Ensino Jovem

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Design Gráfico: Rui Salgueiro

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A C I N Ó M AZ R R FE LO O S A Os Darwin Hipnoise

A Idade do Gelo 4: Deriva Continental

Concurso de Bandas e Tunas. Última chamada!

PlayStation 3

The Last Of Us


Golden Days de

Mónica Ferraz

Mónica Ferraz, ex-vocalista do projecto Mesa, continua a apostar forte na carreira a solo. O álbum de estreia, Start Stop, totalmente escrito em inglês, tem agora uma segunda reedição. Dois anos depois da saída do primeiro trabalho em disco os temas Go Go Go e Golden Days ainda se ouvem nas rádios.

Depois do projecto Mesa está a 100% na sua carreira a solo. É um novo capítulo onde está a apostar tudo por tudo? Exactamente. É um start e nunca stop. Agora estou a dedicar-me completamente à minha carreira a solo. É um início e pretendo continuar durante muitos anos. É aquilo que eu mais gosto de fazer na vida. É a minha vida. O seu disco de estreia a solo foi editado em 2010 e continua muito actual. Está satisfeita com o feed-back destes dois anos? É muito positivo. Demorou algum tempo até as pessoas perceberem que era uma portuguesa e quem era que cantava, nomeadamente os meus fãs. Não sabiam que era eu que cantava o Golden Days e o Go Go Go, pensavam que era uma americana. Demorou algum tempo até as pessoas perceberem, por isso, esta segunda edição, do meu trabalho. O álbum tem um tema fortíssimo que é Golden Days uma canção impressionante, já com muita longevidade radiofónica. Foi uma surpresa o airplay obtido com esse single? É sempre uma surpresa quando lançamos um primeiro disco e termos a aceitação que está a ter até agora. Uma boa aceitação pelo público e pela rádios. Todas as rádios me estão a apoiar muito. É muito bom, dá-nos um incentivo ainda maior. É o primeiro

trabalho, há ali uma fragilidade quando o lançamos. Apesar de já andar aí há muitos anos é o meu primeiro trabalho a solo. O Golden Days foi um dos primeiros temas que escrevi e compus ao piano. Mas, esta roupagem que levei para o disco é completamente diferente, com metais e aquela parafrenália toda de instrumentos. Quando estava a compor já ouvia aqueles metais todos, mas, de facto, compus aquilo ao piano e era uma música um bocadinho mais crua. Quando comecei a perceber que estava a ter este sucesso todo, adorei, com é evidente. Dá-me mais força para continuar e fazer aquilo que gosto, mais uma vez. Escrever aquilo que sinto. Neste caso, queria fazer um disco feminino, que transmitisse tudo aquilo que sou. Gosto bastante dos adereços e aquelas coisas que as mulheres gostam, de conversar com as minhas amigas. Acho que consegui um disco feminino com estes temas. Especialmente com o Golden Days, que fala de desamores, daquelas conversas que temos no café com os amigos, aqueles dramas e não dramas. Há ali uma doçura e ao mesmo tempo uma amargo da vida. O facto de ser eu a escrever também me ajuda a interpretar e a escrever musicalmente, de outra maneira. Ao contrário do outro projecto onde estava inserida este disco é apenas em inglês. Compor em inglês é uma coisa natural?

É mais fácil do que parece. Crescemos a ouvir filmes em inglês, desenhos animados. É quase uma segunda língua, em Portugal. Para mim é mais fácil escrever em inglês do que em Português. Não quer dizer que não vá escrever em Português, no próximo disco, mas foi espontâneo neste. Na altura, quando escrevi este disco ainda pertencia aos MESA. Fiz isto para haver uma distinção do meu trabalho nos MESA e para as pessoas não pensarem que tinham mudado de sonoridade. A sonoridade das canções inseridas nesse registo revelam também a sua faceta. É assim que se identifica musicalmente? Como sou eu que escrevo, estou a dar tudo. Estou a ir buscar imaginários e não imaginários, coisas que eu já vivi e não vivi. Não me entregam a letra e eu tenho depois de perguntar o que é que as coisas querem dizer. Como sou eu que escrevo é muito mais fácil. Sei o que quer dizer, e logo sei como interpretar e como fazer a música. Após a reedição do disco de estreia este ano poderá haver um novo single, poderá apostar noutra canção para promover o disco? Vai haver um novo single, mas não posso revelar ainda. Depois do primeiro disco e do sucesso inerente já há planos para o segundo registo? Nunca páro de trabalhar. Fiz este disco e há temas que não entraram. Há sempre aquela triagem

