enfermeiros especialistas, faltam gestores nas unidades de saúde. Por isso vamos lançar, no próximo ano letivo, uma nova pós-graduação em Organização e Gestão Hospitalar para formar líderes que possam gerir de forma eficiente os hospitais portugueses”, referiu, acrescentando que “o IPG tem as competências e um corpo docente muito capacitado para contribuir para a qualificação e para a especialização desta e de outras profissões do setor da Saúde”. Segundo Joaquim Brigas, esta será uma pós-graduação que irá evoluir para Mestrado. Dirige-se aos profissionais que
trabalham ou querem trabalhar nas unidades, públicas ou privadas, do setor da Saúde, venham eles das áreas clínicas, ou de outras, como a Administração, a Gestão ou o Direito, ou outras afins. “É muito importante para o IPG, especialmente para a Escola Superior de Saúde, continuar
a apostar na formação – e na especialização de grande qualidade – nas áreas emergentes da saúde”, afirmou Joaquim Brigas. “Estamos cada vez mais preparados para dar resposta às necessidades dos profissionais da região e para lhes abrir as portas do mercado de trabalho de todo o país”. K
XV Jornadas de Contabilidade
Guarda debate contas 6 “O Futuro da Contabilidade” foi o tema das Jornadas que decorreram, no dia 10 de abril, no Instituto Politécnico da Guarda (IPG). Organizadas pelo curso de Contabilidade, as XV Jornadas de Contabilidade tiveram lugar, a partir das 9 horas, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPG. O presidente do IPG, Joaquim Brigas, considerou que estas jor-
nadas “para além da atualidade das temáticas incluídas no programa, constituíram um eminente momento formativo para os nossos estudantes”, acrescentando a “importância do contacto com investigadores e profissionais qualificados, pela possibilidade de transmissão de experiências e saber”. Após a sessão de abertura seguiu-se uma mesa-redonda sobre “O profissional da contabilidade no cenário de formação de 2º ciclo”,
a qual teve como oradores Pedro Pinto (IPV) e Pedro Carvalho (IPCB). Posteriormente falou-se de “Gestão da produção e das operações, na atividade do hospital”, com uma comunicação de Anabela Almeida (UBI). Anabela Santos (representante da Bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados) trouxe a estas jornadas o tema “Promoção da Ordem dos Contabilistas Certificados no futuro do Contabilista”. K
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VIII Diálogos em Educação
IPPortalegre
Piscar o olho à Suíça 6 O Instituto Politécnico de Portalegre integrou a comitiva liderada pelo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, na visita à Suíça, numa deslocação que incluiu passagens por Genebra, Sierre e Zurique. A comitiva contou com a presença do diretor-geral do Ensino Superior, João Queiroz, e de representantes de outros Institutos Politécnicos portugueses. Em nota de imprensa enviada ao Ensino Magazine, é referido que o IPPortalegre esteve representado
pelo seu vice-presidente, Luís Loures. Nesta deslocação aquele responsável teve a oportunidade de se reunir com um conjunto de investigadores e docentes universitários portugueses que irão constituir a Associação de Graduados Portugueses na Suíça, e de participar na visita ao CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) onde contactou com cientistas e trabalhadores portugueses que desenvolvem a sua atividade neste centro europeu de investigação científica. A deslocação teve como princi-
pal objetivo a promoção do Ensino Superior português junto da comunidade portuguesa na Suíça, tendo sido realizadas sessões de informação em Genebra, Sierre e Zurique. Recorde-se que o Governo, através do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior está a promover as “Jornadas Estudar e Investigar em Portugal 2019”, destinadas a divulgar o potencial do Ensino Superior português junto das comunidades, incluindo o contingente para candidatos emigrantes portugueses. K
Portalegre
Primavera no Politécnico 6 De março a maio, vários espaços da cidade de Portalegre recebem o ciclo de conferências “Politécnico da Primavera”. A iniciativa resulta de uma parceria entre o Politécnico de Portalegre; o IDECI – Instituto para o Desenvolvimento, Cultura e Ciência; a Câmara Municipal de Portalegre e a União de Freguesias da Sé e São Lourenço. A primeira conferência, intitulada “Conciliar o mundo”, esteve a cargo de Adriano Moreira, e de-
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correu após a cerimónia de entrega do título de Professor Honoris Causa, atribuído ao orador pelo Instituto Politécnico de Portalegre, a 22 de março, no Campus Politécnico. Na conferência seguinte foi abordada a temática do ensino superior no desenvolvimento do interior, por Luiz Oosterbeek, a 12 de abril, na ESECS – IPPortalegre. Ainda em abril, será realizada mais uma conferência: “A governança mul-
tinível”, da responsabilidade do docente João Bilhim, no dia 24, pelas 16 horas, no Centro de Congressos da Câmara Municipal de Portalegre. O ciclo de conferências tem como objetivos proporcionar momentos de reflexão e de troca de experiências, dinamizados por personalidades de reconhecido mérito, e abordar temas ligados ao desenvolvimento da sociedade e da região de Portalegre, em particular. K
Vocalista dos UHF fala de assédio 6 Na oitava edição da iniciativa “Diálogos em Educação”, do Politécnico de Portalegre, foi debatido o tema do stalking, uma forma de violência através de comportamentos de assédio. António Manuel Ribeiro, fundador e vocalista dos UHF e autor do primeiro livro autobiográfico sobre stalking, em Portugal, partilhou o seu testemunho.
O evento, realizado na tarde do dia 9 de abril, contou também com a intervenção de Teresa Raquel Pinho, psicóloga clínica e especialista no tema em debate. Esta iniciativa, organizada na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, procura debater temáticas com caráter transversal e de interesse para a comunidade académica e comunidade envolvente. K
Landscape Architecture Workshop
Portalegre fala de arquitetura 6 O Instituto Politécnico de Portalegre realizou, pelo segundo ano consecutivo, nas instalações da BioBIP, de 26 a 30 de março, o Workshop Internacional de Arquitetura Paisagista. Esta edição abordou a temática “Rethinking the Post-Industrial Landscape” utilizando como caso de estudo a Fundação Robinson. Participaram neste Workshop alunos do Politécnico de Portalegre, da Universidade de Trás-osMontes e Alto Douro (UTAD), da Michigan State University (MSU), dos Estados Unidos da América, e da Universidade de Évora. A sessão de abertura contou com a intervenção de Albano Silva, presidente do Politécnico de Portalegre, José Travassos, vogal do Conselho de Administração da Fundação Robinson e o vereador da Câmara Municipal de Portalegre e arquiteto, João Nuno Cardoso. Seguiu-se a mesa redonda “Postindustrial Landscapes – The symbiosis between heritage and landscape” com troca de ideias por parte de Luís Loures, Vice-Presidente do Politécnico de Portalegre, Paul Nieratko, professor na Uni-
versidade do Michigan, Aurora Carapinha, professora da Universidade de Évora e Frederico Meireles, professor da UTAD, estando a moderação a cargo da professora Laura Costa. Do programa constaram além das sessões de trabalho em atelier (aberto 24 sob 24 horas), visita às instalações da antiga Fábrica Robinson, e painéis de discussão sobre metodologias e conceitos associados à temática. O último dia do workshop culminou com a apresentação dos trabalhos, que ficarão expostos nas instalações da BioBIP. K
Literacia para a Saúde
Santarém faz congresso 6 A Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Santarém acolhe, nos dias 16 e 17 de maio, o 1º Congresso Internacional em Literacia para a Saúde - Paradigmas e saberes em contextos “diversos”. Organizada pela equipa de investigadores do Projeto Your PEL, esta iniciativa pretende ser um espaço de discussão e partilha em torno da relevância da
literacia para a saúde em diferentes settings, desde a promoção e proteção da saúde da população, à efetividade e eficiência da prestação de cuidados de saúde. O congresso enquadra diferentes contextos e políticas, sistematizando abordagens metodológicas e experiências inovadoras no âmbito da intervenção e investigação em Literacia para a Saúde, a nível nacional e internacional. K
IPC2SOCIETY
IPCoimbra inovador
Na ESTG
Jornadas de Informática em Portalegre 6 As segundas Jornadas de Informática do Instituto Politécnico de Portalegre decorreram, no dia 10 de abril, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, numa organização dos alunos do 3º ano do curso de Engenharia Informática. A iniciativa contou com convidados ligados à indústria, à academia e ainda alumni. As palestras iniciaram-se com João Tavares, diplomado de Engenharia Informática da ESTG-IPPortalegre, que partilhou com a plateia o seu percurso académico e profissional, e apresentou o que foi o seu projeto de fim de curso, o Fisiosoft. O projeto consistiu numa aplicação informática que permite às pessoas com deficiência desenvolverem exercícios de fisioterapia a partir de casa e viria, em 2013, a ser distinguido com o prémio “Ser capaz – Investigação e Tecnologia”, da Associação Salvador.
