Suplemento do Ensino Magazine nº 244

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outubro 2016 Dossier dedicado ao Instituto Politécnico de Castelo Branco

dossier

www.ensino.eu

Politécnico faz 36 anos com reorganização em marcha

investigação

Carlos maia em entrevista

Doutoramentos são Obama destaca uma questão de tempo trabalho da EST C

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Situado na Aldeia Histórica de Monsanto, o GeoHotel Escola é um hotel contemporâneo e inserido numa paisagem natural única, rodeado de património geomorfológico que conta uma história com mais de 600 milhões de anos.

www.monsantoghe.com Escola Superior de Gestão do IPCB

Licenciaturas: - Gestão Hoteleira - Gestão Turística - Contabilidade e Gestão Financeira - Gestão Comercial - Solicitadoria TeSP: - Gestão e Produção de Cozinha - Organização e Gestão de Eventos - Restauração e Bebidas - Gestão de PME Mestrado: - Gestão de Empresas - Gestão de Negócios / Pós-Graduação Mais informações em:

Câmara Municipal de Idanha-a-Nova www.cm-idanhanova.pt Instituto Politécnico de Castelo Branco www.ipcb.pt

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Carlos Maia, presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco

Reorganização do IPCB está em marcha 7 O Instituto Politécnico de Castelo Branco está a assinalar 36 anos de vida. Uma data que será assinalada em vários momentos ao longo do próximo ano e que terá início com um espetáculo que junta o grupo GNR e a Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Artes Aplicadas. Carlos Maia, presidente da instituição, fala dos desafios que se colocam, do número de alunos colocados, dos estudantes internacionais e da reorganização que está em curso dentro do IPCB. De caminho, assegura que é uma questão de tempo os politécnicos atribuírem o grau de doutoramento. O IPCB está a iniciar o novo ano letivo com mais alunos matriculados que no ano passado? Nós lutamos constantemente para que o número de alunos a estudar no politécnico seja maior. Este ano, após as duas primeiras fases do concurso nacional temos mais alunos matriculados do que no ano passado depois das três fases do Concurso Nacional de Acesso. Brevemente teremos conhecimento dos colocados na 3ª fase (a entrevista foi realizada a 12 de outubro) e além disso temos os concursos especiais. A nossa projeção é que fiquemos com uma taxa de ocupação muito semelhante à do ano passado, ou seja com cerca de 96 por cento das vagas preenchidas. Isso deixanos, de alguma forma satisfeitos, mas ao longo do ano trabalhamos para que mais alunos venham para o IPCB. Ainda assim, no IPCB, à semelhança de outras instituições do interior do país, houve menos procura… Em termos colocados sim, mas no que respeita a matrículas, estamos no terceiro ano consecutivo a ter mais alunos pelo concurso nacional. E são os alunos que se matriculam que interessam à instituição e que cá fazem os seus cursos. Este aumento deve-se ao trabalho de todos. Esta questão de haver menos alunos colocados nas instituições do interior do país merece uma reflexão pela tutela, até porque este ano houve mais alunos candidatos. Este é um problema antigo, enquanto houver vagas a abrir no litoral são menos alunos que vêm para o interior do país. Tem havido falta de coragem política para mexer nesta questão? Enquanto não houver uma política de ensino superior nesta matéria, por muito boa vontade que as instituições tenham, é muito complicado. Tem que haver um debate sobre para onde o ensino superior deve caminhar. Se devemos manter o sistema binário, que eu defendo, ou o unitário, pela missão de cada um. A partir daí é que poderemos avançar para a discussão do resto. De facto tem havido uma canibalização dos politécnicos pelas universidades e viceversa. As universidades aproximaram-se dos politécnicos pelo aumento da empregabilidade, pois o saber fazer ganhou uma

desse grau devem ser de cariz pedagógico e científico. Não podem ser outros, pois caso contrário vamos para o campo do preconceito. Existe em Portugal a situação caricata de nas áreas artística e das ciências da saúde, os doutoramentos serem lecionados exclusivamente por docentes do ensino politécnico mas terem que decorrer em instalações de universidades pois são elas que podem outorgar esse grau. Ou seja, as universidades vêm contratar docentes aos politécnicos para ministrarem os seus doutoramentos. Isto só se pode chamar preconceito.