que se faz e ficam sempre temas de fora. Apesar disso, estou sempre a escrever. Acabei de fazer este disco e continuei sempre a fazer temas. É aquilo que mais gosto de fazer. Já estou a trabalhar no próximo disco, mas sem pressas, este disco ainda tem muito para dar. Claro que vai haver um segundo disco. Este Verão de 2012 vai ter muitas actuações, no nosso país? Felizmente, tenho tido um ano cheio de concertos. E daqui para a frente haverá ainda mais. Temos andado pelo país, cada vez mais as pessoas se vão apercebendo que é uma portuguesa que canta o Golden Days e o Go Go Go e tendem a querer contratar. Felizmente para mim, que quero mostrar e levar o meu trabalho aos meus fãs, que estão espalhados pelo país fora. Alguns dos artistas portugueses não terão pouca confiança para apostar tudo na internacionalização? Acho que se tornou um mito que os portugueses nunca conseguem fazer nada lá fora. Logo, toda a equipa que está em volta e as editoras nunca tentam fazer nada, porque acham que não é possível. Talvez seja mais fácil, cantando em inglês conseguir alguma coisa. Não quer dizer que não se consiga em português, a Mariza por exemplo. Claro que é fado e é algo totalmente diferente. Mas o Pedro Abrunhosa já fez e outros meus colegas de trabalho tam-

bém, nomeadamente no Brasil. Felizmente tenho uma equipa que aposta e acredita que se pode fazer tudo e mais alguma coisa. Estamos a apostar nisso. Em termos gerais a produção nacional atravessa um bom momento? Acho que sim. Portugal está cada vez mais a dar valor aos seus artistas. Apesar de ainda se dar muito destaque, sobretudo em festivais, a bandas internacionais. Lá fora, quase sempre o artista que fecha é nacional, cá é o contrário. Os portugueses vão para palcos mais pequeninos e abrem os concertos para os internacionais. Isto devia mudar. As rádios têm um grande peso nisso. Os produtores ouvem o que as rádios dizem e apostam naquilo que está a passar no momento. Temos bons e grandes artistas em Portugal, não é sempre preciso fechar com internacionais. Eventos como o Rock in Rio ganham mais importância porque têm 100% de produção nacional? É muito importante que as rádios, as câmaras, quem está por detrás destes concertos, aposte no Nacional. Porque sem vocês, não há concertos. Têm de apoiar os artistas portugueses para continuarmos a produzir e a fazer aquilo que mais gostamos. i Entrevista: Hugo Rafael (Rádio Condestável) Fotos: Direitos Reservados Texto: Eugénia Sousa


As mais da discoteca  Hallux & Marcus Le le le

 Jean Elan feat. Cosmo Klein Feel alive

 Pete Tha Zouk & Rae Learn 2 love

 Mastiksoul I can feel you love

 Avicii Silhouettes

Os Darwin Hipnoise

PlayStation 3 - The Last Of Us

Em The Last Of Us o desafio é a sobrevivência. A população é dizimada por uma praga moderna e o cenário é de cidades abandonadas, reclamadas pela natureza. Os que ficaram lutam por comida, armas, e por tudo o que encontram. O caos impera, tudo é objecto de disputa. É aqui que se movem Joel, um sobrevivente violento, e Ellie, uma adolescente corajosa e inteligente. Eles têm de trabalhar em equipa se quiserem atravessar os EUA e sobreviver. i

Vindos da extinta Slot Machine os Darwin Hipnoise são uma banda rock e de hip hop alternativo, naturais de Vila Franca de Xira e que andam por todo o pais tentando afirmar-se nos concursos de música moderna destinados a bandas de garagem. Recentemente estiveram em Setúbal, Queluz, Alverca e Entroncamento. O seu tema de eleição, Dá-me Power, pode ser escutado na sua página do myspace. E “(…) quando nada mais faz sentido (…) e tenho a cabeça cheia (…)” é bom ouvir a sua música para ter Power! A banda é composta por Vasco Reis na bateria, Nelson Queirós no baixo, Tiago Espanhol na guitarra e o vocalista Raffa (na foto).

 Calvin Harris feat. Ne-Yo Let´s go

 Tim Royko feat Cosmo Klein Everlasting now

 Jennifer Lopez feat. Pitbull Dance again

 Pedro Amorim

Balança

 Swedish House Mafia GreyhoundtT

texto e Foto: João Vasco

Mundo de surf nos Açores

O Campeonato do Mundo de surf de qualificação volta este ano a ter uma prova disputada em São Miguel, nos Açores, com a novidade de ser separada a realização das competições masculina e feminina. O SATA Airlines Azores PRO 2012 vai decorrer na Praia de Santa Bárbara, na Ribeira Grande, entre 4 e 9 de Setembro, no caso da competição masculina, enquanto a prova feminina decorrerá na mesma praia da costa norte de S. Miguel entre 25 e 30 de Setembro.