Bruno Arrojado, da Intrasurance, fez uma abordagem das metodologias de gestão de projeto clássicas vs metodologias ágeis. Seguiram-se duas apresentações da Minsait (uma empresa do grupo Indra dedicada ao desenvolvimento de software). Pedro Pepê falou de arquiteturas de software e métodos para integração e entrega de aplicações com frequência aos clientes, o chamado CI/CD. A intervenção de João Paulo Barros, do IPBeja, incidiu sobre uma abordagem para geração de código de controladores, para utilização em aplicações de Internet das Coisas (IoT), baseada em redes de Petri. A parte da tarde foi reservada para os pitchs dos projetos de final de curso dos alunos de Engenharia Informática, que tiveram oportunidade de expor as suas ideias e receber feedback. K
www.ensino.eu
6 O Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) promoveu, no passado dia 11 de abril, a primeira edição do IPC2SOCIETY. A iniciativa decorreu nas instalações do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC), e apresentou 50 dos mais inovadores projetos desenvolvidos no Instituto de Investigação Aplicada (i2a) do IPC. Dirigida a todos os setores da economia, o IPC2SOCIETY reúne
projetos desenvolvidos nas mais variadas áreas do conhecimento que vão desde as Ciências Agrárias, o Ambiente, as Ciências da Educação, Artes e Design, a Informática, Tecnologias e Engenharias e a Saúde, entre outras. Ao longo dos trabalhos foram apresentados projetos tão diferentes e inovadores como um equipamento biomecânico para apoio à reabilitação; um novo tipo de betão estrutural; um sis-
tema de prevenção de quedas para idosos; um programa de tratamento de lesões da cartilagem; uma solução para valorização de compostos bioativos ou até a criação de novos produtos alimentares. O IPC2SOCIETY ocorre no âmbito de dois projetos em curso no IPC: o Lab2Factory e o INOVC, ambos financiados pelo FEDER, através do Programa Operacional CENTRO 2020. K
Ensino profissional
ETEPA anima Futurália 6 A ETEPA – Escola Tecnológica e Profissional Albicastrense, tem desenvolvido várias atividades junto da comunidade, com uma forte envolvência dos seus alunos, designadamente dos que frequentam o Curso Profissional de Animador Sociocultural. As atividades, que envolveram, entre outras, dramatizações,
música e dança, foram levadas a Lisboa, à Futurália (a maior Feira de Educação e Formação de âmbito nacional) onde a ETEPA animou o Espaço Cool, com uma forte adesão dos jovens que aí se encontravam e, no nosso concelho, à União de Freguesias do Freixial e Juncal do Campo. Esta atividade contou com a colaboração do ATL Férias com
Estilo, no âmbito da Prova de Aptidão Profissional da aluna Cíntia Borges. A iniciativa envolveu cerca de 60 crianças e jovens que realizaram um peddy paper pela aldeia do Freixial, e participaram em todo o processo de fabrico do queijo, incluindo a ordenha das ovelhas. Esta animação terminou com uma Color Run pelos murais da aldeia do Juncal. K
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Politécnico de Beja
Cante – Tradição Viva em jornada 6 O Instituto Politécnico de Beja promove a III Jornada ‘Cante – Tradição Viva’, no próximo dia 11 de maio, a partir das 9h30, no Auditório dos Serviços Comuns I. A jornada visa evocar, homenagear e promover a salvaguarda e a dinamização dessa dimensão maior da identidade do Alentejo que é o cante e que é Património Imaterial da Humanidade.
Projeto Olhar+
Durante a manhã, o 1º Painel conta com comunicações de Roberto Pérez, José Roque, Pedro Mestre e André Tomé. A partir das 14h30 decorre o segundo painel, com Sónia Moreira Cabeça, Francisco Torrão, Paulo Ribeiro e António Caixeiro. A fechar as Jornadas haverá a atuação de vários Grupos Corais. K
IP Viseu apoia cuidadores 6 O projeto Olhar+, desenvolvido pela Escola Superior de Saúde do Politécnico de Viseu, e centrado na capacitação de cuidadores formais e informais, no bem-estar e na qualidade de vida das pessoas, tem novas palestras planeadas como temas como ‘Prevenção das úlceras por pressão’ (8 de maio), ‘Eliminação – vesical e intestinal’ (29 de maio), ‘Higiene oral’ (12 de junho), ‘Alimentação’ (12 de junho), ‘Prevenção de acidentes/quedas’ (18 de setembro), ‘Gestão da terapêutica’ e ‘Cuide de si próprio’ (ambas a 9 de outubro). Em Portugal tem-se verificado um aumento do índice de envelhecimento com valores bastante significativos na região de Viseu (Índice de envelhecimento 2001 – 88,9%; 2011 – 116,9%; 2016 – 142,3%). Uma
problemática a que a instituição procura responder com este projeto, que candidatou ao Orçamento Participativo Jovem 2018, e que se encontra em desenvolvimento desde março. A iniciativa tem como objetivos identificar as necessidades prioritárias dos cuidadores formais e informais de pessoas em situação de dependência, bem como capacitar os cuidadores formais e informais no cuidado à pessoa em situação de dependência. Para concretizar estes objetivos pretende-se, com recurso aos laboratórios práticos da ESSV, receber as famílias, cuidadores informais e formais para formação (da informação ao treino) sobre procedimentos e técnicas de saúde, designadamente posicionamentos, transferências,
mobilizações, cuidados de higiene, alimentação, sono, medicação, entre outras. Estas sessões de promoção da saúde e melhoria dos cuidados de saúde serão realizadas pelos estudantes de enfermagem, supervisionadas por docentes da Escola Superior de saúde do IPV. A entidade responsável do projeto é a Escola Superior de Saúde de Viseu do IPV, tendo como coordenadoras as professoras Rosa Martins e Odete Amaral e o apoio dos estudantes do 4º ano do curso de Enfermagem. Os parceiros são o Município de Viseu, Juntas de Freguesia, Centro Hospitalar Tondela-Viseu e Agrupamento de Centros de Saúde. Os cuidadores poderão inscrever-se na página da ESSV. K Joaquim Amaral _
Impacto dos Politécnicos em Portugal
Cávado e Ave vezes cinco 6 O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) é o que apresenta melhores resultados no retorno do investimento público, pois multiplica por cinco cada euro investido pelo Estado, revela o estudo denominado “O impacto económico dos institutos superiores politécnicos em Portugal”, apresentado no início deste mês pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), o qual analisa os impactos diretos e indiretos da presença de 12 institutos nas regiões onde se inserem. O impacto económico gerado pela localização do IPCA na região é superior a 30 milhões de euros, o que corresponde a um peso de 2,02% no PIB de Barcelos. Este
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impacto económico está associado à criação de 1020 empregos, que representam 1,77% da população ativa no concelho em que o IPCA se localiza. O estudo pretende medir o impacto económico de um conjunto de Institutos Politécnicos, situados em diferentes regiões do país, com contextos socioeconómicos diversos e distinta capacidade de atracão de estudantes. Desta forma, este estudo procura contribuir, ainda que de forma modesta, para melhorar a compreensão sobre o impacto económico das Instituições de Ensino Superior (IES). Para Maria José Fernandes, presidente do IPCA, “estes são resultados de que nos podemos orgulhar; o IPCA é a instituição
politécnica com maior retorno do investimento público”. Lamenta, porém, que o retorno seja determinado pelo reduzido financiamento do Orçamento de Estado, comparado com outras Instituições de Ensino Superior, pois “o IPCA tem hoje mais de 4.500 estudantes, recebendo do Estado menos de 1400 euros por estudante, um valor inferior a 50% da média nacional. Apesar do impacto positivo em termos do retorno do investimento público esta situação tornar-se-á insustentável a médio e longo prazo, sendo que também sairá prejudicada a região. O IPCA precisa de mais investimento público para melhor servir os estudantes, as empresas e a sociedade em geral”. K
Superior Agrária de Viseu
Docentes finlandeses de visita à escola 6 Um grupo de quatro docentes de Enfermagem Veterinária do Colégio AMIEDU, Helsínquia, Finlândia, deslocou-se à Escola Superior Agrária do Politécnico de Viseu ao abrigo do programa Erasmus+, tendo apresentado soluções para a digitalização no ensino, além de abordar várias técnicas de ensino/ Publicidade
aprendizagem que cativaram a atenção dos presentes e suscitaram variadas questões, bem elucidativas da vontade de colocar em prática estes novos conhecimentos. No final, ficou claro que os docentes do Ensino Superior não precisam de ser peritos para usar os meios digitais. K
NA UTAD
Inteligência Artificial em debate
Universidade
Aveiro cria vacina para gripe em pastilhas 6 Substituir a vacina da gripe por pastilhas efervescentes à base de vitamina C, de minerais e anticorpos retirados das gemas dos ovos é uma possibilidade que a Universidade de Aveiro quer investigar, de modo a evitar as contraindicações das vacinas e a agulha invasiva. Os anticorpos IgY – ingredientes chave das pastilhas efervescentes - são produzidos exclusivamente por aves, estando concentrados nas gemas dos ovos. Proteínas que atuam no sistema imunológico como defensoras do organismo, apontam os investigadores do Departamento de Química (DQ) da UA, é possível manipulá-los de forma a torná-los armas eficazes no combate ao Influenza, o vírus causador da gripe. A ideia de incorporar os anticorpos IgY em pastilhas efervescentes foi desenvolvida por Marguerita Rosa, Emanuel Capela e Mariam Kholany, estudantes do Doutoramento em Engenharia Química do DQ e do CICECO - Instituto de Materiais de Aveiro da UA. “Espera-se que estes anticorpos não espoletem reações inflamatórias no sistema imunitário humano, diminuindo passivamente a carga
viral da pessoa afetada”, explicam os investigadores que deixam uma garantia: “Uma pastilha por dia é o que desejamos alcançar para manter a proteção ao longo do tempo de maior incidência do vírus da gripe”. Com a tecnologia e os conhecimentos científicos necessários para acabarem com o Influenza, os jovens investigadores querem criar um produto nutracêutico revolucionário e inovador para combater o vírus da gripe. “A nossa ideia passa por desenvolver pastilhas efervescentes contendo anticorpos da gema do ovo específicos para as proteínas membranares constantes do vírus, e suplementadas com vitamina C e outros minerais para reforçarem o sistema imunitário”, explicam. O projeto foi um dos doze finalistas selecionados para apresentação de um pitch no decorrer da V IMFAHE’s International Conference 2019 - Innovation Camp, que decorreu em março na Universidade de La Laguna em Tenerife (Ilhas Canárias). No final, venceram o segundo prémio no concurso, tendo ganho dois mil euros para trabalharem na proposta ao longo do próximo ano. K
6 A Universidade de Trásos-Montes e Alto Douro (UTAD) recebe, de 3 a 6 de setembro a 19ª edição da conferência EPIA2019, focada na Inteligência Artificial (IA), cujo objetivo consiste em promover a divulgação de investigação em todas as áreas associadas à IA, sendo abordados temas teóricos e práticos, além de intercâmbios científicos entre
investigadores e praticantes. Organizada por docentes do Departamento de Engenharias com o apoio da Associação Portuguesa para a Inteligência Artificial (APPIA), a conferência terá como oradores convidados cientistas de renome mundial, como Marco Dorigo (Universidade Livre de Bruxelas), Michael Wooldridge (Universidade de Oxford) e Al-
bert Bifet (Telecom ParisTech). Terão ainda lugar 19 sessões temáticas, nomeadamente inteligência artificial na Educação, em Jogos, Internet das Coisas na Agricultura, Sistemas Legais, Medicina, Sistemas Ciber-Físicos e Sistemas Embebidos Distribuídos, Sistemas Elétricos, de Energia, Sistemas de Transportes, entre outros. K
Incêndios florestais e proteção de pessoas e bens
Coimbra desenvolve tecnologia 6 Vinte e cinco investigadores da Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI) e da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) acabam de desenvolver três sistemas tecnológicos de proteção de pessoas e elementos expostos a incêndios florestais, designadamente uma cobertura (tela) para proteção de pessoas em viaturas, uma cerca para proteção de habitações e de aglomerados populacionais e um sistema de aspersão capaz de reduzir o impacto do fogo nas estruturas dos edifícios. As soluções foram construídas no âmbito do projeto ‘Fire Protect - Sistemas de Proteção de Pessoas e Elementos Críticos Expostos ao Fogo’, financiado em 700 mil euros pelo programa Mais Centro, coordenado por Domingos Xavier Viegas, professor catedrático da FCTUC. “Inspirámonos no trabalho que temos vindo a desenvolver há décadas, com o objetivo de aumentar a segurança de populações e bens, facilitando o trabalho aos agentes de combate ao fogo, e evitar tragédias como as que ocorreram no nosso país em 2017”, refere.