Carlos Maia, presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco

relevância grande na nossa sociedade. E os politécnicos aproximaram-se dos cursos ministrados pelas universidades porque o prestígio social ainda tem alguma relevância na escolha dos alunos. Portanto numa altura em que há uma competição na captação de alunos, verifica-se esta aproximação que é prejudicial ao sistema. O problema existe e não é exclusivo de nenhuma instituição em particular. É a qualificação dos cidadãos que está em causa. Portugal tem metas para alcançar. Estamos aquém das médias da união europeia e da OCDE. O país comprometeu-se em ter, até 2020, 40% das pessoas, entre os 30 e os 44 anos, com formação superior. Neste momento não chegamos a 30%. É disto que estamos a falar, da qualificação das pessoas. O ensino superior não é um fim, mas um meio. Um meio para qualificar pessoas, para proporcionar melhorarias à sociedade e melhor qualidade de vida. Infelizmente, esta é uma questão que se anda a adiar há muito tempo e nos vários governos. A pior coisa que pode acontecer é fingir que o problema não existe. Uma das apostas do IPCB tem sido a vinda de alunos internacionais. Este ano registou-se um aumento nessa matéria? Tem havido um forte investimento na captação desses alunos. Fizemos deslocações a alguns países e essa aposta está a ter os seus efeitos. Neste momento temos 76 alunos internacionais já inscritos e há um número igual que ainda não veio por causa de não lhes terem sido atribuídos os vistos. A virem esses alunos ficaremos com cerca de 140 alunos. De qualquer modo, não posso deixar de lamentar que após ter alertado alguns responsáveis desses países, como Cabo Verde, que muitos alunos estejam impossibilitados de prosseguir os estudos superiores em Portugal devido às dificuldades que a Embaixada Portuguesa está

a criar. Haverá requisitos para cumprir, mas não se percebe porque é que alguns conseguem e outros, em circunstâncias iguais, não conseguem. Nos últimos anos tem havido uma diminuição da procura nos cursos mais tecnológicos e de engenharia. Corre-se o risco dos politécnicos perderem essas valências? As áreas tecnológicas, pela escassez de procura, correm o risco de desaparecerem do subsistema politécnico dentro de alguns anos. Nas engenharias, muito a partir do momento em que passaram a ser exigidas as disciplinas de matemática e física para acesso a essas formações, houve muitos cursos que foram encerrados, precisamente pela falta de procura. No IPCB existe a convicção forte que essas áreas são muito importantes para o futuro do país, pelo que temos feito tudo o que está ao nosso alcance para manter esses cursos. Inclusivamente criámos incentivos, atribuindo bolsas iguais aos valores das propinas para que os alunos procurem essas áreas. Mas isto não poderá ser eterno. Se não houver uma inversão nesta matéria, Portugal dentro de alguns anos vai ter que importar engenheiros e técnicos superiores nessas áreas, quando tem capacidade instalada para os formar. Os politécnicos defendem também que devem passar a atribuir o grau de doutoramento. Acredita que isso será possível a curto ou médio prazo? Será uma questão de tempo. Temos tido várias reuniões com diferentes responsáveis. E não há nenhum que nos apresente um argumento válido para que isso não se concretize. Aquilo que os politécnicos reclamam é, nalgumas áreas em que temos condições para isso – e não queremos qualquer tipo de facilidades –, uma avaliação justa para que possamos atribuir esse grau. Os únicos critérios que devem condicionar a atribuição

