Ensino Magazine Edição nº 243

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maio 2018 Diretor Fundador João Ruivo Diretor João Carrega Publicação Mensal Ano XXI K No243 Assinatura anual: 15 euros

www.ensino.eu Distribuição Gratuita

Manuel Heitor, ministro da ciência

josé ribeiro e castro

“Os donos disto tudo é que decidem os destinos do país” C

P2a5

universidade

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UBI está mais internacional C

Coesão territorial passa pelo ensino superior P28

P5

fórum sobre toponímia

Call for papers até julho

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P 16

politécnico de portalegre

Mestrado em digital aprovado C

P9

IPCB, leiria e setúbal

Presidentes tomam posse C

P 11, 14 e 18

encontro nacional

universidade de évora

UÉ centrada nos estudantes C

P8

Aviação, uma oportunidade para o país

C

P 19

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José Ribeiro e Castro, advogado

«Os “donos disto tudo” é que decidem os destinos do país» 6 O ex-deputado acusa os «compadres» de capturarem o sistema político e defende uma reforma eleitoral para fazer renascer a democracia. Apresentou no início do ano uma proposta à Assembleia da República para Publicidade

o «renascimento da democracia» em Portugal. O que pretende, em concreto? A proposta foi apresentada em conjunto pela associação «Por uma democracia de qualidade», a que presido, e pela SEDES, associação que também integro. O manifesto apre-

sentado em 2014 e que se cimentou, posteriormente, numa associação tinha como espinha dorsal a reforma do sistema eleitoral que considero decisiva para o reencontro dos cidadãos com a política e para que estes voltem a acreditar nos partidos,

nos deputados e na democracia. No fundo, em quem nos representa. A democracia representativa está em crise? Nós temos um regime de democracia representativa, mas cada vez mais as pessoas têm a sensa-

ção de que os partidos e os deputados não representam os cidadãos e que se limitam a fazer o que mandam os chefes. E é isso que tem conduzido a um desprestígio crescente das instituições, o que é extremamente negativo, nomeadamente para a democracia e para a própria liberdade. Mas o que é curioso é que o mais difícil foi feito em 1997, uma revisão constitucional que permite introduzir no sistema círculos uninominais em que só se elege um deputado. Isto introduziria uma mudança no funcionamento dos partidos. De que forma? Os eleitores escolheriam aqueles que querem e influenciariam a composição das listas, o que é muito importante porque os partidos ver-se-iam obrigados a apresentar os melhores aos olhos da opinião pública e não os melhores aos olhos dos mandões dos partidos. Mas se está na Constituição o que leva os partidos a não avançar? Para os cidadãos ganharem poder, alguém acaba por perdê-lo: ou seja, os diretórios e os manda chuvas dos grandes partidos. Esta é a razão objetiva pela qual ao longo de 20 anos ninguém fez nada. Houve um debate legislativo muito importante em abril de 1998, mas que acabou por fracassar. Isso diz muito do conservadorismo que reina nas direções partidárias. Por isso, queremos relançar este debate e apresentamos soluções para os problemas suscitados. Não tem dúvidas de que este é o melhor sistema? Não tenho. A própria Alemanha, o país mais poderoso da Europa, tem um sistema do género. Eu escrevi um artigo em

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que perguntava: «Por que é que não temos os mesmos direitos que os alemães?». Eles podem escolher os deputados que gostam e nós não? Isto interessa aos manda chuvas que aprenderam a manipular o sistema e pretendem que ele se mantenha assim. O sistema atual é mau para a democracia e para o país e também é mau para os próprios deputados que têm cada vez menos voz. Há uns anos foi moda os partidos introduzirem os chamados «independentes» nas lista de deputados. Foi pura maquilhagem política ou arejou o sistema? Há independentes e independentes. O importante é que as pessoas tenham independência pessoal e não tenham receio de agir com retidão e caso sejam empurradas para caminhos menos recomendáveis saibam dizer «não!». Mas o ponto chave é mais abrangente e reside no facto de o sistema eleitoral funcionar mal e ter de ser mudado, dando-lhe uma seiva de autenticidade. Com esta mudança os partidos funcionariam muito melhor. É nos partidos e no seu funcionamento que reside o busílis da questão? Os partidos, nomeadamente os chamados do arco da governação, funcionam muito mal. Pouco se decide, verdadeiramente, nos órgãos dos partidos porque as decisões já estão previamente tomadas. O sentido de participação da base foi-se perdendo. A política passou a ser uma procissão ou um cortejo em que as pessoas se limitam a acompanhar. É isto que tem de mudar. Há um dado curioso. Em 42 anos a lei eleitoral apenas foi alterada uma vez e para reduzir o ;


número de deputados de 250 para…230. É manifestamente pouco… Pois. Se os partidos tivessem respeitado as bases, ou seja a cidadania, o sistema até funcionaria bem, porque os deputados seriam escolhidos pelas bases. Mas o poder é furtado à base, o que é o contrário da democracia. Eu até costumo dizer que vivemos numa democracia «ketchup», simplesmente porque a democracia é exercida de cima para baixo em de vez ser de baixo para cima. Isto verifica-se porque o sistema foi desviado da sua natureza. Só é possível devolvê-lo à sua autenticidade se houver uma reforma do sistema eleitoral. Os casos polémicos envolvendo deputados sucedem-se. A dedicação exclusiva ao Parlamento seria a solução, profissionalizando o cargo? A atividade política é muito exigente, tanto em termos de tempo como de dedicação, para além do elevado escrutínio público que tem. Perante este enquadramento, é uma atividade muito ingrata. A somar a isto há que admitir que um deputado não ganha muito, comparando, por exemplo, com outros órgãos de soberania. O vencimento de um deputado é de três mil e poucos euros líquidos. Há um conjunto de abonos e suplementos e admito que tenha havido um certo relaxe nessa atribuição. Por isso defendo uma moralização, nos casos que configurem abusos.

Mas a minha questão era sobre a exclusividade de funções para terminar com a acumulação de cargos… Já hoje existe um regime de exclusividade. Um deputado que não tem este regime ganha menos, mas a diferença é praticamente irrelevante. Mas deixe-me dizer-lhe que discordo dos deputados profissionais, porque a tendência é representarem-se a eles próprios em vez de representarem quem os elegeu. Para o país é bom que haja advogados, gestores, professores, historiadores que estejam representados no Parlamento nacional e que possuam diferentes experiências e vivências. Um modelo de profissionalização de deputado pode significar um beco sem saída. Limitar mandatos e profissionalizar o cargo encerra uma pergunta: o que vai fazer o deputado quando abandonar o hemiciclo? Um advogado por conta própria perderia a clientela toda, por exemplo. Discordo por isso de um Parlamento de políticos profissionais, que tornaria São Bento numa assembleia corporativa de rapazes e raparigas que fizeram as suas carreiras nas juventudes partidárias. E limitar os mandatos? Para começar a Constituição não permite. Apenas o permite nos cargos executivos, por exemplo, o Presidente da República e os autarcas. A proximidade que, por exemplo, um presidente de câmara tem em chegar junto dos eleitores (lidera a Proteção Civil, comanda clubes

desportivos, etc.) faz com que tenha todas as condições para ser reeleito, algo que um deputado municipal ou um deputado da nação não tem, salvo raríssimas exceções. Eu admito que as críticas aos titulares de cargos públicos têm crescido em consequência da degradação da política e em vez de se mudar a lei leitoral a opinião pública prefere tecer críticas sobre o comportamento dos deputados. Os deputados são um alvo fácil? São. Os eleitores pensam que com pinceladas de cosmética, ou seja, com críticas, mudam o sistema e não mudam. A politóloga Conceição Pequito afirmou numa entrevista recente que «há em Portugal uma cultura de compadrio». Concorda? O compadrio existe em Portugal e noutros países do mundo, mas há que admitir que por cá atingiu uma dimensão desmesurada. Porquê? Porque o sistema e os partidos funcionam mal. Os partidos, muitas vezes, limitam-se a ratificar decisões já tomadas. Então e se os órgãos que deviam decidir não decidem, quem o faz? São os «donos disto tudo» é que decidem os destinos do país. E onde se decide o nosso futuro? Decide-se nas mesas dos restaurantes, nos fins de semana no golfe, nos cocktails, nos corredores, ao telemóvel…

Na Maçonaria… Em organizações discretas ou secretas. No fundo, tomam decisões que capturam o sistema. O compadrio sempre existiu, agora o grande problema para o país é quando os compadres se apoderam do sistema. Como vê a crescente promiscuidade entre banca e poder político? O que tem vindo a ser revelado é escabroso, inclusive fora da política. Há um exemplo concreto e muito falado: os 900 milhões de dólares que a PT injetou na Rio Forte, que fazia parte do grupo Espírito Santo, foi uma decisão que contribuiu para dar cabo da PT. E neste caso o conselho de administração da PT não funcionou. Se tivesse havido uma decisão colegial, certamente o desfecho não teria sido este, o problema é que as decisões são tomadas em circuito fechado. É aquilo a que eu chamo: a «consumadocracia». É o reino do facto consumado. Se o sistema funcionar de uma forma colegial os «compadres» não conseguem capturar o sistema. É possível distinguir a responsabilidade política da responsabilidade criminal? Há um brocardo que os políticos costumam usar e que diz o seguinte: «à política o que é da política, à justiça o que é da justiça». A frase está certa, mas foi usada como uma grande barreira, impedindo que se falasse de um caso ;

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para não nos imiscuirmos no processo judicial. A responsabilidade criminal é uma e a responsabilidade política é outra. Um político não se deve meter no exercício da justiça, da mesma forma que a justiça não se deve imiscuir na política. Mas quando algum político é suspeito de algo grave, que pode até nem estar em juízo, ele responde politicamente por isso e desqualifica esse sujeito.

cional tem sabido reagir de uma forma mais madura do que seria de esperar. Já quanto a Macron creio que ainda é uma incógnita. Mas a Alemanha e a senhora Merkel continuam a ser um pilar decisivo na Europa. O projeto europeu continua debaixo de grandes incertezas, nomeadamente fruto do «brexit» e da imigração. Mas como europeus penso que devemos ser proativos e coesos para manter firme este projeto. É bom que compreendamos que é do projeto europeu que depende a nossa paz, bem como a liberdade e a democracia que usufruímos.

O que quer dizer é que os políticos têm procurado tapar com um chavão aquilo que nos entra pelos olhos a dentro? Abusou-se erradamente dessa frase o que conduziu a que tivéssemos um critério político completamente relaxado e inaceitável. Fez-se de conta que não estava a acontecer. Chegámos a um ponto que está à vista de todos. A «operação Marquês» ainda não chegou à fase de julgamento, mas já sabemos o suficiente para considerar que o que se passou foi, a todos os títulos, inadmissível.

Finalmente, não posso deixar de falar do “seu” Benfica. Ficou dececionado com este ano em branco? O Benfica tem alguns problemas para resolver. Infelizmente, apareceram logo algumas pessoas a meterem o dedo do ar. A direção merece o respeito dos sócios e tempo para recuperar de uma época desportiva bastante negativa, após quatro anos bastante bons.

Mas não corremos o risco de, como muitas vezes acontece, se julgar na praça pública? Mas a responsabilidade política é, de facto, a apreciação na praça pública e os políticos ou outros titulares de cargos públicos têm de estar acima de qualquer suspeita. Faz parte da responsabilidade do político tudo fazer por ser idóneo. Se for objeto de uma acusação ele tem de responder. Chegou a dizer-se que a «Operação Marquês» ou acabaria com a política ou com os tribunais. Quem vai sobreviver? Vão sobreviver os dois. Mas a grande questão é que existe uma grande tentação pelos mega-processos, que eu considero fortemente negativa. Os mega-processos convertem-se em paquidermes judiciários. O processo BPN ainda não acabou, o que é difícil de entender. Lembro que nos Estados Unidos, Madoff foi julgado e condenado em meia dúzia de meses. Qual é o papel das escolas neste combate à corrupção na origem? A formação ética e cívica é fundamental, bem como a consciência da reprovação deste tipo de comportamentos. É bom que não cresça a mentalidade dos «chico-espertos». Também deve existir uma punição social e política, em paralelo com a punição judicial, para arredar os protagonistas destes atos de qualquer veleidade em termos de carreira política. Mudando de temática. Preside ao movimento 1º Dezembro. Que impacto tiveram os anos em que o feriado da Restauração foi abolido? Modéstia à parte, a reação do nosso movimento teve impacto e gerou-se uma corrente cívica e popular muito forte. O 1.º de Dezembro foi, de alguma forma, o trator da resistência contra a abolição dos outros feriados, seja os religiosos e o 5 de Outubro. O dia da Restauração é, na minha perspetiva, o feriado mais importante, até porque se não fosse este não tínhamos mais nenhum. Estaríamos a celebrar os feriados espanhóis. Feliz-

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mente o ciclo político alterou-se e este e os outros feriados foram repostos. Foi eurodeputado durante alguns anos. O que é que muda no equilíbrio de forças entre a Europa e Washington

com a vitória de Macron e a sua aparente aproximação a Trump? Donald Trump é um fator de grande incerteza e imprevisibilidade na cena política mundial. Em suma, é um perigo. De qualquer forma o sistema interna-

CARA DA NOTÍCIA Eurodeputado e líder do CDS 6 José Ribeiro e Castro nasceu em Lisboa, a 24 de dezembro de 1953. Advogado de profissão, é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa. Foi diretor de informação, diretor geral e administração da TVI, no período em que a estação era controlada pela Igreja. Militante destacado do CDS, chegou a líder do partido em 2005, derrotando Telmo Correia. Perdeu para Paulo Portas em 2007, nas eleições diretas. Foi secretário de Estado adjunto do vice-primeiro-ministro Diogo Freitas do Amaral, nos governos da AD, chefiados por Sá Carneiro e Pinto Balsemão, respetivamente em 1981 e de 1981 a 1983. Em 1986 foi diretor de campanha de Diogo Freitas do Amaral nas eleições presidenciais ganhas por Mário Soares numa renhida segunda volta. Foi deputado à Assembleia da República nas legislaturas de 1976, 1980, 2009 e 2011, tendo presidido às comissões de Negócios Estrangeiros e Educação, Ciência e Cultura. Em finais de 1999, assumiu o lugar de deputado ao Parlamento Europeu, em substituição de Paulo Portas, vindo a ser reeleito, em 2004, para novo mandato, que terminou em 2009. No Parlamento Europeu, exerceu várias funções, nomeadamente as de vice-presidente da Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais e vice-presidente do Intergrupo Família e Direitos da Criança. Em termos desportivos, foi vice-presidente durante alguns meses de João Vale e Azevedo, na direção do Sport Lisboa e Benfica. O presidente da República distinguiu-o em 2017 como Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal. K

O presidente Luís Filipe Vieira facilitou na preparação desta temporada? Não gostaria de entrar por aí. É preciso preparar a próxima temporada com a mesma ambição de sempre e em todas as frentes. E também é preciso ver o que se passou nas modalidades, porque também aqui o ano ficou abaixo das expetativas, com muitas vitórias para o rival Sporting. Mas há um ponto que permita-me reforçar: os dirigentes têm que olhar, em primeiro lugar, para o prestígio social do Benfica. Fomos objeto de uma campanha e de ataques absolutamente inaceitáveis que criaram grande desconforto. Os benfiquistas não querem isto. Eu não quero isto. Bem sei que foram ataques para desmoralizar o clube desportivamente, mas o Benfica é uma instituição que quer ser entendida em Portugal como um referencial de seriedade e de ética desportiva. Pretende que seja retiradas ilações internas nos casos dos emails, dos vouchers e das toupeiras? Eu não quero que o Benfica seja campeão da zaragata. A generalidade dos sócios não se revê nisto. Quanto ao caso dos emails é inaceitável que um clube se aproprie do produto de um roubo informático para fazer apenas pura devassa de assuntos privados e organizar um chavascal do mais ordinário que possa existir. No caso concreto dos emails prefere colocar o ênfase no roubo, em detrimento do seu conteúdo. Porquê? Conheço a discussão, mas recuso-me a ler o conteúdo dos emails. É um folhetim interminável. Agora se configurarem uma atuação ilícita é claro que devem ser investigados pelas autoridades competentes. Um email não é prova, é um indício que pode e deve ser investigado. K Nuno Dias da Silva _ Direitos Reservados H saber mais em:

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Universidade da Beira Interior

Operários voltam ao Museu 6 O Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior (UBI) assinalou o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, a 18 de abril, com uma série de atividades que envolveram antigos trabalhadores de fábricas do setor, como por exemplo da Real Fábrica Veiga, um dos núcleos do espaço museológico, palco escolhido para o encontro intergeracional subordinado ao tema “A Vida na Fábrica”. Sob os olhares atentos de alunos do agrupamento de escolas A Lã e a Neve, o debuxador Jorge Trindade conduziu um grupo de crianças, de 4 a 6 anos, para um passeio entre as máquinas do museu, contando como era o trabalho em torno da lã. O ex-operário, que toda a vida trabalhou com desenhos em tecidos, explicou que as atividades nos lanifícios muitas vezes eram familiares, já que contavam com a presença de mães, pais e filhos. “A mulher trabalhava na roca de fiar, as crianças nas caneleiras e os homens no tear”, ressaltou. Nascido na Covilhã, Jorge Trin-

dade começou a trabalhar aos 11 anos, na década de 1950. O debuxador ressaltou que naquela época, a vida de um operário era muito difícil: “Durante mais de 40 anos, vivemos numa ditadura terrível. Era complicado até mesmo organizar cooperativas de operários”. Ainda de acordo com o operário, outra dificuldade era que as fábricas portuguesas não exportavam praticamente nenhum produto. “Os lanifícios trabalhavam apenas com o mercado interno e estavam sujeitos à concorrência entre as confecções”, destacou. Neste ano, o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios teve como tema “Património Cultural: de geração para geração”. Para Jorge Trindade, é importante que o Museu de Lanifícios continue valorizando datas como essa e organize programações específicas para levar o público ao local. “Se essas atividades se tornarem rotineiras, é possível que tenham impactos para o museu”, ressaltou. K Juliana Reigosa _

Filosofia

Doutoramento acreditado 6 O Doutoramento em Filosofia da Universidade da Beira Interior (UBI) acaba de ser acredita, por um período de seis anos, pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), o que constitui uma oportunidade para continuar a evolução do Ciclo de Estudos, refere o diretor do Curso, André Barata. “Pode ser o arco temporal necessário para uma nova etapa, agora, desejavelmente, com um compromisso ainda maior de aproximação à realidade dos problemas que o tempo contemporâneo coloca à reflexão filosófica, muito especialmente nos domínios da ética,

da filosofia política e das suas dimensões aplicadas, e também com maior capacidade de captação de novos doutorandos, no país, mas também fora e não apenas falantes de português”, afirma. Este 3.º Ciclo é “um doutoramento central”, como define André Barata, para o projeto universitário da própria UBI. “Isto na convicção de que o doutoramento de filosofia tem um valor seminal para a própria ideia do que é um doutoramento. Não por acaso, os doutoramentos, ou 3.º ciclos, são internacionalmente designados como PhD, ou seja Philosophiæ Doctor”, salienta. K

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ANTÓNIO FIDALGO CRiTICA SUBFINANCIAMENTO

UBI está mais internacional 6 O reitor da Universidade da Beira Interior, António Fidalgo, voltou a alertar, durante o 32º aniversário da UBI, para o subfinanciamento de que aquela academia tem sido alvo por parte da tutela. “Quero sublinhar em 2017 o agudizar do subfinanciamento da universidade em sede de Orçamento de Estado. Este Relatório de Atividades e Contas é a melhor justificação a posteriori para a decisão tomada em agosto de 2017 de não submeter na plataforma da DGO uma proposta de orçamento para 2018. Havia uma impossibilidade de acertar despesas e receitas e, portanto, de fechar a submissão”. No seu discurso, António Fidalgo recordou que “relativamente a 2017 houve necessidade de recorrer a 617 mil euros dos saldos de gerência anteriores para fechar o ano. O esforço financeiro da UBI em receitas próprias para cobrir as despesas de pessoal subiu de 5.131 milhares de euros para 5.548 milhares. As reposições salariais, que obviamente saúdo em si, não foram cobertas integralmente por transferências do OE como foi contratualizado com o Governo em Julho de 2016. Longe disso. Há uma tendência por parte do Ministério das Finanças para que as reposições salariais sejam feitas com recurso substancial aos saldos das universidades, obviamente daquelas que os têm. Daí que, havendo uma discriminação histórica no financiamento da UBI, a exigência de aumentar o esforço financeiro próprio para repor salários não só reflete uma injustiça como é também uma iniquidade”. Ainda assim, António Fidalgo diz que a UBI é uma universidade sólida “pela capacidade de atração de novos alunos e pelo maior sucesso no combate ao abandono escolar”. O reitor da UBI destacou ainda a capacidade de atração “de novos alunos e pelo maior sucesso