A tela de proteção de pessoas em viaturas, nomeadamente em autotanques de bombeiros, é refletora e resistente ao fogo. Também os testes realizados com a cerca de proteção de casas e de aglomerados populacionais foram promissores. As experiências realizadas, com vegetação real e com fogos de grande intensidade, demonstraram que, “com recurso a uma pequena quantidade de água, o sistema molha a vegetação de forma eficaz e consegue proteger um perímetro de algumas centenas de metros. Verificámos que quando as chamas chegam junto dessa
zona humedecida baixam a sua intensidade”, revela o coordenador do projeto. Depois de quatro pedidos de patente, os investigadores estão agora a desenvolver soluções especializadas para a indústria e já foi constituída uma Spin-off, procurando neste momento estabelecer parcerias tendo em vista a comercialização da tecnologia desenvolvida. Das três soluções propostas pelas equipas da ADAI e do ISR, se a indústria mostrar interesse, o sistema de proteção de casas e de aglomerados populacionais poderá chegar ao mercado já este ano. K
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CRÓnica
Descolonizar la universidad 7 Hace pocas semanas se ha celebrado en nuestra universidad el II Coloquio Internacional de Interculturalidad y Educación, que en esta ocasión abordaba un tema tan sangrante y urgente como el de la inmigración/educación de millones de personas que huyen de la guerra, la explotación, el hambre y la miseria, desde sus países de origen a otros próximos que consideran más seguros, o que ofrecen más oportunidades para ellos y sus familias. Los participantes buscan pensar sobre las respuestas que se ofrecen, y habría que impulsar, desde la educación desde los países receptores, que suelen pertenecer al grupo de los más pudientes. El encuentro ha sido promovido por algunas universidades del sur de Brasil (Santa Catarina, Blumenau, Chapecó y otras del nordeste y la frontera con Venezuela, como Roraima), iniciadoras de la red hace un par de años. Buscaron el acuerdo compartido con el Grupo de Investigación “Helmantica Paideia. Memoria y proyecto de la educación” de la Universidad de Salamanca, que plantea sus trabajos desde una lectura histórica, comparada y política de la educación. Han participado en este evento casi un centenar de ponentes y conferenciantes de muy distintas procedencias universitarias y geográficas (Sur de USA, México, Haití, Chile, Colombia, Uruguay, Perú, Brasil -12 universidades de norte a sur- , Gabón, Suiza, Alemania, Portugal y España. Han sido casi 40 las universidades representadas, pertenecientes a tres continentes. El perfil de los participantes se inscribe, claro está, entre aquéllos intelectuales y estudiosos que tienen clara conciencia crítica sobre la actual organización política y económica del mundo, que son sensibles a los padecimientos de millones de personas, las más humildes y débiles de la cadena en el orden social y mundial, y que confían en el poder liberador de la educación para los más desvalidos, en este caso inmigrantes, a pesar de las ingentes dificultades que encierra una apuesta de este perfil. Los textos finales se verán publicados Publicidade
próximamente, aunque un avance puede encontrarse en el librito de resúmenes ya editados. Una de las secciones del coloquio se articula en torno al concepto de “descolonización”, y trata de analizar las razones de fondo que arguyen ciertos sectores extremistas y ultraconservadores radicales contra los inmigrantes del sur, para excluirlos de los beneficios del cumplimiento de los derechos humanos, uno de ellos el de la educación. Las políticas de integración de los diferentes (por razón de etnia, raza, religión, y origen social) a través de la educación, en sus respectivos sistemas escolares, suele partir del supuesto de la superioridad, que conduce de forma obvia a la exclusión de lo diferente. Es como si existiera una cultura superior a las demás, a la que deben someterse las inferiores. Ese modelo de valores y sistema de vida es el eurocéntrico, que en las últimas décadas, sobre todo desde el final de la segunda guerra mundial, va siendo sustituido por el anglosajón en versión estadounidense. O sea, nos dicen que existe una cultura y valores superior al resto, a la que deben someterse, e integrarse todas las demás. Es lo que el sociólogo portugués, de la Universidad de Coimbra,. Boaventura de Sousa Santos, explica con solvencia en alguno de sus ensayos, como el camino que va de la razón indolente (la que no desea dialogar con otros modos de pensar distintos a los suyos pues los considera despreciables y por ello los hace invisibles y los niega), a la razón arrogante (solo esta cultura superior, y solo ella, es la que hace posible el avance y el progreso de la humanidad), a la monocultura del saber (lo que con lleva la muerte de todas las demás formas culturales a corto y medio plazo). Frente a lo que se observa en la educación en el mundo, si aplicamos esta brillante plantilla de análisis del profesor de Coimbra, es preciso establecer caminos alternativos en las escuelas y espacios culturales, procurando políticas educativas de inclusión, que suponen la aceptación de
la diversidad y del diálogo, del compromiso de construir juntos, desde el reconocimiento de las diferencias, oportunidades y espacios educativos que conduzcan a la visibilidad de todos los ciudadanos y sus expresiones educativas y culturales. La escuela es posiblemente la gran oportunidad del mundo contemporáneo para contribuir a formar ciudadanos inclusivos, acostumbrados a vivir y aceptar lo positivo de las diferencias, y huir de los dogmatismos que proclaman que existen seres y culturas superiores, casi por concesión divina. ¿Tiene este discurso algo que ver con nuestras universidades y la cultura académica dominante en la mayoría de ellas, en todo el mundo? Sin duda que sí, pensamos nosotros. Frente a la riqueza de la diversidad de opciones y oportunidades, de modelos universitarios, que ha sido el rasgo característico de los centros de educación superior de todo el mundo a lo largo de siglos. Pensemos en las pautas de China y Japón para formar a sus élites con formato e ideario confuciano, o en la educación superior del islam durante siglos, las formas precolombinas de hacer ciencia en América, en los diferentes modelos de las universidades cristianas en Europa desde la Edad Media, o los más próximos a nosotros como el humboldtiano o alemán desde elm XIX, el napoleónico o francés, o el representado en su día por el cardenal Willman para la formación del gentleman inglés, por citar los más señalados. Sin embargo, hoy se impone en el mundo el monocultivo universitario anglosajón/norteamericano excluyente y dogmático, utilitarista y en inglés. No hay otra ciencia y saber válidos que éste, el de los gendarmes y expoliadores del mundo. ¿Qué significa tal colonización dominadora de la idea de universidad y de ciencia? Supone que no hay más que una verdadera ciencia y universidad, que es la que procede del selecto team en los USA de los que marcan la pauta de la ciencia y de la historia, y que durante el siglo XX, y desde luego con la globalización digital
Publicação Periódica nº 121611 Dep. Legal nº 120847/98 Redacção, Edição, Administração Av. do Brasil, 4 R/C Telef./Fax: 272324645 6000-909 Castelo Branco www.ensino.eu ensino@rvj.pt Director Fundador João Ruivo ruivo@rvj.pt Director João Carrega carrega@rvj.pt Editor Vitor Tomé vitor@rvj.pt Editor Gráfico Rui Rodrigues ruimiguel@rvj.pt