No caso do Politécnico de Castelo Branco quais eram as áreas em que poderiam abrir doutoramentos? Teremos que fazer uma análise, mas em algumas áreas das escolas de saúde e das artes poderíamos avançar. Por outro lado, as escolas mais antigas têm um corpo docente mais qualificado e sempre fizeram muita produção científica. Há várias áreas em que estamos em condições para conferir esse grau. Mas há outra questão que me parece fundamental, que são as parcerias entre as instituições para atribuir esse grau, aproveitando o que há melhor em cada uma. O IPCB está a ser reorganizado. Em que fase está esse processo? Estamos a cumprir as etapas todas. Foi apresentado o trabalho feito em todas as unidades orgânicas e no Conselho Geral, pelo que aguardamos uma validação da afetação das unidades curriculares a áreas científicas. E depois iremos continuar com esta discussão, num processo que queremos que venha a ser participado por todos, para apresentarmos uma proposta. O que tem sido discutido é que haja uma transversalização nas áreas do conhecimento. Neste momento estamos a funcionar com seis escolas, num sistema vertical. O que queremos é que cada área de conhecimento consiga alimentar os cursos de todas as escolas. O IPCB está a assinalar 36 anos e vai realizar 36 iniciativas… É isso que está definido. O Politécnico de Castelo Branco é uma instituição madura, que tem os seus desafios. Decidimos comemorar esta data com a cerimónia institucional e ao longo de um ano iremos desenvolver atividades, propostas por cada uma das unidades orgânicas e pela presidência, para a nossa comunidade, a cidade e a região. O objetivo é envolver o máximo de estruturas e entidades. A primeira será o concerto da Orquestra Sinfónica da ESART – que é a única do interior do país – com o grupo GNR, que está a assinalar 35 anos. É uma pretensão antiga e dia 19 de novembro iremos realizar esse espetáculo no Cine Teatro Avenida. K   

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Luís Correia, presidente da Câmara

Cidade está com o IPCB to grandes investimentos”. O presidente da Câmara albicastrense adianta que a autarquia tem “apoiado o IPCB e incentivado os alunos do concelho a estudarem no Politécnico, através do pagamento de bolsas a alunos (cerca de 25)”. Luís Correia explica que esse apoio aos alunos estende-se às infraestruturas do município que os estudantes podem utilizar, como os equipamentos desportivos, as piscinas, campos de futebol ou pavilhões. “Isto é feito numa lógica de parceria com o Politécnico, para que o IPCB possa desenvolver melhor a sua atividade”. Para Luís Correia o “IPCB é uma instituição importante para o desenvolvimento da região”, lembrando que a Câmara tem apoiado alguns projetos “que são desenvolvidos no Politécnico (por exemplo o triciclo solar), temos feito atividades em que envolvemos a comunidade do Politécnico e temos sido parceiros do IPCB em diversos eventos, como seminários ou conferências. Portanto, temos sido uns parceiros reais do IPCB, porque queremos que o Politécnico seja uma instituição a reforçar no futuro, pois temos noção daquilo que é o seu papel na região de Castelo Branco”. K

7 O presidente da Câmara de Castelo Branco não tem dúvidas da importância do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) na região. Numa altura em que o instituto assinala 36 anos de vida, Luís Correia afirma que o IPCB “é uma instituição importante da nossa região. A Câmara de Castelo Branco, na sua estratégia de desenvolvimento, tem tido em consideração o Instituto Politécnico de Castelo Branco. Temos criado infraestruturas que permitem aos alunos que frequentam o IPCB puderem desenvolver na nossa cidade e concelho outros projetos e que deste modo se poderão fixar na região”. O autarca dá como exemplo o Centro de Empresas Inovadoras de Castelo Branco, onde podem ser desenvolvidos projetos empresariais, mas também a Fábrica da Criatividade que está a ser construída no Bairro do Cansado, e que permitirá a alunos da Escola Superior de Artes Aplicadas ali desenvolverem projetos. Luís Correia fala de outras estruturas que são “parceiras do IPCB, caso do Centro Tecnológico Agro Alimentar, onde alunos e docentes do Politécnico podem usufruir desse espaço, no qual temos fei-

Armindo Jacinto, presidente da Câmara de Idanha-a-Nova

IPCB parceiro importante 7 O presidente da Câmara de Idanhaa-Nova, Armindo Jacinto, classifica o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) “como uma instituição que se tem afirmado na região e que tem a sua influência para além do distrito de Castelo Branco. Em Idanha-a-Nova, através da sua Escola Superior de Gestão, tem sido fundamental para o nosso concelho. Não só pela economia direta que representa, mas também pelos quadros que forma”. Armindo Jacinto sublinha “os desafios que o município tem lançado ao Politécnico, como o Geo Hotel de Monsanto, ou em temáticas como o turismo rural e a gastronomia”.