O Ensino Magazine voltou a premiar o mérito

no combate ao abandono escolar. O aumento de 3,5 % no número de alunos, de 7014 para 7262, ao longo do ano civil de 2017, é significativo e deve-se a esses dois factores, que se interligam”. Também os alunos internacionais cresceram e “ano após ano, aumentam a sua percentagem no corpo discente da universidade, sendo já de 15% e, assim, nos dão confiança para fazer face ao decréscimo de 30% na juventude portuguesa de 18 anos de idade até 2030”. O reitor da Universidade da Beira interior recordou também a imagem da própria academia, quer em termos nacionais, quer internacionais, “surgindo em diversos rankings, nomeadamente nos do Times Higher Education (…). A melhoria da imagem está também associada a uma maior profundidade da identidade da UBI. Estudantes, funcionários e professores assumem com cres-

cente orgulho a sua pertença à UBI e isso é um elemento charneira na perceção positiva que externamente se faz da nossa universidade”. A sessão solene encerrou com a intervenção do presidente do Conselho Geral, José Ferreira Gomes, e do presidente da Associação Académica da Universidade da Beira Interior, Afonso Gomes, bem como homenagens a alunos, docentes e funcionários, como a Outorga de Cartas de Agregação, a imposição de insígnias doutorais, a entrega de medalhas a docentes e funcionários que completaram 20 anos de serviço e a entrega de prémios de mérito escolar a alunos do 1.º Ciclo/ Mestrado Integrado que terminaram o curso em 2016/2017. O Ensino Magazine entregou também uma bolsa de mérito monetária, à aluna Sara Daniela da Silva Alves, uma das alunas com média mais elevada da instituição. K

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UNIVERSIDADE

ENSINO MAGAZINE

Atividades e Contas de 2017

UBI aprova documento

Futura fábrica da Peugeot Citroën

UBI entra no projeto 6 A fábrica do futuro que a Peugeot Citroën - do grupo francês PSA - quer ter em Mangualde, irá incorporar tecnologia desenvolvida na Universidade da Beira Interior (UBI), no âmbito do projeto ‘INDTECH 4.0 - Novas tecnologias para fabricação inteligente`, que junta a multinacional francesa, empresas tecnológicas e universidades portuguesas para promover a eficiência e a flexibilidade dos processos produtivos. A procura destas soluções no contexto da Indústria 4.0/Factories of the Future representa um investimento global de 9,2 milhões de euros. A UBI irá trabalhar em todas estas tarefas que se destinam a encontrar soluções nos sistemas robóticos, nas inspeções e monitorização das máquinas, acompanhamento digital da produção e do apoio à tomada de decisão, entre outros. Em síntese, o projeto pretende desenvolver uma fábrica de nova geração, capaz de adaptar o produto às preferências do utilizador em tempo real, neste caso na indústria automóvel, algo que não é

possível fazer em linhas de montagem de grandes séries. Na Universidade da Beira Interior a investigação será liderada por quatro docentes da Faculdade de Engenharia, sendo três do Departamento de Eletromecânica, designadamente Fernando Santos (investigador principal), António Espírito Santo e José Páscoa. Já Luís Alexandre pertence ao Departamento de Informática. A entrada da UBI neste projeto resultou do trabalho de preparação das tarefas, feito pela equipa dos quatro investigadores ao longo dos últimos dois anos e meio, e que permitiu dar resposta aos problemas para os quais a PSA quer encontrar soluções. A equipa contará ainda com 12 bolseiros contratados especificamente para trabalhar no projeto, um investimento de mais de meio milhão de euros. “Houve ainda a identificação das competências únicas que nós temos nesta área, como é o caso da uniformização da pintura dos veículos usando nozzles eletrostáticos, onde nós temos uma tradição na unidade de investigação

C-MAST. No fundo, selecionaram os parceiros que lhes davam as melhores garantias de fazer o que eles precisam”, salienta José Páscoa, vice-reitor para a área de Investigação e Projetos. Assumindo-se como um dos maiores projetos de investigação de sempre a que a UBI está ligada, resultará num investimento direto de quase 900 mil euros na instituição, que ficará associada a uma ação de modernização de um setor importante para o tecido económico do país. O INDTECH 4.0 envolve, além da UBI e da PSA, a Active Space Technologies - Atividades Aeroespaciais (Coimbra), a Critical Manufacturing (Maia), a NEADVANCE - Machine Vision (Braga), a RARI - Construções Metálicas, Engenharia, Projetos e Soluções Industriais (Moita), a MOTOFIL – Robotics (Ílhavo) e as universidades do Porto e de Trás-os-Montes e Alto Douro (Vila Real). O projeto conta com a participação do Estado português, através da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). K

6 O Conselho Geral da Universidade da Beira Interior aprovou o Relatório de Atividades e Contas Consolidadas 2017, no qual é destacado o facto de o número de alunos que frequenta a UBI ascendeu no ano passado a cerca de 7.300, entre os quais cerca de 1.200 internacionais, o que o presidente do CG-UBI, José Ferreira Gomes, considera de “uma importância crucial para o sucesso da universidade” e fruto da boa estratégia de internacionalização. “Considerando a dimensão da Universidade, mais pequena do que as instituições do Litoral, tem uma posição notável, o que mostra o excelente trabalho continuado, e por vezes difícil, do Reitor e da sua equipa reitoral, para darem a conhecer o que é a UBI e oferecerem condições de atração de estudantes”, afirmou aquele responsável na reunião, realizada a 20 de abril. Em plano menos positivo estão as contas registadas em 2017, cujo défice tem origem no subfi-

nanciamento da UBI, em termos de dotação do Estado. Um problema que seria corrigido, lembra o presidente do Conselho Geral, “se a Universidade fosse financiada em função do número de estudantes que tem, isto é, do serviço educativo que presta, em vez do financiamento histórico, de há 10 ou 20 anos, como de facto acontece”. “A UBI cresceu mais que muitas outras e tem um financiamento médio por estudante mais baixo”, lamenta. Na reunião foi ainda analisado o Relatório Semestral do provedor do estudante 2017/2018 - Primeiro Semestre, apresentado pelo provedor, Luís Lourenço, que está a terminar o mandato. Vários membros do Conselho agradeceram e reconheceram o trabalho que desenvolvido ao longo destes anos com os estudantes. O relatório seria aprovado com um voto de louvor pelos conselheiros, os quais solicitaram a manutenção no cargo até final do atual ano letivo. K

Tratamento das cataratas

Investigação para reduzir riscos 6 Luís Miguel Caixinha, docente da Faculdade de Ciências da Universidade da Beira Interior, coordena a equipa de investigadores que está a desenvolver um dispositivo que poderá reduzir os riscos associados à operação às cataratas. Trata-se do dispositivo Eye Scan and Ultrassound System, que fornecerá ao médico informação rigorosa sobre o problema ocular, diminuindo a probabilidade de se romper a cápsula posterior do cristalino, aquando da intervenção. No caso do projeto de investigação cumprir os objetivos e ser usado no quotidiano por oftalmologistas e optometristas, a ferramenta servirá para fornecer dados

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em tempo real acerca da dureza da catarata e sua localização, com capacidade para determinar o nível adequado de energia de facoemulsificação ou facolaser, minimizando desta forma as complicações cirúrgicas associadas à extração de cataratas densas. O dispositivo médico será usado também no diagnóstico, possibilitando um diagnóstico sub-clínico da catarata – detetando as primeiras agregações proteicas – bem como a classificação objetiva e localização da catarata no volume do cristalino. Os estudos pré clínicos resultaram numa capacidade de deteção subclínica, classificação objetiva e localização de 99.7%

Luís Miguel Caixinha, que é docente do curso de Optometria e Ciências da Visão e Membro do Centro Clínico e Experimental em Ciências da Visão da UBI, obteve para a investigação deste dispositivo um financiamento de 240 mil euros, da parte da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e H2020, para os próximos dois anos. O projeto tem a designação de “Desenvolvimento de um dispositivo médico baseado em ultrassons para caracterização objetiva da catarata e determinação do nível ótimo de energia de facoemulsificação” e será desenvolvido na Universidade de Coimbra e no Centro Cirúrgico de Coimbra. K

Universidade de Verão da UBI

Inscrições até junho 6 A Universidade da Beira Interior acaba de abrir as inscrições para as 125 vagas disponíveis na edição de 2018 da Universidade de Verão, inciativa dirigida aos estudantes do Ensino Secundário e que vai decorrer de 2 a 6 de julho, estando as inscrições abertas até 22 de junho. O programa inclui atividades desenvolvidas nas cinco faculdades da instituição, que convidam os participantes a viver a experiência de ser um aluno da UBI, sendo acompanhados de atuais estudantes e docentes da instituição, numa iniciativa coor-

denada por Eduardo Cavaco, docente da Faculdade de Ciências da Saúde. A UBI desenvolve programas específicos para o Ensino Secundário (a UVerão) e para os melhores alunos do 12.º Ano de escolas da Beira Interior (como a Academia Júnior de Ciências) e para 3.º Ciclo do Ensino Básico (como a Universidade de Inverno). Prepara-se para incluir mais um nível, com “Os dias da UBI Júnior”, uma atividade que vai abranger 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico e que terá início no próximo ano letivo. K


Arquitetura

Prémio Bigmat para Évora 6 A obra «Casa em Alfama», da autoria de Pedro Matos Gameiro, professor do departamento de arquitetura da Universidade de Évora, obteve um importante prémio europeu de arquitectura, o prémio BIGMAT 2017 na categoria Cidade e Paisagem. A notícia é avançada pelo jornal on line da universidade. O autor indica que no alto de Alfama, abaixo do Mosteiro de São Vicente de Fora e junto ao Panteão Nacional, acha-se um pequeno largo que se estabelece como uma pausa singular na topografia acentuadamente descendente que nos conduz ao rio. A operação trata

da desanexação de um conjunto palaciano maior, ainda subsistente, e que serve, actualmente, uma escola do ensino superior. A ocupação deste pequeno edifício foi gerando, ao longo dos tempos,

novos muros que definiram subdivisões internas que resultaram no estabelecimento de uma casa servida por dois pátios. A casa foi ampliada e alterada, e os pátios foram sendo ocupados por outras

miar a excelência arquitetónica, favorecendo desta forma o diálogo entre as diferentes figuras que participam no setor da arquitetura, em benefício de uma construção de qualidade. K

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LICENCIATURAS E MESTRADOS I N T E G R A D O S 2018 / 2019 da recuperação de um dos edifícios limítrofes, de base medieval, que se constitui já como exemplo raro num conjunto dominado por edificações posteriores ao terramoto de 1755. Trata-se de um edifício popular que resulta

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Universidade de Évora

Artigo premiado 6 O artigo “Competition effect on innovation and productivity. The Portuguese case”, da autoria de Anabela Santos (Université Libre de Bruxelles), Michele Cincera (Université Libre de Bruxelles), Paulo Neto (Universidade de Évora) e Maria Manuel Serrano (Universidade de Évora) foi um dos vencedores do prémio “Concorrência nos Mercados”, uma iniciativa conjunta do Gabinete de Estratégia e Estudos (GEE) do Ministério da Economia e da Associação Mutualista Montepio. O anúncio do prémio, foi feito no jornal online da universidade. O artigo tem como objetivo analisar o efeito da concorrência na inovação e na produtividade, em Portugal no período de 2007 a 2015. A análise incidiu sobre uma amostra de 654 empresas, da indústria transformadora, construção, comércio e serviços,

construções de apoio, tendo o conjunto chegado aos nossos dias bastante deformado e arruinado. O Prémio “BigMat’17 International Architecture Award” tem por objetivo pre-

construída a partir das bases de dados AMADEUS, Sistema de Informação do Sistema de Incentivos do QREN e do Portal das Finanças. O nível de concorrência foi estimado com base no índice de rentabilidade médio sectorial. O grau de inovação foi medido pelo número de pedidos de registo de patentes e a produtividade pelos indicadores produtividade do trabalho (valor acrescentado por trabalhador) e produtividade total dos fatores (quantidade de produto obtido com os fatores capital físico e humano). A conferência realizou-se a 4 de maio, na Nova School of Business and Economics (Nova SBE), contando com a participação do presidente da Associação Mutualista Montepio, António Tomás Correia e pelo presidente da ANACOM, João Cadete de Matos, tendo os mesmos procedido à entrega dos prémios. K

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MAIO 2018 /// 07 07


UNIVERSIDADE

ENSINO MAGAZINE

Reitora assume novo mandato na Universidade de Évora

“Inovar, melhorar e reforçar” 6 Ana Costa Freitas assumiu, no dia 7 de maio, o segundo mandato como reitora da Universidade de Évora, numa cerimónia em que também foram empossados os elementos da sua equipa: Ausenda de Cáceres Balbino, vice-reitora-adjunta, com a tutela do Património e Infraestruturas; Cesaltina Maria Pacheco Pires, vice-reitora para a Educação, Formação Gradada e Pós-Graduada; Soumodip Sarkar, vice-reitor para o Empreendedorismo e Inovação, António Candeias, vice-reitor para a Investigação e Desenvolvimento; e os pró-reitores Luís Rato, Rosalina Pisco Costa, Marta Silvério e Miguel Elias. “Inovar, melhorar, reforçar e garantir que damos aos nossos estudantes o melhor de nós próprios” é a grande aposta para os próximos 4 anos. Ana Costa Freitas incentivou os estudantes a “desafiar, criticar, apoiar, ajudar, e questionar Publicidade

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Apresentada a nova equipa reitoral, Ana Costa Freitas não tem dúvidas que terá o empenho de todos, terminando a sua intervenção com uma mensagem de “esperança e otimismo” no futuro; “juntos vamos continuar e melhorar o trabalho já feito”, no decurso do seu primeiro mandato, “seremos os melhores no modelo de ensino, cruzando-o com investigação de qualidade”, numa Universidade que tem assumido um papel cada vez mais importante na sociedade. K esta reitoria”, por considerar que a Universidade é responsável não só pelo bem-estar dos atuais estudantes, mas também pela formação das gerações futuras. A centralidade dos estudantes e o reconhecimento da UÉ pelos seu “ensino, investigação, inovação e transferência

de conhecimento” foram aspetos assinalados no seu discurso de tomada de posse, que contemplou, ainda, “trabalhadores docentes e não docentes”, com um especial agradecimento ao Conselho Geral, à Administradora, e restante equipa, com a qual teve o prazer de trabalhar durante os últimos quatro anos.


Politécnico de Portalegre

Identidade digital é mestrado 6 A Escola Superior de Tecnologia e Gestão conta com um novo curso: o mestrado em Design de Identidade Digital. O anúncio foi feito durante o D’Day, promovido naquela escola e que pretendeu assinalar o Dia Mundial do Design. Esta oferta formativa tem como objetivo capacitar os alunos para o desenvolvimento de projetos no universo da criação da imagem e comunicação da identidade das empresas, das organizações e dos produtos. As estratégias das marcas, os conceitos e os meios envolvidos nas relações entre os diferentes intervenientes atravessam um período de transformação acelerada, em parte, forçada pela evolução e ubiquidade dos media digitais. É nesse sentido que se pretendem desenvolver competências aplicáveis aos atuais projetos de identidade e comunicação das marcas e proporcionar uma formação especializada, para fazer face às exigências do mercado e da sociedade, seguindo uma perspetiva renovadora, cruzando conhecimentos do design, da animação

multimédia, gestão das marcas e das comunicações nas redes digitais, interações entre os indivíduos, as organizações e os produtos, com especial enfoque no tecido empresarial local, rico em produtos endógenos e relações de proximidade. O D’Day realizou-se a 2 e 3 de maio, através da licenciatura de Design de Comunicação do Politécnico de Portalegre e ficou marcado pela parceria estabelecida com o Município de Campo Maior, no âmbito do projeto de valorização da marca “Flores de Campo

Maior” e pela abordagem de temas centrais do novo mestrado em Design de Identidade Digital, que contará com a sua primeira edição no próximo ano letivo. Deste modo, decorreu no espaço do Campus Politécnico o workshop da Flor de Campo Maior e o workshop de design de interação, com a Cátia Rijo, do IPLisboa. O encontro teve ainda as intervenções de antigos alunos. Filipe Plácido (Tangível) abordou o tema da User Experience e, numa apresentação biográfica dos seus per-

cursos académicos e profissionais, Filipe Costa, Bruno Carvalho e João Canhão participaram na “Retrospectiva de um amor profundo”. Os trabalhos desenvolvidos no âmbito do projeto 8-i (8 Hours Overtime for a Good Cause) foram entregues às várias associações participantes. Esta iniciativa internacional de responsabilidade social, a que o Politécnico de Portalegre vem aderindo, através de um grupo de criativos da ESTG, apoiou este ano quatro instituições locais de solidariedade so-

cial, contribuindo para a renovação da identidade visual e para a melhoria das estratégias de comunicação das entidades beneficiárias; designadamente: o Centro Social e Jardim Infantil de São Cristóvão; a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental - APPACDM Portalegre; a Associação Cultural e de Desenvolvimento da Beirã - A ANTA e a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior. O dia encerrou com a inauguração da exposição Métodos, no Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre: uma mostra de trabalhos dos alunos finalistas do curso de Design de Comunicação, com enfoque nos métodos inerentes ao processo do design, apresentando uma ampla instalação representativa da clássica metodologia do projeto de Bruno Munari. Esta exposição estará patente até setembro de 2018. O Dia Mundial do Design, celebrado a 27 de abril, marca a data da fundação da Icograda - the International Council of Graphic Design Associations (1963). K

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Esart e InovCluster

De 9 de maio a 6 de junho

Projeto mais internacional 6 A Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco e a InovCluster - Associação do Cluster Agroindustrial do Centro estão a desenvolver propostas no âmbito do Projeto REiNOVA, no CATAA – Centro de Apoio Tecnológico Alimentar, informou o Politécnico em comunicado. Na nota de imprensa, é explicado que o projeto “visa a cooperação transnacional entre Portugal e Espanha e tem como objetivo promover a inovação nas microempresas do sector agroalimentar em mercados externos”. O projeto integra entidades portuguesas e espanholas especializadas no apoio à inovação e ao empreendedorismo no sector agroalimentar, sendo financiado através do Programa INTERREG V-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2014–2020, pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

Insetos-jóia expostos na Escola Agrária 6 A Escola Superior Agrária do IPCB tem patente, de 9 de maio a 6 de junho, uma exposição de ilustração científica sobre os chamados “insetos-jóia”, informou a instituição em nota de imprensa. A exposição mostra 15 aguarelas de tamanho A3, que resultaram da participação da docente da Escola Superior Agrária, Luísa

O Politécnico acrescenta que “o projeto consiste assim na criação e teste de uma nova metodologia internacional de incubação de ideias, adaptada às microempresas do sector agroalimentar, que aumente a intensidade tecnológica e de conhecimento com vista à formulação de produtos de excelência (totalmente novos ou adaptando os existentes), ajustados a nichos de mercado externos”. Neste âmbito, decorreu na

Ferreira Nunes, no Museu de História Natural de Florença, em Itália, ao abrigo de um programa de mobilidade. Ali desenvolveu um trabalho de entomologia que a levou a conhecer coleções em que constavam muitas destas espécies, oriundas de lugares como a Malásia, Bornéu, Costa Rica, Nova Guiné, Tailândia. K

InovCluster - Associação do Cluster Agroindustrial do Centro, uma prova de conceito e um Focus Group. Nestas provas de conceito e Focus Group, o objetivo foi o de aferir se as propostas de produtos são de encontro com os mercados internos e externos, nomeadamente, países do continente Asiático, Africano e da América-latina. As propostas estão a ser desenvolvidas em parceria com ESART - Escola Superior de Artes Aplicadas, do IPCB, e a InovCluster. K

Mobilidade

Erasmus

IPCB em Bolonha

Docente da ESTCB na Eslováquia

6 Fernanda Delgado, docente da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco (ESACB), esteve na Universidade de Bolonha, em Itália, ao abrigo do programa ERASMUS+ para ensino. A docente da ESACB esteve no Department of Agricultural and Food Sciences of the University of Bologna, tendo contactado com técnicos e equipas de investigação, bem com trabalhos de investigação a decorrer nos diversos laboratórios, equipamentos, bem como visitar as estufas de propagação e de ensaios com plantas. Fernanda Delgado foi recebida pela docente Ornella Francioso, tendo tido a oportunidade de lecionar por dois dias, apresentando a Publicidade