desde 1990, se ha hecho acreedora de ser arrogante e indolente hacia otras formas de pensar la universidad y la ciencia, a las que niega e invisibiliza. Este proceso está confluyendo en un peligroso concepto de monocultura del saber. Por tanto, quienes no publican en revistas y editoriales (generalmente propias de grupos privados y lobies de poder académico), con las mismas pautas metodológicas, las de citación incluidas, no existen, o no tienen valor en el ámbito de la cultura científica considerada como superior por ellos mismos. Este es solamente un ejemplo de cómo esta cultura académica “superior” y arrogante, made in USA, siempre en inglés, claro, interviene en la forma de organizar las universidades, los campos científicos y disciplinas, los sistemas de acceso a la profesión, de cómo se ha colonizado el mundo científico de todos los países y continentes, hoy cargado de pragmatismo excluyente (el proyecto de investigación que no tiene oportunidad transferencia de conocimiento carece de valor o es de menor entidad, por ejemplo), y negando, despreciando y haciendo invisibles otras formas de pensar y hacer ciencia que no sea aquella de los “superiores”. Estamos colonizados, dominados por esa cultura académica norteamericana, y a descolonizar nos llaman otras concepciones del mundo y la universidad de forma comprometida. José Maria Hernández Díaz_ Universidad de Salamanca jmhd@usal.es
Castelo Branco: Tiago Carvalho Guarda: Rui Agostinho Covilhã: Marisa Ribeiro Viseu: Luis Costa/Cecília Matos Portalegre: Maria Batista Évora: Noémi Marujo noemi@rvj.pt Lisboa: Jorge Azevedo jorge@rvj.pt Nuno Dias da Silva Paris: António Natário Amsterdão: Marco van Eijk Edição RVJ - Editores, Lda. Grafismo Rui Salgueiro | RVJ - Editores, Lda. Secretariado Francisco Carrega Relações Públicas Carine Pires carine@rvj.pt Designers André Antunes Carine Pires Guilherme Lemos Colaboradores: Agostinho Dias, Albertino Duarte, Alice Vieira, Antonieta Garcia, António Faustino, António Trigueiros, António Reis, António Realinho, Ana Castel Branco, Ana Caramona, Ana Rita Garcia, Artur Jorge, Belo Gomes, Carlos Correia, Carlos Ribeiro, Carlos Semedo, Cecília Maia Rocha, Cristina Mota Saraiva, Cristina Ribeiro, Daniel Trigueiros, Dinis Gardete, Deolinda Alberto, Ernesto Candeias Martins, Fernando Raposo, Florinda Baptista, Francisco Abreu, Graça Fernandes, Helena Menezes, Helena Mesquita, Hugo Rafael, Joana Mota (grafismo), Joaquim Cardoso Dias, Joaquim Serrasqueiro, Joaquim Bonifácio, Joaquim Moreira, João Camilo, João Gonçalves, João Pedro Luz, João Pires, João de Sousa Teixeira, João Vasco (fotografia), Joaquim Fernandes, Jorge Almeida, Jorge Fraqueiro, Jorge Oliveira, José Carlos Moura, José Carlos Reis, José Furtado, José Felgueiras, José Júlio Cruz, José Pires, José Pedro Reis, Janeca (cartoon), José Rafael, Lídia Barata, Luís Biscaia, Luís Costa, Luis Lourenço, Luis Dinis da Rosa, Luis Souta, Miguel Magalhães, Miguel Resende, Maria João Leitão, Maria João Guardado Moreira, Natividade Pires, Nuno Almeida Santos, Pedro Faustino, Ricardo Nunes, Rui Salgueiro, Rute Felgueiras,Sandra Nascimento (grafismo), Sérgio Pereira, Susana Rodrigues (U. Évora) e Valter Lemos Estatuto editorial em www.ensino.eu Contabilidade: Mário Rui Dias Propriedade: RVJ - Editores Lda. NIF: 503932043 Gerência: João Carrega, Vitor Tomé e Rui Rodrigues (accionistas com mais de 10% do Capital Social) Assinantes: 15 Euros/Ano Empresa Jornalistica n.º221610 Av. do Brasil, 4 r/c Castelo Branco Email: rvj@rvj.pt Tiragem: 20.000 exemplares Impressão: Jornal Reconquista - Zona Industrial - 6000 Castelo Branco
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Editorial
Dentro das paredes da escola 7 Nas escolas produz-se uma mútua relação entre a contribuição dos docentes para a eficácia dessas instituições, e a própria organização da escola, enquanto promotora do desenvolvimento e do eficiente desempenho dos profissionais que nela trabalham. As competências profissionais dos professores desenvolvem-se em instituições muito particulares. São elas que dão sentido e ajudam a organizar o seu mundo conceptual sobre educação, que possibilitam essa transferência conceptual para a prática educativa, e os enquadram dentro de um grupo profissional, cuja ética e deontologia os impulsionam ao empenhamento numa diversidade de complexas tarefas inerentes aos processos educativos. No seu dia-a-dia, a maior parte da actividade docente desenvolve-se dentro das pare-
des da escola, espaço em que se elaboram complexas redes de controlo, de estruturas hierárquicas de poder, as quais obrigam à reciprocidade de atitudes, de valores e de comportamentos, que determinam, significativamente, as escolhas e as opções de cada docente quanto às suas práticas educativas. Por outro lado, a organização formal da escola, coagida pelas exigências do poder político e da sociedade civil, determina também que, em certa medida, a autonomia se traduza numa “realidade virtual”, já que se considera como adquirido que o Estado e a sociedade têm o direito e o dever de saber o que se faz na escola, elaborando, para esse fim, um indeterminado número de normativas apropriadas ao exercício desse controlo. Dentro da escola, o desen-
volvimento da profissionalidade docente desenvolve-se entre dois vectores: 1 - os endógenos, que “empurram” o professor para o crescimento pessoal e profissional, que o motivam para a busca de soluções inovadoras e que determinam um desempenho gratificante, quando alcançado o sucesso dos alunos; 2 – e os exógenos, que confinam o docente ao cumprimento de rotinas, mais ou menos burocráticas, e que inibem o seu despertar para a formação permanente e para a inovação educativa. Esta estrutura organizacional pode provocar que cada professor se concentre no trabalho na sala de aula, com os seus alunos, sem promover qualquer tipo de intercâmbio experimental com os seus colegas, os quais reproduzem os mesmos comportamentos na sala ao lado.
Em nosso entender, esta situação traduz-se num enorme obstáculo à formação continuada dos professores, sobretudo dos que se encontram em início de carreira, já que estes ainda têm representações indefinidas, e até confusas, da sua actividade profissional, e em que a escola surge como um mundo, por vezes caótico, no qual há que encontrar, necessariamente, um sentido e uma ordem. O sentimento de pertença a um grupo profissional, o estabelecimento de mecanismos de colaboração e de partilha, são factores decisivos para incrementar, ou não, o desenvolvimento profissional dos docentes. Sobretudo, quando se proporcionam, ou não, atitudes de autonomia, de participação nas decisões, de repartição das responsabilidades organizacionais e, finalmente, de gestão
participada dos curricula, dos métodos e dos recursos. Muitas dessas renovações terão que passar pela formação ao longo da vida, em contexto escolar, numa perspectiva de ajuda e apoio às actividades profissionais, pressupondo um compromisso institucional entre o Estado, as instituições formadoras, as escolas, os professores, os alunos, e as famílias. Este é, talvez, um dos maiores desafios que, todos os anos, as escolas e os professores devem saber enfrentar. K João Ruivo _ ruivo@rvj.pt Este texto não segue o novo Acordo Ortográfico _
Primeira Coluna
O Ensino Superior como meio de coesão 7 A importância das instituições de ensino superior no desenvolvimento e na competitividade das regiões em que estão inseridas, vai muito para além da formação ministrada e da qualificação dos seus diplomados. A fixação de quadros, as dinâmicas de empreendedorismo e a consequente criação de empresas, o dinamismo cultural, a transformação das cidades em espaços cosmopolitas (e agora com o estatuto do estudante internacional, são cada vez mais os jovens estrangeiros, sobretudo da lusofonia, que procuram universidades e politécnicos portugueses) e a dinâmica económica são fatores que o país deve saber valorizar e reforçar. O Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) apresentou recentemente um estudo em que demonstra a
importância dos politécnicos nas regiões em que estão inseridos. As instituições avaliadas, por cada euro investido pelo Orçamento de Estado, geram na economia até cinco euros. Verifica-se também que são essas instituições responsáveis por uma percentagem elevada do Produto Interno Bruto registado nas regiões em que estão inseridas, sendo ainda os principais empregadores. Neste estudo foi incluída a generalidade dos institutos politécnicos da rede pública (com exceção dos Politécnicos do Porto, Coimbra e Lisboa), num total de 12 instituições. Destes, quatro localizam-se na zona litoral (Viana do Castelo, Barcelos, Leiria e Setúbal), três no Centro do país (Viseu, Tomar e Santarém) e cinco no interior (Bragança, Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Beja).