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A relação entre a autarquia e o IPCB não é nova e “já vem desde os tempos em que Joaquim Morão foi presidente desta câmara. É uma relação que tem sido fundamental, e que faz dela um instrumento competitivo para que mais pessoas decidam viver em Idanha-a-Nova e decidam vir para cá estudar”. O autarca fala dos incentivos que a Câmara criou para captar mais alunos, como “os apoios às propinas e no alojamento”. Armindo Jacinto diz que “o importante é que o Politécnico continue a primar pela qualidade, pois esse é o factor decisivo para que mais alunos venham para Idanha-a-Nova e para Castelo Branco”. K


Equipas apresentadas

IPCB joga à bola e muito mais 6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco participa pelo segundo ano consecutivo no campeonato Distrital de Futebol da Associação de Futebol albicastrense. Este mês a presidência da instituição decidiu apresentar a equipa à imprensa, bem como os atletas de outras modalidades, como o râguebi, orientação, BTT, judo e ténis de mesa, que irão representar o IPCB nos Campeonatos Nacionais Universitários (FADU). Carlos Maia, presidente da instituição, refere que a iniciativa é a concretização de uma pretensão antiga da instituição, salientando que permitirá “ajudar a complementar a formação dos nossos alunos, através de uma formação integral. Para além das competências científicas resultantes da frequência dos cursos que cada aluno escolheu, a prática do desporto em representação da Instituição permite a criação de um espírito único, em que não interessam apenas as vitórias, mas também o convívio, a entreajuda, o respeito, a solidariedade e a partilha”. O presidente da instituição referiu ainda que a participação da equipa de futebol no campeonato distrital é uma iniciativa única no ensino superior em Portugal, e concluiu expressando “total apoio do IPCB no desenvolvimento deste processo, que é marcante para a instituição”. Rui Paulo, coordenador do Desporto do IPCB e da licenciatura em Desporto e Atividade Física da Escola Superior de Educação do IPCB, agradeceu ao presidente da instituição, referindo o “apoio incansável ao projeto”, e aos atletas que “sempre demonstraram determinação em vestir a camisola da instituição”, referiu.

Rui Paulo agradeceu ainda aos treinadores das equipas, João Paulo Matos no futebol, Marco Batista no râguebi e Ana Hormigo no judo, pelo trabalho desenvolvido. O apoio do IPCB foi também opinião unânime entre os treinadores das equipas presentes, que destacaram o estímulo para a prática regular e sistemática de desporto na instituição. Ana Hormigo, treinadora de judo, manifestou a sua satisfação pelo desafio lançado para abraçar a modalidade no IPCB, que na sua opinião permite “aos atletas conciliar a escola com o desporto”, tendo lançado o repto para a criação do Núcleo de Judo do IPCB e aumentar assim o número de praticantes da modalidade. João Paulo Matos, treinador da equipa de futebol, traçou como objetivo a

melhoria da classificação da época anterior, referindo o “empenho, assiduidade e aplicação dos atletas nos treinos e na preparação dos jogos”. Marco Batista, treinador de râguebi e ex-aluno do IPCB, começou por se referir ao IPCB como “instituição que me deu

muito boa formação”, tendo de seguida traçado como objetivo a presença na fase final do Campeonato Nacional Universitário, e destacado o regresso da instituição a uma modalidade que praticou na Escola Superior Agrária do IPCB, e que conta já “com alunos de várias escolas do IPCB”.K

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Festival na Suécia

Aluno da Esart selecionado 6 Ricardo Vieira, aluno do 3º ano da Licenciatura em Música – variante violino da classe dos docentes Augusto e Alexandra Trindade da Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco foi selecionado para o Aurora Classic Festival and Masterclasses. A seleção para este Festival foi realizada através de um concurso internacional por vídeo, no qual Ricardo Vieira apurou-se para frequentar as Masterclasses e integrar o Aurora Classic Festival que terá lugar na primeira semana de novembro na Suécia. O Aurora Classic Festival dá a oportunidade a jovens músicos (dos 18 aos 30 anos) de contactarem artistas e professores de renome internacional, onde poderão trabalhar não só a solo, como também em orquestra e música de câmara. Além disso, permite estabelecer contactos profissionais que poderão ser fundamentais para o futuro destes jovens instrumentistas. A organização convida todos os anos cerca de 400 músicos profissionais de mais de