 Fun Some nights

 Gotye

 Keane

A Idade do Gelo 4: Deriva Continental

Os nossos heróis da Idade do Gelo estão de regresso. Após uma inundação, Diego, Sid e Manny são separados da família e dos amigos e tem de usar um iceberg, como navio, para os reencontrar. i Data de estreia: 2012-06-28 Título Original: Ice Age: Continental Drift Realizador: Steve Martino, Mike Thurmeier Actores: Vozes de: Ray Romano, Queen Latifah, Denis Leary, John Leguizamo, Chris Wedge País: EUA Ano: 2012 Género: Animação

Making mirrors

Strangeland

 Boss AC

Nokia Lumia 710

A Nokia lançou o Lumia 710, a sua segunda proposta baseada no novo Windows Phone 7.5 “Mango”. Com ecrã táctil com 3,7” de diagonal, o Lumia 710 vem equipado com um processador de 1.4GHz, acelerador gráfico, câmara com sensor de 5MP e 8GB de memória interna e leque de “Apps exclusivas”. O terminal pode ser personalizado com capas traseiras amovíveis nas cores branco, azul, rosa, amarelo e preto. i

AC para os amigos

 Lana Del Rey

Born to die

 Mastiksoul

Forever

 Scissor Sisters

Magic hour

Sean Paul 

Tomahawk techique

 Coldplay

Mylo xyloto

 Rumer

Agentes Secundários

Schmidt (Jonah Hill) e Jenko (Channing Tatum) são dois jovem que estão preparados para deixar para trás os traumas da adolescência. Os dois decidem entrar para a Policia e são colocados na Jump Street, uma divisão secreta que se especializa em crimes cometidos por jovens. i Data de estreia: 2012-06-28 Título Original: 21 Jump Street Realizador: Phil Lord, Chris Miller Actores: Johnny Depp, Channing Tatum, Jonah Hill, Jake M. Johnson, Ellie Kemper, Dave Franco País: EUA Ano: 2012 Género: Acção/ Comédia

Xbox 360 Special Edition

A Microsoft lançou a Xbox 360 Special Edition 4 GB Kinect Celebration Pack , uma edição limitada para homenagear os Jogos Olímpicos de Londres de 2012 e o Jubileu dos 60 anos de coroação da Rainha Isabel II. O pack inclui a Xbox 360 de 4GB, um comando sem fios e o sensor Kinect, e skins alusivas à bandeira do Reino Unido (Union Jack) para aplicar à consola e aos acessórios.O pacote abrange os jogos Kinect Adventures and Kinect Sports, e três meses de subscrição do serviço Xbox Live Gold. i

Boys don’t cry


Tuku Tuku faz Trial A arte do Trial levou ao rubro o público numa demonstração promovida pelo Moto Clube de Castelo Branco, Tuku Tuku. A iniciativa, que decorreu no Campo da Feira da Cidade, no dia 10 de Junho, contou com as exibições de Filipe Paiva, 29 anos (com a sua moto Gas Gas Pró Raga 2800, 2 tempos) e de José Sequeira, 22 anos (na bicicleta), que este ano está a fazer a Taça de Portugal em Trial Bike e o Campeonato Nacional. Fotos: Jorge Oliveira

Montalegre

Festival de Música começa este Verão

A primeira Edição do Festival de Música Júnior arranca este Verão, em Montalegre, de 28 de Julho a 4 de Agosto. Ao longo de uma semana que funcionará como colónia de férias musical, estudantes dos 8 aos 21 anos, provenientes de escolas de música de Portugal e Espanha vão participar em várias actividades musicais. O resultado desta iniciativa será apresentado nos dias 3 e 4 de Agosto, em Montalegre e Vila Real, com concertos de Orquestra de Cordas, Orquestra Sinfónica, Big Band de Jazz e Coro Juvenil. A primeira edição do Festival de Música Júnior será dedicada ao Jazz e terá a presença do pianista Mário Laginha e da cantora Maria João. As inscrições para o Festival estão abertas até ao dia 14 de Julho. Mais informações no site http://www.fmj.pt

Concurso de Bandas e Tunas

Última chamada!

O concurso de Bandas de garagem e Tunas Académicas, promovido pelo Ensino Magazine alargou o período de inscrições até ao próximo dia 30 de Junho. As votações on line começam a 10 de Julho. Podem participar no concurso “bandas e tunas académicas compostas por elementos com mais de 14 anos de idade de Portugal, Espanha e dos Palop’s. Territórios que constituem a área de abrangência do Ensino Magazine”. A participação no concurso é gratuita e para tal basta que os vídeos sejam alojados no Youtube. Depois é só preencherem a ficha de inscrição no portal do Ensino Magazine. A banda vencedora em cada categoria, receberá 500 euros e será tema de capa do suplemento Ensino Jovem.


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