Os dados revelam bem a importância destas instituições para o país, pela democratização do acesso ao conhecimento, pela dinamização da economia, pela qualificação dos portugueses e pela autoestima do país e das suas diferentes regiões. Também as universidades públicas portuguesas são um fator de desenvolvimento, geradoras de riqueza e de inovação, fazendo parte de uma rede de ensino superior que tem bons exemplos de como são importantes para a coesão territorial. Universidades como a Beira Interior, Évora ou Trás-os-Montes e Alto Douro criam oportunidades no interior do país, estabelecem pontes com a lusofonia, formam e fixam quadros nas regiões em que estão inseridas. E o ensino superior deve ser também isso, sendo que cada instituição deve
apostar em áreas chave, diferenciadoras. A rede de ensino superior em Portugal não tem instituições de ensino a mais. Todas são poucas para qualificar o que é preciso, para que o país possa ganhar competitividade nas diferentes áreas. Temos que reconhecer que a demografia é um problema, que o número de alunos no ensino secundário está a diminuir e que as previsões não são animadoras. Mas também sabemos que são milhares os jovens que terminam o ensino secundário, sobretudo pela via profissional, e que não ingressam no ensino superior. Estamos a falar de mais 80 por cento dos estudantes que não prosseguem estudos. E a esses jovens o País deve dizer-lhes que precisa deles nas universidades e nos politécnicos, para se qualificarem, porque qualificados terão
certamente mais oportunidades. Em boa hora o CCISP promoveu este estudo. No passado já o tinha feito e os resultados agora obtidos voltam a demonstrar o quanto o ensino superior contribui para a coesão e para o desenvolvimento do território. E não, não há instituições de ensino superior a mais… João Carrega _ carrega@rvj.pt
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Aprender y enseñar en la era digital
El papel de los estudiantes en la evaluación 7 Continuando con el tema de la evaluación, hoy quisiéramos decir que los nuevos tiempos también exigen implicar a los estudiantes de manera activa en los procesos de evaluación, compartiendo y discutiendo con ellos los objetivos de aprendizaje y los resultados esperados, y ayudarles para que, individualmente y en grupo, puedan reflexionar sobre sus experiencias, así como planear cómo progresar de acuerdo con los criterios acordados con el docente. Exigen, así mismo, que a los estudiantes se les ofrezcan frecuentes oportunidades de autoevaluación para reflexionar sobre sus experiencias y sus
resultados de aprendizaje a través del pensamiento crítico. La actual idea de concebirlos como aprendices a lo largo de toda la vida debe ser un factor decisivo en la educación y no la promoción de un aprendizaje rutinario. Apoyando y valorando estos esfuerzos de autoevaluación, se colabora a la formación de personas más seguras de sí mismas, autónomas y autocríticas Y al igual que la autoevaluación, también debe estimularse la coevaluación que, a la vez que ayuda a desarrollar su capacidad para analizar el trabajo de sus compañeros y a comprender mejor los criterios con los que ellos mismos serán
evaluados, fortalece competencias de colaboración y comunicación en el grupo. Este tipo de evaluación fomenta que los estudiantes asuman un papel más activo en sus procesos de aprendizaje, que aprendan a reflexionar sobre cómo están avanzando y cómo mejorar. Igualmente beneficiosa puede resultar la evaluación de pares o iguales. Un proceso por el que grupos de individuos evalúan a sus compañeros. Este ejercicio puede o no implicar una discusión o acuerdo previo sobre los criterios o sobre los dominios de la evaluación; sean del contenido, de habilidades académicas, sociales, etc. La investigación sobre su
oportunidad y valía es discrepante en la investigación, pero la mayoría de los trabajos llega a la conclusión de que la evaluación por pares se considera como suficientemente justa y exacta. Y puede ser valiosa al introducir un factor de corrección para los productos grupales. Un balance entre la evaluación del aprendizaje y para el aprendizaje permite no sólo contar con valiosa información para los actores involucrados en el sistema educativo acerca del aprendizaje logrado por los estudiantes, sino también conseguir que la evaluación logre su más alto cometido: contribuir a elevar los niveles de aprendizaje y hacer posible
Inscrições abertas
Encontro de universidades seniores em Badajoz 6 A Universidad de Mayores de Extremadura e a Asocición Estatal de Programas Universitarios para Personas Mayores realizam, de 8 a 10 de maio, o XVI Encontro nacional e Ibérico de universidades seniores. O evento decorre em Badajoz, na Faculdade de Educação da Universidade da Extremadura, e tem as suas inscrições abertas, através do email mayores@unex.es. O evento tem como presidente do Comité Organizador, o professor
catedrático da Universidade da Extremadura, e colaborador do Ensino Magazine, Florentino Blázquez. O encontro tem como objetivos refletir sobre as diferenças nas vias de colaboração entre instituições de ensino sénior em Espanha e Portugal, no que respeita aos seus programas e disciplinas; promover novas ações educativas e culturais entre os dois lados da fronteira; propor o desenvolvimento de experiências conjuntas entre os dois países e reforçar a
colaboração internacional, especialmente junto dos países europeus e latino-americanos que têm redes de universidades seniores. O programa é vasto e inclui conferências, debates de ideias, a apresentação de comunicações e a apresentação do Prémio Adoración Holgado Sánchez” de investigación de AEPUM/2018. Além das sessões mais académicas haverá ainda tempo para o programa cultural com visitas a Badajoz e a Elvas. K
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Rita Ruivo
Psicóloga Clínica (Novas Terapias)
Ordem dos Psicólogos (Céd. Prof. Nº 11479)
Av. Maria da Conceição, 49 r/c B 2775-605 Carcavelos Telf.: 966 576 123 | E-Mail: psicologia@rvj.pt
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que éstos se orienten hacia la formación de seres humanos capaces de seguir aprendiendo a lo largo de la vida. K Florentino Blázquez Entonado _ Profesor Emérito. Coordinador del Programa de Mayores de la Universidad de Extremadura
Estudo de impacto dos politécnicos
Leiria gera 129 milhões 6 O Instituto Politécnico de Leiria gera cerca de 129 milhões de euros anualmente para as regiões em que está inserido. Este é o resultado de um estudo elaborado pelo Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), divulgado no início do mês. Rui Pedrosa, presidente do Politécnico de Leiria, mostrou-se satisfeito com os resultados, e dá como exemplos áreas concretas em que esse impacto é visível, como a “educação, inovação social, engenharia, gestão, saúde, turismo, economia do mar, nas artes e na cultura, e o que esperamos é que o valor suba”. Em declarações à comunicação social, e citado pela imprensa, Rui Pedrosa considerou o “valor muito relevante”, o que na sua perspetiva “revela a importância do Politécnico de Leiria na região como instituição de ensino superior público”. O estudo refere que a atividade económica gerada pelo Politécnico de
Leiria é de 129 milhões de euros, que se traduz num peso de 4,16% no Produto Interno Bruto da região. Para o presidente do IPLeiria, não restam dúvidas: “o Politécnico de Leiria pode vir a ter cada vez mais centralidade no território e capacidade para atrair e reter talento, nacional e internacional”. Segundo o estudo, o Politécnico de Leiria surge entre os três grandes empregadores da região, com mais de quatro mil empregos criados, o que resulta na absorção de 4% da população ativa da região. Rui Pedrosa abordou também a questão do financiamento das instituições, em particular do Politécnico de leiria. Em declarações prestadas à Lusa, e citadas na imprensa, aquele responsável explica que “as instituições que assumem a sua missão em pleno, seja no ensino, na inovação, na partilha e valorização do conhecimento, na internacionalização, deveriam ter um orçamento mais digno e mais compatível com o que
fazem, que reconhecesse e premiasse o mérito e a atividade desenvolvida”. O presidente do IPLeiria acrescentaria ainda que “o que acontece é antes o prejudicar do Politécnico de Leiria e da região, porque
não lhe permite posicionar-se num mercado competitivo global, porque nos retira capacidade de investimento, e nos condiciona o fundamental papel de colocar o conhecimento ao serviço da sociedade”. K
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Indústria 4.0
Politécnico de Leiria no pelotão da frente 6 O Instituto Politécnico de Leiria, em conjunto com o Iapmei, ISQ, e Universidade do Minho, assinou o protocolo Shift to 4.0, numa cerimónia realizada em Guimarães, onde foi feita a apresentação oficial da “II Fase do Programa Indústria 4.0”. A cerimónia contou com a presença do Primeiro-Ministro, António
Costa, que salientou o facto desta “ser a primeira revolução industrial em que Portugal pode partir na linha da frente”. O governante aproveitou ainda o momento para recordar e homenagear João Vasconcelos, o ex-secretário de Estado, que faleceu recentemente, vítima de ataque cardíaco. K
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Moçambique
Universidade Lúrio
Girl Move inaugura novo espaço
Nova cantina para a Escola Portuguesa 6 A Escola Portuguesa de Moçambique (EPM-CELP) vai ter uma nova cantina. A autorização foi feita por despacho da secretária de Estado Adjunta e da Educação do Governo de Portugal, Alexandra Leitão. A construção do novo espaço será feita por verbas próprias da instituição. A autorização viabiliza uma antiga aspiração da EPM-CELP de melhor servir a comunidade escolar, garantindo condições adequadas de ventilação, climatização, segurança e de confeção de alimentos, cumprindo a legislação portuguesa sobre esta matéria. A cantina escolar, cuja construção foi orçada em 890 mil euros, será erguida no espaço compreendido entre o Publicidade
edifício do pré-escolar e o campo polidesportivo coberto, com uma área interior de 280 metros quadrados e uma exterior coberta de 1000 metros quadrados, visando a sua utilização potencial por cerca
de 1900 utilizadores, entre alunos e pessoal docente e não docente. O início da obra está previsto para os primeiros dias do próximo mês de julho e a sua conclusão até final do corrente ano de 2019. K
6 Feito na base de tijolos produzidos pela comunidade local, o novo edifício inaugurado, na Província de Nampula, no passado dia 16 de abril, vai servir de sede social da organização. O projeto que permitiu a sua construção fosse feita em coordenação com a Universidade Lúrio. A vice-reitora académica, Sónia Maciel, destacou o facto da Girl Move “ser uma parceira estratégica, devido ao seu envolvimento na promoção da rapariga, através da capacitação das jovens e mulheres, para serem agentes de mudança e desenvolvimento do país”. Sónia Maciel destacou dois níveis que marcam a Girl Move, começando pela formação e pelo apoio à escolarização de adolescentes em risco de abandono escolar,
tendo como foco a transição do ensino primário ao secundário. “O que une a UniLúrio e a Girl Move é o estabelecimento de uma parceria estratégica que potencie a inovação, a formação e a capacitação de jovens moçambicanas nas áreas de liderança, empreendedorismo e empreendedorismo social”, explica. Já a fundadora da Girl Move, Alexandra Machado, explica o estabelecimento da parceria com a UniLúrio como sendo uma forma de impulsionar melhorias ao nível da população local, permitindo mais envolvimento das mulheres ao nível das formações – caminho estratégico, não apenas para o seu empoderamento, como também na valorização do seu papel no desenvolvimento da sociedade, em diversas perspetivas. K
Moçambique
Universidade Mondlane vai ter serpentário 6 O reitor da Universidade Eduardo Mondlane, Orlando Quilambo, procedeu no passado dia 15 de abril, em Maputo, ao lançamento oficial da primeira pedra de construção do Serpentário da Faculdade de Veterinária. Trata-se do 1º Serpentário da história do país. É uma infraestrutura que vai reunir as condições apropriadas para manter as serpentes num ambiente favorável para a sua manutenção e, consequentemente, possibilitar o seu estudo. Com a construção desta infraestrutura, docentes, investigadores e estudantes passarão a dispor de um espaço para a realização de pesquisas sobre diferentes dimensões