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temática sobre a importância dos metabolitos secundários na saúde, alimentação e outras áreas da economia. Apresentou igualmente a investigação desenvolvida na ESACB/

IPCB, num tema geral, designado por “Medicinal and Aromatic plants: Secondary metabolites as a source of research interest, bioassays and applications”. K

6 O docente da Escola Superior de Tecnologia do IPCB, Pedro Torres, realizou uma mobilidade internacional ERASMUS para ensino na Universidade Técnica de Bratislava (STU), Eslováquia. Durante a sua estadia foram realizadas de reuniões de trabalho para identificar potenciais pontos de interesse entre ambas as instituições, IPCB e STU. As principais atividades decorreram no centro de investigação Institute of Robotics and Cybernetics, um dos 10 centros da faculdade de Engenharia Electrotécnica e das Tecnologias da

Informação. A missão incluiu também uma reunião com uma investigadora da empresa Ximea, que abordou um tema muito específico relacionado com câmaras multiespectrais e as suas aplicabilidades. A Ximea é uma empresa eslovaca pioneira em sistemas de visão artificial. Pedro Torres fez uma apresentação sobre o Instituto Politécnico de Castelo Branco e sobre os diferentes projetos em que está envolvido, focando-se sobre as novas tendências da Indústria 4.0. K


António Fernandes tomou posse e apresenta equipa

A nova etapa do IPCB 6 António Fernandes tomou posse no dia 10 de maio como presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), sucedendo no cargo a Carlos Maia, que nos últimos cerca de nove anos liderou a instituição (e que aproveitou a ocasião para agradecer a todos os que com ele colaboraram). Para a sua equipa de vice-presidentes, António Fernandes escolheu Nuno Castela e Luís Pinto de Andrade. Nuno Castela, que já exercia essas funções, vai agora ser vice-presidente para a área académica, plataformas informáticas e desenvolvimento internacional do IPCB. É doutorado em Engenharia Informática e de Computadores. Luís Pedro Mota Pinto de Andrade, doutor em Engenharia Zootécnica, será vice-presidente para a investigação, prestação de serviços, criação de valor e compromisso com a sociedade. A equipa de António Fernandes mantém como administradora do IPCB e administradora dos Serviços de Ação Social, Maria Eduarda Pereira Rodrigues, doutora em Ciências da Informação e da Comunicação. O novo homem forte do IPCB apresentou as linhas estratégias que irá seguir nos próximos quatro anos, as quais estão em sintonia com o seu programa de ação que mereceu a aprovação do Conselho Geral da instituição, no processo eleitoral. O novo presidente fala em três questões centrais que o preocupam: “sustentabilidade demográfica; sustentabilidade financeira; e desajuste de escala”. António Fernandes considera que “a tendência de redução demográfica da região centro, e particularmente no interior da região, terá consequências muito relevantes e preocupantes relativamente aos estudantes que ingressarão no ensino superior nos próximos anos. No caso do IPCB, cerca de metade dos novos estudantes é oriunda desta região, o que torna o tema da sustentação demográfica institucional algo central na definição da estratégia”. Já antes da sua intervenção, o presidente do Conselho Geral, Vitor Santos, alertou para as questões demográficas e da interioridade. Para António Fernandes, “a diferenciação entre o ensino politécnico e universitário deve ser crescentemente clarificada. Ambos têm um papel decisivo no desenvolvimento social, económico e cultural das regiões e do país, mas o seu impacto depende muito da sua diferenciação e especialização relativa, com o ensino politécnico a orientar-se para o desenvolvimento das profissões”. Defende ainda “uma intervenção forte do IPCB tendencialmente especializada em algumas áreas e, simultaneamente, generalista nas áreas do saber em que ao longo dos 37 anos de existência formou muito perto de 20 mil diplomados”. E acrescenta: “hoje em dia é comum depararmos com empresas com grandes dificuldades em encontrar profissionais qualificados em determinadas áreas, nas regiões do litoral e mais acentuadamente no interior. Não chega criar mais e melhores condições para ajudar os empresários a apostar em novos investimentos. É preciso apostar na

Rui Salgueiro/IPCB H

qualificação necessária e o IPCB cá estará para responder aos desafios da região e do país”. ORÇAMENTO Na segunda questão estratégica (sustentabilidade financeira), António Fernandes revela que “presentemente 92% do orçamento total da IPCB é usado no pagamento de salários. Perante este quadro, difícil, urge reclamar modelos de financiamento mais adequados e justos para as IES, principalmente as que sofrem da interioridade, com todos os condicionalismos sobejamente conhecidos, mas que, simultaneamente, têm um papel positivo absolutamente determinante na vida das regiões onde estão inseridas. Caberá, no entanto, também ao IPCB promover as mudanças estruturais internas indutoras a uma

instituição mais capaz e melhor preparada. Não podemos resistir à tentação interna de adiar a resolução dos problemas”. Já sobre o desajuste de escala recorda que “a diferença entre escolas relativamente ao número de estudantes é significativa. É conhecida a evolução que cada escola tem tido relativamente à procura, e consequentemente no seu número total de estudantes. Considero necessário aperfeiçoar a coordenação de horários e turmas que vise melhorar níveis de eficiência, designadamente no que se refere à carga horária de docentes e recursos técnicos usados”. É a partir destes três problemas que o novo presidente do IPCB vai definir a sua estratégia e que assenta em duas orienta-

ções: Promover o efeito sinergético da cooperação institucional unindo esforços pela região; e promover a mudança estrutural do politécnico. “Considero essencial reforçar a ligação ao tecido empresarial e institucional, apostando em iniciativas conjuntas no ensino, investigação, prestação de serviços, eventos culturais, artísticos, desportivos, tecnológicos, que melhorem a dinâmica de atração, captação e fixação de jovens e técnicos qualificados na região. No quadro da captação de estudantes internacionais, a estratégia do IPCB deverá ser alinhada com a da região. Uma abordagem conjunta favorece a identidade do IPCB e renova a da região”, explica. A mudança estrutural, essa, passará por uma reorganização e reestruturação no IPCB: “com um percurso de mais de 37 anos, e constituindo-se como um referencial de confiança na qualidade do ensino, na investigação e na prestação de serviços à comunidade, o IPCB necessita de uma mudança estrutural clara e objetiva que melhore os níveis organizacionais de eficácia e eficiência, garantindo a articulação e complementaridade entre áreas do conhecimento e a otimização de recursos. Simultaneamente devem ser adotadas estruturas administrativas menos hierarquizadas, mais simples e flexíveis, baseadas em modelos que permitam a responsabilização pela obtenção de resultados. Neste contexto, o Conselho Geral do IPCB terá um papel absolutamente determinante ao nível da apreciação, reflexão e aprovação das medidas que vierem a ser propostas”, esclarece. No discurso de tomada de posse, António Fernandes olha para o IPCB como uma “instituição ativa, com pessoas capazes de promover e fortalecer sinergias internas e externas, locais e regionais, nacionais e internacionais, cooperar efetivamente com as comunidades intermunicipais, com os municípios da região, com as instituições sociais e culturais, com as organizações empresariais, industriais e comerciais, com instituições de ensino superior”. K

IPCB H

António Fernandes com a sua equipa, Luís Pinto de Andrade, Nuno Castela (Vice-presidentes) e Eduarda Rodrigues (Administradora)

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Politécnico de Portalegre

CCDP foi a votos

Economia circular em debate 6 O Politécnico de Portalegre promoveu, no dia 10 de maio, no Campus Politécnico, o seminário dedicado à temática da Economia Circular que pretendeu cruzar experiências a decorrer em Portugal e Espanha, dando a conhecer a atividade dos seus investigadores e técnicos. Esta iniciativa surge com o enquadramento institucional da C3i e do Valoriza (Centro de Investigação para a Valorização de Recursos Endógenos) do Politécnico de Portalegre e decorre do envolvimento do Politécnico no Fórum da Economia Circular do Alentejo e da participação em inúmeros projetos na área da valorização energética e de resíduos. O encontro pretendeu, acima de tudo, dar corpo à ideia de um Laboratório Circular ancorado na BioBIP – Bioenergy Business Incubator of Portalegre, espaço que desde há dois anos tem apoiado

iniciativas empresariais e projetos em parceria com as empresas. A iniciativa contou com a presença da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, com o Laboratório Circular do Ecoembes (LogronoEspanha), com o Cicytex (Extremadura-Espanha) e com o projeto Alentejo Circular (ISQ e UEvora).

Portalegre elege direção 6 José Polainas continua a dirigir o Centro de Cultura e Desporto do Pessoal do Instituto Politécnico de Portalegre. Os sócios do CCDP.IPP elegeram os corpos sociais da associação, para o biénio 2018/2019, no passado dia 9 de abril. O CCDP.IPP foi criado para desenvolver e proporcionar atividades de desporto, lazer, cultura, solidariedade social, amizade e companheirismo entre os membros da associação e os seus familiares e a comunidade envolvente. Os órgãos sociais do CCDP.

IPP (biénio 2018/2019) são compostos por: Assembleia geral: presidente – Joaquim Mourato; vice-presidente – Graça Carvalho; secretário – Antero Teixeira; Direção: presidente – José Polainas; secretário – Helena Morgado; tesoureiro – David Marques; Conselho fiscal: presidente – Albano Silva; vogal – Luís Loures; vogal – Francisco Morais; Equipa técnica de apoio à direção: António Casa Nova; Carlos Facha da Silva; Pedro Ranheta; Paulo Ferreira; Hermelinda Carlos; João Romacho e José Miguel Serafim. K

Da parte da tarde, depois de uma visita às instalações da BioBIP, decorreu uma sessão de divulgação de ideias e projetos em formato de pitch para encontrar sinergias e identificar colaborações, explorando a multidisciplinaridade do tema e os novos desafios para o interior. K

IPPortalegre

Olha a semana internacional! 6 O Politécnico de Portalegre realizou pela, primeira vez, uma Semana Internacional no conjunto das suas Unidades Orgânicas. As atividades, compreendidas entre os dias 14 e 18 de maio, reuniram 40 participantes, entre professores e pessoal de gestão e de diversos departamentos de trabalho, vindos de instituições parceiras do Politécnico de Portalegre na Europa, nomeadamente Bélgica, Bulgária, Eslovénia, Estónia, Espanha, Itália, Lituânia, Polónia, Turquia e Roménia. De acordo com a sua área de trabalho, os participantes desenvolveram sessões de ensino para os alunos e participaram em

Portalegre e UTAD

Workshop conjunto

eventos de formação e reuniões com os diversos departamentos e secções do Politécnico de Portalegre. Para além das sessões de trabalho, foi ainda proporciona-

da aos visitantes do Politécnico de Portalegre a oportunidade de conhecerem alguns locais mais representativos da região e de visitarem empresas e instituições de relevo. K

6 UTAD e Politécnico de Portalegre realizaram um workshop de Arquitetura Paisagista, no Campus Politécnico, entre 2 e 5 de maio. Aos participantes – 18 estudantes da UTAD (mestrado em Arquitetura Paisagista), da Universidade de Évora (mestrado em Arquitetura Paisagista) e do IPP (licenciatura em Design de Comunicação) – foi pedido que fizessem um exercício de planeamento e projeto com

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Rita Ruivo

Psicóloga Clínica (Novas Terapias)

Ordem dos Psicólogos (Céd. Prof. Nº 11479)

Av. Maria da Conceição, 49 r/c B 2775-605 Carcavelos Telf.: 966 576 123 | E-Mail: psicologia@rvj.pt

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vista à maximização das potencialidades do Campus Politécnico, considerando 4 vetores chave (circulação e mobilidade, ) atratividade do espaço. Decorrente do trabalho de ateliê e mesa redonda, os alunos apresentaram um conjunto de ideias diferentes do que seria expectável, para desenvolvimento do Campus, permitindo perceber as potencialidades do espaço. K


Aluna de Leiria vence Navigator Dreams

Resmas Navigator com design de Leiria 6 Maria Silva, estudante de mestrado em Design Gráfico da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (Politécnico de Leiria), acaba de garantir o primeiro lugar no desafio Navigator Dreams: Global Talent Design 2018, nas categorias de Ilustração e Melhor Making Of, pelo que a ilustração que apresentou a concurso será a

cara das resmas de papel A4 da gama Estudantes. Ao concurso, que propunha a criação de uma ilustração para integrar as resmas de papel A4 para estudantes da marca, concorreram 591 projetos, oriundos de 49 países. A estudante da ESAD.CR criou uma ilustração onde o papel se assumiu como elemento principal, valorizando-

o e destacando-o. “Os modelos foram planeados em Autocad e Adobe Illustrator, e cortados com plotter de corte, em papel colorido”, explica Maria Silva. Nos seus projetos os concorrentes tinham de

obrigatoriamente aludir aos estudantes, numa vertente tecnológica e divertida, além de integrar na ilustração a palavra “students”. No projeto vencedor “os objetos cortados e colados em papel colorido criam um

ambiente estudantil, havendo referências ao estudo, mostradas a partir do computador e do caderno, às redes sociais transmitidas pelo telemóvel, mas também a diversão e os sonhos, pela máquina fotográfica,

pela música e pelas cores alegres”, explica Maria Silva. A estudante conta que a execução do trabalho demorou sensivelmente um mês, desde a conceção à montagem, fotografia e edição dos ficheiros. K

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Galardão da APOTEC

Leiria no pódio 6 Sandra Lopes, diplomada do mestrado de Gestão da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Leiria, e Teresa Eugénio, docente do departamento de Gestão e Economia, são as autoras do trabalho vencedor do Prémio de Contabilidade Luiz Chaves de Almeida, atribuído pela Associação Portuguesa de Técnicos de Contabilidade (APOTEC). ‘Relato não financeiro no setor das águas minerais naturais: relação ODS e métricas’ é o tema do trabalho vencedor, que teve como base a dissertação de mestrado defendida por Sandra Lopes, em novembro de 2017. O trabalho visa alertar as empresas para a importância da divulgação de informação não financeira, já obrigatória em Portugal para as grandes empresas, e voluntária para as restantes, e mostrar como é fundamental para a sobrevivência de uma empresa o seu alinhamento com estes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Envolver-se no debate da Responsabilidade Social

cria numa empresa um conjunto de sinergias de como promover uma maior motivação dos seus colaboradores, contribuir para um ambiente mais limpo e para uma melhor qualidade de vida do planeta. “A distinção do nosso trabalho é para mim um motivo de orgulho e felicidade, que promove uma forte motivação para o desenvolver da minha atividade profissional e o consequente enriquecimento da vida pessoal”, destacou Sandra Lopes. “Por outro lado, despertou-me a sensibilidade para continuar a investigar tudo o que se relaciona com os temas relacionados com os ODS e com o setor das águas minerais naturais. Pretendo ainda promover socialmente para que outras pessoas abordem o assunto apelando à união de sinergias, recursos e associativismo como novas formas de reestruturação e comunicação, para trazer mais valor acrescentado aos nossos trabalhos e/ou organizações”, concluiu. K

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Rui Pedrosa assume presidência com a sua equipa

Vem aí a Universidade Politécnica de Leiria 6 Rui Pedrosa acaba de assumir as funções de presidente do Instituto Politécnico de Leiria substituindo no cargo Nuno Mangas (que terminou o seu último mandato, aproveitando para agradecer e recordar o caminho trilhado nestes últimos oito anos). O novo presidente do IPLeiria desempenhou as funções de vice-presidente da instituição e apresenta, agora com a sua equipa, projetos bem definidos. Na tomada de posse anunciou três objetivos que considera fundamentais e que fazem parte daquilo a que chama de estratégia macro-institucional, que passam pela alteração da designação de Instituto Politécnico de Leiria para Universidade Politécnica de Leiria, pela implementação de doutoramentos, e pela promoção da instituição em pleno”. No que respeita à mudança de nome, Rui Pedrosa explica que “em primeiro lugar a palavra Universidade, simplesmente porque tem um reconhecimento e perceção social, nacional e internacional, clara, distintiva e é universal. Em segundo lugar Politécnica, por duas razões substanciais, a primeira assumindo internamente esta opção estratégica, mas principalmente na relação com a sociedade, deixando absolutamente claro que queremos continuar a fazer as mesmas coisas, ou seja, a ter ensino politécnico, preparar os nossos estudantes para o mercado de trabalho e para as necessidades de empresas e instituições, na realidade continuar a formar para as profissões. Por outro lado, continuar a realizar serviços e projetos de investigação e inovação com empresas e instituições, principalmente na região, colocando o conhecimento ao serviço da sociedade. A segunda, porque devemos projetar o futuro, não esquecendo o passado, os valores e como chegámos até aqui”. Rui Pedrosa fala do IPleiria vir a ministrar doutoramentos “em associação, ou de forma independente e autónoma, continuando o trabalho de investigação, de inovação e de influência para que seja possível outorgar o Grau de Doutor. O relatório da OCDE deixou claro a ideia que os doutoramentos devem depender da capacidade de investigação e inovação das IES e não da sua designação (…) Com os doutoramentos seremos, finalmente, uma instituição plena nas suas capacidades. A este propósito, pretendo deixar claro, também aqui, que a minha visão é que os programas doutorais devem ser de interface, em colaboração com empresas e instituições e, por essa razão, estarem fortemente conectados com o tecido económico, social, cultural, artístico e da saúde. O processo de avaliação pela FCT, das 15 unidades de investigação em que o Politécnico de Leiria participa, será absolutamente determinante para conseguirmos ter doutoramentos e para que esta região, as suas empresas e entidades, passem a ter mais este fator crítico

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de sucesso na sua competitividade global através da investigação e inovação”. O novo presidente fala também na promoção de uma instituição que assuma, “em pleno, a sua localização numa região onde o conhecimento tem que estar cada vez mais ao serviço da sociedade e que é exemplo na proximidade com

A nova equipa do Instituto Politécnico de Leiria

empresas e instituições. Neste contexto, adotarei uma visão disruptiva, que transforma a transferência de conhecimento, assumida sistematicamente como um processo unidirecional, em partilha e valorização de conhecimento enquanto processo bidirecional e colaborativo”. Num discurso objetivo e bem funda-

mentado, Rui Pedrosa abordou a questão da inovação pedagógica. “Esta dimensão alcança ainda uma maior relevância quando colocamos algumas questões prospetivas. Em 10 anos, quais serão as competências necessárias para os nossos diplomados? Que multidisciplinariedade de competências serão necessárias? Tudo isto parece ainda mais desafiante se atentarmos ao facto de muitas das profissões que vão existir em 2028, ainda não existirem hoje. Neste contexto, algumas ideias parecem claras, nomeadamente que, para além de competências específicas, devemos dar aos nossos estudantes competências transversais, que os fortaleçam enquanto profissionais do futuro, independentemente dos ambientes e contextos onde vierem a trabalhar. Deve ser dada particular atenção ao pensamento livre, às competências associadas ao pensamento criativo, às competências de comunicação, ao empreendedorismo coletivo e social e, naturalmente, ao uso de tecnologias digitais”. A captação de alunos é outra prioridade. “O Politécnico de Leiria assumirá uma política de continuidade, visando ampliar e aprofundar contextos nacionais e internacionais de captação de estudantes, de modo a aumentar o número de candidaturas aos seus cursos, disse. EQUIPA Nos próximos quatro anos, Rui pedrosa terá aos seu lado três vice-presidentes: Rita Cadima, que ficará com a responsabilidade do ensino; Nuno Rodrigues (investigação); Ana Sargento (partilha e valorização de conhecimento). Terá também quatro pró-presidentes, José Carlos Gomes (Gestão Estratégica de Recursos Humanos); Samuel Rama (Cultura e as Bibliotecas); Isabel Pereira (inovação pedagógica); e Rui Rijo (Qualidade e Modernização Administrativa). Como administradores ficarão Eugénia Ribeiro e Miguel Jerónimo, enquanto que o Chefe de gabinete será Pedro Costa. K


Protocolo com a Croácia

Viseu defende queijo da Estrela 6 A Escola Superior Agrária de Viseu do Instituto Politécnico de Viseu e o Scientific Veterinary Institute de Novi Sad, na Sérvia, estão a trabalhar em conjunto para supervisionar a propagação de um vírus no gado ovino que tem comprometido a produção de leite e produz malformações nos animais recémnascidos. O projeto é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e reúne especialistas da área da virologia veterinária, que irão monitorizar a

circulação deste vírus em ovelhas de Portugal e da Sérvia, dois países que se encontram equidistantes do ponto onde o vírus foi originalmente identificado, na Europa Central. O vírus está presente na região centro de Portugal, em ovelhas Serra da Estrela, como atestam os resultados preliminares, obtidos através da identificação de anticorpos, e poderá provocar um impacto negativo na economia da região, sobretudo no que diz respeito à produção do queijo Serra da Estrela.