40 países diferentes entre eles, Kent Nagano, Vitor Tretiakov, Ivry Gitlis, Nuboko Imai, Maxim Rysanov, Mischa Maisky, Gary Hoffman, Joel Quarrington, Konstantin Bogino, Barbara Hendricks. K

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Laboratório de Robótica do IPCB

Obama destaca EST 7 O trabalho de investigação internacional que culminou com a publicação da norma internacional P1872-2015 - Standard Ontologies for Robotics and Automation, que contou com a participação ativa do Laboratório de Robótica do Instituto Politécnico de Castelo Branco, através do docente Paulo Gonçalves, um dos officers do grupo de trabalho do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE), foi destacado no passado dia 13 de outubro na “White House Frontiers Conference”, em que o Presidente Barack Obama foi anfitrião. Os termos do reconhecimento desta norma internacional, a primeira do género na área da automação

e robótica e que recebeu o prestigiado prémio de Innovation Award do IEEE (Standards Association), sobressaindo relativamente a todas as normas publicadas por esta prestigiada organização internacional em 2015, foram os seguintes: “One example of an AI-relevant standard that has been developed is P1872-2015 (Standard Ontologies for Robotics and Automation), developed by the Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE). This standard provides a systematic way of representing knowledge and a common set of terms and definitions. These allow for unambiguous knowledge transfer among humans, robots, and other artificial systems,

as well as provide a foundational basis for the application of AI technologies to robotics”. Foram destacadas durante a White House Frontiers Conference cinco fronteiras da ciência e tecnologia que poderão ajudar a melhorar a vida das pessoas: pessoal, local, nacional, global e interplanetária. A fronteira nacional dos EUA centra-se no papel da inteligência artificial, automação e robótica na resolução dos problemas nacionais complexos. Um dos itens que o Presidente Obama mencionou foi “O Plano Nacional de Investigação e Desenvolvimento Estratégico para a Investigação Artificial”, no qual o trabalho de investigação foi referenciado. K

Simulacro

Terra treme na Esart 6 O Instituto Politécnico de Castelo Branco associou-se no passado dia 13 de outubro à realização do exercício nacional “A TERRE TREME”, tendo realizado um simulacro de sismo nas instalações da Escola Superior de Artes Aplicadas. A iniciativa surge no seguimento da aprovação, por parte da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), das medidas de autoproteção nas escolas localizadas no Campus da Talaguei-

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Editamos palavras com conteúdo.

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DOS ENXIDROS AOS CASAIS:

HISTÓRIAS E GENTES

DE SÃO VICENTE DA BEIRA

Ernesto Hipólito, Francisco Barroso, Luzita Candeias, José Barroso, José Manuel dos Santos, José Miguel Teodoro, José Teodoro Prata, Margarida Gramunha, M. L. Ferreira e Sebastião Baldaque

Avenida do Brasil,4 r/c | Apartado 262| 272 324 645 965 315 233 | rvj@rvj.pt | www.rvj.pt 6000-909 Castelo Branco

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ra, e contou com a presença do comandante operacional distrital da ANPC, Rui Esteves. O exercício nacional “A TERRE TREME” é uma iniciativa promovida pela Autoridade Nacional de Proteção Civil e que tem a duração de apenas 1 minuto, procura chamar a atenção para o risco sísmico e para a importância de comportamentos simples que os cidadãos devem adotar em caso de sismo, mas que podem salvar vidas. K