que caracterizam o ecossistema das serpentes, incluindo a realização de atividades de extensão orienta-
das às comunidades por forma a prover estas de informações sobre questões práticas que decorrem da bioquímica, fisiologia e farmacologia das serpentes. Após a cerimónia tradicional que envolveu os líderes locais (cupatla), o reitor da UEM destacou a importância das serpentes, afirmando que estas são de grande utilidade para o meio ambiente e contribuem para a manutenção do ecossistema e o seu veneno tem sido utilizado como matéria-prima para a produção de diferentes tipos de medicamentos para a cura de várias doenças. “Por isso é importante consolidar o conhecimento sobre estes répteis”, frisou. K
Escola Portuguesa
Macau ensina saúde oral 6 Os alunos do 4º ano de escolaridade da Escola Portuguesa de Macau participaram, este mês, numa atividade que pretendeu sensibilizar as crianças para a importância da saúde oral. A iniciativa contou com a presença de Filipe Moreira, do projeto FADO, que esclareceu todos os presentes sobre o tema. De uma forma divertida e informal foram esclarecidas dúvidas e dadas sugestões. K
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Programa destinado a mulheres gestoras
Candidaturas abertas para o Santander W50 6 Estão abertas até 26 de abril as candidaturas para o programa Santander W50, uma parceria entre o Santander Universidades e a Anderson School of Management da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), nos Estados Unidos. Com 45 bolsas, o W50 foi criado para mulheres gestoras com uma vasta experiência profissional, numa carreira marcada por resultados concretos. Em Portugal, o Banco associou-se à Professional Women’s Network Lisbon (PWN Lisbon), através do seu programa Women on Boards (WOB) para a dinamização destas candidaturas. O objetivo é capacitar e qualificar a próxima geração de mulheres para cargos de liderança global, fortalecer o relacionamento institucional com as universidades e reafirmar o compromisso do Banco Santander com a Educação. Lançado com grande sucesso em 2011, o programa já tem mais de 400 alumnae de Universidades que pertencem à rede do Santander Universidades. O curso tem lugar entre os dias 23 e 28 de junho de 2019 na UCLA Anderson. A experiência de seis dias no campus é o centro de uma aprendizagem para a liderança que será realizada em três meses. O Santander W50
inclui trabalhos prévios e análises pós-curso – para reforçar os ensinamentos obtidos e avaliar o progresso das participantes, relacionando o que aprendem com a prática exercida nos seus locais de trabalho. As 45 mulheres selecionadas receberão uma bolsa de estudo Santander que inclui deslocação, alojamento, curso e materiais a serem utilizados. A proficiência em inglês é requisito indispensável para que as candidatas sejam aprovadas. Todos os anos, mais de 50 participantes de todo o mundo assistem a conferências e cursos nas instalações da UCLA
Anderson, realizados por mulheres de grande relevo a nível internacional que partilham a sua experiência profissional e a sua visão sobre o papel das mulheres no mundo da direção de empresas. O módulo central do programa é ministrado no campus da UCLA, onde recebem aulas sobre sete temas chave: liderança estratégica, conhecimento organizacional, gestão corporativa, estratégia empresarial, principais responsabilidades, negociação, mentoring e networking. O Banco Santander assume um forte compromisso com o Ensino Superior, que materializa
Com o apoio do Santander
Curso sobre sismos e vulcões avança nos Açores 6 A Universidade dos Açores, conhecida internacionalmente pelo seu Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Riscos tem abertas, até ao próximo dia 12 de maio, as inscrições para o primeiro Curso de Verão de Perigos Geológicos, destinado a licenciados e estudantes universitários de todas as nacionalidades. Este Curso, que conta com o apoio do Santander Universidades, é uma oportunidade única para estudar a geologia dos Açores, bem como a dinâmica de fenómenos sísmicos e vulcânicos, que criaram a paisagem do Arquipélago. Serão atribuídas 25 Bolsas Santander. O curso, que tem a duração máxima de três semanas, inclui
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21 horas de aulas e 21 horas de trabalho de campo na Ilha de S. Miguel, abordando, entre outros aspetos, o impacto económico e social dos grandes eventos geológicos destrutivos, o enquadramento na dinâ-
mica do Globo e a identificação dos perigos associados a regiões vulcânicas. A dimensão dos impactos a nível local, regional e global será também exemplificada com casos históricos ocorridos nos Açores. K
através do Santander Universidades, uma iniciativa internacional única que o distingue das restantes instituições financeiras. O Santander é a empresa privada que mais investe no apoio à educação no mundo (Relatório Varkey/UNESCO–Fortune 500) com mais de 1.200 acordos de colaboração com universidades e instituições de 21 países. Desde 2002 destinou mais de 1.700 milhões de euros a iniciativas e programas académicos, e apenas em 2018 concedeu mais de 73.000 bolsas e ajudas com o propósito de contribuir, através do seu apoio à educação, para o desenvolvimento das pessoas, das em-
presas e da sociedade. A Professional Women’s Network Lisbon (PWN Lisbon), formalmente constituída em 2011, consiste numa organização sem fins lucrativos integrada na PWN Global, com a missão de promover o desenvolvimento profissional das mulheres em todas as suas etapas, através de práticas reconhecidas a nível internacional, nomeadamente programas de formação em liderança e mentoring, investigação e desenvolvimento da rede de influência e partilha de modelos de excelência. A PWN Lisbon conta, atualmente, com mais de 300 membros ativos, entre mulheres e homens, de diferentes faixas etárias e com total diversificação de funções, setores e culturas. Alinhada com o seu objetivo de liderar a definição e implementação de iniciativas inovadoras no acompanhamento contínuo e na promoção das mulheres nas suas carreiras, a PWN Lisbon dinamiza um conjunto de programas inovadores – Liderança, Mentoring, Women on Board e Engaging Men –, pequenos-almoços de networking, workshops e iniciativas de role model com personalidades femininas e masculinas de referência nos mais diferentes setores do tecido empresarial português. K
Great Place to Work Institute
Santander é o melhor banco para trabalhar 6 O Banco Santander foi considerado o Melhor Banco para Trabalhar em Portugal pela terceira vez consecutiva e, simultaneamente, a 2ª Melhor Empresa de grande dimensão (mais de 1000 colaboradores) para trabalhar no país, pelo Great Place to Work Institute. Em nota de imprensa, a instituição bancária revela que “o ranking é efetuado com base nas respostas dos colaboradores das próprias empresas e a análise do Instituto às políticas e práticas das empresas, em comparação com as outras participantes”.
O estudo do Great Place to Work Institute é o mais reconhecido mundialmente para medir a qualidade do ambiente de trabalho das organizações, sendo efetuado em mais de 60 países, avaliando empresas de vários setores, entre eles, serviços, banca e seguros, comércio e distribuição, tecnologias de informação, farmacêutico e saúde. Segundo a organização, entre 60 mil e 70 mil trabalhadores portugueses contribuíram para a seleção deste ano, similar ao que aconteceu em 2018. K
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gente e livros
edições
Novidades literárias 7 D.QUIXOTE. As Memórias Secretas da Rainha D. Amélia, de Miguel Real. Furtado do espólio de Salazar aquando da invasão dos seus antigos aposentos no dia 25 de Abril de 1974, o manuscrito «As Memórias Secretas da Rainha D. Amélia», escrito nos últimos anos de vida e doado pela própria à Casa de Bragança, em Lisboa, através da mão do chefe do Estado Novo, foi recuperado em Sófia, na Bulgária, na Comemoração do Centenário da República, por Miguel Real, que foi incumbido de o depositar na Torre do Tombo, já o tendo feito. Neste manuscrito, a Rainha D. Amélia retrata a sua vida em doze pequenos capítulos. Um documento fortemente crítico de Portugal e dos portugueses, permanentemente iludidos pelas artimanhas de elites ineptas e ignorantes.
Gastão Cruz 7 Gastão Cruz é um poeta, crítico literário e encenador português, que nasceu em 1941, na cidade de Faro, no Algarve, e licenciou-se pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em Filologia Germânica. Professor do ensino secundário, o autor exerceu paralelamente, entre 1980 e 1986, a carreira de leitor de Português no King’s College de Londres e dirigiu, nos anos 70 a 90, após a morte de Carlos Ferreira, o grupo de teatro Teatro Hoje/ Teatro da Graça que ajudou a fundar. Na qualidade de poeta, Gastão Cruz surge inicialmente ligado à publicação coletiva Poesia 61 (que reuniu ainda Casimiro de Brito, Fiama Hasse Pais Brandão, Luiza Neto Jorge e Maria Teresa Horta), uma das principais contribuições para a renovação da linguagem poética portuguesa na década de 60. Gastão Cruz começou por caracterizar-se por uma escrita experimentalista,
Direitos Reservados H
mas enveredou depois por formas clássicas como o soneto e a canção. Já como crítico literário, foi coordenador da revista Outubro e colaborou em
FCA. Segurança em Redes Informáticas (5ª edição atualizada), de André Zúquete. Este livro é considerado o clássico da Segurança em português, alertando para os problemas que podem advir na ligação de uma máquina ou rede local à Internet e explicando de que forma os problemas podem ser reduzidos ou evitados, como podem ser detetadas e minimizadas as vulnerabilidades existentes e que medidas ativas e capazes de proteção podem ser tomadas quando se interage com ou através da Internet. Esta 5ª edição apresenta uma atualização geral dos conteúdos e alguns temas adicionais a nível de vulnerabilidades, do Cartão de Cidadão, de cifras com curvas elíticas e de cifras autenticadas.
A ESFERA DOS LIVROS. Um Dia de Cada Vez, de Esther Mucznik. Autora dos livros “Grácia Nasi” e “Portugueses no Holocausto”, Esther Mucznik dá-nos a conhecer o dia-adia de Auschwitz através das vozes daqueles que ali acabaram por perecer e dos seus carrascos, mas também através dos relatos daqueles que sobreviveram para contar e manter viva a memória do horror da máquina de morte nazi. Em particular, o foco reside na resistência à total desumanização e no esforço por manter alguma dignidade. Cuidar da higiene, ler, escrever, desenhar, ajudar alguém a sobreviver ou até a morrer eram atos que atribuíam condição humana a quem parecia ter desistido de viver. K
vários jornais e revistas durante os anos 60, tais como “Seara Nova”, “O Tempo e o Modo” ou “Os Cadernos do Meio-Dia”. Mais tarde, essa colaboração foi reunida em volume, com o título “A Poesia Portuguesa Hoje” (1973), obra que é uma referência para o estudo da poesia portuguesa da década de 1960. Autor de uma obra muito diversa, publicou, entre outros, os seguintes títulos: “A Morte Percutiva”; “A poesia Portuguesa Hoje”, 1973; “Campânula”, 1978;”Orgão de Luzes”; “Transe” (1960-1990); “As Pedras Negras”, 1995; “Poesia Reunida”, 1999. A sua obra “Rua de Portugal” recebeu o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, em 2004. Em 2009, “A Moeda do Tempo” mereceu o Prémio Correntes d’Escritas. “Crateras”, em 2000, recebeu o Prémio D. Dinis. Tiago Carvalho _
press das coisas
Parqist
Milhares de jovens acorreram ao nosso stand
Ensino Magazine em Madrid 6 O Ensino Magazine voltou a marcar presença na maior feira de acesso ao ensino superior da Península Ibérica, a Aula, que decorreu em Madrid no passado mês de março, sendo a única publicação portuguesa presente no evento. Pelo stand da nossa publicação passaram milhares de alunos, que responderam afirmativamente ao nosso desafio, tirando fotografias no nosso estúdio, levando consigo prémios e várias edições do nosso jornal.