Através da combinação das suas condições técnicas e de conhecimento, as duas instituições vão acompanhar os valores de incidência do vírus ao longo do tempo. A partilha do conhecimento entre as duas escolas, e a compara-

ção dos valores registados com os dados encontrados nos locais onde o vírus foi inicialmente detetado, será fundamental para prever novos picos da doença. Deste modo, vai ser feito um estudo longitudinal, que visa analisar amostras

colhidas desde 2015. As duas instituições vão analisar 168 animais, de 42 explorações diferentes e 78 amostras de lotes de leite produzido a partir de ovelhas raça Serra da Estrela. O projeto tem a duração de dois anos e todos os re-

sultados serão do conhecimento público, através de publicações da especialidade, bem como por parte do Gabinete de Comunicação do Instituto Politécnico de Viseu. K Alexandre Aibéo _

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Alunos

Dia da Engenharia na ESTV de Viseu 6 A Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu do Instituto Politécnico de Viseu, em parceria com o Departamento de Engenharia Eletrotécnica e do seu Núcleo de Alunos, realizou no dia 15 de maio, o Dia do DEE (Departamento de Engenharia Eletrotécnica). A edição deste ano, subordinada à temática da “Mobilidade Elétrica”, integrou no seu programa uma apresentação que assinalou o percurso de três décadas do DEE: “30 Anos do Departamento de Engenharia Eletrotécnica”, comunicações diversas: “A

Renault e a Mobilidade Elétrica”, “Padrões de Mobilidade num Cenário de Baixa Procura de Energia para Atingir a Meta de 1,5ºC”, “A Mobilidade Elétrica e a Missão dos Eletrotécnicos” e “Conversão Elétrica de Moto 4”, e a realização de atividades práticas nos laboratórios do DEE. O evento teve como objetivo primordial divulgar o Departamento de Engenharia Eletrotécnica junto da sociedade em geral, com enfoque especial junto à comunidade estudantil do ensino secundário e profissional. K

www.ensino.eu MAIO 2018 /// 015 15


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guarda

Castelo Branco

Fórum sobre toponímia 6 Evidenciar a toponímia como referência de valores históricos, culturais e memória coletiva de factos, personalidades, tradições ou legados identitários é o objetivo do “Fórum sobre Toponímia” que o Instituto Politécnico da Guarda vai promover a 26 de outubro de 2018. “Se a toponímia tem uma importância inquestionável na delimitação de espaços, permite, por outro lado, apreender a matriz de um povo, a organização sócio geográfica, o desenho da malha

urbana de épocas passadas, o conhecimento e investigação de sítios históricos ou arqueológicos, o papel do povo na salvaguarda da atribuição de nomes que a tradição consolido”, refere a organização deste Fórum, que vai já na sétima edição. “O estudo e valorização da toponímia permitem, um melhor conhecimento de cada aldeia, cada vila e cada cidade. Assim, ao promover este Fórum, o Instituto Politécnico da Guarda pretende contribuir para um melhor co-

nhecimento do país, dos valores históricos, culturais, sociais e políticos a ele associados” é ainda afirmado a propósito desta iniciativa que pretende ter um âmbito nacional. Os interessados em apresentar comunicações devem efetuar a submissão dos seus trabalhos até 25 de julho de 2018 (http:// www.ipg.pt/toponimia/comunicacoes.aspx) enquanto as pessoas interessadas em participar devem fazer a sua inscrição (gratuita mas obrigatória) até 25 de setembro. K

Auto-proteção na EST 6 A Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Castelo Branco e a Autoridade Nacional de Proteção Civil - ANPC, promovem no dia 23 de maio, pelas 14H30, no auditório da ESTCB, uma sessão de sensibilização dirigida a todos os docentes, não docentes e alunos, designada “Medidas de autoproteção – do planeamento ao socorro”. A sessão de formação irá contar com a presença de Fran-

cisco Peraboa, Comandante Operacional Distrital da Autoridade Nacional da Proteção Civil de Castelo Branco, do Eng. Mário Grilo, Coordenador dos Gabinetes de Segurança Contra Incêndios em Edifícios do Agrupamento Centro Sul da Autoridade Nacional da Proteção Civil e de Amândio Nunes, 2.º Comandante Operacional Distrital da Autoridade Nacional da Proteção Civil de Castelo Branco. K

De 25 a 27 de maio

Start Leiria Up

Politécnico de Viseu

Conferências de Saúde 6 A Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV) do IPV vai acolher, nos próximos dias 4, 5 e 6 de julho, dois eventos científicos internacionais nas áreas da Psicologia e da Saúde, organizados em parceria com a Future Academy: “4ª Conferência Internacional sobre Psicologia da Saúde e Saúde” | 4th icH&Hpsy International Conference on Health and Health Psychology e “6º Congresso Internacional de Psicologia Clínica e de Aconselhamento” | 6th CPSYC International Publicidade

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Congress on Clinical and Counselling Psychology. A conferência e o congresso internacionais pretendem constituirse como jornadas de reflexão e debate académico e de partilha de informação e conhecimentos científicos com a comunidade internacional, com o objetivo comum de moldar o futuro das Ciências Sociais e da Saúde. Profissionais das áreas da saúde e da psicologia, investigadores, clínicos, académicos e estudantes são o público-alvo preferencial dos dois eventos.

As melhores experiências e evidências científicas podem também ser partilhadas através da submissão de artigos (até ao dia 26 de maio) ou de texto completo (até ao dia 1 de junho). Os artigos aceites pela comissão científica serão publicados, em formato de texto completo, no EpSBS – European Proceedings Social and Behavioural Sciences e ISSN: 2357-1330 (indexados no ISI Thomson Reuters, vinculando desta forma a qualidade científica dos mesmos). K

6 A cidade de Leiria vai ser palco de um fim de semana (25 a 27 de maio) dedicado à inovação e empreendedorismo, num evento dirigido a todos os que procuram criar uma equipa, desenvolver a sua ideia de negócio ou apenas receber orientação de mentores com experiência na área. Os participantes terão a oportunidade de contactar com pessoas com diferentes experiências e ideias, de fortalecer os seus conhecimentos, descobrir quais os recursos disponíveis e acima de tudo, aprender. O Start Leiria Up terá início na sexta-feira, dia 25 de maio, pelas 19 horas, com um brainstorming onde serão votadas as melhores ideias a desenvolver durante o fim de semana. No segundo dia do evento decorrem workshops e as equipas serão orientadas por empreendedores experientes de várias empresas, como: Blocotelha, D. Dinis Business School, La Redoute, iClio e Vigil365. Existirá ainda um FabLab com acesso a Raspberry Pi’s e Impressora 3D para auxiliar no desenvolvimen-

to dos projetos. No último dia, os participantes apresentam os projetos finais a um júri e a equipa vencedora terá acesso a 3 meses de incubação e acompanhamento profissional. O Start Leiria Up tem o apoio da Câmara Municipal de Leiria e do Instituto Politécnico de Leiria e é organizado pela ENI - Empowering New Ideas -, núcleo de apoio ao empreendedorismo do Instituto Politécnico de Leiria. Este evento conta também com o apoio dos parceiros: La Redoute, D. Dinis Business School, Grupo NOV, FNAC, Atlas Hostel, Segurestrada, Portugal Ventures e Incubadora iddNet. K


Animação sociocultural/IPG

Ciclo de oficinas 6 A Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto está a promover, até ao próximo mês de junho, um ciclo de oficinas em animação sociocultural. Este programa de oficinas, dinamizadas por profissionais com experiência consiste na realização de propostas formativas sobre as diversas áreas ou temáticas úteis no dia-a-dia da Animação Sociocultural, tendo sido delineado no âmbito do protocolo de cooperação assinado entre o Instituto Politécnico

da Guarda e a APDASC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento da Animação Sociocultural. A escolha das oficinas teve também em atenção o espaço geográfico onde nos integramos e as necessidades sentidas pelos profissionais que se encontram no terreno, procurando assim responder às suas carências formativas. Para acesso ao programa detalhado e às inscrições, os interessados devem consultar o site www. esecd.ipg.pt K

Semana Académica

Bênção das pastas na Guarda

Seminário

Voluntariado na Guarda 6 A Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Instituto Politécnico da Guarda acolheu, no passado dia 8 de maio, um Seminário subordinado ao tema “Voluntariado”. O programa incluiu a apresentação, pela Direção da ESTG, do projeto “Queres ser Voluntário por um dia?”, a intervenção de Filipa Barroso (atual Miss Portugue-

sa) com o tema “Voluntariado: a Beleza por uma Causa”, uma comunicação de Armanda Morgado e Ricardo Capelo (Centro Social, Cultural e Recreativo do Lamegal) sobre “SER Voluntário de coração” e ainda uma intervenção intitulada “Voluntariado Internacional: uma experiência em primeira mão”, por Vanessa Rei (psicóloga). K

Guarda

Fotografia em jornadas 6 O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) acolhe, a 13 de outubro, as II Jornadas de Fotografia da Guarda, organizadas pelo IPG e pelo Fotoclube da Guarda (FCG). Estas jornadas pretenderam evidenciar o papel da fotografia na sociedade contemporânea, divulgar trabalhos fotográficos incidentes sobre várias áreas, proporcionar um debate entre fotógrafos de vários níveis e de pessoas que se dedicam à fotografia. Para o presidente do Politécnico da Guarda, Constantino Rei, “este envolvimento entre a comunidade académica e fotógrafos de vários níveis, com reconhecida experiência e trabalho público conhecido, proporciona um profícuo debate em torno

6 Na Guarda decorreu, no início do corrente mês, mais uma Semana Académica, vivida com o habitual entusiasmo por parte dos alunos do Politécnico. A Missa de Finalistas, onde se integrou a cerimónia de Bênção das Pastas, foi um dos momentos altos da referida semana. O presidente do Politécnico da Guarda, Constantino Rei, considerou – na saudação dirigida aos estudantes – que a Semana Académica “é referência perene no percurso dos alunos do IPG, numa sólida ligação com este estabelecimento de ensino superior” e a cidade. “Como presidente do Instituto Politécnico da Guarda, e igualmente como docente, congratulo-me com o vosso sucesso e desejo que o IPG permaneça na vossa memória, ao longo das vossas vidas; como tive o ensejo de referir em várias ocasiões, é muito importante que se perpetuem os laços académicos e pessoais com a instituição que se sente honrada por vos ter tido como alunos”.

Constantino Rei acrescentou que esta ligação “fortalecerá o IPG que continuará a ter em todos” os alunos “testemunhos objetivos sobre a qualidade de ensino ministrado, idoneidade do corpo docente, instalações e equipamentos, investigação realizada, vivência académica e hospitalidade guardense”. Para o presidente do Politécnico da Guarda, a entrada no mercado de trabalho, “as vossas experiências pessoais, os vossos êxitos

serão importantes indicadores para as estratégias a desenvolver pelo Instituto Politécnico da Guarda, continuamente empenhado em formar e servir cada vez melhor; a marca da qualidade está sempre ligada ao sucesso, independentemente das conjunturas. O vosso sucesso, reforço esta ideia, terá sempre vertido o papel que o Instituto Politécnico da Guarda desempenhou na vossa formação”, concluiu Constantino Rei. K

IPG

Cibersegurança em análise

da fotografia, da sua importância”. A inscrição que é gratuita, embora obrigatória, será em breve disponibilizada online. K

6 A Conferência Internacional de Cibersegurança, organizada pela Unidade Técnico Científica de Informática, decorreu, no Instituto Politécnico da Guarda no passado dia 23 de maio. Como foi referido a propósito desta iniciativa, o “mundo digital e globalizado permite de um modo fácil e colaborativo que utilizadores e organizações criem, partilhem dados por e entre diversas redes, verificando-se deste

modo um crescimento exponencial do volume de dados”. Contudo têm surgido, ao longo destas últimas décadas, algumas dificuldades de armazenamento, leitura, tratamento e segurança de dados, face ao tipo e aos formatos utilizados criando novos desafios na área das ciências da computação, forçando os cientistas e investigadores a desenvolver novas tecnologias. No mundo globalizado e di-

gital, dos dias de hoje, a leitura, o tratamento, a segurança e a privacidade da informação tornaram-se uma grande preocupação de organizações e países; como podemos proteger, analisar, recuperar, aceder, transmitir e assegurar a segurança dos dados nos próximos anos? Estas foram, aliás, algumas das questões analisadas no decorrer desta Conferência Internacional sobre segurança. K

MAIO 2018 /// 017 17


Pedro Dominguinhos toma posse em Setúbal

“O IPS não faltará à região” 6 Construir, com a comunidade interna e externa, um “politécnico que seja uma referência no ensino superior, contribuindo para a criação de uma região mais competitiva, coesa e inclusiva” é a meta do presidente do Instituto Politécnico de Setúbal, Pedro Dominguinhos, para os próximos quatro anos de mandato, cujo arranque foi assinalado no passado dia 26 de abril, na tomada de posse, partilhada com os vice-presidentes João Vinagre dos Santos e Ângela Cremon de Lemos, e com os pró-presidentes Susana Gonçalves e Carlos Mata. Findo um ciclo de quatro anos, Pedro Dominguinhos apontou como grande conquista o incremento do número de estudantes “de 5000 para mais de 6000, criando uma comunidade académica de quase 7000 pessoas nas cidades de Setúbal, Barreiro, Lisboa, Sines e Ponte de Sor”, crescimento esse que foi acompanhado pela “capacidade de inserção dos diplomados, apresentando o IPS a segunda taxa de empregabilidade mais elevada entre todos os institutos públicos”. Quanto ao futuro, defendeu várias das medidas enquadradas nos quatro objetivos estratégicos que traçou para 2018-2022, entre as quais se destacam a reformu-

lação da oferta formativa, com possibilidade de novos cursos em áreas como Turismo, Aeronáutica, Marketing, Comunicação Digital ou Medicina Tradicional Chinesa e com “grande ênfase na formação de ativos e quadros”, ou a criação de uma Academia de Empreendedorismo e de um sistema de buddies, para melhor acolher e integrar o número crescente dos estudantes em mobilidade internacional, com destaque para os oriundos do Brasil e de Angola. A construção de um novo

edifício para a Escola Superior de Saúde será, por seu turno, o “grande projeto para o mandato” no plano interno, concluiu o presidente, garantindo ainda, de olhos postos na comunidade externa, que o “IPS não faltará à região, quer seja na promoção do sucesso escolar junto dos jovens, quer se trate de desenvolver projetos inovadores com as empresas, quer seja para promover a integração de comunidades mais desfavorecidas e vulneráveis, promovendo a inclusão social”. K

Com a canadiana Centennial College

Setúbal mais internacional 6 O Instituto Politécnico de Setúbal recebeu este mês a visita de dois docentes da Centennial College (CC), a mais antiga universidade pública da província de Ontário, Canadá, em missão de mobilidade para ensino e formação, concretamente nas áreas automóvel e da aeronáutica, ao abrigo do Programa Erasmus+ e da sua ação-chave 1 – International Credit Mobility, que permite a mobilidade internacional com países fora do espaço europeu. Entre 30 de abril e 7 de maio, Slava Rolinski e Jakub Szczepanski, ambos da School of Engineering Technology and Applied Sciences, em Toronto, foram acolhidos pela Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, onde tiveram oportunidade de conhecer as instalações, em particular alguns laboratórios, participar em reuniões de trabalho e de troca de experiências com os colegas portugueses das res-

018 18 /// MAIO 2018

Concurso CanSat 2018

Vencedor apoiado pelo IPS 6 A equipa GSat, do Colégio Guadalupe, concelho do Seixal, foi a grande vencedora da final nacional do CanSat 2018, uma competição de microssatélites promovida pela Agência Espacial Europeia e pela Ciência Viva Agência Nacional para a Cultura Científica. A missão da GSat consistiu em medir parâmetros de modo a determinar a viabilidade de existência de vida noutros planetas. O módulo espacial estava equipado com sensores de pressão, temperatura, humidade e campo magnético, e comunicava as suas medições, bem como a posição e velocidade angular, através de radiofrequência, com uma estação terrestre construída pela equipa.

apadrinhamento

IPCA apoia Rosita como padrinho 6 O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) acaba de renovar o apadrinhamento a Rosita, uma menina órfão que reside numa comunidade religiosa em Nampula, Moçambique, comunidade esta apoiada pela Associação Padrinhos D´África (APD), com a qual o IPCS tem protocolo assinado desde 2016. A renovação do apadrinhamento teve lugar em Fátima, a 29 de abril, durante o Encontro Anual dos Padrinhos e Amigos da Associação Padrinhos D´África. “Solidários vamos ser, para um futuro a Rosita ter!” é o lema do projeto de empreendedorismo e inovação social coordenado pelos alunos de GAT, Publicidade

petivas áreas, e ainda de visitar algumas empresas com quem as equipas da ESTSetúbal colaboram, nomeadamente a Lauak (aeronáutica) e a Transvetra (automóvel). Ao abrigo deste projeto de mobilidade Erasmus+ com o Canadá, cuja candidatura foi aprovada na convocatória de 2017, foram já selecionados através de concurso

dois professores da ESTSetúbal, que terão uma experiência semelhante na Centennial College. Este será o próximo passo deste processo de construção de uma colaboração estreita entre as duas instituições, que prevê também, futuramente, a mobilidade de estudantes e o desenvolvimento de projetos de investigação conjuntos. K

Esta estação estava equipada com duas antenas Yagi, umas das quais de polarização cruzada, que foram testadas e calibradas no Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), com a ajuda dos professores Filipe Cardoso e Manuel Ferreira, da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal. “É com imenso orgulho que continuaremos a dar todo o nosso apoio a este tipo de iniciativas e que recebemos a notícia da obtenção do primeiro lugar”, afirma o docente Filipe Cardoso. A equipa do Colégio Guadalupe representará Portugal na final europeia, que decorrerá este ano em Portugal, na ilha de Santa Maria, Açores, de 27 de junho a 1 de julho. K

no âmbito da unidade curricular de Gestão das Instituições Sociais e Culturais, que permitiu a renovação do apadrinhamento e que contou com o envolvimento e colaboração de toda a comunidade do IPCA. Este encontro ficou marcado, também, como sendo o 1º Encontro de Arte (APD 1Arte), com trabalhos desenvolvidos pelos alunos do Mestrado de Ilustração e Animação, da Escola Superior de Design do IPCA, e com peças de artesanato dos artesãos da região de Barcelos angariadas pelos alunos do 3º ano de Gestão de Atividades Turísticas (GAT), da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do IPCA. K


Encontro Nacional na ESTCB

Aviação, uma oportunidade para o país 6 O setor aeronáutico pode ser uma oportunidade para o país, em especial para regiões do interior. O tema esteve em destaque no Encontro Nacional de Aviação, promovido este mês na Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Castelo Branco (ESTCB), onde já funciona um Curso Técnico Superior (CTeSP) em Fabrico e Manutenção de Drones. Para além da formação avançada, que no futuro poderá evoluir também para uma licenciatura, são vários os fatores que tornam as regiões do interior apetecíveis, como a existência de aeródromos de qualidade (Castelo Branco e Ponte de Sor são bons exemplos, a par de outras cidades como Évora), boas condições climatéricas e corredores aéreos disponíveis. A nível nacional as instituições de ensino superior têm vindo a estabelecer redes nesta área. Universidade de Évora, Universidade da Beira Interior, Politécnicos de castelo Branco, Setúbal ou Portalegre são exemplos de instituições que têm estado atentas e empenhadas neste setor. De resto há já bons exemplos no terreno, como acontece em Ponte de Sor, onde o aeródromo acolhe uma escola de pilotos de aviação de nível mundial, para além de outras estruturas, tendo a autarquia estabelecido acordos de cooperação com diferentes instituições de ensino superior. Eurico de Brito, vice-presidente da Conselho Estratégico para a Investigação Científica e Tecnológica em Aviação, e responsável pela empresa L3, que a nível mundial emprega 38 mil pessoas ligadas ao setor aeronáutico e fatura 10 mil milhões de euros, realça o facto da “aviação poder ser um bom motor de desenvolvimento para as regiões do interior”. Aquele responsável esclarece que “a aviação é uma atividade em grande expansão e no futuro vai necessitar, a nível mundial, de mais de 600 mil pilotos, mais de 600 mil técnicos de cabine e mais de 600 mil técnicos de manutenção. A frota vai ser duplicada. É um setor que vai catapultar a economia mundial, mas também a regional”. Durante o encontro, o exemplo de Castelo Branco com a aposta

ao nível do ensino superior num curso sobre «drones», foi referido. O então presidente do Instituto Politécnico, Carlos Maia, considerou, numa dos seus atos públicos enquanto responsável pela instituição, que “esta é uma área que tem todas as condições para se consolidar como importante na instituição. Temos tido a capacidade de procurar os parceiros certos para isso”. Entre eles destacam-se o Conselho Estratégico para a Investigação Científica e Tecnológica em Aviação, o Centro de Excelência para a Inovação da Indústria Automóvel, a Tekever (empresa nacional de fabrico de drones) e o Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ), através do Laboratório de Termodinâmica e Aeronáutica (Labet). Carlos Maia recorda que “há capacidades instaladas nos politécnicos que muita gente desconhece. Nós, no IPCB, queremos reforçar esta área da aviação”. Um setor que, diz José Carlos Metrolho, diretor da ESTCB, tem grande empregabilidade: “o curso em Fabrico e Manutenção de Drones está alinhado com a oferta formativa da escola em que ou a empregabilidade é plena ou é de cerca de 90 por cento”. Esta oferta formativa permite ainda criar sinergias entre os docentes de outras áreas como de eletrotecnia, telecomunicações, informática ou robótica. Mas Armando Ramalho, professor responsável pelo curso na EST, que com o docente Manuel Veloso, organizou o Encontro, vai mais longe e fala numa rede de sinergias internas e externas: “Esta é uma área de

grande potencial de desenvolvimento económico. É bom que saibamos trabalhar em rede. Neste setor o interior tem vantagens e temos que saber aproveitá-las. É importante saber atrair empresas que também nos saibam desafiar, pois o nosso curso partiu da necessidade de uma empresa que se quer instalar na região”. É em Castelo Branco, na zona industrial, que a empresa SpaceSilver Drones, com sede no Centro de Empresas Inovadoras, quer instalar uma fábrica de «drones» de grande dimensão. E se ao nível formativo Castelo Branco começou a dar passos importantes com a criação daquele curso e também com um curso no Instituto de Emprego e Formação Profissional, na investigação o Laboratório do ISQ na cidade tem dado cartas pela realização de diferentes tipos de testes como as asas de um novo modelo de avião para a Embraer. A opção pela formação em «drones» surge como diferente, mas vem ao encontro das novas tendências. Estas aeronaves não pilotadas são utilizadas em diferentes contextos, como a agricultura, o audiovisual, mas também em ações de busca e salvamento. Passos Morgado, General Brigadeiro da Força Aérea, explica que os «drones» inserem-se na “estratégia da Força Aérea, para a qual temos um programa específico. A vigilância marítima, mas também ações de busca e salvamento” podem ser feitas com o recurso a esse tipo de tecnologia “a qual pode ser complementar aos tradicionais aparelhos tripulados”.