Diplomados reconhecidos

Esart em destaque na ModaLisboa EST no Pavilhão do Conhecimento

Olha o robô! 6 Cinco robôs, construídos no Laboratório de Robótica da Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Castelo Branco participaram, no final de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, na Noite Europeia dos Investigadores. Os robôs demonstraram três áreas importantes: educação com robótica, robôs de companhia; interação humano-robô. A robótica é uma área tecnológica emergente e, nesse sentido o laboratório de robótica da EST/IPCB tem desenvolvi-

do vários protótipos, ferramentas e tutoriais, para a construção e programação de robôs ao longo dos anos. Durante a noite, o público que visitou o Pavilhão do Conhecimento, interagiu com os robôs. Nas demonstrações realizadas ao público participaram os representantes dos investigadores do laboratório: docente Paulo Gonçalves e alunos, Bernardo Lourenço, Mickael Dias, Samuel Santos que apresentaram também outros trabalhos de investigação em curso no laboratório. K

ESACB

Agrária debate ovinos 6 No âmbito do IV Ciclo de Conferências do Conselho Técnico-Científico da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco realiza-se no próximo dia 19 de outubro, pelas 14H30, na sala A2, uma conferência proferida pela docente Teresa Caldeira, subordinada ao tema “Caracterização das curvas de crescimento do ovino Segurenho em sistemas convencionais e biológicos” Em nota enviada ao nosso jornal, é explicado que o programa de seleção do ovino Segureño alcançou um grande desenvolvimento nos últimos anos, situando-se entre os mais avançados de Espanha e da União Europeia. Na atualidade têm sido realizados estudos através dos quais se procura encontrar novos critérios de seleção, que se repercutam positivamente na competitividade da raça. Entre estes critérios destaca-se a utilização do significado biológico da curva de crescimento de melhor ajuste, como critério de seleção para melhorar aspetos tais como a

idade ao sacrifício, a precocidade, entre outros. Nesse sentido, serão abordados na Conferência, os resultados de um estudo realizado para avaliar os efeitos dos fatores não genéticos sobre o comportamento do crescimento dos animais com vista a encontrar os melhores modelos não lineares para descrever as curvas de crescimento biológico (do nascimento até à idade adulta) e comercial (do nascimento até à idade de sacrifício) do ovino de raça Segureña, bem como os efeitos desses mesmos fatores de forma a otimizar os modelos de análise genéticos a utilizar sobre os parâmetros das curvas. Definir a curva de melhor ajuste individual e determinar os parâmetros genéticos que elucidem sobre os níveis de variabilidade genética dos mesmos na população, sobre as relações genéticas entre os parâmetros e, sobretudo, sobre as suas aptidões como critérios de seleção, serão também temas a abordar. K

6 Luís Carvalho, João Oliveira, Alexandre Pereira e Felícia Macedo, diplomados da Escola Superior de Artes Aplicadas do IPCB, acabam de ver o seu trabalho reconhecido na ModaLisboa, que decorreu de 6 a 9 de Outubro, informou em comunicado o politécnico albicastrense. Luís Carvalho, licenciado em Design de Moda e Têxtil, é designer na ModaLisboa. Considerado um dos novatos da moda portuguesa, a sua marca própria tem três anos e as suas coleções são apresentadas semestralmente na ModaLisboa. Luís Carvalho ganha mais visibilidade nos editoriais de moda de revistas da área e em eventos mediáticos, tais como os Globos de Ouro. Trabalhou nos ateliês de Filipe Faísca e Ricardo Preto como assistente e geriu a loja de Lisboa de Miguel Vieira. Foi designer de moda na empresa Salsa Jeans, até decidir aventurar-se em nome próprio. João Oliveira, mestre

em Design de Vestuário e Têxtil pela ESART - IPCB, foi selecionado para o projeto Sangue Novo da ModaLisboa. Concorrem ao projeto Sangue Novo, todos os alunos portugueses finalistas de cursos superiores em Design de Moda de escolas nacionais ou internacionais e/ou jovens designers de moda que já tenham terminado a sua formação e estejam atualmente a iniciar a sua marca. O júri seleciona apenas os melhores

para a apresentação pública que decorre nas edições da ModaLisboa – Lisboa Fashion Week. Após a sua participação e apresentação pública, João Oliveira foi selecionado e convidado para representar Portugal no FashionClash em Maastricht, reconhecido festival de moda holandês que reúne talentos emergentes de todo o mundo. Já Alexandre Pereira e Felícia Macedo criadores da marca M HKA, lançada em

2014 foram também selecionados para o projeto Sangue Novo da ModaLisboa. K

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