A participação do Ensino Magazine resulta do processo de internacionalização da publicação portuguesa, como refere o seu diretor, João Carrega. Esta é a quinta vez que o Ensino Magazine participa na Aula, através de uma parceria com a IFEMA – Madrid. Além da Aula, este ano o Ensino magazine marcou também presença na Qualifica (Exponor) e na Futurália (em Lisboa – ver suplemento jovem), tendo já representado Portugal na Feira Internacional de Educação de Moçambique. K
3 A Parqist é uma aplicação portuguesa que ajuda os condutores a conseguirem um lugar de estacionamento sempre que precisarem. A app funciona através de uma comunidade de utilizadores que cedem lugares uns aos outros. Nesta plataforma colaborativa, deverá anunciar quando disponibiliza um lugar de estacionamento e, em contrapartida, é feito o mesmo por si quando precisar. K
Ana Bacalhau, Vitorino, Sérgio Godinho e Jorge Benvinda «Canções de Roda, Lenga Lengas e Outras que Tais» 3 Ana Bacalhau, Vitorino, Sérgio Godinho e Jorge Benvinda juntam-se numa surpreendente incursão no nosso cancioneiro e património popular infantil, ou nele inspirado. Entre canções de roda, histórias e lenga lengas este disco leva-nos a viajar à nossa infância. Mais do que isso, este é o veículo para fazer os nossos filhos, sobrinhos ou netos reviver connosco essas histórias e canções que criavam sonhos incríveis. K
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pela objetiva de j. vasco
Elevador de Santa Justa 3 E de repente ele ali estava, em Lisboa, desde 1902, entre a Rua do Ouro e a Rua do Carmo, o Elevador de Santa Justa, criação com a assinatura de Raoul Mesnier de Ponsard. O elevador que liga a Baixa ao Largo do Carmo, por um preço ligeiramente acima dos 5€ é, para além de um meio de transporte para a população lisboeta, um motivo de grande atração turística. Com 45 metros de altura, esta magnífica peça arquitetónica, na linha da Torre Eiffel, tem uma capacidade de transporte de 20 pessoas a subir e 15 a descer. No dia da sua inauguração foram vendidas mais de 3000 entradas e, a 6 de novembro de 1907, passou a funcionar com motores elétricos abandonando o sistema a vapor utilizado até então. O elevado crescimento turístico dos últimos tempos na cidade de Lisboa retirou-lhe a capacidade utilitária como meio de transporte, hoje é fundamentalmente utilizado por turistas que esperam, em enormes filas, a sua possibilidade de subir ao Carmo ou descer ao “Ouro”. K
Prazeres da boa mesa
Creme favinhas d’abril com óleo essencial de esteva e ovo escalfado 3Receita para 4 pessoas Ingredientes para: 4 Jarret de Borrego (raça Merina) ou uma Perna de Borrego 50g de Alho seco (10 dentes de alho) 100g de Cebola (1 cebola grande) 1dl de Azeite 1dl de Vinho Branco 1 Folha de Louro 200g de Couve de Caldo Verde 50g de Chouriço 2 Gotas de Óleo Essencial de Esteva AROMAS DO VALADO 400g de Batatinhas novas Q.b. de Sal Q.b. de Pimenta Preta de moinho Preparação: Assar o jarret temperado com metade do alho, o louro, sal, metade do azeite, o óleo essencial de esteva, a cebola, a 140º C, durante duas horas. Regar com o vinho branco à medida que for necessário. Refogar alho no azeite restante, juntar o chouriço até libertar os sucos. Adicionar a couve em juliana e temperar de sal e pimenta.
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Chef Mário Rui Ramos _ Chef Executivo
Lavar as batatinhas e cortar em quartos no sentido longitudinal. A 45 minutos do término do assado, juntar as batatinhas temperadas, envolvendo-as no preparado para que tomem o gosto. Empratar e servir. K Receita criada no âmbito da investigação da utilização de óleos essenciais na cozinha, do livro “Geoaromas, A Inovação na Gastronomia – Receitas”, IPCB, Edição RVJ Editores; Apoio: Alunos das aulas práticas de cozinha (IPCB/ESGIN); Sérgio Rodrigues e alunos de fotografia (IPCB/ESART); Helena Vinagre (Aromas do Valado).
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Bocas do Galinheiro
E agora nossa senhora de Paris? 7 O mundo parou na passada segunda-feira, dia 15 de Abril. A Catedral de Notre Dame, na Ile de La Cité, no coração de Paris, ardeu. O monumento, que desde 1991 é Património Mundial da UNESCO, que levou 182 anos a construir, foi severamente destruído pelo fogo em pouco mais de 14 horas. Uma das mais belas manifestações do estilo gótico, palco da coroação de Napoleão como imperador e da beatificação de Joana D’Arc, ficou sem grande parte da sua estrutura, telhado, parte da abóboda e pináculo. Mas muito se salvou. Valha-nos isso. Marcelo Rebelo de Sousa, atento, envia sentida mensagem a Macron: “Uma dor que nos trespassa o olhar e logo nos marca a alma, Paris sempre Paris ferida na sua Catedral em chamas, um símbolo maior do imaginário coletivo a arder, uma tragédia francesa, europeia e mundial”. A Catedral, que já sobreviveu a incêndios, saques e a duas guerras mundiais, irá ser reconstruída. Paris e nós todos, vamos ficar (momentaneamente) privados de um lugar ímpar. Mas Notre Dame renascerá das cinzas. Aliás, foi numa altura em que estava bastante degradada que deu origem ao romance de Victor Hugo “Nossa Senhora de Paris” (Notre-Dame de Paris) ”, e a uma campanha de recolha de fundos para o seu melhoramento patrocinada pelo escritor. Publicado em 1831, sobre o sineiro da catedral de Notre-Dame, o corcunda Quasimodo, e a bela cigana Esmeralda, a obra de Victor Hugo conheceu várias adaptações ao cinema, ainda na altura do mudo, com destaque para a versão de J. Gordon Edwards (avô do grande realizador Blake Edwards), de 1917, com Theda Bara e Glen White, respetivamente Esmeralda e Quasimodo, com o título de “The Darling of Paris”, para em 1923 Wallace Wrosley dirigir uma nova adaptação, agora já como é normalmente traduzida a obra para inglês, “The Hunchback of Notre Dame”, com Lon Chaney e Patsy Ruth Miller nos protagonistas. Aliás a interpretação de Lon Chaney valeu-lhe a chamada em 1925 para “O Fantasma da Ópera”, de Rupert Julkian e do próprio Chaney, numa adaptação da novela de Gaston Leroux. A Disney também não resiste a este romance da bela e do monstro e faz, em 1996, o seu “O Corcunda de Notre Dame”, para em 2002 fazer uma sequela, havendo ainda, em
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animação, uma versão japonesa, de 1996, e uma australiana de 1980, sendo de referir ainda uma série televisiva nos anos 60 do século passado, bem como um musical de 1999, de Gilles Amado, com libreto de Luc Playmondon. Seria porém a versão do alemão William Dieterle (1939-1972), com Charles Laughton e Maureen O’Hara, a marcar uma das melhores, quiçá mesmo a melhor adaptação do romance. Já lá vamos. William Diertle, um gigante de dois metros, olhar sedutor, tornou-se artista, actor e realizador, conquistando o coração dos alemães por via do cinema. Famoso pela direcção de películas biográficas nos Estados Unidos, para a Warner, no final da década de 30 do século passado, de que se destacam “The Story of Louis Pasteur” (1936), “The Life of Emile Zola”, “A Dispatch from Reuter’s” (1940), sobre a agência noticiosa com o nome do seu fundador, Julius Reuter, ou “A vida, amores e aventuras de Omar Khayyam” (Omar Khayyam, 1957), um grande poeta persa, além de matemático, entre outros. Stalin, que considerava Diertle um dos melhores directores do Mundo, chama-o a Moscovo propondo-lhe dirigir uma biografia de Karl Marx, o que não acon-
teceu. Na Alemanha e nos Estados Unidos realizou mais de 50 filmes, entre os quais uma adaptação da novela de Dashiell Hammett “The Maltese Falcon”, que correu em Portugal com o título “Relíquia Fatal”, no original “Satan Met a Lady” (1936)”, para além se ter dirigido algumas cenas de “Duelo ao Sol”, de King Vidor, apesar de não aparecer nos créditos, “Honra Que Mata” (The Turning Point, 1952), “Vulcão” (1950), com Anna Magnani e Rossano Brazzi, rodado mais ou menos ao mesmo tempo, numa ilha ao lado, de “Stromboli”, de Rossellini, que trocou Magnani por Ingrid Bergman, e já no fim da carreira realiza uma série de filmes para a televisão na então República Federal Alemã. Mas é em 1939 que a Warner cede Dieterle aos estúdios da RKO para realizar a mais ambiciosa e conhecida das suas películas: a ideia foi converter o famoso romance de Victor Hugo, “Nossa Senhora de Paris”, num sombrio melodrama romântico, cheio de cenas espectaculares e de horror. Uma superprodução que custou dois milhões de dólares, uma verba elevada naquela época. Como era seu hábito, Dieterle consegue imprimir um leve toque político à narrativa, lembrar que a