Passos Morgado recorda que “este é um dos setores em que conseguimos fechar todo o ciclo, desde a conceção, ao fabrico e a sua utilização. Portugal tem condições únicas para os testes deste produto devido às suas condições climatéricas e ao espaço aéreo disponível. É uma área em que o país deve apostar”. Também ao nível do exército esta questão tem merecido atenção. O Coronel Pereira da Silva fala da Academia Militar e da disponibilidade do centro de investigação em colaborar com a escola. Na mesma cerimónia, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, mostrou disponibilidade da autarquia para construir novas estruturas de apoio ao aeródromo e ao desenvolvimento do setor aeronáutico caso seja necessário e dentro das possibilidades do município. O autarca falava durante a sessão do abertura do Encontro nacional de Aviação, realizado terça-feira na Escola Superior de Tecnologia. “Da parte do município estaremos sempre disponíveis para construir o que for necessário”, disse.

Luís Correia recordou o investimento que recentemente foi feito no Aeródromo de Castelo Branco, com a construção de um hangar e uma torre de controlo. “Castelo Branco iniciou há algum tempo um caminho neste setor, no qual queremos apostar. Nos últimos três anos fizemos investimentos consideráveis no aeródromo. A qualidade das infraestruturas que já construímos começam a dar-nos notoriedade e atratividade. Esperamos que isso venha a dar frutos e iremos dar continuidade a este caminho”, disse. O aeródromo albicastrense passou também a acolher o aeroclube e com alguma regularidade é utilizado por uma escola de pilotos de aviação comercial para aterragens e descolagens. O presidente considera que “Castelo Branco tem condições excecionais para esta área”, e dá como exemplo o aspeto meteorológico, para além da vertente infraestrutural. O autarca referiu-se ainda à crescente utilização do aeródromo albicastrense, que no próximo fim-de-semana vai acolher um festival aéreo. Luís Correia lançou ainda o repto ao seu homólogo de Ponte de Sor, Hugo Hilário, onde funciona um cluster nesta área, quer pela escola de pilotos comerciais aí instalados, quer pela fábrica de «drones», ou pelas oficinas de manutenção de aeronaves. “Sabemos que temos que aprender e iremos bater- vos à porta para fazermos o nosso caminho na investigação”, disse. K

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IPCB debate

Canábis na medicina

6 A Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias (ESALD) do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), realizou, no dia 22 de maio, um seminário dedicado ao tema: “Aplicações Medicinais Da Canábis”. A iniciativa teve como objetivo de reforçar a reflexão junto de futuros profissionais de saúde, alertando-os para os benefícios e/ou consequências desta prática. Além disso, permitiu aos participantes conhecerem a realidade que existe, não só em Portugal como também na Europa.

Com o apoio da Associação Cannativa, de investigadores da área e de utilizadores de Canábis para efeitos terapêuticos, a Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias pretendeu promover o debate e a discussão de ideias em torno de uma possível introdução legislativa da utilização de Canábis para efeitos terapêuticos. É fundamental que os futuros profissionais de saúde possam estar alerta para a evolução de terapêuticas que vão estando em constante atualização e

possam, de forma totalmente informada, fazer os seus julgamentos e participar na evolução da ciência. A iniciativa contou com a presença de João Costa, membro da Associação Cannativa, (associação sem fins lucrativos que pretende estudar, debater e divulgar informação pertinente relativa à canábis); Attila Kofalvi, investigador da Universidade de Coimbra; e de Ana Rita Andrade, na perspetiva de profissional de saúde e utilizadora. K

Seminário

Gerontologia em debate

6 O V Seminário do Mestrado em Gerontologia Social, Realidade(s) do Envelhecimento em Comunidade, organizado pela Comissão Científica do Mestrado em Gerontologia Social do Politécnico de Castelo Branco, Maria João Guardado Moreira, Paula Sapeta e Clotilde Agostinho decorreu no dia 22 de maio no auditório da Escola Superior de Educação do IPCB. Este seminário teve como objetivos divulgar a investigação que se realiza no âmbito do mestrado e refletir sobre o seu contributo para a intervenção e investigação no domínio da Gerontologia Social, bem como proporcionar a partilha de projetos, perspetivas, experiências e saberes que contribuam científica e socialmente para um melhor conhecimento e intervenção no domínio do envelhecimento e respetivos contextos de desenvolvimento. O seminário contou com a presença de António Fonseca, professor na Universidade Católica do Porto, Patrícia Cesário da Santa Casa de Misericórdia de Vila Velha de Ródão, Nuno Marçal, da Bibliomóvel de Proença-a-Nova e ainda Iñaki Artaza Artabe e Maria Angeles García An-

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Alunos e docentes

ESA visita Alentejo

6 A Escola Superior Agrária do IPCB organizou uma visita de estudo interdisciplinar ao Alentejo e Ribatejo, que contou com a participação de 30 alunos e 8 docentes da licenciatura em Agronomia, do mestrado em Engenharia Agronómica, do mestrado em Engenharia Zootécnica, de licenciatura em Enfermagem Veterinária. No primeiro dia foram visitadas as empresas agrícolas Herdade de Lisboa, na Vidigueira (olival super-intensivo e vinha), e a Casa de Santa Vitória, em Beja (pomares de pereiras, pessegueiros e ameixeiras), que incluiu uma passagem pela adega,

com realização de uma prova de vinhos. O segundo dia teve passagem pelo Laboratório de Sementes e o Centro Experimental da Escola Superior Agrária de Beja, visita à EDIA, uma exploração agro-pecuária de Francisco Palma e finalmente uma visita ao perímetro de rega de Alqueva, com passagem por Portel, Barragem de Alqueva e Serpa, com regresso a Beja. No último dia, já no Ribatejo, foi a vez de conhecer a Companhia das Lezírias e a empresa Marinhave SA, produtora dos patos “Quinta da Marinha”, a que se seguiu o regresso para Castelo Branco. K

Castelo Branco tón da Fundación “Envejecimiento y Salud” de la Sociedad Española de Geriatría y Gerontología, com a qual o Instituto Politécnico de Castelo Branco celebrou recentemente um protocolo de colaboração. Entretanto, um grupo de docentes da Escola Superior de Educação e da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do IPCB, que na sua maioria integram a Unidade de Investigação Interdisciplinar - Comunidades Envelhecidas Funcionais - Age.Comm, do Instituto Politécnico

de Castelo Branco participaram 24.º Congresso Nórdico de Gerontologia, realizado em Oslo (Noruega), onde apresentaram 8 trabalhos na área do envelhecimento, resultado da atividade de investigação de 14 docentes e alunos do IPCB. Neste congresso foram apresentados mais de 600 trabalhos e a maior representação portuguesa foi a dos docentes do IPCB (António Coutinho, Cristina Pereira, Maria João Guardado Moreira e Vítor Pinheira). K

Feira de emprego na ESTCB

6 A Escola Superior de Tecnologia do IPCB realizou no dia 15 de maio a VIII Edição da Feira de Emprego @ ESTCB, que contou com a participação de 11 empresas nacionais que operam nas áreas da engenharia e tecnologia ministradas na escola. A sessão de abertura decorreu no Auditória da ESTCB, seguida de uma breve apresentação das empresas participantes. Durante o resto do dia, alunos e

empresas tiveram oportunidade de contatar diretamente, analisar as ofertas de emprego disponíveis, entregar CV’s e realizar entrevistas de emprego. Nesta edição participaram as seguintes empresas: Accenture; Agap2.IT; Altran; Bee-Engineering; DarwinLabs; Fruition Partners; Grupo Visabeira; Introsys; Readiness IT; Skyline Communications; VICAIMA Madeiras (SGPS), S.A. K


O ipcb tem o Teu curso!

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Engenharia Civil Engenharia das Energias Renováveis Engenharia Electrotécnica e das Telecomunicações Engenharia Industrial Engenharia Informática Tecnologias da Informação e Multimédia

mEstrados / pós-GraduaçõEs Escola supErior aGrária

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Construção de Cordofones / Pós-Graduação Design de Interiores e Mobiliário Design do Vestuário e Têxtil Design Gráfico Ensino de Música Música

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Gestão de Empresas Gestão de Negócios / Pós-Graduação*

Escola supErior dE Educação

Atividade Física Administração Escolar / Pós-Graduação Educação Especial - Domínio Cognitivo e Motor Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico Ensino de Inglês no 1.º Ciclo do Ensino Básico Gerontologia Social / ESECB/ESALD Intervenção Social Escolar Supervisão e Avaliação Escolar

Escola supErior dE saúdE dr. lopEs dias

Cuidados Paliativos Feridas / Pós-Graduação

* Ensino a distância

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@IPCBoficial

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politecnicocbranco

www.ipcb.pT MAIO 2018 /// 021 21


Macau

Alunos plantam Árvores

Conferência de Institutos Confúcio em Maputo

Mais perto da China 6 A Conferência Conjunta dos Institutos Confúcio do Continente Africano decorreu em Maputo, tendo como ponto de partida a melhoria da promoção de intercâmbios culturais sino-África. O evento que contou com a participação de mais de 300 convidados de mais de 60 Institutos Confúcio de 41 países africanos e de representantes de instituições chinesas foi oficialmente aberto pelo presidente da Assembleia Popular Nacional da China, Li Zhanshu. Para Li Zhanshu, os Institutos Confúcio de África devem desempenhar o papel de promoção de intercâmbio cultural entre a China e África introduzindo do lado da China a história e cultura do continente negro, fazendo

com que o povo chinês conheça África. “Devem promover o respeito, o intercâmbio e aprendizagem mútua entre os povos chinês e africano, fazendo com que a amizade entre os dois povos seja mais consolidada”, frisou. O presidente da Assembleia Popular Chinesa disse ser particularmente importante que os Institutos Confúcio tenham em consideração a situação global do desenvolvimento da cooperação China/África, entretanto, adaptando-se à situação real de cada país africano e formando talentos na língua chinesa e técnicos afim e consolidarem a base de cooperação sino-africana. “Espero que ambas as parte continuem a fazer cooperação sincera trabalhando juntos

6 Os alunos e docentes da Escola Portuguesa de Macau participaram numa sessão ambiental, com a plantação de árvores. A iniciativa inserida numa campanha cívica promovida pelo IACM, alunos e professores da EPM e consistiu na plantação de sukuras em Coloane. K

EPM/CELP

para elevar a qualidade a nível de gestão dos instituto para melhor promover o intercâmbio educacional e cultural, intensificando o conhecimento mútuo e a amizade dos povos para construir uma comunidade de destino comum sino-africana e fomentar o desenvolvimento das diferentes civilizações”, frisou. O dirigente do parlamento Chinês anunciou que cerca de mil jovens africanos irão participar, este ano, no acampamento de verão na China. Li Zhanshu procedeu a entrega formal de mil livros da cultura e da língua chinesa à Universidade Eduardo Mondlane e um conjunto de aparelhos áudios destinados a reforçar as aulas de mandarim no Instituto Confúcio da UEM. K

Escola Solidária em Maputo 6 As aulas de português na Escolinha Solidária do Bairro dos Pescadores, localizada na Costa do Sol, à saída de Maputo, começaram há um mês. Cerca de 120 crianças frequentam, desde o dia 06 de março deste ano, às terças e quintas-feiras, aulas de Língua Portuguesa, lideradas por professoras voluntárias. “A Escolinha Solidária é um espaço de literacia (Ortografia e Leitura) para crianças da 1ª às 8ª classes do ensino público, residentes em bairros periféricos da cidade de Maputo. A Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) participa neste trabalho voluntário através de um protocolo de parceria. K

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Moçambique, Angola e Portugal

Transferir conhecimento 6 As universidades Eduardo Mondlane e Lúrio (Moçambique), Universidade Agostinho Neto e Katyavala Bwila (Angola) estão envolvidas num projeto de transferência de conhecimento, liderado pela Universidade Nova de Lisboa (NOVA), que vai dar origem a centros de formação para responder aos desafios locais. João Amaro de Matos, vice-reitor da Universidade Nova de Lisboa, considera que acima de tudo estes centros procuram “ter impacto social. No caso da Universidade Lúrio (Moçambique) vai ser feito um projeto de igualdade de género, por exemplo”. O valor global deste projeto é de cerca de um milhão de euros, com recurPublicidade

022 22 /// MAIO 2018

so a financiamento da União Europeia. Para o seu desenvolvimento foram selecionadas 40 pessoas (docentes e não docentes): dez da Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique), dez da Universidade Lúrio (Moçambique), dez da Universidade Agostinho Neto (Angola) e dez da Universidade Katyavala Bwila (Angola) O que se pretende é que estes projetos tenham impacto social. O grupo de docentes e não docentes das universidades já está a trabalhar, tendo visitado universidades europeias, tendo estado seis semanas em formação na Universidade Nova de Lisboa. Uma formação que incidiu sobre competências pedagógicas e empreendedorismo social. K


Ensino profissional

Etepa entrega diplomas Campeonato nacional

Alunas de Évora campeãs no futsal 6 A equipa de Futsal Feminino da Universidade de Évora, representada pela Associação Académica da Universidade de Évora, sagrou-se pela primeira vez Campeã Nacional Universitária, nas Fases Finais dos Campeonatos Nacionais Universitários que decorreram na cidade de Aveiro, entre os dias 16 e 27 de abril de 2018, vencendo na final a equipa do Instituto Politécnico de Leiria por 2-0. A academia eborense participou ainda no Campeonato Nacional Universitário de Rugby 7´s Feminino, onde o apuramento para as Fases Finais Universitárias é direto, devido ao número reduzido de equipas. Em Aveiro estiveram presentes 3 equipas (Universidade de Évora, Universidade de Coimbra e Universidade do Porto) sendo que no campeonato a 3, a equipa de Évora alcançou a 3ª posição. K

6 A Escola Tecnológica e Profissional Albicastrense (ETEPA) procedeu à entrega de Diplomas aos alunos finalistas que terminaram a sua formação no ano letivo 2016/2017. A cerimónia teve lugar no passado dia 3, no Cybercentro de Castelo Branco, tendo recebido os diplomas sete alunos do curso de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade, quatro alunos do curso de Serviços Jurídicos e nove alunos do curso de Animador Sociocultural. A diretora pedagógica, Cristina Granada, recorda que “todos os que acompanham os alunos, sabem o quanto o final de uma caminhada é um momento alto na realização de um projeto de vida. E ao ser um momento alto, ao ser um momento de encerrar um capítulo, é também um momento fragilizador porque é um recomeço. Quando eles terminam uma etapa e depois se preparam para outra, passam connosco este momento, que para nós é maravilhoso, de partilha de emoções, de partilha de afeto, de partilha de nervo, de aquisição de saber fazer”. Paula Minhós, secretária geral da ACICB – Associação Comercial e Empresarial da Beira Baixa (proprietária da Escola), dirigiu as

suas palavras aos alunos que receberam o diploma afirmando que “são mais 20 jovens a crescer porque somos moldados todos os dias pelo que nos rodeia, pelo que nos aparece e também pelo que queremos e por isso temos de lutar todos os dias um pouco e só assim conseguimos conquistar os nossos objetivos”. “Desejo a todos um futuro com facilidades na vida e muitas felicidades”, referiu Paula Minhós. Já o vice presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, José Augusto Alves, salientou a importância do Ensino Profissional na sociedade portuguesa tendo destacado o papel da ETEPA neste âmbito. “O percurso que estes antigos alunos referem é um incentivo, não só para aqueles que hoje recebem os diplomas mas também para todos aqueles que

ainda se encontram a estudar, é um incentivo para a vida” referiu este responsável autárquico naquela ocasião, acrescentando o desejo “das maiores felicidades no futuro que se avizinha”. Leopoldo Rodrigues, presidente da Freguesia de Castelo Branco, também marcou presença na cerimónia tendo, por seu lado, manifestando o seu desejo de “parabéns e felicidades aos 20 jovens que hoje recebem os diplomas e desejo que daqui a 25 anos possamos estar aqui a dar os parabéns a mais 20 ou 30 jovens que terminem os seus cursos”. A ETEPA é uma escola profissional com 25 anos de atividade que é tutelada pela ACICB – Associação Comercial e Empresarial da Beira Baixa. K

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Pedagogia (a)Crítica no Superior (XXXIII)

Andar ao engano «Hoje Quem passa com a pressa Não escuta Nem medita» (Arquimedes da Silva Santos*, Cantos Cativos, 1967: 90) 7 Os estudantes, como a generalidade dos cidadãos dos grandes centros urbanos, andam apressados em demasia. Centrados sobre si e sobre as múltiplas tarefas que têm em mãos, preocupam-se mais com o agir e o ter do que com o reflectir e o ser. Num mundo que lhes acena com mil e uma tentações, não têm consciência que correm ‘atrás do prejuízo’. Difícil resistir a tais encantamentos da sociedade de consumo. Não há agenda onde caiba tanto evento. Acabam por ir a um, pensando que, se calhar, seria melhor estar no outro (ah, como desejariam possuir o dom da ubiquidade!) E, deste modo, não chegam a usufruir nenhum dos momentos na sua plenitude. Ficam-se pelos fogachos. Contentam-se com a espuma. Não chegam a degustar a essência do ‘produto’. Nunca ali estão de corpo-e-alma. São seres em trânsito. O smartpho-

ne é o distractivo permanente que os empurra para nenhures. Mesmo no cinema não lhe resistem (bem nos damos conta dos vários focos de luz que vão emergindo na escuridão da sala, quais pirilampos electrónicos). Essa imperiosa necessidade de estarem on deixa-os, no entanto, off nos acontecimentos que, naqueles espaços, deveriam estar a fruir na íntegra. Os jovens sofrem da síndrome da ‘acção’. Todavia, a maioria dessa acção traduzse num mero entretém. Dedilham o telemóvel ou o portátil à procura das ‘novidades’ que não vão além de coscuvilhices digitais. Parecem passar o dia ocupados, mas é uma azáfama sem produtividade nem grande sentido. Desses actos não subsistem consequências de maior. E, no balanço de fim de dia, apercebem-se que afinal ‘nada fizeram’. A escola não constitui, para eles, contexto de excepção. Acabam por se comportar ali num registo de continuidade. Circulam pelas salas mas não estão focados nos conteúdos da aula. Ouvem pouco. Distra-

em-se muito. Alheados quase sempre. Não participam. Desassossegados, sim, à espera de um sms ou da última trica no facebook. Os estudos realizados sobre os hábitos de leitura mostravam que era durante o período vivido na universidade que uma pessoa mais lia. O que fazia todo o sentido numa ocupação que implicava a realização regular dessa actividade intelectual, num intenso processo de formação pessoal, cultural e profissional. E, nessa juventude, tempo era coisa que não faltava. Hoje, em contrapartida, os níveis de leitura estão em queda acentuada. Lê-se pouco e de forma fraccionada: nas navegações pela web, consultam-se sites, fazem-se (rápidas) leituras cruzadas, retiram-se excertos (para um posterior paste) e não muito mais. Entre os estudantes do ensino superior, a leitura de uma obra completa (até mesmo de um romance) é, cada vez mais, uma excepção. Para eles, a leitura é um acto esporádico; uma actividade de curta duração. Lêem por obrigação (para decorar), não por gosto (de pensar) ou

pelo prazer (de se cultivarem). Ora, ler exige um tempo de pausa, focagem e continuidade. E estes hodiernos apressados não estão para aí virados. Justificam-se com a falta de tempo para ler e estudar. Enganam-se. Não é uma questão de tempo mas sim de disponibilidade mental. Estão reféns de um certo estilo de vida para o qual não se encontram preparados para lhe resistir. Sim, são ainda muito jovens, é verdade, demonstram naturais dificuldades em definir prioridades, em centrarem-se no essencial e a alijar a carga do muito supérfluo que atulha os seus quotidianos. A maturação é, na contemporaneidade, um processo cada vez mais tardio no ciclo de vida. O Prof.S., questionando-se sempre sobre as pedagogias mais adequadas a esta ‘juventude acelerada’, recorda-lhes a frase de um autor que supostamente deviam conhecer, Robert Louis Stevenson (1850-1894): «Nada que possa ser feito devagar deve ser feito à pressa.» Mas, afinal, nem leram A Ilha do Tesouro nem este conselho lhes parece servir de muito.

Só na realização dos afazeres académicos é que a lentidão os toca. Nessas alturas, arrastam, até ao limite, a entrega dos trabalhos. Mas sem que daí advenham ganhos de qualidade. * A Arquimedes da Silva Santos foi atribuído o doutoramento honoris causa, pela Universidade de Lisboa, em 27/03/18. Justo reconhecimento académico que só pecou por tardio. Àquele que é uma referência nacional no campo da Educação pela Arte, e que o tive como conterrâneo, médico e prefaciador, deixo um público abraço de profunda admiração e amizade. K (Este texto não segue o AO90) Luís Souta _ luis.souta@ese.ips.pt

Nova plataforma lançada

Aula Aberta na Aberta 6 A Universidade Aberta (UAb) acaba de lançar a nova plataforma da iniciativa Aula Aberta, que permite a todos os interessados a possibilidade de experienciar durante quatro semanas aulas em regime de e-learning, de forma gratuita. Os interessados podem ali encontrar recursos pedagógicos abertos e cursos em formato MOOC (Massive Open Online Course), com contextos digitais de aprendizagem envolventes. Estes percursos formativos permitem o acesso a temáticas diversas e a momentos de partilha de ideias e de experiências, nomeadamente através das redes sociais associadas aos cursos. A frequência é livre e os participantes podem, também, obter um certificado.

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Paulo da Silva Dias, reitor da Universidade Aberta, refere que “com o reforço desta iniciativa, a Universidade Aberta consolida a sua missão e o seu papel no contexto da democratização do ensino e da educação a distância, permitindo ampliar o acesso ao conhecimento, à cultura, às artes, à ciência e à tecnologia, dando oportunidades educativas a mais pessoas, em qualquer lugar do mundo”. O lançamento da nova plataforma acontece no ano em que a Universidade comemora 30 anos ao serviço do ensino público e a iniciativa Aula Aberta é sinónimo da consolidação da sua estratégia no âmbito da educação aberta a distância. K

Universidade de Coimbra

UNESCO atribui Cátedra 6 A Universidade de Coimbra (UC) acaba de obter a Cátedra UNESCO ‘Diálogo Intercultural em Patrimónios de Influência Portuguesa’, a qual terá como principais eixos de ação a investigação, formação avançada e cooperação para o desenvolvimento no âmbito dos designados patrimónios vivos – a Paisagem e a Língua –, com o objetivo de contribuir para a construção de alternativas integradas às agendas hegemónicas da globalização. Para o titular da Cátedra, Walter Ros-

sa, docente do Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia, este “selo de qualidade” expressa o “reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Universidade de Coimbra, Património Mundial da UNESCO, e é uma prova de confiança no trabalho que nos propusemos desenvolver no sentido de afirmar o património e a cultura como ativos essenciais para o desenvolvimento sustentável, na linha dos Objetivos da Agenda 2030 das Nações Unidas”. K


Editorial

Escola, inclusão digital e participação cívica 7 Na era da informação, a oferta de trabalho de profissões baseadas exclusivamente em competências manuais está em declínio. Daí que novas aprendizagens baseadas na manipulação e na gestão da informação de bases de dados digitalizados se afigure indispensável na abordagem dos objectivos escolares das novas gerações. Nesse novo domínio em que projectam as preocupações dos educadores, a Internet tem um papel importante a desempenhar. Duvidamos, todavia, que essa importância advenha da simples disponibilização e democratização nas escolas do acesso a esse serviço. Pode o simples manejo de uma nova máquina, ou de um novo serviço, contribuir para o desenvolvimento pessoal e intelectual? Se não, porque insistem os diferentes responsáveis educativos em simplesmente dotar as escolas com alguns (e indiscutivelmente poucos) computadores, com serviços de

acesso às redes digitais limitados, ignorando que o importante não é mais a “actualização contínua” das máquinas, mas sim a “formação permanente” dos docentes e alunos que a elas têm acesso? Sabemos que a escola de massas dificulta a inclusão digital de todos os discentes, já que promove um novo tipo de estratificação escolar que divide os que têm computadores ou tablets em casa e os que não os têm; os que têm Net em casa e os que a não têm; os que têm Net de alta velocidade e os que não a têm; os que têm smartphones com acesso permanente às redes digitais, e os que… Todavia, essa mesma escola de massas pode contribuir para o atenuar da exclusão digital a que muitos alunos estariam votados se souber democratizar o acesso e a manipulação destes novos instrumentos educativos, organizando-se em torno de objectivos claros, de equipamentos acessíveis e de

um corpo docente motivado informado e formado no uso das novas tecnologias da comunicação e da informação. Importaria, porém, que esta promessa integradora não seguisse os passos da televisão quando, há umas décadas, prometia aos pais e educadores ser “uma janela diferenciada para um mundo melhor” oferecendo ao público uma programação voltada para a educação, quando sabemos que hoje a generalidade dos canais de TV são responsáveis por uma respeitável percentagem de iliteracia e de abstenção da participação cívica dos seus espectadores. Sabemos, igualmente, que as novas tecnologias da comunicação e da informação podem introduzir mudanças significativas na tradicional separação de poderes dentro escola: quer na relação vertical do poder professor – aluno, quer, ainda, no poder baseado na descriminação do acesso aos saberes, através da democratização, ou

não, do acesso a esses saberes, bem como aos tempos e às formas da sua aquisição. Vivemos uma época social caracterizada por um sistema complexo-adaptativo. Assim caos, auto-organização e adaptabilidade são algumas palavras-chave para descrever este processo aparentemente contraditório que envolve a escola e os educadores. Talvez porque desde a queda do muro de Berlim o mundo ocidental já não esteja tanto dividido pelo peso das ideologias e os responsáveis governativos se apercebam que o eixo da divisão se deslocou para a análise dos indicadores que revelam o sucesso, ou não, da promoção educativa das populações, incluindo-se nesse objectivo o domínio e generalização das novas tecnologias. Inclusão digital é, pois, imperativa para todos os cidadãos deste novo século se quisermos aceitar o desafio de assegurar que a Europa seja reconhecida como uma referência

pela qualidade das suas instituições de educação e de formação, garantindo que homens e mulheres de todas as idades tenham acesso à aprendizagem e actualização ao longo da vida. Conviria então saber a quota-parte de responsabilidade de cada um de nós para que todos estes objectivos deixem de ser apenas encarados como ambiciosos, transformando-se, progressivamente em metas realistas. K João Ruivo _ ruivo@rvj.pt Este texto não segue o novo Acordo Ortográfico

Primeira coluna

Formar para aquilo que ainda não existe 7 Um dos grandes desafios que se coloca às instituições de ensino superior é o de qualificar e formar os seus alunos para aquilo que ainda não existe. Isto é, para profissões que, não existindo, e não se sabendo quais são, vão aparecer num curto espaço de tempo. É uma equação identificada por muitas universidades e politécnicos, por muitos especialistas, que em vários fóruns vai sendo discutida. Este é, porventura, um dos desafios mais importantes (a par de outros como a internacionalização, a investigação e a captação de alunos internacionais) que as instituições de ensino superior terão pela fr-

ente no muito curto espaço de tempo, apresentando aos seus alunos para além das formações específicas afetas a um determinado curso, outro tipo de competências, mais transversais, que no conjunto os habilitarão melhor a encarar as profissões do futuro, que não se conhecem, mas que vão aparecer. O mundo é feito de mudança. Esta nova perspetiva entronca numa outra, a de que uma licenciatura não é o fim, mas deve ser encarada como o começo de um percurso académico e profissional, independentemente da função que cada um venha a desempenhar nas empresas, em organismos

públicos, ou noutras entidades. O ritmo tecnológico em que nos movemos obriga a esta reflexão, mas acima de tudo a esta mudança de paradigma. Por isso, a formação não deve, em si, terminar com a «queima das fitas», mas deve prosseguir ao longo da nossa carreira profissional. Também aqui, a academia deve saber interpretar os sinais do mundo empresarial e da sociedade. Quando se fala nessa ligação, as instituições de ensino superior terão aqui uma oportunidade de contribuir para esse desenvolvimento. Não me refiro apenas à criação de cursos superiores como CTesp’s, licenciaturas, mestrados, dou-

toramentos ou pós-graduações, mas sim de formações feitas à medida, de muito curta duração, mas que garantem valor acrescentado a quem é formado e às empresas. Tudo isto traz novas exigências à academia. Desde logo à sua abertura ao mundo envolvente, mas também à criação de uma nova mentalidade, mais aberta, que consiga, sem sobressaltos, criar dinâmicas, novas formas de ensino aprendizagem, que permitam habilitar os docentes em domínios mais transversais capacitando-os para melhor formarem os seus alunos para um futuro que trará novas profissões e um mundo cheio de oportuni-

dades. Quem olhar para esta questão de uma forma pouco afirmativa poderá trazer para a sua instituição e para os seus diplomados danos difíceis de recuperar. K João Carrega _ carrega@rvj.pt

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CRÓnica

Congresos científicos a examen 7 Una de las misiones irrenunciables de la universidad de nuestro tiempo es la producción de conocimiento, la investigación. Queda ya muy lejos aquel viejo modelo de la universidad que en exclusiva se dedicaba a transmitir la ciencia y los saberes a un grupo reducido de alumnos, que iban a ocupar las profesiones que marcaba la administración de turno y algunos sectores de la economía. En esa universidad de la España de hace más de 50 años la mayoría de los profesores se limitaba a enseñar (algunos lo hacían muy bien), casi siempre a repetir año tras año el mismo programa, mismos libros y apuntes, aplicar idéntico modelo de examen. Allí apenas se innovaba, solo se repetía, no se creaba saber, solo se difundía lo de siempre, o lo que algunos por su cuenta aprendían y otros de forma generosa facilitaban. Pero desde que el impacto del modelo humboldtiano de universidad, el alemán heredado del siglo XIX, fue calando en universidades norteamericanas, y más tarde en las de algunos países europeos del siglo XX, la investigación realizada de forma permanente también es un hecho en nuestras universidades españolas. En las universidades se crean grupos de investigación en los diferentes campos disciplinares, se trabaja en equipo o de forma individual, se proponen proyectos de investigación con carácter competitivo para que sean financiados por organismos públicos o entidades particulares (a veces

se consiguen y otras no), se elaboran y difunden los resultados obtenidos en la investigación cuando ésta concluye, en forma de libro o artículo de revista. También el joven profesor-investigador aprende pronto que ha de pertenecer a una comunidad científica (o varias) donde conoce a otros especialistas de su campo de conocimiento o disciplina, y a la vez se da a conocer y promociona. Esto es el abc, este es el camino del profesor universitario de nuestro tiempo desde el momento que inicia la carrera académica. Sabe que la ruta a seguir pasa por estos procesos de forma inevitable, si tiene aspiraciones a promocionarse como académico, a gozar de algún reconocimiento, al menos en sus inicios. Porque no lo olvidemos, la universidad es muy competitiva, requiere realizar un quehacer diario que no permite estancarse, y la investigación es la base principal de tal promoción (creo que hoy es así, aunque no me parece acertado que lo sea de forma tan desequilibrada y discriminante). Bien, pues en ese proceso de difusión de los resultados, para que no queden en el cajón u olvidados en una carpeta de su despacho o del ordenador, el investigador sabe que tiene que difundirlos y participar en encuentros científicos, congresos, seminarios diversos, propios de su campo científico, en cualquiera de las especialidades de los cinco grandes ámbitos en que hoy distribuimos en España la producción de la ciencia y su difusión: Humanidades, Ciencias Sociales, Ciencias Experimentales, Ciencias

de la Salud, Enseñanzas Técnicas e Ingenierías. De cada uno de ellos puede emerger, a su vez , un número indeterminado de especialidades, cada una de las cuales puede conducir a construir una comunidad científica concreta. Por tanto, en la universidad de nuestro tiempo, la oferta y posibilidad de participar en congresos científicos es sencillamente numerosa, cuando no abrumadora y excesiva. Algunos congresos son de ámbito próximo, otros de carácter nacional y algunos más de amplitud internacional. Vivimos en una cultura académica en que el congreso es parte inevitable del paisaje científico, formativo o de difusión de cada investigador universitario. Cada año se convocan congresos de centenares sociedades científicas, nacionales e internacionales, congresos de especialidad propios de un determinado grupo de investigación, congresos puntuales para conmemorar un acontecimiento histórico especial en la vida de la ciudad o de la universidad, congresos de centenarios de instituciones o personas relevantes del pasado científico, congresos sin fin. La celebración de honores y conmemoraciones de personas o instituciones relevantes es una sana y fecunda herencia recibida de nuestros padres romanos que invita a dignificar y ejemplarizar a los mejores. Ahí los congresos con frecuencia desempeñan una tarea encomiástica imprescindible. Pero también hay que sacar el paño fuera del arca, hay que venderse, hay que darse a conocer. Somos partidarios, por tanto,

Director João Carrega carrega@rvj.pt Editor Vitor Tomé vitor@rvj.pt Editor Gráfico Rui Rodrigues ruimiguel@rvj.pt

de celebrar y organizar congresos científicos, pero siempre que gocen de interés y estén justificados: para innovar, socializarse científicamente, difundir novedades procedentes de investigaciones originales. A veces hay una razón añadida, como es el turismo científico y cultural, que es un complemento atractivo. Dicho esto, también creemos que conviene revisar algunos congresos “científicos” que venden humo y no ciencia, que sitúan su éxito solo en el número de inscritos, que no toman en serio la calidad de las ponencias o textos que se presentan (y a veces publican), que sirven de escaparates para ciertos “gurús” que recorren varios escenarios cada temporada, que se proponen con un descarado afán racaudatorio, que al fin se conforman con ser parte de ese teatro del mundo en el que juegan un papel de bufones y no de actores rigurosos. Congresos científicos sí, pero más y mejor seleccionados. José Maria Hernández Díaz_ Universidad de Salamanca jmhd@usal.es

UTAD faz curso online

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O Programa/Estrutura Curricular está organizado em 6 semanas e o curso tem como destinatários todos os interessados em desenvol-

ver conteúdos Web, como estudantes, profissionais e entusiastas das áreas de Informática, Multimédia, Tecnologia da Informação e Comu-

Redacção, Edição, Administração Av. do Brasil, 4 R/C Telef./Fax: 272324645 6000-909 Castelo Branco www.ensino.eu ensino@rvj.pt Director Fundador João Ruivo ruivo@rvj.pt

Acessibilidade Digital

6 ‘Web inclusiva: como desenvolver conteúdos acessíveis?’ é o primeiro curso aberto, massivo e online (MOOC) que a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) está a ministrar com o objetivo de “fomentar a reflexão sobre boas práticas de acessibilidade, promovendo e ensinando a avaliação e criação de conteúdos digitais elementares”, como: hiperligações, texto, imagens, entre outros, e a sua inserção em páginas Web.

Publicação Periódica nº 121611 Dep. Legal nº 120847/98

Castelo Branco: Tiago Carvalho Guarda: Rui Agostinho Covilhã: Marisa Ribeiro Viseu: Luis Costa/Cecília Matos Portalegre: Maria Batista Évora: Noémi Marujo noemi@rvj.pt Lisboa: Jorge Azevedo jorge@rvj.pt Nuno Dias da Silva Paris: António Natário Amsterdão: Marco van Eijk Edição RVJ - Editores, Lda. Grafismo Rui Salgueiro | RVJ - Editores, Lda. Secretariado Francisco Carrega Relações Públicas Carine Pires carine@rvj.pt Designers André Antunes Carine Pires Guilherme Lemos Colaboradores: Agostinho Dias, Albertino Duarte, Alice Vieira, Antonieta Garcia, António Faustino, António Trigueiros, António Reis, António Realinho, Ana Castel Branco, Ana Caramona, Ana Rita Garcia, Artur Jorge, Belo Gomes, Carlos Correia, Carlos Ribeiro, Carlos Semedo, Cecília Maia Rocha, Cristina Mota Saraiva, Cristina Ribeiro, Daniel Trigueiros, Dinis Gardete, Deolinda Alberto, Ernesto Candeias Martins, Fernando Raposo, Florinda Baptista, Francisco Abreu, Graça Fernandes, Helena Menezes, Helena Mesquita, Hugo Rafael, Joana Mota (grafismo), Joaquim Cardoso Dias, Joaquim Serrasqueiro, Joaquim Bonifácio, Joaquim Moreira, João Camilo, João Gonçalves, João Pedro Luz, João Pires, João de Sousa Teixeira, João Vasco (fotografia), Joaquim Fernandes, Jorge Almeida, Jorge Fraqueiro, Jorge Oliveira, José Carlos Moura, José Carlos Reis, José Furtado, José Felgueiras, José Júlio Cruz, José Pires, José Pedro Reis, Janeca (cartoon), José Rafael, Lídia Barata, Luís Biscaia, Luís Costa, Luis Lourenço, Luis Dinis da Rosa, Luis Souta, Miguel Magalhães, Miguel Resende, Maria João Leitão, Maria João Guardado Moreira, Natividade Pires, Nuno Almeida Santos, Pedro Faustino, Ricardo Nunes, Rui Salgueiro, Rute Felgueiras,Sandra Nascimento (grafismo), Sérgio Pereira, Susana Rodrigues (U. Évora) e Valter Lemos Estatuto editorial em www.ensino.eu Contabilidade: Mário Rui Dias

nicação (TIC), Medias Digitais, Web Design, Ensino e Educação Especial. Neste momento está já a decorrer e conta com 174 formandos, entre estes, dois com necessidades especiais. São, na sua maioria, formandos portugueses, mas também do Brasil, de Espanha e do Reino Unido. O curso é certificado e todos os participantes poderão requerer o certificado de aprovação e atribuição de um ECTS, no caso de conclusão com sucesso. K

Propriedade: RVJ - Editores Lda. NIF: 503932043 Gerência: João Carrega, Vitor Tomé e Rui Rodrigues (accionistas com mais de 10% do Capital Social) Assinantes: 15 Euros/Ano Empresa Jornalistica n.º221610 Av. do Brasil, 4 r/c Castelo Branco Email: rvj@rvj.pt Tiragem: 20.000 exemplares Impressão: Jornal Reconquista - Zona Industrial - 6000 Castelo Branco