adaptação é do escritor Bruno Frank, um exilado alemão, como muitos outros que trabalharam neste filme, expressa a luta simbólica entre a liberdade o obscurantismo e o fanatismo, uma mensagem progressista, num filme rodado em setenta e dois dias, durante o Verão de 1939, ou seja quando está a começar a II Guerra Mundial, começada pela Alemanha nazi de onde tinham escapado. A história é simples: no século XV, em França, no reinado de Luís XI, a bela cigana Esmeralda (uma Maureen O’hara, no princípio da sua carreira, anteriormente havia sido companheira de Charles Laughton em “A Pousada da Jamaica, de Hitchcock) que entrou clandestinamente em Paris chama a atenção do pérfido e retrógrado magistrado Frollo e do poeta liberal Gringoire, mas ela apaixona-se por Phoebus. Os ciúmes levam Frollo a matar Phoebus e a acusar e condenar à morte a cigana pelo crime. Em sua defesa estão os mendigos, em cujo bairro se refugiou, o poeta, com quem casou, tentando evitar a condenação e o corcunda Quasimodo (uma portentosa caracterização e interpretação de Charles Laughton), cada qual à sua maneira tentam salvá-la do cadafalso, o que no fim acontece, depois de Gringoire ter lançado panfletos do alto da catedral que contribuem para o apoio do povo e do Rei a Esmeralda e no fim são aclamados pela multidão. Das versões mais consensuais da obra de Victor Hugo, esta é sem dúvida a mais interessante (a par da versão muda realizada por Wallace Worseley para a Universal, protagonizada pelo polifacetado Lon Chaney e da coprodução franco-italiana de 1956, interpretada por Anthony Quinn e Gina Lollobrigida e realizada por Jean Delannoy, cuja máxima virtude é a fidelidade à versão de Dieterle, com os seus claros/escuros opressivos, decorações expressionistas, com a noite sempre presente, à boa maneira do romantismo germânico, reconstituído agora em Hollywood, mas também um belo retrato da terrível situação com que se debatia o mundo no dealbar de uma guerra, cuja sombra invade o filme, apesar do happy end. Até à próxima e bons filmes! K Luís Dinis da Rosa e Joaquim Cabeças _
Quaresma 6 Entre 6 de março e 18 de abril decorreu a Quaresma. Os estagiários do Curso Profissional de Fotografia estiveram presentes, a 17 de março, na Procissão do Senhor dos Passos, na freguesia da Graça, em Lisboa. O cortejo foi, como habitualmente, organizado pela Real Irmandade de Santa Cruz e Passos da Graça, celebrou 432 anos de existência e contou, entre milhares, com a presença do Presidente da República. K
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unesco
Educar para o desenvolvimento sustentável 7 A Escola Profissional do Montijo é uma escola que desenvolve inúmeros projetos no âmbito dos Direitos Humanos – A igualdade e respeito pelas culturas. Trabalhar a preocupação com o meio ambiente é uma necessidade urgente que deve ser incutida desde muito cedo. A nossa preocupação, enquanto escola, é alertar e realizar atividades que despertem para o perigo do consumo em massa e a para a preocupação com a natureza, com objetivo de contribuir para a sensibilização do risco do consumo por impulso, que se encontra cada vez mais presente nos nossos jovens, devido à necessidade de satisfazer um desejo, através do consumo excessivo. Numa fase inicial recolhemos, com a colaboração de toda a Comunidade Educativa que se tem revelado bastante recetiva a todos projetos desenvolvidos, materiais que nos permitiram construir uma árvore de Natal. As garrafas de plástico recolhidas, ganharam uma nova vida e foram transformadas numa linda árvore de Natal, com altura superior a dois metros, construída
pelos formandos e que encheu de alegria o átrio da nossa Escola. Ainda dentro da época nata-
lícia, os nossos jovens tiveram a oportunidade de criar pequenas árvores de Natal, com diversos
desperdícios, existentes na escola. Relativamente à problemática ambiental quisemos mostrar aos jovens a dificuldade que existe em manter, preservar e cuidar da natureza e por esse motivo foi lançado um projeto/concurso fotográfico com o tema “Natureza Pura”, que teve como destinatários todos os formandos da Escola Profissional do Montijo. Os resultados obtidos refletem a preocupação dos jovens sobre o tema em questão. Como é recorrente na nossa escola, realizámos outros projetos, a saber: · Divertir e Aprender! – Procedeu-se à criação e demonstração de sites web, sobre temáticas dos programas educativos do Ensino Básico, elaborados pela turma do Curso Técnico de Programação de Sistemas Informáticos atualmente no 2º ano. A atividade contou com a participação de duas turmas, do 4º ano de escolaridade, da Escola Básica n.º1 do Afonsoeiro que se dirigiram à EPM e que, juntamente com os nossos formandos, exploraram os conteúdos dos sites. · It’s a Teen’s world – No âmbito da disciplina de Inglês os
formandos do Curso Técnico de Serviços Jurídicos do 2º ano refletiram sobre as problemáticas da adolescência. A pesquisa desenvolvida alertou para a quantidade de jovens mulheres que sofrem de violência no namoro, bullying. O projeto teve como resultado final uma campanha publicitária que incidiu sobre algumas destas temáticas e pretendeu sensibilizar os jovens relativamente ao respeito pela individualidade de cada um. · Cozinhas do Mundo – A turma de 3º ano do Curso Técnico de Restauração / Cozinha e Pastelaria, contou com a colaboração do Sr. Nizar Almadani, um refugiado sírio, que partilhou, certos costumes relativos à cultura e à gastronomia Síria. Certos de que a gastronomia é mais do que a comida que carateriza um povo, sendo também ela espelho da sua cultura, esta foi, sem dúvida, um momento pedagógico diferente. A Escola Profissional do Montijo tem vindo a trabalhar e trabalhará, junto da sua Comunidade, com o fim de educar a sociedade para um desenvolvimento sustentável. K
As ESCOLHAs DE VALTER LEMOS
Novo Peugeot 208
3 A Peugeot é uma das marcas do grupo francês PSA, que inclui também a Citroen. Marca com grande história, tem diversos modelos icónicos. A sua presença, no segmento dos utilitários, tem sido marcante nas últimas décadas, desde o histórico 205. O sucessor 206 foi também um êxito, ainda que o seguinte 207 não tivesse atingido o sucesso dos antecessores. Em 2012 o 208 recolocou a gama na senda do sucesso, tendo sofrido uma atualização em 2016. Chegou agora a altura da renovação do 208. E que renovação! O 208 vem maior, mais musculado, mais desportivo, mais tecnológico e mais radical e moderno. O exterior apresenta-se com um design mais agressivo com uma frente com luzes diurnas led em forma de gar-
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ra semelhante ao irmão maior 508. Mas o interior mostra ainda mudança mais radical e revolucionária. Volante pequeno como todos os novos Peugeot e um painel de instrumentos com visão e efeito 3D, possibilitando múltiplas configurações. O efeito visual é simplesmente… brutal! A motorização a gasolina é o 1.2 PureTech em versões de
75, 100 e 130 cv e a diesel é o 1.5 BlueHDI de 100 cv, ambas já com provas dadas. Novidade é uma versão elétrica (e-208) com bateria de 50 Kwh, 136 cv de potência e autonomia de 340 Km. Os preços deverão ser ligeiramente superiores aos atuais, começando por volta dos 15/16 mil euros para as versões mais simples. K
Kawasaki Z 400 3A Kawasaki é uma marca japonesa com historial de mais de 5 décadas no fabrico de motas e com um palmarés desportivo assinalável, tendo sido campeã mundial de Superbikes nos últimos 4 anos e vencido várias vezes o Grande Prémio de Portugal. O seu mais recente lançamento respeita à Z 400, que vem substituir a Z 300 no segmento “naked”. Com um design desportivo, como é característico das “Kawa”, é leve (167 Kg) e conta com um motor com 45 cv e um bom binário nas baixas e médias rotações. Tal permite boa agilidade e condução fácil mesmo para os de menor estatura (78,5 de altura do banco). O depósito de 14 litros concede razoável autonomia. O preço anda nos 6 mil euros, mas a Kawasaki tem uma campanha de financiamento
sem juros a 48 meses, o que permite prestações mensais inferiores a 120 euros. K
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ctesp e licEnciaturas cursos técnicos supEriorEs profissionais (ctesp) Escola supErior aGrária
Escola supErior dE Educação
Análises Químicas e Biológicas Cuidados Veterinários Produção Agrícola Proteção Civil Recursos Florestais
Assessoria e Comunicação Empresarial Desporto Recreação Educativa para Crianças
Escola supErior dE artEs aplicadas
Gestão Empresarial Organização e Gestão de Eventos
Comunicação Audiovisual
Escola supErior dE tEcnoloGia
Automação e Gestão Industrial Comunicações Móveis (em parceria com a Altran – Fundão) Desenvolvimento de Produtos Multimédia Fabrico e Manutenção de Drones Instalações Elétricas e Telecomunicações Reabilitação do Edificado Redes e Sistemas Informáticos Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação
Escola supErior dE GEstão
licEnciaturas Escola supErior aGrária
Agronomia Biotecnologia Alimentar Enfermagem Veterinária Engenharia de Protecção Civil
Escola supErior dE artEs aplicadas
Design de Comunicação e Audiovisual Design de Interiores e Equipamento Design de Moda e Têxtil Música variante de: Canto / Formação Musical / Instrumento / Música Electrónica e Produção Musical
32 032 /// ABRIL 2019
Escola supErior dE Educação
Escola supErior dE saúdE dr. lopEs dias
Desporto e Actividade Física Educação Básica Secretariado Serviço Social
Ciências Biomédicas Laboratoriais Enfermagem Fisiologia Clínica Fisioterapia Imagem Médica e Radioterapia
Escola supErior dE GEstão
Gestão (ramo de Contabilidade ou ramo de Recursos Humanos) Gestão Comercial Gestão Hoteleira Gestão Turística Solicitadoria
/ipcb.pt
@IPCBoficial
/ipcb.pt
politecnicocbranco
Escola supErior dE tEcnoloGia
Engenharia Civil Engenharia das Energias Renováveis Engenharia Electrotécnica e das Telecomunicações Engenharia Industrial Engenharia Informática Tecnologias da Informação e Multimédia
www.ipcb.pt