Em Salamanca

Rei de Espanha e Presidente português no encontro de reitores 6 O Rei Don Felipe e o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, irão presidir, dia 21 de maio, à inauguração do IV Encontro Internacional de Reitores Universia, o qual tem o apoio do Banco Santander. A acompanhá-los estarão, entre outras personalidades, o Secretário-Geral da OCDE, Ángel Gurría, e a presidente da Universia e do Banco Santander, Ana Botín. Esta iniciativa, em que o Ensino Magazine marca presença, coincide com o VIII Centenário da Universidade de Salamanca e irá oferecer, sob o lema “Universidade, Sociedade e Futuro”, um espaço de debate em que os peritos de todo o mundo irão aprofundar as bases da Universidade, o seu presente e futuro imediato. O Encontro terá 700 reitores e representantes académicos de todo o mundo, personalidades da política, de empresas e de

Presidência da República H instituições nacionais e internacionais. Como referimos na nossa última edição, o debate irá

centrar-se em três eixos temáticos de especial interesse para o mundo académico: “Formar e aprender num mundo digital”,

“Investigar na Universidade, um paradigma em revisão?” e “A contribuição da universidade para o desenvolvimento social e

territorial”. Entre os oradores, destacam-se figuras bastante notáveis, como as que fazem parte do painel de inauguração: Pam Fredman, presidente da International University Association, María José Alonso, catedrática da Universidade de Santiago de Compostela e membro da National Academy of Medicine dos EUA, e Leila Janah, fundadora e CEO da Samasource e LXMI, empresas cuja missão é acabar com a pobreza mundial dando oportunidades de trabalho a pessoas em situação socioeconómica desfavorável. As conclusões do debate ficarão registadas na “Declaração de Salamanca”, com o compromisso das autoridades e reitores assistentes para que a Universidade avance, através de ações concretas, em consonância com as necessidades da sociedade do século XXI. K

Ensino Superior

Santander concede 1150 bolsas Santander Portugal

Prémio Quartin Graça com inscrições

6 As inscrições para a 9ª edição do Prémio Mário Quartin Graça estão abertas até 31 de maio. O prémio, uma parceria entre a Casa da América Latina e o Santander Portugal, distingue teses de doutoramento realizadas por investigadores portugueses ou latino-americanos em Universidades de Portugal ou da América Latina. O Prémio Mário Quartin Graça é atribuído à melhor dissertação de doutoramento em três categorias: Ciências Sociais e Humanas, Tecnologia e Ciências Naturais, e Ciências Económicas e Empresariais. O vencedor de cada categoria recebe um prémio no valor de 5.000 euros. Os temas das teses de doutoramento devem ser de interesse comum ou resultar, na sua elaboração, da colaboração entre uni-

versidades de ambos os lados do Atlântico. A apreciação das candidaturas tem em conta os seguintes fatores: originalidade do tema; relevância no âmbito do estreitamento de relações entre Portugal e os países da América Latina; e a qualidade da investigação. Respondendo a um desafio da Casa da América Latina, o Santander Portugal apoia esta iniciativa no âmbito da sua política de Responsabilidade Social, nomeadamente no apoio ao Ensino e ao Conhecimento, e pretende contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de rigor e de excelência, estimulando e reconhecendo a formação de estudantes latino-americanos e portugueses em temas de interesse mútuo para Portugal e a América Latina. K

6 Em 2017, o Santander investiu 7,5 milhões de euros em projetos de Responsabilidade Social em Portugal, tendo sido apoiadas diretamente mais de 21.300 pessoas e 273 instituições, informou a instituição em comunicado de imprensa. Na mesma nota informativa, é referido que, no ensino superior, o Banco concedeu 1.150 bolsas e aumentou para 53 os convénios com as universidades e os politécnicos portugueses. Estes são alguns números do Relatório de Sustentabilidade de 2017 que o Banco acaba de publicar, onde se descrevem os vários projetos que o Banco desenvolveu nesta área, nos planos económico, ambiental e social. O documento pode ser consultado em: h t t p s : // w w w. s a n t a n d e r totta.pt/pt_PT/Sustentabilidade/Como-atuamos/Relatorios Entre 2013 e 2017, o Banco investiu um total de 32,6 milhões de euros em Sustentabilidade, um sinal do seu elevado compromisso com a sociedade. Este investimento tem aumentado ao longo dos anos, registando-se no ano passado um crescimento de 36% face a

2013, quando foram dedicados 5,5 milhões de euros. O Ensino Superior mantémse como o principal eixo de atuação em matéria de Responsabilidade Social, sendo o Santander uma das empresas que mais investe em Educação em todo o mundo. O apoio à comunidade é outra das áreas em destaque, através de vários projetos em educação, proteção de menores, saúde, incapacidade, inclusão social e cuidado a idosos, onde participam frequentemente colaboradores

voluntários ou clientes. Na vertente ambiental, o Santander tem vindo a apostar na proteção do meio ambiente para minimizar os efeitos das alterações climáticas, reduzindo os seus consumos, resíduos e emissões. A utilização das energias renováveis é outra das realidades, tendo o Banco já microprodução em 20 balcões. Este é o 13º Relatório de Sustentabilidade publicado pelo Santander em Portugal, tendo sido elaborado de acordo com os GRI Standards (Global Reporting Initiative). K

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H João Carrega

Manuel Heitor, Ministro da Ciência e Ensino Superior

Politécnicos fazem milagres 6 O Ministro da Ciência e do Ensino Superior considera que os presidentes e dirigentes (atuais e anteriores) dos institutos politécnicos portugueses fizeram milagres. Manuel Heitor falava durante a tomada de posse de Pedro Dominguinhos como presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), no passado dia 16, na Biblioteca José Saramago, no Politécnico de Leiria. “Os senhores têm feito milagres, da forma como dirigem as instituições, com tão pouco dinheiro e com tão pouca atenção que por vezes vos dão”, disse, lembrando no entanto que não concorda com a alteração da designação de politécnico para universidade, como é reclamado pelos institutos politécnicos. “Sou um acérrimo defensor do nome politécnico, que é do melhor que nós temos”, considerou. No entender de Manuel Heitor, “hoje temos um ensino politécnico maduro, com um nível que não tínhamos há 10 ou 12 anos. E isso deve-se aos dirigentes que têm liderado as instituições”.

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O Ministro da Ciência e Ensino Superior considera que “nos últimos dois anos foram feitas alterações importantes. O regime transitório permitiu criar novas carreiras. Mas o trabalho não está feito. Um dos principais desafios, e que muitas universidades não querem perceber, é o desenvolvimento de carreiras de investigação. Hoje a articulação entre ensino superior e a comunidade de investigação passa por melhor se compreender o significado do emprego cientifico, das carreiras cientificas e de diversificar diferentes formas de carreira ao mesmo tempo que se diversificam as atividades de investigação e do ensino aprendizagem”. Para o governante, “o ensino politécnico tem uma oportunidade única para poder desenvolver carreiras novas e poder criar atividades de ensino aprendizagem. Se fizeram o percurso até aqui, e conseguiram fazer tantos milagres, em tantas zonas do país, desenvolvendo o ensino politécnico, agora é preciso dar-se mais um passinho para se continuar a dignificar os portugueses

que precisam de nós”, sublinhou. Manuel Heitor, que por diferentes momentos afirmou que não há instituições de ensino superior a mais no nosso país, fez questão de sublinhar que “o ensino politécnico é uma opção de política, que nem sempre foi opção dos partidos que lideram o governo. Enquanto não tivermos um ensino superior mais alargado e com mais conhecimento, no qual o ensino politécnico é perfeitamente crítico e terá a sua importância, não teremos um país mais desenvolvido”. O ministro falou também de coesão territorial: “Temos politécnicos em 54 concelhos e isso é mais uma valia para o país. Não é possível ter-se uma estratégia de coesão territorial para o país sem termos um ensino politécnico mais forte”. Esta mensagem viria a ser reforçada, no passado dia 18, em Bragança, onde o politécnico local tem feito um grande esforço na captação de alunos internacionais e estrangeiros. “Decidi vir simbolicamente a Bragança, já que o IPB fez um esforço para atrair alunos

estrangeiros, que hoje aqui vivem com as suas famílias e constroem a suas vidas, num ambiente estimulante para as artes, cultura e o conhecimento”, destacou Manuel Heitor. Manuel Heitor aproveitou a sua presença em Bragança para desmistificar a questão do despacho de fixação de vagas no ensino superior público para o próximo ano letivo, no qual o Governo propõe a redução de vagas nas instituições de ensino superior de Lisboa e Porto em 5% do total face aos três anos letivos anteriores. “Nesta matéria, o não fazer nada é a pior coisa que pode haver. Temos que experimentar novas ideias e as medidas que temos tomado resultaram de um diálogo muito grande e forte depois de quase um ano a debater sobre o futuro do ensino superior em Portugal e sempre em diálogo com estudantes, com as instituições e com os dirigentes “. No seu entender, a concentração de estudantes em Lisboa ou no Porto não é boa para o país e não é boa para “Portugal no mundo”. K


Pedro Dominguinhos preside ao CCISP

Politécnicos juntos pelo financiamento 6 Pedro Dominguinhos tomou posse, no passado dia 16, como presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP). Na cerimónia presidida pelo Ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, o novo homem forte do CCISP homenageou com o voto de louvor o seu antecessor, Nuno Mangas. O novo presidente do CCISP considera que “continuam a subsistir vários obstáculos que urge remover, se queremos resultados mais visíveis e com maior impacto para a sociedade”. Pedro Dominguinhos fala do financiamento das instituições. “Seria importante chegarmos a um nível de financiamento, para o Ensino Superior, semelhante ao da média da OCDE. Este é um compromisso que deve ser coletivo, como referiu o Senhor Presidente da República, não devendo merecer divisão. Para além disso, as transferências do orçamento de estado decorrentes das alterações legislativas devem representar a totalidade dos encargos e não apenas uma percentagem que não cobre mais de 70% desse montante. Não podemos aceitar esta metodologia”. Outro dos obstáculos diz respeito à contratação pública. “O novo Código de Contratação Pública, que entrou em vigor este ano, está a dificultar a vida das Instituições de Ensino Superior (IES), em especial no que respeita à execução dos projetos de I&D. Nunca as IES geriram tantos projetos e de montantes tão elevados, angariados através de financiamento competitivo, essenciais para o desenvolvimento do conhecimento, da sociedade e para a sustentabilidade financeira das mesmas. Podemos correr o risco desses projetos não serem executados por atrasos irreversíveis na aquisição de bens e serviços, em resultado da excessiva carga burocrática associada ao processo de contratação pública”. Pedro Dominguinhos refere ainda a questão da a autonomia das instituições. “É verdade que o ensino superior, nos últimos dois anos, tem ficado de fora de algumas medidas mais restritivas, como cativações e limitações à contratação de pessoas. Mas importa densificar a autonomia consagrada no Regime Jurídico da Instituições de Ensino Superior, para além do regime fundacional. As IES têm demonstrado a sua responsabilidade perante o país. Têm conseguido responder aos desafios num quadro de redução do financiamento público. Está na hora do país lhe reconhecer a maturidade e os elevados contributos que têm prestado, garantindo-lhe as condições legais necessárias para poderem desempenhar a sua missão”. Apesar daqueles obstáculos, o novo presidente do CCISP fala de compromissos para os próximos dois anos. “O primeiro é com o país. O CCISP e as instituições nele representadas assumem a responsabilidade de responder aos desafios inerentes à construção de uma sociedade baseada no

numa sociedade do conhecimento, apenas se faz com investigação de qualidade, alicerçada em recursos humanos qualificados e em condições materiais, laboratoriais e financeiras adequadas. Nos últimos anos, e numa situação de subfinanciamento, os Politécnicos viram aumentar a qualificação dos seus docentes de uma forma extraordinária, ultrapassando hoje mais de 50% de doutorados. O número de projetos financiados tem crescido de uma forma sustentada. Mas precisamos de criar ambientes de investigação mais favoráveis, com lideranças científicas fortes”. Pedro Dominguinhos abordou ainda a questão da outorga do grau de doutor. “É um processo que agora começou e que vai necessitar da alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo e do RJIES. As reações dos diversos partidos políticos têm sido unânimes, em reconhecerem a bondade da medida. (…) Apelamos, por isso, a que possam incluir esta alteração no vosso programa de ação. Tudo faremos, nos próximos tempos, para que esta alteração possa ser concretizada”. K

Pedro Dominguinhos, o novo presidente do CCISP

conhecimento, qualificando os jovens e a população ativa, quer na formação inicial quer na formação ao longo da vida. Temos sido capazes de responder às exigências das empresas e demais organizações, formando profissionais competentes e fazendo evoluir as profissões”. Na sua perspetiva “o Ensino Politécnico funciona como elevador social para milhares de pessoas. Esta é uma missão nobre que continuaremos a desempenhar”. O também presidente do Politécnico de Setúbal abordou ainda a questão dos alunos do ensino profissional. “Não podemos aceitar que mais de 80% destes estudantes que terminam o ensino secundário, não prossigam para o ensino superior”, disse. “O segundo compromisso é para com os estudantes. Os dados do insucesso académico e do abandono são preocupantes e devem mobilizar-nos para a ação. O investimento na inovação pedagógica, na formação de docentes e nas novas tecnologias aplicadas ao processo de ensino e aprendizagem devem fazer parte das nossas prioridades”, acrescentou. O presidente do Conselho Coordenador adianta que o “terceiro compromisso é para com os territórios onde nos inserimos. O relatório da OCDE é claro ao desafiar os Politécnicos a serem um dos motores do desenvolvimento regional, assumindo o seu papel dinamizador na quadrupla hélice regional, para além das empresas, instituições públicas e sociedade civil. Esta cumplicidade com as regiões faz parte da matriz identitária dos Politécnicos e que assumimos”. Finalmente, diz, “o quarto compromisso é com a ciência e com o conhecimento. Desenvolver os territórios, promover uma sociedade mais justa e coesa, promover a competitividade das empresas ou competir

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De 25 a 27 de maio

Cultura

Sabores de Perdição atraem milhares

Prémio de poesia António Salvado

6 A feira Sabores de Perdição deste ano tem novidades e vai envolver todo o centro cívico de Castelo Branco, entre os dias 25 e 27 de maio. Como cabeças de cartaz surgem Luís Represas (dia 25), Diogo Piçarra e Pedro Abrunhosa com os Comité Caviar (dia 26). Todos os espetáculos são gratuitos. Este ano, a disposição do espaço é diferente e a grande tenda que nos últimos anos serviu de casa à feira organizada na sala de visitas da cidade de Castelo Branco será substituída por vários espaços espalhados pela zona. No estacionamento junto à Caixa Geral de Depósitos ficará uma tenda climatizada que albergará os produtos locais, em cuja entrada ficará uma zona dedicada à natureza, com os percursos pedestres e de BTT existentes no concelho. O artesanato ficará no passeio verde e a zona de restaurantes na descida para o Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, junto ao qual ficará montado o palco. Esta nova distribuição do espaço permitirá que os visitantes possam ver os concertos de vários ângulos, incluindo as esplanadas. A opção de dividir a feira por vários espaços mais pequenos em vez da tenda de grandes dimensões das edições anteriores pretende, segundo o presidente da autarquia, Luís Correia, “abrir o es-

Patrícia Pinto H

paço da feira. Sempre que houver atuações no palco permitirá que as pessoas que estejam a visitar os restantes espaços ou as esplanadas possam assistir a essas atuações”, disse o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco na apresentação do certame, que começa dia 25 e termina a 27. Outra novidade é a relação com as outras feiras realizadas nas freguesias do concelho. Assim, será possível encontrar em Castelo Branco o queijo de Alcains, a bica de Monforte da Beira, o borrego de Escalos de Baixo ou o feijão frade da Lardosa, entre outros. Estes temas vão também inspirar as sessões de cozinha ao vivo, que irão decorrer ao longo dos três dias. Para aqueles que não se contentarem com ver fazer há também 10 restaurantes na zona e as crian-

ças vão ter espaços de animação. Mas no programa também cabe a gente da terra, como o Teatro Tramédia, a Escola de Dança Silvina Candeias, o Conservatório ou a Estudantina Académica de Castelo Branco, entre outros. O horário de funcionamento da Sabores de Perdição também sofre alterações, com as portas a abrirem mais tarde mas a fecharem também mais tarde. “Julgamos que vão ser boas alterações e que vão trazer uma boa dinâmica”, espera Luís Correia. A feira abre dentro de uma semana mas a montagem da mesma já levou a algumas alterações de trânsito, com cortes e condicionamentos na zona do estacionamento do Kalifa, que serão alargados à via que passa em frente ao tribunal, à superfície do túnel. Estas alterações vão manter-se até ao final da mesma. K

De 7 a 10 de junho

Templários invadem castelo 6 Os Dias Templários de Castelo Branco têm data marcada para os dias 7, 8, 9 e 10 de junho, no castelo da cidade albicastrense. O certame promovido em conjunto pela ACICB – Associação Comercial e Empresarial da Beira Baixa, Câmara Municipal e Outrem – Associação de Defesa do Ambiente e Património promete acolher milhares de visitantes. Para além o mercado medieval, haverá uma zona de restauração e o próprio miradouro da cidade será utilizado. Depois, como já é tradição vão decorrer diversas espetáculos ao longo dos dias, com destaque para o “Cerco a Gualdim Pais”, que irá repetir-se na sextafeira e no sábado, pelas 23H00. A entrada no evento é gratuita

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e haverá transporte entre o centro da cidade e o castelo, de forma a tornar mais cómoda a visita à feira. Presentes no evento vão estar alguns dos melhores grupos portugueses ligados a esta temática. Para a sexta-feira está previsto um desfile com alunos das escolas, entre o centro da cidade e o

castelo, a partir das 10H00, numa caminhada que será acompanhada com animação a cargo dos grupos Manuk, Pifaradas e Troto Saltarello. Os Dias Templários são já um dos certames referência a nível nacional, e anualmente o evento é visitado por dezenas de milhares de pessoas. K

6 A Junta de Freguesia de Castelo Branco, com o apoio da Câmara albicastrense, vai lançar um prémio Internacional de Poesia com o nome do poeta albicastrense “António Salvado”. O prémio será apresentado dia 24 de maio, pelas 18 horas, no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco. As candidaturas estão abertas de 25 maio a 31 de agosto. Doutor Honoris Causa pela Universidade da Beira Interior, Comendador da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, António Salvado é um dos poetas portugueses com mais livros de originais edita-

dos, tendo editado pela RVJ Editores seis livros. K

De 8 a 10 de junho

Festas de Proença-a-Nova reforçam turismo 6 A Festa do Município de Proença-a-Nova, no coração do pinhal, decorrem de 8 a 10 de junho. Os cabeças de cartaz são António Zambujo, Mafalda Arnauth e António Atáide e a dupla de DJ’s Kiss Kiss Bang Bang. Destaque também para a cozinha ao vivo com Pedro Jorge, concorrente do Masterchef Júnior, e Nuno Sabino, que confecionará pratos com peixe do rio, divulgando também o 1º Festival de Peixe do rio que acontecerá 7 de julho. O programa da festa arranca na sexta-feira, 8 de junho, com a conferência “Turismo e Empreendedorismo no Interior”. Será ainda relançada a incubadora “Inova Startup Proença” e apresentado o Programa de Revitalização do Pinhal Interior da Unidade de Missão para a Valorização do Interior. “Pretende-se que Proença-a-Nova seja um concelho com vocação turística, pois possui fatores de atração à escala nacional, polos de visita e uma dinâmica capaz de contribuir para a fixação de pessoas e para a criação de novos

postos de trabalho. Embora o turismo esteja dependente da intervenção de um conjunto alargado de agentes, cabe ao Município um papel promotor, tanto pelas competências específicas que lhe estão atribuídas como pela responsabilidade de envolver o sector privado”, referiu o presidente da autarquia, João Lobo. Nesta edição da Festa do Município, além dos espaços das tasquinhas e de artesanato, haverá ainda um espaço dedicado aos alojamentos locais, aos empresários e aos produtores da marca Proença-aNova Origem reunidos num espaço comum de divulgação. A Festa do Município dá ainda a oportunidade aos artistas naturais ou com raízes em Proença-a-Nova se apresentarem ao público e o programa conta com a presença dos Soul Brothers Empire, Nuno Reis, Teorema, Amigos do Presidente, Mário & Companhia e o DJ Kamix. Do concelho vizinho apresenta-se o grupo Bonnie and Clyde`s gang. K


edições

Novidades literárias 7 D.QUIXOTE. A Mãe, de Pearl S. Buck. Nobel de Literatura de 1938, Pearl S. Buck descreve nesta obra de um modo quase pictórico a vida simples e rude do povo chinês, numa época que é pouco conhecida. A narrativa vívida e pormenorizada permite que o leitor capte toda a simplicidade e intensidade dos tempos descritos em “A Mãe”. Ao penetrar no espírito da camponesa, Pearl S. Buck dá a conhecer os sentimentos mais profundos da mente e do coração de uma mulher e de uma mãe. Fá-lo de uma maneira comovente, enérgica e mesmo violenta. Reedição de um clássico intemporal.

TOP SELLER. Batman - Vigilante Noturno, de Marie Lu. Antes de ser Batman, ele era Bruce Wayne: um rapaz impetuoso e disposto a tudo por uma rapariga que pode ser o seu pior inimigo. Essa é a narrativa que está no centro deste livro. Bruce Wayne, prestes a fazer dezoito anos e a herdar a fortuna da família, é o próximo de uma lista de milionários da cidade que foram assassinados dentro das suas mansões, e as suas fortunas simplesmente desapareceram.

GUERRA & PAZ. A Boleia, de Eduardo Ramadas da Silva. Desde o momento em que acordamos, fazemos escolhas constantemente. Ficar um pouco mais na cama ou não? O que vestir? O que comer? Como ir para a escola ou para o trabalho? Na verdade, estas pequenas escolhas podem ditar o curso da nossa vida. Guilherme faz dezasseis anos e os pais esquecem-se de o ir buscar à escola. Um traficante oferece-lhe boleia. Gui aceita-a ou não? Quais as consequências? K

gente e livros

Art Spiegelman 7 Art Spiegelman é um ilustrador e autor americano, cujo romance gráfico “Maus”, vencedor do Pulitzer em 1992, foi decisivo para a afirmação deste género literário. Arthur (Art) Spiegelman nasceu em 1949 em Estocolmo, Suécia, filho de judeus polacos, sobreviventes de Auschwitz. Em 1951, os pais emigraram para os Estados Unidos, onde o autor cresceu e reside deste então. Aos 16 anos, Spiegelman iniciou sua carreira de cartoonista. Viria a tornar-se numa figura de destaque no movimento underground da banda desenhada nas décadas de 1960 e 70, através das suas contribuições para publicações como “Real Pulp”, “Young Lust” e “Bizarre Sex”. Em 1986 foi lançado o primeiro volume de “Maus”. O livro retrata a forma como os seus pais sobreviveram ao Holocausto. É, ao mesmo tempo, uma obra sobre a relação de um filho e de um pai, que tentam compreender-se. O segundo volume sairia em 1991, com grande

Phill Penman H

de Arte Moderna em Nova Iorque e rendeu-lhe um prémio Pulitzer especial em 1992. Foi a primeira vez que um romance gráfico obteve este reconhecimento. Durante dez anos, Art Spiegelman foi ilustrador e autor de várias capas da revista New Yorker e é co-fundador e editor de Raw, a famosa revista de BD e artes gráficas de vanguarda, que ajudou a popularizar artistas como Charles Burns, Chris Ware e Ben Katchor. “Metamaus: A look inside a modern classic, Maus”, publicado em 2011, revisita e desconstrói a principal obra de Spiegelman. Destacam-se também “In the Shadow of No Towers” (2004) sobre o 11 de Setembro, e a banda desenhada infantil que criou com a esposa, Françoise Mouly, intitulada “Little Lit”. Art Spiegelman continua a ser um destacado promotor da banda desenhada e é professor na School of Visual Arts, em Nova Iorque.

sucesso junta da crítica e do público. A aclamação valeu ao autor uma exibição no Museu

Tiago Carvalho _

edições rvj

Enfermagem em Portugal: Formação e Identidade 6 A importância da Escola de Enfermagem Dr. Lopes Dias para castelo Branco e para a sua região foi destacada, no passado dia 12 de maio, durante a apresentação do livro “Enfermagem em Portugal: Formação e Identidade Profissional - A Escola de Enfermagem Dr. Lopes Dias”, da autoria do Professor Doutor Hélder Henriques. A obra, com a chancela da RVJ Editores, “resulta de um prolongado estudo desenvolvido sobre a construção identitária dos enfermeiros em Portugal ao longo do século XX”. A apresentação do livro começou com um momento musical a cargo dos docentes de ensino superior, José Raimundo, Custódio Castelo, Miguel Carvalhinho e Pedro Ladeira. Ismael Martins, que durante cerca de duas décadas dirigiu a escola, sublinhou o papel e o espírito visionário de Lopes Dias, que numa cidade do interior ousou criar a escola. Luís Alberto Marques Alves, professor associado da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, a quem coube apresentar a obra, recordou a “importância da escola para Castelo Branco, que foi agregadora e que trouxe até aqui muitos profissionais para melhorarem a sua qualificação. Por outro lado, a escola inicia aquilo que poderemos chamar de cientificidade da enfermagem”. Luís Correia, presidente da Câmara, aproveitou a ocasião para referenciar o papel importante dos enfermeiros na sociedade, destacando ainda aquilo que de

bom representa a agora Escola Superior de Saúde, na formação de profissionais altamente qualificados, na captação de alunos para o Politécnico albicastrense, e para a fixação de quadros na região. Hélder Henriques considera que “havia uma lacuna no âmbito da História da Educação e resolvemos partir para uma aventura que foi a análise, a reflexão e a discussão sobre esta atividade profissional. A singularidade desta obra, prendese com o facto de estar ancorada num contexto educativo específico da cidade de Castelo Branco: a antiga Escola de Enfermagem, fundada no final da década de 40 do século XX, por José Lopes Dias. Esta instituição constituiu a principal arena de discussão do problema que colocamos”. Docente na Escola Superior de Educação de Portalegre e membro da Assem-

bleia Municipal de Castelo Branco, Hélder Henriques apresenta neste seu trabalho de investigação “um conjunto muito diversificado de fontes de natureza legal, arquivísticas, iconográficas, imprensa, fontes orais, entre outras, associadas à escola Albicastrense e isso permitiu-nos extrapolar o nosso modelo de análise para a realidade nacional – até 1988”. Já para o editor, João Carrega, “esta obra é um marco importante para a história da região, em particular para o ensino superior e para uma profissão tão importante como a enfermagem. É um documento que integra muitos documentos e fontes e que vem realçar o papel que esta escola teve no nosso país, mas também a evolução que este tipo de ensino teve em Portugal, com a posterior integração destas escolas no ensino superior politécnico”. K

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press das coisas

pela objetiva de j. vasco

Canon EOS 200D 3 A câmara digital Canon EOS 200D é a sucessora da 100D, que foi em tempos a reflex mais pequena do mundo. A tradição é seguida por este novo modelo, uma das DSLR’s mais leves do mercado. Disponível em branco, prata e preto, vem acompanhada pela objetiva EF-S 1855mm f/4-5.6 IS STM. Destaque para a gravação de vídeo em Full HD, o sensor APS-C de 24 MP e o sistema Dual Pixel CMOS AF. O preço base do kit com lente ronda os 700 euros. K

Carolina Deslandes «Casa»

Fronteiras 3 Enquanto se discute por todo o mundo o controle das fronteiras, duas senhoras, descansam lado a lado, num banco de jardim, nos arredores de Lisboa; felizes!

3 É o terceiro álbum de Carolina Deslandes. Produzido por Diogo Clemente, “Casa” inclui os singles “A Vida Toda” e “Avião de Papel” (feat. Rui Veloso), ambos no top das rádios nacionais e cujas visualizações dos vídeos no Youtube ultrapassam, em conjunto, os 9 milhões. O disco é composto por 15 temas e, além de Rui Veloso, conta ainda com as participações especiais de António Zambujo e Maro. K

Prazeres da boa mesa

Creme favinhas com óleo essencial de esteva e ovo escalfado 3Receita para 4 pessoas Ingredientes para: 400g de Favas em vagem 60g de Cebola (meia cebola média) 10g de Alho seco (2 dentes de alho) 20g de Alho-porro 2 C. de Sopa de Azeite 100g de Batata (2 batatas médias) 2 Gotas de Óleo Essencial de Esteva AROMAS DO VALADO 4 Ovos Q.b. de Sal Marinho Q.b. de Pimenta Preta de Moinho Q.b. de Vinagre Q.b. de água

Chef Mário Rui Ramos _ Chef Executivo

Preparação: Num tacho, refogar no azeite, alho, cebola, alho-porro até deixar tudo transparente. À parte cozer as favas em água fervente e com sal. Depois de cozidas e arrefecidas, descascar e reservar. Adicionar as batatas e as vagens das favas, reservando o grão. Completar com água, temperar e deixar cozer por 40 minutos. Adicionar as gotas de óleo essencial de esteva, triturar e passar pelo passador.

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Retificar os temperos e corrigir, se necessário. Escalfar os ovos em água a 85ºc com vinagre a gosto. Servir o creme com o ovo escalfado e as favinhas. K Receita criada no âmbito da investigação da utilização de óleos essenciais na cozinha, do livro “Geoaromas, A Inovação na Gastronomia – Receitas”, IPCB, Edição RVJ Editores; Apoio: Alunos das aulas práticas de cozinha (IPCB/ ESGIN); Sérgio Rodrigues e alunos de fotografia (IPCB/ESART); Helena Vinagre (Aromas do Valado).

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Bocas do Galinheiro

O Capra Touch 7 Um dos filmes de que mais gosto é “Uma Noite Aconteceu”, de Frank Capra, vencedor em 1934 dos cinco maiores prémios da Academia: melhor filme, melhor realizador, melhor actor, Clark Gable, melhor actriz, Claudette Colbert, e melhor argumento (adaptação) para Robert Riskin. A história é simples: uma rica herdeira, Ellie Andrews, interpretada por Colbert, resolve fugir porque o pai é contra o seu casamento com um aviador, galã, playboy e caçador de fortunas, King Westley, no filme Jameson Thomas. Na fuga cruza-se com Peter Warner, Gable, um jornalista que acabara de ser despedido e que quando descobre a verdadeira identidade da jovem planeia escrever uma reportagem sobre ela. Mas, ironia do destino, ou não, acabam por se apaixonar. Mesmo assim Peter vende a prosa para se poder casar com Ellie que, pensando-se abandonada, telefona ao pai e volta para casa e para Jameson Thomas. À reviravolta final já lá vamos. Tudo parecia banal e linear. Só que por trás está o Capra “Touch”, com toda a sua riqueza de acontecimentos e peripécias que fazem deste filme um arquétipo da comédia, aqui e ali a lembrar os filmes de aventuras e o policial: movimento incessante, sensação de perigo, perseguições, recurso a estratagemas e falsas identidades e a grande importância e relevo dado aos exteriores e atmosferas noturnas que reforçam a ação do par em fuga. Um par que nos poderia ser antipático: um jornalista que se move por razões mercenárias na ajuda à herdeira, esta aparentemente fútil e snob, tornam-se de repente em duas personagens simpáticas e por quem começamos a torcer. Para isso contribui decerto a riqueza da intriga e a espontaneidade dos actores. Com efeito tanto Clark Gable como Claudette Colbert estão soberbos, ao que não será alheia uma inteligente direção de atores por parte de Capra. São célebres as cenas de Gable a ensinar Colbert a fazer sopas com um donut, para não falar da “muralha de Jericó”, uma manta a separar as camas do quarto em que os dois dormiam fazendo-se passar por marido e mulher, cena tirada directamente da novela de Samuel Hopkins Adama, “Night

Bus”, de onde o argumento foi adaptado, ou da lição dele sobre como pedir boleia. Aqui já era irreversível a nossa afeição por Ellie. Capra já a despira de todo o seu snobismo, fazendo-a vestir os pijamas de Peter, já a pusera numa bicha para tomar duche e já a acordara “irritantemente alegre” como sublinhou Gable, já mais inseguro, em contraste com a arrogância dos primeiros planos. Ou seja, com a sua habitual habilidade, Capra já tratara de os tornar cidadãos comuns, como todo o bom americano que confiava no New Deal. Assim não admira que Claudette, apesar da posição incómoda em que se encontrava, escarranchada em cima de uma vedação, não levasse muito a sério esta nova lição de Gable e afirmasse que fazia melhor. E fez! Puxando, suave e provocatoriamente a saia para cima, obriga um incauto automobilista a uma travagem às quatro rodas, de que mais tarde se viria a arrepender. Estava dado o mote: Ellie tomava o controlo da situação. Agora era Peter que andava a reboque. A mordacidade de Capra é bem patente nesta cena, assim

como o será na do casamento frustrado da herdeira com o caça fortunas. Sublime, Walter Connoly, enquanto acompanha a filha ao altar vai-lhe contando a verdadeira versão dos factos, preparando o happy end que todos queremos e ele mais que ninguém: a nobreza de carácter de Peter surpreenderao. Há aqui um toque de melodrama, como já perpassara na cena do miúdo em lágrimas face à mãe desmaiada por inanição, mas sobretudo de romantismo, pela descoberta e consumação do amor entre os dois protagonistas, eficazmente representado no plano final, quando numa cabana turística o toque do trompete assinala a queda da “muralha de Jericó” e o fim do filme, apagadas que foram as luzes do quarto. Enfim, toda a eficácia e talento de Capra num filme que marca a época de ouro da comédia americana. Nascido em 1897 em Itália, Frank R. Capra começou a sua carreira no cinema em 1922, altura em que era um engenheiro químico desempregado, com a direcção da produção independente da curta-metragem

“Fultah Fischer’s Boarding House”. Nos anos seguintes fez de tudo um pouco: redator de legendas, montador, argumentista e inventor de gags, de que seriam célebres os que criou para Hal Roach e Mack Sennett, até que em 1926 começou a realizar filmes para Harry Langdon, um popular cómico do mudo, como “Atleta à Força” e “Calças Compridas”, até ser despedido em 1927 quando Langdon decidiu ser ele a realizar. Capra fica sem trabalho mas filma ainda para a First National “For The Love of Mike”, primeiro encontro com Claudette Colbert que se estreava neste filme. Em 1928 é contratado pela Columbia, um dos três pequenos estúdios a par da United Artists e Universal, os cinco grandes eram a MGM, Paramount, Fox, Warner Brothers e RKO, onde fica até 1941 e onde realizará o melhor da sua obra. Dos 25 filmes para a futura major, nove fá-los nos primeiros doze meses de casa. É obra! Na Columbia torna-se conhecido como artífice de confiança de produções eficientes e rentáveis e de estilo indiferenciado, desde dramas de acção militar, como “Submarine”, “Flight” e “Dirigible”, histórico de jornais, como “The Power of Press” e melodramas de que se destacam “Ladies of Leisure” e “The Miracle Woman”, com Barbara Stanwick. Mas seria a comédia “Platinum Blonde”, de 1931 que marcaria a viragem na carreira do jovem realizador. Aí começou também a profícua associação com o argumentista Robert Riskin que se notabilizaria numa série de comédias de sucesso e como instrumentos e veículos do espírito do New Deal de Roosevelt, nas quais criariam o que ficou conhecido como a “Capriskin Formula”: o idealista individual contra a instituição corrupta. A primeira produção da dupla, “American Madness”, de 1932, introduz a assinatura da equipa no tema, e o herói idealista, um dedicado banqueiro, Walter Huston, pai de John, em luta contra homens de negócios sem escrúpulos. O reencontro com Riskin acontece exactamente com este “Uma Noite Aconteceu”, filme e realizadores como Capra que nos fazem gostar de cinema. Até à próxima e bons filmes! K Luís Dinis da Rosa _

Concurso de canções chinesas

Aluna do Minho vence 6 Beatriz Silva, aluna do mestrado em Estudos Interculturais Português/Chinês da Universidade do Minho, é a vencedora do 3º Concurso de Canções Chinesas Interpretadas por Não-Nativos, após ter sido selecionada entre cerca de meia centena de concorrentes de várias regiões do país, numa iniciativa organizada pelo Centro Científico e Cultural de Macau, em Lisboa, em parceria com a Embaixada da República Popular da China. “Sinto-me honrada com este reconhecimento. Adorei a experiência e foi muito enriquecedor conhecer pessoas que parti-

lham a mesma paixão pela cultura chinesa”, afirma a barcelense de 24 anos, que conquistou o primeiro lugar do concurso com a ‘Canção das Flores de Ameixoeira’. “Fui encorajada por uma professora de mestrado, com quem aprendi muito”, acrescenta. Licenciada em Estudos Chineses e Japoneses pela UMinho, Beatriz Silva ganhou em 2015 uma bolsa de estudo do Instituto Confúcio da academia minhota para prosseguir a formação nesta área. “Num mundo em que o papel da China é cada vez mais importante a nível económico e polí-

tico, acho que a aprendizagem da língua e da cultura chinesas é essencial para uma comunicação mais fácil com os interlocuto-

res chineses e, sobretudo, para compreender melhor as suas formas de pensar, agir e sentir”, conclui. K

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unesco

17º Encontro Nacional da rede das escolas associadas da UNESCO 7 O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, esteve presente na sessão de abertura do 17º Encontro da Rede Nacional das escolas associadas da UNESCO, sob o tema “ A Agenda 2030 e as escolas associadas da UNESCO em Portugal”. O Encontro, que se realizou no Colégio Luso Internacional do Porto (CLIP) nos 21 e 22 de abril, foi organizado pela Comissão Nacional da UNESCO em colaboração com o CLIP e contou com o patrocínio da Câmara Municipal do Porto. No decorrer do Encontro, três grupos de trabalho reuniram no âmbito dos temas da Educação para a Cidadania Global, Literacia do Oceano e Alterações Climáticas. Neste evento foi ainda promovido o Kit Educativo “Educação para a Cidadania Global – escolas associadas da UNESCO e cooperação com a CPLP”, lançado pela CNU em dezembro de 2017. Estiveram presentes as escolas associadas da rede portuguesa, a Coordenação Nacional da Rede de escolas associadas da UNESCO do Brasil e os pontos focais das escolas associadas da UNESCO de Angola e de Cabo Verde. A sessão de abertura contou também

com a presença da representante da Direção do CLIP, Doutora Isabel Morgado, do Vereador da Educação da Câmara Municipal do Porto, Dr. Fernando Paulo, e do Presidente Substituto da CNU, Ministro Plenipotenciário Jorge Lobo de Mesquita. As escolas tiveram oportunidade de expor material relativo aos projetos e atividades desenvolvidos nas escolas.

A criação da Rede das escolas associadas da UNESCO foi aprovada pela Conferência Geral da UNESCO, na sua 7ª sessão, em 1952, e oficialmente lançada em 1953. A Rede é constituída por 11.000 estabelecimentos de ensino, em 181 países – desde o pré-escolar, até às escolas secundárias, escolas de ensino técnico

e profissional, escolas superiores de educação e centros de formação de professores, que trabalham em prol de uma educação de qualidade, que prosseguem os princípios estabelecidos pelo Ato Constitutivo da UNESCO e inspiramse nos pilares educativos Aprender a Ser, Aprender a Conhecer, Aprender a Fazer e Aprender a Viver Juntos. A Rede das escolas associadas da UNESCO foi a primeira e a maior Rede lançada pela Organização, e tem como principal missão fomentar a cooperação internacional e a paz. No plano nacional, importar inovações e dinamizá-las no sistema educativo e no plano internacional, difundir os resultados obtidos. Atualmente, a rede em Portugal conta com 100 estabelecimentos de ensino. A maior parte das escolas trabalha em parceira com escolas de outros países e os seus projetos são articulados com a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. K Fátima Claudino _ Responsável pela área da Educação Ponto Focal Rede das escolas associadas da UNESCO

novidades do setor automóvel Nova Honda CB125R já disponível 3 A nova Honda CB125R tem uma excelente qualidade de construção, com acabamentos cuidados e uma ótima ergonomia. Inspirada no conceito “Neo Sports Café”, o modelo apresenta um formato muito compacto e de baixo peso. Ainda assim, não deixa de possuir uma série de especificações premium, característicos de motos maiores. A nova Honda CB125R está disponível a partir dos 4.390 euros. K

Novo Peugeot 308 Style 3 A nova versão do Peugeot 308 Style já chegou ao mercado nacional. A tecnologia surge renovada, com navegação 3D conectada, e o novo motor 1.5 BlueHDi 130 e com caixa automática de 8 velocidades (EAT8) que o novo 308 se destaca. A versão mais evoluída do modelo conta com transmissão automática de oito velocidades de nova geração. Os preços do Peugeot 308 Stykle partem dos 25.460 euros, nas versões berlina e carrinha. K

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Ford Fiesta ST com nova versão 3 O novo Ford Fiesta ST está de volta e chega mais potente e dinâmico. A condução é focada e precisa, e pode personalizar e adaptar o seu carro. O resultado final é um carro de desempenho, concebido para o deixar com um sorriso, sempre que se sentar ao volante. Com 200cv, os preços são a partir dos 28.000 euros. As primeiras unidades devem chegar ao mercado português no final de agosto. K


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